PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE PSICOLOGIA
ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA
Brasília, 30 de outubro de 2009.
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UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
SUMÁRIO
1.
Histórico ................................................................................................................... 04
1.1 Histórico Institucional ........................................................................................04
1.2 Histórico do Curso .............................................................................................. 10
1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso..............................................................13
1.3.1 Projeção da Missão na área de Ciências da Vida.................................13
1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso..........................................15
2. Contextualização .......................................................................................................... 16
2.1 Cenário Profissional e Mercado de Trabalho......................................................16
2.2 Diferenciais do Curso de Psicologia...................................................................22
2.3 Formas de Acesso...............................................................................................24
3. Orientação e Avaliação da Aprendizagem .................................................................. 25
3.1 Concepção de Aprendizagem..............................................................................25
3.2 Princípios da Área de Ciências da Vida..............................................................25
3.3 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão........................................30
3.4 Avaliação da Aprendizagem...............................................................................35
3.5 Papel da Educação à Distância...........................................................................37
4. Atores e Funções .......................................................................................................... 38
4.1 Corpo Discente....................................................................................................39
4.1.1 Perfil de Entrada...................................................................................39
4.1.2 Perfil de Formação................................................................................39
4.1.3 Perfil de Saída.......................................................................................40
4.2 Corpo Docente e Formação Continuada.............................................................41
4.3 Núcleo Docente Estruturante e Colegiados.........................................................42
4.4 Perfil Técnico-Administrativo e Formação Continuada.....................................44
4.5 Perfil e Capacitação de Gestores.........................................................................44
4.5.1 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão.....................................................45
4.6 Processo de Avaliação Institucional...................................................................46
5. Recursos......................................................................................................................49
5.1 Institucionais.................................................................................................49
5.2 Específicos....................................................................................................51
6. Matriz Curricular........................................................................................................52
6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz.....................................................52
6.1.1 Princípios e Compromissos Norteadores do Currículo do Curso de
Psicologia....................................................................................................59
6.2 Núcleo Comum do Curso de Psicologia............................................................60
6.3 Ênfases Curriculares..........................................................................................64
6.4 Disciplinas Eletivas...........................................................................................66
6.5 Estruturação das Práticas...................................................................................66
2
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6.5.1 Práticas de Disciplinas........................................................................67
6.5.2 Estágio Supervisionado Básico..........................................................68
6.5.3 Estágios Supervisionado por Ênfase do Curso.....................................71
6.5.3.1 Estágio Supervisionado na Ênfase Avaliação, Planejamento e
Intervenção Psicossocial......................................................................71
6.5.3.2 Estágio Supervisionado na Ênfase Gestão, Formação e
Promoção de Saúde.............................................................................73
6.5.3.3 Estágio Supervisionado na Ênfase Processos Clínicos.........75
6.6 Atividades Complementares...............................................................................77
6.7 Dinâmica do TCC...............................................................................................80
6.8 Ementas e Bibliografia........................................................................................80
6.8.1 Disciplinas Obrigatórias.......................................................................81
6.8.2 Disciplinas Optativas.........................................................................114
7. Referências Bibliográficas..........................................................................................144
Anexo I......................................................................................................................
Anexo II
Matriz
Curricular
3
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1. HISTÓRICO
1.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL
A história traz em si a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e fatos
que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que necessitam
do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o princípio que
norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e pedagógicas.
A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de
1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a
interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As
conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70, possibilitaram um franco
desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o que foi determinante para criação da
Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de
colégios religiosos do Distrito Federal.
Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram
iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se
desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, em curto
prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino2.
A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no dia 12
de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais,
assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo
de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os
1
- Uma experiência bem sucedida, até agora única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações
Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única
Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias
Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil.
2
- Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti
– Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2.
José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3.
Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência
Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União
Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo
Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor
do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor
do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio
Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva
– representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino
(USBEE).
4
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jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao desenvolvimento e crescimento
populacional e da dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores
em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até a
implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista.3 Sediada
no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março de 1974, com os
cursos de Economia, de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia
(habilitações em Magistério do 2º grau, em Administração Escolar do 1º e 2º graus e
Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga por
razões de espaço físico.5
Os cursos criados deveriam, então, serem ministrados de maneira a atrair os
interesses da população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino
específico, foi desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o
dia e estudavam a noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do
Curso de Introdução aos Estudos Universitários—IEU, onde os estudantes recebiam as
informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência
de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de
professores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material instrucional era
distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU para os
matriculados no básico. Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as
propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de formação
dirigido aos professores, instituindo-se o Curso de Formação de Professor Universitário.
Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da
UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se
organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão.
3
- Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia
25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros
cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE.
4
Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974.
5
Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813
foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República
Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências
Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.
5
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Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB6,
reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e
a Faculdade (Centro) de Educação.7
Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram fruto de uma longa
etapa de escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no interesse despertado no mercado,
na atenção constante da Direção, avaliando as necessidades dessa comunidade de Brasília, e
do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga reforçou a opção pelas licenciaturas. A
Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da
Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em
conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação
da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física,
Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados,
evidenciava a expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais,
inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na
Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de
Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com
proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os
cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades em relação à oferta de
empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela
ética.8
A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,
racionalizando os trabalhos dos professores e oportunizando a integração professor/aluno.
Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as pessoas e de trabalhos
que reunissem conjuntos de estudantes de diferentes cursos, diferentes ocupações
profissionais e diferentes professores. O objetivo era melhorar as condições para que a
Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento
parcial e unitário
6
- De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE.
- Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.
8
- Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral
para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia
17/03/1984, p. 29.
7
6
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Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em
Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La
Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos
cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do
Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de
Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade
cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas que se
tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que, hoje tem,
aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília
ser um espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos os seus conflitos sociais.
O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se
transformando num ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto,
Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia,
Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados
atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de
ascensão social, pessoal e profissional.
A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração,
renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade.
Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o
reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam
reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências
Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e
mestrado da Pós-Graduação.
Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da
Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como
Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na
Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em
seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que estava
sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.
Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos
de Ação, os PA’s Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o
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acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da
Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PA’s passaram a ser planejados,
executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos
urbanos próximos à posição geográfica da UCB.
Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora, diversificados nas
áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o final da década,
mais de 40 cursos, acontecendo na Graduação, na Pós-Graduação e no Ensino a Distância,
sem falar nos projetos e programas da Pró-Reitoria de Extensão.
A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as
atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pósgraduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.
Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e
redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e
projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,
Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à sua projeção,
o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em
Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho desenvolvido pela Católica
Virtual.
Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,
prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010. Nesse
plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB
para o período. Implantou o Sistema de Planejamento-SISPLAN que permitiu a elaboração,
o acompanhamento e a avaliação dos PA’s, de forma on-line, totalmente automatizado. A
orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PA’s quanto o Plano
Estratégico.
Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão
Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de
trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões
anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão
Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades
dos cursos relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de
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Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas;
totalizando 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância, Pós-Graduação, além
dos programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações institucionais e de curso,
realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na
UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão 9.
Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária
assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito nacional a
qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela instituição. Uma
reorganização estrutural interna da Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de
ensino oferecido pela UCB, comparando com as Diretrizes para o Ensino Superior
definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o mercado e as ofertas de
curso nas diversas instituições da região.
Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em
equipe e da idéia de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso,
perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de
estudante e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que ele está
inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No entanto, a UCB
enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças, esvaziando o processo de
formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de análise e
crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.
O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do setor
privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas instituições
públicas10·. Um dado importante, informado pelo Cadastro Nacional das IES, em 2007, é a
predominância de IES não-universitárias – instituições que não precisam realizar
pesquisas, somente transferir conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6% são instituições não
universitárias (faculdades e centros universitários). As universidades representam muito
9
A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados,
compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte:
Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006.
10
- Dahmer Pereira escreve que as matrículas dizem que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava
que, das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328
(28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967
(73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas
(26,8%), demonstrando um claro aumento da participação privada de um ano para o outro
9
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pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas devem, por obrigação
legal, realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de doutores e
mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores contratados em regime de
tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil, 1996).11 Neste sentido, a classe
estudantil que precisa buscar sua formação acadêmica nas IES que o mercado oferece vai
ter que escolher entre suas necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos
conhecimentos que as faculdades e universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de
profissional quer ser para competir nas ofertas de empregos oferecidos e que formação
pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de uma questão de mercado. Sem
falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar.
O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas
políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia
de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de
intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil.
1.2 HISTÓRICO DO CURSO
A profissão de Psicólogo foi regulamentada no Brasil em 1962 (lei 4.119 de 27 de
agosto de 1962), mesmo ano em que foram fixados, oficialmente, pela primeira vez no país,
o currículo mínimo e duração dos cursos de Psicologia (Resolução de 19 de dezembro de
1962 do Conselho Federal de Educação), com o objetivo de garantir direitos de exercício
profissional.
Em 1995, passados 32 anos de regulamentação da profissão, a comissão de
especialistas do MEC, composta por Mariza Monteiro Borges (UnB - Presidente), Antônio
Virgílio Bittencourt Bastos (UFBa) e Yvonne Alvarenga G. Khouri (Puc-SP), apontou que
a experiência acumulada até então não havia produzido reformas na estrutura do currículo
mínimo, o qual refletia a psicologia produzida e praticada na década de cinqüenta. Tal
comissão elaborou, neste mesmo ano, um documento (A formação em psicologia:
contribuições para a reestruturação curricular e avaliação dos cursos) cujo objetivo era
11
- DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em
direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº
6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br
10
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organizar idéias preliminares para nortear o processo de formação e avaliação curricular,
no qual dez diretrizes, com sugestões de implementação, foram apresentadas: garantir uma
formação básica pluralista e sólida; garantir uma formação generalista; garantir uma
formação interdisciplinar; preparar o psicólogo para uma atuação multiprofissional;
assegurar uma formação científica, crítica e reflexiva; permitir uma efetiva integração
teoria-prática; buscar o compromisso com o atendimento das demandas sociais; garantir
que o compromisso ético permeie todo o currículo; romper com o modelo de atuação
tecnicista e precisar as terminalidades dos cursos de psicologia.
Em 1996, a Universidade Católica de Brasília instituiu uma comissão12 para elaborar
o projeto de implantação do curso de Psicologia. A comissão, atenta às discussões que
vinham ocorrendo em nível nacional a respeito da formação em psicologia, elaborou, entre
os meses de outubro de 1996 a março de 1997 o referido projeto, incorporando ao mesmo
parte das diretrizes esboçadas no documento referente à formação em Psicologia elaborado
pela comissão de especialistas do MEC.
Em 11/03/97, o projeto de implantação do curso de Psicologia da UCB foi
apresentado ao CONSEPE que emitiu parecer favorável à implantação do curso. A decisão
do CONSEPE foi homologada pelo CONSUN em sua Resolução nº. 03/97 de 12.03.97. Em
05/06/97, a Universidade, cumprindo o disposto na Portaria Ministerial/ MEC nº. 531, de
10 de abril de 1997, e apoiada no Decreto Presidencial nº. 2.207, de 15 de abril de 1997,
encaminhou à Secretaria de Educação Superior - SESU/MEC o Projeto de Instalação do
Curso. O referido projeto, após o protocolo no MEC, foi encaminhado ao Conselho
Nacional de Saúde, que entendeu ser inviável o atendimento ao pleito da UCB, alegando
não haver necessidade social para implantação de novos cursos de Psicologia no país.
Devolvido à Secretaria de Educação Superior do MEC "com vistas à Comissão
Interinstitucional de Avaliação", o processo foi avaliado pela Comissão de Especialistas de
Ensino de Psicologia daquela Secretaria13. A Comissão esteve reunida em 28 de janeiro de
l998, analisou a proposta e concluiu que o projeto apresentava elevada qualidade técnica,
no que diz respeito à concepção geral e aos princípios norteadores da formação a ser
12
Essa Comissão foi constituída pelas Professoras Marta Helena de Freitas, Maria Aparecida Penso, Deise
Matos do Amparo e Cleusa Mirândola, com consultoria da Professora Thereza Pontual de Lemos Mettel.
13
Comissão constituída pelos professores Antonio Virgílio Bittencourt Bastos, Carolina Martuscelli Bori,
Maria Angela Guimarães Feitosa, Olavo de Faria Galvão, William Barbosa Gomes e o consultor “ad-roc”
Balsem Pinelli Júnior.
11
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oferecida. A infra-estrutura da UCB foi considerada apropriada e o plano de expansão da
mesma, que incluía as condições necessárias para abarcar o Curso de Psicologia, também
foi considerado adequado. Fundamentados na análise realizada, de acordo com os padrões
de qualidade propostos para a área, os especialistas manifestaram-se favoráveis à
implantação do curso, mediante o Parecer DEPES/SESu nº. 128/98. Desta forma, o projeto
de implantação do Curso de Psicologia na UCB foi aprovado pelo MEC em Portaria
Ministerial de nº. 208, de 06.03.98, publicada no Diário Oficial em 10.03.98, pág. 02, e
homologada pelo Ministro em 06.03.98, com publicação no Diário Oficial de 10.03.98,
pág. 05. Deste modo foi autorizada pelo MEC a abertura do terceiro curso de Psicologia do
DF.
Por decisão do Magnífico Reitor foi realizado vestibular especial em 21 e 22 de
março de 1998, o que viabilizou o ingresso da primeira turma de estudantes para o curso.
Desde então, o projeto pedagógico do curso passa por revisões anuais e, quando necessário,
por reformulações, constituindo-se em um instrumento dinâmico e ajustado às novas
demandas sociais, às exigências do MEC/INEP e às perspectivas institucionais.
O curso foi reconhecido, pelo período de quatro (4) anos, por portaria ministerial Nº.
705 de 13 de março de 2002, publicado no Diário Oficial da União, Nº. 50 de 14 de março
de 2002, tendo obtido conceito global bom.
Em fevereiro de 2002 foi realizada a primeira reformulação do Projeto Pedagógico do
curso (Resolução CONSEP Nº. 13/2002, de 24/06/2002), com a extinção das habilitações
para bacharelado e licenciatura, em consonância com as discussões vigentes relativas à
criação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia (DCN).
No ano 2005 o curso, até então ofertado apenas nos turnos matutino ou vespertino,
passou a ser oferecido também no turno noturno (Resolução CONSEP nº. 30/2004 de
26/08/2004). Neste ano o curso foi avaliado para fins de renovação de reconhecimento,
obteve parecer favorável (portaria ministerial No. 251 de 19 de junho de 2006) e alcançou
conceito muito bom (CMB) em corpo docente e instalações e conceito bom (CB) na
organização didático-pedagógica, com indicação de adequação do Projeto Pedagógico às
novas Diretrizes Curriculares Nacionais (homologadas em 2004). Em agosto do mesmo ano
o fluxo curricular do curso passou por nova reformulação (Resolução CONSEP nº. 40/2005
12
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de 31/08/2005), com a implementação dos Estágios Básicos e reorganização dos Estágios
Específicos por ênfases.
No ano de 2006 os graduandos de Psicologia realizaram o Exame Nacional de
Desempenho
dos Estudantes (ENADE)
alcançando
conceito
geral quatro
(4),
caracterizando o primeiro lugar dentre as IES privadas do Distrito Federal. O curso obteve
ainda o conceito quatro (4) no Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e
Esperado (IDD), caracterizando-se como o melhor resultado dentre os cinco cursos de
Psicologia atualmente existentes no DF.
Em 2007, a Pró-Reitoria de Graduação propôs que todos os cursos de graduação da
UCB reformulassem, simultaneamente, seus projetos pedagógicos, com os seguintes
objetivos: atender à demanda institucional de padronização da estrutura dos Projetos
Pedagógicos dos cursos; garantir maior coerência entre o Projeto Pedagógico e os
documentos institucionais (PPI e PDI); garantir maior ajuste às Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Psicologia; fortalecer e consolidar áreas afins de conhecimento,
no caso a área de Ciências da Vida; reorganizar a proposta original de Estágio Básico;
delimitar e fortalecer as ênfases curriculares que orientam os Estágios Específicos e, de
forma ampla e aprofundada, realinhar todo o fluxo curricular.
Em outubro de 2007 o novo projeto pedagógico do curso de Psicologia foi
apresentado à Câmara de Graduação que emitiu parecer favorável à implantação do mesmo
(Resolução CONSEP no. 074/07 de 22/11/2007). Em novembro do mesmo ano, todos os
estudantes regulares até o 8º. semestre migraram do currículo vigente para o novo currículo.
Neste mesmo período já se previu que em 2009 todos os cursos iriam rever criticamente
seus projetos pedagógicos e propor ajustes necessários. Em novembro de 2009 o presente
projeto foi submetido à Câmara de Graduação, obteve parecer favorável (Resolução
CONSEPE no. XXXX/2009), com indicação de sua implantação imediata para os alunos
ingressantes no primeiro semestre de 2010 e migração de todos os alunos regulares até o 7º.
semestre no segundo semestre deste mesmo ano.
1.3.
PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO
13
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
1.3.1 Projeção da Missão na área de Ciências da Vida
A Universidade Católica de Brasília – UCB tem como missão:
“Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do
ser humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do
saber e da ação comunitária, comprometida com a qualidade e os
valores éticos, humanísticos e cristãos, na busca da verdade”.
Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por
meio do testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta
sua contribuição, focando-se na idéia de sustentabilidade e referência de saberes
socialmente relevantes. E ainda mais, acredita que a formação da consciência cristã e do
agir concreto no âmbito social é instrumento adequado para a consolidação da cidadania
na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
A projeção desta missão dá-se de diversas formas, incluindo a utilização de
metodologias de ensino que favoreçam a integralidade do conhecimento e da prática,
propiciando a atuação e participação estudantil de forma dinâmica, que valoriza a
formação de idéias, análise crítica e reflexão e estimulando o desenvolvimento do saber e
do atuar em diversas fases.
Para tanto, a UCB delineia seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a
partir do objetivo primordial de oferecer ensino de qualidade, com a participação e a serviço
da comunidade, garantindo, desta forma, a extensionalidade.
A UCB investe em projetos e programas que respondem aos novos desafios
decorrentes das diversas demandas sociais, as quais têm exigido a superação de uma ciência
parcial e fragmentária no sentido de um novo paradigma no qual o conhecimento se
estabelece de forma integrada e global.
A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador,
indissociável entre ensino, pesquisa e extensão. Neste enfoque, a unidade educativa assume
coletivamente as responsabilidades na construção da qualidade cientifica social, católica, na
busca de um processo de construção coletivo entre os cursos da Área que envolve os
Cursos de Ciências da Vida (CCV), avaliando permanentemente o processo e a integração
horizontal e vertical dos cursos, mantendo-se compatível com a natureza, exigências,
diretrizes curriculares e especificidades de cada curso.
14
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
A Área de Ciências da Vida contribui para este processo formando um profissional
apto a lidar com o conhecimento científico em sua área de forma ética, articulando saberes
para a prevenção e resolução de problemas específicos do cotidiano. Muito além da sala de
aula, a atuação de nossos estudantes e professores estabelece com as comunidades uma
interface constante, e não uma relação de superioridade, (mas sim de interface constante),
na perspectiva da troca de saberes e construção coletiva de conhecimentos.
1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso de Psicologia
Na apresentação da dinâmica de formação em Psicologia, proposta pela UCB,
percebe-se sua estreita relação com a missão institucional e com o tripé de sustentação
universitária, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão. Com a dedicação ao
reconhecimento, investigação, atendimento ao sofrimento psíquico, promoção da saúde em
diferentes contextos e processos de desenvolvimento humano, a Psicologia na UCB
compromete-se com a atuação profissional pautada em sólidas bases éticas. Estas bases são
construídas na interação entre o conhecimento teórico e as práticas realizadas nos espaços
comunitários e institucionais externos ou internos. Nestes contextos, evidencia-se a
necessidade dos futuros psicólogos posicionarem-se de forma coerente com uma atuação
solidária, com elementos teóricos e técnicos capazes de auxiliar no desenvolvimento
integral do ser humano e da sociedade em geral. Também, dentro das premissas que
sustentam a missão da UCB, o curso de Psicologia da UCB valoriza a construção do
conhecimento de acordo com os parâmetros da responsabilidade social, demarcando os
espaços fundamentais de troca e partilha com todos os atores envolvidos nas pesquisas,
projetos, programas de intervenção e atividades de ensino. É valorizada a realização de
atividades acadêmicas que se traduzem em serviços em prol de indivíduos e comunidades
visando contribuir para o crescimento pessoal, comunitário e social, valorizando-se os
espaços de promoção e tratamento de saúde, as escolas, os centros comunitários e as
organizações que compartilham do ideal de construção da verdade em dimensões críticas e
transformadoras.
Este compromisso com a missão institucional fica particularmente evidenciado em
algumas disciplinas como Ética, Ética na Psicologia, Antropologia da Religião, Saúde e
Sociedade, as quais têm como parte dos objetivos a promoção de “valores éticos,
15
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
humanísticos e cristãos, na busca da verdade”. Além disso, as práticas de estágio
supervisionado básico (realizadas no 4º, 7º e 8º. Semestres do curso) e específico
(realizadas no último ano do curso) se concretizam em prestação de serviço à comunidade
externa, voltada para o atendimento de demandas relacionadas ao sofrimento psíquico e de
processos de desenvolvimento humano, bem como para a promoção de saúde em crianças,
adolescentes, adultos e famílias. Deste modo, por meio destas práticas, é dada ao estudante
a oportunidade de “atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do ser
humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber e da ação comunitária”.
Deve-se destacar ainda que parte das práticas citadas se inserem nas comunidades atendidas
pela Pró-Reitoria de Extensão, o que contribui para a consolidação do tripé universitário
bem como para o cumprimento da missão da UCB no que se refere à sua ação comunitária.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO
O cenário atual para a profissão de psicólogo é de transformação e ampliação de
perspectivas. Após a promulgação da LDB/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de graduação, incluindo o de Psicologia (DCN, 2004), observa-se um movimento
de revisão e reformulação de parâmetros formativos do psicólogo brasileiro.
Fundamentalmente, os cursos de psicologia do país buscam concretizar um novo projeto
para a profissão, o do compromisso social.
A formação de psicólogo, delimitada pelo compromisso social, permitiu uma
ampliação da inserção da psicologia na sociedade, um reconhecimento da profissão e
fortalecimento de seus campos de atuação. Verifica-se esse estado da arte a partir das
deliberações do VI Congresso Nacional de Psicologia, ocorrido nos dias 14, 15, 16 e 17 de
junho de 2007, na cidade de Brasília, DF. De modo amplo, as deliberações versam sobre a
construção de um projeto coletivo para a profissão, que busque articular o discurso do
compromisso social com a produção de referências para a prática. Um dos eixos temáticos
do congresso - Eixo III, Intervenção dos psicólogos nos sistemas institucionais - permite
antever o processo de construção da profissão na atualidade e a ampliação da participação
16
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
do psicólogo na sociedade brasileira. De modo claro, as deliberações buscam concretizar
ações de construção e atualização de referências técnicas e para a atuação; qualificação da
prática; inserção e instrumentalização profissional e estabelecimento de parcerias
interinstitucionais em diferentes campos do fazer psicológico, a saber:
• Atuação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS);
• Avaliação psicológica e do uso dos testes como ferramentas nesse processo;
• Atuação com crianças e adolescentes em situações de violação dos direitos
humanos, visando a garantir formas de enfrentamento e denúncia, assim como a
construção de referências para atuação profissional qualificada na área;
• Participação de psicólogos em conselhos tutelares e conselhos de defesa dos direitos
da criança e do adolescente e em movimentos da sociedade civil;
• Inserção e à qualificação dos psicólogos que atuam na educação;
• Contribuição da Psicologia da educação na luta pela educação inclusiva;
• Participação dos psicólogos no controle social da educação;
• Presença da Psicologia como disciplina no ensino médio;
• Atuação dos psicólogos em ações nas emergências e desastres;
• Atuação na área da neuropsicologia;
• Prática na área da Psicologia organizacional e do trabalho, considerando as
mudanças no mundo do trabalho e a necessidade de os psicólogos contribuírem para
a promoção da qualidade de vida e a humanização das relações de trabalho, e
enfrentamento de questões específicas;
• Ampliação do campo e a produção de referências na área da Psicologia do esporte;
• Presença e contribuição dos psicólogos nas políticas públicas na área do trânsito,
reforçando ações de prevenção, educação, mobilidade humana, cidadania,
segurança, dentre outras;
• Colaboração e avanço da área de Psicologia e tecnologias de informação;
• Atuação do psicólogo no sistema da justiça e segurança pública e a construção de
referências para essa atuação;
• Atuação dos psicólogos nos processos de mediação;
17
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UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
• Atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento das
residências multiprofissionais;
• Atuação do psicólogo no Programa de Saúde da Família-PSF;
• Atuação do psicólogo em relação às DSTs;
• Atuação do psicólogo em hospitais;
• Atuação do psicólogo nos programas de saúde do trabalhador;
• Atuação do psicólogo na seguridade social;
• Atuação do psicólogo na saúde suplementar;
• Atuação do psicólogo na psicoterapia;
• Atuação do psicólogo junto à questão do uso de álcool e outras drogas;
• Atuação e formação do psicólogo na saúde mental e seu comprometimento com o
avanço da reforma psiquiátrica;
• Atuação do psicólogo no sistema prisional: a construção de referências para a
prática profissional, as condições de trabalho e a saúde do trabalhador;
• Fiscalização e controle social no desenvolvimento das políticas públicas no sistema
prisional e a contribuição dos psicólogos;
• Formação e capacitação dos psicólogos para atuarem no sistema prisional;
• Compromisso com as políticas públicas: controle social da saúde;
• Compromisso com as políticas públicas: presença da Psicologia nos órgãos de
controle social;
• Compromisso com as políticas públicas: desenvolvimento e fortalecimento do
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP);
• Compromisso com os direitos sociais: Psicologia e direitos humanos;
• Compromisso com os direitos sociais: democratização da comunicação;
• Compromisso com os direitos sociais: inclusão do idoso;
• Compromisso com os direitos sociais: lutando contra a tortura;
• Compromisso com os direitos sociais: a questão da terra;
• Compromisso com os direitos sociais: a diversidade sexual;
• Compromisso com os direitos sociais: a questão de gênero;
• Compromisso com os direitos sociais: inclusão das pessoas com deficiência;
18
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• Compromisso com os direitos sociais: os povos indígenas;
• Compromisso com os direitos sociais: a questão racial;
• Compromisso com os direitos sociais: a violência.
Desse modo, assinala-se a crescente inserção da psicologia na sociedade e a
ampliação do mercado de trabalho para o psicólogo.
Complementarmente deve-se fazer referência à consolidação de áreas tradicionais
de atuação do psicólogo. Dados recentes sobre a caracterização da ocupação do psicólogo
brasileiro foram encontrados em comunicação oral do pesquisador Jairo Eduardo Borges
Andrade, ocorrida no CRP-01, durante a Semana da Psicologia, evento comemorativo do
Dia do Psicólogo de 2009. Os resultados do trabalho são aqui mencionados com a
autorização do pesquisador. Trata-se de pesquisa nacional sobre a ocupação do psicólogo
brasileiro à luz das categorias da psicologia organizacional e do trabalho.
O psicólogo brasileiro tem encontrado espaço de atuação profissional e é uma
profissão com predomínio do sexo feminino. De um universo de 4136 psicólogos de todas
as regiões do país, observou-se a idade média 36 anos e 82,5% dos profissionais eram do
sexo feminino. A grande maioria (69,5%) exerce atividade somente em psicologia, 23.4%
exerce a psicologia e outras atividades, apenas 1% nunca atuou em psicologia. Em relação
ao número de áreas em que atuam, foi verificado predomínio de psicólogos que atuam
apenas em uma área, 67% deles, outros 29% atuam em duas áreas distintas e somente 4%
em três. A inserção maior no mercado de trabalho, quando analisada somente um tipo de
inserção, dá-se com maior amplitude na categoria autônomo (17,6%), seguido da esfera
pública (16,9%), setor privado (9,6%) e ONGs (3,2%). Quando o psicólogo tem apenas
uma área de atuação, prevalece maior distribuição de psicólogos na clínica (41,4%), em
segundo lugar em organizacional (23,2%), em terceiro saúde/hospitalar (17,5%), em quarto
em docência (8,8%), em quinto escolar/educacional (5,8%), em sexto jurídica (1,7%) e por
ultimo social (1,4%). Quanto o psicólogo tem duas ou mais áreas de atuação aparece,
preponderantemente, a de clínica combinada com outra.
Quanto aos locais de trabalho por área, a pesquisa nos fornece interessante mapeamento
de possibilidades de atuação:
19
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•
Clínica: Consultório Particular; Instituição de Ensino Superior/Serviço de
Psicologia Público e Privado; Empresas Privadas e Órgão de Administração
Pública;
•
Organizacional: Empresas Privadas; Consultório Particular; Órgão de
Administração Pública/Empresa Pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço
de Psicologia Privado; Hospitais e Escritórios.
•
Saúde: Unidade de Serviço Público em Saúde; Consultório Particular;
Instituição de Saúde Particular; Órgão de Administração Pública/Empresa
pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia Privado;
Empresas Privadas e Unidade Pública de Atendimento a Crianças e
Adolescentes.
•
Escolar: Consultório Particular; Escola Privada; Órgão Público/Empresa
Pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia; Empresa Privada;
•
Docência: Instituição de Ensino Superior Privada e Pública; Consultório;
Unidade de Serviço Público de Saúde e Empresas Privadas.
As principais atividades por área de atuação, indicadas pelo pesquisador Jairo Eduardo
Borges Andrade (2009) são:
• Clínica: psicodiagnóstico; aplicação de testes psicológicos; atendimento a crianças
com distúrbios de aprendizagem; psicoterapia individual (adulto, criança,
adolescente); orientação de pais; pareceres e laudos psicológicos; orientação
psicopedagógica; psicoterapia de grupo; orientação à gestante; psicoterapia de casal;
orientação a adolescentes; orientação vocacional/profissional e assistência materno
infantil.
• Saúde: psicodiagnóstico, aplicação de testes psicológicos; assistência psicológica a
pacientes clínicos e cirúrgicos; atendimento a crianças com distúrbios de
aprendizagem; psicoterapia individual (adulto, criança, adolescente); orientação de
pais; assistência materno-infantil; planejamento e execução de projetos; orientação à
gestante; participação em equipes técnicas; orientação a adolescentes; orientação a
grupos na área de saúde pública; orientação psicopedagógica e dinâmica de grupo.
20
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• Organizacional: aplicação de testes psicológicos; avaliação de desempenho;
diagnóstico organizacional; consultoria; psicodiagnóstico; supervisão extraacadêmica; cargo administrativo (gerência ou direção); análise de função ou
ocupacional; recrutamento/seleção; dinâmica de grupo; desenvolvimento de grupos
ou equipes; reabilitação profissional; análise de cargos e salários e intervenção em
organização e instituições.
• Escolar: atendimento a crianças com distúrbios de aprendizagem; aplicação de
testes psicológicos; psicodiagnóstico; planejamento de política educacional;
orientação psicopedagógica; orientação/vocacional; orientação de pais; consultoria;
participação em equipes técnicas; supervisão extra-acadêmica; pareceres e laudos
psicológicos; orientação à gestante; orientação a adolescentes.
• Docência: docência no 3º grau; pareceres e laudos psicológicos; psicodiagnóstico;
supervisão de estágios acadêmicos; aplicação de testes psicológicos; planejamento
de política educacional; participação em equipes técnicas; cargo administrativo
(gerência ou direção).
Na atualidade, a pesquisa aponta importante inserção do psicólogo em equipes, com
a seguinte proporção: 42% dos participantes compõem equipes multiprofissionais; 12%
equipes de psicólogos e 35% trabalhando individualmente. Dentre os que trabalham em
equipe, 75% estão em equipes multiprofissionais e os outros 25% estão em equipes de
psicólogos. As equipes uniprofissionais estão concentradas principalmente em clínica
(31,03%); atividades acadêmicas (24,14%); organizacional e trabalho (17,24%) e hospitalar
(6,90%). Quanto à atuação em equipes multiprofissionais, 24,7% dos profissionais atuam
em atividades psicossociais; 18,52% em atividades clínicas; 15,74% em saúde e 13,89% em
organizacional e trabalho.
Em relação à abordagem teórico-metodológica, a pesquisa sobre “Quem é o
psicólogo brasileiro”, organizada por Jairo Eduardo Borges de Andrade, informa que o
psicólogo que elege uma única abordagem o faz com considerando as seguintes
prevalências:
psicanálise
(18,2%);
cognitivo-comportamental
(10,0%);
humanista-
existencial (6,1%); sócio-histórica (2,6%) e psicodrama (1%). Uma característica relevante
do psicólogo brasileiro é que 62% deles adotam mais de uma abordagem teórica.
