Ana Sofia Gomes Pascoal
Relatório de Estágio
Universidade Fernando Pessoa
Faculdade de Ciências da Saúde
Porto, 2014
Ana Sofia Gomes Pascoal
Relatório de Estágio
Universidade Fernando Pessoa
Faculdade de Ciências da Saúde
Porto, 2014
Ana Sofia Gomes Pascoal
Relatório de Estágio
(Ana Sofia Gomes Pascoal)
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Fernando
Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de
Licenciatura em Ciências da Nutrição.
Orientador: Drª Rosário Seixas Martins
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Agradecimentos
Com a finalização do estágio não posso deixar de agradecer a algumas pessoas que
direta ou indiretamente me ajudaram nesta caminhada tão importante da minha vida
pessoal e profissional.
Em primeiro lugar, agradeço a orientação à Drª Rosário Seixas Martins. Toda a
dedicação, apoio e transmissão de conhecimentos que serão sempre úteis na minha
atividade profissional. Obrigada pela pessoa e profissional que demonstrou ser. Foi um
privilégio.
Agradeço à Santa Casa da Misericórdia do Porto, ao Hospital da Prelada e a todos os
seus colaboradores a boa vontade e a colaboração em tudo o que precisei. Sem eles nada
teria sido possível.
O meu agradecimento à Dietista Ilda Amorim por se mostrar disponível para me ajudar,
não apenas nesta fase final, mas também durante toda a Licenciatura. Obrigada por
todos os conselhos que me deu ao longo deste percurso.
Agradeço a todos os docentes da Universidade Fernando Pessoa que me ajudaram e que,
mais do que professores, se tornaram amigos.
Um agradecimento especial à Nutricionista, Drª Bárbara Moreira, uma grande amiga,
ótima profissional e que muito me ajudou na elaboração deste trabalho, orientando-me e
apoiando-me em tudo que solicitasse.
Agradeço à estagiária de Dietética, Ana Moreira, todo o companheirismo, apoio e
amizade durante este período.
Por último, mas não menos importante, agradeço aos meus pais e restantes familiares e
amigos pela paciência e dedicação nesta etapa de transição.
Ao meu namorado, Méfio Monteiro, agradeço a ajuda e o apoio por me fazer acreditar
que é possível ultrapassar qualquer adversidade que surja.
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Índice
Lista de Abreviaturas .......................................................................................
7
1. Introdução ............................................................................................
8
2. Objetivos ..............................................................................................
9
2.1 Objetivos Gerais ..............................................................................
9
2.2 Objetivos Específicos ....................................................................
9
3. Descrição do estágio ............................................................................
10
3.1 Local, duração e orientação do estágio ..........................................
10
3.2 Diferentes atividades realizadas durante o estágio .........................
10
3.3 Consulta Externa ............................................................................
11
3.3.1 Primeira Consulta .................................................................
11
3.3.2 Consulta de Seguimento .......................................................
11
3.4 Internamento ..................................................................................
12
3.5 Colocação do Balão Intragástrico ..................................................
13
3.6 Colocação da Banda Gástrica Ajustável ...........................................
14
3.7 Colecistectomia por laporoscopia ...................................................
14
3.8 Reuniões de grupo pré-cirurgia de obesidade .................................
15
3.9 Visitas às instituições da Santa Casa da Misericórdia ...................
15
3.10 Elaboração de ementas ................................................................
15
3.11 Elaboração de folhetos e cartazes ................................................
16
3.12 Atividades de enriquecimento e de formação contínua ...............
16
4. Conclusão ............................................................................................
17
5. Referências bibliográficas ....................................................................
18
6. Anexos .................................................................................................
19
6.1 Índice de Anexos ...........................................................................
19
6
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Lista de Abreviaturas
 SAND – Serviço de Alimentação, Nutrição e Dietética
 SCMP – Santa Casa da Misericórdia do Porto
 HP – Hospital da Prelada
 IMC – Índice de Massa Corporal (kg/m2)
 SMFR – Serviço de Medicina Física e Reabilitação
 AF – Atividade física
 PA – Plano alimetar
 MUST – Malnutrition Universal Screening Tool
 UQ – Unidade de Queimados
 SCG – Serviço de Cirurgia Geral
 BIG – Balão Intragástrico
 BG – Banda Gástrica Ajustável
7
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
1. Introdução
O presente relatório descreve de forma sucinta todas as atividades realizadas no estágio
curricular do curso de Ciências da Nutrição da Universidade Fernando Pessoa – Porto,
no âmbito da disciplina Estágio e Relatório.
O estágio curricular foi desenvolvido no Hospital da Prelada, no Serviço de
Alimentação, Nutrição e Dietética (SAND) sob a orientação da Drª Rosário Seixas
Martins. Decorreu entre os dias 3 de Fevereiro a 26 de Junho com carga horária de cerca
de 700 horas, distribuídas em 35 horas semanais.
As experiências vivenciadas no Hospital da Prelada - Dr. Domingos Braga da Cruz,
bem como muitas outras instituições da Santa Casa da Misericórdia Porto (SCMP),
permitiram-me aplicar conhecimentos adquiridos ao longo de 7 semestres e aprender
com a expêriencia dos profissionais que me acompanharam.
Durante o período de estágio debrucei-me essencialmente sobre as áreas da Nutrição
Clínica e Restauração Colectiva.
Na Nutrição Clínica tive a oportunidade de assistir e realizar consultas, na consulta
externa e fazer a avaliação clínica e acompanhamento nutricional aos doentes internados
que necessitavam de acompanhamento nutricional individualizado. Assisti a cirurgias,
elaborei panfletos informativos no âmbito da cirurgia bariátrica, dos cuidados
alimentares na diabetes e hipertensão, mitos alimentares e alimentos alergénicos e ainda
um cartaz no âmbito da comemoração do dia mundial do rim, no dia 14 de Março.
Na área de Restauração Coletiva elaborei o manual de dietas hospitalares, participei na
elaboração de ementas, acompanhei o empratamento das refeições destinadas aos
doentes internados, visitei outros estabelecimentos pertencentes à SCMP (lares, centros
de acolhimento de crianças, colégios etc.) de modo a verificar a qualidade e satisfação
do serviço prestado pelo SAND naqueles estabelecimentos (quantidades, temperaturas
dos alimentos, cumprimento das ementas e adequação das dietas prescritas). Essas
visitas eram de extrema importância, pois permitiam ajustes e melhoria do serviço
prestado.
Em suma, este relatório reúne as várias atividades realizadas ao longo deste período de
tempo.
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2. Objetivos do estágio
2.1 Objetivos Gerais
Os objetivos gerais do estágio no Hospital da Prelada (HP) foram:
 Aplicar conhecimentos teóricos adquiridos na área das Ciências da Nutrição ao
longo da formação académica;
 Contatar com a realidade profissional de um nutricionista;
 Adquirir autonomia para exercer as variadas funções;
 Desenvolver a capacidade de comunicação e de exposição;
 Desenvolver apetências para resolução de problemas;
 Desenvolver o espírito crítico no desenvolvimento de tarefas num contexto real
de trabalho;
 Integrar equipas multidisciplinares, desenvolvendo um trabalho de equipa
essencial ao bom desempenho da profissão.
2.2 Objetivos Específicos
De acordo com os objetivos específicos do estágio no HP foram:
 Ter conhecimento do funcionamento do SAND;
 Seguir as atividades diárias da orientadora de estágio, no HP;
 Demonstrar uma boa capacidade de adaptação e dar respostas a novas situações;
 Proceder à avaliação nutricional do doente e prescrever um plano alimentar
adequado às suas necessidades específicas;
 Aconselhamento nutricional individualizado em consulta externa e no
internamento;
 Acompanhar o empratamento das refeições destinadas aos doentes internados.
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3. Descrição do Estágio
3.1 Local, Duração e Orientação do estágio
O estágio foi desenvolvido no HP, no SAND sob a orientação da Nutricionista Rosário
Seixas Martins. Atualmente, coordenadora do SAND da SCMP, no HP, na área da
Nutrição Clínica, exerce funções na consulta externa e internamento.
O HP iniciou as suas atividades em 1988, tendo sido integrado na rede hospitalar
nacional de acordo com os termos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Aquele
hospital tem acesso qualquer doente que seja referenciado pelo seu Médico de Família
ou por outro hospital público para as especialidades de ortopedia, medicina física e
reabilitação, cirurgia plástica reconstrutiva e estética, cirurgia geral, cirurgia de
obesidade, urologia, oftalmologia, medicina dentária e ainda uma unidade de queimados
(UQ). Nos últimos tempos este hospital também tem celebrado acordos para prestação
de cuidados de saúde a doentes estrangeiros.
