ENSINO MÉDIO
[email protected]
Ano 32 - Novembro 2014
Boletim informativo do Anglo
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado
a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como
valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,
fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a solução pacífica das controvérsias [...]”
Constituição da
República Federativa do
Brasil de 1988
Alunos e alunas dissertam
sobre Cidadania e Diversidade
nas aulas de Sociologia
Páginas 3 a 8
FestCurtas 2014
Concurso Literário
Calendário 2015
Página 9
Páginas 10 e 11
Páginas 19 e 20
Veja como calcular a
nota do bimestre
A média da escola com finalidade de aprovação é
6,0 (seis). Ela é composta por vários itens, incluindo
provas, trabalhos, prontidão e produções variadas. A
complexidade da montagem da nota final garante uma
ampla avaliação de cada aluno em momentos diferentes e em situações variadas. O reflexo desta nota
é um resultado equilibrado e com pouca margem de
interferências estranhas. Pais e alunos podem verificar junto ao professor a Planilha de Aproveitamento
do Aluno após o fechamento das notas. A fórmula para
o cálculo da média bimestral pode ser resumida da
seguinte forma, de acordo com os pesos de cada
componente:
MÉDIA
BIMESTRAL
=
2X
Nota +5 X Provas +3 X Prova
Dissertativas
Bimestral
Atividades
10
O sistema de cálculo da nota faz um arredondamento
automático da nota, sempre considerando meio ponto
(0,5). Assim, no caso da média resultar em um valor de
6,52, automaticamente a média do aluno será 7,0. Nunca
há arredondamento para baixo.
Para melhor esclarecer o funcionamento da
média, siga o exemplo seguinte: numa determinada
matéria, um aluno teve como média de atividades (reunindo reelaborações, prontidão, provinhas de aula, etc)
tarefamínima
É uma publicação bimestral do Curso e Colégio Anglo Leonardo da Vinci
– novembro de 2014 (contatos: [email protected])
Direção: Prof. Joaquim Augusto Figaro Roque (Jaca)
Prof. Sérgio Salvo Molina Gimeno (Pita)
Coordenação Ensino Médio: Prof. Wagner Venceslau Dias (Waguinho)
Coordenação Pré-vestibular: Prof. Fernando Augusto Nassori Nascimbeni (Fefoso)
Coordenação Ensino Fundamental 1: Profª Rosana Mancini Oliveira Lima e
Vanessa Regina Rodrigues Mazzini
Coordenação Ensino Fundamental 2: Profª Rosely Coivo Rossi e Régia Zerbinatti
Redação: Patricia Lacerda, Prof. Wagner Venceslau Dias (Waguinho), Prof. Marcos
Antônio Xavier (Marquinho), Prof. Fernando Augusto Nassori Nascimbeni (Fefoso),
Prof. Rosane Dias Maglio, Marcos Lanner, Prof. Fernando Trindade, Márcio Hamasuna
e Fernanda de Almeida e Almeida.
nota 7,5. Nas provas dissertativas a média de duas
provas onde obteve 5,5 em uma e 8,75 em outra, resultando numa média de 7,12. Na prova bimestral o
mesmo aluno obteve uma nota 7,5. A fórmula para
cálculo da nota fica:
No exemplo
MÉDIA
BIMESTRAL
=
MÉDIA BIMESTRAL
2 X 7,5 +
5 X 7,12 + 3 X 7,5
10
= 7,31 pontos
A média deste aluno hipotético será 7,5, considerando que a nota 7,31 é automaticamente arredondada. Quanto à nota final, ao término do 4º bimestre, deve
obedecer a outro sistema de cálculo, considerando os
pesos de cada bimestre. 1º bimestre peso 1 (um); 2º
bimestre peso 1 (um); 3º bimestre peso 2 (dois); 4º
bimestre peso 3 (três). A aprovação final do aluno será
dada ao totalizar 42 (quarenta e dois) pontos até o final
do ano. É importante salientar que devido ao
arredondamento de cada bimestre a média final não será
arredondada em hipótese alguma.
Lembrando:
Descontos de Bolsa
Todo desconto que o aluno obteve está vinculado a
uma média anual igual ou superior a 7,0 (sete).
Portanto, antes do término do ano letivo (final do
4º bimestre), não haverá diminuição do desconto.
O cálculo para a média anual levará em conta os três
primeiros bimestres, a fim de poder informar aos pais
até o início de novembro se o aluno, para o 2º ou
3º ano, manteve o desconto ou se houve redução.
No entanto, atenção para as médias bimestrais para
evitar o rebaixamento da média anual e o comprometimento do desconto para 2015.
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Arte: Comarte Ltda.
Gráfica: Mil Folhas
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LÉGIO
Discussões
sobre Cidadania
Tendo como base os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os alunos do ensino médio debatem sobre a
construção da cidadania no Brasil e no Mundo, bem como
sua relação com os Direitos Humanos. Vejamos o que se
propõem.
A Lei 9.394/96 estabelece como uma das finalidades centrais do Ensino Médio a construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância do ensino da Sociologia no Ensino Médio. Tendo em
vista que o conhecimento sociológico tem como atribuições básicas investigar, identificar, descrever, classificar e interpretar/explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade da realidade social. Assim, pela via do conhecimento sociológico sistematizado, o educando poderá construir uma
postura mais reflexiva e crítica diante da complexida-
de do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade em que vive, poderá perceber-se
como elemento ativo, dotado de força política e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade
mais justo e solidário. (PCENEM, p 37)
Diante disso, a disciplina busca aguçar o conhecimento, elucidar dúvidas dos alunos construindo assim as bases do pensamento sociológico. A pluralidade dos autores
trabalhados em sala de aula incentiva um olhar plural da
sociedade brasileira e sua inserção no cenário internacional, mas sempre pautado pela dignidade da pessoa humana. Os textos abaixo são partes dos resultados das
leituras, seminários e debates realizados pelos alunos.
