UNISUL / Sistema ACAFE / Cidade de Tubarão
6º Seminário Nacional de Inovação
Inovação e Empreendedorismo: Perspectivas e Desafios para as
Universidades na relação com o setor produtivo e os governos.
O Papel dos Ambientes de Inovação.
Jorge Audy
Presidente IASP LA
Vice-Presidente ANPROTEC
Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento PUCRS
[email protected]
Agenda
1.
2.
Contexto
Evolução
3.
Ambientes de Inovação
PCTs, Smarts Cities & Living Lab
4.
5.
6.
Fatores Críticos de Sucesso
Desafios
Considerações Finais
1. CONTEXTO
Sociedade do Conhecimento
Novo papel da Educação Superior
Ambientes de inovação & pesquisa
Globalização
Internacionalização
WCHE 2009, IAU, UNESCO
Políticas Públicas
Formulação políticas públicas no SNES,
PNPG 2011-2020, PNE 2024, Estratégia Nacional
de CT&I, Livro Azul da IV CNCTI, Lei da Inovação
e do Bem, Brasil Maior, Código Nacional CT&I:
PEC 85 e PL 2177, ...
Nova economia / sociedade
Novas Tecnologias / Nativos Digitais
Novo papel dos atores: Hélice Tríplice
CONTEXTO
Educação Superior
Grandes Desafios: 3 “Is”
Inovação
Interdisciplinaridade
Internacionalização
CONTEXTO
Número de pesquisadores em relação à
população economicamente ativa
Correlação entre o grau de desenvolvimento
de um país e investimentos em P&D
Nº pesquisadores por 1000 habitantes
CONTEXTO
6,00
Japão
5,00
EUA
Reino Unido
Canadá
4,00
França
Rússia
3,00
Alemanha
União Européia
Espanha
2,00
Itália
1,00
Argentina
-
Países com > 30
M/hab Fonte: OCDE e
Brasil
India
-
Ano base: 2007
China
México
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
PIB per capita (US$ PPP)
40.000
MCT
45.000
50.000
CONTEXTO
CONTEXTO
CONTEXTO
CONTEXTO
CONTEXTO
CONTEXTO
Nos últimos anos o Brasil aumentou
significativamente o investimento em ES e
CT&I, na produção científica mundial
estamos na 13ª. posição mundial, mas...
Em dez anos a exportação de manufaturados
caiu mais de 30%, ao mesmo tempo que
aumentamos os recursos de CT&I em mais
de 60%
No período também diminuiu a intensidade de
média e alta tecnologia nas exportações
Sobre as patentes é melhor nem citar, dada a
desproporção entre o crescimento da
produção científica (2,6%) e das patentes
(0,2%)
Nos falta transformar o crescimento
acentuado da ciência brasileira em
maior valor agregado à sociedade
brasileira (inovação &
desenvolvimento)
2. EVOLUÇÃO
Missão da Universidade
Século XI: Ensino
Século XIX: Pesquisa
Século XX (Terceira Missão): Inovação
- expandindo seu foco tradicional
na formação e capacitação (ensino e
pesquisa)
- agregando à sua missão a atuação direta
no processo de desenvolvimento
econômico, cultural e social da
sociedade
Projeto E3M: Livro Verde (Unesco e Comunidade Européia)
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
O papel do ambiente para a Inovação e o
Desenvolvimento Econômico:
Google
Bill Gates
Steve Jobs
Beatles
Outliers (Malcolm Gladwell)
... ninguém se faz sozinho, só talento
não é suficiente
... trabalho duro
(10 mil horas, 20hs semanas por 10 anos)
... oportunidade
... interagir com o mundo
... Ambiente!
(familiar, cultural, sociedade, empresarial, ...)
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
A Universidade, enquanto geradora e
disseminadora de conhecimentos,
desempenha importante papel nos
ambientes de inovação, sendo um
ambiente de inovação potencial,
mas...
O desenvolvimento deste potencial
depende da articulação e da interação
com os atores da sociedade
(empresas e governos) e da
superação dos desafios que o
ambiente apresenta.
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Triangulo de Sábato
Tripla Hélice (Henry Etzkovitz)
Quadrupla Hélice:
Governo (setor público)
Universidade (setor acadêmico)
Empresas (setor privado)
Sociedade (sociedade civil)
foco: demandas (necessidades)
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Ecossistemas de Inovação:
Gente com conhecimento
Gente com novas ideias
Gente com dinheiro
Plataformas regionais para
compartilhar conhecimento e
oportunidades
Modelo da Rainforest!
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução:
Da Inovação no Produto,
Para a Inovação no Modelo de
Negócios,
Para a Inovação Cultural!
Ex.: A sala de aula do futuro é a nãosala!
Equipes, Ação, Risco, Visão.
Liderança (servir, inspirar)!
4. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução:
Da Economia Tradicional para a
Economia do Conhecimento
PCT e AI são potenciais beneficiárias
desta mudança de paradigma
Velocidade e Aceleração (maior desafio)
Quando se patina no gelo fino...
