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2. Orientações complementares
PowerPoint® Didático 5 – Guião de exploração didática
O Museu de Arte Contemporânea de Serralves
Propõe-se ao professor que integre esta matéria no
Módulo 10, no capítulo Vias de Expressão da Arte Portuguesa Contemporânea, e que, se possível, apresente o
PowerPoint® como se fosse uma visita ao percurso artístico do autor e à arquitetura do museu.
Slide 1:
Apresentação do tema.
Slide 2:
O professor pede aos alunos que leiam o texto em
silêncio. Depois questiona: O que é “olhar” para Siza
Vieira e o que exige o “ver”? Porque é que a arquitetura
tem como tema o espaço? O “relacionamento é infindável” porquê?
Slide 3:
O professor pergunta aos alunos o que sabem sobre
Siza Vieira e complementa as respostas com a informação que achar pertinente sobre este autor. Pede
aos alunos um comentário à sua definição de
“arquiteto”.
Slide 4:
Iniciar este slide com a leitura do texto e, de seguida,
questionar os alunos sobre a importância do método
de trabalho para a criação. Continuar a aula com a
descoberta e a descrição das etapas do método de
Siza Vieira para a criação de um projeto. De notar o
valor que o arquiteto dá ao “sítio” e justificar.
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Slide 5:
Depois da leitura do texto e da contemplação/análise
da gravura o professor pede aos alunos que entrem no
pensamento do arquiteto e descubram a função do
desenho para Siza Vieira, a relação que diz haver entre
as mãos e a mente e entre figuração e arquitetura.
O que se pode ver e deduzir do esquisso?
Slides 6 e 7:
Neste slide o professor pode propor aos alunos que
encontrem as fontes de inspiração de Siza Vieira, definindo “arquitetura tradicional da região” e comentando
as últimas linhas do texto. Depois, para contribuir para a
formação de juízos de valor nos alunos, questionar:
Será este um bom meio para fazer arquitetura?
Explorar as influências referidas, relembrando as
características individuais dos arquitetos referidos e
respetivas obras (slides 8 a 15) e acompanhando estas
imagens com a leitura e a análise dos documentos e
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legendas do Manual e integrando-os nos diferentes
estilos. Procurar pontos comuns nestas obras e organizar, com os alunos, uma síntese dessas características no quadro.
Slide 6:
Ler, cronologicamente, as obras de Siza Vieira e ir
acrescentando outras que sejam do conhecimento
dos alunos.
Slides 7 a 16:
Explorar as imagens e os textos sobre a Casa de Chá
da Boa Nova, lançando as seguintes questões: Que
contexto/envolvência apresenta esta obra? A que exigência foi submetida? As formas correspondem às dificuldades levantadas? Que materiais foram usados?
Que marcas e que autores estão presentes nesta obra
de Siza Vieira? O que pensam das frases dos arquitetos
Fernando Távora e Souto Moura? Como refletem as
obras de Siza estas ideias?
Após leitura da imagem e do texto sobre a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o
professor questiona: Que características próprias e
únicas de Siza Vieira se veem neste edifício? O que é que
lhe dá a expressividade?
Continuando com a análise das obras de Siza Vieira e,
para educar o olhar dos alunos e prepará-los para o
entendimento do projeto de Serralves, propor que
leiam a imagem e o texto sobre o Centro de Arte
Contemporânea da Galiza e questionem: os princípios do projeto, as implicações que teve, os temas
que tratou e o seu papel no contexto preexistente.
Slides 17 e 18:
Mostrar a panorâmica de Serralves explorando as
diferentes áreas (jardim clássico e romântico, casa e
museu...) e depois o texto. Em seguida questionar:
Que preocupações terão estado no espírito do
arquiteto para a realização deste projeto? (Relevar a
contextualização do museu na quinta, na zona
envolvente e na parte ocidental da cidade.)
