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Instituiçao
Rede Clima Cidades
COORDENADORES
Roberto Luiz do Carmo (IFCH/NEPO/UNICAMP)
Heloisa Soares de Moura Costa (UFMG)
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DA SUB-REDE CIDADES
Nepo/Unicamp, Cedeplar-UFMG, UnB, UFSCar, UFRGS, NAEA-UFPA,
IGCUFMG, FCA-Unicamp, UFPR, IPPUR–UFRJ, UNIFESP, UnespPresidente Prudente, Cebrap, PUC Campinas, Nepam-Unicamp,
UNIVAP, IG-Unicamp, Unesp-Rio Claro, IPARDES, UFAM, INPE, FSPUSP
ORGANIZAÇÃO ORIGINAL DA SUB-REDE CIDADES:
PROF. DANIEL HOGAN
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Especificidades
- Dimensões humanas das mudanças ambientais
globais;
-- as questões decorrentes das mudanças
climáticas colocam “novos” elementos a uma
problemática já vivida e estudada há décadas;
-- processos sociais: econômicos, demográficos,
políticos, ...
-- perspectiva cultural: “decisões individuais”?
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Especificidades
- Escalas dos processos sociais e suas análises:
-- espaço: local e global;
-- tempo:
--- tempo da dinâmica social: decisões e ações
políticas;
--- tempo das mudanças climáticas: como
incorporar o resultado das projeções em uma
perspectiva social?
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Contexto Urbano: no Brasil e no Mundo
- Final da década de 2000: mais de 50%
da população mundial residindo em
áreas urbanas;
- Brasil: mais de 50% urbano desde a
década de 1960;
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Total da população residente e grau de urbanização
(%), Brasil e Grandes Regiões, 1980-2010
continuação
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
1980
n.
121.150.573
6.767.249
35.419.156
52.580.527
19.380.126
7.003.515
Fonte: IBGE - Censo Demográfico
%
67,7
50,2
50,7
82,8
62,7
70,7
1991
n.
146.917.459
10.257.266
42.470.225
62.660.700
22.117.026
9.412.242
%
75,5
57,8
60,6
88,0
74,1
81,3
2000
n.
169.590.693
12.893.561
47.693.253
72.297.351
25.089.783
11.616.745
%
81,2
69,8
69,0
90,5
80,9
86,7
2010
n.
190.755.799
15.864.454
53.081.950
80.364.410
27.386.891
14.058.094
%
84,4
73,5
73,1
92,9
84,9
88,8
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Evolução da
população residindo em área
definidas como urbanas no Brasil
1950: 18.803.871
2000: 137.707.642
2010: 160.925.792
Acréscimo entre 1950 e 2010:
142.121.921
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Transição Demográfica no Brasil (1890 a 2040)
60
50
40
30
20
10
0
Taxa de crescimento
2040
2030
2020
2010
2000
Fonte: Carmo, Silva e Miranda (2011)
1990
Mortalidade Geral
1980
1970
1960
1950
1940
1930
1920
1910
1900
1890
Natalidade
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“População brasileira deve chegar ao
máximo (228,4 milhões) em 2042”
“A população brasileira continuará crescendo
até 2042, quando deverá chegar a 228,4
milhões de pessoas. A partir do ano seguinte,
ela diminuirá gradualmente e estará em torno de
218,2 milhões em 2060.”
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2455
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Até onde irá a concentração da população em
áreas urbanas no Brasil?
- Ano de 2010: 142 milhões;
- Ano de 2042: população residindo em áreas urbanas
-- 85% : 194 milhões => acréscimo: 52 milhões;
-- 90% : 205 milhões => acréscimo: 63 milhões;
-- 95% : 217 milhões => acréscimo: 75 milhões;
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Como serão as cidades nos próximos 30 anos?
-- expansão continuada das áreas
metropolitanas?
--- Megacidades: São Paulo e Rio de Janeiro;
-- expansão das cidades médias e pequenas?
