SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
BRADESCO
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
BANCO BRASILEIRO DE DESCONTO S.A.
6 - NIRE
000035300027795
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
CIDADE DE DEUS, S/Nº
VILA YARA
3 - CEP
5 - UF
4 - MUNICÍPIO
06029-900
OSASCO
SP
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
0011
3684-5376
3684-2126
3684-4011
1174001
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
0011
3683-2564
3684-4630
3681-3986
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1 - NOME
SÉRGIO DE OLIVEIRA
2 - CARGO
DIRETOR GERENTE
3 - ENDEREÇO COMPLETO
4 - BAIRRO OU DISTRITO
CIDADE DE DEUS S/Nº
VILA YARA
5 - CEP
6 - MUNICÍPIO
06029-900
OSASCO
7 - UF
SP
8 - DDD
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
12 - TELEX
0011
3684-5376
3684-2126
3684-4011
1174001
13 - DDD
14 - FAX
15 - FAX
16 - FAX
0011
3683-2564
3684-4630
3681-3986
17 - E-MAIL
[email protected]
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS
18 - ITEM
19 - MUNICÍPIO
20 - UF
21 - DDD
22 - TELEFONE
23 - TELEFONE
01
-
-
02
-
-
03
-
-
04
-
-
21/01/2002 12:28:28
Pág:
1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI
2 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
CIDADE DE DEUS, S/Nº
VILA YARA
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
06029-900
OSASCO
7 - DDD
6 - UF
SP
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEX
0011
3684-5376
3684-2126
3684-4011
1174001
12 - DDD
13 - FAX
14 - FAX
15 - FAX
0011
3683-2564
3684-4630
3681-3986
16 - E-MAIL
[email protected]
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/01/2000
31/12/2000
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2001
31/12/2001
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
6 - CÓDIGO CVM
PRICE WATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES
00287-9
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
EDISON ARISA PEREIRA
006.990.038-81
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO
BVBAAL
BVMESB
BVPR
BVRJ
BVES
BVPP
BVRG
X BOVESPA
BVST
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO
Bolsa
3 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE
1090100 - Bancos Comerciais
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
OPERAÇÕES BANCÁRIAS, INCLUSIVE CÂMBIO
21/01/2002 12:29:06
Pág:
2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
X Ações
Debêntures Conversíveis em Ações
Ações Resgatáveis
Debêntures Simples
Partes Beneficiárias
Bônus de Subscrição
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
05/04/2001
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs.
4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
14/03/2001
06/02/2001
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
01
DIARIO DO COMÉRCIO
SP
02
JORNAL DO COMMERCIO
RJ
03
GAZETA MERCANTIL
SP
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
27/09/2001
21/01/2002 12:29:19
Pág:
3
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
5 - PRAZO DO MANDATO
DA ELEIÇÃO
6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO
ADMINISTRADOR *
01
LÁZARO DE MELLO BRANDÃO
004.637.528-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
02
ANTÔNIO BORNIA
003.052.609-44
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
VICE-PRES. DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
03
DURVAL SILVÉRIO
004.637.798-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
04
EDSON BORGES
022.653.117-15
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
05
DORIVAL ANTÔNIO BIANCHI
035.926.938-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
06
MÁRIO DA SILVEIRA TEIXEIRA JÚNIOR
113.119.598-15
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
07
JOÃO AGUIAR ALVAREZ
029.533.938-11
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
08
DENISE AGUIAR ALVAREZ VALENTE
032.376.698-65
26/03/2001
1 (UM) ANO
2
MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
09
MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO
063.906.928-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR PRESIDENTE
10
AGEO SILVA
037.160.408-78
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
11
DÉCIO TENERELLO
053.349.008-10
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
12
LAÉRCIO ALBINO CEZAR
064.172.724-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
13
ARNALDO ALVES VIEIRA
055.302.378-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
14
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI
250.319.028-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
15
SÉRGIO SOCHA
133.186.409-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
16
JULIO DE SIQUEIRA CARVALHO DE ARAUJO
425.327.017-49
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
17
ANTÔNIO FERNANDO BURANI
523.321.288-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
18
ALCINO RODRIGUES VIEIRA DE ASSUNÇÃO
399.740.148-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
19
ARMANDO TRIVELATO FILHO
140.055.906-59
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
20
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
021.698.868-34
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
21
JOSÉ ALCIDES MUNHOZ
064.350.330-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
22
JOSÉ GUILHERME LEMBI DE FARIA
128.881.926-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
* CÓDIGO:
21/01/2002 12:29:30
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
Pág:
4
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
5 - PRAZO DO MANDATO
DA ELEIÇÃO
6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO
ADMINISTRADOR *
23
LUIZ PASTEUR VASCONCELLOS MACHADO
043.934.658-49
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
24
MILTON MATSUMOTO
081.225.550-04
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
25
OZIAS COSTA
540.523.518-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
26
CRISTIANO QUEIROZ BELFORT
936.144.628-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
27
MILTON ALMICAR SILVA VARGAS
232.816.500-15
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
28
SÉRGIO DE OLIVEIRA
272.994.148-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR GERENTE
29
AIRTON CELSO EXEL ANDREOLLI
053.336.958-49
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
30
ALFREDO ANTÔNIO LIMA DE MENEZES
037.958.008-03
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
31
ANTÔNIO CARLOS DEL CIELO
713.770.428-04
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
32
ANTÔNIO PAVÃO
069.094.428-49
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
33
AURÉLIO CONRADO BONI
191.617.008-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
34
CANDIDO LEONELLI
375.739.268-04
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
35
CARLOS ALBERTO OLIVETTI PEREIRA
994.738.108-06
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
36
CARLOS LAURINDO BARBOSA
101.524.668-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
37
CARLOS ROBERTO PARENTI
770.497.138-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
38
DENISE PAULI PAVARINA DE MOURA
076.818.858-03
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
39
HÉLIO MACHADO DOS REIS
456.564.288-34
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
40
JAIR DELGADO SCALCO
221.863.878-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
41
JOÃO CARIELLO DE MORAES FILHO
037.253.408-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
42
JOSÉ CARLOS PERRI
231.467.378-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
43
JOSÉ LUIZ RODRIGUES BUENO
586.673.188-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
44
JOSÉ RONALDO DE ALMEIDA
231.521.848-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
* CÓDIGO:
21/01/2002 12:29:30
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
Pág:
5
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
5 - PRAZO DO MANDATO
DA ELEIÇÃO
6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO
ADMINISTRADOR *
45
KARL HEINZ KERN
167.845.709-44
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
46
KAZUHIRO YANO
055.760.088-04
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
47
LUIZ FERNANDO CERULI
009.809.276-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
48
LUIZ FERNANDO PERES
411.482.078-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
49
MARCOS BADER
030.763.738-70
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
50
MÁRIO LUIZ LANCELLOTTI
536.394.308-59
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
51
MILTON CLEMENTE JUVENAL
640.518.628-87
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
52
NELSON LOPES DE OLIVEIRA
036.974.608-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
53
ODAIR AFONSO REBELATO
120.119.838-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
54
OSVALDO CORRÊA FONSECA
028.739.828-53
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
55
RICARDO DIAS
133.606.046-87
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
56
ROBERTO ELIAS ABUD SQUEFF
085.591.200-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
57
ROBULO NAGIB LASMAR
010.923.241-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
58
SÉRGIO ALEXANDRE FIGUEIREDO CLEMENTE
373.766.326-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
59
TARO KAWAMURA
212.527.258-09
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR DEPARTAMENTAL
60
ADEMAR MONTEIRO DE MORAES
278.799.098-34
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
61
AIRTON MARTELLO
145.725.839-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
62
ALTAIR ANTÔNIO DE SOUZA
244.092.606-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
63
CLAUDIO FERNANDO MANZATO
594.044.938-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
64
EDSON PEREIRA DOS SANTOS
005.317.665-00
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
65
ELIAS RODRIGUES MALHEIRO
686.600.658-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
66
IDEVALTER BORBA
100.398.569-68
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
* CÓDIGO:
21/01/2002 12:29:30
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
Pág:
6
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
5 - PRAZO DO MANDATO
DA ELEIÇÃO
6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO
ADMINISTRADOR *
67
JOÃO BATISTELA BIAZON
003.505.919-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
68
JOÃO CESCHI SOBRINHO
025.573.988-53
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
69
JOSÉ ANTÔNIO SALMAZI
211.260.979-34
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
70
JOSUÉ AUGUSTO PANCINI
966.136.968-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
71
LAÉRCIO CARLOS DE ARAÚJO FILHO
567.041.788-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
72
LUIZ CARLOS DE CARVALHO
237.096.859-15
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
73
MARIA ELIZA SGANSERLA
846.042.478-20
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
74
PAULO ARMANDO CARVALHO LABARTHE
091.128.120-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
75
PAULO DE TARSO MONZANI
871.029.008-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
76
PAULO RICARDO DA SILVA BARRA
104.918.137-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
77
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO
022.551.973-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
78
RENAUD ROBERTO TEIXEIRA
057.180.078-53
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
79
ROBERTO JOSÉ BARBARINI
222.035.758-91
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
80
SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA
896.149.848-72
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
81
SILADELFO RODRIGUES GUERRA
160.455.729-04
26/03/2001
1 (UM) ANO
1
DIRETOR REGIONAL
* CÓDIGO:
21/01/2002 12:29:30
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
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7
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
LÁZARO DE MELLO BRANDÃO: (Idade: 74 anos) Habilitado em Economia no ano de 1960 pelo
Conselho Regional de Economistas Profissionais, nos termos da Lei n° 1.411, de 13.08.51, e da alínea “a” do
Artigo 47 do Regulamento aprovado pelo Decreto n° 31.794, de 17.11.52, e como Técnico de Administração
de Empresas no ano de 1971 pelo Conselho Regional de Técnicos de Administração, nos termos da letra “c”
do Artigo 3° da Lei n° 4.769, de 09.09.65. Em 1° de setembro de 1942 ingressou como escriturário na Casa
Bancária Almeida & Cia., instituição financeira que precedeu o BRADESCO, em março de 1943, passando
por todos os escalões da carreira bancária. Em 1963 foi eleito Diretor, em 1977 Diretor Vice-Presidente, em
1981 assumiu a Presidência da Diretoria, e um ano depois veio a ocupar também o cargo de Vice-Presidente
do Conselho Superior de Administração, cumulativamente, Órgão que passou a presidir a partir de 12 de
fevereiro de 1990. E também a partir de 1990, na Fundação Bradesco e no Grupo Bradesco de Seguros;
ANTÔNIO BORNIA: (Idade: 65 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 01.05.52, como aprendiz de praticante, onde atualmente exerce o cargo de Vice-Presidente do
Conselho de Administração;
DURVAL SILVÉRIO: (Idade: 69 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 09.03.50, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de
Administração;
EDSON BORGES: (Idade: 69 anos) (1° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego)
em 01.07.46, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de Administração;
DORIVAL ANTÔNIO BIANCHI: (Idade: 59 anos) Formado em Economia no ano de 1971 pela
Universidade de São Paulo - USP. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.(primeiro emprego) em 01.02.61,
como praticante, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de Administração;
MÁRIO DA SILVEIRA TEIXEIRA JÚNIOR: (Idade: 54 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de
1970 e em Administração de Empresas no ano de 1977 pela Universidade Mackenzie. Iniciou-se na Prefeitura
Municipal de São Paulo no ano de 1971, como engenheiro. Foi admitido na Bradesco S.A. Corretora de
Títulos e Valores Mobiliarios, em 01.07.71, como técnico, exercendo atualmente o cargo de Membro do
Conselho de Administração;
JOÃO AGUIAR ALVAREZ: (Idade: 40 anos) Formado em Agronomia no ano de 1983 pela Faculdade de
Agronomia e Zootecnia Manuel Carlos Gonçalves em Espirito Santo do Pinhal - S.P. Ingressou em 1986
como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus Cia. Cial. Participações, e atualmente
também exerce o cargo de Membro da mesa regedora da Fundação, Diretor Presidente da Santa Maria
Agropecuária e Membro do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A.;
DENISE AGUIAR ALVAREZ VALENTE: (Idade: 42 anos) Formada em Pedagogia no ano de 1981 pela
PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e com Mestrado em Educação pela Universidade de
Nova Iorque - EUA, concluído no ano de 1985. Ingressou em 1986 como Membro do Conselho de
Administração da Cidade de Deus Cia. Cial. Participações, e atualmente também exerce o cargo de Membro
da mesa regedora da Fundação Bradesco e Membro do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A.;
DIRETORIA EXECUTIVA
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO: (Idade: 57 anos) Formado em Direito no ano de 1970 pela
Universidade Mackenzie. Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em 18.07.67, como escriturário. Em
05.12.73, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco
Bradesco S.A., como gerente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Presidente, participando também da
administração das demais empresas da Organização Bradesco;
AGEO SILVA: (Idade: 58 anos) Formado em Direito no ano de 1973 pela Faculdade de Direito de Osasco.
Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.11.56, como aprendiz de contínuo, onde
atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração das demais
empresas da Organização Bradesco;
DÉCIO TENERELLO: (Idade: 56 anos) Formado em Direito no ano de 1975 pela Faculdade de Direito de
Osasco. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 16.06.61, como aprendiz de
praticante, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração
das demais empresas da Organização Bradesco;
LAÉRCIO ALBINO CEZAR: (Idade: 54 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 01.04.60, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor VicePresidente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco;
ARNALDO ALVES VIEIRA: (Idade: 52 anos) Formado em Direito pela Faculdade Integradas Guarulhos e
em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.10.61, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Vice-Presidente no Banco Bradesco S.A., participando também da administração das demais empresas da
Organização Bradesco;
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI: ( Idade: 49 anos) Formado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia,
Ciênica e Letras de São Paulo em 1973. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em
17.04.69, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente no Banco Bradesco
S.A., participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco;
SÉRGIO SOCHA: (Idade: 54 anos) Foi admitido no Banco Ind. e Com. Santa Catarina S.A. em 1967, como
contínuo. Em 29.01.69, com a incorporação do Banco Ind. e Com. Santa Catarina S.A., integrou-se ao quadro
de funcionários do Banco Bradesco S.A., como sub-chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Vice-Presidente no Banco Bradesco S.A., participando também da administração das demais
empresas da Organização Bradesco;
JULIO DE SIQUEIRA CARVALHO DE ARAUJO ( Idade: 46 anos) Formado em Economia pela
Faculdade Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Foi admitido pelo Banco de Crédito Nacional – BCN, em
02.08.2000 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., onde atualmente exerce o cargo
de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração das demais empresa da Organização
Bradesco;
ANTÔNIO FERNANDO BURANI: (Idade: 50 anos) Formado em Direito no ano de 1977 pela Pontifícia
Universidade Católica – PUC de Sorocaba. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em
16.02.71, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente, participando também da
administração das demais empresas da Organização Bradesco;
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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Reapresentação Espontânea
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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
ALCINO RODRIGUES VIEIRA ASSUNÇÃO: (Idade: 52 anos) Formado em Administração de Empresas
no ano de 1979 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido no
Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.04.70, como programador, onde atualmente exerce o cargo
de Diretor Gerente;
ARMANDO TRIVELATO FILHO: (Idade: 54 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de 1972 pela
Fundação Universidade de Minas Gerais. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em
01.05.77, como engenheiro, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME: (Idade: 57 anos) Formado em Direito no ano de 1973
pela Fundação Pinhalense de Ensino. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em
01.12.57, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
JOSÉ ALCIDES MUNHOZ: (Idade: 52 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 07.10.70, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
JOSÉ GUILHERME LEMBI DE FARIA: (Idade: 55 anos) Formado em Economia no ano de 1979 pela
Universidade Federal Fluminense. Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 1967, como procurador.
Em 01.08.73, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do
Banco Bradesco S.A., como operador de câmbio, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
LUIZ PASTEUR VASCONCELLOS MACHADO: (Idade: 52 anos) Formado em Direito no ano de 1975
pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego)
em 01.06.62, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
MILTON MATSUMOTO: (Idade: 55 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1981 pela
Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.09.57, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Gerente;
OZIAS COSTA: (Idade: 48 anos) Formado em Direito no ano de 1979 pela Faculdade de Direito de Osasco FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 15.12.70, como escriturário, onde
atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
CRISTIANO QUEIROZ BELFORT: (Idade: 45 anos) Formado em Economia, foi admitido pela Banco de
Crédito Nacional - BCN, em 10.03.2000 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A, onde
atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
MILTON ALMICAR SILVA VARGAS: (Idade: 44 anos) Formado em Administração de Empresas no ano
de 1996 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco
Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 16.07.76, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Gerente;
SÉRGIO DE OLIVEIRA: (Idade: 51 anos) Formado em Administração de Empresas pela Faculdade de
Administração de Empresa “Amador Aguiar” em 1981. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A (primeiro
emprego) em 15.04.1970, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente;
DIRETORIA DEPARTAMENTAL
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
AIRTON CELSO EXEL ANDREOLLI: (Idade: 53 anos) Formado em Administração de Empresas no ano
de 1983 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar – FIEO. Foi admitido pelo Banco
Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 28.11.1960, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o
cargo de Diretor Departamental;
ALFREDO ANTÔNIO LIMA DE MENEZES: (Idade: 39 anos) Formado em Administração de Empresas
no ano de 1986 pela faculdade de Administração Tibiriça. Foi admitido pela Banco de Crédito Nacional BCN, em 15.01.2001 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A, onde atualmente exerce
o cargo de Diretor Departamental;
ANTÔNIO CARLOS DEL CIELO: (Idade: 47 anos) Formado em Economia pela Fundação e Instituto de
Pesquisa de Economia – FIPE e Pós-Graduação em Controladoria – MBA Controller pela Universidade de
São Paulo – USP, concluído no ano de 1997. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A em 29.06.1953, como
chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
ANTÔNIO PAVÃO: (Idade: 56 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1979 pela
Faculdade Senador Flaquer. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.03.1964,
como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
AURÉLIO CONRADO BONI: (Idade: 50 anos) (2º Grau). Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.03.1964, como arquivista, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Departamental;
CANDIDO LEONELLI: (Idade: 53 anos) Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola de Engenharia
Mauá e Pós-Graduação em Administração Financeira/FEA – USP, Advanced Management Program,
International Senior Management Program Harward Business Scholl. Iniciou-se na Olivetti do Brasil no ano
de 1969, como estagiário. Foi admitido no Banco Bradesco S.A., em 07.08.1997, onde atualmente exerce o
cargo de Diretor Departamental;
CARLOS ALBERTO OLIVETTI PEREIRA: (Idade: 43 anos) Formado em Ciências Contábeis pelas
Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU e em Direito pela Faculdade de Direito de Osasco - FIEO e PósGraduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1995.
Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A em 11.11.1985, como gerente, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Departamental;
CARLOS LAURINDO BARBOSA: (Idade: 55 anos) Formado em Direito em 1974 pela Faculdade de
Direito de Osasco - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. em 23.02.1965 como escriturário, onde
atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
CARLOS ROBERTO PARENTI: (Idade: 49 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de
1978 e em Ciências Contábeis no ano de 1981 pelas Faculdades Integradas Santo Antônio - FISA. Foi
admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 03.02.1975, como escriturário, onde atualmente
exerce o cargo de Diretor Departamental;
DENISE PAULI PAVARINA DE MOURA: (Idade: 37 anos) Formada em Economia pela Faculdade
Armando Álvares Penteado – FAAPE. Foi admitida pelo Banco Bradesco em 04.03.1985, como Analista em
Formação, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
HÉLIO MACHADO DOS REIS: (Idade: 52 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1976
pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco
S.A. (primeiro emprego) em 08.05.1967, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Departamental;
JAIR DELGADO SCALCO: (Idade: 51 anos) Formado em Administração de Empresa no ano de 1979 pela
Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar – FIEO, e em Ciências Contábeis no ano de 1981
pela Faculdade Reunidas Princesa Isabel. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 1965,
como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
JOÃO CARIELLO DE MORAES FILHO: (Idade: 56 anos) Formado em Pedagogia no ano de 1972 pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 09.04.1963, como praticante, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
JOSÉ CARLOS PERRI: (Idade: 57 anos) Formado em Direito em 1971 pela Universidade Mackenzie. Foi
admitido no Banco de Crédito Nacional S.A. em 22.05.1989 e em 20.01.1999 integrou-se ao quadro de
funcionários do Banco Bradesco S.A., onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
JOSÉ LUIZ RODRIGUES BUENO: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 02.03.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Departamental;
JOSÉ RONALDO DE ALMEIDA: (Idade; 54 anos) (2º Grau). Foi admitido no Banco Bahia S.A. em
03.06.1969, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao
quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como subchefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo
de Diretor Departamental;
KARL HEINZ KERN: (Idade: 50 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego)
em 17.11.1971, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
KAZUHIRO YANO: (Idade: 54 anos) Formado em Economia no ano de 1978 pela Universidade São Judas
Tadeu. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.1968, como chefe de seção,
onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
LUIZ FERNANDO CERULI: (Idade: 53 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A. em
1968, como escriturário. Em 01.08.1973, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A., integrou-se ao
quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Departamental;
LUIZ FERNANDO PERES: (Idade: 50 anos) Formado em Economia no ano de 1972 pela Faculdade de
Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco – FEAO. Foi admitido no Banco de Crédito Nacional S.A.
em 17.11.1971, como assistente II. Em 30.06.1999, com a aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A.,
integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., ande atualmente exerce o cargo de Diretor
Departamental;
MARCOS BADER: (Idade: 43 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de 1979, em Administração de
Empresas no ano de 1982, em Ciências Econômicas no ano de 1987, em Ciências Contábeis no ano de 1990 e
em Ciências Atuariais em 1991 pela Universidade São Paulo – USP. Foi admitido na BCN Servel –
Assessoria, Sistemas e Métodos Ltda. em 13.08.1982, como analista de planejamento. Em 15.04.1999, com a
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A.,
onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
MÁRIO LUIZ LANCELLOTTI: (Idade: 50 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em
01.07.1971, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao
quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Departamental;
MILTON CLEMENTE JUVENAL: (Idade: 49 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de
1979 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - F.I.E.O., e em Ciência Contábeis no
ano de 1981 pela Faculdade Princesa Isabel e com Pós-Graduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto
Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1993. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 23.11.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Departamental;
NELSON LOPES DE OLIVEIRA: (Idade: 59 anos) Formado em Economia no ano de 1965 pela
Associação de Ensino de Marilia. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.05.1964,
como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
ODAIR AFONSO REBELATO: (Idade: 55 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 01.08.1960, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
OSVALDO CORRÊA FONSECA: (Idade: 53 anos) Formado em Economia no ano de 1988 pela Faculdade
de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco - FEAO e com Pós-Graduação em Finanças pelo
IBMEC-Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1993. Foi admitido pelo Banco
Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 14.10.1963, como aprendiz de escriturário, onde atualmente exerce o
cargo de Diretor Departamental;
ROBERTO ELIAS ABUD SQUEFF: (Idade: 56 anos) (2º Grau). Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em
09.06.1969, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao
quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Departamental;
ROMULO NAGIB LASMAR: (Idade: 55 anos) Formado em Direito no ano de 1983 pela Faculdade de
Direito de Osasco - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 30.04.1965, como
escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental;
TARO KAWAMURA: (Idade: 54 anos) Formado em Bacharel em Artes no ano de 1969 pela Universidade
Sofia em Tóquio - Japão. Ingressou no The Sanwa Bank Limited em abril de 1969, como representante, e em
17.02.1994, foi eleito Diretor Departamental no Banco Bradesco S.A., representando o The Sanwa Bank
Limited;
RICARDO DIAS: (Idade: 51 anos) Formado em Pedagogia. Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A.
em 01.03.1971, como escriturário. Em 01.05.1973, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A.,
integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce
o cargo de Diretor Departamental;
SÉRGIO ALEXANDRE FIGUEIREDO CLEMENTE: (Idade: 41 anos) Formado em Engenharia
Mecânica PUC - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1983 e Pós-Graduação em Finanças
pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de mercado de Capitais, PDG – Executivo – Desenvolvimento Gerencial em
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
1992, Parceria para o Desenvolvimento Empresarial em 1985. Foi admitido no Banco de Credito Nacional
S.A. – BCN em maio/96 como Diretor. Em 15.04.1999, com a aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A.,
integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como Diretor Departamental;
DIRETORIA REGIONAL
ADEMAR MONTEIRO DE MORAES: (Idade: 53 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 03.05.1965, como aprendiz, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
AIRTON MARTELLO: (Idade: 55 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 01.02.1965, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
ALTAIR ANTÔNIO DE SOUZA: (Idade 40 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 11.07.1975, como aprendiz de continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Regional;
CLAUDIO FERNANDO MANZATO: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.06.1971, como continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
EDSON PEREIRA DOS SANTOS: (Idade: 56 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.03.1966, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
ELIAS RODRIGUES MALHEIRO: (Idade: 48 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.04.1975, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
IDEVALTER BORBA: (Idade: 48 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 18.10.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
JOÃO BATISTELA BIAZON: (Idade: 56 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 01.04.1963, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
JOÃO CESCHI SOBRINHO: (Idade: 58 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Segurança S.A. em 1956,
como contínuo. Em 03.12.1969, com a incorporação do Banco Segurança S.A., integrou-se ao quadro de
funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de expediente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Regional;
JOSÉ ANTÔNIO SALMAZI: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro
emprego) em 27.06.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
JOSUÉ AUGUSTO PANCINI: (Idade: 41 anos) Formado em Matemática no ano de 1982 pela Fundação
Otávio Bastos. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.1976, como contínuo,
onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
LAÉRCIO CARLOS DE ARAÚJO FILHO: (Idade: 44 anos) (2º Grau) Foi admitido no Banco Bradesco
S.A. em 05.03.1971, como chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
LUIZ CARLOS DE CARVALHO: (Idade: 45 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.08.1975, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
E DIRETOR
MARIA ELIZA SGANSERLA: (Idade: 42 anos) Formada em Serviço Social. Foi admitido pela Banco
Bradesco S.A. em 24.05.1976, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional:
PAULO ARMANDO CARVALHO LABARTHE: (Idade: 51 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco da
Bahia S.A. em 1968, como contínuo. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrouse ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como subgerente, onde atualmente exerce o cargo de
Diretor Regional;
PAULO DE TARSO MONZANI: (Idade: 41 anos) Formado em Direito, foi admitido no Banco Bradesco
S.A. em 09.01.1974, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
PAULO RICARDO DA SILVA BARRA: (Idade: 51 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 09.12.1968, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
RAIMUNDO NONATO RIBEIRO: (Idade: 52 anos) Formado em Direito no ano de 1991 pela Escola
Superior de Ensino do Estado do Pará e com Pós-Graduação em Administração Financeira e Administração
de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, concluído no ano de 1994. Foi admitido no
Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 04.01.1971, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo
de Diretor Regional;
RENAUD ROBERTO TEIXEIRA: (Idade: 57 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 01.07.1960, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Regional;
ROBERTO JOSÉ BARBARINI: (Idade: 50 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A.
(primeiro emprego) em 10.04.1967, como aprendiz de continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Regional;
SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA DA SILVA: (Idade: 44 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco
Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.02.1973, como continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor
Regional;
SILADELFO RODRIGUES GERRA: (Idade: 47 anos) Formado em Direito, foi admitido no Banco
Bradesco S.A. em 27.09.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional;
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
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E DIRETOR
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO
A.G.E./A.G.O.
26/03/2001
3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
2.355.845
5 - ACORDO DE ACIONISTAS
13.802
6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
NÃO
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
01
7-%
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
6,49
0,00
61.529.343-0001/32
352.211.971 24,37
2,83
136.943.976
9,47
45.966.794
6,45
93.548.778
6,47
0
0,00
0
0,00
BRASILEIRA
26/03/2001
SP
SIM
60.701.521-0001/06
20.122.948
14 - CONTROLADOR
BRASILEIRA
SP
SIM
42.568.253-0001/06
BRASILEIRA
RJ
NÃO
OUTROS
219.047.985 29,87
99
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
5 - UF
AÇÕES EM TESOURARIA
0
98
0,33
INTERATLANTICO S.A.
47.581.984
97
2.343.778
FUNDAÇÃO BRADESCO
116.821.028 15,93
03
11 - ¨%
CIDADE DE DEUS CIA CIAL DE PARTICIPAÇÕES
349.868.193 47,71
02
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
4 - NACIONALIDADE
643.683.491 90,39
862.731.476 59,69
712.117.011 100,00
1.445.436.201 100,00
TOTAL
733.319.190 100,00
21/01/2002 12:30:10
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17
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
01
CIDADE DE DEUS CIA CIAL DE PARTICIPAÇÕES
26/03/2001
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
0101
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL
(Unidades)
11 - ¨%
NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A.
1.821.432 42,61
0102
0
0,00
1.821.432 42,61
FUNDAÇÃO BRADESCO
1.379.578 32,28
0103
0
0,00
1.379.578 32,28
0
0,00
1.073.343 25,11
0
0,00
4.274.353 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
48.594.139-0001/37
BRASILEIRA
SP
60.701.521-0001/06
BRASILEIRA
SP
12 - COMP.CAP.SOC.
26/03/2001
OUTROS
1.073.343 25,11
0199
TOTAL
4.274.353 100,00
21/01/2002 12:30:23
Pág:
18
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
0101
NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A.
26/03/2001
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
010101
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL
(Unidades)
11 - ¨%
FUNDAÇÃO BRADESCO
66.773 46,30
010103
152.814 98,35
010104
0
0,00
2.567
1,65
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
60.701.521-0001/06
BRASILEIRA
SP
BRASILEIRA
SP
219.587 73,29
ELO PARTICIPAÇÕES S.A.
77.440 53,70
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
77.440 25,85
26/03/2001
OUTROS
0
0,00
010199
2.567
0,86
TOTAL
144.213 100,00
21/01/2002 12:30:23
155.381 100,00
299.594 100,00
Pág:
19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
010103
ELO PARTICIPAÇÕES S.A.
26/03/2001
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
01010301
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL
(Unidades)
11 - ¨%
MEMBROS DO CONS. DE ADM. DO BRADESCO
11.386 24,91
01010302
0
0,00
01010399
5 - UF
BRASILEIRA
SP
BRASILEIRA
SP
11.386 16,46
MEMBROS DA DIRETORIA DO BRADESCO
34.315 75,09
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC.
23.461 100,00
57.776 83,54
23.461 100,00
69.162 100,00
TOTAL
45.701 100,00
21/01/2002 12:30:23
Pág:
20
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração: 26/03/2001
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
4 - NOMINATIVA
OU ESCRITURAL
5 - VALOR NOMINAL
(Reais)
6 - QTD. DE AÇÕES
7 - SUBSCRITO
(Mil)
8 - INTEGRALIZADO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
ESCRITURAL
733.319.190
2.638.138
2.638.138
02
PREFERENCIAIS
ESCRITURAL
712.117.011
2.561.862
2.561.862
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
1.445.436.201
5.200.000
5.200.000
21/01/2002 12:30:48
Pág:
21
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
01
04/03/1996
1.974.850
02
04/03/1996
03
04/03/1996
04
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
(Mil)
100.050 Subscrição Pública
14.500.000
0,0069000000
1.986.191
11.341 Reserva de Capital
0
0,0000000000
2.400.000
413.809 Correção Monetária
0
0,0000000000
10/03/1997
2.598.335
198.335 Reserva de Lucro
0
0,0000000000
05
10/03/1997
3.000.000
401.665 Reserva de Capital
0
0,0000000000
06
10/03/1998
3.280.000
280.000 Subscrição Pública
40.000.000
0,0070000000
07
30/06/1998
3.464.318
184.318 Subscrição Pública
19.234.769
0,0095825430
08
26/02/1999
3.710.318
246.000 Subscrição Pública
41.000.000
0,0060000000
09
10/03/1999
3.722.075
11.757 Reserva de Capital
0
0,0000000000
10
10/03/1999
3.800.000
77.925 Reserva de Lucro
0
0,0000000000
11
25/02/2000
4.265.500
465.500 Subscrição Pública
66.500.000
0,0070000000
12
10/03/2000
4.300.000
34.500 Reserva de Capital
0
0,0000000000
13
30/03/2000
3.800.000
0
0,0000000000
14
18/10/2000
4.746.000
946.000 Incorporação de Empresas
75.898.234
0,0000000000
15
22/12/2000
5.146.500
400.500 Subscrição Pública
53.400.000
0,0075000000
16
26/03/2001
5.165.502
19.002 Reserva de Capital
0
0,0000000000
17
26/03/2001
5.200.000
34.498 Reserva de Lucro
0
0,0000000000
21/01/2002 12:31:17
(500.000) CISÃO PARCIAL BRADESPAR
Pág:
22
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
1 - QUANTIDADE
2 - VALOR
(Mil)
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
0
0
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
21/01/2002 12:31:27
3 - CLASSE
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Mil)
Pág:
23
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - PROVENTO
3 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
4 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO
LÍQUIDO NO PERÍODO
PROVENTO POR AÇÃO
EXERCÍCIO
SOCIAL
(Reais Mil)
8 - ESPÉCIE
DAS AÇÕES
9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO
(Reais Mil)
11 - DATA DE
INÍCIO DE
PAGAMENTO
01
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/12/1997
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
02
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/12/1997
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
5.867 02/02/1998
03
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/01/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.673 02/03/1998
04
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/01/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
5.867 02/03/1998
05
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
27/02/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.916 01/04/1998
06
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
27/02/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.118 01/04/1998
07
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/03/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.916 04/05/1998
08
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/03/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.118 04/05/1998
09
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/04/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.916 01/06/1998
10
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/04/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.118 01/06/1998
11
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
29/05/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.948 01/07/1998
12
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
29/05/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.260 01/07/1998
13
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/06/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.952 03/08/1998
14
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/06/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
15
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
14/07/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0002273462
16
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
14/07/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0002500808 PREFERENCIAL
17
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/07/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
18
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/07/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.260 01/09/1998
19
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/08/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.948 01/10/1998
20
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
31/08/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.258 01/10/1998
21
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/09/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.948 03/11/1998
22
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/09/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.258 03/11/1998
23
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/10/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.948 01/12/1998
24
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/10/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.258 01/12/1998
25
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/11/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000117650
5.948 04/01/1999
21/01/2002 12:31:37
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
5.673 02/02/1998
6.591 03/08/1998
114.939 01/10/1998
120.938 01/10/1998
5.948 01/09/1998
Pág:
24
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - PROVENTO
3 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
4 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO
LÍQUIDO NO PERÍODO
PROVENTO POR AÇÃO
EXERCÍCIO
SOCIAL
(Reais Mil)
8 - ESPÉCIE
DAS AÇÕES
9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO
(Reais Mil)
11 - DATA DE
INÍCIO DE
PAGAMENTO
26
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
30/11/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0000129415 PREFERENCIAL
27
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
08/12/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0002961869
28
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
08/12/1998
31/12/1998
1.012.420
0,0003258056 PREFERENCIAL
29
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
04/01/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
30
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
04/01/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.258 01/02/1999
31
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/02/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
5.948 01/03/1999
32
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/02/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.258 01/03/1999
33
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/03/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.195 05/04/1999
34
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/03/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.518 05/04/1999
35
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/04/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.145 03/05/1999
36
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/04/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 03/05/1999
37
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/05/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.145 01/06/1999
38
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/05/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 01/06/1999
39
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/06/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.145 01/07/1999
40
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/06/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
41
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/07/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0001176500
42
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/07/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0001294150 PREFERENCIAL
43
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/07/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
44
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/07/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 02/08/1999
45
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/08/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.145 01/09/1999
46
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/08/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 01/09/1999
47
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/09/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.139 01/10/1999
48
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/09/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 01/10/1999
49
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/10/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.128 01/11/1999
50
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/10/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
21/01/2002 12:31:37
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
6.258 04/01/1999
149.737 26/02/1999
157.552 26/02/1999
5.948 01/02/1999
6.512 01/07/1999
61.452 26/07/1999
65.124 26/07/1999
6.145 02/08/1999
6.512 01/11/1999
Pág:
25
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - PROVENTO
3 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
4 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO
LÍQUIDO NO PERÍODO
PROVENTO POR AÇÃO
EXERCÍCIO
SOCIAL
(Reais Mil)
8 - ESPÉCIE
DAS AÇÕES
9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO
(Reais Mil)
11 - DATA DE
INÍCIO DE
PAGAMENTO
51
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/11/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
52
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/11/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
6.512 01/12/1999
53
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/12/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000117650
6.128 03/01/2000
54
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/12/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0000129415 PREFERENCIAL
55
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
06/12/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0005384771
56
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
06/12/1999
31/12/1999
1.104.806
0,0005923248 PREFERENCIAL
57
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/01/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
58
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/01/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.512 01/02/2000
59
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/02/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.128 01/03/2000
60
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/02/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.512 01/03/2000
61
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/03/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 03/04/2000
62
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/03/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 03/04/2000
63
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/04/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 02/05/2000
64
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
03/04/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 02/05/2000
65
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/05/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 01/06/2000
66
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/05/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 01/06/2000
67
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/06/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 01/07/2000
68
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/06/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
69
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/07/2000
31/12/2000
1.740.165
0,1176500000
70
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
05/07/2000
31/12/2000
1.740.165
0,1294150000 PREFERENCIAL
71
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/07/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
72
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/07/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 01/08/2000
73
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/08/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 01/09/2000
74
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/08/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 01/09/2000
75
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/09/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 02/10/2000
21/01/2002 12:31:37
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
6.128 01/12/1999
6.512 03/01/2000
280.492 25/02/2000
298.068 25/02/2000
6.128 01/02/2000
6.935 01/07/2000
65.263 24/07/2000
69.353 24/07/2000
6.526 01/08/2000
Pág:
26
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - PROVENTO
3 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
4 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO
LÍQUIDO NO PERÍODO
PROVENTO POR AÇÃO
EXERCÍCIO
SOCIAL
(Reais Mil)
8 - ESPÉCIE
DAS AÇÕES
9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO
(Reais Mil)
11 - DATA DE
INÍCIO DE
PAGAMENTO
76
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/09/2000
02/10/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 02/10/2000
77
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/10/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 01/11/2000
78
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
02/10/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 01/11/2000
79
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/11/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.526 01/12/2000
80
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/11/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
6.935 01/12/2000
81
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0117650000
6.470 02/01/2001
82
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
01/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0129415000 PREFERENCIAL
83
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
06/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,3409520000
84
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
R.D.
06/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,3750472000 PREFERENCIAL
85
DIVIDENDO
R.D.
06/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0570000000
86
DIVIDENDO
R.D.
06/12/2000
31/12/2000
1.740.165
0,0627000000 PREFERENCIAL
21/01/2002 12:31:37
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
6.914 02/01/2001
200.652 23/02/2001
214.335 23/02/2001
33.546 23/02/2001
35.834 23/02/2001
Pág:
27
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
01
PREFERENCIAL
02
ORDINÁRIA
3 - CLASSE
DA AÇÃO
4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVISOCIAL
DENDO FIXO
U
6 - % TIPO DIVIDENDO MÍNIMO
7 - % TIPO DIVID.
CUMULATIVO
8 - BASE DE CÁLCULO
9 - PREV.
10 - PRÊMIO
REEMBOLSO
DE CAPITAL
11 - DIREITO
A VOTO
49,27
0,00
30,00
0,00 BASEADO NO LUCRO
SIM
NÃO
NÃO
50,73
0,00
30,00
0,00 BASEADO NO LUCRO
NÃO
NÃO
SIM
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
26/03/2001
21/01/2002 12:32:05
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
30,00
Pág:
28
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2000
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
ADMINISTRADORES
(Reais Mil)
SIM
3 - PERIODICIDADE
83.000
MENSAL
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2000
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/1999
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/1998
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
04
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
0
0
0
78.666
70.350
62.624
0
0
0
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
0
0
0
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
64.394
89.240
107.115
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
10.897
5.828
7.794
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
1.740.165
1.104.806
1.012.420
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
21/01/2002 12:32:34
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29
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
33.485.541/0001-06
FECHADA CONTROLADA
100,00
11,54
33.055.146/0001-93
FECHADA CONTROLADA
99,81
22,51
60.898.723/0001-81
FECHADA CONTROLADA
100,00
16,02
21.562.962/0001-04
FECHADA CONTROLADA
99,99
23,80
15.142.490/0001-38
ABERTA CONTROLADA
99,96
13,20
7 - TIPO DE EMPRESA
01
BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO S.A.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
02
BRADESCO SEGUROS S.A.
SEGURADORA
03
BANCO DE CRÉDITO NACIONAL S.A.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
04
BANCO CREDITO REAL DE MINAS GERAIS
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
05
BANCO BANEB S.A.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
21/01/2002 12:32:45
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30
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
O Banco Bradesco S.A., nova denominação do Banco Brasileiro de Descontos S.A., foi constituído
em 10.03.1943, na cidade de Marília, interior do Estado de São Paulo, com um capital de dez mil contos de
réis e seis agências instaladas em cidades vizinhas. Os primeiros passos do Banco Bradesco S.A. foram no
sentido de captar as pequenas poupanças, num marco tipicamente do interior agrícola, transformando-as em
pequenos empréstimos a modestos agricultores, indústrias e comerciantes.
Mais tarde, num processo de racionalização administrativa, foi transferida a sede da Rua XV de
Novembro, centro de São Paulo, para a Cidade de Deus, município de Osasco - S.P., numa associação de
cunho comercial e social, que se transformou no centro administrativo de todas as empresas da Organização
Bradesco.
A Cidade de Deus, fundada em 10.03.1953, ocupa hoje um amplo espaço de 338.492 m2 de terreno e
164.167 m2 de área construída, longe da agitação da metrópole, onde se encontra trabalhando a
Administração. Ao lado da expansão direta, o desenvolvimento do Banco Bradesco S.A. deu-se, também em
função de incorporações que totalizaram 15 bancos.
A partir de 1.973, tal expansão foi direcionada para regiões desatendidas, com a implantação de
agências pioneiras em todo o território nacional, em localidades remotas, dando apoio a expansão de novas
fronteiras agropecuárias e levando o desenvolvimento econômico às regiões onde estão instaladas.
A integração da rede de agências e a cobertura territorial, desde muitos anos, foi alcançada, também,
em função do pionerismo do Banco Bradesco, que foi a primeira empresa privada no Brasil a utilizar
computadores, já em 1.962, bem como a primeira instituição financeira a se conglomerar, a partir de 1.966,
fixando a imagem de uma única instituição, fornecendo opções de atendimento dentro de uma linha de
conduta e desenvolvimento unificado.
Em 29.12.1988, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, os senhores acionistas aprovaram a
transformação do Banco Bradesco S.A. em Banco Múltiplo através da incorporação de sua controlada, a
Bradesco S.A. Crédito Imobiliário, passando assim, ao amparo da Resolução n° 1.524 de 21.09.1988, do
Banco Central do Brasil, a desenvolver atividades nas carteiras comercial e de crédito imobiliário. Em
decorrência dessa deliberação, verificou-se inicialmente, a mudança de sua razão social para Bradesco S.A.
Banco Comercial e de Crédito Imobiliário, posteriormente utilizando a faculdade prevista na Circular n°
1.404, do Banco Central do Brasil, em Assembléia Geral, de 13.01.1989, deliberou-se proceder a nova
alteração na denominação da sociedade passando a ser Banco Bradesco S.A..
No decorrer de 1.989, o Banco Bradesco S.A, constituiu a Carteira de Crédito, Financiamento e
Investimento, para operar nesse segmento.
Em 4 de novembro de 1.992, por deliberação em suas respectivas Assembléias Gerais
Extraordinárias, o Banco Bradesco S.A. incorporou o Banco Bradesco de Investimento S.A. , de cujo capital
votante detinha 54,67%.
Entre os mais importantes acontecimentos do ano de 1997, para a Organização Bradesco, figura a
aquisição, pelo Banco, do controle acionário do BCN - Banco de Crédito Nacional S.A. e Credireal - Banco
de Crédito Real de Minas Gerais S.A..
O BCN, tradicional Instituição financeira, com 76 anos de vitoriosa atuação no mercado, com sua
Rede de 133 Agências, continua operando de forma independente, atendendo normalmente aos seus clientes,
e ampliando a oferta de novos produtos e serviços, em consonância com os que o Bradesco já oferece.
O Credireal, por sua vez teve a sua Rede de 86 Agências incorporada À Rede Bradesco.
Coerente com os seus planos de constante expansão, o Bradesco adquiriu o controle acionário do
Banco do Estado da Bahia S.A. – Baneb, em leilão de privatização ocorrido na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro, em 22.06.1999. Tradicional instituição financeira, com Rede de 173 Agências, 3 delas abertas após a
privatização, prossegue operando com personalidade jurídica própria, porém nova denominação – Banco
Baneb S.A..
Com sua política de expansão, em 18.10.2000 o Bradesco adquiriu o controle acionário do Banco
Boavista, por meio da incorporação das ações de seus acionistas ao seu patrimônio, dando assim mais um
importante passo para a consolidação da posição de liderança que ocupa no mercado. Com 73 anos de
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
atividade, sede no Rio de Janeiro e Rede de 73 Agências distribuídas nas principais praças do País e 2 no
Exterior.
A Organização Bradesco, como um todo, em 31.12.2000, possuía um quadro de pessoal composto de
68.909 funcionários, sendo 49.177 no Banco Bradesco S.A. e 19.732 nas Empresas Ligadas.
Ao lado do desenvolvimento dos negócios, o Banco Bradesco S.A., desde muitos anos atrás, voltouse para o desenvolvimento sócio-econômico, realizando esforços e investimentos em áreas carentes e
desassistidas. Surgiu, há 44 anos, a Fundação Bradesco, com atividades básicas inteiramente voltadas para
funções de largo alcance social, que são a educação, assistência médico-odontólogica, alimentação e
vestuários a mais de 101 mil alunos, com manutenção de 38 escolas gratuitas em regiões carentes do interior
brasileiro.
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
No decorrer do período, o País afirmou-se como importante pólo de atração de capitais, em
decorrência da estabilidade econômica, da manutenção da política de abertura do mercado e de novos avanços
no programa de privatização.
Como desdobramento da redução gradativa da taxa de juros, a atividade econômica alcançou
patamares que sinalizam no sentido de um ciclo de desenvolvimento sustentado e duradouro. Além do
equilíbrio fiscal, elevaram-se os índices da produção agrícola e industrial.
Nesse cenário, a Organização Bradesco posicionou-se para oferecer produtos e serviços de elevada
qualidade e especialização, buscando estar à frente das demandas do mercado, apoiando a economia e os
setores produtivos. Com saudáveis reflexos na criação e geração de riquezas, suas iniciativas repercutiram
positivamente para o cliente e o mercado, proporcionando resultados bastante satisfatórios.
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
3 - % RECEITA LÍQUIDA
01
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
49,61
02
RESULTADO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS E VALORES MOBÍLIARIOS
20,41
03
RESULTADO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO
04
RESULTADO DAS APLICAÇÕES COMPULSÓRIAS
05
RESULTADO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
21/01/2002 12:34:02
6,49
1,83
21,66
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37
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
As aplicações do Banco Bradesco S.A. estão direcionadas aos vários segmentos da economia
nacional, sempre de acordo com as características de cada região e tendo como constante o atendimento
especial aos pequenos e médios clientes.
21/01/2002 12:34:30
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
- Rede de Atendimento Bradesco
A Rede de Atendimento da Organização Bradesco está dimensionada para oferecer padrões adequados de
eficiência, segurança e conforto em todas as regiões do País.
Nas Agências destaca-se a funcionalidade dos ambientes e as modernas Salas de Auto-Atendimento, que
funcionam em horário ampliado. Nas unidades BDN – Bradesco Dia e Noite, o atendimento é ininterrupto,
mesmo aos sábados, domingos e feriados.
Os investimentos para expansão da capacidade funcional e da infra-estrutura de informática e
telecomunicações da Organização Bradesco somaram no ano R$ 844,324 milhões. Simultaneamente, teve
seqüência o programa de desimobilização de ativos não-operacionais, que apurou R$ 240,661 milhões, em
sua grande maioria por meio de leilões públicos, trazendo também ganhos administrativos e de conservação
de bens.
2.579Agências ( 2.200 Bradesco, 133 BCN, 173 Baneb e 73 Boavista) marcam a presença da Organização
Bradesco em 1.384 municípios brasileiros. Entre elas, 80 inauguradas durante o ano, além das Agências
Boavista incorporadas à Organização.
5Agências no Exterior, sendo 1 em Nova Iorque, 3 em Grand Cayman (Bradesco, BCN e Boavista) e 1 em
Nassau, nas Bahamas (Boavista).
2Subsidiárias no Exterior , Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, e Boavista Banking Ltd., em
Nassau.
1.228Postos e Pontos de Atendimento Bancário em Empresas (1.014 Bradesco, 109 BCN, 104 Baneb e 1
Boavista).
18.000Equipamentos de Auto-Atendimento da Rede BDN – Bradesco Dia e Noite, 6.890 deles funcionando
ininterruptamente, inclusive nos finais de semana e feriados, 461 instalados durante o ano. No conjunto,
processaram diariamente em média 3,733 milhões de operações on-line, real-time.
2.097Pontos Externos da Rede BDN - Bradesco Dia e Noite.
35Filiais da Continental Promotora de Vendas, empresa do Continental Banco S.A., controlado pelo BCN,
presentes em mais de 6.266 pontos de revenda de veículos.
11.106MIPs (milhões de instruções por segundo) é a capacidade instalada do Sistema de Processamento de Dados
da Organização.
5,336milhões de clientes atendidos em média, diariamente, sendo 4,515 milhões nos guichês e 821 mil por
teleatendimento.
- Alô Bradesco
O Serviço Alô Bradesco é parte essencial do diálogo aberto e direto com o cliente. Criado em 1985, antes
mesmo da edição do Código de Defesa do Consumidor, está sempre disponível para acolher sugestões,
críticas e reclamações que, coletadas e trabalhadas, servem de base para atender às demandas e solucionar
problemas. Também, constituem matéria-prima para captar tendências de mercado, antecipar soluções e, em
conseqüência, elevar os índices de satisfação no atendimento.
419.606 contatos registrados pelos clientes em 2000.
21/01/2002 12:34:54
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
21/01/2002 12:34:54
Pág: 41
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
Dentre os Bancos Privados atuantes no Sistema Financeiro Nacional, o Banco Bradesco S.A. ocupa
1a posição em ativo total:CLASSIFICAÇÃO
BANCOS
ATIVO
TOTAL ( * )
R$ MILHÕES
1O )
BRADESCO........................................................
94.878
2O )
ITAÚ....................................................................
69.555
3O )
UNIBANCO........................................................
51.496
4O )
SAFRA................................................................
23.628
5O )
SUDAMERIS......................................................
15.595
6O )
BBA CREDITANSTALT...................................
13.081
7O )
BANKBOSTON..................................................
12.898
8O )
BANKBOSTON, N.A. .......................................
9.527
9O )
MERCANTIL SP................................................
8.571
10O )
VOTORANTIM..................................................
