Coordenação Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Belo Horizonte 2013 Coordenação Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Manual do Aluno Universidade FUMEC Faculdade de Ciências Empresariais Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Belo Horizonte 2013 Lista de ilustrações Lista de tabelas Tabela 1 – Convênios internacionais mantidos com a FUMEC: . . . . . . . . . . . 49 Sumário 1 Apresentação do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 1.1 Atos Legais de Autorização 9 1.2 Objetivo Geral do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 1.3 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 1.4 Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2 Informações Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.1 Proposição Diretiva, Planos de Ação e Controle de Qualidade . . . . . . . . 13 2.2 Proposta Pedagógica do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.3 Área de Concentração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.3.1 2.4 Linhas de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Disciplinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.4.1 2.4.2 Núcleos de Concentração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.4.1.1 Núcleo Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.4.1.2 Núcleo de Formação em Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . 16 2.4.1.3 Núcleo de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 2.4.1.4 Núcleo de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Alinhamento Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 2.4.2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento . . . . . . . . . 20 2.4.2.2 Tecnologia e Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . 20 2.5 Docentes do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 2.6 Integralização Curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 2.6.1 Matrícula nas Disciplinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2.6.2 Matricula em Disciplina Isolada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 2.6.3 Cancelamento de Matrículas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 3 Admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.1 Processo Seletivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 3.2 Matrícula no Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 4 Conclusão do Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 4.1 Defesa Pública de Projeto de Dissertação de Mestrado . . . . . . . . . . . 31 4.2 Defesa Pública de Dissertação de Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 4.3 Atas e Certificados de Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 5 Outras Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 5.1 5.2 5.3 5.4 Identidade do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . 5.1.1 Contextualização Institucional e Regional . 5.1.2 Relevância do Curso . . . . . . . . . . . . 5.1.3 Perfil do Profissional . . . . . . . . . . . . 5.1.4 O aspecto interdisciplinar do Curso . . . . 5.1.5 O Aspecto Profissional do Mestrado . . . . 5.1.6 Histórico do Curso . . . . . . . . . . . . . Intercâmbios Institucionais . . . . . . . . . . . . . 5.2.1 No Âmbito dos Programas Stricto Sensu . 5.2.2 No Âmbito da Universidade . . . . . . . . Impacto Regional do Curso . . . . . . . . . . . . Infraestrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.4.1 Biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 35 39 41 41 45 47 48 48 48 50 55 56 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 9 1 Apresentação do Curso O mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC caracteriza-se como programa de ensino, pesquisa e apoio à extensão, cujo propósito central é a geração, disseminação e aplicação de conhecimento profissional de natureza interdisciplinar, no abrangente campo de Sistemas de Informação. Sua missão é a produção de pesquisa aplicada criativa, de ponta, e a formação de profissionais e gestores com curiosidade científica, capacidade critica e habilidades metodológicas. Entende-se que a pesquisa se orienta por métodos científicos rigorosos, que respaldam os resultados alcançados, com capacidade de reprodução e contribuição para o progresso da ciência. Conforme a natureza dos problemas, as pesquisas podem assumir características positivistas ou interpretativistas, tendo os pesquisadores liberdade de escolha metodológica. O curso de Mestrado Profissional atua com objetivos institucionais de ensino e pesquisa de alto nível de excelência, buscando atender os seguintes planos dimensionais: Dimensão institucional interna que abrange: 1. desenvolver pesquisas promovendo sua integração à prática profissional; 2. desenvolver conhecimentos novos e promover sua divulgação nos âmbitos interno e externo; 3. promover o desenvolvimento e formação de profissionais com habilidades avançadas de reflexão sistêmica e visão interdisciplinar. Dimensão externa que abrange: 1. difundir conhecimento de pesquisa; 2. formar profissionais competentes para pesquisa aplicada, ensino e gestão; 3. prover a comunidade e a sociedade com profissionais de alto nível; 4. integrar-se às comunidades científicas institucionais e associações profissionais correlatas ao campo de sistemas de informações. 1.1 Atos Legais de Autorização O curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento é recomendado e autorizado pela CAPES, na reunião do CTC, no 122, de 10 Capítulo 1. Apresentação do Curso 25/10/2010, dentro da grande área de avaliação denominada multidisciplinar e área denominada interdisciplinar. O curso obteve nota igual a 3 (três) na avaliação da CAPES e, portanto, atende ao requisito básico estabelecido pela legislação vigente, para ser reconhecido pelo Ministério da Educação, por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE) e, em decorrência, expedir diplomas de mestrado com validade nacional. 1.2 Objetivo Geral do Curso O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC tem, como objetivo geral, a geração de novos conhecimentos e a formação de profissionais mestres, com habilidades para o desenvolvimento científico, a produção e aplicação prática de conhecimento no campo interdisciplinar de Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. 1.3 Objetivos Específicos ∙ Capacitar profissionais e empresários já inseridos no mercado de trabalho, mas que buscam uma qualificação em nível de Mestrado, para uma prática profissional avançada e transformadora de procedimentos; ∙ Formar gestores de sistemas de informação, para exercerem liderança em processos inovadores, de forma a elevar os padrões de excelência e produtividade da tecnologia regional e nacional; ∙ Promover e desenvolver competências de pesquisa aplicada junto ao corpo docente e discente da instituição, de forma integrada com outros centros de excelência; ∙ Desenvolver e disseminar, institucionalmente, o ensino e resultados de pesquisa através do corpo docente e discente, de forma integrada e participativa; ∙ Capacitar o profissional para analisar problemas complexos da gestão de organizações na sociedade da informação e do conhecimento, formular estratégias e avaliar resultados; ∙ Capacitar o profissional para a utilização de tecnologias de gestão e de informação que promovam a modernização institucional; ∙ Formar mestres para exercerem o magistério superior na área; ∙ Fomentar o ensino e a pesquisa em nível de pós-graduação. 1.4. Coordenação 11 1.4 Coordenação O Prof. Dr. Fernando Silva Parreiras possui doutorado em ciência da computação pela universidade Koblenz-Landau (com a maior das honras) e estágio pós-doutoral na PUC-Rio com o Prof. Dr. Daniel Schwabe. Em seu doutorado, pesquisou a aplicação de tecnologias de Web Semântica na engenharia de software. O Prof. Fernando foi o líder do pacote de trabalho WP1, de responsabilidade da Universidade Koblenz-Landau, na execução do projeto do 7o Programa Quadro (FP7ICT) denominado MOST (Marrying Ontologies and Software Technologies), gerindo recursos na ordem de R$800.000,00. O pesquisador investiga a integração entre engenharia de software e web semântica, deste 2006, com mais de 20 artigos internacionais publicados, incluindo publicações em periódicos e conferências classificadas como A1 pelo CAPES Qualis 1 . 1 http://dblp.uni-trier.de/db/indices/a-tree/p/Parreiras:Fernando_Silva.html 13 2 Informações Gerais 2.1 Proposição Diretiva, Planos de Ação e Controle de Qualidade O programa elabora, anualmente, seu Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) em consonância com as diretrizes de produção acadêmica qualificada, por meio de: ∙ Publicação de artigos em revistas e apresentação de comunicações em congressos nacionais e internacionais, seguindo orientação do Qualis/Capes; ∙ Elaboração de projetos que possam ser institucionalizados por meio de fontes de financiamento, como CNPq, Fapemig e outras instituições de fomento à pesquisa; ∙ Atuação em rede de pesquisadores através de núcleos de pesquisa; ∙ Avaliação das disciplinas e professores pelo corpo discente, para constante integração e aperfeiçoamento; ∙ Realização de seminários internos para troca de informações de interesse comum entre os núcleos de pesquisa; ∙ Elaboração de orçamentos e planos de aplicação de recursos, para alcance de metas de qualidade e produtividade científica; ∙ Participação constante em reuniões colegiadas, para compartilhamento de experiências de gestão acadêmica; ∙ Estímulo ao intercâmbio de professores com outros centros de pesquisa. O mestrado profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FUMEC é regido, em âmbito interno, pelo Regulamento do Curso, em consonância às Normas Gerais de Pós-Graduação da Universidade. 2.2 Proposta Pedagógica do Curso O projeto pedagógico caracteriza-se por sua flexibilidade em disciplinas, orientação e atividades especiais. As disciplinas obrigatórias e optativas cobrem os conteúdos temáticos da Área de Concentração (Gestão de Sistemas de Informação e do Conhecimento) e das Linhas de Pesquisa do programa: Gestão da Informação e do Conhecimento, 14 Capítulo 2. Informações Gerais Sistemas e Tecnologia da Informação. A macroestrutura orientadora do curso é composta por quatro núcleos, a saber: Básico, Formação e Aprofundamento, Apoio, Formação em Pesquisa. Núcleo Básico - composto de disciplinas obrigatórias indispensáveis. Considerando que o curso recebe egressos de vários cursos de graduação, faz-se necessário estabelecer conteúdos de formação básica de um mestre em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento; Núcleo de Formação e Aprofundamento - composto de disciplinas de aprofundamento, na linha de pesquisa do programa. Os conteúdos contribuem para a formação do mestrando nos temas de suas pesquisas; Núcleo de Apoio - constituído de disciplinas cujos conteúdos de vanguarda podem ampliar ou focar assuntos de interesse na formação dos mestrandos. Geralmente, as disciplinas que compõem esse núcleo são de menor duração, abordando temas emergentes em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento; Núcleo de Formação em Pesquisa - inclui disciplinas que apresentam conteúdos de formação em pesquisa e projetos de pesquisa. O modelo adotado nas pesquisas poderá assumir natureza fenomenológica ou positivista e, portanto, todos os professores terão habilidades qualitativas e quantitativas para apoiar os alunos no que se refere à adequação de metodologias à natureza do problema e ao objeto de estudo. Esse conjunto de disciplinas enfoca metodologias que não somente servirão de apoio à dissertação, mas também fundamentarão resultados e conceitos. O número total de créditos para integralizar o curso de mestrado é 30 (trinta), sendo 24 (vinte e quatro) em disciplinas e trabalho orientado e 6 (seis) relativos à defesa de dissertação. Cada 15h de aula de disciplina equivale a 1 crédito. A atividade de estudo dirigido equivale a 1 ou 2 créditos, dependendo da natureza da mesma. O curso possui flexibilidade nos seguintes aspectos: uso de disciplinas de tópicos especiais; oferta de disciplinas de professor visitante; programação de estágios sanduíches em universidades nacionais e internacionais de referência, aceitação de créditos de outras instituições em nível de mestrado e doutorado, elaboração de estudos dirigidos. O curso é organizado por semestre e, as disciplinas, cursadas em bimestres, para agilizar a creditação e concentração de conteúdos temáticos e flexibilização de carga didática de professores para pesquisa e orientação. A escolha de disciplinas optativas, pelos alunos, é facilitada pela participação do orientador. Os professores elaboram os projetos de disciplinas segundo as ementas, programas, formas de avaliação, metodologia de ensino, bibliografia atualizada e apoio instrumental. 2.3. Área de Concentração 15 2.3 Área de Concentração Gestão de Sistemas de Informação e do Conhecimento: a área de concentração congrega estudos e pesquisas aplicados aos processos relacionados à coleta, organização, disseminação e uso da informação e do conhecimento, intermediados por tecnologias e sistemas de informação. A área de concentração trata também dos aspectos de planejamento e gestão de TI alinhada com as estratégias de negócio e dos impactos comportamentais e culturais advindos do uso de sistemas de informação por indivíduos, organizações e sociedade. 2.3.1 Linhas de pesquisa Tecnologia e Sistemas de Informação. Essa linha de pesquisa compreende estudos sobre os conceitos e processos de desenvolvimento de tecnologias e sistemas de informação integrados com banco de dados e dotados de recursos gráficos e usabilidade avançada, de acordo com os preceitos de gestão de projetos e qualidade de software. Trata também dos impactos dos sistemas baseados na Internet e das novas tecnologias no comportamento do consumidor e na gestão logística. Gestão da Informação e do Conhecimento. Essa linha de pesquisa se ancora no campo multidisciplinar da Ciência da Informação e envolve investigações dirigidas para a análise e o desenvolvimento de métodos e técnicas, com objetivo de transformar a informação em conhecimento e o conhecimento em insumo para a tomada de decisão, aprendizagem organizacional, inovação e aperfeiçoamento dos processos organizacionais. 