Arcádia
Arcádia
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Junho de 2010
Chefe de Redacção: Pe. Abel • Director: D. Avelino Martins OSB
Colégio de Lamego Ano 31 - N.º 113 - 30 Junho 2010 - Trimestral - Preço 0,75
Sua Santidade
Bento XVI
sobrevoa o Colégio
MARIA HELENA COSTA
VENCEU O PRÉMIO DR. FERNANDO AMARAL
Nos paços do concelho
Agradecimentos
No dia 14 de Maio, manhã cedo, em helicóptero da força aérea, Sua Santidade
quis sobrevoar o Alto Douro Vinhateiro.
Um rio que corre, desde o começo dos
tempos em tese, antítese e síntese contra as fragas do Marão, por entre vinhedos em festival, socalcos que são pegadas de homens titânicos com cestos
às costas, horizontes dilatados para
além dos limiares plausíveis da visão…
Um poema geológico! A antecâmara do
divino! De regresso pairou sobre o Colégio de Lamego com a sua santa mão
em bênção contínua, a pedido de um
dos seus secretários particulares, meu
parente próximo, que por cá tantas vezes tem passado. Que alegria! Sentimos
uma lufada de santidade a abençoar os
150 anos deste Velho Casarão!
Em primeiro lugar, queria agradecer à Assembleia
Municipal,na figura do seu Presidente, o prémio que me
foi atribuído, tendo em conta que iniciativas como esta
permitem a nós, jovens, criarmos o gosto pela investigação e também tomarmos conhecimento da realidade
exterior aos ensinamentos escolares. Queria também
agradecer ao júri, aqui representado pela sua presidente, Dr. Maria João Amaral. Uma palavra de gratidão à
instituição a que pertenço, Colégio de Lamego, ao Senhor Padre Director, ao Senhor Padre Abel Matias, figura carismática do Colégio de Lamego, a todos os professores que leccionam nesta escola e em especial à
professora de Filosofia. Saúdo também todos os outros
candidatos ao prémio que hoje recebo.
É com grande orgulho e satisfação que recebo hoje,
este prémio, que homenageia um grande vulto da política nacional e local, que subiu a vida a pulso, ocupando
cargos políticos de relevo nacional, nomeadamente, de
presidente da Assembleia da Republica e figura destacável da região lamecense, tanto
nos cargos políticos que
desempenhou, como na
vida profissional, brilhante e eloquente advogado. Dr. Fernando
Amaral deverá ser uma
referência para os jovens que pensam enveredar pela carreira política, nomeadamente, nos referenciais que lhe são atribuídos como um político de valores, de uma só palavra, de honestidade, trabalho e homem com P grande (de político) como faço referência
no trabalho apresentado.
Continua na página 4
Reunião de antigos Alunos
Último Sábado de Maio
O Colégio e Eu...
“Condição deste mundo é ser do mundo.
É ser do tempo, e ser no tempo fundo” (...)
Miguel Torga
Era Setembro!
Um daqueles Setembros cálidos em que o ar cheio de
aromas nos transporta aos vinhedos ainda carregados e
aos lagares expectantes pela faina iminente.
Contrastando com o sol abrasador ali estava ele. De
paredes grossas e austeras, com a sua arquitectura
quase severa pela simplicidade, erguia-se no meio do
arvoredo o Colégio de Lamego.
Continua na página 3
Forja do P.e Jorge matriz do Voleibol do Colégio
Vice-campeões nacionais Junioeres de Voleibol 1968 homenageados
Corrente Salutar
“Ora et labora”, “ mens sana en corpore sano”, foi este o espírito
da Santa Regra do nosso Glorioso Patriarca S. Bento que procurámos
incutir aos alunos deste Colégio beneditino, já com 150 anos de
existência, conhecido a nível nacional pelas altas classificações
escolares e pelo voleibol. Ninguém é insubstituível nesta casa com
uma história brilhante. As altas notas continuam a orgulhar o colégio,
como se pode ver pelas pautas finais, assinadas pela sua Directora
de Turma, Dra. Cristina Pimenta, e pelo prestígio nacional destas
duas equipas de voleibol federado, a feminina, treinada pelo Dr.
José Parente e a masculina pelo Dr. Carlos Marinho, ambos ex-alunos
do Colégio e campeões nacionais nos fins dos anos 80 e princípios
dos anos 90. Durante todo o ano habituaram-nos a grandes jogos
no pavilhão do Colégio contra as melhores equipas nacionais. As
meninas ganharam o prestigioso Torneio da Associação de Voleibol
do Porto e os rapazes, numa final disputadíssima, com o Sporting de
Espinho, Leixões e Ala de Gondomar, são Vice-Campeões nacionais.
O Colégio reabriu o 1.º Ciclo. Inscreve o teu filho e seu amigo
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Junho de 2010
A morte de Artur Pimentel - 12.º Ano
Artur, até as pedras choraram
ARTUR...
Partiste, desta forma tão difícil, deixando tantas
questões em aberto e tantas coisas por perguntar.
Queremos que saibas:
…Que nos vamos lembrar de todos os momentos felizes que passamos juntos;
…De todos os sorrisos que partilhamos;
…Da tua intervenção sempre inteligente nos debates;
…Da tua perspicácia na resolução dos exercícios de matemática;
…Da tua personalidade forte e atitude respeitável.
“…e aqueles dezoito homens,
que a torre de Siloé, ao cair,
atingiu e matou, julgais
que eram mais culpados
que todos os outros?” (do Evangelho de S. Lucas)
Tantos bons rapazes e raparigas que passaram pelo Colégio de Lamego, mas o Artur Filipe Pimentel, em ressonância
de saudades, pela sua timidez natural, fica temporãmente no
nosso historial como excelente rapaz, brilhante aluno, porque
Deus marcou encontro com ele, de uma maneira tão estranha
e reticente, nas lonjuras da estância mediterrânica balnear,
Lloret de Mar, na Catalunha, a celebrar a festa da maioridade e
o fim do secundário. Será que Deus não estará já arrependido
por tão absurdo acontecimento? Certamente que sim, pois era
um mar de juventude a chorar no dia do seu funeral, que boa
geração a despontar cheia de valores, de flor branca na mão,
que iria ser lançada à sua tumba como almofada, na ilusão de
o proteger da terra fria, de olhos marejados de lágrimas, vendo seus pais, sua irmã, também ela aluna distintíssima do 11º
ano do Colégio, um irmão, menino de 12 anos, inconsoláveis,
destroçados, com as mãos erguidas ao céu a pedir clemência
a Deus, por tão bárbara separação, ao permitir que a Natureza,
mais uma vez, implacável e soberana, aniquilasse a vida de um
jovem, com 18 anos ainda incompletos! A tal Natureza do
Caos inicial, do Dilúvio da Bíblia, dos terramotos do Haiti, dos
maremotos, do Tsunami do Sri -Lanka, da Madeira, do Big
Crunch final. Esta madrasta Senhora que nos branqueia e rareia os cabelos, devora a nossa juventude e marca rugas irreconhecíveis no nosso rosto!
