Relatório e Contas
1º Semestre
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 1
Índice
Relatório de Gestão……………………………………………………………………………….3
Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da
Informação financeira apresentada………………………………………………………..8
Anexo ao Relatório de Gestão………………………………………………………………...9
Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada ……………11
Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados.…………….…….12
Demonstração Condensada do Rendimento Integral ………………..………….12
Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio……………….13
Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados.…………....14
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares..………….15
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 2
Relatório de Gestão - 1º Semestre de 2013
•
•
•
•
•
Volume de Negócios ascende a 40,5 M€
Resultado Operacional Bruto (EBITDA) de 3,7 M€
Margem EBITDA de 9,1%
Resultado Líquido de 633 mil €
Autonomia Financeira de 55,2%
Análise dos Resultados Operacionais
A atividade económica do Grupo Glintt no mercado doméstico continuou a ser condicionada pelo contexto
económico do mercado Português e pelas políticas governamentais de controlo orçamental que limitam o
consumo e o crescimento económico. Neste contexto, o Grupo, manteve a sua aposta no investimento do
desenvolvimento da atividade internacional.
No primeiro semestre de 2013, o volume de negócios consolidado da Glintt ascendeu a 40,5 Milhões €,
tendo a atividade internacional sido responsável por 24% deste montante.
Volume de Negócios (Euro'000)
50.000
45.096
40.477
40.000
- 10%
30.000
20.000
10.000
0
2012
2013
A evolução do mix de negócios da Glintt durante o primeiro semestre de 2013 reflete por um lado os efeitos
da diminuição da procura no mercado doméstico – muito penalizado pela venda de equipamentos –, aliados
à constante pressão sobre o preço de comercialização dos produtos, e por outro, o enfoque estratégico na
área de Serviços, com oferta de soluções diferenciadoras e de valor acrescentado.
Vendas Vs Prestação Serviços (Euro´000)
50.000
- 4%
40.000
30.000
34.405
32.958
20.000
10.000
10.691
-30%
7.518
0
2012
Vendas
2013
Prestação de Serviços
O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) subiu 1% face a igual período de 2012, cifrando-se nos 3,7 Milhões €
e a margem operacional bruta (Margem EBITDA) também evoluiu favoravelmente, tendo alcançado os 9,1%.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 3
Estes resultados refletem a eficácia das medidas definidas e implementadas pela Glintt com vista à
preservação e ao aumento da rentabilidade.
Resultado Operacional Bruto (EBITDA) (Euro'000)
Margem Operacional Bruta (EBITDA) %
4.000
3.659
+1%
3.687
3.500
3.000
9,1%
2.500
8,1%
2.000
1.500
1.000
500
0
2012
2013
A preocupação para com a utilização racional e eficiente dos recursos, que tem sido uma constante desde
2011, tem permitido canalizar recursos para o processo de internacionalização e ainda assim permitido
evoluir favoravelmente ao nível da rentabilidade operacional.
Esta evolução resulta essencialmente da combinação de uma adequada estrutura de capital humano,
onde a utilização de recursos próprios e externos apresentou no primeiro semestre de 2013 uma redução
de 5% face ao mesmo período de 2012, e também de um esforço para redução de outros custos indiretos,
nomeadamente ao nível dos fornecimentos e serviços externos, que no primeiro semestre de 2013
registaram uma redução de 10% comparativamente a 2012.
Gastos com Pessoal e FSE's (Euro`000)
40.000
- 10%
35.000
30.000
25.000
6.197
- 8%
8.289
-4%
20.000
5.588
7.649
15.000
10.000
- 5%
20.250
19.340
5.000
0
2012
Gastos com Pessoal
2013
Subcontratos
FSE's
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Análise de Resultados Líquidos
No primeiro semestre de 2013, os resultados líquidos da Glintt ascenderam a 633 mil €, o que representa,
face a 2012, um crescimento de 2%.
Resultados Líquidos (Euro'000)
700
623
633
+2%
600
500
400
300
200
100
0
2012
2013
Autonomia Financeira
A Glintt continua a ter uma boa estrutura de capitais para fazer face aos seus compromissos financeiros, tal
como se pode verificar abaixo pela evolução do seu rácio de autonomia financeira.
Evolução da Autonomia Financeira
60%
55,7%
55%
56,5%
53,8%
54,6%
55,2%
52,7%
50%
45%
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre
O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:
•
Em 12 de março, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado do seguinte:
Na presente data, o Conselho de Administração deliberou por unanimidade efetuar a cooptação do Dr. Luís
Carlos Alves Rodrigues Matias para o cargo de Vogal do Conselho de Administração da Sociedade até ao
termo do mandato em curso (31/12/2013), o qual não exercerá funções executivas.
Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa em 1983, o
Dr. Luís Matias é Vice-Presidente da Direção da Associação Nacional de Farmácias, tendo sido Presidente do
Grupo Farmacêutico da União Europeia em 2006.
•
Em 19 de abril, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado do seguinte:
O Senhor Presidente do Conselho de Administração Dr. João Cordeiro solicitou hoje a cessação das suas
funções com efeitos à data da próxima Assembleia Geral, prevista para o dia 23 de Maio de 2013 e na qual
será designado o futuro Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.
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•
Em 23 de maio, a Glintt informou os Senhores Acionistas e o Mercado das deliberações da
Assembleia Geral:
Aprovada a ratificação da cooptação do Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias para Vogal do Conselho de
Administração.
Aprovada a designação do Dr. Luís Carlos Alves Rodrigues Matias para Presidente do Conselho de
Administração até ao termo do mandato em curso (2011-2013).
Alteração de Perímetro de Consolidação
Durante o primeiro semestre de 2013, não houve alterações ao perímetro de consolidação do Grupo.
Ações próprias
Durante o primeiro semestre de 2013 não foram transacionadas Ações Próprias.
Negócios com a sociedade
Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus
Administradores durante o primeiro semestre de 2013.
Sucursais
A sociedade não tem sucursais.
Perspetivas para o segundo semestre de 2013
De acordo com os dados estatísticos relativos à atividade económica no segundo trimestre de 2013 em
Portugal, e embora, em termos homólogos, a queda não seja tão acentuada como no trimestre anterior, a
evolução continua negativa, o que confirma as limitadas expectativas da Glintt quanto à evolução da
economia no mercado doméstico em 2013.
A Glintt continuará a investir no processo de internacionalização em curso, reforçando e renovando a sua
aposta nas seguintes frentes:
1. Consolidação e crescimento da atividade de consultoria em Angola, a par da atividade de
infraestruturas;
2. Dinamização da atividade operacional dos escritórios abertos no final de 2011 e 2012, Glintt Espanha,
Glintt Polónia e Glintt Brasil respetivamente, em especial na área Hospitalar;
3. Intensificação da aposta de expansão para os países do centro da Europa (Bélgica, França, Alemanha,
Suíça e Reino Unido), em especial na área de Consultoria;
4. Investimento no processo de internacionalização de soluções para farmácia, nomeadamente ao nível
da venda de mobiliário próprio e da oferta de soluções de design e conceção de imagem e layout de
Farmácias (Espanha, França e Itália);
5. Promoção internacional de soluções ligadas a operadores de telecomunicações.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 6
Simultaneamente, a Glintt continuará a dar prioridade às demais linhas de orientação estratégica,
nomeadamente para garantir o reforço da rentabilidade e da solidez do balanço, numa lógica de promoção
de crescimento sustentado a médio e longo prazo.