2.4 Disciplinas 2.4.1 Núcleos de Concentração 2.4.1.1 Núcleo Básico Fundamentos Teóricos da Informação. Teorias e paradigmas da Ciência da Informação. Caracterização da área como uma ciência interdisciplinar. Conceitos e propriedades da informação. Teorias em informação. Informação como símbolo e como processo. Usos e usuários da informação. Organização da informação. Sistemas de Informação. Fundamentos da informação; Gestão estratégica de sistemas de informação; Integração sistemas e tecnologia. Fontes de informação. Organização da informação. Disseminação da informação. Tipos de sistemas de Informação: SPT, 16 Capítulo 2. Informações Gerais SAD, SIG e SAE. Sistemas de informação: sistemas OLTP e OLAP, ERP, CRM, SCM. Gestão do Conhecimento. Conhecimento como recurso estratégico para a sociedade pós-industrial. Capital intelectual e mensuração de ativos intangíveis. Modelos de gestão do conhecimento. Gestão estratégica do conhecimento. Tecnologia da informação aplicada à gestão do conhecimento. Gestão do conhecimento e gestão de competências. Estudos de casos. Modelos de maturidade em gestão do conhecimento. 2.4.1.2 Núcleo de Formação em Pesquisa Metodologia Científica. Elementos e conceitos básicos do método científico; a ciência, o senso comum e outros tipos de conhecimento; métodos e tipos de pesquisa; procedimentos e técnicas de pesquisa; a comunicação e o uso da linguagem técnica e científica; critérios de avaliação de trabalhos científicos. Construção do projeto de pesquisa; orientação para a elaboração da dissertação; as normas da ABNT: NBR 10520/02 (Informação e documentação - Apresentação de citações em documentos); NBR 14724/02 (Informação e documentação, Trabalhos acadêmicos, Apresentação) e NBR 6023/02 (Informação e documentação; Referências; Elaboração). Seminários de Projeto de Dissertação. Apresentação de projetos pelos alunos e discussão metodológica; participação dos alunos nos vários projetos apresentados. Avaliação de dissertações de doutorado já defendidas; Estruturação de projetos de dissertação. Métodos Qualitativos em Sistemas de Informação. Estudos e métodos gerais de natureza qualitativa; abordagem fenomenológica; estudos exploratórios, etnográficos, história. Métodos e técnicas de levantamento de dados qualitativos: grupos de foco, painel de especialistas e Delphi; análise de conteúdo e de discurso; análise histórica (eventos); pesquisa por análise de protocolo (procedimentos); observação participante, pesquisa-ação; grounded theory; estudos de caso (caso e multicaso); júri e outros. Análise de pesquisas e estudos qualitativos no campo multidisciplinar de Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. Métodos Quantitativos em Sistemas de Informação. Estudo da aplicação dos métodos quantitativos uni e multivariados na análise de dados estocásticos. Análise das aplicações segundo problematização de pesquisa, análise da validação dos métodos. Estudo da aplicação de métodos lineares quantitativos uni e multivariados na análise de dados estocáticos em Administração; análise das aplicações de modelos multivariados, segundo problematização e metodologia de pesquisa; introdução a modelos não lineares; análise da validação dos métodos. Análise de pesquisas e es- 2.4. Disciplinas 17 tudos quantitativos no campo multidisciplinar de Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. 2.4.1.3 Núcleo de Aprofundamento Disciplinas com conteúdo especializado, optativas de 2 créditos: Aprendizagem Organizacional Aprendizagem organizacional. Organização da aprendizagem. Dimensões da Aprendizagem nas Organizações: Individual, em Grupo e Organizacional. Mecanismos de Aprendizagem. Sistemas das Organizações de Aprendizagem. Aprendizagem e cultura nas organizações. Visão geral do Comportamento Organizacional. E-learning. Banco de Dados & Business Intelligence Introdução: a revolução dos dados; Conceitos, Mercado e Produtos de Business lntelligence. Projeto de Data Warehouse e Modelagem Dimensional: fases do projeto de Data Warehouse; modelo dimensional; detalhamento de dimensões; detalhamento de fatos; agregados; projeto físico; projeto de ETC; desenvolvimento de aplicações. Projeto de Webhouse. E-Business e sua relação com Bl. Bancos de Dados a aplicações em E-Business. Data Mining: diferenças entre Mining e OLAP; visão geral da abordagem de Mining; técnicas principais; algoritmos; padrões de Mining. Computação Gráfica e Sistemas. Importância da construção da imagem digital na tecnologia da informação; a visão e a discretização da imagem; dispositivos de exibição; quantização e amostragem de um sinal; codecs e formatos padrão; computação gráfica e realismo virtual; noções gerais da visão computacional e aplicações tecnológicas. Cultura e Mudança Organizacional. Cultura organizacional: conceitos e teorias; cultura nacional e cultura organizacional; abordagens metodológicas para o estudo da cultura organizacional; a cultura organizacional no contexto empresarial brasileiro; identidade organizacional; processos de socialização; mudança organizacional, resistência e conflitos. Engenharia de Software. Contextualização da Engenharia de Software e seu impacto no cenário atual. Análise dos principais modelos de ciclo de vida para desenvolvimento e evolução de produtos de software. Estudo das principais etapas para implementação de produtos de software (requisitos, projeto, construção e teste) e entendimento dos processos complementares à implementação de produtos de software, considerando papéis envolvidos, atividades, artefatos gerados, ferramentas, implicações e cuidados relacionados à produção de software. Principais problemas e desafios relacionados à aplicação da enpenharia de software. 18 Capítulo 2. Informações Gerais Estratégia Organizacional e Tecnologia da Informação. Conceitos de estratégia; escolas e teorias de apoio à estratégia; modelos de diagnóstico e desenvolvimento de estratégias; modelos de Planejamento Estratégico; ferramentas para elaboração de cenários; ferramentas para análise externa e interna das organizações. Alinhamento estratégico de TI. Planejamento estratégico de TI. Gestão da Inovação Tecnológica. Estudos na temática da inovação e seus impactos no desenvolvimento econômico; análise de sistemas de inovação, a política de ciência e tecnologia e os desafios das empresas inovadoras. Análise de questões ligadas ao relacionamento universidade/empresa, os mecanismos de financiamento da inovação e o papel das estruturas tecnológicas, como parques, incubadoras e habitats. Gestão de Conteúdo e de Documentos. Razões para se implantar GED. Conceitos de Documento.Tipos de Documento. Custo de um Documento. Ciclo de Vida do Documento. Conceitos de GED. Document Imaging Form Processing. Records and Information Management. Document Management. Engineering Document Management System. Enterprise Report Management. Workflow. Gestão de conteúdo na Web. Gestão de Projetos. Conceituar projetos e gerenciamento de projetos, apresentando suas características de sucesso e fracasso; introduzir um framework para o entendimento dos projetos e de seu gerenciamento segundo o PMI (Project Management lnstitute); destacar o papel dos gerentes de projeto e dos membros das equipes de projeto; oferecer técnicas para a gerência do tempo, dcs prazos, do escopo, das fases, atividades e tarefas, dos recursos materiais e humanos envolvidos em cada projeto; apresentar mecanismos práticos para a correta gerência dos riscos de um projeto; ressaltar a forte integração que deve existir entre as disciplinas de gerência de projetas e de gestão do conhecimento organizacional. Governança Corporativa e Governança de Tecnologia da Informação. Conceitos de governança corporativa; abordagens teóricas: política, poder, financeira, procuradoria e stakeholders; teoria da Agência; sistema de regulação; modelos de governança internacionais; teorias e estruturas corporativas de implementação de modelos de governança; propostas de mudança e intervenção; análise de conglomerado e participações; conselho de administração: papéis e dinâmica; propriedade, gestão e controle; sistemas de remuneração e desempenho e distribuição de resultados; mecanismos de controle corporativo. Governança de TI. Frameworks de governanca: Contrai Objectives for lnformation and Related Technologies(COBIT); Information Technology lnfrastructure Library(ITIL); Inteligência Competitiva. Inteligência de Mercado e Contexto de Negócios da Sociedade do Conhecimento. Inteligência Competitiva e Gestão Estratégica. Inteligência 2.4. Disciplinas 19 competitiva e tomada de decisão. Ciclo da inteligência competitiva: Identificação de necessidades de informação, Levantamento de Key lntelligence Topics(KITs). Escolha das fontes de informação. Disseminação da informação. Formatação de produtos de inteligência competitiva. Business intelligence e inteligência competitiva. Metodologias e técnicas de análise de IC. Avaliação dos produtos de IC com indicadores. Tecnologia da informação como apoio à inteligência competitiva: ferramentas e exemplos práticos. Implantando Projetos de Inteligência Competitiva. Oficina prática de Inteligência Competitiva: exercícios em grupo. Logística Empresarial. Transporte, armazenagem e processamento de transações. Custo da logística; gestão de estoques, matéria prima, semiacabados e produtos finais; modelo de previsão de venda, consorciado com o sistema de produção; estoque regular e de segurança; centralização e descentralização de estoques; conceito e projeto de canal, distribuição física, redes de distribuição, localização; estratégias para otimizar a distribuição; análise de fretes; sistemas de apoio à decisão em logística; avaliação de serviços logísticos; indicadores logísticos; Service jo Agreements (SLA); terceirização e operadores logísticos. Marketing Digital e Comércio Eletrônico. Fornecer uma visão geral sobre os negócios digitais e sua integração com os negócios tradicionais. Fazer uma revisão do mix de marketing e de seu planejamento sob a ótica da Internet, bem como tratar os temas emergentes, que permitam ao egresso transitar nessa área do conhecimento. Maturidade e Qualidade em Processos de Software. Visão geral das normas aplicáveis à qualidade de software (ABNT NBR ISO 9000, ABNT NBR ISO/IEC 12207, ABNT NBR ISO/IEC 15504, ABNT NBR ISO/IEC 25000). Estudo detalhado dos modelos de maturidade CMMI e MPS.BR. Avaliações CMMI e MPS.BR. A garantia da qualidade e o papel do SQA. O controle da qualidade: verificação, validação e testes. A qualidade do produto de software: usabilidade, funcionalidade, eficiência, manutenibilidade, portabilidade. Modelos para gerir processos de mudanças em organizações que desejam a melhoria de suas práticas de enqenharia de software. Tomada de Decisão e Sistemas de Informação. Visão do processo decisório. Métodos e processos de decisão. O processo de tomada de decisão. Teoria da decisão; Decisão multicritério; Incerteza e risco; Teoria dos Jogos, cooperação e conflito. Técnicas de apoio à tomada de decisão: método Delphi. Árvore de decisão. Regras de Bayes. Negociação. Introdução e contextualização dos Sistemas de Suporte à Decisão (SSD). 20 Capítulo 2. Informações Gerais 2.4.1.4 Núcleo de Apoio Tópicos Especiais em Gestão da Informação e do Conhecimento A ementa desta disciplina é variável, enfocando temática de vanguarda em gestão da informação e do conhecimento, que venha a atender necessidades específicas de projetos de pesquisa. Esta disciplina tem a duração de 30 horas, tendo seu programa projetado pelo professor responsável. Tópicos Especiais em Tecnologia e Sistemas de Informação. A ementa desta disciplina é variável, enfocando temática de vanguarda em tecnologia e sistemas de informação ou conteúdos que venham a atender necessidades específicas de projetos de pesquisa. Esta disciplina tem a duração de 30 horas, tendo seu programa projetado pelo professor responsável. 2.4.2 Alinhamento Funcional Alocação de disciplinas de conteúdo por linhas de pesquisa e domínios conexos. 2.4.2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento Aprendizagem Organizacional Cultura e Mudança Organizacional Estratégia Organizacional e TI Gestão da Inovação Gestão de Conteúdo e de Documentos Governança Corporativa Inteligência Competitiva Tópicos Especiais em Gestão da Informação e do Conhecimento 2.4.2.2 Tecnologia e Sistemas de Informação Banco de Dados & Business Intelligence Computação Gráfica e Sistemas Engenharia de Software Gestão de Projetos Logística Empresarial Marketing Digital e Comércio Eletrônico 2.5. Docentes do Programa 21 Qualidade em Processos de Software Sistemas de Informação e Tomada de Decisão Tópicos Especiais em Tecnologia e Sistemas de Informação 2.5 Docentes do Programa Cid Gonçalves Filho. Pós-doutor, pelo Massachusetts Institute Of Technology (2005). Doutor em Administração, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Mestre em Ciência da Informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996). Graduado em Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Empresas. Cristiana Fernandes de Muylder. Professora e pesquisadora dos Programas Stricto Sensu de Administração e Administração de sistemas de informação e gestão do conhecimento da Universidade FUMEC. Graduada em Ciência da Computação - PUCMinas (1992). Especialista em Sistemas de Informação e Planejamento estratégico PUCMinas (1994). Mestre em Economia Rural - UFV (2001) e Doutora em Economia Aplicada - UFV (2004). Coordena subprojeto do PROADM/CAPES, em Belo Horizonte, que foca novas tecnologias em práticas de ensino na administração. Participa de grupos de pesquisa sobre inovação, tecnologias e redes - GEGIT/FUMEC, GEIQE/FUMEC, GEREI/UFLA e NUPEC/FNH. Professora adjunto do Centro Universitário UNA, desde 1997. Daniel Jardim Pardini. Doutor em Administração, pelo CEPEAD-UFMG-Birmingham University (doutorado sanduíche com financiamento da CAPES, 2004). Mestre em Administração Pública, pela Fundação João Pinheiro (1998). Graduado em Administração, pela Una-União de Negócios e Administração (1988). Fernando Silva Parreiras. Possui graduação em ciência da computação, pela Universidade Fumec (2001). Mestrado em ciência da informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e Doutorado em Ciência da Computação, pela Universität Koblenz Landau (2010), com a Maior das Honras (Summa Cum Laude). Tem experiência na área de Ciência da Informação e Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de conteúdo, redes sociais, engenharia de software, web semântica. Atualmente, é coordenador do Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento do Programa de Pós-graduação em Administração da FACE-FUMEC. 