Ah, deuses, ah, destino ! As árvores que plantámos morrem, os animais que criámos morrem, as ilusões que sonhámos morrem, os amigos que fizemos morrem! A 31 de Março,
quando a Igreja do mundo inteiro se preparava para celebrar a
paixão, morte e ressurreição de Cristo, o Artur Filipe, lá longe,
abraçava esta cruz do sacrifício, talvez mais pesada do que a
do filho de Deus, porque Este teve Simão de Cirene que O
ajudou a suportar o peso do madeiro nos últimos passos da
escalada do monte para a morte, Verónica limpou-lhe o divino
rosto desfigurado pelo sofrimento, as Santas Mulheres, inconsolavelmente, acompanhavam-No, Maria Madalena, tornando público seu amor por Ele, banhou-Lhe os pés com lágrimas, regou-os com os perfumes mais caros e enxugou-os
com seus longos cabelos, a Samaritana, plebeia de Sicar, fascinada por Ele junto ao poço de Jacob, não O abandonou
mais , sua Santa Mãe, dolorosa, de pé, permaneceu junto ao
patíbulo, José de Arimateia, homem rico, desceu-O da cruz,
depositou-O num trabalhado túmulo novo, embalsamou-O
com mirra, aloés e cassia, amortalhando-O em lençóis bordados do ouro mais fino, ao terceiro dia ressuscitou. E o Artur?
Humano como era, não teve ninguém! Nem a mãe para lhe
afagar as madeixas em desalinho e limpar os suores da sua
agonia, nem seu pai, enfermeiro de profissão, para lhe suturar
as feridas abertas a jorrar sangue, nem o sorriso contagiante
de seus irmãos, nem a presença dos seus amigos de sala escolar e da viagem de finalistas para, com seus hercúleos braços, o amparar na fatal queda, nem o extremoso carinho de
seus professores e mestres do quotidiano académico! Clamou, chorou, mas, certamente, só Deus o ouviu!
E depois? Depois, identificado por seus pais em Espanha,
sem nome, etiquetado, foi atirado, por desconhecidos, para a
vala comum duma morgue, para que o indiscreto bisturi procurasse, em vão, vestígios de culpa, estupefacientes, álcool
ou outro crime qualquer. Vencendo todo o incómodo burocrático dos feriados de Páscoa e as distâncias, chegou, finalmente, após nove dias da dolorosa espera de sua família e amigos,
ao carinho da cidade de Lamego.
Há duas coisas que nunca se partilham com ninguém: o
silêncio resignado da mãe que, escondida entre cortinas, dá à
luz o seu filho e as fatídicas agruras da morte. O Artur morreu
sozinho, em canto de conformidade, como quem aceita e abençoa a dor. As corujas, os mochos e outras aves de mau agoiro,
espreitando, nas copas das árvores do hotel o desenlace iminente, recusaram quebrar com seus pios de pavor, na expectativa de tragédia, o longo estertor do jovem forte que, envolto
no próprio sangue, se estendeu para morrer no lajedo frio da
tão badalada pousada das ilusões!
E agora, amigo Artur, já no seio do Eterno, teus restos mortais, repousam numa campa rasa do cemitério da Cruz Alta,
que horror, num dormitório sem telhado nem janelas, companheiros do vento, do frio, das estrelas, dos relâmpagos, das
nuvens, das chuvas, ali aguardam, durante anos-luz, a ressurreição do último dia, rodeados por hirtos ciprestes, símbolo
da tristeza e da morte, onde não desponta uma flor, nem a
passarada, por nojo, neles nidifica, trauteando, em noites de
luar, ao som do piar das aves nocturnas, a canção que aflora
aos lábios de todos os mortais da saudade de tudo o que a
vida teve de bom…do teu pai, da tua mãe, do teu irmão e da
tua irmã, de toda a tua família, dos teus amigos … da envolvência do teu mais que secular Colégio, é que isto de ter
estudado neste velho casarão da Ortigosa é uma obsessão
que fica, uma ferida aberta que dói muito e nunca mais cicatriza, da sua escadaria que, diariamente, subias, só ou acompanhado, pesaroso, acalentando o lindo sonho de ser médico,
diluído em atrito doloroso com esta tremenda realidade, tal
rampa da estrada de Tebas, onde a Esfinge, frequentemente,
te dizia “ama muito que vais ter pouco tempo para viver…” e
tu, distraído, como Édipo, continuavas a tua lenta marcha de
rotina e não lhe davas ouvidos… até que Deus, a 31 de Março
de 2010 vinha ao teu encontro! Que abraço repousante não te
teria dado! É que Deus, no seu Reino, também faz as suas
delícias com uma juventude que sonha, e não só com gente
da terceira idade que parte cansada e desiludida de tantos
infortúnios e reveses que a vida lhe acarretou!
Mas pensavas que parávamos por aqui?... Não
Artur, também não nos vamos esquecer;
Das tuas sequências gímnicas…NEM DO TEU
PINO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.!!
Do mesmo modo vamos recordar:
A tua letra quase ilegível;
… E o teu olhar de reprovação quando queríamos alterar a data dos testes.
Sabes…
Foram tão bons os momentos que partilhamos
contigo em Lloret…
As nossas conversas nos quartos,…
As nossas saídas à noite….;
AH!!... e a forma como dançavas, divertido, mas
sempre a controlar as tuas colegas com o olhar
para poderes interferir em caso de elas precisarem de protecção.
Por tudo isto, devemos-te a ti, e aos teus pais
também, um grande e muito obrigado.
Podes ter a certeza que está guardado um lugar
para ti em cada um dos nossos corações.
SOMOS OS TEUS COLEGAS E AMIGOS QUE
NUNCA TE ESQUECERÃO…
A última fotografia com o Artur na sua turma
P. Abel Matias
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Junho de 2010
Página dos Antigos Alunos
HOMENAGEM A MANUEL JOSÉ PINTO DE SOUSA
Segundo Presidente da AAACL
Nas figuras ilustres e egrégias do Colégio de Lamego
há uma que marca de forma indelével, pelas suas características ímpares, o velho Casarão da Ortigosa: Manuel
José Pinto de Sousa.
Tenho o privilégio de ser seu Amigo e sei bem quanto vale
a sua amizade, a sua lealdade, a sua afeição, a sua inabalável convicção e fé nos destinos superiores do Homem que
lhe advieram da sua permanência, reflexões durante o tempo
que frequentou O Colégio e que lhe serviram de azimute firmíssimo do tempo que leva até hoje como habitante do Planeta Azul.
Marcas fundamentais que distinguem a sua personalidade
inconfundível são a firmeza das suas convicções e a sua
extrema bondade. Alma grande, coração grande, sem esconderijos e reservas, de uma transparência diáfana. Dir-seá a incarnação da bondade, do amor e da franqueza da sua
compreensão, da simpatia no que esta palavra explicita de
consofrer e de dar.
A sua coragem, a dedicação e o sentido do dever, a resiliência admirável capacidade de ultrapassar todas as dificuldades para alcançar um objectivo, a vida do Manuel José
desdobra-se e multiplica-se por muitas obras, tem rastos
em todos os caminhos, em todas as direcções, tocando e
fazendo recuar horizontes. Revisitou, desconstruiu e refez a
arquitectura basilar das doutrinas da engenharia, submetendo a escrutínio e reexame muitos dos seus conceitos e categorias, emprestando-lhes novos conteúdos, novos enquadramentos sistemáticos e adscrevendo-lhes novas funções,
à luz do fim último da preservação da dignidade que também
é uma dignidade de salvaguardação da liberdade.
Em Março último, dia 19, Manuel José Convidou os seus
amigos chamando-os para uma festa de aniversário na cidade do Porto, para comemoração dos seus 70 anos. Num
grande espaço juntaram-se lá 100 pessoas, a sua família,
aqueles que ele mais estima e ama. Foi lindo e bonito de se
ver num ambiente terno e suave, as emoções, o carinho da
Família, dos filhos, dos netos, dos amigos, todos congraçados, todos ufanos por estarem presentes.
Houve opíparos, acepipes, jantar grande, música ao vivo,
ballet, baile dançante.
