CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS
DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE ÁGUA
OBRA: REQUALIFICAÇÃO DA E.N. 202
DONO DA OBRA: MUNICÍPIO DE ARCOS DE VALDEVEZ
LOCAL: ESTRADA NACIONAL E.N. 202, À ENTRADA DA VILA, TROÇO A, TROÇO B E TROÇO C – ARCOS DE
VALDEVEZ
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Paulo Pereira - Serviços de Engenharia Civil, Lda
Rua Rosália de Castro, 93 S. Cosme
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E-mail: [email protected]
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Fax. 224641874
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ÍNDICE
4.
DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE ÁGUA ...................................................................................................................5
4.1.
GENERALIDADES.....................................................................................................................................5
4.2.
SINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS .............................................................................................................5
4.3.
ARRANQUE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS......................................................................................... 5
4.4.
ENTIVAÇÕES E ESCORAMENTOS ..........................................................................................................6
4.5.
ASSENTAMENTO DA TUBAGEM E EXECUÇÃO DAS JUNTAS ................................................................ 6
4.6.
MACIÇOS DE AMARRAÇÃO ..................................................................................................................... 7
4.7.
TUBOS E ACESSÓRIOS PARA ESCOAMENTO EM PRESSÃO ................................................................ 7
4.7.1.
TUBOS E ACESSÓRIOS DE PVC RÍGIDO ....................................................................................... 7
4.7.2.
TUBOS E ACESSÓRIOS EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL .................................................................8
4.8.
LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS CONDUTAS ...................................................................................... 10
4.9.
ENSAIOS DE PRESSÃO ......................................................................................................................... 10
4.10.
TRABALHOS DIVERSOS ........................................................................................................................ 10
4.11.
MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS ........................................................................................................ 10
4.12.
QUALIDADE DOS MATERIAIS ................................................................................................................ 10
4.13.
LOCALIZAÇÃO DAS TUBAGENS............................................................................................................ 11
4.14.
ABERTURA E TAPAMENTO E VALA....................................................................................................... 11
4.15.
IDENTIFICAÇÃO DA TUBAGEM.............................................................................................................. 11
4.16.
MARCOS DE INCÊNDIO ......................................................................................................................... 11
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4. DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE ÁGUA
4.1.
GENERALIDADES
Compete ao Empreiteiro a execução completa da rede de água, fornecimento e assentamento do respectivo
equipamento, com todos os seus acessórios, previstos no projecto e neste Caderno de Encargos, sujeito às indicações
da Fiscalização e subordinando-se às prescrições dos respectivos regulamentos.
4.2.
SINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
O empreiteiro deverá executar todos os trabalhos de sinalização das obras, que permitam alertar convenientemente os
peões ou viaturas que se desloquem nas proximidades, e obriga-se a colocar oportunamente nas estradas que sejam
afectadas pelo desenrolar dos trabalhos, os sinais rodoviários e a balizagem para conveniente aviso e segurança do
transito, com particular atenção sempre que, em virtude das obras de qualquer natureza ou obstáculo, haja necessidade
de desviar o trânsito ou de que este se faça com precaução. O desvio de trânsito, caso necessário para a execução da
empreitada, será da responsabilidade do adjudicatário o respectivo contacto com as entidades necessárias.
Os dispositivos a adoptar na sinalização e balizagem reflectorizados, luminosos ou iluminados serão do tipo empregue
pelo EP, devendo os sinais a utilizar ser sempre mantidos em bom estado de conservação.
4.3.
ARRANQUE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS
Quando o pavimento for em tapete o corte do mesmo, antes do arranque, far-se-á utilizando-se para o efeito
equipamento mecânico (serra de corte), compreendendo a largura da vala prevista em projecto.
Far-se-á o arranque e a remoção do pavimento numa largura excedente a 0,40 m e 0,20 m, para cada lado, da largura
das valas definidas no projecto, para pavimentos tipo cubos e betonilha respectivamente.