8.384
Data-Base: 31.12.200
Fonte: Gazeta Mercantil de 01.03.2001
( * ) Dados Consolidados
21/01/2002 12:35:12
Pág: 42
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
21/01/2002 12:35:12
Pág: 43
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
DESCRIÇÃO
Proprietários
( Continuação )
Codificação
ALÔ BRADESCO
ATM BRADESCO
ATM BRADESCO
AUTO AGÊNCIA BRADESCO (SEM DIREITO USO
EXCLUSIVO DE “AUTO AGÊNCIA”
AUTO – ATENDIMENTO BRADESCO (MISTA, NO
CONJUNTO)
BANCO AUTOMÁTICO BRADESCO INSTANTÂNEO DIA
E NOITE (NOM) – (SEM DITEITO AO USO EXCLUSIVO
DA EXPRESSÃO “BANCO AUTOMÁTICO
INSTANTÂNEODIA E NOITE”
BANCO DIA ENOITE DO CORAÇÃO DO BRASIL
BANCO NO LAR
BANCO EM CASA (NOM) NO CONJUNTO
BANCO EXPRESSO BRADESCO (MIS) (SEM DIREITO
EXCLUSIVO DE “BANCO EXPRESSO”
BANCO – FÁCIL BRADESCO (MIS) (NO CONJUNTO)
BANCO FÁCI BRADESCO
BANCO FÁCIL BRADESCO (NPO CONJUNTO)
BANCOFONE (MIS) (NO CONJUNTO)
BANCOMÓVEL BRADESCO (SEM DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCOMÓVEL”
BANCOMÓVEL DIA E NOITE BRADESCO (SEM DIREITO
AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCOMÓVEL”)
BDN – BANCO DIA E NOITE (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCO DIA E NOITE)
BDN – BANCO DIA E NOITE (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “DIA E NOITE”)
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO (LOGOTIPO)
BRADESCO (LOGOTIPO)
DRIVE BANK BRADESCO
BRADESCO NET INTERNET BANKING
BRADESCO AGENTRÔNICA
BRADESCO BUSINESS CARD (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BUSINESS CARD”)
BRADESCO CAPITALIZAÇÃO A JORNADA NOS
MILHÕES (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
EXPRESSÃO “CAPITALIZAÇÃO A JORNADA DE
MILHÕES”)
BRADESCO DIA E NOITE (MO CONJUNTO)
BRADESCO ESSE É O BANCO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “ESSE É O BANCO”)
BRADESCO INTERNET BANKING (NO CONJUNTO)
BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”)
21/01/2002 12:35:30
Prazo de
Utilização
1
1
1
1
26/08/2006
03/07/2004
03/07/2004
22/12/2008
1
15/03/2004
1
15/11/2008
1
1
1
1
12/09/2009
10/11/2002
10/11/2002
30/12/2007
1
1
1
1
1
1
11/08/2008
14/07/2008
14/07/2008
30/06/2002
06/10/2007 – 2o
DECÊNIO
06/10/2007 – 2o
DECÊNIO
21/05/2005
1
21/05/2005
1
1
1
1
1
1
1
1
06/02/2010
10/06/2010
31/10/2005
31/10/2005
06/01/2008
12/01/2009
10/05/2008
01/10/2006
1
23/12/2006
1
1
08/10/2001
06/09/2008
1
1
22/12/2008
24/06/2006
1
Pág: 44
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”)
BRADESCO INSTANTÂNEO NO CORAÇÃO DO BRASIL
1
(S/DIREITO AO USO EXLUSIVO DAS PALAVRAS
“INSTANTÂNEO” E “BRASIL”)
MOEDA ELETRÔNICA BRADESCO
1
BRADESCO NET – BUSINESS TO BUSINESS
1
BRADESCO NET – INTERNET SHOPPING
1
BRADESCO NET – SHOPPING
1
BRADESCO O BANCO DO ANO MM (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “O BANCO DO ANO”)
BRADESCO O BANCO MÚLTIPLO (NO CONJUNTO)
1
BRADESCO SEMPRE COM VOCÊ
1
BRADESCO VIP
1
BRADESCO WORLD CARD (CONCEDIDO O REGISTRO
NO CONJUNTO)
BRADESCO 50 ANOS CONFIANDO NO BRASIL
CARTÃO BRADESCO SISTEMA ELO
CARTÃO BRADESCO SISTEMA ELO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “CARTÃO” E “SISTEMA”)
C. CRÉD. BRAD. O PROFISSIONAL DA DECISÃO
C. CRÉD. BRADESCO O CARTÃO DE CONFIANÇA (NOM)
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS EXPRESSÕES
“CARTÃO DE CRÉDITO” E “O CARTÃO DE
CONFIANÇA”)
C. CRÉD. BRAD. TEM GENTE QUE TEM E NÃO SABE
9S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“CARTÃO DE CRÉDITO”)
C. CRÉD. EMPRES. O PROFISSIONAL DA DECISÃO
CARTÃO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CARTÃO INSTANTÂNEO”)
CARTÃO ELO
CARTÃO SISTEMA ELO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO
DAS PALAVRAS “CARTÃO” E “SISTEMA”)
CASADINHA BRADESCO
CHEQUE AÇÃO BRADESCO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CHEQUE AÇÃO”)
CHEQUE EXPRESSO BRADESCO
CHEQUE INSTANTÂNEO BRADESCO
CHEQUE SEM VOLTA BRADESCO (S/DIREITO AO USO
EXCLUSIVO DA PALAVRA “CHEQUE”)
C.I.A BRADESCO
CLIENTE DE UM BANCO SÓ (NO CONJUNTO)
COBRANÇA BRADESCO TOMA LÁ DÁ CÁ
COBRANÇA ESCRITURAL BRADESCO (S/DIREITO AO
USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “COBRANÇA” E
“ESCRITURAL”)
COBRANÇA BRADESCO, SUA EMPRESA ESTÁ
COBRANDO UM SISTEMA ASSIM
21/01/2002 12:35:30
03/09/2005
17/11/2007
09/03/2009
26/10/2009
07/12/2009
07/12/2009
27/10/2007
1
09/10/2010
19/08/2006
04/10/2008 – 2o
DECÊNIO
22/09/2002
1
1
1
26/11/2006
20/11/2004
19/03/2005
1
1
04/02/2002
01/08/2009
1
08/12/2007 -2o
DECÊNIO
1
1
18/08/2002
24/06/2006
1
1
1
1
20/04/2009
26/05/2007 – 2o
DECÊNIO
26/05/2002
23/12/2006
1
1
1
11/05/2003
08/06/2003
26/07/2004
1
1
1
1
03/11/2003
01/03/2008
17/11/2002
04/12/2004
1
26/07/2004
Pág: 45
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
COBRANÇA ESCRITURAL BRADESCO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “COBRANÇA” E
“ESCRITURAL”)
COMÉRCIO ELETRÔNICO BRADESCO
1
CONTA BRADESCO DE PREVIDÊNCIA (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “CONTA” E
“PREVIDÊNCIA”)
CONTA DE APOSENT. BRAD. O INVESTI. DA SUA VIDA
1
CONTA FAX BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
CRUZADA DA POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CRUZADA DA
POUPANÇA”)
POUP CARD BRADESCO
1
CRÉDITO FÁCIL BRADESCO
1
DISQUE FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
DOBRADINHA BRADESCO
1
EXPRESSO BRADESCO
1
EXPRESSA BRADESCO
1
FÁCIL – CAP BRADESCO – (MARCA MISTA, NO
1
CONJUNTO)
FÁCIL CAP BRADESCO (MARCA MISTA, NO CONJUNTO)
1
FÁCILCAP BRADESCO
1
FAF FÁCIL BRADESCO
1
FAPI BRADESCO
1
FAPI FÁCIL BRADESCO
1
FAXEXTRATO BRADESCO
1
FAX FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
FAX JORNAL BRADESCO
1
CONTA FÁCIL BRADESCO
1
BDN – BRADESCO DIA E NOITE
1
BDN
1
AUTO-ATENDIMENTO BRADESCO DIA E NOITE
1
INVEST FÁCIL CAP BRADESCO
1
INVEST FÁCIL CAP BRADESCO
1
POUPCARD BRADESCO
1
POUPCARD BRADESCO
1
BDN
1
RELACIONAMENTO CONSOLIDADO BRADESCO
1
FONEBANCO (NO CONJUNTO)
1
FONE FÁCIL BRADESCO
1
FONEHOUSEBANK (NO CONJUNTO)
1
FUNDO DE COMODITIES BRAD. UM PRATO CHEIO...
1
FUNDO PRINCIPAL PROTEGIDO BRADESCO
1
GIFT CARD
1
GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO
1
GOLEADA CAPITALIZAÇÃO BRADESCO
1
GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO
1
GOLDEN PROFITABILITY
1
INVEST FÁCIL BRADESCO (MARCA MISTA NO
1
CONJUNTO)
21/01/2002 12:35:30
04/12/2004
26/10/2009
22/11/2004
19/09/2005
12/04/2004
09/08/2008 – 2o
DECÊNIO
09/03/2009
27/04/2009
26/07/2004
26/05/2002
30/04/2006
30/04/2006
14/07/2008
14/07/2008
14/07/2008
22/04/2007
28/09/2009
28/09/2009
16/03/2003
28/02/2005
09/11/2003
27/04/2009
27/04/2009
27/04/2009
06/07/2009
06/07/2009
06/07/2009
07/11/2010
28/02/2001
03/08/2009
21/09/2009
30/06/2002
26/03/2006
30/06/2002
24/10/2005
28/09/2009
21/09/2003
02/07/2006
02/07/2006
26/03/2006
13/10/2009
14/07/2008
Pág: 46
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
INVEST – FÁCIL BRADESCO (MISTA NO CONJUNTO)
1
INVESTFÁCIL BRADESCO (MARCA MISTA)
1
IRA BRADESCO INDIVIDUAL RETIREMENT ACCOUNT
1
MEGA CAP BRADESCO (MARCA NOMINATIVA)
1
MICROBANCO
1
MICROFONE
1
MULT FUNDO BRADESCO
1
MULTI-COBRANÇA BRADESCO
1
MULTIFAX BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
MULTIFONE
1
MULTIPLANO BRADESCO PREVIDÊNCIA PRIVADA (NO
1
CONJUNTO)
MULTI-POUPANÇA BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
MULTI-POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “MULTI-POUPA”)
PAB AUTOMÁTICO BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
PAGUE FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
PAG FAX BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
PLANTÃOMATIC BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO
1
AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”)
POCKETBANK (NO CONJUNTO)
1
PONTAMATIC – BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO
1
AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”)
POUPANCINHA BRADESCO
1
POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “POUPANÇA”)
POUPANÇA BRADESCO NO CORAÇÃO DO BRASIL
1
(S/DIREITO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS
“POUPANÇA” E “BRASIL”)
POUPANÇA CASADINHA BRADESCO
1
POUPANÇA DOBRADINHA BRADESCO
1
POUPANÇA FÁCIL BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “POUPANÇA”)
POUPANÇA FÁCIL BRADESCO O SEU FUTURO MAIS
1
DOCE
POUFÁCIL BRADESCO
1
PRATA DA CASA
1
PRONTOMATIC BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO
1
AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”)
QUEM CONTA, TEM CONTA NO BRADESCO
1
RENDAFIX BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
R.P.B. RECEBIMENTO PROGRAMADO BRADESCO
1
9S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS
“RECEBIMENTO PROGRAMADO”)
R.P.B. RECEBIMENTO PROGRAMADO BRADESCO
1
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“RECEBIMENTO PROGRAMADO”)
SANA BRADESCO
1
SANA – SISTEMA AUTOMATICO DE NEGOCIAÇÃO DE
1
AÇÕES (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
21/01/2002 12:35:30
14/07/2008
14/07/2008
09/11/2009
25/08/2008
30/06/2002
30/06/2002
30/11/2003
08/06/2003
09/02/2003
30/06/2002
06/10/2002
04/08/2002
04/08/2002
17/11/2002
31/10/2005
15/03/2004
12/07/2008
30/06/2002
12/07/2008
09/10/2010
08/12/2007 – 2o
DECÊNIO
17/11/2007 – 2o
DECÊNIO
14/09/2003
26/05/2002
19/07/2004
28/02/2005
19/07/2004
27/10/2002
12/07/2008
22/03/2004
04/08/2002
08/01/2005
12/02/2005
15/10/2006
15/10/2006
Pág: 47
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
“SISTEMA AUTOMÁTICO DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES”)
SAQUES & EXTRATOS BRADESCO INSTANTÂNEO
1
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“SAQUES E EXTRATOS INSTÂNTANEO”)
SCHOOLCARD
1
SERVIÇO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “SERVIÇO
INSTÂNTANEO”)
$O$ BANCO DIA E NOITE BRADESCO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BRADESCO DIA E
NOITE”)
$O$ BANCO DIA E NOITE BRADESCO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “$O$ BRADESCO DIA
E NOITE INSTANTÂNEO”)
SUPER CAP BRADESCO – MARCA NOMINATIVA
1
CARTEIRA ELETRÔNICA BRADESCO
1
TBI
1
TEEN CARD BRADESCO
1
TELE APLICAÇÕES BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
TELEBRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
1
PALAVRAS “TELE”)
TELEBRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
1
PALAVRAS “TELE”)
TELECOMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
1
PALAVRAS “COMPRAS”)
TELECOMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
1
PALAVRAS “COMPRAS”)
TELECOMPRAS BRADESCO
1
TELECOMPRAS BRAD. A COMPRA INSTANTÂNEA
1
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA
“TELECOMPRAS” E DA EXPRESSÃO “COMPRA
INSTANTÂNEA”)
TELECRÉDITO BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELECRÉDITO”)
TELECRÉDITO BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELECRÉDITO”)
TELEDOC BRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO
1
DA PALAVRA “TELEDOC”)
TELEDUCAÇÃO BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELE”)
TELEFAX BRADESCO (CONCEDIDO O REGISTRO NO
1
CONJUNTO)
TELE FUNDO BRADESCO (CONCEDIDO O REGISTRO NO
1
CONJUNTO)
TELEGUIA BRADESCO
1
TELE INFORMAÇÕES BRADESCO
1
TELE INTEL BRADESCO
1
TELE INVESTIMENTO BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
TELEPAGAMENTO BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
TELE POSTO BRADESCO 9S/DIREITO AO USO
1
21/01/2002 12:35:30
29/11/2008 – 2o
DECÊNIO
07/12/2009
24/06/2006
17/11/2007 – 2o
DECÊNIO
24/11/2007 – 2O
DECÊNIO
15/09/2008
26/10/2009
06/02/2006
21/09/2003
30/11/2003
12/02/2005
12/02/2005
04/12/2004
04/12/2004
05/10/2009
24/03/2007
12/02/2005
12/02/2005
18/11/2006
18/11/2006
09/02/2003
30/11/2003
21/09/2003
11/05/2003
30/06/2002
30/11/2003
19/12/2005
18/11/2006
Pág: 48
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELEPOSTO”)
TELESALDO BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELESALDO”)
TELESAQUE BRADESCO (NO CONJUNTO)
1
TELESAQUE BRADESCO INSTANTÂNEO (NO
1
CONJUNTO)
TELESCOLA BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELE”)
TELESHOPPING (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
1
PALAVRA “SHOPPING”)
TELESHOPPING (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
1
PALAVRA “SHOPPING”)
TELESISTEM BRADESCO
1
TELEXJORNAL BRADESCO
1
TELEXJORNAL BRADESCO
1
TERCOM
TERCOM
TERCOM
TERCOM
TERMINAL DE EXTRATOS BRAD. INSTANTÂNEO
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“TERMINAL DE EXTRATOS INSTÂNTANEO”)
TERMINAL DE EXTRATOS E SAQUES BRADESCO
INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
EXPRESSÃO “TERMINAL DE EXTRATOS E SAQUE
INSTÂNTANEO”)
TIC BRADESCO
T.I.C. TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS”)
T.I.C. TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS
(S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO
“TERMINAL INSTÂNTANEO DE COMPRAS”)
TUDO AZUL COM O CARTÃO DE CRÉD. BRADESCO
TVB NOTÍCIAS
TV BANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
PALAVRA “BANCO”)
TV BANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA
PALAVRA “BANCO”)
TV BRADESCO
VENDOR BRADESCO DINHEIRO À VISTA PARA QUEM
VENDA À PRAZO
VIDA NOVA – BRADESCO CAPITALIZAÇÃO (NO
CONJUNTO)
VIDEOBANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
PALAVRAS “VIDEO” E “BANCO” ISOLADAMENTE)
VIDEOBANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS
PALAVRAS “VIDEO” E “BANCO” ISOLADAMENTE)
1
1
1
1
1
21/01/2002 12:35:30
25/08/2007
03/04/2010
03/04/2010
18/11/2006
04/12/2004
04/12/2004
04/05/2003
13/09/2008 – 2O
DECÊNIO
13/09/2008 – 2O
DECÊNIO
08/01/2005
08/01/2005
08/01/2005
08/01/2005
29/11/2008 – 2O
DECÊNIO
1
29/11/2008 – 2O
DECÊNIO
1
1
29/12/2008
08/01/2005
1
08/01/2005
1
1
1
10/04/2010
30/08/2004
04/12/2004
1
04/12/2004
1
1
04/07/2005
26/01/2003
1
08/10/2001
1
02/07/2005
1
02/07/2005
Pág: 49
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
VIDEOLASER
1
VIDEOLASER BRADESCO
1
VITRINE ÓRGÃO INF. DO CARTÃO DE CRÉD. BRAD.
1
ZÉ GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO
1
WORLD ASSISTANCE (NOMINATIVA – NO CONJUNTO)
1
WORLD CARD. BRADESCO ( NO CONJUNTO)
1
WORLD CARD CLASSIC BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD”)
WORLD CARD – GOLD THE TOP OF THE WORLD
1
WORLD CARD – GOLD WELCOME TO THE TOP
1
(EXPRESSÃO DE PROPAGANDA)
WORLD CARD GOLD BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD GOLD”)
WORLD CARD NEWS (NO CONJUNTO)
1
WORLD CARD SILVER BRADESCO (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD SILVER”)
WORLD CARD PREMIUM BRADESCO (S/DIREITO AO
1
USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD
PREMIUM”)
WORLD SERVICE – MARCA MISTA (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DO ELEMENTO NOMINATIVO)
WORLD SERVICE – MARCA MISTA (S/DIREITO AO USO
1
EXCLUSIVO DO ELEMENTO NOMINATIVO)
YOUNG CARD BRADESCO
1
POUPARC FÁCIL
1
TELECOMPRAS
1
TARIFA FÁCIL BRADESCO
1
BRADESCO NET SHOPPING ELETRONICO
1
21/01/2002 12:35:30
10/11/2002
12/01/2003
19/12/2005
26/03/2006
04/11/2007
22/03/2004
19/12/2005
02/07/2006
02/07/2006
02/07/2006
23/09/2007
02/07/2006
06/10/2008
06/10/2008
06/06/2005
21/09/2003
24/10/2010
21/11/2010
21/12/2009
13/03/2011
Pág: 50
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
21/01/2002 12:35:30
Pág: 51
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
01
CENTRO ADMINISTRATIVO - CIDADE DE DEUS
OSASCO
02
SP
200,478
42,710
0
SP
3,964
1,177
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
SIM
AV. SEN. TEOTONIO VILELA, 1174
NÃO
NÃO
NÃO
PÇA. FLORIANO PEIXOTO, 369
SP
2,812
3,122
0
SP
1,664
7,500
0
SP
2,946
4,081
0
NÃO
NÃO
RUA 12 DE OUTUBRO, 125
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
AVENIDA ALPHAVILLE, Nº 1500
AGÊNCIA
SÃO PAULO
06
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
05
164,167
AGÊNCIA
CID. DUTRA - USP
04
CIDADE DE DEUS, S/Nº
338,492
CENTRO ADMINISTRATIVO - ALPHAVILLE
BARUERI
03
SP
NÃO
NÃO
RUA HEITOR PENTEADO, 1833
NÃO
NÃO
Pág:
52
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
07
AGÊNCIA
SÃO PAULO
08
RJ
2,097
3,086
0
RJ
3,248
12,115
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
RUA BARÃO DE ITAPAGIPE, 234
NÃO
NÃO
R. MONSENHOR ROSA, 1685
SP
3,932
2,090
0
SP
5,714
3,106
0
SP
1,863
9,901
0
NÃO
NÃO
NÃO
AV. N. SRA, DO SABARA, 2534
AGÊNCIA
SÃO PAULO
SIM
RUA VOL. DA PÁTRIA, 225
AGÊNCIA
N. SRA. SABARA
12
0
AGÊNCIA
FRANCA
11
10,066
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
10
2,746
AGÊNCIA
BOTAFOGO
09
AV. DR. CHUCRI ZAIDAN, 80
SP
NÃO
NÃO
AV. PAULISTA, 52
NÃO
NÃO
Pág:
53
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
13
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
14
RJ
5,112
16,441
0
SP
3,947
19,890
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
SIM
NÃO
AV. MORAES SALES, 668
NÃO
NÃO
RUA BARÃO DE ITAPAGIPE, 225
RJ
5,263
25,643
0
MG
1,687
11,327
0
SP
25,539
25,539
0
SIM
NÃO
RUA DA BAHIA, 951
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
ESTRADA DA GAVEA, 899
AGÊNCIA
BELO HORIZONTE
18
0
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
17
17,739
AGÊNCIA
CAMPINAS
16
5,516
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
15
ESTRADA DA GAVEA, 899
RJ
NÃO
NÃO
AV. IPIRANGA, 210 - 2SS, 1SL, 2SL, 1/10
NÃO
NÃO
SIM
Pág:
54
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
19
AGÊNCIA
GARÇA
20
SP
3,730
1,861
0
SP
37,105
21,268
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
AV. PE. VICENTE MELILLO, 1245
NÃO
NÃO
NÃO
AL. RIO NEGRO, 920
SP
3,850
1,609
0
SP
2,761
3,721
0
SP
1,088
3,889
0
NÃO
NÃO
NÃO
RUA TUTÓIA,892
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
RUA AUGUSTA, 2938
AGÊNCIA
SÃO PAULO
24
0
AGÊNCIA
ALPHAVILLE-BARUERI
23
1,118
AGÊNCIA
OSASCO
22
4,087
AGÊNCIA
JD. AMERICA
21
AV. DR. LABIENO C. MACHADO, 956
SP
NÃO
NÃO
NÃO
AV. PAULISTA, 778
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
55
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2001
28/02/2002
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
25
AGÊNCIA
CINELANDIA
26
RJ
5,874
1,612
0
SP
4,293
2,213
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
AV. SANTO AMARO, 4584
NÃO
NÃO
SIM
AV. ENG. ARMANDO A. PEREIRA, 657
SP
4,243
1,544
0
RJ
1,629
1,629
0
RJ
1,391
5,516
0
NÃO
NÃO
AV. GRAÇA ARANHA, 226-A
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
NÃO
AV. NELSON CARDOSO, 1114
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
30
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
29
9,342
AGÊNCIA
COLONIAL
28
1,397
AGENCIA
JACAREPAGUA
27
R. SEN. DANTAS, 61
RJ
NÃO
NÃO
RUA 1 DE MARÇO, 45
NÃO
NÃO
Pág:
56
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
31
AGÊNCIA
SÃO PAULO
32
SP
3,902
2,933
0
SP
3,988
1,785
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
RUA CAPITÃO GABRIEL, 129
NÃO
NÃO
RUA 24 DE MAIO, 96
SP
0,632
3,537
0
PR
1,257
5,482
0
SP
2,725
1,526
0
NÃO
NÃO
RUA MARECHAL DEODORO,170
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
AV. PAES DE BARROS, 278
AGÊNCIA
CURITIBA
36
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
35
4,094
AGÊNCIA
GUARULHOS
34
3,302
AGÊNCIA
SÃO PAULO
33
AV. DR. RUDGE RAMOS, 155
SP
NÃO
NÃO
PÇA. PANAMERICANA, 100
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
57
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
37
AGÊNCIA
IPANEMA
38
RJ
0,900
4,089
0
RJ
0,762
5,125
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
AV. AMARAL PEIXOTO, 211
NÃO
NÃO
NÃO
S.C.R.SUL-QD. 504-BL.A
DF
1,600
5,747
0
DF
3,397
3,692
0
SP
5,179
5,101
0
NÃO
NÃO
NÃO
R. OLAVO L. ALMEIDA, 800
AGÊNCIA
S. JOSÉ RIO PRETO
NÃO
AV. N. SRA. DE COPACABANA, 1380
AGÊNCIA
PC. ALM. TAMANDARE
42
0
AGÊNCIA
BRASILIA
41
2,748
AGÊNCIA
NITEROI
40
1,690
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
39
RUA VISCONDE DE PIRAJA, 216
RJ
NÃO
NÃO
NÃO
R. BERNARDINO DE CAMPOS, 3238
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
58
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
43
AGÊNCIA
SÃO PAULO
44
MA
4,551
1,104
0
CE
1,881
5,949
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
RUA SEN. ALENCAR, 144
NÃO
NÃO
NÃO
RUA GUAIPÁ, 1473
SP
4,403
1,419
0
BA
1,086
11,765
0
BA
6,664
4,974
0
NÃO
NÃO
NÃO
RUA MIGUEL CALMON, 32
AGÊNCIA
IGUATEMI - SALVADOR
NÃO
AV. JOÃO PESSOA, 200
AGÊNCIA
SALVADOR
48
0
AGÊNCIA
V. LEOPOLDINA
47
3,792
AGÊNCIA
FORTALEZA
46
1,944
AGÊNCIA
JOÃO PAULO - USL
45
AV. BRIG. LUIZ ANTONIO, 502
SP
NÃO
NÃO
NÃO
AV. ANTONIO C. MAGALHÃES, 3752
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
59
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2000
28/02/2001
28/02/2000
28/02/2001
14 - OBSERVAÇÃO
49
AGÊNCIA
SÃO PAULO
50
SP
2,417
2,481
0
SP
2,620
1,719
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
AV. BRIG. LUIZ ANTONIO, 3394
NÃO
NÃO
NÃO
AV. IBIRAPUERA, 2220
SP
2,420
1,761
0
RJ
0,382
5,280
0
RJ
1,716
10,580
0
NÃO
NÃO
NÃO
PÇA. PIO X, 79 - 7 / 8 AND.
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
NÃO
AV. ENG. LUIS C. BERRINI, 716
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
54
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
53
4,843
AGÊNCIA
SÃO PAULO
52
4,843
AGÊNCIA
SÃO PAULO
51
AV. IPIRANGA, 210
SP
SIM
NÃO
SIM
R. CONSELHEIRO BARROS, 18/22
SIM
NÃO
SIM
Pág:
60
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2000
28/02/2001
14 - OBSERVAÇÃO
55
AGÊNCIA
OSASCO
56
RJ
2,460
2,460
0
RJ
4,079
4,079
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
AV. RIO BRANCO, 131
NÃO
NÃO
NÃO
RUA DUQUE DE CAXIAS, 675
SP
3,566
6,930
0
SP
1,311
1,836
0
SP
4,295
21,929
0
NÃO
NÃO
NÃO
RUA DA GRAÇA, 183
AGÊNCIA
STA. CECILIA
SIM
AV. RIO BRANCO, 181
AGÊNCIA
BOM RETIRO
60
0
AGÊNCIA
RIBEIRÃO PRETO
59
2,701
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
58
4,757
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
57
RUA ANTONIOAGÚ, 750
SP
NÃO
NÃO
NÃO
RUA SEBASTIÃO PEREIRA, 245
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
61
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
61
AGÊNCIA
PARI
62
SP
1,738
3,305
0
SP
3,695
3,135
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
RUA FLORIANO PEIXOTO, 89/93
NÃO
NÃO
NÃO
RUA BERNARDINO DE CAMPOS, 241
SP
5,378
5,202
0
SP
3,736
4,285
0
RJ
3,929
3,305
0
NÃO
NÃO
NÃO
RUA MARECHAL DEODORO, 1322
AGÊNCIA
BARRA DA TIJUCA
NÃO
RUA TUIUTI, 2208
AGÊNCIA
S. BERNARDO CAMPO
66
0
AGÊNCIA
STO. ANDRÉ
65
2,756
AGÊNCIA
GONZAGA - SANTOS
64
3,081
AGÊNCIA
SÃO PAULO
63
RUA MARIA MARCOLINA, 647
SP
NÃO
NÃO
NÃO
AV. MINISTRO IVAN LINS, 300
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
62
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
67
AGÊNCIA
SÃO PAULO
68
SP
1,325
4,784
0
SP
4,167
2,422
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
AV. ADOLFO PINHEIRO, 91 / 97
NÃO
NÃO
NÃO
RUA PINHEIROS, 1435
SP
2,253
4,248
0
SP
2,335
7,801
0
SP
3,080
2,756
0
NÃO
NÃO
NÃO
AV. ANGÉLICA, 2529
AGÊNCIA
PARI
NÃO
AV. BRIG. FARIA LIMA, 2157
AGÊNCIA
CONSOLAÇÃO
72
0
AGÊNCIA
PINHEIROS
71
2,743
AGÊNCIA
STO. AMARO
70
2,826
AGÊNCIA
SÃO PAULO
69
RUA PAMPLONA, 1370
SP
NÃO
NÃO
NÃO
R. MARIA NARCIKUBA, 647
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
63
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
73
AGÊNCIA
BELO HORIZONTE
74
RJ
2,196
4,019
0
RS
2,563
8,786
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
PÇA. OSWALDO CRUZ, 10
NÃO
NÃO
RUA 25 DE MARÇO,746
SP
0,786
1,607
0
SP
0,953
8,550
0
SP
2,550
2,036
0
NÃO
NÃO
RUA 15 DE NOVEMBRO, 233
AGÊNCIA
ITAIM
NÃO
RUA ALMIRANTE TAMANDARÉ, 54
AGÊNCIA
SÃO PAULO
78
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
77
3,263
AGÊNCIA
PORTO ALEGRE
76
1,893
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
75
AV. DO CONTORNO, 5892
MG
NÃO
NÃO
RUA JOAQUIM FLORIANO, 294
NÃO
NÃO
Pág:
64
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
79
AGÊNCIA
SÃO PAULO
80
SP
5,379
2,353
0
SP
2,375
4,794
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
RUA SÃO BENTO, Nº 233
NÃO
NÃO
R. TTE. NICOLAU MAFFEI, 586
SP
3,084
4,014
0
RJ
3,095
3,405
0
RS
1,898
5,115
0
NÃO
NÃO
NÃO
BOULEVARD FCO. P. CARNEIRO, 28
AGÊNCIA
CAXIAS DO SUL
NÃO
AV. ALFONSO BOVERO, 1333
AGÊNCIA
RIO DE JANEIRO
84
0
AGÊNCIA
PRES. PRUDENTE
83
3,429
AGÊNCIA
SOROCABA
82
3,429
AGÊNCIA
SÃO PAULO
81
AV. PAULISTA, 2026
SP
NÃO
NÃO
SIM
AV. JÚLIO DE CASTILHOS, 2241
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
65
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
85
AGÊNCIA
DUQUE DE CAXIAS
86
SP
2,324
1,524
0
SP
0,957
12,115
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
R. CONSELHEIRO CRISPINIANO, 120
SIM
NÃO
RUA VOL. DA PÁTRIA, 1909
SP
3,000
2,717
0
SP
3,510
1,757
0
SP
5,378
5,202
0
NÃO
NÃO
R. SILVA BUENO, 487
AGÊNCIA
STO. ANDRE
NÃO
R. JOSÉ OTONI, 119
AGÊNCIA
SILVA BUENO
90
0
AGÊNCIA
SANTANA
89
2,752
AGÊNCIA
SÃO PAULO
88
2,900
AGÊNCIA
S. MIGUEL PTA.
87
AV. BRIG. LIMA E SILVA, 2059
RJ
NÃO
NÃO
NÃO
R. BERNARDINO DE CAMPOS, 241
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
66
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
SIM
28/02/2001
28/02/2002
14 - OBSERVAÇÃO
91
AGÊNCIA
SÃO PAULO
92
SP
2,278
2,456
0
SP
0,359
2,607
0
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
AV. PAULISTA, 1429
NÃO
NÃO
NÃO
RUA AUGUSTA, 811
SP
1,764
2,320
0
SP
1,313
2,245
0
SP
0,570
1,716
0
NÃO
NÃO
AV. CIDADE JARDIM, 163
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
RUA DOMINGOS DE MORAIS, 2072
AGÊNCIA
SÃO PAULO
96
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
95
1,608
AGÊNCIA
SÃO PAULO
94
3,251
AGÊNCIA
V. CLEMENTINO
93
AV. ANTARTICA, 608
SP
NÃO
NÃO
PÇA. DA SÉ, 194
NÃO
NÃO
Pág:
67
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00090-6
BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
(MIL M²)
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
(MIL M²)
8 - IDADE
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
97
AGÊNCIA
CEASA
98
3,796
1,572
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
99
AV. DR. GASTÃO VIDIGAL, S/N
SP
21/01/2002 12:36:01
NÃO
NÃO
RUA TEODORO SAMPÁIO, 1118
SP
2,361
2,037
0
SP
3,983
1,501
0
AGÊNCIA
SÃO PAULO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
RUA CLÉLIA, 1030
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
68
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
21/01/2002 12:36:22
Pág: 69
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
21/01/2002 12:36:22
Pág: 70
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
21/01/2002 12:36:22
Pág: 71
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
Desempenho Operacional
Captação e Administração de Recursos
Os vínculos do Bradesco com o conjunto da atividade econômica se acentuam a cada dia. Com o objetivo de
apoiar e promover o desenvolvimento, o que distingue o seu posicionamento e consolida o compromisso com
o País, o Banco mantém e amplia a sua política de captação e administração de recursos. No final do
exercício, em toda a Organização Bradesco, somavam R$ 133,238 bilhões.
No ranking da ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimentos, o Bradesco figura pelo terceiro
ano consecutivo como o maior administrador privado de Fundos de Investimento no País. A mesma distinção
foi conferida pela Revista Investidor Institucional, que, pelo segundo ano, também de forma consecutiva,
mostra em seu ranking, denominado Top Asset, o Bradesco como líder desse segmento.
R$ 52,688bilhões somam os Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, Mercado Aberto, Recursos de
Emissão de Títulos e Cadernetas de Poupança.
R$ 27,553bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses, Capital
de Giro, Provisões Técnicas de Seguros, Capitalização e Previdência, Cobrança e
Arrecadação de Tributos e Assemelhados.
R$ 52,997bilhões somam os recursos administrados pela Organização, que tiveram crescimento de
31,71% no ano, compreendendo Fundos de Investimento e Carteiras Administradas.
Operações de Crédito
Combinando taxas competitivas com a criatividade e agilidade no atendimento, o Bradesco fortaleceu a sua já
destacada posição entre os financiadores privados da economia brasileira, dando importantes passos no
atendimento às demandas do mercado.
Com ênfase ao incentivo à produção e consumo, foram liberados R$ 51,276 bilhões em operações de
empréstimos e financiamentos, correspondentes a mais de 17,481 milhões de contratos. Destaque também
para os financiamentos de veículos, com volume de R$ 3,027 bilhões, em mais de 330 mil operações.
R$
38,872bilhões foi o saldo, ao final do ano, das operações de crédito consolidadas, incluindo
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio e Arrendamento Mercantil, com evolução de
41,05% no período.
R$
2,507bilhões o saldo consolidado de provisão para créditos de liquidação duvidosa,
correspondendo a 6,45% do montante das operações de crédito.
Crédito Imobiliário e Poupança
O estímulo à poupança, suporte ao crescimento do País, revelou-se oportuno ao crescimento das posições do
Bradesco, que detém 19,35% no SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. No ano, foram 4,581
milhões de novos depositantes, em média 18.179 novas contas abertas diariamente. Em relação a 31 de
dezembro de 1999, evolução de 32% na base de clientes poupadores.
A Organização deu continuidade ao atendimento na Área de Crédito Imobiliário, de modo a responder às
demandas dos mutuários finais e à expansão por negócios na indústria da construção civil, de vital
importância na geração de emprego e renda.
Além de ter cumprido integralmente a obrigatoriedade de aplicação estabelecida para a modalidade, a
Organização manteve a sua política de apoio ao setor. No exercício, atingiu 17,50% de participação no total
dos recursos concedidos pelas entidades financeiras ao segmento da construção civil.
21/01/2002 12:36:48
Pág: 72
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
R$
686,182milhões foi o total de recursos direcionado a essa área, possibilitando a construção e
compra de 15.790 imóveis.
Operações de Repasse
O crescente apoio à atividade produtiva, por meio das operações de repasses internos e externos, vem
tornando cada vez mais sólidos os laços que associam o Bradesco à modernização e competitividade das
empresas no País. No ano 2000, foram liberados recursos no montante de R$ 4,353 bilhões, com evolução de
13,15% sobre o ano anterior. A Organização manteve a liderança no sistema de repasses do BNDES, com a
liberação de recursos no valor de R$ 1,880 bilhão.
R$
5,842bilhões era o saldo das carteiras de repasse, ao término do ano, destinadas prioritariamente
a pequenas e médias empresas, com evolução de 5,86% e 34.136 contratos registrados.
Crédito Rural
Com lastro em recursos próprios ou de captação no Exterior, a Organização atende às múltiplas demandas
desse importante segmento, favorecendo a produção, beneficiamento e a comercialização das safras. Apoia,
com idêntica intensidade, programas de melhoria da produtividade e qualidade, com repercussão favorável no
abastecimento do mercado interno e no desempenho da produção para os mercados internacionais.
Esse tradicional posicionamento representa forma consistente de participar do esforço de modernização do
campo, elevando consequentemente padrões de qualidade essenciais à comercialização das safras.
R$
2,960bilhões foi o saldo das aplicações no final do exercício, representado por 39.928
operações.
Mercado de Capitais
Em atitude e enfoque o Bradesco é tradicional parceiro do Mercado de Capitais, entendendo que a sua
democratização é um caminho seguro para o progresso e o desenvolvimento. Por esta razão, há mais de três
décadas vem trabalhando no sentido de ampliá-lo e valorizá-lo.
No ano 2000, mais uma vez destacou-se na intermediação da colocação pública de ações, debêntures e notas
promissórias, conservando a liderança do setor com 72,42% das emissões registradas na CVM - Comissão de
Valores Mobiliários. Além disso, manteve atuante presença em operações de fusões, aquisições e na
reestruturação financeira de empresas. O volume de negócios testemunha o alcance da inserção do Banco no
mercado e fortalece a sua liderança no segmento.
R$
38,918bilhões foi a soma das 27 operações de intermediação de negócios com ações,
debêntures e notas promissórias, concluídas no ano.
Bradesco Corporate
Com foco na estruturação de soluções, o Bradesco Corporate disponibiliza produtos e serviços sob medida
para necessidades específicas de seus clientes, tendo atuação nos principais mercados do País. Está voltado ao
atendimento de empresas com faturamento anual superior a US$ 100 milhões.
700 Grupos Econômicos compõem a base de Clientes Corporate.
Bradesco Private Banking
Como parte de sua estratégia de segmentação, o Banco criou a Área de Private Banking, para
atendimento a clientes pessoas físicas de elevado patrimônio, com disponibilidade líquida de
investimento a partir de R$ 1 milhão. Com serviço altamente personalizado, e em sintonia com os
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demais setores da Organização, o Bradesco Private Banking tem por objetivo valorizar o
patrimônio do cliente, dentro de suas expectativas de investimento e maximização de resultados.
Área Internacional
A Organização Bradesco oferece na Área de Comércio Exterior e Câmbio completa assessoria e
diversificada linha de produtos e serviços aos clientes em âmbito nacional e internacional, com as
sólidas vantagens de uma estrutura perfeitamente integrada.
As operações são desenvolvidas com o apoio de 17 Departamentos especializados no País,
Agências em Nova Iorque, Grand Cayman, Nassau, nas Bahamas, das subsidiárias Banco
Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, e Boavista Banking Ltd., em Nassau, além de extensa
Rede de Correspondentes Internacionais.
Além das captações de curto prazo junto a banqueiros internacionais, destinadas ao financiamento
do comércio exterior, no exercício foram levantados US$ 1,200 bilhão através de colocações
públicas e privadas de médio e longo prazo no mercado internacional, direcionados para
empréstimos de capital de giro. Esse montante coloca o Bradesco como o maior emissor privado
dentre as instituições financeiras da América Latina.
O volume de operações demonstra a disposição do Banco em participar dos negócios
internacionais e contribuir cada vez mais para a integração competitiva da economia brasileira.
R$
US$
US$
3,790bilhões foi o saldo em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, em 31 de
dezembro de 2000, para uma Carteira de US$ 2,446 bilhões em Câmbio
Comprado a Liquidar. Crescimento, respectivamente, de 56,35% e 58,60% em
relação ao ano anterior.
768,459milhões em Financiamento de Importação em Moeda Estrangeira.
9,218bilhões negociados em Compras de Exportação, 51,54% mais que em 1999.
Produtos e Serviços
Cartões Bradesco
Na linha do pioneirismo nesse segmento que o caracteriza há mais de três décadas, o Banco
lançou o Cartão de crédito com chip. O ponto de partida foi a experiência com a Moeda Eletrônica
Bradesco, na cidade de Itu, e o Visa Cash, em Campinas, ambas no interior do Estado de São
Paulo, que agora se torna realidade nas cidades de Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. Nos
próximos três anos, todos os Cartões de Crédito Bradesco, pessoa física, passarão a dispor de
chip, o que permite ao portador utilizar senha em lugar da assinatura, além de suportar múltiplas
funções.
A essa iniciativa soma-se a participação dos Cartões Bradesco no Smart Club, programa de
multifidelidade pioneiro na América Latina.
Os Cartões Bradesco Instantâneo passaram a ser emitidos com a bandeira Visa Electron, que
permite, além das funções bancárias anteriores, a sua aceitação em toda a Rede de
estabelecimentos Visa Electron no Brasil e no Exterior em toda a Rede Plus. O mesmo Cartão
conta também com a bandeira Visa Fácil, ao qual pode ser atribuído um limite de crédito, tornandoo de uso múltiplo.
Emitidos na modalidade PoupCard, os Cartões de Poupança, além de suas funções básicas,
possibilitam pagar compras, com débito direto na conta através da Rede Visa Electron ou ainda
programar os débitos para a melhor data da poupança, usando a função Visa Fácil.
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5,918bilhões foi o faturamento dos Cartões de Crédito da Organização Bradesco em 2000.
4,356milhões a quantidade de Cartões de Crédito e PoupCard Bradesco em circulação. São
aceitos em toda a Rede de Atendimento Bradesco e na Rede Visa, constituída por
mais de 620 mil pontos-de-venda em todo o País e mais de 19 milhões de
estabelecimentos comerciais e de serviços em 249 países, territórios e possessões,
além de 659 mil caixas automáticos das Redes Visa e Plus. Os Cartões de Crédito
Bradesco com a bandeira MasterCard contam também com ampla Rede de
Atendimento no Brasil e no Exterior.
Cobrança
A Cobrança Escritural Bradesco responde por 93% de todos os títulos registrados na Carteira.
Permite ganhos de produtividade às empresas com a facilidade de transmissão e recepção de
dados "computador a computador", possibilitando a racionalização dos serviços e agilidade na
gestão dos negócios.
R$
R$
495,701bilhões foram movimentados pela Cobrança Bradesco no exercício, correspondendo
a 630,968 milhões de títulos processados.
92,642bilhões correspondentes a 32,359 milhões de operações de pagamento feitas
durante o ano pelo Pag-For Bradesco - Pagamento Escritural a Fornecedores,
possibilitando o gerenciamento do Contas a Pagar a mais de 12 mil empresas.
Arrecadações
O serviço de Arrecadações Bradesco se distingue pela oferta de soluções que facilitam os clientes
e usuários, oferecendo efetiva colaboração aos Órgãos do Governo, nas esferas da União,
Estados, Municípios e Concessionárias dos Serviços Públicos, com rapidez e segurança no
repasse das informações processadas e valores arrecadados.
R$
R$
R$
54,373bilhões foram arrecadados durante o ano em tributos federais, estaduais, municipais e
demais contribuições, processados por meio de 54,100 milhões de documentos.
9,161bilhões recebidos em contas de luz, água, gás e telefone, totalizando 94,868 milhões
de documentos processados, 43,405 milhões deles quitados através do Débito
Automático em Conta Corrente e Poupança, sistema que oferece ampla comodidade
ao cliente.
9,285bilhões pagos a mais de 2,867 milhões de Aposentados e Pensionistas da Previdência
Social, 15,36% da população vinculada ao INSS, em 41,514 milhões de operações,
por
meio
do
Cartão
de
Pagamento
Instantâneo
de
Benefício.
Serviços de Ações, Custódia e Controladoria
Para a guarda de ativos mobiliários, o Bradesco oferece aos clientes os serviços de Ações e
Debêntures Escriturais, Custódia, Controladoria, ADR-American Depositary Receipt, BDR-Brazilian
Depositary Receipt, Fundos Imobiliários e Fundos Fechados.
161 empresas integram o Sistema Bradesco de Ações Escriturais, reunindo 5,756 milhões de
acionistas.
25 empresas com Debêntures Escriturais, emitidas no montante de R$ 6,337 bilhões.
188 clientes utilizam os serviços de custódia, somando patrimônio de R$ 48,900 bilhões.
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236 Fundos de Investimento e Carteiras Administradas custodiados, com patrimônio de R$ 65,700
bilhões.
7 Fundos Imobiliários custodiados, com patrimônio de R$ 540 milhões.
6 Programas de ADR controlados, com valor de mercado de R$ 692,586 milhões.
2 Programas de BDR controlados, com valor de mercado de R$ 994,655 milhões.
Novos Produtos e Serviços
Para assegurar plena conveniência ao cliente, o Bradesco criou novas facilidades e comodidades
também no atendimento remoto, por diferentes meios.
No período, foi lançado o Bradesco Mobile Banking, serviço pioneiro que permite ao cliente, por
meio do telefone celular compatível com a tecnologia WAP, realizar operações bancárias.
Para o usuário de celular digital, o Banco lançou o InfoCelular Bradesco, que mostra no seu visor
os saldos de conta corrente e de poupança, no horário e com a freqüência que o cliente considerar
conveniente.
O quadro se completa com duas outras iniciativas: a primeira, o InfoEmail Bradesco, que fornece
ao cliente, diretamente em seu e-mail, o extrato diário da conta, acompanhado de notícias e
análises de investimentos, na freqüência e hora desejadas. A segunda, o ShopFácil, administrado
pela Scopus, empresa controlada pela Bradespar, que se constitui no maior, mais completo e
seguro portal de comércio eletrônico da América Latina. Por meio dele, o Cliente Bradesco tem
acesso gratuito à Internet.
O ano 2000 também marcou nova expansão do Bradesco Internet Banking, que já é acessado por
mais de 1,7 milhão de usuários, diretamente do escritório, residência ou de qualquer parte do
planeta, onde quer que esteja. O serviço oferece mais de uma centena de modalidades de
operações e figura como o terceiro maior do mundo em termos de clientes-usuários.
O Fone Fácil Bradesco também obteve avanços consideráveis: aperfeiçoou o pioneiro sistema de
atendimento por reconhecimento de voz e inaugurou nova Central de Atendimento, ampliando a
sua capacidade e fortalecendo a estratégia comercial na colocação de produtos. Em volume de
atendimentos, cresceu 76,79% respondendo a mais de 193 milhões de ligações.
Cabe ressaltar, ainda, o êxito e a abrangência do ShopInvest Bradesco, que possibilita a realização
de investimentos na Bolsa de Valores, inclusive com cotações on-line, utilizando a Internet. Entre
outras funções, permite aplicações e resgates, simulações, consultas a posições de investimentos
e acesso direto às transações do Bradesco Internet Banking.
Em todas essas iniciativas inovadoras, o objetivo do Banco foi assegurar crescente facilidade e
comodidade aos clientes, por meio da qualidade dos seus produtos e serviços. Atualmente, 30
deles contam com a Certificação ISO 9002, a saber: Administração de Fundos e Carteiras de
Investimento, Alô Bradesco, Auto-Atendimento Bradesco Dia e Noite, Bradesco Internet Banking,
Bradesco Internet Banking para Deficientes Visuais, BradescoNet Comércio Eletrônico, Cálculo,
Escrituração e Controle de Fundos e Carteiras Administradas, Câmbio Manual – Compra e Venda
de Traveller's Checks e/ou Espécie, Cartão Salário Bradesco, Cartões de Crédito Bradesco, CDB
Bradesco (Certificado de Depósito Bancário), CEB – Cobrança Escritural Bradesco, Central de
Serviços e Apoio ao "Home Banking", Cheque Especial Bradesco, Corporate - Gestão de
Relacionamento e Riscos de Grandes Grupos Empresariais, Crédito Pessoal Instantâneo, CTF
Bradesco – Controle Telefrotas, Demonstrativo Consolidado Bradesco, Fone Fácil Bradesco –
Atendimento Eletrônico e Personalizado, Emissão e Entrega de Talões de Cheques Bradesco,
INSS – Pagamento de Benefícios aos Aposentados e Pensionistas, OPEN – Operações
Compromissadas, Limite de Crédito Bradesco, OVER – Operações Compromissadas, Pagamento
de Benefícios e Resgates de Planos Previdenciários, Pag-For Bradesco, Poupança Fácil Bradesco,
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Saque Fácil Bradesco, Sistema Bradesco de Ações Escriturais e Títulos de Capitalização
Bradesco.
Grupo Bradesco de Seguros
Administrado pela Bradesco Seguros S.A., o Grupo Bradesco de Seguros destaca-se como um dos
maiores conglomerados da América Latina com atividades nas áreas de seguros, previdência
privada aberta e capitalização. Presente em todo o País, oferece atendimento diferenciado, de
elevada qualidade, constantemente lançando novos produtos e serviços e aprimorando os já
existentes.
As Seguradoras do Grupo apresentaram no período crescimento de 3,16%, alcançando a
participação de 17,20% do mercado. Os destaques foram as Carteiras do Seguro Saúde, com
crescimento de 13,73% e Seguro de Vida, 25,50%. O Índice Combinado da atividade foi de
102,95%, e o Índice Ampliado 92,40%.
A Bradesco Previdência e Seguros S.A., expandindo progressivamente suas carteiras de
convênios e novos participantes, mantém-se firme na liderança do mercado, com 45,83% de
participação. No período, seu faturamento cresceu 43,82%.
A Bradesco Capitalização S.A., impulsionada pelo lançamento de produtos inovadores e
destinados a clientes dos mais diferentes perfis de renda, chegou ao final do ano apresentando
evolução de 13,98% em suas posições.
R$
R$
R$
R$
R$
598,611milhões foi o Lucro Líquido do Grupo Bradesco de Seguros no ano, com
rentabilidade de 32,91% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 1,819 bilhão.
1,820bilhão totalizaram os investimentos livres e para cobertura das Provisões Técnicas
das Empresas Seguradoras da Organização Bradesco.
6,459bilhões a Receita Líquida da atividade de captação de seguros e previdência.
9,097bilhões a Carteira de Investimentos própria e garantidora de Provisões Técnicas da
Bradesco Previdência, 36,12% maior do que no ano anterior.
1,183bilhão somaram os investimentos da Bradesco Capitalização, garantidores das
Provisões Técnicas no total de R$ 1,126 bilhão. O faturamento durante o ano
ascendeu a R$ 798,313 milhões, tendo sido distribuídos prêmios no total de R$
33,448 milhões, relativos a 2.144 títulos sorteados, numa Carteira que ao final do
ano registrava 4.368.269 títulos.
BCN – Banco de Crédito Nacional S.A.
Instituição subsidiária integral do Bradesco, o BCN concentra o foco das suas atenções na
estratégia de relacionamento com os clientes, atendimento especializado e segmentado. Detém o
controle integral do Continental Banco S.A., que opera por intermédio de sua Controlada, a
Continental Promotora de Vendas Ltda., de intensa atuação nas áreas de Crédito Direto ao
Consumidor e Leasing, sobretudo, no segmento de veículos usados.
R$
R$
250,194milhões foi o Lucro Líquido no ano, com rentabilidade de 23,50% sobre o
Patrimônio Líquido de R$ 1,065 bilhão.
14,383bilhões o montante de recursos captados e administrados.
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13,360bilhões somaram os seus Ativos totais.
R$
7,169bilhões o saldo das operações de crédito, incluindo Arrendamento Mercantil e
Adiantamento sobre Contratos de Câmbio.
Banco Baneb S.A.
O Baneb reforça e consolida a presença da Organização Bradesco no Estado da Bahia. No
decorrer do ano ampliou a sua base de clientes e modernizou a Rede de Atendimento, buscando
também, pela evolução tecnológica e especialização do quadro de funcionários, oferecer
atendimento qualificado aos clientes.
R$
105,656milhões foi o Lucro Líquido no ano, com rentabilidade de 10,99% sobre o
Patrimônio Líquido de R$ 961,572 milhões.
R$
4,156bilhões o montante de recursos captados e administrados.
R$
4,162bilhões somaram os seus Ativos totais.
R$
464,024milhões o saldo das operações de crédito, incluindo Arrendamento Mercantil e
Adiantamento sobre Contratos de Câmbio.
Banco Bradesco Argentina S.A.
O ano 2000 marcou o início das atividades do Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires.
Fortalece a presença da Organização no Mercosul e contribui para ampliar o apoio aos negócios
brasileiros na região, com repercussões positivas na integração das economias dos dois países. A
atividade dessa subsidiária iniciou-se com a integralização de capital de US$ 30 milhões.
Leasing Bradesco
Na Organização Bradesco a Área de Leasing reúne a Bradesco Leasing, BCN Leasing, Baneb
Leasing e Boavista Leasing, empresas que no conjunto participaram significativamente do mercado
arrendador brasileiro.
Durante o ano, o Bradesco adquiriu as parcelas do capital social da Bradesco Leasing que então
pertenciam aos Grupos Japoneses Orix Corporation (25%) e The Sanwa Bank Limited (10%).
Assim, assumiu o controle total da empresa, mantendo, contudo, a mais estreita cooperação com
os antigos associados.
R$
2,054bilhões somava o saldo aplicado em 31.12.2000, tendo sido contratadas no ano
54.567 operações.
149.428contratos de arrendamento em vigor, ao final do exercício, caracterizando elevado
nível de pulverização dos negócios.
Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
A Bradesco Corretora mantém forte atuação nos pregões da BOVESPA-Bolsa de Valores de São
Paulo, com crescente expansão das negociações via Internet. Na BM&F-Bolsa de Mercadorias &
Futuros, passou a ocupar o primeiro lugar em volume de contratos negociados.
Dispõe do exclusivo Sistema Automático de Negociação de Ações – SANA, estruturado para
facilitar a participação do pequeno investidor no mercado acionário pela facilidade de comprar e
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vender ações em Bolsa, em pequenos lotes, através de terminais de computador na Rede de
Agências Bradesco.
R$
12,104bilhões foi o montante negociado nos Pregões das Bolsas de Valores,
correspondente a 175.431 ordens de compra e venda de ações, atendendo no ano a
132.263 investidores.
16,996milhões de contratos foram negociados pela Bradesco Corretora na BM&F,
representando um volume financeiro de R$ 1,602 trilhão.
7.442clientes estavam registrados em 31.12.2000 na Carteira de Custódia Fungível.
Bradesco Securities, Inc.
Diante das novas demandas do mercado internacional, o Bradesco constituiu a Bradesco
Securities, Inc., em 28 de abril, instalada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com capital inicial
de US$ 2 milhões.
A nova empresa atuará como "Broker-Dealer", dando ênfase à intermediação de negócios de
valores mobiliários para investidores estrangeiros no Brasil e de clientes nacionais em operações
de ADRs (American Depositary Receipts) de empresas brasileiras negociados no Exterior.
Marketing
As ações de marketing realçaram a imagem institucional da Organização Bradesco e as facilidades
e comodidades oferecidas para aumentar o nível de satisfação dos clientes, com mais e melhores
serviços, novos produtos e utilização intensiva da mais moderna tecnologia.
Reforçaram essas iniciativas o apoio a feiras de negócios, seminários, congressos e eventos
culturais e comunitários, com destaque para o patrocínio da vinda da Carta de Pero Vaz de
Caminha ao País, como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Foi a
primeira vez que os originais do documento deixaram, na íntegra, a Torre do Tombo, em Portugal.
Ficaram expostos em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Recife.
Para ampliar a visibilidade da Marca Bradesco, as Agências começaram a ganhar novos luminosos
de fachada, com o nome Bradesco em branco sobre fundo vermelho.
A busca da excelência no atendimento é importante aliada do Bradesco para a eficiência na
prestação de serviços. O envolvimento e comprometimento de cada funcionário nesse processo foi
incentivado com a continuidade da Campanha BOA, sintetizada nas expressões Bom Dia,
Obrigado e Até Logo.
A essa dinâmica, soma-se a consolidação dos canais de comunicação com o público interno e com
os clientes e acionistas. A Revista Bradesco, com circulação trimestral e tiragem de 130 mil
exemplares, a TV Bradesco e os Informativos "Sempre em Dia - Cliente", com 650 mil unidades por
edição, e "Sempre em Dia", este enviado diariamente aos funcionários, fortalecem, através da
informação, os vínculos do Bradesco com o conjunto de seus colaboradores e o mercado.
