UTAD:
DIAGNÓSTICO
Relatório dos membros eleitos do
Conselho Geral
Vila Real, setembro de 2013
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
MEMBROS ELEITOS, EM DEZEMBRO DE 2012, DO CONSELHO GERAL
PESSOAL DOCENTE E INVESTIGADOR
António Augusto Fontainhas Fernandes, substituído em junho de 2013 por Pedro Manuel de B. Tavares
Carlos Manuel José Alves Serôdio
João Alexandre Ferreira Abel dos Santos Cabral
João Fernandes Rebelo
José Boaventura Ribeiro da Cunha, substituído em junho de 2013 por Eurica Manuela N. L. Henriques
José Tadeu Marques Aranha
Maria da Conceição Fidalgo G. C. Azevedo, substituída em junho de 2013 por Isabel Maria F. Alves
Maria do Carmo Martins Pires e Sousa
Maria dos Anjos Clemente Pires
Mário Sérgio Carvalho Teixeira
Mário Jorge Modesto Gonzalez Pereira
Vicente de Seixas e Sousa
Victor Manuel Machado Ribeiro
PESSOAL NÃO DOCENTE E NÃO INVESTIGADOR
Nelson Rogério Santos Pinto Monteiro
ESTUDANTES
João Filipe Ferreira Tomás
Octávio Manuel Ribeiro Serra
Sérgio Filipe Ferreira Martinho
GRUPOS DE TRABALHO
GRUPO I
GRUPO II
GESTÃO
OFERTA EDUCATIVA
GRUPO III
INVESTIGAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO
E INOVAÇÃO
GRUPO IV
EXTENSÃO E
PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS
GRUPO V
POSICIONAMENTO
DA UTAD EM
RELAÇÃO A OUTRAS
UNIVERSIDADES
CONSELHEIROS
Mário Sérgio
Teixeira
Vicente Sousa
Nelson Monteiro
José Aranha
Maria da Conceição
Azevedo
Maria do Carmo
Sousa
João Tomás
José Boaventura
Vitor Machado Reis
Eurica Henriques
Susana Lisboa
Célia Salgado
Rui Mestre
Alexandra Coutinho
Miguel Bacelar
Sara Alves Dias
João Alexandre
Cabral
Maria dos Anjos
Pires
Carlos Serôdio
Mário Gonzalez
Pereira
João Rebelo
APOIO TÉCNICO
Miguel Bacelar
Jorge Miranda
2
CONSELHO GERAL
NOTA PRÉVIA
DIAGNÓSTICO
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) nasceu, com o estatuto de universidade, em 22 de
Março de 1986, ainda que as suas origens remontem ao Instituto Politécnico de Vila Real, criado em 1973, tendo,
em 1979, dado origem ao Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro.
As instalações e atividades da UTAD centram-se em Vila Real (campus universitário e CIFOP, no centro
urbano, e a Escola Superior de Enfermagem, junto ao Centro Hospitalar), dispondo de um polo em Chaves, onde são
ministrados os 1º ciclos de Turismo e de Animação Sociocultural e o 2º ciclo de Ciências da Educação, especialização
em Animação Sociocultural. O 1º ciclo de Animação Sociocultural não abriu novas vagas em 2012/2013. A UTAD
esteve também representada num polo em Miranda do Douro, que entretanto encerrou e onde já não tem
qualquer atividade.
Em termos organizativos, a UTAD integra cinco escolas, quatro de natureza universitária (Escola de
Ciências Agrárias e Veterinárias (ECAV); Escola de Ciências Humanas e Sociais (ECHS); Escola de Ciências e
Tecnologia (ECT); Escola de Ciências da Vida e do Ambiente (ECVA)), e uma de natureza politécnica, a Escola
Superior de Enfermagem de Vila Real (ESEnfVR).
Em dezembro de 2012, decorreram as segundas eleições para o Conselho Geral da UTAD. No âmbito do
previsto nos estatutos, em 9 de janeiro 2013, os membros eleitos reuniram, tendo como ponto único da ordem de
trabalhos “cooptação dos membros do Conselho Geral previstos na alínea c) do número 2 do artigo 34º dos
Estatutos da UTAD”.
No entanto, nessa mesma reunião e no período pós-ordem foi discutida a necessidade do Conselho Geral
definir medidas que favoreçam a comunicação com a Academia, assim como de possuir um melhor conhecimento
da evolução da situação interna da Universidade nos últimos anos. Neste sentido, foi unânime que os membros
eleitos deviam desenvolver um trabalho de recolha de informação que lhes permitisse ter uma radiografia sinóptica
da situação, sem descurar o interesse de uma melhor perceção dos sistemas internos de informação. Para o alcance
deste desiderato, foi decidido, nesta fase, proceder a análises setoriais, incidindo sobre quatro áreas: (i) gestão de
recursos (humanos, financeiros, físicos e patrimoniais); (ii) oferta educativa; (iii) investigação, desenvolvimento e
inovação; (iv) extensão e prestação de serviços. Para a execução da tarefa foram constituídos quatro grupos de
trabalho e entendido que cada grupo produziria, em função da informação que viesse a conseguir recolher, um
relatório, essencialmente quantitativo, e sintético, que seria incluído no relatório final como um capítulo autónomo,
ainda que interligado como os restantes.
De quando da apresentação, em junho de 2013, dos resultados do diagnóstico interno ao Conselho Geral,
foi entendido como útil efetuar um exercício sintético de benchmarking com outras universidades públicas
portuguesas, tendo ficado encarregue dessa tarefa o conselheiro João Rebelo. Os resultados deste trabalho
constam como (V) posicionamento da UTAD em relação a outras universidades. O sumário executivo contém uma
súmula das principais conclusões das cinco análises setoriais.
Da intenção de realização deste trabalho foi dado conhecimento ao senhor Reitor, incluindo a necessidade
de cedência de informação pelos diferentes serviços, assim como o apoio técnico por parte de algum staff. O pedido
teve o total acolhimento da reitoria e dos serviços, tendo estes fornecido, atempadamente, e no meio de múltiplas
tarefas, a informação que lhes foi sendo solicitada.
Entretanto, num processo iterativo de aprendizagem e de conhecimento mútuo das diferentes áreas
setoriais, ao longo da execução do trabalho, cada um dos grupos realizou duas apresentações para o conjunto dos
elementos eleitos do Conselho Geral. Finalmente, na primeira semana de abril de 2013, foi dado conhecimento ao
Senhor Reitor da versão preliminar deste relatório, no sentido de validação e correção da informação contida no
mesmo.
Vila Real, abril de 2013
João Rebelo
(Presidente transitório do Conselho Geral)
3
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
SUMÁRIO EXECUTIVO
GRUPO I – GESTÃO
Com o objetivo de elaborar um diagnóstico analítico da situação atual e da evolução de
alguns indicadores de gestão da UTAD ao longo dos últimos anos, incluindo, quando possível,
uma estimativa para o corrente ano de 2013, desagregou-se essa análise em 3 conjuntos de
indicadores: I) recursos humanos; II) situação económico-financeira; III) recursos físicos e
patrimoniais.
No que diz respeito aos recursos humanos, verificamos que a UTAD fez um esforço de
ajustamento à situação económico-financeira do país, reduzindo nos últimos 3 anos o número
de funcionários em cerca de 8%. Como debilidades da estrutura de recursos humanos da
UTAD, temos que salientar a reduzida percentagem de corpo docente mais qualificado (só 19%
dos docentes e investigadores são Professores Catedráticos ou Associados) comparativamente
aos objetivos definidos no ECDU (50 a 70%) e o elevado peso do pessoal não docente menos
qualificado (78% são assistentes técnicos e operacionais). Estas debilidades podem também
ser entendidas como um instrumento de gestão e motivação dos funcionários, pois existirá
uma margem futura para a abertura de concursos para docentes e investigadores mais jovens
e em posição inferior na carreira (Professores Auxiliares) e para pessoal não docente com
formação superior, mas que não exercem funções equivalentes (que representam cerca de
10% do total de pessoal não docente).
No que concerne aos recursos financeiros e patrimoniais, há que salientar a forte
redução das dívidas a terceiros ao longo dos últimos 3 anos e a atual situação de relativo
equilíbrio económico e financeiro da UTAD, apesar dos fortes constrangimentos orçamentais
verificados neste mesmo período. Como principais aspetos a melhorar, temos o peso ainda
relativamente reduzido das receitas próprias que representam cerca de 40% das receitas
totais, apesar da evolução positiva deste indicador nos últimos anos, que era de 31% em 2009.
No que diz respeito aos objetivos de gestão a traçar para o futuro e de forma a
assegurar a sustentabilidade económica e financeira da UTAD face ao condicionalismo e à
imponderabilidade dos valores a receber do Orçamento de Estado nos próximos anos, importa
trabalhar as variáveis que dependem, sobretudo, da liderança, estrutura e recursos humanos
da instituição. Por isso, aumentar as receitas próprias (em propinas, em projetos de ID&I e em
prestações de serviços) e reduzir as despesas operacionais (em fornecimentos e serviços
externos) são os objetivos que devem nortear as prioridades estratégicas a definir.
4
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
GRUPO II - OFERTA EDUCATIVA
Com a secção Oferta Educativa pretende-se fazer o levantamento da atual situação da
oferta educativa na UTAD, nomeadamente de: cursos oferecidos, por ciclo de estudos; número
de alunos inscritos em cada curso, por ano letivo e unidades curriculares lecionadas.
De acordo com o resultado do cruzamento de várias bases de dados, em março de
2013, estavam inscritos, na UTAD, 7264 alunos em 118 cursos, dos vários ciclos (1º ciclo,
Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV), 2º ciclo e 3º ciclo).
Analisando os dados relativos a todas as UC, de todos os anos letivos e de todos os
cursos de 1º Ciclo, na UTAD e desde o ano letivo de 2006, contabilizaram-se 4738 alunos,
inscritos em 38 cursos e em 1244 (43 na ESEnfVR) UC. Relativamente ao MIMV estão inscritos
494 alunos e são lecionadas 106 UC. Analisando os dados relativos a todos os anos de todos os
cursos de 2º Ciclo, na UTAD, verificou-se que estão inscritos 1594 alunos, em 71 cursos e em
595 Unidades Curriculares. Quanto ao 3º ciclo estão inscritos 210 alunos, em 112 UC.
GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
A secção Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) teve por objetivos: i)
identificar a distribuição atual dos docentes e investigadores doutorados da UTAD no que se
refere à sua afiliação a centros de investigação (na UTAD ou externos); ii) descrever a evolução
entre 2009 e 2012 de indicadores de produtividade científica, nomeadamente publicações e
patentes.
Dos docentes doutorados da UTAD, cerca de 51% são membros integrados (MI) em
Centros de Investigação (CI) sediados na UTAD e cerca de 12% são-no em centros externos. A
maioria dos departamentos possui mais de 50% dos seus doutorados atuando como MI em CI
da UTAD, com exceção dos departamentos de Geologia, Física, Engenharias, Educação e
Psicologia, Agronomia e Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista.
No quadriénio 2009-2012, o total de publicações da UTAD foi mais elevado nos anos
de 2010 e 2011. Todavia, o total de publicações em revistas indexadas no ISI foi superior no
ano de 2012. A Escola de Ciências Humanas e Sociais foi a que mais publicou livros, capítulos
de livros, artigos nacionais e publicações pedagógicas. A Escola de Enfermagem foi a que mais
publicou por ETI na tipologia livros e capítulos de livros. A Escola de Ciências da Vida e do
Ambiente foi a que publicou mais artigos em revistas indexadas no ISI. A Escola de Ciências e
Tecnologia foi a que mais publicou artigos em revista internacionais não indexadas no ISI.
Das áreas científicas referenciadas na plataforma ISI, as 3 com mais publicações na
UTAD entre 2009 e 2011 são Sport Sciences, Veterinary Sciences e Environmental Sciences.
No quadriénio os pedidos de patente foram, em média, inferiores a 9 por ano. Foram
concedidas 7 patentes, valor que representa uma taxa de eficácia de cerca de 13%. As Escolas
dos promotores dos pedidos de patente são, sobretudo, a Escola de Ciências da Vida e do
Ambiente e a Escola de Ciências e Tecnologia.
5
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
A importância reconhecida da prestação de serviços à comunidade e das atividades de
extensão na missão da Universidade justificou, no âmbito do presente levantamento de
diagnóstico, uma caracterização e avaliação desta atividade levada a cabo por docentes e
unidades sedeadas nos diferentes Departamentos e Escolas da UTAD.
Sob o ponto de vista contabilístico, a tipologia de serviços prestados nesta rúbrica é
múltipla e transversal, pelo que alguns dos indicadores são naturalmente partilhados com as
outras vertentes da atividade académica, como é o caso da gestão e da investigação,
desenvolvimento e inovação.
Globalmente, é reconhecido que existe capacidade e margem de progressão para
aumentar, de forma sustentável, o valor das receitas das prestações de serviços. De facto,
apesar dos constrangimentos da informação recolhida, os dados disponíveis apontam para o
reconhecimento do elevado potencial que a UTAD exibe em termos de trabalho desenvolvido
neste domínio, know-how instalado, marca reconhecível em determinados nichos de mercado,
logística e recursos técnicos associados.
A sustentabilidade financeira, assim como o contributo da UTAD para a disseminação e
transferência de conhecimento e tecnologia para a economia e sociedade passará,
certamente, pela forma como for dinamizada a componente Extensão e Prestação de Serviços
no futuro.
GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES
No sentido de complementar o diagnóstico interno, o Conselho Geral entendeu ser útil
realizar um exercício sintético de “benchmarking”, essencialmente, através do cálculo e
comparação com indicadores técnicos, económicos e de financiamento de outras
universidades públicas portuguesas.
Da análise efetuada infere-se que, em termos económicos, a UTAD apresenta
debilidades estruturais, que se refletem, sobretudo, na elevada dependência financeira do
financiamento público e no elevado peso da massa salarial tanto na estrutura de custos como
nos proveitos. Esta situação vai exigir, no curto e médio prazo, a adoção de medidas com
implicações no processo produtivo, capazes de gerarem redução de custos operacionais e/ou
incremento das receitas próprias.
Face ao perfil socioeconómico predominante de menor rendimento dos alunos, os
Serviços de Ação Social (SAS) desempenham um papel relevante na equidade social, na captação
e melhoria das condições de vida dos estudantes. Inseridos nesta perspetiva, os SAS são um
elemento fundamental num plano holístico de desenvolvimento da Universidade.
Na última década, além de realizar “pouco” investimento, a UTAD concentrou-se o mesmo em
infraestruturas e menos em “investigação”. Situação que indicia algum envelhecimento das
instalações, com a consequente necessidade de reconverter/remodelar das mesmas e maior
dedicação à componente investigação.
6
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
ÍNDICE
Pág.
GRUPO I – GESTÃO
16
1. Nota introdutória
17
2. Recursos Humanos (2009 - 2013)
17
2.1 Evolução do número de colaboradores docentes e não docentes
17
2.2 Estimativa de colaboradores docentes e não docentes em 2013
20
2.3 Número total de colaboradores docentes, equivalente em tempo integral (ETI) e com
contrato por tempo indeterminado (CTI)
21
2.4 Número total de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior
21
2.5 Idade média e tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD
23
3. Análise Económico-Financeira (2009 - 2013)
24
3.1 Evolução de receitas, despesas e saldos
24
3.2 Evolução das origens de fundos
24
3.3 Evolução das aplicações de fundos
27
3.4 Evolução da divida a terceiros e de terceiros
28
3.5 Evolução das despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias
29
3.6 Evolução total de estudantes e do financiamento efetivo por estudante
29
4. Recursos Físicos e Patrimoniais
30
4.1 Ativo Imobilizado
30
4.2 Espaços por estrutura e por tipo
30
5. Conclusões
31
5.1 Recursos Humanos
31
5.2 Análise Económico-Financeira
31
5.3 Recursos Físicos e Patrimoniais
31
5.4 Síntese Prospetiva e Propostas para Melhoria da Sustentabilidade da UTAD
32
GRUPO II - OFERTA EDUCATIVA
33
1. Nota introdutória
34
2. Resultados
34
3. 1º Ciclo e Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV)
36
4. 2º Ciclo
43
7
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
5. 3º Ciclo
49
6. Análise geral da relação entre a oferta e a procura de cursos na UTAD
51
7. Origem geográfica dos alunos admitidos ao Ensino Superior em 2012
52
8. Conclusões
53
GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
54
1. Nota introdutória
55
2. Afiliação de docentes e investigadores a Centros de Investigação
55
3. Indicadores de produtividade científica – publicações
61
4. Indicadores de produtividade científica – patentes
69
5. Comparação com outras Instituições de Ensino Superior Públicas Portuguesas
70
6. Conclusões
74
7. Créditos
75
GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
76
1. Nota introdutória
77
2. Prestação de Serviços
78
3. Benchmarking e Espaços afetos à Prestação de Serviços
83
4. Atividades de Extensão
84
5. Conclusões
98
GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES
100
1. Nota introdutória
101
2. Indicadores económicos
101
3. Serviços de Ação Social (SAS)
107
4. Investimento
108
5. Conclusões
112
6. Referências
112
ANEXOS
113
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Pág.
GRUPO I – GESTÃO
GRÁFICO I.1: Evolução do número de colaboradores da UTAD (sem ESEnfVR)
17
8
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
GRÁFICO I.2: Evolução do número de colaboradores da ESEnfVR
18
GRÁFICO I.3: Evolução do número de docentes por Escola
18
GRÁFICO I.4: Evolução do número de colaboradores não docentes por Escolas/Serviços/Gabinetes
19
GRÁFICO I.5: Número total de docentes, ETI e com CTI, por categoria (2012)
21
GRÁFICO I.6: Número total estimado de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior,
por categoria (2013)
22
GRÁFICO I.7: Idade média dos colaboradores da UTAD em 2012
23
GRÁFICO I.8: Tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD em 2012
23
GRÁFICO I.9: Evolução de receitas, despesas e saldos em euros (2009-2013)
24
GRÁFICO I.10: Origem de fundos em euros (2009-2013)
25
GRÁFICO I.11: Origem de fundos em euros: propinas (2009-2013)
25
GRÁFICO I.12: Origem de fundos em euros: outras receitas (2009-2013)
26
GRÁFICO I.13: Origem de fundos em euros: projetos de investigação (2009-2013)
26
GRÁFICO I.14: Despesas de funcionamento e de investimento em euros (2009-2013)
27
GRÁFICO I.15: Despesas com pessoal em euros (2009-2013)
27
GRÁFICO I.16: Dívida a terceiros em euros (2009-2013)
28
GRÁFICO I.17: Dívida de terceiros em euros (2009-2013)
28
GRÁFICO I.18: Despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias em euros (20092013)
29
GRÁFICO I.19: Evolução do total de estudantes (em nº) e do financiamento efetivo por estudante
(em euros)
29
GRUPO II – OFERTA EDUCATIVA
GRÁFICO II.1: Número de cursos oferecidos e de cursos ativos no ano letivo 2012/2013
35
GRÁFICO II.2: Número de vagas oferecido e número de alunos inscritos no ano letivo 2012/2013
35
GRÁFICO II.3: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
51
GRÁFICO II.4: Cursos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
51
GRÁFICO II.5: Número médio de alunos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três
anos letivos
52
GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
GRÁFICO III.1: Nº de Doutorados em Centros de Investigação
55
GRÁFICO III.2: Nº relativo de doutorados em CI da UTAD por Escola
57
9
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
GRÁFICO III.3: Nº relativo de doutorados em outros CI por Escola
57
GRÁFICO III.4: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI poe Escola
57
GRÁFICO III.5: Nº de Doutorados em CI da UTAD por departamento
58
GRÁFICO III.6: Nº de Doutorados em outros CI por departamento
58
GRÁFICO III.7: Nº de Doutorados sem ligação a CI por departamento
59
GRÁFICO III.8: Nº relativo de doutorados por departamento em CI da UTAD
59
GRÁFICO III.9: Nº relativo de doutorados por departamento em outros CI
60
GRÁFICO III.10: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por departamento
60
GRÁFICO III.11: Nº Total de publicações da UTAD (2009 a 2012)
61
GRÁFICO III.12: Nº relativo de publicações da UTAD (2009 a 2012)
61
GRÁFICO III.13: Nº de Livros/capítulos por Escola (2009 a 2012)
62
GRÁFICO III.14: Nº de Livros/capítulos por Escola/ETI (2009 a 2012)
62
GRÁFICO III.15: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola (2009 a 2012)
63
GRÁFICO III.16: Artigos em revistas ISI por Escola/ETI (2009 a 2012)
63
GRÁFICO III.17: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola (2009 a 2012)
64
GRÁFICO III.18: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola/ETI (2009 a 2012)
64
GRÁFICO III.19: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola (2009 a 2012)
65
GRÁFICO III.20: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola/ETI (2009 a 2012)
65
GRÁFICO III.21: Nº de Artigos em proceedins por Escola (2009 a 2012)
66
GRÁFICO III.22: Nº de Artigos em proceedins por Escola/ETI (2009 a 2012)
66
GRÁFICO III.23: Nº de Publicações pedagógicas por Escola (2009 a 2012)
67
GRÁFICO III.24: Nº de Publicações pedagógicas por Escola/ETI (2009 a 2012)
67
GRÁFICO III.25: Publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012)
68
GRÁFICO III.26: Evolução anual das publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012)
68
GRÁFICO III.27: Publicações por áreas cientificas FCT (2009 a 2012)
69
GRÁFICO III.28: ETI (2011) em Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior
70
GRÁFICO III.29: Artigos Scopus (2007-2011) por ETI – Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de
Ensino Superior
70
GRÁFICO III.30: Artigos ISI (2008-2012) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de
Ensino Superior
71
10
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
GRÁFICO III.31: Artigos ISI (2000-2012) - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas do Norte e
Centro
71
GRÁFICO III.32: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do nº total de publicações
72
GRÁFICO III.33: Artigos ISI (2000-2012) – Peso cientifico das Instituições
72
GRÁFICO III.34: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do peso institucional
73
GRÁFICO III.35: Evolução da posição no ranking Ibero-Americano das Universidades Públicas
Portuguesas
73
GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
GRÁFICO IV.1: Valores dos recebimentos em contexto de actividade inerente a Projectos de
Prestação de Serviços
78
GRÁFICO IV.2: Evolução dos valores relativos a “Outras Receitas”
79
GRÁFICO IV.3: Evolução das receitas inerentes à realização de Cursos Não Conferentes de Grau
79
GRÁFICO IV.4: Valor gasto com técnicos especializados contratados para a prestação de serviços
80
GRÁFICO IV.5: Evolução do número de intervenientes como prestadores de Serviços por Escola e ano
81
GRÁFICO IV.6: Evolução dos valores faturados pelos grupos de clientes de Serviços nos anos de 2011
e 2012
83
GRÁFICO IV.7: Evolução do número anual de atividades de extensão e divulgação por Escola
85
GRÁFICO IV.8: Distribuição das classes de atividade por Escola
86
GRÁFICO IV.9: Evolução da contribuição de cada classe de atividades em relação ao número total
anual de atividades de extensão e divulgação
86
GRÁFICO IV.10: Evolução da contribuição de cada classe de atividade em relação ao número total
anual de atividades de extensão e divulgação
87
GRÁFICO IV.11: Contribuição departamental e da ESEnfVR nas atividades de extensão no quadriénio
2009 – 2012
88
GRÁFICO IV.12: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Agronomia no
quadriénio 2009-2012
90
GRÁFICO IV.13: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Veterinárias
no quadriénio 2009-2012
91
GRÁFICO IV.14: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Florestais e
Arq. Paisagista no quadriénio 2009-2012
91
GRÁFICO IV.15: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Zootecnia no
quadriénio 2009-2012
92
GRÁFICO IV.16: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Economia Sociologia e
Gestão no quadriénio 2009-2012
92
11
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
GRÁFICO IV.17: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Educação e Psicologia
no quadriénio 2009-2012
93
GRÁFICO IV.18: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Letras, Artes e
Comunicação no quadriénio 2009-2012
93
GRÁFICO IV.19: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Engenharias no
quadriénio 2009-2012
94
GRÁFICO IV.20: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Física no quadriénio
2009-2012
94
GRÁFICO IV.21: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Matemática no
quadriénio 2009-2012
95
GRÁFICO IV.22: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências do Desporto,
Exercício e Saúde no quadriénio 2009-2012
95
GRÁFICO IV.23: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Biologia e Ambiente no
quadriénio 2009-2012
96
GRÁFICO IV.24: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Genética e
Biotecnologia no quadriénio 2009-2012
96
GRÁFICO IV.25: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Geologia no quadriénio
2009-2012
97
GRÁFICO IV.26: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Química no quadriénio
2009-2012
97
GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES
GRÁFICO V.1: Transferências públicas (%)
103
GRÁFICO V.2: Custos com pessoal (%)
104
GRÁFICO V.3:FSE/Proveitos totais (%)
104
GRÁFICO V.4: Rácio Docente/Não docente
105
GRÁFICO V.5: Custo unitário com pessoal (milhares de euros)
105
GRÁFICO V.6: Alunos 3º Ciclo (%)
106
GRÁFICO V.7: Custo por aluno (Euros)
106
GRÁFICO V.8: Rácio aluno/docente
107
GRÁFICO V.9: Investimento médio, em euros, efetuado por aluno entre 2000 e 2012
110
GRÁFICO V.10: Investimento médio, em euros, efetuado por docente (ETI) entre 2000 e 2012
111
12
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
ÍNDICE DE QUADROS
Pág.