Só em casos excepcionais, como tal reconhecidos pela fiscalização, de bases ou sub-bases, constituídas por solos
plásticos (argilas) ou desagregáveis (areia), poderá aceitar-se o aumento desta largura para valores superiores aos
referidos no parágrafo anterior.
Consoante a natureza do pavimento, assim a entidade que superintende na conservação dos pavimentos levantados
determinará o aproveitamento, ou não dos produtos resultantes do arranque. Se essa entidade determinar o
aproveitamento de tais produtos na empreitada para recolocação no lugar do pavimento retirado, o empreiteiro arrumálos-á tanto quanto possível ao lado da vala, do lado contrário ao que for destinado aos produtos da escavação, de modo
a não prejudicar o movimento das máquinas e do pessoal empenhados na montagem e ensaio da tubagem.
Quando o pavimento for constituído por elementos desagregáveis, de macadame, cubos ou paralelepípedos, as pedras
serão limpas de detritos e agrupadas em montículos dispostas ao longo da vala ou do outro lado do arruamento,
aguardando momento de voltarem ao seu lugar para a restauração do pavimento.
No caso de não serem recolocados, o empreiteiro promoverá por sua conta a carga e o transporte dos produtos
arrancados para o local a escolher pelo empreiteiro, desde que aprovado pela fiscalização.
Igualmente serão removidos para locais onde não causem dano, os sinais de trânsito, as lajes e leitos de valetas,
guarnições, guias de passeios, aquedutos, manilhas, sumidouros, etc, que a fiscalização mandará, ou não, aproveitar
para recolocação como elementos complementares do pavimento.
A reposição ou reconstrução dos pavimentos arrancados só se iniciará depois do aterro das valas se encontrar bem
compactada e consolidado (95% a 100% pelo ensaio Proctor Normal).
Os pavimentos a repor ou a reconstruir sê-lo-ão consoante o seu tipo, em conformidade com as respectivas
especificações técnicas aprovadas.
Além de repor ou construir os pavimentos na extensão em que tiverem sido arrancados, o empreiteiro obriga-se a
realizar a sua ligação perfeita com o pavimento remanescente, de modo que entre ambos não se verifiquem
irregularidades ou fendas, nem ressaltes ou assentamentos diferenciais.
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Se, no decurso dos trabalhos de instalação da tubagem ou nos de aterro e compactação das valas, houver destruição,
danificação ou assentamento dos bordos do pavimento remanescente, deverão ser reparados.
Serão igualmente repostos ou reconstruídos pelo empreiteiro nas devidas condições, os sinais de trânsito, as lajes e
leitos de valetas, guarnições, guias de passeios, aquedutos, manilhas, sumidouros e demais elementos
complementares do pavimento.
4.4.
ENTIVAÇÕES E ESCORAMENTOS
As escavações serão devidamente entivadas e as entivações deverão garantir a completa segurança do pessoal contra
os desmoronamentos e ainda assegurar a correcta execução das operações de betonagem, procedendo-se para isso
aos escoramentos e drenagens que forem necessários.
De um modo geral deverão ser entivados os taludes que sejam desmoronáveis, quer por deslizamentos quer por
desagregação, pondo em risco de aluimento os pavimentos e as instalações do subsolo que pela sua abertura, fiquem
ameaçados na sua estabilidade.
A entivação poderá executar-se de vários modos conforme a profundidade da escavação e a natureza do terreno, mas
será essencialmente de dois tipos: contínua e descontínua, consoante o revestimento dos taludes pelas pranchas
metálicas ou de madeira for completo ou incompleto. Na entivação contínua as pranchas metálicas ou de madeira,
cravadas verticalmente, deverão possuir rebordos longitudinais ou encaixes de correr, de modo a servirem de guias à
cravação de cada prancha em relação à sua antecessora. O conjunto ficará, assim, a formar cortinas fechadas, através
das quais não haverá fugas de terra dos taludes para dentro da escavação.
