Universidade Federal do Vale do São Francisco
Colegiado de Engenharia Elétrica
Instalações Elétricas
APRESENTAÇÃO DOS ASPECTOS GERAIS SOBRE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E PROJETOS ELÉTRICOS
Definições
Circuito Elétrico: é um conjunto de corpos, componentes ou meios no qual é
possível que haja corrente elétrica;
Instalações Elétricas: é o sistema elétrico físico, ou seja, é o conjunto de
componentes elétricos associados e coordenados entre si, composto para um fim
específico;
Sistema Elétrico: é formado por componentes elétricos que conduzem corrente.
Componentes de uma Instalação:
Componentes: é o termo que se refere a um equipamento, uma linha elétrica, ou
qualquer outro elemento necessário ao funcionamento da instalação;
Equipamento Elétrico: é a unidade funcional, completa e distinta, que exerce uma ou
mais funções elétricas relacionadas com geração, transmissão, distribuição e
utilização da energia elétrica.
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Definições (Cont.)
Aparelho Elétrico: é utilizado para designar equipamentos de medição e certos
equipamentos de utilização:
Aparelhos eletrodoméstico;
Aparelho eletroprofissional;
Aparelho de iluminação.
Linha Elétrica: é o conjunto constituído por um ou mais condutores e outros
componentes, destinado a transportar energia elétrica;
Dispositivo Elétrico: é um equipamento integrante de um circuito elétrico, cujo
objetivo é desempenhar uma ou mais funções de manobra, proteção ou controle.
As funções são:
Manobra;
Comando;
Proteção;
Controle.
Carga Elétrica: Conjunto de grandezas elétricas que caracterizam as solicitações
impostas a um equipamento elétrico, em um dado instante, por um circuito elétrico.
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Definições (Cont.)
Carga Instalada: é a soma das potências nominais dos equipamentos de utilização
de uma instalação;
Cargas Lineares: constituídas pelos equipamentos elétricos, cuja forma de onda da
tensão e da correntes de entrada permanecem senoidais;
Cargas Não-Lineares: Constituídas basicamente pelos equipamentos eletrônicos,
cujas tensão e correntes são distorcidas (harmônicos);
Falta Elétrica: é o contato ou arco acidental entre partes com potenciais diferentes;
Curto-Circuito: é um caminho condutor acidental ou intencional entre dois ou mais
pontos de um circuito;
Sobrecarga:é a parte da carga existente em um circuito ou equipamento que excede
a plena carga;
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Definições (Cont.)
Corrente de Falta: corrente que flui de um condutor para outro ou de um condutor
para a terra;
Corrente de Sobrecarga: é a elevação de corrente em um circuito ou equipamento
sem que haja falta elétrica;
Corrente de Curto-Circuito: é a sobrecorrente de uma falta direta entre dois
condutores;
Corrente de Fuga: é uma corrente muito pequena que percorre um caminho
diferente do previsto.
Corrente Diferencial-Residual: é a soma dos valores instantâneos das correntes que
percorrem todos os condutores vivos do circuito considerado.
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Instalação de Baixa Tensão – Aspectos Gerais
As instalações de baixa tensão podem se alimentadas:
Diretamente, por uma rede de distribuição de energia elétrica de baixa tensão,
através de um ramal de ligação. Ex: residência, comércio, indústria pequena, etc.
A partir de um rede de distribuição de alta tensão (AT), através de uma subestação
ou transformador de propriedade da concessionária . Ex: Prédio residencial, indústria
grande, etc.
A partir de um rede de distribuição de alta tensão, através de uma estação de
propriedade do consumidor. Ex: indústria e comercio de médio e grande porte.
Por fonte autônoma. Ex: Instalação de segurança ou em área isolada.
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Instalação de Baixa Tensão – Aspectos Gerais (cont.)
Entrada de serviço: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios entre
ponto de derivação da rede e o quadro de medição ou proteção.
Ponto de entrega: é o ponto onde a concessionária fornece energia elétrica.
Entrada consumidora: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios
entre ponto de entrega e o quadro de proteção e medição.
Ramal de ligação: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios entre
ponto de derivação da rede e o ponto de entrega.
Ramal de entrada: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios entre
ponto de entrega e o quadro de proteção e medição.