Vagnão Oliveira
Mestre de Sociologia do Curso e Colégio Anglo
Alunas e alunos do Anglo dissertam
sobre cidadania e diversidade
nas aulas de Sociologia
De acordo com o artigo 5º da
constituição federal de 1988, todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Desta
forma, não há discernimento de cor,
opção sexual e gênero para o exercício de cidadania plena.
A constituição brasileira eleva
os Direitos Humanos acima do próprio Estado, garantindo a universalidade de acesso. Dessa forma, inúmeras questões passam a ser relacionadas à cidadania; entre elas a
do direito ao próprio corpo e a de
gênero.
A sociedade atual, julga as mulheres pela forma de se vestirem e
as tacham cotidianamente. Em um
contexto sem espaço para rugas ou
quilos extras, elas são obrigadas a
passar por processos estéticos desumanos como lipoaspiração, botox
e cirurgias plásticas, em uma tentativa de reversão da condição natural eminente.
Nesse ínterim, criamos o Coletivo Cansei de ser Rótulo o qual
possui o objetivo de criticar a
rotulação feminina e a materialização da mulher. No início deste ano, fotografamos aqueles que
apoiavam a iniciativa com códigos
de barra espalhados pelo corpo,
como forma de protesto. Os participantes poderiam se vestir da forma
que desejassem, afinal, todos têm o
monopólio legítimo de escolha de ser
vulgar e julgar alguém pelo que se
veste.
Apesar da mulher possuir maior
grau de escolaridade, dentro da mesma categoria profissional, possui menor remuneração; o total feminino
universitário é cerca de 4% maior
do que o masculino, mas a estagnação em seus cargos continua idêntica mesmo após 15 anos, segundo o
IBGE; além de estar mais bem preparada para o mercado de trabalho
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e receber um salário não condizente ao real, inúmeras mulheres são
obrigadas a passar por uma dupla
jornada de trabalho (essa, não remunerada) além de sofrer com os
assédios cotidianos; o que evidencia a dicotomia da realidade em relação a própria constituição federal.
Essa questão não se aplica exclusivamente ao sexo feminino, mas
também as relações de gênero.
Identificar-se como mulher, vai muito além de sua definição biológica,
trata-se de se ver como tal. Nesse
processo de formação, a socializa-
ção torna-se imprescindível para a
construção do caráter social.
O cultivo ao ódio, muito presente atualmente, mostra-se
oposto aos valores cidadãos; o
Brasil é o primeiro país do mundo
em casos registrados quanto à
morte de transexuais. Entre janeiro de 2008 e abril de 2013, foram registradas 486 mortes, segundo a ONG internacional
Transgender Europe. Além disso,
a Secretaria dos Direitos Humanos da República evidencia um
aumento de 46% na violação contra indivíduos LGBT. O Estado brasileiro mostra-se, assim, negligente quanto à essa questão, uma vez
que a homofobia não é
criminalizada no país. Tal ato se-
ria fundamental para a garantia
dos direitos LGBT, cumprindo de
fato com a constituição federal.
Respeito e tolerância são fundamentais para uma sociedade harmônica, na qual a livre expressão
de ideais e políticas faz com que
essa seja heterogênea. Para conciliar tais diferenças, a iniciativa civil
é imprescindível para exigir novas
políticas públicas diante da representação de parcelas sociais marginalizadas e lutando pela
universalização dos direitos, de forma que não haja a diferença entre
o Brasil Real e o Brasil Legal.
Anna Luiza Zanata Xavier e
Letícia Meirelles Toledo Ramos
Batista
alunas do 2º ano do Colégio Anglo
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141031_desigualdade_fd
http://blog.jornalpequeno.com.br/wellingtonrabello/2014/09/19/brasil-e-o-pais-com-mais-mortes-detransexuais-mundo/
http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?view=noticia&id=3&idnoticia=2296&busca=1&t=censo2010-mulheres-sao-mais-instruidas-que-homens-ampliam-nivel-ocupacao
Sociologia e Sociedade
A Lei 9.394/96 estabelece
como uma das finalidades centrais
do Ensino Médio a construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância do ensino
da Sociologia no Ensino Médio. Tendo em vista que o conhecimento
sociológico tem como atribuições
básicas investigar, identificar, descrever, classificar e interpretar/explicar todos os fatos relacionados à
vida
social,
logo
permite
instrumentalizar o aluno para que
possa decodificar a complexidade
da realidade social.
Assim, pela via do conhecimento sociológico sistematizado,
o educando poderá construir uma
postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo
moderno. Ao compreender melhor
a dinâmica da sociedade em que
vive, poderá perceber-se como
elemento ativo, dotado de força
política e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, atra-
vés do exercício pleno de sua cidadania, mudanças estruturais
que apontem para um modelo de
sociedade mais justo e solidário.
(PCENEM, p 37)
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Uma música para refletir
É
Gonzaguinha
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
É! É! É!
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...
quer viver pleno direito
quer viver todo respeito
quer viver uma nação
quer é ser um cidadão
quer viver uma nação...
É! É! É! É!...
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
É!