22 Capítulo 2. Informações Gerais Henrique Cordeiro Martins. Doutor em Administração, pela UFMG, com estágio sanduíche na Birmingham School, Inglaterra. Mestre em Engenharia de Produção, pela UFMG. MBA Executivo em Finanças e Mercado de Capitais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais-IBMEC. Bacharel em Administração de Empresas e em Ciências, pelos Centros Universitários Newton Paiva e Izabela Hendrix. Possui dezenove anos de experiência profissional nos setores Financeiro e de Telecomunicações. Atuou na Telemig/Telemar, de 1997 a 2001, como Consultor de Avaliação de Desempenho Empresarial, no Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Empresarial, pertencente à Vice-Presidência de Operações Organizacionais, bem como na Unidade de Negócios Clientes Corporativos, como Analista Sênior de Marketing e Planejamento de Vendas. Atuou, também, no Sistema Financeiro Nacional, no Banco do Estado de Minas Gerais de 1983 a 1997, como Chefe de Serviço, Gerente de Negócios de Agência, Analista Técnico Operacional, Consultor Interno de Otimização de Custos, Analista de Crédito, e Analista Econômico-Financeiro Sênior. Na área acadêmica, atua como professor de cursos superiores, pós-graduação e mestrado em Administração, desde 1997. Jersone Tasso Moreira Silva. Doutor em Economia Rural, pela Universidade Federal de Viçosa (2000). Mestre em Ciências Econômicas, pela San Diego State University (1993). Graduado em Ciências Econômicas, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1989). Membro do Conselho Editorial Científico da Revista - Contabilidade Vista & Revista (UFMG) (0103-734X) e Conselheiro do Conselho Regional de Economia. Autor de diversas publicações em revistas científicas nacionais e internacionais, assim como ganhador de prêmios nacionais e internacionais. João Victor Boechat Gomide. Doutor e Mestre em Artes, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG 2006), é Doutor em Física, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP 1993), com um período na Università di Pisa, Itália (19891991), e Mestre em Ciências, pela UNICAMP (1989). Atualmente está concluindo o desenvolvimento de um sistema de captura digital de movimento para animação de personagens, que está funcionando e em fase de finalização. Desde 1996, trabalha intensamente na área do audiovisual, quase sempre na pós-produção e na computação gráfica. De 1996 a 2007, atuou exclusivamente neste mercado de trabalho,afastandose temporariamente das atividades acadêmicas. Trabalha em diferentes áreas do audiovisual, como na produção de efeitos visuai.s e na finalização de programas para a TV Globo no Rio de Janeiro, de 2000 a 2005, na montagem de longa-metragem, na publicidade e na pós-produção de programas educacionais e institucionais em diversas produtoras de conteúdo e emissoras de televisão. Desenvolve pesquisas nessas áreas e em jogos digitais. Neste momento, trabalha com a captura de movimento para animação em um jogo digital e em produções para o audiovisual. 2.5. Docentes do Programa 23 José Marcos Carvalho de Mesquita. Possui graduação em Ciências Econômicas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984), mestrado em Administração, pela Universidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Atualmente, é professor da Universidade FUMEC. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Marketing, atuando principalmente nos seguintes temas: marketing de serviços e relacionamento, comportamento do consumidor e análise estatística multivariada. Publicou diversos artigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, além de capítulos de livros. Atua também como consultor nas áreas de marketing e gestão de processos. Rodrigo Fonseca e Rodrigues. Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999) e mestrado em Comunicação Social, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002). Doutor em Comunicação e Semiótica, pela PUC-SP (2007). É pós-doutorando, pela Universidade Nova de Lisboa. Atualmente é professor Adjunto I (Metodologia Científica, Comunicação, Arte e Estética) da Universidade FUMEC. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em semiótica, teorias da Comunicação, música e metodologia de pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: criação, escuta musical, linguagem, subjetivação, memória, desejo e internet. Atua como assessor parecerista ad hoc da FAPESP. Editor da Revista Mediação. É autor do livro "Música Eletrônica: a textura da máquina." Rodrigo Richard Gomes. Possui graduação em Ciência da Computação, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1999), mestrado em Tecnologia, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (2003) e doutorado em Bioinformática, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Professor colaborador do Mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC e pesquisador colaborador no Laboratório de Genômica Clínica (LGC) da Faculdade de Medicina da UFMG. Tem experiência em Bioinformática, com ênfase na área de Genética Molecular Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: genética forense, aprendizagem de máquinas, inteligência artificial, verificação formal de modelos e processamento digital de imagens. Luiz Cláudio Gomes Maia. Possui graduação em Ciência da Computação e graduação em Pedagogia, mestrado e doutorado em Ciência da Informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é professor e coordenador dos cursos da Faculdade Pitágoras, professor do curso de mestrado em Administração da FEAD e Professor do programa de mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Universidade FUMEC. Também é diretor da Alarmsoft Tecnologia em Segurança. Atua principalmente nos seguintes temas: algoritmos computacionais, arquitetura de computadores, tecnologia da informação, recuperação da informação, políticas informacionais, arquivos e gestão do conhecimento. 24 Capítulo 2. Informações Gerais Luiz Otávio Borges Duarte. Doutor em Ciência da Informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Mestre em Ciência da Informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999). Especialista em Análise de Sistemas de Informação, pela UNA (1992). Graduado em Matemática, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte - FAFI-BH (1987). Atualmente, está cursando Administração de Empresas na PUCMinas e MBA em Gestão de Projetos no IETEC/MG. Professor Colaborador do Programa de Mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento na Universidade Fumec. Professor de Pós Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, da Universidade Fumec e da Fundação Dom Cabral. É também Professor de Graduação na Faculdade de Engenharia de Minas Gerais-FEAMIG e na Universidade Fumec. Tem experiência na área de Microinformática e também na área de Ciência da Informação, atuando principalmente com os seguintes temas e áreas de interesse: Tecnologia da Informação, Sistemas de Informação, Internet, Gestão da Informação e do Conhecimento e Gestão de Projetos. Marcelo Rodrigues dos Santos. Doutor em Ciência da Informação, pela UFMG (2011) e mestre em administração de empresas pela PUCMINAS (2004). Graduado em Matemática, pela UNIBH (1998). Possui 22 anos de experiência na área de sistemas e tecnologias de informação, tendo atuado, nos últimos 13 anos, como executivo de TI em empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Consultor de Sistemas de Informação no projeto de Registro Eletrônico de Saúde (RES), da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG) e Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA/BH). Consultor da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), atuando, em 2010, na elaboração de cenários estratégicos para o projeto de RES, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Membro da Comissão de Estudos Especiais em Informática em Saúde da ABNT e ISO. Colaborador da fundação openEHR Brasil, HL7 Brasil e comunidade internacional da norma ISO 13606. Professor do programa de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da universidade FUMEC, Minas Gerais. Linhas de pesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento, Sistemas de Informação em Saúde, Interoperabilidade Semântica, Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde, Padrões para Informática em Saúde (ISO 13606, openEHR e HL7 v3) e modelagem de conceitos clínicos. Ana Liddy Cenni de Castro Magalhães. Possui graduação em Ciência da Computação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional, pela Universidade de São Paulo (1994).Doutorado em Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e especialização em Melhoria de Processos de Software, pela Universidade Federal de Lavras (2004). Trabalhou como Programadora e Analista de Sistemas na 2.6. Integralização Curricular 25 Construtora Andrade Gutierrez, como Gerente de Polo Computacional e Analista de Sistemas na UNESP, como Gerente de Tecnologia na ATAN Sistemas (atual Accenture Automation & Industrial Solutions), como Analista da Qualidade Sênior na FITec Inovações Tecnológicas e como Consultora Independente pela SWQuality Consultoria e Sistemas. Consultora em Melhoria de Processos de Software com ênfase nos modelos CMMI e MPS.BR, pela QualityFocus Consultoria e Serviços em TI, bem como Implementadora, Instrutora e Avaliadora Líder MPS.BR, autorizada pela Softex, e membro da Equipe Técnica do Modelo. Possui mais de 25 anos de experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase nas áreas de Computação Gráfica, Engenharia e Qualidade de Software, atuando principalmente nos seguintes temas de pesquisa: maturidade e qualidade em processos de software, modeladores de sólidos, metodologias ágeis e melhoria de processos de software segundo os modelos CMMI e MPS.BR. Luiz Cláudio Vieira de Oliveira. Doutor em Letras, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1991). Mestre em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979). Graduado em Letras - Português, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1972). Professor Adjunto IV da Faculdade de Letras da UFMG, de 1983 a 2003. Autor de dois livros na área de literatura e co-autor de um livro sobre Guimarães Rosa. Co-autor de livro para normalização de trabalhos técnicocientíficos. Atualmente, é professor do Curso de Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade FUMEC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Semiótica e Análise do Discurso. 2.6 Integralização Curricular O número total de créditos para integralizar o curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento é de 30 (trinta), sendo 24 (vinte e quatro) em disciplinas e trabalho orientado e 06 (seis) relativos à defesa de dissertação. As disciplinas (30 horas aula) correspondem a 02 (dois) créditos, sendo que 15 horas de aula de disciplina equivalem a 01 (um) crédito. Dessa forma, cada mestrando deverá cursar todas as 05 (cinco) disciplinas obrigatórias, 7 (sete) disciplinas optativas e realizar sua defesa de dissertação, para integralização curricular. O aluno do Programa deverá preparar, obrigatoriamente, no início do primeiro período letivo, um plano de estudos sob a supervisão do orientador. O plano de estudos deverá conter a linha de pesquisa, um cronograma de desenvolvimento, incluindo as disciplinas a serem cursadas, conforme modelo disponível na secretaria do curso. Até o final do primeiro ano do curso, o aluno deverá confirmar a recomendação de seu Professor 26 Capítulo 2. Informações Gerais Orientador, realizada durante o processo seletivo, e entregar na Secretaria do Curso o respectivo formulário de orientação devidamente preenchido. É permitida ao aluno a mudança de orientador durante o curso, mediante requerimento formal e anuência do antigo e do novo orientador. Espera-se que o projeto de dissertação do mestrando seja defendido em Banca de Qualificação, composta por 03 (três) professores, sendo um deles o professor orientador, em até 18 meses da data da matrícula no curso O aluno deverá concluir o Curso de Mestrado Profissional em até 02 (dois) anos. Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 06 (seis) meses, com justificativa do orientador e do orientando, exclusivamente referendada pelo Coordenador do curso e do Colegiado. 