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Instalação de Baixa Tensão – Aspectos Gerais (cont.)
Unidade consumidora: é a instalação elétrica pertencente a um único consumidor.
Origem: é o ponto de alimentação da instalação (a partir de onde se aplica NBR5410).
Tensão Nominal: é a tensão na origem da instalação, ou seja, a tensão entregue
pela concessionária de energia.
Circuito de uma instalação elétrica: é o conjunto de componentes a partir da mesma
origem, mesmo proteção. Se divide em circuito de distribuição e circuito terminal.
Circuito de Distribuição: é o circuito que alimenta um ou mais quadro de distribuição.
Circuito Terminal: é o circuito que alimenta circuitos terminais (cargas).
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Instalação de Baixa Tensão – Aspectos Gerais (cont.)
Quadro de Distribuição: é um equipamento que recebe a energia de uma
alimentação e a distribui a um ou mais circuitos.
Tomada de corrente: é um dispositivo elétrico com contato ligado diretamente a uma
fonte de alimentação.
Tomadas de Uso Específico (TUE): onde são conectados equipamentos elétricos
fixos.
Tomadas de uso Geral (TUG): são pontos elétricos onde são conectados os
equipamentos móveis, portáteis e estacionários.
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Informações Gerais
A unidade consumidora deve ser atendida através de uma única entrada de serviço
com uma única medição de energia.
Não é permitido aos consumidores alterarem a potência
transformadores sem prévia autorização da concessionária.
instalada
em
Não é permitida a extensão da instalação elétrica de uma unidade consumidora
além de seus limites de propriedade, mesmo que o fornecimento seja gratuito.
O posto não pode ser aéreo em áreas atendidas por redes subterrâneas, ou área
onde a lei de ocupação e ordenamento do solo não permita.
A corrente requerida pelos equipamentos deve ser limitada a um valor que não
provoque queda de tensão, e oscilações que perturbem as demais unidades
consumidoras, ligadas na rede da concessionária e que não prejudique o
fornecimento dos outros aparelhos ligados à mesma fonte.
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Informações Gerais (Cont.)
 O aumento de carga deve ser solicitado à COELBA, para analise das modificações
que se fizerem necessárias na rede e ou no posto, mediante a apresentação de
projeto elétrico.
 A ligação de qualquer instalação nova somente pode ser efetuada após cumpridas
as exigências técnicas e legais estabelecidas pela COELBA.
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Características do Fornecimento
 O fornecimento de Energia Elétrica é efetuado em tensão primária de distribuição:
11,95 kV ou 13,8 kV conforme o local da instalação. Provisoriamente a tensão de
fornecimento pode ser em 11,4 kV ou 13,2 kV conforme o local da instalação.
 Fixada a tensão de fornecimento esta pode variar num intervalo de +5% a -7% que
são os limites máximos e mínimos admissíveis de variação da tensão no ponto de
entrega.
 A freqüência é de 60 Hz, e o sistema trifásico ligado em estrela com neutro
aterrado.
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Pedido de Ligação
Quando da solicitação do fornecimento de energia, o interessado deve fornecer à
concessionária todos os elementos necessários ao estudo das condições do
fornecimento, inclusive os destinados a propiciar sua correta classificação como
unidade consumidora e para fins de celebração de contrato:










Razão Social da Unidade Consumidora ou nome completo do cliente;
Nº CNPJ ou CPF;
Endereço completo da Unidade Consumidora e do cliente;
Atividade desenvolvida pela Unidade Consumidora;
Local onde está o ponto de conexão entre o sistema elétrico da COELBA e a
rede de responsabilidade do cliente;
Contrato Social se pessoa jurídica;
Última alteração cadastral;
Se houver sócios, documento de identidade e CPF do (s) sócio (s);
Carta de Descrição de Carga;
Carta informando: demanda a contratar, modalidade tarifária, período de
demandas escalonadas (se houver), período de teste no caso de cliente
horosazonal.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico
Para ser liberado pela COELBA, o projeto elétrico da entrada de serviço das unidades
consumidoras deve ser apresentado conforme as normas da ABNT:
 NBR 8196 - Desenho técnico - Emprego de escalas;
 NBR 8402 - Execução de caráter para escrita em desenho técnico;
 NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das
linhas;
 NBR 8404 - Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos;
 NBR 8993 - Representação convencional de partes roscadas em desenhos
técnicos;
 NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico;
 NBR 10068 - Folha de desenho – Lay-out e dimensões;
 NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico;
 NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico e
 NBR 10647 - Desenho técnico.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
O projeto deve ser apresentado em 3 vias, com todos os elementos componentes
assinados pelo responsável técnico devidamente habilitado e pelo proprietário. Deve
conter os seguintes dados do responsável técnico:





nome;
título profissional;
número de registro no CREA;
CPF;
endereço.
