VOZ ATIVA
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Fundada em 5 de novembro de 1991
Ano 22, n.º 251
Brasília-DF
Novembro 2014
exposição de artes plásticas na câmara
A ASA-CD, em parceria com o Centro Cultural da
Câmara dos Deputados, promoveu uma linda exposição
de arte, contando com vários
talentos artísticos existentes
em nosso meio. O evento foi
destinado em comemoração ao
Mês do Servidor.
Realizado em uma das
dependências da Câmara – a
Galeria do Servidor, Anexo II
– com visitação de 21 de outubro a 13 de novembro, de segunda a sexta-feira e das 9 às
17 horas, tem sido um sucesso
e muito apreciado pelos colegas aposentados e da ativa,
além das pessoas que tramitam
diuturnamente pela Casa.
A inauguração foi presidida pela Sra. Cássia Regina
Ossipe Martins Botelho, Diretora-Geral Adjunta, com a participação da Sra. Isabel Martins Flecha de Lima, Diretora
do Centro Cultural, da Sra.
Flavita Obino Boeckel, Curadora, do Sr. Ogib Teixeira de
Carvalho Filho, Presidente da
ASA-CD, e Sra. Olga de Melo
Martins Pinheiro Miyamoto,
nossa Diretora Social. Todos
usaram da palavra enaltecendo
o trabalho desenvolvido pelos
colegas associados. Nesse momento a colega Eni Fernandes
Nunes Pereira recitou um bela
poesia.
Os nossos artistas expressaram-se da mais variada
maneira. A maioria, em pinturas a óleo, expressou os senti-
Em setembro contamos com a
presença maciça de vários colegas e amigos. Foi muito gratificante poder passar
o final de tarde em presenças tão agradáveis.
mentos e a técnica de que são
possuidores. Outros ainda o fizeram através da arte sacra ou
de trabalhos em vidro.
Na arte sacra, as peças
foram elaboradas por Maria
Laura Coutinho, num trabalho muito especial. As obras
em vidro ficaram por conta
de Maria Alice Machado, que
apresentou várias fruteiras coloridas, todas muito belas.
Nas pinturas a óleo
foram expostos quadros
demonstrando as mais variadas
expressões e estilos. As
consagradas expositoras são:
Áurea Lagos da Mota, Ceres
de Campos Charnaux Sertã,
Darci das Graças Martins
Alves, Dina Timo Galvão
Vellasco, Gracinira Lopes da
Silva, Gilka Moyses Santos
Baptista, Haydea Pires, Helena
Lima de Souza, Hortência
Prosa na ASA
O ambiente ficou ainda mais
gostoso com a música da tecladista Ana
Cândida e da flautista Sueli.
Tivemos o tradicional bingo e o
parabéns para você dos aniversariantes
Caetano de Sá, Josimira
Ribeiro Alves,
Lourdes
Piazza, Maria Aparecida
Campos, Maria Júlia Rabello
de Moura, Maria Rosa Alves,
Mônica da Cunha Bessada
Lion, Terezinha Aparecida de
Resende e Thereza Guidacci.
A ASA-CD assim desempenhou com sucesso a sua
função social. Parabéns aos
nossos artistas!
do mês. Em 28 (sexta-feira) de novembro serão comemorados os aniversários
de novembro e dezembro.
Voz Ativa, novembro 2014
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Nossa me nsagem
Presidente da Câmara manteve
compromisso mas...
Falta de quórum na Câmara inviabilizou votação de projetos que
beneficiam aposentados e pensionistas
O Presidente Henrique Eduardo Alves manteve o compromisso assumido em Natal, de pautar a
PEC 555/2006, que requer o fim
das contribuições previdenciárias,
a PEC 339/2009, que propõe o direito ao adicional noturno aos servidores públicos que recebem por
subsídios, a PEC 170/2012, que
garante proventos integrais ao servidor que se aposentar por invalidez, e o PL 4434/08, que reajusta o
benefício da aposentadoria, todos
importantes para aposentados e
pensionistas. No entanto, a votação esbarrou na falta de quórum
para votação e não puderam ser
apreciados.