O estágio decorreu entre os dias 3 de Fevereiro a 26 de Junho com uma carga horária de
35 horas semanais, num total de cerca de 700 horas.
3.2 Atividades realizadas durante o estágio
Durante os meses de estágio: realizei e assisti a consultas externas; avaliei doentes
internados para ajustar a sua terapêutica nutricional; assisti a algumas cirurgias como a
colocação da banda gástrica ajustável (BG) e colecistectomia, visitei várias instituições
pertencentes à SCMP nomeadamente, o Hospital Conde Ferreira (com 8 unidades
integradas), o Lar Nossa Senhora da Misericórdia, o Lar de São Lázaro, o Colégio
Barão Nova Sintra, Lar das Fontainhas, Lar Pereira de Lima, Lar Quinta do Marinho,
Casa de Santo António, Centro integrado de apoio à deficiência, Centro de alojamento
social D. Manuel Martins e Centro de Reabilitação do Norte, elaborei um cartaz alusivo
ao “Dia Mundial do Rim” bem como alguns panfletos informativos sobre alimentos
alergénicos, mitos alimentares, alimentação na diabetes, alimentação na hipertensão e
alimentação após cirurgia de obesidade; realizei palestras destinadas aos doentes
inscritos para cirurgia bariátrica e elaborei o manual de dietas hospitalares e de ementas
destinadas aos utentes e funcionários do HP.
10
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3.3 Consulta externa
3.3.1 Primeira consulta
A primeira consulta de nutrição no HP tem início com a recolha dos dados pessoais do
doente: nome, idade, sexo, profissão, estado civil, existência de filhos e idades dos
mesmos, motivo da consulta e hábitos tabágicos. Em seguida, procede-se a um exame
objetivo através da recolha de dados essenciais à avaliação nutricional do doente:
medição de peso (kg), estatura (m), perímetros da cintura e anca (este apenas nas
doentes do sexo feminino) e o cálculo do índice de massa corporal (IMC) (kg/m2 ).
Depois faz-se um breve levantamento da história clínica do doente. Isto é, questiona-se
o doente acerca dos pesos mínimo e máximo (na idade adulta) e peso desejado,
antecedentes pessoais e antecedentes familiares de doença, prática de atividade física
(AF) (tipo e frequência das atividades que o doente prática), recolha de dados analíticos
dos últimos 6 meses (se houver), frequência do trânsito intestinal e existência de
queixas digestivas tais como azia, enfartamento, náuseas e vómitos.
Outras questões fundamentais na primeira consulta são: o levantamento da terapêutica
medicamentosa atual, alimentos preferidos e preteridos, história alimentar e frequência
da ingestão de alimentos como doces, açúcar, fritos, enchidos e fumados, bebidas
alcoólicas e refrigerantes.
De seguida, faz-se o cálculo das necessidades energéticas do doente e procede-se à
elaboração de um plano alimentar tendo, tanto quanto possível, em consideração os
hábitos e gostos do doente.
3.3.2 Consultas de seguimento
Nas consultas de seguimento, o doente é pesado, mede-se os perímetros da cintura e
anca (no caso das mulheres) e calcula-se o IMC (kg/m2 ).
Questiona-se o doente sobre as dificuldades sentidas no cumprimento do plano
alimentar (PA), se tem feito AF e possíveis dúvidas que este possa ter. O doente é
depois incentivado a cumprir o PA o mais à risca de modo a optimizar os resultados
obtidos.
11
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3.4 Internamento
O acompanhamento nutricional a nível do internamento é feito sempre que a equipa
médica o solicite.
No serviço de medicina física e reabilitação (SMRF), devido às patologias dos doentes,
existem muitos casos de risco nutricional ou mesmo desnutrição desde a admissão dos
doentes no hospital. Este serviço é aquele sobre o qual o SAND mais se debruça no que
respeita à avaliação de doentes e monitorização da sua evolução precisamente porque
são os doentes em maior risco e que são sujeitos a internamentos mais prolongados. A
maioria dos doentes são adultos, acamados ou com mobilidade muito reduzida, com
peso desadequado para a sua estatura havendo também alguns casos de obesidade
devido não só a erros alimentares mas também á incapacidade para fazer grandes
movimentos. Estas obesidades também devem ser corrigidas logo que possível, pois
podem agravar o estado de doença e comprometer a resposta aos tratamentos de
recuperação.
Neste serviço está implementado um rastreio nutricional na admissão, para identificar
logo à partida os doentes que devem ser acompanhados ou que se encontram em risco
nutricional e que, por isso, devem ser regularmente monitorizados para evitar um
agravamento do seu estado e uma intervenção tardia.
A ferramenta utilizada é o Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) por se tratar
de um questionário rápido e simples e que permite a identificação de doentes em risco
nutricional e desnutridos.
Na Unidade de queimados (UQ) os doentes normalmente alimentam-se com
dificuldade, ou pelas queimaduras que têm na região oral/face/pescoço, por terem
queixas álgicas ou até por estarem deprimidos pela própria situação em que se
encontram. Estes doentes desde que não tenham patologias que os impeçam têm direito
a escolher sua refeição dentro das três opções da ementa (prato geral, dieta ou prato
alternativo).
Geralmente estes doentes têm prescrito uma dieta hipercalórica e hiperproteica uma vez
que, no processo de cicatrização há um aumento considerável do gasto energético.
Fazem 7 refeições por dia, as três refeições principais, um reforço a meio da manhã,
dois a meio da tarde e ceia.
12
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Sempre que necessário são usados suplementos alimentares para atingir as necessidades
nutricionais dos doentes.
Nos restantes serviços o acompanhamento é feito sempre que se justifique sendo que os
doentes que são submetidos a cirurgias de obesidade ou colecistectomia são sempre
orientados pela Nutricionista antes de terem alta hospitalar.
3.5 Colocação do Balão Intragástrico (BIG)
Para se preparar para a colocação do BIG o doente faz uma dieta de líquidos claros nas
72 horas anteriores e fica impedido de comer ou beber nas últimas 6 horas para que o
trato digestivo não apresente resíduos alimentares e assim seja possível a colocação do
balão.
O BIG trata-se de um balão esférico de silicone que é introduzido, vazio, dentro do
estômago do doente através de um procedimento muito semelhante à endoscopia
digestiva. Depois o balão é preenchido lentamente com soro fisiológico tingido com
azul de metileno para ser facilmente detectável uma possível ruptura do balão através da
coloração da urina.
Os doentes ficam internados uma noite apenas por questões de vigilância. No dia
seguinte ao procedimento, maior parte dos doentes apresenta-se nauseado e com
dificuldade em tolerar alimaentos (inclusive líquidos) mas esta sintomatologia vai
atenuando nas horas seguintes.
O BIG depois de cheio irá permitir ao doente sentir-se saciado mais precocemente e
desta forma comer menor quantidade de alimentos e perder peso. Contudo, é
fundamental, para obter os resultados pretendidos, o cumprimento de um rigoroso plano
alimentar quer durante a permanência do BIG no estômago, quer ao fim dos seis meses,
quando o BIG for retirado, evitando assim a recupareção do peso perdido (Morrell, A.,
2014)
13
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3.6 Colocação Banda Gástrica Ajustável (BG)
Uma outra cirurgia que tive a oportunidade de assistir foi a colocação da BG. Trata-se
um procedimento cirúrgico muito simples, efetuado por laparoscopia, através de quatro
incisões superficiais.
Este tipo de procedimento cirúrgico consiste na colocação de uma espécie de anel na
parte superior do estômago formando uma pequena bolsa. Esta bolsa é preenchida com
soro fisiológico e assim ao colocar ou retirar soro da câmara, pode-se regular a
quantidade de alimentos que se consegue ingerir. Trata-se de um procedimento simples
e reversível pelo que, caso os resultados obtidos não sejam os desejados o cirurgião
pode retirar a BG novamente.
Após a colocação da BG os doentes só permanecem uma noite no internamento para
vigilância e têm alta logo que se encontrem estáveis (Medline Plus, 2014)
No primeiro mês estes doentes fazem uma alimentação hipocalórica de consistência
líquida, seguindo-se um mês de dieta de consistência mole e depois iniciam logo que
estejam adaptados uma dieta de consistência normal.
3.7 Colecistectomia por laporoscopia
Hoje em dia, a colecistectomia é realizada por laporoscopia. Um instrumento fino,
semelhante a um tubo é inserido dentro do abdomen pela região do umbigo. De seguida,
uma câmara de video de pequenas dimensões é introduzida no tubo permitindo ao
cirurgião visualizar os orgãos numa forma mais ampliada na tela de um monitor.