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
A gente
quer
quer
quer
quer
quer
quer
quer
quer
quer
viver
viver
viver
é ser
viver
é ser
viver
é ser
viver
pleno direito
todo respeito
uma nação
um cidadão
uma nação
um cidadão
uma nação
um cidadão
uma nação
Da repressão à democracia:
a questão da cidadania no Brasil
Em 2014 são passados 50 anos
do golpe militar de 64, um regime
que tirou do povo brasileiro direitos
de cidadania. Mas também são completados 30 anos do movimento “Diretas Já!”, o qual seu objetivo estava
no apoio à aprovação da emenda que
restabeleceria as eleições diretas
para a presidência do Brasil, proposta pelo deputado Dante de Oliveira.
Se trata de um movimento que
resultou em duas grandes manifestações ocorridas no Rio de Janeiro e
em São Paulo reunindo milhões de
pessoas pedindo de volta seus direitos de cidadãos, que foram confiscados durante 21 anos de repressão.
Apesar da grandiosidade, a emenda
não foi aceita pelos deputados da
época, mas representou o início da
reabertura democrática do país.
Dessa forma as manifestações
são uma das mais grandiosas formas do povo mostrar sua indignação e reivindicar direitos, pedindo
reformas e leis ou apenas reconhecimento e respeito. Outro grande
protesto que reuniu milhares de
pessoas nas ruas pelo país foi contra o aumento das passagens de
ônibus, que com o tempo agregou
diversas reivindicações e questionamentos sobre a qualidade dos
transportes públicos, da saúde e da
educação, assim como a atuação e
postura dos atuais governantes,
assumindo um grande caráter social
e econômico.
Tais protestos como esses
ocorridos em Junho de 2013, quando pacíficos, são uma forma garantida pela Constituição Federal do cidadão buscar o respeito e a
efetivação de seus direitos. Esse
conjunto de ações coletivas de
manter ou mudar certa realidade,
construídos a partir de uma convergência de ideais entre seus
articuladores e seus seguidores, podendo apresentar como foco principal a questão social, política ou
econômica e atuando em esfera regional, nacional ou mesmo global
definem o termo “movimento social”. Apresentando-se de diversas
formas, eles podem ser divididos
em duas categorias principais: clássicos, consistidos na forma mais
antiga de manifestação e que questionam a desigualdade de oportunidades e na distribuição de renda
e de terras, buscando a melhoria
dos serviços sociais como educação
e saúde; e os modernos, que não
possuem mais como ponto central
as questões econômicas e de classes sociais, mas sim a busca pelo
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reconhecimento e inserção social
das minorias.
Os movimentos sociais clássicos como o Movimento dos Sem Terra (MST) são explicados em essência, pelo conceito de luta de classes
elaborado por Karl Marx e Friedrich
Engels- o proletariado, explorado
pelo modo de produção capitalista
em busca de seus direitos a partir
de um confronto direto com a elite
econômica (burguesia) e política (o
Estado que estaria a serviço de interesses burgueses). Essa categoria
de movimento, apesar de ainda estar muito presente no cotidiano do
Brasil, vem declinando, dando maior espaço e visibilidade por aqueles
mais modernos, como o movimento
feminista, o LGBT e organizações
ambientais. Estes, por sua parte,
mesmo já tendo garantido alguns
avanços em determinados países,
incluindo o Brasil, ainda possuem
uma longa batalha pela frente, que
não será conquistada em um ou dois
anos; será fruto de uma batalha dos
próprios cidadãos pela igualdade e
pelo respeito entre todos.
Segundo o artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, “ Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança
e à propriedade”. Entretanto isso figura apenas o que o sociólogo britânico Thomas Marshall caracteriza
como cidadania formal. As distinções
entre esta e o modelo real de cidadania, que consiste em como esta
está aplicada em uma determinada
sociedade, é origem de grande parte das contradições vividas atualmente, até porque, se a primeira
correspondesse integralmente a realidade, movimentos de igualdade e
reconhecimento social não existiriam. Mesmo assim, a Constituição de
1988 apresentou um grande avanço nas questões sociais do país.
Em complemento aos aspectos
sociais, economicamente o Brasil
passou a ser pautado, em termos
constitucionais, de acordo com o
modelo de “Estado do Bem Estar
Social”, proposto por John M.
Keynes. Estipulando que era essencial a intervenção direta do Estado
na economia, essa forma de pensamento econômico alegava que a
“mão invisível do mercado” - conceito proposto pelo Liberalismo - não
era capaz que manter a economia
estável, causando períodos de intensa crise, a exemplo da crise de
1929. Sendo assim, o Estado seria
responsável por criar demanda de
mercado, a partir de obras públicas,
concessão de subsídios agrícolas e
industriais, bem como fornecer o
essencial à sobrevivência dos cidadãos como saúde, educação, transporte, moradia, saneamento básico.
Seria este, portanto, diferentemente do modelo liberal, o mais próximo que se chegou à conciliação entre cidadania e capitalismo.
Apesar disso, do mesmo como
acontece com os direitos sociais, a
teoria destoa da realidade em alguns pontos, tanto que após a reabertura democrática o modo encontrado pelo Estado Brasileiro de
reestabelecer economicamente o
país, que encontrava- se em uma
grave crise econômica, decorrente
da ineficiência administrativa durante o Regime Militar, foi recorrer à
medidas de caráter neoliberal.
Atualmente, o país apresenta
medidas, tanto voltadas para o bem
estar social, como as políticas ditas
assistencialistas - a exemplo do Bolsa Família, do ProUni, do Minha
Casa Minha Vida- quanto de caráter neoliberal - como a privatização
de aeroportos, a manutenção da
política de concessões da exploração de recursos minerais - na tentativa de uma conciliação entre os
interesses do capital interno e externo com os direitos dos cidadãos brasileiros. O resultado final dessas ações
político-econômicas do país são ainda muito incertas, sendo esse um dos
motivos de debate entre apoiadores
e opositores do governo.