Em termos globais, a expectativa da Glintt para o ano de 2013 é uma evolução do Volume de Negócios
cerca de 5% inferior ao de 2012, mas com um maior contributo da componente internacional, devendo a
margem EBITDA situar-se entre 8% e 10%.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 7
Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada
De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os
membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. declaram que,
tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das
demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2013 foi elaborada em conformidade com as normas
contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação
financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem
como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe
fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas
incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se
defrontam.
Sintra, 30 de agosto de 2013
Luís Matias
(Presidente do Conselho de Administração)
Manuel Mira Godinho
(Presidente da Comissão Executiva)
Luís Cocco
(Administrador Executivo)
Luís Gameiro da Silva
(Administrador Executivo)
Alexandre Gomes
(Administrador Executivo)
Abel Mesquita
(Administrador)
Pedro Inácio
(Administrador)
Vítor Segurado
(Administrador)
Joaquim Goes
(Administrador)
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Anexo ao Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2013
Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em
relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transações de
Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)
Conselho de Administração
Lui s Ca rl os Alves Rodri gues Matia s
Joã o Ca rl os Lombo da Sil va Cordei ro
Joa quim Anibal Brito Frei xia l de Goes
Vítor Manuel Lopes Segurado
Manuel Mira Godi nho
Luís Paulo Rei s Cocco
Alexa ndre Gomes
Lui s Ga meiro da Si lva
Abel Berna rdino Teixeira Mes quita
Pedro Ma nuel de Ba rros Iná cio
Conselho Fiscal
Luís Ma nuel Pereira da Si lva
Ca rl os Ma nuel Cha rneca Moleirinho Grenha
Joã o Ga s pa r Lopes Ribeiro
Quadros Dirigentes
Jorge Manuel Vi cente Rodri gues Fróis
Detalhe das aquisições de ações:
Nº Títulos
31-Dez-12
- (b)
168.173
177.529
50.000
3.300
15
Nº Títulos
31-Dez-12
Nº Títulos
31-Dez-12
5.000
Aquis i ções
(a) Manuel Mi ra Godinho
10.000
2.955
3.000
10
1.000
625
410
10.000
12.000
290
20.000
60.290
Nº Títul os
30-Jun-13
Aquis i ções
168.173 (c)
237.819
(a )
50.000
3.300
15
Nº Títul os
Aquis i ções
30-Jun-13
Nº Títul os
Aquis i ções
30-Jun-13
5.000
-
Preço Uni t.€
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,16
0,15
Al iena ções
Preço Unit.€
Al iena ções
Da ta
Preço Unit.€
Al iena ções
Da ta
-
Preço Unit.€
-
-
Da ta
-
Da ta
16-05-2013
20-06-2013
20-06-2013
20-06-2013
20-06-2013
20-06-2013
20-06-2013
20-06-2013
24-06-2013
24-06-2013
28-06-2013
(b) à da ta de i ni ci o de funções - 12 de março de 2013
(c) à da ta de ces s a ção de funções - 24 de ma io de 2013
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 9
-
Participações Qualificadas
Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de
titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2013 e calculadas nos
termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.
% dos direitos
Acionistas
Farminveste SGPS, Lda (a)
José Ribeiro Gomes
Nº de Ações
% do capital
43.246.620
2.600.000
49,73%
2,98%
de voto
49,94%
2,98%
(a) De acordo com o comunicado a 9 de Abril de 2010, a “Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS,
Lda.” (Farminveste) detém diretamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo,
o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João
Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos,
Participações e Gestão, S.A. (“Farminveste,S.A.”) – sociedade dominante da Farminveste – detêm,
respetivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e
para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são
imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de
entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 10
Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada a 30 Junho de 2013
(va l ores em euros )
30-Jun-13
31-Dez-12
Variação (%)
ATIVO
Não corrente
Ativos fixos tangíveis
Goodwill
Ativos fixos Intangíveis
Outros Investimentos Financeiros
Contas a receber de clientes e outros devedores
Ativos por Impostos Diferidos
7
9
8
10
13
11
3.156.508
119.578.927
37.714.733
63.500
5.154.352
3.218.157
168.886.177
3.340.752
119.565.085
35.776.083
47.500
5.154.352
2.658.270
166.542.042
-5,52%
0,01%
5,42%
33,68%
21,06%
1,41%
Corrente
Inventários
Contas a receber de clientes e outros devedores
Caixa e equivalentes de caixa
Acréscimos e diferimentos ativos
12
13
15
14
3.110.218
27.086.045
2.271.348
14.110.651
46.578.262
3.097.322
34.321.715
4.646.595
7.957.282
50.022.914
0,42%
-21,08%
-51,12%
77,33%
-6,89%
215.464.439
216.564.956
-0,51%
86.962.868
10.255.221
15.091.218
(340.129)
6.128.924
632.676
118.730.778
151.818
118.882.596
86.962.868
10.255.221
12.824.624
(318.075)
7.163.738
1.247.073
118.135.450
163.342
118.298.792
0,00%
0,00%
17,67%
6,93%
-14,45%
-49,27%
0,50%
-7,06%
0,49%
Total do Ativo
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social
Prémios de emissão
Acções Próprias
Outras reservas
Reservas de conversão cambial
Resultados retidos de exercícios anteriores
Resultados retidos no exercício
Capital Próprio atribuível a acionistas
Interesses que não controlam
Total do Capital Próprio
16
16
17
17
17
17
17
PASSIVO
Não corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores
Empréstimos
Acréscimos e diferimentos passivos
Provisões para outros passivos e encargos
Passivos por Impostos Diferidos
18
20
19
22
21
1.569.552
27.880.721
1.572.539
372.516
9.421.159
40.816.487
1.599.552
27.979.710
1.703.898
372.516
9.453.302
41.108.978
-1,88%
-0,35%
-7,71%
0,00%
-0,34%
-0,71%
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores
Empréstimos
Acréscimos e diferimentos passivos
18
20
19
10.560.068
22.956.738
22.248.550
55.765.356
96.581.843
215.464.439
16.271.025
26.502.841
14.383.320
57.157.186
98.266.164
216.564.956
-35,10%
-13,38%
54,68%
-2,44%
-1,71%
-0,51%
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e Passivo
A ADMI NI STRAÇÃO
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Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados
(valores em euros)
Jun-13
Vendas
Prestação de serviços
Total das Vendas e Prestação de Serviços
Custo das vendas
Subcontratos
Margem Bruta
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Outros ganhos e perdas - líquidas
Resultado operacional bruto
Depreciações e amortizações
Provisões
Perdas por imparidade
Resultado operacional
Resultados financeiros
Ganhos em empresas do grupo
Resultados antes de impostos e antes de alienação de
operações descontinuadas
Imposto sobre lucros
Resultados depois de impostos e antes de alienação de
operações descontinuadas
Perdas com operações descontinuadas
Resultado antes dos interesses que não controlam
Resultado atribuível a interesses que não controlam
Resultado líquido do exercício
Resultados por ação (eur)
Resultados básicos
Resultados diluídos
23
24
25
26
27
28
29
30
30
Jun-12
Variação
Variação (%)
Abr13-Jun13
Abr12-Jun12
Variação 1
Variação 1 (%)
7.518.277
32.958.233
40.476.510
(5.411.525)
(7.648.751)