A barreira mais importante
e decisiva para não votarem essas
propostas tem sido colocada pelo
próprio governo. Temos total conhecimento de dificuldades que o
governo está criando para aprovação da PEC 555, uma delas é aquele famoso decreto da presidente
Dilma em relação aos conselhos
populares. A oposição quer derrubá-lo através de outra medida legislativa, mas o governo não quer.
Retirando sua base do plenário,
esvazia o quórum. Essa é uma das
dificuldades que estamos tendo.
A outra é que nos esforçamos para haver uma real mobilização dos aposentados e pensionistas
e a Câmara dos Deputados impediu o acesso ao Salão Verde, inclusive às galerias. Um inacreditável
desrespeito para com os idosos que
vieram de tão longe e com tantas
dificuldades para defender interesses justíssimos e que quase nada
custam e que lhes têm sido retirados ano após ano. Isso dificultou a
mobilização da categoria junto aos
parlamentares, o acesso do povo a
seus representantes.
Tudo que se queria era que
os parlamentares pudessem nos
ver e que se lembrassem dos compromissos que assumiram, sobretudo o presidente da Casa.
No entanto, o presidente
Eduardo Alves acenou com um
esperançoso retorno após as eleições, afirmando que as matérias já
estavam pautadas e que iriam a votação assim que houvesse quórum
em plenário.
Os presidentes do Mosap,
Edison Haubert, e da Cobap, Warley Martins, estarão presentes e
mobilizando suas categorias após
o 2.º turno. Nós da ASA-CD, diretoria e associados, devemos todos
comparecer, para nosso próprio
benefício, na quarta-feira (29), durante todo o dia. Representantes
do Sindilegis também estarão na
Câmara dos Deputados para acompanhar a possibilidade de votação
das PECs e do PL em prol dos aposentados e pensionistas.
COMPAREÇAM...
DEFENDAM SEUS INTERESSES!
Ogib Teixeira de Carvalho Filho
Presidente da ASA-CD
EXPEDIENTE
ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS E
PENSIONISTAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (ASA-CD)
Presidência
Ogib Teixeira de Carvalho Filho
Vice-Presidência
Paulo Luiz Bastos Serejo
Leonildo Montú
Ana Amélia Beserra Bandeira de Mello
Diretoria de Secretaria
Majaci Brandão Melo
Anamélia Ribeiro Correia de Araújo
Vera Lúcia Chaves
Diretoria Financeira
Eudes Gomes de Oliveira
João Rodrigues de Cerqueira
Diretor Jurídico
Conceição José Macedo
Diretora Social
Olga de Melo Martins Pinheiro Miyamoto
Conselho Fiscal
Roberto de Medeiros Guimarães
Sindulfo Chaves Filho
Marialba de Lima Mesquita
Suplentes
Luzia de Almeida Pinto Kirjner
João Alencar Dantas
Maria de Fátima Lessa Magalhães
Biblioteca
E-mail: [email protected]
VOZ ATIVA
Jornalista Responsável
Manoel Damasceno (Mtb 0519/DF)
Colaboradores
Anderson Braga Horta
Emanuel Medeiros Vieira
Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva
Vili Santo Andersen
Diagramação
Tanívia Pinheiro Timbó (CRB1-DF 2.129)
E-mail: [email protected]
Impressão
Querubins Gráfica|Editora Tel.: (61) 3465-2411
E-mail: [email protected]
SEDE
Financeiro
Lívia Azevedo de Lima
E-mail: [email protected]
Secretaria
Bianca Sousa Melo
E-mail: [email protected]
Horário de Atendimento: das 9 às 18h
SGAS 610 Conj-C Mód-70 Av L2 Sul Brasília-DF
CEP 70200-700 Fones (61) 3244-3538/3244-6869
http://www.asacd.org.br
TIRAGEM 3.200 exemplares
Telefones úteis
Câmara dos Deputados (61) 3216-0000
Centro de Informática/CD 3216-3636
Consulegis (61) 3214-7342
Coord. Inativos e Pensionistas 3216-7251
Farmácia ASCADE Câmara 3216-9817
LEGISCRED 3216-9988
Marcação de Consultas 3216-7999
Odontolegis (61) 3214-7339
Pagamento de Pessoal 3216-7394
Plano de Saúde ASCADE 3216-9818
PRÓ-SAÚDE 3216-7968/7976
Sindilegis (61) 3214-7300
Voz Ativa, novembro 2014
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Ler & Escrever
Suplemento Literário
AS ESTRELAS E A MORTE
Crônica de Edson Nery da Fonseca, servidor aposentado da Câmara dos Deputados, onde exerceu com denodo, zelo e devoção a função de bibliotecário. Faleceu a 22 de julho de 2014. Era conterrâneo de
Manuel Bandeira, a quem dedicou escritos que ressaltaram o mérito do
poeta recifense. Eis um deles:
Ano
X III
n.° 171
Em 19 de abril de 1886 nascia no Recife o poeta Manuel Bandeira.