É no âmbito de entender as
relações políticas e sociais do país,
juntamente com a ascensão desses diversos movimentos sociais
que a sociologia propõe um estudo aprofundado e com embasamento teórico da realidade do
país. Dessa forma, é possível despertar um interesse político nos
indivíduos, indispensável para a
construção de uma democracia
cada vez mais eficiente, de modo
ensiná-los a serem críticos, não
aceitando o “senso comum” nem
informações tendenciosas provenientes dos meios de comunicação
em massa.
Wander Luis Ferreira Junior e
Julia Souto de Camargo
alunos do 3º ano do Colégio Anglo
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Trabalho e as pessoas
portadoras de deficiência
Definição
A denominação utilizada para
se referir às pessoas com alguma
limitação física, mental ou sensorial assumiu várias formas ao longo
dos anos. Utilizavam-se expressões
como “inválidos” e “incapazes” até
que a Constituição de 1988, por influência do Movimento Internacional de Pessoas com Deficiência, incorporou a expressão “pessoa portadora de deficiência”, que se aplica na legislação corrente.
Adota-se, hoje, também, a expressão “pessoas com necessidades
especiais”. Ela demonstra uma
transformação de tratamento que
vai da invalidez e incapacidade à
tentativa de nominar a característica peculiar da pessoa, sem
condená-la.
Igualmente se abandona a expressão “pessoa portadora de deficiência” com uma concordância em
nível internacional, visto que as deficiências não se portam, estão com
a pessoa ou na pessoa, o que tem
sido motivo para que se use, mais
recentemente, a forma “pessoa com
deficiência”. Esta é a denominação
internacionalmente mais frequente.
Na Lei:
l A Constituição Federal do Brasil,
em seu Artigo 7º, proíbe a discriminação na remuneração e nos critérios de admissão dos trabalhadores
com deficiência. Em seu artigo 37,
garante a reserva de vagas na administração pública para pessoas
com deficiência.
l A Lei nº 7.853 de 1989 estabelece que:
Art. 2º - Ao Poder Público e seus
órgãos cabe assegurar às pessoas
portadoras de deficiência o pleno
exercício de seus direitos básicos,
inclusive dos direitos à educação, à
saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros
que, decorrentes da Constituição e
das leis, propiciem seu bem-estar
pessoal, social e econômico.
l Segundo a Lei de Cotas:
6.4.3. Não há qualquer diferenciação salarial, sendo o salário igual aos
demais empregados na mesma função, força do art. 7º, incisos XXX e
XXXI, da Constituição Federal de
1988, e o art. 461 da CLT.
l A Lei de Cotas é uma iniciativa
que dá garantias ao trabalhador
com deficiência. Criada em 24 de
julho de 1991, estabelece em seu
Artigo 93 que a empresa com 100
ou mais funcionários está obrigada
a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com pessoas
com deficiência e reabilitadas, na
seguinte proporção do número total de funcionários:
I
II
III
IV
-
até 200 empregados
de 201 a 500
de 501 a 1.000
de 1001 em diante
2%
3%
4%
5%
Entrevista - Dr. Luíz Alberto
Professor da P.U.C. (Pontifícia
Universidade Católica) na área de
Direito Constitucional. É autor de
um livro que fala sobre os direitos das pessoas na Constituição
Brasileira, e o importante é que
este foi colocado à venda por
R$5,00 na Internet para que todos possam ter acesso sobre o
assunto. O título é ‘’Barrados –
pessoas com deficiências, sem acessibilidade’’.
1. Em relação aos direitos das pessoas com deficiências físicas, qual
é a importância de serem incluídas nas empresas, por exemplo?
Dr. Luíz Alberto: A Constituição
Brasileira revigora isso em diversas
leis por ela imposta, mesmo porque
a constituição é a lei maior. Diz sobre as maneiras possíveis de se socializar essas pessoas, é dever do
Estado acabar com a discriminação,
deve-se adotar maneiras de inclusão e não mais de exclusão.
Em relação à admissão dos deficientes físicos em empresas, por
exemplo, há uma lei que diz que,
quando a empresa possui mais de
100 empregados, deve-se haver
certa porcentagem de deficientes
contratados, e obviamente deve ser
cabível as suas necessidades e possibilidades de ali trabalhar. Tudo é
questão de inclusão.
2. As leis que existem à favor disso
são realmente postas em prática?
Dr. Luíz Alberto: A nossa Constituição possuí diversas leis a respeito da inclusão dessas pessoas, inclusive no mercado de trabalho, mas na efetividade, elas
não funcionam. Infelizmente, hoje
o primeiro descumpridor dessas
leis é o Estado, vemos isso em
nosso cotidiano com a falta de
acessibilidade nas ruas, a falta de
respeito à eles, a não construção
de meios que facilitariam suas vidas nas grandes cidades. Após o
Estado, vem nós, habitantes que
muitas vezes não respeitamos o
próximo.
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3. Como especialista no assunto,
o senhor acredita que ainda há
muito preconceito em relação aos
deficientes físicos?
Dr. Luíz Alberto: Muito. As pessoas
não respeitam porque, muitas vezes, não convivem ou já conviveram com pessoas impossibilitadas e
não sabem realmente a importância de ter suas necessidades atendidas e por isso acabam esquecendo o próximo e não se preocupando
com eles. Como já foi dito, falta
acessibilidade, de um modo geral.
Conclusão
Os problemas decorrentes da
exclusão social refletem-se na baixa escolaridade das pessoas com
deficiência, na grande dificuldade de
inserção social, e no impedimento
da constituição de vínculos familiares para além dos lares paternos e
maternos.