No ano 2000, o Bradesco recebeu 49 prêmios, nacionais e internacionais, como reconhecimento
de seu desempenho, inovação, elevado padrão de qualidade de seus produtos e serviços e ainda a
importância de sua contribuição social para o desenvolvimento do Brasil.
877 eventos promocionais e comunitários em todo o País contaram com participação do Bradesco.
A Ação Social da Organização Bradesco
A Fundação Bradesco, pilar principal da ação social da Organização, investe na formação
educacional de crianças, jovens e adultos. Suas atividades se fundamentam no princípio de que a
educação está na origem da igualdade de oportunidades e de realização pessoal e coletiva.
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No ano 2000, mais de 100 mil alunos foram atendidos, com ensino totalmente gratuito, incluindo-se
os cursos de educação de jovens e adultos e educação profissional básica. A Fundação Bradesco
assegura, também gratuitamente, aos 46.115 alunos dos cursos de educação infantil, ensinos
fundamental, médio e médio-profissionalizante, alimentação, uniforme, material escolar e
assistência médico-odontológica.
Dentro do conceito de Empresa-Cidadã que distingue o posicionamento social do Bradesco, nas
Escolas da Fundação Bradesco os valores da ética e cidadania fazem parte da rotina do ensino.
A Rede de Escolas da Fundação Bradesco encontra-se instalada prioritariamente em regiões
carentes. Entre as suas muitas atividades comunitárias figuram os cursos de especialização rápida,
orientados para áreas de interesse específico, a exemplo de Artes Gráficas, Corte e Costura,
Culinária, Informática, Datilografia, Corte de Cabelo e Artesanato. Em todos eles, a proposta
central é qualificar pessoas para que possam conquistar melhor posição no mercado de trabalho
ou empreender seu próprio negócio.
a
No ano 2001 passa a funcionar, em Rio Branco, capital do Acre, a 38 Escola da Rede, com 1.010
alunos. Isso significa a presença da Fundação Bradesco em 25 dos 26 Estados Brasileiros e no
Distrito Federal, cobrindo praticamente todas as unidades da Federação. Outro fato novo está
relacionado à elevação do número de participantes dos cursos de informática para deficientes
visuais, lançado em caráter pioneiro há 2 anos, que já atendeu 1.445 alunos em 29 unidades da
Fundação e em parceria com entidades assistenciais. A terceira novidade é a interligação das
Escolas da Fundação através de Rede de Satélite e Internet, destinada a tornar mais ágeis a
comunicação e o intercâmbio de informações e projetos entre os alunos. Destaca-se, também na
área de tecnologia, o lançamento do projeto "e-learning", com o oferecimento de cursos via
Internet.
Em parceria com as Organizações Globo, a Fundação Bradesco desenvolve programas voltados
o
para a elevação do grau de escolaridade. O primeiro, criado em 1985, é o Telecurso 2 Grau, de
ensino supletivo. Também, é associada ao projeto "Futura, o Canal do Conhecimento", o primeiro
canal educativo financiado e gerenciado pela iniciativa privada, reunindo audiência de 38 milhões
de telespectadores. Em paralelo, a Fundação Bradesco participa do "Programa Alfabetização
Solidária", da Comunidade Solidária, que atende pessoas de 12 a 18 anos, nas regiões Norte e
Nordeste, custeando a alfabetização de 10.000 brasileiros a cada ano.
As várias premiações e o reconhecimento de instituições a exemplo da Universidade de Harvard,
Estados Unidos, quando foi citada como referência de êxito do Terceiro Setor, confirmam o alcance
e profundidade de sua contribuição ao desenvolvimento social do País.
Nesse sentido, cabe ressaltar a homenagem especial da Câmara dos Deputados, que distinguiu a
Fundação com o Prêmio "Darcy Ribeiro de Educação", por considerá-la a entidade que melhores
serviços prestou à educação no País, num reconhecimento à importância social de sua obra.
A Fundação conquistou também os Prêmios Top de Ecologia – ADVB, pelo Projeto Quelocam,
desenvolvido na Escola de Canuanã, TO, objetivando evitar a caça predatória das tartarugas, o
Top Social – ADVB, pelo desenvolvimento do Programa de Informática para Deficientes Visuais e o
Top de Internet – Top New Midia 2000 – ADVB, pelo programa "Ensino à Distância Via Internet",
tendo ainda sido destaque no "Guia de Boa Cidadania Corporativa", da Revista Exame, por seu
desempenho na área educacional.
A Fundação Bradesco tem suas atividades e investimentos custeados por receitas próprias e
doações de empresas da Organização Bradesco e do Top Clube Bradesco, um Clube de Seguros
com mais de 134 mil associados.
R$
103,408milhões somou a verba orçamentária aplicada no ano 2000, estando já previsto
para 2001 o montante de R$ 113,409 milhões, para o atendimento a mais de 101
mil alunos.
Recursos Humanos
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
O quadro de pessoal da Organização reúne 68.909 funcionários, sendo 49.177 no Bradesco e
19.732 nas Empresas Ligadas.
A política de Recursos Humanos, levada à prática por equipes de instrutores especializados e com
o apoio de infra-estrutura adequada, consolidou uma nova etapa do seu processo de evolução. O
objetivo foi combinar de forma eficaz o empenho de pessoas, processos e ferramentas
tecnológicas em torno de contínua evolução de resultados, em particular naquilo que se relaciona
ao atendimento ao cliente e à produtividade.
Nessa linha de orientação, foi desenvolvido o Treinet – Treinamento por Meio de Internet,
programa que tem proporcionado a grande número de funcionários a possibilidade de aprimorar
conhecimentos profissionais.
A qualidade técnica e a amplitude do noticiário da TV Bradesco contribuíram, em todos os níveis,
para preparar, integrar e motivar o quadro de funcionários. Destacaram-se na sua programação
temas da atualidade, aspectos práticos das atividades do dia-a-dia, lançamentos de produtos e
serviços, eventos e, ainda, a difusão de valores da filosofia, cultura e posicionamento da
Organização.
Aos funcionários e seus dependentes, em número de 168.823, a Organização Bradesco
proporciona benefícios assistenciais destinados à melhoria da qualidade de vida e bem-estar. Entre
eles, destacam-se:
. Plano de Saúde de Assistência Médico-Hospitalar;
. Plano de Assistência Odontológica;
. Plano de Previdência Privada de Suplementação de Aposentadoria e Pensões;
. Apólices de Seguro de Vida em Grupo e Coletivo de Acidentes Pessoais;
. Apólice Coletiva de Seguro para Autos.
Como resultado dessa política de pessoal, o Bradesco figurou no Ranking das "100 melhores
empresas para você trabalhar" do Guia Exame, editado pela Revista Exame, com base em
pesquisa entre o próprio quadro de funcionários. Além de destacar o Banco como a única
instituição financeira de capital nacional a fazer parte deste seleto grupo, o fato evidencia
motivador ambiente de trabalho.
R$
R$
29,100milhões foram investidos no ano em Programas de Treinamento, com 177.199
participações.
277,790milhões aplicados no Programa de Alimentação, com o fornecimento diário de 65 mil
lanches e 66 mil vales-refeições.
2,481milhões de atendimentos médicos e hospitalares proporcionados durante o ano.
600mil atendimentos odontológicos.
Ao concluirmos este Relatório, colocamo-nos à inteira disposição dos senhores acionistas para
eventuais esclarecimentos adicionais que possam desejar.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
COMISSÃO DE BOLSAS E VALORES MOBILIÁRIOS
Washington, DC 20549
FORMULÁRIO 20-F
DECLARAÇÃO DE REGISTRO DE ACORDO COM O ARTIGO 12(b) E 12(g) DA LEI DO
MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE 1934
Número de Registro da Comissão: _
Banco Bradesco S.A.
(razão social exata do requerente conforme especificada em seu estatuto social)
Bank Bradesco
(tradução para o inglês da razão social do requerente)
República Federativa do Brasil
(foro de constituição ou organização)
Cidade de Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil
(endereço da sede social)
Valores Mobiliários registrados ou a serem registrados de acordo com o Artigo 12(b) da Lei:
Título de cada classe
"American Depositary Shares", cada uma delas
representando 5.000 Ações Preferenciais, sem
valor nominal ("ADSs")
Ações Preferenciais, sem valor nominal ("Ações
Preferenciais")
Nome de cada bolsa na qual estão registrados
Bolsa de Valores de Nova Iorque
Bolsa de Valores de Nova Iorque
(exclusivamente para fins de registro)
Valores mobiliários registrados ou a serem registrados de acordo com o Artigo 12(g) da Lei:
Nenhum.
Valores mobiliários relativamente aos quais existe uma obrigação de informação de acordo
com o Artigo 15(d) da Lei: Nenhum.
O número de ações em circulação de cada uma das classes de capital ou ações ordinárias do
emitente em 31 de agosto de 2001 era:
732.488.290.385
711.268.311.452
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Indicar assinalando se o requerente do registro: (1) apresentou todos os relatórios que devem
ser apresentados nos termos do Artigo 13 ou 15(d) da Lei de Mercado de Valores Mobiliários
de 1934 durante os 12 meses anteriores (ou outro período menor no qual o requerente foi
obrigado a apresentar esses relatórios), e (2) esteve sujeito a essas exigências de apresentação
nos últimos 90 dias.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Sim _______ Não ___X___
Indicar assinalando qual item de demonstração financeira o requerente escolheu
seguir.
Item 17 ____ Item 18 __X__
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
ÍNDICE
Apresentação de Informações ..........................................................................................................
Item 1.
Identificação dos Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Consultores..................
Item 2.
Estatísticas da Oferta e Cronograma Esperado ..................................................................
Item 3.
Informações Chave .........................................................................................................
Dados Financeiros Selecionados....................................................................................
Informações sobre Taxa de Câmbio ...............................................................................
Capitalização e Endividamento......................................................................................
Fatores de Risco...........................................................................................................
Item 4.
Informações sobre a Companhia ......................................................................................
A Companhia ...............................................................................................................
Regulamentação e Supervisão.......................................................................................
Informações Estatísticas Selecionadas ...........................................................................
Item 5.
Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras ............................................................
Item 6.
Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários ..........................................
Item 7.
Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas ............................................
Item 8.
Informações Financeiras..................................................................................................
Item 9.
A Oferta e a Cotação em Bolsa ........................................................................................
Descrição dos Valores Mobiliários ................................................................................
Negociação na Bolsa de Valores de São Paulo................................................................
Item 10. Informações Adicionais ...................................................................................................
Capital Social...............................................................................................................
Atos Constitutivos e Estatuto Social..............................................................................
Contratos Significativos................................................................................................
Controle de Câmbio......................................................................................................
Tributação...................................................................................................................
Dividendos e Agentes Pagadores ..................................................................................
Declaração por Especialistas.........................................................................................
Item 11. Informações Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado .....................................
Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários ..............
American Depositary Shares.........................................................................................
Item 13. Inadimplementos, Dividendos a Menor e Atrasos nos Pagamentos .....................................
Item 14. Modificações Significativas aos Direitos dos Detentores de Valores Mobiliários e Uso
dos Resultados .............................................................................................................
Item 15. Reservado ......................................................................................................................
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3
4
6
6
6
16
17
18
33
33
81
102
122
154
162
168
170
170
172
174
174
175
184
184
185
192
192
193
198
198
207
207
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 16.
Item 17.
Item 18.
Item 19.
Reservado ......................................................................................................................
Demonstrações Financeiras .............................................................................................
Demonstrações Financeiras .............................................................................................
Anexos...........................................................................................................................
207
207
208
208
V.Sa. deverá presumir que as informações constantes deste documento de registro são precisas
somente nesta data. Nossas atividades, situação financeira, resultados de operações e perspectivas podem
ter se alterado desde essa data.
Preparamos esta declaração de registro com base em informações que tínhamos ou obtivemos de
fontes que acreditamos serem confiáveis.
APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Neste documento de registro, os termos "Bradesco", a "Companhia", "nós" e "para nós"
referem-se ao Banco Bradesco S.A., sociedade anônima constituída segundo as leis do Brasil e, a menos
que o contexto requeira de outra forma, suas subsidiárias consolidadas. Somos uma instituição financeira
de serviços completos, que presta, diretamente ou através de nossas subsidiárias, uma gama completa de
serviços bancários, financeiros, de seguros e previdência privada a todos os segmentos do mercado
nacional brasileiro. Nossas operações estão baseadas principalmente no Brasil.
O Item 18 desta declaração de registro inclui as nossas demonstrações financeiras consolidadas
auditadas de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998,
1999 e 2000, incluindo as respectivas notas explicativas que foram elaboradas de acordo com princípios
contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos, conhecidos como "U.S. GAAP".
Algumas informações adicionais no Item 3 deste documento foram preparadas de acordo com
princípios contábeis pelas leis societárias brasileiras, aos quais nos referimos como a "Legislação
Societária". A Legislação Societária difere de forma significativa do U.S. GAAP em alguns aspectos.
Para maiores informações, ver “Item 3. Informações Chave - Dados Financeiros Selecionados Apresentação pela Legislação Societária - Resumo das diferenças significativas entre a Legislação
Societária e o U.S. GAAP.”
Referências neste documento a "real", "reais" ou "R$" são referências ao real, a moeda oficial
do Brasil. Referências a "dólares dos EUA" ou "US$" são referências a dólares norte-americanos.
A taxa de câmbio de reais x dólares norte-americanos era de R$1,2085 para US$1,00 em 31
dezembro de 1998, R$1,8090 para US$1,00 em 31 de dezembro de 1999, R$1,9510 para US$1,00 em 31
de dezembro de 2000 e R$2,5520 para US$1,00 em 31 de agosto de 2001, com base na taxa para compra
na Cidade de Nova Iorque ao meio-dia, conforme informada pelo Federal Reserve Bank de Nova Iorque.
A taxa de câmbio reais x dólares norte-americanos era R$1,2087 para US$1,00 em 31 de dezembro de
1998, R$1,7890 para US$1,00 em 31 de dezembro de 1999, R$1,9554 para US$1,00 em 31 de dezembro
de 2000 e R$2,7675 para US$1,00 em 24 de setembro de 2001, com base na taxa de venda do dólar
norte-americano no fechamento do dia, conforme informada pelo Banco Central do Brasil, que
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
chamamos de "Banco Central". Em decorrência de recentes flutuações na taxa de câmbio real x dólar
norte-americano, a taxa de venda no fechamento em 31 de agosto de 2001 pode não ser indicativa de
taxas de câmbio atuais ou futuras. Portanto, V.Sas. não devem interpretar essas conversões utilizando as
taxas de venda como declarações de que qualquer desses valores foram ou poderiam ser convertidos em
dólares norte-americanos a essas ou a quaisquer outras taxas de câmbio. Para sua conveniência, alguns
valores foram convertidos de reais para dólares norte-americanos. Essas conversões foram feitas
utilizando a taxa de venda do dólar norte-americano no fechamento publicada pelo Banco Central. Ver
"Item 3. Informações Chave - Informações sobre Taxas de Câmbio" para maiores informações sobre as
taxas de câmbio aplicáveis à moeda brasileira desde 1º de janeiro de 1996.
Alguns números incluídos neste documento foram submetidos a ajustes de arredondamento.
Assim sendo, os números indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos
números que os precedem.
PARTE I
Item 1. Identificação dos Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Consultores.
Somos administrados por nosso Conselho de Administração, que chamamos de “Board of
Directors”, junto com nossa Diretoria Estatutária. O Conselho de Administração estabelece nossa
estratégia e políticas corporativas e supervisiona e monitora a Diretoria Estatutária. Por sua vez, a
Diretoria Estatutária implementa as estratégias e políticas estabelecidas pelo Conselho de Administração
e é responsável por nossa administração rotineira.
Nossa Diretoria Estatutária é composta atualmente de: (1) a “Diretoria Executiva”, que é o
Grupo de administradores seniores; e (2) nossos diretores departamentais e regionais. A Diretoria
Executiva é composta do Presidente, sete Vice-Presidentes Executivos e 12 Diretores Executivos
Gerentes. Para maiores informações sobre nossa administração sênior, veja “Item 6. Conselheiros,
Membros da Diretoria Executiva e Funcionários - Administração do Banco Bradesco”.
Na data deste documento de registro, nossos conselheiros e membros da Diretoria Executiva,
que em conjunto representam a nossa administração sênior, são:
Conselheiros
Lázaro de Mello Brandão ..............................................
Antônio Bornia ............................................................
Durval Silvério ............................................................
Edson Borges ..............................................................
Dorival Antônio Bianchi ...............................................
João Aguiar Alvarez .....................................................
Denise Aguiar Alvarez Valente ......................................
Cargo
Presidente do Conselho
Vice-Presidente do Conselho
Conselheiro
Conselheiro
Conselheiro
Conselheiro
Conselheiro
Membros da Diretoria Executiva
Márcio Artur Laurelli Cypriano......................................
Ageo Silva ..................................................................
Décio Tenerello ...........................................................
Cargo
Presidente
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Laércio Albino Cezar....................................................
Arnaldo Alves Vieira....................................................
Luiz Carlos Trabuco Cappi............................................
Sérgio Socha ...............................................................
Julio de Siqueira Carvalho de Araujo ..............................
Alcino Rodrigues Vieira de Assunção.............................
Armando Trivelato Filho...............................................
Carlos Alberto Rodrigues Guilherme ..............................
Cristiano Queiroz Belfort ..............................................
José Alcides Munhoz....................................................
José Guilherme Lembi de Faria ......................................
Luiz Pasteur Vasconcellos Machado...............................
Milton Almicar Silva Vargas .........................................
Milton Matsumoto........................................................
Ozias Costa .................................................................
Sérgio de Oliveira .......................................................
Odair Afonso Rebelato .................................................
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
Diretor Executivo Gerente
O endereço comercial de cada um dos membros de nossa administração sênior é Cidade de
Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil.
Contadores Independentes
As demonstrações financeiras consolidadas auditadas no Item 18 deste instrumento foram
auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (anteriormente Price Waterhouse
Auditores Independentes) nosso auditores independentes. Seu escritório está localizado na Avenida
Francisco Matarazzo, 1700, 05001-400, São Paulo, SP, Brasil.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 2. Estatísticas da Oferta e Cronograma Esperado.
Não Aplicável.
Item 3. Informações Chave
DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS
V.Sas. devem ler os dados financeiros selecionados apresentados a seguir juntamente com a
“Apresentação de Informações” e o “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras”
constantes deste documento de registro.
Apresentamos abaixo informações financeiras selecionadas, preparadas segundo os “U.S.
GAAP” (princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA), de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000. As informações financeiras
elaboradas de acordo com U.S. GAAP selecionadas são derivadas e devem ser lidas em conjunto
com as nossas demonstrações financeiras consolidadas elaboradas de acordo com U.S. GAAP,
fornecidas no Item 18. Nossas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas segundo a forma
do U.S. GAAP auditadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, foram
auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. O relatório dos contadores
independentes está incluído nesta declaração de registro.
As informações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 não estão
disponíveis na forma do U.S. GAAP. Assim sendo, apresentamos também informações financeiras
selecionadas preparadas de acordo com a Legislação Societária para os exercícios findos em 31 de
dezembro de 1996 até 31 de dezembro de 2000, de forma que V.Sas. possam analisar as tendências
no curso de um período de cinco anos. Essas informações financeiras são derivadas de nossas
demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com a Legislação Societária, que são
as demonstrações financeiras consolidadas que apresentamos aos acionistas no Brasil. Nossas
demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com a Legislação Societária, para os
exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 até 31 de dezembro de 2000, foram auditadas pela
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.
As informações financeiras selecionadas, preparadas de acordo com a Legislação
Societária, apresentadas abaixo, diferem significativamente das demonstrações financeiras na forma
do U.S. GAAP. Para uma descrição de algumas das diferenças significativas entre a Legislação
Societária e o U.S. GAAP, ver “Resumo das diferenças significativas entre a Legislação Societária e
o U.S. GAAP.” Não apresentamos uma reconciliação entre nossas demonstrações financeiras na
forma do U.S. GAAP e nossas demonstrações financeiras na forma da Legislação Societária.
Apresentação na forma do U.S. GAAP
As informações financeiras selecionadas apresentadas abaixo são derivadas das nossas
demonstrações financeiras consolidadas constantes do Item 18, tendo sido preparadas de acordo
com o U.S. GAAP.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Estas informações estão inteiramente qualificadas por referência às demonstrações
financeiras na forma do U.S. GAAP e às correspondentes notas apresentadas no Item18.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
1998
Dados da Demonstração Consolidada de Resultados:
Receitas financeiras líquidas ................................................................
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito ..................
Receitas financeiras líquidas, após provisão para perdas com
‘operações de crédito .........................................................................
Receita de prestação de serviços............................................................
Prêmios de seguros..............................................................................
Planos de previdência ..........................................................................
Títulos de capitalização(2) ...................................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas(3) ..................
Outras receitas não financeiras(4) .........................................................
Despesas operacionais(5) .....................................................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização.........................
Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização..................
Despesas operacionais com planos de previdência...................................
Despesas de comercialização de planos de seguro e previdência ...............
Outras despesas não financeiras(6) ........................................................
Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias..........
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro ...............................
Participações de acionistas minoritários.................................................
R$5.646
(1.322)
4.324
R$7.021
(1.845)
5.176
R$6.846
(1.244)
5.602
US$2.683
(488)
2.195
1.775
3.133
1.006
481
(53)
616
(4.537)
(2.449)
(1.277)
(395)
(469)
(1.460)
695
(136)
(20)
2.100
3.581
1.694
700
(173)
479
(4.767)
(2.699)
(2.487)
(558)
(635)
(1.689)
722
61
(39)
2.593
3.701
2.420
798
145
2.103
(5.816)
(2.866)
(3.001)
(913)
(645)
(1.887)
2.234
(417)
(18)
1.016
1.450
948
313
57
824
(2.279)
(1.123)
(1.176)
(358)
(253)
(739)
875
(163)
(7)
R$539
R$744
R$1.799
US$705
Lucro líquido.....................................................................................
1998
(Em reais,
exceto número
de ações)
Dados por ação(7)
Lucro líquido por 1.000 ações - básico(8)
Ordinária................................................................
Preferencial ............................................................
Dividendos/juros sobre capital próprio por 1.000 ações
Ordinária................................................................
Preferencial ............................................................
Média ponderada de ações em circulação (em milhões)
Ordinárias...............................................................
Preferenciais...........................................................
Exercício findo em 31 de dezembro de:
1999
(US$)(1)
(Em reais,
exceto número
de ações)
(US$)(1)
2000
(Em reais,
exceto número
de ações)
(US$)(1)
R$0,44
0,48
-
R$0,58
0,64
-
R$1,31
1,44
US$0,51
0,56
0,56
R$0,62
US$0,22
US$0,24
0,68
R$0,73
US$0,27
US$0,25
0,56
R$0,62
0,22
US$0,24
600.647
568.325
-
623.378
599.978
-
666.143
643.827
-
1998
Dados do Balanço Patrimonial Consolidado:
Ativo
Caixa e contas correntes em bancos.....................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros.............................................
Aplicações em operações compromissadas...........................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil .............................
Títulos e valores mobiliários de negociação e disponíveis para
venda, ao justo valor.......................................................................
Operações de crédito .........................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito .....................................
Investimentos em empresas não consolidadas e outros
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Exercício findo em 31 de dezembro de:
1999
2000
2000
(Em milhões de reais)
(Em milhões
de dólares)(1)
Em 31 de dezembro de:
1999
2000
(Em milhões de reais)
2000
(Em milhões
de dólares)(1)
R$822
1.204
9.232
6.410
14.823
R$717
1.136
7.847
8.540
24.331
R$1.155
1.299
12.328
5.271
22.814
US$453
509
4.831
2.066
8.941
24.989
(1.178)
598
28.019
(1.783)
428
39.439
(2.345)
447
15.456
(919)
175
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
‘investimentos.................................................................................
Imobilizado de uso, líquido ................................................................
Ágio e outros ativos intangíveis, líquido ..............................................
Outros ativos....................................................................................
2.582
467
6.245
2.630
400
7.771
2.680
875
7.889
1.050
343
3.091
Total de ativos....................................................................................
66.194
80.036
91.852
35.996
1998
Em 31 de dezembro de:
1999
2000
(Em milhões de reais)
2000
(Em milhões
de dólares)(1)
Passivo
Depósitos.........................................................................................
Captações no mercado aberto .............................................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo .........................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo ........................................
Outras obrigações..............................................................................
Total do passivo................................................................................
Participação minoritária nas controladas ..............................................
28.235
9.307
5.033
5.415
11.848
59.838
223
34.595
7.814
6.013
8.336
15.647
72.405
288
36.506
12.114
7.018
9.060
19.175
83.873
98
14.307
4.747
2.750
3.551
7.514
32.869
38
Patrimônio Líquido
Ações ordinárias(9) ...........................................................................
Ações preferenciais(10) .....................................................................
Total de ações...................................................................................
Total do patrimônio líquido ................................................................
1.769
1.695
3.464
6.133
1.933
1.867
3.800
7.343
2.408
2.338
4.746
7.881
944
916
1.860
3.089
Total do passivo e do patrimônio líquido.............................................
66.194
80.036
91.852
35.996
Ativos médios(11) ...............................................................................
Passivos médios(11).............................................................................
Patrimônio líquido médio(11)................................................................
58.976
52.884
R$5.846
69.604
62.733
R$6.574
91.275
84.540
R$6.596
35.770
33.131
US$2.585
(1)
Valores apresentados em dólares norte-americanos foram convertidos de reais brasileiros à taxa de câmbio de R$2,5517 = US$1,00 para
31 de agosto de 2001 (Fonte: Banco Central do Brasil). Nós usamos a taxa cambial de 31 de agosto de 2001, ao invés de 31 de dezembro
de 2000, porque houve uma desvalorização material na taxa cambial real x dólar norte-americano desde 31 de dezembro de 2000. Para
maiores informações, veja “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Visão Geral - Condições Econômicas Brasileiras”
Tais conversões para dólar não deveriam ser entendidas como representativas de que os valores em reais representam, ou foram, ou
poderiam ser convertidas em dólares americanos, naquela taxa.
(2)
Para a descrição de títulos de capitalização, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia.”
(3)
Para obter mais informações sobre o resultado de participações em empresas não consolidadas, ver “Item 5. Análise e Perspectivas
Operacionais e Financeiras” e nota explicativa 8 das nossas demonstrações financeiras consolidadas, no Item 18.
(4)
Outras receitas não financeiras consistem de lucros (prejuízos) de títulos e valores mobiliários de negociação, ganho (perda) líquido
sobre a venda de valores mobiliários disponíveis para venda, ganho líquido em transações de câmbio e outras receitas não financeiras.
(5)
Despesas operacionais consistem de salários, benefícios e despesas administrativas.
(6)
Outras despesas não financeiras consistem de amortização, depreciação e outras despesas não financeiras.
(7)
Dados por ação refletem em base retroativas um desdobramento de ações de 1 ação para cada 5 ações, que ocorreu em 22 de dezembro
de 2000.
(8)
Ações preferenciais são equivalentes à ações ordinárias para fins de cálculo de lucro por ação, de acordo com o U.S. GAAP. Para uma
descrição de nossas duas classes de ações, veja “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social”. Nós não temos
em aberto nenhuma obrigação permutável por ou conversível em nossas ações do capital. Consequentemente, o lucro líquido diluído por
ação não difere do lucro líquido por ação.
(9)
Ações ordinárias em circulação, sem valor nominal: 706.227.545.166 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 2000;
520.898.730.421 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1999; e 505.568.913.816 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de
1998.
(10) Ações preferenciais em circulação, sem valor nominal: 685.808.656.671 autorizadas e emitidas em 31 de dezembro de 2000;
503.216.603.394 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1999; e 483.595.112.987 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de
1998.
(11) Veja “Item 4. Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”.
Os titulares de ações preferenciais têm o direito de receber dividendos por ação em um valor
10% maior do que os dividendos por ação pagos aos titulares de nossas ações ordinárias.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Apresentação pela Legislação Societária
As informações financeiras selecionadas relativamente aos cinco exercícios mais recentes
apresentadas abaixo foram derivadas das nossas demonstrações financeiras consolidadas publicadas
recentemente, preparadas pela Legislação Societária. As informações financeiras selecionadas,
apresentada pela Legislação Societária, conforme abaixo, diferem significativamente das informações
financeiras que incluímos neste documento de registro e foram preparadas na forma do U.S. GAAP. Não
incluímos os dados por ação preparados segundo a Legislação Societária, devido as diferenças na
metodologia de cálculo comparada com o U.S. GAAP. Para maiores detalhes, ver “Resumo das
diferenças entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP.”
Dados da Demonstração Consolidada de Resultados:
Receita de intermediação financeira(1) ......................................................
Receita de prestação de serviços................................................................
Prêmios de seguros, contribuições a fundos de previdência privada
‘e títulos de capitalização........................................................................
Reservas relativas a seguros, fundos de previdência privada e
títulos de capitalização ..........................................................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização.............................
Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência..................
Despesas com benefícios de planos de previdência......................................
Despesas operacionais(2)..........................................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas ..........................
Outros(3) ................................................................................................
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ..........................
Provisão para imposto de renda e contribuição social ..................................
Participações minoritárias nas controladas..................................................
Legislação Societária para o
exercício findo em 31 de dezembro de:
1996
1997
1998
1999
(Em milhões de reais)
R$3.348
R$3.320
R$4.494
R$5.351
1.165
1.446
1.775
2.100
2.541
4.065
5.015
5.975
Lucro líquido ...........................................................................................
2000
R$6.234
3.043
6.920
(541)
(906)
(1.392)
(2.342)
(1.559)
(256)
(209)
(3.569)
64
151
1.135
(288)
(23)
(2.437)
(309)
(247)
(3.722)
29
(166)
1.073
(199)
(43)
(2.631)
(518)
(423)
(4.801)
157
(836)
840
240
(68)
(2.844)
(635)
(558)
(5.350)
127
(987)
837
307
(39)
(3.001)
(2.866)
(645)
(913)
(6.198)
252
(766)
2.060
(302)
(18)
R$824
R$831
R$1.012
R$1.105
R$1.740
(1) Consiste em juros e encargos sobre depósitos, empréstimos, cessões de créditos e repasses, e operações de arrendamento mercantil.
(2) Despesas operacionais consistem de despesas com salários, benefícios e outras despesas administrativas.
(3) Outros consiste de despesas tributárias, outras receitas (despesas) operacionais e receita (despesa) não operacional. Adicionalmente, o ano
de 2000 considera entre outros, os seguintes itens apresentam-se originalmente como itens extraordinários: (a) receita na venda de
participações societárias efetuadas em conexão com o processo de cisão (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia - Histórico Cisão"); (b) receita na operação com a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A. (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia Histórico - Recentes Aquisições e Associações Importantes"); e (c) despesa com provisão para oscilações no valor justo da carteira de
ações, de títulos de renda fixa e títulos indexados em moeda estrangeira.
Legislação Societária para o exercício findo em
31 de dezembro de
1996
1997
1998
1999
2000
(Em milhões de reais)
Dados do Balanço Patrimonial Consolidado:
Ativo
Caixa e contas correntes em bancos...........................................................
Aplicações interfinanceiras de liquidez.......................................................
Títulos e valores mobiliários.....................................................................
Operações de crédito e arrendamento mercantil...........................................
Outros créditos........................................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito e outros créditos..................
Outros ativos...........................................................................................
Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos.............
Imobilizado de uso, líquido .......................................................................
Diferido ..................................................................................................
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R$861
7.481
8.503
12.381
4.846
(661)
2.165
1.261
1.457
245
R$1.408
9.953
11.849
22.524
7.474
(1.058)
4.695
1.911
1.579
800
R$710
5.167
19.705
23.592
8.599
(1.215)
6.079
2.307
1.584
810
R$827
2.591
28.359
25.028
12.549
(1.908)
6.854
3.291
1.605
1.128
Pág: 93
R$1.342
2.308
32.094
34.573
16.311
(2.507)
5.546
1.857
1.922
1.432
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Total do ativo ............................................................................................
Passivo e patrimônio líquido
Depósitos................................................................................................
Captações no mercado aberto ....................................................................
Recursos de aceites e emissão de títulos.....................................................
Obrigações por empréstimos e repasses de curto prazo.................................
Obrigações por empréstimos e repasses de longo prazo ................................
Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de
capitalização.........................................................................................
Outros passivos.......................................................................................
Resultado de exercícios futuros.................................................................
Participação minoritária nas controladas.....................................................
Patrimônio líquido ...................................................................................
Total do passivo e patrimônio líquido ........................................................
R$38.539
R$61.135
R$67.338
R$80.324
R$94.878
R$14.621
6.158
338
4.490
1.249
2.460
R$24.029
10.683
901
6.518
2.832
3.451
R$28.250
9.307
2.067
5.667
3.035
4.741
R$34.724
7.814
4.628
6.491
2.683
6.904
R$36.469
12.108
4.111
7.893
3.776
9.648
3.625
2
136
5.460
6.595
9
544
5.573
7.695
33
222
6.321
10.006
18
287
6.769
12.649
35
97
8.092
R$38.539
R$61.135
R$67.338
R$80.324
R$94.878
Resumo das diferenças entre o método da Legislação Societária e o U.S. GAAP
As informações financeiras consolidadas incluídas sob “Apresentação do Método da
Legislação Societária” diferem significativamente das informações apresentadas de acordo com o
U.S. GAAP. Resumimos abaixo as diferenças entre o Método da Legislação Societária e o U.S.
GAAP importantes para as nossas informações financeiras consolidadas.
Os princípios e padrões contábeis geralmente aplicáveis no Brasil e aplicáveis para as
informações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o Método da Lei das Sociedades
Anônimas, são estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, pela Comissão de Valores
Mobiliários do Brasil, que é conhecida como a "CVM", pelo Banco Central, pelo Instituto
Brasileiro de Contadores, conhecido como IBRACON, e pela Superintendência de Seguros
Privados, conhecida como “SUSEP”. Estes padrões e princípios diferem em certos aspectos
significativos dos princípios e padrões contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos.
Instrumentos Financeiros
Nossas operações com derivativos não possuem as características que as configurem como
hedges, segundo o U.S. GAAP. Conseqüentemente, todas as variações no valor de mercado de
contratos futuros, a termo, de swaps, e de opções são reconhecidos no resultado através do termo do
instrumento relevante.
Segundo o Método da Legislação Societária, não existem padrões de contabilização
específicos para hedges. De acordo com as práticas contábeis brasileiras, consideramos certos de
nossos contratos de swaps como sendo hedges. Registramos todos os nossos derivativos, incluindo
os citados hedges ao valor nocional a partir da data de balanço e aqueles que não são considerados
hedge estão sujeitos a provisões para perdas se, no entendimento da Administração, o valor de
mercado for menor que o valor contábil.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários
Segundo o U.S. GAAP todos os nossos investimentos em títulos e valores mobiliários são
registrados ao valor justo se eles forem classificados como títulos e valores mobiliários de
negociação ou disponíveis para venda. Os lucros e prejuízos não realizados sobre os investimentos
em títulos e valores mobiliários classificados como disponíveis para venda são relatados em um
componente separado do patrimônio líquido.
Segundo o Método da Legislação Societária, todos os títulos são declarados ao menor entre
o custo corrigido monetariamente ou valor de mercado. As perdas não realizadas são mostradas nos
resultados e os lucros não realizados não são registrados.
Operações de Arrendamento Mercantil onde somos o Arrendatário
Segundo o U.S. GAAP, a capitalização de arrendamentos é exigida se certas condições
existirem.
Segundo o Método da Legislação Societária, todos os arrendamentos mercantis são tratados
como arrendamentos mercantis operacionais pelo arrendatário e a despesa relacionada é
reconhecida no momento em que as parcelas dos arrendamentos mercantis vencem.
Consolidação
Segundo o U.S. GAAP, o método de equivalência é usado para contabilizar entidades
controladas conjuntamente.
Segundo o Método da Legislação Societária, as entidades controladas conjuntamente são
contabilizadas segundo o método da consolidação proporcional.
Ágio
Segundo o U.S. GAAP, o ágio é calculado como o excesso do preço de compra sobre o
valor justo de mercado dos ativos identificáveis adquiridos menos as obrigações assumidas. Se o
valor de mercado dos ativos identificáveis adquiridos menos as obrigações assumidas exceder o
preço de compra, o excesso (deságio) é alocado para reduzir o valor do imobilizado adquirido. O
ágio e o deságio podem ser ajustados, dentro de um ano da data de fechamento da transação de
compra, para diferenças dos valores originais alocados para ativos adquiridos e obrigações
assumidas que são identificados dentro do período de um ano. Quando são reconhecidos, os
benefícios fiscais relacionados aos ativos de imposto diferido de uma entidade adquirida que
estavam sujeitos a provisões de avaliação na data da aquisição, são registrados como uma redução
do ágio na data da aquisição.
Segundo o Método da Legislação Societária, ágio é calculado como o excesso do preço de
compra sobre o valor contábil dos ativos adquiridos menos as obrigações assumidas. Um excesso
do valor contábil dos ativos adquiridos menos as obrigações assumidas sobre o preço de compra é
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
registrado como lucro diferido. Os ativos adquiridos e obrigações assumidas de acordo com o
Método da Legislação Societária não estão sujeitos a alterações subsequentes. Quando são
reconhecidos, os benefícios fiscais relacionados às ativos de imposto diferido de uma entidade
adquirida que estavam sujeitos a provisões de avaliação na data da aquisição, são registrados da
demonstração de resultado.
Tarifas de Cartões de Crédito
Segundo o U.S. GAAP, as tarifas de cartões de crédito cobradas periodicamente dos
detentores de cartão são diferidas e reconhecidas em base linear durante o período em que a tarifa
dá ao detentor do cartão o direito de usar o cartão de crédito.
O método da Legislação Societária não fornece nenhum tratamento específico para tarifas
de cartões de crédito.
Nós reconhecemos as tarifas de cartões de crédito quando faturadas, cujo tratamento é
consistente com a prática bancária padrão.
Reformulação das demonstrações financeiras para fins de variações nos níveis gerais de preços
Segundo o U.S. GAAP, os ajustes contábeis que levam em conta os efeitos da inflação
foram exigidos para empresas brasileiras até 31 de dezembro de 1997.
Segundo o Método da Legislação Societária, os ajustes contábeis que levam em conta os
efeitos da inflação foram requeridos para empresas brasileiras apenas até 31 de dezembro de 1995.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Reconhecimento contábil de receita
Segundo o U.S. GAAP, os Boletins de pessoal da contabilidade da SEC (EUA) n. 101
proibiram o reconhecimento dos ganhos na venda de nossa infra-estrutura de telecomunicações em
2000, por que a venda estava sujeita a contingências inexpressivas.
Segundo o Método da Legislação Societária, os ganhos na venda de nossa infra-estrutura de
telecomunicações foram reconhecidos durante o ano de 2000, na data que riscos e direito de
propriedade foram considerados substancialmente transferidos, apesar de que a aprovação final por
uma autoridade normativa ainda era exigida.
Custos de Pensão de Funcionários e outros Benefícios
Segundo o U.S. GAAP, os custos de pensão de funcionários são reconhecidos de acordo
com a SFAS n. 87"Contabilização de Pensões pelos Empregadores", emendada pela SFAS n. 132
"Divulgações dos Empregadores sobre Pensões e outros Benefícios Pós-Aposentadoria" e a SFAS
n. 88 "Redução de Planos de Benefício Definido e Encerramento de Benefícios". A SFAS n. 87
exige o uso de um método atuarial para determinar os custos de pensão com benefício definido e
fazer o diferimento dos ganhos e perdas atuariais (acima de um corredor específico) que resulte de
mudanças nas suposições ou na experiência real que seja diferente das suposições. A SFAS n. 87
também requer divulgação dos componentes dos custos de pensão periódicos e da posição
financiada dos planos de pensão.
Segundo o Método da Legislação Societária, os custos de pensão de funcionários e outros
benefícios, não cobertos pelos nossos planos de seguro, são levadas ao resultado à medida que
vencem.
Contabilização pela Equivalência Patrimonial
Segundo o U.S. GAAP, a contabilização pela equivalência patrimonial é usada para
investimentos nos quais a empresa tenha uma participação acionária menor que majoritária e exerça
influência significativa, bem como sobre "joint ventures" sobre as quais nenhuma das partes tenha o
controle. Não havendo evidência do contrário, presume-se que um investimento de menos de 20%
do capital votante de uma investida indica falta de influência significativa. Os investimentos abaixo
de 20% são avaliados ao custo.
Segundo o Método da Legislação Societária, uma empresa brasileira deve usar a
contabilização pela equivalência patrimonial para registrar investimentos em entidades nas quais
possui 20% ou mais do capital, ou na qual possui pelo menos 10% do capital acionário emitido e
sobre a administração da qual exerça influência significativa.
Despesas Diferidas
Segundo o U.S. GAAP, os custos de início de atividades são reconhecidos como despesas
quando incorridos.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Segundo o Método da Legislação Societária, os custos de início de atividades são
capitalizados como despesas diferidas e amortizados em um período de até dez anos.
Imposto de Renda e Contribuição Social
Segundo os U.S. GAAP, apenas as alíquotas de imposto decretadas podem ser usadas para
fins de cálculo do imposto diferido. As alíquotas de imposto para períodos futuros, que são
determinadas por medidas provisórias não são consideradas como decretadas e são ignoradas. As
medidas provisórias atualmente em vigor, entretanto, são usadas para determinar o valor do imposto
corrente a pagar. Os ativos e passivos de imposto diferido são registrados no caso das diferenças
nos ativos líquidos demonstrados para fins de U.S. GAAP e a base fiscal destes ativos líquidos é
determinada de acordo com os princípios contábeis prescritos pela Legislação Societária.
Segundo o Método da Legislação Societária, a Companhia provisiona totalmente os
impostos de renda diferidos sobre as diferenças temporárias entre os registros fiscais e os valores
contábeis. Além disso, ao invés dos valores brutos dos impostos de renda diferidos serem
apresentados, eles são apresentados líquidos das provisões de avaliação.
No Brasil, a lei tributária é algumas vezes significativamente alterada por medidas
provisórias. As medidas provisórias podem afetar alíquotas de imposto assim como outras áreas que
poderiam afetar os impostos diferidos. Estas medidas permanecem em vigor por 30 dias e expiram
automaticamente se não forem prorrogadas por um período adicional, embora sejam normalmente
estendidas. Quando do cálculo do efeito das variações nas alíquotas ou outras mudanças nos
impostos de renda diferidos, segundo o Método da Legislação Societária, as medidas provisórias
são consideradas em grande parte como lei decretada. Para o cálculo dos impostos diferidos, o
Método da Legislação Societária exige o uso da alíquota de imposto que espera-se estar em vigor
quando as diferenças temporárias ou os prejuízos fiscais a compensar forem realizados.
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Segundo os U.S. GAAP, é exigida a apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa,
descrevendo os fluxos de caixa provenientes de ou aplicados em atividades operacionais, de
investimento e de financiamento. A SFAS n. 95 "Demonstração dos Fluxos de Caixa" estabelece
requerimentos de apresentação específicos e requer divulgações adicionais, tais como os valores de
juros e imposto de renda pagos e transações não de caixa, tais como a aquisição de imobilizado
através de arrendamento de bens do imobilizado, aquisição de empresas em transações de ações,
entre outros.
Segundo o Método da Legislação Societária, as demonstrações dos fluxos de caixa não são
requeridas, mas a demonstração de origens e aplicações de recursos que reflete a origem e os usos
dos recursos relacionados às alterações no capital de giro, é requerida.
Caixa e Equivalentes a Caixa
Segundo o U.S. GAAP, a SFAS n. 95 "Demonstração dos Fluxos de Caixa" define
equivalentes a caixa como investimentos altamente líquidos de curto prazo que sejam tanto (1)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
prontamente conversíveis a valores conhecidos de caixa, quanto (2) tão próximos de seus
vencimentos que apresentem uma taxa de risco insignificante de variação em valores devido às
variações nas taxas de juros. Geralmente, somente investimentos com vencimentos originais de três
meses ou menos qualificam-se segundo esta definição.
Os equivalentes a caixa não são definidos nem apresentados segundo o Método da
Legislação Societária.
Ativo Permanente
Segundo o U.S. GAAP, os ativos permanentes, como definidos pelo Método da Lei das
Sociedades Anônimas, seriam classificados como ativos não circulantes. Segundo o U.S. GAAP,
os lucros e prejuízos sobre a venda de ativos permanentes são registrados como ajustes ao lucro
operacional.
Segundo o Método da Legislação Societária, as demonstrações financeiras apresentam uma
categoria de ativos chamada ativos permanentes. Este é o nome coletivo para todos os ativos sobre
os quais ajustes de indexação foram calculados segundo o Método da Lei das Sociedades Anônimas
e para fins fiscais nas demonstrações financeiras das empresas brasileiras até 1995. Segundo o
Método da Legislação Societária, os lucros e prejuízos sobre a venda de ativos permanentes são
classificados como receita (despesa) não operacional.
Itens extraordinários
Segundo o U.S. GAAP, os itens extraordinários são eventos e transações que são distintos
por sua natureza rara e pela esporadicidade de sua ocorrência. Nós não apresentamos nenhum item
extraordinário segundo o U.S. GAAP.
Segundo o Método da Legislação Societária, uma divulgação separada de itens
extraordinários, líquida de impostos, é exigida quando tais itens são considerados como sendo raros
e de natureza esporádica (não recorrente). Os critérios não são tão bem definidos comparado com o
U.S. GAAP. Nós registramos itens extraordinários em 2000 segundo o Método da Legislação
Societária. Nas tabelas de dados financeiros selecionados acima, para fins de apresentação, estes
itens foram reclassificados para itens de linhas apropriadas.
Classificação de itens da linha de outras receitas da demonstração
Segundo o U.S. GAAP, nossas receitas e custos operacionais são classificados como receita
financeira, despesa financeira, receita não financeira e despesa não financeira. A receita financeira
sobre títulos e os ganhos e perdas relacionados sobre a venda são apresentados separadamente na
demonstração de resultado. As despesas com participação dos empregados no lucro são incluídas
dentro de salários e benefícios. Os juros sobre o capital são tratados de maneira similar aos
dividendos.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Segundo o Método da Legislação Societária, os juros, ganhos e perdas sobre a venda de
todos os títulos e as receitas e despesas relacionadas são incluídos em um item de uma única linha.
As despesas com participação dos empregados no lucro são registradas em um item separado após o
imposto de renda. As empresas são autorizadas a distribuir ou capitalizar uma quantia de juros,
sujeita a certas limitações, calculada com base em uma taxa de juros do governo, sobre o patrimônio
líquido chamada juros sobre o capital. Tais valores são dedutíveis para fins tributários e são
apresentados como uma dedução do patrimônio líquido. Embora não afete o lucro líquido, exceto
para o benefício fiscal, em nossas demonstrações financeiras intermediárias, incluímos este débito
nocional na despesa financeira e revertemos o mesmo valor antes do total do lucro líquido.
Lucro Por Ação
Segundo o U.S. GAAP, tendo em vista que os acionistas preferenciais e ordinários tem
direitos de liquidação e de voto diferentes, o lucro por ação básico e diluído foi calculado usando o
método das "duas classes", conforme a SFAS n. 128, "Lucro por ação". O método das duas classes
é uma fórmula de alocação de lucros que determina o lucro por ação para ações ordinárias e
preferenciais de acordo com os dividendos a serem pagos, como exigido pelos estatutos da
Companhia, e pelos direitos na participação do lucro não distribuído. O lucro básico por ação é
computado dividindo-se o lucro líquido disponível a todos os acionistas pelo número médio
ponderado de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o período, aplicando-se
retroativamente os desdobramentos de ações.
Segundo o Método da Legislação Societária, o lucro líquido por ação é calculado sobre o
número de ações em circulação na data do balanço patrimonial, sem aplicação retroativa de
desmembramento de ações.
Relatório de Segmentos
Segundo o U.S. GAAP, a SFAS n. 131 "Divulgações sobre Segmentos de uma Empresa e
Informações Relacionadas" estabelece as normas para a maneira na qual as empresas públicas são
obrigadas a relatar informações financeiras e descritivas sobre seus segmentos operacionais. A
norma define os segmentos operacionais como componentes de uma empresa para qual informações
financeiras separadas estão disponíveis e são analisadas regularmente como um meio de avaliar o
desempenho do segmento e alocar recursos aos segmentos. Uma mensuração de lucro ou perda,
total de ativos e outras informações relacionadas deve ser divulgada para cada segmento
operacional.
Segundo o Método da Legislação Societária, não é exigida declaração de segmentos
separados.
Lucro Abrangente
Segundo o U.S. GAAP, a Companhia adotou a SFAS n. 130 "Divulgação do Lucro
Abrangente". O lucro abrangente consiste do total do lucro líquido e ganhos e perdas não realizados
sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O Método da Legislação Societária não tem conceito análogo ao de lucro abrangente.
Partes Relacionadas
Segundo o U.S. GAAP, as partes relacionadas são definidas de maneira mais ampla e
exigem mais divulgações que segundo o Método da Legislação Societária. Conseqüentemente,
certas divulgações exigidas segundo o U.S. GAAP, não são exigidas de acordo com o Método da
Legislação Societária.
Divulgações Adicionais de Notas às Demonstrações Financeiras
Segundo o U.S. GAAP, exige-se em geral, que mais informações sejam divulgadas nas
notas explicativas das demonstrações financeiras do que no Método da Legislação Societária. As
divulgações exigidas segundo o U.S. GAAP normalmente não encontradas no Método da
Legislação Societária incluem, mas não se limitam a:
•
compromissos e riscos fora do balanço patrimonial, concentração de riscos de crédito e
maiores clientes;
•
detalhes de garantias fornecidas a terceiros;
•
compromissos irrevogáveis tais como contratos de vendas mínimas ou "take-or-pay"
•
facilidades e prazos de financiamento; e
•
análise da carteira de empréstimos e provisão para perdas com operações de crédito.
INFORMAÇÕES SOBRE TAXA DE CÂMBIO
O real foi implementado em julho de 1994, e desde então, até março de 1995, o real se
valorizou em relação ao dólar norte-americano. Em março de 1995, o Banco Central implementou
políticas cambiais estabelecendo uma banda de negociação dentro da qual a taxa de câmbio real x
US$ poderia flutuar, permitindo assim uma desvalorização gradual do real em relação ao dólar
norte-americano. Em janeiro de 1999, como resultado do aumento da pressão exercida sobre as
reservas cambiais brasileiras , o Banco Central permitiu que o real flutuasse livremente.
Durante 1999, o real ficou sujeito a grande volatilidade e sofreu uma desvalorização
acentuada em relação ao dólar norte-americano. Durante 2000 e os primeiros oito meses de 2001, o
real continuou a se desvalorizar em relação ao dólar norte-americano. A taxa cambial real x dólar
norte-americano tem variado significativamente desde 31 de dezembro de 2000. Em face da livre
paridade existente no regime cambial vigente, o real está sujeito a flutuações que podem resultar em
desvalorizações e valorizações em relação ao dólar norte-americano e a outras moedas estrangeiras.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir apresenta as taxas de compra no final do período, média, máxima e
mínima, divulgadas pelo Federal Reserve Bank, expressas em reais por dólares norte-americanos
para os períodos e datas indicados.
Taxa de Compra para Dólares Norte-Americanos
Reais por US$1,00 - cotação do meio dia
Período
Período Findo
Média(1)
Alta
1996...............................................
1,0393
1,0051
1,0413
1997...............................................
1,1165
1,0774
1,1166
1998...............................................
1,2085
1,1604
1,2090
1999...............................................
1,8090
1,8135
2,2000
2000...............................................
1,9510
1,8330
1,9840
2001...............................................
Janeiro ..................................
1,9720
1,9770
Fevereiro ..............................
2,0465
2,0470
Março ...................................
2,1750
2,1750
Abril......................................
2,1890
2,2950
Maio......................................
2,3590
2,3590
Junho ....................................
2,3050
2,4760
Julho .....................................
2,4370
2,6010
Agosto..................................
2,5520
2,5600
Baixa
0,9712
1,0394
1,0394
1,2074
1,7230
1,9380
1,9820
2,0220
2,1460
2,2010
2,2870
2,3260
2,4480
(1) Média das taxas de final de mês começando com dezembro do período anterior até o último mês do
período indicado.
Fonte: Federal Reserve Bank of New York
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em 24 de setembro de 2001, a taxa de compra divulgada pelo Federal Reserve Bank of
New York era de R$2,7150 por US$1,00.
A tabela a seguir apresenta as taxas de venda no final do período, médias, máxima e
mínima, divulgados pelo Banco Central no fechamento, expressas em reais x dólar norte-americano,
nos períodos e datas indicados.
Taxa de Venda para Dólares Norte-Americanos
Reais por US$1,00 - cotação de fechamento
Período
Período
Alta
Findo
Média(1)
1996...............................................
1,0394
1,0053
1,0407
1997...............................................
1,1164
1,0776
1,1164
1998...............................................
1,2087
1,1607
1,2087
1999...............................................
1,7890
1,8019
2,1647
2000...............................................
1,9554
1,8313
1,9847
2001...............................................
Janeiro ..................................
1,9711
1,9753
Fevereiro ..............................
2,0452
2,0452
Março ...................................
2,1616
2,1616
Abril......................................
2,1847
2,3011
Maio......................................
2,3600
2,3600
Junho ....................................
2,3049
2,4748
Julho .....................................
2,4313
2,5979
Agosto..................................
2,5517
2,5585
Baixa
0,9726
1,0395
1,1165
1,2078
1,7234
1,9357
1,9739
2,0208
2,1384
2,1957
2,2923
2,3249
2,4463
(1) Média das taxas de final de mês começando com dezembro do período anterior até o último mês do
período indicado.
Fonte: Banco Central do Brasil
Em 24 de setembro de 2001, a taxa de venda do dólar norte-americano no fechamento do
dia, divulgada pelo Banco Central era de R$2,7675 por US$1,00.
CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO
A tabela a seguir apresenta o nosso nível de capitalização e endividamento em 31 de julho
de 2001, conforme extraído das nossas demonstrações financeiras consolidadas não auditadas pela
Legislação Societária.
Em 31 de julho de 2001, tínhamos um capital social totalmente subscrito e integralizado de
1.443.756.601.837, formado por ações nominativas, sem valor nominal, das quais 732.488.290.385
eram ações ordinárias e 711.268.311.452 eram ações preferenciais.
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Em 31 de julho de 2001
(Em milhões de reais)
Obrigações a longo prazo(1):
Depósitos.......................................................................................................................
Recursos de emissão de títulos..................................................................................
Empréstimos e repasses ..............................................................................................
Outras obrigações ........................................................................................................
R$3.458
1.691
4.692
3.088
Total ..................................................................................................................................
12.929
Obrigações a longo prazo asseguradas e garantidas
Captações no mercado aberto(2) ...............................................................................
1.040
Total de obrigações a longo prazo............................................................................
13.969
Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização.................
Resultado de exercícios futuros....................................................................................
Participação minoritária nas controladas ....................................................................
Patrimônio líquido(3)......................................................................................................
10.959
17
165
9.291
Total de capitalização(4)..............................................................................................
R$34.401
(1)
(2)
(3)
Obrigações a longo prazo não garantidas e não asseguradas.
Assegurada por aplicações em operações compromissadas.
Os lucros acumulados disponíveis para distribuição estão restritos aos lucros contabilizados em
nossas demonstrações financeiras, preparadas segundo a Legislação Societária. Em 31 de julho de 2001,
os lucros acumulados disponíveis para a distribuição eram de R$3.447 milhões.
(4)
O total de capitalização equivale à soma das obrigações a longo prazo, provisões de seguros, planos
de previdência e títulos de capitalização, resultado de exercícios futuros, participação minoritária nas
controladas e patrimônio líquido.
FATORES DE RISCO
Riscos Relativos ao Brasil
As condições político-econômicas do Brasil têm um impacto direto sobre os nossos negócios e
sobre o valor de mercado das ações preferenciais e das American Depositary Shares-ADSs
Preponderantemente, todas as nossas operações e nossos clientes se encontram no Brasil.
Dessa forma, nossa condição financeira e os resultados das nossas operações são substancialmente
condicionados à economia brasileira, que foi caracterizada no passado por freqüentes e às vezes
drásticas intervenções do governo brasileiro, assim como por ciclos econômicos voláteis. Nos
primeiros oito meses de 2001 o real desvalorizou-se em 30,49% em relação ao dólar norte21/01/2002 12:37:06
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americano, de R$1,9554 por dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2000 para R$2,5517 em
31 de agosto de 2001 e o Banco Central elevou a taxa de juros básica do Brasil em um total de 3,75
pontos percentuais em conseqüência de uma crescente crise economia na Argentina, uma das
principais parceiras de negociação do Brasil, e ao menor nível de crescimento da economia norteamericana. No passado, o governo brasileiro mudou freqüentemente as suas políticas monetária,
fiscal e de impostos e outras normas, para poder influenciar o curso da economia brasileira. Não
temos controle sobre, e nem podemos prever quais medidas ou políticas o governo brasileiro pode
tomar em resposta à atual situação econômica brasileira ou como, tais intervenções e políticas
governamentais brasileiras irão afetar a economia brasileira e, tanto direta como indiretamente, as
nossas operações e receitas. Nossas operações, a nossa condição financeira e o valor de mercado das
ações preferenciais e das ADSs podem ser afetados de forma negativa por mudanças na política de
controles cambiais, fiscais e de outras questões, como, por exemplo, pelos seguintes fatores:
•
oscilações nas taxas de câmbio;
•
oscilações na taxa de juros básica;
•
inflação; e
•
outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no
exterior, ou que possam afetar o País.
Além disso, as próximas eleições presidenciais deverão ocorrer em outubro de 2002. Não
podemos antecipar o resultado dessas eleições, nem as políticas que o novo presidente adotará ou o
impacto dessas políticas sobre a situação econômica brasileira ou sobre os resultados de nossas
operações.
Estes e outros futuros acontecimentos na economia e nas políticas governamentais
brasileiras podem reduzir a demanda brasileira pelos nossos serviços ou produtos, podem afetar de
forma negativa a nossa condição financeira e os resultados de nossas operações, influenciando
também o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs.
Uma desvalorização do real pode levar a perdas substanciais no nosso passivo denominado em,
ou indexado a, moedas estrangeiras, uma redução nas nossas receitas e uma queda no valor de
mercado das ações preferenciais e das ADSs
O Banco Central tem desvalorizado a moeda brasileira periodicamente durante as últimas
quatro décadas. A taxa de conversão de reais para dólares tem variado significativamente nos
últimos anos. Por exemplo, a taxa de conversão real x dólar caiu de R$1,9510 para cada dólar em 31
de dezembro de 2000 para R$2,1750 em 31 de março de 2001 e R$ 2,3050 em 30 de junho de 2001.
Em 24 de setembro de 2001, a taxa de conversão real x dólar era de R$2,7675 para cada dólar.
Uma parcela significativa de nossos ativos e passivos financeiros estão denominados em
moeda estrangeira, principalmente em dólares norte-americanos. Quando a moeda brasileira é
desvalorizada, incorremos em perdas no nosso passivo denominado em, ou indexado a, moedas
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estrangeiras, tal como numa dívida de longo prazo denominada em dólares norte-americanos ou
como empréstimos em moedas estrangeiras, enquanto auferimos ganhos nos nossos ativos
financeiros denominados em, ou indexados a, moedas estrangeiras, quando o passivo e o ativo são
convertidos em reais. Se ocorrer uma desvalorização, quando o valor do passivo denominado dessa
forma exceder significativamente o valor do ativo, considerados os instrumentos financeiros na
forma de "hedge", podemos incorrer em perdas significativas, mesmo que seu valor não tenha se
modificado na moeda original.
Além disso, nossos empréstimos e arrendamento mercantil dependem substancialmente de
nossa capacidade de casar o custo dos recursos indexados ao dólar norte-americano com as taxas
cobradas de nossos clientes. Uma desvalorização substancial poderia afetar nossa capacidade de
atrair clientes nessas condições, ou de cobrar taxas indexadas ao dólar norte-americano.
Uma desvalorização diminuiria o valor em dólares norte-americanos das distribuições e dos
dividendos das ADSs e poderia diminuir o valor de mercado de ações preferenciais e de ADSs.
Se o Brasil passar por um período de inflação substancial no futuro, nossas receitas e o valor de
mercado das ações preferenciais e das ADSs poderão diminuir.
No passado, o Brasil enfrentou períodos de altíssimas taxas de inflação, com taxas anuais
de inflação durante os últimos dez anos, alcançando altíssimos 1.158% em 1992, 2.708% em 1993 e
1.093% em 1994. Recentemente, as taxas de inflação brasileiras estavam em 20,0% em 1999, 9,8%
em 2000 e 7,4% para os oito últimos meses findos até 31 de agosto de 2001. No passado, a inflação
em si, assim como as medidas governamentais para combatê-la, tiveram efeitos negativos
significativos sobre a economia brasileira. A inflação, as medidas para combatê-la e a especulação
geral sobre futuras medidas, também têm contribuído para a incerteza na economia do Brasil,
aumentando a volatilidade dos mercados de valores mobiliários brasileiros. Se o Brasil passar por
um período de inflação substancial no futuro, os nossos custos poderão aumentar, se não
acompanhados pela taxa de juros, as nossas margens operacionais e líquidas, poderão diminuir e, se
faltar confiança do investidor, o preço das ações preferencias e das ADSs poderá cair. As pressões
inflacionárias também podem limitar a nossa capacidade de acessar mercados financeiros no
exterior, podendo levar novas intervenções governamentais na economia, incluindo a
implementação de políticas governamentais que podem afetar de forma negativa o desempenho
global da economia brasileira.
Mudanças negativas nas condições econômicas brasileiras podem causar um aumento de
inadimplência dos clientes nas suas obrigações, o que poderia substancialmente reduzir os
nossos resultados
Os nossos negócios bancários e de arrendamento mercantil, entre outros, dependem
fundamentalmente da capacidade dos nossos clientes de pagar os seus empréstimos e de cumprir
com suas obrigações. Se a economia brasileira piorar, devido aos seguintes fatores, entre outros:
•
nível de atividade econômica;
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•
desvalorização do real;
•
inflação; ou
•
um aumento nas taxas de juros brasileiras,
Uma parcela da nossa clientela poderá ter dificuldade para pagar pontualmente seus
empréstimos, ou de cumprir com suas necessidades de serviço da dívida, o que aumentaria a nossa
carteira de empréstimos vencidos e poderia diminuir substancialmente os nossos lucros líquidos.
A atual crise energética brasileira poderia afetar adversamente nossas operações
Em 2001 o Brasil está passando por uma deficiência na capacidade em gerar energia
elétrica. A crise é parcialmente devida à pior seca em 60 anos, o que fez com que os níveis de água
nas usinas hidrelétricas (que respondem por 90% da capacidade geradora do país) caíssem para
menos que 1/3 de sua capacidade; e a falta de investimentos na geração de energia.
A fim de evitar a possibilidade de eventuais apagões, em maio de 2001, o governo
brasileiro anunciou medidas gerais compulsórias visando a redução do consumo de energia em
média 20% e anunciou sobretarifas e a suspensão temporária do fornecimento de energia para
aqueles que não cumprirem com suas metas de redução e bônus para aqueles que alcançarem. De
acordo com as regras de consumo de energia reduzido, somos obrigados a reduzir o consumo de
eletricidade em 20%. As restrições começaram a valer em junho de 2001 e devem continuar por
período indeterminado de tempo.
A redução no consumo de energia poderá ter um efeito adverso sobre o nível de atividade
econômica no Brasil, e apagões freqüentes teriam provavelmente um efeito ainda mais negativo
sobre a economia brasileira. Tais conseqüências econômicas poderiam reduzir a habilidade de
nossos clientes de pagar suas dívidas e reduzir nossos ganhos.
A crise econômica na Argentina pode adversamente afetar a economia do Brasil, podendo afetar
nossa habilidade para financiar nossas operações e podendo afetar o preço de mercado das ações
preferenciais e ADSs
Desde 1999, a economia Argentina vem passando por uma recessão marcada por redução
no nível de consumo e investimento, e uma elevada taxa de desemprego. O PIB argentino decresceu
de 3,1% em 1999 para 0,5% em 2000. Durante os primeiros oito meses de 2001, depositários
argentinos, face a recessão progressiva e temendo a desvalorização do peso argentino, tem sacado
dinheiro dos bancos e remetendo-o para outros países. Um contínuo déficit fiscal, vem aumentando
a preocupação em que o governo argentino poderá ser levado a inadimplência com suas obrigações
devidas ou desvalorização da sua moeda. Bem como resultado, investimentos estrangeiros na
Argentina tem decaído, e os custos de empréstimos do governo argentino vem crescendo, isto vem
contribuindo para a continuidade da condição recessionária.
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Na percepção do investidor, o aumento do risco para investir na Argentina e o medo da
desvalorização ou inadimplência tem levado à redução dos níveis de investimentos no Brasil e mais
diretamente, poderá afetar nossa habilidade em financiar nossas operações para o mercado
internacional de capitais. Adicionalmente, a continuação da recessão argentina poderá afetar
adversamente a economia brasileira, já que a Argentina tem o Brasil como principal parceiro de
negócios, contabilizando por 9,9% de exportações nos primeiros sete meses de 2001.
Acontecimentos adversos na economia brasileira podem, por sua vez impactar negativamente
nossos negócios. Finalmente, o preço de mercado das ações preferenciais e ADSs poderão ser
afetados adversamente pela recessão argentina já que os mercados brasileiros de títulos e valores
mobiliários são, em níveis variáveis influenciados pelas condições econômicas de mercado em
outros países de mercado emergente, especialmente como à Argentina.
O acesso aos mercados de capitais internacionais, por parte das empresas brasileiras, é
influenciado pela percepção de risco sobre economias emergentes, o que pode prejudicar a nossa
capacidade de financiar as operações
Desde o final de 1997, e principalmente durante os primeiros oito meses de 2001 em
conseqüência de problemas econômicos em vários mercados emergentes, incluindo a atual crise
econômica na Argentina os investidores têm tido uma percepção de risco mais aguçada, para seus
investimentos em mercados emergentes. Como resultado, em alguns períodos, o Brasil tem sentido
uma evasão de dólares norte-americanos, enquanto as empresas brasileiras têm arcado com maiores
custos para captar recursos, tanto internamente como no exterior, e têm sido impedidas de acessar
os mercados de capitais internacionais. Nós não podemos assegurar que os mercados de capitais
internacionais permanecerão abertos para as empresas brasileiras, ou que as taxas de juros que
venham prevalecer nesses mercados sejam vantajosas para nós.
Acontecimentos em outros mercados emergentes, inclusive a Argentina, podem afetar de forma
negativa o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs
O valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs pode ser afetado de forma negativa
por quedas nos mercados financeiros internacionais e nas condições econômicas mundiais. Os
mercados de valores mobiliários brasileiros são, em proporções que variam, influenciados pelas
condições econômicas e de mercado de outros mercados emergentes, particularmente os da América
Latina. Embora as condições econômicas sejam diferentes em cada país, as reações dos investidores
em relação a acontecimentos num país podem afetar os mercados de títulos e os títulos de emissão
em outros países, inclusive o Brasil. Desde o quarto trimestre de 1997, incluindo os 8 primeiros
meses de 2001, os mercados financeiros internacionais têm passado por uma volatilidade
significativa, e um bom número de índices de mercado, incluindo os do Brasil, têm diminuído
significativamente. Os acontecimentos em outros países, têm também, às vezes, afetado de forma
negativa o valor de mercado das nossas ações preferenciais e de outras empresas brasileiras. Se a
atual situação econômica na Argentina e na América Latina continuar a piorar, ou se
acontecimentos semelhantes nos mercados financeiros internacionais ocorrerem no futuro, o valor
de mercado das ações preferenciais e das ADSs pode ser afetado de forma negativa.
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Os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos podem ter efeitos imprevisíveis sobre
as economias e os mercados financeiros globais e americanos, e possíveis repercussões sobre
nossos resultados das operações e preço de mercado das ADSs.
Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 sobre o World Trade Center na Cidade de
Nova Iorque e sobre o Pentágono em Washington D.C. causaram incerteza e volatilidade nos
mercados financeiros americanos e internacionais. Nós não podemos prever quais efeitos futuros
estes acontecimentos sem precedentes, inclusive qualquer medida de retaliação que possa ser
tomada, podem ter sobre os mercados financeiros ou economias, tanto brasileira quanto americana e
internacionais. Nós também não podemos prever quais efeitos futuros estes acontecimentos podem
ter sobre as percepções de risco dos investidores com relação ao investimento em mercados
emergentes ou ações do capital em geral.
A inadimplência dos estados e dos municípios pode afetar de forma negativa o valor de mercado
das ações preferenciais e das ADS
Poderemos sofrer efeitos negativos devido à inadimplência dos governos estaduais e
municipais. Em janeiro 1999, os Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul suspenderam o
pagamento de suas dívidas com o Governo Federal brasileiro, enquanto outros sete Estados
solicitaram negociação de seus acordos de financiamento com o Governo. Embora estes Estados
tenham retomado seus pagamentos, qualquer inadimplência futura, ou a percepção de risco de mais
inadimplência dos governos estaduais e municipais, poderá minar a confiança do investidor, ter um
efeito negativo na economia brasileira e/ou influenciar de forma negativa a região correspondente.
Caso a economia brasileira, ou qualquer uma das economias regionais nas quais operamos, seja
afetada de forma negativa pela inadimplência, as nossas operações e o valor de mercado das ações
preferenciais e das ADSs poderão ser afetados de forma negativa.
Riscos Relacionados ao Bradesco e ao Setor Bancário Brasileiro
O governo brasileiro regula as operações dos bancos e das seguradoras brasileiras, sendo que as
mudanças nas leis e nos regulamentos vigentes, ou a imposição de nova legislação, podem afetar
de forma negativa as nossas operações e receitas.
Os bancos e as seguradoras brasileiras, inclusive as nossas operações bancárias e de
seguros, estão sujeitos a uma extensa e contínua fiscalização regulamentar por parte do governo
brasileiro. Não temos controle sobre a regulamentação governamental, a qual rege todas as
características das nossas operações, inclusive a imposição de:
•
necessidades de capital mínimo;
•
necessidades de depósitos compulsórios;
•
limites de empréstimo e outras restrições de crédito; e
•
requisitos contábeis e estatísticos.
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A estrutura regulamentar que rege os bancos e as seguradoras brasileiros está em constante
evolução. As leis e os regulamentos existentes podem ser alterados, a maneira em que as leis e os
regulamentos são aplicados ou interpretados pode modificar-se, e novas leis e regulamentos podem
ser adotados. Essas mudanças poderiam afetar substancialmente de forma negativa as nossas
operações e as nossas receitas.
As mudanças regulamentares que afetam os outros negócios nos quais atuamos, incluindo
as nossas operações de corretagem, distribuição de títulos e arrendamento mercantil, também
podem afetar de forma negativa as nossas operações e as nossas receitas.
Modificações pelo Banco Central nas taxas de juros básicas podem afetar de forma negativa os
resultados das nossas operações e o nosso lucro
O Banco Central estabelece as taxas de juros básicas para o sistema bancário brasileiro. Em
anos recentes, a taxa de juros básica tem oscilado, chegando a aproximadamente 45% em março de
1999 e caindo para 15,25% em 17 de janeiro de 2001. Devido a incertezas econômicas, o Banco
Central aumentou as taxas de juros básicas para 16,25% em 18 de abril de 2001 para 16,75% em 23
de maio de 2001, para 18,25% em 20 de junho de 2001 e para 19,00% em 18 de julho de 2001. As
modificações nas taxas de juros básicas podem afetar de forma negativa os resultados das nossas
operações devido a:
•
altas taxas de juros básicas aumentam o custo da dívida interna e podem aumentar a
probabilidade de inadimplência dos clientes; e
•
baixas taxas de juros básicas podem diminuir a nossa receita de juros.
O Banco Central utiliza as modificações na taxa de juros básica como instrumento para a
sua administração da economia brasileira, inclusive a proteção das reservas e do fluxo de capitais.
Dessa forma, não temos controle sobre as taxas de juros básicas estabelecidas pelo Banco Central,
nem com que freqüência elas são ajustadas.
Nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2000, inclui um ganho não recorrente significativo, e então não é representativo dos
lucros essenciais que possam ser esperados no futuro
O nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para o exercício findo em 31
de dezembro de 2000, inclui R$1.004 milhões de ganho não recorrente sobre a venda de títulos
disponíveis para venda. Consequentemente, o valor de nosso lucro antes dos impostos e da
participação minoritária para 2000 pode não ser representativo de nosso desempenho futuro,
principalmente porque o ganho não recorrente representa 45% de nosso lucro antes dos impostos e
da participação minoritária para 2000 e não é parte de nossos lucros essenciais que possam ser
esperados no futuro.
O ganho não recorrente sobre a venda de títulos disponíveis para venda resultou de nossa
transferência de nossos investimentos em companhias que operam nos setores de mineração,
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siderurgia, energia, telecomunicações e comércio eletrônico (aos quais nos referimos coletivamente
como “Participações Cindidas”) à uma entidade não relacionada através de uma transferência,
venda e cisão. Nós nos referimos a estas transações, que realizamos em fevereiro e março de 2000,
coletivamente como “Cisão”. Nós realizamos a cisão para cumprir com regulamentos bancários
brasileiros que limitam a propriedade, pelas instituições financeiras, de entidades não financeiras.
Estes ativos transferidos na Cisão eram principalmente títulos disponíveis para venda.
Nós realizamos a Cisão em vários passos. No primeiro passo, transferimos as Participações
Cindidas para a Bradesplan Participações S.A., que chamamos de “Bradesplan”, uma de nossas
subsidiárias integrais. A Bradesplan funcionou como uma controladora para as Participações
Cindidas. A Bradesplan teve um ganho vegetativo não realizado sobre sua reserva de capital
disponível para venda de R$1.004 milhões relativo aos títulos, que incluímos em nossas
demonstrações financeiras consolidadas como uma reserva disponível para venda.
Em 29 de fevereiro de 2000 nós vendemos a Bradesplan, incluindo os títulos disponíveis
para venda, para nossa subsidiária integral Paiol Participações e Comércio Ltda., que chamamos de
“Paiol”, em seu valor contábil. Na mesma data, nós cindimos a Paiol (incluindo seu investimento na
Bradesplan) para a Bradespar S.A. (que chamamos de “Bradespar”) em uma transação similar a
uma distribuição de capital. Nós realizamos um ganho vegetativo de R$1.004 milhões sobre os
títulos disponíveis para venda em conexão com a cisão da Paiol para a Bradespar. Para maiores
informações sobre a Cisão. Veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia Histórico - Cisão”.
O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancário e de seguros no Brasil pode afetar de
forma negativa as nossas expectativas de negócios
Enfrentamos uma significativa concorrência em todas as nossas principais áreas de
operação, tanto de outros grandes bancos brasileiros quanto das seguradoras, públicos e privados. A
regulamentação brasileira impõe barreiras apenas limitadas à entrada no mercado e não diferencia
bancos comerciais e de investimentos, seguradoras locais e estrangeiras. Conseqüentemente, a
crescente presença de bancos e seguradoras estrangeiros no Brasil, alguns dos quais com mais
recursos do que nós, tem aumentado a concorrência tanto nos setores bancário e de seguros de um
modo geral como nos mercados de produtos específicos tem crescido. A privatização dos bancos
estatais também tem influenciado os mercados bancários e de outros serviços financeiros para que
se tornem mais competitivos.
O aumento na concorrência pode afetar de forma negativa os resultados dos nossos
negócios e expectativas, através de, entre outros fatores:
•
limitação da nossa capacidade de aumentar a base de clientes e expandir as nossas
operações;
•
redução das nossas margens de lucro sobre os serviços bancários, de seguros, de
arrendamento mercantil e dos outros produtos que oferecemos; e
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•
aumento da concorrência para oportunidades de investimentos estrangeiros.
Ademais, outros bancos e seguradoras estatais poderão ser privatizados no futuro. A
aquisição de um banco ou de uma seguradora que esteja sendo privatizado por um dos nossos
concorrentes poderia agregar à parcela do mercado do adquirente e conseqüentemente
enfrentaríamos uma maior concorrência deste.
O governo federal brasileiro anunciou a privatização do Instituto de Resseguros do Brasil
S.A., mais conhecido como “IRB”, uma companhia de resseguros controlada pelo governo. A data
do leilão de privatização ainda não foi estabelecida. Se o IRB for privatizado com sucesso, através
da venda do controle a um dos nossos concorrentes, iremos enfrentar mais concorrência e teremos
uma parcela menor do mercado para as nossas operações de seguros.
Uma maioria das nossas ações ordinárias é detida por dois acionistas, cujos interesses podem
conflitar com os interesses dos nossos investidores
A Cidade de Deus Participações mantém 47,77% de nossas ações ordinárias e a Fundação
Bradesco mantém, 15,95% de nossas ações ordinárias. Consequentemente, estes acionistas tem o
poder de votar para impedir uma mudança no controle de nossa companhia, mesmo se uma
operação dessa natureza fosse benéfica aos nossos outros acionistas, assim como para aprovar
transações com partes relacionadas ou reorganizações societárias. Para maiores informações sobre
nossos acionistas, veja “Item 7. Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas Principais Acionistas”.
As mudanças nas exigências de reservas e de depósitos compulsórios podem prejudicar a nossa
capacidade de lucratividade
O Banco Central reimpôs recentemente os requerimentos de reservas que tinham sido
afrouxados no passado recente. Além disso, ele poderia no futuro aumentar esses requerimentos de
reservas, ou impor novos requerimentos de reservas ou de depósito compulsório. As exigências de
reserva recentemente reimpostas nos obrigaram, na data de sua implementação, a manter um total
de R$1,2 bilhões de títulos do governo brasileiro que não éramos obrigados a manter anteriormente.
Em conseqüência disso, nossa liquidez disponível para fazer empréstimos e outros investimentos foi
reduzida neste mesmo valor. Além disso, poderíamos ser afetados de forma negativa e substancial
por tais modificações, devido ao fato de que os recursos mantidos como depósitos compulsórios de
um modo geral não têm o mesmo retorno que os nossos outros investimentos e depósitos, pois:
•
uma parcela dos nossos depósitos compulsórios não rendem juros;
•
somos obrigados a manter uma parte dos nossos depósitos compulsórios em títulos do
governo brasileiro; e
•
nos é exigido utilizar uma parcela de nossa captação em depósitos para financiar um
programa habitacional federal e o setor rural.
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Os requerimentos de reservas têm sido utilizados pelo Banco Central para controlar a
liquidez, como parte da política monetária, e não temos controle sobre essa imposição.
Poderemos enfrentar elevação em nossos níveis de atraso no pagamento de empréstimos, à
medida que a nossa carteira de empréstimos amadurece
A nossa carteira de empréstimos vem crescendo substancialmente desde 1996. Qualquer
aumento correspondente no nosso nível de atraso no pagamento de empréstimos poderá
desequilibrar a relação da taxa de crescimento de empréstimos, já que os mesmos, tipicamente, não
se tornam vencidos dentro de um curto espaço de tempo após sua origem. Um crescimento rápido
de empréstimos também pode reduzir o índice de empréstimos vencidos em relação aos
empréstimos totais, até que a taxa de crescimento diminua, ou a carteira se torne mais madura. Isto
pode resultar num aumento de nossas provisões para perdas com operações de crédito, baixas
contábeis e índice de empréstimos vencidos em relação ao total de empréstimos.
Além disso, em conseqüência do crescimento da nossa carteira de empréstimos e a referida
defasagem com qualquer aumento correspondente no nível de empréstimos vencidos, a nossa
experiência histórica com créditos de curso anormal pode não ser indicativa da experiência futura
com esses créditos.
Perdas com nossos investimentos em valores mobiliários de negociação podem ter um impacto
significativo sobre as nossas operações, além de não serem previsíveis
Os valores mobiliários de negociação representam uma parcela significativa do nosso ativo,
sendo que os ganhos e as perdas de investimentos têm tido e continuarão a ter um impacto
significativo sobre os resultados das nossas operações. Os valores, os quais contabilizamos à
medida em que os investimentos são alienados, ou em certas circunstâncias limitadas quando são
ajustados para o mercado, podem oscilar substancialmente entre um período e outro. O nível de
oscilação depende, em parte, do valor de mercado dos títulos, que por sua vez pode variar
consideravelmente, e depende de nossas políticas de investimento. Não podemos prever o montante
de ganhos ou perdas realizadas num determinado período futuro, sendo que as variações de um
período a outro não têm valor prático de análise. Os rendimentos da nossa carteira de investimentos
podem deixar de contribuir no todo ou em parte para o lucro líquido nos mesmos níveis que os de
períodos recentes, sendo que poderemos deixar de auferir uma valorização como a atualmente
praticada em nossa carteira consolidada de investimentos, ou qualquer parcela de valorização
correspondente.
A estratégia de comercializar e aumentar os serviços bancários pela Internet no Brasil pode ser
mal recebida ou se tornar mais cara do que rentável
Temos incentivado intensamente o uso da Internet para os serviços bancários e outros
serviços para os nossos clientes e pretendemos continuar a fazê-lo. No entanto, o mercado para os
nossos produtos na Internet apenas começou a se desenvolver recentemente, estando evoluindo
rapidamente e tornando-se cada vez mais competitivo. Não podemos prever se, ou quão
rapidamente, esse mercado irá crescer. Além do mais, se falharmos na tentativa de adaptar-nos ao
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crescimento e às mudanças no mercado e na tecnologia da Internet, os nossos negócios, a nossa
competitividade, ou os resultados das nossas operações poderiam ser afetados substancialmente.
A Internet no Brasil poderá se revelar um mercado comercial inviável, por uma série de
razões, inclusive pela falta de tecnologia de segurança aceitáveis, pelo desenvolvimento
potencialmente inadequado da infra-estrutura necessária, ou pela falta de desenvolvimento e
comercialização de melhorias necessárias de desempenho.
À medida que se tornar disponível o acesso à Internet através de bandas mais largas, poderá
ser necessário implementar mudanças significativas no desenho e no conteúdo da nossa rede online, de modo a poder competir efetivamente. Uma falha na efetiva adaptação a esses ou quaisquer
outros desenvolvimentos tecnológicos poderia afetar de forma negativa os nossos negócios.
Algumas das nossas demonstrações financeiras anteriores não foram preparadas na forma do
U.S. GAAP, não sendo, portanto, comparáveis às nossas demonstrações financeiras na forma do
U.S. GAAP
Embora tenhamos preparado as nossas demonstrações financeiras consolidadas para os
exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, na forma do U.S. GAAP, as nossas
demonstrações financeiras consolidadas de exercícios anteriores somente estão disponíveis pela
Legislação Societária. Ao tomar uma decisão de investimento, os investidores deverão se basear na
Legislação Societária com relação a esses períodos anteriores. A contabilização pela Legislação
Societária difere significativamente em alguns aspectos do U.S. GAAP. Os investidores em
potencial devem consultar seus próprios assessores profissionais para obter um melhor
entendimento das diferenças entre a Legislação Societária e do U.S. GAAP e a forma pela qual tais
diferenças podem afetar a apresentação das nossas demonstrações financeiras consolidadas. Para
informações mais detalhadas, ver “Dados Financeiros Selecionados - Resumo das diferenças
significativas entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP”.
A Constituição Brasileira estabelece um teto para as taxas de juros de empréstimos bancários; se
esse teto for imposto, poderá afetar de forma negativa as nossas receitas de juros e a nossa
capacidade de conceder crédito
A Constituição Brasileira estabelece um teto de 12% ao ano para as taxas de juros de
empréstimos bancários. Existe uma legislação que atualmente está sendo apresentada ao Congresso
Nacional, que causaria a implementação do teto pela primeira vez, aplicando-o às taxas de juros
reais (ao invés das nominais). A adoção dessa legislação, poderia afetar de forma negativa e
substancial as nossas expectativas de negócios, os resultados das operações, as nossas receitas de
juros e a nossa capacidade de conceder crédito.
As nossas atividades de negociação e transações com derivativos podem ocasionar perdas
substanciais
Atuamos em negociação com valores mobiliários, comprando títulos de dívida e ações de
capital, principalmente para vendê-los no curto prazo com o objetivo de gerar lucros sobre
diferenças de preço no curto prazo. Esses investimentos poderiam nos expor à possibilidade de
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perdas financeiras substanciais no futuro, já que os títulos estão sujeitos a flutuações no valor que
podem gerar perdas. Além disso, entramos em transações com derivativos para administrar nossa
exposição a risco cambial e de taxa de juros. Cada uma dessas transações com derivativos protege
contra aumentos nas taxas cambiais ou de juros ou contra reduções em tais taxas, mas não ambos.
Se entrarmos em transações com derivativos para proteger contra, por exemplo, reduções no valor
do real ou nas taxas de juros e o real ao invés disso se valoriza ou a taxa de juros aumenta, nós
podemos incorrer em perdas financeiras. Tais perdas poderiam afetar de forma negativa e
substancial o nosso lucro líquido futuro e portanto o valor das ações preferenciais e das ADSs. Para
maiores informações sobre nosso risco de mercado, veja “Item 11. Divulgações Quantitativas e
Qualitativas sobre Risco de Mercado”. Nos últimos três anos, o índice de nossos títulos e valores
mobiliários em relação ao total do ativo como mensurado em 31 de dezembro de cada ano, foi tão
elevado quanto a 22,3% e poderia ser maior no futuro.
Riscos Relativos às Ações Preferenciais e às ADSs
Como titular de ADSs, de um modo geral V.Sa(s). não terá(ão) direito a voto nas nossas
assembléias gerais de acionistas
Segundo a Legislação Societária brasileira e os nossos estatutos, os titulares de ações
preferenciais, e, portanto, de ADSs, não têm direito a voto nas nossas assembléias gerais de
acionistas, exceto em certas circunstâncias limitadas. Isto significa que, entre outros aspectos,
V.Sa(s)., como titular(es) de ADSs, não terá(ão) direito a voto nas operações societárias, inclusive
qualquer fusão ou consolidação proposta com outras empresas. Para obter uma descrição das
circunstâncias limitadas em que as ações preferenciais têm direito a voto, favor referir-se ao “Item
10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos de
Voto”.
Além disso, nas circunstâncias limitadas em que os acionistas preferenciais podem votar, os
titulares podem exercer o direito de voto relativo às ações preferenciais, representadas pelas ADSs,
somente seguindo as disposições do contrato de depósito relativo às ADSs. Não existe na legislação
brasileira, ou nos nossos estatutos sociais, quaisquer disposições que possam limitar a capacidade
dos titulares de ADSs de exercer seus direitos de voto através do banco depositário, com relação às
ações preferenciais representativas. No entanto, existem limitações práticas à capacidade dos
titulares de ADSs para o exercício de seus direitos de voto devido às diversas etapas e
procedimentos na comunicação com os referidos titulares. Por exemplo, nossos acionistas
preferenciais deverão receber nossos avisos diretamente, podendo exercer seus direitos de voto
estando presentes pessoalmente na assembléia, ou através de um procurador. Os titulares de ADSs,
por outro lado, não deverão receber nossos avisos diretamente. Ao invés, de acordo com o contrato
de depósito, enviaremos o aviso para o banco depositário, o qual por sua vez, tão logo seja possível,
enviará pelo correio aos titulares de ADSs o aviso relativo à assembléia e uma declaração quanto à
maneira pela qual as instruções podem ser transmitidas pelos titulares. Para exercerem seus direitos
de voto, os titulares de ADSs terão que instruir o banco depositário de como votar as ações
representadas por suas ADSs. Devido a esse passo adicional no procedimento, envolvendo o banco
depositário, o processo para o exercício de direitos de voto será mais demorado para os titulares de
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ADSs do que para os titulares de ações preferenciais. As ADSs para as quais o banco depositário
não receber em tempo hábil as instruções de voto, não poderão votar na assembléia.
Exceto conforme descrito neste prospecto, os titulares de ADSs não poderão exercer os
direitos de voto relativos às ADSs.
Poderá deixar de se desenvolver um mercado ativo e líquido para as nossas ADSs
Anteriormente a este registro, não havia um mercado público para as nossas ADSs. Nós
esperamos requerer à Bolsa de Valores de Nova Iorque para que as ADSs passassem a ser cotadas.
No entanto, não podemos prever se irá se desenvolver, e se tornará sustentável, um mercado de
negociação pública ativo e líquido para as nossas ADSs. Os mercados de negociação ativos e
líquidos geralmente resultam em uma menor volatilidade de preço e numa execução mais eficiente
das ordens de compra e venda dos investidores. A liquidez de um mercado de títulos muitas vezes é
uma função do volume de ações de lastro que são mantidas publicamente por partes não
relacionadas. Embora os titulares de ADSs tenham o direito de retirar a qualquer tempo do banco
depositário as ações preferenciais que servem de lastro para as ADSs, não existe um mercado
público para as nossas ações preferenciais nos Estados Unidos.
As ações preferenciais e as ADSs não lhe(s) dão direito a um dividendo fixo ou mínimo
Os detentores de nossas ações preferenciais e ADSs não tem direito a um dividendo mínimo
ou fixo. Embora de acordo com nossos estatutos atuais, sejamos geralmente obrigados a pagar ao
nosso acionista, 30% de nosso lucro líquido anual ajustado, os nossos acionistas, participando da
Assembléia Anual dos Acionistas exercem a faculdade de suspender esta distribuição compulsória
de dividendos se o Conselho os aconselhar de que o pagamento do dividendo não é compatível com
nossa situação financeira. Nem nossos estatutos, nem a lei brasileira especifica as circunstâncias nas
quais a distribuição não seria compatível com nossa situação financeira e nossos acionistas nunca
suspenderam a distribuição obrigatória de dividendos. Entretanto, a prática geral brasileira é que
uma companhia não precisa pagar dividendos se tal pagamento ameaçasse a existência da
companhia enquanto negócio lucrativo, ou prejudicasse o curso normal das operações. Veja “Item
10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Alocação do
Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos” para obter uma explanação mais detalhada sobre as
distribuições.
Como titular das ADSs, V.Sa(s). terá(ão) direitos de acionista(s) mais restritos e menos definidos
do que aqueles praticados nos Estados Unidos ou em certas outras jurisdições
Os nossos assuntos societários são regidos pelos nossos estatutos e pela Legislação
Societária brasileira, que podem diferir dos princípios legais que se aplicariam se fôssemos
constituídos numa jurisdição norte-americana, ou em certas outras jurisdições fora do Brasil. Pela
Legislação Societária brasileira, V.Sa(s). e os titulares das ações preferenciais poderão ter direitos
mais restritos e menos definidos para proteger os seus interesses relativos aos atos praticados pelo
nosso Conselho de Administração ou pelos titulares de ações ordinárias, que os direitos regidos por
leis de outras jurisdições fora do Brasil.
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Embora a legislação brasileira imponha restrições sobre negociações com informações
privilegiadas, ou sobre manipulações de preço, os mercados brasileiros de valores mobiliários não são
tão altamente regulamentados e supervisionados como os mercados de valores mobiliários dos EUA
ou de certas outras jurisdições. Além disso, a negociação com as próprias ações e a preservação dos
interesses do acionista podem ser menos reguladas e cumpridas no Brasil do que nos EUA, o que
poderia lhe(s) pôr em desvantagem na condição de titular(es) das ações preferenciais e das ADSs. Por
exemplo, comparando com as leis societárias gerais do Estado de Delaware, a legislação e a prática
societárias brasileiras possuem regras e precedentes judiciais menos detalhados e estabelecidos,
relativos à avaliação das decisões da administração com respeito aos padrões de dever, de zelo e de
lealdade, dentro do contexto de reestruturações societárias e operações com partes relacionadas, assim
como para operações de alienação de negócios. Ademais, os acionistas de empresas brasileiras
precisam ser detentores de 5% do capital social em circulação de uma empresa para terem
legitimidade para entrar com ações derivadas de acionistas, além do fato de que os acionistas de
empresas brasileiras normalmente não têm legitimidade para entrar com ações de classe.
Pode ser difícil executar responsabilidades civis contra nós ou nossos conselheiros e executivos.
Somos organizados de acordo com as leis do Brasil, e todos os nossos conselheiros e
executivos residem fora dos Estados Unidos. Além disso, uma parcela substancial de nossos ativos e a
maior parte ou todos os ativos de nossos conselheiros e executivos estão localizados no Brasil. Como
resultado, pode ser difícil para os investidores abrirem processos sobre tais pessoas, dentro dos
Estados Unidos ou em outras jurisdições fora do Brasil, ou executar julgamentos contra elas,
incluindo qualquer ação com base em responsabilidades civis conforme as leis de títulos federais dos
E.U.A..
Se emitirmos novas ações, ou se os acionistas venderem suas ações no futuro, o preço de
mercado de suas ADSs poderá diminuir
As vendas de quantidades substanciais de ações, após a consumação deste registro, ou a
crença de que isso possa ocorrer, poderia diminuir o preço de mercado vigente das ações
preferenciais e das ADSs, através da diluição do valor das ações. Se emitirmos novas ações, ou se
nossos acionistas venderem as ações que detêm, o preço de mercado das ações preferenciais e, por
conseqüência, das ADSs, poderá diminuir significativamente. Tais vendas poderão também tornar
mais difícil a venda de ações preferenciais e ADSs no futuro, numa oportunidade e a um preço que
julgarmos apropriados.
V.Sa(s). poderá(ão) ser impedido(s) de exercer direitos de preferência relativos às ações
preferenciais
V.Sa(s). não poderá(ão) exercer direitos de preferência relativos às ações preferenciais que
servem de lastro para as suas ADSs, salvo se estiver em vigor uma declaração de registro segundo a
Lei de Valores Mobiliários de 1933 dos Estados Unidos com relação àqueles direitos, ou uma
isenção de declaração de registro da referida Lei de Valores Mobiliários. Da mesma forma, de
tempos em tempos, poderemos distribuir direitos aos nossos acionistas. O banco depositário não
oferecerá direitos a V.Sa(s). como titular das ADSs, salvo se os direitos estiverem registrados de
acordo com as disposições da Lei de Valores Mobiliários ou sujeitos a uma isenção dos requisitos
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de registro. Não temos obrigação de arquivar uma declaração de registro relativa às ações ou outros
títulos referentes a esses direitos, nem podemos lhe(s) assegurar de que pretendemos arquivar tal
declaração de registro. Dessa forma, V.S.a(s) poderá(ão) receber somente o produto líquido da
venda pelo banco depositário dos direitos recebidos com relação às ações representadas por suas
ADSs ou, caso os direitos de preferência não possam ser vendidos, serão dados como extintos no
decurso do prazo. É possível que V.S.a(s) não possa(m) participar de nossas ofertas de direitos e
como conseqüência seus títulos ficarão diluídos. Para maiores informações em relação ao exercício
de seus direitos, ver “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social Organização - Direitos de Preferência” e “Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que
Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.”
Se V.Sa(s). permutar(em) as suas ADSs por ações preferenciais, correrá(ão) o risco de perder a
capacidade de remeter moeda estrangeira para o exterior, assim como os benefícios fiscais
brasileiros
A legislação brasileira exige que as pessoas físicas e jurídicas obtenham um certificado de
registro do Banco Central para poder remeter moedas estrangeiras, incluindo dólares norteamericanos, para o exterior. O custodiante brasileiro das ações preferenciais deverá obter do Banco
Central os certificados necessários para o pagamento de dividendos ou outras distribuições em
dinheiro, relativos às ações preferenciais ou após alienação das ações preferenciais. No entanto, se
V.Sa(s). permutar(em) as ADSs pelas ações preferenciais que as lastreiam, somente poderá(ão)
contar com o certificado do custodiante durante cinco dias úteis a partir da data da permuta. A partir
dessa ocasião, V.Sa(s). deverá(ão) obter seu próprio certificado de registro ou se registrar de acordo
com as regras do Banco Central e da CVM para obter e remeter os dólares norte-americanos para o
exterior, após a alienação das ações preferenciais ou as distribuições relativas às ações preferenciais.
Se V.Sa(s). não obtiver(em) o certificado de registro, V.Sa(s). poderá(ão) não ser capaz(es) de
remeter os dólares norte-americanos, ou outras moedas, para o exterior, ficando sujeito(s) a um
tratamento fiscal menos favorável relativo aos rendimentos das ações preferenciais. Para maiores
informações, veja “Item 10. Informações Adicionais - Controles Cambiais.”
Se V.Sa(s). tentar(em) obter seu próprio certificado de registro, poderá(ão) incorrer em
despesas ou enfrentar demoras no processo, o que poderia causar atraso para o seu recebimento de
dividendos ou distribuições relativos às ações preferenciais, ou o retorno oportuno do seu capital. O
certificado de registro do custodiante, ou qualquer certificado de registro de capital estrangeiro que
V.Sa(s). poderá(ão) obter, poderá ser afetado por futuras mudanças na legislação. Poderão ser
impostas no futuro restrições aplicáveis a V.Sa(s)., à alienação das ações preferenciais de lastro ou à
repatriação do produto da alienação.
O Governo Brasileiro poderá impor controles ou restrições cambiais sobre as remessas para o
exterior, que podem afetar de forma negativa a sua habilidade de converter recursos em reais
para outras moedas, assim como de remeter as moedas para o exterior
V.Sa(s). poderá(ão) ser afetado(s) de forma negativa pela imposição de restrições sobre a
remessa para investidores estrangeiros do produto de seus investimentos no Brasil e sobre a
conversão de moeda corrente nacional em moedas estrangeiras. A última vez que o Governo
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Brasileiro impôs restrições sobre remessas ocorreu em um breve período entre 1989 e o início de
1990. Uma nova imposição dessas restrições dificultaria ou impediria a sua capacidade de converter
dividendos, distribuições ou o produto de qualquer venda de ações preferenciais, conforme o caso,
em dólares norte-americanos ou em outras moedas, para remeter tais divisas para o exterior. Não
podemos lhe(s) assegurar que o Governo não irá tomar medidas semelhantes no futuro.
A relativa volatilidade e falta de liquidez dos mercados de valores mobiliários brasileiros pode
afetar V.Sa(s). negativamente, no caso de V.Sa(s). permutar(em) suas ADSs por ações
preferenciais
Os mercados de valores mobiliários brasileiros são substancialmente menores, menos
líquidos, mais concentrados e mais voláteis que a maioria dos mercados de valores mobiliários nos
Estados Unidos e em outras partes, não sendo tão altamente regulados ou supervisionados como os
de outros mercados. A reduzida capitalização do mercado e a relativa falta de liquidez dos mercados
de capitais brasileiros, podem fazer com que o preço do mercado de valores mobiliários de
empresas brasileiras, inclusive as nossas ADSs e ações preferenciais, sofra oscilações, tanto no
mercado nacional como no internacional, podendo limitar consideravelmente a sua capacidade de
vender as ações preferenciais que lastreiam as suas ADSs, a um preço e na oportunidade que
V.Sa(s). possa(m) desejar.
Declarações de Previsões
Este documento de registro contém declarações de previsões relativas a nossos negócios
que estão baseadas nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre
acontecimentos futuros e tendências financeiras que afetem nossos negócios. Palavras tais como:
“acreditar”, “antecipar”, “planejar”, “esperar”, “pretender”, “objetivo”, “avaliar”, “prognosticar”,
“prever”, “projetar”, “diretrizes”, “deveria” e expressões semelhantes são usadas para identificar
declarações de previsões. Estas declarações não são garantias de desempenho futuro e envolvem
riscos e incertezas que são difíceis de se prever e que podem estar além de nosso controle. Além
disso, certas declarações de previsões são baseadas em premissas que os eventos futuros podem não
se provar precisos. Portanto, os resultados reais podem diferir de forma significativa dos planos,
objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações de
previsões.
Fatores que poderiam fazer com que os resultados reais possam diferir significativamente
incluem, entre outros mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e
internacionais; inflação, aumentos nas inadimplências por parte dos devedores e outros atrasos nas
operações de crédito; aumentos nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da
capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e
melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outras coisas, afetar
adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços
de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados;
regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de
regulamentações e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos.
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Consequentemente, você não deveria colocar confiança excessiva nessa declarações de
previsões. Em qualquer caso, estas declarações de previsões são válidas somente para a data em que
foram feitas. Exceto se exigido pela lei aplicável, nós não assumimos qualquer obrigação para
atualizá-las por motivo de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outro motivo.
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Item 4. Informações sobre a Companhia
A COMPANHIA
Somos o maior banco do setor privado (não controlado pelo governo) no Brasil e na
América Latina como um todo, em termos de total de ativos, conforme Gazeta Mercantil Latino
Americana de outubro de 2000. Fornecemos uma ampla gama de produtos e serviços bancários e
financeiros no Brasil e no exterior para pessoas físicas, pequenas e médias empresas no Brasil e
sociedades e instituições de porte nacional e internacional. Possuímos a mais ampla rede de
agências e serviços do setor privado no Brasil, o que nos permite abranger uma base de clientes
diversificada. Nossos serviços e produtos compreendem operações bancárias, tais como: operações
de crédito e captação de depósitos, emissão de cartões de crédito, seguros, arrendamento mercantil,
cobrança e processamento de pagamentos, planos de previdência privada, administração de ativos e
serviços de intermediação de valores mobiliários.
Segundo informações publicadas pela SUSEP, nós possuímos no Brasil, a maior operação
de seguros, previdência privada e títulos de capitalização em termos de prêmios de seguros,
contribuições de previdência privada e receitas de títulos de capitalização, em termos consolidados.
Títulos de capitalização são um tipo de conta de poupança combinada com sorteios periódicos de
prêmios.
As nossas quatro seguintes subsidiárias classificam-se como as maiores empresas no Brasil
em seus respectivos segmentos de mercado, segundo as informações disponibilizadas pelas
entidades citadas em parênteses:
•
Bradesco Seguros S.A., nossa subsidiária de seguros, que chamamos de “Bradesco
Seguros”, em conjunto com suas subsidiárias, em termos de patrimônio líquido
(SUSEP);
•
Bradesco Previdência e Seguros S.A., nossa subsidiária de administração de
previdência privada, que chamamos de “Bradesco Previdência”, em termos de
contribuições de planos de previdência privada, carteira de investimentos e reservas
(SUSEP);
•
Bradesco Capitalização S.A., que chamamos de “Bradesco Capitalização” e que
oferece ao público títulos de capitalização, em termos do valor de reservas (SUSEP); e
•
Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, nossa subsidiária de
intermediação de valores mobiliários, a qual nos referimos como “Bradesco
Corretora”, em termos do número total de opções, contratos de futuros e swaps
negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros, conhecida como “BM&F” (BM&F).
Somos também o líder, entre as instituições financeiras privadas, em administração de
recursos de terceiros e em subscrição de valores mobiliários de dívida, conforme informações
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disponibilizadas pela Associação Nacional de Bancos de Investimento e Desenvolvimento,
conhecida como ANBID.
Para informações sobre outras instituições financeiras privadas e públicas (controladas pelo
governo) no Brasil, veja “- Regulamentação e Supervisão - Principais Instituições Financeiras”.
Em junho de 2001, fomos responsáveis por 20,1% da arrecadação total nacional do tributo
chamado Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, conhecido como CPMF,
conforme informações disponibilizadas pela Secretaria da Receita Federal. Como a CPMF incide
praticamente sobre todas operações financeiras, esta estatística proporciona uma medida do
percentual das operações financeiras brasileiras que processamos.
Nos últimos anos, tomamos importantes medidas para oferecer nossos produtos e serviços
pela Internet e para ajudar nossos clientes e empregados a obter acesso à Internet. Fomos um dos
primeiros bancos do mundo a introduzir serviços bancários on-line pela Internet. Em dezembro de
1999, nos tornamos o primeiro banco da América Latina, e estamos entre os primeiros do mundo, a
proporcionar aos clientes acesso limitado gratuito à Internet. Também oferecemos computadores em
várias de nossas agências e de nossos centros de serviços, que permitem aos clientes acessar a
Internet a fim de realizar operações bancárias, pagar contas e fazer compras por meio eletrônico.
Nossos serviços bancários pela Internet, juntamente com nossa Central de Atendimento a Clientes,
colocam nossos serviços bancários à disposição de nossos clientes 24 horas por dia, sete dias por
semana.
Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos, numa base consolidada:
•
R$91,9 bilhões em total de ativos;
•
R$39,4 bilhões em total de operações de crédito;
•
R$36,5 bilhões em total de depósitos;
•
R$7,9 bilhões em patrimônio líquido;
•
R$10,3 bilhões em reservas para nossas operações de seguros, planos de previdência
privada e títulos de capitalização;
•
R$6,1 bilhões de financiamento à importação e exportação.
Em 30 de junho de 2001, tínhamos, numa base consolidada:
•
8,3 milhões de detentores de apólices de seguros;
•
11,2 milhões de contas correntes;
•
25,3 milhões de contas de poupança;
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•
92% dos 700 maiores grupos empresariais brasileiros e multinacionais no Brasil, como
clientes;
•
2,8 milhões de clientes que utilizam atividade bancária pela Internet;
•
216 milhões de ligações telefônicas recebidas por nossa Central de Atendimento a
Clientes nos 12 meses anteriores;
•
183 milhões de visitas aos nossos websites na Internet;
•
uma rede nacional consistindo de 2.588 agências, 18.940 caixas automáticos e 1.292
postos e pontos de venda de serviços bancários especiais, localizados nas instalações
de clientes pessoas jurídicas selecionados, e
•
cinco agências e três subsidiárias localizadas em Nova Iorque, Ilhas Cayman, nas
Bahamas e Argentina.
Embora nossa base de clientes inclua pessoas físicas de todos os níveis de renda, bem como
empresas de grande, médio e pequeno porte, a espinha dorsal de nossa clientela tem sido
tradicionalmente o cidadão e a cidadã comum do Brasil. Desde a década de 60, somos os líderes no
mercado bancário varejista de médio a pequeno porte no Brasil. Esse segmento ainda tem grande
potencial para desenvolvimento e nos proporciona margens mais altas do que outros segmentos, tais
como: operações de crédito a pessoas jurídicas e negociação de valores mobiliários, com maior
concorrência de preços.
Nossa grande rede bancária nos permite estar mais próximos de nossos clientes, o que, por
sua vez, permite que nossos gerentes conheçam pessoal e diretamente nossos clientes, as regiões
economicamente ativas e outras condições importantes para nossa atividade. Esse conhecimento nos
ajuda na avaliação e limitação de riscos de crédito em operações de crédito, entre outros riscos, bem
como no atendimento de necessidades específicas de nossos clientes. Estimamos que mais de 5,3
milhões de brasileiros entram em uma das agências Bradesco diariamente.
Organizamos nossas operações em duas áreas principais: serviços bancários; e serviços de
seguros, administração de planos de previdência privada e títulos de capitalização.
O diagrama a seguir fornece informações preparadas conforme a Legislação Societária para
cada uma de nossas duas áreas de negócios relativamente ao exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2000.