2.6.1 Matrícula nas Disciplinas As datas para matrículas em disciplinas regulares são divulgadas semestralmente pela Secretaria do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, da Universidade FUMEC/FACE. A cada bimestre letivo, o aluno deverá renovar sua matrícula junto à Secretaria do Programa de Stricto Sensu da Universidade FUMEC, com a expressa anuência do Setor de Contas a Receber da Instituição.A matrícula ficará condicionada à quitação das parcelas vencidas e à entrega de Currículo da Plataforma Lattes, atualizado, incluindo informações de vínculo empregatício. O curso é organizado em semestres e as disciplinas ocorrem em bimestres. A escolha de disciplinas optativas, pelos alunos, é feita mediante formulário de matrícula bimestral e conta com a participação do orientador. O mestrando deve consultar o seu orientador para melhor compor seu currículo em relação à sua linha de pesquisa e tema de dissertação. Caso o mestrando necessite ou deseje cursar disciplinas de outros programas Stricto Sensu credenciados pela CAPES, não equivalentes em conteúdo com o Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, poderá requerer aproveitamento de até 03 (três) disciplinas, ou seja, 06 (seis) créditos de disciplinas optativas, desde que aprovadas por seu orientador, que justificará esta decisão perante Colegiado do Curso. 2.6.2 Matricula em Disciplina Isolada As datas para matrículas em disciplinas isoladas são divulgadas bimestralmente pela Secretaria do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE. A matrícula em disciplina isolada poderá ser realizada mediante preenchimento de formulário próprio, de acordo com a oferta bimestral das disciplinas nos programas Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE. 2.6. Integralização Curricular 27 As disciplinas concluídas pelo aluno, anteriormente à sua matrícula como estudante regular do curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, quando em outros cursos de pós-graduação Stricto Sensu, poderão ter seus créditos reconhecidos pelo Colegiado do Curso, mediante as seguintes condições: 1. que a disciplina tenha sido concluída no período máximo de até 06 (seis) semestres letivos anteriores ao do pedido de aproveitamento, com conteúdo, nota e frequência compatíveis com as do CMP. Juntamente com a solicitação de aproveitamento de créditos, o aluno deverá apresentar a ementa, o conteúdo programático e o histórico da disciplina cursada; 2. que haja compatibilidade do conteúdo programático da disciplina cursada com a área de concentração e as linhas de pesquisa do curso. Caso o mestrando tenha cursado, nos últimos 06 (seis) semestres letivos, disciplinas que não são equivalentes, em conteúdo, às do Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, ele poderá requerer aproveitamento de até 03 (três) disciplinas, ou seja, 6 créditos de disciplinas optativas, desde que aprovadas por Colegiado do Curso. 2.6.3 Cancelamento de Matrículas A oferta das disciplinas no semestre letivo depende de um número mínimo de alunos matriculados. Caso o aluno desista do curso, o cancelamento de matrícula deve ser requerido por escrito, mediante formulário próprio, junto à Secretaria do Programa de Mestrado, até o último dia útil, antes do início das aulas. Se o mestrando não estiver matriculado em nenhuma disciplina, incluindo o caso que o mestrando não tenha matrícula validada, o mesmo não poderá receber orientação de seu Professor Tutor ou Orientador, e, se o fato ocorrer por 02 (dois) bimestres consecutivos, ou seja, 01 (um) semestre letivo, o mestrando será desligado sob a modalidade de abandono de curso. 29 3 Admissão 3.1 Processo Seletivo O processo seletivo selecionará, semestralmente, até 30 (trinta) alunos, para o Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FACE/FUMEC. Os documentos necessários para inscrição e o processo de seleção para o Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FACE/FUMEC serão definidos e descritos em edital próprio. A primeira etapa consistirá de provas classificatórias – provas com questões objetivas, de Inglês e Raciocínio Lógico e Quantitativo, e prova de Redação. Os candidatos que obtiverem o mínimo de 50% do total de pontos, na prova de Redação (100 pontos), serão classificados e, os quarenta primeiros candidatos serão considerados aprovados para a 2a etapa. A segunda etapa consistirá de avaliação dos candidatos, aprovados na primeira etapa, mediante entrevista, com análise do curriculum vitae, do histórico escolar e dos resultados das provas da primeira etapa. Serão considerados os seguintes critérios, no que se refere à segunda etapa da seleção: rendimento acadêmico; disciplinas isoladas cursadas no Programa de Doutorado e Mestrado em Administração da FACE/FUMEC e Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento; experiência profissional; disponibilidade para dedicação efetiva ao curso; tema de investigação e sua compatibilidade com as linhas de pesquisa estabelecidas; e interesse em atividades de pesquisa. Durante o processo seletivo, a banca examinadora recomendará um orientador para cada aluno, dentre os professores credenciados e aptos a orientar dissertações no Curso de Mestrado Profissional. 3.2 Matrícula no Curso Os candidatos aprovados no processo seletivo serão convocados, pela Comissão designada pelo Colegiado do Programa de Stricto Sensu da Universidade FUMEC, para efetivar a matrícula no curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, na época determinada, quando deverão atender as exigências 30 Capítulo 3. Admissão pertinentes, previstas pela Universidade FUMEC. A matrícula somente será efetivada mediante a apresentação dos seguintes documentos: 1. requerimento de matrícula devidamente preenchido e assinado pelo candidato (disponível na Secretaria do Programa); 2. comprovante de pagamento da matrícula (disponível na tesouraria da FACE/FUMEC, quando da assinatura do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais); 3. cópia da carteira de identidade ou de documento que a substitua legalmente; 4. cópia do CPF; 5. cópia da certidão de nascimento ou casamento; 6. cópia do título de eleitor, no caso de candidato brasileiro; 7. documento comprobatório de cumprimento das obrigações militares, no caso de candidatos do sexo masculino e de nacionalidade brasileira; 8. cópia do diploma de graduação ou certificado de conclusão da graduação; 9. no caso de candidatos estrangeiros, serão exigidos os documentos regulamentados pela legislação específica. O candidato aprovado na segunda etapa do processo de seleção, que não proceder à respectiva matrícula nas datas indicadas, será considerado desistente. Para a sua vaga, por ordem de classificação, será facultado ao Programa convocar o candidato excedente, o qual deverá efetuar sua matrícula nas datas e horários indicados pela Secretaria do Programa. 31 4 Conclusão do Mestrado O prazo para a conclusão dos créditos e defesa da dissertação será de vinte quatro meses (24), segundo normas da CAPES e do Regulamento do Programa de Mestrado Profissional de Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. O trancamento da matrícula somente será concedido nas hipóteses legalmente previstas. São requisitos para finalização do Mestrado: 1. Aprovação em disciplinas, compondo 24 créditos: a) 70% da nota no mínimo; b) 75% de frequência no mínimo; c) Entrega das atividades dentro do prazo determinado pelo professor da disciplina. 2. Assistir a três bancas de defesa (dissertação, tese ou qualificação de projeto), realizadas pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE, e documentar sua participação junto à secretaria, na data da defesa, após seu término. 3. Entregar artigo científico relacionado à dissertação, com co-autoria do orientador, e aprovado por este, enviado para publicação em periódico com conselho editorial (classificado no CAPES/QUALIS como superior a B3, na área do curso). 4.1 Defesa Pública de Projeto de Dissertação de Mestrado O objetivo da defesa de projeto de dissertação (Banca de Qualificação) é alinhar a proposta de estudo frente a uma banca composta por três doutores, sendo um destes seu orientador. Para agendar a banca, o mestrando deverá buscar anuência do seu orientador, e entregar, junto à Secretaria de Pós-graduação Stricto Sensu, com um prazo limite mínimo de 15 dias para sua realização: 1. Requerimento de banca de defesa de qualificação de projeto de dissertação, assinada e com o "de acordo"do orientador, e; 2. Três cópias do projeto de dissertação, com brochura em espiral, conforme modelo e normas do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, além de obedecer às regras da ABNT. 32 Capítulo 4. Conclusão do Mestrado A banca do projeto de dissertação, denominada de qualificação, é pública e consiste em: 1. Apresentação do projeto de pesquisa aos membros da banca, podendo usar recursos multimídia, com prazo de até 20 minutos de explanação; 2. Arguição dos membros da banca sobre o projeto, seguido da defesa do candidato aos questionamentos e indagações solicitados; 3. Reunião de banca, sem o mestrando e o público, para deliberação; 4. Leitura de ata de defesa de projeto de dissertação pelo orientador. 4.2 Defesa Pública de Dissertação de Mestrado A Defesa de Dissertação do Mestrado Profissional em Sistemas de Informações e Gestão do Conhecimento será realizada em sessão pública, para apresentação, arguição e defesa orais da dissertação. A dissertação é o trabalho final do curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informações e Acadêmico em Administração. Para agendar a Defesa de Dissertação o mestrando deve: 1. Ter concluído o número mínimo de 24 créditos em disciplinas, conforme regimento do curso; 2. Ter assistido a três bancas de defesas de projetos, dissertações e teses, participações estas que somente serão validadas após a entrega de relatórios das mesmas; 3. Entregar cópia do currículo Lattes à secretaria; 4. Entregar requerimento de Banca de Defesa de Dissertação assinado pelo orientador, com todas as informações preenchidas sem rasuras, com prazo mínimo de defesa para 15 dias da data da entrega de toda a documentação na Secretaria; 5. Entrega da carta de revisão ortográfica, por pessoa credenciada pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE; 6. Entrega do número de vias da dissertação, encadernada em espiral, com aceite do orientador, correspondente ao número de membros da banca; 7. Entrega de termo de direitos autorais, devidamente preenchido. 4.3. Atas e Certificados de Conclusão 33 Ressalta-se, ainda, que o prazo para depósito da dissertação e entrega de toda a documentação necessária, na Secretaria de Pós-Graduação Stricto Sensu, deverá ser, no mínimo, de 15 (quinze) dias antes da data marcada para a defesa pública da dissertação. 4.3 Atas e Certificados de Conclusão A emissão do certificado de conclusão do curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento poderá ser solicitada após cumpridos todos os procedimentos descritos: 1. Apresentação de artigo relacionado à dissertação, em conjunto com o professor orientador e aprovado por este, enviado para publicação em conselho editorial (periódico classificado no CAPES/QUALIS como superior a B3 na área do curso) ou certificado, pelo professor orientador, que o artigo está concluído e que será enviado para publicação. 2. Entrega do artigo impresso e cópia em CD; 3. Entrega de cópia do currículo na plataforma CNPq/Lattes, atualizado; 4. Remessa à Secretaria do programa, de exemplares encadernados da dissertação já aprovada,com todas as correções estruturais e morfossintáticas efetuadas,devidamente assinados pelo orientador, de acordo com o modelo estabelecido pelo programa, e também a versão eletrônica em pdf e word. 5. A dissertação definitiva, além de obedecer às regras da ABNT, deverá portar a ficha catalográfica que será confeccionada pelo profissional da área, indicado pela Secretaria; 6. A capa da dissertação deverá ser na cor azul escura e grafada com letras douradas. 35 5 Outras Informações 5.1 Identidade do Curso 5.1.1 Contextualização Institucional e Regional A FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA-FUMEC é uma instituição que se caracteriza como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, mantenedora institucional da Universidade FUMEC, constituída de várias unidades acadêmicas em ciências de engenharia, ciências humanas sociais e da saúde e ciências sociais aplicadas. Dentre elas, a Faculdade de Ciências Empresariais - FACE, na qual se insere a proposta do Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento. Fundada há 46 anos, congrega, atualmente, um contingente de 15.200 alunos, 643 professores e 320 funcionários técnico-Administrativos. Trata-se de uma instituição pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída em 30 de novembro de 1965, conforme escritura pública inscrita no Cartório do 2o Ofício de Notas Abílio Machado, livro 546-D, fls. 13 a 22, e registrada sob o no 5896, livro A-7, fls. 200 e verso, do Cartório Jero Oliva, com sede e foro em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi declarada de utilidade pública estadual e federal através dos Decretos no 13.919, de 1o de outubro de 1971, e 92.921, de 11 de julho de 1986, respectivamente. Pelo seu formato institucional, sem fins lucrativos, goza de isenção de tributos municipais e estaduais, de tal forma que todos os seus recursos são revertidos para o ensino, a pesquisa e a extensão. A Universidade FUMEC, em atendimento às suas funções de ensino, pesquisa e extensão, e com fundamento nos princípios e fins da educação nacional, tem por missão: formar cidadãos conscientes de sua responsabilidade social, portadores dos valores de justiça e ética, nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção nos diversos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira. Seus principais objetivos são: ∙ estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; ∙ formar profissionais em suas áreas de atuação, aptos para a inserção no mercado de trabalho e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando para sua formação contínua; 36 Capítulo 5. Outras Informações ∙ incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento sobre o ser humano e o meio em que vive; ∙ promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; ∙ suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar sua correspondente concretização, integrando os saberes que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento das diversas gerações; ∙ estimular o conhecimento dos problemas mundiais, a par dos nacionais e regionais; ∙ prestar serviços à população e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; ∙ promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição. A Universidade FUMEC congrega as seguintes faculdades: 1. FACE- Faculdade de Ciências Empresariais. Cursos de Graduação: Administração; Ciências Contábeis; Ciência da Computação; Turismo-Gestão em Hotelaria; Negócios Internacionais. Cursos de graduação tecnológica: Automação, Gestão Comercial, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Segurança Privada, Gestão Financeira, Jogos Digitais, Logística e Marketing; 2. FEA - Faculdade de Engenharia e Arquitetura. Cursos de Graduação: Arquitetura e Urbanismo; Design-Gráfico, Interiores, Moda e Produto; Ciências Aeronáuticas; Engenharia Civil; Engenharia de Produção/Civil; Engenharia Ambiental; Engenharia de Telecomunicações; Engenharia Bioenergética. 