Nascia na então muito quieta Rua do Ventura, que é hoje a movimentadíssima Rua Joaquim Nabuco, passagem obrigatória de ônibus, caminhões,
automóveis e outras viaturas que se destinam à zona Oeste da cidade. Em seu poema “Evocação do Recife”,
escrito em 1925, Bandeira exclamou:
Rua da União...
Como eram lindos os nomes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame do Dr. Fulano de Tal)
Como as ruas da União, da
Aurora e da Saudade, a do Sol continua felizmente com o seu nome
luminoso, mas a Rua do Ventura passou a chamar-se Joaquim
Nabuco. É verdade que o grande
abolicionista não foi um Fulano de
Tal qualquer; entretanto, seu nome
poderia ter sido dado a outra rua,
como foi a uma praça do bairro de
Santo Antônio, na qual se ergue
uma grande e bela estátua.
Na casa em que nasceu o poeta funciona um restaurante que
tem o nome do livro no qual reu-
niu seus poemas de circunstância:
Mafuá do Malungo. Toda a ambientação evoca a vida e a obra de
Bandeira: retratos dele menino e
homem feito, fotografias do velho
Recife, reprodução da edição príncipe do Mafuá do Malungo (uma
raridade bibliográfica impressa em
Barcelona por João Cabral de Melo
Neto em 1948) e até um boneco
que o representa sentado diante de
uma escrivaninha da época. Numa
das paredes o retrato que pertenceu à hoje inexistente Lojinha Pasárgada, mantida no Rio de Janeiro
pelo mercador de livros Carlos Ribeiro. Noutra, uma bela fotomontagem do poema “Evocação do
Recife” sobre gravuras antigas da
cidade, trabalho do arquiteto/pintor Sidney Tendler, autor, aliás, de
toda ambientação do restaurante.
Somente em 1892, quando
tinha seis anos de idade, é que o
poeta passou a residir com a família de seu avô materno na casa
da Rua da União, imortalizada em
seus versos:
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Morreram todos, é verdade: o avô, a avó, os pais, a irmã-enfermeira, as empregadas Rosa e Tomásia, os vizinhos. Como ele escreveu noutro poema do livro Libertinagem (1930) – poema no qual recriou, com elementos do folclore brasileiro, o tema
universal ubi sunt:
– Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente
(Trecho da crônica de Edson Nery da Fonseca publicada no livro de vivências bandeirianas Alumbramentos e
perplexidades – 2.ª edição; São Paulo; Arx, 2002.)
Voz Ativa, novembro 2014
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ALMOXARIFADO POÉTICO
V. S. Andersen
CONTRASTES
Harold Bloom, americano, crítico, estudioso da literatura universal, escreveu Gênio, livro que reúne os
100 maiores talentos da literatura universal (800 páginas). Lá incluiu um brasileiro: Machado de Assis. Prosador
emérito, romancista e poeta. Autor do soneto “A Carolina”, dedicado a sua mulher quando esta faleceu.