O processo de exclusão, historicamente imposto às pessoas
com deficiência, deve ser superado por
intermédio da implementação de políticas
afirmativas
e
pela
conscientização da sociedade acerca
das potencialidades desses indivíduos.
A deficiência é um tema de direitos humanos e como tal obedece
ao princípio de que todo ser humano tem o direito de desfrutar de
todas as condições necessárias para
o desenvolvimento de seus talentos e aspirações, sem ser submetido a qualquer tipo de discriminação.
Erika Vidmar, Daniel
Schwanke, Raphael Nunes,
Mario Marandino, Paula
Kawamura e Jair Benavides
alunos do 1º ano do Colégio Anglo
Eventos do Ensino Médio
FestCurtas 2014
Aconteceu no dia 31 de outubro, a grande final do FestCurtas
do Colégio Anglo - Leonardo da
Vinci. Nesse ano, o FestCurtas
ganhou uma maior dimensão, com
mostras de curtas de todas as
unidades, perfazendo o total de
18 participações.
Os curtas foram pré selecionados, nas próprias unidades e os
melhores concorreram nesta
grande final aos prêmios do 1º ao
3º lugares, que foi decidido pelo Júri,
formado por nossos professores.
O público presente pode saborear, com o tema Livre, a
pluralidade e a diversidade presentes nos curtas-metragens, mostrando, dessa forma, o grande panorama do que está sendo pensado e produzido pelo olhar de nossos alunos.
Os grandes
premiados da noite
1º lugar
Título – Skinny Love
2º lugar
Título – Quem define minha beleza
3º lugar
Título – Sussurros
4º lugar
Título – Espiã por um dia
Título – Angloanos
5º lugar
Título – Sexta-feira 12h50
Fotos de Enio Barboza
Enio Barboza
Coord. Núcleo de Articulação
Cultural - Eventos
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Eventos do Ensino Médio
Concurso Literário
Poesia
1º lugar: Daniel Bittencourt Goldner, aluno do 2º ano do Colégio Anglo
Pseudônimo: G. Xunas
PEDRO
Jairo, um humilde ferreiro
E a simples doméstica Jade
Causaram furor em Juazeiro
No século XX, em sua metade
Depois veio Jurandir
Jéssica, Juvenal e João
Além dos gêmeos José e Joel
Nascidos na mesma concepção
A fama, sempre perversa
Atribuída ao pobre casal
O centro de toda conversa
Existente naquele local
Vieram Jairinho e Jadezinha
Da falta de criatividade
De dois pais muito humildes
Já em avançada idade
Embora a época fosse outra
Casais com vários filhos
Demasiadas crias teve
A dupla de maltrapilhos
Após esses e muitos outros
O clã estava exorbitante
Jade grávida mais uma vez
Quis ser pela última vez gestante
Comum era cedo falecerem
Os pobres bebês rebentos
Que tão cedo ao nascerem
Já se viam sem alimentos
Já cansada de tantos partos
E de sentir a dor desumana
Decidiu a singela mãe
Fazer uma cesariana
Apesar das muitas mortes
A prole era gigantesca
Jeremias era o primogênito
Dessa família pitoresca
Como este seria o último
Decidiram homenageá-lo
Dessa vez sem a inicial J
Pedro então nasceu no embalo
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Fotos de Enio Barboza
Este ano o Colégio Anglo Leonardo da Vinci, promoveu no dia 18
de outubro, a premiação da 2ª edição do Concurso Literário.
O concurso que foi criado na década de 80 com a finalidade de estimular a produção cultural e criativa em torno da leitura e da escrita,
contou, esse ano, com diversos trabalhos individuais divididos em 3
categorias: Poesia, Conto e Artigo
de Opinião.
Os trabalhos premiados foram
selecionados por uma Banca
Emérita, composta por mestres e
doutores da área de ensino da Língua Portuguesa e profissionais do
universo literário.
Parabenizamos todos os participantes e homenageamos os
vencedores, em cada uma das
categorias, compartilhando suas
produções com vocês.
Eventos do Ensino Médio
Conto
Artigo de Opinião
1º lugar: Felipe Reis da Silva, aluno do
Curso Anglo
O poeta não era artista, nem mesmo pertencia a uma classe, visto que nem
poeta era. Sabia apenas desse peso no
peito, da inexistência do tempo. Era um
sabedor das minúcias humanas. Tinha dias
que nem ele mesmo se suportava, porque sofria de nitidez. O poeta não era puro
como pensam, nem mal como de longe
imaginavam. Ele tinha seus dias. Tinha raiva, ciúmes e até se apaixonava. Mas é
claro que ninguém queria ser amado assim, tão proximamente, nitidamente. Ficava bravo com Deus e não rezava. Apostava tanto no que via, que o que via
enchia o poeta de Deus. Ele também não
gostava de política. Preferia sempre o
dedo mindinho das pessoas. Como são
frágeis e infantis! O poeta não gostava
de trabalhar. Era preguiçoso, e nem um
pouco materialista: trocava gravatas por
sonhos. Trocava a pressa por um olhar
mais parado, mais detido, lá no fundo das
gentes.
Que nitidez, que nitidez, não parava de dizer. Agora espreitava o varal da
vizinha: uma enorme fileira de calcinhas
e cuecas desbotadas dançando no vento: isso o comovia. O padeiro de dente
torto e voz fina, com aquele chapeuzinho
esfarrapado onde se lê “Padaria Bom
Gosto”: isso lhe comovia. O rapaz gordo no metrô lambuzando os beiços de
coxinha com catchup: comovia. O menino agachado ajustando na calçada a
corrente da velha bicicleta: ah, como via
esse poeta! Olhos pousados nas gentes. Olhos invasores perfurando o mistério do mundo. Ele não era um poeta.
