Introdução ao Design
Conceituação do produto Industrial
/ Nível de complexidade
configuracional, tecnológica e de
fabricação
Produto Industrial

Produto simples
Qualquer objeto
tridimensional fabricado,
principalmente no modo
industrial, e configurado
por poucas unidades,
partes ou componentes
simples
Design de produto
Cartaz
Encarte CD
Design de Moda
Design Gráfico

Design de produto
Design Gráfico
Design de Moda
Produto sistêmico
◦ Qualquer objeto
tridimensional
fabricado,
principalmente no
modo industrial,
porém com
características
físicas
configuracionais
muito complexas
Exemplos:

No Design de Produto
◦ Simples: peças únicas de materiais plásticos
◦ Sistêmicos: automóveis e componentes

No Design Gráfico
◦ Simples: todos formados por peças unicas
como cartaz, posters, encarte de cd, etc.
◦ Sistêmicos: Jornais, livros, paineis
informacionais,...

No Design de Moda
◦ Simples: meias, lenços, camisetas
◦ Sistêmicos:Vestidos de alta costura, fraques,
uniformes profissionais

No Design de Ambiente
◦ Enquadra-se no conceito de Design
compositivo, onde qualquer que seja o tipo de
planejamento, projeto ou de tratamento para
a organização do interior de um ambiente, o
designer vai trabalhar predominantemente
com a escolha e a especificação de produtos,
sejam eles funcionais, informacionais, de arte
ou decoração
Níveis de Complexidade

Produtos de baixa complexidade
◦ Caracteriza-se pela simplicidade
configuracional, tecnológica e de fabricação ou
confecção
◦ São usualmente produtos que se configuram
em uma peça única ou que possuem poucos
componentes e sem maiores complicações
estruturais, diagramáticas, tecnológicas, de
confecção, de impressão.

Produtos de media complexidade
◦ Além do talento criativo do designer, exige
uma certa habilidade na articulação de uma
série de outros conhecimentos mais
profundos de cunho cultural, estético, e
tecnológico
◦ Possui uma dificuldade maior pela necessidade
de se trabalhar com um grande numero de
informações e especificações técnicas
◦ São produtos mais sistêmicos
◦ Geralmente exigem trabalho em equipe,
constituindo outros profissionais de outras
áreas.

Produtos de alta complexidade
◦ Contemplam tudo do item anterior, só que
num nível de exigência naturalmente mais
elevado
◦ Normalmente apresentam um numero maior
ainda de partes configuracionais, além de
exigirem pesquisas e especificações técnicas
mais complexas e sofisticadas do ponto de
vista de concepção e também de produção de
modelos, protótipos e de registro gráfico do
projeto.
◦ Trata-se de um trabalho realizado em equipe
e no âmbito de empresas de grande porte.
Bases conceituais
Um dos principais conceitos ligados ao
uso do produto pode ser compreendido a
partir do estudo centrado na
correspondência que se estabelece no
diálogo entre Homem e objeto.
 Os aspectos essenciais são identificados
nas funções básicas em consonância com
as bases conceituais que auxiliam o
profissional.

Conjunto das bases conceituais
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Uso principal e especifico do produto
Operacionalidade do produto
Ergonomia do produto
Níveis de informação do produto
Aparência do produto
Imagem simbólica do produto
Dimensões do produto
Técnicas do produto
Tecnologias do produto
Material do produto
Sistema construtivo do produto
Sistema de fabricação do produto
Normalização do produto
Criatividade no design do produto
Relação Usuário – Produto
Industrial

Nessa relação, o usuário sempre atua, ou
age, ou opera recebendo e trocando
informações com o produto
(eventualmente, também com o meio
ambiente ou entorno), por meio de um
ou mais canais receptores, como
percepções visuais, auditivas, táteis,
olfativas, gustativas e cinestésicas.

Surfista – prancha
◦ O surfista recebe informações do entorno e
atua interagindo com a prancha e com as
ondas do mar.

Usuário – Telefone
◦ O usuário recebe e emite informações por
meio do aparelho, em razão de todo e
complexo do sistema de telefonia

Usuário – jornal
◦ O usuário lê o jornal por meio das
informações impressas de texto e gráficos

Operador –computador
◦ O operador executa o seu trabalho por
intermédio de troca de informações continuas
com o computados e, eventualmente, também,
com outros equipamentos periféricos do posto
de trabalho.