Esteve presente a comunidade beneditina de Lamego representada pelos srs padres Avelino Martins
e Abel Matias pelos quais o Manuel José nutre muita
amizade e consideração.
Manuel José Pinto de Sousa, sabe muito bem que
os homens não se medem aos palmos e, nos tempos que correm as pessoas são medidas pelos seus
feitos e realizações e são apreciadas e lembradas
se executarem e deixarem um rasto de sucesso.
Manuel José deixa mais do que um rasto: como
engenheiro deixa uma obra única; como empresário
um olhar crítico e uma postura ética numa profissão
sempre em mudança, uma marca que continua a
encher-nos de energia todos os dias. Falo por mim,
mas também por aqueles que, como eu, conviveram
com o homem para além das recordações académicas.
Prevalece o seu ar atento sobre a importância de
nós como participantes na vida dos outros; o olhar
atento sobre as coisas simples e os momentos ainda que breves, podem transformar o trivial em excepcional.
A emoção pela observação; o envolvimento crítico
pelo amor; a responsabilidade pela consciência; a
celebração das passagens que dão razão à vida; a
família e o compromisso dos rituais mais simples
que a ligam e a guiam. A vontade de encontrar em
cada dia um pretexto de estar vivo, vivendo da intimidade das relações que criamos com as pessoas, os
lugares e os objectos que nos rodeiam.
Manuel José ensina-nos a ser mais do que uns
“palmos” e mais de que uns “feitos” na aprendizagem
da vida pela liberdade, nos caminhos largos da amizade.
Obrigado, Manuel José.
J. Augusto Rocha
Continuação da página 1
O Colégio e Eu...
O momento era solene. A transição era árdua pela
mudança que implicava.
Entrei.
O ar fresco no interior do edifício alheio quase sempre,
às variações climáticas do exterior, revigorou-me um
pouco e permitiu restabelecer alguma calma.
O Colégio era amplo no seu íntimo como no exterior.
Os corredores vastos e desafogados denotavam uma
dimensão reveladora do que seria a minha vivência ali.
Ao subir a escada outra diferença abismal.
O burburinho era grave, em tons baixos e másculos.
Nada dos risos e gritinhos agudos tão caracteristicamente
femininos a que me habituara nos últimos anos no Colégio
anterior.
Aproximei-me da sala e entrei.
Lá estavam eles, os colegas que teria dali em diante.
Quase sem olhar para ninguém balbuciei um “Bom dia”
célere e pouco audível, já que a timidez nada mais me
permitiu. Escolhi um lugar discreto, longe do centro das
atenções (durou pouco a façanha já que à terceira hora
da manhã seria colocada num lugar central pelo Sr. Pe.
Abel meu professor de Filosofia), de onde podia avaliar
discretamente sem ser grandemente notada. A turma teria
apenas meia dúzia de meninas, por sinal maioritariamente
minhas conhecidas de vida escolar anterior.
Física e Química – 1ª aula.
Brilhante! Pelo menos conhecia bem a professora –
Srª Dr.ª Maria Augusta – minha já anterior mestra.
Revisões....
E foi então que te vi!
Dali em diante foi um acumular de sensações e vivências.
O meu mundo alargou-se, os meus horizontes distenderamse e a minha vida mudou.
A amplitude de espaços, verifiquei mais tarde, era
premonitória em relação à vastidão de conhecimentos que
ali apreendi.
A humanidade, a rectidão de princípios, a orientação
religiosa e moral a par das apetências pedagógicas e
académicas foram determinantes para toda a minha vida.
E foi aí que te conheci!
O Colégio de Lamego pródigo em prover a sociedade de
homens e mulheres distintos e notáveis soube, como poucos,
formar tantos incógnitos cuja vida, cunhada pelos seus
ensinamentos, se tornaram insignes no seio das suas
famílias e meios profissionais.
O desporto foi outro dos legados do Colégio às gerações
que formou. Muitos desportos, mas o voleibol como expoente
máximo, transformaram rapazinhos franzinos em atletas
exímios dignos dos tantos troféus arrecadados.
E foi aí que te amei!
O Colégio de Lamego comemora 150 anos.
Tantos! exclamarão alguns. A nós, seus alunos de ontem
e de sempre nada espanta o intervalo de tempo comemorado.
O Colégio de Lamego será eterno para nós. Foi nele que
crescemos, que forjamos grande parte do que hoje somos,
que adquirimos as recordações, para sempre inesquecíveis,
que nos povoam a memória.
E foi aqui, neste Colégio sem tempo, mas de espaço
definido, que te escolhi para meu marido e amor da minha
vida.
Dr. Joaquim Matos
ex aluno e actual
Professor
Se não mais tivera a agradecer-lhe, o penhor da
minha vida seria pouco para pagar tamanha dívida.
Muito obrigada, Colégio de Lamego!
Tânia Coutinho de Matos, ex-aluna
O Colégio reabriu o 1.º Ciclo. Inscreve o teu filho e seu amigo
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Junho de 2010
Pelo Colégio
MARIA HELENA COSTA
VENCEU O PRÉMIO DR. FERNANDO AMARAL
Continuação da página 1
Prémio Leonardo
Mais uma vez, sexto ano consecutivo, o Colégio de Lamego foi palco de um concurso de alta cultura geral levado a efeito pelo nosso querido e competente professor de
Português, Dr. António Manuel Martins Macedo, coadjuvado na apresentação pela Dra.
Carla Oliveira. Depois de várias eliminatórias, chegaram à final, por mérito próprio,
Raquel Martins Borges, 12º, Moisés Meireles, 11º, Luís Rego, 11º, e Diogo Fontinha,
10º ano. Todos eles, muito aplaudidos pela
ruidosa plateia, revelaram dotes de cultura
geral. Ganhou a Raquel Borges, filha e sobrinha de distintos antigos alunos. Parabéns. Muita categoria e um futuro risonho auguramos à Raquel.
Retiro no Seminário Maior
Desta vez, o retiro anual dos seminaristas de Lamego, teve um sabor monástico. Pe.
Prior, D. Avelino Martins, também Director do Colégio, foi chamado a levar a sua doutrina
Outra referência diz respeito ao centenário
da República que este ano se comemora. De
salientar, o período da República pós 25 de
Abril que permitiu um grande desenvolvimento do poder local, a consolidação da democracia, permitindo a criação de infra-estruturas
básicas que trouxeram uma melhor qualidade
de vida para as populações. Não vou aqui
mencionar as figuras da nossa região que
contribuíram para este bem-estar, fi-lo no meu
trabalho, contudo, presto de igual modo homenagem a todos os autarcas que deixaram a
sua marca na nossa cidade.
De referir também o empenho de algumas
forças politicas, que esquecendo divergências partidárias, se uniram num peditório a favor das vítimas do terramoto do Haiti e das
pessoas mais carenciadas. Serão estes os jovens, que num futuro próximo ocuparão cargos políticos de referência na nossa sociedade. Assim, é fundamental que estes jovens
alicercem a sua formação política em princípios éticos, de valores morais como homens responsáveis e honestos. A vida política deve
ser um serviço e não um meio do qual o político se serve.
Nem sempre, os grandes homens são reconhecidos pelo trabalho realizado durante a sua
vida. O verdadeiro reconhecimento ocorre
quando estes homens deixam de estar entre
nós. Aproveito, desta forma, para homenagear hoje, dia 10 de Junho, um vulto da nossa
cultura, Luís de Camões.
