DENGUE
CARTILHA DE INFORMAÇÃO
VOCÊ
SABIA?
O PROTOCOLO DE MANCHESTER
É COMPLETAMENTE ADAPTÁVEL
EM CASOS DE EPIDEMIAS DE
DENGUE E OUTRAS RECONHECIDAS.
PRESSUPOSTOS PARA O USO DO SISTEMA
MANCHESTER EM CASOS DE EPIDEMIAS
RECONHECIDAS:
IMPORTANTE
As epidemias são causa importante de aumento da procura pelo
serviço de urgência e podem causar uma desestruturação
temporária no balanço de oferta e demanda em um serviço
numa determinada região. Frente a esse aumento de demanda
que é temporário é preciso que os gestores tenham em mente
que será necessário um aporte na oferta de serviços, seja na
estrutura física ou na estrutura de recursos humanos. Esse
aumento de oferta pode e deve ser monitorada à partir do
período de crescimento e decréscimo característica da
epidemia que vai depender de uma série de fatores(modo de
transmissão, sazonalidade etc..) calculáveis pelas autoridades
responsáveis. A estratégia local para o cálculo dos recursos
pode ser feita a priori e modificada durante o processo da
epidemia, utilizando metodologias conhecidas(ex: queue
theory).
AS MUDANÇAS NO ATENDIMENTO DO SERVIÇO
DE URGÊNCIA DEVEM LEVAR EM CONSIDERAÇÃO:
A FORMA DE TRANSMISSÃO DO PATÓGENO DA
EPIDEMIA.
A ESPECIFICIDADE NO MANEJO CLÍNICO.
A NOÇÃO DE QUE APESAR DA EPIDEMIA O
SERVIÇO PERMANECE RECEBENDO PACIENTES
COM QUADROS CLÍNICOS DO DIA A DIA.
O LIMITE DE ATENDIMENTO DO SERVIÇO SEM
PRECISAR DE AUXÍLIO EXTERNO.
MUDANÇA TEMPORÁRIA
NO MODELO E ESTRUTURA DE
ATENDIMENTOS
IMPORTANTE
Baseado nessa lógica de mudança temporária é interessante
levarmos em conta que as mudanças no modelo e estrutura de
atendimentos deve seguir um planejamento “a priori “, como
nos casos de planos de catástrofes feitos por serviços
hospitalares, ou seja:
PROTOCOLO DE MANCHESTER
UTILIZAR O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE
RISCO (TRIAGEM) QUE A EQUIPE JÁ UTILIZA
PARA SITUAÇÕES DO DIA A DIA E PREVER
FLUXOS SEPARADOS PARA A EPIDEMIA À PARTIR
DE “SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA“ PREVISTOS
PELA EQUIPE NO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE
RISCO VIGENTE
OS FLUXOS DA EPIDEMIA DEVEM SER
SEPARADOS DO FLUXO DE ATENDIMENTO
NORMAL, SENDO QUE O MANEJO CLÍNICO
ESPECÍFICO E PROTOCOLADO DEVE SER FEITO
POR EQUIPES TREINADAS.
NO CASO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE MANCHESTER QUE
É COMPOSTO DE 50 FLUXOGRAMAS E DE VÁRIOS DISCRIMINADORES,
DEVEMOS APONTAR QUAIS DESSES FLUXOGRAMAS E DISCRIMINADORES
APONTAM PARA UM RISCO MAIOR DO PACIENTE TER A DOENÇA DA
EPIDEMIA EM CAUSA. NÃO É DESEJÁVEL QUE SE CRIE À PARTIR DESSE
MOMENTO UMA TRIAGEM ESPECÍFICA PARA A DOENÇA EM CURSO, POIS
ISSO TERIA QUE TER COMO PRESSUPOSTO QUE TODO PACIENTE QUE
CHEGASSE AO SERVIÇO DE URGÊNCIA ESTARIA COM A DOENÇA, O QUE
CONFIGURA UM DIAGNÓSTICO PRÉVIO E QUE PODE LEVAR A ERROS DE
UNDERTRIAGE PARA SITUAÇÕES CLÍNICAS “CORRIQUEIRAS”(EX: UM
PACIENTE COM IAM).
AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE
MANCHESTER PARA A DENGUE.
FLUXOGRAMAS DE ALERTA
EXEMPLOS
ALERGIA
Pulso anormal, saturação baixa ou muito baixa ,dor ou coceira(intensa,
moderada e recente).
BEBÊ CHORANDO
Sinais de dor intensa ou moderada, resposta a voz ou a dor apenas,
prostração hipotonia, erupção cutânea fixa, criança quente.
CEFALÉIA
Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente e quente, dor
moderada, febril, vômitos.
CONVULSÕES
Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente ou quente,
febril.
CRIANÇA IRRITADIÇA
Sinais de dor intensa ou moderada, erupção cutânea fixa, criança quente,
não entretível, não se alimenta, choro prolongado ou ininterrupto, febril.
FLUXOGRAMAS DE ALERTA
AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE
MANCHESTER PARA A DENGUE.
EXEMPLOS
DESMAIO NO ADULTO
Adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada, febril.
DIARRÉIA E/OU VÔMITO
Criança quente, adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada,
sinais de desidratação, vômitos persistentes, febril, vômito.
DOR ABDOMINAL NO
ADULTO
Adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada, vômitos
persistentes, vômitos.
DOR ABDOMINAL NA
CRIANÇA
Sinais de dor intensa ou moderada, criança quente, erupção cutânea fixa,
inconsolável pelos pais, vômitos persistentes, vômitos.
DOR CERVICAL
Erupção cutânea fixa, criança quente, adulto muito quente ou quente.
FLUXOGRAMAS DE ALERTA
AS PROPOSTAS DO PROTOCOLO DE
MANCHESTER PARA A DENGUE.
EXEMPLOS
DOR
LOMBAR
Criança quente, adulto muito quente ou quente, dor intensa ou moderada*
EURUPÇÃO
CUTÂNEA
Erupção cutânea fixa, adulto muito quente ou quente, criança quente,
febril.
MAL ESTAR NO
ADULTO
Risco especial de infecção, erupção cutânea fixa, adulto muito quente ou
quente, hipotermia*, dor intensa ou moderada, início súbito, história de
viagem recente(para áreas com epidemia reconhecida),febril.
MAL ESTAR NA
CRIANÇA
Sinais de dor intensa ou moderada, criança quente, hipotermia*, sinais de
desidratação, febril.
PAIS
PREOCUPADOS
Sinais de dor intensa ou moderada, erupção cutânea fixa, prostração ou
hipotonia, criança quente, choro prolongado ou ininterrupto, inconsolável
pelos pais, sinais de desidratação , febril.
DENGUE
O PERIGO ESTÁ A SOLTA
SE UM DOS DISCRIMINADORES APRESENTADOS FOR
POSITIVO, O PACIENTE DEVE FAZER O CIRCUITO
PREVISTO PARA O ATENDIMENTO DA DENGUE. NESTE
SETOR SERÁ SEGUIDO APÓS AVALIAÇÃO MÉDICA O
PROTOCOLO DE MANEJO ESPECÍFICO.
Informações fornecidas pelo
GBCR - Grupo Brasileiro de Classificação de Risco
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