27.416.234
(5.587.584)
(19.339.752)
1.197.954
3.686.852
(808.977)
(144.551)
2.733.324
(1.454.634)
-
10.691.097
34.404.772
45.095.869
(7.393.281)
(8.288.524)
29.414.064
(6.197.007)
(20.250.083)
691.773
3.658.748
(718.971)
(250.000)
2.689.777
(1.710.619)
-
(3.172.820)
(1.446.539)
(4.619.359)
1.981.756
639.773
(1.997.830)
609.423
910.331
506.181
28.104
(90.005)
105.449
43.547
255.985
-
-30%
-4%
-10%
-27%
-8%
-7%
-10%
-4%
73%
1%
13%
-42%
2%
-15%
-
3.639.783
16.022.293
19.662.076
(2.541.956)
(3.469.434)
13.650.686
(2.797.820)
(9.980.699)
896.675
1.768.842
(402.263)
100.000
(19.551)
1.447.028
(705.958)
-
5.017.864
16.955.028
21.972.892
(3.423.564)
(4.039.153)
14.510.174
(3.139.427)
(9.831.385)
233.318
1.772.680
(364.175)
(125.000)
1.283.504
(793.765)
-
(1.378.081)
(932.735)
(2.310.816)
881.608
569.719
(859.488)
341.607
(149.314)
663.357
(3.838)
(38.088)
100.000
105.449
163.524
87.806
-
-27%
-6%
-11%
-26%
-14%
-6%
-11%
2%
284%
0%
10%
-84%
13%
-11%
-
1.278.690
(529.834)
979.158
(316.753)
299.532
(213.081)
31%
67%
741.070
(330.905)
489.740
(116.116)
251.330
(214.790)
51%
185%
748.856
748.856
116.180
632.676
662.405
662.405
39.391
623.013
86.451
86.451
76.788
9.663
13%
13%
195%
2%
410.164
410.164
64.322
345.842
373.624
373.624
18.534
355.090
36.540
36.540
45.788
(9.248)
10%
10%
247%
-3%
0,007
0,007
0,007
0,007
Demonstração Condensada do Rendimento Integral
Jun-13
Jun-12
Abr13-Jun-13
Abr12-Jun-12
Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses que não controlam)
748.856
662.405
410.164
373.624
Diferença s de convers ã o ca mbia l (IAS 21)
-22.054
62.949
-67.928
62.949
Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio
-22.054
62.949
-67.928
62.949
Rendimento Integral do período
726.802
725.354
342.236
436.573
Atribuível a os a cionis ta s
610.622
685.962
277.914
418.039
Atribuível a os Interes s es que nã o control a m
116.180
39.392
64.322
18.534
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 12
Demonstração Condensada de Alterações do Capital Próprio
(valores em euros)
Prémios de
emissão de
ações
Outras
reservas
86.962.868
-
10.255.221
-
9.737.325
423.959
-
(318.007)
62.949
-
10.253.336
(423.959)
(2.299)
623.013
86.962.868
10.255.221
10.161.284
(255.058)
10.450.090
86.962.868
86.962.868
10.255.221
10.255.221
12.824.624
2.266.594
15.091.218
(318.075)
(22.054)
(340.129)
8.410.811
(2.266.594)
(15.294)
632.676
6.761.599
Capital social
Saldo em 1 de janeiro de 2012
Aplicação resultado exercício anterior
Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio
Resultado integral do 1º semestre
Saldo em 30 de junho de 2012
Saldo em 1 de janeiro de 2013
Aplicação resultado exercício anterior
Out. ganhos /perdas reconh. diret. no capital próprio
Resultado integral do 1º semestre
Saldo em 30 de junho de 2013
Atribuível a detentores do capital
Reservas
Interesses
Conversão
que não
Resultados
Cambial
retidos
controlam
Total Capital
Próprio
153.169 117.043.912
(117.531)
(56.881)
39.392
662.405
75.030
117.649.436
163.342 118.298.792
(127.704)
(165.052)
116.180
748.856
151.818 118.882.596
A ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 13
Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados
(valores em euros)
Descrição
30.06.2013
Atividades Operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento
Out. pagamentos / recebimentos ativ. operacionais
Fluxo de atividades operacionais
Atividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Subsídios de investimento
Juros e proveitos similares
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Fluxo atividades de investimento
Atividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Amortização contratos locação financeira
Juros e custos similares
Fluxo atividades de Financiamento
Efeito das diferenças de câmbio
Variações de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes - início do exercício
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício
15
Decomposição do saldo final
Caixa
Depósitos bancários
30.06.2012
52.833.196
(24.296.658)
(19.369.909)
9.166.629
50.634.384
(21.943.743)
(18.036.919)
10.653.722
(204.198)
(6.609.937)
(6.814.135)
(372.837)
(6.144.361)
(6.517.198)
2.352.494
4.136.524
1.336
207.716
50
209.102
31.600
0
14.946
46.546
(29.842)
(178.349)
(197.361)
(405.552)
(196.450)
0
(172.805)
(271.612)
(444.417)
(397.871)
48.770.304
48.770.304
40.430.223
40.430.223
(51.624.740)
(57.917)
(1.611.892)
(53.294.549)
(4.524.245)
(44.094.404)
(48.475)
(1.687.376)
(45.830.255)
(5.400.032)
(7.047)
(2.375.247)
4.646.595
2.271.348
(144.821)
(1.806.200)
4.166.266
2.360.066
2.271.348
26.445
2.244.903
2.360.066
264.975
2.095.091
A Administração
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 14
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares a 30 de junho de 2013
(valores em euros)
1.Informação Geral
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SA, (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou Glintt), atuam no
mercado das Tecnologias da Informação e dedicam-se à prestação de serviços de consultoria e
Outsourcing.
A Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A. (anterior Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A,)
é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta
da Beloura, em Sintra.
A Sociedade encontra-se cotada na NYSE Euronext Lisbon desde Junho de 1999.
O Grupo Glintt é composto por 18 empresas, com escritórios em Portugal, Espanha, Angola, Polónia, tendo
no final de 2012 concluído processo de início de atividade da filial brasileira.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento eletrónico,
e líder Ibérico em Software de gestão de farmácias.
A atividade económica do Grupo continua a ser limitada pelo contexto económico e empresarial do
mercado Português tendo-se registado um decréscimo de 10% do volume de negócios face ao período
homólogo. A Glintt em linha com o anteriormente divulgado continua apostada em dinamizar a atividade
internacional, tendo esta contribuído em 24% para o volume de negócios do semestre.
A evolução do mix de negócios da Glintt durante o primeiro semestre de 2013 reflete por um lado os
efeitos da diminuição da procura no mercado doméstico – muito penalizado pela venda de equipamentos –
, aliados à constante pressão sobre o preço de comercialização dos produtos, e por outro, o enfoque
estratégico na área de Serviços, com oferta de soluções diferenciadoras e de valor acrescentado.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram aprovadas pelo Conselho de Administração
em 26 de julho de 2013.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 15
2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas
2.1.Bases de preparação
As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SA, refletem os resultados das suas
operações e a posição financeira das suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de junho
de 2013 e a posição financeira em 30 de junho de 2013.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma
Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da
informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas
demonstrações financeiras de 2012, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente
relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009,
as empresas incluídas na consolidação adotaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras
separadas.