21
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Desta forma, observa-se que o cenário de atuação do psicólogo brasileiro é vasto no
sentido de amplitude de campos de atuação e sob diferentes abordagens teóricas. Além
disso, o mercado de trabalho apresenta-se com crescente avanço de inserção da profissão.
2.2 DIFERENCIAIS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UCB
A formação de psicólogos pela UCB prima pelo compromisso social da profissão.
Esta proposta pedagógica do curso está em acordo com as perspectivas de promoção e
assistência ao indivíduo, grupo e comunidade em saúde integral enfatizada pela Área de
Ciências da Vida e mostra-se coerente com as demandas em diferentes níveis (locais e
nacionais), privilegiando a formação de profissionais com habilidades e competências tanto
para a promoção de saúde quanto avaliação e intervenção em contextos que envolvam
situações de risco emocional ou de sofrimento humano em suas dimensões cognitivas,
afetivas e sociais, de forma dinâmica e integrada.
A proposta diferenciada do Curso de Psicologia da UCB está ancorada junto à missão
da Instituição, que prevê a atuação dos profissionais por ela formados dentro de parâmetros
de solidariedade, com ações pautadas no desenvolvimento integral do ser humano e da
sociedade, favorecendo a construção e partilha do conhecimento, com ênfase na busca da
verdade por meio do compromisso com a qualidade e com os valores éticos e cristãos.
Desta forma, ao propor e realizar a formação de psicólogos, a UCB privilegia o
oferecimento de oportunidades de práticas de início precoce e espaços de reflexão para a
construção do saber de modo crítico e vivencial acerca da promoção e assistência à saúde
psicológica do ser humano. Estas oportunidades são construídas e vivenciadas ao longo dos
cinco (5) anos de formação do estudante de psicologia, quando este entra em contato com
as diferentes teorias psicológicas que investigam, contextualizam, explicam e oferecem
alternativas de intervenção nas dinâmicas envolvidas no fazer psicológico. Também, dentro
das estruturas de estágio, o futuro profissional exercita suas habilidades e competências em
aspectos como os da avaliação, planejamento, gestão, formação e intervenção em diferentes
contextos e com diferentes públicos (instituições, organizações, crianças, adolescentes,
adultos e idosos, individualmente ou em grupos). Além disso, dentro das contribuições
especificamente científicas, ao realizar, ao longo de um (1) ano, o Trabalho de Conclusão
22
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de Curso, o estudante de psicologia disponibiliza-se, sob orientação acadêmica, a contribuir
de forma efetiva para o avanço da ciência psicológica. Essa dinâmica do curso, identificada
com a missão da Instituição, promove espaços individuais e coletivos de interface entre
ensino, pesquisa e extensão, promovendo a formação integral da pessoa e da sociedade.
São também diferenciais do curso as oportunidades existentes na própria instituição
para a concretização da meta da educação continuada. Ao finalizar sua graduação, o
estudante de psicologia tem a sua disposição o Mestrado Acadêmico em Psicologia e
Cursos de Especialização Lato Sensu.
Destacamos, ainda, como sendo de excelência no Curso de Psicologia da UCB os
Espaços de Aprendizagem Práticas, especificamente o Centro de Formação de Psicologia
Aplicada (CEFPA) e o Laboratório de Processos Básicos. Essas duas unidades oferecem ao
estudante do curso salas de experimento, de atendimento à comunidade, de estudo, de
supervisão e observação de atividades práticas.
A reflexão inicial sobre a formação do psicólogo pela UCB viabiliza o olhar sobre
uma dinâmica ainda mais profunda: as perspectivas de atuação após a saída do curso. O
exercício da profissão de psicólogo dá-se, como já salientado, em diversos contextos e com
diferentes populações. Assim, com o embasamento teórico-crítico construído, o acesso ao
instrumental de trabalho adequado e as experiências práticas adquiridas, o estudante de
Psicologia formado pela UCB distingui-se, tanto em habilidades como em competências,
como um indivíduo capaz de atuar de modo ético, crítico e coerente na promoção e
intervenção em saúde psicológica, de acordo com as dinâmicas contemporâneas e
demandas sociais. Assim sendo, a formação em Psicologia na UCB situa-se numa
temporalidade futura, pela concretização do compromisso social no exercício profissional
que almeja transformações na sociedade, conforme definido no PPI, documentos de classe e
Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste sentido, há espaço para o exercício de atividades
profissionais, no contexto dos estágios básicos e específicos e práticas permanentes do
curso, no âmbito público (escolas, centros de saúde, hospitais, organizações
governamentais, entre outros), privado (empresas privadas, escolas particulares,
consultórios, instituições de saúde particulares, entre outros) e, também, no Terceiro Setor
(organizações não governamentais, organizações comunitárias de interesse publico,
associações, cooperativas, entre outros). Os espaços citados absorvem constantemente o
23
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
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trabalho do psicólogo, principalmente àquele com formação generalista apropriada e com
as ênfases desejadas para a elaboração e execução de projetos interdisciplinares, realização
de consultorias em diferentes temáticas e níveis, promoção e atendimento à saúde
psicológica e práticas interventivas socialmente eficazes, como no caso dos egressos do
curso de Psicologia da UCB.
2.3 FORMAS DE ACESSO
O estudante da UCB ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo
seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital,
amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a
cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de
Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e
Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de
Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz
Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que
totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se
inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de
conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o
documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta
de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e
médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os
candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de
Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências
(Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o
candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou
nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).
Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras
IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,
na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam
desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam
declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é
24
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o
Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de
Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos
encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.
3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
3.1 CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem nos Cursos da Área
de Ciências da Vida, coerente com a Carta de princípios da UCB, consideram estudantes e
professores sujeitos do processo de construção e reconstrução do conhecimento.
Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo implica na necessidade do
desenvolvimento de suas potencialidades, cabe ao professor mediar as diferentes
possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento. Neste sentido, há
um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e social da formação
dos estudantes desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades,
seleção de conteúdos, organização e planejamento da estrutura curricular, programação das
atividades didáticas, passando pela concepção da avaliação.
Na concepção pedagógica da área, na qual se insere o curso de Psicologia, as
pessoas não são objetos passivos, trazem consigo conhecimentos prévios, concepções e
percepções que devem ser consideradas no processo de aprendizagem. Na medida em que o
conhecimento e a ciência não são neutros e não correspondem a verdades absolutas e
imutáveis, eles resultam de uma construção coletiva, portanto social e historicamente
contextualizada.
3.2 PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA
Os cursos da UCB organizam-se em Áreas cujas denominações decorrem da
capacidade instalada e de decisão administrativa da Reitoria. A Área de Ciências da Vida
(CV) é composta pelos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,
Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. A área de CV tem seu próprio Colegiado no
qual são discutidos assuntos de interesse da Área com o objetivo de integrar ações balizadas
pela missão da instituição.
25
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
O CCV empreende, por meio da formação superior em nível de graduação, um
modelo pedagógico diferenciado, cujo principal intento é a formação integral e ajustada às
necessidades da sociedade brasileira, em especial no que diz respeito ao sistema de saúde,
seja no setor público ou privado, priorizando iniciativas de promoção da saúde do indivíduo
e da comunidade.
A interdisciplinaridade da Área pressupõe uma dimensão de ensino-aprendizagem
pautada nas relações humanas, expressões afetivo-emocionais e biológicas, associadas às
condições sociais, históricas, econômicas e culturais dos indivíduos e das coletividades.
Esta dimensão é implementada desde os primeiros semestres dos cursos, de forma
integrada, proporcionando ao estudante a oportunidade de problematizar a realidade local e
nacional. Desta forma, os cenários de ensino são dirigidos para uma realidade constituída
dos diversos campos do conhecimento.
Neste sentido, é determinante na formulação de políticas institucionais para a
formação superior na Área de Ciências da Vida na UCB, o desenvolvimento de
competências e habilidades para proporcionar atenção à saúde, de acordo com os princípios
da integralidade, universalidade e eqüidade, de forma coerente com a Constituição, com a
Lei Orgânica de Saúde e com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
O modelo pedagógico da Área de Ciências da Vida estabelece redes formativas que
exploram a diversidade de recursos acadêmicos da UCB e favorecem a formação de
profissionais com visão crítica da realidade, comprometidos com as demandas sociais,
viabilizando o cumprimento da missão institucional.
Em síntese, o ensino na Área de Ciências da Vida apresenta diversas possibilidades
de abordagens didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e
integração à comunidade; articulação ensino-pesquisa-extensão e compartilhamento de
recursos favorecendo a formação interdisciplinar e atuação multiprofissional.
Para viabilização desses pressupostos, a concepção pedagógica fundamenta-se na
criticidade, na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras, na inovação, na
inserção do estudante na comunidade e no seu papel como protagonista do processo de
ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento desse processo em diferentes cenários,
incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais.
26
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Estes cenários constituem uma excelente oportunidade de propiciar a aprendizagem
contextualizada e integrada às atividades de investigação e de extensão, seja através da
iniciação científica, da pesquisa em sala de aula, da participação em projetos, da interação e
diálogo com a comunidade.
Na área de Ciências da Vida os cenários de aprendizagem constituem:
•
Sala de aula
Lugar de encontro e de diálogo entre os sujeitos do conhecimento, espaço para
reflexão e formulação, para superação e apropriação de novos conhecimentos;
•
Laboratório
Espaço planejado mais para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades do
que para a demonstração prática de teorias, constitui um cenário privilegiado para a
incerteza e para o erro como insumos imprescindíveis ao desenvolvimento de uma cultura
científica;
•
Ambientes virtuais de aprendizagem
Corresponde à interação professor-estudante para além dos espaços presenciais,
possibilitam a complementaridade e ampliação do processo formativo, além de
contribuírem para o desenvolvimento de habilidades comunicativas no uso de tecnologias
da informação. A realização de atividades em ambiente virtual é viabilizada pela Católica
Virtual, justifica-se pela centralidade na aprendizagem e oportuniza a reinvenção da prática
pedagógica, promovendo maior autonomia dos estudantes, favorecendo novas formas de
aprender e propiciando o redimensionamento do papel dos professores, conforme
preconizado pelo PPI .
•
Estágio Curricular Supervisionado
O estágio supervisionado proporciona ao estudante a oportunidade de vivenciar a
prática profissional, conhecer as realidades sociais, aplicar os conhecimentos científicos e
desenvolver a capacitação profissional necessária para o ingresso no mercado de trabalho.
O objetivo principal deste estágio é proporcionar ao estudante, através de
atividades com grau crescente de complexidade e autonomia: a aproximação do futuro
cenário de prática profissional, a vivência e problematização da forma de organização
social, do modelo assistencial, do trabalho em equipe e das condições de saúde da
população, o treinamento em serviço, conduzindo a aplicação dos conhecimentos
27
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
adquiridos durante o curso, além de desenvolver no estagiário o espírito de equipe e de
liderança participativa, considerando os aspectos relevantes nos relacionamentos
interpessoais com chefias, funcionários e clientes em uma unidade de saúde.
•
Atividades Complementares
Consideram-se como atividades complementares aquelas que tenham cunho
acadêmico e contribuam para o aprimoramento da formação do egresso dos cursos do CCV.
Estas atividades constituem-se parte integrante do currículo, portanto, obrigatórias e devem
ser desenvolvidas pelos estudantes, contabilizadas a partir do primeiro semestre da
graduação e validadas mediante pedido comprovado do estudante às Direções de Curso,
conforme especificações encontradas no documento de Normas e Procedimentos
Acadêmicos.
•
Atividades de Campo
Atividades de campo visam o desenvolvimento de habilidades e competências
específicas por meio de vivências em contextos reais de atuação do profissional de saúde.
Tais atividades podem ocorrer em diferentes momentos dos cursos (do início ao fim do
curso; em disciplinas e atividades profissionalizantes de estágio) e cenários (escolas,
organizações, instituições de saúde, comunidade, justiça, dentre outros).
Além dos cenários de aprendizagem descritos, que atendem a todos os cursos da
Área de Ciências da Vida, incluindo o curso de Psicologia, tem-se também, como cenário
complementar, neste curso:
•
Atividades de Investigação Científica
No curso de Psicologia as atividades de investigação científica são favorecidas pela
existência de uma política de pesquisa institucional e pela existência do programa de
mestrado em Psicologia, regidos pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e
articulados com a graduação em Psicologia. A política de pesquisa institucional subsidia o
desenvolvimento de projetos ao nível de graduação e pós-graduação, nos quais os
estudantes são incentivados a se inserir em atividades de Iniciação Científica. Ademais, as
áreas de concentração do mestrado em Psicologia (Saúde e Desenvolvimento Humano e
Cultura e Organizações) são coerentes com as ênfases do curso de graduação (descritas
adiante), o que favorece a inserção do estudante em atividades de pesquisa e o exercício do
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
pensar cientificamente em interação com estudantes de pós-graduação. Ao final do curso de
graduação o aluno terá, também, que elaborar um projeto de pesquisa, desenvolvê-lo e
tornar publico um Trabalho de Conclusão de Curso.
•
Práticas de Disciplinas
As diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia e o Projeto
Pedagógico institucional convergem para uma formação em que a pesquisa e a prática são
um espaço de construção e de produção de conhecimento. Nesse sentido, o curso de
Psicologia da UCB prevê, além dos estágios supervisionados, disciplinas com carga horária
prática em que é possível: práticas integrativas com cursos da Área de Ciências da Vida;
observações de fenômenos psicológicos em ambiente natural ou sistematizado; visita a
instituições ou locais em que ocorrem o exercício profissional do psicólogo; exercícios em
laboratórios de psicologia; atividades simuladas do exercício profissional; visita orientada
em bibliotecas para levantamento bibliográfico e aplicação e avaliação de estratégias,
técnicas, recursos e instrumentos psicológicos. Essas práticas diferem daquelas previstas
nos estágios supervisionados (Básico e Específico) e das atividades complementares, pois
têm caráter demonstrativo, formativo e constituem práticas isoladas que ocorrem no cenário
de uma disciplina. Entretanto, algumas delas, juntamente com parte das práticas de estágio,
compõem as Práticas Permanentes do Curso. As Práticas Permanentes caracterizam-se
como um conjunto articulado de atividades, com níveis de complexidade diversos,
relacionados às habilidades e competências que o estudante deverá desenvolver em
diferentes momentos do curso, que compõem um serviço, programa ou campo de atuação.
Deste modo, estudantes de início, meio e final de curso, podem ser inseridos nestas
práticas, realizando atividades distintas.
• Articulação com a comunidade interna e externa da Universidade
O Curso de Psicologia da UCB tem a tradição de parceria e articulação com as
comunidades interna e externa, principalmente, através de suas atividades de estágio básico
e específico. Em termos de articulação externa, diferentes parcerias, formalmente
estabelecidas por meio de convênios, são firmadas, periodicamente com instituições de
diferentes naturezas - ONGs, Hospitais públicos e privados, Tribunais, Ministério Público,
Escolas, dentre outros. A articulação interna caracteriza-se pela oferta de disciplinas,
atividades práticas e de pesquisa comuns aos diferentes cursos de área de Ciências da Vida,
29
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
de modo a possibilitar a ampliação de espaços de comunhão do conhecimento, de
exercícios de interdisciplinariedade e de cidadania. Entende-se que essa relação do aluno
com as comunidades interna e externa favorece a sua formação técnica, ética e cristã e
contribui para o desenvolvimento da sociedade.
• Inclusão e Integração da Diversidade
O exercício ético e de cidadania de inclusão da diversidade humana dá-se, no curso
de Psicologia, por meio da construção de acessibilidade entre os diferentes atores do
processo de ensino-aprendizagem, seja pela mudança ou adaptação de barreiras visíveis
(móveis, instrumentos de ensino e de avaliação ou barreiras arquitetônicas) e invisíveis
(preconceito, discriminação ou estigmas). De outro modo, a formação do aluno de
psicologia privilegia o respeito à diversidade e o desenvolvimento de habilidades e
competências profissionais para a compreensão e assistência aos diferentes modos e formas
de ser humano.
3.3 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A concepção de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão da
Universidade foi formalmente fundamentada em um documento de referência para orientar
as opções e decisões da Universidade, explicitadas em seu Plano Estratégico 2008/2020
(Resolução Consepe no.63/2009 de 19/06/2009). O referido documento é descrito, na
íntegra, a seguir.
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está referendado
na Carta Magna e assim dispõe o artigo 207 da Constituição de 1988: “as universidades
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial
e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”
(grifo nosso), princípio que foi acolhido pelo artigo 4º do Estatuto da UCB. A concepção de
que o tripé formado pelo ensino, a pesquisa e a extensão constitui eixo fundamental da
universidade brasileira e não pode ser compartimentado está também presente na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB.
30
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de
Brasília afirma que: “O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade
intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura,
portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto de ações,
mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito para ensinar e
aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.” E acrescenta: “As atividades do
ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos de aprendizagem, em
vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto, a universidade precisa
constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os
talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional
e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas de
produção e comunicação do conhecimento.”
Dissociar é repartir, fragmentar. Na trajetória vitoriosa do paradigma cartesiano,
cindiu-se o conhecimento entre sujeito e objeto, entre áreas, entre campos científicos. Essa
divisão deu origem à especialização, que contribuiu para a afirmação do discurso
hegemônico da Ciência. A profunda crise de paradigmas do final do século XX, porém,
revelou que há perdas com a fragmentação excessiva, já que os graves problemas do mundo
contemporâneo são complexos e exigem respostas também complexas. A soma das partes
não necessariamente explica o todo. É necessário construir pontes, estabelecer diálogos e
efetivar parcerias diante dos desafios do tempo presente.
A Universidade, como espaço de produção de conhecimento, surge com a pretensão
da totalidade. Mas, embora acalente a aspiração de ser uma, ela reproduz, em seus centros,
departamentos e cursos, a lógica fragmentária do paradigma cartesiano. Surgem discursos
de integração, de inter e transdisciplinaridade. Esse esforço por integrar, porém, não é o
suficiente para corrigir uma ruptura brutal entre as esferas constitutivas da Universidade:
ensino, pesquisa e extensão. A percepção da gravidade dessa ruptura fez com que as
próprias Universidades e o poder regularizador do Estado tentassem sanar essa ferida e
defendessem a Indissociabilidade.
Por ser um discurso proferido em vários espaços, por vários atores, e aparentemente
não ter críticos e detratores, a indissociabilidade adquire o estatuto de mito. É uma
inspiração, é uma metáfora e até é aclamada como uma panacéia para a perda da qualidade
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
de ensino, a existência de muros quase instransponíveis entre universidade e comunidade e
a degradação das condições de trabalho em muitas instituições de ensino superiores
brasileiras, dentre outros problemas.
Essa indissociabilidade-mito sobrevive no imaginário de muitos gestores, docentes e
discentes das universidades brasileiras. A busca por “métodos e técnicas” para se
“construir” indissociabilidade gerou uma nova categoria, a de meta. De uma forma
pragmática, os atores da e na Universidade querem operacionalizar esse conceito tão amplo,
desejado e inacessível, e elencar uma série de ações para atingi-lo.
A
Universidade
Católica
de
Brasília
reconhece
a
força
simbólica
da
indissociabilidade-mito e a atração pragmática da indissociabilidade-meta, mas se move em
outras direções. Quer sair do discurso bonito, mas vazio, sem cair na receita universal,
genérica, e, portanto, também vazia. Para a UCB, a indissociabilidade é um processo a ser
construído e reafirmado no cotidiano institucional.
A indissociabilidade constrói-se pela convicção de que ensino, pesquisa e extensão
têm em comum a produção do conhecimento. Dessa forma, a indissociabilidade é o
processo inovador pelo qual essas diversas atividades construtoras do conhecimento
realizam-se plenamente, gerando um conhecimento mais complexo e instigante, em
permanente diálogo com as demandas, limites e possibilidades de seu tempo, um
conhecimento aprendente.
Indissociabilidade, entendida a partir destas premissas, é a compreensão de que
todas as atividades da Universidade, embora com focos específicos e diferenciados, são
voltadas à produção e socialização de conhecimento com relevância ética e política e se
enriquecem dos questionamentos e das dúvidas de outras atividades associadas. Revela,
deste modo, a impossibilidade de se compartimentar ensino, pesquisa e extensão.
Diferentemente da integração, que pressupõe atores agindo em momentos e modos
separados, mas convergindo para uma finalidade comum, a indissociabilidade exige o
compromisso constitutivo de ser Princípio Pedagógico que se positiva nas funções
operativas de ensino, de pesquisa e de extensão, contribuindo para a construção da
dignidade humana no mundo da vida real em sua dimensão objetiva e subjetiva. Isto porque
todo princípio precisa se efetivar em uma função operativa, pois do contrário fica
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
improdutivo; assim como também toda função operativa precisa de um princípio que a
sustente, pois do contrário a atividade em si perde seu sentido.
Há vários desafios na realização da indissociabilidade. Um deles é a tendência à
fragmentação presente na contemporaneidade, em especial na Ciência. Outra dificuldade
são as barreiras burocráticas que podem tornar mais lentas e até inoperantes práticas ligadas
às exigências – ágeis, dinâmicas – dos desafios locais.
Em uma contemporaneidade marcada por diferenças, cisões, cismas e dificuldades
de diálogo e de troca, a indissociabilidade parece um mito. E o é, no sentido mais profundo
do termo: um farol para apontar caminhos, um retorno às origens, uma diretriz para o
presente.
Realizar esse mito/meta é, portanto, um dos desafios da Universidade que queremos
construir. Para isso, recomendamos três ações consolidadoras do princípio da
indissociabilidade:
a)
Compartilhar inquietudes: em todas os projetos de pesquisa e de extensão, e
em todas as disciplinas dos diferentes cursos da Universidade deve haver uma tentativa de
resgatar as inquietudes locais, os desafios contemporâneos. Cada disciplina tem sua
vocação e sua especificidade, o que deve ser preservado, mas devem ser assinalados,
inclusive nos planos de ensino, as pontes e os vínculos com os recortes locais. Da mesma
forma, os projetos de extensão e de pesquisa devem conter essa inquietude dos temas
prementes, bem como a vocação para a sistematização e a disseminação do conhecimento;
b)
Compartilhar experiências: em cada projeto de ensino, pesquisa e extensão
devem estar presentes sólidos conhecimentos sobre projetos que os precederam. Deve-se
estimular, na construção da história da Universidade, a perspectiva de que ela está em
construção: somos fruto de iniciativas anteriores, de ações em desenvolvimento, de
equívocos, de acertos. Um critério importante para pontuação nos projetos deve ser esse
exercício de vínculo com outras experiências de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas
e em desenvolvimento na Universidade;
c)
Compartilhar expectativas: a construção da cidadania e a realização integral
da pessoa humana perpassam nosso Plano Pedagógico Institucional e nossa missão de
Universidade. Realiza-los só pode ocorrer em uma parceria das três atividades, partilhandose uma mesma diretriz: o real pode mudar. E podemos ajudar a mudá-lo. A perspectiva
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
transformadora deve invadir nossos documentos e nossas práticas, percebendo-se que nessa
transformação o agir indissociável dos três pilares universitários é fundamental.
A operacionalização dessas ações, portanto poderá ocorrer, por exemplo, das
seguintes formas:
No ensino, os textos analisados não devem perder a referência do contexto
histórico, social e cultural onde foram produzidos, não devem se apresentar alienados às
questões éticas com os quais estão relacionados, nem apresentados de um modo
desvinculado aos fins a que se destinam. O princípio pedagógico da indissociabilidade
movimenta a revisão crítica dos conteúdos ensinados e possibilita outras construções e
aprendizagens a eles relacionados. Sendo assim, então, estarão presentes, no ensino, o
espírito inquiridor, que tradicionalmente caracteriza o processo de pesquisa, e também o
compromisso com a inserção social do saber e respectivo retorno à comunidade,
tradicionalmente considerados como eixos da extensão universitária.
Na pesquisa, o processo de investigação interagirá com questões colocadas em sala
de aula, alimentando-as e sendo por elas alimentado; e o pesquisador encontrará, nas
urgências e perplexidades do mundo vivido, e no contato com o contexto histórico, cultural,
e técnico-científico, a legitimação para as suas pesquisas. Sendo assim, o princípio
pedagógico da indissociabilidade, então, se realizará no profundo comprometimento ético
dos pesquisadores com os fundamentos, características e fins daquilo que pesquisam e
daquilo que é gerado por meio de suas investigações. Aqui não se trata, então, de
necessariamente qualificar a chamada pesquisa básica em detrimento da chamada pesquisa
aplicada, ou vice-versa, mas de se perguntar sobre que segmentos da sociedade estão sendo
beneficiados ou não com os resultados desta pesquisa, seja ela de que natureza for.
Na extensão, considerada como “ação acadêmica, artística e comunitária que, pela
difusão do conhecimento com metodologia apropriada, contribui com a sociedade por meio
da sua função social, técnica, científica, ética e política, objetivando potencializar a sua
transformação” (Diretrizes para a Extensão da UCB), além de ela mesma ser produtora de
conhecimento, também será um mote para novos projetos de pesquisa, em busca da geração
de novos conhecimentos, e dialogarão com a sala de aula, instigando a consolidação de
saberes mais críticos. Por meio do princípio pedagógico da indissociabilidade, os atores das
atividades de extensão universitária reafirmarão as implicações éticas do processo de
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
conhecimento, já que este tem história e ajuda a construir história, vindo de um contexto
social e ajudando a modificá-lo.
Além disso, para a construção da indissociabilidade, são necessárias condições
concretas, como o estabelecimento de relações de trabalho que propiciem, aos docentes e
aos funcionários, tempo e motivação para se sentirem autores do conhecimento. Destacase, dentre essas condições, um bom diálogo entre o administrativo, o acadêmico e o
pedagógico, de forma que os dois primeiros não minem as ousadias e as inovações
propostas pelo terceiro. Por fim, a UCB defende que uma premissa fundamental para essa
construção é a atitude acolhedora por parte de todos os atores institucionais, percebendo
que, como qualquer processo humano, a indissociabilidade é complexa, vive momentos de
avanço e recuo, mas pode ser atingida sempre que se ousa conhecer.
Na consolidação dessas ações, devemos sempre ter presente o princípio fundante
de construir um processo de aprendizagem e uma atitude aprendente voltados para a
realização de uma Universidade realmente indissociável e, portanto, viva.
3.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensinoaprendizagem no âmbito dos Cursos de Graduação da UCB encontram-se estabelecidas no
Regimento da Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação de
Aprendizagem para os Cursos de Graduação", com vigência a partir do primeiro semestre
de 1999, bem como no Projeto Pedagógico Institucional. Essas diretrizes têm por função
precípua assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios,
concepções e linhas de ação, consoantes com a Carta de Princípios da UCB, instituída em
1998. Destacam-se as seguintes diretrizes:
- Promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo
como ponto de referência o planejamento de ensino apresentado.
- Conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao
estudante condições para que possam posicionar-se ante a realidade, assumindo-a e
transformando-a.
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Valorização do envolvimento dinâmico entre professor e estudante por meio da
auto-avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do autodesenvolvimento.
- Respeito aos direitos individuais e coletivos do estudante pelo professor, face à
relação que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do primeiro a
partir do processo ensino-aprendizagem.
- Valorização de conteúdos significativos para a aquisição produção e
desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam os
estudantes ao pleno exercício profissional.
Quanto à finalidade, o professor planejará avaliações diagnósticas, formativas e
somativas. Estas se diferenciam conforme o momento em que são aplicadas e seu
propósito. A diagnóstica tem como objetivo levantar o estado da arte dos discentes, quanto
ao conhecimento do tema abordado, não resultando em nota, mas, em informação relevante
para a adequação do plano de ensino à realidade dos estudantes; a formativa se refere às
avaliações aplicadas nos períodos intermediários do desenvolvimento da disciplina com o
objetivo de verificar o processo de aprendizagem e permitir intervenções e readequações.
Por fim, a avaliação somativa, que apresenta um caráter certificador, deve incorporar os
objetivos das avaliações anteriores e verificar o estágio da aprendizagem produzida no
decorrer da disciplina sobre os temas abordados e a consecução pelos estudantes dos
objetivos de aprendizagem propostos.
De acordo com a concepção do processo de ensino-aprendizagem, os projetos
pedagógicos dos cursos da área de Ciências da Vida prevêem, conforme a especificidade de
cada estratégia de ensino e do desenvolvimento curricular, as seguintes dimensões de
avaliação:
- Avaliação de Conhecimentos específicos
- Avaliação de Habilidades comunicativas
- Avaliação de Habilidades psicomotoras
- Avaliação da Capacidade de pensar criticamente e resolver problemas
- Avaliação da Atitude de auto-aprendizagem
- Avaliação do Profissionalismo e postura ética
- Avaliação da Interação social, liderança, atitude cooperativa
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Desse modo, os mecanismos de avaliação de docentes, discentes e Projeto Pedagógico
do curso de Psicologia estão inseridos no contexto institucional através dos procedimentos
estabelecidos no Regimento da Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação
de Aprendizagem para os Cursos de Graduação".
3.5 PAPEL DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as
dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem
dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade
Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão.
Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e
que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real,
em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a
formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.
No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em
consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir
na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a
Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino
presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao
curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir
da realização de encontros presenciais. Eis a portaria:
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições,
considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve:
o
Art. 1 . As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização
pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de
disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial,
com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.
o
§ 1 . Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como
quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem
centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos
organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de
comunicação remota.
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
o
§ 2 . Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou
parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da
carga horária total do curso.
o
§ 3 . As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput
serão presenciais.
o
§ 4 . A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a
instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no
9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido.
o
Art. 2 . A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir
métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de
tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos
pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria.
Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das
disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de
docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do
curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os
momentos a distância.
Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com
interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na
composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os
seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de
conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de
comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da Universidade para
realizar tais disciplinas, destacamos:
- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;
- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,
reconhecendo-o como oportunidade de atualização;
- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma
forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;
- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de
comunicação;
- A possibilidade de estudo autônomo.
No curso de Psicologia os alunos têm a oportunidade de cursar, em formato virtual,
as disciplinas Antropologia da Religião, Ética e Direitos Humanos.
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4. ATORES E FUNÇÕES
4.1 CORPO DISCENTE
4.1.1 Perfil de entrada
De modo coerente com a missão da Universidade o perfil do ingressante é marcado
pelos princípios de inclusão e diversidade. Do ponto de vista sócio-demográfico, de acordo
com levantamento da Secretaria Acadêmica, referente aos últimos vestibulares, são, em sua
maioria, jovens adultos com predomínio do sexo feminino, recém concluintes do ensino
médio, provenientes tanto de escolas públicas quanto privadas, não exercendo atividade
profissional remunerada e com renda familiar superior a 4 salários mínimos, residentes,
prioritariamente, nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Guará e Plano
Piloto, do Distrito Federal.
4.1.2 Perfil de formação
A formação do estudante da área de Ciências da Vida deve expressar,
harmonicamente, a missão da UCB, os princípios fundamentais do Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), do PDI e das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação da
área. Busca-se a formação integral da pessoa humana na sua dimensão espiritual, ética,
técnica e de cidadania. Desse modo, é parte fundamental da formação do estudante da área
de
Ciências
da
Vida
os
princípios
de:
generalidade,
interdisciplinaridade,
empreendedorismo, educação continuada e responsabilidade social.
No exercício cotidiano das atividades do processo de formação dos Cursos de
Ciências da Vida, os estudantes deverão assumir um compromisso pessoal com o perfil de:
- Conhecer e se apropriar da missão da instituição e seus documentos políticopedagógigos norteadores da educação, através do PPC do seu curso, com o objetivo de
participar criticamente da construção do conhecimento;
- Reconhecer o ensino superior como importante meio de desenvolvimento pessoal
e profissional e, desta forma, priorizar as atividades de formação acadêmica;
- Exercitar o senso de cooperação e participação durante as atividades de ensinoaprendizagem, visando o desenvolvimento da habilidade de trabalhar de modo
interdisciplinar;
39
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
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- Participar dos processos decisórios de entidades estudantis, buscando inserção nos
espaços de formação extraclasse e de representação da categoria, assumindo o
compromisso com o ensino de qualidade;
- Responsabilizar-se por uma formação contextualizada na realidade brasileira,
buscando ser agente de transformação social através de sua graduação, através de uma
atuação criativa e ética;
- Ser ativo na busca de interação Professor-Estudante, visando ser agente na
construção de relações e do conhecimento;
- Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e
compreendendo a proposta de educação continuada;
- Cuidar das relações estabelecidas no contexto acadêmico, respeitado seus pares, e
o patrimônio da UCB destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas;
- Buscar e favorecer a efetivação da articulação basilar da universidade: o ensino, a
pesquisa e a extensão.
