FUNDAÇÃO CULTURAL EMA GORDON KLABIN
Projeto Música do Mundo
A partir de agosto de 2010, a Fundação Ema Klabin, apostando na diversidade de
culturas presentes na cidade de São Paulo e região, inicia uma nova série de
apresentações musicais, todo o segundo sábado de cada mês. Com o apoio da
Klabin, eleita a melhor empresa do setor pela Revista Exame, a série Música do
Mundo trará grupos que representam as mais diversas culturas do planeta. Do
Oriente Médio, a elaborada música de Sami Bordokan, que se inspira na tradição da
Andaluzia muçulmana e no repertório árabe do século XIX. Do Oeste da África, a
percussão e o entusiasmo da dança do Ballet Afro Koteban, formado por músicos e
dançarinos brasileiros e africanos, influenciados pela cultura Mandingue/Malinké. O
premiado grupo de Taiko Todoroki Daiko apresentará a força da tradição da música
japonesa, que se prepara para o 13º Concurso de Taikô de Nagoya de 2011. A
complexidade e a beleza dos arranjos da música argentina estarão presentes no
repertório do Trio Jogando Tango. A cultura judaica do Leste Europeu e a animação
da música ídiche serão representadas pelo grupo Klezmer Brasil, que encerra a
temporada de 2010.
Com entrada gratuita, convidamos a todos a participar, a partir das 16h30, dessa
grande festa da música do mundo, com grupos dedicados à pesquisa da música,
dos ritmos, da língua, dos instrumentos e do espírito de cada uma das culturas
presentes, levando ao público novas linguagens e visões de mundo através da
música e da arte.
Além disso, o público poderá, a partir das 15h, realizar uma visita monitorada ao
Museu e conferir o acervo de 1.545 obras oriundas de quatro continentes e diversas
civilizações. Entre elas, telas de mestres da pintura como Lasar Segall, Portinari, Di
Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Marc Chagall e Frans Post.
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Foto: Divulgação
14 de agosto
Sami Bordokan
Música Árabe
De origem libanesa, o cantor e alaudista Sami Bordokan resgata a cultura de seus
ancestrais em um concerto de música árabe clássica executado em “Takhat
Charkie” (orquestra tradicional oriental) com Cláudio Kairouz (qanoum) e William
Bordokan (derbaki). Apresenta peças da Andaluzia muçulmana do século X
(Muachahat Andalussie), instrumentais do acervo árabe erudito do século XIX
(dulab, sama’i e longha), canções e temas populares, composições próprias e
improvisações que, além da riqueza estética da música árabe clássica, trazem o
lado místico e terapêutico do envolvente fraseado oriental. Sami já se apresentou
no Sesc Vila Mariana (Festival Mundial); no Sesc Pompéia; no Sesc Consolação (nos
eventos “Oriente Próximo”, e “Sem Fronteiras”, neste último a convite de Carlinhos
Antunes); na Bienal Internacional de Música em Belém (PA); na II Mostra da
Cultura árabe-islâmica em Campinas; no evento “São Paulo de Todo o Mundo” no
Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros; e como diretor musical no espetáculo
“Lo jardin de la Danza” de Chukri Muhamed.
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Foto: Henrique Luz
11 de Setembro
Ballet Afro Koteban
Música e Dança Africana
Fundado em novembro de 2004, o Ballet Afro Koteban é um grupo formado por
músicos e dançarinos brasileiros e africanos que desenvolvem um trabalho de
pesquisa da música, da dança e da cultura do povo Mandingue do Oeste Africano. O
nome do Grupo tem origem no idioma Malinké, que significa “o bom trabalho,
projeto ou objetivo verdadeiro que jamais se acabará”, e foi dado por Billy Konaté,
grande percussionista guineano e filho do Mestre Famoudou Konaté, com quem o
grupo mantém um contato e intercâmbio de idéias e informações. O grupo
apresenta uma música forte, de arranjos e andamentos complexos, tendo como
base o djembe, dununs e balafon, importantes instrumentos dessa cultura. O
Ballet Afro Koteban atualmente realiza um projeto cultural voltado para a
comunidade do entorno do CEU Campo Limpo. Trata-se de um trabalho educativo,
apoiado pelo Programa VAI - Valorização de Iniciativas Culturais da Secretaria de
Cultura do Município, no qual ministram oficinas de História e Dança Mandingue.
Em maio, apresentaram-se na Fundação Ema Klabin em ocasião da 8ª Semana
Nacional de Museus, promovida pelo Iphan/Demu – Ministério da Cultura, obtendo
grande aceitação do público.