Dentista – paciente
◦ O dentista realiza seu trabalho interagindo com o
paciente, por meio de seus equipamentos,
instrumentos e acessórios auxiliares

Piloto – veículos F1
◦ Em síntese, na competição, o piloto dirige
recebendo informações do veiculo, do solo, dos
diversos, sinais da pista, do entorno ambiental e
troca mensagens com os técnicos de sua equipe
Funções Básicas: prática, estética e
simbólica


Todo e qualquer produto é constituído por
algum tipo de material; por conseguinte,
está sempre relacionado às bases conceituais
“Material do produto” e, portanto, sempre
relacionado às três funções básicas (prática,
estética e simbólica) – com maior ou menor
valor qualitativo
As bases conceituais inter-relacionam-se
também com variados graus de importância
de uma base conceitual sobre outra –
dependendo sempre da natureza, categoria,
classe e tipo do produto.
Função Prática
São todos os aspectos fisiológicos de uso
 Está ligada à adequação do produto e às
necessidades fisiológicas do usuário.
 Por exemplo

◦ Facilidade de uso
◦ Prevenção de cansaço
◦ Oferta de conforto, segurança e eficácia de
utilização do objeto

Tem uma relação mais estreita com as bases
conceituais:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
Uso principal e especifico do produto
Operacionalidade do produto
Ergonomia do produto
Níveis de informação do produto
Tecnologias do produto
Material do produto
Sistema construtivo do produto
Sistema de fabricação do produto
Normalização do produto
Criatividade no design do produto
Exemplos:
Função Estética
A função estética é a relação entre um
produto e um usuário, experimentada no
processo de percepção. A função estética
dos produtos é o aspecto psicológico da
percepção sensorial durante o uso.
 Tem como atributo principal a fruição da
beleza, do prazer e do bem-estar
contemplativo em relação a um dado
objeto por parte do usuário.

Ligada a aspectos socioculturais
 Função simbólica e às dimensões
semióticas
 Base Conceitual ergonômica no âmbito
do sistema Homem-máquina
 Harmonia, equilíbrio e contraste visual

Exemplos:
Função Simbólica
È ligada com a espiritualidade do homem
quando se excita com a percepção de um
objeto estabelecendo relações com
componentes de experiências e
sensações anteriores.
 É determinada por todos os aspectos
espirituais e psiquicos de uso do objeto.
 Valores pessoais, sentimentais e emotivos.

Exemplos:
Bases conceituais de uso principal e
específico do produto
Está ligada principalmente a função
prático
 O uso principal é aquele que explica o
óbvio,
 O uso especifico diz respeito aos modos
de utilização do produto de maneira mais
especifica,


Aparelho de barbear
◦ Uso principal é o de
fazer a barba pro meio
de lâminas
◦ Uso especifico é
raspar pêlos de barba,
além de acertar, aparar
ou contornar
cavanhaque, bigode e
costeleta
O uso especifico é o tipo de uso que
condiciona, logo de inicio, todo o
processo de criação – qualquer que seja a
categoria, classe, tipo ou modelo do
produto a ser concebido
 O conhecimento prévio dos usos
principal e especifico é o ponto de partida
para a concepção e para o
desenvolvimento do prjeto


Exemplo: Relógio esportivo
◦
◦
◦
◦
◦
◦
Categoria: relógio de pulso
Classe: Esportivo
Tipo: digital
Modelo ou estilo formal: linhas orgânicas
Uso principal: indicação de horas
Uso específico: mostrador principal com a
incorporação dos elementos funcionais, como
mostradores coadjuvantes (altímetro, barômetro,
termômetro, cronômetro, calendário), botões,
teclas, pulseira etc., concomitantemente com a
definição de indicadores de algarismos, traços,
cores e outros sinais icônicos
Uso secundário

Alguns produtos também possuem usos
secundários que auxiliam, aprimoram ou
agregam um determinado valor aos usos
principal e específicos.
◦ Exemplo: celulares, e revistas

Os usos secundários podem ainda, ser
considerados como meios que permitem
utilizar o produto de maneira diferente,
fugindo um pouco do uso principal do
produto, sobretudo em situações de
adaptação ou improvisação.
Design de produto

Cadeira
◦ Função principal: sentar
◦ Uso secundário: pode ser utilizada para alguém
subir afim de alcançar algum objeto ou trocar
uma lâmpada
◦ Uso específico: precisa saber se ela será para uso
domestico ou para atividade profissional.
 No primeiro caso irá conceber uma cadeira, que pelas
suas características, terá um uso de pouca frequência e
rápida.
 O segundo já há uma preocupação quanto ao conforto,
pois pressupõe que essa cadeira será no mínimo de um
uso permanente de dois turnos de 4 horas.

Luminárias
◦ Uso principal: iluminar algo
◦ Uso especifico: é preciso definir uma série de
questões: conceituação da categoria, classe,
tipo ou modelo de luminária e de iluminação
que se pretende produzir (funcional,
decorativa, emergencial ou outra),
subordinadas a uma série de fatores e
características de iluminação, como:
Se a iluminação será focada, iluminando
um determinado espaço
 Se a iluminação será difusa: em que a luz,
no plano de trabalho ou num objeto, não
incide de um foco direcionado em
particular
 Se a iluminação será direcionada
 Se o foco de luz será dirigido
 Se a iluminação será indireta ou direta
 Tipo de ambiente

Design Gráfico

Revista
◦ Uso principal: divulgação de informações e
conhecimentos variados
◦ O uso especifico é identificado por conteúdo
editoral, matérias fixas e especiais,
reportagens, etc. Mais seus anúncios
publicitários, e envolve, ainda, a definição de
sua categoria, classe e tipo
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