As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os
normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que
necessário, para cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de
continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação
dos ativos financeiros disponíveis para venda, e pelos ativos financeiros e passivos financeiros valorizados
pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas
contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação
dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e
julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativos são
divulgadas na nota 4.
A atividade desenvolvida pelo Grupo não é afetada pelo efeito da sazonalidade.
2.2. Politicas Contabilísticas
As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do
Grupo e em todos os períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
2.3.
Conversão cambial
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são
mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (“moeda funcional”). As
demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de
apresentação da empresa mãe.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 16
As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de
câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da
conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda
diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital
próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional
diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:
•
Os ativos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das
Demonstrações Financeiras, sendo as respetivas diferenças de câmbio reconhecidas como
componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial.
•
Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de
câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável
do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transações, sendo neste caso os rendimentos
e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transações.
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são
tratados como ativos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de
encerramento.
2.4. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras consolidadas da Glintt, SA foram preparadas de acordo com a norma
de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de
Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as
interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC).
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adotadas na União Europeia, e de acordo com os
mesmos princípios e políticas contabilísticas adotados pelo Grupo na elaboração das demonstrações
financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a
compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do
relatório anual.
As interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia e com aplicação
obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, das quais não advieram
impactos relevantes nestas demonstrações financeiras, são como segue:
• O Regulamento n.º 183/2013, de 4 de março, que aprova emendas à IFRS 1 –
Adoção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro.
• O Regulamento n.º 301/2013, de 27 de março, que adotou algumas melhorias
aos IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e IAS 34.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 17
2.5. Reclassificação de Instrumentos Financeiros
Durante o período intercalar findo em 30 de junho de 2013, a Glintt, SA, não procedeu a reclassificações de
instrumentos, ao abrigo das emendas efetuadas à IAS 39 e IFRS 7, adotadas pelo regulamento (CE) Nº
1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.
3.Gestão do risco financeiro
As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito,
risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
3.1.Risco de crédito
As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a
clientes.
A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo seleciona as contra partes com quem faz negócio
atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que
asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito
apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.
Em 30 de junho de 2013, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de
antiguidade:
30.06.2013
Valores Não Vencidos
31.12.2012
6.997.777
12.975.013
10.307.440
9.592.892
de 181 a 360 dias
2.658.955
3.891.504
de 361 a 720 dias
3.990.015
4.608.037
a mais de 721 dias
4.295.516
4.085.075
28.249.703
35.152.521
Imparidades
-2.809.288
-2.672.489
Saldo Líquido de Clientes
25.440.415
32.480.032
de 1 a 180 dias
Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas de
vencimento.
Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de
vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo
(2.809.288 euros).
Total saldo clientes
Valores Não Vencidos
de 1 a 180 dias
de 181 a 360 dias
Saldo sem imparidade
Saldo em imparidade
-
Valor da imparidade
-
Saldo Líquido clientes
6.997.777
6.997.777
10.307.440
10.277.157
30.283
50.726
10.256.714
6.997.777
2.658.955
2.508.645
150.310
104.752
2.554.203
de 361 a 720 dias
3.990.015
2.816.137
1.173.878
953.586
3.036.429
a mais de 721 dias
4.295.516
2.309.076
1.986.440
1.700.224
2.595.292
28.249.703
24.908.792
3.340.911
2.809.288
25.440.415
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 18
3.2.Risco de liquidez
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a
viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito
e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a
tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito
disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:
Até 1 ano
1 a 5 anos
Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito
22.224.094
19.020.482
8.598.349
Credores por locação financeira
80.586
196.837
65.054
22.304.681
19.217.318
8.663.403
2012
Até 1 ano
1 a 5 anos
Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito
25.019.230
17.362.333
10.315.798
Credores por locação financeira
98.816
228.402
73.175
25.118.047
17.590.735
10.388.973
3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro
A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e
empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo
que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um caráter
relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência,
facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.
O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objetivo de estabilizar os fluxos de caixa.
Em 30 de junho de 2013, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 4.938 mil euros, cujo
adiantamento refletido em empréstimos ascendia a 652 mil euros.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da
taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam
ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos
geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de
ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de relato.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 19
Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e
ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no
valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
4.1.Estimativa da imparidade do goodwill
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística
referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de
acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
4.2.Impostos Diferidos
O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e
no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
4.3.Rédito
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que
concerne ao desenvolvimento atual e futuro dos projetos de consultoria, os quais podem vir a ter um
desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
4.4.
Contratos de Construção
Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato
e os gastos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da atividade do
contrato, à data do balanço. Quando for provável que os gastos totais do contrato excedam o rédito total
do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.
Em 30 de junho de 2013, os contratos de construção em curso, advém essencialmente dos projetos afetos
à área de infraestruturas e suporte, sendo que:
• Os gastos reconhecidos ascendiam a 633.166 euros; 1.520.441 euros em 2012
• Os réditos reconhecidos ascendiam a 826.397 euros; 1.793.607 euros em 2012, e
• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efetuadas quaisquer retenções.
5.Informação por segmentos
A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os
segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados
geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo
a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação
adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como
têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.
Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos
resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 20
entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do
seu desempenho.
O grupo está organizado em três segmentos de negócio os quais foram definidos com base no tipo de
produtos vendidos e serviços prestados:
• Managed Services
• Consultoria e Integração
• Outsourcing
De acordo com a alínea b) do parágrafo 22 da IFRS 8, uma entidade deve divulgar os tipos de produtos e
serviços a partir dos quais cada segmento relatável obtém os seus réditos.
Desta forma, e de maneira não exaustiva, referimos que os produtos e serviços alocados a cada segmento
relatável são os seguintes:
- Managed Services
Esta área de negócio atua nas seguintes dimensões:
i. Conceção, produção, venda e suporte de terminais de pagamento automático;
ii. Integração de Infra-estruturas de IT, bem como o seu suporte, nomeadamente nas áreas de networking,
segurança, sistemas de storage e database management;
iii. Gestão e integração de Projetos de Infra-estruturas de Suporte às Farmácias de Oficina, nomeadamente
no domínio da automação.
- Consultoria e Integração
Esta área de negócio constitui-se como um dos três vetores de atuação da Glintt e atua nas seguintes
dimensões:
i. Desenvolvimento de Software à medida com especial relevo para as tecnologias Java, .net, Outsystem.
ii. Desenvolvimento de Software específico para área da saúde em Portugal e Espanha;
iii. Implementação, desenvolvimento e integração de plataformas de parceiros com especial relevo para o
BPM, ERP, BI e soluções de Mobilidade.
- Outsourcing
Esta área atua em três dimensões base, junto do Cliente:
i. Colocação de consultores, especializados em TI, em regime “time & materials” preferencialmente nas
instalações do Cliente;
ii. Assumir de forma total processos de negócio “não core” dos clientes, de forma que estes se dediquem
ao seu negócio, quer nas suas instalações, quer em instalações da Glintt;
iii. Recrutamento e seleção, “Executive Search”, formação comportamental “indoor”, “Management
Outdoor”, desenho de processos e consultoria em recursos humanos.