Bradesco
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Atividade Bancária
•
•
Captação de depósitos
Serviços bancários para pessoas
físicas e jurídicas
•
Operações de crédito
•
Cartões de crédito e de débito
•
•
Operações de arrendamento
mercantil
Seguros, Planos de Previdência
Privada e Títulos de Capitalização
•
Seguro de vida
•
Seguro saúde
•
Seguro de automóveis
•
Seguro de bens
•
Seguro de acidentes
•
Atividade bancária de
investimentos
•
•
Atividade bancária internacional
•
Administração de ativos
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Planos de previdência privada,
inclusive planos individuais e
empresariais
Títulos de capitalização
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Exercício findo em 31 de dezembro de 2000
•
Ativos: R$86,8 bilhões
•
Ativos: R$14,1 bilhões
•
Operações de crédito: R$39,4
bilhões
•
Receita de juros, líquida:
R$1,5 bilhão
•
Receita de juros, líquida: R$5,3
bilhões
•
Prêmios de seguros: R$3,7
bilhões
•
Ativos administrados: R$53,0
bilhões
•
•
Receita de planos de
previdência privada:
R$2,4 bilhões
Receita com taxas e comissões:
R$2,6 bilhões
•
Resultado antes da tributação
sobre o lucro e participações
minoritárias: R$1,5 bilhão
Sinistros de seguros e resgates
de títulos de capitalização: R$2,9
bilhões
•
Despesas com benefícios de
planos de previdência privada:
R$913 milhões
•
Resultado antes da tributação
sobre o lucro e participações
minoritárias: R$808 milhões
•
Em 31 de dezembro de 2000, éramos:
•
o líder entre os bancos do setor privado em depósitos em poupança, com 19,4% de
todas as contas de poupança no Brasil e R$17,8 bilhões em depósito (Banco Central);
•
a maior operadora de seguros, previdência e capitalização do Brasil, com R$6,9 bilhões
em total de prêmios de seguros, previdência e receita de títulos de capitalização
(SUSEP);
•
o líder em operações de arrendamento mercantil no Brasil, com R$2,0 bilhões em
aberto. (Associação Brasileira de Empresas de Leasing - ABEL);
•
classificados em primeiro lugar na colocação de instrumentos de dívida no Brasil,
tendo participado em 74,42% das emissões de valores mobiliários de dívida e capital
registradas na CVM, durante o ano de 2000 (ANBID); e
Em 30 de junho de 2001, éramos:
•
o maior administrador de fundos do setor privado no Brasil, com aproximadamente
R$55,7 bilhões no total de ativos de terceiros sob administração (ANBID).
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•
o maior emitente independente de cartões de crédito do setor privado no Brasil, com
4,4 milhões de detentores de cartões (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de
Crédito e Serviços - ABECS); e
•
o líder em processamento de pagamentos e cobrança no Brasil, com uma participação
de mercado de 33%, conforme informações disponibilizadas da Câmara de
Compensação do Banco Central.
A tabela a seguir resume nossas receitas brutas por área de atividade relativamente aos
períodos indicados:
Exercício findo em 31 de dezembro de:
1998
1999
2000
(Em milhões de reais)
Atividade Bancária:
Operações de crédito:
Financiamentos imobiliários ..................................................
Crédito rural...............................................................................
Arrendamento mercantil..........................................................
Outros créditos(1).....................................................................
R$777
322
424
5.298
R$593
606
712
8.211
R$427
385
513
6.380
Total .............................................................................................
6.821
10.122
7.705
Taxas e comissões:
Administração de ativos..........................................................
Cobrança....................................................................................
Cartões de crédito.....................................................................
Contas correntes .......................................................................
Recebimento de tributos .........................................................
Tarifa interfinanceira ..............................................................
Outros ........................................................................................
303
450
147
407
152
148
168
445
451
184
546
128
159
187
552
499
233
696
146
179
288
Total .............................................................................................
1.775
2.100
2.593
Seguros, planos de previdência privada e títulos de
‘capitalização:
Seguros:
Saúde ..........................................................................................
Vida.............................................................................................
Automóveis, bens e acidentes ................................................
1.130
572
1.431
1.362
640
1.579
1.549
753
1.399
Total .............................................................................................
3.133
3.581
3.701
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Planos de previdência privada..................................................
1.006
1.694
Títulos de capitalização..............................................................
R$481
R$700
2.420
R$798
(1) Inclui empréstimos industriais, financiamento por cartões de crédito, empréstimos em conta corrente,
financiamento ao comércio e empréstimos estrangeiros.
Não discriminamos as nossas receitas por mercado geográfico dentro do Brasil e menos de
10% de nossas receitas advém de operações internacionais. Para maiores informações sobre nossas
operações internacionais, veja “Atividade Bancária - Atividade Bancária Internacional”. Para uma
discussão de nossos principais investimentos de 1998 até 31 de dezembro de 2000, ver “Item 5.
Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Investimentos.”
Segue um quadro simplificado de nossas principais subsidiárias nas atividades de serviços
financeiros e seguros e nossa participação e detenção de ações com direito a voto em cada uma
delas em 31 de dezembro de 2000 (todas elas consolidadas em nossas demonstrações financeiras no
Item 18). Com exceção do Banco Bradesco Argentina, que foi constituído na Argentina, todas essas
subsidiárias significativas foram constituídas no Brasil. Para maiores informações em relação à
consolidação de nossas subsidiárias significativas, ver nota explicativa 1 de nossas demonstrações
financeiras consolidadas no Item 18.
99,96%
Banco Baneb S.A. (BANEB)
Bancos
100%
Banco de Crédito Nacional S.A. (BCN)
Bancos
100%
Banco Boavista Interatlântico S.A.
(Boavista)
Bancos
Banco Bradesco S.A.
99,99%
Banco Bradesco Argentina S.A.
Bancos
99,81%
Bradesco Seguros S.A.
Seguros
21/01/2002 12:37:06
100%
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento
Mercantil
Arrendamento Mercantil
99,99%
Banco de Crédito Real de
Minas Gerais S.A. (Credireal)
Bancos
99,93%
BCN Leasing - Arrendamento
Mercantil S.A.
Arrendamento Mercantil
99,99%
Bradesco Previdência e
Seguros S.A.
Planos de Previdência Privada
99,99%
Bradesco Capitalização S.A.
Títulos de Capitalização
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99,99%
Bradesco S.A. Corretora
de Títulos e Valores Mobiliários
Intermediação de Valores Mobiliários
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Histórico
Nossa empresa foi fundada em 1943 como um banco comercial sob o nome de Banco
Brasileiro de Descontos S.A. Em 1948, iniciamos um período de intensa expansão, que fez com que
nos tornássemos o maior banco comercial do setor privado no Brasil no final da década de 60.
Expandimos nossas atividades em todo o país durante a década de 70, conquistando mercados
brasileiros urbanos e rurais. Em 1988, incorporamos nossas subsidiárias de financiamento
imobiliário, banco de investimento e financiadora, tornando-nos um banco múltiplo, e mudamos
nossa denominação para Banco Bradesco S.A.
Recentes Aquisições e Associações Importantes
Em dezembro de 1997, adquirimos 94% das ações com direito a voto e 53% do total de
ações do Banco de Crédito Nacional, que chamaremos de BCN, por R$760 milhões. Até o final de
julho 1998, tínhamos adquirido todas as ações em circulação do BCN, transformando-o em uma
subsidiária integral. O BCN tem tradicionalmente se dedicado a clientes pessoas jurídicas no setor
de médio porte, bem como a pessoas físicas com elevado patrimônio, sendo que o crédito a grandes
empresas e a clientes menores no varejo, tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas, tem
assumido um papel secundário. O sucesso do BCN em posicionar-se em seus mercados-alvo foi
uma das principais razões que nos levaram a adquiri-lo.
Em junho de 1999, adquirimos 94,0% das ações do BANEB, por R$260 milhões, em um
leilão de privatização. A atividade bancária do BANEB está concentrada no Estado da Bahia e suas
operações comerciais estão voltadas para o varejo. A base de clientes do BANEB consiste
basicamente de funcionários e órgãos governamentais do Estado da Bahia. O forte reconhecimento
da marca do BANEB e sua grande base de clientes foram as principais razões que nos levaram a
adquiri-lo.
Em outubro de 2000, adquirimos o Boavista, que, dessa forma, tornou-se nossa subsidiária
integral. Como parte da transação efetuamos um aumento de capital de R$946 milhões e emitimos
novas ações ordinárias e preferenciais do Banco Bradesco para os ex-acionistas do Boavista. O
Boavista é uma instituição bancária tradicional voltada para clientes pessoas jurídicas de médio
porte. Em conseqüência da aquisição do Boavista, adquiriremos, até 31 de dezembro de 2001, 3%
do total do capital votante do Banco Espírito Santo S.A., o segundo maior banco com licença para
operar em Portugal.
Nós usamos o método contábil de compra para contabilizar a aquisição do BCN, BANEB e
do Boavista, que são consolidados em nossas demonstrações financeiras consolidadas em U.S.
GAAP, em uma base em andamento, a partir da data das aquisições.
De um modo geral, continuamos a operar o BCN como uma instituição financeira
independente, mantendo sua identidade, rede de agências e nicho de mercado distintos. As agências
do Boavista operaram com o nome do Boavista, mas sob administração do BCN até abril de 2001.
Em abril de 2001, transferimos ao BCN todas as agências e ativos e passivos relacionados do
Boavista, através de uma cisão parcial. Por meio de uma cisão parcial, que foi contabilizado como
uma transferência de ativos e passivos pelo valor contábil. As agências do BANEB operaram sob o
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
nome “BANEB”, mas sobre administração do Bradesco, até setembro de 2001. Em 17 de setembro
de 2001, o BANEB transferiu suas agencias, ativos e passivos relacionados para o Bradesco pelo
valor contábil. Adotamos critérios comuns quanto a limites de riscos de crédito e exposição para o
BCN, BANEB e Boavista, bem como quanto à administração e às políticas de recursos humanos.
Também consolidamos os serviços e operações de tesouraria de nossas subsidiárias para grandes
clientes pessoas jurídicas com os nossos, bem como os serviços de câmbio.
Em dezembro de 2000, nós efetuamos um acordo de associação de telecomunicações com o
Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A., conhecido como “Unibanco” e a Portugal Telecom
S.A., conhecida como “Portugal Telecom”, e duas de suas afiliadas. A Portugal Telecom é afiliada a
provedores de internet e de telecomunicações líderes no Brasil e Portugal. A fim de implementar as
transações contempladas no acordo, nós e o Unibanco transferimos nossas respectivas infraestruturas corporativas de telecomunicações para a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A., que
chamamos de "BUS", por meio de uma conferência de capital, e então conferimos nossos
investimentos na BUS para uma empresa controladora, que chamamos de "BUS Holding".
Consequentemente, nós e o Unibanco nos tornamos os únicos acionistas da BUS Holding. O valor
contábil de nossos ativos transferidos era de R$ 18 milhões, e nós registramos nosso investimento
na BUS Holding por R$ 18 milhões em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de
2000.
Conforme o acordo de associação, nós e o Unibanco concordamos que a BUS Holding
transferisse todas suas ações da BUS para uma subsidiária da Portugal Telecom, uma vez que a
transferência proposta seja aprovada pela agência Nacional de Telecomunicações, conhecida como
“ANATEL”. As partes também concordaram que a BUS forneceria a nós a ao Unibanco os serviços
de telecomunicações de acordo com os contratos de serviço, por cinco anos. Em conseqüência do ao
direito de adquirir as ações da BUS e aos benefícios diretos e indiretos dos contratos de serviço, a
Portugal Telecom, através de uma subsidiária, pagou à BUS Holding um valor inicial em reais
equivalente a US$ 258 milhões, dos quais R$335 milhões correspondem à nossa participação na
BUS Holding. Para fins de contabilização em US GAAP, a transação não foi refletida em nossas
demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000, já que a venda ainda estava sujeita à
aprovação normativa em 31 de dezembro de 2000. Também, como parte da transação da BUS, em
dezembro de 2000, nós compramos ações da Portugal Telecom por nossa própria conta, em um total
de R$ 50 milhões e em fevereiro de 2001, a subsidiária da Portugal Telecom pagou para a BUS
Holding um valor, em reais equivalente a US$ 23 milhões, como uma subscrição de capital.
Em junho de 2001, sobre os termos de uma emenda ao acordo de associação, nós e o
Unibanco fizemos com que a BUS Holding transferisse 19,9% das ações ordinárias (votantes) e
100% das ações preferenciais (não votantes) da BUS para uma subsidiária da Portugal Telecom, que
então liberou os valores mantidos na conta de caução. A BUS tornou-se a operadora das respectivas
redes corporativas de telecomunicações, a nossa e a do Unibanco, em 01 de julho de 2001.
A transferência dos 80,1% restantes das ações ordinárias da BUS está sujeita à aprovação
normativa pela ANATEL. De acordo com os termos da associação, se a ANATEL não aprovar a
aquisição, a Portugal Telecom pode apontar um terceiro para adquirir o controle da BUS. Em 31 de
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agosto de 2001, a ANATEL ainda não tinha emitido uma opinião em resposta ao nosso pedido de
aprovação da aquisição da participação controladora na BUS pela subsidiária da Portugal Telecom.
Nenhuma de nossas aquisições feitas desde janeiro de 1998, foi significativa se mensurada
de acordo com o U.S. GAAP.
Em 20 de agosto de 2001, nós vencemos um processo de licitação pública organizado pela
Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, a empresa postal de posse do governo, que chamamos de
“Correios”, para oferecer serviços bancários nos correios, por um período de cinco anos, em um
projeto no qual a rede nacional de correios será usada para suplementar o sistema financeiro
nacional. Teremos o direito a oferecer serviços bancários nas 5.299 agências dos Correios,
incluindo:
•
abrir contas correntes, depósitos a prazo e de poupança;
•
efetuar depósito e sacar de conta corrente, depósitos a prazo e contas de poupança;
•
conceder serviços de pagamento e cobrança sob acordos com terceiros;
•
fazer ordem de pagamento;
•
conceder empréstimos e financiamento; e
•
cobrar instrumentos negociáveis.
Nós esperamos assinar o acordo com os Correios durante o mês de setembro de 2001,
quando da execução do acordo e em consideração ao direito de oferecer serviços bancários em sua
rede, pagaremos aproximadamente R$200 milhões, que será amortizado durante o prazo do acordo.
Além disso, o acordo prevê que pagaremos para os Correios uma porcentagem das tarifas que
receberemos dos clientes que usarem os postos de serviços a serem criados através desse acordo.
Este projeto é consistente com nossa estratégia de expandir nossa presença no mercado de
varejo em todo o Brasil. Nós esperamos que o projeto melhorará o acesso de nossos clientes às
nossas agências e postos de serviços dos Correios, aumentará a rede de distribuição para mais de
9.200 pontos no Brasil e permitirá que novos clientes tenham acesso a serviços bancários.
Seguros e Outras Operações
Adquirimos o controle da Bradesco Seguros, anteriormente Atlântica Companhia Nacional
de Seguros, em 1983. Entre 1983 e 2000, a Bradesco Seguros adquiriu participações em seis outras
empresas por meio de associações e aquisições, e mantinha seis subsidiárias para cumprir
exigências regulamentares. Estas aquisições e associações (inclusive uma com a Prudential
Insurance Co., U.S., uma seguradora), bem como a formação destas novas entidades, permitiram
que a Bradesco Seguros se tornasse uma das principais seguradoras no Brasil. Em 1998, a Bradesco
Seguros constituiu uma subsidiária de seguros de saúde sediada em Miami, a Bradesco International
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Health Service, a fim de prestar serviços aos nossos detentores de apólices brasileiros quando em
viagem ao exterior.
Cisão
Em fevereiro e março de 2000, transferimos as Participações Cindidas, que eram nossas
participações em empresas operando nos setores de mineração, siderurgia, energia,
telecomunicações e comércio eletrônico, para uma entidade não relacionada através de uma
transferência, venda e cisão. Nós realizamos a cisão para cumprir com disposições regulamentares
bancárias brasileiras que limitam a propriedade por instituições financeiras de participações em
empresas não financeiras. Os ativos transferidos na Cisão eram principalmente títulos disponíveis
para venda. Por meio da cisão desses ativos não financeiros, podemos nos dedicar melhor às nossas
atividades bancárias essenciais.
Nós realizamos a Cisão em várias etapas. Na primeira etapa nós transferimos as
participações cindidas para Bradesplan, uma de nossas subsidiárias integrais. A Bradesplan
funcionou como uma controladora para as participações cindidas. Nós registramos as transferencias
ao custo histórico de maneira similar a uma fusão de participações. Como resultado, imediatamente
antes de 29 de fevereiro de 2000, a Bradesplan mantinha como seus ativos títulos disponíveis para
venda com valor justo de R$2.440 milhões e tinha entre suas obrigações, debêntures com valor
contábil de R$1.070 milhões. A Bradesplan tinha um ganho vegetativo não realizado sobre sua
reserva de capital disponível para venda de R$1.004 milhões relativos aos títulos, que incluímos em
nossas demonstrações financeiras consolidadas como uma reserva disponível para a venda.
Em 29 de fevereiro de 2000 nós vendemos a Bradesplan, incluindo os títulos disponíveis
para venda, para nossa subsidiária integral Paiol, ao seu valor contábil. Em decorrência da venda, a
Paiol assumiu contas a pagar a nós, entre empresas do mesmo grupo, de R$623 milhões. Nós não
reconhecemos nenhum ganho nesta venda nem realizamos o ganho vegetativo relacionado.
Na mesma data, nos cindimos a Paiol (incluindo seu investimento na Bradesplan) para
Bradespar em uma transação similar a uma distribuição de capital. Nós não possuímos a Bradespar,
embora nós e a Bradespar tenhamos substancialmente os mesmos acionistas, nós não estamos sobre
controle comum com a Bradespar par fins de U.S.GAAP porque nenhum acionista possui mais de
50% tanto das Bradespar quanto de nós, e não a acordo de votação entre os acionistas. Os ativos
transferidos para a Bradespar tinham um valor justo de mercado de R$2,6 bilhões, e nós realizamos
um ganho vegetativo de R$1.004 milhões sobre os títulos disponíveis para venda em conexão com a
cisão da Paiol para Bradespar. A Paiol subseqüentemente quitou as contas a pagar em aberto para
conosco durante 2000.
Em decorrência da Cisão, nós reduzimos nosso patrimônio líquido no valor de R$993,2
milhões, sendo R$500,0 milhões na conta "capital social" e o restante nas contas de "reservas de
lucros".
Nós não incluímos informações financeiras refletindo a Cisão em bases pró-forma, porque
não consideramos as participações cindidas como sendo um negocio, já que o interesse na cisão não
gerarão um impacto significativo sobre nossas atividades geradoras de receitas no período durante
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2000 até à Cisão, a qual não produziu impacto significativo sobre nossas dependências físicas, base
de funcionários, sistema de distribuição no mercado, força de vendas, base de clientes, direitos
operacionais, técnicas de produção ou nomes comerciais. Além disso, nós não tratamos estes
investimos como um segmento. Nós não registramos nenhuma receita ou ganho significativo em
nossa demonstração de operações de 1º de janeiro de 2000 até 29 de fevereiro de 2000 com relação
às participações cindidas.
Informações para Contatos
Somos uma sociedade anônima constituída segundo as leis do Brasil. Nossa sede social está
localizada em Cidade de Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil, e o número de
telefone de nossa sede social é (55-11) 3684-5376. Nosso procurador nos Estados Unidos para
recebimento de citações e notificações (process agent) é a CT Corporation, localizada no 111,
Eighth Avenue, 13° piso, Nova Iorque, Nova Iorque 10011.
Estratégia Comercial
Nosso principal objetivo é consolidar nossa posição como a principal instituição financeira
privada no mercado brasileiro que presta uma gama completa de serviços, aumentando nossa
rentabilidade, maximizando valor para nossos acionistas e gerando um retorno acima da média em
comparação com outras instituições do setor financeiro brasileiro.
Os elementos chave de nossa estratégia comercial são:
•
nossa expansão por meio do crescimento orgânico;
•
aumento das receitas, da rentabilidade e do valor para os acionistas oriundos de nossas
operações bancárias, por meio do fortalecimento de nossas operações tradicionais e da
ampliação de novas operações;
•
atuação com base no modelo comercial de uma grande instituição bancária que possui
como controlada uma importante seguradora, que denominaremos "Modelo BancoSeguros", a fim de mantermos nossa rentabilidade e consolidarmos nossa liderança no
setor de seguros;
•
manutenção de nosso compromisso quanto à inovação tecnológica;
•
obtenção de rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da eficiência; e
•
celebração de alianças estratégicas e aquisições seletivas, quando vantajosas.
Expandir por meio do crescimento coordenado nas áreas comerciais essenciais
Apesar das recentes desvalorizações do real, e um aumento nas taxas de juros e à situação
econômica atualmente incerta no Brasil, acreditamos que a economia brasileira seja
fundamentalmente sólida e no decorrer do tempo criará oportunidades estratégicas para crescimento
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
nos setores financeiros e de seguros. Pretendemos nos beneficiar destas oportunidades quando elas
surgirem, para aumentar nossa receita, obter rentabilidade e maximizar valor para os acionistas
como segue:
•
beneficiando-nos de nossos canais de distribuição existentes, inclusive de nossa
tradicional rede de agências e de tecnologias de Internet mais recentes, para
identificarmos a demanda por novos produtos e colocarmos nossos produtos bancários
e de seguros em mercados cruzados;
•
ampliando nossos sistemas apoiados em agências, a fim de avaliarmos e monitorarmos
o uso de nossos produtos pelos clientes, de modo a canalizá-los para as plataformas
adequadas de venda, entrega e assistência técnica;
•
utilizando nossos clientes existentes como uma base a partir da qual poderemos
ampliar a utilização de nossos produtos, com uma meta de aumentar o número de
produtos utilizados por cliente, de uma média de 4,4 em dezembro de 2000 para uma
média pretendida de 5,0 a ser atingida até dezembro de 2001;
•
capitalizando sobre a oportunidade nos mercados brasileiros de obter novos clientes
que tenham suas necessidades de crédito e financeiras apenas parcialmente atendidas,
em oposição à competição por uma pequena camada de clientes com faixas de renda
mais altas; e
•
desenvolvendo produtos diversificados em conformidade com as necessidades de
nossos clientes tanto atuais como em potencial.
Aumento das receitas de atividades bancárias, rentabilidade e valor dos acionistas por meio do
fortalecimento das operações tradicionais e da expansão de novas operações
Estamos voltados para o aumento das receitas e da rentabilidade de nossas operações
bancárias, como segue:
•
exercendo nossas atividades tradicionais de captação de depósitos;
•
continuando a construir nossa base de clientes pessoas jurídicas oferecendo serviços
em conformidade com as necessidades de clientes específicos, inclusive serviços de
câmbio e financiamento à importação/exportação;
•
focando intensivamente em novos serviços remunerados com base em taxas, tais como:
cobrança e processamento de pagamentos, para clientes pessoas jurídicas atuais e em
potencial;
•
expandindo nossos serviços e produtos financeiros distribuídos fora de nosso meio
convencional de agências, tais como: atividades de cartões de crédito, capitalizando
sobre a mudança no comportamento dos consumidores quanto ao consumo de serviços
financeiros; e
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•
continuando a aumentar nossas receitas de administração de ativos e planos de
previdência.
Atuar com base no Modelo Banco-Seguros a fim de manter a rentabilidade e consolidar a
liderança no setor de seguros
Nossa meta é fazer com que nossos clientes nos procurem para atender às suas necessidades
bancárias, de seguros e previdência. Acreditamos estar numa posição especialmente privilegiada
para capitalizar sobre as sinergias entre serviços bancários, seguros, previdência e outras atividades
financeiras para efetuar venda cruzada de nossos produtos bancários tradicionais e nossos produtos
de seguros e previdência, por meio de nossa rede de agências e por meio de nossos serviços de
distribuição pela Internet.
Ao mesmo tempo, visamos aumentar o crescimento de nosso negócio de seguros e planos
de previdência privada, usando como medida de nosso sucesso os níveis de rentabilidade em vez do
volume de prêmios subscritos ou valores depositados, como segue:
•
mantendo nossa política atual de avaliar cuidadosamente os riscos de seguros de
veículos e recusando seguros nos casos em que esses riscos sejam inaceitáveis;
•
comercializando intensivamente nossos produtos; e
•
mantendo níveis de riscos aceitáveis em nossas operações por meio de uma estratégia
de:
-
priorização de oportunidades de subscrição de seguros de acordo com o “diferencial de risco”
(risk spread) entre a receita esperada nos termos do contrato de seguro e o valor determinado
estatisticamente de sinistros provavelmente devidos nos termos desse contrato;
-
procurar o "hedge" adequado e evitando taxas de juros e indexadores para as indenizações
descasadas com os índices de inflação em contratos de longo prazo;
-
usando contratos de resseguro com resseguradoras de renome, celebrados através do IRB, para
reduzir a exposição a grandes riscos; e
-
participar dos negócios de resseguro através de parceria com resseguradora de renome, tão logo
o IRB seja privatizado e utilizando-se do investimento que temos hoje no IRB - Instituto de
Resseguros do Brasil (15% de participação no capital total).
Manter nosso compromisso de inovação tecnológica
O desenvolvimento de meios eficientes para chegar aos clientes e processar operações,
constitui um elemento chave de nossa meta de aumentar nossa rentabilidade e capitalizar sobre
oportunidades de crescimento coordenado. Acreditamos que a tecnologia oferece oportunidades
incomparáveis para chegarmos a nossos clientes de uma maneira eficaz em termos de custos. Temos
o compromisso de estarmos na vanguarda do processo de automação bancária, por meio da criação
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de oportunidades para o público brasileiro de chegar até nós através da Internet. Esperamos
continuar a aumentar o número de clientes e operações realizadas pela Internet por meio de técnicas
como:
•
a instalação de estações de acesso à Internet, que chamamos de “WebPoints” em locais
públicos, permitindo aos clientes utilizar nosso sistema bancário pela Internet quer ou
não eles tenham acesso a um computador pessoal; e
•
a ampliação de nosso serviço bancário móvel, que chamamos de “Bradesco Mobile
Banking”, que permite aos clientes realizar suas operações bancárias pela Internet com
telefones celulares compatíveis.
Obter rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da eficiência
Pretendemos melhorar nossos níveis já altos de eficiência:
•
mantendo a austeridade como diretriz de nossa política de controle de gastos;
•
continuando a reduzir nossos custos operacionais por meio de investimentos em
tecnologia que reduzam nossos custos operacionais por transação, enfatizando nossos
canais de distribuição automatizados atuais, inclusive nossos sistemas de distribuição
por telefone, Internet e caixas eletrônicos; e
•
fundindo as retaguardas de instituições adquiridas, tais como: BANEB, BCN e Boavista
em nosso sistema existente, a fim de eliminar sobreposições, redundâncias e
ineficiências em potencial.
Celebrar alianças estratégicas e aquisições seletivas
Avaliamos continuamente alianças estratégicas em potencial e oportunidades de
consolidação, inclusive propostas de privatizações e aquisições, bem como outras formas que
ofereçam oportunidades potenciais sejam para aumentarmos nossa participação de mercado ou para
melhorarmos nossa eficiência. Além de focar no valor e na qualidade dos ativos, levamos em
consideração sinergias operacionais em potencial, oportunidades de vendas cruzadas, aquisições de
“know-how” e outras vantagens de uma aliança ou aquisição em potencial. Apesar disso, nossa
análise de oportunidades em potencial é orientada pelo impacto que elas teriam sobre nossos
resultados, pois não estamos dispostos a pagar ágios nas aquisições que poderiam prejudicar os
retornos de nossos acionistas.
Atividade Bancária
Oferecemos uma gama de produtos e serviços bancários, inclusive:
•
operações de captação de depósitos, inclusive contas-correntes e contas de poupança e
depósitos a prazo;
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
operações de empréstimo, inclusive empréstimos ao consumidor, empréstimos para
aquisição de moradias, empréstimos ao setor industrial e arrendamento mercantil;
•
serviços de cartões de crédito e de débito;
•
processamento de pagamentos e cobrança;
•
serviços relativos a mercados de capitais, inclusive subscrição e serviços de consultoria
financeira, bem como atividades de intermediação e negociação;
•
atividade bancária internacional; e
•
serviços de administração de ativos.
Nossa base diversificada de clientes inclui tanto pessoas físicas, quanto pequenas, médias e
grandes empresas no Brasil. Historicamente, temos cultivado uma presença mais forte no segmento
mais amplo do mercado brasileiro, que consiste basicamente da população de média e baixa renda.
Na década de 90, procuramos empresas e pessoas físicas com elevado patrimônio, para
complementar nosso mercado tradicional. Nos dois últimos anos criamos o Departamento de
"Corporate", responsável pelos clientes pessoas jurídicas com faturamento anual superior a R$ 180
milhões e o Departamento de "Private Banking", para pessoas físicas com recursos de no mínimo
R$1 milhão disponível para investimentos.
O diagrama a seguir demonstra os principais elementos de nossa área bancária em 30 de
junho de 2001:
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Atividade Bancária
36,5 milhões de Contas
Canais de Distribuição
Produtos e Serviços
•
Pessoas físicas
•
2.588 agências
•
•
Grandes empresas com
vendas anuais acima de
R$200 milhões
•
1.292 postos e pontos de
venda bancários especiais
Contas de poupança, contas
correntes e depósitos a prazo
•
•
18.940 caixas eletrônicos
Empréstimos, financiamentos
e arrendamentos mercantis
Empresas pequenas ou
médias com vendas anuais de
até R$200 milhões
•
Operações bancárias por
telefone
•
Cartões de crédito e de
débito
•
Operações bancárias pela
Internet
•
Processamento de
pagamentos e cobrança
•
Serviços relativos a mercado
de capitais e corretagem
•
Serviços de câmbio
•
Fundos mútuos
•
Administração de carteiras
de investimentos
•
Atividades de Captação de Depósitos
Oferecemos aos nossos clientes uma variedade de produtos e serviços de depósitos por
meio de nossas agências, os quais incluem:
•
contas correntes sem juros;
•
contas de poupança tradicionais, que rendem atualmente a taxa referencial brasileira,
também designada "TR", mais 6% ao ano;
•
depósitos a prazo, que são representados por certificados de depósitos bancários ou
“CDBs” e rendem juros a uma taxa fixa ou flutuante; e
•
depósitos interbancários oriundos de instituições financeiras, que são representados por
certificados de depósitos interbancários ou “CDIs” e rendem a taxa de depósitos
interbancários.
Em 30 de junho de 2001, possuíamos 11,2 milhões em contas correntes, com 10,4 milhões
de correntistas pessoas físicas, 0,8 milhão de correntistas pessoas jurídicas e 25,3 milhões em contas
de poupança, enquanto que, em 31 de dezembro de 2000, possuíamos 10,8 milhões em contas
correntes, com 10,0 milhões de correntistas pessoas físicas, 0,8 milhão de correntistas pessoas
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jurídicas e 26,5 milhões em contas de poupança. Em 31 de dezembro de 2000, os depósitos
(excluindo depósitos de instituições financeiras) totalizaram R$35,9 bilhões. Em 31 de dezembro de
2000, detínhamos uma participação de 19,4% do mercado brasileiro de depósitos em poupança,
segundo informações disponibilizadas pelo Banco Central.
A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto, de nossos depósitos nas
datas indicadas.
Em 31 de dezembro de:
1999
1998
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Depósitos de clientes
Depósitos à vista..............................................
Moeda brasileira ..........................................
Moeda estrangeira .......................................
R$4.959
4.922
37
Depósitos em poupança..................................
Moeda brasileira ..........................................
Moeda estrangeira .......................................
16.172
16.166
6
57,3
57,3
-
17.245
17.173
72
49,9
49,7
0,2
17.836
17.739
97
48,8
48,6
0,2
Depósitos a prazo/certificados de depósito.
Moeda brasileira ..........................................
Moeda estrangeira .......................................
6.964
6.426
538
24,7
22,8
1,9
10.062
9.235
827
29,0
26,6
2,4
10.584
9.407
1.177
29,0
25,8
3,2
Total de depósitos de clientes......................
28.095
99,5
34.126
98,6
35.923
98,4
Depósitos interfinanceiros ...........................
140
0,5
469
1,4
583
1,6
Total ...................................................................... R$28.235
17,5%
17,4
0,1
100,0%
R$6.819
6.776
43
R$34.595
19,7%
19,6
0,1
100,0%
R$7.503
7.475
28
36.506
20,6%
20,5
0,1
100,0%
Oferecemos aos nossos correntistas alguns serviços especiais adicionais, como por exemplo:
•
a "Poupança Fácil", uma combinação de conta corrente e conta de poupança na qual os
recursos depositados na conta rendem juros após o decurso de um prazo préestabelecido pela regulamentação à mesma taxa de nossas contas de poupança até sua
retirada, ao contrário de nossas contas correntes que não rendem juros;
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•
"depósitos identificados", que permitem aos nossos clientes identificar depósitos
efetuados em favor de um terceiro por meio do uso de um número de identificação
pessoal; e
•
transferências bancárias em tempo real entre contas correntes de nossos clientes.
Operações de Crédito
A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto de nossas operações de
empréstimo no Brasil, em cada caso nas datas indicadas.
31 de dezembro de
1999
1998
Operações de crédito em aberto por tipo de produto
Operações de crédito ao consumidor..............................................................
Financiamentos imobiliários............................................................................
Empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (“BNDES”)..........................................................................................
Outros empréstimos a pessoas jurídicas ........................................................
Crédito rural........................................................................................................
Arrendamento mercantil...................................................................................
Cartões de crédito..............................................................................................
Financiamentos à importação e exportação ..................................................
Empréstimos em moeda estrangeira ...............................................................
Empréstimos ao setor público .........................................................................
Total........................................................................................................................
(Em milhões de reais)
R$1.905
R$2.726
3.038
2.721
4.163
4.564
2000
R$6.138
2.170
5.842
5.961
2.140
1.932
602
3.839
899
3
24.482
6.772
2.256
2.025
889
4.257
1.078
3
27.291
10.433
2.910
2.028
655
6.070
1.499
5
37.750
Créditos de curso anormal................................................................................
507
728
1.689
Total........................................................................................................................
R$24.989
R$28.019
R$39.439
Operações de crédito ao consumidor
Concedemos um volume significativo de empréstimos pessoais a clientes pessoas físicas,
considerando-se as vantagens que a pulverização deste risco representa, bem como, os benefícios da
fidelização do cliente. Esses empréstimos, cujas as taxas de juros e os vencimentos médios referemse a 30 de junho de 2001, consistem basicamente de:
•
empréstimos a curto prazo, concedidos por nossas agências e, dentro de certos limites,
por meio de nossa rede de caixas eletrônicos, que tinham vencimento médio de 4
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meses e sobre os quais incidia uma taxa de juros média de 4,1% ao mês em 30 de
junho de 2001;
•
financiamento de automóveis, que tinha vencimento médio de 10 meses e sobre os
quais incidia uma taxa de juros média de 2,3% ao mês em 30 de junho de 2001; e
•
empréstimos por meio de saques a descoberto em contas correntes (cheque especial),
com liquidação média de um mês e sujeitos a taxas de juros que variavam de 2,3% a
7,8% ao mês em 30 de junho de 2001.
Também concedemos linhas de crédito por crédito rotativo e empréstimos a prazo
tradicionais. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos em aberto adiantamentos, financiamentos de
automóveis, empréstimos ao consumidor e empréstimos por crédito rotativo no valor de R$6,1
bilhões. Esses empréstimos ao consumidor representavam 16,3% de nossa carteira de crédito nessa
data. Com base nos empréstimos em aberto nessa data, detínhamos uma participação de 17,6% do
mercado brasileiro de empréstimos ao consumidor, conforme informações disponibilizadas pelo
Banco Central. As empresas de financiamento ao consumidor detêm a maioria desse mercado.
Financiamentos imobiliários
Em 30 de junho de 2001, tínhamos em aberto aproximadamente 43.000 empréstimos sob
hipoteca residencial garantidos por imóveis localizados em todo o Brasil. Em 31 de dezembro de
2000, tínhamos em aberto aproximadamente 46.000 empréstimos sob hipoteca residencial que
representava 16% do mercado brasileiro de empréstimos para aquisição de moradias, concedidos
por bancos privados. Em 31 de dezembro de 2000, o valor de principal global em aberto desses
empréstimos totalizava R$2,2 bilhões, representando aproximadamente 5,7% de nossa carteira de
empréstimos, conforme informações disponibilizadas pelo Banco Central. De um modo geral,
nossos empréstimos habitacionais têm vencimentos estipulados entre 3 e 10 anos e são efetuados
com base em taxas flutuantes com uma margem de 12% a 18% ao ano sobre a TR. Nossos
empréstimos a incorporadores para construção de moradias em geral têm vencimentos estipulados
entre 2 e 3 anos e são também concedidos com base em taxas flutuantes da TR mais uma margem
de 13% ao ano.
Segundo regulamentação do Banco Central, somos obrigados a conceder financiamentos
imobiliários habitacionais no mínimo igual a 65% do saldo de nossas contas de poupança. Os
montantes que podem ser utilizados para satisfazer esta exigência incluem, além de financiamentos
imobiliários residenciais diretos, letras hipotecárias, empréstimos imobiliários residenciais
baixados, e certos outros financiamentos, todos de acordo com o especificado na orientação emitida
pelo Banco Central. Em 30 de junho de 2001, atendíamos à exigência mínima legal. Em geral, não
financiamos mais de 70% do preço de compra ou do valor de mercado de um imóvel, o que for
menor.
Atualmente, detemos 10% do capital votante da Companhia Brasileira de Securitização,
também conhecida como “CIBRASEC”. A CIBRASEC é uma sociedade de propósito específico,
controlada por várias instituições financeiras brasileiras, que se dedica à securitização de
empréstimos para fins de aquisição de moradias.
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Repasses de Empréstimos do BNDES
O governo brasileiro tem um programa para conceder empréstimos de longo prazo
financiados pelo governo com taxas de juros abaixo do mercado a setores da economia que tenha
escolhido para desenvolver. Segundo esse programa, tomamos recursos ou (1) do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social, também conhecido como “BNDES”, que é um banco de
desenvolvimento brasileiro do governo federal, ou (2) da Agência Especial de Financiamento
Industrial - FINAME, a subsidiária de financiamento de equipamentos do BNDES. Nós então
repassamos os recursos para os tomadores nos setores dirigidos da economia. Determinamos a
margem sobre os empréstimos com base no crédito do tomador. O repasse, cujo risco é nosso, é
efetuado com obtenção de garantias reais. Para maiores informações sobre nossos empréstimos do
BNDES, veja a Nota 12(a) às nossas demonstrações financeiras consolidadas.
Somos o maior banco de repasse de empréstimos do BNDES, que emprestamos
basicamente a pequenos clientes pessoas jurídicas no setor industrial. Os empréstimos do BNDES,
totalizando R$5,8 bilhões em 31 de dezembro de 2000, representavam 15,5% de nossa carteira de
empréstimos nessa data. Acreditamos que o processo de privatização no Brasil, especialmente nos
setores ligados ao desenvolvimento da infra-estrutura interna, possa representar uma oportunidade
para maior crescimento nesse tipo de empréstimos.
Outros Empréstimos a Pessoas Jurídicas
Concedemos empréstimos tradicionais para as necessidades diárias de nossos clientes
pessoas jurídicas. Tínhamos aproximadamente R$10,4 bilhões de empréstimos em aberto a pessoas
jurídicas, representando aproximadamente 27,6% de nossa carteira de crédito em 31 de dezembro
de 2000. Oferecemos uma variedade de opções de empréstimos a nossos clientes brasileiros pessoas
jurídicas, inclusive:
•
empréstimos a curto prazo de até 29 dias;
•
empréstimos para capital de giro para cobrir necessidades de caixa de nossos clientes;
•
contas correntes garantidas;
•
linhas de crédito rotativo;
•
desconto de duplicatas; e
•
financiamento de mercadorias.
Esses produtos de empréstimos em geral sofrem incidência de uma taxa de juros entre 1,6%
e 5,4% ao mês.
Crédito Rural
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Concedemos empréstimos ao setor rural financiados com recursos oriundos de depósitos
compulsórios, recursos próprios e repassamos recursos que tomamos de bancos estrangeiros. Em 30
de junho de 2001, tínhamos aproximadamente 34.000 empréstimos rurais em aberto. Em 31 de
dezembro de 2000, tínhamos aproximadamente 39.000 empréstimos rurais em aberto, totalizando
R$2,9 bilhões, representando 7,7% de nossa carteira de empréstimos. Nossos empréstimos ao setor
rural variam em torno de R$76 mil; entretanto, a maioria dos empréstimos são de um valor inferior
a R$40 mil. Conforme regulamentação do Banco Central, os empréstimos oriundos de depósitos
compulsórios são oferecidos a uma taxa fixa, que era de 8,75% ao ano em 30 de junho de 2001. No
caso de repasse de recursos tomados no exterior, cobramos juros à taxas de mercado. O vencimento
desses empréstimos em geral coincide com o ciclo da respectiva colheita. Como garantia de tais
empréstimos, geralmente obtemos uma hipoteca sobre a área na qual a atividade rural financiada é
exercida. Da mesma forma que para empréstimos para aquisição de moradias, as disposições
regulamentares do Banco Central estabelecem uma obrigação de conceder créditos ao setor rural.
Os regulamentos atuais do Banco Central nos obrigam a utilizar no mínimo 25% de nossos
depósitos à vista para fornecer crédito rural. Se não atingirmos os 25% de percentual mínimo,
deveremos depositar o restante em uma conta não remunerada no Banco Central. Concedemos
empréstimos ao setor rural há aproximadamente 36 anos.
Operações de Arrendamento Mercantil
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Leasing, que chamamos de "ABEL", em
30 de junho de 2001, possuímos aproximadamente 127.500 contratos de arrendamento mercantil em
aberto e nossas operações de arrendamento mercantil eram as maiores operações privadas de
arrendamento mercantil no Brasil, medidas pelo valor presente da carteira de arrendamento
mercantil pela ABEL. Segundo a ABEL, o valor presente das carteiras de arrendamento mercantil
no Brasil em 30 de junho de 2001 era de R$12,9 bilhões e detínhamos uma participação de mercado
de 15,7%. Em 30 de junho de 2001, possuíamos aproximadamente 127.500 contratos de
arrendamento mercantil em aberto. Em 31 de dezembro de 2000, possuíamos aproximadamente
145.000 contratos de arrendamento mercantil em aberto, com um valor global de aproximadamente
R$2,0 bilhões, representando 5,4% de nossa carteira de empréstimos. O volume de nossa carteira de
arrendamento mercantil era de R$1,9 bilhão (segundo aproximadamente 138.000 contratos) em 31
de dezembro de 1998 e R$2,0 bilhões (segundo aproximadamente 164.000 contratos) em 31 de
dezembro de 1999.
O mercado brasileiro de arrendamento mercantil é dominado por grandes bancos e
empresas filiadas a fabricantes de veículos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Os contratos de
arrendamento mercantil brasileiros em geral se referem a veículos, computadores, maquinário
industrial e outros equipamentos.
Oferecemos somente contratos de arrendamento mercantil os quais estão vinculados à
flutuação do dólar norte-americano ou sujeitos a uma taxa pré-fixada. Em 1999, as operações de
arrendamento mercantil no Brasil, incluindo as nossas, foram prejudicadas pela desvalorização do
real. Em 31 de dezembro de 2000, nossas operações de arrendamento mercantil permaneceram
praticamente inalteradas em comparação a 31 de dezembro de 1999. Em 31 de dezembro de 2000,
os contratos de arrendamento mercantil indexados ao dólar norte-americano constituíam 11,9% de
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nossa carteira. Devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, os índices de
inadimplência das nossas carteiras de empresas de arrendamento mercantil aumentaram em 1999,
especialmente com relação aos seus contratos vinculados ao dólar norte-americano. Prorrogamos o
vencimento da maioria dos nossos contratos de arrendamento mercantil vinculados ao dólar norteamericano durante o primeiro semestre de 1999, o que nos permitiu recuperar a diferença. Em 2000,
as taxas de inadimplência voltaram aos níveis históricos.
Oferecemos somente contratos de arrendamento mercantil financeiro (em contraposição a
operacional) e envolvem basicamente o arrendamento de automóveis, caminhões, guindastes,
aeronaves e maquinário pesado. No primeiro semestre de 2001, aproximadamente 63% do valor
total de nossos contratos de arrendamento mercantil em vigor se referiam a automóveis, em
comparação a 76% do mercado brasileiro de arrendamento mercantil como um todo.
Celebramos contratos de arrendamento mercantil por meio de nossa rede de agências, bem
como diretamente por meio de nossas subsidiárias integrais, BCN Leasing Arrendamento Mercantil
S.A., que denominamos "BCN Leasing", Continental Banco S.A., que denominamos "Continental",
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, que denominamos "Bradesco Leasing" e Boavista
S.A. Arrendamento Mercantil, que denominamos "Boavista Leasing" e que é atualmente
administrada pela BCN Leasing. O Continental é um banco voltado aos setores de crédito ao
consumidor e arrendamento mercantil e é diretamente controlado pela BCN Leasing. A Bradesco
Leasing oferece seus produtos por meio de nossa rede nacional de agências, enquanto que a BCN
Leasing e a Boavista Leasing oferecem seus produtos principalmente por meio de distribuidoras de
automóveis. A Bradesco Leasing e a BCN Leasing operam separadamente, um comitê de crédito
específico supervisiona todas as nossas operações de arrendamento mercantil e um limite de crédito
específico é atribuído a cada cliente.
Segundo a ABEL, em 30 de junho de 2001, a BCN Leasing e a Bradesco Leasing eram a
terceira e a sétima maiores empresas de arrendamento mercantil no Brasil respectivamente,
conforme medido pelo valor atual descontado de suas carteiras. No encerramento do exercício de
2000, a carteira consolidada da BCN Leasing, o qual inclui o Banco Continental com R$432
milhões, totalizava R$1,4 bilhão.
Obtemos financiamento para nossas operações de arrendamento mercantil basicamente por
meio da emissão de debêntures e títulos nos mercados nacional e internacional, e por meio de
empréstimos em recursos denominados em moeda estrangeira, que tomamos emprestado nos
mercados internacionais com o objetivo específico de realizar empréstimos destes fundos no Brasil,
para empresas e instituições financeiras. Em 31 de dezembro de 2000, a BCN Leasing possuía R$1
milhão de debêntures em circulação no mercado nacional. A Bradesco Leasing não possuía valores
mobiliários de dívida em circulação no mercado.
Termos dos Contratos de Arrendamento Mercantil.
Os contratos de arrendamento mercantil financeiro representam uma fonte de financiamento
de médio e longo prazos para clientes brasileiros. Segundo as leis brasileiras, o prazo mínimo de
contratos de arrendamento mercantil financeiro é de 24 meses para operações referentes a produtos
com uma vida útil média de cinco anos ou menos, e de 36 meses para operações referentes a
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
produtos com uma vida útil média superior a cinco anos. Não existe um prazo máximo determinado
por lei para contratos de arrendamento mercantil. Em 30 de junho de 2001, o vencimento médio
remanescente dos contratos em nossa carteira de arrendamento mercantil era de 10 meses.
Por meio de nossas empresas de arrendamento mercantil retemos a propriedade legal de
cada ativo até a parcela final (inclusive qualquer valor residual acordado) devida segundo o contrato
de arrendamento mercantil a ser paga pelo arrendatário. Nossos contratos de arrendamento
mercantil são em geral estruturados de modo a distribuir os pagamentos do valor residual acordado
durante a vigência do contrato. Em geral, retomamos a propriedade do ativo arrendado quando um
arrendatário se torna inadimplente e exigimos um sinal de 30% e que o arrendatário mantenha
seguro total sobre o ativo arrendado.
Cartões de Crédito
Emitimos os primeiros cartões de crédito no Brasil em 1968 e, em 30 de junho de 2001,
éramos a maior empresa independente de emissão de cartões de crédito no Brasil, tendo emitido 4,4
milhões de cartões de crédito, correspondendo a 14% dos 31,8 milhões de cartões de crédito
emitidos no Brasil, conforme informações disponibilizadas pela ABECS. Oferecemos cartões de
crédito Visa, MasterCard, American Express e Diners Club a nossos clientes e clientes em potencial
sem relacionamento anterior com o banco. Em 30 de junho de 2001, nossos cartões de crédito eram
aceitos em mais de 620.000 pontos de venda em todo o país e em 19 milhões de estabelecimentos
comerciais e de serviços em 249 países, bem como em 659.000 caixas eletrônicos. Nessa data,
97,6% de nossos detentores de cartões de crédito eram clientes pessoas físicas e 85,7% desses
portadores possuíam contas correntes conosco.
Auferimos receitas de nossas operações de cartões de crédito por meio de:
•
anuidades;
•
comissões dos comerciantes;
•
juros sobre os saldos financiados; e
•
taxas por adiantamentos em dinheiro efetuados nos caixas eletrônicos.
Oferecemos aos nossos clientes vários tipos de cartões de crédito e serviços correlatos,
inclusive:
•
cartões com uso restrito ao Brasil;
•
cartões internacionais, válidos no Brasil e Exterior;
•
cartões destinados a clientes de elevado patrimônio, tais como: o "Bradesco Visa Gold"
e o "Bradesco Visa Platinum";
•
cartão múltiplo, uma combinação de cartão de crédito (Visa Fácil) e de débito (Visa
Electron), onde além das tradicionais transações bancárias, os portadores do cartão
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também podem utilizá-lo para transações de compras. Este produto destina-se a
clientes com baixa renda e possuem limites de créditos menores;
•
cartões com um "chip", que permitem aos portadores utilizarem senhas ao invés de
assinaturas;
•
cartões para pessoas jurídicas, aceitos no âmbito nacional e internacional;
•
cartões com "marcas compartilhadas", mais conhecidos como "Co-Branded", emitidos
por meio de parcerias com empresas dos vários segmentos, tais como: companhias
aéreas, jornais, revistas, montadoras de automóveis, entre outros; e
•
"cartões Afinidades", emitidos por meio de sociedades de ramos civis, tais como:
clubes esportivos e organizações não governamentais.
Em 30 de junho de 2001, tínhamos mais de 77 parceiros com cartões de "Co-Branded" e
"Afinidade". Também visamos os empregados de empresas cuja folha de pagamentos processamos.
Oferecer cartões de crédito a esses clientes em potencial constitui um componente de nossa
estratégia de vendas cruzadas, oferecendo produtos como: contas de poupança, fundos mútuos e
seguros a nossos clientes de cartões de crédito.
A tabela a seguir apresenta um desdobramento sobre os cartões de crédito que emitimos no
Brasil por tipo de cartão, nas datas indicadas.
Em 31 de dezembro de:
1998
1999
Em 30 de junho de 2001
2000
Número de Percentual Número de Percentual Número de Percentual Número de Percentual
cartões em do número cartões em do número cartões em do número cartões em do número
circulação
total
circulação
total
circulação
total
circulação
total
Visa.......................
2.427.306
91%
3.535.130
83%
3.891.330
89%
3.935.378
90%
MasterCard ...........
American Express.
172.822
47.345
6
2
626.489
43.340
15
1
408.673
29.906
9
1
370.663
27.865
8
1
Diners....................
27.787
1
29.182
1
25.686
1
29.773
1
Total .....................
2.675.260
100%
4.234.141
100%
4.355.595
100%
4.363.679
100%
O total de faturas emitidas aos portadores de nossos cartões de crédito durante o primeiro
semestre de 2001 totalizou R$3,3 bilhões, um aumento de 18% com relação ao mesmo período de
2000, e R$5,9 bilhões durante 2000, um aumento de 30,0% sobre 1999. Estes aumentos foram em
grande parte atribuídos a nossos esforços de marketing voltados para nossos correntistas como parte
da nossa estratégia de vendas cruzadas.
Cartões de Débito
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Começamos a emitir cartões de débito em 1981 denominado "Bradesco Instantâneo" e, no
final do ano de 2000, toda nossa base de 21 milhões foram convertidos de cartões de débito
"Bradesco Instantâneo" em novos cartões denominados "Cartões Bradesco Visa Electron". Os
clientes portadores de cartões de débito "Visa Electron" podem utilizá-los para fazer compras em
lojas e saques em 659.000 caixas eletrônicos que fazem parte da Rede "Visa Electron" no Brasil e
da Rede "Plus" no mundo inteiro. O valor pago é retirado da conta do portador do cartão,
eliminando a inconveniência do cheque. Nós cobramos do comerciante uma taxa de 0.8% sobre o
valor de cada operação, realizado com cartão "Visa Electron". O uso de cartões de débito nos
permite reduzir os custos das transações, que são mais baixos para operações eletrônicas do que
para operações usando cheques.
Processamento de Pagamentos e Cobranças e Administração de Recursos de Terceiros
Processamento de Pagamentos e Cobranças
No Brasil, os consumidores efetuam os pagamentos da maioria das contas pessoalmente em
bancos, mais do que pelo correio. Assim sendo, oferecemos a nossos clientes pessoas jurídicas
serviços de cobrança e processamento de pagamentos. No primeiro semestre de 2001 processamos
aproximadamente 406 milhões de contas e processamos ou cobramos contas com o valor total de
R$332,5 bilhões. Em 2000 processamos ou cobramos contas no valor total de R$559,2 bilhões e
aproximadamente 780 milhões de contas. No primeiro semestre de 2001, nós processamos
aproximadamente 44 milhões de pagamentos a fornecedores e beneficiários do sistema de
previdência social com um valor total de R$68 bilhões. Os pagamentos a fornecedores e
beneficiários do sistema de previdência social que processamos durante 2000 totalizou R$102
bilhões, correspondendo a aproximadamente 74 milhões de operações de pagamento.
As receitas por esse serviço são obtidas das taxas sobre os serviços de cobrança e
processamento de pagamentos por conta de terceiros e dos juros que auferimos sobre os recursos
antes de os remetermos às empresas. Embora a maioria de nossos serviços de cobrança limite-se a
receber pagamentos de contas, em algumas circunstâncias, por solicitação de um cliente, também
cobramos pagamentos atrasados. Não assumimos qualquer risco de crédito com relação a nossos
serviços de cobrança e processamento.
Em épocas de inflação, obtínhamos uma receita substancial de nossas operações de
processamento de pagamentos e cobrança, oriundas de juros sobre o dinheiro recebido ("float")
desde o dia em que recebíamos o pagamento até o dia em que o enviávamos ao nosso cliente. Num
ambiente de baixa inflação, porém, nossas operações de processamento e cobrança geram receitas
mais baixas, que consistem basicamente da receita da tarifa. Em qualquer dos casos, essas
operações nos dão a oportunidade de fazer negócios com empresas selecionadas e para fazer vendas
cruzadas com pessoas que entram em nossas agências para efetuar pagamentos. Como regra geral,
qualquer pessoa, independente de ser ou não nosso cliente, pode pagar suas contas em nossas
agências.