3. FCHS - Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde. Cursos de Graduação: Direito; Comunicação Social-Jornalismo e Publicidade e Propaganda; Psicologia; Pedagogia; e Biomedicina; Educação Física; Educação Física a Distância; Enfermagem; Fisioterapia; Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. A Universidade FUMEC oferece, anualmente, 29 cursos de graduação, 09 cursos superiores de graduação tecnológica, e 39 cursos de especialização lato sensu, além de cursos a distância de especialização, tendo sido credenciada pela Portaria Ministerial no 2.401, de 5 de julho de 2005. 5.1. Identidade do Curso 37 A FUMEC conta com 2 programas stricto sensu reconhecidos pela Capes: Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado Acadêmico em Administração, credenciado em 2004, e Doutorado em Administração, reconhecido em 2009) e Mestrado Acadêmico em Direito, reconhecido em 2009. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2009-2013, em fase de elaboração, prevê investimentos significativos em capacitação de pessoal, criação de novos cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu e ampliação das atividades de pesquisa. Prioriza, ainda, o desenvolvimento do acervo informacional e a ampliação do número de convênios interinstitucionais (nacionais e internacionais), para aprimoramento da pesquisa e capacitação de seus docentes. A instituição implementa um Programa de Pesquisa e Iniciação Científica (ProPIC), vinculado ao Setor de Pós-graduação e Pesquisa, que, por meio de julgamento externo de propostas de projetos, distribui bolsas e recursos para pesquisa, apoiando o desenvolvimento de vocações de professores e alunos para as atividades de investigação científica. O Programa de Extensão (ProEx) da Universidade FUMEC estimula a inserção da instituição na sociedade por meio do apoio, acompanhamento e avaliação das atividades, desenvolvidas pelas áreas de execução da Universidade. As atividades de extensão viabilizam a interação, em ambos os sentidos, da academia com a realidade social e econômica regional. Entre os projetos de extensão desenvolvidos pela Universidade FUMEC, cabe destacar: Projeto Rondon, Universidade Solidária, Alfabetização Solidária, Minas Universidade Presente, Projeto Esportivo Cultural, Projeto Coral Canta Minas. A divulgação dos projetos é realizada no ambiente acadêmico por meio do seminário anual de pesquisa e iniciação científica. Em 2009, foi realizado o 5o Seminário de Extensão Universitária da FUMEC. Em 2002, foram aprovados, pelo ProEx, nove projetos de Extensão; em 2003, vinte e dois, e, para 2009, foi aprovado um total de 225 projetos. Em setembro de 2008, em parceria com a FUNADESP, organizou e sediou o IX Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa e o III Encontro Nacional do Fórum de Extensão das IES Particulares. Para a divulgação das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a Universidade FUMEC publica diversas revistas, entre as quais, a partir do ano 2000, a Revista de Administração Faces, avaliada no Sistema Qualis como Nacional B (2007), com uma tiragem de 3000 exemplares e versão integral disponível na internet em www.revistafaces.com.br. A publicação contempla um amplo espectro de domínios do conhecimento, perspectivas e questões em Administração, sendo seu público-alvo composto por um segmento relevante da comunidade empresarial - administradores, consultores e executivos de alta e média gerência - assim como por acadêmicos - professores, pesquisadores e estudantes de Administração e áreas afins. Os artigos submetidos devem ser inéditos e não podem estar em 38 Capítulo 5. Outras Informações processo de avaliação em qualquer outra publicação. O processo de avaliação adotado pela Revista Faces consiste de uma avaliação preliminar quanto à adequação do trabalho à linha editorial da revista, seguida de uma segunda avaliação, do tipo double blind review, por especialistas da comunidade científica. A publicação é classificada como B2 no Sistema Qualis. Outra publicação da Universidade FUMEC é a Revista Semestral Pretexto, que divulga artigos sobre temas multidisciplinares, associados preferencialmente às áreas de Administração, Ciência da Computação, Turismo e Ciências Contábeis. Trata-se de um veículo impresso que possibilita a professores, alunos e profissionais divulgarem ensaios e resultados preliminares de pesquisas, bem como de artigos que contribuam para o desenvolvimento da ciência e gerem reflexões na comunidade para qual é dirigida a revista. A publicação possui ISSN 1517-672-X, classificada como B2, no Sistema Qualis. A Universidade FUMEC mantém, ainda, convênios para a edição de livros de cunho acadêmico, científico e gerencial, cujos conteúdos correspondem, prioritariamente, aos resultados de pesquisas de seus docentes. A Universidade FUMEC, por ser mantida por uma fundação privada sem fins lucrativos, detém uma receita financeira própria, permitindo que sejam programados, em seu orçamento, gastos suficientes para promover atividades de ensino, pesquisa e extensão de elevado nível, incluindo a manutenção de uma complexa e organizada estrutura física. Além disto, conta também com o apoio da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), que vem renovando e ampliando os recursos financeiros e acadêmicos para a instituição, desde março de 2004. Para o período de 2009/2010, a FAPEMIG estabeleceu a quota de 30 bolsas PIBIC (Programa de Bolsa de Iniciação Cientifica) no valor de R$300,00/mês cada uma, totalizando a importância de R$9.000,00/mês e R$108.000,00/ano. Para o ano de 2009, foram disponibilizadas 10 bolsas BIC-Jr Bolsas de Iniciação Científica para alunos do ensino médio) no valor de R$1 00,00/mês cada uma, totalizando por mês R2.000, 00𝑒𝑝𝑜𝑟𝑎𝑛𝑜𝑅24.000,00. Os projetos de pesquisa, em que as referidas bolsas são alocadas, contêm previsão orçamentária para aquisição de livros e periódicos, o que contribui para o enriquecimento do acervo bibliográfico das bibliotecas da instituição. Além disso, desde 2007, a Universidade FUMEC conta com uma cota anual de bolsa de extensão, disponibilizada pela FAPEMIG, no valor de R$1.072,89/mês. A instituição recebe ainda auxílio financeiro, dessa mesma instituição de fomento, para a organização do seminário de pesquisa e extensão.No ano de 2008, foram disponibilizados R$12.000,00 para o evento. A FUMEC mantém, com a FUNADESP (Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular), um convênio firmado ern 2002, que auxilia no financi- 5.1. Identidade do Curso 39 amento da pesquisa na universidade. Vale observar que essas bolsas são vinculadas aos projetos de pesquisa coordenados pelos professores orientadores. A bolsa contribui para o desenvolvimento de dissertações de uma forma integrada às linhas de pesquisa do Programa. 5.1.2 Relevância do Curso A revolução científica produzida no século passado resultou na fusão do trinômio ciência-tecnologia-inovação, que se tornou matriz das políticas de desenvolvimento social desse século. Por exemplo, o Banco Mundial dedicou seu relatório 1998-1999 à questão do conhecimento e, também em 1999, a Unesco realizou, na Turquia, a conferência Ciência para o Século XXI: um novo compromisso. A conferência da Unesco produziu um documento denominado Declaração sobre Ciência e Uso do Conhecimento Científico, do qual sobressaem apelos para uma ciência comprometida com o conhecimento, o progresso e a paz. É inegável que a preocupação destes organismos internacionais se volte para uma relação dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação e a sua aplicação no conjunto da sociedade, visando a aprimorá-la por meio de uma justiça equitativa das benesses do progresso. No entanto, a realidade determina que esses investimentos são cada vez mais vultosos em países desenvolvidos e levam em conta os interesses das empresas privadas, o que amplia o fosso que separa as nações ricas (EUA, Japão e Europa) de nações pobres. A inovação tecnológica passou a ser a filha mais atrativa da ciência moderna, em razão da descoberta de novos produtos e processos úteis à sociedade. Ao contrário de muitos países sul-americanos, o Brasil reúne algumas condições favoráveis para o desenvolvimento de uma forte economia baseada no conhecimento, tais como moderno parque industrial e cerca de metade de toda a produção científica da América do Sul. Uma das iniciativas mais marcantes para a aliança entre a produção do conhecimento, a tecnologia e a inovação foi a Lei Federal de Inovação, (lei 10.973, de dezembro de 2004) que serviu de apoio para que os Estados da Federação elaborassem suas próprias leis de incentivo ao desenvolvimento tecnológico. Recentemente, Minas Gerais elaborou sua Lei de Inovação (Lei 17.348, de janeiro de 2008). A lei estabelece as condições adequadas para o desenvolvimento de uma economia do conhecimento, competitiva e pujante, capaz de tornar-se referência nacional. A Informática está presente nos diversos setores da sociedade: governo, indústrias, empresas, comércio, educação, saúde e lazer. A cada dia, torna-se mais difícil apontar alguma área ou instituição que não faça uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Esse contexto tem gerado um aumento mundial na demanda por profissionais da área. Na Europa, o déficit atual é de mais de 800 mil profissionais. Segundo reportagem da Gazeta Mercantil, de 15 de janeiro de 2007, na época, a falta de profissionais de tecnologia da informação já atingia o número de 20 mil, no Brasil. E a expectativa é que 40 Capítulo 5. Outras Informações esse déficit atinja o número de 100 mil profissionais até 2010 (Gazeta Mercantil, 2007). Ciente de sua responsabilidade social, a Universidade FUMEC acredita reunir as condições de contribuir para a formação de novos profissionais da área de TIC. Existem vários projetos do Governo Federal priorizando a gestão, intercâmbio e interoperabilidade da informação, avaliação e ampliação de e-Serviços, fornecendo diretrizes para estruturar as estratégias de intervenção, adotadas como orientações para todas as ações de governo eletrônico, gestão do conhecimento e gestão da TI (Tecnologia da Informação) no governo federal. Constata-se a crescente necessidade, do mercado, de profissionais voltados para a aplicação de conhecimentos sobre gestão e uso da TI e as oportunidades de participação em projetos de cunho social. A área de tecnologia da informação é uma das poucas áreas em que a demanda do mercado de trabalho por mão de obra especializada é crescente. Um estudo da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) projeta, para este ano de 2012, um déficit de quase 92 mil profissionais de TI. Segundo levantamento da entidade, as empresas de tecnologia têm a perspectiva de contratar 34 mil profissionais de tecnologia em 2011. Dessas posições a serem preenchidas, 70,2% ocorrerão na região sudeste, 18,5% no centro-oeste, 8,98% na região sul, 2,18% no nordeste e 0,12% na região norte do país. O editorial da Globo.com destacou que a área de tecnologia da Informação e Comunicação continua entre as 10 mais promissoras. O resultado dessa pesquisa foi publicado em dezembro de 2010. O curso de Mestrado Profissional, criado em 2010, foi uma iniciativa institucional e estratégica para a administração da FUMEC, uma vez que possibilita a manutenção de seu status de universidade (um Doutorado e três Mestrados) e representa um instrumento de renovação contínuo dos diversos programas de ensino e pesquisa da instituição. A implantação do Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, na Faculdade de Ciências Empresariais FACE/FUMEC, ao mesmo tempo em que foi uma consequência natural de uma bem-sucedida trajetória institucional com os cursos de graduação e pós-graduação lato sensu na área, constituiu também uma nova etapa em seu processo evolutivo, contribuindo para a formação de competências gerenciais e tecnológicas em nosso país. A FACE/FUMEC conta com um corpo docente qualificado e dedicado, com reputação nacional e potencial para desenvolvimento de projetos internacionais. O curso de doutorado é resultado da motivação e comprometimento de seu corpo docente em criar condições para elevar ainda mais o patamar de qualidade do trabalho realizado pela Universidade. O doutorado, além de se constituir em fonte de geração do conhecimento na área de administração, significa a consolidação do ensino verticalizado da FACE/FUMEC, que abrange a graduação, a pós-graduação lato e stricto sensu. É percebido também como estratégia importante para a inserção da Faculdade na comunidade nacional e interna- 5.1. Identidade do Curso 41 cional, por se traduzir em fator motivador na formação de alianças interinstitucionais e internacionais. 