GRUPO I – GESTÃO
QUADRO I.1: Número de docentes dispensados por rescisão ou caducidade do contrato
(2009-2013)
19
QUADRO I.2: Número estimado de colaboradores docentes, por categoria e Escola (2013)
20
QUADRO I.3: Número estimado de colaboradores não docentes, por categoria e Escola
(2013)
20
QUADRO I.4: Número total de docentes da ESEnfVR, por tipo de habilitação e por
categoria (2012)
21
QUADRO I.5: Área de formação dos colaboradores não docentes com habilitação superior
e com categorias de Assistente Técnico, Assistente Operacional e Técnico Informático
22
QUADRO I.6: Número total de colaboradores não docentes da ESEnfVR, com CTI e
habilitação superior, por categoria (2012)
22
QUADRO I.7: Ativo Imobilizado (2009-2012)
30
GRUPO II – OFERTA EDUCATIVA
QUADRO II.1: Número total de alunos inscritos, na UTAD, em Abril de 2013
34
QUADRO II.2: Oferta educativa da UTAD para o ano letivo de 2012/13
35
QUADRO II.3: Inscrições no 1º ano do 1º Ciclo, nos últimos três anos letivos
36
QUADRO II.4: Vagas oferecidas e inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13
36
QUADRO II.5: Alunos inscritos no 1º Ciclo, incluindo o MIMV, nos últimos três anos letivos
37
QUADRO II.6: Alunos inscritos no 1º Ciclo e no MIMV, por curso, nos últimos três anos
letivos
38
QUADRO II.7: Alunos inscritos a UC do 1º Ciclo, por ano letivo
39
QUADRO II.8: Número de UC lecionadas no 1º Ciclo e MIMV, por escola, na UTAD
39
QUADRO II.9: Número de alunos do 1º Ciclo inscritos por UC
40
QUADRO II.10: Número de alunos do MIMV inscritos por UC
40
QUADRO II.11: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC
41
QUADRO II.12: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC
43
13
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Pág.
QUADRO II.13: Vagas oferecidas e inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13
44
QUADRO II.14: Variação do número de inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, nos 3 anos letivos
46
QUADRO II.15: Número de UC lecionadas no 2º Ciclo, por escola, na UTAD
48
QUADRO II.16: Inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, por ano letivo
48
QUADRO II.17: Número de alunos do 2º ciclo inscritos por UC
48
QUADRO II.18: Vagas oferecidas e candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos letivos de
2010/11/12
49
QUADRO II.19: Número de candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos últimos 3 anos
letivos
50
QUADRO II.20: Número de UC lecionadas no 3º Ciclo, por escola, na UTAD
50
QUADRO II.21: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos
letivos
51
QUADRO II.22: Cursos, dos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
51
QUADRO II.23: Contribuição dos Distritos Portugueses, em número de alunos, para o ensino
superior
52
GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
QUADRO III.1: Afiliação de docentes e investigadores em Centros de Investigação
56
QUADRO III.2: Tabela comparativa entre Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior
70
GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
QUADRO IV.1: Unidades com potencial de Prestação de Serviços e respetivas receitas autorizadas
82
GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES
QUADRO V.1: Indicadores económicos, ano de 2011
102
QUADRO V.2: Indicadores económicos, ano de 2012
102
QUADRO V.3: Alunos, candidatos e bolseiros do MEC, no ano letivo 2012/2013
108
QUADRO V.4: Investimento global efetuado nas IES por programa operacional,
2000-2012
109
QUADRO V.5: Investimento e apoio comunitário nas IES, 2000-2012
109
14
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
LISTA DE SIGLAS
CATED – Centro de Acompanhamento do
Treino e Excelência Desportiva
MI – Membros Integrados
CEGA – Centro de Exploração e Gestão Agrárias
MIMV – Mestrado Integrado em Medicina
Veterinária
CI – Centro de Investigação
OE – Orçamento de Estado
CTI – Contrato por Tempo Indeterminado
DESG – Departamento de Economia, Sociologia
e Gestão
PRAQ – Pró-Reitoria para a Avaliação e
Qualidade
ECAV – Escola de Ciências Agrárias e
Veterinárias
PRDI – Pró-Reitoria para o Desenvolvimento e
Internacionalização
ECDU – Estatuto da Carreira Docente
Universitária
PRIGI – Pró-Reitoria para a Inovação e Gestão
da Informação
ECHS – Escola de Ciências Humanas e Sociais
PRPEAS – Pró-Reitoria para o Património
Edificado, Ambiente e Segurança
ECT – Escola Ciências e Tecnologia
ECVA – Escola de Ciências da Vida e do
Ambiente
ESEnfVR – Escola Superior de Enfermagem de
Vila Real
ETI – Equivalente a Tempo Integral
GAIVA – Gabinete de Apoio à Inserção na Vida
Ativa
GAP – Gabinete de Apoio a Projetos
SA – Serviços Académicos
SAS – Serviços de Ação Social
SDB – Serviços Documentais e Bibliotecas
SFP – Serviços Financeiros e Patrimoniais
SIC – Serviços de Informação e Comunicação
SIDE – Sistema de Informação de Apoio ao
Ensino
SRH – Serviços de Recursos Humanos
GAPI-OTIC – Gabinete de Apoio à Promoção da
Propriedade Industrial e Transferência de
Tecnologia
UAAA – Unidade de Apoio às Atividades
Académicas
GCI – Gabinete de Comunicação e Imagem
UATMS – Unidade de Apoio Técnico,
Manutenção e Segurança
GESQUA – Gabinete de Gestão e Qualidade
GFORM – Gabinete de Formação
GMS – Gabinete de Manutenção e Segurança
GRIM – Gabinete de Relações Internacionais e
Mobilidade
GSG – Gabinete de Serviços Gerais
IES – Instituições de Ensino Superior
ID&I – Investigação, Desenvolvimento e
Inovação
MC – Membros Colaboradores
UC – Unidade Curricular
URE – Unidade de Relações Externas
UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro
VRAC/VREF – Vice-Reitoria para o Ensino e
Formação
VRAQ/VRAAF - Vice-Reitoria para os Assuntos
Administrativos e Financeiros
VRIC – Vice-Reitoria para a Investigação e
Cooperação
15
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
GESTÃO
GRUPO I
Conselheiros: Mário Sérgio Teixeira, Vicente Sousa e Nelson
Monteiro
Apoio técnico: Susana Lisboa
16
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
1. Nota introdutória
Este grupo de trabalho foi incumbido da tarefa de elaborar um diagnóstico interno da
situação atual e da evolução de alguns indicadores de gestão da UTAD1 ao longo dos últimos
anos, incluindo, quando possível, uma estimativa para o corrente ano de 2013. Para
concretizar essa tarefa, foi decidido desagregar essa análise em 3 grupos de indicadores: I)
recursos humanos; II) situação económico-financeira; III) recursos físicos e patrimoniais.
Com o apoio do Sr. Reitor e numa interação regular com os responsáveis dos serviços
da UTAD, foram recolhidos e analisados um conjunto de dados junto dos Serviços de Recursos
Humanos, dos Serviços Financeiros e Patrimoniais e da Pró-Reitoria para o Património
Edificado, Ambiente e Segurança. Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao Sr. Reitor Prof. Carlos Sequeira - e às equipas dos referidos serviços que nos apoiaram nesse processo de
recolha e análise de dados e, em particular, aos seus responsáveis - Dra. Eliana Barros, Dr.
Baltazar Cruz e Prof. Fernando Martins.
2. Recursos Humanos (2009 - 2013)
2.1 Evolução do número de colaboradores docentes e não docentes
Em 2012, a UTAD tinha 923 colaboradores dos quais 502 (54%) eram docentes e 421
(46%) eram não docentes. Após um ligeiro aumento em 2010, o número de colaboradores da
UTAD tem vindo a diminuir desde esse ano, verificando-se um decréscimo de cerca de 8%
entre os anos de 2010 e 2013 2.
É ainda de registar que esta redução foi superior no pessoal docente (cerca de 10%) do
que no pessoal não docente (cerca de 5%).
GRÁFICO I.1: Evolução do número de colaboradores da UTAD (sem ESEnfVR) (* valor estimado)
Neste relatório é analisada a situação da UTAD, mas sem englobar os Serviços de Ação Social (SAS), pelo que não é comparável com
os relatórios e contas anuais que incluem as contas anuais consolidadas, considerando no universo destas as referentes aos SAS.
2 Os dados estimados para 2013 preveem as saídas de funcionários por aposentação, com base no número total de pedidos feitos durante o ano
de 2012 (e que se prevê que venham a ser concedidos em 2013).
1
17
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
A proporção de colaboradores docentes em relação ao total é superior (66%) na ESEnf
do que nas outras Escolas. Também na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real se
verificou uma redução (cerca de 11%) do número de colaboradores (GRÁFICO I.2), embora com
maior relevo no pessoal não docente (cerca de 24%).
GRÁFICO I.2: Evolução do número de colaboradores da ESEnfVR
Analisando a evolução do número de docentes por Escola (GRÁFICO I.3), verifica-se que
houve uma redução em todas as Escolas a partir de 2010, mais notória na ECHS. Em 2013, é
previsível uma diminuição do número de docentes em todas as Escolas, com exceção da ECT.
GRÁFICO I.3: Evolução do número de docentes por Escola (* valor estimado)
18
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Entre 2009 e 2012, para além das saídas por aposentação, foram ainda registadas 8
rescisões por iniciativa do contratado e 28 situações de caducidade do contrato, que não
foram renovados. A maior parte destas dispensas de docentes ocorreram na ECHS (QUADRO
I.1).
QUADRO I.1: Número de docentes dispensados por rescisão ou caducidade do contrato (2009-2013)
Escola/Departamento
ECAV
2009
2010
2011
2012
TOTAL
0
0
1
2
3
1
1
2
1
1
Zootecnia
Ciências Florestais e Arq. Paisagista
ECHS
4
Letras, Artes e Comunicação
2
Educação e Psicologia
2
0
7
21
6
2
10
1
Economia, Sociologia e Gestão
ECT
Engenharias
10
5
8
3
3
7
6
2
5
1
3
0
2
2
2
1
ECVA
2
0
1
Biologia e Ambiente
2
Matemática
1
Ciências do Desporto, Exercício e Saúde
Total
Fonte: Serv iços de Recursos Humanos
3
3
6
2
1
1
1
2
14
14
36
Relativamente ao pessoal não docente (GRÁFICO I.4), verificamos um aumento do
número de colaboradores afetos aos Gabinetes da UTAD, entre 2010 e 2011. É de registar que,
para além de terem havido, simultaneamente, algumas aposentações e admissões, foram
ainda verificadas algumas transferências de colaboradores entre Unidades Orgânicas.
GRÁFICO I.4: Evolução do número de colaboradores não docentes por Escolas/Serviços/Gabinetes (* valor
estimado)
19
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
2.2 Estimativa de colaboradores docentes e não docentes em 2013
Analisando a distribuição previsional para 2013 dos docentes por categorias e escolas
(QUADRO I.2), há a realçar que os Professores Auxiliares representam cerca de 58% do corpo
docente e a soma dos Professores Catedráticos e Associados com ou sem Agregação
constituem 19% do total de docentes e investigadores.
Por outro lado, os Assistentes Convidados apenas representam cerca de 9% do total do
corpo docente, consequência das rescisões de contratos efetuadas nos últimos anos que
incidiram, sobretudo, sobre este tipo de docentes.
QUADRO I.2: Número estimado de colaboradores docentes, por categoria e Escola (2013)
Categoria
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
Total
Assistente
5
5
1
1
12
Assistente convidado
8
17
13
5
43
Leitor
0
8
0
0
8
280
Professor auxiliar
57
62
88
73
Professor auxiliar c/ agregação
12
3
10
3
28
Professor auxiliar convidado
2
3
4
4
13
Professor associado
6
8
7
10
31
Professor associado c/ agregação
6
4
10
10
30
Professor catedrático
11
9
4
6
30
Investigador
3
1
0
0
4
110
120
137
112
479
Total
Fonte: Serv iços Recursos Humanos
Quanto ao corpo não docente (QUADRO I.3), verificamos que cerca de 78% são
colaboradores com as categorias de Assistente Técnico e Assistente Operacional. Pelo
contrário, temos um número relativamente reduzido de pessoal não docente a exercer
funções de Técnico Superior (cerca de 12%). A vasta maioria (56%) dos colaboradores não
docentes está afeta aos serviços gerais enquanto os restantes estão afetos à ECAV (15%), ECVA
(14%), ECHS (9%) e ECT (6%).
QUADRO I.3: Número estimado de colaboradores não docentes, por categoria e Escola (2013)
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
SERV. GERAIS
Dirigente intermédio
Categoria
0
0
0
0
6
6
Técnico superior
8
4
3
6
27
48
Assistente técnico
28
17
9
34
75
163
Assistente operacional
24
15
6
18
89
152
Técnico informático
1
0
3
0
16
20
Especialista informático
0
0
2
0
11
13
61
36
23
58
224
402
Total
Total
Fonte: Serv iços Recursos Humanos
20
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
2.3 Número total de docentes, equivalente em tempo integral (ETI) e com contrato por
tempo indeterminado (CTI)
Pela análise do GRÁFICO I.5, verificamos que, em 2012, a maior parte dos docentes da
UTAD (62%) eram Professores Auxiliares com ou sem agregação e que 126 (mais de 40%)
destes docentes não tinham Contrato por Tempo Indeterminado (CTI).
GRÁFICO I.5: Número total de docentes, ETI e com CTI, por categoria (2012)
No que diz respeito ao corpo docente da Escola Superior de Enfermagem de Vila Real
(QUADRO I.3), há a realçar o número reduzido de docentes com doutoramento (4) e algum
desajustamento entre as habilitações académicas e as categorias dos docentes. No entanto, há
a registar que 13 docentes da Escola se encontram em doutoramento.
QUADRO I.4: Número total de docentes da ESEnfVR, por tipo de habilitação e por categoria (2012)
Habilitação/Categoria
Agregação
Doutoramento
Mestrado
Licenciatura
Total
Prof Coordenador Agr
1
1
Fonte: Escola Superior de Enfermagem de Vila Real
Prof Coordenador
Prof Adjunto
1
5
1
7
2
14
1
17
Total
1
3
19
2
25
21
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
2.4 Número total de colaboradores não docentes com CTI e habilitação superior
O número de colaboradores não docentes com habilitação superior (104) representa
cerca de 26% do número total destes colaboradores, dos quais 28 (27%) são Assistentes
Técnicos e 6 (6%) são Assistentes Operacionais (GRÁFICO I.6).
GRÁFICO I.6: Número total estimado de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior, por
categoria (2013)
Analisando a área de formação destes 34 colaboradores (QUADRO I.5), bem como dos 5
técnicos informáticos com habilitação superior, verificamos que a maior parte obteve a sua
formação superior na área das Ciências Humanas e Sociais.
QUADRO I.5: Área de formação dos colaboradores não docentes com habilitação
superior e com categorias de Assistente Técnico, Assistente Operacional e Técnico
Informático
Curso
Nº
Turismo/Animação sociocultural/Serviço Social
14
Ciências da Comunicação/Línguas e Relações Empresariais
5
Ciências Religiosas/Ciências Sociais/Sociologia
5
Educação Básica
4
Engenharia Florestal/Ambiente
3
Gestão
3
Psicologia
3
Biologia e Geologia/Bioquímica
Total
2
39
Fonte: Serv iços de Recursos Humanos
Deve ainda ser referido que todo o corpo não docente da Escola Superior de
Enfermagem de Vila Real possui CTI e nenhum destes colaboradores tem habilitação superior
(QUADRO I.6).
22
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO I.6: Número total de colaboradores não docentes da ESEnfVR, com CTI
e habilitação superior, por categoria (2012)
Categoria
Ass Técnico
Ass Operacional
Coord Técnico
Total
Nº
8
4
1
13
Hab Superior
0
0
0
0
CTI
8
4
1
13
Fonte: Escola Superior de Enfermagem de Vila Real
2.5 Idade média e tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD
Em 2012, a idade média dos colaboradores da UTAD (GRÁFICO I.7) era de 47/48 anos e
apresentava valores muito semelhantes em todas as escolas e serviços da UTAD, o que
evidencia uma necessidade de rejuvenescimento do quadro de pessoal a médio prazo.
GRÁFICO I.7: Idade média dos colaboradores da UTAD em 2012
O tempo médio de serviço (GRÁFICO I.8) é de cerca de 17 anos para os colaboradores
docentes e de 20 anos para os colaboradores não docentes, com os valores médios a
apresentarem alguma variabilidade entre Escolas/Serviços Gerais.
GRÁFICO 8: Tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD em 2012
23
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
3. Análise Económico-Financeira (2009 - 2013)
3.1 Evolução de receitas, despesas e saldos
A análise da evolução das receitas, despesas e saldos no período compreendido entre
2010 a 2012 (GRÁFICO I.9) revela uma redução nas receitas e nas despesas, essencialmente
devida à diminuição das despesas com pessoal por via do corte nas remunerações e nos
subsídios de férias e de Natal. É de salientar que o saldo foi negativo até ao ano de 2009 e que
passou a ser positivo em 2011, esperando-se que venha a ser ainda superior em 2013.
GRÁFICO I.9: Evolução de receitas, despesas e saldos em euros (2009-2013) (* valor estimado)
3.2 Evolução das origens de fundos
A principal fonte de financiamento da UTAD (GRÁFICO I.10) é claramente a transferência
de verbas do Orçamento de Estado (OE), que representaram cerca de 60% das receitas totais
sem saldos obtidas em 2012, seguida do valor das propinas (quase 18%) e dos projetos de
investigação (quase 13%). Por esta razão, é ainda mais importante sublinhar a diminuição,
entre 2009 e 2013, das verbas para funcionamento recebidas do OE, em cerca de 6 milhões de
euros (foram reduzidas em quase 20%). Esta diminuição foi ligeiramente compensada pelo
aumento das receitas próprias em propinas, projetos de investigação e prestações de serviços
(que aumentaram cerca de 20% nesse mesmo período).
24
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
GRÁFICO I.10: Origem de fundos em euros (2009-2013) (* valor estimado)
No que diz respeito às propinas (GRÁFICO I.11), vemos que estas receitas próprias têm
aumentado, embora com um crescimento a ritmos decrescentes sendo, portanto, de estimar a
sua estabilização em 2013. Por outro lado, vemos que o valor das propinas obtidas com os
cursos de 2º e 3º Ciclos não financiados ainda é pouco significativo (cerca de 7,5% % do total
das propinas arrecadadas em 2012), quando comparado com o valor proveniente das propinas
obtidas com os cursos de 1º e 2º Ciclos financiados (que representam cerca de 92,5% desse
total).
GRÁFICO I.11: Origem de fundos em euros: propinas (2009-2013) (* valor estimado)
Analisando a evolução das outras receitas próprias que não propinas (GRÁFICO I.12), é de
realçar o maior peso relativo das receitas obtidas com projetos de investigação (embora com
uma quebra a partir de 2011) e o aumento das receitas com prestações de serviços (cuja
trajetória ascendente se prevê que venha a ser invertida em 2013).
25
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
GRÁFICO I.12: Origem de fundos em euros: outras receitas (2009-2013) (* valor estimado)
A análise detalhada da evolução das fontes de financiamento dos projetos de
investigação da UTAD (GRÁFICO I.13) mostra que a FCT tem sido uma das principais fontes e que
parece ter havido uma quebra nas receitas obtidas em projetos com financiamento
internacional.
GRÁFICO I.13: Origem de fundos em euros: projetos de investigação (2009-2013) (* valor estimado)
26
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
3.3 Evolução das aplicações de fundos
A análise da evolução das despesas de funcionamento e de investimento (GRÁFICO I.14)
revela uma tendência negativa no quadriénio 2009 – 2013, com uma queda de cerca de 16%
no seu total, provocada sobretudo pela descida das despesas com pessoal (em quase 15%). As
despesas com pessoal representarão cerca de 78% das despesas totais em 2013, tendo
aumentado o seu peso relativo no total das despesas de funcionamento e de investimento.
GRÁFICO I.14: Despesas de funcionamento e de investimento em euros (2009-2013) (* valor estimado)
Dentro dos custos com pessoal (GRÁFICO I.15), as despesas com as remunerações dos
colaboradores docentes representam a maior fatia. A descida das despesas com pessoal entre
2010 e 2012 deve-se aos cortes nas renumerações e nos subsídios de férias e de Natal que
ocorreram em 2011 e 2012, bem como às rescisões de contratos operadas nesse período. Em
2013, estima-se uma subida desses valores, a qual se deve sobretudo às promoções na carreira
docente que foram efetuadas em 2012.
GRÁFICO I.15: Despesas com pessoal em euros (2009-2013) (* valor estimado)
27
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
3.4 Evolução da dívida a terceiros e de terceiros
No que diz respeito à dívida da UTAD a terceiros (GRÁFICO I.16), há a realçar a sua
progressiva redução desde 2009, o que permitiu fechar o ano de 2012 com uma dívida
relativamente residual.
GRÁFICO I.16: Dívida a terceiros em euros (2009-2013) (* valor estimado)
Por outro lado, o valor da dívida de terceiros à UTAD (GRÁFICO I.17) aumentou de 2009 a
2011, o que se deve, em parte, ao facto da dívida de alunos só ter sido contabilizada a partir de
2011.
GRÁFICO I.17: Dívida de terceiros em euros (2009-2013) (* valor estimado)
28
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
3.5 Evolução das despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias
No gráfico seguinte, verificamos que as verbas provenientes do Orçamento de Estado
para funcionamento (que desceram 30% entre 2010 e 2012) não cobrem as despesas com
pessoal.
GRÁFICO I.18: Despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias em euros (2009-2013) (*
valor estimado)
Por outro lado, há que registar que as receitas próprias têm vindo a aumentar e já
representaram 39% das receitas totais em 2012 (contra 30% em 2009).
3.6 Evolução total de estudantes e do financiamento efetivo por estudante
O cálculo da divisão das verbas recebidas do Orçamento de Estado pelo número de
estudantes da UTAD mostra-nos uma evolução decrescente ao longo dos últimos 4 anos,
tendo esse valor médio diminuído 19% entre 2009 e 2012 (GRÁFICO I.19).
GRÁFICO I.19: Evolução do total de estudantes (em nº) e do financiamento efetivo por estudante (em
euros)
29
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
4. Recursos Físicos e Patrimoniais
4.1 Ativo Imobilizado
No Quadro I.7 podemos verificar um aumento do valor total do ativo imobilizado
corpóreo líquido entre 2011 e 2012, o que resulta da construção do novo edifício dos
Laboratórios.
QUADRO I.7: Ativo Imobilizado (2009-2012)
Quadro Activo
2009
2010
2011
2012
Activos Imobilizados Corpóreos Líquidos
Terrenos e recursos naturais
879.964
879.964
879.964
879.964
Edifícios e outras construções
20.570.195
20.165.536
19.632.112
25.475.323
3.025.643
3.131.164
2.639.881
2.475.198
Equipamento de transporte
0
0
0
0
Equipamento administrativo
79.645
138.713
114.669
59.243
0
0
0
0
856.650
894.371
966.355
966.355
Depreciações acumuladas
0
0
0
0
Perdas por imparidade acumuladas
0
0
0
0
Equipamento básico
Equipamentos biológicos
Outros activos fixos tangíveis
TOTAL ACTIVO IMOBILIZADO CORPÓREO LÍQUIDO
Fonte: Serv iços Financeiros e Patrimoniais
25.412.097
25.209.749
24.232.982
29.856.082
4.2 Espaços por estrutura e por tipo
A base de dados com informação sobre os espaços (por estrutura e tipo e sua afetação
às Escolas e aos Serviços Gerais) necessita de ser atualizada, face às recentes mudanças
resultantes do encerramento do edifício do EX-DRM e da transferência dos docentes do DESG
(ECHS) para os Edifícios do CIFOP e do Complexo Pedagógico.
Por outro lado, a previsível reafectação de espaços decorrente da futura ocupação do
novo edifício dos laboratórios obrigará a um novo acerto da base de dados.
Por estes motivos, não serão apresentados neste relatório dados sobre a distribuição
dos espaços físicos e patrimoniais da UTAD, por Unidade Orgânica e por tipo de ocupação.