Outros instrumentos igualmente finos são inseridos através das incisões ou cortes feitos
no abdomén para que o cirurgião, de uma forma delicada, consiga separar a vesícula
biliar das suas conexões e em seguida removê-la através de uma das aberturas. (Alves,
A. et al, 2011)
14
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3.8 Reuniões de grupo pré cirurgia de obesidade
No HP realizam-se mensalmente reuniões de esclarecimento com todos os doentes que
irão ser submetidos a cirurgia de obesidade ou colocação de BIG no mês seguinte.
Estas reuniões contam com a presença de um Nutricionista e Psicóloga e têm como
principal objetivo esclarecer os doentes sobre os procedimentos a que irão ser
submetidos, bem como sobre os cuidados alimentares que deverão ter antes e após os
procedimentos.
São momentos importantes para trocas de experiências e esclarecimento de dúvidas.
No final da sessão entregam-se aos doentes um panfleto com o resumo das informações
fornecidas (Anexo 13).
3.9 Visitas às instituições da SCMP referidas
Foram realizadas visitas às instituições da SCMP, com a nutricionista e dietista do HP e
a nutricionista da empresa responsável pela confecção das refeições na cozinha central.
No momento todos os estabelecimentos da SCMP estão a receber refeições
confeccionadas na cozinha central (do HP).
O principal objetivo destas visitas era avaliar a qualidade e grau de satisfação com o
serviço prestado e a uniformizar critérios no que diz respeito aos alimentos
disponibilizados pela empresa destinados às refeições do pequeno-almoço, lanches e
ceias, que são preparadas em cada estabelecimento.
Destas visitas resultavam algumas alterações e, consequentemente, a melhoria da
qualidade do serviço prestado.
3.10 Elaboração de ementas
Uma vez por mês eram revistas as ementas e discutidas entre os elementos do SAND e
os elementos da empresa responsável pela confecção das refeições tendo em
consideração as estações do ano, alimentos sazonais e gostos dos utentes do HP, dos
residentes das instituições da SCMP e dos colaboradores.
15
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
3.11 Elaboração de panfletos e cartazes
A elaboração de cartazes e panfletos permitiu esclarecer melhor alguns doentes sobre as
patologias que têm e as respectivas implicações nutricionais.
A ideia da elaboração de um prospecto nos diversos temas surgiu porque a alimentação
é um tema sobre o qual todos têm uma opinião formada e que por isso dá origem a
algumas falsas crenças que passam de geração em geração (Anexo 7-12)
3.12 Atividades de enriquecimento e de formação contínua
Durante o período de estágio, tive a oportunidade de ir ao Congresso Anual de
Parentérica e Entérica da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parenterica
(APNED). O HP disponibiliza anualmente cursos de formação a todos os colaboradores
no qual tive a oportunidade de ir a dois, emergência hospitalar – segurança contra
incêndios e outro de primeiros socorros (Anexo 4 e 5)
16
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
4. Conclusão
Este estágio demonstrou ser muito enriquecidor para o meu desenvolvimento pessoal
como profissional.
Tive a oportunidade de trabalhar em diversas áreas como na nutrição clínica,
restauração coletiva e desenvolver algumas atividades em saúde pública. Em todas estas
vertentes conheci profissionais que contribuiram para a minha evolução e crescimento
profissional e humano.
Na nutrição clínica, aperfeiçoei as técnicas de medição dos parâmetros antropométricos
e passei a ver o doente como um todo para além dos fatores clínicos. Na restauração
coletiva, aprendi a fazer a interação dos alimentos com os processos metabólicos e
fisiológicos, com a doença e a saúde de uma forma individual e coletiva. Em saúde
pública, foi importante avaliar e analisar os hábitos de consumo alimentar e nutricional
das diversas populações que acompanhei, tal como planear recomendações alimentares.
A identificação de indivíduos em risco nutricional também se torna fundamental.
Penso que, durante o período de estágio consegui adquirir várias competências que me
permitirão ultrapassar dificuldades no mundo do trabalho.
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
5. Referências Bibliográficas
 Morrell, Alexander (2014). Cirurgia de obesidade. [Em linha] Dísponivel em
http://www.cirurgiaobesidade.com.br/novosite/index.php/cirurgia-de
obesidade/balao-gastrico. Consultado em Abril
 Medline plus. (2014). Laparoscopic gastric banding. [Em linha] Dísponivel em
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/007388.htm. Consultado em
Abril
 Alves Junior, António et al. Colecistectomia Videolaparoscópica Transumbilical
com Equipamento de Laparoscopia Convencional. J Port Gastrenterol. 2011,
vol.18, n.3, pp. 118-122.
18
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
6. Anexo
6.1 Índice
Página
Anexo 1 – Declaração de duração do estágio e carga horária por parte da
entidade de acolhimento .....................................................................................
20
Anexo 2 – Parecer do orientor de estágio ........................................................
21
Anexo 3 – Mapas de assiduidade .......................................................................
22
Anexo 4 – Certificado de participação no seminário .........................................
27
Anexo 5 – Certficado de frequência de formação profissional ..........................
28
Anexo 6 – Estatística das consultas ....................................................................
30
Anexo 7 – Panfleto “Mitos alimentares.” ...........................................................
40
Anexo 8 – Panfleto “Orientação nutricional na cirurgia bariátrica.”..................
42
Anexo 9 – Panfleto “Alimentação saudável na diabetes.” .................................
44
Anexo 10 – Panfleto “Alimentação e hipertensão” ...........................................
46
Anexo 11 – Panfleto “Alimentos alergénicos.” .................................................
48
Anexo 12 – Cartaz “Dia Mundial do Rim” ........................................................
49
Anexo 13 – Palestra das reuniões de grupo pré cirurgia de obesidade ..............
50
Anexo 14 – Manual de dietas hospitalares .........................................................
58
19
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 1 - Declaração de duração do estágio e carga horária por parte da entidade de
acolhimento
20
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 2 - Parecer do orientador de estágio
21
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 3 – Mapas de assiduidade
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 4 – Certificado de participação no seminário
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 5 – Certficado de frequencia de formação profissional
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
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Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 6 – Estatística das consultas
Os dados recolhidos e apresentados dizem respeito às consultas externas que
assisti/realizei durante o período de estágio.
Das 343 consultas analisadas, 334 (97 %) são consultas de seguimento e 9 (3%) são
primeiras consultas. (Figura 1)
Tipo de Consulta
3%
Consulta de Seguimento
1º Consulta
97%
Figura 1 – Frequência relativa (%) do tipo de consulta
Género
9%
Masculino
Feminino
91%
Figura 2 – Frequência relativa (%) do género
30
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
De acordo com a figura anterior, a maioria dos doentes são do sexo feminino 311 (91%)
e apenas 32 (9%) do sexo masculino. (Figura 2)
Motivo da Consulta
100%
90%
80%
72,30%
70%
60%
50%
40%
30%
19,20%
20%
10%
2%
2%
2%
1,20%
0,30%
0,30%
0,60%
0%
Figura 3 - Gráfico de barras relativo ao motivo da consulta
A maior parte dos doentes vão á consulta por ter colocado BG [248 (72,30%)] e outra
grande parte por estar motivada a perder peso [66 (19,20%)]. O mesmo número de
doentes, coincidentemente, colocaram BIG, removeram BIG e removeram BG, [7
(2%)]. A plicatura e o sleeve são procedimentos cirúrgicos muito recentes no HP e
portanto ainda se verificam poucos casos [4 (1,20 %)] e [1 (0,3%)], respectivamente.
(Figura 3)
A terapêutica instituída mais usada foi o PA de 1200 kcal de consistência normal
associado à prática de AF (AF) [234 (68,2 %)] e o segundo mais frequente foi o PA de
1600 kcal com consistência normal associado à prática de AF [62 (18,1 %)]. O PA de
1500 kcal de consistência normal associado à prática de AF destinado aos homens foi
utilizado 22 vezes (6,4%). A terapêutica menos frequente foi a de 1500 kcal com
consistência líquida, utilizada habitualmente após cirurgia bariátrica. (Figura 4)
31
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Terapêutica Instituída
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
68,2 %
18,1%
3,2%
1,2%
0,3%
6,4%
1,5%
1,2%
Figura 4 - Gráfico de barras relativo à terapêutica instituída
Na classificação do IMC, a obesidade grau I [102 (29,74%)] foi a mais prevalente
seguida da obesidade grau II [96 (27,99%)], obesidade mórbida [76 (22,16 %)] e o
excesso de peso, [64 (18,66%)]. (Figura 5)
Classifiação do IMC
100
90
80
70
60
50
40
29,74%
30
22,16%
18,66%
20
10
27,99%
0,29%
1,17%
< 18,5
18,6 - 24,9
0
25,0 - 29,9
30,0 - 34,9
35,0 - 39,9
> 40
Figura 5 - Gráfico de barras relativa á classificação do IMC
32
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Na tabela a seguir apresenta-se a análise de medidas descritivas das variáveis peso (kg),
altura (m), idade, IMC (kg/m2), perímetro da cintura (cm) e perímetro da anca (cm).