Na entivação descontínua o espaçamento entre as pranchas ou os grupos de elementos verticais não deverá exceder
1,00 ou 1,50 m, conforme a profundidade da escavação for inferior ou superior a 2,00 m, respectivamente.
A cravação das pranchas metálicas ou de madeira aguçada, far-se-á mecanicamente por meio de pilão accionado por
bate-estacas, ou por meio de martelete de pequeno curso accionado por compressor de ar, ou mesmo manualmente
por meio de maços ou marretas nos casos de pequena profundidade e quando a fraca consistência do terreno o
permitir.
O escoramento da entivação far-se-á com elementos horizontais dispostos de um talude contra o outro, de modo que
tais elementos ou escoras se situem acima do nível dos trabalhos.
Tratando-se de escavações de grande profundidade, convirá executar a entivação por andares ou degraus, reduzindose o afastamento dos taludes à medida que se aprofunda a escavação. Neste tipo de entivação, as cortinas de cada
andar deverão permanecer cravadas cerca de 30 cm no degrau de transição para o andar imediatamente inferior.
Normalmente a entivação irá progredindo em profundidade simultaneamente com a escavação, ou então aplicar-se-á
logo que esta atinja o fundo; se o terreno for muito brando ou muito plástico, deverá proceder-se primeiramente à
cravação dos elementos verticais da cortina, só depois se iniciando a escavação. o tratamento longitudinal e o
escoramento transversal das cortinas previamente cavadas far-se-ão à medida que a escavação for adquirindo
profundidade, antes que a entivação fique desamparada.
As peças de entivação e escoramento das escavações e construções existentes não serão desmontadas até que a sua
remoção não apresente qualquer perigo.
4.5.
ASSENTAMENTO DA TUBAGEM E EXECUÇÃO DAS JUNTAS
Antes de descarregar os tubos e também imediatamente antes do seu assentamento, já dentro da vala, verificar-se-á se
aqueles estão partidos ou apresentam fendas, caso em que serão rejeitados.
O assentamento sobre a camada de terra cirandada ou areia de fundação será feito de jusante para montante da vala e,
no caso dos tubos com campânula, com esta para jusante, devendo haver sempre o cuidado de lhes dar apoio em toda
a extensão e de garantir o seu perfeito alinhamento tanto no plano vertical como no horizontal.
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O assentamento das tubagens far-se-á com valas postas a seco sendo o sistema de drenagem o estipulado na norma
de referência; se este sistema não se mostrar suficiente, o empreiteiro instalará um sistema de bombagem adequado.
Os restantes requisitos a atender no correcto assentamento dos tubos e boa execução das juntas deverão obedecer à norma
NP-893 ou às indicações do fabricante, consoante o tipo de material e de juntas a aplicar.
4.6.
MACIÇOS DE AMARRAÇÃO
Os maciços de encosto serão constituídos em betão C12/15 e moldados "in situ" de encontro à superfície do terreno,
nos locais indicados no projecto. A moldagem deverá dar aos maciços uma configuração tal que deixe livres as juntas
de ligação aos tubos e acessórios, a fim de possibilitar uma eventual desmontagem sem necessidade de demolição dos
maciços.
Deverá haver o máximo cuidado em garantir que a betonagem dos maciços seja feita directamente contra os taludes
envolventes do terreno, de modo a garantir-se uma maior capacidade resistente do solo. Não será assim permitida a
utilização das terras de aterro entre o betão e o terreno de origem, excepto nas proximidades do acessório.
4.7.