30
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
5. Conclusões
5.1 Recursos Humanos
Podemos sintetizar as seguintes conclusões do diagnóstico analítico efetuado com base
nos dados que nos foram fornecidos sobre os recursos humanos da UTAD:
• Redução do número de colaboradores desde 2010 (em cerca de 8%);
• Quadro docente mais qualificado percentualmente diminuto (19%) face ao sugerido
no ECDU (50 a 70%);
• Peso elevado do pessoal não docente a exercer funções pouco qualificadas
(assistentes técnicos e operacionais representam cerca de 78% dos colaboradores
não docentes);
• Cerca de 1 em cada 4 colaboradores não docentes tem habilitação superior (e cerca
de 38% não exercem funções equivalentes, dos quais a maior parte tem formação na
área das Ciências Humanas e Sociais);
• Dificuldades financeiras e incertezas sobre o financiamento via Orçamento de Estado
condicionam a necessidade de rejuvenescimento do pessoal a curto e médio prazo.
5.2 Análise Económico-Financeira
No que diz respeito aos recursos financeiros da UTAD, as principais conclusões a retirar
do diagnóstico são as seguintes:
• Saldo positivo previsto para 2013 está condicionado à obtenção de receitas próprias
significativas (que representarão 40% das receitas totais previstas para este ano);
• Dívida a terceiros tem vindo a ser fortemente reduzida desde 2009;
• Nas receitas próprias, as propinas têm crescido a ritmos decrescentes, prevendo-se a
sua estabilização em 2013, pelo que:
- A internacionalização do ensino será essencial para manter esse crescimento;
- O aumento de outras receitas próprias em prestação de serviços e em projetos de
investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I) serão igualmente determinantes
para se poderem aumentar as receitas da UTAD.
5.3 Recursos Físicos e Patrimoniais
Houve uma contenção dos investimentos realizados pela UTAD entre 2009 e 2011.
Ainda não nos é possível determinar a distribuição dos espaços da UTAD, por Unidade
Orgânica e por tipo de ocupação, pelo que necessitamos de aferir a base de dados dos espaços
físicos com a colaboração dos presidentes das Escolas e dos responsáveis por outras unidades
orgânicas da UTAD.
31
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
5.4 Síntese Prospetiva e Propostas para Melhoria da Sustentabilidade da UTAD
A sustentabilidade económica e financeira da UTAD depende, sobretudo, do aumento
das receitas próprias e, também, da redução das despesas operacionais.
Ao nível das receitas próprias, há que concentrar esforços nas 3 grandes fontes
potenciais de receitas próprias, que são as propinas (dos diversos ciclos de estudos e de alunos
provenientes de diversas origens geográficas), os projetos de ID&I (incluindo aqui a
comercialização e valorização dos seus resultados, nomeadamente das patentes que possam
vir a ser geradas) e as prestações de serviços (que, entre outras, incluem estudos, consultorias,
serviços laboratoriais e cursos de formação não conferentes a grau).
Para que estas receitas próprias possam aumentar, há que definir e implementar
eficazmente estratégias e ações (e consequentes investimentos) que permitam:
• Reforçar a oferta educativa e a internacionalização do ensino da UTAD nos diversos
ciclos de estudo (para aumento das receitas com propinas);
• Criar condições organizativas simplificadoras e facilitadoras, com estruturas
(nomeadamente de interface entre a UTAD e os agentes económicos e sociais) e
processos eficazes que permitam libertar os docentes e investigadores de tarefas
administrativas e burocráticas associadas ao ensino, à ID&I e às prestações de
serviços, para que se possam concentrar em atividades intelectuais geradoras de
maior valor, como são as de produção e disseminação do conhecimento;
• Reforçar a competitividade das propostas de ID&I e de prestações de serviços a
elaborar pela UTAD e a motivação dos docentes e investigadores que as promovem e
executam (nomeadamente pela redefinição de regulamentos e normas internas), de
forma a atingirem patamares de excelência que projetem a imagem da instituição e
incentivem a procura dos nossos serviços (para crescimento das receitas próprias
resultantes de projetos de ID&I ou de prestações de serviços);
• Comercializar e valorizar o conhecimento gerado pela ID&I realizada na UTAD, com a
criação de estruturas profissionais especializadas que permitam obter receitas de
patentes desenvolvidas internamente, por licenciamento (royalties) ou pela criação
de spinoffs que explorem produtos e serviços inovadores.
Ao nível da redução das despesas operacionais, terá de ser equacionada a redução de
despesas com fornecimentos e serviços externos, nomeadamente de trabalhos que possam
ser executados por assistentes técnicos e operacionais, até porque as despesas com pessoal
(que representam 78% das despesas totais) são mais rígidas e tendem a aumentar com as
promoções e requalificações dos recursos humanos.
32
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
OFERTA
EDUCATIVA
GRUPO II
Conselheiros: José Aranha, Maria da Conceição Azevedo,
Maria do Carmo Sousa e João Tomás
Apoio Técnico: Célia Salgada e Rui Mestre
33
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
1. Nota introdutória
Pretende-se, com o relatório que agora se apresenta, fazer o levantamento da atual
situação da oferta educativa na UTAD, nomeadamente:
- Cursos oferecidos, por ciclo de estudos;
- Número de alunos inscritos em cada curso, por ano letivo e Unidades Curriculares (UC);
- Número de UC;
- Ano e tipo de inscrição.
Como fonte de informação, usaram-se os dados publicados pelo Ministério da
Educação e Ciência, a base de dados do Sistema de Informação de Apoio ao Ensino SIDE, a
base de dados dos Serviços Académicos, a oferta educativa apresentada na página oficial da
UTAD (internet) e outros ficheiros fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e Formação.
Contámos, também, com a imprescindível colaboração da Dr.ª Cristina Lacerda, da Dr.ª
Célia Salgado, da Srª. D. Graça Magalhães e do Eng.º Rui Mestre.
Estes dados foram tratadas de forma a permitir caracterizar a situação académica, à
data de Abril de 2013, relativamente ao número de alunos por curso, por ano e por UC.
2. Resultados
De acordo com o resultado do cruzamento de várias bases de dados, em Abril de 2013,
estavam inscritos, na UTAD, 7264 alunos em 118 cursos, dos vários ciclos, como se apresenta
no quadro II.1.
QUADRO II.1: Número total de alunos inscritos, na UTAD, em Abril de 2013
Escola
1º Ciclo
2º Ciclo
M. Integrado
3º Ciclo
Total
ECAV
513
150
494
38
1195
ECHS
1548
794
80
2422
ECT
1221
256
40
1517
ECVA
1382
347
52
1781
ESEnfVR
300
49
0
349
Total
4964
1596
210
7264
494
Para o ano letivo de 2012/13, a oferta educativa da UTAD foi de 113 cursos e de 3569
vagas, tendo-se inscrito 2697 alunos, como se apresenta no quadro II.2 e nos gráficos II.1 e II.2.
34
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.2: Oferta educativa da UTAD para o ano letivo de 2012/13
Cursos
Oferta
Vagas
Inscritos
Diferença (N)
Diferença (%)
1º Ciclo
36
1771
1463
-308
-17.39
Enf_1ºC
1
72
71
-1
-1.39
2º Ciclo
58
1375
912
-463
-33.67
Enf_2ºC
0
0
0
0
0
MIMV
1
80
89
9
11.25
3º Ciclo
17
271
162
-109
-40.22
Total
113
3569
2697
-872
-24.43
GRÁFICO II.1: Número de cursos oferecidos e de cursos ativos no ano letivo 2012/2013
GRÁFICO II.2: Número de vagas oferecido e número de alunos inscritos no ano letivo 2012/2013
35
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Analisando os dados referentes às candidaturas, verificou-se que, exceto para o curso
de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, todos os outros registaram menos inscrições
e matrículas do que o número de vagas oferecidas.
Em termos históricos, o número de alunos inscritos pela primeira vez em cursos do 1º
ciclo aumentou comparativamente ao ano letivo 2011/12, aproximando-se dos valores
relativos ao ano letivo 2010/11 (Quadro II.3).
QUADRO II.3: Inscrições no 1º ano do 1º Ciclo, nos últimos três anos letivos
Ano letivo
Inscritos
A frequentar*
Diferença
2010
1623
1623
0
2011
1361
1309
-52
2012
1463
1374
-89
Total
4447
4306
-141
* Valores relativos a alunos que se inscreveram pela 1ª vez e segundo o regime normal
Em termos de número de alunos por curso, por ano e por Unidade Curricular,
verificou-se uma grande combinação de situações, uma vez que houve cursos com mais
inscrições do que vagas disponibilizadas, como se passa a apresentar, por ciclo de estudos.
3. 1º Ciclo e Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV)
De acordo com os dados publicados pelo Ministério da Educação e Ciência, a relação
entre a oferta e a procura de cursos de 1º Ciclo, na UTAD, foi a que se apresenta na Quadro
II.4.
Relativamente à oferta educativa para cursos de 1º ciclo (coluna Vagas), verificou-se
que 89,9% das vagas oferecidas foram preenchidas (coluna Colocados). No entanto, o número
de inscrições apenas cumpriu 82,6% das vagas oferecidas (coluna Inscritos). Este resultado não
é animador, pois significa que houve alunos colocados que não se inscreveram. Este resultado
é relevante, se atendermos a que houve cursos em que se inscreveram mais alunos do que as
vagas inicialmente oferecidas (valores negativos na coluna Sobrantes).
QUADRO II.4: Vagas oferecidas e inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13
Escola Curso (1º Ciclo)
ECAV Arquitetura Paisagista
Engenharia Agronómica
Engenharia Florestal
Engenharia Zootécnica
Enologia
Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Vagas
39
27
23
40
37
96
Colocados
37
13
0
30
37
97
Inscritos
30
23
4
28
38
89
Sobrantes
9
4
19
12
-1
7
36
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Escola
ECHS
Curso (1º Ciclo)
Ciências da Comunicação
Economia
Educação Básica
Gestão
Línguas e Relações Empresariais
Línguas, Literaturas e Culturas
Psicologia
Serviço Social
Teatro e Artes Performativas
Turismo
ECT
Comunicação e Multimédia
Engenharia Biomédica
Engenharia Civil
Engenharia de Energias
Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia Informática
Engenharia Mecânica
Tecnologias de Informação e Comunicação
ECVA
Bioengenharia
Biologia
Biologia e Geologia
Bioquímica
Ciência Alimentar
Ciências do Desporto
Educação Física e Desporto Escolar
Engenharia do Ambiente
Genética e Biotecnologia
Química Medicinal
Reabilitação Psicomotora
ESEnfVR Enfermagem
Total
Vagas
79
49
46
54
36
44
58
65
35
69
58
39
33
27
30
43
48
32
41
41
44
35
46
43
68
76
29
65
28
76
72
1771
Colocados
79
49
47
55
37
44
58
66
35
62
58
38
3
11
7
9
49
26
20
41
45
35
46
43
73
79
14
65
20
76
89
1593
89,9
Inscritos Sobrantes
71
8
53
-4
44
2
60
-6
42
-6
27
17
62
-4
57
8
24
11
40
29
66
-8
32
7
17
16
14
13
4
26
14
29
60
-12
28
4
20
21
32
9
34
10
19
16
41
5
30
13
63
5
63
13
17
12
61
4
19
9
67
9
70
2
1463
308
82,6
17,4
Em termos históricos, para o 1º Ciclo e o Mestrado Integrado em Medicina Veterinária,
verificou-se uma perda sucessiva de alunos, como se sumariza no quadro II.5 e se pormenoriza
no quadro II.6.
QUADRO II.5: Alunos inscritos no 1º Ciclo, incluindo o MIMV, nos últimos três anos letivos
Escola
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
ESEnfVR
Total
2010/11
1010
1765
1330
1424
292
5821
2011/12
1032
1703
1344
1416
297
5792
2012/13
1007
1548
1221
1382
300
5458
Dif_12_11
22
-62
14
-8
5
-29
Dif_13_11
-3
-217
-109
-42
8
-363
Nota: MIMV - Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Dif_13_12
-25
-155
-123
-34
3
-334
37
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.6: Alunos inscritos no 1º Ciclo e no MIMV, por curso, nos últimos três anos letivos
Escola
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
Curso
Arquitetura Paisagista
Engenharia Agronómica
Engenharia Florestal
Engenharia Zootécnica
Enologia
Medicina Veterinária (Mestrado Integrado)
Total
Animação Sociocultural
Ciências da Comunicação
Economia
Educação Básica
Gestão
Línguas e Relações Empresariais
Línguas, Literatura e Culturas
Psicologia
Serviço Social
Teatro e Artes Performativas
Turismo
Total
Comunicação e Multimédia
Engenharia Biomédica
Engenharia Civil
Engenharia de Energias
Engenharia de Reabilitação e Acessibilidades Humanas
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia Informática
Engenharia Mecânica
Informática
Matemática
Tecnologias de Informação e Comunicações
Total
Bioengenharia
Biologia
Biologia e Geologia
Bioquímica
Ciência Alimentar
Ciências do Desporto
Ecologia Aplicada
Educação Física e Desporto Escolar
Engenharia do Ambiente
Genética e Biotecnologia
Química Medicinal
Reabilitação Psicomotora
Total
ESEnfVR Enfermagem
Total
Local
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Chaves
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Chaves
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
Vila Real
2010/11
126
90
79
91
149
475
1010
105
264
199
183
212
137
191
269
65
140
1765
193
71
241
125
94
168
126
169
7
136
1330
94
97
63
131
136
171
60
209
86
182
2011/12
115
110
73
102
147
485
1032
79
249
199
178
198
148
213
247
71
121
1703
208
84
228
127
95
168
168
140
5
121
1344
101
105
67
139
115
183
46
206
86
164
2012/13
115
105
48
101
144
494
1007
48
230
177
143
173
141
28
203
230
56
119
1548
214
98
174
100
64
144
192
132
195
1424
204
1416
103
1221
96
110
69
129
100
184
30
194
80
173
17
200
1382
292
5821
297
5792
300
5458
38
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Analisando os dados relativos a todas as UC de todos os anos letivos de todos os cursos
de 1º Ciclo, na UTAD e desde o ano letivo de 2006, contabilizaram-se 4738 alunos, inscritos em
38 cursos e em 1244 (43 na ESEnfVR) Unidades Curriculares (UC). Estes alunos encontram-se a
frequentar diferentes anos letivos, como se apresenta nos quadros II.7 e II.11.
QUADRO II.7: Alunos inscritos a UC do 1º Ciclo, por ano letivo
Ano letivo
Inscrições
0
1*
1
1330
2
1386
3
1956
4
64
5
1
Total
4738
* Este aluno não especificou o ano letivo em que se encontra inscrito
Em termos de UC, de acordo com os dados inscritos na base de dados do SIDE
(atualizada a Setembro de 2012) e sem considerar a ESEnfVR (que tem um sistema de
lançamento de notas próprio e que contabiliza 48 UC), são lecionadas 1710 UC nos cursos de
1º Ciclo. No entanto, o resultado da consulta cruzada entre as várias bases de dados, mostrou
que são efetivamente lecionadas 1201 UC, uma vez que muitas são comuns a vários cursos,
como por exemplo a UC de Física, lecionada em 11 cursos. Em termos de alunos inscritos a
cada UC, verificou-se que há 98 UC com apenas 1 aluno inscrito e 28 com mais de 200 alunos
inscritos. A análise sumária da situação atual é a que se apresenta nos quadro II.8, II.9 e II.10.
QUADRO II.8: Número de UC lecionadas no 1º Ciclo e MIMV, por escola, na UTAD
Escola
1º Ciclo
MIMV
ECAV
180
92
ECHS
422
ECT
317
ECVA
282
ESEnfVR
48
Total
1249
92
Relativamente ao curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV), de
acordo com os dados inscritos na base de dados do SIDE (atualizada a Setembro de 2012),
estão inscritos 494 alunos e são lecionadas 106 UC. O resultado da consulta cruzada entre as
várias bases de dados mostrou que são efetivamente lecionadas 92 UC, sendo que 18 são
comuns a cursos de 1º ciclo e 14 a cursos de 2º ciclo. Ainda se verificou que há duplicação de
UC, uma vez que existem várias referências a Opção que depois se discriminam em UC
devidamente designadas. Quanto ao número de alunos inscritos por UC, verificou-se que, de
um modo geral, todas as UC têm muitos alunos inscritos. A análise sumária da situação atual é
a que se apresenta nos quadros II.9 a II.12.
39
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.9: Número de alunos do 1º Ciclo inscritos por UC
Número de alunos Número de UC %
Número de alunos Número de UC
%
1
98
8,16
]50;75]
204
16,99
2
58
4,83
]75;100]
70
5,83
3
42
3,50
100;125]
28
2,33
4
21
1,75
]125;150]
18
1,50
5
13
1,08
]150;175]
13
1,08
6
19
1,58
]175;200]
8
0,67
7
20
1,67
Total 3
341
28,39
8
16
1,33
]200;250]
11
0,92
9
6
0,50
]250;300]
5
0,42
10
10
0,83
]300;350]
1
0,08
Total 1
303
25,23
]350;400]
6
0,50
]10;15]
68
5,66
]400;450]
1
0,08
]15;20]
91
7,58
]450;500]
1
0,08
]20;25]
70
5,83
Total 4
25
2,08
]25;30]
75
6,24
]500;600]
1
0,08
]30;35]
55
4,58
]600;700]
1
0,08
]35;40]
63
5,25
]700;800]
1
0,08
]40;45]
61
5,08
Total 5
3
0,25
]45;50]
46
3,83
Total geral
1201
100,00
Total 2
529
44,05
QUADRO II.10: Número de alunos do MIMV inscritos por UC
Número de alunos Número de UC
1
0
2
0
3
1
4
0
5
0
6
1
7
1
8
3
9
0
10
0
Total 1
6
]10;15]
4
]15;20]
2
]20;25]
0
]25;30]
3
]30;35]
2
]35;40]
0
]40;45]
1
]45;50]
0
Total 2
12
]50;75]
19
]75;100]
37
100;125]
8
]125;150]
7
]150;175]
2
]175;200]
1
Total 3
74
Total geral
92
%
0,00
0,00
1,09
0,00
0,00
1,09
1,09
3,26
0,00
0,00
6,52
4,35
2,17
0,00
3,26
2,17
0,00
1,09
0,00
13,04
20,65
40,22
8,70
7,61
2,17
1,09
80,43
100,00
Outra situação imprevista foi a não especificação do ano letivo a que as UC pertencem
ou a que se encontram associadas. Assim, a consulta cruzada de dados, também revelou que
40
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
há alunos inscritos num determinado ano letivo a frequentar UC de outros anos letivos e
inscritos a mais do que 14 UC, como se apresenta no quadro II.11. Este facto resulta,
eventualmente de estarem em processo de transferência ou a aguardar acreditação de
formação anterior.
Legenda:
ANO_CUR_INSC: Ano curricular em que o aluno se encontra inscrito
ALUNOS Total: Número total de alunos inscritos
ALUNOS Parcial: Distribuição, por ano curricular a que pertence as UC, dos alunos inscritos
ANO_CUR_UC: ano curricular a que pertence as UC. A sigla ec refere-se a UC extracurriculares, o
algarismo das unidades diz respeito a UC que pertencem ao 1º ano curricular, e assim sucessivamente.
Por exemplo: dos 1386 alunos inscritos no 2º ano, 317 só têm UC do 2º ano (10) e 13 têm UC do 2º ano
e extracurriculares (ec10), 1042 têm UC do 2º ano e do 1º ano (11) e 14 têm UC do 2º ano, do 1º ano e
extracurriculares (ec11).
UC_MIN: Número mínimo de UC a que se encontram inscritos
UC_MED: Número médio de UC a que se encontram inscritos
UC_DP: Desvio padrão relativo ao número mínimo de UC a que se encontram inscritos
UC_MAX: Número máximo de UC a que se encontram inscritos.
ec: Extra curricular
Ano_Cur_
INSC
0
1
2
3
4
5
Total
QUADRO II.11: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC
ALUNOS
ALUNOS
ANO_CUR_
Total
Parcial
UC
UC_MIN
UC_MED
UC_DP
1
1
ec
6
6,0
0,0
1330
1319
1
1
11,1
2,2
11
ec1
3
6,8
3,3
1386
317
10
1
9,6
4
13
ec10
2
7,1
2,5
1042
11
2
12,8
2,6
14
ec11
4
9,3
0,1
1956
355
1000
1
9,6
3,8
30
ec100
2
8,6
3,1
87
101
2
9,8
4,2
25
ec101
5
10,6
2,7
351
110
2
10,2
4,0
55
ec110
3
9,7
2,5
988
111
3
12,2
3,1
65
ec111
6
11,2
2,3
64
48
1000
3
3,0
0,0
3
1001
4
4,3
0,5
2
1010
5
5,0
0,0
2
1011
5
5,0
0,0
2
1100
4
4,0
0,0
1
1101
5
5,0
0,0
3
1110
5
5,3
0,5
3
1111
4
8,3
4,2
1
1
10111
14
14,0
0,0
4738
4738
UC_MAX
6
14
13
14
12
30
14
13
15
16
16
16
15
28
15
3
5
5
5
4
5
6
14
14
Nota: Ainda que os alunos se inscrevam aos cursos, não se inscrevem às UC
41
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
Relativamente aos alunos inscritos na ESEnfVR, no curso de 1º Ciclo em Enfermagem,
foi possível apurar que se encontram inscritos 300 alunos, distribuídos da seguinte forma:
• 1º ano: 80
• 2º ano: 80
• 3º ano: 70
• 4º ano: 70
Relativamente ao curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (Quadro
II.10), em termos de UC e de alunos inscritos por ano de curso e por UC, verificou-se uma
situação ainda mais complexa. De acordo com os dados consultados, verificou-se que, dos 85
alunos inscritos no 1º ano curricular, a maioria se encontra inscrita às 14 UC previstas, mas que
alguns só se inscreveram a 4 UC.
Também se verificou que há muitos alunos inscritos a 20 ou mais UC, sendo que os casos mais
preocupantes são referentes a 10 alunos do 5º ano que se encontram inscritos a UC de todos
os anos letivos. Esta situação resulta do facto de alguns alunos terem solicitado creditação de
UC ao abrigo da recomendação do CRUP, para terminarem o mestrado.
À semelhança da legenda anteriormente apresentada para o quadro II.8, os números
apresentados na coluna ANO_CUR_FREQ deverão ser lidos da seguinte forma:
Ano curricular
Ordem
6
Centena de
Milhar
5
Dezena de
Milhar
4
Milhares
3
Centenas
2
Dezenas
1
Unidades
Exemplos:
1111 – Aluno inscrito no 4º ano a frequentar UC do 4º, do 3º, do 2º e do 1º ano
11010 - Aluno inscrito no 5º ano a frequentar UC do 5º, do 4º e do 2º ano
111110 - Aluno inscrito no 6º ano a fazer a Dissertação e a frequentar UC do 5º, do 4º, do 3º e
do 2º ano
42
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.12: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC
ANO_CUR_
INSC
1
2
ALUNOS
Total
85
87
3
82
4
83
5
97
6
60
Dissertação
Total
494
ALUNOS
Parcial
85
14
73
22
25
35
24
1
1
18
1
14
24
25
1
1
1
16
2
4
19
1
17
10
47
1
2
1
2
4
1
1
1
496
ANO_CUR_
UC
1
10
11
100
110
111
1000
1001
1010
1100
1101
1110
1111
10000
10100
10110
10111
11000
11001
11010
11100
11101
11110
11111
100000
100001
100010
100011
101000
110000
110100
111000
111110
UC_MIN
4
1
11
12
12
7
1
16
17
10
18
14
13
13
16
10
10
6
17
15
6
17
12
16
1
2
2
4
2
2
6
5
8
UC_MED
13,5
13,9
17,7
15,7
17,8
17,2
15,4
16,0
17,0
17,1
18,0
18,1
18,1
14,9
16,0
10,0
10,0
15,1
17,0
18,3
16,8
17,0
17,5
17,9
1,0
2,0
2,5
4,0
2,0
2,5
6,0
5,0
8,0
UC_DP
1,9
5,2
2,0
0,9
1,6
3,0
3,0
0,0
0,0
2,2
0,0
1,5
1,7
0,4
0,0
0,0
0,0
4,3
0,0
2,0
3,9
0,0
3,1
1,3
0,0
0,0
0,5
0,0
0,0
0,5
0,0
0,0
0,0
UC_MAX
14
16
20
16
20
20
16
16
17
20
18
20
20
15
16
10
10
19
17
20
19
17
22
21
1
2
3
4
2
3
6
5
8
4. 2º Ciclo
De acordo com os dados fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e Formação e
pelos Serviços Académicos, foram oferecidas 1375 vagas em 58 cursos de 2º Ciclo. No entanto,
o processamento de registos mostra que se candidataram 1515 alunos, como se apresenta no
quadro II.13, mas só se inscreveram 912 (gráfico II. 2).
