Nuvens
Objectivos
•
Observar a quantidade de céu coberto pelo céu;
•
Identificar o tipo de nuvens;
Material
•
Carta de nuvens.
Introdução
Através da observação de nuvens podemos obter informações sobre a
temperatura, constituição e condições de vento em diferentes locais da
atmosfera. Esta informação ajuda-nos na previsão do tempo atmosférico.
A observação de nuvens também nos fornece informações sobre a
quantidade de radiação solar que atinge o solo e a facilidade com que o calor do
solo consegue escapar das camadas mais baixas da atmosfera e estas
informações são importantes para compreender o clima. A análise das nuvens
podem servir de suporte para a análise da quantidade de ozono e aerossóis na
atmosfera.
A morfologia e a localização das nuvens dão-nos indicações sobre os
processos que lhes deram origem podendo ser um indicador fundamental do
estado da atmosfera e da sua evolução.
Os nomes atribuídos às diferentes nuvens exprimem directamente uma
informação sobre a sua altitude de ocorrência e sobre a sua morfologia,
constituindo numa combinação de um número pequeno de características.
Assim as nuvens podem classificar-se em:
•
Nuvens altas (acima dos 7 Km);
•
Nuvens médias (entre 2 e 7 Km);
•
Nuvens Baixas (0 a 2 Km);
•
De desenvolvimento vertical;
•
Nuvens estratiformes (grande desenvolvimento horizontal, pouca
espessura) ou cumuliformes (significativo desenvolvimento vertical);
•
Nuvens com precipitação, identificadas pelo termo nimbo (nimbus).
As nuvens altas são sempre extremamente ténues, com um aspecto fibroso
recebendo, por essa razão, a designação de cirro (cirrus). As nuvens médias
são sempre identificadas com o prefixo alto.
As nuvens desempenham um papel importante no clima. Estas são uma
fonte de precipitação, afectando a quantidade de energia proveniente do Sol que
chega à superfície da Terra.
1
Projecto REMA
As nuvens evitam por reflexão que parte da radiação solar chegue a superfície
da Terra mantendo o Planeta mais frio do que seria se tal não acontecesse. Ao
mesmo tempo as nuvens absorvem parte do calor proveniente da superfície da
Terra e libertam novamente parte desse calor para o solo mantendo a superfície
da Terra mais quente do que seria doutra forma.
A cobertura de nuvens é uma medida subjectiva mas cientificamente importante.
Os meteorologistas necessitam de medidas cuidadas da cobertura de nuvens
para saber a quantidade de radiação solar que é reflectida e absorvida e a
quantidade de radiação proveniente da superfície terrestre que é reflectida e
absorvida e aquela que escapa para o espaço.
Esta actividade pode ser feita em grupo, dividindo o céu em 4 quadrantes e em
cada um dos quadrantes estimar a fracção de céu coberta e posteriormente
calcular a média do céu coberto.
Durante a actividade pode também acontecer de o céu não possuir nuvens
ounão existirem condições para ser feita essa observação, devendo os
estudantes reportar tais factos.
Assim, se um estudante tiver dificuldades de identificar a cobertura de nuvens
em mais de 25% do céu, ele não poderá reportar a categoria de nuvens
descritas anteriormente, terá que identificar a cobertura de nuvens como
obscurecida e identificar um ou mais fenómenos que são responsáveis pela
diminuição da visibilidade do céu.
Fenómenos que podem provocar a diminuição da visibilidade do céu:
- Névoa
A névoa e constituída por pequenas gotículas de água junto à superfície
terrestre que diminuem a visibilidade ao longo do solo e acima dele.
- Fumo
Partículas de fumo, provenientes de fogos florestais ou de outras fontes, muitas
vezes provocam uma diminuição da visibilidade.
- Nevoeiro
O nevoeiro é causado por um grupo de pequenas gotas de água e aerossóis
que em conjunto dão ao céu um tom vermelho, castanho ou amarelo.
- Cinzas vulcânicas
Estas são uma das maiores fontes de aerossóis na natureza que ocorre quando
um vulcão entra em reupção.
- Pó
O vento muitas vezes transporta pó (pequenas partículas de solo) por milhares
de quilómetros.
- Areia
Tempestades de areia normalmente requerem ventos maiores do que os
necessários para os fenómenos de pó. Mas também pode ocorrer e dificultar a
visibilidade do céu.
2
Projecto REMA
- Chuvas fortes
Se na altura da observação do céu estiver a ocorrer uma chuva intensa, o céu
pode não estar visível.
- Neve forte
A neve que cai pode fazer com que os observadores não consigam ver o céu e
como consequência a cobertura de nuvens.
Procedimento experimental
A)
1.
2.
3.
4.
Cobertura de nuvens
Olhar par o céu em todas as direcções.
Estimar a percentagem do céu coberta por nuvens.
Registar a classificação da cobertura de nuvens.
Caso o céu esteja encoberto, registar o fenómeno que está a bloquear a
visibilidade do céu.
B) Tipo de nuvens
1. Olhar para todas as direcções do céu.
2. Identificar e registar o tipo de nuvens utilizando para tal a carta de nuvens
do ENEAS.
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Projecto REMA
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