Machado costumava ir à livraria da Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro (isso lá pelas bandas do século
XIX) de pince-nez, bengala, fraque, camisa de linho com gola e punhos de renda. Eu, em pleno século XXI,
habitante de Brasília, despojado de todos aqueles atributos literários, costumo ir à padaria Vitória, na quadra
comercial 108/Sul, comprar o pão para o café da manhã, assim:
Paramentado vou à livraria:
de óculos Ray-ban amarelos
gravata borboleta e
luvas brancas de renda.
Desprecatado
de camiseta, bermuda e chinelo,
vou comprar pão na venda.
(Versos do poema “Diferença”, in Refúgio de Sonhos. Uma publicação da Ed. Thesaurus, de Brasília.)
TEMPO BOM
O poeta Agnor Lincoln da Costa, em boa hora, saúda a chegada do período de chuvas no Distrito Federal.
Chuva... é a chuva.
Gente, tá chovendo!
E a água é fria como quê.
Uma beleza, a chuva...
Que beleza!
E como escureceu.
Cada vez mais tá ficando escuro.
Chovendo no mundo todo.
Bonito, bonito.
Tem um cheiro tão gostoso...
Tá chovendo no mundo todo.
Chovendo...
No mundo todo.
No mundo todo tá chovendo.
Como é bonito!
Agnor Lincoln da Costa é funcionário aposentado da Câmara dos Deputados. Além deste Os Restos que
Conservei (poesias) o autor publicou o livro de contos O Velório dos Gatos.
JOIAS DA POESIA DO BRASIL
Quando escrevia, sangrava.
Sangue da alma se ouvia.
Versos do poeta Fernando Mendes Vianna, ex-funcionário do Senado Federal, extraídos do poema “O Rubro”. O poeta faleceu em Brasília a 10.9.2006.
Voz Ativa, novembro 2014
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Mês do servidor
A curadora Flávia Obino discursando
Maria Rosa Alves
Thereza Guidacci
Ceres Sertã
Dina Vellasco
Helena Lima
Voz Ativa, novembro 2014
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Mês do servidor
Cida Campos
Maria Júlia
Haydea Pires
Gracinira
Áurea Lagos
Lourdes Piazza
Voz Ativa, novembro 2014
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Mês do servidor
Hortência
Darci Martins
Maria Alice
Terezinha Resende
Josi Ribeiro
Todo mundo pronto para a abertura da Exposição
Voz Ativa, novembro 2014
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Mês do servidor
Eni Fernandes Nunes Pereira declama os poemas “Dolores”, de
Adélia Prado, e “Ser Artista”, de Neia Xitah
Anamélia, Olga e Ana Amélia
Painel com todas as obras e Josi Ribeiro ao lado
Obras sacras de Maria Laura Coutinho
Gilka Baptista
Ogib Filho discursando
Voz Ativa, novembro 2014
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Biblioteca da asa-cd
A Sublime Arte de Envelhecer, de Anselm Grün, tradução de Edgar Orth,
tem o selo da Ed. Vozes, de Petrópolis, RJ, 2008.
Tendo em vista que o livro tem todos os direitos reservados e que nenhuma parte dele poderá ser reproduzida sem a permissão escrita da Editora, informamos apenas tratar-se de uma obra
voltada ao idoso que deseja aprender a arte de envelhecer. O livro, que foi uma doação da associada
Vera Regina Ferreira, encontra-se nesta Biblioteca à disposição dos leitores que desejam merecer as
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Voz Ativa, novembro 2014
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TRANSMISSÃO DA FINAL DE 1958 É MONTADA DÉCADAS
DEPOIS PARA APRECIADORES E COLECIONADORES
Demorou 56 anos mas, desde a última sexta-feira, o torcedor brasileiro já pode ver, na íntegra e
com narração em português, o primeiro título Mundial de sua história no futebol.
O responsável pelo resgate histórico foi o engenheiro Carlos Augusto Marconi, 64 anos, um especialista em telecinagem que montou um verdadeiro
quebra-cabeças durante anos até concluir o trabalho
em 2008. Só nesta semana, no entanto, por ocasião
de uma reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", o
material foi disponibilizado no Youtube.
