A PALINOLOGIA NOS ESTUDOS PALEOAMBIENTAIS: O CASO DA
LAGOA JABUTI – APIACÁS, MT
Jesus da Silva Paixão1 Maria Michele da Silva Paz2
O termo Palinologia (do grego palynien=espalhar poeira fina) foi introduzido pelos
ciêntistas ingleses Hyde & Willians (1944) como tratando-se do estudo das características
morfológicas externas de grãos de pólen e esporos (fosseis e atuais) e também da sua
dispersão e aplicações. Em um sentido mais amplo e atual, a Palinologia é a ciência que
engloba o estudo de categorias de microorganismos orgânicos, denominados de
palinomorfos (esporos, grãos de polens, algas, acritarcos, zoomorfos, esporos de
fungos), fitoclastos (cutículas, traqueítes, etc.) e até de matérias amorfas (fragmentos de
tecidos orgânicos dispersos – uma degradação biológica do fitoplâncton). Palinomorfos
são importantes componentes de sedimentos, rochas sedimentares e solos e o seu estudo
pode trazer a luz informações essenciais a respeito das condições ecológicas no
momento de sua deposição. Neste estudo foram tomadas amostras de sedimentos
lacustres do fundo da Lagoa Jabuti, por intermédio de um amostrador tipo vibracore. As
amostras foram tratadas com digestões ácidas e então acetolizadas e o resíduo montado
em lâminas delgadas para observação em microscópio óptico sob objetiva de 40x.
Como resultado obtiveram-se registros de misturas de famílias de plantas C3 e C4, com
alguns intervalos sendo dominadas por C3 outras por C4 levando-se a inferir “sucessões
ecológicas” na região com climas ora mais úmido, ora mais seco.
APOIO: FAPEMAT
1
2
Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais – UNEMAT/UFSCar/FAPEMAT
Bolsista de Inicição Científica PROBIC/UNEMAT/Museu de História Natural de Alta Floresta
Download

A PALINOLOGIA NOS ESTUDOS PALEOAMBIENTAIS