Termino citando um dos Homens que marcou, sem dúvida, todo o século XX, Ghandi:
“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”
Assim, compete à geração presente
construir o futuro. E este faz-se hoje. Por
isso, é uma enorme responsabilidade incutir nos jovens de hoje uma mentalidade
assente nos valores éticos e morais, para
que no futuro a nossa sociedade se torne
mais equilibrada, com menos assimetrias
e com políticos responsáveis e honestos.
A todos, muito obrigado e boa tarde.
Maria Helena Carvalho Costa
Quase Crime
O exame de Matemática do 12º ano terá que ser ponto de reflexão o mais breve possível.
Como? Três horas dentro de uma sala a resolver problemas de dificuldade máxima que não são
acessíveis à maioria? Com a pressão de nestes longos e penosos minutos poder hipotecar o
trabalho de três anos porque não entraram no curso que sonharam? À saída vêem-se jovens
lívidos de tanto estudo, olhares incertos, desmaios, lágrimas, sons imperceptíveis de angústia,
mímicas que metem compaixão… Será que Luís de Camões, Fernando Pessoa, Pe. António
Vieira, Eça de Queirós, Camilo, Vergílio Ferreira, José Saramago, este, em “Pequenas Memórias”,
confessa que tirava oito a Matemática no Liceu Gil Vicente de Lisboa, saberiam muita Matemática?
É que eles são pilares da nossa cultura! Nós até falamos a língua de Camões, e ficamos
estarrecidos ao ler o Mostrengo e o Mar Português de Pessoa.
Voleibol em Festa
Terminada a grande e brilhante prestação das nossas equipas federadas masculinas e
femininas, é preciso festejar e agradecer aos atletas o esforço que fizeram para elevar o seu
Colégio cada vez mais alto nesta modalidade que vem sendo terreno sagrado. Não se pouparam
sacrifícios e esforços. Enquanto muitos dos seus colegas passeavam as ruas e cafés da cidade
em franco e legítimo convívio, eles, no pavilhão, treinavam intensamente, muitas vezes fazia
frio, outras excessivo calor. No dia 22 de Junho, num jantar convívio, com mais de uma centena
de familiares e amigos, com o Presidente da Câmara Municipal, Eng. Francisco Lopes, foi-lhes
deixado o apreço e a gratidão que temos perante estes bravos rapazes, raparigas e treinadores
que continuam na senda das grandes vitórias da História do Colégio.
espiritual aos futuros padres da Diocese de Lamego. Eles gostaram muito desta maneira
muito própria dirigida por um monge beneditino.
Um Sarau
Grande Sarau a encerrar o fim do ano lectivo 2009/2010, no dia 17 de Junho. Questionase a data, nem todos os alunos puderam participar por ser véspera de grandes exames,
a não colaboração sistemática de alguns professores a tempo inteiro, mas foi um
grande Sarau, malgré tout. Quem não está não faz falta…
Tudo começou e terminou com o lindo hino do Colégio. Segue-se o primeiro ciclo, a
encher o olho, com músicas, danças e peças de teatro… Que coisa linda, miúdos de
palmo e meio com categoria, graças ao trabalho de tantos professores!
Será difícil escrever em poucas linhas os momentos sublimes do 5º, 6º e 7º ano de
escolaridade. Demoremo-nos na Área de Projecto do 9º ano. Adornaram os recreios
com placas informativas do nome e espécie das árvores e plantas dos recintos do
Colégio e Pavilhão. Há aqui um nome a reter, Prof. Américo. Já é grande a sua obra
nesta casa. Ficará para sempre nos anéis do Colégio e na memória dos seus alunos.
O 12º ano, apesar da sobrecarga e responsabilidade de exames, quis despedir-se em
grande. Peça de teatro, “Sete”, dançaram, cantaram, saltaram… Disseram a todos
que neste secular alfobre cresceram em corpo, elegância, graça e sabedoria.
Quase a terminar vieram altos momentos musicais do 1º, 2º e 3º ciclo, orquestrados
pelo seu carismático Prof. Rui Alberto. O Colégio de Lamego pode estar tranquilo
porque tem grandes mestres que se entregam de alma e coração às letras, às artes, à
cultura, à dança, à música, ao desporto e à educação física.
Baptizado na Capela
do Colégio
Tinha mesmo que ser. Dra. Anabela Ribeiro, natural de Lamego, competente professora de
Matemática do Secundário do Colégio, quis que sua primeira filha, Leonor, recebesse o sacramento de baptismo no mesmo local onde todos os dias sobe e desce as escadas do seu múnus
de professora. O Colégio, casa onde ganha o sustento, já lhe diz muito. Terá para sempre raízes
bem fundadas neste espaço onde crescem centenárias e frondosas árvores que nos defendem
dos fortes calores do estio.
Tudo foi natural. No dia 10
de Junho, a Dra. Anabela sobe
as mesmas escadas de sempre,
não com os livros dos números da Matemática, mas com o
amor de sua filha nos braços,
acompanhada do seu marido,
João de Almeida Fernandes e
toda a sua família mais próxima. É com alegria que, na capela colegial, vê Pe. Abel Matias
com a concha baptismal a dizer, Leonor, eu te baptizo em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo e a água a jorrar
pela pequena cabeça da sua filha, tornando-a filha de Deus.
Visite o Site Oficial do Colégio de Lamego: www.colegiodelamego.edu.pt
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Junho de 2010
Mesmo na saída mostram elegância
Para o “meu” 12º ano
É batido dizer-se que o tempo voa, mas na verdade assim o
sinto.
Parece-me que ainda ontem me foi pedido para escrever umas
palavras de despedida aos alunos que frequentavam o 12º
ano em 2008/2009- e neste momento, já grande parte desses
alunos iniciou uma nova etapa da sua vida ingressando no
Ensino Superior - e tento agora escrever algumas outras a
mais uma “remessa” de alunos: a deste ano.
Fazê-lo é por um lado fácil, e, por outro, extremamente difícil:
é difícil porque quem escreve gosta de ser original nas suas
palavras, para que os homenageados se sintam únicos e
especiais (como o são sempre) mas a verdade é que os
sentimentos despertados em nós numa hora destas são sempre
repetidos aos de anos anteriores: emoção e alegria, porque
nos congratulamos com os vossos feitos até aqui; tristeza
porque já sentimos a vossa falta.
Sentimos mesmo a vossa falta:
-calados ou conversadores,
-sossegados ou brincalhões,
-atentos ou desinteressados,
-com menor ou maior facilidade em aprender…
cada aluno é um universo que o professor vai tentando
desvendar, e onde se vai tentando infiltrar. Há alunos com os
quais a empatia é imediata; outros que nos vão conquistando
ou que nós vamos conquistando aos poucos, o que é sempre
gratificante. Uma coisa é certa: ficamos irremediavelmente
presos a vós, como peixes em rede miúda.
Por isso nunca pensem que vos esquecemos (mesmo que
ao fim de uns anos o vosso nome já não esteja muito claro na
nossa memória), e venham visitar-nos sempre que possam saibam que deixam aqui, nos professores, amigos, com os
quais podem sempre contar.
P.S.- não percam o meu número- não tem de ter servir só
para as horinhas de dúvidas angustiantes pré-teste/pré-exame.
Também serve para um “alô”, e “como vão as coisas por aí?”,
“eu por cá ..blá…blá..”.
Vou ficar à vossa espera.