Para construir a transmissão da vitória brasileira por 5 a 2 diante dos donos da casa, a Suécia, o
engenheiro utilizou áudio ambiente retirado de uma
película inglesa, com imagens obtidas em 2006 e
narradas em russo. Ele as usou como base em vídeo
e cobriu as imagens com áudios de rádios brasileiras.
O trabalho com o som foi ainda mais difícil.
Além do áudio ambiente, ele queria usar narrações
brasileiras da época. Mas os arquivos que obteve da
Rádio Bandeirantes e da Rádio Nacional não tinham
a narração completa. Cada um omitia uma parte do
jogo. Por isso, ele resolveu juntar as duas. Como
naquela época havia um narrador para cada lado do
campo, a versão final ficou com quatro narradores.
Faltou apenas um minuto do jogo para cobrir com
o áudio, que ficou apenas com o som ambiente da
partida.
Disponível no link https://www.youtube.com/
embed/qd4TklxFOm8?rel=03
Contribuição de Pedro Freitas
Voz Ativa, novembro 2014
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PARABÉNS, ANIVERSARIANTES!
NOVEMBro
1 - CARLA BERNADETTE DE
OLIVEIRA, DULCINÉIA ROSALINO
DA SILVA, ELISABETE VIVEIROS
DE ALMEIDA, IVONETE PIMENTEL
SARMENTO, PAULO BRILL, ROSA
MARIA VIANNA DA FONSECA SARAIVA, SCHEILA MELLO SALGADO
DE CARVALHO.
2 - CECILIA SILVIA GUEDES ALCOFORADO, EDIA DIAS PINHEIRO,
ELIANA ARAÚJO DE AGUIAR, MARIA AMÁLIA DE CASTRO, NEIDE DE
ALMEIDA MACHADO, ZILDA RODRIGUES DA COSTA.
3 - DARCI CONSTANTINO, DARIU
BATISTA DE CASTRO, JACY ARRUDA PINTO, JOSÉ LUCENA BEZERRA,
LUIZ FEITOSA DOS SANTOS, MAGDA ROUEDE BERNARDES, MARIA
DE FATIMA ARAGÃO SANFORD
BARROS.
4 - ANTÔNIA JESUS DOS SANTOS, LÍGIA CARDOSO MINERVINO, LOURDES BOMTEMPO DE MENDONÇA,
LUÍS ANTÔNIO BARBOSA BERTOLINO, SANDRA MARA FIRMO RIBEIRO, ZULMIRA SANTA PINTO MANDARINO.
5 - AMÂNCIO MANOEL LOPES, BLAVATES CRUZ COSTA, CHRISTEL
LILLI BENDA, GILDA MOSCOSO RUBINO, IRENE LAURINDA DA CONCEIÇÃO, JOSEFA IRANI GONÇALVES DE OLIVEIRA, LUIZ ANTÔNIO
BATISTA MACHADO, MANUELITA
MARIA DE MENESES, MYRTHES
DE SOUZA COELHO COSTA, ODETE
GARCIA GUERRA, OVILIA DE ALENCAR LINO, PEDRO HENRIQUE DA
SILVA, SÔNIA LACERDA FLEURY.
6 - ANA LÚCIA DIAS CASTRO, CARMEN RUTH BENTES LEAL, SANDRA
DA ROCHA MARMO DE OLIVEIRA.
7 - ELIZABETH GARCIA DE LIMA,
HELOÍSA HELENA SILVA RAMOS,
HEYDERNE JOSÉ PEREIRA COELHO.
8 - CONSTANTE CAETANO TURCHIELLO, EDSON CARLOS MOTA,
FRANCY LOURDES PEREIRA BORGES, HAROLDO MARQUES PEREIRA, IOLANDA RODRIGUES DA SILVA, LUÍS ALBERTO DE AVELAR DA
SILVA.