(Tabela 1)
Tabela 1 – Tabela de frequências absolutas e relativas das variáveis
N
(%)
Seguimento
334
97,4
1ª Consulta
9
2,6
249
72,6
Ex. BG
7
2,0
Motivo da
Balão intragástrico (BIG)
7
2,0
Consulta
Ex. BIG
7
2,0
Obesidade/ Perda de peso
66
19,2
Plicatura
4
1,2
Sleeve
1
0,3
Bypass
1
0,3
Grávida
1
0,3
Feminino
311
90,7
Masculino
32
9,3
Baixo peso
1
0,3
Peso normal
4
1,2
Classificação IMC Excesso de peso
64
18,7
Obesidade grau I
102
29,7
Obesidade grau II
96
28,0
Obesidade grau III
76
22,2
1200 kcal + AF (Consistência Normal)
234
68,2
1200 kcal + AF (Consistência Líquida)
4
1,2
1200 kcal + AF (Consistência Mole)
11
3,2
1500 kcal + AF (Consistência Normal)
22
6,4
1500 kcal + AF (Consistência Líquida)
1
0,3
1500 kcal + AF (Consistência Mole)
5
1,5
1600 kcal + AF
62
18,1
1800 kcal + AF
4
1,2
Tipo de Consulta
Banda gástrica ajustável (BG)
Género
Terapêutica
Instituída
33
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Tabela 2 – Medidas descritivas das variáveis
N
Média
Desvio padrão
Mínimo
Máximo
Missing
Peso (kg)
343
93
19,31
56
173
0
Altura (m)
343
1,61
0,075
1,45
1,9
0
Idade
343
47,07
11,901
21
71
0
IMC (kg/m2)
343
35,45
6,35
22,6
57,8
0
Perímetro da Cinta (cm)
341
106,73
14,67
72
166
2
Perímetro da Anca (cm)
309
119,44
12,23
93
152
34
Na tabela anterior, podemos encontrar de uma forma sucinta os valores da média,
desvio-padrão, máximo e mínimo dos pacientes que vão á consulta de nutrição. A média
de peso dos pacientes rondam os 93 quilos (kg), a média da altura 1,61 m, a média de
idade é de 47 anos, a média do IMC 35,45 kg/m2, o perímetro da cintura ronda os
106,73 cm e o perímetro da anca os 119,44 cm. (Tabela 2)
A seguir apresenta-se a relação entre o género e o motivo da consulta. Assim,
constatamos que são mais as mulheres [223 (71,7%)] que vão á consulta com BG do
que os homens [25 (78,1%)]. Na amostra estudada há mais mulheres a querer perder
peso do que homens 62 (19,9%) versus 4 (12,5%). Como seria de esperar há mais
mulheres a remover a BG [6 (1,9%)] do que homens [1 (3,1%)] e o mesmo se verifica
no que diz respeitos aos BIG.
Também no que respeita aos novos procedimentos cirúrgicos, a plicatura [4 (1,3%)] e
aoo sleeve [1 (0,3%)], têm sido realizadas maioritariamente em mulheres. (Tabela 3)
34
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Tabela 3 - Tabela cruzada das variáveis motivo da consulta e sexo
Género
Total
Feminino (%)
Masculino (%)
(%)
C/ BG
223 (71,7)
25 (78,1)
248 (72,3)
Ex. BG
6 (1,9)
1 (3,1)
7 (2,0)
BIG
5 (1,6)
2 (6,3)
7 (2,0)
Ex. BIG
7 (2,3)
0 (0,0)
7 (2,0)
62 (19,9)
4 (12,5)
66 (19,2)
Motivo da
Obesidade/perda de peso
Consulta
Bypass
1 (0,3)
0 (0,0)
1 (0,3)
Plicatura
4 (1,3)
0 (0,0)
4 (1,2)
Sleeve
1 (0,3)
0 (0,0)
1 (0,3)
Gravidez
2 (0,6)
0 (0,0)
2 (0,6)
311 (100,0)
32 (9,3)
343 (100,0)
Total
De acordo com a tabela 4, verifica-se que a terapêutica intituída de 1200 kcal de
consistência normal associada á prática de AF é frequentemente utilizada no género
feminino [234 (75,2%)]. A segunda terapêutica mais utilizada neste grupo [62 (19,9%)]
é a de 1600 kcal também associada á prática de AF. Em todas as consultas de nutrição
desde que o doente não tenha nenhuma contraindicação física ou clinica é-lhe
aconselhada a prática regular de AF e por vezes esse aconselhamento é feito com um
plano de treino individualizado tendo em conta as preferências e possibilidades do
doente.
Já para o género masculino o PA mais utilizado é o de 1500 kcal, seguido de o de
1800kcal, 21 (100%) e 4 (12%), respectivamente.
35
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Tabela 4 - Tabela cruzada das variáveis terapêutica instituída e género
Género
Feminino (%)
Masculino (%)
(%)
234 (75,2)
0 (0.0)
234 (68,2)
1200 kcal + AF Consistência Mole
11 (3,5)
0 (0,0)
11 (3,2)
1200 kcal + AF Consistência Liquida
4 (1,3)
0 (0,0)
4 (1,2)
1500 kcal + AF Consistência Normal
0 (0,0)
22 (68,8)
22 (6,4)
1500 kcal + AF Consistência Mole
0 (0,0)
5 (15,6)
5 (1,5)
1500 kcal + AF Consistência Liquida
0 (0,0)
1 (3,1)
1 (0,3)
1600 kcal + AF
62 (19,9)
0 (0,0)
62 (18,1)
1800 kcal + AF
0 (0,00)
4 (12,5)
4 (1,2)
311 (100,0)
32 (100,0)
343 (100,0)
1200 kcal + AF Consistência Normal
Terapêutica
Instituída
Total
Total
A seguinte tabela, relata a classificação do IMC de acordo com o género. Segundo os
dados recolhidos conclui-se que a maior parte das mulheres apresenta uma obesidade
grau I, seguida do grau II e grau III, 30,9%, 27,3% e 20,9%, respectivamente.
Na classe do excesso de peso incluem-se 19,3% das mulheres. Em contrapartida, para o
género masculino a maior parte dos indivíduos incluem-se na classe II e III de
obesidade. (Tabela 5)
Tabela 5 - Tabela cruzada das variáveis classificação do IMC e o género
Género
Total
Feminino (%)
Masculino (%)
(%)
Baixo Peso
1 (0,3)
0 (0,0)
1 (0,3)
Peso Normal
4 (1,3)
0 (0,0)
4 (1,2)
Classificação
Excesso de Peso
60 (19,3)
4 (12,5)
64 (18,7)
do IMC
Obesidade grau I
96 (30,9)
6 (18,8)
102 (29,7)
Obesidade grau II
85 (27,3)
11 (34,4)
96 (28,0)
Obesidade grau III
65 (20,9)
11 (34,4)
76 (22,2)
311 (100,0)
32 (100,0)
343 (100,0)
Total
36
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Na tabela a seguir, apresenta-se a análise das variáveis terapêuticas instituídas e o
motivo da consulta. A terapêutica instituída para a maioria dos pacientes com BG é de
1200 kcal de consistência normal [212 (85,5%)]. De seguida, a terapêutica instituída
mais utilizada é a de 1500 kcal de consistência normal [21 (8,5%)]. (Tabela 6)
37
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Tabela 6 - Tabela cruzada das variáveis Terapêutica Instituída e o Motivo da Consulta
BG
Ex. BG
BIG
Ex. BIG
Obesidade/Perda de
Plicatura
Sleeve
Bypass
Gravidez
peso
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
N
(%)
1200 kcal + AF Consistência Normal
212
85,5
6
85,7
2
28,6
7
100,0
1
1,5
3
75,0
0
0,0
1
100,0
2
100,0
1200 kcal + AF Consistência Líquida
3
1,2
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
1,5
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1200 kcal + AF Consistência Mole
7
2,8
0
0,0
3
42,9
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
100,0
0
0,0
0
0,0
1500 kcal + AF Consistência Normal
21
8,5
1
14,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1500 kcal + AF Consistência Líquida
0
0,0
0
0,0
1
14,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1500 kcal + AF Consistência Mole
4
1,6
0
0,0
1
14,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1600 kcal + AF
1
0,4
0
0,0
0
0,0
0
0,0
60
90,9
1
25,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1800 kcal + AF
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
4
6,1
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
248
100,0
7
100,0
7
100,0
7
100,0
66
100,0
4
100,0
1
100,0
1
100,0
2
100,0
Total
38
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Para os doentes que removem a BG o PA prescrito é de 1200 kcal de consistência
normal no caso das mulheres [6 (85,7%)]. De seguida, a terapêutica mais usada é a de
1500 kcal de consistência normal prescrita para os homens que removeram a BG.
