Memória e Identidade Cultural
Docente Responsável:
Maria Teresa Nascimento (Departamento de Estudos Romanísticos)
2º Semestre
Objectivos:
- Perspectivar a identidade portuguesa através de manifestações culturais e literárias;
- Identificar o Mar como um factor de identidade e de coesão no imaginário colectivo
português;
- Contactar com autores modelares da língua portuguesa;
- Exercitar competências no domínio da oralidade e da escrita;
- Desenvolver o espírito crítico.
SINOPSE
O Mar representa um factor de identidade e de coesão no imaginário colectivo
português.
A situação geográfica do território nacional constituiu, desde cedo, um elemento
preponderante na abertura de Portugal ao Mundo, como a própria literatura e a cultura o
testemunham.
Enfrentando aquele com quem até então convivia pacificamente e fazia eco de
confidências amorosas, na lírica trovadoresca, o Homem português partirá ao encontro
do desconhecido, quebrando barreiras, superando medos, “trazendo novos mundos ao
mundo”, mas sobretudo, contribuindo também, de modo decisivo, para novas etapas no
conhecimento e na comunicação com o Outro. Mesmo quando tudo isso representasse
perda de vidas e bens, acumular de glórias e de misérias, perpetuadas contra tudo e
contra todos. Mesmo quando o Império já não o era.
Em todo o caso, o Mar haveria de ficar sempre como o elo de ligação entre os
povos, ao encontro dos quais partiria o emigrante séculos depois, já. A vertente
económica esteve desde sempre associada ao mar em Portugal. País de fortes tradições
marítimas, haveria a sua literatura de reflectir o aspecto paradoxal que constitui a
associação entre a luta diária das gentes no granjeio do pão quotidiano e o apelo e a
sedução.
De alguns destes elementos se faz a idiossincrasia portuguesa no contexto ibérico
e europeu, como também Saramago a representou.
Nota: a temática constante desta sinopse apoiar-se-á em autores significativos da
Literatura e da Cultura Portuguesa.
Bibliografia recomendada
SÉRGIO, António, Ensaios, 4 vols., Lisboa: Guimarães & Ca, 1940-.
LOURENÇO, Eduardo, O Labirinto da Saudade, Lisboa: Gradiva, 2000.
GIL, José, Portugal, Hoje - O Medo de Existir, Lisboa: Relógio d'Água, 2005.
BARRETO, Luís Filipe, Os Descobrimentos e a ordem do saber – uma análise
sociocultural, Lisboa: Gradiva, 1987.
Tipo
Semestral
(1º)
Total
210
Horas de trabalho
Contacto
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Créditos
7.5
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