43
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.13: Vagas oferecidas e inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13
Escola
ECAV
ECHS
Curso
Arquitetura Paisagista
Engenharia Agronómica
Engenharia Florestal
Engenharia Zootécnica
Medicina Veterinária
Segurança Alimentar
Sistemas de Informação Geográfica
Ciências da Comunicação - Jornalismo
Ciências da Comunicação - Relações Públicas e Publicidade
Ciências da Comunicação- Com. Pública, Pol e Intercultural
Ciências da Cultura - Cultura e Artes
Ciências da Cultura - Cultura e Comunicação
Ciências da Educação - Esp Com e Tecnologias Educativas
Ciências da Educação - Esp em Administração Educacional
Ciências da Educação - Esp Em Educação de Adultos
Ciências da Educação - Esp em Educação Especial, Domínio
Cognitivo e Motor
Ciências da Educação, Esp em Animação Sociocultural
Ciências da Educação, Esp em Supervisão Pedagógica
Ciências Económicas e Empresariais
Economia
Empreendedorismo
Ensino de Biologia e de Geologia no 3º ciclo do Ensino Básico e no
Ensino Secundário
Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Ensino de Educação Pré-Escolar
Ensino de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino
Básico
Ensino de Física e de Química no 3º ciclo do Ens Bás e no Sec
Ensino de Informática
Ensino de Inglês Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Sec
Ensino de Matemática no 3º ciclo do Ensino Básico e no Sec
Ensino de Teatro
Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico
Ensino do 1º e do 2º ciclo do Ensino Básico
Ensino do Português E Espanhol no 3º Ciclo do En Bás e Sec
Finanças e Contabilidade
Gestão - Gestão Empresarial
Gestão dos Serviços de Saúde
Língua e Cultura Portuguesas
Línguas Estrangeiras Aplicadas
Psicologia - Clínica
Psicologia - Educação
Psicologia - Exercício e da Saúde
Serviço Social - Etnografia e Saber Profissional
Serviço Social - Intervenções em Contexto de Risco
Serviço Social - Território e Desenvolvimento
Vagas Candidatos
25
33
25
25
25
23
25
26
5
0
25
23
25
2
20
53
20
0
20
0
20
13
20
0
0
6
0
4
0
12
Sobrante
s
-8
0
2
-1
5
2
23
-33
20
20
7
20
-6
-4
-12
20
40
20
30
0
0
20
31
12
17
10
11
0
9
8
13
-10
-11
20
30
15
9
133
13
11
-103
2
25
15
40
0
15
15
15
30
20
0
30
25
0
15
25
25
25
20
0
20
34
4
14
1
8
17
2
32
43
19
96
39
1
21
81
0
0
42
0
0
-9
11
26
-1
7
-2
13
-2
-43
-19
-66
-14
-1
-6
-56
25
25
-22
0
20
44
CONSELHO GERAL
Escola
ECT
ECVA
DIAGNÓSTICO
Curso
Vagas
Candidatos
Sobrantes
Comunicação e Multimédia
Engenharia Civil
Engenharia de Energias
Engenharia de Reabilitação e Acessibilidades Humanas
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia Informática
Engenharia Mecânica
Estatística Aplicada
Tecnologias de Informação e Comunicação
Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre
Biologia
Biologia Clínica Laboratorial
Bioquímica
Biotecnologia e Qualidade Alimentar
Biotecnologia para as Ciências da Saúde
Ciências do Desporto com especialização em Atividades de Academia
Ciências do Desporto com especialização em Avaliação e Prescrição
na Atividade Física
Ciências do Desporto com especialização em Jogos Desportivos
Coletivos
Educação Física e Desporto-Especialização em Desenvolvimento da
Criança
Engenharia do Ambiente
Enologia
Genética Molecular Comp. e Tecnológica
Gerontologia: Atividade Física e Saúde no Idoso
Gestão dos Recursos Naturais
Total
30
30
30
20
40
30
30
20
25
25
20
20
20
20
20
30
34
52
13
25
40
26
51
7
7
0
6
29
12
26
18
23
-4
-22
17
-5
0
4
-21
13
18
25
14
-9
8
-6
2
7
30
34
-4
25
38
-13
25
25
20
0
30
20
1375
21
58
12
16
35
2
1515
4
-33
8
-16
-5
18
-140
Relativamente à oferta educativa para cursos de 2º ciclo (coluna Vagas), verificou-se
que, ainda que alguns cursos tenham ficado aquém ou muito aquém da procura esperada
(coluna Inscritos), houve cursos que superaram as melhores expectativas (coluna Sobrantes).
No entanto, ainda que o número de candidaturas tenha excedido o número de vagas
oferecidas (110,2% das vagas), o número efetivo de matrículas foi inferior à oferta (33,7% por
preencher).
Em termos de variação do número de alunos que se inscreveram e efetivaram a
matrícula em curso de 2º ciclo, pode-se ver (quadro II.14) que os valores são semelhantes aos
verificados para o ano letivo de 2010/11.
45
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.14: Variação do número de inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, nos 3 anos letivos
Escola
ECAV
ECHS
Curso
Arquitetura Paisagista
Engenharia Agronómica
Engenharia Florestal
Engenharia Zootécnica
Serviço Social
Sistemas de Informação Geográfica
2010/11
2011/12
2012/13
41
36
17
22
33
25
23
26
41
2
21
46
32
20
25
39
16
Total
137
178
150
Ciências da Comunicação
Ciências da Cultura
Ciências da Educação, especialização em Administração Educacional
Ciências da Educação, especialização em Animação Sociocultural
Ciências da Educação, especialização em Comunicação e Tecnologias
Educativas
Ciências da Educação, especialização em Educação Especial, Domínio
Cognitivo e Motor
Ciências da Educação, especialização em Educação para Adultos
Ciências da Educação, especialização em Supervisão Pedagógica
Ciências Económicas e Empresariais
Economia
Educação Pré-Escolar
Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
Empreendedorismo
Ensino de Física e de Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino
Secundário
Ensino de Informática
Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino
Secundário
Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário
Ensino de Teatro
Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
Ensino do 1º e do 2º Ciclo do Ensino Básico
Ensino do Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de
Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário
Ensino e Biologia e de Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino
Secundário
Ensino e Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Finanças e Contabilidade
Gestão
Gestão do Serviço Saúde
Línguas Estrangeiras Aplicadas
Psicologia
Segurança Alimentar
Turismo
79
25
12
98
68
31
18
43
53
13
4
31
13
20
17
24
11
33
23
18
21
7
18
37
23
14
16
30
30
20
19
14
17
11
11
14
34
11
7
4
13
1
10
1
8
2
21
6
29
1
8
16
1
32
22
39
41
20
188
49
71
24
9
101
13
6
26
210
58
83
18
15
91
24
1
9
132
19
97
39
21
80
23
Total
928
948
794
46
CONSELHO GERAL
Escola
ECT
ECVA
DIAGNÓSTICO
Curso
Clima e Alterações Climáticas
Comunicação e Multimédia
Engenharia Civil
Engenharia de Energias
Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Engenharia Informática
Engenharia Mecânica
Estatística Aplicada
Tecnologias de Informação e Comunicação
Informática
Total
Análises Laboratoriais
Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre
Biologia
Biologia Clínica Laboratorial
Bioquímica
Biotecnologia e Qualidade Alimentar
Biotecnologia para as Ciências da Saúde
Ciências do Desporto - Especialização em Atividades de Academia
Ciências do Desporto - Especialização em Avaliação e Prescrição na
Atividade Física
Ciências do Desporto com especialização em Jogos Desportivos
Coletivos
Educação Física e Desporto, especialização em Desenvolvimento da
Criança
Engenharia do Ambiente
Enologia
Genética Molecular, Comparativa e Tecnológica
Gerontologia
Gestão dos Recursos Naturais
Total
ESEnfVR
2010/11
2011/12
2
26
97
1
29
88
2012/13
14
59
36
31
3
20
34
52
12
25
40
27
51
8
7
277
281
256
3
13
1
14
26
22
28
15
27
8
25
20
12
10
6
29
13
26
18
22
9
10
38
28
25
40
1
39
19
12
10
51
20
23
21
58
13
16
35
2
215
246
347
32
20
30
19
58
39
8
47
Enfermagem Comunitária
Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia
Total
0
52
49
Total
1557
1705
1596
Analisando os dados relativos a todos os anos de todos os cursos de 2º Ciclo, na UTAD,
verificou-se que estão inscritos 1574 alunos, em 71 cursos e em 595 Unidades Curriculares
(Quadro II.15) (exceto da ESEnfVR). Estes alunos encontram-se a frequentar diferentes anos
letivos, como se mostra no quadro II.16.
47
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO
QUADRO II.15: Número de UC lecionadas no 2º
Ciclo, por escola, na UTAD
Escola
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
ESEnfVR
Total
2º Ciclo
109
230
138
118
28
595
QUADRO II.16: Inscrições no 2º Ciclo, na UTAD,
por ano letivo
Ano letivo
Inscrições
2008
2
2009
6
2010
45
2011
558
2012
912
Total 1
1523
Enfermagem
49
Total 2
1572
Nota: Ainda que os alunos se inscrevam aos cursos, não se
inscrevem às UC
Quanto ao número de UC, de acordo com os registos inscritos na base de dados do
SIDE (atualizada a Setembro de 2012), são lecionadas 1468 UC nos cursos de 2º Ciclo. O
resultado da consulta cruzada entre as várias bases de dados mostrou que são efetivamente
lecionadas 595 UC, uma vez que muitas são comuns a vários cursos, como por exemplo a UC
de SIG que é lecionada em 4 cursos e é optativa de mais 2. Há, ainda, a considerar as UC
denominadas Optativa, às quais os alunos se inscrevem, mas que depois se especifica em UC
com designação própria. Esta situação leva à duplicação do número de UC inscritas nas bases
de dados. No quadro II.17, apresenta-se a relação de alunos por UC.
QUADRO II.17: Número de alunos do 2º ciclo inscritos por UC
Número de alunos Número de UC
%
1
54
9,08
2
45
7,56
3
22
3,70
4
16
2,69
5
27
4,54
6
27
4,54
7
21
3,53
8
22
3,70
9
18
3,03
10
21
3,53
Total 1
273
45,88
]10;15]
87
14,62
]15;20]
72
12,10
]20;25]
47
7,90
]25;30]
36
6,05
]30;35]
21
3,53
]35;40]
4
0,67
]40;45]
4
0,67
]45;50]
9
1,51
Total 2
280
47,06
]50;75]
16
2,69
]75;100]
12
2,02
100;125]
7
1,18
]125;150]
2
0,34
]150;175]
4
0,67
]175;200]
0
0,00
Total 3
41
6,89
]200;250]
1
0,17
Total 4
1
0,17
Total geral
595
100,00
48
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
5. 3º Ciclo
O resultado do processamento dos dados fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e
Formação e pelos Serviços Académicos mostra que a relação entre a oferta e a procura de
cursos de 3º Ciclo, na UTAD, superou a relação entre as vagas alocadas e a colocação de
alunos, tendo sido superior ao esperado para alguns cursos, como se se apresenta no quadro
II.18.
QUADRO II.18: Vagas oferecidas e candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos letivos de 2010/11/12
Curso
Ciência Animal
Ciências Agronómicas e Florestais
Ciências da Cultura
Ciências da Educação
Ciências da Linguagem
Ciências da Terra e da Vida
Ciências do Desporto
Ciências Físicas
Ciências Químicas e Biológicas
Ciências Veterinárias
Didática de Ciências e Tecnologia
Didática de ciências e tecnologia
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Estudos Literários
Genética Molecular Comparativa e Tecnológica
Geologia
Gestão
Informática
Língua e Cultura Portuguesas
Quaternário, Materiais e Culturas
Total
Vagas Iniciais
Vagas
ocupadas
Vagas
sobrantes
10
15
15
15
15
10
30
20
15
20
10
0
20
10
0
20
0
20
1
25
271
5
3
0
38
2
0
29
2
8
28
6
1
14
5
2
1
30
24
0
12
210
5
12
15
-23
13
10
1
18
7
-10
4
-1
6
5
-2
19
-30
-4
1
13
59
Analisando os dados relativos aos últimos 3 anos letivos, verifica-se que houve uma
grande procura de cursos do 3º ciclo (Quadro II.19). No entanto, só os alunos inscritos em
2012 é que têm a sua situação académica regularizada, facto que poderá ser corrigido ao
terminarem e entregarem a tese.
49
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO II.19: Número de candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos últimos 3 anos letivos
Escola
ECAV
ECHS
ECT
ECVA
Curso
2010/11
2011/12
2012/2013
8
7
-
5
13
23
5
3
30
15
41
38
5
44
34
4
13
1
10
5
1
43
34
-
36
2
6
1
4
30
1
-
87
107
80
21
21
37
22
28
47
2
14
24
79
97
40
20
172
57
13
3
175
7
1
67
8
29
2
1
12
Total
249
266
52
Total
430
511
210
Ciência Animal
Ciências Agronómicas e Florestais
Ciências Veterinárias
Total
Ciências da Educação
Ciências da Linguagem
Didática da Ciências e Tecnologia
Direção de Comunicação Empresarial
Estudos Literários
Gestão
Língua e Cultura Portuguesa
Língua e Literatura Portuguesa
Total
Ciências Físicas
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
Informática
Total
Ciências Química e Biológicas
Ciências da Terra e da Vida
Ciências do Desporto
Genética Molecular Comparativa e Tecnológica
Geologia
Quaternário, Materiais e Culturas
Quanto ao número de UC, são listadas 341 UC lecionadas aos cursos de 3º Ciclo. À
semelhança do referido para os cursos de 1º e de 2º Ciclo e de Mestrado Integrado, só 112 UC
são lecionadas aos cursos de 3º Ciclo (Quadro II.20), sendo que 20 têm designações comuns
aos cursos de 1º Ciclo, 21 aos de 2º Ciclo, havendo 64 UC designadas por: Seminário, Tese,
Opção, etc. que, aparentando ser iguais, se diferenciam conforme o curso.
QUADRO II.20: Número de UC lecionadas no 3º Ciclo, por escola, na UTAD
Escola
3º Ciclo
ECAV
21
ECHS
15
ECT
39
ECVA
37
Total
112
50
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
6. Análise geral da relação entre a oferta e a procura de cursos na UTAD
De acordo com os dados consultados e processados para elaborar este trabalho,
procedeu-se à análise da variação do número de alunos inscritos e da oferta educativa na
UTAD, para os anos letivos de 2010/11, 2011/12 e 2012/13, como se apresenta nos quadros
II.21 e II.22 e nos gráficos II.3 e II.5.
QUADRO II.21: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
Ano letivo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Total
2010
1623
1557
430
3610
2011
1361
1705
511
3577
1463
1001
162
2626
2012
Valores relativos a alunos que se inscreveram pela 1ª vez e segundo o regime normal
QUADRO II.22: Cursos, dos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
Ano letivo
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Total
2010
46
42
12
100
2011
38
59
19
116
2012
37
59
17
113
GRÁFICO II.3: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
GRÁFICO II.4: Cursos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos
51
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO II.5: Número médio de alunos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos
letivos
7. Origem geográfica dos alunos admitidos ao Ensino Superior em 2012
De acordo com os dados consultados na página, da internet, do Ministério da
Educação e Ciência, e como seria de esperar, os Distritos do Porto e de Lisboa são os que
contribuem com um maior número de alunos para o ensino superior, como se apresenta no
quadro II.23.
QUADRO II.23: Contribuição dos Distritos Portugueses, em número de alunos, para o ensino superior
Distrito/Região Autónoma de residência
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
Total
Candidatos
2412
428
4558
454
817
2351
706
1436
582
2056
10940
371
9074
1604
1869
1090
1014
1500
879
1242
45383
%
5,3%
0,9%
10,0%
1,0%
1,8%
5,2%
1,6%
3,2%
1,3%
4,5%
24,1%
0,8%
20,0%
3,5%
4,1%
2,4%
2,2%
3,3%
1,9%
2,7%
52
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
8. Conclusões
Sintetizando os dados anteriormente analisados, concluímos que:
•
•
•
•
quanto às candidaturas a cursos de 1º, 2º e 3º Ciclo e Mestrado Integrado em
Medicina Veterinária, verificou-se que, exceto este, todos registaram menos
inscrições e matrículas do que o número de vagas oferecidas;
em termos históricos, existe uma perda sucessiva de alunos em todos os
cursos de 1º Ciclo e no Mestrado Integrado em Medicina Veterinária; também
quanto aos cursos de 2º Ciclo existe um decréscimo de inscrições, o que, no
caso dos cursos de mestrado em ensino decorre das orientações do
Ministério;
quanto aos cursos de 3º Ciclo, a procura relativa ao 1º ano não pode
confirmar-se para os anos seguintes pois muitos alunos não têm a sua
situação regularizada junto dos Serviços Académicos.
quanto às Unidades Curriculares, existe alguma ambiguidade quanto ao
número das que são oferecidas, das que estão ativas e do número de alunos
que as frequentam, ambiguidade que resulta, por um lado, do sistema
informático usado e, por outro, do sistema de criação de cursos.
Face a estas conclusões, sugerimos que na continuidade deste primeiro trabalho de
diagnóstico, para além da identificação das causas da redução da procura dos cursos da UTAD,
se proceda
•
•
•
•
•
•
•
à promoção junto das escolas básicas e secundárias da região e regiões
vizinhas, nomeadamente com iniciativas do tipo UTAD no Verão;
à promoção a nível nacional dos cursos da área das Ciências Agrárias, definida
como área estratégica da UTAD;
à criação de cursos de formação contínua de profissionais, especialmente
dirigidos aos antigos alunos da UTAD;
ao alargamento de convénios com os PALOP.
No que diz respeito ao problema do número de UC e alunos que as
frequentam, propomos que cada Escola proceda a uma racionalização da
oferta educativa, coordenada pelo Conselho Académico, nomeadamente
mediante as seguintes medidas:
uniformizando designações e cargas horárias, permitindo a lecionação
conjunta a várias cursos, compensada pelo aumento de tempo atribuído a OT;
eliminar repetições que resultam da indefinição atempada das UC de opção
disponíveis.
53
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
INVESTIGAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO E
INOVAÇÃO
GRUPO III
Conselheiros: José Boaventura, Vitor Machado Reis, Eurica Henriques e
Pedro Tavares
Apoio técnico: Alexandra Coutinho, Miguel Bacelar e Sara Alves Dias
54
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
1. Nota introdutória
Na sequência das reuniões de trabalho (extraordinárias) conduzidas pelos membros
eleitos do Conselho Geral da UTAD (exercício 2013-2017), foi elaborado o presente relatório. O
mesmo sintetiza dados relativos a indicadores do estado atual da UTAD no que concerne à
Investigação, Desenvolvimento & Inovação.
Com este trabalho teve-se, essencialmente, por objetivo: i) identificar a distribuição
atual dos docentes e investigadores doutorados da UTAD no que se refere à sua afiliação a
centros de investigação (na UTAD ou externos); ii) descrever a evolução entre 2009 e 2012 de
indicadores de produtividade científica, nomeadamente publicações e patentes.
Os dados apresentados no presente relatório foram recolhidos junto da Vice-reitoria
para Investigação e Cooperação (VRIC) e do Gabinete de Apoio à Propriedade Intelectual
(GAPI-OTIC). Os relatórios de atividade publicados pela Reitoria e pelas 5 Escolas da UTAD
entre 2009 e 2012 foram igualmente fontes de consulta, bem como a plataforma digital ISI
Web of Knowledge e SCImago Research Group - SIR Iber Scopus.
2. Afiliação de docentes e investigadores a Centros de Investigação
O gráfico III.1 e o quadro III.1 apresentam dados relativos à afiliação de docentes e
investigadores da UTAD em Centros de Investigação (CI) na UTAD ou externos, conforme sejam
membros integrados (MI) ou colaboradores (MC). Trata-se de quantitativos totais da UTAD
atualizados ao ano de 2012 e da sua distribuição pelas escolas e departamentos.
GRÁFICO III.1: Nº de Doutorados em Centros de Investigação
55
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO III.1: Afiliação de docentes e investigadores em Centros de Investigação
Escola
Departamento
Docentes Doutorados
em CI da UTAD
ECAV
MI
MC
Agronomia
9
Ciências Veterinárias
Docentes Doutorados
em outros CI
MI
Docentes
Doutorados
sem
ligação a CI
MC
NA
6
2
5
25
6
4
7
C. Florestais e Arq. Paisagista
7
3
3
4
Zootecnia
15
3
1
6
Total
56
18
10
22
ECHS
MI
MC
MI
MC
NA
Economia, Sociologia e Gestão
27
14
4
1
1
Educação e Psicologia
1
5
21
4
9
Letras, Artes e Comunicação
18
2
6
5
Total
46
21
31
10
10
ECT
MI
MC
MI
MC
NA
Engenharias
27
11
8
8
19
Física
8
2
2
9
1
Matemática
25
Total
60
13
17
17
21
ECVA
MI
MC
MI
MC
NA
Biologia e Ambiente
30
4
1
2
C. Desporto, Exercício e Saúde
16
5
6
Genética e Biotecnologia
11
1
1
Geologia
1
Química
19
Total
77
10
ESEnfVR
MI
MC
Enfermagem
2
2
Total
2
2
7
12
MI = membros integrados; MC = membros colaboradores; NA = não afiliados
1
3
1
1
12
5
10
MI
MC
NA
Os gráficos III.2 a III.4 ilustram a distribuição dos membros em Centros de Investigação
(CI) por escola e depois os gráficos III.5 a III.10 detalham essa informação por departamento.
Na ESEnfVR existem dois departamentos. Todavia, dada a sua dimensão, os dados relativos aos
mesmos são sempre apresentados em conjunto e apresentados como sendo da ESEnfVR.
56
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.2: Nº relativo de doutorados em CI da UTAD por Escola
GRÁFICO III.3: Nº relativo de doutorados em outros CI por Escola
GRÁFICO III.4: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por Escola
57
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.5: Nº de Doutorados em CI da UTAD por departamento
GRÁFICO III.6: Nº de Doutorados em outros CI por departamento
58
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.7: Nº de Doutorados sem ligação a CI por departamento
GRÁFICO III.8: Nº relativo de doutorados por departamento em CI da UTAD
59
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.9: Nº relativo de doutorados por departamento em outros CI
GRÁFICO III.10: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por departamento
60
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
3. Indicadores de produtividade científica - publicações
No gráfico III.11 são apresentados os totais de publicações da UTAD nos anos de 2009
a 2012 e no gráfico III. 12 a distribuição dessas publicações por tipologia.
GRÁFICO III.11: Nº Total de publicações da UTAD (2009 a 2012)
GRÁFICO III.12: Nº relativo de publicações da UTAD (2009 a 2012)
61
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Nos gráficos III.13 a III.24 e por tipologia de publicação são apresentadas as linhas de
tendência de evolução no mesmo período, por escola da UTAD. Para cada tipologia são
apresentados os valores totais por escola e os valores por escola e por ETI.
GRÁFICO III.13: Nº de Livros/capítulos por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.14: Nº de Livros/capítulos por Escola/ETI (2009 a 2012)
62
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.15: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.16: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola/ETI (2009 a 2012)
63
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.17: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.18: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola/ETI (2009 a 2012)
64
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.19: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.20: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola/ETI (2009 a 2012)
65
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.21: Nº de Artigos em proceedings por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.22: Nº de Artigos em proceedings por Escola/ETI (2009 a 2012)
66
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.23: Nº de Publicações pedagógicas por Escola (2009 a 2012)
GRÁFICO III.24: Nº de Publicações pedagógicas por Escola/ETI (2009 a 2012)
67
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Ainda relativamente a publicações indexadas na base ISI foram elaboradas duas
distribuições de acordo com as designações definidas pela FCT : uma de acordo com os 4
domínios científicos; a outra pressupõe uma análise mais estrita por áreas científicas
associadas a cada um dos domínios científicos.
86 (4.14%)
781 (37.62%)
830 (39.98%)
379 (18.26%)
Ciências da Vida e da Saude - CVS
Ciências Exactas e de Engenharias - CEE
Ciências Sociais e Humanidades - CSH
Ciências Naturais e do Ambiente - CNA
GRÁFICO III.25: Publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012)
900
2009
2010
2011
2012
Total
800
Numero de publicacoes
700
600
500
400
300
200
100
0
E
S
A
H
- CE
- CV
- CS
- CN
nte
rias
ude
des
e
a
a
a
i
h
d
b
S
i
n
n
m
e
a
da
Eng
do A
Hum
da e
e de
is e
ais e
a Vi
r
s
a
d
i
u
a
t
c
t
s
a
o
c
N
S
cia
Exa
cias
cias
Ciên
cias
Ciên
Ciên
Ciên
Dominio cientifico (FCT)
GRÁFICO III.26: Evolução anual das publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012)
68
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Neurociências, Envelhecimento e Doenças Degenerativas
Imunologia e Infeccao
Epidemologia e Saude Publica
54 (14.25%)
C. Desporto
22 (5.8%)
Investigacao Clinica
Farmacologia
38 (10.03%)
Biomedicina
C. Bioquimicas
114 (30.08%)
50 (13.19%)
19 (5.01%)
C. Eng. de Materiais
Eng. Civil
Eng. Electrotécnica
C. Eng. Computadores
Quimica
Biotecnologia
Eng. Quimica
56 (6.75%)
Bioengenharia
Nanociências e Nanotecnologia
Eng. Mecânica e Sistemas de Eng.