Os doentes com BIG, na primeira consulta externa após a colocação iniciam, caso
tenham tido uma boa adaptação ao PA de consistência líquida fornecido na alta, um PA
de 1200 kcal com consistência mole [3 (42,9%)]. Nas consultas seguintes esses doentes
já adaptados, iniciam um novo plano de 1200 kcal de consistência normal [7 (100%)].
Quando os doentes se deslocam à consulta para uma perda de peso tradicional (sem
recorrer a outras técnicas complementares), após o cálculo das necessidades individuais,
conclui-se que a maioria das mulheres cumpre um PA de aproximadamente 1600kcal, e
os homens 1800 kcal, sempre associados à prática de AF.
Doentes que fizeram a plicatura cumprem um PA de 1200 kcal de consistência normal
enquanto que aos que fazem sleeve a terapêutica instituída é de 1200 kcal com
consistência mole.
39
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 7 – Panfleto “Mitos alimentares
40
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
41
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 8 – Panfleto “Orientações nutricionais na cirurgia bariátrica”
42
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
43
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 9 – Panfleto “Alimentação saudável na diabetes.”
44
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
45
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 10 – Panfleto “Alimentação e hipertensão.”
46
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
47
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 11 – Panfleto “Alimentos alergénicos.”
48
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
49
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 12 – Cartaz “Dia Mundial do Rim”.
50
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 13 – Palestra das reuniões de grupo pré cirurgia de obesidade
51
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
52
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
53
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
54
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
55
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
56
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
57
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Anexo 14 – Manual de Dietas Hospitalares
Serviço de Alimentação, Nutrição e Dietética
Compêndio de Dietas do
Hospital da Prelada
Ana Moreira e Ana Pascoal
Maio de 2014
58
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Índice
Página
1. Introdução ..........................................................................................
60
2. Dietas ...................................................................................................
61
2.1 Dieta Geral ...................................................................................
61
2.1.1 Dieta Geral – Quartos Particulares ...........................................
63
2.2 Dieta Mole ....................................................................................
65
2.3 Dieta Pastosa ................................................................................
68
2.4 Dieta Ligeira ................................................................................
71
2.5 Dieta Líquida .................................................................................
74
2.6 Dieta Diabética ..............................................................................
76
2.7 Dieta Hipoproteica ........................................................................
79
2.8 Dieta Hipoproteica Diabética ........................................................
81
2.9 Dieta Obstipante ou pobre em resíduos .......................................
84
2.10 Dieta sem Glúten .......................................................................
87
2.11 Dieta para Colonoscopia .............................................................
89
2.12 Dieta Personalizada ....................................................................
91
3. Capitações ...........................................................................................
91
59
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
1. Introdução
O que é um manual de dietas?
Um manual de dietas é um instrumento de trabalho que agrupa opções dietéticas
programadas, codificadas e/ou tipificadas, que resultam das necessidades nutricionais de
todos os utentes internados numa instituição hospitalar, independentemente do período
de internamento.
Objetivo da elaboração do Compêndio de Dietas do Hospital da Prelada
Devido à elevada diversidade de patologias e atividades clínicas predominantemente
tratadas no Hospital da Prelada (HP), houve a necessidade de elaborar um compêndio de
dietas, de um modo abrangente.
Neste manual serão descritas, de uma forma simplificada, as características gerais,
indicações, adequação nutricional, métodos de confeção permitidos, alimentos proibidos
e composição nutricional média de cada dieta hospitalar.
As refeições fornecidas baseiam-se nos princípios de uma alimentação saudável e/ou em
prescrições dietéticas. Além disto, são confecionadas segundo os preceitos da culinária
saudável e o sabor deve ser suficientemente agradável e apetecível, de modo a
proporcionar satisfação e confiança nos utentes, evitando, assim, os desperdícios.
Caso seja necessário modificar, restringir ou suplementar qualquer dieta é necessário
contatar o Serviço de Alimentação, Nutrição e Dietética (SAND), para a elaboração de
um plano alimentar adaptado e personalizado.
O fornecimento de dietas aos utentes é realizado segundo uma requisição informática,
sendo as refeições fornecidas pelos funcionários de cada serviço, de acordo com o
seguinte horário:
Refeição
Horário
8h30 min
10h
12h
15h
16h
19h
21h30 min
Pequeno-almoço
Reforço da manhã
Almoço
Reforço da tarde
Lanche
Jantar
Ceia
60
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2. Dietas
2.1 Dieta Geral
Características gerais:
 Dieta completa e equilibrada, que reflete as leis da nutrição: lei da harmonia,
adequação, qualidade e quantidade dos alimentos, segundo os princípios da
alimentação saudável.
Indicações:
 Destinada a indivíduos que não necessitam de modificações dietéticas
específicas. Não há restrição de preparações e consistência dos alimentos.
Adequação nutricional:
 Esta dieta é constituída de modo a satisfazer as necessidades nutricionais médias
de um indivíduo adulto e os hábitos alimentares da população em geral.
Métodos de confeção permitidos:
 Todos
Alimentos não permitidos:
 Nenhum
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
50%
1000 kcal
250g
Proteínas
20%
400 kcal
100g
Lípidos
30%
600 kcal
67g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
61
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml)
ou chávena de cevada ou chá (240ml) ou iogurte meio gordo
de aromas (175ml);
 Pacote de açúcar (DI);
 Pão de trigo (40 a 45g);
 Manteiga (DI) (10g) ou compota (25g) ou queijo triângulo
Figura 1 - Pequeno-almoço
Geral
(20-25g).
Almoço
 Sopa de legumes (250ml).
 Prato:
o 2 Batatas do tamanho de um ovo cozidas (160g) ou 4 colheres de sopa de
arroz ou massa (100g) ou 6 colheres de sopa de leguminosas cozidas;
o Carne ou peixe (100g) ou 2 ovos;
o Vegetais (130g);
o Azeite (10g) e Vinagre (10g)
 Sobremesa:
o
Peça de fruta crua ou doce (de acordo com a capitação).
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml) ou
chávena de cevada ou chá (240ml) ou iogurte meio gordo de
Figura 2 - Ceia Geral
aromas (175ml);
 Pacote de açúcar (DI);
 Bolacha água e sal (DI) ou bolacha “Maria” (25g).
62
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.1.1 Dieta Geral – Quartos particulares
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml)
ou chávena de cevada ou chá (240ml) ou iogurte meio gordo de
aromas (175ml);
 Pacote de açúcar ou adoçante (DI);
Figura 3 - Pequeno-almoço Geral
 Copo de sumo de laranja natural (200ml);
para Quartos Particulares
 Pão de mistura (40 a 45g);
 Croissant;
 Manteiga (DI)(10g), compota (25g) e queijo triângulo (20-25g):
o Sem compota, no caso de ser diabético.
Figura 4 - Pequeno-almoço geral
Almoço
diabético para quartos particulares
 Sopa de legumes (250ml);
 Prato:
o
2 Batatas do tamanho de um ovo cozidas (160g) ou 4 colheres de sopa de
arroz ou massa (100g) ou 6 colheres de sopa de leguminosas cozidas;
o
Carne ou peixe (100g) ou 2 ovos;
o
Vegetais (130g);
o
Azeite (10g) e Vinagre (10g)
 Sobremesa:
o
Peça de fruta crua ou 1 doce (de acordo com a capitação).
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
63
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Ceia
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml) ou chávena de
cevada ou chá (240ml) ou iogurte meio gordo de aromas (175ml);
 Pacote de açúcar (DI);
 Bolacha água e sal (DI) ou bolacha “Maria” (25g).
64
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.2 Dieta Mole
Características gerais:
 Dieta completa, modificada apenas na textura e consistência;
 Difere da dieta geral por apresentar na sua composição alimentos moles ou de
consistência modificada, devido a um período de cocção mais prolongado e/ou a
um maior fracionamento dos alimentos.
Indicações:
 Destinada a indivíduos com problemas de mastigação, deglutição e/ou digestão;
 Também pode ser indicada na transição para a dieta geral.
Adequação nutricional:
 Esta dieta é constituída de modo a satisfazer as necessidades nutricionais médias
de um indivíduo adulto, com dificuldade na mastigação de alimentos sólidos.