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Foto: Marcos Oishi
16 de Outubro
Todoroki Daiko
Música Japonesa
O grupo Osasco Todoroki Daiko foi formado no início de 2003 com 12 membros e
atualmente conta com cerca de 45 membros cujas idades variam de 7 a 66 anos. O
grupo tem se empenhado em difundir e manter a tradição desta arte de percussão
milenar japonesa entre os brasileiros através de suas apresentações em eventos e
participação em campeonatos e festivais, onde já obteve muitas conquistas. O
nome Todoroki significa "estrondo", algo forte e vibrante como o "ribombar do
trovão", caracterizando a energia com a qual o grupo executa suas músicas. O
grupo já se apresentou em diversos locais, entre eles: comemoração dos 100 anos
de Imigração Japonesa no Sambódromo do Anhembi, Assembleia Legislativa de São
Paulo e Ginásio do Ibirapuera. Após receber os títulos de Campeão na categoria
Júnior e na categoria Odaiko do VII Festival Brasileiro de Taiko de 2010, o Todoroki
Daiko se prepara para representar o Brasil na 13th Nippon Taiko Junior Contest a
realizar-se em Nagoya, província de Aichi, Japão, em março de 2011.
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Foto: Daniela Agostini
13 de Novembro
Trio Jogando Tango
Música Argentina
O Trio Jogando Tango nasceu em março de 2009, com o intuito de pesquisar,
estudar e reproduzir grandes músicos de tango. O argentino Juan Pablo Ferrero
(violão) e os brasileiros Ricardo Pesce (acordeon) e Vinicius Pereira (contrabaixo)
refletem a sonoridade daquela época e procuram na interpretação as raízes mais
profundas do tango. A particularidade de Jogando Tango é a adaptação dos grandes
arranjos de quarteto para formação de trio, substituindo o guitarrón argentino pelo
contrabaixo de cinco cordas e adaptando o acordeom ao som tão particular do
bandoneón. O grupo tem como grande referência o quarteto Troilo-Grela
(bandoneón-violão). Jogando Tango atualmente faz parte do Movimento Brasileiro
de Tango Instrumental El Arrastre, que também é composto pelo Quinteto Café
Tango e a orquestra típica De Puro Guapos, que teve o contrabaixista Vinicius
Pereira como um dos fundadores. O movimento gravou seu primeiro DVD em
março de 2010 e já participa da programação de vários festivais e centro culturais
como: Virada Cultural Paulista, Museu Da Casa Brasileira, Centro Cultural São
Paulo, Festival de Inverno de Amparo, Festival América do Sul de Corumbá, entre
outros.
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Foto: Divulgação
11 de Dezembro
Klezmer Brasil
Música Judaica
Formada em 1994 por Alexandre Fracalanza Travassos, a Banda Klezmer Brasil é
um dos únicos grupos musicais brasileiros especializados em canções ídiche e
música Klezmer. Desde então, vem participando de projetos como “Arte nas Ruas”,
patrocinado pela Secretaria de Cultura de São Paulo, Encontro de Música Étnica, no
Museu de Arte de São Paulo - MASP, entre outros. Já se apresentou em diversas
instituições judaicas paulistas como A Hebraica e B’nai B’rith. O ídiche é um idioma
que desenvolveu-se nas áreas fronteiriças franco-germânicas da Idade Média, e seu
repertório musical retrata desde temas políticos até temas da vida cotidiana dos
Shtetl, pequenas aldeias no século XIX e XX. O Klezmer é uma música folclórica
instrumental do leste europeu e seus executantes eram os klezmorim, músicos que
viajavam de cidade em cidade para alegrar todos os casamentos e festas com suas
danças contagiantes e muito bom humor. Além de peças tradicionais, o primeiro CD
da banda contém faixas do mais autêntico klezmer nacional, onde o gênero
mistura-se a ritmos e sons tipicamente brasileiros, como o Choro, o som do
Nordeste e compositores como Villa-Lobos, Ernesto Nazareth e Carlos Gomes,
numa grande brincadeira musical. A banda é composta pelo clarinetista Alexandre
Travassos, pela tecladista Tânia Frenkiel Travassos, pelo baixista Beto Birger, pelo
percussionista Guilherme Marques e pela cantora Sônia Goussinsky.
FUNDAÇÃO CULTURAL EMA GORDON KLABIN
RUA PORTUGAL, 43 – JARDIM EUROPA
www.emaklabin.org.br
fone: (11) 3062.5245
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