Uma faca no peito era só metáfora para
dizer que sofria de nitidez. De nitidez
sofria o poeta.
Vinicius Moroso
1º lugar: Luiza Martins Karpavicius, aluna do 3º ano do Colégio Anglo
GUERRA LÍRICA
Contemporaneamente, vive-se em um período demarcado pela presença de dúvida, pessimismo e depressão oriundos das diversas mazelas
que caracterizam a estrutura social vigente. Neste cenário obscuro, pautado na desigualdade, injustiça, guerra generalizada, miséria, entre outros, não é rara a sensação de impotência em quem leva consigo o sofrimento do mundo, tal qual o atemporal poeta Carlos Drummond de Andrade.
A sobrevivência reside, essencialmentem, na arte de condensar ideias e
críticas em vocábulos, objetivando duelar com a caneta, a espada do esgrimista das palavras.
Com efeito, há dor para os cidadãos que carregam o sentimento do
mundo e se recusam a adotar a postura de alienação criticada por
Drummond escrita, este grito sem ruído. Como diz o célebre pensador
Fernando Pessoa, escrever o que se sente diminui a “febre do sentir”. Ou
seja, é um modo de defender-se das ofensas da vida, de adotar uma posição crítica diante das patologias sociais e de libertar-se do turbilhão de
sensações que acometem o pensamento, sem se submeter ao desespero.
Mais adiante, não se pode negar a força inoculada na escrita. Há
palavras que mudaram o mundo, palavras que alteraram o rumo da
história, palavras que foram imortalizadas. Os combates vencidos entre o indivíduo e o mundo que o cerca travados com a caneta provam
que algumas reflexões merecem o papel. A publicação de A
Reinvindicação dos Direitos das Mulheres de Mary Wollstonecraft, que
fundou as bases do feminismo, ilustra belissimamente a questão do
discurso como uma ferramenta de quem não se contenta em ter o
sentimento do mundo, mas se propõe a mudá-lo.
Diante disso, é um fato que a caneta, essa metonímia para o ofício
da grafia, é imprescindível para aqueles que se assemelham a Drummond,
e almejam alterar o curso futuro, ou apenas sobreviver nesta sociedade
pós-moderna. Como disse o bardo William Shakespare, “seja como for o
que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras”.
Emília Graça
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Eventos do Ensino Médio
Premiação: Canguru Sem Fronteiras e
Olimpíada Brasileira de Astronomia
questões médias e o terceiro terço
com questões difíceis). Os problemas são criativos e recreativos,
adequados aos níveis de escolaridade e, numa boa parte da prova,
acessíveis à maioria dos estudantes. As provas são elaboradas por
uma equipe internacional de professores e matemáticos e servem
como auto-avaliação individual das
habilidades matemáticas - mais do
que comparação com outros estudantes de outras escolas.
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA),
que é organizada anualmente
pela Sociedade Astronômica Brasileira em parceria com a Agência Espacial Brasileira, tem como
objetivo difundir e fomentar o conhecimento científico e astronômico nos alunos. A OBA consiste
de fase única, com uma prova de
dez questões dissertativas, sendo 5 de Astronomia, 3 de Astronáutica e 2 de Energia. Todos os
participantes recebem certificados e, os alunos com maiores
notas, recebem medalhas de
ouro, prata e bronze.
Fotos de Enio Barboza
No dia 21 de outubro, os alunos do Colégio Anglo – Leonardo da
Vinci receberam suas medalhas pela
colocação nas seguintes olimpíadas:
Canguru Sem Fronteiras e Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).
O Canguru Sem Fronteiras, que
segundo o seu fundador, André
Deledicq, é um jogo-concurso e não
uma competição entre estudantes.
A prova consiste de questões objetivas, com 5 alternativas, organizadas em ordem de dificuldade crescente (primeiro terço da prova são
questões fáceis, segundo terço com
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Recesso
Escolar
Nosso alunos premiados
Gabriel Lasso - medalha de prata no Canguru sem fronteiras e na OBA
Felipe Tílio - medalha de prata na OBA
Luís Henrique Oliveira - medalha de prata na OBA
Caroline Naville - medalha de bronze na OB
Mais um ano chega ao
fim! E com ele muitas lembranças, muitas histórias,
muitos sonhos realizados e
outros que ainda ficarão para
se realizar. No âmbito pedagógico, desafios foram superados e objetivos atingidos
com o apoio de todos: alunos,
professores, funcionários,
orientadores, coordenadores
e familiares. A partir de agora, o momento é para refletir
sobre tudo que foi aprendido
e aproveitar o merecido descanso. Parabéns por mais
essa etapa concluída!
O Colégio Anglo – Leonardo da Vinci estará em recesso escolar no período de
20 de dezembro de 2014 à
27 de janeiro de 2015.
Perguntas e Respostas sobre
a Recuperação Final
Como calcular a média
final? A média final deve
ser calculada levando em
conta o peso dos bimestres na seguinte ordem: 1º bimestre (peso 1),
2º bimestre (peso 1), 3º bimestre
(peso 2) e 4º bimestre (peso 3). A
soma das notas de cada bimestre
com seu peso deve ser dividida por
7 (soma dos pesos), para assim
determinar a média final. Assim o
aluno deve completar um total de
42 pontos ao final do 4º bimestre.