9 - HERCY MATTOS BABY, LUIZ
FERNANDO GARCIA DE OLIVEIRA,
MARGARIDA MARIA QUEIROZ OLIVEIRA CABRAL, MARIA DE LOURDES BARBOSA, MIRIAM DOS SANTOS MEDEIROS, NELSON LEITE DA
SILVA.
10 - ALICE FONSECA TEIXEIRA DE
OLIVEIRA, ANTÔNIO BANDEIRA DE
ASSUNÇÃO, ERNESTO LUIZ MARTINS DE ASSIS, MARIA NEUZA DE
OLIVEIRA MARTINS, TERESINHA
DE JESUS VERSIANI PITANGUI, ZILA
DIAS.
11 - ALBA CASTRO DA MATTA, HILTON ROBERTO DE MOURA SILVA.
12 - CILMAN BAHURY GERUDE,
EPHIGENIA DA LUZ DE SOUZA,
FÁTIMA PEIXOTO DE LIMA, FRANCISCA HELENA NOGUEIRA DE SA
RAMALHO, HERÁCLITO DA ROCHA
SANTOS MACIEL, LUIZ GONÇALVES DE JESUS, RITA MARTINS CANHETE.
13 - DARCY MARIA GASPARETTO
CAMARGO, DINORAH FERNANDES
GIOIA MARTINS, FRANCISCO NETO
DE SOUSA, LUZIA MARIA DE JESUS
BRANDÃO, NILO SANCHES LIMA,
PEDRO PAULO GUIMARÃES RAMALHO, SILVIA REGINA SANTANA
CARVALHO.
14 - ALÍRIA RODRIGUES CORRÊA,
ARMANDO SAMPAIO LACERDA,
CARLOS ALBERTO RAMOS, MARIA
ELOÁ MOREIRA DA SILVA MARTINS
PEREIRA, MARLY AZEVEDO RAMOS, ZITA DA SILVA DE OLIVEIRA.
15 - AURENI MOUTINHO MEDEIROS, CARLOS DOS SANTOS ALMEIDA, DAVI ÁVILA MENEZES, DULCE LAUDELINA GOMES DA SILVA,
MARLY GLÓRIA DO NASCIMENTO
VALE, PAULO LUIZ BASTOS SEREJO.
16 - ANA MARIA DE MEDEIROS,
ARISTEU GONÇALVES DE MELO,
CRHISTIANE RIBEIRO LANDIN, ESMERALDA SILVEIRA E REIS, FIDELIS PAULO DAMIAO, FRANCISCO
DOS SANTOS BARROS, JOÃO PEDRO SILVÉRIO, JOAQUIM VASCONCELLOS FERREIRA, JOEL MARIO
DA SILVA, JOSÉ SANDOVAL MUNIZ SOBRINHO, MANOEL ARAÚJO
FERNANDES, MARIA DAS GRAÇAS
DIAS, MARINALVA DA SILVA PORTO.
17 - ANA REGINA LUSTOSA DE OLIVEIRA, ANDERSON BRAGA HORTA,
CARLOS ROBERTO SANTOS, CELIA MARIA COSTA, DALCA TARDIN
MOREIRA, GILBERTO DE OLIVEIRA
COUTINHO, MARGARIDA BARCKI,
NATALINA VITORIA LAGO RIBEIRO,
ODON FERREIRA LIMA, WALDIMIR
CANUTO DE MELO.
18 - AGNOR LINCOLN DA COSTA,
HEITOR DUPRAT DE BRITTO PEREIRA, JOSÉ CARLOS PEREIRA, MARIA
HERMÍNIA VASCONCELOS NOLETO,
MIRIAM DA CUNHA ALVES, VILMA
CEZARINA VIEIRA BILIBIO.
19 - ANTÔNIO CARLOS CALDEIRA,
FÁTIMA DE SALLES ROCHA, FRANCISCO ALBERTO SALES, ISABEL
LUIZA DE FREITAS, JOSÉ BANDEIRA, MAGNÓLIA MARIA DE FIGUEIREDO VICENTE, MARCELO RIBEIRO
E SILVA.