OBS. O responsável técnico e o proprietário devem assinar nas cópias, não sendo
aceitas cópias de originais previamente assinados.
15
Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
O responsável técnico pelo projeto deve ser engenheiro eletricista ou engenheiro
politécnico formado até 1973, com formação em eletrotécnica. Podem ser aceitos
profissionais de outras categorias, tais como engenheiros civis, técnicos em
eletrotécnica, arquitetos, desde que seja apresentado documento expedido pelo
CREA - câmara especializada em eng. Elétrica, esclarecendo sobre a habilitação do
profissional e o limite de competência para que este se responsabilize pelo projeto.
Quando o projeto for liberado, a COELBA deve enviar correspondência ao
interessado, comunicando-lhe a aceitação e devolvendo, uma via do projeto,
constando do carimbo, devidamente assinado pelo responsável pela liberação. Em
caso de não liberação, devem ser devolvidas duas vias, das três entregues para
análise, através de documento relacionando os motivos da não liberação.
OBS. No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado é
obrigatório encaminhar o novo projeto, em 3 vias, para análise pela COELBA.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
Devem constar do projeto, pelo menos, as seguintes informações:
a)
Memorial descritivo, contendo no mínimo:
 Nome do consumidor, endereço e telefone para contato.
 Finalidade da Unidade Consumidora (residencial, comercial, industrial,
agrícola, atividade rural predominante, mineração, irrigação predominante).
 Localização (endereço, planta de situação, da edificação e lote em relação ao
quarteirão e as ruas adjacentes) no caso de Unidades Consumidoras Urbanas
ou planta de situação com indicação da subestação com orientação Norte-Sul,
amarrada topograficamente a pontos notáveis como rodovias, ferrovias, etc.,
no caso de Unidades Consumidoras situadas fora do perímetro urbano.
 Regime de funcionamento da unidade consumidora.
 Listagem da carga instalada indicando quantidade e potência em kVA ou kW,
fator de potência e tensão de operação de cada tipo de carga.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
a)
Memorial descritivo, contendo no mínimo: (cont.)
 Memória de cálculo da demanda provável em kVA e kW (considerando, no
mínimo fator de potência 0,92).
 memória de cálculo do ajuste das proteções;
 relação de materiais;

detalhamento das cargas especiais como os motores (com potência maior
que
30cv ou de potências menores com partidas simultâneas), fornos à
arco etc. com
estudo detalhado da queda de tensão e perda de potência.
 Projeto e cálculo da malha de terra para o posto a partir de 1 MVA.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
b)
desenho completo (planta e cortes necessários) da subestação com indicação
precisa da instalação dos equipamentos de medição, proteção e transformação e
acessórios, cabos aterramento.
c)
diagrama unifilar completo desde o ponto de entrega incluindo necessariamente
o ponto de medição;
d)
diagrama unifilar detalhado da geração própria e ou sistema de emergência;
e)
diagramas funcionais (para instalação com disjuntor de alta tensão);
f)
projeto da entrada de serviço, com plantas, vistas e cortes necessários;
g)
especificação dos principais equipamentos;
h)
diagrama unifilar da rede a ser derivada informando uma chave anterior e outra
posterior à futura derivação.
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Requisitos Mínimos para Liberação do Projeto
Elétrico (Cont.)
Devem acompanhar o projeto os seguintes anexos:
a) detalhes da potência transformadora instalada, cargas especiais e previsão de
futuros aumentos;
b) anotação de responsabilidade técnica - ART do CREA (projeto e ou execução);
c) termo de autorização de passagem (quando aplicável);
d) termo de responsabilidade para uso de geração própria (quando aplicável);
e) autorização de outorga de água (quando aplicável);
f) autorização de travessias (quando aplicável).