A vossa professora de Biologia,
Cristina Bastos Pimenta
OBRIGADA COLÉGIO
Acabou! Acabou mais um ano lectivo, igual a tantos outros
e ao mesmo tempo tão diferente. Diferente pelos sentimentos
que se vão apoderando de nós, pais dos finalistas, à medida
que o tempo rola e o ano avança. Um misto de receio, preocupação, ansiedade, felicidade e, acima de tudo, o desejo de que
os nossos filhos alcancem os seus objectivos que, acreditamos, sejam o melhor para o seu futuro. Um futuro em que nós,
pais, investimos desde cedo, convictos de que uma boa educação é o pilar fundamental para a formação dos jovens, adultos de amanhã. Foi este o motivo pelo qual escolhi o Colégio
de Lamego para os meus filhos. Um Colégio Beneditino, com
tudo o que ser Beneditino implica e nos ensina, em que valores como o esforço, o trabalho, a honestidade, a perseverança,
a humildade e a solidariedade são valorizados; um Colégio em
que os alunos não são apenas alunos, são jovens que precisam de ser formados enquanto pessoas e a quem os Srs. Padres Beneditinos, presentes no Colégio, se dedicam de corpo
e alma, ajudando-nos na tarefa sempre difícil de Educar. A todos o meu sincero Obrigada. Obrigada também a todos os Srs.
Professores, pedras basilares deste Colégio, pelo trabalho que
realizaram com os jovens que estão de partida. Não quero ser
hipócrita e, como tal, tenho de dizer que há Professores que,
bem ou mal, considero melhores do que outros, não pela sua
competência científica que me julgo incapaz de avaliar, mas
pela sua dedicação, pelo seu empenho, pela sua preocupação,
pelo seu carinho, pela sua disponibilidade e pelo amor que são
capazes de dar aos seus alunos, dentro e fora das aulas, estando presentes sempre que eles precisam. A minha filha teve a
sorte de ter Professores destes e, por isso, sinto-me agradecida. Ainda não sei as notas dos exames ou a universidade em
que conseguirá entrar mas não é isso que me impede de reconhecer e agradecer o trabalho dos que com ela trabalharam e
ajudaram a tentar alcançar os seus objectivos.
Obrigada Colégio.
Mavis Monteiro
Últimos passos no ‘’meu
Colégio’’
Distanciando-me no tempo, e fazendo uma retrospectiva dos primeiros
momentos, dos primeiros passos trilhados no ‘’meu colégio’’, ecoam as
palavras de incentivo dos meus pais, que queriam que eu continuasse a fazer
o percurso do meu crescimento, num lugar em que os valores imperassem.
Com dez anos, passava de um colégio particularmente feminino (Colégio
da Imaculada Conceição) para o Colégio de Lamego. Acolhia -me uma turma
totalmente masculina, e eu para marcar a diferença. Educada a pensar na
máxima de Saint-Exupéry ‘’ somos responsáveis por aqueles a quem cativamos’’, aqui fui crescendo, cativando e sendo cativada. ‘’Recordar é passar de
novo pelo coração’’ e no meu percurso de etapas até chegar ao último
patamar do ensino, muitos foram os momentos que recordei e que recordo,
sempre com um sorriso, e hoje, já com a famosa palavra saudade. Faltou-me,
contudo, o ‘’tempo para ter tempo’’, pois aqui este tempo, qual velocista
imparável e que se escoa num ápice, não permitindo a disponibilidade reconfortante para desfrutar em pleno das amizades que aqui florescem, é prioritário para atingir objectivos máximos em tempo académicos.
Ao deixar a casa onde vivi os últimos oito anos da minha vida, com uma
família peculiar de amigos, colegas, senhores padres, professores, auxiliares… Sinto que ganhei muitas pérolas para o meu colar, mas o ‘’que faz das
pérolas um colar é o fio invisível que as une’’. Esse fio ainda não está
completo, mas o orgulho de já poder caminhar com o colar, que aqui conquistei ninguém mo tira. OBRIGADA Colégio de Lamego, ‘’ o meu Colégio’’.
Mariana Santos 12º ano
Uma onda de saudade
Quando olho e reparo atentamente para estas velhas, mas vividas,
paredes do Colégio, cheias de histórias para contar, inunda-me um
enorme sentimento de felicidade e gratidão, mas sou igualmente evadido por uma onda de saudade... Uma saudade que se vai apoderando
de mim próprio e me faz vir à memória as mais ínfimas recordações.
Desde os tempos em que, ainda um miúdo com 8 anos, brincava e
corria pelos corredores e recreios do Colégio, uma criança ingénua e
certamente feliz, passando pelos momentos passados com os amigos, pelos conselhos dos senhores padres, pela atenciosidade e generosidade dos professores, até ao 12º ano, fase difícil e extremamente
importante da nossa vida, na qual lutamos e procuramos afincadamente fazer o nosso destino o melhor possível. Sinto que evoluí. Não
em termos físicos, pois os homens não se medem aos palmos, mas
sim ao nível pessoal. E vejo que essa evolução não seria possível se,
neste lar onde fui acolhido, não me fossem incutidas regras, princípios e valores morais que agora me tornam uma melhor pessoa e me
preparam para o futuro. Chegado o fim desta caminhada heróica, é
hora de partir para outras paragens há procura de novas aventuras.
Tenho a certeza que um pedaço de mim ficará para trás e restará aqui
no Colégio, repleto de gratidão e agradecimentos, mas um pedaço
deste Colégio também terei que levar comigo, para mais tarde poder
recordar o quanto foi bom ter estado aqui. Um obrigado do fundo do
coração e um adeus com imensa saudade...
António Carneiro 12º ano
Saudade e Felicidade
na Hora do Adeus
“Só com vossas lembranças
me acho mais segura e destemida
contra o rosto feroz da fera Vida …”
(excerto adaptado de três versos da estrofe 7 da Canção “Junto dum
seco, fero e estéril monte”, de Luís de Camões)
É difícil conter a emoção neste momento de despedida dos
Srs. Padres, dos meus Professores e dos meus amigos desta
caminhada de seis anos no nosso querido Colégio de Lamego
(desde o ano lectivo 2004-2005, quando entrei para o 7º ano).
Mas mais difícil ainda é transpor para este texto tudo o que me
vai na alma e tudo o que gostaria de nele exprimir. Talvez só um
número inteiro do nosso jornal fosse suficiente para tal!
É um pedaço de mim que fica para sempre neste Colégio que
me marcou indelevelmente. Jamais o esquecerei na minha “estrada da vida”.
Estou dividida entre dois sentimentos: Saudade e Felicidade.
Sinto saudade porque deixarei de conviver diariamente com
quem contribuiu – e muito – para aquilo que sou: os meus
queridos Professores e os Srs. Padres. Eles não me ensinaram
apenas - e bem (eu é que nem sempre consegui apreender os
seus ensinamentos) - as matérias escolares, nem se limitaram a
seguir o meu percurso enquanto estudante nesta Casa. Foram
muito mais que professores e dirigentes deste Colégio. Foram
verdadeiros educadores: revelaram conhecer-me bem (e aos
meus colegas), demonstraram sensibilidade para verem quando estava bem ou menos bem, ajudaram-me a saber pensar e a
ter espírito crítico, em suma, educaram-me para a vida. A todos
agradeço o carinho e dedicação que tiveram e manifestaram.
Embora a todos muito deva e me sinta eternamente agradecida, não posso deixar de salientar, além dos Srs. Padres, as
Sras. Professoras Alexandra Pimenta e Cristina Pimenta, verdadeiras segundas mães, pela sua constante dedicação aos
alunos, o Sr. Professor António Martins, pelo seu dinamismo e
criatividade na prática lectiva, e a Sra. Professora Teresa Fiúza,
grande impulsionadora das festas escolares.
