SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título do Projeto: Aprendendo matemática, física e biologia em espaços não-formais
1.2 Campus de Origem:
SÃO BORJA
1.3 Curso ou Área de Vinculação: Matemática, Física e Biologia
1.4 Outros Campi Envolvidos:
SELECIONAR
1.5 Outras Instituições Envolvidas: Escolas Municipais e Estaduais do entorno do IFFarroupilha-São Borja
1.6 Programa a que se vincula: ( não preencher no momento)
1.7 Público Alvo: Alunos dos anos finais do Ensino Fundamental
1.8 N° de Pessoas a serem atingidas: 30
1.9 Período de Realização: abril a julho de 2012
1.10 Local a Ser Realizado: Escola Municipal de Ensino Fundamental Ivaí
1.11: Carga Horária Total do Curso de Curta Duração:
60 horas
1.12 Situação do Projeto ( marcar com X):
Projeto:
(X) Novo
( ) Reoferecimento ( ) Continuação
Relação com o Ensino:
( ) Nível Técnico
(X) Graduação
( ) Pós-Graduação
Relação com a Pesquisa:
( ) Sim
(X) Não
Coordenador do Projeto: Cristiane da Silva Stamberg
CPF: 967.297.910-04
Nome: Cristiane da Silva Stamberg
SIAPE: 1758730
Telef. para contato:
Categoria do Servidor: Professora
(55)9908-0256
Titulação: Mestre
E-mail: [email protected]
2. DADOS DO PROJETO:
2.1 Resumo:
Dentro da perspectiva de formação de professores de Matemática, da criação e fomento das licenciaturas pelos
Institutos Federais, o presente projeto de extensão trata de uma proposta para realização de oficinas com o objetivo
de levar a matemática, a física, a química e a biologia para espaços não-formais de ensino. Por isso, a prática
oportunizará a aprendizagem de conceitos referentes a estas áreas por meio de tema geradores que possam integrar
as disciplinas, além da utilização de técnicas e/ou metodologias diferenciadas. Dessa forma, pretende-se organizar
materiais didáticos interdisciplinares entre matemática, física, química e biologia para desenvolvimento em espaços
diferenciados mostrando que a prática docente pode, em muitos casos, contemplar atividades que possam transcender
os limites de uma sala de aula. Neste sentido, a promoção da inovação científico-tecnológico, baseada no
desenvolvimento de atividades interdisciplinares, que incentivam e fomentam a curiosidade, a experimentação, a
reflexão e, consequentemente, o ensino e a aprendizagem, possibilitam melhorar o desenvolvimento cognitivo de
crianças em vulnerabilidade social com baixo rendimento escolar quando realizadas outros espaços, que não puro e
simplesmente um sala de aula. Por isso, o intuito é desenvolver as práticas envolvendo desde já, alunos voluntários das
nossas licenciaturas, como também, retornar a comunidade inserida no projeto o resultado deste trabalho.
2.2 Objetivos [ Geral (1) e Específicos (3) - máximo 4]:
Geral: Desenvolver oficinas pedagógicas em matemática, física, química e biologia em espaços não-formais de ensino,
com crianças oriundas de escolas públicas municipais e estaduais do entorno do IFFarroupilha/São Borja.
Específicos:
- Proporcionar aos alunos em vulnerabilidade social a oportunidade de participar de projetos que visem melhorar seu
desenvolvimento cognitivo.
- Proporcionar vivências interdisciplinares entre matemática, física, química e biologia por meio de temas gerados que
integrem estas áreas, tornando a aprendizagem mais significativa para o aluno quando realizada dentro dos espaços
não-formais.
- Refletir sobre os resultados da interdisciplinaridade agregada aos espaços não-formais de ensino, divulgando a
comunidade acadêmica e científica envolvida no projeto os resultados.
