Confira a programação e a sinopse dos oito filmes finalistas do IX Prêmio
FIESP/SESI-SP de Cinema
Agosto
Dia 21 | quarta-feira | 16h
Xingu (Brasil, 2012, cor, drama, 102 min, 12 anos). Direção: Cao Hamburguer.
Com Adana Kambeba, Augusto Madeira, Awakari Tumã Kaiabi, Caio Blat,
Fábio Lago, Felipe Camargo, João Miguel, Maiarim Kaiabi, Maria Flor, Tapaié
Waurá e Totomai Yawalapiti.
Os irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo Villas
Bôas (Caio Blat) resolvem trocar o conforto da vida na cidade grande pela
aventura de viver nas matas e desbravá-las. Para isso, resolvem se alistar no
programa de expansão pela região Centro-Oeste do Brasil, incentivado pelo
governo. Com enorme poder de persuasão e afinidade com os habitantes da
floresta, os três se tornam referência nas relações com os povos indígenas,
vivenciando incríveis experiências, entre elas a criação do Parque Nacional do
Xingu.
Dia 28 | quarta-feira | 19h30
A Noite dos Palhaços Mudos (curta-metragem) (Brasil, 2012, cor, comédia,
15 min, 10 anos). Direção: Juliano Luccas. Com César Póvero, Christian
Schlosser, Domingos Montagner, Fábio Espósito (Xepa), Fernando Sampaio,
Luiz Terribele, Marcelo Castro, Nando Freitas, Ricardo Porto e William Amaral.
O curta-metragem é a adaptação para as telas de uma história de um dos
maiores artistas de quadrinhos do Brasil: Laerte. Dois palhaços mudos
perambulam à noite com a missão de resgatar um companheiro que fora
sequestrado por uma organização que tem como objetivo o extermínio da
classe. A Noite dos Palhaços Mudos é uma fábula contemporânea recheada de
humor contra a intolerância.
Dia 28 | quarta | 19h30
Tropicália (Brasil, 2012, cor, documentário, 82 min, 12 anos). Direção:
Marcelo Machado.
Muito antes da chamada aldeia global existir e da internet se propagar pelo
mundo, o Brasil já era global. País antropofágico pela própria natureza, em que
o novo e o velho, o estrangeiro e o nativo não só conviviam mas eram
misturados, assimilados e recriados a todo momento. Mas o que é
Tropicalismo, afinal? É essa simples e complexa questão que o apresentador
português faz a um exilado e melancólico Caetano Veloso, logo no início do
filme de Marcelo Machado. O diretor, que cresceu ouvindo as ousadias sonoras
de Caetano, Gilberto Gil, Mutantes e Tom Zé, que não entendia as letras em
inglês mas adorava os arranjos de um tal de rock-and-roll, conduz o espectador
por uma viagem de sons e imagens por meio da história de um dos mais
emblemáticos movimentos culturais brasileiros. Em um panorama afetivo
construído com uma miscelânea de referências, entrevistas, pesquisas,
imagens e, claro, canções, o espectador é levado a passear pelos férteis,
polêmicos e violentos anos de 1967, 1968 e 1969.
Setembro
Dia 4 | quarta-feira | 19h30
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios (Brasil, 2011, cor,
drama, 100 min, 16 anos). Direção: Beto Brant e Renato Ciasca. Com Adriano
Barroso, Antonio Pitanga, Camila Pitanga, Gero Camilo, Gustavo Machado,
Simone Sou e Zecarlos Machado.
Cauby (Gustavo Machado) tem 40 anos, trabalha como fotógrafo de uma
revista semanal e resolve trocar São Paulo pelo interior do Pará. Cético em
relação ao amor e devotado à beleza, ele encontra num lindo cenário
amazônico a bela e instável Lavínia (Camila Pitanga), mulher do pastor Ernani
(Zecarlos Machado), homem que acredita ser possível consertar as
contradições humanas. Mas no interior do país ainda existem lugares onde a
honra se lava com sangue, e Cauby não imaginava que acabaria envolvido
num triângulo amoroso e assim perdesse o controle da própria vida.
Dia 11 | quarta-feira | 16h
Área Q (Brasil, 2010, cor, ficção, 108 min, 10 anos). Direção: Gerson
Sanginitto. Com Ana Kelly, Daniel Zykov, Isaiah Washington, Jenny Vilim, John
Deignan, Jordan Jones, Leslie Lewis Sword, Lisa Crilley, Murilo Rosa, Ricardo
Conti, Ronnie Gene Blevins, Steve Filice e Tânia Khalill.
Quixadá, 1979. O fazendeiro João Batista (Murilo Rosa) é surpreendido ao ser
abduzido por seres extraterrestres. Ele retorna com poderes, o que faz com
que se torne um mito local. Duas décadas depois, o jornalista investigativo
Thomas Mathews (Isaiah Washington) chega à cidade. Enviado por um jornal
americano para desvendar os relatos de óvnis na região, o repórter ainda sofre
pelo misterioso desaparecimento de seu filho, ocorrido pouco tempo antes. Ao
entrevistar algumas pessoas abduzidas, Thomas percebe que há fundamento
no relato delas e que, de alguma forma, os eventos da região estão ligados ao
sumiço de seu menino.
Dia 18 | quarta-feira | 16h
Corações Sujos (Brasil, 2011, cor, drama, 147 min, 14 anos). Direção:
Vicente Amorim. Com André Frateschi, Celine Fukumoto, Eduardo Moscovis,
Eiji Okuda, Issamu Yazaki, Ken Kaneko, Kimiko Yo, Shun Sugata, Takako
Tokiwa e Tsuyoshi Ihara.
A história é do imigrante japonês Takahashi (Tsuyoshi Ihara), dono de uma
pequena loja de fotografia no interior de São Paulo, casado com Miyuki
(Takako Tokiwa), uma professora primária, que de um homem comum
transforma-se em assassino, enquanto sua mulher luta contra o destino,
tentando em vão salvar seu amor em meio ao caos e à violência. O ano é 1946
e, para alguns orientais como ele, o Japão não perdeu a guerra.
Dia 25 | quarta-feira | 19h30
Era uma Vez Eu, Verônica (Brasil, 2012, cor, drama, 91 min, 16 anos).
Direção: Marcelo Gomes. Com Hermila Guedes, Inaê Veríssimo, João Miguel,
Renata Roberta e W. J. Solha.
Verônica é recém-formada em Medicina, nascida e criada no Recife. Ela
atravessa um momento crucial em sua vida, um momento pleno de incertezas:
sobre sua escolha profissional, sobre seus laços afetivos, sobre sua
capacidade de lidar com a vida nova que se aponta daqui para frente. “Era uma
vez eu, Verônica” é uma história que se revela através de aventuras,
desventuras, desejos e canções.
Dia 2 | quarta-feira | 19h30
Sudoeste (Brasil, 2011, p&b, drama, 128 min, 14 anos). Direção: Eduardo
Nunes. Com Dira Paes, Everaldo Pontes, Julio Adrião, Léa Garcia, Mariana
Lima, Raquel Bonfante, Regina Bastos, Simone Spoladore e Victor Navega
Motta.
Numa vila isolada do litoral, onde tudo parece imóvel, Clarice percebe a sua
vida durante um único dia, em descompasso com as pessoas que ela encontra
e que apenas vivem aquele dia como outro qualquer. Ela tenta entender a sua
obscura realidade e o destino daqueles à sua volta num tempo circular que
assombra e desorienta.
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