Relativamente ao parágrafo 34 da IFRS 8, entendemos não ser o mesmo aplicável à emitente, uma vez que
não existe dependência desta relativamente aos seus principais clientes, pois não existem réditos
provenientes das transações com um único cliente externo que representem 10% ou mais dos réditos
totais.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 21
30 junho 2013
(valores em m€)
Managed
Services
Réditos Operacionais
Externos
Intra-Segmentos
Outsourcing
Total
19.047
482
16.827
467
4.603
841
40.477
1.790
341
141
200
200
772
320
452
116
336
166
69
97
0
97
1.279
530
749
116
633
88.941
25.750
91.358
58.296
35.165
12.535
215.464
96.582
Resultados antes de Impostos
Imposto sobre o Rendimento
Resultado do exercício antes de Interesses que não controlam
Interesses que não controlam
Resultado Líquido do Exercício
Outras Informações (posição financeira)
Ativos do Segmento
Passivos do Segmento
Consultoria e
Integração
30 junho 2012
(valores em m€)
Consultoria e
Integração
Managed
Services
Réditos Operacionais
Externos
Intra-Segmentos
Resultados antes de Impostos
Imposto sobre o Rendimento
Resultado do exercício antes de Interesses que não controlam
Interesses que não controlam
Resultado Líquido do Exercício
Outras Informações (posição financeira)
Ativos do Segmento
Passivos do Segmento
Outsourcing
Total
23.614
448
16.674
349
4.809
770
45.096
1.567
396
128
268
268
471
153
319
39
280
112
36
76
0
76
979
317
662
39
623
105.148
42.553
83.240
50.684
34.517
12.019
222.906
105.256
Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são diretamente atribuídos,
bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 22
6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de junho de 2013, eram as
seguintes:
Empresa Holding, empresas filiais e associadas
Glintt, SA
Glintt - Technology Enabled Services, SA
Glintt - Business Process Outsourcing, SA
Glintt - Business Solutions, Lda
Glintt - Healthcare Solutions, SA
Netpeople - Tecnologias de Informação, SA
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA
RHM, Management de Recursos Humanos, Lda
Pulso Informatica, SLU
Solservice Angola, Lda
Glintt Angola, Lda
Consoft, SA
Farmasoft, SL
Glintt Energy, SA
Glintt España, SL
Glintt INOV, SA
Glintt Polska Sp. z.o.o
Glintt Brasil LTDA
Sede Social
Sintra
Sintra
Sintra
Sintra
Porto
Sintra
Lisboa
Sintra
Madrid
Luanda
Luanda
Madrid
Madrid
Évora
Madrid
Porto
Varsóvia
São Paulo
Capital Social
%
86.962.868
4.877.935
50.000
10.000.000
1.992.000
225.000
5.000.000
100.000
10.818
5.000 USD
5.001 USD
217.562
48.081
50.000
50.000
50.000
100.000 PLN
1.200.000 BRL
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
55
100
100
100
100
100
2012
Empresa Holding, empresas filiais e associadas
Glintt, SA
Glintt - Technology Enabled Services, SA
Glintt - Business Process Outsourcing, SA
Glintt - Business Solutions, Lda
Glintt - Healthcare Solutions, SA
Netpeople - Tecnologias de Informação, SA
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA
RHM, Management de Recursos Humanos, Lda
Pulso Informatica, SLU
Solservice Angola, Lda
Glintt Angola, Lda
Consoft, SA
Farmasoft, SL
Glintt Energy, SA
Glintt España, SL
Glintt INOV, SA
Glintt Polska Sp. z.o.o
Sede Social
Sintra
Sintra
Sintra
Sintra
Porto
Sintra
Lisboa
Sintra
Madrid
Luanda
Luanda
Madrid
Madrid
Évora
Madrid
Porto
Varsóvia
Capital Social
86.962.868
4.877.935
50.000
10.000.000
1.992.000
225.000
5.000.000
100.000
10.818
5.000 USD
5.001 USD
217.562
48.081
50.000
50.000
50.000
100.000 PLN
%
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
55
100
100
100
100
A única alteração face a 2012 resulta do início de atividade da Glintt Brasil LTDA.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 23
7.Ativos fixos tangíveis
30.06.13
31.12.12
Amortizações
Acumuladas
Custo
Valor Líquido
Custo
Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Edifícios e out. construções
2.509.768
869.524
1.640.244
2.509.768
794.562
1.715.206
Equipamento básico
7.468.155
6.783.947
684.208
7.460.332
6.675.628
784.704
774.343
665.781
108.562
681.280
646.920
34.359
6.055.196
5.492.365
562.831
5.982.559
5.341.723
640.835
558.549
397.886
160.663
556.760
391.113
165.647
17.366.011
14.209.503
3.156.508
17.190.699
13.849.947
3.340.752
Equipamento de transporte
Equip. administrativo
Outras imob. corpóreas
Saldo em
01.01.13
Custo
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Amortizações acumuladas
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Aquisições
/Dotações
Abates/
Alienações
Transferencias
Acertos
cambiais
Saldo em
30.06.13
2.509.768
7.460.332
681.280
5.982.559
556.760
17.190.699
0
9.698
93.063
73.799
1.789
178.349
0
(1.875)
0
(1.162)
0
(3.037)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.509.768
7.468.155
774.343
6.055.196
558.549
17.366.011
794.562
6.675.628
646.920
5.341.723
391.113
13.849.947
74.949
110.194
18.775
151.810
6.772
362.500
0
(1.875)
0
(1.162)
0
(3.037)
0
0
0
0
0
0
13
0
86
(7)
1
93
869.524
6.783.947
665.781
5.492.364
397.886
14.209.503
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
Bem
Viaturas
Edificios
Equipamento informático
Bem
Viaturas
Edificios
Equipamento informático
Valor
Aquisição
103.500
186.815
318.225
608.540
Valor
Aquisição
103.500
186.815
318.225
608.540
30.06.13
Amortização
Acumulada
103.500
12.143
127.290
242.933
30.06.12
Amortização
Acumulada
86.250
8.407
63.645
158.302
Valor
Liquido
0
174.672
190.935
365.607
Valor
Liquido
17.250
178.408
254.580
450.238
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 24
8.Ativos intangíveis
Propr. intelectual out. direitos
1.222.199
440.539
31.12.12
Amortizações
acumuladas e
imparidades
148.786
Intangíveis desenv. Internam.