2.3 Justificativa ( técnica/ econômica/social):
Como forma de fomento às demandas pela formação de profissionais para docência na educação básica, os Institutos
Federais assumiram um compromisso em garantir 20% de suas matrículas em cursos de licenciatura voltados à área
das ciências da natureza. O entendimento é de que, a partir da oferta desses cursos, e frente à expansão da Rede
Federal, sejam atendidas as demandas sociais locais bem como às da educação básica, profissional e tecnológica, tendo
em vista o desenvolvimento de um ensino com qualidade. Nesta perspectiva, o IFFarroupilha/São Borja com os cursos
de Matemática/Física – Licenciatura, destinados a formação de profissionais da educação que irão suprir a demanda
destas áreas. Por isso, com vistas a promover a aproximação desta instituição com a comunidade escolar, a promoção
das oficinas, busca estender as práticas pedagógicas para além dos limites institucionais, cumprindo o papel social a
que se propõem os institutos. Desta forma, um dos objetivos do projeto é mostrar a importância do trabalho escolar
transcender o espaço de sala de aula. GOHN (2006) faz uma diferenciação entre os três diferentes conceitos: “a
educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela
que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização – na família, bairro, clube, amigos, etc., carregada de
valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados; e a não-formal é aquela que se aprende no
‘mundo da vida’, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos
cotidianas” (p.2). Portanto, o desenvolvimento desse projeto de extensão visa legitimar a consolidar as licenciaturas
junto a Rede Federal de educação.
2.4 Resultados esperados:
• Contribuir para que comunidade escolar perceba que o ensino desenvolvido a partir da interdisciplinaridade em
espaços não-formais constituem-se numa forma de incentivo à iniciação científica à aprendizagem dos alunos e ao
fomento de produção de conhecimento por parte do público participante das oficinas.
• Consolidar os cursos superiores Matemática e Física - Licenciatura na comunidade em que o projeto está inserido por
meio de oficinas interdisciplinares de matemática, física, química e biologia em escolas do em torno do
IFFarroupilha/São Borja, estabelecendo de forma conjunta o ensino, a pesquisa e a extensão.
•
Divulgar junto à comunidade escolar envolvida, os resultados obtidos com as oficinais, os materiais didáticos
produzidos pelos estudantes e as perspectivas futuras para continuação do projeto.
2.5 Métodos:
O projeto será executado presencialmente por módulos, dois módulos de 15h cada de matemática, um módulo de
física de 10h, um módulo de química de 10h e um módulo de biologia de 10h, todos desenvolvidos em encontros
semanais de 4 horas cada. Os módulos levarão em consideração o trabalho interdisciplinar em espaços não-formais
levando em consideração um tema gerador. Cada módulo reservará algumas horas para realização de uma atividade
conjunta que irá reunir todas as áreas envolvidas.
2.6 Ações Previstas:
Inicialmente serão organizados os módulos e a apresentação do projeto aos alunos da Licenciatura a fim de fazer o
convite para colaboradores voluntários. Na sequência acontecerão visitas as escolas do entorno do IFFarroupilha/São
Borja para apresentação da proposta das oficinas envolvendo matemática,física, química e biologia, fazendo
levantamento de interesse das escolas. Após, as escolas serão informadas do número de vagas disponíveis para cada
uma, a fim de que escolham dentre os alunos interessados, quais irão participar do projeto, salientando que será
priorizado aquele alunos com maior vulnerabilidade social. Posteriormente, realização das oficinas envolvendo em
espaços não-formais de ensino. Por conseguinte, divulgação dos resultados atingidos a comunidade escolar envolvida
no projeto por meio da explanação das produções dos alunos.
2.7 Disciplinas/Ementas/Conteúdos Programáticos/ Avaliação
O projeto será elaborado interdisciplinarmente entre as áreas de matemática, física, química e biologia em espaços não
formais de ensino integrando os módulos por meio do tema gerador GEOMETRIA E REALIDADE. Dentro dessa
perspectiva cada área partirá do tema para ensinar os conteúdos referentes a sua área como: quatro operações,
formas, perímetro, área, resolução de problemas, investigação, construção de materiais, reciclagem, fenômenos
físicos e fenômeno químicos. Em um momento final serão reunidas todas as áreas para realização de uma atividade
diferenciada integrando todos os conhecimentos trabalhados pelos módulos. Depois de todo o processo, o grupo fará
uma avaliação de toda prática a fim de verificar o que ainda poderá ser melhorado para dar continuidade futuramente
ao projeto explanando os resultados a comunidade escolar envolvida.
2.8 Referências:
AFONSO, A. J. Sociologia da educação não-escolar: reactualizar um objecto ou construir uma nova problemática. In:
ESTEVES, Antonio Joaquim; STOER, Stephen (orgs.) A sociologia na escola: professores, educação e desenvolvimento.
Biblioteca das Ciências do Homem. Porto: Ed. Afrontamento, 1992.
GOHN, M. G. Educação
não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas
em Educação, 2006, vol. 4, n. 50.
2.9 Pré-Requisitos para o público alvo:
Ensino Fundamental
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