A fórmula para o cálculo da média é
a seguinte:
1
(1º bi X 1) +(2º bi X 1) + (3º bi X 2) + (4º bi X 3)
7
= MF
Se o aluno ficar com
média 5,5 em uma determinada matéria, será
aprovado pelo Conselho? Não. Pelo
seguinte motivo: a média final de
5,5 significa que o aluno conseguiu
uma pontuação geral de 38,5, faltando 3,5 para 42 pontos. Considerando que nos bimestres as notas foram arredondadas 0,5 (meio)
ponto para cima, o aluno ainda necessita complementar conteúdos
deficitários. Ao Conselho é permitido, pelo Regimento da Escola, acrescentar à nota do aluno somente e,
no máximo, 2 pontos. O que significa que, caso o aluno tenha somado
40 pontos ao longo do ano, é permitido ao Conselho modificar a pontuação para 42, ou ainda, alterar
positivamente a média final de 5,71
para 6,0. No entanto, esta possibilidade sempre está atrelada a alguns fatores, tais como: número de
matérias que não completaram a
média final, evolução do quadro de
2
desempenho do aluno e, envolvimento do aluno com seus
compromissos escolares.
Quem fica de Recuperação? Por decisão do Conselho de Professores, fica
de Recuperação Final o aluno que
não completou 42 pontos até o 4º
bimestre, média 6,0 (seis), em pelo
menos 3 matérias quaisquer da grade curricular. Todas as matérias são
consideradas, sem subestimar nenhuma. O aluno também pode ficar
de recuperação quando não completar 75% de freqüência em uma
matéria.
3
Quem fica Retido? Por
decisão do Conselho de
Professores, fica retido o
aluno que não conseguiu atingir 42
pontos, ou média anual 6,0 (seis),
até o fim do 4º bimestre em mais
de 3 matérias, ou não obtiver 75%
de presença, em acordo com o regimento escolar:
4
Artigo 57 – Será considerado promovido para o ano ou série subseqüente ou concluinte de curso, os
alunos que obtiverem em cada componente curricular, média final
igual ou superior a 6.0 (seis).
Parágrafo único – O componente
curricular “Educação Física”, tratada como atividade, para efeito de
promoção deverá contar com freqüência igual ou superior de 75%.
Artigo 58 – O aluno que obtiver
média final de aproveitamento inferior a 4 (quatro) em mais de três
componentes curriculares, será
considerado retido, sem direito ao
estudos de recuperação final ao término do ano letivo.
É obrigatório fazer a Recuperação? Sim. Caso o
aluno falte em aula ou
prova de recuperação final estará
automaticamente reprovado. A Lista de Recuperação será divulgada
no dia 05 de dezembro, a partir das
12 horas, onde os alunos serão
identificados somente por seu Número Anglo (em ordem crescente)
e serão excluídos os retidos. Estes
serão informados pessoalmente.
5
Haverá aulas de Recuperação? Sim. O aluno deve
ficar atento ao horário especial de Recuperação Final, que
contará também com atividades de
plantão de dúvidas. Este cronograma especial será divulgado no
dia do resultado. Lembrando que a
falta em aulas e provas de recuperação leva o aluno automaticamente à reprovação. Exceção poderá
ser aberta para ausências em aulas de Recuperação para alunos do
3º ano, quando justificada participação em exames vestibulares.
6
Para que serve o Plano
de Recuperação? O Plano de Recuperação é
como um roteiro sobre o que é necessário estudar e treinar para as
provas de recuperação. Tendo-o em
mãos, o aluno saberá qual foi o conteúdo escolhido pelo professor e
que será cobrado, além da orientação de como proceder com os estudos. O Plano de Recuperação po-
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derá ser uma relação de exercícios. O aluno deve providenciar o Plano logo que saiba que ficou de recuperação e deve levá-lo às aulas
de Recuperação.
Como serão as Provas de
Recuperação? Haverá
uma Prova de Recuperação para cada matéria e setor, valendo 10 (dez) no total. Cada matéria/setor terá 10 questões. Cada
prova constará de 2 partes: Parte
1 com 5 questões dissertativas,
valendo 1,5 cada, e Parte 2 com 5
questões objetivas (testes) valendo 0,5 cada. A nota da recuperação final será a soma da Parte 1
(valendo no máximo 7,5) + a da
Parte 2 (valendo no máximo 2,5).
O aluno deve ficar atento às datas
das provas que serão divulgadas no
dia do 1º resultado.
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Como calcular a nota necessária para aprovação
na Recuperação Final?
Subtraia de 12 a nota da média
anual da matéria, que consta no
boletim. O valor conseguido é o ne-
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cessário para aprovação. Exemplo:
12 – 5,5 (média anual) = 6,5 (nota
necessária). O Resultado Final será
divulgado no dia 19 de dezembro,
sempre às 12 horas. Neste caso não
haverá publicação de lista, sendo
necessária a presença do aluno na
escola.
Há reprovação após a Recuperação Final? Sim.
Nas matérias em que o
aluno permaneceu em processo de
recuperação final ele deve conseguir
a nota necessária, de acordo com
o item anterior. Não há
arrendondamento de notas para as
notas finais. O aluno que não atingir, será considerado reprovado, não
importando o número de matérias,
por decisão do Conselho de Professores. O Regimento Escolar diz:
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Artigo 63 – Após a Recuperação
Final será calculada, para cada componente curricular, uma Média Anual
Final que corresponde à média aritmética entre a Média Anual Final e
Média da Recuperação Final, usarse-á a fórmula:
MF + MR
2
= RF
MF = Média Final
MR = Média de Recuperação
RF = Resultado Final
Quais são os critérios
que o Conselho de Professores utiliza para avaliar os alunos? O Conselho de
Professores, nas decisões sobre os
resultados finais, considera tanto critérios quantitativos como qualitativos, buscando ponderar em que medida os critérios de nota podem ser
amenizados por demais fatores. São
relevantes na avaliação dos professores os seguintes itens: assiduidade/pontualidade do aluno, aquisição
de pré-requisitos para série seguinte, envolvimento/motivação, empenho/dedicação, ascensão/decréscimo
de notas nos bimestres, postura/adequação à aula, interferências
ambientais, problemas de saúde,
dificuldades localizadas ou fraco
embasamento etc. Estes fatores são
considerados, discutidos e problematizados individualmente.