TUBOS E ACESSÓRIOS PARA ESCOAMENTO EM PRESSÃO
4.7.1. TUBOS E ACESSÓRIOS DE PVC RÍGIDO
A tubagem e acessórios de PVC rígido a utilizar deverá obedecer ao seguinte:
- No que respeita às características e condições de recepção, os tubos deverão satisfazer ao prescrito na norma NP1487;
- A resistência ao choque dos tubos a zero graus centígrados, efectuada de acordo com a norma NP-1453, não deve
conduzir à fissuração de mais de 5% dos provetes ensaiados;
- Para efeitos de inspecção geral, os tubos e acessórios serão repartidos em lotes no local da obra, sendo cada lote
constituído por unidades das mesmas dimensões nominais, da mesma classe de pressão e do mesmo fabricante;
- O dono da obra mandará os seus representantes proceder à inspecção geral de cada lote, a qual consistirá na
verificação das suas características;
- Ficará ao critério do dono da obra, o número de tubos e acessórios do lote a sujeitar à inspecção geral;
- Se o número de tubos e acessórios rejeitados de cada lote exceder 20% do número de tubos e acessórios do lote
respectivo, este será integralmente rejeitado;
- Os ensaios devem ser realizados em laboratório oficial, sendo feita a amostragem de cada lote depois de sujeito à
inspecção geral, e sem se substituir nenhum dos tubos, acessórios ou juntas eventualmente rejeitados;
- Por cada lote, cada ensaio será realizado primeiramente sobre 3 provetes. Dando-se o caso de os resultados obtidos
em 2 ou 3 provetes não satisfizerem, o lote será rejeitado. O ensaio será realizado com 3 novos provetes, se no
primeiro ensaio se obtiverem resultados não satisfatórios em apenas 1 provete. O lote será rejeitado se a totalidade
dos provetes do segundo conjunto de três não satisfizer o ensaio;
- Os ensaios de resistência à acetona a ao ácido sulfúrico serão realizados conforme as normas NP-1454 e NP-1455,
respectivamente.
São as seguintes espessuras mínimas de acordo com a classe de pressão:
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Espessura da parede
Espessura da parede
(mm)
(mm)
mm
PN 6 Kg/cm²
PN 10 Kg/cm²
25
1.2
1.2
32
1.2
1.6
40
1.2
1.9
50
1.5
2.4
63
1.9
3.0
75
2.2
3.6
90
2.7
4.3
110
3.2
5.3
125
3.7
6.0
Diâmetro nominal
4.7.2. TUBOS E ACESSÓRIOS EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL
Os tubos e acessórios em ferro fundido dúctil a fornecer e a montar deverão ter diâmetros interiores iguais aos
indicados nos projectos, obedecer à norma ISO 2531 e terem classes adequadas às pressões de serviço.
As flanges de ligação quando existirem deverão ter uma furação com as normas DIN 2501, 2502 e 2503.
O Empreiteiro deve apresentar documentação com as seguintes informações para além de outras que julguem
necessárias a uma boa apreciação técnica dos tubos e acessórios propostos:
-
Fabricante;
-
Tipo, peso e dimensões gerais;
-
Pressão nominal e máxima de serviço;
-
Ensaios;
-
Tipos de uniões de ligação entre tubos e acessórios e entre acessórios;
-
Código de normas de projecto;
-
Protecção anti-corrosiva;
-
Desenhos de conjunto e de pormenor;
-
Modo de transporte e acondicionamento dos tubos desde a fábrica aos locais das obras.
A fiscalização poderá exigir ao empreiteiro a apresentação de certificados dos ensaios dos tubos em fábrica.
4.7.2.1.
4.7.2.1.1.
Válvulas de Seccionamento
Prescrições Gerais
As válvulas a montar nas tubagens de circulação normal de água serão do tipo borboleta, para secções superiores a
300 mm, e de cunha para as restantes.
As válvulas a montar nas descargas de fundo e junto das ventosas deverão ser do tipo cunha, corpo flangeado.
Todas as válvulas deverão ter em lugar de destaque uma chapa de identificação com espaços reservados para
indicação dos seguintes dados:
-
Construtor;
-
Número de fabrico;
-
Diâmetro nominal;
-
Pressão nominal;
-
Peso em vazio;
-
Ano de construção.