Pode ser pobre em vitamina C e fibra.
Métodos de confeção permitidos:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados, assados e estufados em
crú.
Alimentos não permitidos:
 Carne ou equivalentes duros e/ou fibrosos;
 Pão ou equivalentes;
 Produtos de salsicharia, charcutaria, natas e banha;
 Vegetais crus ou muito fibrosos (brócolos, acelga, couve, abóbora, beterraba,
cenoura crua, quiabo e feijão verde) e saladas;
 Fruta cristalizada, frutos secos e frutos crus, com exceção da banana e sumos de
fruta.
65
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
50%
1000 kcal
250g
Proteínas
20%
400 kcal
100g
Lípidos
30%
600 kcal
67g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
-------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml);
 Pacote de açúcar (DI);
 Pão de mistura (40 a 45g) ou bolacha água e sal (DI) ou bolacha “Maria” (25g)
ou farinha não láctea (40g)
Almoço
 Sopa de legumes (250ml), passada e com consistência cremosa;
 Prato:
o
2 Batatas do tamanho de um ovo cozidas (160g) ou 4 colheres de sopa de
arroz ou massa (100g) ou 3 colheres de sopa de farinha de pau cru (35g) ou
50g de pão para açorda;
o
Carne ou Peixe (100g) ou 2 ovos;
o
Vegetais (130g);
o
Azeite (10g).
 Sobremesa:
o Peça de fruta cozida/assada ou Peça de fruta bem madura (banana ou melão
ou meloa).
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
66
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Idêntico ao pequeno-almoço.
67
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.3 Dieta Pastosa
Características gerais:
 Dieta completa, modificada na textura e consistência;
 Difere da dieta geral por ter uma consistência cremosa homogénea;
 Constituída por alimentos semi-líquidos ou de consistência modificada, devido a
um período de cocção mais prolongado e/ou a um maior fracionamento dos
alimentos.
Indicações:
 Destinada a indivíduos com dificuldade de deglutição de alimentos sólidos,
moles e líquidos.
Adequação nutricional:
 Esta dieta é constituída de modo a satisfazer as necessidades nutricionais médias
de um indivíduo adulto, com dificuldade na deglutição de alimentos sólidos,
moles e líquidos; Pode também ser pobre em vitamina C e fibra.
Métodos de confeção permitidos:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados, assados e estufados em
crú.
Alimentos não permitidos:
 Carne ou equivalentes duros e/ou fibrosos;
 Pão ou equivalentes duros;
 Produtos de salsicharia, charcutaria, natas e banha;
 Vegetais crus ou muito fibrosos e saladas;
 Fruta cristalizada, frutos secos e frutos crus, com exceção de banana e sumos de
fruta.
68
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
50%
1000 kcal
250g
Proteínas
20%
400 kcal
100g
Lípidos
30%
600 kcal
67g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo ou de cevada ou chá (240ml);
 Pacote de açúcar ou adoçante (DI);
 Pão de trigo (40-45g) ou bolacha água e sal (DI) ou olacha
“Maria” (25g) ou farinha não láctea (40g)
Figura 3 - Pequeno-almoço pastoso
Almoço
 Sopa de legumes (250ml), passada e com consistência cremosa;
 Prato:
o
Puré (160g - 2 batatas do tamanho de um ovo) ou 3 colheres de farinha de
pau em crú (35g) ou 1 pão de trigo para açorda (40-45g);
o
Carne ou peixe (100g) ou 2 ovos - triturado
o
Vegetais (130g) - triturado
o
Azeite (10g).
 Sobremesa:
 Puré de 2 peças de fruta ou Doce de consistência pastosa.
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
69
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Idêntico ao pequeno-almoço.
70
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.4 Dieta Ligeira
Características gerais:
 Dieta completa com restrição lipídica e de fibras alimentares. Esta dieta pode ter
ou não adição de sal.
Indicações:
 Destinada a doentes com necessidade de alimentação com menor teor de
gordura;
 Doentes com patologia hepática, cardíaca, obesidade, alterações do perfil
lipídico;
 Também pode ser usado em todas as situações em que seja necessário facilitar o
processo digestivo e/ou como transição para a dieta geral.
Adequação nutricional:
 Esta dieta é constituída de modo a satisfazer as necessidades nutricionais médias
de um indivíduo adulto e os hábitos alimentares da população em geral;
 Pode haver défice de vitaminas lipossolúveis e de vitamina C.
Confeções permitidas:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados, estufados em crú e
assados com restrição de gorduras de adição.
Alimentos não permitidos:
 Leite e derivados gordos e meio gordos;
 Produtos de salsicharia, charcutaria e vísceras;
 Molhos preparados comercialmente e caldos de carne;
 Conservas em óleo, gorduras de adição e natas.
71
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
60%
1200 kcal
300g
Proteínas
25%
500 kcal
125g
Lípidos
15%
300 kcal
33,3g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite magro (240ml) ou chávena de cevada ou chá (240ml);
 Pacote de açúcar ou adoçante (DI);
 Pão de trigo (40 a 45g);
 Compota (20g) (DI).
Almoço
 Sopa de legumes (250ml);
 Prato:
o
2 Batatas do tamanho de um ovo cozidas ou 4 colheres de sopa de arroz ou
massa ou 6 colheres de sopa de leguminosas cozidas;
o
Carne ou peixe (125 g) ou 2 ovos
o
Vegetais (150g)
 Sobremesa:
 Peça de fruta crua ou doce.
Lanche
 Igual ao pequeno-almoço.
Jantar:
 Igual ao almoço.
72
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Ceia
 Chávena de leite magro (240 ml) ou 1 chávena de cevada ou chá (240 ml);
 Pacote de açúcar ou de adoçante (DI);
 Bolacha “Maria” (25g)
73
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.5 Dieta Líquida
Características gerais:
 Dieta modificada na textura e na consistência, sendo utilizados métodos
culinários que permitam uma consistência líquida homogénea dos alimentos;
 Todos os alimentos são triturados e batidos de forma a serem transformados
num líquido não muito espesso e sem grumos.
Indicações:
 Destina-se a utentes com dificuldade na deglutição de alimentos sólidos, moles
e/ou pastosos
Adequação nutricional:
 Esta dieta não satisfaz as necessidades nutricionais e calóricas de um indivíduo
adulto;
 Deve ser administrada o menos tempo possível (2-3 dias) para evitar um
emagrecimento e/ou carências e desequilíbrios múltiplos. Caso contrário, devese suplementar.
Alimentos não permitidos:
 Leite gordo.
Composição nutricional:
Hidratos de Carbono
60%
1020 kcal
255g
Proteínas
20%
340 kcal
85g
Lípidos
20%
340 kcal
37,7g
Valor Calórico Total
100%
1700 kcal
-------
74
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo (240ml);
 Pacote de açúcar ou adoçante (DI);
 Pão de trigo (40 a 45g) ou bolacha água e sal (DI) ou bolacha “Maria” (25g),
batido no leite.
Meio da manhã
 Iogurte líquido aromatizado meio gordo ou néctar de fruta.
Almoço
 Sopa de legumes (250ml), passada e com consistência líquida, passada pelo
coador chinês.
 Sobremesa:
 Papa de fruta batida (240ml).
Lanche 1
 Idêntico ao meio da manhã.
Lanche 2
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Chávena de leite meio gordo (240 ml);
 Pacote de açúcar ou de adoçante (DI);
 Pão de trigo (40 a 45g) ou Bolacha “Maria” (25g), batido no leite.
75
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.6 Dieta Diabética
Características gerais:
 Dieta completa e equilibrada, concebida segundo os princípios da alimentação
saudável. Apenas difere da dieta geral, devido à restrição de hidratos de carbono.
Indicações:
 Destina-se a indivíduos com comprometimento do metabolismo glucídico;
 Também está indicado em situações em que seja necessário reduzir o aporte
energético, como é o caso da obesidade, por exemplo, e/ou aumentar a
quantidade de fibras, como é o caso da obstipação.
Adequação nutricional:
 É restrita em hidratos de carbono de absorção rápida;
 Pode haver um eventual défice de vitaminas lipossolúveis.
Métodos de confeção permitidos:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados, assados e estufados ao
natural.
Alimentos não permitidos:
 Açúcar e todos os produtos açucarados;
 Leite e derivados gordos;
 Produtos de salsicharia e charcutaria e víscera;
 Molhos preparados comercialmente e caldos de carne;
 Conservas em óleo;
 Gorduras de adição;
 Natas;
 Frutos desidratados, em calda ou cristalizados.
