Bungee jump – Scad dive
VALÉRIA BITENCOURT
E
SIMONE AMORIM
Bungee jumping – Scad diving
Bungee jumping today is a modernized version of an ancient rite of
manhood performed in the Pentecost Islands in the South Pacific. Young
men jumped from specially constructed bamboo towers with vines
attached to their ankles to break their fall. Modern day bungee jumping
utilizes special purpose harnesses and very strong elastic cords so that
participants jump off from high and unexpected places such as bridges,
bypasses, helicopters, balloons or even metal platforms. Scad diving is
all about being dropped from around 50 meters in the air into a
suspended safety net. The scad diver freefalls (no elastic cords or
parachutes) reaching a speed of over 90 kph. In Brazil the Associação
Brasileira de Bungee Jump (Brazilian Bungee Jumping AssociationABBJ) organizes these practices through 4 affiliated companies.
Definições e origens A prática do bunguee jump pode ser
traduzida como saltar no vazio de lugares altos e inusitados com
uma corda elástica presa aos pés, podendo sua base ser de uma
ponte, viadutos, helicópteros, guindastes, balões de ar quente ou
até mesmo de plataformas metálicas. O código de normas para
realização de operações seguras na modalidade teve como base a
Associação de Padrões da Nova Zelândia- SANZ e segue as regras
internacionais de segurança e qualidade do trabalho em alturas. O
Bunguee Jump teve suas raízes em rituais antigos de masculinidade
das Ilhas Pentecostais no Pacífico Sul. Os jovens saltavam de torres
de bambu com cipós amarrados aos tornozelos para suavizar a
queda. A moderna prática do Bunguee Jump só ficou mais conhecida
em 1987, quando um grupo de esportistas pioneiros saltou da Torre
Eiffel, em Paris. Em 1988 surgiu, em Ohakune, na Nova Zelândia,
o Bungee Jump comercial, criado por A. J. Hackett. Atualmente é
administrado em âmbito internacional pelas entidades: North
American Bungee Association–NABA; United States Bungee
Association–USBA; Nova Zelândia– SANZ; The British Elastic Rope
Sports Association-BERSA. No Brasil é praticado desde 1993 pela
empresa Adrena, formada pelos irmãos Lico e Fabio Shoel, que são
jumpmasters formados pela Adrenalin Dreams Adventures–USA
desde 1996, recordistas brasileiros de bungee jump em pontes e
fundadores da Associação Brasileira de Bungee Jump-ABBJ, em
São Paulo.
Jump Halls (Florianópolis-SC, Santos e Caraguatatuba-SP e Capão
da Canoa-RS) e o Osklen Bungee Expedition, na Ponte do Vale da
Esperança-SP. Por seu alto impacto, muitos se contentam em assistir
aos poucos aventureiros. A paulista Fabiana Bruno é recordista
brasileira de jump balloon saltando de um balão em movimento a
200 metros de altura; Sérgio Santos é recordista brasileiro e sulamericano de bungee jump; e Ruy Fernandes é recordista brasileiro
de Rope-Swing. Daniela Monteiro saltou do maior bungee jump do
mundo, na África do Sul (216m). A principal referência para a
prática está localizada na Ponte de Paulo Afonso, Bahia. Filiadas à
ABBJ, as empresas: Maxtreme, Adrena Eventos & Expedições,
Adrena Mil Bungee Jump e Team Extreme, operam diretamente no
esporte. A equipe Adrena registra mais de 50 mil saltos desde
1996 e já realizou mais de 100 eventos no território nacional.
nos mais altos padrões de qualidade e segurança, rigorosamente
inspecionada, controlada e testada pela TÜV, órgão de segurança
da Alemanha. Para aventurar-se não é preciso ser profissional em
saltos, mas há restrições tais como não estar grávida; não ter
problemas de coração e coluna; e pesar entre 50 e 120kg. Para
menores de 16 anos o salto só é permitido com autorização dos
pais. A prática chegou ao Brasil em 2002, em São Paulo-SP,
trazido pela empresa Unilever para promover nova linha de
desodorantes antitranspirantes, desenvolvida especialmente para
homens dispostos a curtir as emoções e as aventuras do dia-adia. O sucesso da campanha chamou a atenção do público que fez
filas para testar a nova aventura, seguindo posteriormente para
outros estados do Brasil.
Situação atual Mais praticado como lazer e com história recente
no país, o bunguee jump é utilizado também em eventos
promocionais para atrair a atenção do público, como o Bungee
Scad Dive
Definições e origens Traduzido como “mergulho profundo”, o
scad dive é um equipamento que permite ao praticante saltar de
uma plataforma a 50 metros do chão, sem elásticos, pára-quedas
ou qualquer outro suporte. Conduzido por um guindaste até uma
plataforma especial, o aventureiro salta 30 metros em queda livre
e cai numa rede flexível instalada a 20 metros do chão. Originário
da Alemanha, sua criação foi registrada em 1997, por Max
Wienand e sua equipe após um evento de bunguee jump em
Munique. Percebendo que o bunguee jump já não causava tanto
impacto, seis meses depois, inspirado por atrações circenses, ele
criou o Scad Dive. A tecnologia do equipamento foi construída
Situação atual Atualmente o scad dive já está difundido em
mais de 20 países, entre eles Israel e Arábia Saudita, tendo atraído
mais de 100 mil pessoas. Configurando como prática de lazer, o
equipamento de scad dive, por sua possibilidade de mobilidade e
instalação em qualquer local, no Brasil ainda é mais utilizado como
atração em eventos promocionais. Alguns praticantes adeptos a
aventuras mais radicais, consideram que o bunguee jump, após o
surgimento do scad dive “virou coisa do passado”, embora ainda
atraia mais expectadores do que aventureiros.
Fontes Revista Isto É; www.nossarede.com.br; Revista Veja;
Associação Brasileira de Bungee Jump; www.bungee.com; JC
Online; www.brasilnovazelandia.org.br; www.360graus.com.br;
www.diarioradical.com.br
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
11. 49
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