Cascavel, 02 de maio de 2014
02 HOJE www.jhoje.com.br
Radar2
AO LEITOR
Editoria e colaboradores - [email protected]
FRASE
“Eles [Conselho da Saúde]
não estão defendendo os
interesses das crianças”
MATEUS BARBIERI
O presidente do Conselho, pastor
Valdair Debus, ao criticar a
mudança da UPA Pediátrica
Sobre obras
O Sindicato da Indústria
da Construção Civil do
Oeste do Paraná vai
reunir encarregados de
RH das empresas
associadas, em sua sede
em Cascavel para
interagir e discutir
questões relativas ao
setor. O primeiro
encontro está agendado
para o dia 13 de maio,
às 8h30. Interessados
devem preencher ficha
de inscrição e enviar ao
e-mail desenvolvimento@
sindusconoestepr.com.br.
Caciopar I
Uma das pautas da
Assembleia Geral Ordinária
da Caciopar amanhã, na
Acimacar, em Marechal
Cândido Rondon, é a
falecimentos
„ Miguel G. do Santos
(60)
„ Diego V. Webber (34)
Óbitos registrados
ontem, até as 17h, pela
Acesc, em Cascavel
eleição da nova diretoria
executiva da entidade.
Diretores e colaboradores
de Aces, empresários e
autoridades serão
recepcionados às 8h30
pelo presidente da
Coordenadoria, Mario César
Costenaro, e pelo
presidente da Associação
Comercial e Empresarial de
Rondon, Josué Maioli.
Caciopar II
Apenas uma chapa foi
inscrita em tempo hábil e
deverá ser aclamada. Ela
tem os empresários Sérgio
Marcucci e Leoveraldo
Curtarelli de Oliveira,
respectivamente, como
candidatos a presidente e
a vice. Marcucci já foi
presidente da Acimacar e
Leoveraldo da Acisa, de
Santa Helena. O mandato
dos novos diretores será
de dois anos.
Posse festiva
A posse festiva está
agendada para 6 de
junho, a partir das 19h,
no salão social do Tuiuti
Esporte Clube, em
Cascavel. A assembleia de
sábado, em Rondon,
abrirá espaço também
para prestação de contas
da atual diretoria e
votação do orçamento da
gestão de 2014/2016.
NOSSOS RESULTADOS SÃO
INFORMATIVOS E NÃO SUBSTITUEM
OS RESULTADOS OFICIAIS.
4862
1º
2º
3º
4º
5º
prêmio
prêmio
prêmio
prêmio
prêmio
39.573
95.062
29.193
61.472
92.589
1276
1º sorteio
14 17 27 32 42 45
1447
17 29 35 36 43 45
64 80 84 86 94 99 00
3477
1049
19 51 56 60 70
1595
02 05 08 42 46 59
569
02 04 05 09 12 14
01 13 47 52
16 17 18 19 20
64 66 74
21 22 23 25
AMÉRICA/RJ
Direção Geral
Clarice Roman
[email protected]
Rua Pernambuco, 1600
Centro - CEP 85.810.021
Cascavel-PR - Fone/Fax: (45) 3226-2233
Uma publicação da RCK Comunicações Ltda.
CNPJ: 77.867.877/0001-09
Filiado à ADI-PR
Assinatura anual: R$ 120,00
O acidente registrado ontem
às margens da BR-277, entre
Cascavel e Santa Tereza do Oeste, faz mais uma vez suscitar a
discussão sobre a responsabilidade de quem mata no trânsito. Acidentes acontecem e em
alguns casos eles de fato são
inevitáveis, o que os torna lamentáveis desde que cada um
assuma sua efetiva responsabilidade de socorrer as vítimas o
que não aconteceu neste caso.
A morte do ciclista argentino
pode ter sido causada por qualquer condutor que passava pelo
trecho naquele local naquele horário, porém, por se tratar da mais
importante rodovia do estado, o
motorista pode ser de perto como
também pode ser de muito longe
e, quem sabe, se não for sua
consciência lhe entregar, dificilmente será localizado. A questão
é que o trânsito continua matando e não mata pouco. Todos os
dias há vítimas na cidade superlotando os leitos hospitalares,
isso quando não engrossam as
estatísticas de óbitos.
