O que é educação financeira, afinal?
Muito tem se falado sobre educação financeira ultimamente. Na mídia, nas empresas, nas escolas,
em família. O assunto ganhou espaço no cotidiano das pessoas. Basta acompanhar noticiários,
revistas, jornais, programas de tv e lá está ela: a educação financeira vista sob diferentes abordagens.
Tem materiais para todas as classes. Para todas idades e bolsos. Muitas dicas, esclarecimentos,
informações úteis.
Mas nem todos têm clareza sobre o significado de educação financeira. Há quem pense que está
relacionada a investimentos em ações e bolsa de valores; ou ao estudo do mercado financeiro. Uns
pensam que é saber economizar, deixar de gastar ou fazer controle das contas para manter-se
afastado de dívidas. Um pouco disso pode até fazer sentido. Mas não é essa a essência. Há quem
confunda com matemática financeira ou empreendedorismo. Aí a distância é enorme. Educação
financeira é mais ampla do que tudo isso junto. E mais interessante.
Mas tem que ser acessível para que seja útil. É preciso fazer a educação financeira chegar a todos. Se
não for apresentada de maneira simples para sensibilizar e orientar desde donas de casa,
trabalhadores e aposentados distantes do mercado financeiro, além de crianças, estudantes e gentes
de todas as classes sociais e de diferentes níveis econômicos e culturais, então as ações não estarão
sendo efetivas. Precisarão ser revistas. Toda educação deve ser inclusiva. Inclusive a educação
financeira. Ainda mais essa, que pode ajudar a melhorar a vida das pessoas com simples mudanças na
rotina.
Os princípios visam ajudar as pessoas a adquirir bons hábitos financeiros para que possam conquistar
melhores condições de vida. Funciona para todos, sejam pessoas de baixa renda ou as mais
privilegiadas. O foco não deve ser na perseguição de riquezas, mas na melhoria de atitudes e
posturas que ajudem a fazer o dinheiro render mais, para que proporcione tranquilidade, mais
segurança, mais conforto e mais prazer. Afinal, é para isso que o dinheiro deve servir.
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Atitudes simples como pesquisar preços, pedir descontos, comparar produtos e serviços, pagar à
vista, controlar despesas, evitar desperdícios e dívidas, conhecer direitos do consumidor, pensar no
futuro e manter reservas financeiras estão entre as ações básicas a serem incorporadas à rotina.
Investir de acordo com os sonhos, preservar bens, buscar a valorização do patrimônio, evitar compras
por impulso, antecipar-se às armadilhas do comércio, resistir às tentações do crédito fácil, exigir
comprovantes fiscais, guardar termos de garantia, ser previdente, são atitudes que, quando adotadas
por rotina, podem resultar em economias e ganhos financeiros relevantes.
O conjunto dessas práticas é reflexo de educação financeira. Principalmente quando passam a ser
feitas de maneira natural, pelo hábito. Como se vê, não há segredos. Não há novidades. Não há
dificuldade. São práticas simples que, ao serem adotadas em conjunto e de maneira contínua podem
resultar em ganhos financeiros significativos.
Além desses, podemos citar como bons exemplos o hábito de fazer orçamento, controle sobre
receitas e despesas, o de conferir extratos bancários e de cartões de crédito, de fazer listas de
compras. Leitura prévia de contratos, valorização da ética, diversificação de investimentos, busca de
informações e prática de falar sobre questões financeiras em família são outros exemplos
relacionados a bons hábitos de educação financeira. Nada de novo. Mas é preciso resgatar, colocar
em prática. Tirar proveito e beneficiar-se daquilo que está ao alcance e não está sendo aproveitado.
Educação financeira deve ser vista como um conjunto de hábitos financeiros simples, saudáveis, que
contribuam para melhorar a situação, o proveito e as perspectivas financeiras das pessoas.
O consumo consciente e responsável ajuda a proporcionar prazeres no presente e a viabilizar a
segurança financeira para o futuro. Saber dosar adequadamente o quanto deve ser gasto em
consumo no presente e o quanto deve ser poupado e investido para o futuro, proporcionando
equilíbrio a essas duas necessidades é uma das maiores provas de educação financeira que uma
pessoa pode dar a si mesma.
Álvaro Modernell
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Sugestão de Box para a matéria:
“Educação financeira é um conjunto amplo de orientações sobre posturas e atitudes adequadas no
planejamento e uso dos recursos financeiros pessoais.” (Álvaro Modernell)
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Educação Financeira e Previdenciária
Álvaro Modernell
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O que é educação financeira, afinal?
Janeiro/2012 (Atualização/Customização) Inédito: NÃO
Exclusivo: NÃO
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