Sinto também saudades dos meus colegas e amigos, muitos
dos quais me acompanharam desde o 1º ano de escolaridade,
noutra escola, e outros deste o 7º ano. Foram anos de muito
convívio e amizade. Não esquecerei as brincadeiras, as “partidas”, as gargalhadas de alguns deles. Fiz, entre eles, grandes
amigos que espero preservar pela vida fora. Mais tarde recordaremos esses momentos …
Estou feliz porque ultrapassei uma fase importante da minha
vida e irei iniciar outra, provavelmente ainda mais exigente.
Penso que estou preparada para essa nova etapa. O Colégio
forneceu-me os ingredientes para a enfrentar: transmitiu-me
valores, conhecimentos e saberes que me serão úteis e que
porei em prática.
Os meus sinceros agradecimentos!
Cristina Mendes Santos (12º ano)
SAUDADE
Durante seis anos, encontrei neste Colégio o apoio, a força,
o carinho e a ajuda de que precisava para crescer. Construí
relações de amizade que, por mais que o tempo passe, nunca
esquecerei. Passei aqui momentos muito felizes, cresci junto
de pessoas que se tornaram muito importantes para mim, que
passaram a fazer parte da minha vida e sem as quais eu não
seria quem sou hoje. Tudo isto me faz olhar para trás com um
grande sorriso no rosto.
Nunca esquecerei a forma acolhedora e o carinho com que
aqui fui recebida. Tinha 12 anos e os sonhos próprios de quem
está a entrar na adolescência. Sonhos que este Colégio me
ajudou a concretizar!
Não sei explicar o que é que o Colégio de Lamego tem de
diferente, é algo que se sente! Sei que estabeleci uma ligação
muito forte com esta instituição. Sei que aqui há Professores
que não são só professores; são aqueles que demonstram,
através da disponibilidade, da compreensão, do apoio, da dedicação e da presença constante, uma verdadeira preocupação connosco, os alunos.
Todos os Senhores Professores vão continuar bem presentes na minha memória mas há alguns de quem guardarei sempre bonitas e especiais recordações. A Sra. Prof. Carla Venâncio, sempre preocupada em arranjar exercícios e disponível
para os explicar, as suas tentativas de falar mais devagar nas
aulas …; a Sra. Prof. Alexandra, que nos acompanha desde o
básico, sempre atenta às nossas necessidades, sejam elas quais
forem; a Sra. Prof. Teresa Fiúza, sempre com paciência para
nos treinar e preparar para as festas do Colégio, companheira
infatigável nas nossas saídas desportivas … Nunca poderei
esquecer! E a Sra. Prof. Cristina Bastos? A nossa Professora
de Biologia e Directora de Turma do 12.º ano é fácil de descrever e de avaliar; é a nossa segunda “mamã” e é Excelente!
Incansável, atenta, preocupada, sempre de telemóvel preparado para falar com os “seus” meninos, ajudou-nos, apoiounos, defendeu-nos, também nos “ralhou” quando foi preciso;
enfim, foi uma Directora de Turma que, sem nunca esquecer o
seu papel, foi uma verdadeira Amiga. Obrigada a Todos!
E os Srs. Padres? Que dizer destes Homens que nos dedicam
a nós, alunos do Colégio de Lamego, todos os dias da sua
vida? Ao longo dos anos já passaram por estas paredes gerações e gerações de alunos sempre acompanhados pelos Monges Beneditinos cujas vidas são um contributo inigualável
para a construção de um mundo melhor.
Só posso agradecer… Agradecer a ternura do Sr. Pe. Policarpo, o carinho do Sr. Pe. Valdemar, a paciência do Sr. Padre
Avelino, os tantos e bons conselhos que me deram …; as
preocupações e os sermões do Sr. Pe. Abel a que tive direito
mais tarde… Os Srs. foram e serão, sempre, um exemplo de
vida para mim. Ajudaram-me a ser quem sou.
Orgulho e Saudade… são os sentimentos que me norteiam
neste momento. Orgulho por fazer parte da família deste Colégio e Saudade de todos aqueles que me acompanham há tanto
tempo, dos que por aqui já passaram e dos que ainda ficam…
Saudade do ambiente familiar desta casa, da protecção e da
segurança que sinto aqui dentro. Certa de que voltarei sempre, deixo, como aluna, o Colégio de Lamego mas levo comigo
excelentes recordações, agradecimento e saudade. Muita saudade...
Bárbara Marinho, 12.º ano
O Colégio reabriu o 1.º Ciclo. Inscreve o teu filho e seu amigo
Arcádia
6
Junho de 2010
Actividades Culturais
Sempre a embelezar o nosso Colégio!
No ano lectivo de 2009/2010, as duas turmas
do 9º ano decidiram trabalhar em Área de Projecto um tema diferente: a Taxonomia Vegetal.
Todos os alunos gostaram da ideia.
E, de facto, a ideia foi fabulosa, porque se desenvolveu um trabalho, nunca dantes realizado
no Colégio de Lamego. A ideia inicial foi trabalhar na Cidade, a catalogar as árvores existentes, fazendo somente umas experiências no nosso Colégio. Posteriormente, decidimos trabalhar
apenas no Colégio, catalogando a maioria das suas
árvores.
Nas primeiras aulas, fomos examinar as árvores do Colégio e tivemos de definir um percurso,
para que as pessoas pudessem ver os nossos trabalhos.
Mas como um trabalho destes é uma aventura,
nós também a vivemos na internet e em livros.
Cada grupo teve de examinar um certo número
de árvores e pesquisou na Internet todas as suas
estruturas (folhas, tronco, fruto, flor e raízes).
Tivemos bastantes aulas ao ar livre, estudando o percurso com um lápis e folha na mão…
Comprámos quatro árvores que plantámos na
parte superior do Colégio (na Quinta). Nesse dia,
foi tudo bem diferente. Apenas o tempo é que
não ajudou muito, pois choveu imenso! Mas, com
enxadas e ferros, concretizámos o nosso desejo
e plantámos uma magnólia, duas albízias e uma
lagerstroemia.
Por fim utilizámos o programa Corel Draw para
identificar todas as árvores, o que facilitou a
impressão para as placas.
No dia 10 de Junho de 2010, os alunos do 9º
ano colocaram as placas nas respectivas árvores.
Realizamos ainda um vídeo que foi apresentado no Sarau do fim de ano e que foi do agrado
de toda a gente.
Área Projecto
7.º Ano
A turma do 7º ano, no âmbito da disciplina de
Área Projecto, aprendeu a trabalhar com o barro.
Os professores, juntamente com os alunos, decidiram escolher o tipo de barro existente em Molelos (Viseu).
As primeiras aulas foram ocupadas a fazer pesquisas na Internet para conhecer as técnicas de
trabalho. Mas como a prática é um processo indispensável à aprendizagem, começámos rapidamente a transformar, manusear e moldar a matéria prima, descobrindo o prazer de trabalhar artesanalmente. Fugimos assim à realidade da nossa sociedade onde somos confrontados com a supremacia
das máquinas.
Mais tarde, convidámos o Mestre Oleiro, o senhor Gilberto, para partilhar os segredos desta arte.
Os alunos gostaram e entusiasmaram-se. O Mestre desafiou-os a criarem peças originais: o resultado foi à altura das expectativas. Os nossos alunos
tornaram-se verdadeiros artistas.
São estes momentos de partilha, descoberta,
convívio, autenticidade e trabalho que nos fazem
crescer e avançar na vida!