Fisica
Matematica
Eng. (multidisciplinar) 72 (8.67%)
203 (24.46%)
66 (7.95%)
28 (3.37%)
29 (3.49%)
99 (11.93%)
23 (2.77%)
16 (1.93%)
36 (4.34%)
30 (7.92%)
7 (0.84%)
84 (10.12%)
111 (13.37%)
52 (13.72%)
Ciências Exatas e de Engenharia
Ciências da Vida e da Saúde - CVS
21 (24.42%)
1 (1.16%)
(1.16%)
11(1.16%)
2 (2.33%)
2 (2.33%)
Economia
Financas
Sociologia
Antropologia
C. Educacao
C. Comunicacao e da Informacao
Arqueologia
38 (44.19%)
Estudos Literarios
Estudos Artisticos
Psicologia
9 (10.47%)
C. Animal e C. Veterinarias
Agricultura e C. Florestais
Tecnologia de produtos de base biologia ou C. Alimentares
C. e Tecnologias do Mar
77 (9.86%)
126 (16.13%)
Geociencias
28 (3.59%)
C. Biologicas ou Biologia Animal
C. Ambientais
57 (7.3%)
134 (17.16%)
8 (9.3%)
3 (3.49%)
Ciências Sociais e Humanas - CSH
217 (27.78%)
142 (18.18%)
Ciência Naturais e do Ambiente - CNA
GRÁFICO III.27: Publicações por áreas científicas FCT (2009 a 2012)
4. Indicadores de produtividade científica – patentes
No período de 2009 a 2012 foram submetidas pela UTAD um total de 35 patentes
nacionais e 19 patentes internacionais. No mesmo período foram concedidas 5 patentes
nacionais e 2 internacionais. O rácio total arredondado obtido entre patentes
concedidas/submetidas é de 13%, sendo de cerca de 14% nas patentes nacionais e de cerca de
11% nas internacionais. Considerando a afiliação do investigador proponente de cada patente,
as 2 patentes internacionais concedidas pertencem à ECVA e as 5 nacionais foram distribuídas
da seguinte forma: 3 da ECT, 1 da ECVA e 1 da ECAV.
69
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
5. Comparação com outras Instituições de Ensino Superior Públicas Portuguesas
Para obter uma perspetiva nacional da investigação científica realizada por IES em
Portugal, foram efetuadas análises comparativas com informação proveniente de diferentes
origens.
Análise 1
A tabela abaixo compara alguns dos indicadores anteriores da UTAD com os que foram
obtidos em fontes credíveis de outras IES Públicas Portuguesas.
QUADRO III.2: Tabela comparativa entre Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior
Docentes 2011 1)
ETIs 2011 1)
CI + CED da Instituição 2011
Artigos Scopus 2011*
Artigos ISI 08-2012
UTAD
546
523
8
1815
1690
UAlgarve
821
682
18
1970
1993
UÉvora
664
593
14
1289
1348
UBI
669
448
14
1417
1262
UAveiro
1001
852
20
6743
6519
UMinho
1186
1046
32
5523
5573
IPB
500
421
2
661
563
IPV
475
395
1
247
278
IPVC
375
287
1
207
125
1) Docentes e ETIs retirados de http://w w w .dges.mctes.pt/NR/rdonly res/896E77DB-6B33-4C44-A42C-72CDB3D71B8F/5922/Relat%C3%B3rioINDEZ2010comUnidOrganicas.pdf
ETIs - Tempo Integral
CI - Centros de Inv estigação
* - informação fornecida pela SIR Iber 2013 Portugal relativ a ao período 2007-2011
GRÁFICO III.28: ETI (2011) – ETI’s em Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior
GRÁFICO III.29: Artigos Scopus (2007-2011) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de
Ensino Superior
70
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO III.30: Artigos ISI (2008-2012) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de
Ensino Superior
Análise 2
Foram comparados os totais anuais de publicações ISI nas Universidades do Norte e
Centro de Portugal entre 2000 e 2012.
16000
12000
N‫ ؛‬de publicaçoes SCI
8000
4000
3000
2000
Portugal
Univ Porto
Univ Coimbra
Univ Aveiro
Univ Minho
Univ Tras + alto douro
Univ Beira Interior
1000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
GRÁFICO III.31: Artigos ISI (2000-2012) - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas do Norte e
Centro.
Os dados anteriores foram trabalhados no sentido de se perceber quais as instituições que
apresentam maiores taxas de crescimento da produtividade científica.
71
Crescimento do numero de publicaçoes (%/ano)
CONSELHO GERAL
40
35
DIAGNÓSTICO INTERNO
média em 2000-2012
de 2011 para 2012
30
25
20
15
10
5
0
l
r
bra
eiro
orto
inho
uga
ouro
erio
Port Univ P niv Coim Univ Av Univ M +alto d eira int
s
B
U
Tra Univ
Univ
I tit i
GRÁFICO III.32: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do número total de publicações
Foi calculado o peso científico de cada instituição, dividindo o número de publicações
dessa instituição pelo total de Portugal.
Peso cientifico das instituiçoes (%)
20
18
16
Univ Porto
Univ Coimbra
Univ Aveiro
Univ Minho
Univ Tras + alto douro
Univ Beira Interior
14
12
10
8
6
4
2
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
GRÁFICO III.33: Artigos ISI (2000-2012) – Peso científico das Instituições
Finalmente foi calculada a taxa de crescimento do peso institucional.
72
Crescimento do peso institucional (%/ano)
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
r
o
a
o
o
o
Port
imbr iv Aveir iv Minh lto dour a interio
r
a
i
Univ Univ Co
Un
e
+
Un
s
B
Tra
Univ
Univ
I tit i
GRÁFICO III.34: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do peso institucional
Análise 3
Com base nos dados fornecidos pelo SCImago Research Group - SIR Iber SCOPUS, foi analisado
o
Ranking
das
Universidades
Portuguesas
no
contexto
Ibero-Americano,
integrando as publicações por períodos de 5 anos indexadas no SCOPUS.
0
U_Porto
Posiçao no ranking Ibero-Americano
20
40
U_Tec_Lisboa
U_Lisboa
U_Coimbra
U_Aveiro
U_Nova_Lisboa
U_Minho
60
80
U_Algarve
100
120
UTAD
U_Evora
140
UBI
2003-2007 2004-2008 2005-2009 2006-2010 2007-2011
Anos em analise
GRÁFICO III.35: Evolução da posição no ranking Ibero-Americano das Universidades públicas Portuguesas
73
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
6. Conclusões
Numa análise puramente quantitativa, é possível sintetizar os principais dados
apresentados no presente relatório nos pontos que de seguida se descrevem.
1. Dos docentes e investigadores doutorados da UTAD aproximadamente: 51% são
membros integrados (MI) em Centros de Investigação (CI) sediados na UTAD e 12%
são-no em centros externos. A percentagem (valor arredondado) de doutorados não
afiliados a CI ou com estatuto de membro colaborador é de 37%.
2. A maioria dos departamentos possui mais de 50% dos seus doutorados como MI em CI
da UTAD, com exceção dos departamentos de Geologia, Física, Engenharias, Educação
e Psicologia, Agronomia e Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista.
3. No quadriénio 2009-2012, o total de publicações da UTAD foi mais elevado nos anos
de 2010 e 2011. Todavia, o total de publicações em revistas indexadas no ISI foi
superior no ano de 2012.
4. A Escola de Ciências Humanas e Sociais foi a que mais publicou nas tipologias: livros,
capítulos de livros, artigos nacionais e publicações pedagógicas. A Escola de
Enfermagem foi a que mais publicou por ETI na tipologia livros e capítulos de livros.
5. A Escola de Ciências da Vida e do Ambiente foi a que publicou mais artigos em revistas
indexadas no ISI.
6. No período 2009 a 2012, das áreas científicas FCT destacam-se com mais de 100
publicações as Ciências do Desporto (114), a Química (203), a Física (111), as Ciências
Biológicas ou Biologia Animal (217), as Ciências Ambientais (142) e a Agricultura e
Ciências Florestais (126). De salientar ainda as Ciências e Engenharia de Materiais (99),
a Matemática (84) e as Ciências Animal e Veterinárias (84).
7. A Escola de Ciências e Tecnologia foi a que mais publicou artigos em revistas
internacionais não indexadas no ISI.
8. No quadriénio em apreço, os pedidos de patente foram, em média, inferiores a 9 por
ano. Foram concedidas 7 patentes, valor que representa uma taxa de eficácia de
aproximadamente 13%. As Escolas dos promotores dos pedidos de patente são,
sobretudo, a Escola de Ciências da Vida e do Ambiente e a Escola de Ciências e
Tecnologia.
9. A UTAD é a IES pública que apresenta mais publicações Scopus e ISI por ETI,
comparativamente com as Universidades públicas de dimensão próxima (Évora,
Algarve e Beira Interior).
10. Todas as instituições do Norte de Portugal crescem anualmente acima do crescimento
médio de Portugal, sendo que a UTAD foi a instituição que apresentou a maior taxa de
crescimento médio (acima de 20% ao ano).
74
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
11. A Universidade do Porto tem aumentado substancialmente o seu peso científico a
nível nacional. A UTAD, a UBI e a Universidade do Minho também aumentaram o seu
peso. A Universidade de Aveiro tem diminuído o seu peso a partir de 2005.
12. A UTAD foi a Universidade que mais subiu no ranking Ibero-Americano no período
considerado, estando próxima da Universidade do Algarve e acima da UBI e
Universidade de Évora.
7. Créditos
Os dados apresentados no presente relatório foram recolhidos junto da Vice-reitoria
para Investigação e Cooperação (VRIC) e do Gabinete de Apoio à Propriedade Intelectual
(GAPI-OTIC). Os relatórios de atividade publicados pela Reitoria e pelas 5 Escolas da UTAD
foram igualmente fontes de consulta bem como a plataforma digital ISI Web of Knowledge. Os
dados de outras IES, que não a UTAD, foram retirados de repositórios públicos das mesmas
bem como de dados oficiais da DGES e ainda de rankings elaborados pela SCImago.
75
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
EXTENSÃO E
PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS
GRUPO IV
Conselheiros: João Alexandre Cabral, Maria dos Anjos Pires,
Carlos Serôdio e Manuel Pereira
Apoio técnico: Miguel Bacelar e Jorge Miranda
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
1. Nota introdutória
A captação de receitas próprias da UTAD é um imperativo incontornável para a
sustentabilidade financeira da Instituição. O reconhecimento de que existem na UTAD equipas
com uma forte vocação como unidades prestadoras de serviço e de angariação de fundos
próprios para a Instituição, sem outros fins lucrativos que não os overheads, o reequipamento
e a manutenção logística e do corpo técnico afeto às mesmas, justificou, no âmbito do
presente levantamento de diagnóstico, uma caracterização e avaliação do potencial desta
atividade.
A aposta de grandes empresas nos serviços prestados por Universidades e respetivos
Centros de Investigação e Laboratórios tem sido uma tendência nos últimos anos, que advém
da necessidade destas empresas contarem com garantias temporais de funcionalidade, de
médio-longo prazo, associadas a entidades “perenes”, assim como com a qualidade que lhes é
reconhecida, nacional e internacionalmente. Neste contexto, a vertente da Extensão e
Prestação de Serviços tem vindo a assumir uma dimensão estratégica crescente na missão das
Universidades.
De forma a simplificar os dados recebidos, numa primeira fase de avaliação desta
vertente, apenas se consideraram na Prestação de Serviços a contabilização de serviços
prestados contra faturação (designados “Projetos de Prestação de Serviços”), os “Cursos não
Conferentes de Grau” e, num grupo mais amplo, as “Outras Receitas” onde a venda de artigos
produzidos na UTAD está incluída.
A análise de diagnóstico das atividades de extensão e divulgação foi iniciada com a
preparação de uma base de dados com informação sobre este tipo de atividades. Para os anos
de 2009 e 2010, a base de dados foi suportada com informação dos Relatórios de Atividades
(RA) da UTAD, que incluem uma descrição detalhada das atividades dos docentes de cada
departamento. Em 2011 e 2012, o formato dos RA é diferente e os documentos não incluem a
lista e descrição pormenorizada das atividades como nos anos anteriores. Para estes anos, foi
solicitada a cada uma das Escolas os seus RA. A base de dados foi completada com a
informação recebida até ao momento de elaboração desta avaliação.
Nos pontos que se seguem dá-se conta da informação que nesta fase foi possível
recolher, relevando-se a evolução do valor de serviços prestados, os encargos e quantificação
do recurso a prestadores externos de serviços, a segmentação dos principais clientes,
terminando-se com algumas conclusões. Para a elaboração do trabalho merecem particular
reconhecimento a disponibilidade e colaboração do Dr. Baltazar Cruz, em nome dos serviços
que coordena, sem as quais este exercício seria muito mais dificultado, bem como os
contributos de vários membros do Conselho Geral.
77
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
2. Prestação de serviços
Além da informação sintetizada no documento, o exercício de diagnóstico permitiu
identificar uma diversidade de prestadores de serviços na UTAD muito variável, em termos de
escala, continuidade e vocação, distribuida pelos diferentes Departamentos e Escolas. Em
termos de classificação agregada, optou-se por organizar os dados em 3 categorias principais:
“Projectos de Prestação de Serviços”, “Outras Receitas” e “Cursos Não Conferentes a Grau”. O
padrão da tendência das receitas captadas por via dos “Projectos de Prestação de Serviços”
tem sido claramente crescente, no período entre 2009 e 2012, estando em aberto a
consolidação do mesmo tendo em consideração a receita que transitará previsivelmente para
o ano de 2013 (Gráfico IV.1), com base nos projectos em curso no primeiro trimestre, e o facto
da adjudicação de novos projectos ser ainda possível no decorrer dos restantes meses.
GRÁFICO IV.1: Valores dos recebimentos em contexto de actividade inerente a Projectos de Prestação de
Serviços. O ano de 2013 é representado por um valor estimado (*), suportado pelas projectos em curso,
mas cuja actualização está em aberto.
Nesta vertente de interacção com a comunidade, considerou-se também o item
“Outras Receitas”, cujos valores são variáveis, uma vez que há atividades que não são
continuas nem previsiveis, mas globalmente significativos (Gráfico IV.2).
78
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.2: Evolução dos valores relativos a “Outras Receitas” (* Valor estimado)
Os “Cursos Não Conferentes de Grau”, pelo cariz autónomo e de iniciativa interna que
os caracteriza, foram também considerados na vertente de prestação de serviços, embora com
informação disponível apenas para os anos de 2011 e 2012 (Gráfico IV.3).
GRÁFICO IV.3: Evolução das receitas inerentes à realização de Cursos Não Conferentes de Grau
(* Valor estimado)
79
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Não obstante a tendência crescente na captação de receita própria, designadamente
ao nível dos projetos de prestação de serviços, no período considerado (2009-2012) houve um
decréscimo na despesa com técnicos especialistas contratados ao abrigo dos mesmos (Gráfico
IV.4), o que pode indiciar uma racionalização e otimização dos recursos humanos disponíveis
para o efeito.
GRÁFICO IV.4: Valor gasto com técnicos especializados contratados para a prestação de serviços
(* Valor estimado)
A quantificação dos prestadores de serviços associados às diferentes Escolas da UTAD
e a sua contribuição relativa foi outro dos objetivos, quer individualmente quer representando
unidades prestadoras de serviços, no sentido de avaliar o seu potencial instalado e
aproveitado, bem como as eventuais margens de progressão ainda por explorar, que possam
ser valorizadas e apoiadas no futuro. No entanto, devido à forma como está organizada a
contabilidade dos diferentes centros de proveito/custos e a dificuldade em apurar o real
significado dos valores respetivos, este exercício apenas permitiu o elencar do número de
responsáveis intervenientes por Escola/ano (Gráfico IV.5).
80
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.5: Evolução do número de intervenientes como prestadores de Serviços por Escola e ano
De facto, a denominação dos processos e dos responsáveis pela prestação de serviços,
tal como consta nos serviços centrais, não é uniforme nem representativo do número de
docentes/investigadores e funcionários envolvidos na mesma, pelo que os centros de
proveito/custos foram considerados apenas como representativos dos “responsáveis
intervenientes” em prestações de serviços. Não obstante o risco deste critério pecar por pouco
rigoroso, será certamente a base da discriminação mais detalhada dos prestadores de serviço
da UTAD, a realizar em fase posterior, designadamente ao nível das unidades com registos de
atividade continuada no tempo, cujos montantes adjudicados em prestações de serviço
incluem os overheads em vigor na UTAD, atualmente fixados regulamentarmente em 40% do
seu valor bruto. Nesta fase, com base na informação disponível, é apenas possível listar as
unidades/equipas conotadas com potencial para a prestação de serviços, abarcando as que
têm efetivamente desenvolvido atividade neste domínio (com a respetiva receita autorizada
no período em análise) mas também aquelas que têm potencial para o fazer e/ou melhorar a
sua performance (QUADRO IV.1).
81
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO IV.1: Unidades com potencial de Prestação de Serviços e respetivas receitas autorizadas
UNIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
CATED
CERTIC
GAIVA
GAP
GAPI-OTIC
Hospital Veterinário
Jardim Botânico/Herbário
Laboratório de Anatomia Veterinária
Laboratório de Ecologia Aplicada
Laboratório de Hidrobiologia/Ecologia Fluvial
Laboratório de Histologia e Anatomia Patológica
Laboratório de Materiais e Solos
Laboratório de Nutrição Animal
Laboratório de Solos e Fertilidade
Laboratório dos Produtos Florestais
Laboratório Multimedia
Unidade de Dislexia
Unidade de Microscopia Electrónica
Gabinete de Tradução
Laboratório de Petrologia (Lâminas Delgadas)
Laboratório de Paleontologia e Sedimentologia
Laboratório Biologia Aplicada /Análise de Alimentos
Laboratório Unidade Experimental de Ambiente
Laboratório de Águas
Laboratório de Microbiologia Médica
Laboratório de Tolerância ao Alúminio
Laboratório de Cultura Vegetal in vitro
Laboratório de Ensaios Mecânicos
Laboratório de Fisiologia Animal
Laboratório de Fitopatologia
Laboratório de Fitoquímicos/Horticultura
Laboratório de Fogos
Laboratório de Informação Geográfica
Laboratório de Micologia e Microbiologia do Solo
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Parasitologia
Laboratório de Vitivinicultura e Fruticultura
Laboratório Ecossistemas Terrestes
Laboratório SIG (GETER)
Oficinas de Electrotecnia
Laboratório de Agricultura Geral
Laboratório de Dinâmica
Gabinete de Gestão e Qualidade
Gabinete de Formação
TOTAL
2009
7.850
*
2.747
180.830
44.659
*
56.898
2.000
240.317
88.955
2.428
60.593
6.000
229.111
1.800
41.250
24.949
25.431
1.352
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
1.017.169
2010
2011
2012
RECEITA AUTORIZADA
TOTAL
7.320
6.946
4.861
26.978
5.300
*
*
5.300
*
*
*
2.747
29.250
369.464
215.083
794.627
*
3.025
*
47.684
*
303.065
278.509
581.573
24.050
9.050
*
89.997
3.090
1.236
1.974
8.300
378.176
340.805
133.405 1.092.703
288.860
148.890
38.658
565.362
3.122
1.714
2.772
10.037
43.575
16.835
34.908
155.910
*
2.730
15
8.745
306.657
312.520
259.483 1.107.771
*
640
3.600
6.040
53.825
33.861
17.627
146.563
29.925
36.541
34.909
126.323
215
*
*
25.646
2.092
3.125
10.946
17.514
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
1.175.458 1.590.446 1.036.748 4.819.822
* Informação não disponível ou não reconhecível
82
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Quanto aos tomadores da prestação de serviços, verifica-se que os clientes são muito
variados. Nos anos de 2011 e 2012 registaram-se contratos com cerca de 200 clientes
diferentes, exibindo, no entanto, uma tendência interanual relativamente estável. As
instituições públicas, principalmente Universidades e Institutos Politécnicos, representam uma
faturação muito semelhante em ambos os anos, com cerca de 25% do valor total da faturação
realizada (Gráfico IV.6). Os Municípios e Empresas Municipais representaram, no ano de 2011,
29,3% dos valores faturados, com uma aparente quebra para cerca de 24% no ano de 2012
(Gráfico 6). As empresas privadas e em nome individual são os maiores clientes destes
serviços, representado cerca de 50% dessa faturação (Gráfico IV.6).
GRÁFICO IV.6: Evolução dos valores faturados pelos grupos de clientes de Serviços nos anos de 2011 e
2012
3. Benchmarking e Espaços afetos à Prestação de Serviços
A análise comparativa dos regulamentos de prestação de serviços em vigor nas
principais universidades portuguesas parece sugerir a existência de uma relação inversa entre
o volume de adjudicações de contratos de prestação de serviços e os overheads retidos ao
abrigo das mesmas. Tendo em consideração esta métrica, os overheads praticados pela UTAD
(40% sobre o valor bruto) não tem paralelo nas universidades que mais prestações de serviços
praticam como, por exemplo, a Universidade do Porto (mínimo 10% do valor bruto), a
Universidade de Aveiro (20% do valor líquido) e a Universidade de Coimbra (30% do valor
líquido). Os regulamentos das “universidades” de Lisboa são omissos quanto à fixação de
overheads. No que concerne aos princípios gerais orientadores dos regulamentos analisados, o
83
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
regulamento em vigor na UTAD, tal como o da Universidade de Coimbra, é fundamentalmente
de cariz fiscalizador, sustentado numa carga processual e burocrática pesada. Pelo contrário,
os regulamentos das universidades do Porto, Lisboa e Aveiro parecem apostar na agilização
processual e no cariz facilitador, que o ECDU permite, de forma a mobilizar os docentes
universitários para uma atividade assumida como estratégica. Nos regulamentos destas
universidades o estímulo para a participação em atividades de prestação de serviços
especializados à comunidade traduz-se expressamente no reconhecimento para efeitos da
avaliação de desempenho (universidades do Porto e Lisboa) e em termos de carga letiva
equivalente e/ou remuneratórios (universidades do Porto, Lisboa e Aveiro). Os regulamentos
da UTAD e da Universidade de Coimbra são omissos a qualquer modalidade de incentivo à
participação dos docentes na prestação de serviços à comunidade.
Os espaços ocupados pela atividade de prestação de serviços pertencem aos
diferentes Departamentos e Escolas da UTAD e nenhum, com exceção do Hospital Veterinário
(que visou também a melhoria das condições letivas proporcionadas ao curso de Medicina
Veterinária), foi especificamente construído para o efeito.
4. Atividades de Extensão
As atividades de extensão foram classificadas em 10 classes diferentes,
nomeadamente: Ações Promocionais de Oferta Formativa; Jornadas, Seminários e Workshops;
Projetos; Eventos Culturais; Formação; Consultadoria; Protocolos e Programas de Colaboração;
Ações Dia Aberto; Ações Ciência Viva; Ações Universidade de Verão. Para além destas classes
são ainda de salientar a organização de eventos de grande dimensão pela UTAD, como sejam a
Universidade de Verão, Dia Aberto e a Semana da Ciência e Tecnologia.
A análise dos resultados obtidos com esta avaliação estatística deve ter em conta a
existência de possíveis erros como, por exemplo, os associados à completude da informação
existente nos Relatórios de Atividade (RA) ou à errada classificação das atividades. Para além
disso, há ainda que ter em conta a ausência de informação da ECAV, ECHS e ESEnfVR em
alguns anos (Gráfico IV.7), pelo que se apresentarão preferencialmente resultados apenas para
os anos em que existem dados, ou para valores médios por Escola.
84
CONSELHO GERAL
Número de atividades de extenção e divulgação
250
ECT
DIAGNÓSTICO INTERNO
ECVA
ECAV
ECHS
ESEnfVR
200
150
100
50
0
2009
2010
2011
2012
GRÁFICO IV.7: Evolução do número anual de atividades de extensão e divulgação por Escola.
Em geral, o número total anual de atividades de extensão e divulgação realizado pelos
docentes de cada Escola permanece essencialmente constante exceto na ESEnfVR, que
realizou 5 atividades em 2010 e 12 em 2012 (aumento de 140%). Atendendo ao número de
docentes em cada Escola (Gráfico I.3 e Quadro I.4), a ECHS é a Escola que apresenta um maior
número médio de atividades por docente (1,6 atividades.docente-1), embora o resultado se
refira apenas às atividades em 2009 e 2010, seguida da ECT (1,0 atividades.docente-1), a ECVA
(0,9 atividades.docente-1) e ESEnfVR (0,5 atividades.docente-1).
A análise do número de atividades de extensão de cada classe, como a fração do
número total de atividades em cada Escola (Gráfico IV.8) permite verificar que as Jornadas,
Seminários e Workshops são a classe de atividades que apresenta uma fração muito maior do
número total das atividades de extensão realizadas em cada uma das Escolas da UTAD.