4.1.3 Perfil de saída
As competências gerais que o estudante desta área deve expressar ao término de sua
formação são:
- Atenção à saúde: estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção
e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
- Tomada de decisões: ser capaz de tomar decisões relativas às intervenções
necessárias e adequadas a cada caso; baseando-se em evidências científicas, culturais,
econômicas e sociais.
- Comunicação: dominar a comunicação verbal e não verbal, garantindo
acessibilidade e confidencialidade das informações. Tal capacidade refere-se não somente
às pessoas atendidas, mas também às relações profissionais.
- Liderança, administração e gerenciamento: trabalhar em equipe interdisciplinar,
assumindo uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade, comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, pensando no bem-estar da
comunidade e na integralidade da atenção à saúde.
40
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Empreendedorismo e inovação: usar criativamente as competências e habilidades
adquiridas ao longo da formação na solução de problemas, bem como na capacidade de
produção de novos saberes.
- Educação Permanente: aprender continuamente, na formação e prática
profissional; aprender a aprender com compromisso e responsabilidade social.
O egresso do curso de psicologia deverá, ao término de sua formação, expressar,
além das competências gerais descritas, aquelas previstas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Psicologia e que estão elencadas na seção “Núcleo Comum”
deste documento.
4.2 CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA
A proposta institucional de formação integral da pessoa humana reveste o papel do
docente de fundamental importância, assim, espera-se que o professor expresse
compromisso em:
- Familiarizar-se com contribuições científicas sobre a aprendizagem;
- Aprimorar a prática de orientação da aprendizagem;
- Aprimorar a prática de avaliação da aprendizagem;
- Compartilhar saberes e experiências sobre a docência;
- Fazer de sua prática educativa a expressão de seu engajamento pela transformação
da sociedade;
- Conhecer e tomar para si o PPC do(s) curso(s) no qual atua, de modo que sua
práxis docente esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos do(s)
curso(s), assim como com os diferentes atores envolvidos.
- Estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que as
atividades de pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem interdependentes,
entendendo que existem diferentes formas de aprender e que a perspectiva esperada é a de
foco na aprendizagem e não na transmissão ou na instrução.
- Valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem sucedidas, com o foco no
processo de aprendizagem e não na instrução, pesquisando a própria atividade docente e, a
partir disso, desenvolver e validar diferentes estratégias formativas.
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- Manter relações construtivas e éticas com os estudantes de modo a promover
autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de estudo e
aprendizagem.
- Utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de formação
integral da pessoa, de modo que estes processos contemplem habilidades teóricas, técnicas
e de cidadania.
- Disponibilidade e compromisso com a produção de conhecimento e com a
preparação das novas gerações.
- Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de
egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é
incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre
aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo.
O perfil docente descrito dá homogeneidade e identidade à área de Ciências da Vida
e é coerente ao perfil do professor descrito no PPI. Homogeneidade, contudo, não implica
em ausência de diversidade, neste sentido o corpo docente deve se constituir por
profissionais de formação acadêmica consistente, com diferentes níveis de titulação e
experiências profissionais acadêmicas e não acadêmicas. Tal diversidade garante uma
formação de alto nível, generalista e com possibilidades de ênfases pelos estudantes da
área. Além disso, a perspectiva de diversidade propicia uma melhor adequação da formação
docente às diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Para a consolidação do papel fundante do docente, a Universidade Católica de
Brasília oferece um Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Trata-se de
um fórum permanente de discussão, cujo objetivo geral consiste em realizar um processo
formativo que tenha como ponto de partida a experiência docente dos professores,
estimulando-os a refletirem e a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a
consolidação coletiva do perfil docente desejado pela UCB. O PRPD estrutura-se em quatro
módulos denominados: Aprendizagem-orientação-avaliação; Aprendizagem Cooperativa;
Formação de Tutores; Banca de Avaliação da Docência.
4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS
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O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado pelo grupo de professores que
está diretamente engajado nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do
Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e
do regime de dedicação do docente, o seu envolvimento com o curso e a representatividade
das áreas de formação do curso.
O NDE do curso de Psicologia é composto por 12 docentes, o que corresponde a
30% do total de professores lotados no curso. Destes, 6 (seis) são mestres, 6 (seis) doutores
e todos trabalham em regime de dedicação integral. Compõem o Núcleo Docente
Estruturante do Curso de Psicologia, um representante do mestrado em Psicologia; um
professor em regime de dedicação integral do curso de Psicologia, além de docentes que
ocupam as seguintes funções estratégicas de coordenação/assessoria no curso: Diretora (1),
Assessoras (2), Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada (1), Coordenador do
Laboratório de Processos Básicos (1), Coordenadora da Ênfase Processos Clínicos (1),
Coordenadora da Ênfase Gestão, Formação e Promoção da Saúde (1) e ; Coordenadora da
Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial (1), Coordenadora de Estágio
(1), Coordenadora de Trabalho de Conclusão de Curso (1) e representante do mestrado em
Psicologia (1).
O NDE reúne-se ordinariamente uma vez ao mês, juntamente com o colegiado e,
extraordinariamente, sempre que necessário. Além disso, são realizadas reuniões periódicas
entre a equipe da direção do curso (Diretora e/ou Assessoras) e membros individuais do
NDE, para tratar de questões específicas sob a responsabilidade exclusiva de cada membro.
Os colegiados da UCB são formados por docentes que atuam no curso,
independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes do corpo
discente e técnico-administrativo. O curso de Psicologia conta com dois colegiados:
Colegiado do Curso e Colegiado de Mediação de Conflitos. O colegiado do curso é
composto por todos os professores que atuam no curso, independentemente do tipo de
lotação institucional. Tem como atribuição participar das reuniões docentes, que ocorrem
com periodicidade mensal e tem caráter consultivo. O de Mediação de Conflitos, composto
pela direção do curso e por representantes dos alunos (um representante por semestre e por
turno), tem por objetivo manter um canal constante, formalmente estabelecido e
sistemático, de comunicação entre corpo discente e direção do curso, de modo a garantir
43
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um melhor acompanhamento das demandas discentes, minimizando a recorrência de
problemas e situações conflituosas.
4.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA
Entende-se que o corpo técnico-administrativo da UCB é parte integrante e
fundamental na consolidação dos objetivos do Projeto Político Pedagógico dos Cursos de
Ciências da Vida da UCB. Assim, o perfil desse educador relaciona-se com:
- Criação de uma responsabilidade coletiva, partilhado com todos os atores do
processo de formação, expressando essa responsabilização através da colaboração e
eficiência no seu fazer.
- Compromisso com o desenvolvimento profissional para o bom desempenho das
suas atividades na UCB.
- Compromisso com a sustentabilidade e conservação do patrimônio da UCB e dos
recursos físicos sob sua responsabilidade.
- Cuidado no trato e encaminhamento dos processos e trâmites documentais,
fornecendo e divulgando informações pertinentes, com respeito ao sigilo e privacidade
exigidos.
Assim como para os docentes, ao corpo técnico-administrativo são oferecidas
diferentes possibilidades de formação continuada.
4.5 PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES
O delineamento atual do PPI da UCB conduz a um perfil de gestor que, para além
de acompanhar, possa atuar de modo crítico e pró-ativo na condução do grupo de pessoas,
no processo de formação e na busca de soluções para os desafios que se apresentam. Isso
implica:
- Conhecer, cumprir e apropriar-se dos parâmetros oficiais da Universidade e do
regimento da educação superior no Brasil, além de fomentar a discussão crítica dos mesmos
entre seus pares;
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- Ter disponibilidade e dedicação ao curso, representado pelo envolvimento pessoal
e profissional no desempenho de suas atribuições.
- Estar aberto para discutir propostas, sugestões, questões e problemas trazidos pelos
diferentes integrantes do processo de formação e manter, rotineira e planejadamente,
espaços e momentos de discussão dialogada.
- Estabelecer trabalho compartilhado com os diretores da área de Ciências da Vida,
colegiado do curso, e demais setores da universidade.
- Desenvolver processo de acompanhamento e avaliação docente e discente;
- Possuir formação, experiência profissional e titulação condizente com as diretrizes
institucionais e com as características específicas de cada curso, que permitam o pleno
desenvolvimento das suas atribuições.
- Conduzir o desenvolvimento reflexivo do PPC, atendendo aos preceitos legais e
institucionais.
- Produzir documentos e ações pedagógicas que expressem a articulação entre os
parâmetros oficiais nacionais e da UCB.
- Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de
egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é
incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre
aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo.
4.5.1 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão
A equipe de apoio à gestão é composta exclusivamente pelos docentes da UCB, a
partir de escolha direta dos diretores de curso. De modo geral, o perfil e as atribuições
desejadas para esta equipe diz respeito a:
- Realizar a supervisão pedagógica, apoiando os docentes no planejamento,
implementação e articulação das atividades desenvolvidas nos Espaços de Aprendizagens
Prático-Profissionais (EAP’s).
- Em função de suas atribuições no curso, compor o Núcleo Docente Estruturante
(NDE)
- Prestar informações e estabelecer diálogo permanente com as direções de curso de
modo a subsidiar as tomadas de decisões relativas à qualificação da formação.
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- Viabilizar e assegurar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos
cursos e em consonância com a área de Ciências da Vida.
- Participar da elaboração da previsão orçamentária.
- Zelar pelo bom uso dos recursos financeiros e patrimoniais da instituição.
- Zelar pela boa ordem, disciplina e relacionamento ético indispensáveis ao bom
andamento das atividades.
- Zelar pelo cumprimento das resoluções dos Conselhos Federais da legislação
vigente sobre as atividades profissionais e de estagiários nos EAP’s.
- Zelar pela permanente integração e consonância do funcionamento do EAP’s com
as diretrizes previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, no âmbito da formação
acadêmica, das atividades extensionistas, dos estágios e dos projetos de pesquisa realizados.
- Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas de modo a permitir
acompanhamento e avaliação das mesmas.
- Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de
egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é
incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre
aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo.
4.6
PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB
A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº
154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril
de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a comissão possui
autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Universidade.
É composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da
Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para
colaborar com a Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14 integrantes e no máximo
20, os membros da comissão são nomeados para o período de dois anos, podendo ser
substituídos ou reconduzidos ao término desse período.
46
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Avaliação Institucional
O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e
atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto Institucional;
b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Lato
Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; e) Avaliação da Extensão;
f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da
Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade Financeira; j) Avaliação dos
serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está fundamentado em
alguns parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na
Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de
apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm
uma função predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de
ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos
propostos.
Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante, docentes
e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido várias
atividades e participação no processo de avaliação. As atividades são as seguintes:
1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e
colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de
desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos documentos institucionais.
2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de
professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das
habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos
dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações:
2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do
ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento
acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de
questionário. Tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino,
proporcionando feedback aos professores e estudantes sobre seus
desempenhos
em sala
de
aula,
identificando
pontos
críticos
relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar transparência
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
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sobre a situação do ensino e os problemas merecedores de melhoria por
parte de cada envolvido.
2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e
respectivo questionamento sobre as condições de vida acadêmica no
Campus, dentre outros fatores. É realizada pela aplicação de
questionário de coleta de dados on line, envolvendo docentes e discentes
na busca de compreensão e encaminhamento dos problemas
identificados aos colegiados dos cursos.
A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite
identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar os
problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os
aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura.
3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A avaliação
é semestral por meio de questionário on line a qual
avalia a qualidade do
ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de
docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos acadêmicos e
administrativos.
4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam
visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos para
a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB. Além da averiguação das
Políticas de Extensão em consonância com os projetos aprovados e implementados.
5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de
apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.
6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento
que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado. Com
aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui do
serviço prestado e que possa medir e apontar mudanças específicas ou variadas.
7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual
semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os processos
de ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades encontradas
pelos estudantes e a interatividade acadêmica de docentes-discentes e discentes-discentes.
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que
possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores,
disponibilizada pela alta gestão administrativa.
9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que
possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu processo e
atendimento à comunidade universitária.
5. RECURSOS
5.1 INSTITUCIONAIS
A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação,
em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa
ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,
realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins. A política de fomento e
manutenção dos laboratórios da UCB consolida-se por meio de uma Comissão de
Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas e
tem por objetivo planejar, no período de quatro anos, os investimentos da Universidade, a
fim de manter os laboratórios em excelente estado de uso e substituir os equipamentos
necessários. Esta comissão unifica procedimentos para a compra e reposição de peças e
maquinário.
A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado
de fornecer suporte administrativo às áreas de conhecimento, diretorias de cursos e
programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino de
graduação. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos indicadores
de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI). Uma área
ligada à UADA que atende a toda UCB é a Coordenação de Gerenciamento dos Ambientes
de Aprendizagens Prático-Profissionais (EAP’s) que se constitui de ambientes que
propiciam ao estudante oportunidades de realizar experimentos, treinamentos, observações
e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem articulando teoria e prática.
A Seção de Apoio ao Professor (SAP) é encarregada de supervisionar e coordenar os
trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em cada bloco do
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UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Campus I, gerenciar a utilização das salas de aula, salas TOP (equipadas com projetor de
multimídia, aparelhagem de som, telão e computador com acesso a internet) e demais
espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores. A Seção de Audiovisual
(SAV) é a seção encarregada de supervisionar e coordenar as atividades dos funcionários
dos auditórios e do setor de audiovisual relacionadas ao atendimento e distribuição dos
equipamentos audiovisuais no Campus I, Campus II e Dom Bosco (Asa Sul). A
informatização na reserva de equipamentos e salas permite ao professor organizar com
antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso democrático
aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e
freqüências por meio do graduação on-line, um sistema que permite ainda a comunicação
entre professores e estudantes para avisos, cancelamentos de aulas, envio de notas etc.
A UCB dispõe de laboratórios de informática providos com computadores, acesso à
internet e impressora, disponíveis em cada bloco, destinadas aos estudantes que têm direito,
no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de
informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, de custos rateados
entre os cursos e de ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação
(DTI).
Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à
aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) colabora com as
direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação vigente,
elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de planos de ensino, apoio
às visitas das comissões do MEC e na participação dos cursos no Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (ENADE). Constitui-se de uma equipe multidisciplinar que
assiste às direções e assessorias em várias demandas do cotidiano acadêmico. Diretamente
ligada à Pró-Reitoria de Graduação, a UADE faz uma ponte entre o pró-reitor e as direções.
O Sistema de Bibliotecas da UCB, órgão suplementar da Reitoria, é formado pela
Biblioteca Central (Campus I), Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e dois Postos de
Atendimento instalados no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. Ocupa
uma área total de 4.455 m2 de área construída, das quais 586m2 destinados ao
armazenamento do acervo e 1.425m2 destinados ao estudo individual e em grupo, onde se
distribuem 513 assentos para leitura. As bibliotecas proporcionam o acesso sem fio à
50
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
internet. O acervo de livros, periódicos e outros materiais contam com mais de 93.000
títulos e cerca de 221.000 volumes. A política de manutenção e ampliação do acervo é
baseada na revisão anual da bibliografia dos planos de ensino dos cursos de graduação. Os
principais serviços incluem o catálogo informatizado do acervo, renovação de empréstimo e
reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao Portal
periódicos Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e
treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas
ou no endereço eletrônico www.biblioteca.ucb.br.
O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e
extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do
conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao
trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e
estímulo a uma nova forma de produção científica.
Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre
várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo
que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação
interdisciplinar do egresso. Neste sentido, as práticas de disciplinas ocorrem em Espaços de
Aprendizagem Prática (EAPs) que são compartilhados por diferentes cursos, são eles:
laboratórios de anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de
cirurgia e fisiologia experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de
microbiologia, laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de
química. Esses espaços são bem equipados e atendem as particularidades de cada
disciplina. Nestes temos profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às
atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.
5.2 ESPECÍFICOS
Em acréscimo aos laboratórios de uso comum, há espaços destinados à formação
específica de cada curso da área de Ciências da Vida. No caso do curso de Psicologia
conta-se com o Centro de Formação em Psicologia Aplicada – CEFPA, unidade do curso
na qual ocorrem atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Com área total superior a 800 m², o CEFPA divide-se em duas unidades, uma unidade
central, destinada à realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a
comunidade e uma unidade adjacente, na qual são realizadas atividades de ensino e
pesquisa com animais infra-humanos (Laboratório de Processos Básicos). A unidade
central do CEFPA comporta os seguintes espaços: salas de experimentos, espaço externo
com playground infantil, salas de atendimento psicológico com configurações diferenciadas
(salas para atendimento individual e de grupos de crianças, adolescentes e adultos), salas de
testagem, salas de observação e supervisão, salas de técnicos e estagiários, sala de espera,
banheiros para adultos e crianças, dentre outras.
A unidade destinada a atividades com animais não-humanos se subdivide em dois
laboratórios de Análise do Comportamento, um biotério para manutenção de animais, um
laboratório de psicofisiologia/psicofarmacologia, uma sala de preparação de experimentos,
três salas de experimentos com humanos, uma sala de estagiários e outra de coordenação.
Uma relação detalhada dos espaços, equipamentos, materiais e utensílios do CEFPA
encontra-se no Catálogo de Espaços de Aprendizagem Prático Educacional da UCB. A
relação de testes e instrumentos de medida, acervo da biblioteca própria do CEFPA, além
de outras informações sobre projetos e serviços oferecidos neste espaço, pode ser obtida no
Manual do CEFPA.
6. MATRIZ CURRICULAR
6.1 FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTUTURA DA MATRIZ
A organização curricular dos cursos da Área de Ciências da Vida da UCB, de forma
coerente com a missão da Universidade, e com o perfil desejado do egresso, descrito no
item 4.1 deste documento, busca a formação de pessoas capazes de compreender, analisar,
criticar e intervir nos diversos contextos em que estão inseridas, de forma competente,
humana e ética. Tal formação irá, juntamente com o desenvolvimento de conhecimentos,
competências e habilidades técnicas, preparar o estudante para a atuação profissional e
pesquisa.
Os Cursos que compõem a Área de Ciências da Vida estão estruturados em Unidades
de Ensino. Essas unidades visam contemplar a inserção do estudante no contexto sócio-
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
comunitário, definir e fundamentar habilidades e competências, bem como oferecer ao
estudante a oportunidade de acesso ao conhecimento nas várias áreas específicas de
formação. Para tanto, foram definidas quatro grandes unidades que delineiam o caminho a
ser seguido pelo estudante numa proposta de formação contínua e integradora:
- Unidade Educacional de Formação Humanística e Institucional;
- Unidade Educacional de Saúde Comunitária;
- Unidade Educacional de Formação Geral e Específica e
- Unidade Educacional de Atividades Práticas.
Em cada uma destas unidades, a formação do estudante organiza-se em atividades
acadêmicas – disciplinas, estágios, pesquisa e extensão - articuladas no sentido de
proporcionar o aproveitamento máximo do curso e formação integral ao estudante.
A Unidade de Formação Humanística e Institucional tem por objetivo a formação
humana do corpo discente, por meio de conteúdos de ensino, pesquisa e extensão, que
favoreçam a reflexão dos estudantes sensibilizando-os para uma visão crítica, solidária,
transformadora e comprometida com a realidade brasileira. Esta unidade permeia toda a
formação do estudante, possibilitando abertura ao diálogo inter-religioso, construindo
atitudes de respeito e acolhimento da diversidade, influenciando o ambiente onde vivem
com uma nova visão de mundo baseada na cultura da paz e da solidariedade. Enfatiza os
princípios e valores éticos e espirituais, descritos na missão da UCB; valorizando a
formação humanística de profissionais tecnicamente qualificados. Disciplinas como
Antropologia da Religião, Ética e Ética na Psicologia e atividades acadêmicas de extensão,
compõem esta Unidade.
A Unidade Educacional de Saúde Comunitária tem como finalidade identificar as
necessidades da comunidade e dos indivíduos, nos contextos nos quais estão inseridos,
viabilizando a compreensão precoce das circunstâncias ambientais, sócio-culturais e
econômicas das quais emergem as condições de saúde – física, cognitiva e psicológica - e
seus agravos. Deste modo, busca-se reunir esforços para um ensino que integre
conhecimentos, competências e habilidades imersos em amplo marco de atitudes e valores
humanos num contexto bio-psico-social. Esta unidade está constituída das atividades
53
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
acadêmicas que possibilitam o desenvolvimento da aprendizagem do estudante em um
cenário de interação com a comunidade, espaço e oportunidade para o levantamento de
problemas, onde a pesquisa, ensino e extensão se integram.
Nos primeiros semestres dos cursos da Área de Ciências da Vida são desenvolvidas
atividades acadêmicas, comuns para estudantes de todos os cursos da Área, que compõem a
Unidade Educacional de Saúde Comunitária. Tais atividades ocorrem de modo articulado
com as atividades de extensão promovidas pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX), de
modo que práticas voltadas para questões de saúde comunitária são realizadas pelos
estudantes, preferencialmente em comunidades assistidas por programas de extensão da
Universidade. Pretende-se, deste modo, situar a formação dos profissionais de saúde,
incluindo o psicólogo, em um projeto educativo que extrapola o domínio técnico-científico
da profissão e se estende pelos aspectos estruturantes de relações e de práticas em todos os
componentes de interesse ou relevância social. Busca-se, assim, contribuir para a elevação
da qualidade de saúde da população.
A formação em saúde coletiva é contemplada, no curso de Psicologia, de forma
transversal. Tem início com as atividades acadêmicas relacionadas às disciplinas Saúde e
Sociedade e Saúde nos Ciclos da Vida, comum a todos os cursos da Área de Ciências da
Vida e desenvolve-se, no fluxo curricular, em atividades acadêmicas tais como as
disciplinas Psicologia Social, Psicologia Comunitária e Ecologia Humana e Psicologia da
Saúde, culminando nas atividades profissionalizantes.
A Unidade de Formação Geral e Específica compreende, no âmbito da formação
geral, o conjunto de atividades acadêmicas de interface, comuns entre as diversas áreas
contempladas em Ciências da Vida, que contribuirão para a formação técnico-científica do
estudante. No curso de Psicologia a Formação Geral é contemplada por atividades
acadêmicas diversas, dentre elas Atividades Complementares, como Seminário de
Psicologia e Semana Universitária, e disciplinas de interface – Fundamentos em Estatística;
Fundamentos em Neurofisiologia; Psicofisiologia; Metodologia Científica; Leitura e
Produção de Textos e Psicofarmacologia. Como Formação Específica, entende-se o
conjunto de conhecimentos, habilidades e competências que permitem a formação
científica para a compreensão do objeto de estudo e instrumentalização para futura prática
profissional em cada área de conhecimento representa pelos cursos. Disciplinas como
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
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Teorias em Psicologia; Psicologia, Ciência e Profissão e Técnicas de Entrevista em
Psicologia exemplificam algumas atividades acadêmicas que se inserem nesta Unidade.
A Unidade Educacional de Atividades Práticas permitirá ao estudante a utilização
de habilidades e competências, desenvolvidas ao longo da formação, na atuação e pesquisa
em sua área específica de formação, considerando a perspectiva interdisciplinar. Esta
unidade é composta por atividades acadêmicas que permitirão ao discente a aplicação de
diferentes modelos, técnicas, métodos, procedimentos e instrumentos na realização de
práticas, intervenção e investigação. No curso de Psicologia esta unidade é especialmente
retratada pelas atividades de Iniciação Científica, incluindo a elaboração de Trabalho de
Conclusão de Curso; em atividades de extensão, práticas de disciplinas de caráter
intrumental e extensionista e Estágios. A Figura 1 apresenta um diagrama da organização
das Unidades Educacionais contempladas pela Área de Ciências da Vida.
Unidade de Formação
Humanística
Unidade Educacional da
Comunidade
Unidade de Formação
Geral e Específica
Unidade de
Prática,
Intervenção e
Pesquisa
Antropologia da Religião
Ética
Ética na Psicologia
Pesquisa
Extensão
Saúde e Sociedade
Saúde nos Ciclos da Vida
Psicologia Social
Psicologia Comunitária
Ecologia Humana
Psicologia da Saúde
Psicologia e Necessidades
Especiais
Pesquisa
Extensão
Disciplinas de Interface
Disciplinas do Núcleo Comum
Disciplinas de Ênfase
Pesquisa
Extensão
Estágios Supervisionados
Básicos
Estágios Supervisionados
Específicos
Trabalho de Conclusão de Curso
Práticas de disciplinas
Pesquisa
Extensão
Figura 1: Distribuição das disciplinas do curso de Psicologia entre as Unidades
Acadêmicas da área de Ciências da Vida.
As quatro Unidades de Ensino são interdependentes e compartilham diferentes
atividades acadêmicas. A Unidade Educacional de Formação Humanística e Institucional
garante a singularidade da formação oferecida pelos cursos da UCB, nas diferentes áreas de
“geração e comunhão do saber”, e perpassa todas as demais unidades, contribuindo para “o
55
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade” pautado em “valores éticos e
cristãos”, atendendo a missão da Universidade. Além disso, esta unidade articula a
centralidade na aprendizagem, “que vai além do mero instrucionismo e busca dar condições
para a construção de competências e o uso destas em uma intervenção social responsável”
(Item 1.2 do PPI). Deste modo, tal unidade colabora com a realização da missão e do
Projeto Pedagógico.
A Unidade Educacional de Saúde da Comunidade traduz o diferencial da formação
em Ciências da Vida na UCB, colaborando para a formação interdisciplinar e o
compromisso social do estudante, articulada com a missão institucional.
O processo iniciado nas unidades educacionais de Formação Humanística e
Institucional e Educacional de Saúde da Comunidade se estende através das Unidades de
Formação Geral e Específica e de Atividades Práticas. Essas unidades representarão a
continuidade da formação de qualidade, alicerçada em uma idéia de “verdade específica” 14
de uma área de conhecimento, definida pelos parâmetros oficiais a partir de uma visão
crítica, social e historicamente contextualizada. Deste modo, a organização curricular do
Curso de Psicologia da UCB, em consonância com o Art. 3º. das Diretrizes Curriculares
Nacionais, norteia-se pelos seguintes princípios e compromissos:
a) Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia;
b) Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude
do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e
sociais;
c) Reconhecimento
da
diversidade
de
perspectivas
necessárias
para
compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campos de
conhecimento
que
permitam
a
apreensão
da
complexidade
e
multideterminação do fenômeno psicológico;
d) Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão;
14
O PPI se refere a uma crença na idéia de verdade específica para cada área de conhecimento, definida por
diversos especialistas da mesma e descrita nos documentos oficiais do MEC (DCN).
56
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
e) Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os
direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades;
f) Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o
público e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações na
área da Psicologia;
g) Aprimoramento e capacitação contínuos.
Os objetivos do curso de psicologia da UCB foram eleitos a partir dos princípios e
compromissos citados e dos documentos oficiais nacionais (DCN, 2004), institucionais
(PPI) e o perfil desejado para o egresso; estes se relacionam à formação de profissionais
aptos a:
- Trabalhar em diversos contextos de atuação da Psicologia, demonstrando
competências e habilidades no domínio de conceitos, métodos e técnicas psicológicas, a
partir de uma postura crítica, humanista, eticamente responsável e compromissada com a
melhoria da qualidade de vida da pessoa humana e da sociedade.
- Construir e validar o conhecimento científico a partir de referenciais teóricopráticos estabelecidos e da própria atuação profissional.
- Trabalhar em equipes multiprofissionais, de forma competente, coerente e
pertinente com a própria área de conhecimento e com os objetivos da equipe. Além disso,
respeitar e compreender a área de atuação dos demais profissionais, assumindo uma
posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia, comunicação eficaz e
atitudes pró-ativas, visando o bem-estar de indivíduos, grupos e da comunidade e a
integralidade da atenção à saúde.
- Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e
compreendendo a proposta de educação continuada.
- Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,
tanto em nível individual quanto coletivo.
- Tomar decisões relativas às intervenções necessárias e adequadas, baseando-se em
evidências científicas, culturais, econômicas e sociais, usando criativamente as
competências e habilidades adquiridas ao longo da formação na solução de problemas.
57
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Estabelecer relações profissionais e com seus pares, pautadas por princípios éticos
de confidencialidade, privacidade, sigilo e favorecendo o compartilhamento de
informações.
O Curso de Psicologia da UCB é estruturado em sistema de créditos e funciona
noturno matutino e noturno, oferecendo, semestralmente, 50 vagas em cada turno. O
estudante deve matricular-se, a cada semestre, em um mínimo de 12 créditos e, embora o
número máximo de créditos a ser cursado por semestre não seja fixado por Regimento, a
orientação do Curso prevê que este total não ultrapasse 32 créditos. Em termos gerais, o
estudante deve cursar 218 créditos obrigatórios e 16 eletivos para a formação em
Psicologia. A carga horária total do curso é de 4.000 horas/aula, com tempo mínimo de 10
(dez) e máximo de 15 (quinze) semestres para integralização curricular (ver no Anexo II o
fluxo curricular do curso), e atende a resolução nº. 2, de 18 de junho de 2007, da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Tal resolução instituiu os
currículos mínimos para vários cursos de graduação, na modalidade presencial, incluindo o
de Psicologia, e em seu Art. 2º parágrafo II estabeleceu que a duração dos cursos deve ser
definida por carga horária total curricular, contabilizada em horas.
Em sua resolução de nº. 3, a mesma Câmara dispõe sobre os procedimentos a serem
adotados para estabelecer a relação entre hora/aula e hora/relógio, assim, define que a horaaula é uma necessidade de organização acadêmica das instituições, além de uma relação
trabalhista. Desta forma, a UCB, atenta para o que determina a legislação trabalhista
referente aos professores e às resoluções do CNE, estabeleceu os seguintes parâmetros para
determinar a carga horária das disciplinas e da integralização curricular:
•
Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos = 240
minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas
•
UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600 horas
Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela duração da
formação, cada disciplina terá, de acordo com os Projetos Pedagógicos de Curso, tempo
específico de estudo fora de sala de aula, garantindo, assim, o cumprimento do que
determina o CNE e favorecendo a descentralidade da sala de aula, como especificado no
PPI (Item 1.1) e qualificando a formação do estudante.
58
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Em termos didático-operacionais, as atividades acadêmicas do curso de Psicologia
articulam conhecimentos, habilidades e competências em torno de eixos estruturantes e
conferem, por meio do Núcleo Comum de formação, a identidade da Psicologia no país.
Além disso, está prevista uma diferenciação da formação por meio de Ênfases
Curriculares, que são entendidas como “um conjunto delimitado e articulado de
competências e habilidades que configuram oportunidades de concentração de estudos e
estágios em algum domínio da Psicologia” (CNE/CES Resolução 8/2004, Art. 10º).
6.1.1 Princípios e Compromissos Norteadores do Currículo do Curso de Psicologia
Considerando a natureza dinâmica do objeto de estudo da psicologia, seu caráter de
ciência em desenvolvimento e as Diretrizes Curriculares Nacionais, propomos uma
formação de qualidade que se norteia pelos seguintes princípios e compromissos:
a) Construção, desenvolvimento e propagação do conhecimento científico em
Psicologia.
b) Valorização e compreensão das diferentes perspectivas epistemológicas, teóricas
e metodológicas que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em
suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais.
c) Incentivo e valorização da interface da psicologia com diferentes campos de
conhecimento científico que permitam a compreensão da complexidade e as
diferentes possibilidades de promoção do desenvolvimento integral da pessoa
humana e da sociedade.
d) Compreensão crítica das demandas e fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do país, fundamentais ao exercício profissional balizado pela ética e pelo
compromisso social.
e) Articulação sistemática e precoce entre a teoria e a prática como estratégia de
formação do psicólogo.
f) Atuação em diferentes contextos considerado as necessidades sociais, os direitos
humanos e tendo em vista a promoção da qualidade de vida de indivíduos,
grupos, organizações, instituições e comunidade.
59
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
g) Promoção de atividades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, por meio
da parceria com instituições e comunidades interna e externas, seja através de
projetos de pesquisa de extensão, de práticas de disciplinas ou de estágios
supervisionados.
h) Ampliação e diversificação das estratégias de formação em psicologia através da
inclusão: da prática precoce; da criação de espaços institucionais de integração
com os cursos da Área de Ciências da Vida; do EAD e das atividades
complementares, visando o fortalecimento da articulação entre ensino, pesquisa e
extensão.
6.2 NÚCLEO COMUM DO CURSO DE PSICOLOGIA
O Núcleo Comum do Curso de Psicologia da UCB define-se por um conjunto de
competências, habilidades e conhecimentos que subsidiam o estudante para a compreensão
e uso crítico da diversidade teórica, instrumental e técnica para atuação e pesquisa em
Psicologia, conforme previsto na resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004, Art. 8, do
CNE/CES. Esse conjunto de habilidades e competências é assumido como o perfil de
egresso desejado para o estudante de Psicologia da UCB, a saber:
a) Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.
b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes
sociais.
c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar
projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população-alvo.
d) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de
dados em projetos de pesquisa.
e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência.