5.1.3 Perfil do Profissional O Programa de Mestrado Profissional forma um profissional capaz de atuar na gestão de sistemas de informação para a sociedade pós-industrial. Esse profissional deve ser capaz de articular teoria e prática em nível avançado. No Programa, a tecnologia não é tratada como um fim, mas como um meio para permitir que as organizações inovem, sejam mais produtivas, desenvolvam sistemas com melhor qualidade e tomem decisões mais subsidiadas, aumentando assim a competitividade das organizações. Pretende-se capacitar profissionais qualificados para atender, em especial, a demanda do APL de TI de Minas Gerais com vistas ao desenvolvimento regional e também nacional. Os profissionais formados no Programa de Mestrado Profissional, numa perspectiva interdisciplinar, deverão estar preparados para conjugar práticas gerenciais com tecnologias e sistemas. O curso é consolidado pela formação complementar em nível de pós-graduação stricto sensu para profissionais oriundos dos cursos de Biblioteconomia, Ciência da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Administração de Empresas, Engenharias e áreas afins. O perfil desejado contempla preferencialmente,profissionais com experiência na área, atuando como analistas de sistemas, analistas de suporte, gerentes de projeto, analistas de informação e negócios, bibliotecários, coordenadores/gerentes de informática, auditores de sistemas, gerentes de recursos humanos, executivos do setor de TI, engenheiros e demais profissionais com atuação na área de sistemas de informação. 5.1.4 O aspecto interdisciplinar do Curso Para melhor caracterização do curso de Mestrado, destacam-se os seus aspectos Interdisciplinar e Profissional. Embora seja forte o paradigma da fragmentação do conhecimento em matérias, ministradas em unidades autônomas denominadas disciplinas (multidisciplinaridade), acreditase que o mundo real é melhor modelado como sendo interdisciplinar e transdisciplinar, considerando que a sociedade necessite de profissionais com formação holística e polivalente. Por razões administrativas, práticas e conceituais, é difícil eliminar totalmente o conceito de disciplina. No entanto, pode-se obter boa integração entre elas (interdisciplinaridade), se existir comunicação entre professores, trabalhos conjuntos, avaliações conjuntas, objetivos e estratégias comuns. No início do aprendizado, a construção do conhecimento é proporcionada dentro das disciplinas tradicionais. Este projeto de curso engloba vários conceitos, objetivando lapidar o profissional para o mundo do trabalho (aprender a fazer), para a vida em co- 42 Capítulo 5. Outras Informações munidade (aprender a viver em sociedade), para aprender a ser (conhecer a si mesmo e adquirir autonomia) e para aprender a conhecer (absorver mudanças). São exemplos de abordagens: ∙ Multidisciplinaridade, na qual as disciplinas aparecem justapostas com uma temática comum, porém, sem interação explícita entre elas. ∙ Pluridisciplinaridade, apresentando sinais de uma pequena cooperação intuitiva. ∙ lnterdisciplinaridade, que pressupõe integração entre as disciplinas. ∙ Transdisciplinaridade, mais abrangente, onde o importante são os eixos integradores das áreas de conhecimento e o conceito de disciplina é mais difuso. ∙ Transversalidade, que pressupõe ações de integração entre as disciplinas, por meio de temas como ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, trabalho e consumo. No âmbito deste programa de Mestrado, subsidiado pela abordagem interdisciplinar, viabilizou-se uma proposta pedagógica, detalhada a seguir. A verdadeira aprendizagem é baseada na descoberta e guiada pelo acompanhamento, e não pela transmissão de conhecimento. É importante o estabelecimento de uma cultura cooperativa e colaborativa (centrada no aprendizado), e não uma cultura competitiva e individualista (centrada no ensino). A aprendizagem baseada em problemas se baseia no princípio da utilização de problemas, como ponto de partida para aquisição e integração de novos conhecimentos. É um ambiente de aprendizado, que engloba princípios educacionais sadios: discente ativo, cooperação, realimentação imediata e constante, aprendizagem significativa e motivação para aprender a aprender. O mestrando é levado a aprender os conceitos fundamentais do assunto, dentro do contexto do espaço do problema, e o tradicional aprendizado do conteúdo de um assunto, para utilização posterior, é invertido. Já o aprendizado baseado em projetos enfoca o desenvolvimento de um produto a ser utilizado na resolução de um problema e, dessa forma, preocupa-se também com a materialização das soluções propostas. Contudo, o aprendizado baseado em projetos tem pontos em comum com o aprendizado baseado em problemas. A filosofia dos dois processos utiliza trabalho ativo, assuntos com significado para o graduando, executado por pequenas equipes, tendo como finalidade resolver uma questão, uma dificuldade ou uma necessidade da vida real. As duas abordagens, problema e projeto, levam à construção de conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades, estimulando a reflexão. A aplicação da tecnologia de informática pode abranger várias disciplinas e proporcionar interação entre elas. Projetos interdisciplinares, que promovam a interação entre 5.1. Identidade do Curso 43 conteúdos de várias disciplinas e relacionamento entre professores e alunos devem ser estimulados e desenvolvidos durante os cursos virtuais superiores de Tecnologia da área de Informação e Comunicação. O curso de mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento foi desenvolvido através de uma abordagem interdisciplinar, abarcando contribuições principalmente das seguintes áreas do conhecimento: Ciência da Informação, Biblioteconomia, Administração de Empresas, em particular, Administração de Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Comunicação Social, entre outros. A abordagem interdisciplinar é justificada, pois, segundo Marteleto (MARTELETO, 2002), informação não é processo, matéria ou entidade separada das práticas e representações de sujeitos vivendo e interagindo na sociedade, e inscritos em determinados espaços e contextos culturais. Pelo contrário, de acordo com a autora, informação, conhecimento e comunicação são fenômenos que tomam corpo nas práticas e representações sociais, tanto quanto nas relações que se estabelecem entre os sujeitos coletivos. Todo conhecimento nada é senão um fragmento, datado historicamente, e determinado pelas condições de possibilidade do sujeito cognoscente, dentre as infinitas formas de compreender e interpretar a realidade. Portanto, não há como desenvolver estudos no campo de sistemas de informação, sem levar em consideração as relações sociais existentes entre os usuários de tais sistemas, e entre a organização e a sociedade, exigindo assim a contribuição de outros campos do conhecimento. Nas abordagens de Vygotsky (VYGOTSKY, 2004) de Piaget (PIAGET, 1976), a informação está associada às interações do indivíduo com o meio e o conhecimento se relaciona com a construção de estruturas mentais. O conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior (como no behaviorismo), mas como o resultado de uma interação com o meio no qual o sujeito é sempre um elemento ativo. A abordagem da gestão da informação ou gerência de recursos informacionais (GRI) antecede historicamente o surgimento das propostas de gestão do conhecimento. De acordo com Naves (NAVES, 1999), não há conhecimento sem que haja informação, pois a informação é um meio ou material necessário para extrair e construir o conhecimento. Como consequência, não há uma gestão do conhecimento robusta sem que exista gestão da informação. Um dos primeiros autores a cunhar o termo GRI foi Horton (HORTON; MANAGEMENT, 1974), para quem a gerência de recursos informacionais inclui todos os métodos e procedimentos para a coleta e processamento de informações que são úteis para a atividade de gerência. Para Vieira (VIEIRA, 1993), cabe à GRI coordenar e integrar criticamente os diversos meios (pessoas, fontes de informação e tecnologias) para apoiar a gestão estratégica. De acordo com Dalkir (DALKIR, 2005), a principal diferença entre a gestão da 44 Capítulo 5. Outras Informações informação e a gestão do conhecimento reside na habilidade desta última em lidar com o conhecimento disponível em várias formas, notadamente o conhecimento tácito. Há que se concordar que boa parte da gestão do conhecimento (GC) é também gestão da informação, mas existem aspectos da GC e do capital intelectual que não são abordados enfaticamente na literatura de GRI. Entre esses aspectos, pode-se mencionar a ênfase na inovação e nos processos de criação do conhecimento, a mensuração de valor dos ativos intangíveis, o foco na construção coletiva do conhecimento, no âmbito das comunidades de prática, o estímulo à colaboração, o registro das melhores práticas, o combate à reinvenção da roda e a discussão dos aspectos comportamentais associados à dinâmica do conhecimento. Dalkir (DALKIR, 2005) comenta que, em uma pesquisa, localizou mais de 100 diferentes definições de boa qualidade para gestão do conhecimento. A autora também propõe a seguinte definição, que foi usada para nortear a concepção desse programa de Mestrado: Gestão do conhecimento é a coordenação sistemática e deliberada das tecnologias, processos, estruturas e pessoas que fazem parte da organização, de forma a agregar valor através do reuso do conhecimento e da inovação. Essa coordenação é feita através da criação, compartilhamento e aplicação do conhecimento, e também, através do enriquecimento da memória organizacional, com lições aprendidas e melhores práticas, incentivando a aprendizagem contínua (DALKIR, 2005). Nesse contexto, Alavi e Leidner (ALAVI; LEIDNER, 2001)conceituam os sistemas de GC (Gestão do Conhecimento) como uma classe de sistemas de informação desenvolvidos para suportar e melhorar os processos organizacionais de criação, armazenamento, recuperação, transferência e aplicação do conhecimento. Para Rodrigues, Antunes e Outra (RODRIGUES; ANTUNES; DUTRA, 2003), a tecnologia vem avançando mais rápido do que a capacidade de gestão disponível no mundo, mas o talento humano continua sendo um diferencial na competição. Segundo Terra (TERRA, 2005), embora o impacto dos sistemas de informação na codificação, armazenamento e distribuição da informação seja inegável, a criação do conhecimento organizacional depende, em grande medida, do contato humano, da intuição, do conhecimento tácito, da cooperação, da explicitação de modelos mentais, da diversidade de opiniões e do pensamento sistêmico, fornecendo, assim, justificativa para uma abordagem interdisciplinar da questão. Para Cassiolato (CASSIOLATO, 1999), o reconhecimento de que investir, apenas para acessar às novas tecnologias e sistemas avançados, não basta, uma vez que o conhecimento e o aprendizado estão amarrados a pessoas. Segundo o autor, tem sido enfatizado o investimento na capacitação e treinamento de recursos humanos, pois quão mais forte for a base de recursos humanos, maior a possibilidade de acelerar o processo de inovação e quão mais forte o potencial para inovação, maior a probabilidade do sistema atrair e absorver pressões competitivas. 5.1. Identidade do Curso 45 Barroso e Gomes (BARROSO, 1999) concordam que a gestão do conhecimento é um domínio interdisciplinar, pois a área tem raízes em várias disciplinas e contextos dos quais herdou práticas e modelos. Os autores destacam a Ciência da Informação como um dos principais pilares teóricos da gestão do conhecimento, como se verifica a seguir: as ciências cognitivas, da informação, organizacionais e da administração são as que mais contribuem para o tema. A informação é o veículo do conhecimento e, como tal, a Ciência da Informação supre o referencial teórico para lidar com a mídia da gestão do conhecimento (12). Em síntese, a gestão do conhecimento é uma área de pesquisa e de prática que aprofunda o entendimento dos processos do conhecimento nas organizações e que desenvolve mecanismos para suportar a transformação do conhecimento em progresso econômico e social. De fato, diferentes aspectos dessas questões já vinham sendo estudados durante décadas, por diversas disciplinas, mas talvez uma das contribuições mais relevantes da gestão do conhecimento seja criar um espaço interdisciplinar acadêmico e empresarial, onde esses vários grupos e pontos de vista possam discutir e trabalhar conjuntamente. 