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Ramal de Ligação aéreo
O ramal de ligação (incluindo a estrutura da derivação, chaves fusíveis) e os páraraios, se necessários, são fornecidos e instalados pela COELBA.
Os condutores do ramal de ligação devem atender a tabela abaixo.
Ramal de
ligação
Convencional
Compacto
Multiplexado
Subterrâneo
Tipo de condutor
Material
Bitola
Cobre
35 mm2, 70 mm2, 120mm2
Alumínio
4 CAA, 1/0 CA, 4/0 CA e 336,4 CA
Protegido
Alumínio
35 mm2, 70 mm2 e 120 mm2
Isolado
Alumínio
35 mm2, 70 mm2 e 120 mm2
Alumínio
240 mm2 e 400 mm2
Cobre
35 mm2 e 50 mm2
Nu
Isolado 12/20 kV
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Ramal de Ligação Aéreo (Cont.)
O comprimento do ramal de ligação aéreo não deve exceder a 40 metros.
O ramal de ligação aéreo não deve ser acessível de janelas, sacadas, telhados,
escadas, áreas adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a
quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433 - Redes de
distribuição aérea rural de energia elétrica e NBR 5434 - Redes de distribuição aérea
urbana de energia elétrica, ultimas revisões.
Não é permitido que os condutores aéreos de circuitos em tensão primária passem
sobre área construída nem sobre terrenos de terceiros, exceto quando devidamente
autorizado.
Não é permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer
finalidade; exceto para atividades agropecuárias quando devidamente autorizado.
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Ramal de Ligação Aéreo (Cont.)
Os condutores do ramal de ligação devem ser instalados de forma a permitir as
seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, medidas na vertical, a temperatura
de 50 graus centígrados e observadas as exigências dos poderes públicos, para
travessias sobre:
- trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis
- trilhos de estradas de ferro não eletrificadas
- rodovias
- ruas, avenidas e entradas para veículos
- ruas e vias exclusivas de pedestres
12,0 m
9,0 m
7,0 m
6,0 m
5,5 m
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Ramal de Ligação Aéreo (Cont.)
Devem ser evitadas emendas nos condutores do ramal de ligação. Quando
necessárias, elas devem ser feitas nos trechos em que os cabos não estejam sujeitos
a esforços mecânicos. Quando tratar-se de travessias, referidas no item anterior,
estas não podem ter emendas.
Os condutores aéreos devem ter um afastamento mínimo de 50 cm entre fases e de
30 cm entre fases e terra, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em
estruturas montadas em postes, devem ser obedecidas as mesmas distâncias
padronizadas pela COELBA, para suas redes PDR 00.01 Instrução de Serviço para
Montagem de Rede Aérea de Distribuição Urbana em Poste Duplo T - Condutores
Nus; PDR 00.02 Instrução de Serviço para Montagem de Rede Aérea de Distribuição
Urbana em Postes Circular - Condutores Nus, PDR 00.07 Instrução de Serviço para
Montagem de Rede Aérea de Distribuição Rural
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Ramal de ligação Subterrâneo
Se a alimentação para atender o posto derivar de Rede subterrânea, as suas
instalações devem obedecer as normas pertinentes da COELBA.
O condutor permitido para utilização nos ramais de ligação subterrâneos em AT, deve
ser monopolar em cobre, isolado para 12/20 kV, seção mínima de 50 mm², conforme
especificação COELBA.
25
Medição
A medição de energia elétrica deve estar situada dentro da propriedade do
consumidor, em local de fácil acesso e boa iluminação, o mais próximo possível do
alinhamento do terreno com a via pública, ou no máximo a 100 m do mesmo.
Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida deve ser
lacrada pela concessionária, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade.
Quando a caixa de medição é presa diretamente no poste, deve ser aplicada massa
plástica de vedação nas junções dos eletrodutos com a caixa.
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Medição (Cont.)
A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdividida
ou transformada em edificação de uso coletivo, deve ter suas instalações internas
adaptadas, pelos interessados, com vista a adequada medição e proteção de cada
unidade consumidora que resultar da subdivisão.