Contudo existe algumas diferenças entre as classes de atividades realizadas pelos docentes de
cada Escola que merecem ser mencionadas. As Escolas que realizam mais Jornadas, Seminários
e Workshops são também as que realizam menos Protocolos e Programas de Colaboração, e
vice-versa. Por exemplo, na ECHS 81% de todas as atividades são desta classe e apenas 3% são
Protocolos enquanto os docentes da ECAV dão mais enfase ao estabelecimento de protocolos,
(16% de todas as atividades de extensão) e realizam menos (43%) de Jornadas, Seminários e
Workshops. Os docentes da ECT para além de realizarem Jornadas, Seminários e Workshops
(58%) privilegiam ainda os Protocolos (12%), Ações do Dia Aberto (9%) e Atividades de
Formação (6%). NA ECVA, as atividades de extensão concentram-se nas Jornadas, Seminários e
Workshops (62%), Protocolos (11%) e Atividades de Formação (10%). Na ESEnfVR os docentes
dedicam-se essencialmente às Jornadas, Seminários e Workshops (64%), Ações Promocionais
da Oferta Educativa (11%), Eventos Culturais e Protocolos (ambos com 7% do número total de
atividades).
85
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Distribuição das classes de atividades por Escola
Ações Universidade de Verão
Ações Ciência Viva
Ações Dia Aberto
Protocolos e programas de colaboração
Consultadoria
Formação
Eventos culturais
Projetos
Jornadas, seminários e workshops
Ações promocionais de oferta formativa
0%
ESEnfVR
40%
20%
ECHS
ECAV
60%
ECVA
80%
100%
ECT
GRÁFICO IV.8: Distribuição das classes de atividade por Escola.
A evolução temporal do número de atividades de cada classe permite identificar
tendências no tipo de atividades de extensão que os docentes de cada Escola realizaram no
último quadriénio (Gráfico IV.9). As Jornadas, Seminários e Workshops apresentam uma
tendência decrescente de 68% em 2009 para 52% em 2012. Tendências do mesmo sinal
podem ser identificadas nos eventos Culturais, Atividades de Formação e de Consultadoria. Por
outro lado, Protocolos e Programas de Colaboração, Ações do Dia Aberto e da Universidade de
Verão apresentam tendências crescentes no quadriénio.
Evolução de cada classe de atividades
2009
Ações Universidade de Verão
2010
2011
Ações Ciência Viva
2012
Ações Dia Aberto
Protocolos e programas de colaboração
Consultadoria
Formação
Eventos culturais
Projetos
Jornadas, seminários e workshops
Ações promocionais de oferta formativa
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
GRÁFICO IV.9: Evolução da contribuição de cada classe de atividades em relação ao número total anual de
atividades de extensão e divulgação.
86
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
A fração entre o número de atividades de cada classe em relação ao número total das
atividades de extensão em toda a UTAD (Gráfico IV.10), permite avaliar a distribuição do
número de atividades de cada classe em cada Escola. Resultados mais significativos indicam
que a maior parte das Ações Promocionais da Oferta Formativa é realizada na ECT e na ECVA
(ambos com 34%) e na ECAV (17%). As Jornadas, Seminários e Workshops são realizados em
maior número na ECHS (32%), ECT (30%) e ECVA (25%) enquanto os Projetos de Extensão são
mais frequentes na ECAV (35%), ECHS (25%) e ECVA (22%). Como esperado, a maior parte dos
eventos culturais são realizados na ECHS (41%), ECAV (30%) e ECVA (17%). As ações de
formação são mais numerosas na ECAV (36%), ECT (29%) e ECHS (22%) enquanto as atividades
de consultadoria são essencialmente realizadas pelos docentes da ECT (43%), ECAV (35%) e
ECVA (18%). Os Protocolos e Programas de Colaboração são formalizados principalmente pelos
docentes da ECT (38%), ECVA (28%) e ECAV (26%). As Ações do Dia Aberto são
maioritariamente realizadas pela ECT (64%), seguida pela ECAV (24%) e pela ECVA (8%)
enquanto as Ações Ciência Viva são preferência da ECVA (45%), ECAV (40%) e ECT (15%).
Finalmente, os docentes da ECT (88%) e da ECVA (12%) são os que realizam a maior parte das
atividades da Universidade de Verão. Estes resultados devem ser analisados com precaução
pois deverão estar afetados pelo viés causado pela falta de informação de algumas Escolas.
Classes de atividades de extensão em cada Escola
Ações Universidade de Verão
Ações Ciência Viva
Ações Dia Aberto
Protocolos e programas de colaboração
Consultadoria
Formação
Eventos culturais
Projetos
Jornadas, seminários e workshops
Ações promocionais de oferta formativa
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
ECT
ECVA
ECAV
ECHS
ESEnfVR
GRÁFICO IV.10: Evolução da contribuição de cada classe de atividade em relação ao número total anual de
atividades de extensão e divulgação.
A distribuição do número de atividades de extensão de cada classe realizado em cada
Departamento e na ESEnfVR é apresentada no Gráfico IV.11. Os departamentos de
87
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Engenharias, Economia, Sociologia e Gestão são os que maior número de atividades de
extensão realizou no quadriénio 2009-2012. Restringindo a análise ao período 2009-2010,
quando se dispõe de dados para todos os departamentos, a distribuição das atividades por
departamento é idêntica pelo que a falta de dados se traduz pela menor altura das colunas do
gráfico para os Departamento representados à esquerda do de Engenharias. Importa ainda
referir que o Departamento de Zootecnia é o que apresenta uma maior distribuição do
número de atividades nas diferentes classes. Em geral, os restantes departamentos dão maior
preferência a algumas classes de atividades como as Jornadas, Seminários e Workshops exceto
o Departamento de Ciências Veterinárias onde a maior parte das atividades (73%) são de
Protocolo e Programas de Colaboração e do Departamento de Engenharias que também
apresenta atividade relevante (26%) nesta classe.
GRÁFICO IV.11: Contribuição departamental e da ESEnfVR nas atividades de extensão no quadriénio
2009 – 2012.
De seguida, será descrita a distribuição do número de atividades em cada classe por
departamento. Deve ser sublinhada a falta de informação de algumas Escolas no biénio 20112012.
Ações Promocionais de Oferta Formativa: Neste tipo de iniciativa, sobressaem os
departamentos de Genética (23%), Física (17%) e Engenharias (14%), verificando-se a ausência
de quaisquer iniciativas desta tipologia em 5 departamentos. No quadro da situação atual da
UTAD, estes resultados podem sugerir que este tipo de atividades seja realizada por um maior
número de departamentos em estreita colaboração com a Reitoria e que seja ponderada a
88
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
reorientação e/ou reorganização deste tipo de iniciativas, no que se refere a timings e
públicos-alvo.
Jornadas, Seminários e Workshops: O maior número de eventos desta natureza é realizado
por, ou envolvem os Departamentos de Economia Sociologia e Gestão (14%), Matemática
(13%), Letras, Artes e Comunicação (11%), Física e Geologia (9%). Esta é a rúbrica que a grande
maioria dos departamentos (75%) elege preferencialmente para a realização de eventos de
extensão, apresentando em termos percentuais valores superiores a 50%. Para os
departamentos de Economia Sociologia e Gestão, Educação e Psicologia, Letras, Artes e
Comunicação e Matemática esta rúbrica representa mais de 75% de todas as atividades de
extensão em que estão envolvidos. O Departamento de Agronomia (57%) e a ESEnfVR (64%)
vêm demonstrando uma particular apetência para esta rúbrica.
Projetos – As iniciativas relacionadas com a realização de projetos com entidades externas à
UTAD no capítulo da extensão envolve preferencialmente os Departamentos de Engenharias
(18%), Ciências do Desporto, Exercício e Saúde (17%), Agronomia (14%), Ciências Veterinárias
(12%) e Zootecnia (11%). Os Departamentos de Física, Matemática, Genética e Biotecnologia e
Química não registaram qualquer tipo de envolvimento nesta rúbrica. Seria interessante ter
acesso às verbas decorrente destas iniciativas.
Eventos culturais – Os departamentos de Economia Sociologia e Gestão (30%), Zootecnia
(19%), Geologia (9%) e Educação e Psicologia (7%) são os que registam o maior envolvimento
neste tipo de eventos, que se revelam na sua maioria ser de cariz sociocultural. Todos os
restantes departamentos apresentam um número inferior, residual ou mesmo a ausência no
envolvimento da organização de Eventos Culturais. A realização deste tipo de atividade pode
ser incentivada, sempre que possível, envolvendo as diversas entidades culturais, sociais e
desportivas locais, facilitando a afirmação da UTAD na região onde se insere.
Formação – A organização de ações de formação tem uma maior contribuição por parte dos
departamentos de Engenharias (18%), Economia Sociologia e Gestão (15%), Ciências do
Desporto, Exercício e Saúde e Geologia (13%). Esta rúbrica possui um número médio de 30
eventos por ano na UTAD durante o quadriénio em estudo. Decorrente do relatório de
atividades nem sempre é claro se as ações de formação são internas, para valorização dos
quadros da UTAD, ou externas e neste caso qual o tipo de entidades envolvidas. Não é
também possível avaliar o retorno financeiro para a UTAD decorrente deste tipo de iniciativas.
Consultadoria – Os departamentos de Engenharias (40%), Ciências Florestais e Arq. Paisagista
(20%) e Geologia (15%) são os que apresentam maior envolvimento neste tipo de serviço de
extensão. Salienta-se o fato de 4 departamentos não registarem qualquer tipo de
envolvimento nesta tipologia de atividades. A rúbrica de consultadoria e serviços
especializados deve ser potenciada de modo a aumentar o número de iniciativa e entidades
Protocolos e programas de colaboração – A realização de protocolos e programas de
colaboração distribuem-se maioritariamente pelas Engenharias (39%), Ciências Veterinárias
(17%) e Ciências do Desporto, Exercício e Saúde (16%). Os restantes departamentos realizam
frações muito mais baixas (0% - 8%). Deve ainda ser referido que estes protocolos são de
diferentes naturezas e celebrados com diferentes tipos de instituições.
89
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Ações Dia Aberto – Este é um dos grandes eventos organizados pela UTAD, orientado
especificamente para alunos do ensino secundário constituindo-se como um instrumento de
enorme importância para a sensibilização e captação de alunos para a oferta formativa de 1º
Ciclo da UTAD. As Engenharias (34%), Física (26%) e Zootecnia (19%) são os departamentos
mais ativos contribuindo no total de 79% de todas as atividades realizadas nesta rúbrica
durante todo o quadriénio. Decorrente dos relatórios de atividades deteta-se completa
ausência de atividades desta índole em 4 departamentos, sendo que os restantes apresentam
iniciativas em número reduzido.
Ações Ciência Viva – As atividades relacionadas com as Ações Ciência Viva estão concentradas
em 50% dos departamentos da UTAD possuindo cada um deles a seguinte distribuição:
Ciências Veterinárias (28%), Genética e Biotecnologia (19%), Zootecnia (13%), Química (11%),
Geologia e Física (9%), Biologia e Ambiente e as Engenharias (6%). Todos os restantes
departamentos apresentam atividade nula, durante o quadriénio, neste item.
Ações Universidade de Verão – No que respeita às Ações Universidade de Verão, os resultados
obtidos devem ser claramente afetados pela falta de dados uma vez que a iniciativa se realizou
de forma mais efetiva precisamente nos anos em que se regista a falta de informação. De
acordo com os dados disponíveis, apenas 37,5% das estruturas departamentais da UTAD
realizaram durante o quadriénio pelo menos uma atividade deste género.
Em relação às iniciativas relacionadas com os Grandes Eventos organizados pela UTAD,
as atividades relacionadas com o Dia Aberto representam 52,6%, as atividades integradas nas
Ações Ciência Viva contribuem com 30,9% e, finalmente as iniciativas realizadas no âmbito da
Universidade de Verão representam 16,4%.
A distribuição do número de atividades de extensão em cada classe por departamento,
para o período de 2009 – 2012, apesar dos dados em falta é apresentada nos GRÁFICOS IV.12 a
IV.26.
GRÁFICO IV.12: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Agronomia no quadriénio
2009-2012
90
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.13: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Veterinárias no
quadriénio 2009-2012
GRÁFICO IV.14: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Florestais e Arq.
Paisagista no quadriénio 2009-2012
91
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.15: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Zootecnia no quadriénio
2009-2012
GRÁFICO IV.16: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Economia Sociologia e
Gestão no quadriénio 2009-2012
92
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.17: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Educação e Psicologia no
quadriénio 2009-2012
GRÁFICO IV.18: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Letras, Artes e Comunicação
no quadriénio 2009-2012
93
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.19: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Engenharias no quadriénio
2009-2012
GRÁFICO IV.20: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Física no quadriénio 20092012
94
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.21: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Matemática no quadriénio
2009-2012
GRÁFICO IV.22: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências do Desporto,
Exercício e Saúde no quadriénio 2009-2012
95
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.23: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Biologia e Ambiente no
quadriénio 2009-2012
GRÁFICO IV.24: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Genética e Biotecnologia no
quadriénio 2009-2012
96
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO IV.25: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Geologia no quadriénio
2009-2012
GRÁFICO IV.26: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Química no quadriénio
2009-2012
97
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
5. Conclusões
A extensão e prestação de serviços estão inscritas como funções académicas atribuídas
aos docentes universitários pelo atual ECDU. Estes serviços, sendo complementares das
funções de docência, investigação e gestão, além de contribuírem para a receita própria da
nossa instituição, poderão representar também mais-valias para os alunos e técnicos, dadas as
oportunidades pedagógico-científicas geradas por estas atividades, nomeadamente na
interação com empresas e outros stakeholders da região.
Não foi possível, nesta fase, apresentar o número rigoroso de docentes e funcionários
envolvidos nestas atividades, os montantes realmente adjudicados pelas equipas/unidades
que se dedicam de forma continuada e estruturante a esta atividade e o tipo de instalações e
meios que as apoiam. Este desiderato terá que ser suportado por um trabalho mais fino e
exigente, em que, por exemplo, se inquiram diretamente todos os responsáveis pelos serviços
em análise.
Da análise feita resulta também a necessidade de sistematizar um modelo de registo
que permita, de forma simples e eficiente, responder ao imperativo que é monitorizar
periodicamente as tendências da componente da extensão e prestação de serviços na UTAD.
Este modelo, que se recomenda otimizado a curto prazo, deverá permitir aferir o tipo de
serviço, o responsável, a equipa ou unidade envolvida, a sua duração, o carácter continuado e
estruturante ou episódico da prestação, equipamentos adquiridos e a sua mais-valia de apoio
à investigação e docência, publicações científicas, contratação de bolseiros e/ou técnicos, etc..
Apesar dos constrangimentos da informação recolhida, os dados disponíveis apontam
para o reconhecimento do elevado potencial de crescimento, suportado pelas tendências
comprovadas, o que requer, no futuro, um enquadramento burocrático legalmente expedito,
em termos processuais e regulamentares, de gestão contabilística, de aquisição de bens e
serviços e de logística própria. Nesta perspetiva, recomenda-se vivamente a distinção entre a
prestação de serviços esporádica, designadamente ao nível da atividade de consultoria ou
docência externa praticada por pessoal pertencente aos quadros da UTAD, passível de uma
regulamentação genérica, da prestação de serviços continuada por unidades/laboratórios,
organizados numa lógica “empresarial”, recorrendo a recursos humanos externos
(preferencialmente ex-alunos da UTAD) para a constituição das suas equipas de trabalho.
Neste caso, a figura das unidades/laboratórios especializados da UTAD deverá ser reconhecida
ao abrigo de regulamentos próprios tendo em conta a especificidade, sustentabilidade e
competitividade dos serviços prestados. Adicionalmente, as novas exigências relacionadas com
a qualificação e certificação dos laboratórios, indicam, claramente, o caminho a seguir dado
que será de desconsiderar, num futuro próximo, a participação em projetos, o
desenvolvimento de trabalhos de campo, a avaliação e análise laboratorial sem a respetiva
certificação, condição para a intercalibração dos resultados obtidos.
A experiência que resulta desta atividade é de cariz estruturante, contribuindo como
mais-valia em termos de capacidade técnico-científica instalada na UTAD, do seu
reconhecimento nacional e internacional, do seu potencial científico e de formação, do
conhecimento permanentemente atualizado em matéria de produção de metodologias
inovadoras de análise e de estudos pluridisciplinares aplicados, em particular, na produção de
98
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
conhecimento sobre a realidade da Região Norte. Estes antecedentes construíram, ao longo de
vários anos, uma imagem consolidada, junto dos interlocutores externos, clientes atuais e
potenciais das prestações de serviços disponíveis na UTAD, que urge otimizar e fomentar. Para
o efeito é fundamental mobilizar docentes e investigadores, assim como pessoal técnico de
apoio. Associada a esta mobilização tem de existir um sistema de incentivos, por exemplo,
expressos no reconhecimento curricular, em termos de carga horária e de progressão na
carreira académica e profissional, perspetiva que até ao momento tem sido descurada.
A sustentabilidade financeira, assim como o contributo da UTAD para a disseminação e
transferência de conhecimento e tecnologia para a economia e sociedade passará,
certamente, pela forma como for dinamizada a componente Extensão e Prestação de Serviços
no futuro.
99
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
POSICIONAMENTO
DA UTAD EM
RELAÇÃO A
OUTRAS
UNIVERSIDADES
GRUPO V
Conselheiros: João Rebelo
100
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
1. Nota Introdutória
No sentido de complementar o diagnóstico interno, o Conselho Geral entendeu ser útil
realizar um exercício sintético de “benchmarking”, essencialmente, através do cálculo e
comparação com indicadores técnicos, económicos e de financiamento de outras
universidades públicas portuguesas.
O conselheiro João Rebelo encarregou-se da tarefa, a realizar até setembro de 2013.
Este capítulo dá conta deste trabalho.
Com medida de salvaguarda, releva-se a assunção do pressuposto de base algo
simplificador que é a relativa homogeneidade tecnológica entre as universidades consideradas,
tanto ao nível do produto como do processo, assim como iguais procedimentos contabilísticos
no registo dos custos e proveitos. Feita esta ressalva, a análise incide sobre indicadores
económicos e de ação social, em período recente, e comportamento do investimento no
ensino superior na UTAD ao longo da última década.
2. Indicadores económicos
A crise económica e financeira vigente no país, nos últimos anos, em especial a partir
de 2011, alterou fortemente o padrão de financiamento das universidades públicas, tendência
que vai manter-se em anos subsequentes, conforme se comprova pelas recentes notícias
vindas a público sobre a preparação do orçamento de Estado de 2014.
Neste contexto, entendeu-se que, em termos económicos, teria, sobretudo, interesse
analisar-se o período pós-2011, isto é, os exercícios anuais de 2011 e 2012. Adicionalmente, de
modo a eliminar-se o efeito contabilístico de operações internas entre a entidade
“universidade” e outras unidades orgânicas autónomas, como, por exemplo “Serviços de Ação
Social - SAS”, adotou-se a ótica de grupo económico, isto é, utiliza-se informação contida nos
relatórios e contas anuais consolidadas.
Estabelecidos estes pressupostos, passou-se à fase da procura dos “ Relatórios de
Atividades e Relatórios e Contas Consolidadas” das diferentes universidades públicas nos
respetivos “sites”. Desta pesquisa, em agosto de 2013, conseguiram-se dados, para além da
UTAD, para as seguintes universidades: Beira Interior (UBI), Évora (UÉ), Minho (UM), Coimbra
(UC) e Porto (UP).
Nos Quadro V.1 e V.2 apresentam-se alguns indicadores económicos para os anos de
2011 e 2012.
101
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO V.1: Indicadores económicos, ano de 2011
UTAD
1.Proveitos totais (milhares de euros)
UBI
%
Valor
Valor
49.645
UÉ
%
Valor
40.488
UM
%
56.302
Valor
UC
%
120.137
Valor
UP
%
Valor
163.164
%
214986
1.1 Transferências públicas
37.790
76,12
27.410
67,70
41.667
74,01
83.008
69,09
117.095
71,77
149693
69,63
1.2 Outras receitas
11.855
23,88
13.078
32,30
14.635
25,99
37.129
30,91
46.069
28,23
65293
30,37
2. Custos
47.606
2.1 Custos com pessoal
36.109
75,85
26.469
70,74
38.443
74,23
76.405
65,32
100.944
62,71
126895
6.990
14,68
4.607
12,31
7.094
13,70
20.666
17,67
27.554
17,12
33957
2.2 Fornecimentos e Serviços Externos
37.415
3. Custos pessoal/Transferências OE
51.792
95,55
116.975
96,57
160.970
92,26
191592
92,05
66,23
17,72
86,21
84,77
4. Custos pessoal/Proveitos totais
72,73
65,37
68,28
63,60
61,87
59,02
5. FSE/Proveitos totais
14,08
11,38
12,60
17,20
16,89
15,79
6. Volume de emprego (ETI)
1.094
1.198
1.659
3.110
4.100
537
661
1.060
1.340
2.319
6.1 Docentes e investigadores
6.2 Não docentes
557
537
599
1.770
1.781
6.3 Docentes/Não docentes
0,96
1,23
1,77
0,76
1,30
33
32
46
32
31
8.710
18.497
24.594
31.043
6.4 Custo unitário (2.1/6)
7. Alunos (2011/12)
7.707
7.1 1º ciclo (inclui mestrado integrado)
5.792
75,15
4.814
55,27
12.264
66,30
18.021
73,27
22.480
72,42
7.2 2º ciclo
1.705
22,12
3.022
34,70
4.368
23,61
4.334
17,62
5.640
18,17
7.3 3º ciclo
210
2,72
874
10,03
1.865
10,08
2.239
9,10
2.923
9,42
7.4 Custo por aluno (2/7)
7.5 Alunos/Docente
6.678
6,177
5,603
14,352
5,946
6,324
6,545
6,172
13,177
17,450
18,354
13,386
Fonte: Relatórios anuais de ativ idades e relatórios e contas consolidadas disponív eis nos respetiv os sites
QUADRO V.2: Indicadores económicos, ano de 2012
UTAD
Valor
1-Proveitos totais (milhares de euros)
UBI
%
Valor
44406
UÉ
%
Valor
36279
UM
%
48140
Valor
UC
%
117322
Valor
UP
%
150714
Valor
%
192003
1.1 Transferências públicas
30926
69,64
23310
64,25
34766
72,22
77859
66,36
102892
68,27
126951
66,12
1.2 Outras receitas
13480
30,36
12969
35,75
13374
27,78
39463
33,64
47822
31,73
65052
33,88
2. Custos
44515
2.1 Custos com pessoal
32479
72,96
24033
66,53
35643
73,11
66342
57,20
92533
60,61
115765
62,17
6483
14,56
5116
14,16
6448
13,23
23369
20,15
28560
18,71
36038
19,35
2.2 Fornecimentos e Serviços Externos
3. Custos pessoal/Transferências OE
4. Custos pessoal/Proveitos totais
5. FSE/Proveitos totais
6. Volume de emprego (ETI)
36123
48755
115973
152667
186214
105,02
103,10
102,52
85,21
89,93
91,19
73,14
66,24
74,04
56,55
61,40
60,29
14,60
1081
14,10
13,39
1038
22,38
1139
1700
20,95
3080
17,92
4030
6.1 Docentes e investigadores (1)
527
686
639
1101
1295
2302
6.2 Não docentes
554
352
500
599
1785
1728
6.3 Docentes/Não docentes
0,95
1,95
1,28
1,84
0,73
1,33
30
23
31
39
30
29
7264
7110
7967
18769
23669
31564
6.4 Custo unitário (2.1/6)
7. Alunos (2012/13)
7.1 1º ciclo (inclui mestrado integrado)
5458
75,14
5314
74,74
4496
56,43
12514
16821
71,07
22211
70,37
7.2 2º ciclo
1596
21,97
1350
18,99
2541
31,89
4324
4356
18,40
5744
18,20
210
2,89
446
6,27
930
11,67
10,53
3609
11,43
7.3 3º ciclo
7.4 Custo por aluno (2/7)
7.5 Alunos/Docente
1931
2492
6,128
5,081
6,120
6,179
6,450
5,900
13,784
10,364
12,468
17,047
18,277
13,712
Fonte: Relatórios anuais de ativ idades e relatórios e contas consolidadas disponív eis nos respetiv os sites
(1) No caso da UBI, a informação não está expressa em ETI, pelo que o número de docentes a tempo integral deve ser bastante inferior, em especial devido ao corpo docente afeto ao curso de Medicina (Faculdade de Ciências da Saúde)
102
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Sinteticamente, comparando a UTAD com as restantes universidades releva-se:
•
Proveitos totais (GRÁFICO V.1): Em 2011, a UTAD apresenta a comparticipação de
“transferências públicas” (76,12%) mais elevada, sendo seguida pela UÉ (74,01%) e UC
(71,77%). Em 2012, a primeira posição passou a ser ocupada pela UÉ (72,22%),
ocupando a UTAD o segundo lugar (69,64%) seguida da UC (68,27%). Neste ano, a taxa
de comparticipação na UTAD tende a aproximar-se da das restantes universidades,
mesmo das de maior dimensão.
GRÁFICO V.1: Transferências Públicas (%)
•
Custos com pessoal (GRÁFICO V.2). Tanto em 2011, como em 2012 a UTAD apresenta
uma situação muito pouco favorável, independentemente do fator de comparação ser
os custos totais, as transferências públicas ou os proveitos totais. Em termos de peso
nos custos totais (75,85% em 2011 e 72,96% em 2012), apresenta o rácio mais
elevado, à exceção de UÉ em 2012 (73,11%), que é ligeiramente superior. Ao nível das
transferências públicas, absorvem 95,55% em 2011 e 105.02% em 2012, apenas
ligeiramente superada pela UBI em 2011 (96,57%). Quanto à absorção de proveitos
totais (72,73% em 2011 e 72,96% em 2012), apresenta o posicionamento menos
favorável, à exceção de UÉ em 2012.