5.1.5 O Aspecto Profissional do Mestrado Um ponto relevante do curso de Mestrado Profissional é a pesquisa aplicada à prática empresarial. O conhecimento prático é associado ao conhecimento da experiência, individual e coletiva, que os agentes colocam em prática nos diferentes eventos e situações que os levam a identificar tanto os problemas comuns de vivência, quanto as formas coletivas de enfrentá-los e resolvê-los. Segundo Gómez (GOMEZ, 1997), no conhecimento prático, mesclam-se e confrontam-se modos diferenciados de saber: o teórico, o científico, o prático, o histórico, o popular, o político, dos quais os diferentes agentes são portadores. A criação do conhecimento organizacional deve ser entendida como um processo que amplia, para a esfera da organização, o conhecimento criado pelos indivíduos, cristalizando-o como parte da rede de conhecimentos da organização. Debater a produção social do conhecimento no contexto empresarial e profissional é pertinente nos tempos atuais, em que as grandes empresas, além de receberem influências da sociedade, passam cada vez mais a exercer influência na sociedade. Para Gómez (GOMEZ, 1997), a empresa, como novo centro de gravidade da sociedade, pode elaborar seus próprios esquemas de futuro e tem a possibilidade de impor essas visões a outros atores sociais, e, inclusive, sob certas condições, aos governos locais. Segundo a autora, a comunicação, o conhecimento e a informação não só modificam e são modificados no interior da empresa que os organiza, mas o modelo de gestão do conhecimento empresarial passa a ser o modelo de organização social do conhecimento. Malhotra (KHOSROWPOUR, 2002) define a gestão do conhecimento da seguinte maneira: a Gestão do Conhecimento satisfaz os aspectos críticos da adaptação, sobrevi- 46 Capítulo 5. Outras Informações vência e competência organizacional face à crescente e descontínua mudança ambiental. Essencialmente, a gestão do conhecimento engloba processos organizacionais que buscam uma combinação sinérgica, da capacidade de processamento de dados e informações pela Tecnologia da Informação (TI), com a capacidade criativa e inovadora dos seres humanos. Após analisarem inúmeras propostas de técnicas e práticas gerenciais modernas, Rodrigues, Antunes e Dutra (RODRIGUES; ANTUNES; DUTRA, 2003) constataram que o maior número de propostas está relacionado à inovação e ao conhecimento, indicando que as novas arquiteturas estão direcionadas à gestão do conhecimento com o foco na inovação. Segundo Bitencourt (BITENCOURT, 2008), a aprendizagem organizacional pode ser considerada uma resposta às mudanças enfrentadas pelas empresas. Estas buscam desenvolver a capacidade de aprender continuamente, a partir das experiências organizacionais, e a traduzir esses conhecimentos em práticas que contribuam para um melhor desempenho, tornando-se mais competitivas. Essa abordagem social e mais humana da realidade empresarial pode parecer utópica, mas a sociedade do conhecimento tem produzido um interessante paradoxo: para se tornarem mais competitivas, as empresas precisam se tornar mais humanas. É sabido que a competitividade dos mercados tem exigido das empresas produtos e serviços inovadores, diferenciados e com alto valor agregado. No entanto, o conhecimento e a criatividade - elementos propulsores da inovação são atributos restritos aos seres humanos e não encontrados em máquinas e equipamentos. Por mais óbvio que isso possa parecer, é recente a percepção, entre as empresas, do seu grau de dependência dos trabalhadores, o que não acontecia na sociedade industrial. Terra (TERRA, 2005) é enfático no alerta ao empresariado nacional: as empresas nacionais, em particular aquelas expostas à competição internacional, precisam, além de aumentar rapidamente seus investimentos em qualificação profissional e em pesquisa e desenvolvimento, implementar práticas gerenciais modernas e indutoras de ambientes organizacionais voltados à inovação de produtos e processos. Enfim, precisam adotar próativamente estratégias de gestão do conhecimento. Só assim terão condições de participar dos fluxos e acordos internacionais para troca de tecnologia e conhecimento. Atualmente, é evidente que nossas empresas, assim como aquelas da maior parte dos países em desenvolvimento, estão ausentes desse círculo privilegiado. De acordo com Cassiolato (CASSIOLATO, 1999), a competitividade das economias nacionais depende fundamentalmente de um domínio das tecnologias de informação e comunicação as quais são as principais difusoras de inovações técnicas e organizacionais. Segundo o autor, contrariamente a uma visão hoje predominante, considera-se que o uso eficiente de tais tecnologias não prescinde de um conhecimento avançado sobre elas, associado à capacidade de produção e geração das mesmas. Para Santos (2003, p. 82), o vertiginoso avanço empresarial, apresentado nesse início de milênio, traz consigo o signo da competitividade, fazendo desaparecer aquelas empresas que não forem capazes de manter 5.1. Identidade do Curso 47 níveis cada vez mais altos de desempenho nos negócios ou de produtividade do trabalho. Segundo Daza (2003, p.66), o sucesso na disseminação de modelos de gestão associados à inovação e ao conhecimento contribuirá para valorizar os trabalhos na área de informação e fomentar a inovação no setor empresarial. No caso brasileiro, a questão é ainda mais pertinente, pois a evolução dos sistemas de informação e o aprimoramento das técnicas de gestão do conhecimento constituem fatores importantes para a geração de diferenciais competitivos baseados em inovação. 5.1.6 Histórico do Curso O Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento foi implantado na FACE- Faculdade de Ciências Empresariais. A FACE/FUMEC mantém o curso de graduação na área de Administração desde 1966, o curso de Ciência da Computação desde 2000, o mestrado acadêmico a partir de 2004, avaliado pela CAPES com conceito 3(três) em 2009, e o doutorado acadêmico, desde 2009, avaliado com conceito 3 (três) pela CAPES. No âmbito da graduação, o curso de STPD (Superior em Tecnologia de Processamento de Dados), graduação de nível superior com 3 anos de duração, foi oferecido de 1987 a 2000. Em 2000, o curso de STPD foi desativado, evoluindo para o Bacharelado em Ciência da Computação. Paralelamente, no âmbito do lato sensu, a FACE-FUMEC possui bastante tradição. O curso de Pós-Graduação em Análise de Sistemas foi oferecido de 1990 a 1994. Em 1995, o curso evoluiu para Gestão da Tecnologia da Informação, sendo oferecido com esse nome até 2007. Em 2007, o curso sofreu uma nova reestruturação, adquirindo uma abordagem interdisciplinar e passando a se chamar Engenharia de Software e Governança de TI. A FACE-FUMEC também oferece, continuamente, cursos de pós-graduação em Gerenciamento Estratégico de Projetos (desde 2006) e Gestão da Segurança da Informação (desde 2007). O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento reflete a evolução das atividades acadêmicas interdisciplinares, compreendidas pelos cursos lato sensu, nas áreas de Tecnologia e Gestão, pelos bacharelados em Ciência da Computação e Administração de Mestrado em Administração, da Universidade FUMEC. O curso busca atender a demanda crescente, do mercado regional, por profissionais com destacado saber acadêmico nas áreas de tecnologia e gestão organizacional. A Universidade FUMEC assegura os recursos necessários para a viabilização do Programa, visando a possibilitar o desenvolvimento da produção de conhecimento de excelência acadêmica e de interesse econômico e social. O Programa está estruturado em uma área de concentração, Gestão de Sistemas de Informação e do Conhecimento, compreendendo duas linhas de pesquisa: -Gestão da 48 Capítulo 5. Outras Informações Informação e do Conhecimento; -Sistemas e Tecnologia de Informação. A escolha de uma única área de concentração, consistindo de duas linhas de pesquisa, coaduna-se com o perfil das organizações da região do entorno da localização do curso, com as demandas profissionais e acadêmicas de potenciais discentes e com o perfil de motivação, formação e experiência do corpo docente. Vale lembrar que, embora a estrutura do curso esteja definida em linhas de pesquisa, poderão existir outros projetos que contemplem domínios conexos a esses campos temáticos, aspecto desejável em programas interdisciplinares. 5.2 Intercâmbios Institucionais 5.2.1 No Âmbito dos Programas Stricto Sensu Além dos acordos de cooperação e intercâmbio, mantidos pela Universidade FUMEC, cabe destacar que o curso de mestrado profissional está em negociações para assinar um acordo com a Universidade de Koblenz-Landau, na Alemanha, no âmbito da escola de verão (summer academy), em que os alunos do curso terão a oportunidade de cursar disciplinas na Alemanha e ter os créditos reconhecidos no curso de mestrado. Espera-se, também, criar uma contrapartida no Brasil, no formato de uma escola de verão, para alunos interessados no desenvolvimento e uso de sistemas de informação e gestão do conhecimento em países emergentes. 5.2.2 No Âmbito da Universidade A Universidade FUMEC tem, por política, o fomento de atividades de cooperação internacional. Tais atividades incluem: ∙ intercâmbios de alunos e professores; ∙ trocas de experiência acadêmica de ensino; ∙ desenvolvimento conjunto de pesquisas. O professor Cid Gonçalves Filho tem sido atuante na realização de contatos e colaboração internacionais com a University of Ohio-Cincinatti/USA por meio da Profa. Martha Coopere; com o Rollins College/ Crummer Graduate School of Business, por meio do Prof. Marc Fetzcherin. Outras iniciativas de cooperação internacional: ∙ Université du Quebéc à Trais Riviére, Canadá (Representante: Prof. Dr. André Joyal); 5.2. Intercâmbios Institucionais 49 Tabela 1 – Convênios internacionais mantidos com a FUMEC: País Austrália Angola Angola Alemanha Argentina Argentina Argentina Argentina Chile Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos França França França Itália Itália México Peru Polonia Portugal Portugal Portugal Universidade Griffth University Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola - IMETRO Universidade 11 de Novembro Hoschschule Ostwestfalen Universidad Argentina de la Empresa (UADE) Universidad de Congreso Universidad Nacional de Quilmes Universidad Nacional de Villa Maria Universidad Tecnica Federico Santa Maria Eastern Kentucky University Thomas Jefferson School of Law Georgetown College Université de CergyPontoise Universtité de Rennes II Université de Picardie de Jules Verne Universitá degli Studi di Firenze Universitá degli Studi di Genova Universidad Autónoma Metropolitana de México Centro de Altos Estudios de la Moda - CEAM Gdansky University of Technology ESAD - Escola Superior de Artes e Design Escola Superior de Tecnologia de Abrantes - ESTA Universidade da Beira Interior Endereço Eletrônico Vigência do Convênio www.griffith.edu.au 2011 a 2015 www.unimetroangola.com 2010 a 2015 Não possui endereço eletrônico www.hs-owl.de www.uade.edu.ar De 2010 a 2015 2009 a 2014 2007 a2012 www.ucongreso.edu.ar 2010 a 2015 www.unq.edu.ar 2009 a 2014 www.unvm.edu.ar 2010 a 2015 www.utfsm.cl 2008 a 2013 www.eku.edu 2010 a 2015 www.tjsl.edu 2010 a 2014 www.georgetowncollege.edu Prazo indeterminado www.u-cergy.fr 2005 a 2015 www.univ-rennes2.fr www.u-picardie.fr 2010 a 2013 2010 a 2015 www.unifi.it 2008 a 2013 www.unige.it 2010 a 2011 www.uam.mx 2009 a 2015 www.ceam.edu.pe 2009 a 2014 www.pg.gda.pl 2010 a 2015 www.esad.pt 2011 a 2016 portal.esta.ipt.pt Prazo indeterminado www.ubi.pt/ 2011 a 2016 50 Capítulo 5. Outras Informações ∙ HEC, Montréal (Representante: Prof. Dr. Eduardo Davel); ∙ Universidade Lusíadas, Lisboa/Portugal (Representante: Profa. Dra. Manuela Sarmento); A FUMEC assinou, ainda, programa de cooperação com a lnternational Business Academy Oxford [IBA-Oxford], para realização de programas internacionais de especialização e curta duração. 5.3 Impacto Regional do Curso Minas Gerais possui cerca de 8 mil empresas da área de Software e Serviços de TI, e está entre os três estados com maior número de organizações do setor, no Brasil, juntamente com São Paulo e Distrito Federal. O estudo Software e Serviços de TI: A Indústria Brasileira em Perspectiva foi publicado pela Softex e apresentado, pela primeira vez, aos empresários mineiros, em março de 2010, durante o Intercâmbio Empresarial FUMSOFT. A pesquisa, feita com base em dados pelo IBGE, apontou que são cerca de 66 mil empresas do setor, no Brasil, e Minas tem 12% desse total. Em Minas Gerais, o estudo identificou 7 municípios com maior vocação para a área de Software e Serviços de TI: Belo Horizonte, Nova Lima, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Viçosa. De acordo com a pesquisa, essas cidades reúnem maior número de empresas, faturamento e profissionais empregados, entre outras características. Segundo a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (ASSESPRO), no Estado de Minas Gerais, o número de postos de trabalho tem aumentado a cada ano. Em 2006, foram gerados aproximadamente 4 mil postos de trabalho, número 40% superior ao de 2005 (ASSESPRO, 2007). Em 2007, o número de funcionários das 50 maiores empresas de informática cresceu 4,6%, atingindo mais de 15.500 empregos (ASSESPRO, 2008). Governos de todo o mundo, estão investindo no governo eletrônico e criando projetos para integrar as diferentes esferas do governo, para garantir a qualidade e agilidade no acesso da informação governamental, mantendo as obrigações de privacidade e segurança, o desenvolvimento de políticas, processos e definição de padrões em TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), montando estruturas dedicadas para obter a interoperabilidade e buscando o provimento de serviços de melhor qualidade a custos reduzidos (BRASIL, 2008). Há, também, a iniciativa do governo em divulgar a necessidade de profissionais, que atuem nesses projetos com capacidade no desenvolvimento, manutenção e alimentação de conteúdos de portais e sítios eletrônicos da administração pública (BRASIL, 2008). Dados da Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT) e do Governo do Estado de Minas Gerais indicam que o setor de TI cresceu 10% entre 2007 e 2008, em Minas Gerais. 