Professora Sónia
Nuno Freitas - 9º ano
ENCONTR
O GIRA-V
OLEI N
ACION
AL
ENCONTRO
GIRA-VOLEI
NA
CIONAL
19 e 20 de J
unho de 2010 – Castelo de Vide
Junho
Na fase regional de Gira-Volei, realizada
no dia nove de Maio em Resende, o Colégio de Lamego apurou quatro duplas que
iriam representar, não só o Colégio, como
a Associação de Voleibol de Viseu no Encontro Nacional. Assim, na fase regional,
no escalão 8 – 10 anos masculino, ficou
em 3º lugar a dupla João Vieira e Adriano
Castro; no escalão 11 – 12 anos masculino, foi campeão regional a dupla Bruno Saraiva e André Carvalho; no escalão 13 – 15 anos masculino ficou em 2º
lugar a dupla António Pinto e Luís Duarte;
e no escalão 13 – 15 anos feminino ficou
em 3º lugar a dupla Dulce Caravana e
Mariana Mendonça.
Na sequência deste apuramento, nos
dias 18, 19 e 20 de Junho rumamos a Cas-
te. Assim, após uma noite de merecido
descanso, dirigimo-nos ao Estádio Municipal de Castelo de Vide para dar o nosso
melhor e tentar obter uma boa classificação. Todos se empenharam e deram o seu
melhor obtendo os seguintes resultados.
Como professora, saliento e dou os sinceros parabéns a todos os nossos atletas
que representaram o Colégio de Lamego,
pelo comportamento exemplar, pelo em-
telo de Vide – Portalegre, cheios de energia e com muita vontade de representar
as cores do nosso Colégio.
Fomos juntamente com atletas da EB2/
3 de Lamego, Escola S/3 Latino Coelho,
Escola S/3 da Sé e AEC da Câmara Municipal de Lamego.
No encontro Nacional, estiveram cerca
de 700 atletas oriundos de todo o país.
Toda a competição foi pautada pela boa
disposição, espírito de equipa e de competição saudável.
No dia 19 de Junho foi realizada a fase
de grupos, na qual todas as duplas do
Colégio de Lamego foram apuradas para
os oitavos de final a realizar no dia seguin-
penho, dedicação e pelos bons momentos de jogo que nos proporcionaram, cheios de emoção e qualidade técnica.
Aproveito para desejar a todos os alunos do Colégio de Lamego umas boas férias de Verão, e que para o ano venham
cheios de vontade de participar nas actividades desportivas, continuando a enaltecer a tradição desportiva do nosso Colégio.
A todos, até para o ano…
A professora,
TERESA FIUZA
Visite o Site Oficial do Colégio de Lamego: www.colegiodelamego.edu.pt
Arcádia
7
Junho de 2010
Viagens de estudo
No dia 14 de Maio, fizemos uma visita de estudo à cidade de
Aveiro.
Levantei-me às 6h45min, estava ansiosa, saí de casa
aproximadamente às 7h30min, no colégio já se encontravam
alguns dos meus colegas.
Quando já estávamos todos, saímos de Lamego, muito
ansiosos e contentes.
Chegámos a Aveiro, saímos do autocarro e fomos visitar o
navio de S. André. O navio é um bacalhoeiro muito antigo que
ia para a Terra Nova pescar bacalhau, era um arrastão pois
arrastava as redes pela lateral.
Saímos do bacalhoeiro e fomos para o Museu marítimo de
Ílhavo onde pudemos apreciar os vários tipos de barcos,
alguns que circulavam e outros que ainda circulam na Ria de
Aveiro; vimos dois filmes sobre “O Gaspar, o bacalhau”, mas
a parte mais bonita e interessante foi poder observar bonitas
conchas em exposição no Museu.
Fomos almoçar ao Fórum onde comemos bastante bem. De
seguida fomos visitar as marinas da Troncalhada , mas o que
mais gostei foi de passear na Ria, foi muito divertido. Eu tirei
muitas fotografias e diverti-me imenso. A meio da viagem pela
Ria fizemos a prova dos ovos moles. Acabou o passeio e
fomos à Barra para comprarmos ovos moles e alguns também
compraram gelados. As compras estavam feitas e voltamos
para o autocarro. Chegámos todos com um sorriso no rosto
pois a visita foi muito engraçada e divertida. Eu adorei esta
Visita de Estudo a Aveiro.
O ano escolar está a terminar e como já é de praxe, tivemos
a habitual visita de estudo de fim de ano.
Este ano fomos a Aveiro. A primeira paragem foi em Ílhavo,
para visitar o Navio Santo André. Este é um arrastão que fez
parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende agora ilustrar as artes do arrasto. O navio pertence ao Museu Marítimo
que fomos visitar de seguida.
O Museu Marítimo de Ílhavo é um testemunho da ligação
desta população ao mar e à arte da pesca. O museu apresenta
espaços temáticos que simulam os antigos bacalhoeiros, a
sala da Ria e da salicultura. Aqui encontram-se exemplares de
proas de moliceiros e pormenores da sua característica decoração. Na sala dos Mares, mostra-se uma rica colecção de
instrumentos náuticos e miniaturas de embarcações de outros tempos.
No primeiro andar do Museu, deparamos com uma colecção de Conchas (a maior do país). O Museu possui ainda uma
exposição de vidro e porcelanas preciosas da Vista Alegre.
O almoço teve de ser rápido porque à nossa espera estava
um passeio de lancha pela Ria. Logo à entrada serviram-nos
uma pequena amostra (pequenina mesmo!) de ovos-moles,
doce tradicional de Aveiro.
De seguida fomos ao Ecomuseu da Marinha. Aqui funciona uma marinha de sal, sendo possível observar os antigos
métodos de salicultura da região aveirense. A formação destas marinhas foi possível devido à diminuição do nível do ma
á muitos anos. O sal sempre esteve associado à história de
Aveiro
Passamos também pela Barra onde está situado o maior
Farol da Península Ibérica. Regressamos felizes por um dia
bem passado.
Aproveito para agradecer aos professores que nos acompanharam (e aturaram) Prof. Maria dos Anjos, Prof. Carla,
Prof. Sónia e ao sempre sorridente Sr. Padre Avelino.
Até à próxima.
Sara Pinto Ribeiro Oliveira da Silva- 9º ano
A Ria de Aveiro que sonhava
No dia 30 de Março de 2010, o Colégio de Lamego levou os
alunos do 9ºano e 8ºano a uma visita de estudo pela Ria de
Aveiro.
Os respectivos alunos e professores acompanhantes saíram do colégio por volta das 7h 50m para se fazerem a caminho. A viagem até Aveiro foi bastante animada, quando chegamos todos os alunos esperavam melhores condições climáticas, mas foi divertido na mesma.
Quando chegamos a primeira coisa que fomos visitar foi um
museu num barco. Como éramos bastantes alunos tiveram de
nos dividir em 2 grupos, feita esta divisão iniciou-se a visita.
A senhora que nos estava a guiar mostrou e explicou tudo
o que houvesse para mostrar e explicar, e também tirava dúvidas a quem as tivesse.
Visitámos todos os compartimentos possíveis existentes no
barco, o que foi bastante interessante. Quando o outro grupo
terminou a visita fomos directamente para outro museu , onde
podíamos ver todo o tipo de barcos para caçar diferentes
espécies de peixe , especialmente o bacalhau.
Este museu foi mais demorado do que o esperado, por isso
saímos de lá a correr para podermos termos tempo para almoçar.
Quando chegamos ao centro comercial foi só tivemos tempo de chegar, comer e ir embora para chegarmos a tempo á
próxima actividade a viagem de barco pela ria.
A viagem de barco foi bastante divertida. Depois dela fomos visitar uma salina.
Acabada a visita á salina fomos a uma loja comprar lembranças. E só depois é que fomos para Lamego acabando por
chegar por volta das 18h30m.
Foi uma viagem bem divertida.