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Vá ao cinema!
Leviatã
Diretor: Andrey Zvyagintsev
Elenco: Elena Lyadova, Vladimir Vdovichenkov, Aleksey Serebryakov, Roman Madyanov, Anna Ukolova, Sergey
Pokhodaev, Kristina Pakarina, Aleksey Rozin e Lesya Kudryashova.
Gênero: Drama
Sinopse: Nesse filme, que venceu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes de 2014, acompanhamos
a luta que Nikolai (Serebryakov) trava quando o prefeito (Madyanov) de sua cidade passa a cobiçar o seu
terreno, a princípio fazendo ofertas pacíficas a fim de adquiri-lo mas não demorando muito para se mostrar
disposto a chantageá-lo e a usar métodos criminosos para alcançar seus objetivos.
Assista em casa!
Moonrise Kingdom
Diretor: Wes Anderson
Elenco: Jared Gilman, Kara Hayward, Bruce Willis, Edward Norton, Frances McDormand, Bill Murray, Tilda Swinton, Jason
Schwartzman, Bob Balaban, Harvey Keitel
Gênero: Comédia / Drama
Sinopse: O sétimo longa-metragem de Wes Anderson surge na forma de uma ilha na costa da Nova Inglaterra, New Penzance.
A trama se passa em 1965, nos últimos suspiros da inocência estadunidense, quando o país preparava-se para a Guerra do
Vietnã. É na pequena ilha que Suzy Bishop (Kara Hayward) vive ao lado de seus pais (Bill Murray e Frances McDormand). Ambos
se tratam por “doutor” e “doutora” e dormem em casas separadas, enquanto ela vive um caso com o único policial local (Bruce
Willis). Suzy e Sam têm 12 anos e se amam desde que começaram a trocar cartas, há um ano, quando se conheceram em uma
peça de colégio. Os dois pretendem fugir juntos - e chegou a hora de colocarem seu plano em ação.
Vá à uma exposição!
MIS – Museu da Imagem e do Som
Exposição: Roteiro poético do imaginário das bacias fluviais brasileiras
O diálogo entre a cultura e a natureza nas regiões das três grandes bacias hidrográficas do Brasil: Prata, Amazônia
e São Francisco, sob uma pluralidade de olhares. Em síntese, esse é o mote dessa exposição. A paisagem cultural,
humana, espiritual e ecológica dos rios e dos povos ribeirinhos, que fazem deles as suas ruas, é reproduzida através
de imagens e trechos de textos selecionados por Bené Fonteles. A exposição busca o essencial do livro Prata, São
Francisco, Amazonas | União das Águas: Imaginário das Grandes Bacias Fluviais Brasileiras (Alles Trade Editora),
organizado pelo jornalista Marcelo Delduque e pelo artista plástico Bené Fonteles.
Período: 27 de novembro de 2014 a 4 de janeiro de 2015
Endereço: Av. Europa, 158 – Jardim Europa (espaço expositivo – térreo)
Valor: gratuito
Conheça São Paulo!
Caminhada Noturna pelo Centro
A Caminhada Noturna pelo Centro de São Paulo já é um evento fixo no calendário da capital.
Todas as quintas-feiras, o grupo de turistas e praticantes da atividade física se reúne às 20h
em frente ao Teatro Municipal de São Paulo. Além de ser uma ótima opção para saúde, o
passeio atrai os interessados na história e cultura da cidade, pois a caminhada passa por ruas
e marcos importantes, como a Praça da Sé, o Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros.
O roteiro não é fixo e dura cerca de duas horas. O programa é gratuito.
Datas: todas as quintas
Horário: 20h
Local de encontro: em frente ao
Theatro Municipal de São Paulo
Valor: gratuito
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SEGUNDA
TERÇA
4º bimestre 2015
QUARTA
QUINTA
SEXTA
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DOMINGO
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TERÇA
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QUARTA
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SÁBADO
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As datas dos vestibulares e ENEM são prováveis. Confirmação em março.
20 de abril e 5 de junho: compensação de feriados municipais
* SIMULADO ENEM e SIMULADO ABERTO: presença obrigatória de alunos do 3º ano. Nota de atividade (S3 e S4 respectivamente).
De 05 a 20 de novembro o 3º ano tem aulas pela manhã de Revisão, Aprofundamento e Complementação (RAC)
ENCONTROS DE PAIS E PROFESSORES
1º semestre
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1º semestre
unidades
1º ano
2º e 3º ano
Alphaville
3 de fevereiro
Granja Viana
3 de fevereiro
Osasco
3 de fevereiro
10 de fevereiro
16 de abril
São Francisco
2 de fevereiro
2 de fevereiro
27 de abril
Taboão da Serra
2 de fevereiro
2 de fevereiro
22 de abril
22 de abril
2º semestre
1º ano
FERIADOS
MUNICIPAIS
1º ano
2º e 3º ano
2º e 3º ano
10 de fevereiro
17 de abril
24 de abril
9 de outubro
16 de outubro
10 de fevereiro
28 de abril
5 de maio
6 de outubro
13 de outubro
23 de abril
8 de outubro
15 de outubro
27 de abril
5 de outubro
5 de outubro
7 de outubro
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20 de abril
e 5 de junho
compensação
dos feriados
municipais
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