60
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
f) Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
g) Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de
grupos e de organizações.
h) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e
sócio-culturais dos seus membros.
i) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar.
j) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional.
k) Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com
os quais se depara.
l) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia.
m) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação.
n) Apresentar trabalhos e discutir idéias em público.
o) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,
assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
O conjunto de atividades acadêmicas que formam o Núcleo Comum está organizado
nos seis eixos estruturantes descritos no Art. 5º. das DCN para Psicologia, são eles:
a) Fundamentos epistemológicos e históricos, o qual permite ao estudante conhecer as
bases teórico-filosóficas subjacentes ao processo de construção do saber
psicológico;
b) Fundamentos teórico-metodológicos concernentes ao desenvolvimento crítico do
conhecimento do ponto de vista da articulação entre teorias e metodologias da
Psicologia ;
c) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de modo que
o graduando tenha domínio dos instrumentos e estratégias de avaliação e
intervenção, bem como competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los às
necessidades emergentes nos diversos contextos de investigação e intervenção;
61
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
d) Conhecimento dos fenômenos e processos psicológicos em suas características,
questões conceituais e modelos explicativos;
e) Interfaces com campos afins do conhecimento para identificação tanto das
especificidades do fenômeno psicológico, como de sua interação com fenômenos
biológicos e sociais;
f) Práticas profissionais comprometidas com o desenvolvimento do núcleo básico de
competências que permitam a atuação profissional do graduado em diferentes
contextos institucionais e sociais, seja independente ou em equipe multi e
interdisciplinar.
O Núcleo Comum é constituído por disciplinas, estágios básicos e atividades
complementares e totaliza 202 créditos. Tais créditos correspondem a 3.270 horas/aula,
sendo 2.805 horas/aula teóricas, 465 horas/aula práticas e 70 horas/aula de atividades
complementares. As ementas das atividades acadêmicas do curso de Psicologia, por ordem
alfabética e acompanhadas da bibliografia básica, encontram-se no Anexo III.
O Quadro 1 apresenta os conjuntos de atividades acadêmicas por eixo estruturante, da
seguinte maneira: número da atividade no fluxo curricular, o semestre em que ela é
oferecida, a carga horária teórica (CHT), prática (CHP) e total (CH), o número de créditos e
pré-requisitos das mesmas. As atividades sinalizadas com asterisco são ofertadas na
modalidade presencial e virtual, simultânea ou intercaladamente, a cada semestre letivo.
Quadro 1: Distribuição das atividades acadêmicas por eixo estruturante.
Sem.
2
3
2
1
1
CH T
60
30
60
60
60
270
Eixo Estruturante: Fundamentos epistemológicos e históricos
CH P CH Créditos
Disciplinas
60
4
Ética
30
2
Ética na Psicologia *
60
4
Bases Epistemológicas da Psicologia
15
75
4
Psicologia, Ciência e Profissão
60
4
Teorias em Psicologia
15
285
18
Semestre
CH T
CH P
CH
Créditos
3
3
2
2
60
60
90
60
30
-
90
60
90
60
6
4
6
4
Eixo Estruturante: Fundamentos teórico-metodológicos
Disciplinas
Análise do Comportamento
Fundamentos em Psicanálise
Psicologia Social
Fundamentos em Processos Básicos
62
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
6
Sem.
7
6
6
7
4
4
5
5
2
3
7
9
10
60
330
30
60
360
4
24
Teorias Humanistas
Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional
CH T CH P CH Créditos
Disciplinas
60
60
4
Intervenções Psicopedagógicas
60
60
4
Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas
45
30
75
4
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
60
15
75
4
Intervenção Psicossociológica
45
15
60
4
Técnicas de Entrevista em Psicologia
60
15
75
4
Técnicas de Exame Psicológico I
45
30
75
4
Técnicas de Exame Psicológico II
45
15
60
4
Intervenções Psicológicas com Grupos
60
15
75
4
Fundamentos em Estatística
30
30
2
Estatística Aplicada à Psicologia
60
30
90
6
Metodologias de Pesquisa em Psicologia
15
45
60
2
Trabalho de Conclusão de Curso I
15
45
60
2
Trabalho de Conclusão de Curso II
600
255
855
48
Eixo Estruturante: Fenômenos e processos psicológicos
Sem
CH T
CH P
CH
Créditos
2
3
4
4
5
5
4
7
5
6
3
5
7
60
60
60
60
60
60
45
60
90
45
45
60
60
765
30
30
30
90
60
60
60
60
60
60
75
60
90
75
75
60
60
855
4
4
4
4
4
4
4
4
6
4
4
4
4
54
Sem.
1
1
1
3
6
7
8
CH T
120
60
30
30
60
60
60
420
Disciplinas
Psicologia do Desenvolvimento I
Psicologia do Desenvolvimento II
Psicologia da Aprendizagem
Psicopatologia Geral I
Psicopatologia Geral II
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
Psicologia Institucional
Psicologia da Saúde
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Escolar
Psicologia e Necessidades Especiais
Psicologia Conjugal e Familiar
Psicologia Jurídica
Eixo Estruturante: Interfaces com campos afins do conhecimento
CH P CH Créditos
Disciplinas
120
8
Introdução à Educação Superior
60
4
Antropologia da Religião *
30
60
6
Saúde e Sociedade
30
4
Saúde nos Ciclos da Vida *
60
4
Fundamentos em Neurofisiologia
60
4
Psicofisiologia
60
4
Psicofarmacologia
30
450
34
63
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Eixo Estruturante: Práticas profissionais
Semestre
CH T
4
30
30
30
90
CH P CH T
Créditos
Estágios
45
75
4
Estágio Básico I
45
45
135
75
75
225
4
4
12
Estágio Básico II
Estágio Básico III
CH T CH P
CH
Créditos
70
-
6
8
Eixo Estruturante: Atividades complementares
Semestre
-
-
-
Compontente curricular
Atividades complementares
As atividades acadêmicas descritas são comuns a todos os estudantes, articuladas
entre si, integradas nos Estágios Supervisionados Básicos e aprofundadas nos Estágios
Supervisionados Específicos, que compõem ênfases curriculares.
6.3 ÊNFASES CURRICULARES
As ênfases do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília foram
eleitas a partir do contexto histórico do curso, vocação de seu corpo docente, inserção do
curso na Área de Ciências da Vida e parâmetros oficiais das Diretrizes Curriculares do
MEC e do Projeto Institucional da UCB.
Desde a sua criação, o curso de Psicologia da UCB tem primado por oferecer,
através de sua organização curricular, formação em uma diversidade de campos de atuação
do psicólogo, sob diferentes perspectivas teóricas. Nosso corpo docente vem confirmando
sua vocação e competência nos cenários das diferentes psicologias: Clínica e da Saúde;
Jurídica e Social-Comunitária; Escolar-Educacional e Organizacional-Institucional. Essa
diversidade potencializa o princípio generalista e a oportunidade de escolhas por parte do
estudante. Desse modo, as ênfases escolhidas contemplam múltiplos enfoques teóricos em
diferentes contextos e domínios da Psicologia.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, cada curso deverá oferecer pelo
menos duas ênfases, expressando conteúdos, experiências e mecanismos de funcionamento
que garantam possibilidades de escolha por parte do estudante.
Desse modo, o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia da Universidade Católica
de Brasília oferece aos seus estudantes três ênfases:
•
Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
64
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
•
Gestão, Formação e Promoção de Saúde
•
Processos Clínicos
Cada uma das três ênfases do curso está garantida por 240 horas de Estágio
Supervisionado Específico e 60 horas de disciplina específica da ênfase, a qual é prérequisito para o Estágio. Elas serão definidas, em termos de conteúdos e experiências, no
item 6.5.3 referente aos Estágios Supervisionados Específicos por Ênfases do Curso.
O estudante deverá cursar cada uma das três disciplinas de ênfase, denominadas
“Estudos Avançados”, e dois Estágios Supervisionados Específicos, os quais poderão ser
cursados em uma mesma ênfase ou em duas das três ênfases do curso, totalizando, para
cada estudante, 480 horas de Estágio e 180 horas de disciplina de ênfase. É pré-requisito
para o Estágio Supervisionado o curso de pelo menos duas das três ênfases obrigatórias
“Estudos Avançados”, sendo que os Estágios Específicos deverão ser realizados na ênfase
ou ênfases referentes às disciplinas de “Estudos Avançados” já cursadas.
As atividades específicas de ênfase iniciam-se no 8º semestre do curso, quando
estão previstas as três disciplinas “Estudos Avançados”: “Estudos Avançados em
Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial”; “Estudos Avançados em Gestão,
Formação e Promoção da Saúde” e “Estudos Avançados em Processos Clínicos”. Assim, ao
ingressar no 9º semestre do curso, o estudante terá os pré-requisitos para cursar os Estágios
Supervisionados Específicos.
As disciplinas de ênfase e Estágios Supervisionados Específicos são apresentados
no quadro 2, que se segue.
Quadro 2: Disciplinas e estágios supervisionados específicos que compõem as ênfases do curso.
Disciplinas de Ênfase *
Semestre
CH T
CH P
CH
8º.
8º.
8º.
45
45
45
15
15
15
60
60
60
Semestre
CH T
CH P
CH
Créditos
4
4
4
Estágios
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção
Psicossocial
Estudos Avançados em Gestão, Formação e Promoção de Saúde
Estudos Avançados em Processos Clínicos
Estágios Supervisionados Específicos I **
Créditos
9º.
-
240
240
8
9º.
-
240
240
8
Estágios
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Avaliação,
Planejamento e Intervenção Psicossocial
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Gestão, Formação e
Promoção de Saúde
65
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
9º.
-
240
240
8
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Processos Clínicos
Estágios Supervisionados Específicos II **
Semestre
CH T
CH P
CH
Créditos
Estágios
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Avaliação,
Planejamento e Intervenção Psicossocial
10º.
240 240
8
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Gestão, Formação
e Promoção de Saúde
10º.
240 240
8
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Processos Clínicos
10º.
240 240
8
* O estudante deve cursar as três disciplinas de ênfase ofertadas, totalizando 180 horas/aula em disciplinas de
ênfase. Ao concluir pelo menos duas destas disciplinas o estudante terá cumprido o pré-requisito para
ingressar no estágio específico em duas das ênfases do curso.
** Em cada um dos dois últimos semestres do curso (9º. e 10º.), os estudantes deverão cursar um dos três
estágios ofertados, podendo ser na mesma ou em duas ênfases diferentes, em coerência com as disciplinas de
ênfase já cursadas no 8º. semestre.
6.4 DISCIPLINAS ELETIVAS
O estudante do curso de Psicologia deverá cursar, até o término de seu curso, quatro
disciplinas eletivas, com sugestão de que estas se concentrem no 8º, 9º e 10º semestres. Tais
disciplinas poderão ser cursadas no âmbito do próprio curso, escolhidas dentre a lista de
disciplinas eletivas ou em outros cursos das diferentes Áreas da UCB (ver fluxo curricular
no Anexo II). É relevante destacar que, dentre as disciplinas eletivas, consta a de Libras,
atendendo à perspectiva de educação inclusiva prevista no PPI e ao Decreto nº. 5.626, de 22
de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002.
As disciplinas eletivas possuem caráter formativo idêntico ao das disciplinas
obrigatórias. O qualitativo “eletivo” apenas pondera a possibilidade de escolha dentre um
conjunto de disciplinas. Além disso, entende-se que as disciplinas eletivas cumprem
funções relevantes no processo de formação do aluno de psicologia, quais sejam: possibilita
ao estudante a ampliação da vivência de universidade, uma vez que é possível cursá-las em
outros cursos, vivenciando, assim, o conhecimento sob outros vértices; trata-se de mais
uma forma para garantir as ênfases do curso, uma vez que o estudante pode cursar
disciplinas que agregarão valor à (s) ênfase (s) eleita (s) por ele.
6.5 ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS
Entendemos que a oferta e organização de atividades práticas ao logo do curso é um
diferencial da Psicologia da UCB. Desse modo, as práticas são de inicio precoce,
66
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UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
conforme preconizado pela DCN (2004) para os cursos de Psicologia e se diferenciam em
Práticas de Disciplinas, Estágios Supervisionados Básicos e Estágios Supervisionados
Específicos. Contamos com uma rede conveniada nos setores público, privado e terceiro
setor para a concretização das atividades práticas. Além disso, o curso tem a seu dispor o
Centro de Formação de Psicologia Aplicada (CEFPA-UCB). O CEFPA, enquanto Espaço
de Aprendizagem Prática do Curso de Psicologia, oferece serviços de atendimento
psicológico como Práticas Permanentes, dirigidas à realização das aulas práticas das
disciplinas de formação e dos Estágios Básicos. Estas Práticas são conduzidas por
técnicas psicólogas do Centro e por professores psicólogos do Curso, e tem como clientela
a população do Distrito Federal. São atendidos os usuários que procuram
espontaneamente os serviços, bem como a demanda encaminhava das instituições
parceiras do Centro, tais como o Ministério Público ou a Secretaria de Saúde/GDF. Estes
serviços são oferecidos semestralmente, e os alunos das disciplinas atendem em conjunto
com os profissionais do Centro, sob supervisão direta. Assim, as atividades práticas
referentes ao núcleo comum do curso são representadas pelas Práticas Permanentes e estas
se articulam de modo complementar às atividades dos Estágios Específicos
Supervisionados.
6.5.1 Práticas de Disciplinas
O curso de Psicologia da UCB prevê, além dos estágios supervisionados, disciplinas
com carga horária prática em que é possível: práticas integrativas com cursos da Área de
Ciências da Vida; observações de fenômenos psicológicos em ambiente natural ou
sistematizado; visita a instituições ou locais em que ocorrem o exercício profissional do
psicólogo; exercícios em laboratórios de psicologia; atividades simuladas do exercício
profissional; visita orientada em bibliotecas para levantamento bibliográfico e aplicação e
avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos psicológicos. Essas práticas
diferem-se daquelas previstas nos estágios supervisionados (Básico e Específico) do curso e
das atividades complementares, pois elas têm caráter demonstrativo, formativo e
constituem práticas isoladas que ocorrem no cenário de uma disciplina.
67
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
6.5.2 Estágios Supervisionados Básicos
Os Estágios Supervisionados Básicos constituem uma prática supervisionada, de
início precoce e estão distribuídos no fluxo curricular de modo a integrar competências e
habilidades adquiridas até o momento de sua oferta, com progressão de complexidade das
atividades a serem desenvolvidas.
Um dos desafios que a UCB se propõe, por meio da concretização do seu Projeto
Pedagógico Institucional, é transpor a centralidade da sala de aula para outras formas de
atuação pedagógica. Nesse sentido, a implantação dos Estágios Supervisionados Básicos,
tal qual delineado nesse Projeto Pedagógico, corresponde a um alinhamento com a proposta
da instituição e aos documentos nacionais para a educação.
Os Estágios Supervisionados Básicos organizam-se em três (3) semestres, com um
total de 12 créditos e carga horária de 210 horas, assim distribuídas:
•
Estágio Básico I: 4º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula
•
Estágio Básico II: 6º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula
•
Estágio Básico III: 8º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula
No Estágio Supervisionado Básico I o estudante irá desenvolver práticas
integrativas em torno do tema Desenvolvimento Humano. Este estágio integra habilidades e
competências básicas relacionadas à postura ética, investigação científica, pensamento
crítico e reflexivo; observação e análise de processos cognitivos, comportamentais, afetivos
e relacionais, em contextos naturais e/ou controlados, à luz de referenciais teóricos
específicos. Este estágio envolve os seguintes contextos e experiências:
- Identificar, com o uso de observação, aspectos cognitivos, comportamentais,
afetivos e relacionais, presentes no desenvolvimento humano.
- Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos
e comportamentais do desenvolvimento humano.
- Usar o conhecimento científico na análise e discussão de questões contemporâneas
do desenvolvimento humano (ex. drogadição, violência e situações de exclusão envolvendo
a criança, adolescente, mulher, idoso, gênero e raça) configurando-o no âmbito bio-psicosocial.
68
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo do
desenvolvimento humano, vinculando-as a decisões metodológicas.
- Analisar, a partir de casos reais, o processo de desenvolvimento na infância,
adolescência, adultez ou velhice, evidenciando questões teóricas, metodológicas e
avaliativas.
No Estágio Supervisionado Básico II as práticas integrativas organizam-se em torno
do tema Estratégias de Avaliação de Indivíduos. A integração do conjunto de habilidades e
competências dar-se-á, neste estágio, por meio da avaliação do indivíduo (crianças,
adolescentes,
adultos
e
idosos),
em
contextos
diferenciados:
clínico,
escolar,
organizacional, forense e da saúde. Este estágio focaliza o processo de aprendizagem da
avaliação psicológica formal, com o objetivo de integrar habilidades e competências
relacionadas à postura ética, uso de observações, entrevistas, técnicas do exame
psicológico; compreensão de fenômenos psicopatológicos e estratégias de intervenção
psicológica. As práticas integrativas são representadas pelos seguintes contextos e
experiências:
- Analisar, por meio de entrevista com psicólogos atuantes, as possibilidades do uso
da avaliação psicológica, seus objetivos e finalidades nos diferentes contextos de atuação
profissional do psicólogo: clínico, escolar, organizacional, forense ou da saúde.
- Identificar necessidades de natureza psicológica e realizar procedimento de
avaliação psicológica formal, considerando as suas etapas constituintes, seu caráter
processual, objetivos, coerência teórica e características da população-alvo - crianças,
adolescentes, adultos ou idosos.
- Relacionar-se adequadamente com os profissionais e pessoas envolvidas nos
processos de avaliação, considerando as especificidades dos vínculos e limites da atuação.
- Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes
de informação relativas aos indivíduos.
- Planejar, selecionar e utilizar instrumentos, procedimentos e estratégias de
avaliação adequadas e contextualizadas aos objetivos e características da população-alvo.
- Realizar diagnóstico psicológico, por meio da avaliação formal, de processos
psicológicos de indivíduos.
69
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Efetuar análise e integração dos dados avaliados visando compreensão dos
processos psicológicos de indivíduos.
- Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres,
laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo.
- Efetuar a comunicação dos resultados da avaliação obtida aos interessados, a nível
verbal e escrito, considerando as características do receptor e realizar orientações
necessárias.
- Elaborar projeto de intervenção psicológica, a partir da avaliação realizada,
considerando referencial teórico-técnico pertinente, ético e especificidades do público-alvo.
- Elaborar questões pesquisa relativas ao tema desse estágio básico.
O Estágio Supervisionado Básico III integra práticas relacionadas ao tema
Estratégias de Avaliação de Grupos, Organizações e Instituições. Busca a consolidação de
habilidades e competências envolvidas na compreensão, avaliação e intervenção
relacionadas aos processos psicossociais, a partir de referenciais teóricos específicos, em
contextos diversos: organizações, escolas, comunidades, instituições jurídicas e de saúde.
As práticas integrativas deste estágio são representadas pelos seguintes contextos e
experiências:
- Analisar, por meio de entrevista com psicólogos atuantes, as formas de avaliação
de grupos, organizações ou instituições, seus objetivos e finalidades, nos diferentes
contextos de atuação profissional do psicólogo.
- Identificar e analisar necessidades de natureza psicossocial.
- Definir e utilizar procedimentos, instrumentos e estratégias de avaliação.
- Realizar avaliação de grupos, organizações ou instituições, considerando suas
etapas constituintes, seu caráter processual, objetivos, coerência teórica, demandas e
especificidades.
- Coordenar e manejar processos grupais, para fins de avaliação e/ou intervenção
pontual.
- Analisar e integrar as informações obtidas visando à compreensão dos processos
grupais, institucionais ou organizacionais.
70
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Diagnosticar, por meio de avaliação formal, processos psicossocias de grupos e/ou
instituições.
- Relacionar-se adequadamente com os profissionais e pessoas envolvidas nos
processos de avaliação, considerando as especificidades dos vínculos e limites da atuação,
atuando em uma perspectiva inter ou multiprofissional, sempre que necessário.
- Elaborar, conforme normatização de classe, relatórios e pareceres da avaliação de
processos grupais ou institucionais, com a finalidade de devolução diagnóstica, como
subsídio para tomada de decisões por organizações, escolas, comunidades, instituições
jurídicas ou de saúde.
- Elaborar projetos de intervenção, a partir de avaliação realizada com grupos e/ou
instituições, considerando referencial teórico e técnicos pertinentes.
- Elaborar questões de pesquisa relativas ao tema desse estágio básico.
6.5.3 Estágios Supervisionados por Ênfases do Curso
Os Estágios Supervisionados Específicos serão oferecidos no conjunto de cada uma
das três ênfases. Este conjunto implica diferentes contextos de atuação do psicólogo
contemplados em uma mesma ênfase. Deste modo, diferentes estudantes, em uma mesma
ênfase, poderão atuar em contextos distintos, isso porque as habilidades e competências que
definem a ênfase serão requeridas dos estudantes em qualquer contexto. Ou seja, apesar de
contextos diferentes, entende-se que as habilidades e competências concentradas na ênfase
eleita estarão presentes e serão articuladas, garantindo a unidade da ênfase. Ademais, tal
unidade será viabilizada por meio de pelo menos três supervisões integradas ao longo do
semestre. Nestas supervisões os estudantes de uma mesma ênfase, que atuam em contextos
diversos, irão trocar experiências, discutir intervenções e analisar criticamente a atuação
nos diferentes contextos sob a perspectiva da ênfase. Os procedimentos de orientação,
acompanhamento e avaliação dos Estágios Supervisionados Básicos e Específicos
encontram-se detalhados no manual de Estágio.
6.5.3.1 Estágio Supervisionado na Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção
Psicossocial
71
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
A Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial possibilita ao
estudante, sob uma perspectiva dialogada entre subjetividade e realidade social, avaliar,
planejar e intervir junto a indivíduos, famílias e grupos, em contextos comunitários,
institucionais ou jurídicos, com foco na prevenção, educação e/ou reabilitação e
reintegração de indivíduos, em conflito ou não com a lei, visando o fortalecimento e
empoderamento dos mesmos.
Desde a idealização do curso, a perspectiva de uma Psicologia Comunitária se fez
presente, considerando sua identidade com a missão da Instituição, que direciona e valoriza
a dimensão do contexto sócio-comunitário como cenário de aprendizagem que articula
ensino, pesquisa e extensão. Ademais, o eixo norteador da Área de Ciências da Vida, Saúde
Comunitária, bem como as demandas sociais emergentes, no atual contexto de
complexidade, violência e exclusão, legitimam a inclusão dessa ênfase no curso de
Psicologia da UCB.
Assim, a concretização da ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção
Psicossocial, dar-se-á pelo seguinte conjunto de conteúdos e experiências:
- Analisar diferentes campos de atuação profissional relacionados aos contextos
sócio-comunitários e jurídicos, seus desafios contemporâneos, o trabalho interdisciplinar e
postura ética.
- Avaliar, atuar preventivamente e intervir em questões psicossociais relacionadas às
condições familiares, sócio-econômicas, ambientais, de trabalho e uso de drogas por
indivíduos ou grupos em diferentes espaços institucionais e comunitários, no âmbito da
saúde, educação, trabalho, lazer, meio ambiente, comunicação social, justiça, segurança e
assistência social.
- Elaborar e implementar projetos de temáticas psicossociais e/ou colaborar para a
definição de políticas públicas, de cidadania, direitos humanos e prevenção à violência e/ou
ao uso indevido de drogas.
- Realizar estudo e pesquisa sobre temas pertinentes à relação do indivíduo com a
sociedade, com o intuito de promover a problematização e a construção de proposições que
qualifiquem o trabalho e a formação no campo da Psicologia Social e da Psicologia
Jurídica.
72
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Participar de pesquisas ou programas sócio-educativos e de prevenção à violência,
construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicossocial, para atender às
necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, institucionalizados em
abrigos ou casas de semi-liberdade.
- Avaliar condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos
envolvidos em processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos
contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, abuso sexual,
violência intrafamiliar, dentre outros.
- Auxiliar, por meio de avaliação e/ou atendimento psicossocial, crianças,
adolescentes e famílias encaminhadas pelas instituições jurídicas e/ou de segurança pública.
- Atuar em equipe interdisciplinar em varas cíveis, da família, da criança e do
adolescente, elaborando, conforme normatização de classe, laudos, pareceres e perícias,
para subsidiar processos decisórios e de acompanhamento terapêutico, no âmbito da justiça.
- Participar de audiência a fim de prestar informações, esclarecer aspectos técnicos
decorrentes de atendimentos e/ou processo de triagem em contexto jurídico.
- Realizar orientação psicológica a casais e indivíduos que efetuaram ou desejam
efetuar uma adoção.
6.5.3.2. Estágio Supervisionado na Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde
A Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde está comprometida com o
conjunto de competências, definidas no núcleo comum de formação, para o diagnóstico,
planejamento e uso de procedimentos e técnicas de avaliação e intervenção específicas,
sobretudo para grupos. Prioriza a abordagem institucional para a análise crítica e
aprimoramento de processos de gestão, formação e promoção de saúde em distintas
organizações e instituições.
O estudante que optar por esta ênfase estará em contato com situações e contextos
que permitirão o desenvolvimento de competências teóricas e técnicas para atuar em
organizações e instituições, de modo a promover o desenvolvimento, a saúde e o bem-estar
psicológico dos indivíduos e grupos delas participantes, de forma preventiva, interventiva e
educativa, considerando as especificidades do contexto.
73
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
A proposição desta ênfase atende a perspectiva de ampliação das possibilidades de
atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição, além de incluir propostas de
prevenção e de formação.
Assim, a concretização da ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde, dar-se-á
pelo seguinte conjunto de conteúdos e experiências:
- Analisar o campo de atuação do psicólogo escolar ou organizacional em seus
desafios contemporâneos (formação, identidade, função social, visão institucional,
necessidades educacionais especiais, saúde no trabalho, implicações éticas), sob uma
perspectiva institucional.
- Analisar e compreender a realidade social e o ambiente interno das organizações e
instituições, a partir de diferentes perspectivas teóricas, nos seus diferentes níveis de ação,
de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos
problemas específicos com os quais o psicólogo se depara.
- Identificar, analisar e compreender as dimensões atuais de trabalho e das relações
de trabalho.
- Analisar o contexto educacional em suas dimensões institucional e organizacional,
explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes com foco nos aspectos
facilitadores e dificultadores do processo ensino-aprendizagem.
- Identificar e analisar necessidades de natureza psicopedagógica emergentes no
contexto educacional e redefini-las conforme modelo de atuação do psicólogo escolar
(institucional e não clínico).
- Identificar e formular questões de investigação científica referentes à ênfase.
- Construir instrumentos e procedimentos de coleta de informações sobre as
organizações para fins de diagnóstico institucional (roteiros de observação e de entrevista).
- Desenvolver habilidades para a resolução de crises e conflitos nas organizações e
instituições.
- Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, grupos e
organizações.
- Coordenar e manejar processos grupais, no contexto institucional, considerando as
diferenças individuais e sócio-culturais dos seus membros.
74
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Acompanhar e efetuar intervenções psicossociais, em grupos e instituições, com o
objetivo de promover a autonomia e a gestão coletiva dos objetivos comuns aos seus
participantes, explicitando a dinâmica de interação dos mesmos, contextualizada às
características específicas dos seus participantes.
-
Planejar
e
executar
estratégicas
instituição/organização,
visando
humanização,
de
intervenção
desenvolvimento
no
âmbito
e
da
mudanças
organizacionais.
- Realizar acompanhamento psicológico no âmbito da saúde mental do trabalhador,
discriminando e elegendo diferentes estratégias pertinentes de intervenção: institucional,
individual e grupal.
- Atuar de modo interdisciplinar, nos cenários organizacionais e institucionais,
considerando a pertinência dos processos e fenômenos psicológicos envolvidos.
- Realizar orientação e aconselhamento psicológico no campo da orientação
profissional.
- Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres,
laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo.
6.5.3.3 Estágio Supervisionado na Ênfase Processos Clínicos
A Ênfase Processos Clínicos prioriza a promoção da saúde dos indivíduos e grupos,
de modo educativo, preventivo e interventivo, considerando as especificidades de clientela,
local de intervenção e relações multiprofissionais. O estudante do nosso curso estará em
contato com situações e contextos de atenção primária (unidades de ponta das redes de
saúde, escolas, comunidades, etc.), secundária e terciária (ambulatórios, hospitais em
regime fechado e aberto); sendo que as práticas formativas nesta ênfase ocorrerão,
prioritariamente, no Centro de Formação em Psicologia Aplicada – CEFPA. Essas
experiências deverão promover a concentração de habilidades e competências necessárias
para a condução de avaliações psicológicas, orientações, aconselhamentos e processos
psicoterápicos.
Compreende-se que os processos clínicos são uma rubrica para designar fenômenos
de adoecimento e sofrimento psíquico, que se manifestam ao nível subjetivo e na vivência
75
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
das relações, sob as perspectivas de prevenção, promoção e reabilitação em saúde
psicológica. Do ponto de vista da subjetividade, enfatizam-se as diferenças individuais e,
do ponto de vista das relações, as interações primárias, aquelas com os outros significativos
do ambiente familiar e as secundárias, enquanto extensão do convívio social. Desse modo,
trabalha-se o pressuposto de uma clínica ampliada e abrangente, que inclui diagnóstico,
tratamento, trabalho preventivo e educativo.
Assim, a concretização da ênfase Processos Clínicos, dar-se-á pelo seguinte
conjunto de conteúdos e experiências:
- Analisar os diferentes campos de atuação profissional relacionados aos processos
clínicos;
- Identificar e compreender as necessidades psicológicas de indivíduos ou grupos e
ser capaz de propor e realizar estratégias de intervenção clínica, embasadas e justificadas do
ponto de vista da teoria e da técnica em psicologia.
- Identificar e compreender os fenômenos psicológicos de adoecimento e sofrimento
psíquico do ponto de vista comportamental, cognitivo e afetivo, em diferentes contextos.
- Realizar atividades profissionais de prevenção, promoção e reabilitação em saúde,
ao nível do indivíduo e de grupos.
- Planejar e efetivar projetos de identificação de demanda, acompanhamento e
intervenção clínica junto à criança, ao adolescente, ao adulto e ao idoso nos cenários da
saúde e educação.
- Efetuar avaliação psicológica com uso de testes e técnicas psicológicas
pertinentes, legitimadas e com embasamento teórico, seja para indivíduos ou grupos.
- Atuar em equipes interdisciplinares, considerando a pertinência e adequação ao
contexto de aplicação.
- Realizar acompanhamento psicológico ao indivíduo e sua família na situação de
crise diante do adoecimento físico e tratamento hospitalar, seja ao nível ambulatorial ou de
internação, a partir de estratégias de intervenção individual, grupal e de equipe
interdisciplinar.
- Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia ao nível
individual, grupal, de casal e família.
76
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
- Acompanhar, em diferentes níveis e estratégias terapêuticas, a criança, o
adolescente, o adulto, a família e o casal que estiverem apresentando distúrbios
psicológicos.
- Caracterizar sistemicamente, avaliar e realizar intervenções junto a crianças e
adolescentes que apresentem problemas no contexto de ensino-aprendizagem, efetivando
contribuições, quando necessário, à família e à escola destes jovens.
- Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres,
laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo.
6.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm
como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de
experiências, dentro e fora do ambiente universitário. A regulamentação para a validação
das horas de atividades complementares nos cursos segue as orientações e definições do
documento de Normas e Procedimentos Acadêmicos para os cursos de Graduação, da
Universidade Católica de Brasília, aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – CONSEPE.
A Psicologia, como ciência e profissão, envolve uma série de temas transversais,
que exigem do Curso a implementação de atividades ditas complementares que oferecem
ao aluno possibilidades de reflexão, sensibilização e desenvolvimento de posturas críticas
em relação à Psicologia e à formação do psicólogo. Em acréscimo, tais atividades visam
produzir espaços de discussão e integração entre as diversas áreas de atuação profissional
contempladas no Projeto Pedagógico do Curso.
São consideradas “atividades complementares” atividades de ensino, pesquisa e
extensão validadas pela Direção do Curso. Estas atividades compõem carga horária
obrigatória para integralização do currículo do curso de Psicologia da UCB e está
justificada pelo Art. 19º da CNE/CES resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004, o qual prevê
que “o planejamento acadêmico deve assegurar, em termos de carga horária e de planos de
estudos, o envolvimento do aluno em atividades, individuais e de equipe”. Esse artigo
aponta exemplos de atividades de ensino, pesquisa e extensão: aulas, conferências e
77
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
palestras; projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso; práticas didáticas na
forma de monitorias; projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do
conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela instituição.