Crescente Internacionalização (Glocal)
Criatividade: ambientes e processos
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução:
Crescente Urbanização
(PCT nas cidades, PCT como cidades):
PCT para AI, Smart Cities, Living Labs
Geografia & Território
De onde fazer para o que fazer
(além do espaço físico)
What’s next?
Esperar o futuro ou criar o futuro!
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução: Dos PCT para os
Clusters de Inovação
1ª. Geração: Science Parks e
Technology Push
2ª. Geração: Technology Parks e
Market Pull
3ª. Geração: Innovation Clusters
Interação entre C&T e Mercado
4ª. Geração: Smart Cities, Living
Labs, Virtual Network e Qualidade de
Vida Urbana
Parques
C&T
Um Parque Científico e Tecnológico
Universitário (AURP):
É um empreendimento destinado a:
- Promover o relacionamento entre a Universidade e
o setor empresarial;
- Estimular o processo de inovação;
- Facilitar a transferência de tecnologia e
habilidades empresariais entre a
academia e o setor empresarial;
- Promover o desenvolvimento sustentado da
região em que se situa.
O PCT deve:
- Desenvolver atividades de P&D entre Centros de
Pesquisa da Universidade e Empresas
intensivas em conhecimento
Parques
C&T
Um Parque Científico e Tecnológico
(IASP):
... és una organización gestionada por profesionales
especializados, cuyo objetivo fundamental es
incrementar la riqueza de su comunidad
promoviendo la cultura de la innovación y la
competitividad de las empresas e instituciones
generadoras de saber instaladas en el parque o
asociadas a él.
A tal fin, un Parque Científico estimula y gestiona el
flujo de conocimiento y tecnología entre
universidades, instituciones de investigación,
empresas y mercados; impulsa la creación y el
crecimiento de empresas innovadoras mediante
mecanismos de incubación y de generación
centrífuga (spin-off), y proporciona otros servicios
de valor añadido así como espacio e instalaciones de
gran calidad.
Parques C&T
Modelos de
Referência
Parques C&T
Modelos de
Referência
Stanford Research Park
“Gerador de Receitas”
Parques C&T
Modelos de
Referência
Silicon Valley
“Motor de Inovação”
Parques C&T
Modelos de
Referência
University Park at MIT
“Conjunto da Universidade”
Parques C&T
Modelos de
Referência
Science Parks Surrey e Cambridge
“Tech Transfer & Receitas”
Parques C&T
Modelos de
Referência
Parques Taiwan e Seoul
“Desenvolvimento Nacional”
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução: Cluster de Inovação
An innovation cluster is a networked group
of innovation actors and location(s), where
the actors are creating economic and
technological values by interacting,
competing and collaborating with other
actors in innovation processes, which
functions as the source of innovative
activities for the region/nation, and has
global competitiveness.
3. AMBIENTES
DE INOVAÇÃO
Evolução: Smart Cities
Living Labs
Vida Urbana Inteligente
Intervenção Urbana
Qualidade de Vida
Inovação Aberta
Criatividade
Mercado Local e Gobal
Mais Ciência, Mais Valor Agregado
Novas fontes de Financiamento
3. SMART
CITIES
São fruto da Sociedade do Conhecimento,
decorrentes das estratégias urbanas de
cidades intensas em conhecimento e focadas
na criatividade para desenvolver as dimensões
sócio econômicas, ecológicas, logísticas e
competitivas das cidades...
... envolvendo um mix de gestão de capital
humano (alto nível educacional), capital de
infra estrutura (high-tech communications
facilities), capital social (redes) e capital
empreendedor (criatividade e risco).
3. SMART
CITIES
O conceito de smart cities posicionaram este
tema no centro da agenda de inovação das
empresas, governos e instituições de pesquisa.
Do ponto de vista da pesquisa são
intensamente interdisciplinares, envolvendo
cooperação entre diversas áreas de
conhecimento, desde as tecnológicas até as
humanidades, saúde, sociais aplicadas e
econômicas.
3. SMART
CITIES
Soluções para os complexos problemas nas
cidades são cada vez mais ubíquas,
pervasivas, criativas e abertas, destacando
a importância de grandes investimentos em
infra estrutura de TICs, visando aumento de
qualidade de vida, competitividade das cidades
(para atrair pessoas e investimentos),
requerendo também fortes investimentos em
capital humano e social.
Surgimento dos conceitos de vida urbana
inteligente, Living Labs (European Network of
Living Labs de 2006), ...
3. LIVING
LABS
São infraestruturas de inovação aberta
compartilhadas por diversos atores...
... envolvendo organizações públicas e
privadas, instituições de ensino e pesquisa,
usuários e administração pública,
compartilhando necessidades e interesses em
inovação em objetivos específicos.
3. LIVING
LABS
Inovação se movendo dos laboratórios
fechados e adotando os modelos de inovação
aberta...
com direto envolvimento dos usuários no
desenvolvimentos de produtos e serviços.
Uma nova ver de entender o processo de
criação da inovação, requerendo a participação
de várias áreas e atores (abordagem
fortemente interdisciplinar)
Co-criação de conhecimento!