20 - FERNANDO MARQUES, LUZIA
CLÁUDIA SERAFIM TRES LOIOLA,
MARIA ALICE DE PODESTÁ NAVARRO MAMEDE, MARIA LEITÃO MARTINS, MARIA SALOMÉ PEREIRA DA
SILVA.
21 - ANTONILA DA FRANCA CARDOSO, MARLENE DA SILVA TORQUATO.
22 - JOSÉ OLEGÁRIO TEODORO.
23 - CARMEN SILVIA PIRES COSTA,
CLEMENTE MARQUES DA SILVA,
GRACI LIBERATO GONÇALVES,
HENRIQUE DEURÍPEDES FROES,
SÔNIA MARCELINO NASCIMENTO
RIBEIRO DOS SANTOS.
24 - ANILEDA DE BARROS BOANI
PAULUCCI, JOSÉ BENTO, JURACY
FEITOSA ROCHA, MARIA NEILY PINTO DE VASCONCELOS, NÓRIS MARTINS DE FARIA.
25 - EDELMO ALMEIDA SILVEIRA,
HENNALVA OLIVEIRA BRASILEIRO,
IRACEMA CÂNDIDA COELHO MARQUES, MIRIAM PEREIRA CORDEIRO.
26 - MARIA APARECIDA DE ARAÚJO,
MARIZA DA SILVA MATA.
27 - AMNERES SANTIAGO DE BRITO
PEREIRA, MARIA DE JESUS SOUSA
NOGUEIRA, MARIA DE LOURDES DE
MACEDO BANTIN, SOLANGE SÉRVIO DE SOUZA DE VASCONCELLOS,
TERCIO MOREIRA MIRANDA, VICENTE PEREIRA DOS SANTOS.
28 - FRANCISCA DE ASSIS ABREU
DA ROCHA, GEISA MARIA BEZERRA
DE MEDEIROS, MARIA CAROLINA
PEREIRA FERREIRA, MARIA ISABEL
COTA MENDES NEIVA, NILTON MENEZES, ROSÁLIA MARIA DO REGO
MONTEIRO, SYMPHRONIO RENATO
DE ALMEIDA.
29 - BENEDITA JOSÉ DE CARVALHO,
ÉDEN PEÇANHA DE SOUZA, ELIANE
ALVES DE MATOS, GUMERCINDO
VALENTIM, LIULAI LEITE LACERDA, MIRIAM TEIXEIRA RODRIGUES,
ROSI MERI COSTA RODRIGUES, VIVALDO DE SANT’ANNA.
30 - HILDA DE SENA CORRÊA WIEDERHECKER, MARIA DA CONSOLAÇÃO COSTA ARAÚJO PEREIRA,
RISOLETA COUTO FARIAS, VERA
REGINA FERREIRA.
Voz Ativa, novembro 2014
12
SOLIDARIEDADE FEMININA
Se você só tem filhos homens, não tem mãe nem irmãs,
reza para morrer antes de sua esposa. Se acontecer o contrário,
meu amigo, é provável que seus
últimos dias sejam passados com
estranhos.
Vá aos hospitais. A probabilidade de ver um acompanhante do sexo masculino é mínima;
ao lado de um doente internado,
haverá sempre uma mulher, seja
filha, esposa, irmã, mãe, nora ou
amiga.
Sem pretender ofendê-lo,
leitor sensível, capaz de cair em
pranto convulsivo só de pensar
no dia em que seus pais partirem,
lamento prever que, ao ficar gravemente enfermos, eles pouco poderão contar com você.
Não me interprete mal, não
digo que vá abandoná-los num
leito qualquer, à espera da morte.
Você irá visitá-los quase todos os
dias, na hora do almoço. Perguntará se estão bem, se precisam de
alguma coisa, se as dores melhoraram, tomará providências práticas, mas infelizmente precisará
voltar para o escritório.