O delineamento das atividades complementares no Projeto Pedagógico define carga
horária total exigida de 70 horas/aula para tais atividades, sendo que o curso não se obrigará
a ofertá-las, mas validá-las, cabendo ao estudante realizá-las ao longo de todo o seu ciclo de
formação, não concentrando tais atividades ao final do curso. Carga horária que porventura
exceda o mínimo exigido para o estudante (70 horas/aula) não será computada para a
integralização curricular.
Para o processo de validação será utilizado um sistema de critérios de certificação
por tipos de atividades, carga horária mínima esperada e a carga horária possível por cada
categoria.. Cada tipo de atividade terá uma carga horária máxima possível de ser
certificada. Esse sistema visa garantir uma diversidade de participação entre as atividades
de ensino, pesquisa e extensão e possibilita a participação periódica em uma mesma
atividade.
Para validação e certificação das atividades complementares, o aluno deverá estar
devidamente matriculado e apresentar periodicamente a documentação comprobatória
original das atividades realizadas à direção do curso de psicologia,nos períodos ditados pelo
calendário acadêmico. Serão consideradas válidas para certificação aquelas atividades
realizadas a partir do ingresso do aluno no curso. . Cada atividade poderá ser validada uma
única vez e será registrada no histórico do estudante. Se a atividade realizada pelo estudante
tiver carga horária maior que a exigida para critérios de comprovação, só será computada a
pontuação máxima, unitária, prevista. Os casos omissos ou não contemplados nas
especificações serão decididos pela direção do curso.
As atividades complementares previstas para o curso de Psicologia da UCB, os
critérios, e carga horária máxima correspondente a cada atividade estão descritos no quadro
3.
Quadro 3: Critérios para certificação, pontuação e carga horária máxima por atividade.
Atividades de apoio ao ensino: exercícios de monitoria e projetos especiais;
Atividades de apoio ao
Critérios para Certificação
ensino
Carga
Horária
78
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Exercícios de Monitoria
Cada exercício de monitoria, remunerada ou não, desde que esteja registrada na
Pró-reitoria de Graduação e com pelo menos 4 horas semanais.
Carga horária máxima na
categoria
20 horas
60 horas
Atividades de pesquisa: participação em projeto de Iniciação Científica e participação em grupo de estudo de
aprofundamento de temática específica, orientado e acompanhado por docente.
Atividades de Pesquisa
Critérios para Certificação
Carga
Horária
Participação em Projetos Cada registro formal nos órgãos competentes, como bolsista ou voluntário e 30 horas
de Iniciação Científica
integralizar a carga horária prevista para sua participação no projeto.
Participação em Grupo de Cada registro formal do tipo de Grupo de Estudo, com temática relacionada à 20 horas
Estudo
de
Temática psicologia enquanto ciência e profissão, e que seja orientado e acompanhado
Específica
por docente.
Carga horária máxima na
60 horas
categoria
Atividades de extensão: participação em atividades, cursos ou projetos de extensão na UCB ou em outras
instituições e realização de estágio não obrigatório.
Atividades de Extensão
Critérios para Certificação
Estágios Extracurriculares
Participação em Cursos de
Extensão da UCB
Participação em Cursos de
Extensão realizadas em
outra IES ou órgão público
Participação em Projetos
de Extensão da UCB
Representação Estudantil
Participação em Empresa
Júnior
Aplicação e correção de
Testes Psicológicos sob
Supervisão para fins de
Seleção
e
Concursos
Públicos
Carga horária máxima na
categoria
Cada estágio que for prioritariamente mediado por convênio com a UCB ou
ofertado no âmbito do próprio curso de Psicologia da UCB, em atividades de
ensino-aprendizagem. Deve haver acompanhamento local de um psicólogo,
carga horária mínima de 90 horas/aula e comprovação, através de documentos
oficiais do local concedente do estágio, que especifique: carga horária total
cumprida, a semanal dedicada, as atividades desenvolvidas e assinatura e
número do registro do psicólogo responsável.
Cada curso com comprovação de freqüência mínima de 75%, em cursos com
carga horária mínima de 30 horas-aula.
Cada curso com comprovação de freqüência mínima de 75%, em cursos com
carga horária mínima de 30 horas-aula.
Cada projeto com registro formal nos órgãos competentes, como bolsista ou
voluntário e integralizar a carga horária prevista para sua participação no
projeto.
Participação como membro efetivo do Centro Acadêmico do Curso por um
período mínimo de um (01) semestre.
Participação como membro efetivo de Empresa Júnior do Curso por um período
mínimo de um (01) semestre, com carga-horária mínima de 10 horas semanais e
não sobreposta a estágio curricular.
Apresentação de certificado da atividade, com carga horária mínima total de 30
horas.
Carga
Horária
30 horas
20 horas
20 horas
30 horas
20 horas
20 horas
20 horas
60 horas
Eventos e cursos: participação em congressos, seminários, semanas temáticas, semana universitária, palestras,
conferências, oficinas, cursos de atualização e eventos culturais; aprovação em disciplinas eletivas, escolhidas
dentre as disciplinas oferecidas nos diversos cursos.
Eventos e Cursos
Critérios para Certificação
Carga
Horária
79
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Participação no Seminário
de Psicologia da UCB
Participação na Semana
Universitária da UCB
Participação como ouvinte
de eventos científicos
(palestras, conferências,
oficinas, cursos de
atualização e
eventos
culturais)
de
Psicologia e áreas afins
Cada participação no seminário com comprovação de freqüência mínima de
75%.
Cada participação na Semana com Comprovação de freqüência mínima de 75%.
05 horas
05 horas
Cada participação em eventos com comprovação de freqüência mínima de 75%,
que tenham carga horária mínima de 12 horas-aula e sejam reconhecidos pela
Comunidade Científica.
05 horas
Cada evento com duração de até duas horas (palestras, oficinas, conferências ou
eventos culturais isolados)
01 hora
Participação em minicurso oferecido em
Congressos
Cada mini-curso com duração de pelos menos 4 horas.
05 horas
Aprovação em Disciplinas
Eletivas
Cada disciplina eletiva de 4 créditos, escolhidas dentre as oferecidas nos
diversos cursos, e que ultrapassaram o mínimo exigido para a integralização do
curso de Psicologia (12 créditos eletivos). Participação e aprovação na terceira
disciplina de ênfase, que não as duas escolhidas para integralização da grade
curricular.
Apresentação de certificado de conclusão de cursos de capacitação ou de
formação em área afim da Psicologia, com carga horária mínima de 180 horas.
30 horas
Cursos de Capacitação ou
de Formação
Carga horária máxima na
categoria
30
60 horas
Publicações e apresentação de trabalhos: apresentação oral de trabalhos, exposição de Mostras e condução de
oficinas além de publicações impressas e virtuais.
Publicações e
Critérios de Certificação
Carga
Apresentação de
horária
Trabalhos
Apresentação de Trabalho – Cada certificado oficial de apresentação de trabalho em evento científico da 20 horas
Pôster, Mostra
Psicologia e áreas afins.
Apresentação de Trabalho - Cada certificado oficial de apresentação de trabalho em evento científico da 20 horas
Comunicação Oral
Psicologia e áreas afins.
Publicação de resumo de
trabalho em Anais de
Eventos
Publicação de artigo
científico em periódicos
impressos ou virtuais.
Condução de oficinas ou
mini-cursos
Condução de palestra
Carga horária máxima na
categoria
Cada resumo publicado em Anais de evento científico da Psicologia e áreas
afins.
20 horas
Cada cópia do artigo e da capa do periódico apresentados para certificação.
30 horas
Cada certificado de condução de oficinas ou mini-cursos relacionados ao
Curso de Psicologia ou de atividades interdisciplinares não vinculadas à carga
horária de disciplina.
Cada certificado de apresentação de palestra em eventos ou no Curso, a convite
de professores.
20 horas
10 horas
60 horas
6.7 DINÂMICA DO TCC
80
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
A opção por incluir o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como parte integrante
da formação em Psicologia na UCB constitui um diferencial agregado ao curso, na medida
em que:
- Permite ao aluno sistematizar habilidades e competências adquiridos no decorrer
do Curso em termos teóricos, de pesquisa e de intervenção;
- Fortalece a formação em pesquisa, tal qual preconizada nas metas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia (Art. 3º.) e no PPI, que valoriza a
aprendizagem pela pesquisa sendo esta concebida de forma indissociada do ensino e da
extensão;
- Consolida a integração entre Curso de Graduação e Mestrado em Psicologia;
- Trata-se de mais uma forma para garantir as ênfases do curso, uma vez que o
estudante pode desenvolver seu TCC dentre temas pertinentes às ênfases curriculares;
- Cumpre a missão da Universidade de comunhão do saber, na medida em que
muito do conhecimento produzido pelo estudante no TCC se reverte em publicações,
comunicações científicas e implementação de ações extensionistas.
O TCC exige do estudante, além dos conhecimentos teóricos e técnicos em
psicologia, a capacidade de realização de todos os passos necessários para a consecução de
uma pesquisa, até a sua elaboração escrita; é desenvolvido nos dois últimos semestres do
curso sob orientação de professores-pesquisadores integrantes da graduação e/ou mestrado
em Psicologia ou áreas afins.
Após matrícula na disciplina, o estudante deverá solicitar orientação de um
professor-orientador, mestre ou doutor, vinculado ao seu tema de interesse. A sua aceitação
pelo professor está condicionada à política institucional para os TCCs que estabelece o
mínimo de três (3) estudantes por professor para composição de uma (1) hora de
orientação. Os procedimentos de orientação, acompanhamento e avaliação do TCC
encontram-se detalhados no manual de Trabalho de Conclusão de Curso.
6.8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
6.8.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
81
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Semestre: 3º
Créditos: 06
Código:
Pré-requisitos:
Fundamentos em Processos Básicos
Carga horária: 90h
Ementa: Estudo de questões teórico-conceituais, metodológicas e aplicadas da análise do
comportamento. Implicações éticas nas pesquisas e aplicações em diferentes contextos.
Análise crítica de estudos e pesquisas contemporâneas na área.
Bibliografia Básica
CATANIA, C. A. Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
MOREIRA, M. B. & MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.
1953/2000.
Bibliografia Complementar
ABREU-RODRIGUES, J. & RIBEIRO, M. R. Análise do comportamento: pesquisa,
teoria e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1999.
ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
Semestre: 1º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Não há
Carga horária: 60h
Ementa:
Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura
e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania.
Bibliografia Básica
BINGEMER, M. (org) O impacto da modernidade sobre a religião. São Paulo: Loyola,
1992.
DA MATA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social, Petrópolis: Vozes,
1983.
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
Bibliografia Complementar
LAMBEK, M. A reader in the Anthropology of religion. Malden: Blackwell Publishers,
2002.
MARTELLI, S. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.
MARZAL, M. M. Tierra encantada: tratado de Antropologia religiosa de América Latina.
Madri-Lima: Editorial Trotta, 2002.
82
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
BASES EPISTEMOLÓGICAS DA PSICOLOGIA
Semestre: 2º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Introdução à Educação Superior
Teorias em Psicologia
Carga horária: 60h
Ementa:
A evolução histórica da epistemologia como filosofia da ciência. As Influências
epistemológicas e metodológicas das diferentes correntes filosóficas sobre as diversas escolas
de Psicologia. As matrizes epistemológicas subjacentes à produção do conhecimento
científico e não científico no campo da psicologia. A formação teórico-conceitual da
Psicologia Moderna e suas relações com outras ciências e com a Filosofia. Epistemologias
contemporâneas em psicologia: genealogia, nomadismo, interdisciplinaridade.
Bibliografia Básica
BOCK, A M.B. A visão liberal de homem. In Aventuras do Barão de Munchaussen na
Psicologia. São Paulo: Cortez, 1999.
DEMO, P. Definindo conhecimento científico. In Metodologia do conhecimento científico.
São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento sistêmico: O novo paradigma da Ciência.
Campinas/SP: Papirus, 2002.
Bibliografia Complementar
FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx. São Paulo: Princípios, 1997.
HESSEN, J. O critério de verdade In Teoria do Conhecimento.Coimbra: Armênio Amado
Editor, 1987.
JAPIASSU, H. A emergência da Psicologia Científica. In Introdução à Epistemologia da
Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
VASCONCELOS, E.M. Complexidade e Pesquisa Interdisciplinar: epistemologia e
metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002.
ESTÁGIO BÁSICO I
Semestre: 4º
Código:
Pré-requisitos:
Fundamentos em Psicanálise
Psicologia do Desenvolvimento II
Ética na Psicologia
Análise do comportamento
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Ementa:
Práticas integrativas das habilidades e competências que possibilitem a observação e
problematização de processos psicológicos de desenvolvimento humano a partir das
diferentes perspectivas teórico-práticas.
Bibliografia Básica
83
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
DANNA, M. F. & MATOS, M. A. Ensinando a Observação. 4ª ed. São Paulo: Edicon,
1999.
MARTIN, G. & PEAR, J. Modificação do Comportamento, o que é e como fazer. 8ª
edição. São Paulo: Roca, 2009.
Bibliografia Complementar
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade..Rio de
Janeiro: LTC. 2003, 5ª ed.
COLL, C., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação.Vol I. Porto Alegre: Artes Médicas,1995.
FAGUNDES, A. J. F. M. Descrição, Definição e Registro do Comportamento. São Paulo:
Edicon, 1982.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.
1953/2000.
ESTÁGIO BÁSICO II
Semestre: 6º
Código:
Pré-requisitos:
Técnicas de Entrevista em Psicologia
Estágio Básico I
Psicopatologia Geral II
Técnicas do Exame Psicológico II
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Ementa:
Práticas integrativas de habilidades e competências para avaliação psicológica individual.
Objetivos, etapas e instrumentos da avaliação psicológica formal. Construção de laudos
psicológicos e pareceres técnicos. O processo de avaliação psicológica nos contextos da
saúde, organizacional, escolar, comunitário e jurídico.
Bibliografia Básica
ANASTASI, A.; URBINA, SUSANA. Testagem Psicológica. 7ª ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000
ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico-V.5ª ed. Porto Alegre: rtes Médicas, 2000.
Bibliografia Complementar
ANCONA-LOPEZ, M (org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São Paulo:
Cortez, 2002.
ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual de Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais – DSM-IV. Porto Alegre: Artes Médica, 1988.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional dos psicólogos.
Brasília, DF: CFP, 1987
OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - Classificação de Transtornos Mentais e de
84
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Comportamento da CID-10 - Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto
Alegre:Artes Médicas, 1993.
ESTÁGIO BÁSICO III
Semestre: 8º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
Intervenções Psicológicas com Grupos
Psicologia Escolar
Psicologia e Prática de Gestão de Pessoas
Estágio Básico II
Carga horária: 75h
Ementa:
Prática supervisionada em processos de avaliação, diagnóstico e planejamento de intervenção
de grupos, organizações e instituições. Abordagens teóricas e metodológicas de análiseintervenção em diferentes contextos: organizações, escolas, comunidades e instituições
jurídicas ou de saúde. Reflexões éticas.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação
profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003.
MENDES, A.M. (Org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São
Paulo: Casa do Psicológo, 2007. v. 1. 367 p.
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs).
Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
SAWAIA, B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I- ÊNFASE EM AVALIAÇÃO,
PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
Semestre: 9º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Básico III
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
Ementa:
Prática supervisionada de avaliação e intervenções psicossociais em contextos institucionais,
comunitários e jurídicos. Reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, sobre a
atuação do psicólogo em equipe interdisciplinar.
Bibliografia Básica
85
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem
Clínica. São Paulo: Escuta, 2001.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs).
Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Bibliografia Complementar
BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: Uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de
Janeiro: Relume Dumara, 1993.
SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão. Análise Psicossocial e Ética da
Desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I – ÊNFASE EM GESTÃO,
FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Semestre: 9º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Básico III
Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde
Ementa:
Prática supervisionada de análise e intervenção com foco nos processos de gestão, formação
e promoção de saúde em distintas organizações e instituições. Reflexões éticas sobre a
atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação
profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003.
MENDES, A. M.(Org.) . Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São
Paulo: Casa do Psicológico, 2007. v. 1. 367 p
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M. B.; CHECCIA, A. K. A.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: teorias
críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes. Rio de Janeiro:
Rosa dos Tempos, 1992.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I - ÊNFASE EM PROCESSOS
CLÍNICOS
Semestre: 9º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Básico III
Estudos avançados em Processos Clínicos
86
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Ementa:
Prática supervisionada em clínica psicológica. Condução de processos de avaliação,
orientação e psicoterapia. Reflexões éticas e técnicas sobre os processos clínicos e de
promoção da saúde em psicologia.
Bibliografia Básica
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier.
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bibliografia Complementar
FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FIGUEIREDO, L.C.M. de. Revisitando as Psicologias: Da Epistemologia à Ética nas
Práticas e Discursos Psicológicos. São Paulo: EDUC; Petrópolis: Vozes, 1995.
NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (orgs). Psicologia da Saúde: perspectivas
interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003.
ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. ArtesMédicas: 1993.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II- ÊNFASE AVALIAÇÃO,
PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
Semestre: 10º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Supervisionado Específico I
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
Ementa:
Prática supervisionada de avaliação e intervenções psicossociais em contextos institucionais,
comunitários e jurídicos. Reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, sobre a
atuação do psicólogo em equipe interdisciplinar.
Bibliografia Básica
ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem
Clínica. São Paulo: Escuta, 2001.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs).
Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Bibliografia Complementar
BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: Uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de
Janeiro: Relume Dumara, 1993.
SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão. Análise Psicossocial e Ética da
Desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO
FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
II-
ÊNFASE
EM
GESTÃO,
87
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Código:
Semestre: 10º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Pré-requisitos:
Estágio Supervisionado Específico I
Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde
Ementa:
Prática supervisionada de análise e intervenção com foco nos processos de gestão, formação
e promoção de saúde em distintas organizações e instituições. Reflexões éticas sobre a
atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação
profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003.
MENDES, A. M.(Org.) . Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São
Paulo: Casa do Psicológico, 2007. v. 1. 367 p
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M. B.; CHECCIA, A. K. A.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: teorias
críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II- ÊNFASE EM PROCESSOS
CLÍNICOS
Semestre: 10º
Créditos: 08
Carga horária: 240h
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Supervisionado Específico I
Estudos avançados em Processos Clínicos
Ementa:
Prática supervisionada em clínica psicológica. Condução de processos de avaliação,
orientação e psicoterapia. Reflexões éticas e técnicas sobre os processos clínicos e de
promoção da saúde em psicologia.
Bibliografia Básica
CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier.
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bibliografia Complementar
FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
FIGUEIREDO, L.C.M. de. Revisitando as Psicologias: da Epistemologia à Ética nas
Práticas e Discursos Psicológicos. São Paulo: EDUC; Petrópolis: Vozes, 1995.
FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (orgs). Psicologia da Saúde: perspectivas
88
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003.
ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes
Médicas: 1993.
ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA
Código:
Semestre: 3º
Créditos: 02
Carga horária: 30h
Pré-requisitos:
Fundamentos em Estatística
Ementa:
Métodos estatísticos inferenciais em psicologia: Testes de hipóteses. Correlação e Regressão.
Cuidados éticos na análise de dados e elaboração de relatórios.
Bibliografia Básica
DANCEY, C.P.; REIDY,J. Estatística sem Matemática para a Psicologia. Porto Alegre:
Artmed, 2006
FREUND, J.E.; SIMON, G.A. Estatística Aplicada. 9ª Edição. Porto Alegre: Bookman,
2000.
Bibliografia Complementar
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada: um modo fácil de dominar conceitos
básicos. Editora Saraiva, 1997.d
SODRÉ, L; CASTRO, V. Ponto e Exercícios de Estatística. Âmbito Cultural Editora, 1995.
VIEIRA, S.;WADA, R. Estatística: Introdução Ilustrada. São Paulo: Atlas, 1995.
ESTUDOS AVANÇADOS EM AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO
PSICOSSOCIAL
Código:
Semestre: 8º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia Jurídica
Intervenção Psicossociológica
Ementa:
Compreensão da relação subjetividade e realidade social, com base na psicologia jurídica,
sistêmica, social-comunitária e psicossociologia. Avaliação, planejamento e execução de
intervenções, que visem a prevenção, a (re)inserção social e o fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitário. Análise crítica da atuação do psicólogo, em contextos comunitários
e jurídicos, em uma perspectiva interdisciplinar e ética.
Bibliografia Básica
BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 1993.
MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs).
Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
89
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem
Clínica. São Paulo: Escuta, 2001.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO, FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Semestre: 8º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Escolar
Psicologia e Prática de Gestão de Pessoas
Carga horária: 60h
Ementa:
Aprofundamento das perspectivas interacionistas e psicossociais de compreensão dos
fenômenos educativos, organizacionais e institucionais: processo ensino-aprendizagem;
subjetividade e trabalho; processos grupais e relações de poder. Análise diagnóstica e
estratégias de atuação em diferentes contextos institucionais. Implicações éticas.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro, Campus, 1999.
CURONICI, C.; MCCULLOCH, P. Psicólogos e professores: um ponto de vista sistêmico
sobre as dificuldades escolares. Bauru, São Paulo: EDUSC, 1999.
LANCMAN, S.; SZNELWAR, L.V. (Orgs.) Christophe Dejours: da psicopatologia à
psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15, 2004.
Bibliografia Complementar
AQUINO, J, G. Confrontos na sala de aula: uma leitura institucional da relação professoraluno. São Paulo: Summus, 1996.
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ESTUDOS AVANÇADOS EM PROCESSOS CLÍNICOS
Semestre: 8º
Código:
Pré-requisitos:
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Intervenções Psicopedagógicas
Psicologia da Saúde
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Processos clínicos: avaliação, orientação e aconselhamento, psicoterapia. Elementos do
contrato terapêutico. Fenômenos e eventos do tratamento psicológico. Condução de
processos clínicos em diversos contextos terapêuticos.
90
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Básica:
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
COREY, G. Técnicas de aconselhamento e psicoterapia. Rio de Janeiro: 1986.
FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar
BRAIER, E. A. Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
BUCHER, R. A Psicoterapia pela Fala: fundamentos, princípios, questionamentos. São
Paulo: EPU, 1989.
ISMAEL, S.M.C. (org). A prática psicológica e suas interfaces com as doenças. 91ão
Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Coleção Especialização em Psicologia Hospitalar.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ZIMERMAN, D. E. Manual de Técnica Psicanalítica: uma re-visão. São Paulo: Artmed,
2004.
ÉTICA
Código:
Semestre: 2º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré- requisito:
não há
Ementa:
Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento
histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos.
Bibliografia Básica:
ÉTICA NA PSICOLOGIA
Semestre: 3º
Código:
Pré-requisito:
Ética
Créditos: 02
Carga horária:30h
Ementa:
Reflexões éticas acerca de problemas contemporâneos relativos à Psicologia e também
aqueles atinentes à atuação do profissional em psicologia: compromisso social e político,
direitos humanos, biotecnologia, mídia, meio ambiente, novos arranjos familiares, laudos e
pareceres, situações de violência, orientação afetivo- sexual, relacionamentos interpessoais,
sigilo profissional e perfil da categoria. Regulamentação da profissão do Psicólogo: suas
entidades, normas e código de ética.
Bibliografia Básica
91
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
OLIVEIRA, M. A. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Vozes,
2000.
Código de Ética do Psicólogo.
VALLS, A. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense, 2002, 82p.
Bibliografia Complementar
BITTAR, E.C.B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. São Paulo: Manole,
2004, 268p.
OLIVEIRA, M. A.Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Editora
Vozes, 2000.
FUNDAMENTOS EM ESTATÍSTICA
Semestre: 3º
Créditos: 04
Carga horária: 75 h
Código:
Pré-requisitos:
Introdução à Educação Superior
IEmenta:
Aplicabilidade da estatística no processo de investigação em Psicologia. Conceitos básicos de
estatística descritiva: distribuição de freqüência, gráficos, medidas de tendência central, de
variabilidade, de posição e de forma. População e amostragem: técnicas de amostragem.
Distribuição Normal de Probabilidade. Cuidados éticos na análise de dados e elaboração de
relatórios.
Bibliografia Básica
BARBETA, P.A. Estatística Aplicada a Ciências Sociais. Florianópolis: Editora da UFSC,
1998.
FREUND, J.E. & SIMON, G.A. Estatística Aplicada. 9ª Edição. Porto Alegre: Bookman.,
2000.
Bibliografia Complementar
FONSECA, J. S.; MARTINS, A.M.. Curso de Estatística. São Paulo: Editora Atlas S.A,
1996.
GUIMARÃES, R.C.; CABRAL, J.A.S. Estatística. Portugal: McGraw Hill,1997.
VIEIRA, S.; WADA, R. Estatística: Introdução Ilustrada. São Paulo: Atlas, 1995.
FUNDAMENTOS EM NEUROFISIOLOGIA
Semestre: 6º
Código:
Pré-requisitos:
Fundamentos em Processos Básicos
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Neurofisiologia celular básica. Divisão anátomo-funcional do Sistema Nervoso. Estudo
neuroanatômico e neurofisiológico da sensação, da motricidade, das emoções e da cognição.
Inter-relação Sistema Nervoso/Sistema Endócrino.
92
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Básica
BERNE, R. M.; LEVY, M.N.; KOEPPEN, B.M.; STANTON; B. A. Fisiologia. Rio de
Janeiro: ELSEVIER, 2004; 1100p.
CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento, 7ª ed., Manole, Barueri (SP), 2002.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2° ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia, São Paulo: Atheneu, 2001, 2ª ed.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: Conceitos fundamentais em neurociência. São Paulo:
Atheneu, 2001.
FUNDAMENTOS EM PROCESSOS BÁSICOS
Código:
Semestre: 2º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Introdução à Educação Superior
Teorias em Psicologia
Ementa:
Psicologia experimental e o estudo de processos psicológicos básicos: percepção,
consciência, pensamento, emoção, memória, linguagem. Introdução aos conceitos de
comportamento, inteligência e aprendizagem em psicologia.
Bibliografia Básica
ANDERSERN, J. R. Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais. Rio de
Janeiro, LTC editora, 2004.
KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H.L ; ELMES, D. Psicologia experimental. São Paulo:
Thomson Learning. Edições, 2006.
Bibliografia Complementar
GARDNER, H. A nova ciência da mente: uma história da revolução cognitiva. São Paulo,
EDUSP, 1995.
PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre. Art Méd. 5ª Ed, 2005
STEMBERG, R. J. Psicologia cognitiva. Porto Alegre. Artes Médicas, 2000
WILLIAMS, J., WATTS, F., Macleod, C.; MATHEWS, A. Psicologia cognitiva das
perturbações mentais. Lisboa: Climepsi, 2000.
FUNDAMENTOS EM PSICANÁLISE
Semestre: 3º
Código:
Pré-requisitos:
Teorias em Psicologia.
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Noções básicas sobre psicanálise freudiana: histórico, metodologia e conceitos básicos.
93
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Principais contribuições das teorias psicodinâmicas para a compreensão do ser humano: a
sexualidade infantil, o inconsciente e suas manifestações, o funcionamento da psique. A
psicanálise na contemporaneidade e estudos inter-científicos.
Bibliografia Básica
FREUD, S. Edição standart brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar Editores S. A, 1984.
KUSNETZOFF, J. Introdução à psicopatologia psicanalítica. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira, 1982.
LAPLANCHE E PONTALIS. Vocabulário da psicanálise. Santos: Martins Fontes, 1970.
Bibliografia Complementar
BION, W.R. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago,1991
NASIO, J.D. Introdução às obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott,
Dolto, Lacan. Rio de Janeiro: Zahar,1995.
INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS
Semestre: 7º
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Escolar
Psicologia e Necessidades Especiais
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Compreensão do processo ensino-aprendizagem na perspectiva sócio-histórica e a
delimitação do objeto de estudo e intervenção da Psicopedagogia. A construção das
interfaces entre as perspectivas escolar, desenvolvimental, social e clínica no contexto
psicopedagógico. Discussões contextuais e reconhecimento das práticas no âmbito da
família, da comunidade, do professor, do educando e da própria instituição escolar na
caracterização e intervenção nos processos de sofrimento humano nos contextos de ensinoaprendizagem. Implicações éticas da prática psicológica em Psicopedagogia.
Bibliografia Básica
COLL, C.S., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e
educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
Bibliografia Complementar
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada, Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
COLL, C.S., PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e
educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
94
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS COM GRUPOS
Semestre: 5º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Código:
Pré-requisito:
Psicologia Social
Técnica de Entrevista em Psicologia
Ementa:
Compreensão dos principais conceitos de grupos: história, teorias, técnicas e campo de
atuação. Análise de processos grupais e elaboração de planejamento de intervenção.
Intervenções grupais em diferentes contextos de atuação do psicólogo e suas implicações
éticas.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, W. C. Grupos: A proposta do psicodrama. São Paulo: Editora 95gora, 1999.
OSÓRIO, L.C. Psicologia Grupal: uma nova disciplina para o advento de uma Era. Porto
Alegre: ARTMED, 2003.
Bibliografia Complementar
FERRARINI, A. V. A Construção Social da Terapia: uma experiência com Redes Sociais
e Grupos Multifamiliares. Porto Alegre: Metrópole, 1999.
McNAMME, S.; GERGEN, K J. A Terapia como Construção Social. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
OSÓRIO, L. C. Grupos: teorias e práticas, acessando a era da grupalidade. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000.
SLUZKI, C.E. A Rede Social na Prática Sistêmica: alternativas terapêuticas. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
INTERVENÇÃO PSICOSSOCIOLÓGICA
Semestre: 7º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Institucional
Carga horária: 75h
Ementa:
Estudo e prática de tópicos e questões atuais em psicossociologia. Aplicabilidade das teorias
e técnicas estudadas nas disciplinas afins. Atuação do psicólogo na realidade psicossocial:
recursos metodológicos de intervenção nos grupos, instituições, comunidades e organizações
sociais. Postura ética do psicólogo nos contextos psicossociológicos.
Bibliografia Básica
LANE, S. T. M.; CODO, W. (orgs). Psicologia Social: O homem em movimento. 13º Ed.
Brasília: Brasiliense, 1994.
LEVY, A. et al. Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994.
STREY, M. N. et al. (Org.). Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001.
Bibliografia Complementar
95
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
BARUS-MICHEL, Jacqueline. O sujeito social. Belo Horizonte: PUC Minas, 2004
PAUL, C. Psicossociologia da Saúde. Lisboa: CLIMEPSI, 2001.
PETIT, F.; DUBOIS, M. Introdução a Psicossociologia das Organizações. Lisboa:
Instituto Piaget , 1998.
SARRIERA, J. C. Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre, Ed. Sulina, 2000.
STREY, Marlene Neves et al. (Org.). Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes,
2001.
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR
Semestre: 1º
Créditos: 08
Código:
Carga horária: 120h
Pré-requisito:
não há
Ementa:
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
LIBRAS
Semestre: eletiva
Código:
Pré-requisito:
não há
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da
Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de
significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual
e suas implicações em produções escritas.
Bibliografia Básica
QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed,
2004.
SILVA, M. P. M. Construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo: Plexus
Editora, 2001.
Bibliografia Complementar
SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação,
v. 1 e 2, 1999.
96
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
METODOLOGIAS DE PESQUISA EM PSICOLOGIA
Semestre: 8º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Estatística Aplicada à Psicologia
Ética na Psicologia
Teorias Humanistas
Carga horária: 75h
Ementa:
Estudo de metodologias de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e éticas. As
abordagens qualitativas e quantitativas. Reflexão sobre os métodos de pesquisa: tradicionais,
emergentes e de interface. Produção de um projeto de pesquisa em Psicologia.
Bibliografia Básica
CRESWELL, J. W., Projeto de pesquisa – Métodos qualitativo, quantitativo e misto, 2ª.
Ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2007.
KANTOWITZ, B. H.; Roediger III, H. L.; Elmes, D. G., Psicologia experimental –
Psicologia para compreender a pesquisa em Psicologia, 8ª ed., São Paulo (SP): Thomson
Learning Ed., 2006.
TURATO, E. R., Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa, Petrópolis (RJ):
Ed. Vozes, 2003.
Bibliografia Complementar
DENZIN, N. K. & Lincoln, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
FIGUEIREDO, L. C. M. & Santi, P. L. R., Psicologia – uma (nova) introdução, 2ª Ed. São
Paulo (SP): Educ, 1999.
LAVILLE, C. & DIONNE, J. A construção do saber – manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG): Artmed/UFMG,
1999.
REY, F. G., Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo (SP): Ed.
Thomson, 2005.