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4.7.2.2.
Válvulas de cunha
As válvulas de seccionamento previstas no presente projecto, serão válvulas de cunha de ferro fundido dúctil e serão do
tipo considerado na norma ISO 7259.
Terão as dimensões de acordo com os catálogos do fabricante. As flanges das válvulas deverão ter valores do seu
diâmetro exterior, diâmetro de furação, número de furos e respectivos diâmetros de acordo com a norma DIN 2.501,
NFE 29.206. NFE 29.203 e ISO 7.005-2. Devem ser previstas para instalação enterrada, conforme as normas ISO
7.259, NFE 29.329. A distância entre faces nas versões flangeadas será conforme as normas ISO 5.752, EURO 21,
EURO 23.
Os materiais constituintes das várias partes das válvulas serão:
a)
Corpo e tampa em ferro dúctil GS 400-15, com revestimento EPOXY, no mínimo 150 microns de espessura, aplicado
por projecção electrostática;
b)
Porca e estribo de fecho em ferro dúctil GS 400, revestido a acetato vinil etílico;
c)
Cunha em ferro dúctil 400-15, inteiramente subremoldado com nitrilo;
d)
Fuso em aço inox 13% Cr;
e)
Porca do parafuso em latão;
f)
Chumaceira do fuso em aço inoxidável mais poliuretano ou bronze;
g)
Anel de vedação em Hostaform ou equivalente;
h)
Juntas da tampa e da chumaceira em nitrilo 70 Shore A, ou equivalente.
A concepção da válvulas deverá permitir uma rápida substituição dos empanques.
O comando das válvulas será manual com haste e volante, o fecho será sempre feito no sentido dos ponteiros do
relógio.
Todas as válvulas serão inspeccionadas para verificação das dimensões e tolerâncias, para se apurar se satisfazem as
prescrições contidas, neste Caderno de Encargos e, de uma maneira geral, para se avaliar se estão conforme o
estipulado neste Caderno de Encargos.
Todas as válvulas serão sujeitas em fábrica a ensaio de acordo com a Norma ISO 5.208. O adjudicatário obriga-se a
apresentar, por cada válvula, fim certificado de ensaio.
O Empreiteiro anexará todos os elementos que julgue necessários, para uma boa apreciação técnica das válvulas que
propõem e expressamente os seguintes:
-
Fabricante;
-
Tipo e dimensões;
-
Pressão nominal e máxima de serviço;
-
Furação das flanges;
-
Peso;
-
Materiais constituintes;
-
Esquemas de protecção anti-corrosiva;
-
Descrição das disposições funcionais de comando manual.
4.7.2.3.
Parafusos e porcas
Para evitar qualquer calcinação, colagens ou corrosão de uniões mecânicas todas as roscas e parafusos e respectivas
porcas deverão ser electrozincados ou galvanizados (por imersão em zinco fundido).
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Na operação de montagem as roscas devem ser lubrificados com um material adequado do tipo “NEVER-SEEZ” ou
equivalente.
4.7.2.4.
TAMPAS METÁLICAS
As tampas metálicas serão executadas em chapa de aço conforme os respectivos desenhos de pormenor e da classe
correspondente à sua localização na via pública.
Deverão dispor de dispositivo para remoção e ser protegidas contra a corrosão por pintura de esmalte, após
decapagem a jacto de areia, graus SA 2,5.
4.8.
LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS CONDUTAS
As condutas antes de entrarem em serviço serão submetidas a uma lavagem e a um tratamento de depuração química,
conforme prescreve o n.º 29 do Regulamento Geral de Abastecimento de Água, e em conformidade com a norma
AWWA (C-601).
O agente químico de desinfecção ou depuração será o cloro, o qual será utilizado por um dos modos indicados na
referida norma, tendo em conta as características da obra.