76
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição Nutricional:
Hidratos de Carbono
45%
900 kcal
225g
Proteínas
20%
400 kcal
100g
Lípidos
35%
700 kcal
78 g
Valor Calórico Total
100%
2000 kcal
-------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo (240ml);
 Adoçante (DI);
 Pão de mistura (40-45g);
 Manteiga (DI – 10g).
Almoço
 Sopa diabética (250ml).
 Prato:
o
1 Batata do tamanho de um ovo cozida (120g) ou 2 colheres de sopa de arroz
ou massa ou 3 colheres de sopa de leguminosas cozidas;
o
Carne ou peixe (100g) ou 2 ovos;
o
Vegetais (200g) ;
o
Azeite (10g).
 Sobremesa:
o
Peça de fruta crua (exceto banana) ou maçã/pêra cozida ou assada.
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
77
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Chávena de leite meio gordo, simples ou com cevada (240ml) ou chávena de
cevada ou chá (240ml);
 Adoçante (DI);
 Pão de mistura simples (40 a 45g) ou bolacha água e sal (DI) ou bolacha
“Maria” (25g)
78
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.7 Dieta Hipoproteica
Características gerais:
 Dieta completa, mas com restrição proteica e com baixo teor de sódio e potássio.
Indicações:
 Destina-se a doentes com patologias que requerem restrição de proteínas,
nomeadamente, patologia renal.
Adequação nutricional:
 A ingestão de cálcio e vitaminas pode ficar comprometida.
Alimentos não permitidos:
 Peixe seco e salgado;
 Produtos de salsicharia e charcutaria e vísceras;
 Alimentos em conservas ou pré-confecionados;
 Molhos preparados comercialmente e caldos de carne;
 Sobremesas instantâneas;
 Águas minerais;
 Leite e derivados gordos;
 Gorduras de adição;
 Leguminosas secas.
Composição Nutricional:
Hidratos de carbono
55%
1100 kcal
275g
Proteínas
15%
300 kcal
75g
Lípidos
30%
500kcal
67g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
79
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo ou de cevada ou de chá (240 ml);
 Açúcar ou adoçante (DI);
 Pão de trigo sem sal (40-45g);
 Compota (DI - 20g) ou manteiga (DI – 10g).
Lanche da manhã
 Peça de fruta - Maçã/Pêra cozida ou assada.
Almoço
 Sopa da dieta hipoproteica (250 ml)
 Prato sem sal:
o 2 Batatas do tamanho de um ovo (160g) ou 4 colheres de sopa de arroz
ou massa (100g);
o Carne ou peixe (30g ) ou 1 ovo;
o Legumes (150g).
 Sobremesa:
o Peça de fruta - maçã/pêra cozida ou assada;
o Pão de trigo sem sal (20-25g)
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço;
Ceia
 Chávena de cevada ou de chá (240 ml);
 Açúcar ou adoçante (DI);
 Pão de trigo sem sal (40-45g) com compota (DI - 20g) ou manteiga (DI - 10g)
ou bolacha “Maria” (25g).
80
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.8 Dieta Hipoproteica Diabética
Características gerais:
 Dieta completa, com restrição de proteínas e com baixo teor de sódio e potássio.
Apenas difere da dieta hipoproteica, devido à restrição de hidratos de carbono.
 Indicações:
 Dieta indicada a doentes com patologias que requerem restrição proteica, como a
doença renal, associada a alterações do metabolismo glicídico, como é o caso da
diabetes.
Adequação nutricional:
 A ingestão de cálcio e vitaminas pode ser insuficiente.
Métodos de confeção permitidos:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados e estufados ao natural.
Alimentos proibidos:
 Açúcar e todos os produtos açucarados;
 Peixe seco e salgado;
 Produtos de charcutaria e salsicharia e vísceras;
 Alimentos em conserva ou pré-confecionados;
 Molhos preparados comercialmente e caldos de carne;
 Sobremesas instantâneas;
 Águas minerais;
 Leite e derivados gordos;
 Gorduras de adição;
 Leguminosas secas.
81
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
52%
1040 kcal
260g
Proteínas
13%
260 kcal
65g
Lípidos
35%
700 kcal
78g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo ou de cevada ou de chá (240ml);
 Adoçante (DI);
 Pão de mistura (40-45g);
 Manteiga (DI – 10g).
Meio da manhã
 Peça de fruta - maçã/pêra cozida ou assada.
Almoço
 Sopa da dieta hipoproteica (250ml).
 Prato:
o
2 Batatas do tamanho de um ovo (160g) ou 4 colheres de sopa de arroz
ou massa (100g);
o
Carne ou Peixe (25g) ou 1 ovo;
o
Legumes (150g).
 Sobremesa:
 Peça de fruta - Maçã/pêra cozida ou assada.

82
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Chávena de leite meio gordo ou de cevada ou de chá (240 ml);
 Adoçante (DI);
 Pão de mistura simples (40-45g) com manteiga (DI – 10g) ou bolacha “Maria”
(DI - 25g).
83
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.9 Dieta Pobre em Resíduos ou Obstipante
Características gerais:
 Dieta completa composta por alimentos com capacidade adstringente;
 Dieta com restrição de fibras alimentares.
Indicações:
 Destinado a utentes que apresentam uma rigidez anómala do trânsito intestinal, que
necessitam de uma reposição da flora bacteriana e/ou redução do volume fecal;
 Indicado no período que antecede ou precede as cirurgias intestinais ou no
tratamento da obstrução parcial da região inferior do intestino delgado e/ou grosso.
Adequação nutricional:
 Quando esta dieta é utilizada durante períodos prolongados, deve-se suplementar
com vitaminas e sais minerais, nomeadamente cálcio, vitamina A e C.
Métodos de confecão permitidos:
 Métodos culinários simples, como os cozidos, grelhados, estufados e assados ao
natural.
Alimentos proibidos:
 Leite e seus derivados (exceto o iogurte, o leite sem lactose e o leite de digestão
fácil – baixo teor em lactose);
 Vegetais;
 Fruta crua ou em calda, frutos secos ou cristalizados;
 Bebidas com gás;
 Produtos estimulantes (especiarias, café, chá);
 Cereais e seus derivados integrais.
84
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Composição nutricional:
Hidratos de carbono
50%
1000 kcal
250g
Proteínas
20%
200 kcal
100g
Lípidos
30%
600 kcal
67g
Valor calórico total
100%
2000 kcal
--------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo sem lactose (240ml) ou chávena de cevada ou de
chá (240ml);
 Pacote de açúcar ou de adoçante (DI);
 Pão de trigo (40 a 45g);
 Manteiga (DI - 10g).
Meio da manhã
 Peça de fruta - Maçã ou pêra cozida/assada.
Almoço
 Sopa obstipante:
o Sopa branca com cenoura ou canja de galinha desengordurada;
 Prato:
o 2 Batatas do tamanho de um ovo cozidas (160g) ou 4 Colheres de sopa de
arroz ou massa (100g);
o Cenoura cozida (50g);
o Carne ou Peixe (100g) ou 2 ovos.
 Sobremesa:
o
Peça de fruta cozida ou assada ou banana.
85
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Chávena de leite meio gordo sem lactose (240ml) ou chávena de cevada ou chá
(240ml);
 1 Pacote de açúcar ou de adoçante (DI);
 Bolachas tipo “Maria” (DI - 25g).
86
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.10 Dieta Isenta de Glúten
Características Gerais:
 Dieta completa e equilibrada, segundo os princípios de uma alimentação
saudável;
 Assemelha-se à dieta geral, diferindo apenas no tipo de alimentos (sem glúten).
Indicações:
 Destina-se a doentes celíacos, na qual se verifica uma intolerância ao glúten.
Adequação Nutricional:
 Fornece macro e micronutrientes em quantidades adequadas.
Métodos de confeção permitidos:
 Todos.
Alimentos proibidos:
 Alimentos que tenham na sua composição cereais de trigo, cevada, centeio, aveia
e/ou malte.
Composição nutricional:
Hidratos de Carbono
50%
1000 kcal
250g
Proteínas
20%
200 kcal
100g
Lípidos
30%
600 kcal
67g
Valor Calórico Total
100%
2000 kcal
-------
Distribuição e composição das refeições:
Pequeno-almoço
 Chávena de leite meio gordo (240ml);
 Pacote de açúcar ou de adoçante (DI);
87
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
 6 Bolachas sem glúten ou papa sem glúten.
Meio da manhã
 Iogurte;
 3 Bolachas sem glúten;
Almoço
 Sopa de vegetais, sem massa (250ml);
 Prato da dieta geral (sem massa, sem pão e sem farinhas);
 Peça de fruta crua.