PSICOFARMACOLOGIA
Semestre: 8º
Código:
Pré-requisitos:
Psicofisiologia
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Conceitos básicos em Psicofarmacologia. Princípios de Farmacocinética e Farmacodinâmica.
Estudos experimentais e clínicos dos principais agentes psicofarmacológicos. Questões éticas
em pesquisas e terapias farmacológicas. Principais drogas psicotrópicas de uso clínico e
respectivas implicações na atuação das equipes multidisciplinares. Inter-relação
farmacoterapia/psicoterapia.
97
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Básica
GRAEFF, F.G. & GUIMARÃES, F.S. Fundamentos de Psicofarmacologia, São Paulo:
Atheneu, 2000.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia, 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
STAHL, S.M. Psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas. 2ª Ed. Rio de
Janeiro: Medsi, 2002.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento – introdução à neurociência,
São Paulo: EPU, 2004.
CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed. Barueri (SP): Manole, 2002.
GILMAN, AG. As bases farmacológicas da terapêutica, 10ª ed., Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2003.
KAPLAN, HI & Sadock, BJ. Tratado de Psiquiatria, 6ª ed., vol. 1, Porto Alegre: Artmed,
1999.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2004.
PSICOFISIOLOGIA
Código:
Semestre: 7º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Fundamentos em Neurofisiologia e
Psicopatologia Geral II
Ementa:
Bases epistemológicas do pensamento psicofisiológico. Relação genética/ambiente na gênese
do comportamento. Técnicas de estudo do Sistema Nervoso e suas aplicações em Psicologia.
Estudo dos correlatos neuroquímicos das principais psicopatologias.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento – introdução à neurociência,
São Paulo: EPU, 2004.
CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. Barueri (SP): Manole, 2002, 7ª ed.
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M. Fundamentos da neurociência e do
comportamento. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1997.
Bibliografia Complementar
DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia
das Letras, 2000.
GRAEFF, F. G. & Brandão, M. L. Neurobiologia das doenças mentais. São Paulo: Lemos
Editora, 1999.
KAPLAN, H. I. & Sadock, B. J Tratado de psiquiatria. 6ª Ed., vol. 1, Porto Alegre:
Artmed, 1999.
98
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
LORENZ, K. Os fundamentos da etologia, São Paulo: Ed. Unesp, 1995.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2004.
PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO
Semestre: 1º
Código:
Pré-requisitos:
Não há
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Ementa:
A Psicologia no panorama atual das ciências e das profissões e seu compromisso social.
Noções elementares dos principais campos de atuação e de investigação em Psicologia e das
ênfases do curso.
Bibliografia Básica
ACHCAR, R. (Coord.). Psicólogo Brasileiro: Práticas emergentes e desafios para a
formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia, uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 1999.
Bibliografia Complementar
BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção
teórica. São Paulo: Cortez, 2002.
MARTINEZ, A. M. (org.) Psicologia Escolar e compromisso social: novos discursos, novas
práticas. Campinas, SP: Alínea, 2005.
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E ECOLOGIA HUMANA
Semestre: 5º
Código:
Pré-requisito:
Psicologia Social
Ética na Psicologia
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia Comunitária: conceito, histórico, papel, categorias teóricas, método e práticas.
Psicologia da Saúde Coletiva: epidemiologia, educação sanitária no Brasil e no mundo, papel
de psicólogo e a construção social da cidadania. O exercício das funções PSI nas
comunidades e respectivas implicações de cunho ético.
Bibliografia Básica
CAMPOS, R.H.E.F. (org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania.
Petrópolis: Ed. Vozes, 1996.
MATA MACHADO, M.N. et al. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo
Horizonte: Ed. Autêntica, 2001.
Bibliografia Complementar
SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção
99
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Polêmica), 1994.
THIOLLENT, E.M. O Que é Psicologia Comunitária. Coleção Primeiros Passos (161). São
Paulo: Ed. Brasiliense, 1985.
PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR
Semestre: 5º
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento II
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
O casal e a família como sistema e como objeto de investigação psicológica. Princípios,
métodos e questões éticas na investigação conjugal e familiar: abordagens psicodinâmica,
sistêmica e da teoria da comunicação. Contexto psicossocial em que se desenvolvem o casal
e a família e respectivos conflitos na sua evolução intersubjetiva. Reflexões sobre as relações
familiares na constituição do psiquismo.
Bibliografia Básica
NICHOLS, M.P.; SCHWARTZ, R.C. Terapia familiar: conceitos e métodos. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
Bibliografia Complementar
ANDOLFI, M. et. all. Por trás da máscara familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
AUN,J.G.; VASCONCELLOS, M.J.E.; COELHO,S.V. Atendimento Sistêmico de Famílias
e Redes Sociais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Belo Horizonte: Ophicina de Arte
& Prosa, 2005.
BREULIN, D.C.; SCHWARTZ, R.C.; KUNE-KARRER, B. M. Metaconceitos. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
OSÓRIO, L.C.; VALLE, M.E. Terapia de Famílias: novas tendências. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Código:
Semestre: 4º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento I
Ementa:
Conceituação, características e tipos de aprendizagem. Condições psicológicas, pedagógicas
e sociológicas da aprendizagem humana. Diferentes contribuições teóricas ao estudo da
aprendizagem humana. Análise de estudos e pesquisas contemporâneas.
Bibliografia Básica
FONTANA, D. Psicologia para professores. São Paulo: Ed. Manole, 1991.
100
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
MIZUKAMI, M G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U.,1996.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, A. R. S. A emoção na sala de aula. Campinas: Ed. Papirus, 1999.
COLL, C(org) et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996.
Gardner, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I
Código:
Semestre: 2º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Introdução à Educação Superior
Psicologia, Ciência e Profissão
Ementa:
Desenvolvimento humano: conceitos, princípios e fatores biopsicossociais. Principais
métodos de investigação em Psicologia do Desenvolvimento. Introdução das principais
perspectivas teóricas da Psicologia do desenvolvimento com ênfase na compreensão da
infância.
Bibliografia Básica
COLL, C., PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vol
I. Porto Alegre: Artes Médicas,1995.
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento. Petrópolis:
Vozes, 1995.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky_ aprendizagem e desenvolvimento: um processo histórico.
São Paulo: Scipione, 1993.
Bibliografia Complementar
BRONFENBRENNER, U. A Ecologia do Desenvolvimento Humano: experimentos
naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
KOLLER, S. H. Ecologia do Desenvolvimento Humano: Pesquisa e Intervenção no Brasil.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
LA TAILLE, Y., OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
PIAGET, J. A Linguagem e o Pensamento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
VIGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II
Código:
Semestre: 3º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento I
Ementa:
101
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Aprofundamento teórico-prático nas perspectivas de compreensão do desenvolvimento com
foco na adolescência, idade adulta e velhice. Implicações na pesquisa contemporânea e na
atuação do psicólogo.
Bibliografia Básica
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
Bibliografia Complementar
SANTOS, M. F. S. Identidade e Aposentadoria. São Paulo: EPU, 1990.
WIELENSKA, R. C. Sobre Comportamento e Cognição: Questionando e Ampliando a
Teoria e as Intervenções Clínicas e em Outros Contextos (pp. 121-131). Santo André:
ARBytes, 2000.
PSICOLOGIA ESCOLAR
Semestre: 6º
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Institucional
Psicologia do Desenvolvimento II
Psicologia da Aprendizagem
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Ementa:
A escola como contexto institucional. Relação escola-sociedade. Caracterização da escola
como entidade educadora: as relações interpessoais e o processo ensino-aprendizagem.
Psicologia escolar: histórico, conceituação. Principais demandas no campo educacional,
formação, atribuições e compromisso ético do Psicólogo Escolar. A atuação do psicólogo
frente às principais demandas no campo educacional.
Bibliografia Básica
COLLARES, C. A. L. & MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e
medicalização. São Paulo: Cortez, 1996.
MARINHO-ARAÚJO, C. M. & ALMEIDA, S. F. C. Psicologia escolar: construção e
consolidação da identidade profissional. Campinas, SP: Alínea, 2005.
SOUZA, B. P. (org). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, M. A. M. (orgs.). Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
BUFFA, E. ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o cidadão?
São Paulo: Cortez, 2003.
MARINHO-ARAÚJO, C. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia escolar: construção e
consolidação da identidade profissional. Campinas: SP: Alínea, 2005.
PSICOLOGIA E NECESSIDADES ESPECIAIS
Semestre: 3º
Créditos: 04
Código:
Carga horária: 60h
102
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento I
Ementa:
Definição, classificação e caracterização das diversas modalidades de necessidades
educacionais especiais: aspectos biopsicossociais. Tendências atuais em avaliação, prevenção
e tratamento ao sujeito com necessidades educacionais especiais.
Bibliografia Básica
COLL, C., PALACIOS,J., MARCHESI, A.. Desenvolvimento psicológico e educação –
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995, vol.3.
MACHADO, A. M. Crianças de classe especial. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo,1996.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. Rio de Janeiro : Ed. Casa da Palavra,
1997. 193 p.
FAGUNDES, L. C.; COSTA, I. T.; CORTE REAL, L. As potencialidades de crianças
portadoras de necessidades especiais através da interação com microcomputadores. In:
Valente, José A. (org). Liberando a mente. Campinas: UNICAMP, 1991.
PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
Semestre: 4º
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Social
Fundamentos em Psicanálise
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia Institucional: contextualização sócio-cultural, campo de ação, objetivos e
métodos. Dinâmica das relações institucionais: a produção do imaginário, as relações
interpessoais, o funcionamento grupal e a organização dos sistemas. Inserção do Psicólogo
nas diferentes instituições: escola, hospital, empresas e instrumentalização teórico-prática e
ética para suas respectivas intervenções. O lugar do Psicólogo nas equipes multiprofissionais.
Bibliografia Básica
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e
prática. Rio de Janeiro; 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984.
Bibliografia Complementar
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1999.
ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
LEVY, A et al. Psicossociologia: análise e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1986.
103
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
PSICOLOGIA JURÍDICA
Semestre: 7º
Créditos: 04
Código:
Pré-Requisitos:
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
Psicologia Conjugal e Familiar
Psicopatologia Geral II
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia Jurídica: Definição, objetivo, área de atuação, relação com outras áreas da
Psicologia e com outras ciências e profissões, metodologias de pesquisa e intervenção e
considerações éticas. As relações intersubjetivas entre o indivíduo, a família e a lei;
motivações psicológicas para o ato delituoso; representação psicológica do ato delituoso e
das penas. Análise das tentativas de tratamento e de re-inserção social do sujeito infrator.
Prática de pesquisa supervisionada.
Bibliografia Básica
BRITO, L. M. T. (Org.) Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumara,
1999
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
SUDBRACK, M. F., CONCEIÇÃO, M. I. G. SEIDL, E. M. & SILVA, M. T. (Orgs.)
Adolescentes e drogas no contexto da justiça. Brasília: Plano, 2003.
Bibliografia Complementar
VIGARELLO, G. História do Estupro. Violência sexual nos séculos XVI-XX. Rio de Janeiro,
Zahar,1998.
VOLPI, M. O adolescente e o ato infracional. São Paulo, Cortez, 1997.
PSICOLOGIA DA SAÚDE
Semestre: 7º
Código:
Pré-requisitos:
Saúde nos Ciclos da Vida
Psicologia e Necessidades Especiais
Ética na Psicologia
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia da saúde: fundamentos e aspectos históricos, teóricos e metodológicos da
Psicologia na saúde. Diversidade de contexto e de variáveis nas relações entre saúde e
doença e no funcionamento e dinâmica das instituições de saúde. Abordagens psicológicas de
promoção prevenção e reabilitação em saúde. Atuação do psicólogo nos serviços de saúde e
respectivas implicações de cunho ético.
Bibliografia Básica
FORATTINI, O. P. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas,
1992.
104
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
RIBEIRO, J.L.P. Psicologia e saúde. Lisboa. Port. ISPA, 1998.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, M. M. M. J. de (org.). Dor um Estudo Multidisciplinar. São Paulo:
Summus, 1999.
KERBAUY, R.R. (Org.). Comportamento e Saúde: explorando alternativas. Santo André:
ARBytes, 1999.
FURTADO, O. Psicologia e relações de trabalho: em busca de uma leitura crítica e uma
atuação compromissada. In: BOCK, Ana Mercês (org).. A perspectiva sócio-histórica na
formação em psicologia. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.
MILKOVICH, G. T. & BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Atlas, 2001.
SCHEIN, E. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio,
2001.
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
Código:
Semestre: 5º
Créditos: 06
Carga horária: 90h
Pré-requisito:
Ética na Psicologia
Psicologia Institucional
Ementa:
História e teorias da Psicologia Organizacional e do Trabalho. As organizações como
contexto institucional. A atuação profissional e o compromisso ético do psicólogo no
contexto organizacional e do trabalho. Objetos de estudo, métodos e técnicas de diagnóstico
e intervenção da Psicologia Organizacional e do trabalho. O indivíduo, o trabalho e a
dinâmica das organizações. Comportamento organizacional: liderança, comunicação,
motivação, processos grupais e relações interpessoais. Clima, cultura e poder nas
organizações. Métodos e técnicas de diagnóstico organizacional e diferentes formas de
intervenção organizacional.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Ed.Campus, 1999.
MILKOVICH, G. T. & BOUDREAU, J. W. – Administração de Recursos Humanos. São
Paulo: Atlas, 2001.
ZANELLI, J.C.; ANDRADE, J. E. B. ; BASTOS, A. V. B. (ORG) – Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984.
GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
PSICOLOGIA SOCIAL
105
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Semestre: 2º
Código:
Pré-requisito:
Introdução à Educação Superior
Psicologia Ciência e Profissão
Créditos: 06
Carga horária: 90h
Ementa:
Relação indivíduo-sociedade, identidade e alteridade. História da Psicologia Social,
fundamentos teóricos e conceitos básicos. Análise de fenômenos psicossociais, métodos de
pesquisa e questões éticas.
Bibliografia Básica
CAMPOS, Regina Helena de Freitas & GUARESCHI, Pedrinho A. (orgs). Paradigmas em
Psicologia Social: A Perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Vozes, 2000.
JACQUES, MGC et al. Psicologia Social Contemporânea Petrópolis: Vozes, 2000.
LANE, STM e CODO,W (orgs). Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1991.
Bibliografia Complementar
LANE, STM. O que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1981.
HALL, S. A identidade Cultural na pós-modernidade. 7ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2003.
MORIN, E. A Cabeça Bem-Feita. Repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MORIN, E. Ciência com Consciência. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1998.
PSICOPATOLOGIA GERAL I
Código:
Semestre: 4º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Fundamentos em Processos Básicos
Ementa:
Psicopatologia geral: evolução histórica, escolas teóricas, conceitos básicos. Introdução à
semiologia psiquiátrica: sinal, sintoma e síndrome; critérios de normalidade e anormalidade
mental. O processo de avaliação psicopatológica: etapas, exames, a entrevista psiquiátrica.
Psicopatologia descritiva: principais alterações patológicas das funções mentais.
Bibliografia Básica
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
DSM IV-TR - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre:
Artes Médicas, quarta edição, 2002.
MARTINS, Francisco. Psicopathologia II: semiologia clínica. Brasília: ABRAFIPP, 2003.
Bibliografia Complementar
BERGERET, Jean. Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
106
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
HARARI, A; VALENTINI (Org) A reforma psiquiátrica no cotidiano. São Paulo: Hucitec,
2001
MARTINS, F. Psicopathologia I: prolegômenos. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005.
SOUZA, J.C.; GUIMARÃES, L.A.; BALLONE, G.J. Psicopatologia e psiquiatria básicas.
São Paulo: Vetor, 2004.
PSICOPATOLOGIA GERAL II
Semestre: 5º
Código:
Pré-requisitos:
Psicopatologia Geral I
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Introdução ao estudo dos transtornos mentais: principais síndromes e sua relação com a
organização da personalidade; formas de prevenção e tratamento. A reforma psiquiátrica no
Brasil e no Distrito Federal: conceitos básicos, legislação, a rede substitutiva e o papel do
psicólogo na atenção psicossocial à saúde mental.
Bibliografia Básica
AMARANTE, Paulo. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
CID 10 - Classificação de transtornos mentais e de comportamento. Descrições clínicas e
diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
MARTINS, Francisco. Psicopathologia I: prolegômenos. Belo Horizonte: Editora PUC
Minas, 2005.
Bibliografia Complementar
DSM IV-TR - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre:
Artes Médicas, quarta edição, 2002.
HEGENBERG, M. Borderline. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J-B. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
MARTINS, F. Psicopathologia II: semiologia clínica. Brasília: ABRAFIPP, 2003.
SAÚDE E SOCIEDADE
Código:
Semestre: 1º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré- requisitos:
não há
Ementa:
A saúde na sociedade como campo de conhecimento interdisciplinas (trabalho em equipe) e
as diferentes estratégias de comunicação; as condições de vida do ser humano em seu
ambiente, o trabalho em comunidade; relação com conselhos e lideranças comunitárias;
conceito de saúde; organização social e as conseqüências sobre o processo saúde-doença.
Breve histórico da saúde pública no Brasil e no mundo; constituição e paradigmas.
107
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as políticas públicas de saúde no Brasil.
Níveis de atenção em saúde; intervenção em saúde contextualizada na comunidade, relação
com conselhos e lideranças comunitárias.
Bibliografia Básica
DEMO, P. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade
social. São Paulo: Atlas, 2002.
ALMEIDA FILHO, N. A ciência da Saúde. São Paulo: HUCITEC: Rio de Janeiro, 2006.
ROSEN, G. Uma História da Saúde Pública. São Paulo: HUCITEC, 2006.
Bibliografia Complementar
HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre, RS, Artmed, 4ªed, 2006.
JATENE, A. D. Medicina ,Saúde e Sociedade. São Paulo, Atheneu,2005.
LEAVEL; CLARCK. Medicina Preventiva. Rio de Janeiro: Ed. McGraw-Hill, 1976
SAÚDE NOS CICLOS DA VIDA
Código:
Semestre: 3º
Créditos: 02
Carga horária: 30h
Pré- requisitos:
Saúde e Sociedade
Ementa:
Fundamentos Históricos da Promoção da saúde nos diversos ciclos da vida. Formulação de
Políticas Públicas. O Estado e sociedade na elaboração e implementação de políticas
públicas; gestão participativa e integrada em saúde (intersetorialidade,sustentabilidade); de
politicas e programas . Desenvolvimento da pessoa nos diferentes ciclos da vida; políticas
públicas de saúde da criança, mulher, adolescente; homem e idoso; articulação publica para
execução de programas de saúde entre instituições públicas de saúde e comunidades;
intervenções por meio da promoção de saúde.
Bibliografia Básica
ALBAGLI, S. Geopolítica da biodiversidade. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis. IBAMA, 1998.
MINAYO, MCS. Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: .Ed
Fiocruz, 2002.
Bibliografia Complementar
BUSS, PM Uma introdução ao conceito de Promoção da Saúde. In: Promoção da saúde e
qualidade de vida. Ciência e Saúde Coletiva, 5 (1): 163 – 178, 2000.
FREITAS, EV; NÉRI, AL, CANÇADO, FAX; GORZONI, ML; ROCHA, SM. Tratado de
Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2002.
GIFFIN, K; COSTA, S.H. (org). Questões da Saúde reprodutiva. R.Janeiro: Ed.Fiocruz;
1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações Básicas de Saúde do Adolescente e do Jovem.
Brasília,1999.
108
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
PSICOLOGIA E PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Semestre: 6º
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Carga horária: 60h
Ementa:
Modelos de gestão de pessoas. Recursos e técnicas utilizadas no recrutamento e seleção,
orientação profissional, avaliação de desempenho e treinamento profissional: entrevistas,
testes, dinâmicas de grupo, profissiografias, etc. Exame crítico e ético de metodologias de
práticas de gestão de pessoas.
Bibliografia Básica
BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional: a estratégia clínica. 11ª ed. São Paulo:
Martins
Fontes,
1998.
BORGES-ANDRADE, J.E.; ABBAD, G.S.; MOURÃO, L. Treinamento, desenvolvimento
e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto
Alegre: Artmed, 2006. 576 p.
Bibliografia Complementar
LEVENFUS, R.S.; SOARES, D.H.P. (Cols.). Orientação Vocacional Ocupacional: novos
achados teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica a escola e a empresa. Porto Alegre:
Artmed, 2002. 436 p
ORLICKAS, E. Seleção como Estratégia Competitiva. São Paulo: Futura, 2001.
PONTES, B.R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3ª ed. Ver. E atual. São
Paulo: LTr, 2001.
SOUZA, V.L. Gestão de Desempenho: julgamento ou diálogo? 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV,
2003.
ZANELLI, J.C. O Psicólogo nas Organizações de Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002.
TÉCNICAS DE ENTREVISTA EM PSICOLOGIA
Código:
Semestre: 4º
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Pré-requisito:
Ética na Psicologia
Ementa:
A entrevista como instrumento de investigação e avaliação psicológica e psicossocial em
diferentes perspectivas. Objetivos, modalidades, processos e técnicas. Análise da relação
entrevistador-entrevistado, a escuta psicológica e cuidados éticos. Aplicabilidade da
entrevista em diferentes contextos: pesquisa, clínica, educação, saúde, comunidades e
organizações.
Bibliografia Básica
BENJAMIN, A. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
109
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 3ª ed. São Paulo, Martins Fontes,
1987.
Bibliografia Complementar
KERNBERG, P. F. Crianças com transtornos de comportamento: manual de psicoterapia.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
OCAMPO, M. L. S.; ARZENO, M. E. G.; PICCOLO, E. G. O Processo Psicodiagnóstico e
as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
OTHMER, E.; OTHMER, S. C. Entrevista Clínica Utilizando o DSM-IV-TR:
Fundamentos – Vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2003.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de
aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
TÉCNICAS DO EXAME PSICOLÓGICO I
Código:
Semestre: 4º
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Pré-requisitos:
Estatística Aplicada à Psicologia
Ética na Psicologia
Ementa:
Avaliação e medida psicológica: aspectos históricos, conceitos básicos, parâmetros de
validade, precisão, padronização e normas. Estudo crítico do processo de utilização de
medida psicológica: aplicação, apuração, interpretação e devolução. Implicações éticas e
psicossociais do uso de testes psicológicos.
Bibliografia Básica
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000, 7ª
ed.
PASQUALI, L. Técnicas do exame psicológico – TEP: Manual. Vol I: Fundamentos das
técnicas psicológicas. São Paulo, Casa do Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia, 2001.
Bibliografia Complementar
ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Avaliação da inteligência. Vol. I e II. São Paulo: EPU, 1987.
CRONBACH, L. J. Fundamentos da Testagem Psicológica. 5ª ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
TÉCNICAS DO EXAME PSICOLÓGICO II
Semestre: 5º
Código:
Pré-requisitos:
Técnicas do Exame Psicológico I
Técnicas de Entrevista em Psicologia
Psicopatologia Geral I
Créditos: 04
Carga horária: 75h
110
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Ementa:
Psicodiagnóstico: conceitos, modelos, objetivos, contextualização e aspectos intersubjetivos.
Técnicas projetivas: bases teóricas, características gerais, funções e importância na avaliação
psicológica. Estudo crítico e processo de utilização de métodos projetivos: Aplicação,
apuração, interpretação, elaboração de laudos e devolução. Aplicabilidade de métodos
projetivos em pesquisa e psicodiagnóstico clínico, educacional, social e organizacional:
Implicações práticas, éticas e psicossociais.
Bibliografia Básica
RETONDO, M. F. N. G. Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa – Árvore – Pessoa) e Família. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
SILVA, Mª. C. DE V. M. TAT: aplicação e Interpretação do Teste de Apercepção Temática.
São Paulo: E.P.U., 1989.
VAZ, C. E. O Rorschach: Teoria e Desempenho. São Paulo: Manole, 1997.
Bibliografia Complementar
ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1978.
BUNCHAFT, G. O conceito de projeção e sua relação com os testes projetivos: uma
revisão da literatura. Em: http://www.psicometria.psc.br/artigo7.htm. Capturado em
24/02/2005.
TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS
Código:
Semestre: 6º
Créditos: 04
Carga horária: 75h
Pré-requisito:
Técnicas de Entrevista
Psicopatologia II
Ementa:
Caracterização e delineamento teórico do campo psicoterapêutico. Dimensões psicológicas e
éticas da interação e do processo psicoterápico. Estudo e análise dos conceitos, das
orientações, das teorias e das técnicas em psicoterapia. Modalidades de intervenção
terapêutica.
Bibliografia Básica
CALIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. São Paulo: Arx, 2004.
CORDIOLI, V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FELDMAN, C. e Miranda, M. L. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte, Crescer,
2002.
Bibliografia Complementar
BUCHER, R. A Psicoterapia pela fala: Fundamentos Princípios e Questionamentos. São
Paulo: EPU, 1989.
FREUD, S. Sobre a psicoterapia. Edição Standard Brasileira, Vol.XXI, Rio de Janeiro:
Imago, 1972, 1ª ed. 1913
111
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
MCNAMEE, S. e GERGEN, K. J. Terapia como construção social. Porto Alegre, Artes
medicas, 1997.
NEIMEYER ,R.A & MAHONEY, M.J. Construtivismo em psicoterapia. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
PORCHAT, I. O que é a psicoterapia. São Paulo: Brasiliense, 1993.
TEORIAS EM PSICOLOGIA
Código:
Semestre: 1º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisito:
não há
Ementa:
Fundamentos da ciência psicológica. Abordagem geral das principais teorias em Psicologia.
O pensamento psicológico, sua evolução e suas mudanças epistemológicas Grandes sistemas
psicológicos: histórico, principais conceitos, influência na ciência e profissão. A psicologia
moderna.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P.L.R. Psicologia: Uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2000.
PENNA, A.G. Introdução à Epistemologia. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da Ciência.
Campinas/SP: Papirus, 2002.
Bibliografia Complementar
BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo:
Cortez, 2002.
PENNA, A.G. História das Idéias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
TEORIAS HUMANISTAS
Código:
Semestre: 6º
Créditos: 04
Carga horária: 60h
112
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Bases Epistemológicas da Psicologia
Psicopatologia I
Ementa:
Noções básicas de fenomenologia, existencialismo e humanismo: histórico, fundamentos,
conceitos, métodos e implicações éticas. Abordagens atuais, pesquisas e campos de atuação.
Bibliografia Básica
AUGRAS, M. O Ser da Compreensão. 113etrópolis: Vozes, 1986.
BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e
perspectivas. São Paulo: Omega, 2001.
GIORDANI, M.C. Iniciação ao existencialismo. Petrópolis: Vozes, 1997.
Bibliografia Complementar
FORGHIERI, Y. C. Fenomenologia e psicologia. São Paulo: Cortez, 1984.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
RIBEIRO, J. P. Gestalt-terapia: refazendo um Caminho. São Paulo: Summus, 1985.
ROMERO, E. O inquilino do imaginário: formas de alienação e psicopatologia. 2ª ed.
Revista e ampliada. São Paulo: Lemos Editorial, 1997.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Semestre: 9º
Créditos: 02
Código:
Pré-requisitos:
Estágio Básico III
Metodologias de Pesquisa em Psicologia
Carga horária: 60h
Ementa:
Elaboração de projeto de pesquisa, diagnóstico e/ou intervenção em Psicologia: delimitação
do tema, clientela e objetivos; levantamento bibliográfico.
Bibliografia Básica
BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MOURA, M. l. S.;
FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ,
1998.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999.
KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica, São Paulo (SP),
Ed. Cortez, 2002.
REY, F. G. Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo: Ed. Thomson, 2005.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
113
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Semestre: 10º
Créditos: 02
Carga horária: 60h
Código:
Pré-requisito:
Trabalho de Conclusão de Curso I
Ementa:
Conclusão e execução do projeto de pesquisa, diagnóstico e/ou intervenção em Psicologia.
Elaboração de relatório final.
Bibliografia Básica
BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MOURA, M. l. S.;
FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ,
1998.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999.
KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica, São Paulo (SP),
Ed. Cortez, 2002.
REY, F. G. Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo: Ed. Thomson, 2005.
6.8.2 DISCIPLINAS ELETIVAS
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS
Carga horária: 60
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
horas
Administração
Pré-requisitos:
Não há
Ementa:
Introdução e evolução da gestão das pessoas. O planejamento estratégico em gestão de
pessoas e os fatores de produção. Os subsistemas da administração de pessoas.
Administração de cargos e de competências. Recrutamento e seleção de pessoas.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DUTRA, J. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo:
Atlas, 2002.
FLEURY & FLEURY. Estratégias empresariais e formação de competências: Um
quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 edição - São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
BITENCOURT. C. (org.) Gestão Contemporânea de Pessoas. Porto Alegre : Editora
Bookman 2003.
114
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
DUTRA, J. (org.). Gestão Por Competências. São Paulo: Editora Gente, 2001.
GIL, A. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.
ANÁLISE DO DISCURSO
Código:
Semestre: eletiva
Letras
Pré-requisitos:
Não há
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Ementa:
Linguagem, língua e discurso. História, memória e leitura. Sujeito, autoria e efeito leitor. O
processo de interpretação: ideologia e práticas discursivas. Discurso e instituição. Descrição
e análise de diferentes discursividades.
Bibliografia Básica:
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 3ª edição.
São Paulo: Edições Loyola, 1996.
ORLANDI. E. P. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. Campinas, SP:
Pontes, 1999.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas,
SP: Pontes, 1990.
Bibliografia Complementar:
GADET, Françoise e HAK, Tony (Orgs). Por uma análise automática do discurso: uma
introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani... [et al.]. Campinas, SP: Ed.
da Unicamp, 1990.
ORLANDI, E. P. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas, SP:
Pontes, 2001.
ORLANDI, E. P. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Unicamp,
1988.
SILVA, M. V. da. A escolarização da língua nacional. In: ORLANDI, E. P. (Org.) Política
lingüística no Brasil. Campinas, SP: Pontes, 2007, 141-161.
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Código:
Semestre: eletiva
Filosofia
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
115
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Não há
Ementa:
Natureza humana. Histórico das concepções antropológicas: antigas, medievais, modernas e
contemporâneas. Transformações da natureza humana. Negação da questão antropológica.
Bibliografia Básica:
CASSIRER, E. Ensaio sobre o homem. Introdução a uma filosofia da cultura
humana.Trad. Tomás Rosa Bueno. – São Paulo: Martins Fontes, 1994.
STEVENSON, L. & HABERMAN, D. L. Dez teorias da natureza humana. São Paulo:
Martins Fontes, 2005.
VAZ, H. C. L. Antropologia filosófica (vols. I e II). São Paulo: Loyola, 1991-1995.
Bibliografia Complementar:
HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MATTHEWS, E. Mente. Porto Alegre: Artmed, 2007.
REALE, G. Corpo, alma e saúde: o conceito de homem de Homero a Platão. São Paulo: Paulus, 2003.
STEIN, E. Nas proximidades da antropologia. Ijuí: Unijuí, 2003. ISBN 85-742-935-39
ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Código: Psicologia
Pré-requisito:
Não há
Carga horária: 60h
Ementa:
Noções básicas de Antropologia Social e Cultural: cultura, sociedade, identidade e
etnocentrismo. Estudo e reflexão das principais abordagens teóricas da Antropologia
contemporânea no estudo dos problemas sócio-culturais. Análise de questões psicossociais
através de abordagens antropológicas referentes a temas como: normalidade e desvio social,
sociedades complexas, sociedades urbanas e cultura popular.
Bibliografia Básica
BAUDRILLARD, J. A Economia Política e a Morte. In: A troca simbólica e a morte. São
Paulo: Loyola, 1996
LEAL, O F. (org.) Corpo e significado: ensaios de Antropologia Social. Porto Alegre: Ed.
UFRGS, 1995.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O olhar distanciado. Lisboa, Edições 70, 1986
Bibliografia Complementar
CAPRA, F. O Ponto de Mutação: A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente. São
Paulo: Cultrix, 1982.
MARTINS, P. H. Contra a desumanização da medicina. Crítica sociológica das práticas
médicas modernas. Petrópolis: Vozes, 2003.
APRENDIZAGEM MOTORA
Código:
Educação Semestre: eletiva
Créditos:
04
Carga
horária:
60
116
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
horas
Física
Pré-requisitos:
Ementa:
Crescimento e desenvolvimento motor, a influência de fatores intrínsecos e extrínsecos no
desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, a aquisição de padrões fundamentais, o
domínio motor, a natureza da aprendizagem, ambiente, modalidades sensoriais, e
desempenho de habilidades motoras.
Bibliografia Básica:
GALLAHUE,D.L. &OZMUN,J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor : bebês,
crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte Editora, 2003
SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da
aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 1993.
TANI, G.; KOKUBUM, E.; MANOEL, E. J.; PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar:
fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. EPU/ EDUSP, 1998.