Mariana Pimenta 8ºano
Ana Júlia Tavares Barbosa 5º ano
No dia 14 de Maio de 2010 realizou-se a viagem de
estudo das turmas dos 5º, 6º e 7º anos do Colégio de
Lamego. Estavam presentes as Senhoras Professoras
Alexandra Pimenta, Carla Oliveira e Ana Margarida e
o Senhor Padre Avelino.
Saímos de Lamego de autocarro às 8:00 horas da
manhã em direcção a Aveiro, onde chegamos por volta
das 10:15 horas.
A primeira paragem teve lugar numa estação de serviço, onde alguns colegas foram à casa de banho e
outros comprar vuvuzelas para apoiar a Selecção Portuguesa que jogará em breve na África do Sul. Depois
voltamos ao autocarro e seguimos viagem.
Quando chegamos a Aveiro fomos ao Navio S. André. Vi coisas muito interessantes como um filme sobre
a pesca. Visitamos também o lugar no navio onde o bacalhau era preparado e arrumado.
De seguida visitamos o Museu de Ílhavo. Havia uma
sala onde existia uns barcos com diferentes tamanhos
e funções. Um tinha como função recolher o sal; outro
o moliço, entres outros. Vimos também dois filmes sobre as actividades marítimas e outro sobre a pesca do
bacalhau.
Fomos ao Fórum de Aveiro almoçar. Alguns foram ao
McDonald’s e outros à Pizza Hut.
Após o almoço fomos ao Museu da Troncalhada. É ao
ar livre, o que não esperávamos. Lá estavam as salinas,
ao sol. Aprendemos os nomes de algumas aves que por
ali passavam.
Depois demos um passeio de barco na ria de Aveiro.
Deram-nos uma amostra de ovos moles e um sumo. A
bordo uns colegas foram cantar ao microfone.
Por fim fomos ainda à barra. Íamos ver o farol mas
estava fechado.
Finalmente voltamos para o autocarro e iniciamos a
viagem de regresso.
Luís Pedro Silva Ermida Martins de Freitas
O Colégio reabriu o 1.º Ciclo. Inscreve o teu filho e seu amigo
6ºano
Arcádia
8
Junho de 2010
Última página 1.º Ciclo
OS PRIMEIROS FINALISTAS DO 1.º CICLO
DIA DA MÃE
O MEU COLÉGIO…
A minha mãe é bonita tem o cabelo preto
com madeixas loiras. A
minha linda mãe gosta de fazer puzzles comigo e brincar, mas
depois não tem tempo
para trabalhar e eu
compreendo.
Quando eu estou triste ela vem logo
animar-me. A minha mãe tem 38 anos e
calça 38 é uma coincidência. A minha
mãezinha também gosta de me dar banhinho e vestir-me. Quando a professora
manda estudar para fazer o ditado, eu
peço-lhe para fazer-me um e às vezes fazme dois para ver se eu estou preparada e
no dia seguinte tiro 0 erros, e a minha
mãe fica muito contente.
Quando a minha mãe está contente eu
também estou.
Eu quando estou na escola sinto muitas
saudades da minha linda e querida mãe.
Eu gosto muito dela porque ela é a minha vida.
Grande casa é ela
Com salas e corredores
Ginásio, cozinha e capela
Funcionários e professores
A minha escola é das antigas
Tem cento e cinquenta anos
Tenho lá muitas amigas
E no recreio brincamos
As salas têm muitas cores
São fixes! Têm pinta!
Espaços e jardins com flores
Portões e uma grande quinta.
O Sr. Padre Avelino
É o nosso Director
Tem trato muito fino
Tudo resolve com amor
De todos os professores
A nossa é a D. Sofia
Nós somos as suas flores
Aprendemos com alegria.
DIA DO MINI VOLEIBOL NO ESTÁDIO DO BESSA
Beatriz carvalho
Ana Leopoldina - 2º Ano
MAIO - MÊS DE MARIA
Maio é um mês querido e agraciado por diversos aspectos. A Primavera chega com muitas e coloridas flores e o clima é favorável aos
passeios e viagens. Mas, é também o mês dedicado à Virgem Maria, ELA é realmente, a mais
bela flor, a “rosa “ aparecida que DEUS enviou ao Mundo.
E mais uma vez a nossa tradição mantevese, no mês de Maio (que hoje termina) fomos
à Capela do Colégio rezar, agradecendo a Nos-
sa Senhora por todas as graças concedidas e
pedindo-LHE que interceda por nós junto do
SEU FILHO.
Este ano foi ainda mais especial. Na comemoração do 10º aniversário da beatificação dos
pastorinhos Jacinta e Francisco, tivemos a
alegria de ter a visita inesquecível do Papa
Bento XVI. Portugal parou para o ir ver e ouvir, mostrando assim a sua longa e gloriosa
história de Fé e de testemunho cristão. Infelizmente, eu só o vi pela televisão.
O Sucessor de Pedro é também tal como João
Paulo II, devoto de Nossa Senhora de Fátima
e veio como peregrino pedir-lhe a Paz para o
Mundo.
Arcádia
Tiago Eira - 4º ano
PORTUGAL
CORREIO
EDITORIAL
5100-076 LAMEGO
TAXAPAGA
Colégio de Lamego - 5100 Lamego
No dia 10 de Junho, foi um dia especial para os atletas do Mini Voleibol que representam o Colégio de
Lamego e em geral para todos.
Foi o final de um ano de torneios, foi um dia de festa, foi o seu dia. Em pleno relvado do Estádio do Bessa,
as equipas do Colégio Minis A e B, tiveram mais uma vez oportunidade de demonstrar todo o valor que
possuem e de um trabalho feito semanalmente nos treinos. Estão de parabéns os responsáveis, estão de
parabéns os atletas, está de parabéns a Associação de Voleibol do Porto, está de parabéns o nosso
Colégio e responsáveis das respectivas equipas.
No final deste torneio, foi entregue ao nosso Director D. Avelino Martins, uma taça e a cada atleta uma
medalha, pela presença honrosa nos torneios ao longo de toda a época.
Tomás Eira
VISITA DE ESTUDO À BRACALÂNDIA
No dia 21 de Maio acordei muito excitada e contente. Aliás acordei muitas vezes durante a noite a
pensar neste dia. Era o dia tão desejado por nós, a
visita à Bracalândia.
Partimos às 8h e 30m. Durante a viagem parámos para lanchar numa estação de serviço. Também aproveitámos para cantar muitas canções divertidas.
Chegámos por volta das 11 horas alegres e felizes. A nossa alegria ainda foi maior quando vimos
todos os divertimentos em que íamos andar.
Divertimo-nos à grande, andámos o dia todo em
diversos divertimentos. O que eu gostei mais foi o
carrossel de água. O comboio fantasma também foi
divertido, mas alguns dos meus colegas tiveram
medo. O elefante era controlado por nós ao puxarmos uma alavanca, ele subia e descia. Na roda
gigante parámos mesmo no topo e aproveitámos
para ver a paisagem magnífica do parque.
Quando fomos almoçar, com tanto apetite, adorámos os bifezinhos panados no pão e as batatas
fritas do nosso Colégio. Que belo piquenique! De
sobremesa, comemos todos um gelado, estava delicioso!
Por volta das 17h e 30m tivemos que vir embora,
com muita pena nossa. Estávamos tristes, por o dia
ter acabado, mas ansiosos por ver os nossos pais.
Chegámos a Lamego por volta das 19h e 45m.
Foi um dia divertidíssimo que eu gostava de repetir.
Margarida Pinto
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MARIA HELENA COSTA Reunião de antigos Alunos Último Sábado