Lanche
 Idêntico ao pequeno-almoço.
Jantar
 Idêntico ao almoço.
Ceia
 Idêntico ao pequeno-almoço.
88
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.11 Dieta para Colonoscopia
Características gerais:
 Dieta especial para preparar o utente para a realização de uma colonoscopia;
 Deve ser administrada nos 3 dias anteriores.
Indicações:
 Destina-se a utentes que pretendem realizar uma colonoscopia, seja para
diagnóstico, biópsia ou remoção de pólipos.
Métodos de confeção permitidos:
 Cozidos e grelhados.
Alimentos proibidos:
 Cereais;
 Produtos integrais;
 Milho e pipocas;
 Leite gordo e queijos;
 Iogurtes com fruta ou sementes;
 Manteiga;
 Todo o tipo de legumes e saladas;
 Fruta crua;
 Leguminosas;
 Carnes curadas, fumadas ou em conserva;
 Sementes;
 Amendoins;
 Castanhas;
 Nozes;
 Fritos;
 Cafeína;
 Bebidas que contenham corante vermelho ou roxo.
89
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Distribuição e composição das refeições:
2 e 3 dias antes:
Pequeno-almoço
 Leite magro ou iogurte líquido aromatizado magro ou chá de tília, cidreira ou
camomila;
 Pão de trigo ou bolachas de água e sal;
 Geleia.
Almoço e jantar
 Sopa com batata, cenoura e arroz ou caldos de carne desengordurados;
 Arroz ou puré de batata;
 Frango ou peru sem pele, peixe magro (até 2 porções de 100g) ou 2 ovos;
 Gelatina, gelados e sorvete, sem quaisquer fragmentos;
 Sumos sem cafeína e sem polpa, filtrados e transparentes (ex: sumo de maçã,
ananás e uva).
Ceia
 Chá de tília, cidreira ou camomila;
 Pão de trigo.
1 dia antes:
 Caldos de carne desengordurados e filtrados;
 Gelatina;
 Sumos sem cafeína, filtrados e transparentes (ex: sumo de maçã);
 Água com e sem gás;
 Infusão de ervas açucarado.
Nota: deve beber pelo menos 2L de líquidos transparentes.
Pode beber líquidos até 6h antes do exame.
90
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
2.12 Dieta personalizada
Características:
 Dieta específica e individual;
 Poderá derivar das dietas já existentes, com inclusão de alimentos ou
suplementos específicos.
Indicações:
 Dieta destinada a doentes cuja situação clínica não se enquadra no padrão de
dietas que constam no presente compêndio.
3. Capitações
Sopa da Dieta Geral e Ligeira (Sopa de legumes – 250ml):
Ingredientes:
 Batata do tamanho de um ovo (80g) ou 20g de arroz ou massa, que podem
ser substituídos por 15g de leguminosas;
 20g de cenoura;
 20g de cebola;
 40g de hortaliça;
 5g de azeite;
 1g de sal.
Sopa diabética (250ml):
Ingredientes:
 50g de abóbora;
 50g de courgette;
 20g de cenoura;
 20g de cebola;
 40g de hortaliça;
 5g de azeite;
 1g de sal.
91
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Sopa da Dieta Mole e Pastosa (250ml):
 Igual à sopa da Dieta Geral e Ligeira, diferindo apenas na consistência, que deve
ser cremosa, devendo ser passada pela varinha mágica.
Sopa para dieta Hipoproteica:
 Igual à sopa diabética, deferindo no modo de preparação. Isto é, os legumes
devem ser demolhados em 2 águas;
 Sem sal.
Sopa da Dieta Líquida (Sopa de legumes enriquecida - 250ml):
Ingredientes:
 100g de legumes;
 50g de hortaliça;
 120g de batata ou 20 g de arroz ou massa;
 60g de carne ou peixe ou 2 ovos;
 7g de azeite antes de passar com a varinha mágica;
 1g de sal.
Sopa branca com cenoura (250ml):
Ingredientes:
 40g de arroz;
 25g de cenoura;
 1g de sal.
Canja de galinha desengordurada (250ml):
Ingredientes:
 20g de massa;
 20g de frango;
 5g de azeite;
 1g sal
92
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Farináceos e leguminosas
Alimento
Quantidade
Pão de trigo/integral/mistura
40-50
Cacete para rabanadas
50
Broa
40
Arroz simples ou com tomate
100
Arroz com:
Batata frita
40
Carne
60
Cozido à Portuguesa
60
Feijão
60
Feijoada
40
Legumes
60
Massa
Esparguete
100
Cotovelos, espirais, penne
100
Macarrão para rancho
60
Batata descascada para:
Cozer
160
Cozido à Portuguesa
40
Cozer com grão
80
Bacalhau à Espanhola
160
Bacalhau à Gomes de Sá
160
Roupa velha
160
Salada russa
160
Assar
160
Fritar (com arroz)
80
Fritar (com legumes)
160
Bacalhau à Brás
160
Jardineira
160
Farinha de pau
55
Feijão branco ou vermelho para:
93
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Arroz
25
Feijoada
60
Feijão
100
frade
Grão de bico para:
Cozer
60
Rancho
50
Ervilhas para:
Arroz
30
Estufar
30
Jardineira
20
Salada russa
50
Carne, Pescado e Ovos
Alimento
Quantidade
Frango para:
Assar
100
Grelhar/Estufar/Cozer
100
Bife de frango
100
Cozido à Portuguesa
30
Arroz à valenciana
100
Bife de perú
100
Perna de perú
100
Coelho
100
Vaca para:
Bife
100
Estufar
100
Assar
100
Cozido à Portuguesa
30
Feijoada
40
Jardineira
100
Rancho
80
94
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Bolonhesa
100
Arroz à Valenciana
60
Rolo de carne
80
Porco para:
Assar
100
Chispe
40
Costeleta para grelhar
150
Costeleta para panar
150
Entrecosto
250
Fêvera
100
Rojões
120
Arroz à Valenciana
40
Feijoada
40
Rancho
60
Chouriço para:
Arroz
10
Arroz à Valenciana
10
Bolonhesa
10
Cozido à Portuguesa
10
Feijoada
10
Jardineira
10
Rancho
5
Rolo de carne
20
Toucinho para:
Arroz à Valenciana
10
Cozido à Portuguesa
40
Feijoada
20
Rancho
20
Abrótea
100
Badejo
100
Carapau grande
1
Carapau pequeno
2
Maruca
100
95
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Atum em conserva
80
Lulas limpas
100
Potas limpas
100
Potas para arroz à Valenciana
40
Red Fish
100
Cherne
100
Peixe-espada
100
Solha sem cabeça
100
Salmão
100
Sardinha média
2
Sardinha pequena
7
Pescada para:
Assar/grelhar
100
Cozer/estufar
100
Filetes/lombos
100
Bacalhau seco para:
Assar/grelhar
100
Cozer/estufar/filetes
100
Iscas
100
Arroz com iscas
100
Bacalhau à Gomes de
100
Sá/Brás
Polvo para:
Cozer
200
Bordalesa
200
Ameijoa para estufar
40
Ameijoa para arroz à Valenciana
40
Ovo para:
Cozer
1
Polvo cozido
½
Filetes
¼
Iscas
½
Panar
¼
96
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Salada russa/salada de feijão-frade
½
Roupa velha
½
Bacalhau à Gomes de Sá/Brás
½
Rolo de carne
¼
Carne enrolada
¼
Legumes
Alimento
Quantidade
Alface
40
Tomate para salada mista
50
Cenoura para:
Arroz
30
Feijoada
40
Jardineira
40
Salada russa
40
Cebola para:
Salada
15
Molho verde
15
Grelos
150
Couve/penca/repolho para:
Acompanhamento
130
misto
Arroz
60
Feijoada
50
Fruta
Alimento
Quantidade
Abacaxi
160-180
Ameixa
160-180
Banana
120-130
Castanha
150
Kiwi
160-180
97
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
Laranja
160-180
Limão
120-150
Maçã/Pêra
120-130
Melancia
250
Melão
200
Meloa
200
Morango
120-130
Nectarina
160-180
Pêssego
160-180
Uva
160-180
Tangerina/Clementina/Encore
160-180
Miolo de amêndoa
40
Miolo de avelã
40
Miolo de nozes
40
Doces
Alimento
Quantidade
Croissant
150
Bolo-rei
150
Pão-de-ló
150
Leite-creme:
Leite MG
200mL
Farinha
15
Gema
½
Açúcar
20
Manteiga
5
Croissant
150
Bolo-rei
150
Pão-de-ló
150
Leite-creme:
Leite MG
200mL
Farinha
15
98
Relatório de estágio no Hospital da Prelada
99
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