Em dias mais corridos, você
deixará para ir no fim do expediente. Pedirá desculpas pelos três
dias de ausência motivada pelo
excesso de trabalho, repetirá as
mesmas perguntas, reclamará do
tempo perdido no trânsito, sentará
no sofá durante quinze minutos,
dirá que está exausto, morto de
fome e que as crianças o esperam
para o jantar.
Pode ser que você não se
identifique com o personagem
que acabo de descrever. Talvez
você seja do tipo ultrassensível,
que gosta tanto do papai que se
mortifica ao vê-lo naquele estado,
e que, na hora de visitá-lo, não
encontra forças. Aquele que não
vai à casa da mamãe velhinha que
perdeu o juízo, para não ter o coração despedaçado cada vez que
ela o confunde com o verdureiro.
Talvez, ainda, você seja do
tipo durão, acostumado a agarrar
o boi pelos chifres. Nas visitas-relâmpago, você fará o possível
para animá-lo. Insistirá em que é
preciso reagir, que esmorecer é
desmerecer, que o pessimismo é
metade do caminho para a sepultura, além de outras pérolas retiradas dos calendários seichonoiê.
Irá embora irritado, decepcionado com a passividade do
progenitor, convencido de que ele
se acha naquela situação porque é
– e sempre foi – antes de tudo um
fraco.
Existe uma característica
comum a esses cavalheiros, sejam
sensíveis, ultrassensíveis ou durões: são cidadãos responsáveis,
tão dedicados ao trabalho que não
lhes sobra tempo para nada. Se
não passam uma noite sequer com
a mãe hospitalizada é porque precisam correr atrás do ganha-pão.
Por incrível que pareça, os
circunstantes aceitam e repetem
essa justificativa, como se as mulheres não passassem de um bando de desocupadas, à disposição
dos doentes.
Mesmo quando ela é arrimo
de família, casada com um daqueles cidadãos que esganaria o inventor do trabalho, fosse-lhe dada
a oportunidade de encontrá-lo, é
Drauzio Varella
ela que passará a noite ao lado do
sogro acamado. A explicação? Os
homens são desajeitados para essas coisas.
Em mais de quarenta anos
de medicina assisti a tantas demonstrações de empatia e solidariedade feminina com as pessoas
doentes que aprendi a considerar
as mulheres seres mais evoluídos
do que nós. São capazes de esquecer da própria vida para lutar pela
saúde de um ente querido. Nem
falo no caso de um filho, já que o
amor materno é instinto visceral,
mas de gente mais distante: tios,
primas e amigas que, se dependessem de nossa companhia, estariam solitárias.
Apesar de me render à grandeza da alma feminina, reconheço
a parcela de culpa que cabe às mulheres na gênese do egocentrismo
masculino nessas situações.
No afã de proteger o filhinho, as mães procuram mantê-lo
distante de tudo que lhe possa trazer tristeza. Tão naturais e inevitáveis como o dia e a noite, a doença e a morte são entendidas por
elas como experiências extremas
das quais o pimpolho deve ser
poupado.
Estranhamente, a filha não é
educada da mesma maneira. Desde pequena é estimulada a cuidar
das bonecas doentes, a ajudar a
mãe quando o irmãozinho está
gripado. Essa exposição precoce
às vicissitudes de nossa existência
interage com o espírito feminino,
deixando marcas que se refletirão
na forma peculiar como as mulheres lidam com o sofrimento humano.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/solidariedade-feminina/
Obituário
“Deixamos algo de nós para trás ao deixar um lugar;
permanecemos lá, apesar de termos partido.
EDNALVA MARIA GUIMARÃES FARIA DE DAVI †24/10/2014 Há coisas em nós que só reencontraremos ao voltar.
IRACY DE SOUZA †4/10/2014
Viajamos ao nosso encontro quando vamos a um lugar aonde
LEDA GAYER COSTA †24/9/2014
vivemos parte de nossa vida, por mais breve que tenha sido.”
Henrique Gualberto Muller †9/10/2014
RITA BORGES DE ANDRADE †6/8/2014
(Da novela “Trem Noturno para Lisboa”,
Fonte: COIPE
de Pascal Mercier.)
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