103
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO V.2: Custos com pessoal (%)
•
Fornecimentos e Serviços Externos (GRÁFICO V.3): Nesta rúbrica, em termos de absorção
de proveitos), a UTAD (14,08% em 2011 e 14,60% em 2012) apresenta uma situação
relativamente favorável, superada pela UBI (11,38% em 2011 e 14,10 em 2012) e UÉ
(12,60% em 2011 e 13,39% em 2012).
GRÁFICO V.3: FSE/Proveitos totais (%)
104
CONSELHO GERAL
•
DIAGNÓSTICO INTERNO
Emprego (rácio docentes/não docentes e custo unitário - GRÁFICO V.4). À exceção da UC
(0,76 em 2011 e 0,73 em 2012), a UTAD apresenta o valor do rácio docentes/não
docentes (0,96 em 2011 e 0,95 em 2011) mais baixo. Porém, quando considerado o
custo unitário (custos com pessoal por pessoa empregada), o valor (33 mil e 30 mil
euros em 2011 e 2012, respetivamente) tende a aproximar-se de outras universidades.
Neste indicador a UM (46 mil euros em 2011 e 39 mil euros em 2012) distancia-se
claramente das restantes universidades (GRÁFICO V.5).
GRÁFICO V.4: RÁCIO DOCENTE/NÃO DOCENTE
GRÁFICO V.5:CUSTO UNITÁRIO COM PESSOAL (MILHARES DE EUROS)
105
CONSELHO GERAL
•
DIAGNÓSTICO INTERNO
Alunos (origem por ciclos, custo por aluno e rácio alunos/docente). Em termos de
origem por ciclos, verifica-se que a UTAD se encontra, claramente, em posição débil no
3º ciclo (GRÁFICO V.6), com 2,72% dos alunos em 2011 e 2,89% em 2012, pois nas outras
universidades apresenta um valor próximo de 10%. O custo por aluno (6.177 euros em
2011 e 6.128 euros em 2012) vai na linha das restantes universidades (GRÁFICO V.7).
Globalmente, o rácio alunos/docente da UTAD (14,35 em 2011 e 13,78 em 2012)
aproxima-se dos valores da UÉ e UP, sendo inferior aos da UM e UC (GRÁFICO V.8).
GRÁFICO V.6: ALUNOS 3º CICLO (%)
GRÁFICO V.7: CUSTO POR ALUNO (EUROS)
106
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
GRÁFICO V.8: RÁCIO ALUNO/DOCENTE
3. Serviços de Ação Social (SAS)
Os SAS, através da atribuição de bolsas de estudo, alojamento e alimentação a custos
controlados, contribuem para fomentar a igualdade de oportunidade de acesso a cursos do
ensino superior. Se os indicadores de atividade dos SAS proporcionam informação relativa a
política de equidade social dos jovens no acesso e permanência no acesso superior, também é
verdade que a mesma informação pode funcionar como “proxy” da estrutura social dos
alunos, a qual, por sua vez têm influência na integração no mercado de trabalho e no próprio
ganho salarial. São vários os estudos econométricos que indicam uma correlação negativa
entre o ganho salarial dos jovens que entram no mercado de trabalho e o nível de rendimento
da família, tal como sobre a probabilidade de conseguir mercado de trabalho.
No Quadro V.3 consta o posicionamento da UTAD 3, em termos de apoio social. Como
se pode verificar, a UTAD está na 10ª posição relativa ao número de alunos inscritos e no que
se refere aos rácios candidatos/alunos e bolseiros/candidatos, na 2ª e na 4ª posição, entre as
14 universidades públicas. Estes valores indiciam que, no presente, os alunos da UTAD têm
origem em camadas socioeconómicas de menor rendimento, conferindo-lhe uma posição de
equidade e de relevância na democratização do ensino superior, enquanto missão superior do
próprio ensino público. Em oposição, é de esperar um desempenho menos positivo nos
rankings do emprego e do próprio ganho salarial.
3
Esta informação foi-nos gentilmente cedida pela Dra. Elsa Justino, administradora dos SASUTAD
107
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO V.3: ALUNOS, CANDIDATOS E BOLSEIROS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA (MEC), NO ANO LETIVO
2012/2013
C/A
Ranking
B/A
Ranking
ISCTE
IES
8016
1241
720
15%
12
9%
12
UBI
6120
2586
1839
42%
1
30%
3
UMadeira
3190
1264
1012
40%
4
32%
1
Uaveiro
12243
3805
2403
31%
5
20%
5
Ucoimbra
20530
5315
3655
26%
8
18%
8
Uévora
7251
1600
944
22%
9
13%
9
Ulisboa
19544
3887
2459
20%
11
13%
9
UTAD
7279
2960
2091
41%
2
29%
4
Ualgarve
Alunos (A)
Candidatos ( C )
Bolseiros (B)
8019
1733
1029
22%
9
13%
9
Uminho
15790
6546
4979
41%
2
32%
1
UPorto
26044
7215
4930
28%
6
19%
7
3780
1047
759
28%
6
20%
5
UNL
15051
2328
1374
15%
12
9%
12
UTL
22856
3169
1921
14%
14
8%
14
175713
44696
30115
25%
UAçores
Total Ensino Universitário
17%
Fonte: Documentos de preparação do OE. Mapa estatístico síntese da DGES.
4. Investimento
Tendo por base o trabalho “Investimento no Ensino Superior Público Português entre
2002 e 2012 – o caso do da UTAD”, elaborado por Rui Pinto, sob a coordenação de João Rebelo
e Teresa Sequeira, em julho de 2013 (Pinto et al., 2013), apresenta-se uma radiografia sintética
do posicionamento da UTAD, em termos de investimento público, nas instituições do ensino
superior público (IES) nacional, da Região Norte e relativamente a outras instituições,
nomeadamente, face à UA, UÉ, UBI e Universidade do Algarve (UALG). Ainda relativamente à
região Norte, serão utilizadas como referência na análise, duas instituições de ensino superior
público que representam um peso significativo em termos de investimento, a UP e a UM.
Conforme se pode observar no Quadro V.4, no período 2002- 2012, a nível nacional
registaram-se 4.298 projetos de investimento, correspondentes a um volume de investimento
de 1.335 milhões de euros, apoiados com cerca de 950 milhões de euros de subsídios de
origem comunitária (71% do investimento).
108
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO V.4: INVESTIMENTO GLOBAL EFETUADO NAS IES POR PROGRAMA OPERACIONAL, 2000-2012
Programa
Nº projectos
PO Economia (PRIME)
Invº Global
3.482
96
Apoio
% Apoio
Comunitário Comunitário
0,45
2.290
0,46
% Invº Global
2122
394.012
51,12
235.223
Programa Operacional do Norte
16
10.057
1,3
6.440
1,29
Programa Operacional do Centro
19
19.921
2,58
13.728
2,75
Programa Operacional Alentejo
4
6.832
0,89
4.642
0,93
Programa Operacional Algarve
2
2.288
0,3
1.366
0,27
Programa Operacional Ciência e Inovação 2010
47,08
Programa Operacional Educação (PRODEP III)
89
243.040
31,53
182.280
36,48
Programa Operacional Sociedade do Conhecimento
243
43.689
5,67
20.218
4,05
Programa Operacional Cultura
13
5.517
0,72
3.140
0,63
Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social
1
578
0,07
347
0,07
Programa Operacional Pesca
11
2.064
0,27
1.530
0,31
Programa Operacional Saúde
42
31.171
4,04
23.378
4,68
PO Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA)
15
2.777
0,36
2.360
0,47
PO Lisboa e Vale do Tejo
7
4.923
0,64
2.501
0,5
Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural
2
383
0,05
215
0,04
Sub total PO QCAIII
2682
770.733
100
499.657
100
Programa Operacional Fatores de Competitividade
1455
221.873
39,35
186.662
41,48
Programa Operacional Regional do Norte
40
58.584
10,39
48.125
10,69
Programa Operacional Regional do Centro
61
107.030
18,98
87.175
19,37
Programa Operacional Regional do Algarve
3
1.383
0,25
899
0,2
Programa Operacional Regional do Alentejo
31
17.387
3,08
14.598
3,24
Programa Operacional Valorização do Território
16
142.308
25,24
99.616
22,14
Val.Potencial Económico e Coesão Territorial RAM
3
1.760
0,31
1.428
0,32
Assistência Técnica FEDER
1
121
0,02
102
0,02
6
13.437
2,38
11.422
2,54
Sub total PO QREN (2000-2012)
Açores – Convergência
1616
563.881
100
450.026
100
Total investimento (QCAIII+QREN)
4298
1.334.615
100
949.683
100
Fonte: Pinto et al. (2013)
O Quadro V.5 inclui o investimento total efetuado em cada uma das IES em análise,
assim como o apoio comunitário que resultou desse mesmo investimento. O investimento
registado na UTAD (45,672 milhões de euros) apenas suplanta o da UALG (39,635 milhões de
euros), sendo inferior ao da UÉ (49,982 milhões de euros) e da UBI (66,052 milhões de euros) e
cerca de cinco vezes menor que aquele efetuado na UP, quatro vezes menor do concretizado
pela UA e três vezes menor do realizado na UM.
QUADRO V.5:INVESTIMENTO E APOIO COMUNITÁRIO NAS IES, 2000-2012
UTAD
UP
UM
UA
UBI
UÉ
UALG
Norte
Nacional
Total investimento (mil €)
45.672
224.565
151.489
174.780
66.052
49.982
39.635
456.793
1.334.615
Total apoio comunitário (mil €)
31.068
157.465
106.787
129.431
47.798
37.195
26.338
324.122
949.683
Apoio comunitário/Investimento
68%
70%
70%
74%
72%
74%
66%
71%
71%
Fonte: Pinto et al. (2013).
109
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
No que concerne à posição individual de cada uma das instituições, em comparação ao
investimento efetuado a nível nacional, a UTAD representa 3,4% do total do investimento
efetuado pelas IES, encontrando-se numa situação muito semelhante à das UÉ e da UALG. A
UBI, com um investimento ligeiramente superior, situa-se um pouco acima das três anteriores.
Quanto à UP, à UA e à UM, o nível de investimento é manifestamente superior quando
comparado com as quatro anteriores, refletindo, eventualmente, uma realidade deveras
diferente fruto da sua localização geográfica (inseridas em cidades com elevado índice
populacional) e do número de alunos e docentes que albergam.
De modo a esbater-se o eventual efeito da dimensão no investimento, introduz-se na
análise o número de alunos e o número de docentes que cada universidade alberga,
procedendo-se a concomitante cálculo per-capita.
Quanto ao investimento efetuado por aluno entre 2000 e 2012, este foi calculado com
base no investimento total apoiado e o número médio de alunos neste período por cada
instituição. A partir do GRÁFICO V.9 observa-se que a UA e UBI registam os maiores rácios
(13.981 euros/aluno e 11.801 euros/aluno, respetivamente). Ao nível intermédio observamos
a UM (9.347 euros/aluno) e a UP (8.289 euros/aluno). A UTAD, por seu lado, regista um valor
de aproximadamente 6.166 euros/aluno, apresentando-se na antepenúltima posição, quase
idêntica à da UÉ (com 6.151 euros/aluno). Por último, a UALG, com um valor médio de apenas
4.224 euros/aluno.
GRÁFICO V.9: INVESTIMENTO MÉDIO, EM EUROS, EFETUADO POR ALUNO ENTRE 2000 E 2012
Fonte: Pinto et al. (2013)
110
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
Se o critério for o investimento por número médio de docentes, em ETI, o cenário
apresenta semelhanças (GRÁFICO V.10), com a UA a manter-se como líder neste indicador,
registando valores de 197.194 euros/docente, seguida pela UBI, pela UM e pela UP, com
valores de 151.137 euros/docente, 139.516 euros/docente e 118.980 euros/docente,
respetivamente. A UTAD regista valores na ordem dos 84.409 euros/docente, ocupando a
penúltima posição desta lista, sendo os últimos lugares ocupados pela UÉ, com uma média de
82.576 euros/docente e pela UALG com apenas 57.888 euros/docente (médias relativas ao
investimento acumulado entre 2000-2012).
GRÁFICO V.10: INVESTIMENTO MÉDIO, EM EUROS, EFETUADO POR DOCENTE (ETI) ENTRE 2000 E 2012
Fonte: Pinto et al. (2013)
111
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
5. Conclusões
Da análise efetuada, quando comparada com outras universidades públicas
portuguesas, pode concluir-se que:
•
•
•
Em termos económicos, a UTAD apresenta debilidades estruturais, que se refletem,
sobretudo, na elevada dependência financeira do financiamento público e no elevado
peso da massa salarial tanto na estrutura de custos como nos proveitos. Esta situação
vai exigir, no curto e médio prazo, a adoção de medidas com implicações no processo
produtivo, capazes de gerarem redução de custos operacionais e/ou incremento das
receitas próprias.
Face ao perfil socioeconómico predominante de menor rendimento dos alunos, os SAS
desempenham um papel relevante na equidade social, na captação e melhoria das
condições de vida dos estudantes. Inseridos nesta perspetiva, os SAS são um elemento
fundamental num plano holístico de desenvolvimento da Universidade.
Na última década, além de realizar “pouco” investimento, o mesmo concentrou-se em
infraestruturas e menos em “investigação”. Situação que indicia algum
envelhecimento das instalações, com a consequente necessidade de
reconverter/remodelar das mesmas e maior dedicação à componente investigação.
6. Referências
Pinto, Rui, J. Rebelo e T. Sequeira (2013). Investimento no Ensino Superior Público entre
2000 e 2012 – O caso da UTAD. UTAD, Vila Real, julho de 2013 (não publicado).
112
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
ANEXOS
113
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
RECURSOS HUMANOS (2009-2013)
114
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
DADOS NÃO DOCENTES (2009-2013)
115
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2013 (Previsão - não inclui o pessoal que solicitou aposentação)
Dir Intermédio
ECAV
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
Nº
0
HS
0
0
CTI
0
AssTécnico
HS
4
1
2
1
4
Nº
28
2
5
6
9
6
4
4
17
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
3
4
2
5
1
HS
7
CTI
8
1
2
1
4
1
1
1
4
4
1
Ass. Operac.
CTI
28
2
5
6
9
6
3
3
6
12
5
17
15
2
2
3
4
2
5
1
3
1
1
1
9
1
2
1
Nº
24
HS
0
Téc. Inform.
CTI
23
Nº
1
3
3
5
12
1
1
15
0
1
3
1
1
1
9
HS
0
Esp. Inform.
CTI
1
Nº
0
HS
0
TOTAL
CTI
0
1
10
36
3
6
4
6
4
15
1
0
3
3
3
3
3
3
9
9
1
1
9
9
6
6
0
6
6
3
3
0
3
3
2
2
2
2
2
2
23
23
0
0
0
6
6
0
0
0
23
23
0
0
0
ECVA
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
0
6
1
5
6
1
5
4
1
3
34
6
13
2
5
4
4
5
34
6
13
2
5
4
4
18
2
6
5
4
1
1
18
2
6
5
4
1
0
0
0
0
0
0
0
58
9
24
7
9
5
4
12
1
10
56
9
22
7
9
5
4
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
0
3
1
1
1
2
0
1
1
1
1
0
1
1
0
0
0
0
0
0
8
5
1
1
1
9
6
1
1
1
9
6
1
1
1
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
6
1
1
2
1
1
6
1
1
2
1
1
57
22
6
10
1
18
8
4
1
2
57
22
6
10
1
18
24
6
7
5
1
5
3
2
24
6
7
5
1
5
15
3
1
6
4
1
5
1
11
11
11
1
2
1
15
3
1
6
4
1
11
11
11
121
34
15
25
18
29
39
10
2
8
14
5
121
34
15
25
18
29
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
0
6
2
0
6
2
3
0
3
1
0
1
0
0
0
1
1
14
4
3
1
6
4
2
1
URE
GRIM
GCI
0
0
0
UATMS
GSG
GMS
0
0
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
0
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
6
6
0
5
4
6
5
6
5
1
1
1
6
1
1
2
1
1
8
2
6
2
8
2
2
2
2
4
2
4
0
4
2
1
4
2
1
4
2
1
1
1
1
5
3
2
5
3
2
5
3
2
1
0
0
0
0
6
6
2
6
47
1
47
0
5
5
4
3
0
3
12
0
12
1
4
1
4
1
3
3
3
5
7
48
46
46
163
163
152
6
2
1
1
1
1
3
1
3
0
1
2
6
1
1
28
1
0
6
4
6
4
15
1
0
1
0
36
0
1
0
2
3
2
4
CTI
60
2
10
11
15
22
ECT
ECT
Engenharias
Física
Matemática
4
0
HS
11
0
3
0
Nº
61
2
10
11
16
22
ECHS
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
0
0
Téc. Superior
Nº
8
1
1
5
1
1
14
4
3
1
6
2
2
0
2
2
0
0
0
0
0
0
8
5
3
5
3
2
8
5
3
47
1
47
0
0
0
0
0
0
53
3
53
53
3
53
0
0
0
0
0
0
20
5
19
6
14
1
4
6
13
402
104
399
1
2
1
2
5
7
6
151
20
5
20
13
13
116
13
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2012
Nº
Dir Interm
HS CTI
0
Ass Técnico
Nº
HS CTI
8
7
8
4
1
2
1
4
1
1
1
4
1
2
1
4
29
2
5
6
10
6
4
4
4
17
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
3
5
2
5
Nº
Ass Oper
HS CTI
ECAV
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
0
ECHS
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
0
ECT
ECT
Engenharias
Física
Matemática
0
0
0
3
3
3
3
3
3
ECVA
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
0
6
1
5
6
1
5
4
1
3
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
0
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
6
1
1
2
1
1
6
1
1
2
1
1
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
0
1
1
1
URE
GRIM
GCI
0
0
0
5
3
2
5
3
2
5
3
2
1
UATMS
GSG
GMS
0
0
0
0
0
0
6
6
2
6
51
1
51
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
0
0
5
5
4
3
0
3
12
0
12
1
4
1
4
1
3
3
3
5
7
TOTAL
Fonte: Serviços de Recursos Humanos
6
49
46
46
170
170
163
0
0
6
0
Téc Superior
Nº
HS CTI
0
0
6
5
6
5
6
5
1
1
1
6
1
1
2
1
1
8
2
6
2
8
2
2
2
2
4
2
4
0
4
2
1
4
2
1
4
2
1
6
17
16
3
2
3
5
2
5
3
1
1
1
9
1
9
9
1
1
9
9
6
6
0
6
6
3
3
0
0
3
3
2
2
2
2
2
2
23
23
6
6
23
23
37
6
15
2
6
4
4
5
0
4
37
6
15
2
6
4
4
18
2
6
5
4
1
1
18
2
6
5
4
1
0
0
0
0
0
0
61
9
26
7
10
5
4
12
1
10
0
0
1
0
59
9
24
7
10
5
4
1
3
3
6
13
1
16
0
0
1
0
0
0
TOTAL
HS CTI
2
1
1
Nº
5
1
25
Espec Inform
Nº
HS CTI
3
3
7
13
1
0
Téc Inform
HS CTI
29
2
5
6
10
6
1
2
1
26
Nº
1
0
0
0
0
0
3
1
1
1
9
1
64
2
10
11
18
23
11
2
3
2
4
63
2
10
11
17
23
37
10
37
6
4
7
4
15
1
3
6
4
7
4
15
1
1
1
5
3
1
1
1
3
1
1
1
3
1
1
1
2
2
0
0
2
2
0
0
0
0
0
0
11
8
1
1
1
9
6
1
1
1
11
8
1
1
1
59
23
6
10
1
19
8
4
1
2
59
23
6
10
1
19
27
6
7
5
1
8
3
2
27
6
7
5
1
8
15
3
1
6
4
1
5
1
11
11
11
1
2
1
15
3
1
6
4
1
11
11
11
126
35
15
25
18
33
39
10
2
8
14
5
126
35
15
25
18
33
6
2
0
6
2
3
0
3
1
0
1
0
0
0
1
1
14
4
3
1
6
4
2
1
1
1
3
1
3
0
1
2
6
1
1
28
1
1
14
4
3
1
6
2
2
0
2
2
0
0
0
0
0
0
8
5
3
5
3
2
8
5
3
51
1
51
0
0
0
0
0
0
57
3
57
57
3
57
0
0
0
0
0
0
20
5
19
6
14
1
4
6
13
421
104
417
1
2
1
2
5
7
6
162
20
5
20
13
13
117
13
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2012
Id
SV
Id
SV
Id
SV
Id
SV
Id
SV
Id
SV
Id
SV
ECAV
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
0
0
47
22
22
51
26
49
19
0
0
18
30
24
18
25
22
20
29
46
54
53
51
21
27
26
26
49
19
50
51
48
50
49
51
23
43
53
49
44
49
51
49
47
47
54
22
25
23
25
ECHS
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
0
44
43
20
18
48
45
40
59
40
49
53
14
21
18
26
19
9
14
0
0
0
23
22
18
24
21
25
25
25
22
0
45
44
42
50
47
48
50
52
50
48
45
46
51
47
49
53
19
20
23
25
23
14
14
ECT
ECT
Engenharias
Física
Matemática
0
0
42
42
18
18
47
47
0
46
46
26
26
47
47
23
23
51
51
24
24
47
47
14
14
ECVA
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
45
41
46
17
17
17
50
47
53
55
48
49
48
26
18
30
32
24
23
24
50
50
50
48
53
54
24
22
25
23
25
17
0
0
0
0
0
50
47
51
50
50
50
48
24
19
26
26
24
22
24
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
0
0
42
44
5
5
14
14
0
0
0
0
3
22
36
14
17
52
52
36
46
64
34
41
45
48
34
41
36
11
11
14
17
3
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
46
49
49
42
43
50
20
26
25
16
17
20
45
40
17
8
50
24
51
44
57
46
55
55
22
19
26
22
20
21
44
43
49
47
41
40
23
20
24
27
19
18
17
11
22
23
21
25
22
19
43
42
49
52
48
49
48
45
43
17
48
49
52
47
43
48
21
21
24
23
18
20
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
0
43
48
36
11
18
3
43
45
11
18
48
18
48
0
0
0
22
48
3
1
10
59
41
34
43
42
15
44
47
48
34
43
11
18
8
1
10
URE
GRIM
GCI
0
52
51
54
20
18
23
42
2
0
0
0
2
24
24
0
42
51
51
50
51
50
19
21
16
UATMS
GSG
GMS
0
0
0
44
20
47
21
0
0
0
0
47
21
44
20
47
21
47
21
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
49
14
55
46
31
8
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
46
48
20
0
0
0
0
20
39
11
53
27
52
13
58
34
33
6
53
27
54
50
30
45
16
49
21
49
21
0
45
0
21
0
118
44
0
18
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2011
Dir. Superior
ECAV
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
Nº
0
HS
0
0
CTI
0
Nº
0
0
ECT
ECT
Engenharias
Física
Matemática
0
0
0
0
0
ECVA
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
0
0
0
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
1
1
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
0
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
URE
GRIM
GCI
0
0
0
0
0
UATMS
GSG
GMS
0
0
0
0
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
0
0
0
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
1
0
0
1
1
1
0
0
1
0
HS
0
ECHS
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
1
1
0
Dir. Intermédio
0
0
0
CTI
0
0
Téc. Superior
Assist.Técnico
Nº
5
HS
4
CTI
5
1
2
2
4
1
1
2
4
1
2
2
4
Nº
24
2
5
6
11
6
HS
4
1
2
1
Ass. Operac.
CTI
24
2
5
6
11
6
Nº
14
4
3
7
13
HS
0
Nº
1
4
3
6
13
1
15
0
TOTAL
Nº
0
HS
0
CTI
0
0
0
0
1
4
4
18
5
18
15
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
3
5
2
6
3
2
3
5
2
6
2
2
1
1
9
1
0
3
3
3
3
3
3
8
8
1
1
8
8
7
7
0
7
7
3
3
0
3
3
2
2
2
2
2
2
23
23
6
6
23
23
0
5
1
5
5
1
5
3
1
3
35
3
17
2
8
4
4
5
0
4
35
3
17
2
8
4
4
17
0
7
5
4
1
1
17
0
0
0
0
0
0
1
7
5
4
1
61
4
29
7
12
5
4
12
1
10
59
4
27
7
12
5
4
3
1
1
1
2
2
10
7
1
1
1
6
5
1
10
7
1
1
1
56
23
5
10
1
17
28
6
8
5
1
8
3
2
124
34
15
25
19
31
34
7
1
7
14
5
124
34
15
25
19
31
2
1
4
0
1
0
0
4
3
4
3
4
3
1
1
1
3
1
1
1
1
1
56
23
5
10
1
17
4
2
0
1
0
2
2
7
1
5
1
7
1
2
2
2
4
2
4
0
0
0
4
1
1
1
1
4
1
1
1
1
4
1
1
1
1
2
1
0
5
3
2
5
3
2
5
3
2
1
0
0
0
0
0
7
7
1
7
55
1
55
0
0
5
5
4
3
0
3
12
0
12
1
4
1
4
1
3
3
3
5
7
42
39
39
157
157
156
6
1
1
1
0
2
2
1
1
9
1
6
1
1
2
1
1
1
0
Nº HabSup CTI
67
12
66
2
2
11
2
11
11
3
11
20
3
19
23
4
23
1
6
1
1
2
1
1
6
CTI
1
4
6
1
1
2
1
1
6
HS
0
1
1
1
Esp. Inform.