Também cobramos e processamos impostos e contas de serviços públicos por conta de
várias entidades, inclusive órgãos governamentais federais, estaduais e municipais e de serviços de
utilidade pública. Nossas cobranças e processamentos de pagamentos de impostos e serviços de
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utilidade pública totalizaram R$10,2 bilhões no primeiro semestre de 2001 e R$18,5 bilhões em
2000, incluindo, basicamente:
•
R$5,2 bilhões pagos no primeiro semestre de 2001 e R$9,2 bilhões pagos em 2000, em
contas de luz, água, gás e telefone, dos quais 46,5% foram pagos por débito automático
em contas correntes e contas de poupança no primeiro semestre de 2001 e 45,8% em
2000; e
•
R$5,0 bilhões pagos no primeiro semestre de 2001 e R$9,3 bilhões pagos em 2000, a
beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social, representando
15,10% do total de inscrições no Instituto Nacional de Seguridade Social, conhecido
como “INSS”, no primeiro semestre de 2001 e 15,4% em 2000.
Oferecemos aos nossos clientes pessoas jurídicas um sistema de pagamentos registrados em
computador denominado "Pag-For", que lhes permite efetuar pagamentos on-line a seus
fornecedores e credores. Em 30 de junho de 2001, mais de 19.000 empresas utilizavam esses
serviços. No primeiro semestre de 2001, processamos mais de 22,5 milhões de pagamentos
totalizando R$63,1 bilhões em valor através do sistema “Pag-For”, comparado com R$92,6 bilhões
em pagamentos, correspondendo a mais de 32 milhões de operações de pagamento em 2000.
Em 1989, passamos a oferecer um cartão de débito denominado "Cartão de Pagamento de
Benefícios" aos beneficiários do INSS. Antes da introdução desse sistema de cartões magnéticos, os
pagamentos do INSS eram efetuados por meio de carnês emitidos mensalmente pelo INSS, um
sistema que potencialmente facilitava fraudes e erros, além de extremamente oneroso para todas as
partes. O Cartão de Pagamento de Benefícios eliminou procedimentos administrativos e reduziu o
risco de fraudes e erros. Com o Cartão de Pagamento de Benefícios e a respectiva senha, o
beneficiário pode receber benefícios em qualquer de nossas agências no país. Além disso, esse
sistema é "on-line e em tempo real", impedindo a retirada fraudulenta de benefícios da previdência
social de uma agência após o recebimento anterior desses benefícios em outra agência. Para receber
um Cartão de Pagamento de Benefícios, o beneficiário do INSS não precisa ter uma conta conosco.
Auferimos receitas do Cartão de Pagamento de Benefícios por meio de uma taxa paga pelo INSS.
Desde 1993, os detentores de Cartões de Pagamento de Benefícios também podem utilizar
nossa rede de caixas eletrônicos para receber seus benefícios e podem utilizar seu cartão para:
•
pagar contas;
•
fazer compras em 100.000 estabelecimentos comerciais em todo o país;
•
obter crédito a taxas reduzidas; e
•
efetuar recarga de telefone celular "pré-pago".
Terceirização de Serviços Administrativos
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Oferecemos aos nossos clientes pessoas jurídicas vários serviços administrativos, inclusive
processamento de folha de pagamento, contas correntes de empregados, conhecidas como "contassalário", nas quais os salários são depositados diretamente, e um cartão de viagem para empregados,
que permite às empresas adiantar recursos a seus empregados para viagens de negócios, sendo que
esses recursos podem ser retirados em nossa rede de caixas eletrônicos. Auferimos receitas desses
serviços por meio de taxas que cobramos de nossos clientes pessoas jurídicas.
Serviços de Custódia de Cheques
Disponibilizamos aos nossos clientes, pessoa física e jurídica, a carteira de Custódia de
Cheques que lhes permite guardar cheques pré-datados. Cheques pré-datados são um meio de
pagamento popular no Brasil, segundo o qual os clientes pagam por mercadorias e serviços com
cheques com datas futuras, permitindo o pagamento a prazo. Nós também cobramos os cheques nas
respectivas datas aprazadas. Relativamente aos serviços de custódia de cheques, nós oferecemos aos
nossos clientes corporativos várias alternativas para o recebimento de recursos usando os cheques
custodiados, como por exemplo, descontando esses títulos ou aceitando-os como garantias de
empréstimos de capital de giro.
Em 30 de junho de 2001, tínhamos aproximadamente 190.000 clientes usando a custódia de
cheques e aproximadamente 7,3 milhões de cheques na carteira, correspondendo a R$1,8 bilhão.
Serviços Relativos a Mercados de Capitais e Atividades Bancárias de Investimento
Serviços de Subscrição - "Underwriting"
Há mais de 10 anos, nós temos sido líderes no Brasil em operações de distribuição pública,
tanto de títulos de renda fixa e renda variável, conforme dados fornecidos pela CVM. Em 31 de
dezembro de 2000, de acordo com a ANBID:
•
ocupávamos o primeiro lugar no ranking de “Originação de Transações ” da ANBID,
com um total de R$3,1 bilhões em operações com ações e R$2,5 bilhões em operações
com títulos de renda fixa; e
•
ocupávamos o primeiro lugar no ranking de “Distribuição”, com um total de R$3,1
bilhões em operações de ações e R$2,1 bilhões em operações de renda fixa.
Durante o primeiro semestre de 2001, coordenamos R$ 6,9 bilhões em operações de ações e
renda fixa, representando 57,58% do total das emissões registradas na CVM durante este período.
Durante 2000, nós havíamos coordenado emissões públicas de ações e títulos de renda fixa
no mercado brasileiro que totalizaram R$ 38,9 bilhões, correspondendo a 72,42% de todas as
emissões registradas na CVM durante 2000.
Em junho de 2000, fomos os coordenadores na primeira oferta pública de "Brazilian
Depositary Receipts - BDR", da história. Os BDRs representavam ações da Telefónica S.A., uma
empresa espanhola de telecomunicações, e o valor total da oferta foi de R$23,8 bilhões. Nós
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também fomos um dos coordenadores da oferta pública de ações ordinárias da Petrobrás - Petróleo
Brasileiro S.A., no montante de R$7,8 bilhões.
A partir de 1999, cada vez mais temos de contar com o volume para obter rentabilidade
nesta área, pois nossas margens de lucro diminuíram devido ao aumento da concorrência,
especialmente por parte de outros grandes bancos privados brasileiros e estrangeiros. Para uma
descrição mais detalhada da concorrência que enfrentamos, ver "- Concorrência".
Serviços de Consultoria
Oferecemos aos nossos clientes serviços de consultoria com relação a fusões e aquisições,
"project finance", reorganizações societárias e privatizações. Em 2000 prestamos serviços de
consultoria em 10 operações, totalizando o valor de US$2,4 bilhões. Em 31 de dezembro de 2000,
segundo a Thomson Financial Securities Data, nós ocupávamos o 3º lugar em consultoria para
fusões e aquisições no Brasil e o 8º na América Latina em termos de números de operações.
Comparativamente às nossas operações de mercado de capitais, nossos honorários para serviços de
consultoria em fusões e aquisições são superiores, apesar de apresentarem volumes menores.
Serviços de Intermediação e Negociação
Por meio de nossa subsidiária integral Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores
Mobiliários, que designaremos "Bradesco Corretora", negociamos: contratos de futuros, opções, e
títulos e valores mobiliários privados e governamentais por conta de nossos clientes. Os clientes da
Bradesco Corretora incluem pessoas físicas com elevado patrimônio, grandes empresas e
investidores institucionais.
Durante o primeiro semestre de 2001, a Bradesco Corretora negociou mais de R$5,2
bilhões, na Bolsa de Valores de São Paulo, conhecida como "BOVESPA" e, segundo a BOVESPA,
classificou-se em décimo lugar no Brasil em termos de volume de negociações. Durante o primeiro
semestre de 2001, a Bradesco Corretora negociou aproximadamente 14,5 milhões de contratos de
futuros, swaps, opções e outros, num valor total de aproximadamente R$1.600 bilhões, na BM&F.
Durante 2000, a Bradesco Corretora negociou mais de R$12,2 bilhões na BOVESPA e, de acordo
com a Bovespa, classificou-se em 5º lugar no Brasil em termos de volume de negociação. Neste
mesmo ano, a Bradesco Corretora negociou aproximadamente 17 milhões de contratos de futuros,
swaps, opções e outros, com um valor total de aproximadamente R$1.600 bilhões, na BM&F e, de
acordo com a BM&F, classificou-se em primeiro lugar no mercado brasileiro, em termos de valor
global negociado e número de contratos de opções, futuros e swaps executados. Em 2000 e no
primeiro semestre de 2001, a Bradesco Corretora foi uma das principais empresas no Brasil em
corretagem de ofertas de aquisição realizadas nas bolsas de valores brasileiras. A Bradesco
Corretora negociou mais de R$55 milhões em ofertas de aquisição durante o primeiro semestre de
2001 e mais de R$730 milhões durante 2000.
A Bradesco Corretora possui 10 corretores que atendem investidores do setor de varejo e
que oferecem suporte aos gerentes de nossas agências, 11 corretores dedicados a investidores
institucionais brasileiros e estrangeiros e 5 corretores dedicados à BM&F. A Bradesco Corretora
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mantém no pregão da BM&F 13 operadores e no pregão da BOVESPA 7 operadores. Os gerentes
do Banco auxiliam na captação de novos clientes, oferecendo os serviços prestados pela Bradesco
Corretora.
Com a assistência de seu departamento de tecnologia e a fim de aprimorar sua base de
clientes, em março de 1999, a Bradesco Corretora passou a oferecer a seus clientes a possibilidade
de negociar valores mobiliários pela Internet, por meio de seu serviço "ShopInvest". No primeiro
semestre de 2001, as negociações pelo ShopInvest totalizaram R$171,8 milhões, correspondendo a
5,7% de todas as operações realizadas via Internet na BOVESPA, conforme informações
disponibilizadas pela BOVESPA. Em 2000, as negociações pelo ShopInvest totalizaram R$252,3
milhões, correspondendo a 11,6% de todas as operações realizadas via internet na BOVESPA,
conforme informações disponibilizadas pela BOVESPA.
Serviços de Custódia e Depósito
Por meio de nosso departamento de serviços de depósito e custódia, oferecemos aos nossos
clientes uma ampla variedade de serviços de mercados de capitais, inclusive a escrituração de ações,
serviços de custódia, escrituração contábil de debêntures e fundos mútuos e administração de
programas de ADR e BDRs. Em 30 de junho de 2001, nós éramos o custodiante em 6 programas de
ADR e o depositário no programa de BDRs da Telefónica, o único programa de BDRs nível 3 do
Brasil, prestávamos serviços como encarregados do registro de ações e serviços de escrituração
contábil a 198 empresas e prestávamos serviços administrativos a 281 fundos mútuos.
Atividade Bancária Internacional
Na qualidade de banco comercial privado, oferecemos uma gama de serviços internacionais,
tais como: operações de câmbio, financiamento ao comércio, linhas de crédito e atividades
bancárias em geral no exterior. Nossas instalações no exterior consistem em:
•
nossa agência na cidade de Nova Iorque;
•
três agências nas Ilhas Cayman, incluindo uma agência do BCN e uma agência do
Boavista;
•
uma agência do Boavista nas Bahamas;
•
Banco Bradesco Argentina S.A., nossa subsidiária em Buenos Aires que chamamos de
“Bradesco Argentina”;
•
Boavista Banking Limited, nossa subsidiária nas Bahamas, que chamamos de
“Boavista Bahamas”; e
•
Bradesco Securities Inc., uma "brokerdealer" que intermedia negócios na cidade de
Nova Iorque, que chamamos de “Bradesco Securities”.
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Nossas operações internacionais têm o suporte de 17 unidades especializadas, das quais 12
apoiam o Bradesco e 5 apoiam o BCN. Essas unidades especializadas operam nos principais centros
exportadores e importadores do Brasil e suas atividades são coordenadas por nossa mesa de câmbio
em São Paulo.
A tabela a seguir fornece um desmembramento de nossas receitas (receita financeira mais
receita não-financeira) que surgem de nossas operações no Brasil e no exterior para os períodos
indicados:
1998
R$ milhões
Operações estrangeiras .....................
R$185
Operações no Brasil .........................
18.034
Total ................................................
R$18.219
1999
%
R$ milhões
1,0%
R$255
99,0
24.363
100%
R$24.618
2000
%
R$ milhões
1,0%
R$317
99,0
24.801
100%
R$25.118
%
1,3%
98,7
100%
Agências no Exterior
Nossas agências no exterior dedicam-se principalmente à obtenção de recursos nos
mercados internacionais para nos fornecer linhas de crédito, que então oferecemos aos nossos
clientes no Brasil para financiamento a exportações e importações. Nossas agências também
recebem depósitos em moedas estrangeiras de clientes pessoas jurídicas e físicas e concedem
crédito a clientes, brasileiros e não brasileiros, geralmente para dar suporte ao comércio com o
Brasil. O total de ativos de nossas agências em Ilhas Cayman e Nova Iorque era de
aproximadamente R$8,3 bilhões em 31 de dezembro de 2000.
Nossas agências no exterior e nossa matriz emitem periodicamente títulos mobiliários de
dívida, para captação de recursos externos ampliando nosso acesso a mercados de capitais
internacionais. Durante o ano de 2000 e no primeiro semestre de 2001, além das captações de curto
prazo junto a bancos internacionais destinadas ao financiamento de comércio exterior, foram
captados US$1,2 bilhão e US$735 milhões, respectivamente, através de captações públicas e
privadas de médio e longo prazo no mercado internacional, com prazo de 1 a 2 anos a taxas entre
6,62% e 9,0%. Nosso acesso ao mercado de capitais internacional por meio da emissão de
instrumentos de dívida, diversifica nossas fontes de financiamento em moeda estrangeira. Como a
maioria das empresas latino-americanas, porém, nosso acesso ao financiamento por meio de tais
emissões e nossa capacidade de diversificar nossas fontes de recursos denominados em moeda
estrangeira estão e continuarão a estar sujeitas às condições de mercado doméstico e internacional e
à percepção de investidores e financiadores internacionais aos riscos dos mercados emergentes em
geral.
Subsidiárias no Exterior
Bradesco Argentina. Visando expandir nossas operações na área do Mercosul, em dezembro
de 1999, constituímos nossa Bradesco Argentina com uma capitalização inicial de R$54 milhões.
Em 31 de dezembro de 2000, o total de ativos era R$67 milhões. A finalidade da nossa Bradesco
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Argentina é conceder financiamento, principalmente a clientes brasileiros pessoas jurídicas que
operam na Argentina e em menor escala, a clientes pessoas jurídicas argentinas que têm negócios
no Brasil. Esperamos oferecer serviços, desenvolvimento de negócios e suporte para clientes
corporativos selecionados a partir da Bradesco Argentina.
Boavista Bahamas. Adquirimos nossa subsidiária nas Bahamas, a Boavista Banking
Limited, como parte de nossa aquisição do Boavista em outubro de 2000. Em 31 de dezembro de
2000, ela possuía ativos no valor total de R$247 milhões.
Bradesco Securities. Em 28 de abril de 2000, abrimos a Bradesco Securities. Em agosto de
2000, fizemos a capitalização inicial no valor de R$3,6 milhões para o capital social da Bradesco
Securities. A Bradesco Securities dedica-se à negociação de ADRs que representam ações de
empresas brasileiras. Em 31 de dezembro de 2000, ela possuía ativos no valor total de R$3,8
milhões.
Financiamento ao Comércio Exterior
Nossas atividades de financiamento ao comércio exterior consistem de financiamento a
importações e exportações. O financiamento a importações geralmente toma a forma de um
empréstimo ou uma carta de crédito na respectiva moeda estrangeira, que está vinculado ao
recebimento de um pagamento em moeda local de um importador. O financiamento a exportações
geralmente toma a forma de um pagamento antecipado de exportação, adiantamento a um
exportador em moeda local, em troca de uma cessão de valores de exportações em moeda
estrangeira a receber. Nossa carteira relacionada ao comércio é financiada basicamente por meio de
linhas de crédito concedidas por vários bancos correspondentes estrangeiros. Por meio de nossos
escritórios no Brasil e no exterior, mantemos relacionamentos com várias instituições financeiras
norte-americanas, européias, asiáticas e latino-americanas para esse fim, contando com uma rede de
bancos correspondentes no mundo de cerca de 1.300 instituições.
Em 31 de dezembro de 2000, o saldo de nossas operações de importação era de
aproximadamente R$1,5 bilhão e o saldo de nossas operações de exportação era de R$4,6 bilhões.
Em junho de 2001, éramos a maior instituição financeira privada do Brasil em termos de volume de
contratos de câmbio para exportação com 15,4% do mercado brasileiro, de acordo com informações
disponibilizadas pelo Banco Central. A maioria dessas operações era expressa em dólares norteamericanos.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto de nossas operações de
financiamento ao comércio exterior, excluindo os créditos de curso anormal na data indicada:
Financiamento à exportação
Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ("ACCs")..............................................
Adiantamentos sobre Contratos de Exportação ("ACEs')..........................................
Pagamento antecipado de exportações futuras ..........................................................
Empréstimos segundo o Programa de Incentivos à Exportação (Proex)....................
Repasse de recursos tomados emprestados do BNDES/EXIM .................................
Crédito documentário e letras de câmbio...................................................................
31 de dezembro de 2000
(Em milhões de R$)
R$3.117
881
375
4
107
82
Total do financiamento à exportação........................................................................
4.566
Financiamento à importação
Financiamentos à importação em moeda estrangeira.................................................
1.504
Total do financiamento à importação .......................................................................
1.504
Total do financiamento à exportação e importação.................................................
R$6.070
Outros Produtos de Câmbio
Além do financiamento ao comércio, fornecemos outros produtos de câmbio aos nossos
clientes pessoas jurídicas e físicas, tais como:
•
cheques de viagem;
•
ordens de pagamento internacionais; e
•
acesso on-line à taxa de câmbio do real em relação a algumas moedas estrangeiras.
Serviços de "Private Banking"
Em outubro de 2000, passamos a oferecer um serviço de "Private Banking" a clientes com
um mínimo de R$1 milhão disponível para investimento. Nosso serviço de "Private Banking"
oferece uma gama de serviços sofisticados de consultoria financeira, inclusive sobre investimentos,
artes, patrimônio e impostos. Atualmente oferecemos esse serviço somente a clientes que residem
na área metropolitana de São Paulo. Esperamos expandir nossas atividades para o resto do estado de
São Paulo e certas outras áreas durante o ano de 2001.
Administração de Ativos
Administramos ativos para:
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
fundos mútuos;
•
carteiras de investimentos de pessoas físicas e jurídicas;
•
fundos de previdência privada, inclusive os ativos que garantem as provisões da
Bradesco Previdência; e
•
seguradoras, inclusive os ativos que garantem as provisões da Bradesco Seguros.
Em 30 de junho de 2001, éramos a maior administradora de ativos do setor privado no
Brasil, com R$55,7 bilhões em total de ativos administrados, incluindo R$ 40,0 bilhões em carteiras
de fundos de investimentos e R$15,7 bilhões em carteiras de clientes. Estão incluídas nesses
números as operações de administração de fundos de nossa subsidiária BCN, que responde sozinha
por R$2,6 bilhões de ativos administrados. Em 30 de junho de 2001, nossa participação de mercado
representava 14% do mercado brasileiro total, conforme informações disponibilizadas pela ANBID.
Em 30 de junho de 2001, oferecíamos 193 fundos a nossos investidores pessoas físicas e
jurídicas. Possuíamos aproximadamente 2,6 milhões de investidores nos fundos que administramos.
A maioria de nossos fundos são fundos de renda fixa que se beneficiam das taxas de juros
relativamente altas em vigor no Brasil. Também oferecemos fundos com uma cesta de ações,
valores mobiliários de capital que refletem o Índice da Bovespa, um índice de ações de base ampla
calculado pela Bovespa. Não oferecemos atualmente fundos altamente alavancados.
A tabela a seguir apresenta os ativos líquidos de nossos fundos, o número de clientes e o
número de fundos e carteiras de clientes, nas datas indicadas.
Número de
clientes em
Número de
fundos e
carteiras em
30 de junho de
2001
2001
Ativos líquidos
31 de dezembro de:
1998
30 de junho
de 2001
1999
2000
(Em milhões de reais)
Fundos Mútuos:
Renda Fixa ....................
Ações ............................
Total..................................
1.716.220
868.414
2.584.634
156
37
193
R$17.495
375
17.870
R$25.239
1.281
26.520
R$36.512
1.585
38.097
R$38.391
1.594
39.985
Carteiras de Clientes:
Renda Fixa ....................
Ações .............................
Total..................................
65
8
73
65
8
73
6.156
2.956
9.112
8.465
5.253
13.718
9.528
5.372
14.900
10.744
4.973
15.717
Total..................................
2.584.707
266
R$26.982
R$40.238
R$52.997
R$55.702
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Em abril de 2001, nós constituímos uma nova empresa, chamada "BRAM - Bradesco Asset
Management", na qual consolidamos todas as nossas atividades de administração de ativos.
Comercializamos nossos produtos de administração de ativos por meio de nossa rede de
agências, nosso serviço bancário por telefone e nosso site de investimentos na Internet, o
ShopInvest. O ShopInvest oferece 14 fundos de administração de ativos, que apresentam menos
riscos (em termos de alavancagem) e são menos sofisticados do que outros fundos oferecidos por
nossas agências. A regulamentação atual da CVM não nos permite a inclusão de fundos mais
sofisticados e sujeitos a riscos por meio do ShopInvest.
Nossas receitas de operações de administração de ativos resultam principalmente de taxas
de administração e performance. Nossas taxas de administração são em geral calculadas como uma
percentagem do valor investido no fundo mensalmente. Em alguns fundos cobramos uma taxa de
performance anual ou semestral.
Temos tradicionalmente comercializado nossos serviços de administração de ativos para
instituições a fim de aumentar o valor dos ativos administrados. Recentemente, porém, nosso
enfoque voltou-se para o aumento do valor dos ativos investidos por investidores pessoas físicas,
que geralmente pagam taxas relativamente mais altas do que os investidores institucionais. Embora
tenha havido pressão no sentido da redução de taxas de administração e desempenho, a maior parte
dessa pressão ocorreu sobre as taxas cobradas de clientes institucionais e pessoas físicas com
elevado patrimônio. Além disso, as taxas que cobramos de nossos investidores qualificados
dependem de outros fatores econômicos, como por exemplo taxas de juros. Uma redução nas taxas
de juros de mercado em geral leva a um declínio nas taxas de administração. Apesar dessas
tendências de queda, a administração acredita que nossa rede de agências e uma grande base de
clientes nos permitirão continuar a aumentar o volume e a rentabilidade de nossas operações de
administração de ativos.
Seguros, Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização
O diagrama abaixo indica os principais elementos de nosso setor de seguros, planos de
previdência privada e títulos de capitalização, em 30 de junho de 2001.
Seguros e Planos de Previdência Privada
e Títulos de Capitalização
Clientes
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Canais de Distribuição
Produtos e Serviços
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
. 8,3 milhões de detentores de
apólices
. 1,0 milhão de participantes em
planos de previdência privada
. 2.588 agências
. Seguro de saúde
. 1.292 postos bancários
especiais
. Seguro de vida
. 18.940 caixas eletrônicos
. 4,8 milhões de títulos de
capitalização vendidos
. 9.340 corretores de seguros
. 5.769 corretores de planos de
previdência privada
. Seguro de automóveis, bens e
acidentes
. Planos de previdência privada
individuais e empresariais
. Títulos de capitalização
. atividade bancária pela Internet
e por telefone
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A tabela a seguir apresenta dados financeiros selecionados sobre nosso segmento de seguros
e planos de previdência privada, relativamente aos períodos indicados.
Exercício/período findo em 31 de dezembro de:
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Dados selecionados dos resultados de operações:
Prêmios de seguros:
Prêmios de seguros de vida........................................................
Prêmios de seguros de saúde .....................................................
Prêmios de seguros de automóveis, bens e acidentes............
R$572
1.130
1.431
R$640
1.362
1.579
R$753
1.549
1.399
Total .........................................................................................
3.133
3.581
3.701
Planos de previdência ....................................................................
Títulos de capitalização.................................................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização......
Despesas de planos de previdência .............................................
Índices operacionais:
Índice de sinistralidade....................................................
Índice de comercialização...............................................
Índice combinado .............................................................
Índice combinado ampliado............................................
1.006
481
(2.449)
R$(395)
1.694
700
(2.699)
R$(558)
2.420
798
(2.866)
R$(913)
70,0%
14,9%
100,2%
90,7%
73,9%
16,9%
106,9%
96,7%
71,9%
15,9%
103,0%
92,4%
Seguros
Oferecemos produtos de seguros por meio de várias entidades diferentes, todas elas
controladas ou administradas por nossa subsidiária indireta Bradesco Seguros. A Bradesco Seguros
foi a maior seguradora no Brasil em 2000 e no primeiro semestre de 2001 com base no total do
patrimônio líquido, segundo informações disponibilizadas pela SUSEP. No exercício de 2000,
nossa atividade de seguros, planos de previdência privada e títulos de capitalização auferiu R$808
milhões de resultado antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias, conforme a
Legislação Societária. A Bradesco Seguros que está sediada na cidade do Rio de Janeiro, fornece
uma ampla gama de produtos de seguros a pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Ela oferece produtos
de seguros tanto numa base individual quanto contratos com empresas segundo os quais seus
empregados são segurados. Seus produtos incluem seguros de saúde, vida, automóveis e bens e
acidentes, sendo que os seguros de saúde constituem o maior segmento de suas atividades de
seguros.
Seguro de Saúde
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O seguro de saúde oferece cobertura aos detentores de apólices quanto a despesas médicas.
Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 2,3 milhões de detentores de apólices de
seguros de saúde, inclusive detentores que obtiveram seu seguro por meio de seus empregadores e
detentores que obtiveram-no numa base individual. Nessa data, aproximadamente 3.000 empresas
no Brasil, inclusive 38 das 100 maiores empresas do país, detinham apólices de seguro de saúde
subscritas pela Bradesco Seguros. A Bradesco Seguros classificava-se em segundo lugar no Brasil
em termos de número de beneficiários de seguros de saúde, em 30 de junho de 2001, conforme
informações disponibilizadas pela SUSEP.
A Bradesco Seguros possui atualmente uma das maiores redes de seguros de saúde no
Brasil, em 30 de junho de 2001: 8.064 laboratórios, 9.239 clínicas especializadas, 21.773 médicos,
2.379 hospitais, 6.793 dentistas e 2.066 prontos-socorros localizados em todo o país e 81 hospitais
nos Estados Unidos e na Europa aceitavam suas apólices. A abrangente regulamentação do setor de
seguros de saúde, segundo a qual as seguradoras são obrigadas a oferecer uma ampla rede de
médicos e hospitais, foi implementada no Brasil em 1998. Acreditamos que os planos de seguros de
saúde da Bradesco Seguros satisfazem essas exigências.
Seguro de Vida
A Bradesco Seguros oferece seu seguro de vida diretamente, por meio de suas subsidiárias e
de sua associação com a Prudential Insurance Co., a Prudential-Bradesco Seguros S.A. Em 30 de
junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 4,6 milhões de detentores de apólices de seguro de vida
e classificava-se em primeiro lugar no Brasil em termos de pessoas físicas seguradas, conforme
informações disponibilizadas pela SUSEP.
Seguros de Automóveis, Bens e Acidentes
A Bradesco Seguros oferece seguros de automóveis, bens e acidentes. O seguro de
automóveis da Bradesco Seguros cobre prejuízos de detentores de apólices por danos pessoais e
danos a terceiros bem como por danos aos veículos decorrentes de acidentes automobilísticos. O
seguro de bens e acidentes da Bradesco Seguros cobre perda ou dano a construções, equipamentos e
estoques, oriundos de catástrofes naturais, furto, vandalismo e prejuízos ou danos causados por
automóveis. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 1,4 milhão de detentores de
apólices de seguros de automóveis e bens e acidentes e classificava-se em segundo lugar no Brasil
em número de veículos segurados e número de apólices de seguros de bens e acidentes, conforme
informações disponibilizadas pela SUSEP. A maioria dos detentores de nossas apólices de seguros
de bens e acidentes são pessoas físicas. As apólices vendidas a pessoas físicas têm prêmios médios
mais baixos mas auferem receitas médias mais altas. No primeiro semestre de 2001, a Bradesco
Seguros direcionou seus produtos de seguros de bens e acidentes para clientes no varejo.
Conseqüentemente, o número de detentores de apólices de bens e acidentes aumentou 27,6% no
primeiro semestre de 2001 em comparação ao mesmo período de 2000.
Vendas de Produtos de Seguros
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Vendemos nossos produtos de seguros por meio de corretores exclusivos em nossa rede de
agências, bem como por meio de outros corretores, não exclusivos, em todo o Brasil. A Bradesco
Seguros paga uma comissão aos corretores. Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 9.340
corretores não exclusivos ofereciam nossas apólices de seguros ao público. Também oferecemos
alguns produtos de seguros de automóveis, saúde e bens e acidentes por meio de nosso website. A
Prudential-Bradesco Seguros S.A. também oferece seus produtos de seguros de vida por meio de
vendedores porta a porta.
Fixação de Preços
Os custos de serviços médicos bem como a freqüência dos sinistros orientam a fixação de
preços para os seguros de saúde de pessoas físicas no Brasil. Os mesmos fatores aplicam-se à
fixação de preços de seguros de saúde em grupo, embora descontos possam ser concedidos
dependendo do número de pessoas físicas seguradas.
Com relação a seguros de vida, a Bradesco Seguros utiliza informações retiradas da
solicitação do segurado para determinar seus preços e exige exames médicos para alguns
candidatos. Esse enfoque, destinado a manter um pool de segurados de qualidade e a permitir uma
definição mais precisa de preços, utiliza dados exclusivos que coletamos e analisamos com relação
às nossas diferentes linhas de seguros. Essas informações nos proporcionam um conhecimento
especializado sobre segmentos do setor e gerenciamento de sinistros, ajudando a Bradesco Seguros
a analisar riscos com base em características das contas e parâmetros de preços. Esse processo é
acoplado ao compartilhamento de informações entre os subscritores de risco da Bradesco Seguros e
nossa rede de agências.
Os preços de seguros de vida baseiam-se em tabelas atuariais, com ajustes para coberturas
de morte acidental e invalidez, e em nossa taxa de critérios de retorno. Os prêmios são uma função
da idade e da condição médica do segurado no momento em que a apólice é emitida.
Os preços de seguros de automóveis pessoais são influenciados pela freqüência dos sinistros
de uma pessoa física, pelo local de uso do veículo e pelo custo dos consertos do automóvel, cuidado
médico e ações de responsabilidade civil. Ao contrário da prática no mercado, não levamos em
consideração o perfil do cliente na fixação de preços de seguros de automóveis.
A rentabilidade dessa linha de seguros de automóveis pessoais depende em grande parte da
pronta identificação e correção de disparidades entre níveis de prêmios e custos dos sinistros
esperados. Os prêmios cobrados para cobertura de danos a veículos refletem o valor do automóvel
segurado e, conseqüentemente, os níveis de prêmios resultam em parte do volume de vendas de
automóveis novos. A partir do ano 2000, implementamos uma nova política de fixação de preços de
seguros de automóveis, estipulando prêmios mais altos e normas mais severas para aceitação de
riscos. Consequentemente, o número de detentores de apólices caiu 6% em 2000 em comparação a
1999. Entretanto, o número de detentores de apólices aumentou 6% no primeiro semestre de 2001
em comparação ao mesmo período de 2000 em grande parte como resultado de crescentes esforços
de marketing.
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Os preços no segmento de bens e acidentes são também orientados pela freqüência dos
sinistros bem como pelos custos dos itens referentes a construções, mão-de-obra e artigos
domésticos. Além dos riscos normais associados a qualquer cobertura de múltiplos perigos, a
rentabilidade e os preços de seguros para proprietários de residências são geralmente afetados pela
ocorrência de catástrofes naturais, especialmente tornados, terremotos e furacões, que em geral não
ocorrem no Brasil.
Resseguros
As disposições regulamentares brasileiras determinam limites de retenção sobre os valores
dos riscos que as seguradoras podem subscrever. Segundo estas disposições regulamentares, a
Bradesco Seguros ressegura com o IRB quaisquer riscos que ela subscreva além dos limites de
retenção, que geralmente são riscos sobre grandes propriedades industriais e acidentes.
Adicionalmente a Bradesco Seguros auxilia o IRB na celebração de contratos de resseguros com
resseguradoras internacionais relativos aos riscos que ela tenha ressegurado com o IRB.
Em 1996, o monopólio de resseguros no Brasil foi formalmente eliminado. Entretanto,
como a regulamentação adicional precisa ser editada de modo a implementar a mudança, o IRB
ainda detém efetivamente o monopólio sobre resseguros no Brasil. Quando estas regulamentações
forem editadas e o monopólio for eliminado, a Bradesco Seguros será capaz de buscar resseguro
junto a outras empresas. Para maiores informações sobre a privatização do IRB, ver “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação de Seguros.”
Em 2000 e no primeiro semestre de 2001, a Bradesco Seguros ressegurou aproximadamente
R$148 milhões e R$198 milhões, respectivamente, em riscos de seguros junto ao IRB. O resseguro
está sujeito à possibilidade de cobrança em todos os casos e a limites de perdas globais em alguns
casos. Embora a resseguradora seja responsável perante a Bradesco Seguros na medida do valor
ressegurado, a Bradesco Seguros permanece primariamente responsável como a seguradora direta
por todos os riscos ressegurados. Os valores de resseguro a receber são apresentados líquidos das
perdas.
Planos de Previdência Privada
Passamos a administrar planos de previdência privada para pessoas físicas e jurídicas em
1981 por meio de nossa subsidiária integral, a Bradesco Previdência, que é atualmente a principal
administradora de planos de previdência privada no Brasil, conforme medida pelas contribuições
para os planos, carteira de investimentos e reservas, segundo informações públicas da Associação
Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ANAPP. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco
Previdência respondia por 44% do mercado de planos de previdência privada abertos com base nas
contribuições e 52,5% de ativos administrados.
As leis brasileiras atualmente permitem a existência de administradoras de planos de
previdência privada, tanto "abertas" quanto "fechadas". Entidades de planos de previdência privada
"abertas" são aquelas disponíveis para todas as pessoas físicas e jurídicas que, por meio de uma
contribuição regular, desejam filiar-se a um plano de benefícios. Entidades de planos de previdência
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privada "fechadas" são aquelas disponíveis para os empregados de uma determinada empresa ou
grupo de empresas do mesmo setor de atividades, profissionais liberais de um mesmo campo, ou
membros de sindicatos, etc. As administradoras de planos de previdência privada funcionam de
maneira semelhante ao sistema público de previdência social, concedendo benefícios ou uma renda
mediante contribuições periódicas de seus membros, seus respectivos empregadores ou ambos. As
leis brasileiras também permitem às instituições financeiras criar fundos de aposentadoria
programada individual com o mesmo objetivo que as administradoras de planos de previdência
privada, mas com uma estrutura mais semelhante à de um fundo de investimentos.
Nossas receitas de administração de planos de previdência privada cresceram em média
50% ao ano nos últimos cinco anos, em grande parte devido ao aumento das vendas de nossos
serviços por meio de nossa rede de agências.
Administramos planos de previdência privada que cobrem aproximadamente 1.015.000
pessoas físicas, aproximadamente 83% em planos de pessoas físicas e o restante em planos
empresariais. Os planos empresariais responderam por 48% de nossas reservas.
A Bradesco Previdência oferece e administra uma variedade de planos individuais,
inclusive planos de previdência com pagamentos de uma só vez, anuidades e benefícios em caso de
morte ou invalidez. Nossos maiores planos para pessoas físicas em termos de capital são planos do
tipo de contribuições definidas, inclusive planos conhecidos como "Fundos de Aposentadoria
Individual - FAPI" e "Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL". Os FAPIs são criados como e
estão sujeitos ao mesmo tratamento tributário que os fundos mútuos de investimentos normais. O
imposto de renda é cobrado sobre a receita gerada pela carteira do fundo. Os PGBLs são criados
como planos de previdência privada e, como tal, não estão sujeitos à tributação sobre a receita
gerada pela carteira do fundo. Os participantes de ambos os tipos de fundos são tributados sobre
ganhos auferidos no resgate de suas cotas.
Segundo ambos os planos FAPI e PGBL, os seus participantes podem contribuir quer em
parcelas ou em pagamentos únicos. Os participantes nos planos de previdência privada são
dispensados da obrigação de pagar imposto de renda sobre os valores de contribuição ao plano, até
12 % da receita tributável do participante. Tanto os FAPIs quanto os PGBLs podem ser criados por
empresas no Brasil patrocinadoras em benefício de seus empregados. A Bradesco Previdência,
segundo dados divulgados pelo jornal Gazeta Mercantil, é a principal subscritora de FAPIs e
PGBLs do Brasil em 2000. Em 30 de junho de 2001 administrava recursos na ordem de R$1,290
bilhão no PGBL e R$324 milhões no FAPI.
Estamos utilizando FAPIs e PGBLs para substituir vários planos de retorno garantido, que
representam um risco maior para nós. Os planos de retorno garantido garantem aos participantes um
retorno mínimo durante o período no qual eles fazem suas contribuições. O valor do retorno
corresponde ao valor investido a uma taxa da TR mais uma taxa de juros de 6% ao ano. Para
minimizar flutuações de mercado, o nosso risco dos planos de retorno garantido é protegido por
investimentos em títulos do tesouro do governo brasileiro. Ao contrário, os FAPIs e os PGBLs não
têm essa garantia.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A Bradesco Previdência também oferece planos de previdência para pessoas jurídicas, que
são em geral negociados e adaptados às necessidades específicas do cliente pessoa jurídica.
A Bradesco Previdência aufere receitas basicamente pela cobrança:
•
de taxas mensais de serviços com base em: (1) uma percentagem da contribuição e
retenção de qualquer valor superior à respectiva taxa de inflação mais 6% de juros ao
ano, para os produtos que oferecem garantia mínima de rentabilidade; e (2) para todos
os planos, o valor do fundo acrescido de juros; e
•
dos benefícios por morte que ela vende, com base na potencial diferença positiva
estimadas entre as hipóteses atuariais (tabelas biométricas) utilizadas para
determinação da contribuição e a experiência do plano.
Títulos de Capitalização
Por meio da Bradesco Capitalização, oferecemos a nossos clientes títulos de capitalização.
Cada título de capitalização tem um valor nominal de R$7,00 a R$1.000,00 e aufere os mesmos
juros que as contas de poupança, TR mais 6% ao ano. Periodicamente, fazemos sorteios onde
alguns detentores dos títulos de capitalização ganham prêmios em dinheiro. Os títulos de
capitalização são resgatáveis pelo detentor em qualquer momento. Em 30 de junho de 2001,
tínhamos mais de 4,8 milhões de títulos de capitalização em circulação.
Atividades de Tesouraria
Temos uma única tesouraria para todas as empresas do grupo. Nossa tesouraria realiza
operações que incluem operações com instrumentos financeiros derivativos, principalmente para
fins de proteção ("macro-hedge"), de acordo com os limites estabelecidos por nossa área de
administração de riscos utilizando uma metodologia de valor sob risco. Para maiores discussões
sobre a metodologia de valor sob risco, ver “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas
Sobre Riscos de Mercado - Risco e Administração de Riscos - Risco de Mercado”. Nossa tesouraria
está sediada em Osasco e é chefiada por um Vice-Presidente executivo.
Canais de Distribuição
Possuímos a maior rede bancária do setor privado no Brasil. No primeiro semestre de 2001,
crescemos em 9 agências e em 2000, crescemos em 75 agências, inclusive sete agências do BCN e
adquirimos outras 73 agências por meio de nossa aquisição do Boavista. Nossa rede de agências é
complementada por canais de distribuição alternativos, tais como: postos bancários especiais nas
instalações de empresas selecionadas, caixas eletrônicos, serviços bancários por telefone e serviços
bancários pela Internet. Ao introduzirmos novos sistemas de distribuição, concentramo-nos em
aprimorar nossa segurança e aumentar nossa eficiência. Recebemos aproximadamente 216 milhões
de chamadas em nossa Central de Atendimento a Clientes nos últimos 12 meses terminados em 30
de junho de 2001 e 193 milhões de chamadas em 2000. Instalamos 461 e 940 novos caixas
eletrônicos durante o ano 2000 e no primeiro semestre de 2001, respectivamente. Nossos detentores
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
de cartões para uso em caixas eletrônicos podem acessar nossa rede a partir de caixas eletrônicos
localizados em todo o Brasil, na Argentina e no Uruguai.
Além disso, a fim de estabelecer laços mais fortes com nossos clientes pessoas jurídicas, em
2000 e no primeiro semestre de 2001, criamos mais 225 e 64 postos bancários especiais,
respectivamente, nas instalações de clientes pessoas jurídicas selecionados, alcançando um total de
1.292 postos e pontos de venda de serviços bancários especiais em 30 de junho de 2001. Através
desses postos especiais, oferecemos todos os produtos e serviços disponíveis em nossas agências.
Em 30 de junho de 2001:
•
atendemos uma média de 5,3 milhões de clientes diariamente (excluindo operações em
caixas eletrônicos), inclusive 4,5 milhões diretamente por meio de nossas 2.588
agências e 0,8 milhão por telefone;
•
operamos 18.940 caixas eletrônicos, dos quais 7.383 estão disponíveis 24 horas por
dia, sete dias por semana, processando em média 4,1 milhões de operações on-line e
em tempo real por dia;
•
operamos cinco agências no exterior: nossas agências em Nova Iorque e nas Ilhas
Cayman, a agência do BCN nas Ilhas Cayman e as agências do Boavista nas Ilhas
Cayman e nas Bahamas; e
•
operamos três subsidiárias estrangeiras: nossa Bradesco Argentina, Boavista Bahamas
e Bradesco Securities, uma corretora em Nova Iorque.
Em agosto de 2001, vencemos uma licitação pública pelo direito de oferecer serviços
bancários, por 5 anos, em 5.299 agências brasileiras de correio. Para maiores informações sobre este
projeto, veja “ - Histórico - Aquisições e Associações Recentes Importantes”.
Área de "Corporate"
Em 1999, criamos nossa área de "Corporate" para oferecer todos os nossos produtos e
serviços numa base individualizada a grupos econômicos com receitas anuais acima de R$ 180
milhões. Nossa área de "Corporate" possui aproximadamente 80 gerentes de relacionamentos com
clientes e presta serviços a 92% dos 700 maiores grupos econômicos nacionais e multinacionais no
Brasil que são nossos clientes.
Sistema de Agências
O principal canal de distribuição de nossos serviços bancários é a nossa rede de agências.
Além de oferecer serviços bancários no varejo, as agências servem como uma rede de distribuição
para todos os outros produtos e serviços que oferecemos a nossos clientes, inclusive nossos serviços
de processamento de pagamentos e cobrança, nosso serviço bancário “private”, e nossos produtos
de administração de ativos. Nós comercializamos nossos serviços de arrendamento mercantil
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através de canais operados por nossa rede de agências, assim como diretamente através de nossas
subsidiárias integrais BCN Leasing, Continental, Bradesco Leasing e Boavista Leasing. A Bradesco
Corretora comercializa nossos serviços de corretagem e negociação através de nossas agências
também. A Bradesco Previdência vende seus produtos com base em comissões por meio de
aproximadamente 5.769 representantes independentes em todo o país, a maior parte dos quais está
baseada em nossas instalações.
Vendemos nossos produtos de seguros e previdência não apenas por meio de corretores
exclusivos sediados em nossa rede de agências bancárias, mas também por meio de outros
corretores, não exclusivos, em todo o Brasil, todos eles remunerados com base em comissões e
através de nosso website. Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 9.340 corretores não
exclusivos ofereciam nossas apólices de seguros ao público. A Prudential-Bradesco Seguros S.A.
oferece seus produtos de seguro de vida também através de vendedores porta-a-porta.
A tabela abaixo determina a distribuição das vendas dos produtos indicados através de
nossas agências e fora das agências:
1998
1999
2000
(Porcentagem do total das vendas, por produto)
Produtos de seguros
Vendas através das agências ........................................
Vendas fora das agências..............................................
Produtos de previdência privada
Vendas através das agências ........................................
Vendas fora das agências..............................................
Produtos de arrendamento
Vendas através das agências ........................................
Vendas fora das agências..............................................
Títulos de Capitalização
Vendas através das agências ........................................
Vendas fora das agências..............................................
34,2%
65,8
36,8%
63,2
42,6%
57,4
63,5
36,5
82,4
17,6
81,8
18,2
79,0
21,0
75,0
25,0
79,0
21,0
100,0%
-
98,5
1,5%
97,5
2,5%
Nossa rede de agências é integrada através de dois centros de processamento de dados, que
chamamos de “Centros de Operações”. Os Centros de Operações processam aproximadamente 50
milhões de lançamentos por dia. Parte de nossa rede de agências é conectada por meio de um
sistema de transmissão de dados por satélite. Esse sistema por satélite permite que as agências
sejam interconectadas eletronicamente e permite que operações que ocorrerem em qualquer parte da
rede, tais como: operações em caixas eletrônicos, sejam processadas on-line e em tempo real.
Aproximadamente 4,1 milhões de operações são processadas diariamente por meio de nossa rede de
caixas eletrônicos. Temos acesso ao sistema por satélite por meio da Victori Comunicações Ltda.,
que denominamos "VICOM", uma associação entre o Bradesco e a Rede Globo, uma afiliada da
Globopar, o maior grupo de mídia no Brasil. Em julho de 2001, a BUS tornou-se operadora de
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nossa rede corporativa de telecomunicações. Para maiores informações sobre a BUS, veja “Histórico - Aquisições e Associações Recentes Importantes”.
Internet
Utilizar novas tecnologias para prestar serviços bancários mais rápidos, mais confiáveis e
mais eficientes é parte integrante de nossa estratégia atual. A Internet está na vanguarda dessas
medidas. Em 1996, fomos um dos primeiros bancos no mundo a introduzir a atividade bancária online pela Internet. Fomos também o primeiro banco brasileiro a possuir um website. Em dezembro
de 1999, passamos a oferecer acesso gratuito à Internet aos nossos clientes no Estado de São Paulo.
Em grande parte em conseqüência desses esforços, nós:
•
desenvolvemos uma base de 2,8 milhões de clientes de atividades bancárias pela
Internet até 30 de junho de 2001, um aumento de 88% em relação a 30 de junho de
2000;
•
processamos 83,8 milhões de operações via Internet durante junho de 2001, um
aumento de 149% em relação a junho de 2000;
•
processamos 1,980 milhão de operações via Internet em junho de 2001;
•
cadastramos uma média de 5.000 novos clientes por dia no primeiro semestre de 2001;
•
recebemos 183 milhões de visitas ao nosso website em junho de 2001, comparados a
62 milhões de visitas em junho de 2000; e
•
oferecemos mais de 110 serviços on-line em 30 de junho de 2001.
Usando nossos serviços bancários de Internet on-line, nossos clientes podem realizar, de
suas casas, escritórios ou de qualquer lugar no mundo, consulta de saldos e extratos,
movimentações entre contas, pedidos de talões de cheque, pagamentos de contas e impostos e obter
crédito instantâneo.
O custo de nossas operações pela internet representa uma sensível redução de custo
operacional quando comparada a uma transação no guinche de caixa de uma agência. Nossa meta é
utilizar a tecnologia para aumentar o número de operações efetuadas pelo próprio cliente, de modo a
reduzir o número de operações que ocorrem em nossas agências e enfocar a utilização de nossas
agências como pontos de venda de outros produtos e serviços, tais como: empréstimos, seguros e
arrendamento mercantil.
Em março de 1999, introduzimos o ShopInvest, o primeiro serviço de negociação de ações
pela Internet no Brasil. Por meio do ShopInvest, mesmo investidores que não são nossos clientes
podem acessar uma ampla gama de informações financeiras, investir em fundos mútuos e negociar
ações na BOVESPA. Eles podem também realizar operações de câmbio, monitorar seus fundos de
previdência privada e contas de poupança, obter crédito e comprar títulos de capitalização por meio
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do ShopInvest. Em 30 de junho de 2001, o ShopInvest possuía aproximadamente 260.000 usuários
cadastrados. No primeiro semestre de 2001, o ShopInvest registrou 102 mil transações com
movimento superior a R$484 milhões.
Em fevereiro de 2000, tornamo-nos o primeiro banco brasileiro a oferecer serviços que
permitem aos clientes receber atualizações de seus saldos bancários e outras informações
financeiras por correio eletrônico ou em telas de seus telefones celulares. Em março de 2000,
introduzimos nosso serviço Mobile Banking, que permite aos clientes efetuar operações bancárias e
acessar websites e outros serviços pela Internet usando as telas de seus telefones celulares. Estamos
atualmente na fase de testes de nosso programa WebPoint, que envolve a instalação de postos de
acesso à Internet em locais públicos como escolas públicas, hospitais, aeroportos e shopping centers
na cidade de São Paulo, bem como em nossas agências. O WebPoint permitirá aos clientes que não
possuem computador acessar a Internet.
Temos um acordo especial com a companhia de telefonia fixa que opera no estado de São
Paulo que nos permite utilizar a "REDE IP - Telefônica", um sistema de transmissão de dados
exclusivo que torna nosso serviço pela Internet mais rápido e mais barato e protege a privacidade de
nossos clientes. Além disso, fomos a primeira empresa na América Latina e a quinta no mundo a
adotar a Operação Eletrônica Garantida ou protocolo SET. A SET é um protocolo de segurança
de comunicações projetada pela Visa e suas associadas que permite aos consumidores e
comerciantes verificar a autenticidade das partes envolvidas em uma operação com cartão pela
Internet.
No início de 2000, centralizamos todas as nossas atividades de "business to business"
(B2B), "business to customer" (B2C), o serviço gratuito de acesso à internet e um portal da internet
denominado "Shopfácil" para a Scopus Tecnologia Ltda., da qual detemos 25% do capital social. A
Bradespar detém os 75% restantes.
Central de Atendimento ao Cliente
Nossos clientes podem efetuar suas operações bancárias sem ter de comparecer a uma
agência ou a um caixa eletrônico, utilizando os serviços da nossa premiada Central de Atendimento
ao Cliente. Nossa Central de Atendimento ao Cliente encontra-se estruturada com 1.292 pontos de
atendimento para atendimento a operações tanto de banco comercial como de cartão de crédito. Os
clientes podem utilizar os serviços da Central Telefônica de Atendimento ao Cliente, entre outras
coisas, para:
•
obter saldos de contas e verificar a situação de operações por fax;
•
solicitar talão de cheques;
•
transferir recursos entre contas, inclusive para outros bancos;
•
pagar contas;
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•
solicitar empréstimos ou cartões de crédito;
•
administrar seus investimentos; e
•
adquirir títulos de capitalização e previdência privada.
A utilização de nossos serviços de Central de Atendimento ao Cliente aumentou de 109
milhões em 1999 para 193 milhões de chamadas em 2000 e de 112 milhões de chamadas no
primeiro semestre de 2001, abrangendo operações num valor global de aproximadamente R$3,4
bilhões e R$1,9 bilhão em 2000 e no primeiro semestre de 2001, respectivamente .
Adicionalmente, testamos e implementamos em nossa Central de Atendimento ao Cliente,
uma nova tecnologia de reconhecimento eletrônico de voz.
Investimentos
Para uma discussão de nossos investimentos nos últimos três anos, veja "Item 5. Análise de
Perspectivas Operacionais e Financeiras - Investimentos".
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Administração de Risco
Possuímos um departamento independente de administração de riscos, responsável pelo
planejamento, controle e administração de nossos riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional.
Nosso departamento de gestão de riscos é chefiado por um diretor executivo que, por sua vez, está
subordinado diretamente ao nosso presidente. Esse departamento é responsável pelo monitoramento
de nossa exposição a riscos.
Normalmente usamos uma metodologia de análise de sensibilidade para avaliar os riscos de
mercado. Para melhor análise, ver “Item 11 - Divulgações Quantitativas e Qualitativas Sobre os
Riscos de Mercado - Riscos e Administração de Riscos - Risco de Mercado". Iniciando no primeiro
semestre de 2000, começamos também a utilizar a metodologia de risco ou metodologia do "Value
at Risk" ("VaR") para avaliar os riscos de mercado para nossas operações de tesouraria. Os limites
do "VaR" para nossa exposição e a exposição de cada uma de nossas subsidiárias a risco de
mercado são definidos por nossa administração sênior.
Crédito
Nossa política de crédito está voltada para:
•
garantir os níveis de segurança, qualidade e liquidez de nossos ativos;
•
manter nossa agilidade e rentabilidade em nossas operações de crédito; e
•
minimizar os riscos inerentes às operações de crédito.
Nossa política de crédito define os critérios para a fixação de nossos limites operacionais e
concessão de créditos. Os limites de crédito são determinados pelo “comitê executivo de crédito”
que é composto por: nosso presidente, vice-presidentes executivos, diretores executivos gerentes
responsáveis por nossa área operacional e por nosso diretor de crédito. O comitê executivo de
crédito atualiza nossos limites de crédito de acordo com alterações em nossa política interna e no
mercado brasileiro em geral. Nosso comitê executivo de crédito também aprova os formulários que
nossas agências e departamentos usam para cada tipo de empréstimo ao avaliar solicitações de
crédito.
Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas/grupos
econômicos que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando-se sempre
ampará-los com garantias condizentes aos riscos assumidos. Ao avaliar a concessão de créditos, nós
consideramos as finalidades, valor e prazo dos créditos concedidos, além da classificação de risco
que o empréstimo receberia segundo o nosso sistema de classificação de risco. Nosso sistema de
classificação de risco divide o nível de risco em 9 categorias de excelente a não cobrável, com base
em considerações como: o perfil e a capacidade de pagamento do tomador. Ver “Regulamentação e
Supervisão - Regulamentação Bancária - Tratamento de Operações de Crédito”.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Temos vários níveis de aprovação para solicitações de crédito, tanto para consumidores
quanto para empresas, que variam do gerente local do Banco ao nosso comitê executivo de crédito.