Slides 19 e 20:
Perante a visão deste slide (traseiras da casa e jardim
clássico), o professor pode fazer um pequeno historial
da Casa de Serralves e ir questionando o contexto
envolvente, o estilo, etc. (A casa foi mandada construir
pelo 2.º conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral, aristocrata da indústria têxtil, em 1923. O projeto, segundo
a traça Deco, foi do arquiteto francês Charles Siclis,
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Ideias & Imagens | Guia do Professor
Slides 21 e 22:
Veem-se nas imagens vistas dos jardins e outros
espaços de Serralves. O professor pode relembrar
Versalhes e a organização do palácio e dos jardins.
Slides 23 e 24:
Agora, o professor conduz a atenção dos alunos para
o Museu de Serralves. Pode pedir-lhes que descrevam a implantação, a orientação solar (a entrada está
para N) e a organização/distribuição do museu, ao
mesmo tempo que vão lendo o texto; comparam,
também, com o que viram sobre o museu do Centro
de Arte Contemporânea da Galiza.
Com a visualização do corte longitudinal pretende-se que os alunos façam a leitura e a análise da topografia do terreno e da inserção do museu no local e
da estruturação do espaço interno.
Slide 25:
Este slide tem por objetivo a descrição das plantas
dos quatro pisos do museu. Propõe-se que os alunos vão lendo as plantas com a ajuda do professor
e percebendo: a geometria da construção, a distribuição dos espaços, o tamanho das áreas (salas de
exposições…), a relação entre pisos (como a biblioteca e o auditório)…
A partir deste ponto, o professor poderá servir de
guia, começando a visita ao interior pelo hall de
entrada com diferentes pés-direitos, propiciador de
jogos de luz – é um museu feito de luz.
De seguida, entra-se na enorme sala central de
exposição, ampla, grandiosa, com a vegetação a
observar-nos e a luz a inundar-nos (veja a enorme
janela colocada no nível superior). Não deixar de
notar o acesso em rampa, propiciando a todos a proximidade à obra de arte.
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No piso 1, a escada é tipo ponte, com sentido funcional e estético, ligando as diferentes áreas deste piso:
bar, auditório e biblioteca. As janelas, rigorosamente
rasgada e colocadas, convidam a espraiar o olhar
pelo exterior…
A biblioteca é uma tipologia que o arquiteto Siza
criou muitas vezes (ex.: a de Viana do Castelo, mesmo
ao lado do rio Lima). Distribui-se por dois pisos, num
amplo espaço com iluminação natural, convidando
à concentração.
No piso 1, a sala de exposição é uma grande galeria
flexível, com aberturas/janelas cuidadosamente
orientadas, ligando com o exterior – o museu entra
no jardim ou o jardim entra no museu.
O museu contém mais espaços que são ligados por
pátios interiores e corredores que servem de passagem e que têm jogos de luz que sublinham a natureza estrutural do edifício. Às vezes os tetos são
suspensos, deixando passar a luz natural, mas protegendo as obras dessa mesma luz.
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tendo a sua execução ficado a cargo do arquiteto português Marques da Silva. O projeto dos jardins é da
autoria de Jacques Gréber e data de 1932. A casa tem
a sua fachada virada para a Rua de Serralves, mas usufrui de um terreno de 18,43 ha.)
Slide 26:
Este slide mostra o exterior do museu, nomeadamente, o corpo em forma de U, onde o jardim, surpreendentemente, entra no museu. O professor
mostra estas imagens em silêncio e depois pede aos
alunos que lhe expliquem o que viram. Eles descreverão: a inserção do museu na paisagem, rodeado de
densa e apropriada vegetação; a opacidade das paredes periféricas que contrastam com aberturas/janelas
cuidadosa e cientificamente orientadas; os jogos de
volumes angulares e de planos; as estruturas construtivas e os materiais simples...
Slides 27 e 28:
Contém uma síntese-conclusão sobre este assunto.
Contudo, antes de mostrar o slide, o professor deve
solicitar aos alunos uma síntese oral das características arquitetónicas deste projeto de Siza Vieira e a sua
expressividade.
Para TPC, sugere-se que os alunos escolham uma
outra obra de Siza Vieira e a caracterizem utilizando os
mesmos itens expressos neste PowerPoint®.
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O Museu de Arte Contemporânea de Serralves