9.409.790
3.891.884
5.517.906
7.806.323
3.572.455
4.233.868
30.000.000
249.538
29.750.462
30.000.000
249.538
29.750.462
2.142.857
750.000
1.392.857
2.142.857
642.857
1.500.000
42.774.846
5.060.113
37.714.733
40.389.719
4.613.636
35.776.083
Custo
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida)
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita)
Custo
Intangíveis desenvolvidos internamente
Propriedade intelectual e outros direitos
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil indefinida)
Intangíveis adquiridos concentração atividades (vida útil finita)
Amortizações e imparidades acumuladas
Intangíveis desenvolvidos internamente
Propriedade intelectual e outros direitos
Intangíveis adquiridos concentração actividades (vida útil indefinida)
Intangíveis adquiridos concentração actividades (vida útil finita)
30.06.13
Amortizações
acumuladas e Valor líquido
imparidades
168.691
1.053.508
Saldo em
Aquisições
01.01.13
7.806.323
440.539
30.000.000
2.142.857
40.389.719
/dotações
1.603.467
781.660
0
0
2.385.127
3.572.455
148.786
249.538
642.857
4.613.636
319.429
19.905
0
107.143
446.477
Custo
P.imparidade
Transferencias
/ abates
Acertos
Valor
líquido
291.753
Saldo em
cambiais
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30.06.13
9.409.790
1.222.199
30.000.000
2.142.857
42.774.846
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.891.884
168.691
249.538
750.000
5.060.113
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 25
Intangíveis desenvolvidos internamente
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de junho de 2013, encontram-se relevados
alguns projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:
POS Sedna
POS Europa
POS Vega
POS Titan
A7000
Tecnovoz
Nitec
Pharmacy - Equipamentos
Pharmacy - Soft. Easygest
Energy - Produtos
Energy - Smart Metering
Pharos
Software / Plataforma integração
Glintt Content Management
Finance Glintt
Soft. Gestão Hospitalar
Poseidon
Sol.Elect. Saude - HIVE
Queue Management(Disp senhas)
Glintt Signature
FarmaSites
Gestão Operacional Frotas
Appolo
G-SPNA
Finance Glintt - Leasing Pack
FastFlow
MAC
Farmácia Modular
Gestcall
Total
Investimento
250.578
114.760
1.623.791
23.306
25.402
1.164.830
292.560
128.474
47.275
427.000
50.000
293.768
250.000
35.000
70.000
3.128.126
565.206
35.603
70.314
10.625
17.311
45.192
316.903
27.227
61.577
74.193
103.456
40.451
116.861
9.409.790
Am. Acumuladas
250.578
114.760
0
22.659
24.743
1.164.830
292.560
53.046
25.607
0
0
0
0
10.556
21.000
1.910.364
0
0
0
1.181
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.891.884
V. liquido
0
0
1.623.791
647
659
0
0
75.428
21.668
427.000
50.000
293.768
250.000
24.444
49.000
1.217.762
565.206
35.603
70.314
9.444
17.311
45.192
316.903
27.227
61.577
74.193
103.456
40.451
116.861
5.517.906
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 26
31 dezembro 2012
POS Sedna
POS Europa
POS Vega
POS Titan
A7000
Tecnovoz
Nitec
Pharmacy - Equipamentos
Pharmacy - Soft. Easygest
Energy - Produtos
Energy - Smart Metering
Pharos
Software / Plataforma integração
Glintt Content Management
Finance Glintt
Soft. Gestão Hospitalar
Poseidon
Sol.Elect. Saude - HIVE
Queue Management(Disp senhas)
Glintt Signature
FarmaSites
Gestão Operacional Frotas
Appolo
Total
Investimento
250.578
114.760
1.569.800
23.306
25.402
1.164.830
292.560
128.474
47.275
195.000
40.000
190.338
250.000
35.000
70.000
2.637.284
322.549
23.921
67.401
10.316
17.311
13.315
316.903
7.806.323
Am. Acumuladas
250.578
114.760
0
18.773
19.123
1.164.830
292.560
36.958
13.789
0
0
0
0
7.223
14.000
1.639.861
0
0
0
0
0
0
0
3.572.455
V. liquido
0
0
1.569.800
4.533
6.279
0
0
91.516
33.486
195.000
40.000
190.338
250.000
27.777
56.000
997.423
322.549
23.921
67.401
10.316
17.311
13.315
316.903
4.233.868
Investimento - 1º Semestre 2013
POS Vega
Energy - Produtos
Energy - Smart Metering
Pharos
Soft. Gestão Hospitalar
Poseidon
Sol.Elect. Saude - HIVE
Queue Management(Disp senhas)
Glintt Signature
Gestão Operacional Frotas
G-SPNA
Finance Glintt - Leasing Pack
FastFlow
MAC
Farmácia Modular
Gestcall
53.991
232.000
10.000
103.430
490.842
242.657
11.682
2.913
309
31.876
27.227
61.577
74.193
103.456
40.451
116.861
1.603.467
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 27
9.Goodwill
30.06.13
Custo
Goodwill
Imparidades
121.328.927
1.750.000
31.12.12
Valor líquido
Custo
119.578.927
121.315.085
Imparidades
1.750.000
Valor
líquido
119.565.085
O valor de Goodwill existente à data de 30 de junho de 2013 ascende a 119.579 mil euros líquidos dizendo
respeito às seguintes operações:
Goodwill
Valor
Eurociber (2000)
WEN (2005)
Gain (2005)
Sols e Solsuni (2007)
Bytecode (2007)
Glintt BPO (2007)
Glintt HS (2008)
Pulso Informática (2008)
EHC (2008)
Consiste - SGPS (2008)
Netpeople (2008)
Glintt Angola (2008)
RHM (2010)
18.098.387
22.706.268
2.100.000
12.779.972
6.310.267
4.628.824
9.813.901
3.260.281
1.472.458
32.796.605
5.250.210
351.151
10.603
119.578.927
Embora não tenham sido efetuados testes de imparidade à data de 30 de junho de 2013, a Administração
considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima
mencionados.
O valor do Goodwill teve uma variação de 13.842 euros relativamente a 31 de dezembro de 2012, referente
ao restante pagamento da EHC.
10. Outros Investimentos Financeiros
Entidade
ACETECNO, ACE
MANTELNOR EGAP
PCTA-PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ALENTEJO, SA
LISGARANTE- SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA, S.A.
Sede Social
Lisboa
Espanha
Évora
Lisboa
%
20%
5%
7%
0,03%
30.06.13
3.000
4.500
40.000
16.000
63.500
31.12.12
3.000
4.500
40.000
47.500
11.Ativos por Impostos Diferidos
O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é autoliquidado pelas empresas que constituem
o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 28
por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem
apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período
de 10 anos. A Administração entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das
autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações
financeiras consolidadas em 30 de junho de 2013.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a
inspeção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. Para os
prejuízos gerados a partir de 2010, o período de reporte passa para os 4 exercícios seguintes. O montante
de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
Prejuízos fiscais dedutíveis
2012
2013
Beneficios fiscais
SIFIDE 2009
SIFIDE 2010
SIFIDE 2011
SIFIDE 2012
SIFIDE 2013
30-06-2013
Imposto
diferido ativo
31-12-2012
Imposto
diferido ativo
21.892
445.156
467.048
21.892
21.892
2017
2018
132.267
121.250
397.781
887.421
1.212.390
2.751.109
132.267
138.348
903.214
1.462.549
2.636.378
2014
2015
2016
2017
2018
3.218.157
2.658.270
Prejuízos fiscais dedutíveis
30-06-2013
Saldo inicial
21.892
Reforço
445.156
Redução
Saldo final
467.048
Ano limite
p/ dedução
31-12-2012
147.063
21.892
(147.063)
21.892
Beneficios fiscais
Saldo inicial
Reforço
Redução
Saldo final
30-06-2013
2.636.377
1.212.390
(1.097.658)
2.751.109
31-12-2012
1.503.763
1.462.953
(330.338)
2.636.378
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 29
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido,
pela primeira vez, um imposto diferido ativo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, as
expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.
Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das
expectativas existentes, sendo que no final do primeiro semestre de 2013 o valor ascendia a 467.048 euros.
Encontram-se também constituídos Impostos diferidos ativos referentes aos valores de SIFIDE ainda não
utilizados, no montante de 2.751.109 euros.
