com menos de quatro anos de estudo.Isso mostra que, municípios com os menores números de
pessoas com vinte cinco anos ou mais com menos de quatro anos de escolaridade têm os menores
números de pessoas que recebem menos de meio salário.
O efeito marginal do analfabetismo sobre a pobreza mostrou-se sensível, 1,2, ou seja, uma
variação de uma unidade no percentual de pessoas com 25 anos ou mais com menos de quatro
anos de estudo acarreta numa variação de 1,2 sobre o percentual de pessoas com renda abaixo de
médio salário mínimo.
TABELA 4
Resultado da regressão da pobreza em função do grau de escolaridade
de pessoas adultas no Brasil
Fonte: Elaboração própria
A figura 3 mostra o diagrama de dispersão do percentual de pessoas com renda per capita
abaixo de meio salário mínimo a preços de 2000, em função do percentual de pessoas com 25
anos ou mais com menos de quatro anos de estudo em Minas Gerais.
Fonte: Elaborado a partir de PNUD, FJP & IPEA (2003)
Observa-se que tanto em Minas Gerais quanto no Brasil há uma forte correlação positiva
entre as duas variáveis.Isso quer dizer que existe uma associação linear entre analfabetismo de
pessoas adultas e a pobreza em Minas Gerais.O diagrama de dispersão mostra que os municípios
que possuem o maior percentual de pessoas analfabetas também apresentam os maiores percentuais de pessoas com renda per capita abaixo de meio salário mínimo.
Os resultados da regressão que explicam a relação estatística entre pobreza e analfabetismo no Estado de Minas Gerais estão na tabela 5. A saída mostra que há em Minas Gerais, um
efeito estatisticamente significativo entre pobreza e analfabetismo, uma vez que o valor-p , assim
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com menos de quatro anos de estudo.Isso mostra que