4.9.
ENSAIOS DE PRESSÃO
Ensaio de pressão segundo EN 805, aplicável a conduções com comportamento visco-elástico (polietileno), tendo como
base a fluência que caracteriza este tipo de material. Este tipo de ensaio inclui:
-
Fase preliminar para criar as condições iniciais de pressão, tempo e temperatura causando variações de volume
(relaxação da tubagem).
-
Purga de ar do sistema de forma a retirar todo o ar da conduta e uniformizar o volume da mesma.
-
Ensaio principal com a duração de 30 minutos à pressão pretendida.
4.10. TRABALHOS DIVERSOS
Todos os trabalhos, mesmo os não discriminados nos artigos anteriores, deverão ser executados segundo as boas
normas construtivas.
4.11. MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS
Todos os materiais não especificados e que tenham emprego na obra, deverão satisfazer às condições técnicas de
resistência e segurança impostas por regulamentos que lhe digam respeito, ou ter características que satisfaçam às
boas normas construtivas. Poderão submeter-se a ensaios para a sua verificação, fim a que se destinam, e a natureza
do trabalho que se lhes vai exigir, reservando-se à fiscalização o direito de indicar para cada caso as condições a que
devem satisfazer.
4.12. QUALIDADE DOS MATERIAIS
Todos os materiais a aplicar na empreitada, tubagem, acessórios, etc deverão ter a respectiva homologação ou
certificação.
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4.13. LOCALIZAÇÃO DAS TUBAGENS
Redes de água
1. Nos arruamentos onde se implantar mais do que uma conduta, deverão as mesmas localizar-se uma de cada lado do
arruamento, sempre que possível nos passeios quando existirem, caso contrário junto à berma do arruamento, tendo
sempre em atenção as infra-estruturas existentes e as indicações da fiscalização.
2. Nos arruamentos onde se vai implantar três condutas, sendo uma delas adutora, de um dos lados da via, na
mesma vala colocar-se-á duas condutas conforme desenho de pormenor e no outro lado da via a restante conduta.
3. A localização das condutas referidas nos pontos anteriores, deverá ser sempre acordada com a fiscalização da
empreitada, após consulta prévia desta à respectiva Divisão de Águas dos Serviços Municipalizados.
4.14. ABERTURA E TAPAMENTO E VALA
Todas as tubagens das redes de abastecimento de água, serão instaladas em vala com (0.50 + Ø ) m de largura e a
uma profundidade de 1.0 m em relação à geratriz superior.
Após escavação a tubagem será assente em vala sobre uma camada de areia de 0,10 m de espessura. Sobre a
conduta será ainda colocada uma camada de protecção de 0,30 m de espessura.
O aterro será executado com produtos da escavação limpos de pedras, por camadas de 0,30 m de espessura.
Nos arruamentos a tubagem será enterrada em vala cujas dimensões se especificam no respectivo desenho de
pormenor.
4.15. IDENTIFICAÇÃO DA TUBAGEM
O adjudicatário procederá à identificação de todas as tubagens a instalar, de acordo com o prescrito pela Câmara
Municipal e pela Entidade Gestora.
4.16. MARCOS DE INCÊNDIO
Serão instalados marcos de incêndio, tipo “Bayard, Pont-a-Mousson”, ou equivalentes, completos, em ferro fundido
dúctil de três saídas sendo uma central em ø 110 mm e duas laterais em ø 75 mm, com ligação stroze, admissão com
ligação flangeada à conduta de abastecimento de água em ø 100 mm, sistemas anti-choque por derrube e hidráulico,
incluindo o respectivo maciço de fundação, válvula de seccionamento, tê de derivação e todos os demais acessórios
necessários ao seu perfeito funcionamento. Serão localizados de acordo com a planta geral da rede e executados em
conformidade com o esquema de nós. Os marcos serão colocados no passeio, junto à guia do mesmo.
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