Bibliografia Complementar:
MANOEL, E. J. Desenvolvimento Motor: implicações para a educação física escolar.
Revista Paulista de Educação Física, 8(1): 82-97, 1994.
MEINEL, K. Motricidade II: o desenvolvimento motor do ser humano. Ao livro Técnico
S/A, Rio de Janeiro. 1984.
MAGUIL, R. Aprendizagem Motora , conceitos e aplicações. Editora Edgar Blucher S/A,
São Paulo, 1984. PELLEGRINI, A, M (org.) Coletânea de estudos: comportamento
motor I. São Paulo, Movimento, 1997.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Código:
Comunicação
Semestre: eletiva Créditos:
Social
Pré-requisitos:
Não há
04
Carga
horas
horária:
60
Ementa:
Consumo e consumerismo. Teorias de consumo. Atos de consumo. Consumo e linguagem
publicitária. Consumo e tecnologia.
Bibliografia Básica:
GADE, Christiane. Psicologia do Consumidor e da Propaganda. São Paulo: Editora
Pedagógica Universitária, 2000.
Hohlfeldt, Antonio, Martino, Luiz C., e França, Vera Veiga, Teorias da Comunicação,
Petrópolis: Vozes, 2001
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
LÉVY, Pierre (1994), As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do Pensamento na Era
da Informática. Lisboa, Instituto Piaget
SOUSA, Mauro Wilton de. (org.). Sujeito, O Lado Oculto do Receptor. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
117
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Complementar:
SOLOMON, M. R. Comportamento do Consumidor. Porto Alegre: Bookman, 2002.
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Editora Presença, 1995.
Bibliografia Complementar:
BOUGNOUX, Daniel. Introdução às ciências da informação e da comunicação. Bauru:
Edusc, 1999.
ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. S.P.: Perspectiva, 2004.
MACHADO, Arlindo. Máquina e Imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. 3ª.
edição, São Paulo: Edusp, 2001.
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_de_Psicologia.htm
http://www.consumaunb.br
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Semestre: eletiva
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Código: Medicina
Pré-requisitos:
Não há
Ementa:
Desenvolvimento humano no ciclo de vida familiar: aspectos biológicos, psicológicos,
sociais e culturais. O papel da família na individualização e socialização da criança e do
adolescente e na promoção da saúde física e mental de seus membros. Principais abordagens
em psicologia de desenvolvimento e suas implicações na atuação do médico de família.
Bibliografia Básica:
BEHRMAN, RE & KLIEGMAN RM N. Princípios de Pediatria. 4a edição. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2004
ALVES, JGB; FERREIRA; OS; MAGGI, RS Fernando Figueira Pediatria. 3a edição São
Paulo: Guanabara Koogan, 2004
Bibliografia Complementar:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil. Cadernos de Atenção Básica- nº11. Série A. Normas e Manuais
Técnicos, nº173, 2002.
MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS, JLA; OKAY, Y. Pediatria Básica. 9a. Edição,
Tomo I. São Paulo: Sarvier, 2002.
PAPALIA, DE; OLDS,SW; FELDMAN,RD. Desenvolvimento Humano. 10ª Ed. São
Paulo: McGraw Hill, 2009
DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60 horas
Código: Direito
118
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
Direito da Criança e do Adolescente: Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação do
Direito da Infância e da Juventude. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção à criança e
ao adolescente. Medidas aplicáveis aos pais ou responsável. Da prática do Ato Infracional.
Garantias processuais. Remissão. Procedimentos de apuração. Aplicação e execução de
medidas socioeducativas. Direito do Idoso: Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação
dos Direitos do idoso. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção e competência para
aplicação das medidas de proteção. Entidades de Atendimento ao idoso. Infrações
administrativas e proteção penal do idoso.
Bibliografia Básica:
ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência.
6ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
VILAS BOAS, Marco Antônio. Estatuto do Idoso Comentado. Rio de Janeiro: Forense,
2005.
CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da criança, do adolescente e do Idoso: doutrina e
legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
CHAVES, Antônio. Comentários ao Estatuto da Criança e do adolescente. Editora
Revista dos Tribunais.
Bibliografia Complementar:
GODINHO, Robson Renault. A proteção processual dos direitos dos idosos. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2007.
DIREITOS HUMANOS
Código:
Semestre: eletiva
Serviço Social
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Pré-requisitos:
Ementa:
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar:
DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Código:
Semestre: eletiva
Serviço Social
119
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar:
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
Código:
Semestre: eletiva
Créditos:
Formação Geral
04
Carga horária: 60 horas
Pré-requisitos:
Ementa:
A capacidade de empreender novos negócios e atividades é uma habilidade essencial para o
homem e mulher modernos. Nesse sentido, ela contribui com um recorte horizontal na gama
de conhecimentos técnicos que o futuro administrador aprende na universidade, e permite
potencializar essas técnicas com o fim de formar administradores versáteis, capazes de se
adaptar rapidamente às mudanças do mercado e da sociedade e ser um agente positivo de
mudança na sociedade.
Bibliografia Básica:
BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2003.
DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
Bibliografia Complementar:
ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS E MCKINSEY & COMPANY.
Empreendimentos Sociais Sustentáveis: como elaborar planos de negócio para
organizações sociais. São Paulo: Petrópolis, 2001.
BORNSTEIN, D. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder das
novas idéias. Trad. RAPOSO, ª; MEDINA, M. B.de. Rio de Janeiro: Record, 2005.
DOLABELA, F. O Segredo de Luísa – Uma idéia, uma paixão e um plano de negócios:
como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura, 1999.
KIM, W. C,; MAUBORGNE, R. A Estratégia do oceano azul: como criar novos
mercados e tornar a concorrência irrelevante. Trad. SERRA, Afonso Celso da Cunha.19ª.
ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
KORTEN, D. C. O mundo pós-corporativo: vida após o capitalismo. São Paulo:
Vozes, 2001.
KUHLMANN, A.; PHILP, B. The Orange Code: How ING Direct succeeded by
being a rebel with a cause. Hoboken: John Wiley and Sons, 2009.
120
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
MAY, M. E. In pursuit of elegance: Why the best ideas have something missing.
New York: Random House, 2009.
SOUZA, E. L. de C. & GUIMARÃES, T. de ª (org.).
Empreendedorismo Além do Plano de Negócios. São Paulo: Atlas, 2005
YUNUS, M. Um mundo sem probreza: a empresa social e o futuro do capitalismo.
Trads. Juliana A. Saad;.Henrique Amat Rêgo Monteiro. São Paulo: Ática, 2009.
ESTADO, CIDADANIA E POLÍTICA SOCIAL
Código:
Serviço
Semestre: eletiva
Créditos:
Social
Pré-requisitos:
04
Carga
horas
horária:
60
Ementa:
Sistema político e instituições políticas: cidadania, democracia, social-democracia,
socialismo.
As diferentes perspectivas de abordagem do Estado e da cidadania: o
liberalismo, o marxismo, o neoliberalismo. Os conceitos de cidadania civil, política e social e
os direitos sociais. Conceito de política social nas várias perspectivas teóricas e os modelos
liberal, conservador, sócio-democrata e neoliberal de política social. Estado sociedade e
mercado. Os modelos de política social bismarkino e beveridigiano. Políticas Públicas e
estrutura orçamentária.
Bibliografia Básica:
BARBALET, J. M. A cidadania. Lisboa: Estampa, 1989.
CARNOY, M. Estado e Teoria Política. 3. ª ed. São Paulo: Papirus, 1986.
FALEIROS, V. de P. A Política Social do Estado Capitalista. São Paulo: Cortez, 2000.
FERREIRA, N. T. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1993.
Bibliografia Complementar:
FLEURY, Sônia. Estado sem cidadãos. Seguridade social na América Latina. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1994.
LAURELL, Asa Cristina (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo,
Cortez, 1995.
MANENT, Pierre. História Intelectual do Liberalismo. São Paulo: Imago, 1992.
MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
PEREIRA, POTYARA. A.P. A Assistência Social na Perspectiva dos Direitos: crítica aos
padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil. Brasília, Thesaurus, 1996.
ESTÉTICA
Código:
Filosofia
Semestre: eletiva
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
121
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
A reflexão filosófica e a arte. Os significados da estética. A vivência estética. O belo e a arte.
As funções da arte. A contemplação da arte. O caráter existencial da arte. Estética e ética.
Bibliografia Básica:
HEGEL, G. W. F. Estética. Trad. Orlando Vitorino. 3ª ed. – Lisboa: Guimarães, 1983.
HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Trad. Maria da Conceição Costa – Lisboa:
Setenta, 2000. ISBN 972-44-0524-9.
SCHELLING, F. W. J. Filosofia da arte. Trad. Márcio Suzuki – São Paulo: Ed’USP, 2001.
ISBN 85-314-0604-8.
Bibliografia Complementar:
BACHELARD, G. O direito de sonhar. Trad. José Américo M. Pessanha 2ª ed. – São
Paulo: Difel, 1986.
DUARTE, R. (org.) O belo autônomo. – Belo Horizonte: Ed’UFMG, 1997. ISBN 85-7041123-5.
MERLEAU-PONTY, M. O visível e o invisível. Trad. Edson N. Marques. 3ª ed. – São
Paulo: Perspectiva, 1992.
NIETZSCHE, F. W. A origem da tragédia. Trad. Álvaro Ribeiro. 2ª ed. – Lisboa:
Guimarães, 1972.
KIERKEGAARD, S. A. Estúdios estéticos. Madrid: Hybris, 2000. Vols I e II.
FENOMENOLOGIA
Código:
Semestre: eletiva
Filosofia
Pré-requisitos:
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Ementa:
O conceito de fenômeno no seu sentido original e seu derivado Fenomenologia. A questão do
ser e do fenômeno a partir de Husserl. A Ontologia no contexto da Fenomenologia.
Posteriores desdobramentos do método fenomenológico. O estatuto ontológico do real na
abordagem fenomenológica. O impasse criado em relação à Ciência e sua crítica.
Bibliografia Básica:
HEIDEGGER. M. Ser e Tempo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. .
HUSSERL, E. A Idéia da Fenomenologia. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70,
s/d.
___________ .
Meditações cartesianas. Tradução de Maria Gorete Lopes e Souza. Porto:
Rés, 2001
Bibliografia Complementar:
122
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
MERLEAU-PONTY, M. Elogio da Filosofia. Tradução de Antônio Braz Teixeira. Lisboa:
Guimarães Editora, 1993.
SARTRE, J-P. O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Tradução de Paulo
Perdigão. 5 ed. Petrópolis(RJ): Vozes, 1997.
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Código:
Semestre: eletiva
Filosofia
Pré-requisitos:
Créditos:
04
Carga horária: 60 horas
Ementa:
Problema filosófico da linguagem. Teorias descritivistas e não-descritivistas da referência.
Significado e uso da linguagem. Sentido e intencionalidade. Explicações holistas do
significado. O problema das metáforas. Hermenêutica e fenomenologia da linguagem.
Bibliografia Básica:
HACKING, Ian. Por que a linguagem interessa a filosofia? São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
MEDINA, Jose. Linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia
contemporânea. São Paulo: LOYOLA, 2001.
Bibliografia Complementar:
CABRERA, Julio. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: Ed. UNB, 2003.
COSTA, Cláudio. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos da fala. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tratado lógico-filosófico/Investigações filosóficas. 2ª ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995.
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60 horas
Educação Físca
123
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
Psicologia do esporte e da atividade física: seu objeto de estudo e principais contribuições.
Influências no rendimento esportivo e em atividades físicas.
Bibliografia Básica:
SAMULSKY D. (2002). Psicologia do Esporte. Belo Horizonte: Manole.
WEINBERG, R. S. & GOULD D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício.
2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
DOSIL, J. Psicologia y rendimiento deportivo. Buenos Aires: Ediciones Gersam, 2002.
Bibliografia Complementar:
FRANCO, G. S. (2000). Psicologia no Esporte e na Atividade Física: Uma coletânea sobre
a prática com Qualidade. Ed. Manole.
INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA COM POPULAÇÕES DIFERENCIADAS
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Código: Psicologia
Pré-requisitos:
Psicopatologia Geral I
Ementa:
Populações diferenciadas: conceito, histórico, papel e função social e demandas.
Metodologias de intervenção. Compreensão diferenciada do psicólogo para a construção da
cidadania e suas implicações éticas. Categorias teóricas, método e práticas.
Bibliografia Básica
MATA MACHADO, M.N. et al (Orgs). Psicossociologia: Análise Social e Intervenção. Belo
Horizonte: Ed. Autêntica, 2001.
SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção
Polêmica), 1994.
Bibliografia Complementar
SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001.
ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes
Médicas: 1993.
INTRODUÇÃO À GERONTOLOGIA
Código:
Serviço
Semestre: eletiva
Social
Pré-requisitos:
Créditos:
04
Carga
horas
horária:
60
Ementa:
Esta disciplina tem como objetivo propiciar uma visão geral articulada das condições biopsico-sociais-culturais do envelhecimento, bem como das condições de possibilidade do
124
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
envelhecer na sociedade contemporânea. O envelhecimento demográfico. As dimensões
integradas bio-psico-sociais e culturais do envelhecer na sociedade contemporânea. A relação
entre autonomia e proteção social com cidadania. Relações familiares e envelhecimento.
Qualidade de vida e envelhecimento. Solidão e rede social. Instituições de Longa
Permanência. O cuidado de idosos. Políticas públicas e direitos da pessoa idosa: Estatuto do
Idoso e Política Nacional do Idoso. Violência na velhice.
Bibliografia Básica:
ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhos institucionalizados e família. Campinas:
Alínea, 2004.
FALEIROS, Vicente de Paula e LOUREIRO, Altair. L.(orgs) Desafios do envelhecimento:
vez, sentido e voz. Brasília: Editora Universa, 2006
MINAYO, Maria Cecília de Souza e COIMBRA Jr. Carlos E. A. (orgs) Antropologia, saúde
e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002
Bibliografia Complementar:
FALEIROS, Vicente de Paula. Violência na velhice. In O Social em Questão 8(11):07-30,
Rio de Janeiro, PUC- Pós Graduação em Serviço Social, 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza e COIMBRA Jr. Carlos E. A. (orgs) Antropologia, saúde
e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
NERI, Ana Liberalesso Palavras-chave em gerontologia, Campinas : Editora Alínea, 2001.
FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan, 2006, 2.ed, p.1366-1373.
LINGUAGEM, SOCIEDADE, CULTURA
Semestre: eletiva
Créditos:
Código: Letras
Pré-requisitos:
04
Carga horária: 60 horas
Ementa:
A produção e a circulação da Ciência e da Arte em diferentes sociedades e momentos
históricos. As tecnologias de linguagem ao longo da história. Narratividade e narrativas. O
estético e o poético.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Roland de Azeredo. Arteciência: afluência de signos comoventes. São Paulo: Perspectiva, 2003.
COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Rio Grande do
Sul:UFRGS, 2003.
DOMINGUES, Diana (Org.) . A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.São
Paulo: Editora Unesp, 1997.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo:
Perspectiva, 2007.
MARCUSCHI, Luiz Antônio & Xavier, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais novas
125
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
formas de construção dos sentidos. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Bibliografia Complementar:
AUGÉ, Marc. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas, SP: Papirus, 1994.
BAUDRILLARD, Jean. De um fragmento ao outro. São Paulo:Zouk, 2003.
____. Senhas. Rio de Janeiro: Difel, 2001.
____. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d’Água, 1991.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1998.
BRONOWSKI, Jacob. O olho visionário: ensaios sobre arte, literatura e ciência.Brasília:
Editora Universidade de Brasília, 1998.
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo
científico. São Paulo, Editora UNESP, 2004.
DAWKINS, Richard. Desvendando o arco-íris. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
DOMINGUES, Diana (Org.) . Criação e interatividade na ciberarte. São Paulo:
Experimento, 2002.
GRANGER, GILLES Gaston. O irracional. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
JAMENSON, Fredric. Modernidade singular. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
LEÃO,Lúcia(Org.). Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo:
Iluminuras, 2002.
____. O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora
SENAC, 2005.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: Editora 34, 1996.
____. O que é o virtual. São Paulo, Editora 34, 1996.
KUHN, Thomas S. A tensão essencial. Lisboa: Edições 70, 1977.
LYPOVETSKY, Gilles. A era do vazio. Barueri/SP: Manole, 2005.
MARSHALL, Mcluhan. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo:
Cultrix, 2003.
PARENTE, André & MACIEL, Kátia. Redes sensoriais: arte, ciência, tecnologia. Rio de
Janeiro: ContraCapa, 2003
POINCARÉ, Henri. O valor da ciência. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.
PRIGOGINE, Ilya.O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo:
Editora UNESP, 1996.
SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no
escuro. São Paulo, Companhia das Letras, 2006.
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à
cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003
SNOW, C.P. As duas culturas e uma segunda leitura. São Paulo: EDUSP, 1995.
WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2001.
WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. São Paulo:
Cultrix, 4ª ed., 1973.
126
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM
Código: Pedagogia
Semestre: eletiva
Créditos:
04
Carga
horas
horária:
60
Pré-requisitos:
Ementa:
Contextualização das ciências cognitivas e constituição do campo da neurociência. Relação
entre neurociência e aprendizagem. Funcionamento do sistema nervoso, processos
neurológicos e aprendizagem. Relação entre memória, emoção, motivação, cognição e o
processo de ensino-aprendizagem. Dificuldades de aprendizagem e neurociência.
Bibliografia Básica:
BRANSFORD, J. D.; BROWN, A. L. & RODNEY, R. (org.). Como as pessoas aprendem:
cérebro, mente, experiência e escola. São Paulo: Senac, 2007.
GAZZANIGA, M.; IVRY, R.; MANGUN, G.. Neurociência cognitiva: a biologia da
mente. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar:
LEFRANÇOIS, G. R.. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo:
Ateneu, 2005.
MATURANA, H.; VARELA, F.. Árvore do conhecimento: as bases biológicas da
compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2002.
RODRIGUES, C.; TOMITCH, L. (org.). Linguagem e cérebro humano: contribuições
multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004.
TEIXEIRA, J. Mente, cérebro e cognição. Petrópolis: Vozes, 2000.
VIVER MENTE & CÉREBRO. São Paulo: Duetto Editorial, 2004.
ORGANIZAÇÕES, SISTEMAS E PROCESSOS
Código:
Semestre: eletiva
Créditos:
Administração
04
Carga
horas
horária:
60
127
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
Os Sistemas. A visão sistêmica. A organização-sistema, função e conceito. Os cenários da
organização. A administração sistêmica da organização. Os sistemas organizacionais e a
representação gráfica de, seus processos.
Bibliografia Básica:
ARAUJO, L. C. G. Organização Sistemas e Método.São Paulo: Atlas, 2001
CAPRA, F. Conexões Ocultas. 1ª edição .São Paulo: Cultrix.
CURY, A. Organização e Métodos: uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2000, 7ª
edição.
OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, Organização & Métodos, uma abordagem gerencial.
14ª edição. São Paulo: Atlas, 2004.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos. 3ª edição.São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar:
D’ASCENÇÃO, L. C. M. Organização, Sistemas e Métodos – Análise, Redesenho e
Informatização de Processos Administrativos. São Paulo: Editora Atlas, 2001.
CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1997.
CORATI, C. D. O Comportamento Humano em Administração de Empresas. São Paulo:
Pioneira, 1985.
FARIA, A N. Organização & Métodos. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
FOGUEL, S. & SOUZA, C. C. Desenvolvimento Organizacional. São Paulo: Atlas, 1991.
GIBSON, J.L., IVANCEVICH, J.M. & DONNELY, J.H. Organizações: Comportamento,
Estrutura e Processo. São Paulo: Atlas, 1995.
KAST, F. E. & ROSENZWEIG, J. E. Organização e Administração: Um Enfoque
Sistêmico. São Paulo: Pioneira, 1997.
KATZ, D. & KAHN, R. L. Psicologia Social das Organizações. São Paulo: Atlas, 1978.
LUPORINI, C. E. M. & PINTO, N. M. Sistemas Administrativos, uma abordagem
moderna de O&M. São Paulo: Atlas, 1992.
PESQUISA EM PSICOLOGIA I
Semestre: eletiva
Código:
Créditos: 04
Carga horária: 60h
128
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Psicologia Ciência e Profissão
Fundamentos em Estatística
Ementa:
Treinamento supervisionado de pesquisa em Psicologia através de: participação em
planejamento, levantamento e análise de dados de pesquisas desenvolvidas pelos professores
e participação em seminários integrados de ensino, pesquisa e extensão. Questões éticas
relativas à realização de pesquisas e divulgação de resultados.
Bibliografia Básica
BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. Psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e
perspectivas. São Paulo: ômega, 2001.
MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C. & PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos
de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. (Livro básico)
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa. CONEP/MS. Resolução 196/96.
Bibliografia Complementar
BRITO, A X.; LEONARDOS, A C. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de
um quadro analítico. Fundação Carlos Chagas: Cadernos de Pesquisa, 2001:113,1-19.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999.
PESQUISA EM PSICOLOGIA II
Semestre: eletiva
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia Ciência e Profissão
Fundamentos em Estatística
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Treinamento supervisionado de pesquisa em Psicologia, através da participação em análise
crítica e revisão da literatura científica, delineamento de estudo, análise e interpretação de
dados, elaboração de relatórios e artigos científicos desenvolvidos pelos professores
pesquisadores. Participação em seminários integrados de ensino, pesquisa e extensão.
Questões éticas relativas à realização de pesquisas e divulgação de resultados.
Bibliografia Básica
MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C. & PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos
de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa. CONEP/MS. Resolução 196/96.
Normas Técnicas da ABNT, disponíveis em www.teses.usp.br
Bibliografia Complementar
BRITO, A X.; LEONARDOS, A C. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de
129
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
um quadro analítico. Fundação Carlos Chagas: Cadernos de Pesquisa, 2001:113,1-19.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999.
PROTEÇÃO INTEGRAL, FAMÍLIA E SERVIÇO SOCIAL
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60 horas
Serviço Social
Pré-requisitos:
Ementa:
Conceito de família e mudanças na família. Políticas para a família. Políticas para a infância
e a adolescência, com aprofundamento do Estatuto da Criança e do Adolescente. A
operacionalização do ECA, as políticas básicas, os programas de proteção e sócio-educativos
e o papel do Serviço Social. O trabalho social com população prisional, população confinada
adulta, adolescentes autores de ato infracional , meninos e meninas em situação de rua. A
adoção.
Bibliografia Básica:
MOTTA, M. A. P. Mães Abandonadas: a entrega de um filho a adoção. São Paulo:
Cortez, 2005.
FALEIROS, V. P. (Org). Dez anos de Estatuto da Criança e do Adolescente. Cuiabá,
UFMT, Escola de Conselhos, 2001.
RIZZINI, Irene e PILOTTI, Francisco (orgs.). A arte de governar crianças. Rio de Janeiro:
Santa Ursula, 1995.
Bibliografia Complementar:
CERVINI, R. e FAUSTO, Airton (orgs.). Trabalho e a rua. São Paulo: Cortez, 1996.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
CECRIA. Indicadores de violência intrafamiliar e exploração sexual comercial de
crianças e adolescentes. Brasília, CECRIA, 1998.
MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo, HUCITEC, 1998.
VOLPI, M. Adolescente e o Ato Infracional. 6ª Edição. São Paulo: Cortez, 2006.
PSICODRAMA
Semestre: eletiva
Código: Psicologia
Pré-requisitos:
Teorias em Psicologia
Intervenções Psicológicas com Grupos
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Noções básicas sobre teoria psicodramática: histórico, metodologia e conceitos básicos.
Principais contribuições do psicodrama para a compreensão dos processos psicológicos e
130
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
relacionais dos indivíduos e grupos. Aplicações do psicodrama: clínica, comunitária,
educacional e nas organizações.
Bibliografia Básica
AGUIAR, M. Teatro Espontâneo e psicodrama. São Paulo: Ágora, 1998.
FOX, J. O essencial de Moreno: textos sobre Psicodrama, Terapia de Grupo e
Espontaneidade. São Paulo: Ágora, 2002.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1975.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, W. C. Grupos: a proposta do psicodrama. São Paulo: Editora Ágora, 1999.
PSICOLOGIA DO GÊNERO
Código: Psicologia
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-Requisitos:
Teorias em Psicologia
Ementa:
Aprofundamento e discussão crítica de: questões teórico-metodológicas relacionadas à
construção social de gênero; contribuições históricas e do movimento feminista para a (re)
construção das teorias e práticas relacionadas ao gênero; análise de pesquisas temáticas atuais
e específicas relacionadas a gênero como: construção de identidades, violência e cidadania e
os impasses para a manutenção dessa teoria. Questões éticas e campos de atuação do
psicólogo.
Bibliografia Básica
LAQUEUR, T. Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro
Relume Dumará, 2001.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 7. ed.
Petrópolis: Vozes, 1997. 179 p.
ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
Bibliografia Complementar
ARILHA,M.; RIDENTI, S.G.U.; MEDRADO, B. (org.) Homens e masculinidades: outras
palavras. São Paulo: ECOS/ED.34, 1998, 304 p.
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
PSICOLOGIA E SENSO RELIGIOSO
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Código:
Pré-Requisitos:
Bases Epistemológicas da Psicologia
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia e religião: histórico, encontros, desencontros e situação atual. O senso religioso como objeto de
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
investigação em psicologia: implicações epistemológicas, metodológicas e éticas. Relações entre senso religioso
e saúde física e mental: implicações para o psicodiagnóstico e para as ações terapêuticas. Motivação religiosa,
espiritualidade e sentido existencial. Implicações para a atuação no psicólogo em diferentes contextos.
Bibliografia Básica
AMATUZZI, M. M. (Org.). Psicologia e Espiritualidade. São Paulo, Paulus, 2005.
DELUMEAU, J. De religiões e de homens. São Paulo: Loyola, 1999.
Bibliografia Complementar
MASSIMI, M.; MAHFOUD, M. (orgs.). Diante do Mistério: psicologia e senso religioso.
São Paulo, Edições Loyola, 1999.
SUDBRACK, J. Experiência Religiosa e Psique Humana: onde a Religião e a Psicologia
se encontram. São Paulo, Loyola, 2001.
PSICOLOGIA EDUCACIONAL E CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Código:
Pré-requisito:
Psicologia Escolar
Ementa:
A instituição escola e a produção do saber no contexto sócio-histórico-cultural. A cultura
organizacional e as relações no trabalho educativo. As “opções” históricas e contemporâneas
da Psicologia face às questões educacionais e respectivas implicações sócio-culturais e éticas.
A Psicologia Educacional no 3o milênio: alternativas e premências.
Bibliografia Básica
COLL, C. S.;MESTRES M.M.;GOÑI, J. O; GALLART I. S. Psicologia da educação. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Petrópolis, RJ.: Vozes, 1995.
Bibliografia Complementar
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4a ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ.:
Vozes, 1995.
PSICOMOTRICIDADE
Semestre: eletiva
Código:
Pré-requisito:
Psicologia do desenvolvimento I
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicomotricidade: conceituação, campo de atuação e interfaces. Desenvolvimento psicomotor
e elementos psicomotores. A Psicomotricidade como ciência do movimento, integradora do
132
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
pensar, sentir e agir. Intervenção em Psicomotricidade: educação, terapia e reabilitação.
Bibliografia Básica
FERREIRA, C. A. M. (org.) Psicomotricidade: da educação infantil à gerontologia. Praná:
Ed. Lovise, 2000.
LEVIN, E. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. 4
ed.
MACHADO, J. B. Psicomotricidade: Teoria e Prática. São Paulo: Lovise, 1998, 175p.
Bibliografia Complementar
DE MEUR ,A.; STAES, L.Psicomotricidade: educação e reeducação .Barueri,SP: Manole,
1991.
LOVIZARO, M. Educação psicomotora na pré-escola. Rio de Janeiro: Ed. Moderna, 1999.
QUESTÃO HABITACIONAL, REDES E ONGS
Código:
Semestre: eletiva
Créditos:
Serviço Social
Pré-requisitos:
04
Carga horária: 60 horas
Ementa:
Analisar a Questão Urbana no conjunto de relações das Políticas Sociais. Paradigmas
teóricos que subsidiam a análise da Política Habitacional. Processo de urbanização,
industrialização e política habitacional brasileira: Pobreza, assistência e política habitacional.
Organização da população, lutas pela habitação e construção da cidadania. O papel do
chamado terceiro setor nas relações com o estado e o mercado. A relação com o Estado na
garantia de serviços e direitos sociais. A relação com o mercado.
Bibliografia Básica:
BICALHO, N. Os construtores de Brasília. Petrópolis: Editora Vozes, 1988.
DRUCKER, P. Administração de Organizações Sem Fins Lucrativos: princípios e
práticas. São Paulo: Pioneira, 1995.
Bibliografia Complementar:
FALEIROS, V. P & ROSA, L. de O. Perfil das Entidades atendidas pelo programa
Criança Esperança. Brasília : UNICEF, 1990 .
FERNANDES, R. C. Privado. Porém Público. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,1994.
LANDIM, L. Sem fins lucrativos: as Organizações Não Governamentais no Brasil. Rio
de Janeiro: ISER, 1994.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I
Código:
Semestre: eletiva
Créditos:
Administração
04
Carga
horas
horária:
60
133
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Pré-requisitos:
Ementa:
Administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da administração. Administração
cientifica. Teoria Clássica da Administração. Teoria das Relações Humanas. Teoria
Neoclássica da Administração. Administração por objetivo.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. Edição. Rio de
Janeiro : Ed. Campus/Elsevier, 2003 - 5a Reimpressão.
SILVA, R. Teorias da Administração. São Paulo : Pioneira, 2001.
Bibliografia Complementar:
MARIS, A. Iniciação ao estudo da Administração. São Paulo, Makron, 2000.
FERREIRA, A. A. (org.) Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e
tendências da moderna administração de empresas. São Paulo, Pioneira 1999.
MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. São Paulo, Thomson, 2004.
BARROS NETO, J. P. de. Teoria da Administração. São Paulo, Qualitymark, 2001.
ROCHA, I. Gestão das Organizações. São Paulo, Atras, 2003.
TÓPICOS
ESPECIAIS
BEHAVIORISMO
Código:
EM
Semestre: eletiva
ANÁLISE
DO
Créditos: 04
COMPORTAMENTO
E
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Análise do Comportamento
Ementa:
Estudo crítico de tópicos e questões teórico-conceituais, metodológicas e aplicadas da
Análise do Comportamento que contribuem para a ampliação da compreensão científica do
comportamento humano e animal, normal e patológico. Interação entre Behaviorismo e
Análise do Comportamento. Implicações éticas na Análise do comportamento aplicada a
diferentes contextos: Clínico, hospitalar, educacional e organizacional. Análise crítica de
estudos e pesquisas contemporâneas na área.
Bibliografia Básica
CATANIA, C. A. Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes,
1953/2000.
Bibliografia Complementar
MATOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. A análise do comportamento no Laboratório Didático.
São Paulo: Manole,2002.
SKINNER, B.F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Edusp/Hucitec, 1983.
134
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM DESENVOLVIMENTO E SAÚDE MENTAL.
Semestre: eletiva
Código:
Pré-Requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento II
Psicopatologia Geral I
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Psicologia do desenvolvimento infanto-juvenil e vida adulta. Estratégias individuais e
coletivas de promoção da saúde mental: enfoque comunitário, institucional, clínico e
educacional. Instrumentos de mediação simbólica como promotores de saúde mental infantojuvenil e da vida adulta: a função das artes, dos jogos, das atividades lúdicas, do estudo e do
trabalho. Perspectiva multidisciplinar na promoção da saúde infanto-juvenil.
Bibliografia Básica
BOCK, A. M. B., GONÇALVES M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs) Psicologia Sócio
Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.São Paulo, Cortez, 2002.
SPINK, M. J. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, Vozes,
2003
VASCONCELOS, E.M. O poder que brota da dor e da opressão. São Paulo, Paulus, 2004.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, R.H.E.F. (Org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania.
Petrópolis, Vozes, 1996.
SUDBRACK, M. F. O. et. All. (Orgs) Adolescentes e Drogas no Contexto da Justiça.
Brasília, Plano Editora, 2003.
TÓPICOS ESPECIAIS EM EPISTEMOLOGIA E TEORIAS EM PSICOLOGIA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-Requisitos:
Bases Epistemológicas da Psicologia
Ementa:
Análise da fundamentação conceitual das principais teorias em Psicologia. Aprofundamento
de conceitos e pressupostos teóricos em Psicologia. Análise de aspectos da evolução do
pensamento psicológico no Brasil. Estudo científico de questões específicas, problemas
éticos e conseqüências práticas de uma teoria da Psicologia do ponto de vista científico e
profissional.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L.C.M. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2000.
KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São
Paulo: Cortez, 2002.
MARX, M.H.; HILLIX, W.A. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix, 1990.
135
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Complementar
BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo:
Cortez, 2002.
PENNA, A.G. Introdução à Epistemologia. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
PENNA, A.G. História das Idéias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
TÓPICOS ESPECIAIS
PSICOLOGIA
Código:
EM
METODOLOGIA
Semestre: eletiva
Créditos: 04
DE
INVESTIGAÇÃO
EM
Carga horária: 60h
Pré-requisito:
Bases Epistemológicas da Psicologia
Ementa:
Abordagens de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e metodológicas. Estudo
crítico de tópicos, questões específicas e éticas da Pesquisa em Psicologia: análise
aprofundada da literatura e elaboração de um projeto de pesquisa.
Bibliografia Básica
BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos
e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e
perspectivas. São Paulo: Omega, 2001.
COZBY, P. C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas,
2003.
Bibliografia Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A Construção do Saber. Manual de Metodologie Pesquisa
em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora da UFMG. ARTMED, 1999.
MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de
pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia Social
Psicologia Institucional
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicologia institucional:
análise da literatura em abordagens técnicas e campos de atuação específicos do psicólogo e
profissionais afins. Reflexões em termos de ações inter e multidisciplinares. Implicações
éticas.
136
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Básica
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e
prática. Rio de Janeiro; 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.
BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984.
GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo, E.P.U., 1987.
Bibliografia Complementar
LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro, Francisco Alves,
1983.
PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. São Paulo, Ed. Matins Fontes, 1986.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSOS COGNITIVOS
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Análise do Comportamento
Psicologia do Desenvolvimento II
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo crítico de tópicos e questões específicas em processos cognitivos. Análise
aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente ao conteúdo
selecionado. Implicações ético-profissionais.
Bibliografia Básica
ANDERSON, J. R., Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais. LTC editora Rio de Janeiro.
2004, 5ª ed.
EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Psicologia cognitiva. Um manual introdutório. Artes Médicas Porto
Alegre. 1994.
STEMBERG, R. J., Psicologia cognitiva. Artes Médicas Porto Alegre, 2000.
Bibliografia Complementar
CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre:
ArtMed. 1999
PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre. Art Méd. 5ª ed. 2005
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOBIOLOGIA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Fundamentos em Neurofisiologia
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em Psicobiologia. Discussão
dos principais transtornos mentais (esquizofrenia, depressão, ansiedade, epilepsia,
neurodegenerações, dentre outros) sob o ponto de vista neurobiológico. Estudo comparativo
com outras abordagens da Psicologia acerca dos mesmos temas.
137
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Básica
BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
GILMAN A.G. As bases farmacológicas da terapêutica. McGraw Hill, 9ª ed., México,
1996.
Rang H. P.; Dale M. M.; Ritter J.M. Farmacologia. Guanabara Koogan, 3ª ed., Rio de
Janeiro, 1997.
STAHL, S.M. Psicofarmacologia – base neurocientífica e aplicações práticas. Medsi, 2ª ed.,
Rio de Janeiro, 2002.
Bibliografia Complementar
CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed . Barueri (SP): Manole, 2002.
GRAEFF, F. G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. EPU, São Paulo, 1989.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICODIAGNÓSTICO
Semestre: eletiva
Código:
Pré-requisitos:
Técnica de Exame Psicológico II
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicodiagnóstico.
Elaboração de relatórios e laudos: exercício prático e reflexões éticas sobre a utilização e
sobre a devolução individual e multidisciplinar.
Bibliografia Básica
ANCONA-LOPEZ, M (org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São Paulo: Cortez,
2002.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
Bibliografia Complementar
ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campos,1981.
ARFOUILOUX, J.C. A entrevista com a criança: a abordagem da criança através do
dialogo, do brinquedo e do desenho. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes
médicas, 1995.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOTERAPIA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Ementa:
138
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Estudo crítico e aprofundado de abordagens e aplicações de psicoterapias específicas
(psicoterapia infantil, grupal, breve de apoio, dentre outras): fundamentos teóricos, técnicas e
instrumentos utilizados, indicação, conteúdos psíquicos trabalhados, eficácia. A pessoa do
psicoterapeuta e sua relação com os clientes. Reflexão ética.
Bibliografia Básica
BUCHER, R. A Psicoterapia pela fala: Fundamentos Princípios e Questionamentos. São
Paulo: EPU, 1989.
CALIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. São Paulo: Arx, 2004.
CORDIOLI, V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FELDMAN, C. e Miranda, M. L. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte, Crescer,
2002.
Bibliografia Complementar
BRAIER, E. A. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes,
1986
CORDIOLI, A.V. Psicoterapias. Abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas,1993
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia Conjugal e Familiar
Ementa:
Estudo crítico de tópicos e questões específicas e éticas em Psicologia Conjugal e Familiar.
Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente às
modalidades de intervenção relacionadas ao conteúdo selecionado.
Bibliografia Básica
ANDOLFI, M., ANGELO, C.; SACCU, C. O Casal em Crise. São Paulo: Summus
Editorial, 1995.
FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Bibliografia Complementar
FURNISS, T. Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1993.
HAYNES,J.; MARODIN, M. Fundamentos da mediação familiar. Porto Alegre, Artes
Médicas, 1996.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA DA CRIATIVIDADE
139
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia do Desenvolvimento I
Ementa:
Diferentes dimensões e concepções de criatividade. Estudo crítico e aprofundado de tópicos e
questões específicas em Psicologia da Criatividade: desenvolvimento e expressão de
habilidades criativas; influências sócio-culturais; criatividade e construção da subjetividade;
programas e técnicas de desenvolvimento de habilidades criativas; criatividade nos contextos
educacionais e organizacionais.
Bibliografia Básica
ALENCAR, Eunice m. L. Soriano, VIRGOLIM, Ângela. Magda Rodrigues. Criatividade:
Expressão e Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1994.
LOWEN, Alexander. Prazer. Uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus,
1984.
Bibliografia Complementar
MARTINEZ, Albertina Mitjáns. Criatividade, personalidade e educação. Campinas:
Papirus.
PREDEBON, José. Criatividade. Abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Ibrasa,
1992.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA DA SAÚDE
Semestre: eletiva
Código:
Pré-requisitos:
Psicologia da Saúde
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de tópicos específicos em Psicologia da Saúde. Análise da
literatura em abordagens e campos específicos de atuação do psicólogo. Políticas públicas e
privadas de saúde no Brasil.
Bibliografia Básica
ANGERAMI-CAMON, V.A. (org.). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado Para a
Prática Clínica. São Paulo: Pioneira, 2000.
ANGERAMI-CAMON, V.A. (org.) Urgências psicológicas no hospital. São Paulo:
Pioneira, 1998.
Bibliografia Complementar
AMARANTE, P. – Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,
1994
CAMPOS, F. C. B. – Psicologia e Saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.
140
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicologia organizacional:
análise da literatura em abordagens técnicas e campos de atuação específicos do psicólogo e
profissionais afins. Reflexões em termos de ações inter e multidisciplinares. Implicações
éticas.
Bibliografia Básica
GOULART, I. (org) Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria, pesquisa e temas
correlatos. São Paulo:Casa do psicólogo, 2002.
ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Bibliografia Complementar
LANCMAN, S.; SZNELWAR, L.V. (Orgs.) Christophe Dejours: da psicopatologia à
psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15, 2004.
ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisitos:
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
Ementa:
Estudo crítico e aprofundado de teorias e modelos de aplicação em Psicologia Social e
Comunitária. Conceitos fundamentais: redes comunitárias, comunidades terapêuticas,
representações sociais e relações intergrupais, dentre outros. Implicações para ação e
intervenção do psicólogo e profissionais afins: interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e
questões éticas.
Bibliografia Básica
MATA MACHADO, M.N. et al. (Orgs). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção.
Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001.
SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção
Polêmica), 1994.
Bibliografia Complementar
141
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
CAMPOS, R.H.E.F. (org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania.
Petrópolis, Ed. Vozes, 1996.
THIOLLENT, E.M. O Que é Psicologia Comunitária. Coleção Primeiros Passos (161). São
Paulo: Ed. Brasiliense, 1985.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOPATOLOGIA
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Código:
Pré-requisitos:
Psicopatologia Geral II
Psicofarmacologia
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo crítico de tópicos e questões específicas e éticas em Psicopatologia. Análise
aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente ao conteúdo
selecionado. Implicações éticas.
Bibliografia Básica
BERGERET, J. & LEBLANC, J. Toxicomanias uma visão multidisciplinar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991
GRAEFF F.G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. EPU, São Paulo, 1989.
RAMOS, S.;BERTOLETE, J. Alcoolismo hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, O.P., DRATEN, L.; LARANJEIRA, R.Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.
CHIOZZA, L. Por que adoecemos? A história que se oculta no corpo. São Paulo:
Papirus,1987.
TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOPEDAGOGIA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisito:
Intervenções Psicopedagógicas
Ementa:
Estudo crítico-reflexivo de tópicos e questões específicas em Psicopedagogia com ênfase
sobre aspectos éticos de compreensão e intervenção na área, incluindo-se os problemas de
aprendizagem. Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho de campo.
Bibliografia Básica
RUBINSTEIN, Edith (Org.). Psicopedagogia:uma prática, diferentes estilos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1999.
RUBINSTEIN,Edith. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o
conhecer. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
142
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Bibliografia Complementar
COLL, C.S., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e
educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SEXUALIDADE HUMANA
Código:
Semestre: eletiva
Créditos: 04
Carga horária: 60h
Pré-requisito:
Psicologia Conjugal e Familiar
Ementa:
Estudo crítico de tópicos e questões atuais em Psicologia da sexualidade Humana. Análise
aprofundada da literatura referente ao conteúdo selecionado. Elaboração de trabalho teórico
prático em Psicologia da Sexualidade Humana. Implicações éticas da atuação do psicólogo
nesta área.
Bibliografia Básica
CAVALCANTI,R.; CAVALCANTI,M. Tratamento Clínico das Inadequações sexuais.
São Paulo: Roca, 1997
CHAUÍ, M. Repressão Sexual: essa nossa (143ês) conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1984
KAPLAN, H.S. Transtornos do desejo sexual. Porto Alegre: Artmed. S.d
Bibliografia Complementar
KAPLAN, H.S. Manual ilustrado de terapia sexual. São Paulo : Livraria Roca, 1982.
SANTOS, C.;BRUNS, M.A.T A Educação Sexual pede espaço: novos horizontes para a
práxis pedagógica. São Paulo: Omega, 2000.
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, J. E. B. A ocupação do psicólogo brasileiro : um exame à luz das categorias
da psicologia organizacional e do trabalho. TEXTO NÃO PUBLICADO.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CONSELHOS REGIONAIS DE
PSICOLOGIA. VI CONGRESSO NACIONAL DE PSICOLOGIA. Cadernos de
Deliberações. Brasília, 14, a 17 de junho de 2007.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR.
Resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os cursos de graduação em Psicologia.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO. Resolução CNE/CP 2
de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de
143
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em
nível superior.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Processo
nº: 23001.000146/2005-63. Parecer CNE/CES Nº: 261/2006 Colegiado: CES aprovado em:
9/11/2006. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de horaaula e dá outras providências.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior.
Processo nº: 23001.000207/2004-10 Parecer CNE/CES Nº. 8/2007 Colegiado: CES
aprovado em: 31/1/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos
à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA
DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº. 2, de 18 DE junho de 2007. Dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE
BRASÍLIA. Brasília, 2007.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE BRASÍLIA. Brasília, 2005.
144
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
ANEXO I
Lista de equivalências entre disciplinas do currículo 2050 para o currículo atual.
145
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Currículo Atual: 2050
Número:
Turno:
Local
Currículo Novo:
Número:
Turno:
Local
Adaptação
Curr
Cód
Nome
2050 G00001 Leitura e Produção de Textos
G20001 Psicologia,Ciência e Profissão
G00213 Saúde e Sociedade
G20002 Teorias em Psicologia
CR CH TIPO
4
4
6
4
60
75
90
60
a
cursar
Cur.
Sim
Nº *
OBR
OBR
⌧
OBR
OBR
⌧
2
⌧
1
1
Carga Horária
Sem
1
1
Cód
Nome
Introdução à Educação Superior
Psicologia,Ciência e Profissão
TIPO
CR
Teo
OBR
OBR
8
120
60
4
Lab
Prát
Tota
120
15
75
60
30
1
1
Saúde e Sociedade
Teorias em Psicologia
OBR
OBR
4
4
30
60
1
2
Antropologia da Religião
Psicologia do Desenvolvimento I
OBR
OBR
OBR
4
4
60
60
60
60
60
G00004 Metodologia Científica
G00002 Antropologia da Religião
G20003 Psicologia do Desenvolvimento I
4
4
4
60
60
60
OBR
OBR
OBR
G20004 Psicologia Social
6
90
OBR
2
Psicologia Social
OBR
6
90
90
G20005
G00003
G20006
G00318
G20007
4
4
4
4
4
60
60
60
75
60
OBR
OBR
OBR
OBR
OBR
2
2
2
2
3
Bases Epistemológicas da Psicologia
Ética
Fundamentos em Processos Básicos
Fundamentos em Estatística
Fundamentos em Psicanálise
OBR
OBR
OBR
OBR
OBR
4
4
4
4
4
60
60
60
60
60
60
G20008 Psicologia do Desenvolvimento II
4
60
OBR
3
Psicologia do Desenvolvimento II
OBR
4
60
G20009 Psicologia e Necessidades Especiais
4
75
OBR
3
Psicologia e Necessidades Especiais
OBR
4
45
3
Saúde nos Ciclos da Vida
OBR
2
30
30
Bases Epistemológicas da Psicologia
Ética
Fundamentos em Processos Básicos
Fundamentos em Estatística
Fundamentos em Psicanálise
⌧
3
15
60
60
75
60
60
15
15
75
G00215 Saúde nos Ciclos da Vida
4
60
OBR
G00315 Estatística Aplicada à Psicologia
2
30
OBR
3
Estatística Aplicada à Psicologia
OBR
2
30
30
G00006 Ética na Psicologia
2
30
OBR
3
Ética na Psicologia
OBR
2
30
30
G20010 Análise do Comportamento
G20011 Psicologia Institucional
6
4
90
75
OBR
OBR
3
4
Análise do Comportamento
Psicologia Institucional
OBR
OBR
6
4
60
45
G20012 Psicopatologia Geral I
4
60
OBR
4
Psicopatologia Geral I
OBR
4
60
60
G20013 Psicologia da Aprendizagem
4
60
OBR
4
Psicologia da Aprendizagem
OBR
4
60
60
G20014 Técnica do Exame Psicológico I
G20015 Técnica de Entrevista em Psicologia
G20016 Estágio Básico I - Psicologia
4
4
4
75
60
75
OBR
OBR
OBR
4
4
4
Técnica do Exame Psicológico I
Técnica de Entrevista em Psicologia
Estágio Básico I
OBR
OBR
OBR
4
4
4
45
45
30
G20017 Psicologia Organizacional e do Trabalho
6
90
OBR
5
Psicologia Organizacional e do Trabalho
OBR
6
90
G20018 Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
4
60
OBR
5
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
OBR
4
60
90
30
15
15
75
15
15
75
15
30
15
60
75
90
60
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
G20019 Psicologia Conjugal e Familiar
4
60
OBR
5
Psicologia Conjugal e Familiar
OBR
4
60
G20020 Intervenções Psicológicas com Grupos
4
60
OBR
5
Intervenções Psicológicas com Grupos
OBR
4
45
G20021 Psicopatologia Geral II
4
60
OBR
5
Psicopatologia Geral II
OBR
4
60
G20022 Técnicas do Exame Psicológico II
4
75
OBR
5
Técnicas do Exame Psicológico II
OBR
4
45
G20023 Fundamentos em Neurofisiologia
4
60
OBR
6
Fundamentos em Neurofisiologia
OBR
4
60
G20024 Psicologia Escolar
G20025 Teorias Humanistas
4
4
75
60
OBR
OBR
6
6
Psicologia Escolar
Teorias Humanistas
OBR
OBR
4
4
60
15
60
60
15
15
75
60
45
60
15
15
15
75
60
75
G20026 Teorias e Técnicas Psicoterápicas
4
75
OBR
6
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
OBR
4
45
G20027 Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas
4
60
OBR
6
Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas
OBR
4
60
G20028 Estágio Básico II - Psicologia
G20029 Psicologia da Saúde
4
4
75
60
OBR
OBR
6
7
Estágio Básico II
Psicologia da Saúde
OBR
OBR
4
4
30
60
G20030 Metodologias de Pesquisa em Psicologia
6
90
OBR
7
Metodologias de Pesquisa em Psicologia
OBR
6
60
G20031 Intervenções Psicopedagógicas
4
60
OBR
7
Intervenções Psicopedagógicas
OBR
4
60
60
G20032 Psicologia Jurídica
4
60
OBR
7
Psicologia Jurídica
OBR
4
60
60
G20033 Intervenção Psicossociológica
G20034 Psicofisiologia
4
4
75
60
OBR
OBR
7
7
Intervenção Psicossociológica
Psicofisiologia
OBR
OBR
4
4
45
60
G20035 Psicofarmacologia
4
60
OBR
8
Psicofarmacologia
OBR
4
60
60
4
60
OBR
8
Disciplina Eletiva I
OBR
4
60
60
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e
G20036 Intervenção Psicossocial*
6
90
OBR
⌧
8
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e
Intervenção Psicossocial*
OBR
4
45
Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção
G20037 da Saúde*
6
90
OBR
⌧
5
8
Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção
da Saúde*
OBR
4
45
G20038 Estudos avançados em Processos Clínicos*
6
90
OBR
⌧
6
8
Estudos avançados em Processos Clínicos
OBR
4
45
G20042 Estágio Básico III - Psicologia
4
75
OBR
8
Estágio Básico III
OBR
4
30
G20043 Trabalho de Conclusão de Curso I
Disciplina Eletiva II
2
4
60
60
OBR
OBR
9
9
Trabalho de Conclusão de Curso I
Disciplina Eletiva II
OBR
OBR
2
4
15
60
Disciplina Eletiva I
4
147
15
60
30
15
75
60
15
15
15
15
90
75
60
15
60
15
60
15
60
30
15
75
45
60
60
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
60
4
60
OBR
9
Disciplina Eletiva III
OBR
4
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
G20044 Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial*
8
240 OBR
9
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
OBR
8
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
G20045 Gestão, Formação e Promoção da Saúde*
8
240 OBR
9
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Gestão, Formação e Promoção da Saúde
OBR
8
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
G20046 Processos Clínicos*
G20047 Trabalho de Conclusão de Curso II
8
2
240 OBR
60 OBR
9
10
10
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Processos Clínicos
Trabalho de Conclusão de Curso II
Disciplina Eletiva IV
OBR
OBR
8
2
4
OBR
8
240
Disciplina Eletiva III
60
15
60
240
240
240
240
240
240
45
60
60
240
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
G20048 Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
8
240 OBR
10
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
G20049 Gestão, Formação e Promoção da Saúde
8
240 OBR
10
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Gestão, Formação e Promoção da Saúde
OBR
8
240
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
G20050 Processos Clínicos
8
240 OBR
10
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Processos Clínicos
OBR
8
240
G20051 Antropologia Social e Cultural
4
60
OPT
Antropologia Social e Cultural
OPT
4
60
60
OPT
4
60
60
240
240
Intervenção Psicológica com Populações
G20052 Diferenciadas
4
60
OPT
Intervenção Psicológica com Populações
Diferenciadas
G00340 Libras
4
60
OPT
Libras
OPT
4
60
60
G20053 Pesquisa em Psicologia I
G20054 Pesquisa em Psicologia II
OPT
OPT
Pesquisa em Psicologia I
Pesquisa em Psicologia II
OPT
OPT
4
4
60
60
60
60
G20055 Psicodrama
OPT
Psicodrama
OPT
4
60
60
G20056 Psicologia do Gênero
OPT
Psicologia do Gênero
OPT
4
60
60
G20057 Psicologia e Senso Religioso
OPT
Psicologia e Senso Religioso
OPT
4
60
60
G20058 Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural
OPT
Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural
OPT
4
60
60
G20059 Psicomotricidade
OPT
Psicomotricidade
OPT
4
60
60
Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e
G20060 Behaviorismo
OPT
Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e
Behaviorismo
OPT
4
60
60
148
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde
G20061 Mental
OPT
Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde
Mental
OPT
4
60
60
Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação
G20062 em Psicologia
OPT
Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação
em Psicologia
OPT
4
60
60
G20063 Tópicos Especiais em Processos Cognitivos
OPT
Tópicos Especiais em Processos Cognitivos
OPT
4
60
60
G20064 Tópicos Especiais em Psicobiologia
OPT
Tópicos Especiais em Psicobiologia
OPT
4
60
60
G20065 Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico
OPT
Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico
OPT
4
60
60
G20066 Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar
OPT
4
60
60
G20067 Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade
OPT
4
60
60
G20068 Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde
OPT
4
60
60
G20069 Tópicos Especiais em Psicologia Institucional
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia Institucional
OPT
4
60
60
Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do
G20070 Trabalho
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do
Trabalho
OPT
4
60
60
G20071 Tópicos Especiais em Psicologia Social e Comunitária
OPT
Tópicos Especiais em Psicologia Social e Comunitária
OPT
4
60
60
G20072 Tópicos Especiais em Psicopatologia
OPT
Tópicos Especiais em Psicopatologia
OPT
4
60
60
G20073 Tópicos Especiais em Psicopedagogia
OPT
Tópicos Especiais em Psicopedagogia
OPT
4
60
60
G20074 Tópicos Especiais em Psicoterapia
OPT
Tópicos Especiais em Psicoterapia
OPT
4
60
60
G20075 Tópicos Especiais em Sexualidade Humana
OPT
Tópicos Especiais em Sexualidade Humana
OPT
4
60
60
OPT
Tópicos Especiais em Teorias e Epistemologia da
Psicologia
OPT
4
60
60
Administração de Pessoas (Administração)
OPT
Antropologia filosófica (Filosofia)
OPT
Tópicos Especiais em Teorias e Epistemologia da
G20076 Psicologia
149
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Aprendizagem Motora (Educação Física)
OPT
Análise do Discurso (Letras)
OPT
Comportamento do Consumidor
(Comunicação Social)
Desenvolvimento da Criança e do
Adolescente (Medicina)
OPT
OPT
Direito da Criança, do Adolescente e do
Idoso (Filosofia)
OPT
Direitos Humanos* (Serviço Social)
OPT
Diversidade e Inclusão (Serviço Social)
Empreendedorismo e Inovação (Formação
Geral)
Estado, Cidadania e Política Social
(Serviço Social)
OPT
Estética (Filosofia)
OPT
Estilo de Vida e o Processo do
envelhecimento (Serviço Social)
OPT
Fenomenologia (Filosofia)
OPT
OPT
OPT
Filosofia da Linguagem (Filosofia)
Fundamentos da Psicologia do Esporte e do
Exercício (Educação Física)
Introdução à Gerontologia (Serviço Social)
150
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Movimentos Sociais e Mobilização Social
(Serviço Social)
Neurociência e Aprendizagem (Pedagogia)
Organização, Sistemas e Processos
(Administração)
Promoção e educação em Saúde (Serviço
Social)
Proteção Integral, Família e Serviço Social
(Serviço Social)
Questão Habitacional, Redes e ONGs
(Serviço Social)
Tópicos Especiais em Análise do
Comportamento e Behaviorismo
Teoria Geral da Administração I
(Administração)
151
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
ANEXO II
Fluxo curricular do curso de Psicologia, por semestre e disciplinas eletivas do curso.
Primeiro Semestre
Nº
1
2
3
4
5
Pré-requisito
Disciplina
Introdução à Educação Superior
Psicologia, Ciência e Profissão
Saúde e Sociedade
Teorias em Psicologia
Antropologia da Religião *
Total do semestre:
Créditos
8
4
4
4
4
24
Teo
120
60
30
60
60
330
Carga Horária
Lab Prát Total
120
15
75
30
60
60
60
30
15
375
Créditos
4
6
4
4
4
4
26
Teo
60
90
60
60
60
60
390
Carga Horária
Lab Prát Total
60
90
60
60
60
15
75
0
15
405
Créditos
4
4
4
2
2
2
6
24
Teo
60
60
45
30
30
30
60
315
Carga Horária
Lab Prát Total
60
60
15
15
75
30
30
30
30
90
45
15
375
Créditos
4
4
4
4
4
4
24
Teo
45
60
60
45
45
30
285
Carga Horária
Lab Prát Total
15
15
75
60
60
15
15
75
15
60
30
15
75
75
45
405
Segundo Semestre
Nº
6
7
8
9
10
11
Pré-requisito
1, 2
1, 2
1, 4
1
1, 4
1
Disciplina
Psicologia do Desenvolvimento I
Psicologia Social
Bases Epistemológicas da Psicologia
Ética
Fundamentos em Processos Básicos
Fundamentos em Estatística *
Total do semestre:
Terceiro Semestre
Nº
12
13
14
15
16
17
18
Pré-requisito
4
6
6
3
11
8, 9
10
Disciplina
Fundamentos em Psicanálise
Psicologia do Desenvolvimento II
Psicologia e Necessidades Especiais
Saúde nos Ciclos da Vida *
Estatística Aplicada à Psicologia
Ética na Psicologia
Análise do Comportamento
Total do semestre:
Quarto Semestre
Nº
19
20
21
22
23
24
Pré-requisito
7, 12
10
6
16, 17
17
12, 13, 17, 18
Disciplina
Psicologia Institucional
Psicopatologia Geral I
Psicologia da Aprendizagem
Técnica do Exame Psicológico I
Técnica de Entrevista em Psicologia
Estágio Básico I
Total do semestre:
* Disciplinas que são oferecidas nas modalidades presencial e virtual.
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Quinto Semestre
Nº
25
26
27
28
29
30
Pré-requisito
17, 19
7, 17
13
7, 23
20
20, 22, 23
Disciplina
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Comunitária e Ecologia Humana
Psicologia Conjugal e Familiar
Intervenções Psicológicas com Grupos
Psicopatologia Geral II
Técnicas do Exame Psicológico II
Total do semestre:
Créditos
6
4
4
4
4
4
26
Teo
90
60
60
45
60
45
360
Carga Horária
Lab Prát Total
90
60
60
15
60
60
15
15
75
30
15
405
Créditos
4
4
4
4
4
4
24
Teo
60
45
60
45
60
30
300
Carga Horária
Lab Prát Total
60
15
15
75
60
15
15
75
60
30
15
75
60
45
405
Créditos
4
6
4
4
4
4
26
Teo
60
60
60
60
45
60
345
Carga Horária
Lab Prát Total
60
15
15
90
60
60
15
15
75
60
30
30
405
Créditos
4
4
Teo
60
60
Carga Horária
Lab Prát Total
60
60
Sexto Semestre
Nº
31
32
33
34
35
36
Pré-requisito
10
13, 19, 21
4, 20
23, 29
25
23, 24, 29, 30
Disciplina
Fundamentos em Neurofisiologia
Psicologia Escolar
Teorias Humanistas
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas
Estágio Básico II
Total do semestre:
Sétimo Semestre
Nº
37
38
39
40
41
42
Pré-requisito
14, 15, 17
16, 17, 33
14, 32
26, 27, 29
19
29, 31
Disciplina
Psicologia da Saúde
Metodologias de Pesquisa em Psicologia
Intervenções Psicopedagógicas
Psicologia Jurídica
Intervenção Psicossociológica
Psicofisiologia
Total do semestre:
Oitavo Semestre
Nº
43
44
45
Pré-requisito
42
40, 41
46
47
48
32, 35
34, 37, 39
26, 28, 32, 35,
36
Disciplina
Psicofarmacologia
Disciplina Eletiva I
Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e
Intervenção Psicossocial*
Estudos Avançados em Gestão, Formação e
Promoção da Saúde*
Estudos Avançados em Processos Clínicos
4
4
4
4
Estágio Básico III
Total do semestre:
24
45
45
45
30
285
15
60
15
60
15
60
30
15
15
75
153
75
375
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Nono Semestre
N
49
50
51
52
53
54
Pré-requisito
38, 48
45, 46, 48 OU
45, 47, 48 OU
46, 47, 48
45, 46, 48 OU
45, 47, 48 OU
46, 47, 48
45, 46, 48 OU
45, 47, 48 OU
46, 47, 48
Disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso I
Disciplina Eletiva II
Disciplina Eletiva III
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Avaliação, Planejamento e Intervenção
Psicossocial (x)
Créditos
2
4
4
Teo
15
60
60
8
Carga Horária
Lab
Prát Total
45
60
60
60
240
240
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Gestão, Formação e Promoção da Saúde (x)
Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em
Processos Clínicos (x)
Total do semestre:
18
135
240
45
420
(x) A carga horária das três disciplinas é a mesma (240hs), no entanto foi lançada apenas na primeira disciplina (Estágio
Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial), uma vez que o aluno só
terá que cursar uma delas, para que não se incorresse em triplicação equivocada de carga horária para a mesma.
Décimo Semestre
N
55
56
57
58
59
Pré-requisito
49
45, 52 OU 45,
53 OU 45, 54
46, 52 OU 46,
53 OU 46,54
47, 52 OU 47,
53 OU 47, 54
Disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso II
Disciplina Eletiva IV
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial
(x)
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Gestão, Formação e Promoção da Saúde (x)
Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em
Processos Clínicos (x)
Total do semestre:
Créditos
2
4
Teo
15
60
Carga Horária
Lab Prát Total
45
60
60
8
240
240
14
75
0
285
360
(x) A carga horária das três disciplinas é a mesma (240hs), no entanto foi lançada apenas na primeira disciplina (Estágio
Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial), uma vez que o aluno só
terá que cursar uma delas, para que não se incorresse em triplicação equivocada de carga horária para a mesma.
Teo
0
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DO CURSO:
Créditos
230
Teo
2820
Carga Horária
Lab Prát Total
0
0
70
Carga Horária
Lab
Prát
585
525
154
Total
4000
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
Disciplinas Eletivas
N
60
61
62
63
64
65
Pré-requisito
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
20
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
2, 11
2, 11
4, 28
4
8
32
6
95
18
96
97
98
13, 20
8
Disciplina
Administração de Pessoas (Administração)
Antropologia filosófica (Filosofia)
Aprendizagem Motora (Educação Física)
Análise do Discurso (Letras)
Antropologia Social e Cultural
Comportamento do Consumidor (Comunicação
Social)
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente
(Medicina)
Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso
(Direito)
Direitos Humanos* (Direito ou Serviço Social)
Diversidade e Inclusão (Serviço Social)
Empreendedorismo e Inovação (Formação Geral)
Estado, Cidadania e Política Social (Serviço Social)
Estética (Filosofia)
Estilo de Vida e o Processo do envelhecimento
(Serviço Social)
Fenomenologia (Filosofia)
Filosofia da Linguagem (Filosofia)
Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício
(Educação Física)
Intervenção Psicológica com Populações
Diferenciadas
Introdução à Gerontologia (Serviço Social)
Libras
Movimentos Sociais e Mobilização Social (Serviço
Social)
Neurociência e Aprendizagem (Pedagogia)
Organização, Sistemas e Processos (Administração)
Pesquisa em Psicologia I
Pesquisa em Psicologia II
Política Social no Brasil
Promoção e educação em Saúde (Serviço Social)
Proteção Integral, Família e Serviço Social (Serviço
Social)
Psicodrama
Psicologia do Esporte (Educação Física)
Psicologia do Gênero
Psicologia e Senso Religioso
Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural
Psicomotricidade
Questão Habitacional, Redes e ONGs (Serviço
Social)
Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e
Behaviorismo
Teoria Geral da Administração I (Administração)
Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde
Mental
Tópicos Especiais em Epistemologia e Teorias da
Créditos
4
4
4
4
4
4
Teo
60
60
60
60
60
Carga Horária
Lab Prát Total
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
155
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL
99
100
101
102
103
104
105
106
107
8
13, 18
31
30
27
6
37
7, 19
25
108
109
110
111
112
26
29, 43
39
34
27
Psicologia
Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação
em Psicologia
Tópicos Especiais em Processos Cognitivos
Tópicos Especiais em Psicobiologia
Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico
Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar
Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade
Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde
Tópicos Especiais em Psicologia Institucional
Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do
Trabalho
Tópicos Especiais em Psicologia Social e
Comunitária
Tópicos Especiais em Psicopatologia
Tópicos Especiais em Psicopedagogia
Tópicos Especiais em Psicoterapia
Tópicos Especiais em Sexualidade Humana
4
4
4
4
4
4
4
4
4
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
4
4
4
4
4
156
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do arquivo - Universidade Católica de Brasília