Nossas agências possuem limites de alçada definidos de acordo com o seu porte e garantia oferecida
na operação. Além disso, não possuem autorização para aprovar solicitações de crédito de qualquer
tomador que:
•
esteja classificado menos do que como "aceitável", segundo nosso sistema interno de
classificações de créditos;
•
não possua ficha cadastral atualizada;
•
possua restritivos cadastrais relevantes; e
•
tenha operações de crédito vencidas.
Temos um limite de crédito distinto com relação a nossos produtos e serviços para cada
cliente. Aprovamos previamente os limites de crédito para nossos clientes pessoas físicas e jurídicas
e atualmente concedemos créditos ao setor público somente em circunstâncias muito limitadas.
Em todos os casos, os recursos somente são concedidos se o órgão competente aprovar a
linha de crédito. Reavaliamos os limites de crédito de nossos clientes grandes empresas no mínimo
a cada 180 dias. Os créditos concedidos a pessoas físicas, pequenas e médias empresas são
reavaliados a cada 90 dias.
Se o pagamento de um empréstimo está em mora, o gerente da agência ou o departamento
que autorizou o crédito é responsável por tomar as medidas iniciais para determinar se a
inadimplência pode ser sanada. Se o empréstimo permanecer inadimplente, o gerente da agência ou
do departamento encaminhará o empréstimo ao departamento de cobrança de créditos, após
exauridos os mecanismos para cobrança amigável.
Operações de Crédito ao Consumidor
Dependendo da garantia exigida, empréstimos a pessoas físicas de até R$50.000 são
aprovados em nível de agência. Se o empréstimo e o tipo de garantia não estiverem dentro dos
limites estabelecidos pelo comitê executivo de crédito para aprovação em nível de agência devido
ao tamanho da respectiva agência, a aprovação do empréstimo será submetida ao Departamento de
Crédito ou a uma autoridade mais elevada. A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais
os gerentes de agências podem aprovar empréstimos a pessoas físicas, dependendo do valor e do
tipo de garantia oferecida:
Faixa de autoridade de aprovação de crédito
Créditos Garantidos
Autoridade responsável pela decisão
Gerente de agência muito pequena.................
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Créditos com Garantias Reais
(Em milhares de reais)
0a5
0 a 10
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Gerente de agência pequena ............................
0 a 10
0 a 20
Gerente de agência média .................................
0 a 15
0 a 30
Gerente de agência grande ...............................
0 a 20
0 a 50
Nós utilizamos um sistema específico de "Credit Scoring" para analisar essas operações,
que nos proporciona um nível de flexibilidade em nosso processo decisório, mantendo, ao mesmo
tempo, padrões consistentes de segurança.
Disponibilizamos às agências, ferramentas para concessão de crédito massificado,
direcionando as pessoas físicas, de forma rápida, eficiente e padronizada e produção dos
correspondentes contratos de empréstimo automaticamente. Com tais ferramentas, nossas agências
podem responder rapidamente aos clientes, manter baixos custos e controlar os riscos inerentes ao
crédito direto ao consumidor no mercado brasileiro.
Se o gerente da agência não estiver autorizado a aprovar o empréstimo solicitado, a decisão
será submetida a um nível superior de nosso departamento de crédito. A tabela a seguir estabelece
os limites dentro dos quais cada um de nossos departamentos aprova empréstimos a pessoas físicas
acima de R$50.000, independente do tipo de garantia:
Valor do empréstimo
Departamento responsável pela decisão
Departamento de Crédito .........................................................................
Diretor de Crédito......................................................................................
Comitê Diário de Crédito.........................................................................
Comitê Executivo de Crédito..................................................................
Comitê Executivo de Crédito com ratificação do Presidente............
Mínimo
Máximo
(Em milhares de reais)
51
3.000
3.001
4.000
4.001
20.000
20.001
100.000
Acima de 100.000
Operações de Crédito a Pessoas Jurídicas
Para clientes pessoa jurídica, dependendo da garantia proposta e do porte da agência,
empréstimos de até R$400.000 são aprovados em nível de agência. Da mesma maneira que para
empréstimos a pessoas físicas, se o valor e o tipo da garantia oferecida não se encontrar dentro dos
limites estabelecidos pelo comitê executivo de crédito para aprovação em nível de agência, a
aprovação do empréstimo será submetida ao departamento de crédito.
A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais os gerentes de agências podem
aprovar empréstimos a pessoas jurídicas, dependendo do valor e do tipo de garantias oferecidas:
Faixa de autoridade de aprovação de crédito
Créditos garantidos
Créditos com garantias reais
(Em milhares de R$)
Gerente de agência muito pequena........................
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0 a 10
0 a 60
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Gerente de agência pequena...................................
0 a 20
0 a 120
Gerente de agência média........................................
0 a 30
0 a 240
Gerente de agência grande......................................
0 a 50
0 a 400
A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais cada um de nossos departamentos
aprova empréstimos para clientes pessoas jurídicas acima de R$400.000, independente do tipo de
garantia oferecida:
Valor do empréstimo
Mínimo
Departamento de Crédito .............................................................................
Diretor de Crédito..........................................................................................
Comitê Diário de Crédito.............................................................................
Comitê Executivo de Crédito......................................................................
Comitê Executivo de Crédito com ratificação do Presidente................
Máximo
(Em milhares de R$)
401
3.001
4.001
20.001
Acima de 100.000
3.000
4.000
20.000
100.000
A fim de autorizar um empréstimo a uma pessoa jurídica, o gerente da agência, o
departamento de crédito, o comitê diário de crédito e o comitê executivo de crédito levam em
consideração, basicamente, 5 variáveis principais:
•
dados econômico-financeiros do cliente, avaliando a capacidade de geração de
recursos, grau de endividamento, fluxo de caixa e liquidez, rentabilidade e
qualidade dos ativos;
•
perspectivas setoriais, conforme cenário macroeconômico, definindo tendências de
desempenho futuro;
•
projeções econômicos-financeiras da capacidade da empresa (resultados e geração
de caixa) através de informações obtidas em visitas, avaliando a capacidade de
pagamento futura;
•
dados cadastrais, ponderados analogamente ao realizado para avaliar empréstimos
para pessoas físicas; e
•
informações qualitativas, observando aspectos mercadológicos e gerenciais do
tomador.
Sistemas de Administração de Riscos
Avaliamos riscos operacionais oriundos do processamento de informações, de
comunicações de dados e da transmissão e registro de dados por meio eletrônico, por meio de um
sistema destinado a garantir que os riscos estejam compatíveis com a gama de serviços oferecidos,
os critérios e as características operacionais. Periodicamente, revisamos e atualizamos o sistema.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Em 2000, criamos um comitê de cumprimento para monitorar o funcionamento de nossos sistemas
operacionais. O comitê é composto por membros de nosso Conselho de Administração e de nossa
administração executiva.
Nossas principais instalações de computação estão localizadas em nossos dois centros
operacionais, em Osasco e Alphaville (Barueri), estado de São Paulo. Nossos sistemas essenciais
podem ser cobertos de qualquer dos centros operacionais na hipótese de um deles ser fechado ou
sofrer um problema técnico significativo. Até a presente data, nenhum dos centros operacionais foi
fechado ou sofreu um problema técnico. Para assegurar a continuidade das nossas operações
durante falta de energia, todas as nossas agências e centros operacionais são auto-suficientes em
termos de energia elétrica, da seguinte forma:
•
4 horas em média, no tocante às agências;
•
20 horas, no tocante aos nossos pólos regionais de compensação e telecomunicações;
•
56 horas, no tocante ao centro operacional de Osasco; e
•
65 horas, no tocante ao centro operacional de Alphaville, Barueri.
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Financiamento
Captação de Depósitos
Nossa principal fonte de financiamentos são os depósitos de pessoas físicas e jurídicas no
Brasil. Em 31 de dezembro de 2000, nossos depósitos totalizavam R$ 36,5 bilhões, representando
43,5% do total de nossas obrigações.
Oferecemos os seguintes tipos de contas de depósito:
•
contas-correntes;
•
contas de poupança;
•
depósitos a prazo; e
•
depósitos interfinanceiros oriundos de instituições financeiras.
A tabela a seguir demonstra nosso total de depósitos consolidados, por tipo e por fonte, nas
datas indicadas:
31 de dezembro de
1999
1998
% do total de
depósitos
2000
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
De clientes:
Depósitos à vista.................................
Depósitos em poupança ......................
Depósitos a prazo................................
Interfinanceiro:
R$4.959
16.172
6.964
140
R$6.819
17.245
10.062
469
R$7.503
17.836
10.584
583
20,6%
48,8
29,0
1,6
Total ...................................................
R$28.235
R$34.595
R$36.506
100,0%
Segundo regulamentação atual do Banco Central, devemos depositar 45% de nossos
depósitos recebidos de clientes em depósitos à vista não remuneradas junto ao Banco Central, como
depósitos compulsórios. Além disso, se não aplicarmos no mínimo 25% de nossos depósitos em
contas correntes para fornecer crédito rural, devemos depositar o valor não utilizado em uma conta
não remunerada no Banco Central.
Somos o líder entre os bancos privados brasileiros em total de depósitos em poupança. O
Banco Central estabelece as taxas de juros sobre contas de poupança. A taxa de juros atual é a TR
mais uma taxa de juros de 6,0% ao ano. A regulamentação atual do Banco Central exige que
depositemos 15% dos depósitos recebidos em contas de poupança numa conta remunerada junto ao
Banco Central e que destinemos ao menos 65% ao financiamento imobiliário. Os montantes que
podem ser utilizados para satisfazer esta exigência incluem, além de financiamentos imobiliários
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residenciais diretos, letras hipotecárias, empréstimos imobiliários residenciais baixados, e certos
outros financiamentos, todos de acordo com o especificado na orientação emitida pelo Banco
Central. Os depósitos à vista e os depósitos em contas de poupança são garantidos pelo Fundo
Garantidor de Crédito, conhecido como “FGC”, até um valor de R$20.000 por pessoa na hipótese
de liquidação de um banco. Os depósitos em poupança no Brasil em geral somente pagam juros
após os recursos terem permanecido em depósito por no mínimo um mês civil com relação a
pessoas físicas e 90 dias com relação a empresas. Os juros auferidos em contas de poupança de
pessoas físicas são isentos de imposto de renda.
Os CDBs pagam uma taxa de juros fixa ou uma taxa flutuante, que em geral é uma
percentagem da taxa interbancária. A distribuição entre depósitos à taxa fixa e à taxa flutuante varia
periodicamente, dependendo das expectativas de taxas de juros de mercado. Em 31 de dezembro de
2000, 69,0% de nossos depósitos a prazo pagavam uma taxa de juros flutuante e 31,0% pagavam
uma taxa de juros fixa.
Emitimos Certificados de Depósitos Interbancários, conhecidos como “CDIs”, para nossos
depositantes que são instituições financeiras. Os CDIs em geral vencem em até 30 dias, mas a
maioria (em número de transações) tem vencimento no dia útil seguinte. Em geral, financiamos
nossas operações por meio da emissão de CDIs, se não houver alternativas de financiamento mais
atraentes. Em 31 de dezembro de 2000, os CDIs representavam 1,6% do total de nossos depósitos.
Outras Fontes de Financiamento
Nossas outras fontes de financiamento incluem nossas operações de mercados de capitais,
operações de importação/exportação e operações de crédito bancário.
A tabela a seguir indica a fonte e o valor de nossas outras fontes de financiamento nas datas
indicadas:
31 de dezembro de
1999
1998
Fontes de Recursos
Importação/Exportação......................................................
BNDES/FINAME..............................................................
Empréstimos em moeda estrangeira..................................
Obrigações por arrendamento mercantil............................
Mercado de Capitais:
Captações no mercado aberto.........................................
Euronotes ........................................................................
Debêntures ......................................................................
Letras hipotecárias ..........................................................
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(Em milhões de reais)
R$3.071
R$3.658
3.578
4.130
406
349
205
359
9.307
919
45
262
2000
R$5.102
5.093
172
356
7.814
2.002
1.043
453
12.114
2.710
1
728
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Commercial papers.........................................................
Outros .............................................................................
1.957
5
2.336
19
1.906
10
Total .....................................................................................
R$19.755
R$22.163
R$28.192
Nossas operações no mercado de capitais atuam como uma fonte de financiamento para nós
através de nossas operações com instituições financeiras, fundos mútuos, fundos de investimentos
com renda fixa e variável e fundos de investimentos estrangeiros. Nessas operações, vendemos
valores mobiliários públicos e privados com a obrigação de recomprá-los. Essas operações são em
geral de curto prazo.
Mantemos relacionamentos com várias instituições financeiras dos Estados Unidos, da
Europa, Ásia e América Latina para empréstimos de bancos estrangeiros, para empréstimos e
repasses aos nossos clientes, inclusive a concessão de linhas de crédito para financiamento ao
comércio exterior.
Efetuamos operações de repasse quando atuamos como agentes de transferência de recursos
de órgãos de desenvolvimento, concedendo créditos a terceiros que, por sua vez, são financiados
pelas organizações de desenvolvimento. O BNDES, o Banco Internacional de Reconstrução e
Desenvolvimento e o Banco Interamericano de Desenvolvimento são os principais provedores
desses recursos. Os critérios para empréstimo, a decisão de emprestar e os riscos de crédito são de
nossa responsabilidade, sujeitos a certas limitações estabelecidas pelos órgãos que fornecem os
recursos.
Imobilizado
Em 30 de junho de 2001, possuíamos 1.673 propriedades e alugávamos 1.334 propriedades
por todo o Brasil, todas as quais usamos para a operação de nossa rede de agências e desempenho
de nosso negócio. Possuímos o imóvel onde a nossa sede está localizada, na Cidade de Deus, um
bairro de Osasco, próximo à Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, Brasil. Praticamente
todas as nossas propriedades alugadas são alugadas segundo contratos de locação renováveis com
prazos de cinco anos em média.
Sazonalidade
Nós consideramos que a sazonalidade não afeta significativamente os nossos negócios.
Concorrência
Enfrentamos uma concorrência significativa em todas as nossas principais áreas de
operação, pois os mercados brasileiros de serviços financeiros e bancários são altamente
competitivos. Em 30 de junho de 2001, existiam 156 bancos múltiplos, prestando uma gama
completa de serviços de atividade bancária comercial, financiamento ao consumidor, banco de
investimento e outros serviços, 32 bancos comerciais, 18 bancos de investimento e várias
instituições de corretagem, arrendamento mercantil, poupança e empréstimos e outras instituições
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financeiras no Brasil. Para uma maior discussão sobre os riscos relacionados com a concorrência,
ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos Relacionados ao Bradesco e ao Setor
Bancário Brasileiro - O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancários e de seguros no
Brasil podem afetar nossas perspectivas de negócios de forma negativa”.
As instituições bancárias do setor público também desempenham um papel importante no
setor de atividades bancárias, o maior segmento do sistema financeiro, e operam dentro dos mesmos
parâmetros legais e regulamentares que os bancos do setor privado. As duas maiores instituições
brasileiras em termos de ativos, o Banco do Brasil S.A., conhecido como “Banco do Brasil” e a
Caixa Econômica Federal, pertencem ao setor público. Cada uma dessas instituições públicas possui
redes de agências maiores do que a nossa. O setor de atividade bancária comercial privada é
dominado tanto em termos de ativos quanto de depósitos totais por quatro bancos: o Bradesco, o
Banco Itaú S.A. conhecido como “Banco Itaú”, o Unibanco e o Banco Santander S.A. também
conhecido como “Banco Santander”, tendo todos eles uma forte presença nacional.
Atividade Bancária
No setor de atividade bancária comercial competimos por clientes, empresas e pessoas
físicas, com outros grandes bancos brasileiros. Nossos principais concorrentes na área de atividade
bancária são o Banco do Brasil, o Banco Itaú, o Unibanco e o Banco Santander. O setor bancário
brasileiro passou por algumas consolidações nos últimos anos, por meio de aquisições e
privatizações. Por exemplo, o Banco Itaú ampliou recentemente sua presença no sul do Brasil por
meio da aquisição do Banestado, uma instituição com 376 agências, anteriormente de propriedade
do estado do Paraná. O Banco Santander tornou-se o terceiro maior banco privado do Brasil em
termos de ativos por meio da aquisição em novembro de 2000 da maioria das ações com direito a
voto do Banco do Estado de São Paulo S.A., conhecido como “Banespa”, um banco anteriormente
de propriedade do Estado de São Paulo, uma instituição com 571 agências.
O setor de atividade bancária no Brasil tem também se deparado com uma concorrência
crescente por parte de bancos estrangeiros nos últimos anos. Além do Banco Santander, alguns
grandes bancos norte-americanos, europeus e asiáticos, incluindo o Citibank, o BankBoston, o ABN
Amro, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e a Hong Kong and Shanghai Banking Corporation,
estão atualmente operando no Brasil. Outros bancos estrangeiros poderiam entrar no mercado
brasileiro e aumentar sua competitividade. Os bancos estrangeiros também podem participar do
processo de privatizações. Em 30 de junho de 2001, os bancos estrangeiros detinham 24,5% do total
de ativos no sistema financeiro brasileiro.
Os bancos comerciais também se deparam com uma concorrência crescente por parte de
intermediários financeiros que podem oferecer às grandes empresas acesso aos mercados de capitais
como: uma alternativa para empréstimos bancários. Como somos um banco múltiplo, procuramos
manter uma posição competitiva nesse sentido, por meio de nossa divisão de banco de
investimentos.
Atualmente usufruímos de algumas vantagens competitivas por sermos o maior banco
brasileiro no setor privado e termos a maior rede de agências entre nossos concorrentes no setor
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privado. Contudo, na hipótese de um de nossos concorrentes ou um banco estrangeiro adquirir um
ou mais de um dos grandes bancos brasileiros, nossa vantagem competitiva poderia ser reduzida, e a
estrutura do setor bancário brasileiro poderia se alterar consideravelmente. Embora acreditemos
estar bem posicionados para competir nesse novo ambiente, essa concorrência poderia prejudicar
nossa posição no setor financeiro brasileiro.
Cartões de Crédito
O mercado de cartões de crédito no Brasil é altamente competitivo, compreendendo
aproximadamente 31,8 milhões de detentores de cartões no Brasil em 30 de junho de 2001. Nossos
principais concorrentes são Credicard, Banco do Brasil, Itaú e Unibanco. A Administração acredita
que os principais fatores de concorrência nessa área são as taxas de juros, anuidades, a rede de
distribuição de cartões, bem como, o reconhecimento do nome.
Também enfrentamos concorrência das empresas que emitem cartões de uso restrito
(Private Label), que são oferecidos a clientes de mesmos segmentos que operamos.
Existe outro tipo de concorrência no setor de cartões de crédito, na forma de cheques prédatados, um meio popular de pagamento a prazo no Brasil, pelo qual os clientes pagam produtos e
serviços com cheques bancários com datas futuras, permitindo efetivamente o pagamento durante
um prazo maior. Devido à sua conveniência e crescente aceitação, esperamos que os cartões de
crédito gradualmente substituam os cheques pré-datados.
Arrendamento Mercantil
De um modo geral, o mercado brasileiro de arrendamento mercantil é dominado por
sociedades filiadas a fabricantes de veículos (como Ford e Fiat) e grandes bancos (como Itaú, Safra,
Unibanco e ABN Amro). Atualmente, usufruímos algumas vantagens competitivas por termos a
maior rede de agências entre nossos concorrentes do setor privado. Além disso, nosso tamanho nos
permite custear nossas atividades de arrendamento mercantil a taxas mais favoráveis, levando a
despesas com taxas de juros menores para nossos clientes.
Administração de Ativos
O setor de administração de ativos no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos,
pois os clientes cada vez mais transferem suas aplicações, de produtos de investimento tradicionais,
como contas de poupança e CDBs, para fundos mútuos. Até meados da década de 90, o setor de
administração de ativos era dominado por bancos comerciais que oferecem fundos de renda fixa a
clientes da área bancária de varejo. Porém, os bancos transferiram as suas áreas de administração de
ativos para pessoas jurídicas independentes, a exemplo da criação da BRAM - Bradesco Asset
Management S.A., a fim de separar suas operações de administração de ativos e de tesouraria para
cumprir com a regulamentação bancária. Outras empresas especializadas em administração de
ativos, geralmente filiadas a bancos estrangeiros, foram estabelecidas no Brasil nos últimos anos.
Conseqüentemente, a concorrência no setor de administração de ativos aumentou drasticamente
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desde 1995. Nossos principais concorrentes nesse setor incluem o Banco do Brasil, o Banco Itaú e o
Unibanco.
Seguros, Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização
Setor de Seguros
A Bradesco Seguros enfrenta uma concorrência crescente por parte de várias empresas
nacionais e multinacionais, em todos os ramos de seguros.
Em 30 de junho de 2001, o mercado de seguros no Brasil era composto de
aproximadamente 129 seguradoras de vários portes. Nossos principais concorrentes são o grupo Sul
América, o Banco Itaú, a Porto Seguro, o Unibanco, o HSBC e o ABN Amro Bank, que
representam no total aproximadamente 58% do lucro líquido total gerado no mercado, conforme
informações disponibilizadas pela Federação Nacional de Seguradoras - FENASEG. Embora as
empresas nacionais subscrevam a maior parte das atividades de seguros, também enfrentamos
concorrência, no ramo de seguro saúde, por parte de empresas locais ou regionais em vários
mercados, pois elas operam a um custo menor ou se especializam em fornecer cobertura para
grupos de riscos específicos, principalmente no ramo de seguro saúde.
A concorrência no setor de seguros no Brasil alterou-se drasticamente nos últimos anos à
medida que empresas estrangeiras passaram a constituir associações com seguradoras brasileiras
com maior experiência no mercado brasileiro. Por exemplo, em março de 1997, a Aetna
International Co., uma companhia de seguros de vida, saúde e previdência dos Estados Unidos,
adquiriu uma participação em uma das sociedades do Grupo Sul América, a fim de expandir as
operações de administração de seguros de vida, planos de seguros de saúde de baixo custo e fundos
de previdência privada no Brasil. Além disso, em 1996, a AIG passou a operar em seguros no Brasil
através de uma associação com o Unibanco. A Hartford já opera há anos no Brasil através de uma
associação com o Grupo Icatu. AXA, ACE, Generalli e outras seguradoras estrangeiras oferecem
seguros no Brasil com estrutura local própria.
Acreditamos que os principais fatores competitivos nessa área sejam preço, estabilidade
financeira, reconhecimento do nome e dos serviços. Na rede de agências, acreditamos que a
concorrência baseia-se principalmente no nível dos serviços, inclusive o tratamento dos sinistros, o
nível de automação e o desenvolvimento de relacionamentos de longo prazo com os agentes pessoas
físicas. Acreditamos que nossa capacidade de distribuir produtos de seguros por meio de nossa rede
de agências nos dá uma vantagem competitiva sobre a maioria das seguradoras. Como a maioria de
nossos produtos de seguros é oferecida por meio de agências bancárias no varejo, nos beneficiamos
de algumas economias de custos e sinergias de comercialização, em comparação com os nossos
concorrentes. Contudo, essa vantagem no custo poderia tornar-se menos significativa com o passar
do tempo, à medida que os grandes bancos privados passem a utilizar suas próprias redes de
agências para oferecer produtos de seguros por meio de agentes exclusivos.
Setor de Previdência Privada
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O processo de estabilização monetária trazido pelo plano real estimulou o setor de
previdência privada, atraindo para o mercado brasileiro novos "players" internacionais como a
Principal que se associou ao Banco do Brasil, criando a Brasilprev, a Hartford que se associou a
Icatu e a Metlife, Nationwide, ING, entre outras.
Além da estabilidade monetária, o tratamento fiscal favorável e a perspectiva de uma
reforma mais profunda no sistema de previdência oficial contribuíram para o aumento da
concorrência.
Atualmente a Bradesco Previdência e Seguros detém a liderança do mercado, com 53% do
total da carteira de investimentos do setor, segundo dados da ANAPP em 30 de junho de 2001.
Os diferenciais competitivos são a marca Bradesco e a capilaridade da rede de agências, que
em 30 de junho de 2001, estavam associadas a uma rede de mais de 5.700 corretores especialistas
em previdência privada, que operam em conjunto com a rede de agências.
Setor de Títulos de Capitalização
Os principais concorrentes no mercado de títulos de capitalização são: o Banco do Brasil, o
Itaú, a Caixa Econômica Federal e o Icatu. Os principais fatores competitivos nesta área são a oferta
de produtos de baixo custo com maior número de sorteios, estabilidade financeira e o
reconhecimento do nome.
REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Principais Instituições Financeiras
Em 30 de junho de 2001, 16 bancos comerciais e múltiplos do setor público controlados
pelos governos federal e estadual e 171 bancos comerciais e múltiplos do setor privado operavam
no Brasil. Para fins da regulamentação brasileira, seguradoras, entidades de previdência privada e
emissores de títulos de capitalização não são considerados instituições financeiras.
Setor Financeiro Público Brasileiro
Os governos federal e estadual brasileiros controlam vários bancos e instituições financeiras
comerciais. O principal propósito destas instituições é estimular o desenvolvimento econômico. As
principais instituições bancárias pertencentes ao governo desempenham um papel importante no
setor bancário brasileiro. Estas instituições detêm uma parcela significativa dos depósitos totais e
ativos totais do sistema bancário e são as principais financiadoras de fundos governamentais para as
indústrias e agricultura. Nos últimos cinco anos, vários bancos múltiplos públicos foram
privatizados e adquiridos por grupos financeiros brasileiros e estrangeiros.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os principais bancos controlados pelo governo incluem:
•
Banco do Brasil, um banco controlado pelo governo federal que fornece uma gama
completa de produtos bancários aos setores público e privado. O Banco do Brasil é o
maior banco múltiplo do Brasil e o principal agente financeiro do governo federal;
•
BNDES, um banco de desenvolvimento totalmente controlado pelo governo federal que
fornece financiamentos de médio e longo prazos ao setor privado brasileiro. As
atividades do BNDES incluem a administração do programa de privatizações do
governo federal;
•
Caixa Econômica Federal, um banco múltiplo totalmente controlado pelo governo
federal que age como o principal agente do sistema regulamentado pelo governo de
concessão de empréstimos habitacionais. A Caixa Econômica Federal está classificada
em primeiro lugar entre os bancos brasileiros em termos de contas de poupança e
financiamentos habitacionais.
Setor Financeiro Privado Brasileiro
Em 30 de junho de 2001, o setor financeiro privado brasileiro incluía:
•
171 bancos comerciais e múltiplos do setor privado que prestam uma gama completa
de serviços de atividade bancária comercial, atividade bancária de investimento
(inclusive subscrição e negociação de valores mobiliários), financiamento ao
consumidor e outros serviços, inclusive administração de fundos e financiamento de
imóveis. Alguns bancos do setor público como o Banco do Brasil são também bancos
múltiplos;
•
18 bancos de investimento engajados principalmente em operações de crédito
especializadas e subscrição e negociação de valores mobiliários; e
•
43 financeiras, 166 distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 223 corretoras de
valores, 74 sociedades de arrendamento mercantil, 18 associações de poupança e
empréstimo/sociedades de crédito imobiliário e 4.019 fundos de investimentos, sob
supervisão do Banco Central.
Os 171 bancos comerciais e múltiplos que operavam no Brasil em 30 de junho de 2001
incluíam 83 bancos controlados por residentes e entidades no Brasil, 61 bancos controlados por
pessoas e entidades não brasileiras e 27 que eram controlados em conjunto por pessoas e entidades
brasileiras e estrangeiras.
Principais Órgãos Reguladores
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A estrutura institucional básica do sistema financeiro brasileiro foi estabelecida em 1964
pela Lei nº. 4.595, conhecida como a “Lei da Reforma Bancária.” A Lei de Reforma Bancária criou
o Banco Central e o CMN, o Conselho Monetário Nacional.
O CMN
O CMN, atualmente a mais alta autoridade responsável pela política monetária e financeira
brasileira, é responsável pela supervisão geral das políticas monetária, creditícia, orçamentária,
fiscal e da dívida pública no Brasil. O CMN tem as funções de:
•
regulamentar operações de crédito realizadas por instituições financeiras brasileiras;
•
regulamentar a emissão da moeda brasileira;
•
supervisionar as reservas de ouro do Brasil e o câmbio;
•
determinar as políticas de poupança, câmbio e investimento no Brasil; e
•
regulamentar os mercados de capitais no Brasil.
O Banco Central
O Banco Central é responsável por:
•
implementar as políticas monetária e de crédito estabelecidas pelo CMN;
•
regulamentar as instituições financeiras brasileiras dos setores público e privado;
•
controlar e monitorar o fluxo de moeda estrangeira de e para o Brasil; e
•
fiscalizar o mercado financeiro brasileiro.
O presidente do Banco Central é nomeado pelo Presidente do Brasil para um mandato por
tempo indeterminado, sujeito à aprovação pelo senado brasileiro.
O Banco Central supervisiona instituições financeiras ao:
•
determinar exigências mínimas de capital, exigências de reservas compulsórias e
limites operacionais;
•
ter o poder de autorizar documentos corporativos, aumentos de capital,
estabelecimentos ou transferências de matrizes ou filiais (quer no Brasil ou no
exterior);
•
ter o poder de autorizar mudanças no controle acionário das instituições financeiras;
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
exigir a apresentação de demonstrações financeiras anuais e semestrais auditadas e
trimestralmente revisadas, bem como, demonstrações financeiras não auditadas
mensais; e
•
exigir total acesso a informações referentes a operações de crédito e câmbio, operações
de importação e exportação e outras atividades econômicas relacionadas diariamente.
A CVM
A CVM, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil é responsável por regulamentar os
mercados de valores mobiliários brasileiros de acordo com as políticas de mercado de capitais e
valores mobiliários determinados pelo CMN.
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Regulamentação Bancária
Principais Limitações e Restrições de Atividades de Instituições Financeiras
Segundo a Lei de Reforma Bancária, uma instituição financeira operando no Brasil:
•
não pode operar sem a aprovação prévia do Banco Central e, no caso de bancos
estrangeiros, autorização por decreto presidencial;
•
não podem investir em ações de qualquer outra empresa acima dos limites
regulamentares;
•
não pode emprestar mais de 25% de seu patrimônio líquido ajustado a uma única
pessoa ou grupo;
•
não pode possuir ativos com exceção dos de uso próprio;
•
não pode conceder créditos ou prestar garantias para:
-
qualquer pessoa física que controle a instituição ou detenha mais de 10% do seu
capital acionário;
-
qualquer pessoa jurídica que controle a instituição, com a qual esteja sob controle
comum, ou qualquer diretor, conselheiro ou membro do conselho fiscal de tal
pessoa jurídica, ou qualquer membro da família próxima de tais pessoas;
-
qualquer pessoa jurídica que detenha, direta e indiretamente, mais de 10% de seu
capital social com algumas exceções;
-
qualquer pessoa jurídica que a instituição financeira controle ou detenha mais de
10% do capital social dessa pessoa jurídica;
-
qualquer pessoa jurídica cuja diretoria seja constituída, no todo ou em parte, dos
mesmos membros que a diretoria da instituição; e
-
diretores estatutários ou conselheiros da instituição (ou membros de sua família
próxima) ou qualquer companhia que seja controlada por esses diretores
estatutários, conselheiros ou membros de sua família próxima ou em cujo capital
social tais pessoas participem, direta ou indiretamente, com mais de 10% do
capital social.
A restrição quanto às operações com as partes relacionadas não se aplica a operações
executadas por instituições financeiras no mercado interbancário.
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Adequação e Alavancagem de Capital
As instituições financeiras brasileiras estão sujeitas a uma metodologia de medição e
padrões baseada em um índice ponderado de ativos por risco. Os parâmetros dessa metodologia são
semelhantes aos parâmetros internacionais para medições de capital mínimos aprovados segundo
adotado pelo Acordo de Basiléia. As exigências impostas pelo Banco Central diferem do Acordo da
Basiléia em alguns aspectos. Entre as diferenças podemos apontar que o Banco Central:
•
impõe uma exigência mínima de capital de 11% em lugar dos 8% de capital mínimo
exigidos pelo Acordo de Basiléia;
•
exige um valor adicional de capital com respeito a operações de “swap” de câmbio e de
taxa de juros, registradas fora do balanço patrimonial; e
•
designa diferentes ponderações de risco a certos ativos e valores de conversão de
créditos, como o de 300% sobre os créditos tributários decorrentes de imposto de renda
e contribuição social.
As instituições financeiras brasileiras podem escolher calcular suas exigências de capital
quer em base consolidada ou não consolidada.
Exigências de Reservas
O Banco Central impõe às instituições financeiras brasileiras, periodicamente, uma reserva
compulsória e exigências correlatas. O Banco Central usa as exigências de reservas como um
mecanismo para controlar a liquidez do sistema financeiro nacional. Historicamente, as reservas
impostas sobre depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazo respondem por
praticamente todos os valores exigidos para serem depositados no Banco Central.
Depósitos à Vista
Os bancos e outras instituições financeiras são obrigados, como regra geral, a depositar
45% do saldo médio diário de seus depósitos à vista e certos outros valores que excedam R$2
milhões no Banco Central sem remuneração de juros.
Contas de Poupança
As instituições financeiras brasileiras depositam, como regra geral, em uma conta
remunerada junto ao Banco Central, semanalmente, um valor em dinheiro igual a 15% do saldo
médio global de contas de poupança durante a semana anterior. Além disso, um mínimo de 65% do
valor total de depósitos em contas de poupança deve ser utilizado para financiar o setor de habitação
ou de construção de habitações. Os montantes que podem ser utilizados para satisfazer esta
exigência incluem, além de financiamentos imobiliários residenciais diretos, letras hipotecárias,
empréstimos imobiliários residenciais baixados, e certos outros financiamentos, todos de acordo
com o especificado na orientação emitida pelo Banco Central.
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Exposição de Câmbio e de Ouro
A exposição consolidada total de uma instituição financeira em moedas estrangeiras e ouro
não pode exceder 60% de seu patrimônio líquido ajustado. Além disso, se a sua exposição for
superior a 20%, a instituição financeira deve possuir um capital mínimo equivalente a 50% da
parcela da exposição que exceder o percentual mínimo de 20%.
Novas Exigências de Depósitos Compulsórios
Em 21 de setembro de 2001, o Banco Central emitiu novos regulamentos exigindo que as
instituições financeiras façam depósitos em uma conta remunerada no Banco Central em conexão
com vários tipos diferentes de transações. Dentre essas novas exigências de depósitos compulsórios,
as únicas que nos afetam relacionam-se a depósitos a prazo e acordos de recompra sobre títulos que
nós mesmos emitimos. Em cada caso, o valor do depósito exigido, que deve ser feito semanalmente,
é igual a 10% do excesso dos saldos médios diários das transações em questão acima de R$30
milhões.
Além disso, no passado, o Banco Central impôs, sobre outros tipos de transações, certas
exigências de depósitos compulsórios que não mais estão em vigor, e poderia reimpor estas
exigências ou impor restrições semelhantes no futuro. Para maiores informações sobre as restrições
do Banco Central, ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos Relativos ao
Bradesco e ao Setor Bancário Brasileiro”.
Exigências de Composição de Ativos
As instituições financeiras brasileiras não podem alocar mais de 25% de seu patrimônio
líquido ajustado a operações de crédito (inclusive garantias) a um mesmo cliente (inclusive sua
matriz, afiliadas e subsidiárias) ou em valores mobiliários de qualquer emitente, e não podem atuar
na qualidade de subscritoras (com exclusão de subscrição de melhores esforços) de valores
mobiliários emitidos por qualquer emitente representando mais de 25% do patrimônio líquido
ajustado.
Ativo permanente (definidos como propriedades e equipamentos outros que não operações
de arrendamentos comerciais, investimentos não consolidados e débitos diferidos) de instituições
financeiras brasileiras não podem exceder 70% de seu patrimônio líquido ajustado. O limite de 70%
será reduzido para 60% em 30 de junho de 2002 e para 50% em 31 de dezembro de 2002.
Operações Compromissadas
As operações compromissadas estão sujeitas aos limites de capital operacional com base no
patrimônio líquido da instituição financeira, conforme ajustado com as disposições regulamentares
do Banco Central. Uma instituição financeira somente pode deter operações compromissadas em
valores de até 30 vezes o seu patrimônio líquido ajustado. Dentro desse limite, operações
compromissadas envolvendo valores mobiliários privados não podem exceder o dobro do valor do
patrimônio líquido ajustado. Limites em operações compromissadas envolvendo valores mobiliários
lastreados por autoridades governamentais brasileiras variam de acordo com o tipo de valores
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mobiliários envolvidos na operação e o risco percebido do emitente conforme estabelecido pelo
Banco Central.
Repasse de Recursos Tomados no Exterior
As instituições financeiras e empresas de arrendamento mercantil estão autorizadas a tomar
emprestado recursos em moeda estrangeira nos mercados internacionais (quer por meio de
empréstimos diretos ou da emissão de valores mobiliários de dívida) de modo a repassar tais
recursos no Brasil. Estes repasses tomam a forma de empréstimos em moeda brasileira mas
indexados ao dólar norte-americano. Os termos do repasse precisam refletir os termos da operação
original. A taxa de juros cobrada no empréstimo externo precisa também se adequar às práticas do
mercado internacional. Além do custo original da operação, a instituição financeira poderá somente
cobrar uma comissão de repasse.
Posição de Câmbio
As operações envolvendo a compra e venda de moeda estrangeira no Brasil somente podem
ser realizadas por instituições devidamente autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de
câmbio. Para fins de regulamentação de controle de câmbio, o mercado brasileiro é dividido em
dois segmentos, os mercados de taxa de câmbio de mercado comercial (que chamamos de “Mercado
Comercial”) e câmbio de mercado flutuante (que nós chamamos de “Mercado Flutuante”). O
mercado comercial está reservado primariamente para transações comerciais no exterior, que são
transações que geralmente requerem registro junto às autoridades monetárias brasileiras. O mercado
flutuante aplica-se para todas as transações que o mercado comercial não se aplica. Somente
bancos, corretores, negociadores e o Banco Central tem acesso ao mercado comercial, assim como o
mercado flutuante esta aberto para todas as instituições autorizadas pelo Banco Central. Desde
1997, a diferença entre estes dois mercados não tiveram diferenças significativas.
O Banco Central atualmente não impõe limites para as posições vendidas (isto é, onde o
valor total das compras de moeda estrangeira é menor que o valor das vendas) no mercado de
câmbio de taxa comercial de instituições autorizadas a operar nos mercados de câmbio. Os bancos
podem deter posições compradas (isto é, quando o valor total das compras de moeda estrangeira é
maior que o valor das vendas) no mercado de câmbio de taxa comercial até o valor do seu
patrimônio líquido. Se as posições compradas de um banco nos mercados de câmbio de taxa
comercial e flutuante forem maiores do que US$6 milhões em qualquer dia, então o banco será
obrigado a depositar o valor excedente junto ao Banco Central.
Taxas de Juros
A constituição brasileira estabelece um teto de 12% para as taxas de juros de empréstimos
bancários. Existe uma legislação atualmente no congresso brasileiro que, se promulgada, iria
implementar este teto pela primeira vez, aplicando-o às taxas de juros reais (ao contrário das
nominais). O Banco Central também monitora as taxas de juros dos empréstimos das instituições
brasileiras nos mercados internacionais.
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Tratamento de Operações de Crédito
As instituições financeiras são obrigadas a classificar suas operações de crédito em nove
categorias que vão de AA até H, com base em seu risco. Essas classificações de crédito são
determinadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Banco Central relacionados:
•
às condições do devedor e do fiador, tais como: sua situação econômica e financeira, o
nível de endividamento, a capacidade de gerar lucros, o fluxo de caixa, atrasos em
pagamentos, contingências e limites de crédito; e
•
às condições da operação, tais como: sua natureza e finalidade, o tipo, o nível de
liquidez, suficiência das garantias e o valor total do crédito.
De acordo com essa política, a classificação do cliente (rating), pessoas jurídicas, observa as
seguintes classes de risco:
Rating
Classificação Bradesco
Conceito
AA
Excelente
A
Ótimo
Empresa/grupo de porte, situação econômico-financeira ótima, atuando em
mercados com perspectivas positivas e/ou potencial de expansão.
B
Boa
Empresa/grupo que, independente do porte, possui boa situação econômicofinanceira.
C
Aceitável
D
Regular
Empresa/grupo de primeira linha, com porte, tradição e liderança no
mercado com conceito e situação econômico-financeira excelentes.
Empresa/grupo com situação econômico-financeira regular, porém, com
desempenho sensível às variações conjunturais da economia.
Empresa/grupo com situação econômico-financeira declinante, ou com
dados contábeis não satisfatórios, sobre a administração de risco.
Operações de crédito de liquidação duvidosa, são classificadas segundo a perspectiva de
perda, conforme abaixo:
E
Deficiente
F
Ruim
G
Crítica
H
Péssima
Um empréstimo poderá receber uma melhor classificação (upgrade) se tiver garantia ou pior
(downgrade) se for inadimplido.
No caso de operações com pessoas físicas, nós também adotamos um sistema similar de
classificação em nove categorias. Nós classificamos o crédito com base na renda, patrimônio e
histórico de crédito do indivíduo, bem como outras informações cadastrais.
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As instituições financeiras precisam fazer provisões para perdas com operações de crédito
mensalmente para cobrir as contingências. Em geral, os bancos revisam as classificações de
empréstimos anualmente. Entretanto, uma revisão é feita a cada seis meses no caso de operações
que sejam concedidas ao mesmo cliente ou grupo econômico cujo valor agregado exceder 5% do
patrimônio líquido ajustado da instituição financeira. Se uma operação de crédito ficar vencida e
não paga será revisada mensalmente.
Para operações de crédito que estejam vencidas e não pagas, as disposições regulamentares
estabelecem classificações de risco máximas, como segue:
Número de Dias Vencidos(1)
Classificação Máxima
15 a 30 dias ...................................................................
B
31 a 60 dias ...................................................................
C
61 a 90 dias ...................................................................
D
91 a 120 dias .................................................................
E
121 a 150 dias ...............................................................
F
151 a 180 dias ...............................................................
G
Mais de 180 dias ..........................................................
H
(1) O período deve ser dobrado no caso de operações de crédito cujo
vencimento seja superior a 36 meses.
As instituições financeiras deverão determinar, mensalmente, se qualquer dos empréstimos
deve ser reclassificado como resultado destas classificações máximas, e se sim, precisam ajustar as
suas provisões, conforme o caso.
As disposições regulamentares do Banco Central especificam um provisionamento mínimo
para cada categoria de empréstimo, que é medido como uma percentagem do valor total da
operação de crédito, como segue:
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Empréstimo Bancário
Provisão Mínima
AA.....................................................................
A ........................................................................
B.........................................................................
C.........................................................................
D ........................................................................
E.........................................................................
F.........................................................................
G.........................................................................
H(1) ...................................................................
0,5%
1,0%
3,0%
10,0%
30,0%
50,0%
70,0%
100,0%
(1) Os bancos precisam baixar contabilmente quaisquer empréstimos 6 meses após
receberem a classificação H.
As operações de crédito de até R$50.000 podem ser classificadas ou pelo método de
avaliação própria da instituição financeira ou de acordo com os critérios de atraso nos pagamentos,
acima descritos.
As instituições financeiras precisam disponibilizar as suas políticas de empréstimo e
classificação de empréstimos para o Banco Central e para seus auditores independentes. Também
terão que submeter ao Banco Central informações relativas à sua carteira de empréstimos,
juntamente com as suas demonstrações financeiras. Tais informações precisam incluir:
•
discriminação das atividades e natureza dos tomadores;
•
vencimentos dos empréstimos;
•
valores dos empréstimos rolados, lançados a prejuízo e recuperados;
•
diversificação da carteira de empréstimos de acordo com a classificação de
empréstimos; e
•
empréstimos em atraso.
Regulamentação e Política Anteriores a 2000
O sistema atual de classificação de operações de crédito em 9 categorias de risco entrou em
vigor em março de 2000. Antes de março de 2000, o Banco Central exigia que todos os bancos
brasileiros classificassem as operações de crédito vencidas e não pagas como em atraso ou em
inadimplência. As operações de crédito em atraso eram empréstimos onde o pagamento do principal
ou dos juros estava atrasado em mais de 60 dias. Quando uma operação de crédito era classificada
como em atraso, éramos obrigados a provisionar em 20% do valor do empréstimo como uma
provisão para perda potencial se o empréstimo fosse totalmente garantido, 50% se o empréstimo
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fosse parcialmente garantido e 100% se o empréstimo não apresentasse garantias. As operações de
crédito em inadimplência eram empréstimos que estavam com pelo menos 360 dias de atraso se
totalmente garantidos, 180 dias de atraso se parcialmente garantidos ou 60 dias de atraso se o
empréstimo não apresentasse garantias. Dependendo do valor e do tipo de garantia, empréstimos
podem ser considerados em inadimplência em uma data anterior. Quando uma operação de crédito
era transferida para a categoria de créditos em liquidação, éramos obrigados a fazer uma provisão
para 100% do valor do empréstimo. As operações de crédito efetuadas por instituições financeiras a
tomadores do setor público eram considerados em inadimplência 60 dias após serem considerados
como em atraso. Nos é solicitado uma provisão de 100% do valor dos financiamentos à exportação
20 dias (no caso de financiamento para pré-exportação) e 30 dias (no caso de financiamento de
exportação já realizada) depois que o financiamento já estivesse vencido.
Nossas políticas internas eram de fato mais restritas, desde que considerávamos qualquer
empréstimo em inadimplência se estivesse vencido e não pago a mais de 60 dias.
Durante o período onde um empréstimo estivesse vencido e não pago, somente
reconhecíamos juros como receitas até 60 dias de vencidos e após, quando efetivamente recebidos.
Sistema Brasileiro de Pagamentos
O sistema brasileiro de pagamentos foi recentemente disciplinado e estruturado por
legislação editada em 2001. Estas medidas foram adotadas visando aumentar a agilidade do sistema
pela adoção da compensação multilateral e a solidez do sistema, pela redução do risco de
inadimplemento sistêmico e do risco de crédito das instituições financeiras.
Os sistemas integrantes do sistema brasileiro de pagamentos deverão criar dispositivos de
segurança e regras de controle de risco de contingências de compartilhamento de perdas entre os
participantes e de execução direta de posições em custódia de contratos e de garantias pelos
participantes. Adicionalmente, tornou-se obrigatório para as câmaras e prestadoras de serviços de
liquidação e compensação sistematicamente importantes, a segregação de patrimônio para a
garantia das operações.
De acordo com as novas regras, a responsabilidade pela liquidação das operações foi
atribuída às câmaras ou prestadoras de serviços nos quais tenha sido realizada a operação não
liquidada. O risco de perda sobre as obrigações financeiras, dos participantes dos mercados é
segregado de suas obrigações gerais e não está sujeito a procedimentos de insolvência ou falência.
O risco agora é diluído entre os participantes do mercado, que deverão criar seus próprios
mecanismos para identificar e evitar estes riscos, de acordo com procedimentos estabelecidos pelo
Banco Central. Esses procedimentos incluem:
•
a manutenção documentada dos critérios para mensuração e mecanismos para
administração de riscos;
•
a elaboração de análises econômico-financeiras que permitam avaliar o impacto dos
diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa;
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•
elaboração de relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez
assumidos;
•
a realização de avaliações voltadas para a identificação de mecanismos para reversão de
posições que coloquem em risco a situação econômico-financeira da instituição e para
obter recursos necessários para realizar tais reversões;
•
realização periódica de testes de avaliação dos sistemas de controle implantados;
•
a promoção da imediata disseminação das informações e análises sobre o risco de
liquidez detectado aos diversos setores gerenciais da instituição, incluindo as conclusões
e providências adotadas; e
•
o estabelecimento de plano de contingência contendo estratégia de administração de
situações de crise de liquidez.
Depois de um período de testes e implementação gradual, o novo sistema brasileiro de
compensação está previsto para funcionar plenamente em 24 de junho de 2002. O Banco Central e a
CVM têm o poder de regulamentar e monitorar o correto desempenho dos sistemas instituídos no
âmbito do sistema brasileiro de pagamentos.
Intervenção e Liquidação Extrajudicial de Instituições Financeiras
Intervenção
O Banco Central irá intervir nas operações e administração de qualquer instituição
financeira não controlada pelo governo federal se a instituição:
•
sofrer prejuízos devido à má administração que coloque os credores em risco;
•
transgredir de forma recorrente as disposições regulamentares bancárias; ou
•
esteja insolvente.
A intervenção também poderá ser ordenada segundo pedido da administração da instituição
financeira.
A intervenção não poderá exceder doze meses. Durante o período de intervenção, as
obrigações vencidas, as contratadas antes da intervenção que ainda não venceram, e as obrigações
de depósitos da instituição, ficam suspensas.
Liquidação Administrativa
O Banco Central irá liquidar uma instituição financeira se:
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•
a situação econômica ou financeira da instituição estiver em risco, particularmente
quando a instituição deixa de cumprir as suas obrigações à medida que estas vencem,
ou no caso de declaração de falência;
•
a administração faz uma transgressão séria às leis, regras ou disposições
regulamentares bancárias;
•
a instituição sofre um prejuízo que sujeita seus credores não privilegiados e não
garantidos a um risco severo; ou
•
se, na revogação da licença para operar, a instituição não iniciar os procedimentos
ordinários de liquidação dentro de 90 dias, ou se iniciar, o Banco Central determina
que o ritmo da liquidação pode prejudicar os credores da instituição.
Como conseqüência da liquidação administrativa:
•
ações judiciais potenciais ou em andamento reivindicando interesses ou direitos sobre
os ativos da instituição são suspensas;
•
as obrigações da instituição vencem antecipadamente;
•
a instituição não poderá cumprir com nenhuma cláusula de prejuízos de liquidação
contidas em contratos unilaterais;
•
juros contra a instituição não são acumulados até que os passivos sejam completamente
liquidados; e
•
o período de prescrição com respeito às obrigações da instituição é suspenso.
Regime de Administração Especial Temporária
O regime de administração especial temporária, conhecido como “RAET,” é uma forma
menos severa de intervenção pelo Banco Central em instituições financeiras que permite que as
instituições continuem a operar normalmente. O RAET pode ser ordenado no caso de uma
instituição que:
•
entre em operações recorrentes que sejam contra as políticas econômicas e financeiras
determinadas pelas leis federais;
•
enfrente uma escassez de ativos;
•
falhe em cumprir com as regras de reservas compulsórias;
•
tenha administração imprudente ou fraudulenta; ou
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•
tenha operações ou circunstâncias que exijam uma intervenção.
Programa para a Consolidação do Setor Financeiro
Em 1997 e 1998, o governo brasileiro emitiu várias regras projetadas para facilitar a
consolidação do setor financeiro brasileiro. Segundo estas regras:
•
o Banco Central pode determinar a transferência do controle ou a reestruturação
corporativa de instituições financeiras;
•
instituições financeiras podem obter fundos segundo uma linha de crédito especial
conhecida como “PROER” para adquirir o controle ou os ativos e obrigações de outros
bancos; e
•
tomadores de empréstimos no PROER têm direito a certos benefícios fiscais.
Pagamento de Credores em uma Liquidação
Na liquidação de uma instituição financeira, os salários e indenizações dos funcionários e
créditos tributários têm a mais alta prioridade em relação a quaisquer créditos contra o patrimônio
da massa falida. Em novembro de 1995, o Banco Central criou o FGC para garantir o pagamento de
fundos depositados junto a instituições financeiras, em caso de intervenção, liquidação
administrativa, falência ou outros estados de insolvência. As entidades membro do FGC são
instituições financeiras que aceitam depósitos à vista, de poupança e a prazo bem como sociedades
de crédito e poupança. O FGC é financiado principalmente por contribuições obrigatórias de todas
as instituições financeiras brasileiras que trabalham com depósitos de clientes.
O FGC é um sistema de seguro de depósitos que garante até um valor máximo de R$20.000
para depósitos e certos instrumentos de crédito mantidos por um cliente em uma instituição
financeira (ou em instituições financeiras que integram o mesmo grupo financeiro). A
responsabilidade das instituições participantes é limitada ao valor de suas contribuições para o FGC,
com a exceção que em circunstâncias limitadas se os pagamentos do FGC forem insuficientes para
cobrir os prejuízos segurados, as instituições participantes poderão ser solicitadas a fazer
contribuições e adiantamentos extraordinários. O pagamento de créditos não garantidos e depósitos
de clientes não cobertos pelo FGC estão sujeitos ao pagamento prévio de todos os créditos
garantidos e outros créditos para os quais leis específicas possam conceder privilégios especiais.
Procedimentos Internos de Cumprimento
Todas as instituições financeiras precisam ter em vigor políticas e procedimentos internos
para controlar:
•
suas atividades;
•
seus sistemas financeiros, operacionais e de informações gerenciais; e
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
seu cumprimento com todas as disposições regulamentares a elas aplicáveis.
A diretoria de uma instituição financeira é responsável pela implementação de uma
estrutura efetiva de controle interno ao definir responsabilidades e procedimentos de controle e
estabelecer metas e procedimentos correspondentes em todos os níveis da instituição. A diretoria é
também responsável pela verificação do cumprimento com todos os procedimentos internos.
Restrições a Bancos Estrangeiros e Investimento Estrangeiro
A Constituição Federal Brasileira proíbe as instituições financeiras estrangeiras de
estabelecerem novas agências no Brasil, com exceção das devidamente autorizadas pelo governo
brasileiro. Um banco estrangeiro devidamente autorizado a operar no Brasil por meio de uma
agência ou uma subsidiária está sujeito às mesmas normas, regulamentos e exigências aplicáveis a
qualquer outra instituição financeira brasileira.
A constituição brasileira permite que as pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras invistam
em ações com direito a voto de instituições financeiras brasileiras somente se tiverem autorização
específica do governo brasileiro. Os investidores estrangeiros sem autorização específica podem
também adquirir ações sem direito a voto de instituições financeiras de capital aberto ou recibos de
depósitos oferecidos no exterior representando ações sem direito a voto.