Nos postos, os equipamentos e aparelhos de medição devem ser instalados em
caixas externamente ao cubículo. Quando ocorrer medição indireta em tensão
primária, os TPs e TCs devem ser fixados em suportes apropriados.
No caso dos equipamentos de medição serem fornecidos pelo cliente, tais como SEs
blindadas e ou compactas, as ligações e selagens são executadas pela COELBA.
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Medição (Cont.)
Os eletrodutos devem ser de PVC rígido, rosqueável, conforme NBR 6150 Eletroduto de PVC rígido ou metálico conforme NBR 5624 - Eletroduto rígido de açocarbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133.
É vetado ao Consumidor o acesso a quaisquer dos equipamentos de medição tais
como transformadores de corrente e potencial, medidores de energia, chaves de
aferição de fornecimento da COELBA bem como nos casos em que são fornecidos
pelo cliente.
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Medição em Tensão Secundária
No caso de um transformador com potência igual ou inferior a 225 kVA com tensão
secundária de 220/127 V (ou a 300 kVA com tensão secundária de 380/220 V), a
medição deve ser feita em tensão secundária de distribuição. As tensões secundárias
são padronizadas e definidas pela concessionária, consultar a Coelba da região para
esclarecimentos. Em casos de aumento de carga previsto pelo consumidor, este deve
adequar o Posto para medição em alta tensão.
A medição em tensão secundária não deve ser afastada mais de 10 m do ponto de
instalação da transformação
No caso de medição em tensão secundária, os condutores secundários devem ficar
inacessíveis desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos TCs,
excetuando-se as montagens em postes ou plataforma. Podem ser utilizadas, a
critério da COELBA, caixas de blindagem com dispositivo para selo.
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Medição em Tensão Secundária (Cont.)
Fornecimento em AT com medição em BT(Exclusivo para um transformador trifásico):
a) Unidades Consumidoras Faturadas em AT:
TRAFO
Medidor para unidade consumidora
Grupo A
Medidor para unidade consumidora
horo-sazonal
Eletrônico 2,5 A
Grupo A (convencional)
Eletrônico 2,5 A
(Horo-sazonal)
15 kVA
30 kVA
COM TC
45 kVA
75 kVA
112,5 kVA
150 kVA
225 kVA
30
Medição em Tensão Secundária (Cont.)
b) Unidades Consumidoras Faturadas em BT.
Secundário 220/127V
TRAFO
TC
MEDIDOR
TC
MEDIDOR
Sem TC
3 F 120V 15 - 120A
3 ELEMENTOS
Sem TC
3 F 240V 15 -120A
3 ELEMENTOS
Com TC
3 F 120 V 2,5A
3 ELEMENTOS
Sem TC
3 F 120 V 2,5A
3 ELEMENTOS
Com TC
3 F 120 V 2,5A
3 ELEMENTOS
Com TC
3 F 240 V 2,5A
3 ELEMENTOS
15 kVA
30 kVA
45 kVA
75 kVA
112,5 kVA
Secundário 380/220 V
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Medição em Tensão Primária
No caso de potência do transformador superior a 225 kVA com tensão secundária de
220/127 V (ou a 300 kVA com tensão secundária de 380/220 V), a medição deve ser
feita em tensão primária de distribuição.
Quando o Posto possuir mais de um transformador, independente da potência de
transformação, a medição deve ser em tensão primária de distribuição.
A medição pode ser feita em tensão primária, a critério da COELBA, mediante análise
e aprovação da própria Coelba.
Fornecimento em AT com medição em AT.
A medição é sempre feita através 3 TCs e 3 TPs.
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Medição em Tensão Primária (Cont.)
A medição é sempre feita através 3 TCs e 3 TPs.
Os TCs devem ser escolhidos de forma que a corrente primária seja a mais próxima
possível da corrente de carga, obtida em função da demanda prevista, contratada ou
calculada. Os TCs devem ter núcleos e enrolamentos exclusivos para medição de
classe de exatidão 0,3C12,5.
33
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Colegiado de Engenharia Elétrica
FIM
da Apresentação
34
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Arq1AspectosGerais