Téc. Inform.
CTI
13
0
0
28
6
8
5
1
8
16
3
1
6
5
1
5
1
4
0
0
0
0
38
10
38
5
5
7
4
16
1
3
5
5
7
4
16
1
1
1
5
1
11
11
11
1
2
1
16
3
1
6
5
1
11
11
11
0
0
0
0
0
0
10
2
2
1
5
4
1
1
1
1
10
2
2
1
5
1
1
3
0
1
2
2
0
2
2
0
0
0
0
0
0
8
5
3
5
3
2
8
5
3
1
7
55
1
55
0
0
0
0
0
0
62
2
62
62
2
62
0
0
0
0
0
0
20
5
19
6
14
1
4
6
13
423
96
419
1
1
21
3
5
7
6
155
20
5
20
13
13
119
13
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2010
Dir. Superior
Dir. Intermédio
Téc. Superior
Assist.Técnico
Ass. Operac.
Espec. Inform.
Téc. Inform.
TOTAL
Nº
0
HS
0
CTI
0
Nº
0
HS
0
CTI
0
Nº
14
1
3
6
4
HS
12
1
1
6
4
CTI
13
1
3
5
4
Nº
31
7
5
12
7
HS
4
1
2
1
CTI
31
7
5
12
7
Nº
36
5
2
15
14
HS
0
CTI
35
5
2
14
14
Nº
1
1
HS
0
CTI
1
1
Nº
0
HS
0
CTI
0
Nº
82
14
10
33
25
HS
16
2
3
7
4
CTI
80
14
10
31
25
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
0
0
0
0
0
0
2
2
2
20
2
20
20
0
20
0
0
0
0
0
0
42
4
42
5
7
2
6
2
5
7
2
6
5
2
1
9
3
ECT
Engenharias
Física
Matemática
0
0
0
0
0
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
0
0
0
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
Conselho Científico
1
1
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
0
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
URE
GRIM
GCI
0
0
0
0
0
UATMS
GSG
GMS
0
0
0
0
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
0
0
0
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
1
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
10
9
4
16
3
1
1
1
1
1
1
0
3
3
3
3
3
3
6
3
2
1
0
6
3
2
1
7
5
2
0
7
5
2
0
5
5
5
5
3
3
39
19
3
9
4
4
6
5
39
19
3
9
4
4
29
12
12
4
1
1
1
29
12
12
4
1
0
3
1
1
1
0
4
4
0
4
4
0
27
5
8
4
1
9
2
1
2
0
0
4
2
4
2
4
2
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
1
1
4
2
1
57
21
6
11
1
18
0
0
3
2
0
0
3
2
0
0
1
5
5
21
15
4
2
0
0
0
73
36
15
13
5
4
12
11
71
34
15
13
5
4
12
8
1
1
1
1
6
4
1
1
11
7
1
1
1
1
125
31
16
26
19
33
32
5
1
8
13
5
125
31
16
26
19
33
5
3
5
1
1
3
1
1
1
1
1
3
0
0
0
8
1
3
3
3
4
2
4
57
21
6
11
1
18
0
0
0
3
3
3
0
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0
5
3
2
5
3
2
5
3
2
0
0
0
2
2
0
2
2
0
0
0
0
0
0
7
5
2
5
3
2
7
5
2
0
0
0
0
0
7
0
7
43
0
43
0
0
0
0
0
0
50
0
50
7
43
0
0
1
1
1
0
0
0
7
0
0
0
0
0
0
1
1
1
45
41
42
6
6
17
163
177
11
11
11
1
1
1
16
3
1
6
5
1
11
11
11
0
0
0
0
0
2
43
0
7
163
3
0
1
6
1
6
0
21
15
4
2
8
1
2
2
2
2
6
1
1
2
1
1
1
16
3
1
6
5
1
2
2
6
1
1
2
1
1
1
27
5
8
4
1
9
2
2
1
0
1
3
10
9
4
16
3
6
1
1
2
1
1
7
1
5
2
1
9
3
7
50
7
3
176
20
3
20
13
13
120
13
50
8
1
8
8
1
8
425
84
420
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
QUADRO_NÃO DOCENTES_2009
Dir. Superior
Dir. Intermédio
Téc. Superior
Ass. Técnico
Ass. Operac.
Téc.Inform.
Esp. Inform.
TOTAL
Nº HabSup CTI
0
0
0
Nº HabSup CTI
0
0
0
Nº HabSup CTI
14
10
14
1
1
1
5
1
5
3
3
3
5
5
5
Nº HabSup CTI
32
2
32
8
8
5
1
5
12
1
12
7
7
Nº HabSup CTI
36
0
36
4
4
3
3
15
15
14
14
Nº HabSup CTI
1
0
1
1
1
Nº HabSup CTI
0
0
0
Nº HabSup CTI
83
12
83
14
1
14
13
2
13
30
4
30
26
5
26
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Extensão de Chaves
Extensão de Miranda do Douro
0
0
3
3
19
0
0
36
5
36
5
6
2
6
9
8
4
12
3
1
1
3
9
8
4
12
3
ECT
Engenharias
Física
Matemática
0
0
0
0
0
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
0
0
0
0
REITORIA
REITORIA
VRAQ / VRAAF
VRAC / VREF
VRIC
PRPEAS
PRDI
PRIGI
PRAQ
Conselho Científico
1
1
1
1
0
0
SERVIÇOS
SFP
SRH (inclui Serv. Aux. + PBX)
SA
SIC
SDB
0
1
1
1
5
4
UAAA
GESQUA
GFORM
GAP
GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
URE
GRIM
GCI
0
0
0
0
0
0
2
2
2
2
2
2
UATMS
GSG
GMS
0
0
0
0
0
0
0
0
OUTRAS ESTRUTURAS
CATED
CEGA
HOSPITAL VETERINÁRIO
0
0
0
0
0
0
1
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
1
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
0
0
0
0
3
1
1
0
0
3
2
19
14
2
5
6
2
6
4
1
1
5
3
0
3
14
1
1
1
1
1
1
0
2
2
2
2
2
2
6
3
2
1
0
6
3
2
1
6
4
2
0
6
4
2
0
0
4
4
4
4
4
4
39
18
3
9
5
4
3
3
39
18
3
9
5
4
29
14
10
4
1
0
29
14
10
4
1
0
0
7
4
6
3
7
4
1
1
0
5
3
2
2
5
3
1
1
5
3
2
5
3
1
1
4
2
1
59
22
5
11
1
20
28
5
8
4
1
10
1
5
59
22
5
11
1
20
1
0
0
0
1
0
0
0
0
7
0
1
1
0
0
1
1
1
42
36
42
3
1
1
3
1
1
1
1
1
8
7
8
3
3
3
1
3
3
2
3
2
0
3
2
0
0
1
1
0
1
17
3
1
5
5
3
2
0
1
0
0
0
0
7
54
0
54
7
54
0
8
167
181
0
0
1
1
1
1
1
1
18
12
4
2
3
3
18
12
4
2
0
0
0
0
72
36
13
13
6
4
7
7
72
36
13
13
6
4
1
1
0
0
0
19
12
1
1
4
8
5
18
11
1
1
4
1
28
5
8
4
1
10
1
1
1
1
17
3
1
6
1
6
122
31
15
24
13
39
0
2
1
2
2
1
2
0
0
2
2
2
2
2
2
0
0
0
61
0
61
0
0
0
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
1
6
7
1
6
54
0
8
61
8
1
181
2
122
31
15
24
13
39
17
3
1
5
5
3
1
8
12
0
2
1
167
0
4
1
1
5
3
1
1
1
7
1
0
22
2
22
8
1
121
8
61
9
1
9
9
1
9
424
56
423
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO INTERNO
DADOS DOCENTES (2009-2013)
122
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
QUADRO_DOCENTES_2013 - PREVISÃO (não inclui os docentes que já solicitaram a aposentação)
Assist
ETI
Nº
Ass Conv
Nº
ETI
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
5
5
8
5
2
1
2
2
1
2
4
2
2
3
1
1
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
5
3
1
1
5
3
1
1
17
6
7
4
13
5
4
4
ECT
Engenharias
Física
Matemática
1
1
13
13
9
9
1
1
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
1
1
1
1
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
12
12
5
1
3
4
1
2
1
1
43
30
Leitor
Nº
ETI
Prof Aux
Nº
ETI
Pr Aux Ag
Nº
ETI
Pr Aux C
Nº
ETI
Prof Ass
Nº
ETI
P Ass Ag
Nº
ETI
Pr Cated
Nº
ETI
Invest
Nº
ETI
TOTAL
Nº
ETI
0
57
9
10
24
14
57
9
10
24
14
12
12
2
2
8
4
8
4
2
1
2
1
6
2
1
3
6
2
1
3
11
4
2
2
3
11
4
2
2
3
3
2
6
3
3
2
6
3
2
2
1
1
110
18
21
42
26
104
18
19
41
25
62
25
25
12
62
25
25
12
3
3
4
2
4
2
1
1
3
2
2
9
4
2
3
1
1
3
9
4
2
3
120
41
42
36
114
40
39
36
88
45
13
30
88
45
13
30
10
8
2
10
6
4
10
6
4
4
4
4
4
0
0
137
85
19
33
132
80
19
33
73
26
15
7
11
14
73
26
15
7
11
14
6
2
1
1
6
2
1
1
0
0
2
2
112
36
29
11
15
21
111
36
28
11
15
21
280
280
30
30
4
4
479
460
0
8
8
8
8
0
0
0
8
0
8
3
1
1
1
3
1
1
1
8
8
6
2
6
2
10
8
2
4
4
4
4
7
5
7
5
2
2
3
3
1
1
4
1
3
2
2
10
1
3
1
2
3
10
1
3
1
2
3
10
4
4
1
1
10
4
4
1
1
28
28
31
31
30
30
13
4
1
3
12
123
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
QUADRO_DOCENTES_2012
Nº
Assistente
ETI
CTI
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
5
5
2
1
2
2
1
2
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
6
3
2
1
6
3
2
1
ECT
Engenharias
Física
Matemática
1
1
1
1
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
1
1
1
1
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
13
Assistente Convidado
Nº
ETI
CTI
0
13
8
5
4
2
2
3
1
1
0
17
6
7
4
13
5
4
4
0
0
13
13
9
9
0
0
6
1
4
5
1
3
0
1
1
44
31
0
Nº
0
0
0
Leitores
ETI
CTI
0
Professor Auxiliar ssor Auxiliar com Agreg
ofessor Auxiliar Convida Professor Associado sor Associado com AgreProfessor Catedrático
Nº
ETI
CTI
Nº
ETI
CTI
Nº
ETI
CTI
Nº
ETI
CTI
Nº
ETI
CTI
Nº
ETI
CTI
Investigadores
Nº
ETI
CTI
57
9
10
24
14
57
9
10
24
14
30
6
7
11
6
12
12
12
8
4
8
4
8
4
0
63
25
26
12
63
25
26
12
29
10
13
6
3
3
3
0
2
2
2
2
3
1
1
1
3
1
1
1
0
8
4
1
3
8
4
1
3
12
4
2
2
4
12
4
2
2
4
12
4
2
2
4
3
3
3
2
2
2
1
1
1
0
12
1
7
4
12
1
7
4
12
1
7
4
5
2
1
2
5
2
1
2
5
2
1
2
11
6
2
3
11
6
2
3
11
6
2
3
1
1
1
1
1
1
129
45
46
38
124
44
43
38
61
20
23
18
7
5
7
5
10
6
4
10
6
4
10
6
4
4
4
4
4
4
4
0
0
0
137
85
19
33
132
80
19
33
81
46
13
22
9
3
2
2
9
3
2
2
0
0
0
121
38
32
13
17
21
120
38
31
13
17
21
83
25
16
12
11
19
4
4
4
502
487
298
8
8
3
3
3
0
0
0
88
45
13
30
88
45
13
30
50
23
7
20
10
8
2
10
8
2
10
8
2
4
4
4
4
0
7
5
2
2
2
0
0
0
76
26
15
8
13
14
76
26
15
8
13
14
49
16
6
7
8
12
3
3
3
1
1
4
1
3
0
1
4
1
3
12
2
4
1
2
3
12
2
4
1
2
3
12
2
4
1
2
3
10
4
4
1
1
10
4
4
1
1
10
4
4
1
1
9
3
2
2
2
2
2
284
284
158
13
12
0
39
39
39
33
33
33
36
36
36
2
2
2
28
28
73
17
13
27
16
8
4
1
3
8
28
112
20
22
42
27
8
3
1
3
1
0
0
CTI
115
20
24
43
28
8
3
1
3
1
8
8
TOTAL
ETI
8
3
1
3
1
0
8
Nº
QUADRO_DOCENTES_2012
Assistente
Id
Sv
Assistente Conv
Id
Sv
Id
Leitor
Sv
Prof Aux
Id
Sv
Prof Aux Ag
Id
Sv
45
48
47
43
45
18
20
20
18
18
47
22
45
52
20
25
46
45
48
43
15
16
14
15
47
18
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
41
13
37
8
41
40
41
15
14
12
33
50
30
5
23
1
0
0
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
46
41
56
43
16
12
24
15
40
39
42
38
6
7
3
8
42
6
42
6
47
18
ECT
Engenharias
Física
Matemática
36
12
43
43
8
8
0
0
36
12
43
43
45
43
16
15
17
18
46
46
47
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
42
42
8
8
44
38
43
8
9
8
0
0
54
16
46
45
45
47
49
47
18
17
15
20
19
19
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
43
41
5
45
17
14
0
42
0
6
Prof Aux Conv
Id
Sv
Prof Assoc
Id
Sv
Prof Ass Ag
Id
Sv
Prof Cat
Id
Sv
Investig
Id
Sv
27
30
32
24
21
51
56
50
44
26
30
24
21
58
58
59
53
58
33
34
35
27
34
50
20
50
17
40
5
40
5
52
54
60
51
44
51
26
46
51
44
43
3
4
1
3
58
59
58
58
25
33
24
24
58
60
60
55
26
29
24
23
56
58
56
55
25
26
25
24
54
54
20
20
21
54
54
24
24
58
60
23
23
29
29
25
20
19
22
56
56
52
51
48
54
47
19
43
14
36
33
37
3
3
3
49
54
46
42
51
24
28
20
19
27
29
32
22
34
22
23
29
21
26
27
20
56
57
54
59
48
55
55
57
53
61
47
53
26
47
20
45
8
56
24
51
24
57
29
Id
TOTAL
Sv
47
53
45
45
47
20
26
17
19
20
24
24
47
47
50
46
15
17
15
14
0
0
45
46
47
43
17
16
18
18
0
0
48
47
46
49
51
48
18
19
15
22
20
20
51
21
47
17
124
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
QUADRO_DOCENTES_2011
Assistente
Nº
ETI
Ass. Conv.
Nº
ETI
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
6
6
9
6
2
2
2
2
2
2
5
2
2
4
1
1
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
11
5
4
2
11
5
4
2
26
11
7
8
18
8
3
8
13
13
8
ECT
Engenharias
Física
Matemática
1
2
1
1
1
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
1
1
1
1
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
20
20
2
7
1
5
5
1
4
1
1
55
37
Leitor
Nº
ETI
0
0
9
9
9
9
8
0
0
9
Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag Prof Cated Investigador
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
0
0
9
62
9
10
27
16
62
9
10
27
16
55
23
24
8
55
23
24
8
93
48
14
31
93
48
14
31
77
27
15
8
13
14
77
27
15
8
13
14
287
287
9
9
7
2
7
2
3
3
2
1
2
1
3
3
1
1
8
1
9
8
1
4
4
1
1
1
1
2
2
25
25
9
1
1
1
1
5
4
1
3
12
5
5
4
1
3
12
5
8
3
2
2
1
8
3
2
2
1
7
4
1
2
7
4
1
2
12
4
2
2
4
12
4
2
2
4
12
1
7
4
12
1
7
4
9
4
1
4
9
4
1
4
7
4
2
1
7
4
2
1
5
7
5
7
4
4
8
4
4
2
2
14
2
5
2
2
3
14
2
5
2
2
3
9
4
3
9
4
3
1
1
41
41
33
8
3
3
3
1
1
7
3
1
2
7
3
1
2
1
1
33
29
29
3
3
2
2
1
1
1
1
1
1
3
0
0
TOTAL
Nº
ETI
114
20
23
44
27
111
20
22
43
26
134
49
45
40
126
46
41
40
140
87
19
34
135
82
19
34
0
0
123
39
33
13
17
21
121
39
32
13
17
21
4
4
511
493
125
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
QUADRO_DOCENTES_2010
Assistente
Nº
ETI
Ass. Conv.
Nº
ETI
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
8
8
9
6
2
2
4
2
2
4
5
2
2
4
1
1
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
17
7
7
3
17
7
7
3
33
14
8
11
22
9
4
9
ECT
Engenharias
Física
Matemática
10
3
4
3
10
3
4
3
19
19
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
7
4
1
7
4
1
1
1
1
1
42
42
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
Leitor
Nº
ETI
0
0
Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
61
9
10
27
15
61
9
10
27
15
49
20
21
8
49
20
21
8
9
9
1
1
7
2
7
2
1
1
3
3
3
2
3
2
3
3
1
1
Prof Cated
Nº
ETI
9
3
2
2
2
9
3
2
2
2
7
4
1
2
7
4
1
2
12
4
2
2
4
12
4
2
2
4
13
1
8
4
13
1
8
4
9
4
1
4
9
4
1
4
8
5
2
1
Investigador
Nº
ETI
3
3
2
2
1
1
8
5
2
1
1
1
TOTAL
Nº
ETI
116
20
23
44
29
113
20
22
43
28
1
1
145
53
47
45
134
48
43
43
10
10
10
10
14
14
0
0
82
42
10
30
82
42
10
30
9
8
1
9
8
1
4
4
4
4
8
5
1
2
8
5
1
2
7
4
3
7
4
3
3
3
3
3
0
0
142
88
19
35
137
83
19
35
11
2
7
1
1
9
2
6
1
1
0
0
69
24
13
7
11
14
69
24
13
7
11
14
3
3
8
3
3
1
1
1
1
7
3
1
2
7
3
1
2
1
15
3
5
2
2
3
8
3
3
1
15
3
5
2
2
3
0
1
1
4
1
3
0
1
1
4
1
3
1
1
124
40
34
13
16
21
122
40
33
13
16
21
72
51
10
261
261
24
24
45
45
31
31
30
30
4
4
527
505
10
12
12
126
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
QUADRO_DOCENTES_2009
Assistente
Nº
ETI
ECAV
Agronomia
C. Florestais e Arq.Paisagista
Ciências Veterinárias
Zootecnia
10
10
2
4
4
ECHS
Economia, Sociologia e Gestão
Educação e Psicologia
Letras, Artes e Comunicação
Ass. Conv.
Nº
ETI
Leitor
Nº
ETI
6
1
2
2
1
0
2
4
4
7
1
2
3
1
0
20
9
8
3
20
9
8
3
19
11
1
7
17
9
1
7
7
7
7
7
ECT
Engenharias
Física
Matemática
13
5
5
3
13
5
5
3
18
18
15
15
0
ECVA
Biologia e Ambiente
C. Desporto, Exercicio e Saúde
Genética e Biotecnologia
Geologia
Química
10
6
1
10
6
1
2
1
9
2
4
1
2
0
2
1
9
2
4
1
2
TOTAL
Fonte: Serviços Recursos Humanos
53
53
53
46
7
Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag Prof Cated
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
Nº
ETI
64
9
10
29
16
64
9
10
29
16
49
19
21
9
49
19
21
9
0
79
37
12
30
0
7
5
5
3
2
3
2
3
3
1
1
3
3
1
1
79
37
12
30
7
7
7
7
4
4
68
23
13
7
10
15
68
23
13
7
10
15
2
0
1
1
2
0
1
1
0
260
260
17
17
1
1
1
1
6
11
3
3
2
3
11
3
3
2
3
8
5
1
2
8
5
1
2
15
5
2
3
5
15
5
2
3
5
14
2
8
4
14
2
8
4
9
4
1
4
9
4
1
4
9
5
2
2
3
3
8
5
1
2
8
5
1
2
8
4
3
1
8
4
3
1
0
15
3
5
2
2
3
15
3
5
2
2
3
8
3
3
8
3
3
1
1
48
48
33
5
Investigador
Nº
ETI
3
3
2
2
1
1
9
5
2
2
1
1
3
3
3
3
1
1
7
3
1
2
7
3
1
2
1
1
33
34
34
TOTAL
Nº
ETI
121
23
21
46
31
120
23
21
45
31
1
1
131
50
41
40
129
48
41
40
0
0
140
83
21
36
136
79
21
36
0
0
119
40
28
13
17
21
119
40
28
13
17
21
4
4
511
503
127
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
DADOS FINANCEIROS (2009-2013)
128
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
Quadro RECEITAS
2009
2010
2011
2012*
2013**
ORÇAMENTO DE ESTADO
Funcionamento
PIDDAC/Investimento
31.805.857
35.579.773
32.151.392
24.955.260
25.856.992
804.710
600.000
1.050.000
520.624
30.000
1.937
777.421
184.904
192.632
549.646
32.612.504
36.957.194
33.386.296
25.668.516
26.436.638
6.446.589
7.043.273
7.365.048
7.408.986
7.500.000
1º e 2º ciclo financiados
5.898.335
6.393.463
6.749.417
6.859.274
7.045.000
2º ciclo não financiados
308.696
292.020
234.528
189.928
130.000
Saldo de gerência anterior
Sub-TOTAL
RECEITAS PRÓPRIAS
PROPINAS
239.558
357.790
381.103
359.784
325.000
1.485.453
1.626.890
2.211.757
2.316.178
2.127.090
Recebimento anual
1.485.453
1.626.890
2.211.757
2.316.178
2.127.090
OUTRAS RECEITAS
1.112.044
1.353.054
1.156.180
1.199.490
806.971
Venda de produtos
243.378
162.032
132.397
134.796
162.150
Taxas e emolumentos
353.304
372.277
516.879
850.365
409.500
Rendas de instalações
114.158
123.964
114.655
13.498
79.920
Subsidios de entidades
271.962
288.699
289.540
131.848
56.500
3.421
438
3.527
2.467
1.900
125.820
405.643
99.183
66.516
97.001
4.060.310
5.345.020
6.735.555
5.306.788
4.840.100
1.760.678
2.552.036
1.868.169
2.225.821
2.200.000
0
0
220.927
895.399
695.000
POCTEP/SUDOE
46.120
241.016
423.040
408.261
120.000
ON2
90.550
0
0
5.446
250.000
0
0
0
0
0
3º ciclo
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Juros depósitos
Outras
PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO
FCT
PRODER
QREN
0
0
0
0
25.000
889.601
482.092
397.683
700.458
450.000
1.273.361
2.069.877
3.825.736
1.071.403
1.100.100
Saldo da Gerência Anterior
1.745.803
645.219
-137.035
1.212.573
2.502.258
Sub-TOTAL
14.850.199
16.013.455
17.331.505
17.444.015
17.776.419
SAMA
FP7 e Outros Europeus
Outros
TOTAL DAS RECEITAS C/ SALDOS
47.462.703
52.970.649
50.717.801
43.112.531
44.213.058
TOTAL DAS RECEITAS S/ SALDOS
45.714.963
51.548.009
50.669.932
41.707.326
41.161.153
Fonte: Serviços de Recursos Financeiros e Patrimoniais
129
CONSELHO GERAL
DIAGNÓSTICO ANALÍTICO
Quadro DESPESAS
2009
2010
2011
2012*
2013**
DESPESAS
Pessoal
Docente
37.354.350
39.389.820
36.260.527
30.554.187
31.790.618
25.083.500
25.347.941
23.193.997
20.148.745
20.500.591
Não docente
6.871.822
7.296.507
6.197.397
6.099.223
5.909.000
Outras despesas com pessoal
5.399.028
6.745.372
6.869.134
4.306.219
5.381.027
Técnicos prestadores de serviços
Despesas operacionais
941.250
775.096
701.107
645.846
550.000
8.672.874
9.983.585
8.831.221
8.325.625
8.650.000
170.000
Despesas de capital
1.273.798
2.203.257
652.251
927.670
PIDDAC
1.292.553
1.798.317
4.253.195
253.144
30.000
48.593.575
53.374.979
49.997.194
40.060.626
40.640.618
TOTAL
Fonte: Serviços de Recursos Financeiros e Patrimoniais
130
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DIAGNÓSTICO