-- qual será o padrão espacial: qual a relação
entre áreas urbanas e rurais?
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Como são as cidades brasileiras hoje
- Expansão das áreas urbanas: direcionada, em
grande parte, pelo mercado imobiliário;
- Ocupação do espaço: alocação de grupos
populacionais de baixa renda em locais expostos a
perigos ambientais;
- Não existem “desastres naturais” nas cidades: os
desastres são socialmente construídos;
-- Capítulo Segurança Humana do Painel
Brasileiro das mudanças climáticas;
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Como são as cidades brasileiras hoje
- Inegável: avanços significativos em termos de
melhorias de infraestrutura, apesar de não ter
atingido ainda toda a população;
-- entretanto, não se leva em consideração a
disponibilidade de recursos ambientais: exemplo
paradigmático é a água;
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Como são as cidades brasileiras hoje
- Persiste a falta de uma política habitacional
articulada nos diversos níveis de gestão;
-- a construção de novas habitações em áreas
dispersas é o melhor caminho?
-- mantêm-se a logica do capital imobiliário
direcionando a ocupação do espaço urbano;
-- questões fundamentais da cidade, como
transporte e infraestrutura, são tratados de
maneira setorial;
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Aspecto central a ser destacado do
processo de urbanização
- O padrão de consumo atual da sociedade é determinado
pelo estilo de vida urbano;
- Consumo de bens básicos, como água e alimentos,
possuem uma relação direta com a questão ambiental, e
têm seus usos definidos pelo padrão de consumo
urbano;
-- como pensar essas questões em um contexto urbano
em que são potencializados o cálculo racional econômico
na conjuntura do aumento de renda da população?
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• esforços Rede : voltados principalmente para a
discussão sobre os diversos aspectos
relacionados com as vulnerabilidades que se
configuram em áreas urbanas frente aos “novos”
riscos decorrentes das mudanças climáticas;
- ênfase das discussões atuais no nível
internacional: mitigação;
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• Duas ações principais adotadas pela Rede Cidades:
Ação 1. participação em eventos de associações
cientificas, com dois objetivos:
-- organizar o encontro das instituições que fazem parte
da sub-rede, com a apresentação dos trabalhos que são
realizados pelos membros: articulação das pesquisas
realizadas em nível local;
-- difundir a discussão sobre mudanças climáticas em
suas relações com a dinâmica social, a partir da
perspectiva das dimensões humanas, tendo em vista que
este é um tema que ainda está em seu início,
especialmente no Brasil;
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-- Exemplos de eventos:
--- ANPPAS (Belém, 18 a 21 de setembro de 2012;
GT11 - Mudança Climática e as Cidades);
--- ALAP-2012 (Montevideo, Uruguay, 23 - 26
octubre de 2012; “Taller dinâmica demográfica e
mudanças climáticas”; “Urbanización y cambio
climático en América Latina”;
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• Ação 2. Conexão direta com grupos sociais
envolvidos com os processos de mudanças
climáticas:
- Ano de 2011: “III Programa de Estudos em População
e Ambiente: mudanças climáticas e urbanização no
Centro-Oeste”: realizado em Cuiabá, com a
participação de técnicos do governo do estado do Mato
Grosso; professores da UFMT e IFMT;
- Ano de 2012, e se materializou na realização do “IV
Programa de Estudos em População e Ambiente:
segurança humana em contexto de desastres”,
realizado entre os dias 7 a 10 de outubro de 2010;
-- NEPO/UNICAMP e NEPED/UFSCar;
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• Atividades específicas de pesquisa hoje:
- realização de pesquisa para criação de
um sistema para obtenção junto à
população de dados de percepção
ambiental;
- Pesquisa sobre impactos sociais dos
eventos climáticos extremos nas áreas
urbanas;
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Instituição Coordenadora:
NEPO/UNICAMP, Campinas, SP
Co-coordenador: Roberto Luiz do Carmo
([email protected])
Co-coordenador: Heloisa Soares de Moura Costa
([email protected])
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