Seria este um problema exclusivo de mobilidade urbana ou
de consciência urbana? Será
que a maior parte dos condutores está preparada para dirigir?
Pilotos têm lugares específicos
para estar: única e exclusivamente nos autódromos, nas pistas de corrida. Nos demais lugares somos todos cidadãos com
direitos e deveres. Sem distinção, apesar de alguns privilégios.
OPINIÃO
E quem cuida da iluminação pública?
Marcos Ellert - Marcos Ellert é formado em Engenharia Eletrônica pela Mauá Engenharia com MBA em Marketing pela ESPM e é Gerente de
Vendas Nacional do Canal OEM/Infra/Cities da OSRAM.
Nunca o cenário da iluminação pública ficou tão evidente quanto agora, perante as discussões levantadas pelo artigo 218 da Resolução Normativa nº 414,
publicada pela Aneel (Agência Nacional
de Energia Elétrica). O trecho comenta
que as distribuidoras de energia, atualmente responsáveis pela iluminação pública dos municípios, devem transferir
essa responsabilidade para as prefeituras. Assim, cada cidade irá realizar, entre
outras atividades, a operação e a reposição de lâmpadas, de suportes e chaves,
além da troca de luminárias, reatores, relés, cabos condutores, braços e materiais de fixação. Esse serviço pode ser repassado para empresas terceirizadas, especializadas em sistemas, projetos e soluções e que se interessam pela gestão,
por meio de licitações.
Isso significa que todas as cidades
passariam a atuar do mesmo modo
que a capital paulista. Em São Paulo,
desde 2000 a iluminação é controlada pelo poder público, que criou um
departamento exclusivo para essa atividade. De fato, alguns municípios,
com arrecadação maior, têm estrutu-
ra para cumprir a norma, mas será que
cidades com até 50 mil habitantes teriam a mesma condição?
A princípio não, tanto é que a resolução, criada em 2010 e que já deveria ter
entrado em vigor, teve seu prazo postergado novamente para o final deste ano.
O objetivo é fazer com que os municípios se adequem à norma, porém, algumas prefeituras, em geral com menor poder de arrecadação, resistem
por meio de liminares, alegando falta
de recursos financeiros para assumir
os encargos. Afinal, os custos com o
sistema de iluminação teriam um
grande impacto no orçamento.
Para exemplificar, hoje, um ponto
de iluminação que custa, em média,
R$2,50 para os cofres municipais, teria o valor aproximado de R$ 10,50.
Por mais que a Aneel forneça um
desconto de 9% na conta final de
energia, o aumento fica em torno dos
70%, o que certamente seria repassado para o consumidor de alguma
forma. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a falta de
conhecimento no assunto e a carên-
cia de profissionais capacitados para
esse tipo de trabalho nas prefeituras.
Em contrapartida, a medida vem
sendo estudada tecnicamente e juridicamente por anos até se chegar à conclusão de que as concessionárias
prestam um serviço que não lhes compete. Além disso, com a transferência
da responsabilidade, o poder executivo dos municípios estaria muito mais
próximo da população, tornando o serviço de atendimento ágil e proporcionando também uma padronização no
parque luminotécnico das cidades.
Outro aspecto positivo é que com a
transferência dos ativos, as concessionárias poderiam se focar na distribuição e na entrega da energia elétrica.
Frente a esse novo cenário, algumas
reflexões ainda são necessárias. Mesmo
com o prazo postergado, será que as prefeituras conseguirão se adequar à resolução? Se as transferências desses ativos não fossem obrigatórias, a discussão
estaria em andamento? Por fim, a pergunta mais importante: com a mudança,
teremos ou não uma cidade com iluminação pública de qualidade?
01 08 13 14 18 28 30
33 42 53 55 57 61
2º sorteio
A responsabilidade de quem mata
Editor
Juliet Manfrin
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