GENÉTICA
“... pode ser claramente compreendido
que tais conceitos como 'coincidência'
e 'chance' não têm nada a ver com a
existência de coisas vivas”
Dr. Harun Yahya
GENÉTICA
LOBOS E CÃES: UM CASO DE ANCESTRAL COMUM. Evolucionistas concordam que os cães domésticos são provenientes dos lobos, tendo esta
transformação ocorrido à poucos milhares de anos. Em essência, cães e lobos não são realmente muito diferentes, muito embora os evolucionistas
insistem em chamar esta variação de evolução.
Por questões de simplicidade, como exemplo, consideremos o ancestral do tipo cão/lobo como tendo a informação genética para produzir uma
grande variedade de comprimento de pêlos. Consideremos a carga genética desse ancestral possuindo duas formas específicas. Uma forma do gene
teria a instrução para pêlos longos (L) e a outra para pêlos curtos (C). Portanto o ancestral seria do tipo LC.
Como exemplo podemos fazer a seguinte tabela, onde cada par de letras corresponde ao material genético de um animal.
Casal original LCLC
Filhotes CCLCLLL
Os filhotes com gene da forma CC teriam pêlos curtos, LC teriam pêlos médios e LL teriam pêlos longos.
Consideremos uma mudança climática brusca, o que resultaria num clima mais frio. Somente aqueles com pêlos longos (LL) sobreviveriam,
passando essa característica para a próxima geração. Teríamos agora uma variedade de pêlos longos.
Seis factos importantes sobre os descendentes do casal original (LC-LC) podem ser extraídos dessas considerações.
Informação gentilmente cedida pelo Prof. Adauto J. B. Lourenço. Copyright © 2012 Instituto Discovery. Todos os direitos reservados. www.discovery.pt 1. Eles estariam agora adaptados ao meio ambiente.
2. Eles estariam agora mais especializados que os seus ancestrais
3. Isto teria ocorrido através da selecção natural
4. Não houve acréscimo de material genético
5. Houve perda de informação genética dentro da nova população
6. Eles estarão menos capacitados para uma adaptação futura decorrente de mudanças ambientais.
Estas considerações apresentadas aqui receberam o apoio de experiências científicas.
Em Berlim, um lobo (fêmea) e um poodle (macho) acasalaram. Os filhotes se pareciam muito uns com os outros, demonstrando a combinação da
informação genética dos pais e nada mais.
Os filhotes dos filhotes eram muito diferentes uns dos outros: um era muito parecido com o lobo (fêmea) original, tendo inclusive a aparência e os
mesmos instintos. Já um outro tinha a aparência de poodle. Os demais mantiveram a mistura da carga genética original. A experiência provou que:
1. Lobos e poodles são da mesma espécie biológica.
Informação gentilmente cedida pelo Prof. Adauto J. B. Lourenço. Copyright © 2012 Instituto Discovery. Todos os direitos reservados. www.discovery.pt 2. A primeira geração de filhotes possuía uma variedade genética suficiente para produzir uma grande variedade de descendentes.
3. Seria perfeitamente possível a criação de um tipo básico do qual cães, lobos, hienas e coiotes seriam possíveis variações.
É importante observarmos aqui que uma característica muito peculiar dos poodles, o pêlo longo, é resultante da perda de informação por meio de
uma mutação – perda esta da habilidade de perder pêlos com o tamanho certo. Uma outra experiência foi feita por um grupo na Rússia.
Um grupo de pesquisadores cruzou um husky com um chacal, cujo resultado foi o “jacksy”. Este animal tem a vantagem de ter a parte
domesticada que vem do husky com o faro altamente sensível do chacal, muito além de qualquer cão doméstico. O “jacksy” tornou-se o
derradeiro cão farejador de drogas.
Novamente, vemos que o processo que produziu o husky do seu ancestral canídeo produziu uma perda de informação genética, a saber, uma
redução na sensibilidade do olfacto. Estes exemplos mostram que a proposta de um ancestral criado com uma carga genética completa é
perfeitamente plausível do ponto de vista científico.
Tal carga genética inicial produziria uma variedade de descendentes, nos quais a selecção natural actuaria preservando as características genéticas
já existentes que melhor favorecessem a preservação dos indivíduos daquele grupo. É importante salientar que em todas essas experiências não se
observou o aparecimento de novo material genético (o que provaria a teoria da evolução).
Portanto, chamar o processo observável da variação de uma carga genética de evolução é um erro groceiro de terminologia. Evolução significa
aprimoramento genético e não variação do material genético já existente por meio de recombinação. 
Informação gentilmente cedida pelo Prof. Adauto J. B. Lourenço. Copyright © 2012 Instituto Discovery. Todos os direitos reservados. www.discovery.pt 
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