5.3. Impacto Regional do Curso 51 Em nível estadual, o faturamento da área de software foi de H$ 2,8 bilhões, em 2008. O número de empregos gerados pelas empresas de software, de Belo Horizonte, cresceu 358% entre 2000 e 2007, percentual bem superior aos índices de outras capitais brasileiras (São Paulo crescimento de 54%, Brasília de 106%). Entidades e empresários do setor atribuem o crescimento e a força que a área de TI vem adquirindo, na capital mineira, às ações realizadas pela iniciativa privada, em conjunto com os Governos Federal, Estadual e Municipal, contribuindo para a consolidação do Arranjo Produtivo Local (APL), da indústria de software, no Estado. Entidade parceira da Universidade Fumec, a FUMSOFT (Sociedade Mineira de Software) atua na criação, capacitação, qualificação e fomento de empreendedores e organizações produtoras de software de Minas Gerais, para o sucesso no mercado global. A instituição trabalha, desde 1992, como representante do setor de Tecnologia da Informação (TI), oferecendo diversos programas direcionados ao desenvolvimento das empresas do Estado. São programas nas áreas de empreendedorismo, qualificação e certificação de produtoras de software, geração de negócios, pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), trabalho cooperado, exportação, entre outras. A entidade, com sede em Belo Horizonte e localizada a apenas dois quarteirões da Universidade Fumec, integra a Rede Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), sendo um de seus agentes mais atuantes. A FUMSOFT também faz parte do "Projeto de Desenvolvimento e Fortalecimento da Indústria de Software de Belo Horizonte e RMBH", criado, em 2005, pelas entidades representativas do setor de TI, em parceria com o Sebrae/MG, instituições privadas, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de Minas, com o objetivo de aumentar a competitividade e ampliar o mercado das empresas que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de BH. A participação da FUMSOFT junto às diversas esferas de governo contribui para a elaboração de políticas públicas para o segmento de TI na capital mineira, no Estado e em todo o país. Junto às demais entidades representativas do setor, a FUMSOFT compõe o Conselho Empresarial de Informática de Minas Gerais (Ceinfor), uma agenda comum que reforça a atuação integrada em prol das empresas. Outra entidade parceira da Universidade Fumec, a ASSESPRO-MG (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, regional Minas Gerais), fundada em 1982, é uma sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos e político-partidários, que visa a representar, fomentar no desenvolvimento de negócios e criar meios para o fortalecimento do setor de TI. As ações implementadas pela ASSESPRO são executadas, em nível nacional, pela ASSESPRO nacional e, em nível de cada região, pelas ASSESPRO regionais. A ASSESPRO-MG é considerada a principal entidade representante do setor em Minas Gerais e está localizada no mesmo prédio da FUMSOFT-BH, a dois quarteirões da Universidade Fumec. 52 Capítulo 5. Outras Informações Em 2009, nasceu o selo Software de Minas: uma identidade que enriquece a indústria do software do Estado, consolida a vocação do Estado para TI e se aproveita de experiências bem sucedidas em APLs tão distintos como moda, queijo de Minas e cachaça de Minas. O Software de Minas é fruto de um trabalho iniciado, em 2004, por entidades empresariais ligadas ao setor de software em especial, Sindifor-MG (Sindicato de Empresas de Processamento de Dados, Informática, Software e Serviços em Tecnologia da Informação), Fumsoft, Assespro, Sucesu-MG (Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações) que somaram esforços e definiram uma agenda de ações que fomentasse um plano sustentável do setor. Este projeto conta com apoio de grandes parceiros como a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, SEBRAE, sistema FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), FAPEMIG (Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais), Governo de Minas, centros de pesquisa e universidades, entre as quais a Universidade Fumec. O APL de Software de Minas é um sistema de colaboração e se transforma em medidas práticas que visam a promover o aperfeiçoamento técnico e gerencial, o incremento da qualidade e a capacidade produtiva dos profissionais e empresas de software. Contemplado por ações de incentivo da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTES), o APL busca ampliar o acesso a novos mercados, fazer crescer o setor e integrá-lo com universidades e centros de pesquisa. Segundo dados da Fumsoft, o APL de Software de BH conta com 1,3 mil empresas que desenvolvem softwares e serviços de informática, sendo que 55% das empresas existem há mais de 5 anos, 60% das empresas faturam até R$ 250 mil por ano e 60% das empresas têm, no máximo, nove funcionários. No momento, está em construção, na região da Pampulha, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), com 8,5 mil metros quadrados de área construída, que deverá contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e social de BH. O parque, que visa a criar novas tecnologias, produtos e processos, será multitemático, voltado para áreas como biotecnologia, software, metal-mecânico e design. Um dos objetivos do BHTec é que os avanços conquistados nas ações de inovação resultem em transferência tecnológica para a indústria e para outros tipos de atividade produtiva. O Arranjo Produtivo de Software, por meio de projeto estruturador do Governo do Estado de Minas Gerais, une forças em torno de um plano de crescimento para a década (2010-2020), visando aampliar e garantir maior capacidade competitiva, expansão de mercados e desenvolvimento regional. Para promover o crescimento do APL, foram definidas as seguintes diretrizes estratégicas: ∙ Aumentar o nível de capacitação, em qualidade e produtividade, exigido pelas normas internacionais de certificação; ∙ Dar mais acesso a mercados; ∙ Ampliar a visibilidade do APL de Software de Belo Horizonte; 5.3. Impacto Regional do Curso 53 ∙ Estimular a cultura da cooperação entre empresas e entidades; ∙ Expandir o nível de capacitação em Gestão e Tecnologia; ∙ Elevar o conhecimento dos mercados produtor e consumidor; ∙ Promover a interação com universidades. Convém destacar que o curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento (MPITIGC), da Universidade Fumec, foi desenhado em um nível grande de alinhamento às estratégias da ASSESPRO-MG, e do APL de TI, de Minas Gerais. Segundo a FUMSOFT, um dos fatores que mais contribuíram para impulsionar o crescimento do setor foi o aporte financeiro conquistado por micro e pequenos empresários, para a realização de projetos no setor. Boa parte dos recursos veio por meio de editais públicos, auxiliando no preparo e conquista de certificações, como a MPS.Br (Modelo de Melhoria do Processo de Software Brasileiro), que atesta a qualidade dos processos de desenvolvimento, manutenção, engenharia e aquisição de software numa empresa. O MPS.BR é o Modelo de Melhoria de Processo do Software Brasileiro, criado pela Softex para estimular a qualificação das empresas brasileiras de TI. Em Minas Gerais, a FUMSOFT é a instituição responsável por implementar o modelo, o que vem sendo feito com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Fapemig e Sebrae. Dentro do Projeto Estruturador de Apoio à Indústria de Software, as empresas contam com um subsídio para viabilizar a qualificação. Com o esforço público e privado, Minas Gerais ocupa hoje lugar de destaque no cenário nacional. Em maio de 2009, Minas possuía 21 empresas certificadas, 15 em implementação e 7 em avaliação, sendo que São Paulo possuía 32 empresas certificadas, o Rio de Janeiro, vinte empresas e o Distrito Federal, 13 empresas. No início do ano de 2010, aconteceu o processo do sétimo grupo de empresas mineiras que implementaram o MPS.BR. A iniciativa foi coordenada pela FUMSOFT, por meio do Centro de Competência em MPS.BR e CM MI (CCOMP.MG). "O objetivo é preparar o Estado para ser líder da economia do conhecimento e, hoje, estamos alcançando essa posição de referência, por meio de um conjunto de ações articuladas. Temos densidade para ocupar um espaço de destaque no Brasil e no mundo", avalia o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal. Um aspecto importante a ser destacado no Mestrado Profissional é o elevado número de cursos de graduação tecnológica e bacharelado, na região da Grande BH e adjacências (menos de 200 Km) correlatas à temática interdisciplinar. Considerando dados do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), produzidos pelo INEP, nos anos de 2006 e 2008, foram identificados os seguintes cursos: 54 Capítulo 5. Outras Informações ∙ 6 cursos de Bacharelado em Ciência da Computação em Belo Horizonte (FUMEC, UFMG, PUC Minas, Uni-BH, Pitágoras) e 4 cursos na região (UFOP, Faculdade Pedro Leopoldo, Centro Universitário de Formiga, Universidade de ltaúna); ∙ 11 cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação em Belo Horizonte (Centro Metodista lzabella Hendrix, Centro Newton Paiva, UNA, FABRAI, COTEMIG, FAMINAS, lnfórium, Metropolitana, Universo, PUC Minas, UFMG) e 4 cursos na região (PUC Minas em Betim, PUC Minas em Contagem, Univ. Vale Rio Verde, em Betim, Faculdade de Santa Luzia); ∙ 2 cursos de Engenharia de Computação (CEFET-MG e PUC Minas) em Belo Horizonte; ∙ 2 cursos de Biblioteconomia (UFMG e Centro Universitário de Formiga) e 1 curso de Ciência da Informação; ∙ 3 cursos de graduação tecnológica em Análise de Sistemas (UNA, Newton Paiva e Fabrai) e 1 curso de graduação tecnológica em Gestão da Tecnologia da Informação (Universidade Fumec). Acredita-se que esses 33 cursos são capazes de produzir, semestralmente, egressos que seriam eventuais candidatos ao curso de mestrado. Adicionalmente, egressos de cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Engenharias, que atuam profissionalmente com TI ou gestão da informação, também poderiam estar entre os interessados em um Mestrado Profissional. Um levantamento sobre os mestrados relacionados às áreas de TI e Cl (Ciência da Informação), na Grande BH, resultou nos seguintes programas: ∙ Mestrado Acadêmico em Ciência da Informação, oferecido pela Escola de Ciência da Informação da UFMG; ∙ Mestrado Acadêmico em Ciência da Computação, oferecido pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG; ∙ Mestrado Acadêmico em Informática, oferecido pela PUC Minas; ∙ Mestrado Acadêmico em Educação Tecnológica, do CEFET-MG. Há que se destacar que os quatro mestrados, acima listados, são acadêmicos, com maior foco na formação de docentes e com aulas nos períodos da manhã e, ou tarde, dificultando em muito a participação de profissionais inseridos no mercado de trabalho e que buscam uma qualificação em nível de Mestrado para uma prática profissional avançada e transformadora de procedimentos. Em particular, os mestrados do DCC-UFMG e 5.4. Infraestrutura 55 PUC Minas tratam a tecnologia como fim, devido à ênfase em software básico e no desenvolvimento de novas tecnologias. O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento utiliza tecnologias já existentes para atender demandas sociais, organizacionais ou do mercado de trabalho. Em outros Estados, foram identificados os seguintes programas cujas propostas razoavelmente se assemelham ao Programa da Universidade Fumec: ∙ Mestrado Multidisciplinar em Gestão do Conhecimento e TI da Universidade Católica de Brasília; ∙ Mestrado Multidisciplinar em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina; ∙ Mestrado Multidisciplinar em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação da Universidade Federal do Paraná. Em suma, os seguintes aspectos justificam o curso de Mestrado Profissional: ∙ Inserção do Brasil na economia do conhecimento; ∙ Estruturação do APL de TI, de Minas Gerais, com destaque para a região da Grande Belo Horizonte; ∙ Necessidade de formação de capital intelectual para o exercício da prática profissional avançada no setor de TI; ∙ Grande número de cursos de graduação tecnológica e de bacharelado correlatos ao setor da TI, na Grande BH, sem uma contrapartida proporcional no âmbito da Pós-Graduação Stricto Sensu; ∙ Inexistência de programas de Mestrado Profissional com foco interdisciplinar para o setor de TI na região (os 4 programas existentes possuem notada mente foco científico); ∙ Tradição da Universidade Fumec em cursos na área de TI. 5.4 Infraestrutura A Universidade FUMEC conta com um campi universitário no Bairro Cruzeiro (Rua Cobre 200). Nesse campus estão instalados os prédios da FACE, da FCHS - Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde e da FEA - Faculdade de Engenharia e Arquitetura, além dos órgãos de apoio administrativo. Além dos prédios próprios que constituem o mencionado campus, vários outros prédios alugados completam as instalações 56 Capítulo 5. Outras Informações da Universidade, nos quais estão acomodadas a Reitoria e as atividades de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Em 2008, foi concluída a construção de um novo prédio para a FACE (FACE 01) com 30 salas de aula, dois auditórios equipados com sistemas de vídeo-conferência e multimídia, além de área de convivência,com 800m2. 5.4.1 Biblioteca As unidades de informação da FACE, FEA e FCH são regidas pelo Regulamento das Bibliotecas da Universidade Fumec, o qual encontra-se disponível na Web 1 . A gestão das Bibliotecas é facilitada pelo software Pergamum e o acervo, composto por livros, periódicos e materiais especiais, é permanentemente atualizado por aquisições comumente sugeridas por professores, usuários e bibliotecários, bem como por obras oriundas de doação e permuta. Para a comunidade acadêmica, é facultado o acesso às bases de dados Ebsco, SBC, Portal Capes, UseFashion e artigos eletrônicos. As consultas bibliográficas podem ser realizadas, presencialmente, em terminais de computador instalados nas Bibliotecas, ou remotamente, via internet. A partir de pesquisas ao acervo, o usuário obtém informações acerca dos itens existentes, disponibilidade para empréstimo e a localização dos mesmos. Os principais serviços oferecidos pelas Bibliotecas são: Referência, acesso a internet, consulta interna, empréstimo domiciliar para a comunidade acadêmica e egressos, treinamento de ingressantes, comutação bibliográfica e orientação na elaboração de trabalhos técnico-científicos. 1 http://www.fumec.br/bibliotecas/docs/regulamento_bibliotecas.pdf 57 Referências ALAVI, M.; LEIDNER, D. Review: Knowledge management and knowledge management systems: Conceptual foundations and research issues. MIS quarterly, 2001. JSTOR, p. 107–136, 2001. Citado na página 44. BARROSO, A. C. de O. Tentando entender a gestão do conhecimento. 1999. v. 33, n. 2, p. 147–170+, 1999. Citado na página 45. BITENCOURT, C. A gestão de competências gerenciais ea contribuição da aprendizagem organizacional–a experiência de três empresas australianas. Revista de Administração Mackenzie, 2008. v. 3, n. 1, 2008. Citado na página 46. CASSIOLATO, J. E. Informação e Globalização na Era do Conhecimento. Ed. Campus, 1999. 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