3. LIVING
LABS
Regiões físicas ou realidades virtuais onde os
atores formam 4Ps (public, private, people
partnerships) entre empresas, universidades,
administração pública e usuários colaborando
para criar, prototipar, validar e testar novas
tecnologias, serviços, produtos e sistemas em
contextos de vida real...
... Boa forma de bridge the gap entre
technology push (desenvolvedores) e
application pull (usuários).
3. LIVING
LABS
Requer ambiente tipo Quádrupla Hélice:
-
Empresas
Governo
Academia
Sociedade (demandas, usuários)
Características:
-
Participação dos atores, incluindo os
usuários finais
- Serviços de apoios aos usuários
- Laboratórios focados nas demandas
- Disponibilizar infraestrutura e ferramentas
3. LIVING
LABS
Regiões e cidades estão se tornando Living
Labs, ou seja, um playground de inovação e
transformação.
Podemos também fazer isto em um ambiente
como uma Instituição de ensino e pesquisa, na
Cidade Universitária...
Nosso Campus como um
playground de inovação e transformação!
- Reitoria como facilitador
- Comunidade acadêmica como usuária
- Pesquisa como provedora de soluções
3. LIVING
LABS
Sintetizando, entendendo Living Labs como a
reconstrução do espaço de interação, como
nosso campus, envolvendo colaboração,
interdisciplinaridade, aplicação de
conhecimento por meio da pesquisa, visando o
desenvolvimento de comunidades de pessoas
para o uso da inovação e para a aprendizagem
(ensino).
Smart Cities
Modelos de
Referência
Smart Cities
Modelos de
Referência
Smart Cities
Modelos de
Referência
Smart Cities
Modelos de
Referência
Smart Cities
Modelos de
Referência
4. FATORES
CRITICOS DE
SUCESSO
Fatores Críticos de Sucesso:
Efetivas parcerias U-E
Bom acesso aos recursos da U
Acesso a capital (risco, semente, ...)
Atualização na gestão de PCTs
Flexibilidade na oferta de serviços
(one size don’t fit all)
Conexões (redes locais, globais)
4. FATORES
CRITICOS DE
SUCESSO
Fatores Críticos de Sucesso:
Sistema de Incubação/Aceleração
(start ups, spin offs)
Apoio à comercialização
Espaços adequados
Articular diferentes níveis de Governo
Políticas Publicas e Marco Legal adequado
Atrair investimentos (nac. e internac.)
4. FATORES
CRITICOS DE
SUCESSO
Fatores Críticos de Sucesso:
Criar ambiente
Desenvolver uma cultura empreendedora
Relacionamento / Interação
Transformar Ciência em Desenvolvimento
por meio da Inovação
Vencer obstáculos!
5. NOVOS
DESAFIOS
Desafio (3ª. Missão)
Desenvolver ecossistemas de
pesquisa e inovação de classe
mundial onde pessoas criativas e
talentosas possam desenvolver seu
potencial, transformando ciência e
tecnologia em desenvolvimento
econômico e social com
sustentabilidade no contexto da
Sociedade do Conhecimento.
5. NOVOS
DESAFIOS
Foco: Mudança
Como incorporar a Terceira Missão?
Empreendedorismo
Inovação & Desenvolvimento
Harmonizar uma cultura de inovação com
uma visão de longo prazo sustentável, onde
se faz necessário manter a qualidade e a
tradição
Gerar as condições para a análise crítica
deste processo de criação de valor e suas
consequências (internas e externas)
PARA REFLETIR!
Educação Superior
Mais formação, menos informação
Mais pesquisa: formar para a
autonomia, aprender a aprender
Nem produto, nem serviço: oferecer
uma experiência universitária de
classe mundial!
Construir um Living Lab no campus
Superar Obstáculos: resistência à
mudança, marco legal instável, risco
zero, atitude!
PARA REFLETIR!
Educação Superior
Uma visão de Universidade
... y los que nunca apuntam, jamás
aciertan; que los que no arriesgan,
nunca ganan; que estar siempre a
salvo es ser siempre débil, y que
acer algun bien sustancial compensa
las imperfecciones que surgiesen del
hecho mismo de haberlo
empreendido.
Acerca de la Idea de Universidad
John Henry Newman (1801-1890)
6. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
As IES devem colocar sua tradição e
qualidade a serviço da renovação
necessária para atender ao cumprimento
de sua missão.
Isto deve ser feito de forma coerente com
seus princípios e valores (missão, visão de
futuro). Diferenciação de modelos!
Envolve a busca de uma nova educação
para uma nova sociedade, em sintonia
com seu tempo!
PARA REFLETIR!
Yo soy yo y mis circunstancias…
Cambiar una Universidad es
como cambiar…
UNISUL / Sistema ACAFE / Cidade de Tubarão
6º Seminário Nacional de Inovação
Inovação e Empreendedorismo: Perspectivas e Desafios para as
Universidades na relação com o setor produtivo e os governos.
O Papel dos Ambientes de Inovação.
Jorge Audy
Presidente IASP LA
Vice-Presidente ANPROTEC
Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento PUCRS
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Living Lab PROACAD Mar 2015 [Modo de Compatibilidade]