12.Inventários
30.06.13
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
31.12.12
1.984.194
1.464.723
3.448.917
(338.699)
3.110.218
Perda por imparidade
2.257.050
1.178.971
3.436.021
(338.699)
3.097.322
13.Contas a receber de clientes e outros devedores
30.06.13
Não corrente
Outros devedores
5.154.352
5.154.352
30.06.13
Corrente
Clientes de conta corrente
Clientes de cobrança duvidosa
Perdas por imparidade
Pessoal
Impostos
Outros devedores
31.12.12
5.154.352
5.154.352
31.12.12
24.592.923
3.656.780
(2.809.288)
25.440.415
31.495.741
3.656.780
(2.672.489)
32.480.032
65.130
1.135.789
444.711
1.645.630
54.948
1.477.612
309.123
1.841.683
27.086.045
34.321.715
A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring,
no valor de 4.938 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver Nota 20).
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 30
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em dívida
poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
14.Acréscimos e diferimentos ativos
Acréscimos de rendimentos
30.06.13
Projetos em curso
31.12.12
11.275.599
11.275.599
5.451.404
5.451.404
70.064
233.340
2.622
80.062
59.323
73.439
2.316.202
2.835.052
99.856
94.611
11.328
62.806
90.543
72.721
2.074.013
2.505.878
14.110.651
7.957.282
Gastos diferidos
Rendas
Seguros
Publicidade
Trabalhos especializados
Conservação
Outros custos diferidos
Projetos em curso
15.Caixa e equivalentes de caixa
30.06.13
Caixa
Depósitos bancários de curto prazo
31.12.12
26.445
2.250.003
2.276.448
-5.100
2.271.348
Perdas por Reduções de Justo Valor
19.019
4.632.676
4.651.695
-5.100
4.646.595
16.Capital social
Em 31 de dezembro de 2012
Em 30 de junho de 2013
Número de
Ações
86.962.868
86.962.868
Capital
social
86.962.868
86.962.868
Prémio de
emissão
10.255.221
10.255.221
Ações
próprias
0
0
Total
97.218.089
97.218.089
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 31
17.Reservas e resultados acumulados
Reserva legal
Outras reservas
Reservas
Conversão
Cambial
Resultados
retidos
Interesses que não
controlam
Total
Em 1 de janeiro de 2012
Aplicação resultado exercício anterior
Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio
Resultado liquido do ano
Em 31 de dezembro de 2012
1.844.801
1.844.801
7.892.525
3.087.300
10.979.825
(318.007)
(67)
(318.075)
10.253.336
(3.087.300)
(2.299)
1.247.073
8.410.810
153.169
(117.531)
127.704
163.342
19.825.824
(119.898)
1.374.777
21.080.703
Em 1 de janeiro de 2013
Aplicação resultado exercício anterior
Out.ganhos/perdas reconhecidos diret. capital próprio
Resultado liquido do ano
Em 30 de junho de 2013
1.844.801
1.844.801
10.979.825
2.266.594
13.246.418
(318.075)
(22.054)
(340.129)
8.410.810
(2.266.594)
(15.294)
632.676
6.761.599
163.342
(127.704)
116.180
151.818
21.080.703
(165.052)
748.856
21.664.507
18.Contas a pagar a fornecedores e outros credores
30.06.13
Não corrente
Fornecedores
Outros credores
1.359.610
209.942
1.569.552
30.06.13
Corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Colaboradores
Outros credores
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores
4.071.901
4.630.238
259.976
1.597.953
10.560.068
31.12.12
1.359.610
239.942
1.599.552
31.12.12
8.328.689
6.033.327
191.131
1.717.878
16.271.025
19.Acréscimos e diferimentos passivos
Não corrente
Rendimentos diferidos
Projetos em curso
Outros rendimentos diferidos
30.06.13
1.017.228
555.311
1.572.539
31.12.12
1.356.304
347.594
1.703.898
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 32
Corrente
Acréscimo de gastos
Gastos com pessoal
Projetos em curso
Trabalhos especializados
Juros bancários
Comunicações
Publicidade
Seguros a liquidar
Outros
30.06.13
31.12.12
6.309.945
4.785.257
686.073
143.831
59.926
12.314
18.890
370.913
12.387.148
5.708.026
2.393.927
856.689
178.102
54.916
35.124
21.357
234.354
9.482.495
9.755.711
105.691
9.861.402
4.877.105
23.720
4.900.825
22.248.550
14.383.320
Rendimentos diferidos
Projetos em curso
Outros rendimentos diferidos
20.Empréstimos
30.06.13
31.12.12
Não corrente
Dividas a instituições de crédito
Credores por locação financeira
27.618.831
27.678.134
261.890
301.576
27.880.721
27.979.710
22.224.094
25.019.227
Corrente
Dividas a instituições de crédito
Credores por locação financeira
Adiantamento de factoring
80.586
98.816
652.058
1.384.798
22.956.738
26.502.841
Os valores constantes da rubrica “dívidas a instituições de crédito” são referentes a linhas de crédito
autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
30.06.13
31.12.12
Saldo Inicial
52.697.361
56.012.471
Reforços
48.770.304
101.968.430
(51.624.740)
(105.283.540)
49.842.925
52.697.361
Amortizações
Saldo Final
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 33
A média das taxas de juro efetivas à data do balanço eram as seguintes:
30.06.13
31.12.12
Dividas a instituições de crédito
5,52%
5,31%
Credores por locação financeira
Factoring
4,56%
4,88%
4,89%
4,87%
21.Passivos por impostos diferidos
Durante o primeiro semestre de 2013, no que respeita a Passivos por Impostos Diferidos, os movimentos
ocorridos foram os seguintes:
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico ativos tangíveis
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes
Saldo Inicial
78.163
449.999
8.925.140
9.453.302
Efeitos em resultados
(32.143)
(32.143)
Efeitos capitais próprios
-
Saldo final
78.163
417.856
8.925.140
9.421.159
Saldo Inicial
87.605
514.285
8.976.711
9.578.601
Efeitos em resultados
(9.442)
(64.286)
(51.571)
(125.299)
Efeitos capitais próprios
-
Saldo final
78.163
449.999
8.925.140
9.453.302
31 dezembro 2012
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico ativos tangíveis
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Software
Dif. entre criterio fiscal e contabilistico - Carteira de Clientes
22.Provisões para outros passivos e encargos
30.06.13
31.12.12
Saldo em 1 de Janeiro
372.516
419.800
Anulação no exercício
(100.000)
(300.000)
100.000
252.716
372.516
372.516
Reforço
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 34
23.Fornecimentos e serviços externos
30.06.13
2.013.396
1.111.787
734.081
553.524
263.352
187.810
166.485
77.633
479.516
5.587.584
Rendas e alugueres
Transportes, desloc. e representação
Trabalhos especializados
Eletricidade, água, combustíveis
Comunicação
Conservação e reparação
Publicidade e propaganda
Comissões e honorários
Outros fornecimentos e serviços
30.06.12
2.172.153
813.650
1.179.843
652.230
362.228
194.564
169.870
144.477
507.992
6.197.007
24.Gastos com o pessoal
Remunerações dos orgãos sociais
Remunerações dos colaboradores
Encargos sobre remunerações
Outros gastos com o pessoal
Gastos de reestruturação
30.06.13
682.000
14.787.444
3.207.572
209.427
453.309
19.339.752
30.06.12
892.653
15.848.961
3.263.537
244.932
20.250.083
O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de junho de 2013, 1308 colaboradores (31-12-2012: 1300).
