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Trabalhos acadêmico!
“Avaliação da correlação entre obesidade com
hipertensão arterial sistêmica de crianças do centro
municipal de educação infantil JD. dos cardoso “cora
coralina”Guarulhos-SP.
Ogassavara B*; Hess A*; Ferreira M**;
Palavras-chave: obesidade infantil; hipertensão arterial sistêmica
! INTRODUÇÃO:
As experiências extramuros dos estudantes de medicina
da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) os
coloca em contato com ações governamentais, como o
Programa Saúde na Escola (PSE) que constitui uma
estratégia que visa fomentar uma gestão coletiva das
ações de saúde e educação a partir de participação de
profissionais da saúde, educadores, dos educandos, e
da comunidade, no território onde convivem. Assim foi
despertado o interesse pelo estudo da medida de
pressão arterial (PA) em crianças com sobrepeso e
obesas na escola da área de abrangência onde estão
inseridos.
A obesidade infantil e na adolescência está diretamente
relacionada à obesidade na idade adulta, pois cerca de
50% de crianças obesas aos seis meses de idade e
80% das crianças obesas aos cinco anos de idade
permanecerão obesas. Além disso, aterosclerose e
hipertensão arterial, doenças típicas de adultos, são
processos iniciados na infância e relacionados à
obesidade.5
A medida da PA em crianças é recomendada em toda
avaliação clínica, após 3 anos de idade, pelo menos
anualmente, como parte do seu atendimento pediátrico
primário. A interpretação dos valores da PA em crianças
e adolescentes deve levar em conta: idade, o sexo, e a
altura. Hipertensão arterial nessa população é definida
como pressão igual ou maior ao percentil 95 de
distribuição da PA.4
Segundo o Ministério da Saúde, 1 a 13 % das crianças
apresentam Hipertensão Arterial, sendo ainda, segundo
a OMS (Organização Mundial de Saúde), são
considerados sobrepeso, crianças acima do percentil
85%, e obeso 95%, na curva pôndero-estatural.
! OBJETIVO:
Avaliar a pressão arterial de crianças com sobrepeso e
obesos na escola do território da Unidade Básica de
Saúde Cabuçu e propor uma intervenção.
! METODOLOGIA:
Foi realizada antropometria de todos os alunos da
escola, cálculo de IMC para identificar sobrepeso e
obesidade. Os alunos identificados com sobrepeso e
obesidade foram avaliados com duas medidas distintas
da pressão arterial em espaço de tempo de uma
semana, para o diagnóstico de hipertensão arterial,
segundo tabela do TASK FORCE (1987).
! RESULTADOS :
Foram avaliadas 896 crianças, das quais 11 eram obesas
(1%) e 74 com sobrepeso (8%). Das 85 crianças Obesas/
Sobrepeso, foram diagnosticadas 47 crianças (55%) com
HAS.
!CONCLUSÃO:
Estando a avaliação antropométrica encontrada dentro dos
padrões da OMS, o estudo sugere aumento no risco de
hipertensão em crianças com sobrepeso /obesidade. Há
evidências que o aumento do IMC está diretamente ligado
aos índices pressóricos. Justifica-se o Programa de Saúde
na Escola como buscativo na prevenção de possíveis
doenças cardiovasculares. Assim, a avaliação de crianças,
com vista à prevenção da HAS, nessa faixa etária, sugerese a utilização do IMC.
! REFERÊNCIAS:
1- Salgado M. C.; Carvalhaes A.T.J. - J. Pediatr. Rio J. vol.79 suppl.1 Porto
Alegre Maio/Junho, 2007
2- Santos C.A.A, Zanetta T.M.D, Cipullo P.J, Burdmann A.E ; O diagnóstico
da hipertensão na criança e nos adolescente. Pediatria (São Paulo)
2003;25(4);174-83
3- Fujimura D.M, Hipertensão arterial na infância: Diagnóstico e tratamento;
Pediat. (S. Paulo) 5:205-213, 1983
4- Revista Brasileira de Hipertensão; ISSN 1519-7522; Volume 17, Número
1, Janeiro/ Março de 2010
5- Lamounier A. J; Parizzi R.M. OBESIDADE E SAÚDE PÚBLICA; Cad.
Saúde Pública vol.23 n.6 Rio de Janeiro Jun. 2007
*Acadêmicos do 4º ano do Curso de Medicina da UNICID - UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - SP
** Professora Orientadora de Iniciação Científica e Preceptora do Programa de Integração em Saúde na Comunidade e do Internato do Curso de Medicina da UNICID – Universidade Cidade de São Paulo – SP
Rev. da Liga de Clínica Médica - UNICID 2(1); 2013
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