25.Outros ganhos e perdas líquidos
Impostos
Trabalhos para a própria empresa
Rendimentos suplementares
Subsidios à exploração
Resultados na venda de ativos fixos
Out. ganhos/perdas liquidos
30.06.13
(202.523)
1.411.773
382.964
128.185
1.274
(523.719)
1.197.954
30.06.12
(188.739)
744.956
54.933
152.991
31.600
(103.968)
691.773
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 35
26.Depreciações e amortizações
30.06.13
Ativos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
Ativos intangíveis
Propriedade industrial e outros direitos
Intangiveis desenvolvidos internamente
Intangíveis concentração atividades(vida útil finita)
30.06.12
74.949
110.194
18.775
151.810
6.772
362.500
53.645
125.487
25.511
177.625
15.644
397.912
19.905
319.429
107.143
446.477
3.206
210.710
107.143
321.059
808.977
718.971
27.Perdas por Imparidade
30.06.13
Clientes
144.551
144.551
30.06.12
250.000
250.000
28.Resultados financeiros
Juros obtidos
Diferenças de câmbio favorável
Descontos de pronto pagamento obtidos
Outros ganhos financeiros
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavorável
Outras perdas financeiras
30.06.13
297.073
9.538
3.378
2.111
(1.427.177)
(67.068)
(272.489)
(1.454.634)
30.06.12
13.177
9.135
701
1.769
(1.468.290)
(32.380)
(234.731)
(1.710.619)
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 36
29.Impostos sobre resultados
O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 1.279 mil euros, tendo sido apurado um
valor de imposto de 530 mil euros.
Em 30 de junho de 2013 e 2012, a taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal devido a:
30.06.13
Resultado antes de impostos IFRS
Taxa nominal de imposto
Imposto esperado
Diferença taxa imposto - Espanha e Angola
Diferenças permanentes (a)
Prejuízos fiscais
Ajustamentos à colecta:
- Derrama sobre Lucro Tributável
- Tributações autónomas
- Beneficios fiscais
Taxa efectiva de imposto
30.06.12
1.278.690
25,00%
319.673
124.468
21.137
(254.306)
979.158
25,00%
244.790
121.942
409.970
115.188
32.410
401.185
(114.732)
529.834
41,44%
35.566
378.385
(989.088)
316.753
32,35%
1.123.059
(593.225)
529.834
1.190.653
(873.900)
316.753
O imposto sobre o rendimento do período tem a
seguinte composição:
Imposto corrente
Imposto diferido
(a) Este valor respeita essencialmente a :
ALD
Amortizações, provisões e imparidades
Correcções relativas a exercícios anteriores
Insuficiencia/Excesso de estimativa para impostos
Multas, coimas, juros compensatórios
Encargos financeiros
Outros
11.396
572
47.066
1.260
24.252
84.546
25.000
262.937
191.988
67.905
8.234
387.528
696.288
1.639.880
Impacto fiscal (25%)
21.137
409.970
30.Resultados por ação
Básico
O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pela
média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas pelo Grupo e
detidos como ações próprias.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 37
30.06.13
Resultado líquido do exercício atribuível aos
acionistas ordinários
Nº médio ponderado de ações ordinárias
Resultado por ação - básico - euros
30.06.12
632.676
623.013
86.962.868
86.962.868
0,007
0,007
Diluído
O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos
financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
31.Compromissos
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a
terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue:
30.06.13
31.12.12
Hewlett - Packard International Bank plc
3.476.748
3.833.605
CSI Intelirent
1.373.135
2.297.004
Cit Group (Portugal) - Renting, Lda.
1.299.509
1.425.000
1.299.509
1.425.000
200.000
200.000
21.978
21.908
46.650
46.650
REN
136.686
136.686
Petrogal
149.230
152.230
BCP
TD Tech Data Portugal, Lda.
TMN
PT Comunicações
Centro Hosp. Lisboa
5.000
117.422
Min. Negócios Estrangeiros
93.973
93.973
Ministério da Educação
89.950
89.950
PT Prime
48.809
48.809
PT.COM - Comunicações Interactivas
55.696
55.696
CATVP - TV Cabo Portugal
51.620
51.620
-
30.067
25.000
25.000
ESRF - European Synchroton Radiation Facility
HPP Saúde - Parcerias Cascais, S.A.
Hospital de Santo Espírito Santo de Angra do Heroismo E.P.E.
Outras garantias
Total garantias prestadas
32.843
32.843
123.245
154.543
8.655.072
10.112.515
Em dezembro de 2012, a Glintt contraiu um empréstimo de 19,5 milhões de euros junto do BES. Este foi
concedido com a finalidade de amortizar totalmente os restantes empréstimos de MLP que o grupo
detinha com o BES e o restante para apoio ao investimento. Por garantia deste financiamento, foram dadas
de penhor as ações da Consoft, empresa espanhola adquirida em 2010 pela Glintt.
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 38
32.Eventos após a data de balanço
Não existem eventos materiais ocorridos, após o final deste período intercalar, que não tenham sido
reconhecidos nas demonstrações financeiras deste período.
33.Outras Informações
•
Dividendos
Não houve distribuição de dividendos no período intercalar findo em 30 de junho de 2013.
•
Transações relevantes com entidades relacionadas
As transações e saldos entre a Glintt, S.A. e as empresas do Grupo, que são partes relacionadas, foram
eliminadas no processo de consolidação, não sendo objeto de divulgação na presente nota.
Durante o primeiro semestre de 2013 foram efetuadas transações com outras entidades relacionadas, que
envolveram as seguintes entidades e montantes:
Ent. Relacionada
Farminveste, SA
Réditos
Gastos
1.396.187
Saldos devedores
556.877
385.853
Imofarma
-
409.336
-
Jutai - Soc.Imobiliária , S.A.
-
230.919
6.957
Alliance Healthcare, S.A.
Finanfarma-Soc.Factoring, S.A.
ANF
Farmácias
Outras Entidades
274.458
-
Saldos credores
44.843
144.872
-
17.025
48.564
50.267
-
241.675
55.039
37.969
-
174.020
36.050
495.933
185.734
2.289.099
7.462
1.344.247
304.773
1.426.624
Réditos
Gastos
44.843
2012
Ent. Relacionada
Farminveste, SA
Imofarma
Jutai - Soc.Imobiliária , S.A.
Alliance Healthcare, S.A.
Finanfarma-Soc.Factoring, S.A.
ANF
Farmácias
Outras Entidades
•
1.346.736
1.770
353.136
27.024
18.155
170.770
260.685
2.178.276
553.151
396.458
223.143
7.234
56.960
73.918
117.227
1.428.090
Saldos devedores
185.026
7.871
152.690
61.783
4.352
643.955
186.124
1.241.802
Saldos credores
48.020
7.159
13.632
80.451
149.261
Ativos e Passivos contingentes
Relatório e Contas – 1º Semestre 2013 – Informação Privilegiada ///////////////////////////// 39
Não existem ativos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2012.
•
Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes
demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz
parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.
Sintra, 29 de agosto de 2013
A Administração
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Glintt – Global Intelligent Technologies, S.A.
Sociedade Aberta
Beloura Office Park, Ed. 10, Qta. da Beloura,
2710-693 Sintra, Portugal
Capital Social: 86.962.868 €
Matrícula na C.R.C. de Sintra
Pessoa Coletiva nº 503.541.320
Raul Lufinha
Investor Relations
Tel. + 351 219 100 200
Fax + 351 219 100 299
[email protected]
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