Regulamentação contra Lavagem de Dinheiro e sobre Sigilo Bancário
Segundo as leis brasileiras contra a lavagem de dinheiro, as instituições financeiras
precisam:
(a) manter registros atualizados referentes a seus clientes;
(b) manter registros e controles internos;
(c) registrar operações envolvendo moeda brasileira e estrangeira, valores mobiliários,
metais ou qualquer outro ativo que possa ser convertido em dinheiro;
(d) manter registros de operações maiores que R$10.000 em um mês civil ou que revelem
um padrão de atividade que sugira um esquema para evitar a identificação;
(e)
(f)
revisar as operações ou propostas cujas características possam indicar a
existência de um crime; e
manter registros por no mínimo 5 anos das operações com cheques.
As instituições financeiras precisam informar o Banco Central de quaisquer operações dos
tipos referidos em (c) que excedam R$10.000 bem como quaisquer transações dos tipos referidos
em (d) e (e).
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
As instituições financeiras precisam manter o sigilo sobre as suas operações e serviços
bancários fornecidos a seus clientes. Certas exceções aplicam-se a esta obrigação, tais como: o
compartilhamento de informações de histórico de crédito, atividade criminosa ou transgressão de
disposições regulamentares bancárias ou divulgação de informações autorizadas pelas partes
interessadas. O sigilo bancário também pode ser quebrado quando necessário para a investigação de
um ato ilegal.
O governo e os fiscais da Secretaria da Receita Federal Brasileira podem também
inspecionar os documentos, livros contábeis e registros financeiros de uma instituição em certas
circunstâncias.
Mudança dos Auditores Independentes
As instituições financeiras precisam ser:
•
auditadas por auditores independentes;
•
substituir suas empresas de auditoria independente para fins de preparação das
demonstrações financeiras, para propósitos regulatórios, pelo menos a cada quatro
exercícios fiscais consecutivos. Um ex-auditor pode ser contratado novamente três anos
completos após o seu serviço anterior.
Cada auditor independente precisa comunicar imediatamente para o Banco Central qualquer
evento que possa afetar adversamente de forma significativa o status relevante de uma instituição
financeira.
Exigências de Auditoria
Nós somos registrados nas bolsas de valores locais e como tal, somos obrigados a ter nossas
demonstrações financeiras pela Legislação Societária. Como uma companhia aberta nós devemos
ser auditados a cada seis meses. Nossas informações trimestrais arquivadas na CVM estão sujeitas
a revisão por auditores independentes.
Regulamentação da Administração de Ativos
A administração de ativos é regulamentada pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM.
“Fundos de Investimento Financeiro”, que são fundos que predominantemente mantêm
ativos de renda fixa, estão sujeitos à regulamentação e supervisão do Banco Central e do CMN. Os
Fundos de Investimento Financeiro podem ser administrados por bancos múltiplos, bancos
comerciais, bancos de poupança, bancos de investimento, empresas de crédito, financiamento e
investimento, distribuidoras e corretoras de valores mobiliários dentro de certos limites
operacionais. As disposições regulamentares do CMN asseguram que as instituições precisam
segregar suas atividades de administração de ativos de suas outras atividades.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os Fundos de Investimento Financeiro podem investir até 49% de seus ativos em ações e
em cotas de fundos de investimento em ações regulamentados e supervisionados pela CVM.
Fundos de investimentos não podem:
•
investir mais de 10% (dez por cento) do seu patrimônio líquido em títulos de emissão de
uma mesma pessoa jurídica, de seu controlador, de sociedades por ela direta ou
indiretamente controladas e de suas coligadas sob controle comum, bem como, de um
mesmo estado, município ou fundo de investimento; e
•
investir mais de 20% (vinte por cento) do seu patrimônio líquido em títulos de emissão
de uma mesma instituição financeira (inclusive do administrador), de seu controlador, de
sociedades por ele direta ou indiretamente controlados e de suas coligadas sob controle
comum.
Fundos mútuos de renda variável, aos quais nos referimos como “fundos mútuos”, são
sujeitos à autorização, regulamentação e supervisão da CVM. Fundos mútuos podem incluir:
•
valores mobiliários de renda fixa que são registrados em sistemas de liquidação e
custódia e supervisionados pela CVM ou pelo Banco Central, sujeitos ao teto de 49% do
patrimônio líquido;
•
ações de empresas registradas na CVM;
•
valores mobiliários cuja distribuição tenha sido registrada na CVM;
•
instrumentos de dívida emitidos pelo tesouro nacional, Banco Central ou instituições
financeiras;
•
quotas de fundos de investimento financeiro e fundos de investimento no exterior;
•
posições em mercados organizados de derivativos relacionados a contratos envolvendo
ações e taxas de juros;
•
operações de empréstimos de ações; e
•
operações de recompra.
Estes fundos mútuos não podem:
•
ter mais de 10% de seu patrimônio líquido em valores mobiliários emitidos pelo
administrador do fundo ou parte a ela relacionada; e
•
adquirir ações de emissão da empresa administradora ou parte a ela relacionada.
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Regulamentação das Corretoras e Distribuidoras
As corretoras e distribuidoras são parte do sistema financeiro nacional e estão sujeitas à
regulamentação e supervisão do CMN, do Banco Central e da CVM. As corretoras são as únicas
instituições brasileiras autorizadas a negociar nas bolsas de valores e mercantis e de futuros do
Brasil. Tanto as corretoras quanto as distribuidoras podem agir como subscritoras na colocação
pública de valores mobiliários e engajar-se na corretagem de moeda estrangeira em qualquer
mercado de câmbio.
Corretoras e distribuidoras não podem:
•
com exceções limitadas, executar operações que possam ser qualificadas como a
concessão de empréstimos para seus clientes, inclusive a concessão de direitos;
•
cobrar comissões de seus clientes, referentes às operações de valores mobiliários,
durante a fase primária de uma distribuição;
•
adquirir ativos que não sejam para uso próprio;
•
obter empréstimos de instituições financeiras, com exceção para: (a) a aquisição de
bens para uso; (b) operações em valores mobiliários de renda fixa; (c) operações em
uma conta margem; e (d) garantias para subscrições ou aquisição de valores
mobiliários em uma oferta pública.
Regulamentação da Internet e Comércio Eletrônico
O congresso brasileiro não promulgou qualquer legislação específica regulamentando o
comércio eletrônico. Desta forma, permanece sujeito às leis e disposições regulamentares existentes
sobre o comércio e operações comerciais comuns.
Existem atualmente vários projetos de lei tratando da regulamentação do comércio
eletrônico e da Internet no congresso brasileiro. A legislação proposta, se promulgada, reconhecerá
o valor legal, a validade e a possibilidade de aplicação de informações na forma de mensagens
eletrônicas, permitindo que as partes celebrem um contrato, façam ou aceitem uma oferta por meio
de mensagens eletrônicas.
Regulamentação das Operações em Outras Jurisdições
Temos agências e subsidiárias em várias outras jurisdições, tais como: Nova Iorque, Miami,
Buenos Aires, Ilhas Cayman e Bahamas. O Banco Central realiza supervisão consolidada global
sobre as agências, subsidiárias e propriedades corporativas de instituições financeiras brasileira no
exterior e necessitamos de aprovação prévia do Banco Central para estabelecer qualquer nova
agência, subsidiária ou escritório de representação. Além disso, na maioria dos casos, temos que
obter a aprovação governamental dos bancos centrais e autoridades monetárias locais em tais
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jurisdições antes de iniciar os negócios. Em todos os casos estamos sujeitos à supervisão das
autoridades locais.
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Tributação
Impostos sobre Operações Financeiras
O Imposto sobre Operações Financeiras, conhecido como “IOF”, é um imposto sobre
crédito, câmbio, seguros e operações de valores mobiliários, cujas alíquotas são fixadas pelo
Ministro da Fazenda dentro dos limites máximos estabelecidos em lei.
O IOF pode incidir sobre várias operações cambiais, inclusive a conversão de moeda
brasileira em qualquer moeda estrangeira com o propósito de pagamento de dividendos e
repatriação de capital investido em nossas ADSs. A alíquota pode ser de até 25% do valor da
transação de câmbio. Atualmente, entretanto as únicas operações de câmbio que estão sujeitas ao
IOF são:
•
a conversão de empréstimos externos para moeda brasileira com prazo menor que 90
dias, sobre os quais o IOF é cobrado à alíquota de 5% e;
•
operações de câmbio para aquisição de produtos com cartões de crédito, cuja a alíquota
é de 2% do valor da transação.
O IOF pode também ser cobrado nas emissões de títulos e valores mobiliários, inclusive
sobre aquelas realizadas nas bolsas brasileiras de: valores, futuros ou de mercadorias. A alíquota do
IOF com relação às ações preferenciais e ADSs atualmente é de 0%. O Ministro da Fazenda,
entretanto, tem a autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 1,5% ao dia dos
valores das transações tributáveis, durante o período que o investidor mantenha os valores
mobiliários, mas somente até o limite dos ganhos realizados na transação e a partir de sua
instituição ou elevação.
O IOF incide sobre operações de empréstimo de qualquer natureza, inclusive cheque
especial, à alíquota de 0,0041% por dia sobre o valor do principal, juros e outros encargos.
O IOF incide sobre as operações de seguro à alíquota de 2% do valor dos prêmios pagos no
caso de seguro saúde e à alíquota de 5% dos prêmios pagos no caso de outros tipos de seguro.
O IOF também incide sobre ganhos realizados nas transações com prazos de 30 dias ou
menos consistindo da venda, cessão, recompra e renovação de instrumentos de renda fixa ou resgate
de quotas de Fundos de Investimento Financeiro, fundos mútuos e de clubes de investimento. Para
maiores informações sobre Fundos de Investimento Financeiro e Fundos Mútuos, ver “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação da Administração de Ativos”. A alíquota máxima
do IOF pagável nesses casos é de 1% por dia, sendo regressiva de acordo com a duração das
operações, podendo chegar a zero para transações com vencimento em 30 dias ou mais, exceto
pelos seguintes tipos de transação, cuja alíquota atualmente é de 0%:
•
transações de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
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•
transações das carteiras dos fundos de investimento e dos clubes de investimento;
•
transações do mercado de renda variável, inclusive as realizadas em bolsas de valores,
de mercadorias, de futuros e entidades assemelhadas; e
•
resgates de quotas de fundos de investimento em ações,
CPMF
Em outubro de 1996, o Congresso Nacional promulgou uma nova contribuição
denominada: Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira, a "CPMF". A CPMF
vigorará até 16 de junho de 2002. Essa contribuição é cobrada sobre qualquer débito em reais nas
contas bancárias (com algumas raras exceções), criando um incentivo para os clientes reduzirem as
suas operações no sistema financeiro e em investimentos de curto prazo. As instituições financeiras
são isentas da CPMF sobre operações financeiras celebradas no curso de seus negócios. A alíquota
da CPMF pode ser alterada a qualquer momento pelo governo brasileiro, mas não pode exceder
0,38%. A alíquota da CPMF foi aumentada de 0,30% para 0,38% em março de 2001.
Imposto de Renda e Imposto Retido na Fonte
Nossas despesas com imposto de renda constituem-se de dois componentes, um imposto de
renda federal e um tributo de contribuição social sobre o lucro tributável, conhecida como
Contribuição Social sobre o Lucro. Em 30 de junho de 2001, o imposto de renda federal era
cobrado a uma alíquota de 25% do lucro líquido ajustado. Na mesma data, o tributo de contribuição
social sobre o lucro tributável, foi calculado a uma alíquota de 9% do lucro líquido ajustado. A lei
atual determina que, a partir de 1º de janeiro de 2003, a alíquota da contribuição social sobre o lucro
tributável será reduzida para 8%. Para maiores informações sobre nossas despesas com imposto de
renda, ver a nota explicativa n° 14 de nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18.
As sociedades são tributadas com base em sua receita mundial e não sobre a receita
produzida exclusivamente no Brasil. Como resultado, os lucros, ganhos de capital e outras receitas
obtidos no exterior por sociedades brasileiras são computados na determinação de seu lucro líquido.
Além disso, os lucros, ganhos de capital e outras receitas obtidos por filiais estrangeiras ou as
receitas obtidas de subsidiárias ou sociedades estrangeiras controladas por uma sociedade brasileira
são computados no cálculo do lucro de uma sociedade, na proporção da participação no capital
social dessas sociedades estrangeiras. A sociedade brasileira é autorizada a compensar qualquer
imposto de renda pago no exterior, até o valor do imposto de renda brasileiro cobrado sobre essa
receita. Atualmente, os lucros realizados por uma sociedade no Brasil de uma filial ou agência no
exterior são tributados com base na data do balanço patrimonial anual, e os lucros de uma
controlada ou afiliada são tributados com base na data em que esses montantes são pagos a ou
colocados à disposição dessa sociedade brasileira como dividendos ou de outra forma. Atualmente,
começando em 1º de janeiro de 2002, os lucros (inclusive lucros acumulados de anos anteriores) de
empresa afiliadas ou controladas serão tributados na data do balanço patrimonial do final do
exercício da entidade brasileira, a menos que tais lucros sejam pagos ou disponibilizados para a
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entidade brasileira antes da data de seu balanço patrimonial de final de exercício, no caso em que os
lucros serão tributados no momento de seu pagamento ou disponibilidade.
Os dividendos não estão sujeitos a retenção de imposto de renda na fonte quando pagos,
nem ao imposto de renda de pessoa jurídica ou de pessoa física em suas respectivas declarações de
rendimentos. Entretanto, como o pagamento de dividendos não pode ser deduzido para empresa que
os está pagando, existe um regime alternativo para remuneração dos acionistas, chamado de "Juros
sobre Capital Próprio", que permite às companhias deduzir do lucro tributável os juros destinados
aos acionistas, para fins tributários.
Esses juros estão limitados à taxa de juros de longo prazo do Governo Federal (TJLP),
conforme divulgado pelo Banco Central periodicamente, e não podem exceder:
•
50% do lucro líquido (antes das supracitada distribuição e quaisquer deduções para imposto de
renda) de acordo com a Legislação Societária, no ano em que o pagamento é realizado; ou
•
50% dos lucros retidos, de acordo com a Legislação Societária, no ano anterior ao ano em que o
pagamento é realizado.
A dedutibilidade está limitada ao produto de (x) a taxa de juros de longo prazo divulgada
pelo governo brasileiro como Taxa de Juros de Longo Prazo conhecida como -“TJLP” multiplicada
(y) pelo patrimônio líquido da entidade apurado pela Legislação Societária. As distribuições das
participações no capital pagas aos detentores de ações preferenciais, inclusive ao banco depositário
com respeito às ações preferenciais objeto de ADSs, estão sujeitas a uma retenção de imposto à
alíquota de 15%, exceto para pagamentos a pessoas que sejam imunes de impostos no Brasil ou
situadas em paraísos fiscais, os quais estão sujeitos a uma retenção na fonte de uma alíquota de
imposto de 25%. Para maiores informações sobre tributação sobre juros sobre capital próprio, ver
“Item 10. Informações Adicionais - Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras Distribuições de Juros Sobre Capital Próprio".
Os créditos tributários incluem os prejuízos fiscais apurados no Brasil, os quais não
possuem data de prescrição, sendo disponíveis para compensação com resultados tributários
futuros. Os prejuízos fiscais são passíveis de compensação no limite anual de até 30% do lucro
tributável.
Os ganhos realizados por detentores brasileiros sobre qualquer alienação de ações
preferenciais no Brasil são geralmente à tributados nas seguintes alíquotas:
•
10%, se a transação for executada na BOVESPA; e
•
15%, se a transação for efetuada fora da BOVESPA.
Segundo a lei atual, a alíquota de 10% aplicável à transações executadas em uma bolsa
brasileira irá aumentar para 20% para transações que ocorram em ou após 1º de janeiro de 2002.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os ganhos auferidos na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não
brasileiros que sejam residentes em uma jurisdição que, segundo as leis brasileiras, seja considerada
como sendo um “paraíso fiscal” (em outras palavras, um país que cobre imposto de renda a uma
alíquota inferior a 20%) estão sujeitos às mesmas alíquotas aplicáveis aos detentores brasileiros,
conforme descrito acima.
Os ganhos realizados na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não
brasileiros que não sejam residentes em um “paraíso fiscal” não estão sujeitos à tributação, se:
•
os resultados obtidos com a alienação sejam enviados para fora do Brasil dentro de cinco dias
úteis ao cancelamento das ADSs que eram representadas pelas ações vendidas; ou
•
o investimento estrangeiro nas ações preferenciais for registrado segundo a Resolução n.º 2.689
do CMN; e
Se nenhum dos critérios acima forem cumpridos, os detentores não brasileiros serão
tributados às mesmas alíquotas que os residentes no Brasil.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
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PIS E COFINS
Dois tributos federais, o Programa de Integração Social, conhecido como "PIS", e a
Contribuição para Financiamento de Seguridade Social, conhecida como "COFINS", são cobrados
sobre as receitas brutas a uma alíquota combinada de 3,65%. Várias receitas, tais como: dividendos,
resultado de equivalência patrimonial, lucro na venda de imobilizado e receitas de exportação
recebidos em moeda estrangeira são excluídas da base de cálculo do PIS e COFINS.
O PIS é cobrado com base nas receitas das sociedades constituídas ou autorizadas a operar
no Brasil. Em novembro de 1999, a base de contribuição foi expandida de "receitas" para "receitas
brutas". A legislação brasileira autoriza determinados ajustes à base de cálculo. Até fevereiro de
1999, a alíquota do PIS era de 0,75%, e a partir desta data, de 0,65%.
Até janeiro de 1999, não estávamos sujeitos ao COFINS. A partir de 1º de fevereiro de
1999, o COFINS passou a incidir sobre as nossas receitas brutas a uma alíquota de 3,00%. A base
de contribuição para o COFINS é a mesma do PIS. De 1º de janeiro de 1999 até 31 de dezembro de
1999, nos foi permitido compensar os valores pagos a título de COFINS correspondente a 1/3 dos
pagamentos do COFINS com a contribuição social sobre o lucro tributável.
Regulamentação de Arrendamento Mercantil
O embasamento jurídico que rege as operações de arrendamento mercantil é estabelecido
pela Lei n.º 6.099, de 12 de setembro de 1974, e alterações posteriores, a qual chamamos de “Lei de
Arrendamento Mercantil”, e pelos regulamentos periodicamente emitidos pelo CMN segundo tal
lei. A Lei de Arrendamento Mercantil estabelece diretrizes gerais para a constituição de, e as
atividades que podem ser exercidas pelas sociedades de arrendamento mercantil. O CMN, em sua
qualidade de regulador e supervisor do sistema financeiro, fornece os detalhes das disposições
contidas na Lei de Arrendamento Mercantil, controlando as operações realizadas pelas sociedades
de arrendamento mercantil. As leis e os regulamentos emitidos pelo Banco Central do Brasil
relativamente a instituições financeiras em geral, tais como: exigências de relatórios, adequação e
alavancagem de capital, limites na composição de ativos e tratamento de empréstimos de difícil
liquidação, são também aplicáveis às sociedades de arrendamento mercantil.
Regulamentação de Seguros
O sistema de seguros no Brasil é regido por dois órgãos normativos: o Conselho Nacional
de Seguros Privados, que denominaremos o "CNSP", e a Superintendência de Seguros Privados,
que denominaremos de "SUSEP". A SUSEP é responsável pela implementação e fiscalização das
políticas do CNSP e por assegurar o cumprimento das mesmas pelas seguradoras, corretores de
seguros e pessoas seguradas. As seguradoras precisam de aprovação governamental para operar,
bem como de aprovação específica da SUSEP para comercializar cada um de seus produtos. As
seguradoras podem vender apólices somente por meio de corretoras qualificadas.
As seguradoras devem constituir reservas, fundos e provisões de acordo com o critério do
CNSP. Os investimentos que garantem a cobertura das reservas precisam ser diversificados. Uma
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parcela significativa dos ativos nos quais uma seguradora pode investir são valores mobiliários.
Conseqüentemente, as seguradoras são importantes investidoras no mercado financeiro brasileiro e
estão sujeitas a várias regras e condições impostas pelo CMN sobre o investimento destinado para
cobertura de reservas.
As seguradoras são proibidas de:
•
agir como instituições financeiras, concedendo crédito e prestando garantias;
•
negociar com valores mobiliários, sujeitos a exceções; e
•
investir fora do Brasil.
As seguradoras precisam operar dentro de limites técnicos determinados pela SUSEP, de
acordo com as regras estabelecidas pelo CNSP. As regras levam em conta a situação econômica e
financeira das seguradoras, as condições técnicas de suas respectivas carteiras e o resultado de suas
operações com o IRB.
O IRB tinha o monopólio sobre o mercado brasileiro de resseguros desde 1932 até 1996.
Em 1996, o monopólio foi formalmente eliminado. Entretanto, devido a que disposições
regulamentares adicionais têm de ser promulgadas para poder implementar a mudança, o IRB ainda
efetivamente detém o monopólio de resseguros no Brasil. O governo federal brasileiro anunciou a
privatização do IRB. A data do leilão de privatização ainda não foi determinada. As seguradoras
precisam ressegurar um valor com o IRB igual ao valor de seus passivos que excedam os limites
técnicos aplicáveis sobre as suas obrigações e, no caso de co-seguros, a quota estabelecida pelo
CNSP.
As seguradoras precisam entregar relatórios mensais não auditados e relatórios auditados
semestrais e anuais para a SUSEP.
As seguradoras estão isentas dos procedimentos normais de liquidação financeira no caso
de falência e ao invés disso seguem um procedimento especial administrado pela SUSEP. As
liquidações financeiras podem ser voluntárias ou compulsórias. O Ministro da Fazenda institui as
dissoluções compulsórias de seguradoras.
Não existe atualmente restrição a investimento estrangeiro em seguradoras.
Seguros de Saúde
Os seguros de saúde e os planos de saúde privados são atualmente regulamentados pela Lei
n.º 9.656, de 04 de julho de 1998, e alterações posteriores, a qual conhecemos como a "Lei de
Seguros de Saúde", que determina as disposições gerais aplicáveis às companhias de seguro saúde e
os termos e as condições gerais dos contratos celebrados entre companhias de seguro saúde e seus
clientes. A Lei de Seguros de Saúde estabelece, entre outras coisas:
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•
cobertura obrigatória de certas despesas, tais como: aquelas decorrentes de doenças
preexistentes;
•
as condições anteriores à admissão no plano;
•
a área geográfica coberta para cada uma das apólices de seguros; e
•
o critério de determinação de preços que os planos podem usar.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar é responsável pela regulamentação e supervisão
de serviços de saúde complementares prestados pelas companhias de seguros de saúde, segundo as
diretrizes determinadas pelo Conselho de Saúde Suplementar.
Segundo a legislação de janeiro de 2000, as seguradoras não serão elegíveis para oferecer
planos privados de assistência à saúde a partir de 31 de dezembro de 2001. No lugar delas, somente
as operadoras de planos de assistência à saúde privados poderão oferecer tais planos, para cobrir
este requisito legal, constituímos a Bradesco Saúde S.A. em 1999.
Previdência Privada
As entidades de previdência privada abertas estão sujeitas, para fins de inspeção e controle,
à autoridade do Conselho Nacional de Seguros Privados e da SUSEP, que estão sujeitas à
autoridade regulatória do Ministério da Fazenda. O CMN, a CVM e o Banco Central podem emitir
regulamentações pertinentes aos fundos de previdência privada, com respeito às reservas.
As entidades de previdência privada aberta precisam constituir reservas e provisões como
garantias para suas obrigações.
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS SELECIONADAS
Incluímos as informações a seguir para fins de análise e devem ser lidas juntamente com o
"Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras" e nossas demonstrações financeiras
consolidadas no Item 18.
Consolidação em moeda de poder aquisitivo constante até 31 de dezembro de 1997
As informações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 estão
apresentadas de acordo com o U.S. GAAP e foram preparadas em moeda de poder aquisitivo
constante de 31 de dezembro de 1997 (a menos que indicado de outra forma). Segundo o U.S.
GAAP, as demonstrações financeiras de empresas que operam em ambientes econômicos hiperinflacionários devem ser apresentadas em moeda constante. Assim sendo, preparamos todos os
saldos e operações anteriores a 31 de dezembro de 1997 em reais constantes de 31 de dezembro de
1997. Adotamos o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, ou “IGP-DI”, como nosso
índice de reajuste.
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Pág: 206
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
De acordo com o método de consolidação empregado antes de 31 de dezembro de 1997,
para fins de U.S. GAAP, todos os valores incluídos nas demonstrações financeiras até essa data
foram apresentadas em moeda constante na data do respectivo balanço patrimonial.
Desde 1º de janeiro de 1998, o Brasil não é mais considerado uma economia hiperinflacionária, de acordo com o U.S. GAAP. Assim sendo, apresentamos nossos saldos e operações
posteriores àquela data em reais, sem reajustes em razão da inflação.
Saldos Médios das Contas Patrimoniais e Informações sobre Taxa de Juros
A tabela a seguir apresenta os saldos médios de nossos ativos que rendem juros e nossos
passivos que incidem juros, outras contas do ativo e passivo, os respectivos valores de receita e
despesa de juros e os rendimentos reais/taxas médias relativamente a cada período. Calculamos os
saldos médios utilizando os saldos contábeis diários, que incluem os respectivos juros alocados.
Apresentamos os passivos em duas categorias: moedas locais e estrangeiras. Os saldos de
moeda local representam obrigações expressas em reais enquanto que os saldos em moeda
estrangeira representam obrigações expressas em moedas estrangeiras, basicamente o dólar norteamericano. Não desmembramos os saldos de nossos ativos entre moeda nacional e internacional,
pois substancialmente todos os nossos ativos são expressos em reais.
Excluímos os créditos de curso anormal de “operações de crédito” na determinação da
média de ativos e passivos, e os classificamos como ativos que não rendem juros. Recuperações de
empréstimos devidos e não recebidos durante o período normal do contrato estão incluídos em
receita de juros sobre empréstimos. Não consideramos esses valores significativos.
Não apresentamos a receita de juros numa base de equivalência de impostos, pois as leis
tributárias brasileiras não concedem atualmente isenções tributárias com relação a juros auferidos
sobre valores mobiliários.
Adicionalmente, as comissões recebidas de vários compromissos de empréstimos estão
incluídas em receita de juros sobre empréstimos. Não consideramos esses valores significativos.
Em 31 de dezembro de:
1998
Saldo médio
1999
Juros
Rendimento/
taxa
médio(a)
Ativos que rendem juros(1):
2000
Juros
Rendimento/
taxa
médio(a)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
37,9%
Saldo médio
Juros
Rendimento/
Taxa
médio(a)
Operações de crédito.....................................
R$24.962
R$6.821
R$26.708
R$10.122
R$31.621
R$7.705
Aplicações em operações
‘ compromissadas .........................................
Títulos e valores mobiliários de
‘ negociação..................................................
Títulos e valores mobiliários
disponíveis para venda(2) .........................
Aplicações em depósitos
‘ interfinanceiros...........................................
Outros ativos que rendem juros:
4.756
1.152
24,2
3.951
990
25,1
9.657
1.407
14,6
9.099
2.070
22,7
14.021
3.618
25,8
17.532
3.442
19,6
2.743
523
19,1
2.702
479
17,7
2.839
279
9,8
720
142
19,7
976
259
26,5
1.607
148
9,2
21/01/2002 12:37:06
27,3%
Saldo médio
Pág: 207
24,4%
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Depósitos compulsórios no
Banco Central do Brasil ..........................
Outros ativos...................................................
3.564
486
13,6
5.388
695
12,9
3.135
324
10,3
517
67
13,0
642
74
11,5
851
53
6,2
Total de ativos que rendem juros .............
46.361
11.261
24,3
54.388
16.237
29,9
67.242
13.358
19,9
Caixa e contas correntes em bancos..........
784
-
-
1.107
-
-
1.145
-
-
Depósitos compulsórios no Banco
Central do Brasil..........................................
Títulos e valores mobiliários
disponíveis para venda ..............................
Créditos de curso anormal(4)......................
2.345
-
-
3.138
-
-
2.559
-
-
1.574
-
-
2.116
-
-
2.220
-
-
604
-
-
643
-
-
1.301
-
-
Provisão para perdas com operações
de crédito .......................................................
Investimentos em empresas não
consolidadas e outros investimentos ......
Imobilizado de uso.......................................
(1.037)
-
-
(1.687)
-
-
(2.200)
-
-
547
-
-
390
-
-
437
-
-
2.104
-
-
2.224
-
-
2.240
-
-
Outros ativos..................................................
5.567
-
-
6.728
-
-
15.770
-
-
Ágio e outros ativos intangíveis ...............
127
-
-
557
-
-
561
-
-
Total de ativos que não rendem
juros .................................................................
12.615
-
-
15.216
-
-
24.033
-
-
Total do ativo ...................................................
R$58.976
R$11.261
19,1%
R$69.604
R$16.237
23,3%
R$91.275
R$13.358
14,6%
Ativos que não rendem juros(3)
21/01/2002 12:37:06
Pág: 208
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Saldo médio
Em 31 de dezembro de:
1999
Rendimento/ Saldo médio
Juros
Rendimento/ Saldo médio
taxa
taxa
médio(a)
médio(a)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
1998
Juros
2000
Juros
Rendimento/
taxa
médio(a)
Passivos que incidem juros:
Depósitos interfinanceiros:
Doméstico(3) .............................
Total ..........................................
R$158
158
R$42
42
26,6%
26,6
R$249
249
R$50
50
20,1%
20,1
R$627
627
R$74
74
11,8%
11,8
Depósitos de poupança:
Doméstico(3) .............................
Internacional(5)...........................
Total ..........................................
14.859
5
14.864
1.995
1.995
13,4
13,4
16.977
110
17.087
1.808
5
1.813
10,6
4,5
10,6
17.193
87
17.280
1.311
7
1.318
7,6
8,0
7,6
Depósitos a prazo:
Doméstico(3) .............................
Internacional(5)...........................
Total ..........................................
5.170
388
5.558
982
27
1.009
19,0
7,0
18,2
9.028
749
9.777
1.598
55
1.653
17,7
7,3
16,9
9.845
1.183
11.028
1.439
69
1.508
14,6
5,8
13,7
4.764
1.068
22,4
3.857
779
20,2
9.543
1.366
14,3
5.531
5.531
594
594
10,7
10,7
6.353
6.353
2.145
2.145
33,8
33,8
6.266
6.266
806
806
12,9
12,9
Longo prazo:
Doméstico (3) ............................
Internacional (5)..........................
Total ..........................................
3.391
1.728
5.119
620
287
907
18,3
16,6
17,7
4.104
2.570
6.674
1.200
1.576
2.776
29,2
61,3
41,6
4.542
3.161
7.703
786
654
1.440
17,3
20,7
18,7
Total de passivos que incidem juros..
35.994
5.615
15,6
43.997
9.216
20,9
52.447
6.512
12,4
Passivos que não incidem juros:
Depósitos à vista:
Doméstico (3) ............................
Internacional (5)..........................
Total .............................................
4.806
65
4.871
-
-
5.838
30
5.868
-
-
6.790
25
6.815
-
Outros passivos que não incidem
Juros...........................................
12.019
-
-
12.868
-
-
25.278
-
Total de passivos que não incidem
Juros...........................................
16.890
-
-
18.736
-
-
32.093
-
Total do passivo .............................
52.884
5.615
10,6
62.733
9.216
14,7
84.540
6.512
Patrimônio líquido .........................
Participação minoritária nas
Controladas .................................
5.846
246
-
-
6.574
297
-
-
6.596
139
-
Total do passivo e patrimônio
‘líquido ........................................
R$58.976
R$5.615
R$69.604
R$9.216
R$91.275
R$6.512
Captações no mercado aberto:
Obrigações por empréstimos:
Curto prazo:
Internacional (5)..........................
Total ..........................................
9,5%
13,2%
(1)
(2)
(3)
(4)
7,7
7,1%
Substancialmente expressos em reais.
Calculamos o saldo médio e os juros sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda com base na média histórica do custo amortizado dos investimentos.
Expressos em reais.
Em 2000 inclui um aumento na média dos créditos de curso anormal como resultado da mudança na política para baixa de empréstimos. Veja “ - Operações de Crédito Baixas”.
(5) Expressos em moedas estrangeiras, substancialmente em dólar norte-americano.
Variações nas Receitas e Despesas de Juros - Análise de Volume e Taxas
21/01/2002 12:37:06
Pág: 209
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir, demonstra os efeitos das variações nas nossas receitas e despesas de juros
decorrentes das variações em volumes e rendimentos médios/taxas médias relativamente aos
períodos apresentados. Calculamos as variações em volumes e taxas de juros com base na avaliação
de saldos médios durante o período e variações nas taxas médias de juros sobre ativos que rendem
juros e passivos que incidem juros. Alocamos a variação líquida dos efeitos combinados de volumes
e taxas proporcionalmente a volumes e a taxas médias, em termos absolutos, sem levar em
consideração efeitos positivos e negativos.
Volume
médio
Ativos que rendem juros:
Operações de crédito......................................
Aplicações em operações compromissadas ...
Títulos e valores mobiliários de negociação..
Títulos e valores mobiliários disponíveis
‘para venda...................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros......
Depósitos compulsórios no Banco Central
do Brasil......................................................
Outros ativos..................................................
31 de dezembro de
1999/1998
2000/1999
Aumento (redução) devido as variações em:
Rendimento Variação
Volume
Rendimento Variação
/ taxa
líquida
médio
/ taxa
líquida
médio(a)
médio(a)
(Em milhões de reais)
R$505
(201)
1.240
(8)
R$2.796
39
308
(36)
R$3.301
(162)
1.548
(44)
R$1.636
966
795
23
R$(4.053)
(549)
(971)
(223)
R$(2.417)
417
(176)
(200)
59
235
58
(26)
117
209
113
(251)
(224)
(120)
(111)
(371)
15
(8)
7
19
(40)
(21)
Total de ativos que rendem juros..................
1.845
3.131
4.976
3.301
(6.180)
(2.879)
Passivos que incidem juros:
Depósitos interfinanceiros:
Doméstico...................................................
Total .............................................................
20
20
(12)
(12)
8
8
51
51
(27)
(27)
24
24
Depósitos de poupança:
Doméstico...................................................
Internacional................................................
Total ..............................................................
260
5
265
(447)
(447)
(187)
5
(182)
23
(1)
22
(520)
3
(517)
(497)
2
(495)
Depósitos a prazo:
Doméstico...................................................
Internacional................................................
Total ..............................................................
687
26
713
(71)
2
(69)
616
28
644
136
27
163
(295)
(13)
(308)
(159)
14
(145)
Captações no mercado aberto........................
(190)
(99)
(289)
869
(282)
587
Obrigações por empréstimos:
Curto prazo:
21/01/2002 12:37:06
Pág: 210
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Internacional.............................................
Total ..............................................................
101
101
1.450
1.450
1.551
1.551
(29)
(29)
(1.310)
(1.310)
(1.339)
(1.339)
Longo prazo:
Doméstico...................................................
Internacional................................................
Total ..............................................................
151
198
349
429
1.091
1.520
580
1.289
1.869
117
301
418
(531)
(1.223)
(1.754)
(414)
(922)
(1.336)
Total de passivos que incidem juros .............
R$ 1.258
R$ 2.343
R$3.601
R$1.494
R$(4.198)
R$ (2.704)
Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
A tabela a seguir apresenta o saldo médio de nossos ativos que rendem juros e dos passivos
que incidem juros e da receita de juros líquida comparando a margem de juros líquida e o
diferencial de juros líquido relativamente aos períodos indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
Saldo médio de ativos que rendem juros..........................................
Saldo médio dos passivos que incidem juros..................................
Receita de juros líquida(1)..................................................................
Taxa de juros sobre o saldo médio de ativos que rendem juros...
Taxa de juros sobre o saldo médio dos passivos que incidem
juros........................................................................................................
Rendimentos líquidos sobre ativos que rendem juros(2)...............
Margem de juros líquida(3) ................................................................
(1)
(2)
(3)
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$46.361
R$54.388
R$67.242
35.994
43.997
52.447
R$5.646
R$7.021
R$6.846
24,3%
29,9%
19,9%
15,6
20,9
12,4
8,7
12,2%
9,0
12,9%
7,5
10,2%
Total da receita de juros menos o total da despesa de juros.
Diferença entre o rendimento sobre as taxas da média de ativos que rendem juros e a taxa sobre a média de
obrigações que incidem juros.
Receita de juros líquida, dividida pela média de ativos que rendem juros.
Retorno sobre o Patrimônio e Ativos
A tabela a seguir apresenta índices financeiros selecionados para o período indicado.
Exercício findo em 31 de dezembro de
Lucro líquido ................................................................................................
Ativos totais médios....................................................................................
Patrimônio líquido médio ...........................................................................
21/01/2002 12:37:06
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto
percentuais e informações por ação)
R$539
R$744
R$1.799
58.976
69.604
91.275
R$5.846
R$6.574
R$6.596
Pág: 211
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Lucro líquido como percentagem dos ativos totais médios..................
0,9%
1,1%
Lucro líquido como percentagem do patrimônio líquido médio..........
9,2
11,3
Patrimônio líquido médio como percentagem dos ativos totais
9,9%
9,4%
médios............................................................................................................
Índice de pagamento de dividendos por classe de ações(1):
Preferenciais .........................................................................................
1,28
1,15
Ordinárias..............................................................................................
1,28
1,15
2,0%
27,3
7,2%
0,43
0,43
(1) Dividendos totais declarados divididos pelo lucro líquido.
Carteira de Títulos e Valores Mobiliários
A tabela a seguir apresenta nossa carteira de títulos e valores mobiliários de negociação e de
títulos e valores mobiliários disponíveis para venda em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000. Os
valores abaixo excluem nossos investimentos em empresas não consolidadas. Para informações
adicionais sobre nossos investimentos em empresas não consolidadas, ver nota explicativa 8 às
nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas no Item 18. Os valores também excluem
nossas reservas compulsórias de valores mobiliários do governo federal, conforme exigido pelo
Banco Central. Para maiores informações sobre as nossas reservas compulsórias, ver nota
explicativa 3 às nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas no Item 18. Apresentamos
os ativos de negociação e os valores mobiliários disponíveis para venda pelo valor de mercado. Ver
notas explicativas 2(e), 2(f), 2(g), 4 e 5 às nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas
no Item 18 para maiores informações sobre o nosso tratamento de títulos e valores mobiliários de
negociação e de títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda.
31 de dezembro de
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto
percentagens)
Títulos e valores mobiliários de negociação
Títulos públicos federais ..................................................................................
Títulos estaduais e municipais ........................................................................
Aplicações em quotas de fundos ...................................................................
Instrumentos financeiros derivativos.............................................................
R$6.022
20
3.276
210
R$10.549
24
6.853
408
R$4.543
12.625
617
Total ......................................................................................................................
9.528
17.834
17.785
Percentagem dos títulos mobiliários de negociação sobre o total de
ativos .....................................................................................................................
14,4%
22,3%
19,4%
62
36
576
106
228
10
108
258
56
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
Títulos públicos federais .................................................................................
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior........................................
Títulos estaduais e municipais ........................................................................
21/01/2002 12:37:06
Pág: 212
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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Reapresentação Espontânea
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60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Títulos emitidos por empresas não financeiras ............................................
1.227
621
Títulos emitidos por instituições financeiras................................................
1.549
1.138
Ações ..................................................................................................................
1.845
4.394
858
1.714
2.035
Total ......................................................................................................................
5.295
6.497
5.029
Percentagem dos títulos disponíveis para venda sobre o total de ativos.
8,0%
8,1%
5,5%
Total ......................................................................................................................
R$14.823
R$24.331
R$22.814
Distribuição por Prazo de Vencimento
A tabela a seguir apresenta os vencimentos e as taxas médias ponderadas de rendimentos,
em 31 de dezembro de 2000, de nossos títulos e valores mobiliários de negociação e de títulos e
valores mobiliários disponíveis para venda.
Em 31 de dezembro de 2000, não detínhamos em nossa carteira rendimentos de títulos e
valores mobiliários isentos de impostos.
Vencimento em
até 1 ano
Vencimento de
1 a 5 anos
Vencimento de
5 a 10 anos
Rendimento médio Rendimento médio
Vencimento
após 10 anos
Vencimento
não
especificado
Rendimento
médio
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Títulos e valores mobiliários de negociação
Títulos públicos federais .................................................... R$1.399
. Pré-fixado.........................................................................
212
. Pós-fixado ........................................................................
594
. Pós-fixado - títulos cambiais.......................................
593
Aplicações em quotas de fundos(1)................................
. Pós-fixado ........................................................................
Instrumentos financeiros derivativos ..............................
. Pós-fixado ........................................................................
Total dos títulos e valores mobiliários de
1.399
negociação ............................................................................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para
Venda
Títulos públicos federais ....................................................
. Pós-fixado ........................................................................
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior .......
. Pós-fixado - títulos cambiais.......................................
Títulos estaduais e municipais .........................................
. Pós-fixado ........................................................................
Títulos emitidos por empresas não financeiras ............
. Pré-fixado.........................................................................
. Pós-fixado ........................................................................
. Pós-fixado - títulos cambiais ......................................
Títulos emitidos por instituições financeiras................
. Pré-fixado.........................................................................
. Pós-fixado ........................................................................
. Pós-fixado - títulos cambiais ......................................
Ações.......................................................................................
Total dos títulos e valores mobiliários disponíveis
para venda ............................................................................
21/01/2002 12:37:06
46
46
26
26
444
235
19
190
129
31
65
33
645
10,7%
15,8
12,3
-
R$2.594
10
1.756
828
2.594
14,4
15,8
15,8
20,0
7,5
16,3
13,6
8,8%
-
21
21
10
10
342
287
55
1.585
1.546
39
1.958
17,0%
15,8
11,7
-
12,0
11,6
18,7
9,0
13,3
8,2%
-
Rendimento médio
R$550
550
550
10,5%
-
-
126
126
62
62
188
6,9
18,7%
-
41
41
122
122
30
30
10
10
203
Total
Rendimento médio
-
12.625
12.625
617
617
13.242
R$4.543
222
2.900
1.421
12.625
12.625
617
617
17.785
11,0%
14,8
11,9
-
5,3%
7,8
7,4
20,7%
-
2.035
2.035
108
108
258
258
56
56
858
235
378
245
1.714
31
1.611
72
2.035
5.029
10,5
7,5
11,3
15,8
18,8
6,4
16,3
13,3
8,5%
-
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Total Geral ..............................................................................
(1)
R$2.044
-
R$4.552
-
R$738
-
R$203
-
R$15.277
R$22.814
Aplicações em fundos mútuos de investimentos são resgatáveis em qualquer momento. O rendimento médio não é determinado, pois os rendimentos futuros não são
quantificáveis Esses títulos e valores mobiliários foram excluídos do cálculo do rendimento total.
A tabela a seguir apresenta nossa carteira de títulos e valores mobiliários por moeda, nas
datas indicadas.
Títulos e valores
mobiliários de
negociação
31 de dezembro de 2000
Moeda brasileira (reais) .....................................
Indexados por moeda estrangeira (1)...................
Expressos em moeda estrangeira (1) ..................
31 de dezembro de 1999
Moeda brasileira (reais) .....................................
Indexados por moeda estrangeira (1)...................
Expressos em moeda estrangeira (1) ..................
31 de dezembro de 1998
Moeda brasileira (reais) .....................................
Indexados por moeda estrangeira (1)...................
Expressos em moeda estrangeira (1) ..................
Pelo justo valor
Títulos e valores
mobiliários disponíveis
para venda
(Em milhões de reais)
Total
R$16.301
1.484
-
R$4.401
628
R$20.702
1.484
628
15.847
1.987
-
5.998
499
21.845
1.987
499
8.177
R$1.351
-
4.948
R$347
13.125
1.351
R$347
(1) Predominantemente em dólar norte-americano.
Depósitos Compulsórios no Banco Central
Somos obrigados a depositar recursos no Banco Central ou comprar e manter títulos
públicos federais na forma de depósito compulsório.
A tabela a seguir apresenta os valores desses depósitos para os períodos indicados.
R$
Total de depósitos
Sem juros(1).................
Com juros(2)................
21/01/2002 12:37:06
1998
1999
Percentual do
Percentual do
total de
total de
depósitos
R$
depósitos
R$
compulsórios
compulsórios
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$2.758
3.652
43,0%
57,0
R$3.570
4.970
41,8%
58,2
2000
Percentual do
total de
depósitos
compulsórios
2.235
3.036
Pág: 214
42,4%
57,6
-
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Total ...............................
R$6.410
100,0%
R$8.540
100,0%
R$5.271
100,0%
(1) Principalmente depósitos à vista.
(2) Principalmente depósitos a prazo e em poupança.
Operações de Crédito
A tabela a seguir resume nossa carteira de operações de crédito por modalidade em aberto
nas respectivas datas. Substancialmente, todas as nossas operações de crédito referem-se a
tomadores domiciliados no Brasil e são expressas em reais. Adicionalmente, a maior parte de nossas
operações de crédito está indexada aos índices de inflação do Brasil ou ao dólar norte-americano.
Tipos de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros .............................................
Financiamento à importação...............................
Financiamento à exportação ...............................
Financiamento para construção de imóveis ...........
Arrendamento mercantil ........................................
Pessoas físicas:
Cheque especial...................................................
Empréstimos hipotecários residenciais ...............
Outros financiamentos........................................
Cartão de crédito.................................................
Crédito rural...........................................................
Empréstimos em moeda estrangeira......................
Setor público..........................................................
Créditos de curso anormal(1).................................
Provisão para perdas com operações de crédito(1)
Operações de crédito, líquido .............................
Em 31 de dezembro de:
1998
1999
(Em milhões de reais)
1996
1997
2000
R$5.947
1.016
2.150
585
578
R$9.426
2.684
1.957
662
1.584
R$10.124
2.052
1.787
681
1.932
R$11.336
1.443
2.814
612
2.025
R$16.275
1.504
4.566
545
2.028
236
2.065
481
464
1.068
583
479
(756)
615
2.348
1.287
489
1.975
738
23
549
(657)
418
2.357
1.487
602
2.140
899
3
507
(1.178)
467
2.109
2.259
889
2.256
1.078
3
728
(1.783)
647
1.625
5.491
655
2.910
1.499
5
1.689
(2.345)
R$14.896
R$23.680
R$23.811
R$26.236
R$37.094
(1) Em 2000, inclui R$403 milhões de acréscimo nas operações de crédito de curso anormal e o equivalente acréscimo nas
provisões para perdas com operações de crédito, devido à mudança na política para baixa das operações de crédito.
Os tipos de operações de crédito acima apresentados, são os seguintes:
Comerciais - operações de crédito comerciais incluem empréstimos a clientes pessoas jurídicas,
inclusive pequenas empresas, bem como o financiamento a importações para clientes pessoas
jurídicas. Também concedemos adiantamentos a exportadores pessoas jurídicas por meio de
contratos de câmbio que são normalmente empréstimos de curto e médio prazos.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Financiamentos para construção de imóveis - os financiamentos para construção de imóveis são
basicamente de empréstimos hipotecários destinados a empresas de construção, que em geral têm
vencimentos de médio prazo.
Arrendamento mercantil - "Leasing" - contratos de "leasing" consistem basicamente de
arrendamentos de equipamentos e automóveis, tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas
físicas.
Setor público - operações de crédito ao setor público são empréstimos destinados a entidades
governamentais, estaduais e municipais.
Pessoas físicas - empréstimos hipotecários a pessoas físicas para aquisição de casa própria, que em
geral, têm vencimentos de longo prazo; cartões de crédito e linhas de crédito pessoais por meio de
limites de créditos previamente aprovados, em decorrência de saques a descoberto sobre contas de
depósitos. Nós oferecemos também às pessoas físicas empréstimos pessoais para outras
necessidades, classificados como “outros financiamentos”, dos quais mais de 83% consistem, na
data da tabela acima, de empréstimos para aquisição de veículos e o financiamento direto ao
consumidor.
Crédito rural - representa empréstimos a tomadores que operam em atividades rurais, inclusive
plantio, produção, criação de animais e reflorestamento.
Créditos de curso anormal - classificamos todos os empréstimos vencidos há 60 dias ou mais
como de curso anormal e estes estão sujeitos à revisão de sua inadimplência, de acordo com o SFAS
114, "Contabilização de Inadimplência de Empréstimo por um Credor", conforme alterado pelo
SFAS 118. Nós paramos de apropriar juros sobre eles, uma vez que eles são classificados como de
curso anormal. Avaliamos os créditos de curso anormal baseados:
•
no valor presente do fluxo de caixa esperado descontado na taxa contratada do
empréstimo;
•
na observação do valor de mercado dos empréstimos; ou
•
no valor de realização da garantia dos empréstimos.
Por meio da provisão para perdas em operações de crédito, estabelecemos uma provisão
para avaliação relativamente à diferença entre o valor contábil do empréstimo em inadimplência e
seu valor, conforme acima determinado. A provisão para perdas com operações de crédito é
ajustada a cada período, tendo em vista as variações na carteira de operações de crédito. Nós
constituímos uma provisão para 100% do valor de nossos créditos de curso anormal, no momento
ou antes que se tornem 180 dias vencidos, dependendo de seu rating de crédito. Os juros sobre o
empréstimos considerados como não realizáveis são contabilizados como redução do saldo em
aberto, sendo a receita de juros reconhecida em regime de caixa.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Os empréstimos de saldos menores, tais como: cheque especial, cartão de crédito,
empréstimos hipotecários residenciais e crédito direto ao consumidor são agregados para a
finalidade de avaliação do risco de inadimplência. Os empréstimos de saldos maiores são avaliados
baseados nas características de risco de cada devedor.
Baixas
Uma vez que um crédito está 360 dias vencido, nós o baixamos. Nossas atuais políticas com
relação à baixas dos créditos de curso anormal, entraram em vigor em março de 2000. Antes de
março de 2000, nós baixávamos empréstimos a receber, uma vez que, eles estivessem há mais de
240 dias vencidos. Consequentemente, a nova política de baixas geralmente resulta em um atraso de
mais 120 dias, depois dos empréstimos serem baixados. De acordo com a política em vigor antes de
31 de março de 2000, quando baixamos os empréstimos, nós reduzimos a provisão para perdas com
operações de crédito em 100% do valor do empréstimo e reduzimos nossos ativos pelo mesmo
valor. Pelo fato de que, a mudança na política não mudou os critérios para estabelecer a provisão
para perdas com operações de crédito, com relação a qualquer empréstimo, ela não impactou nossa
determinação da adequação de nossa provisão para perdas com operações de crédito de curso
anormal, a qual consideramos continuar sendo satisfatória.
Pelo fato de que, ambas as políticas de baixas, em vigor antes e depois de 31 de março de
2001, todos os esforços para cobrar os empréstimos foram ou estão completados no momento da
baixa, acreditamos que ambas as políticas estão consistentes com o U.S. GAAP. Em circunstâncias
limitadas, de acordo com ambas as políticas, atual e anterior, nós podemos baixar empréstimos
vencidos antes que eles se tornem vencidos, pelo número de dias exigido, se considerarmos
apropriado fazê-lo. De acordo com ambas as políticas, baixar empréstimos vencidos antes do limite
de tempo obrigatório é uma medida que apenas aplicamos seletivamente, tal como: no caso de
falência do devedor. As mudanças de políticas que passaram a vigorar em março de 2000, não
alteraram nosso julgamento quanto a não fazer em circunstâncias limitadas que garantam uma baixa
antecipada.
De acordo com as novas políticas, nós mantemos os empréstimos vencidos como créditos
de curso anormal por 360 dias antes de baixá-los. Pelo fato de que, de acordo com as políticas
anteriores, nós os mantínhamos por apenas 240 dias antes de baixá-los, como resultado da adoção
de novas políticas, o saldo de nossos créditos de curso anormal aumentou em um valor igual ao
valor dos empréstimos que estavam 240 ou 360 dias em atraso. Além disso, já que as provisões para
perdas com operações de crédito relativas a quaisquer empréstimos, permanecem em nossos
registros até que o empréstimo seja baixado, a nossa provisão para perdas com operações de crédito
também aumentou quando implementamos a nova política. Visto que o valor da provisão para cada
crédito de curso anormal vencido há mais de 240 dias é igual ao valor daquele empréstimo, o valor
deste aumento também ficou igual ao valor dos créditos que estavam de 240 a 360 dias em atraso.
Em 31 de dezembro de 2000, o valor do aumento em nossos créditos de curso anormal e em nossa
provisão para perdas com operações de crédito, resultante da mudança na política em março de
2000, foi de R$403 milhões.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir mostra o efeito da mudança em nossa política de baixas sobre os
empréstimos líquidos, despesa com provisão para perdas com operações de crédito, patrimônio
líquido e lucro líquido em 31 de dezembro de 2000. Pelo fato de que de, acordo com ambas as
políticas, nós mantemos provisões para 100% do valor dos empréstimos, uma vez que, estão
vencidos por 240 dias. A mudança na política não afetou o valor de nossos saldos líquidos de
empréstimos, nossas despesas com provisão para perdas com operações de crédito, nosso
patrimônio líquido e nosso lucro líquido.
21/01/2002 12:37:06
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
31 de dezembro de 2000
Metodologia
Efeito da mudança
Metodologia
anterior
na política de baixas
atual
(Em milhões de reais)
Créditos de curso normal.......................................................
R$37.750
-
R$37.750
Créditos de curso anormal.....................................................
1.286
R$403
1.689
Provisão para perdas com operações de crédito..................
(1.942)
R$(403)
(2.345)
Operações de crédito, líquidas ..............................................
37.094
-
37.094
1.244
-
1.244
Patrimônio líquido .................................................................
7.881
-
7.881
Lucro líquido ..........................................................................
R$1.799
-
R$1.799
Despesas com provisões para perdas com operações de
‘crédito..................................................................................
Em virtude dos dados relativos a nossos créditos de curso anormal, baixas e provisão para
perdas com operações de crédito, depois da mudança em março de 2000, não serem diretamente
comparáveis aos dados correspondentes calculados antes da mudança, nós continuamos a monitorar
os empréstimos de acordo com a política antiga, a fim de que isso nos permita comparar e avaliar as
tendências históricas e atuais, no nível de nossos créditos de curso anormal, baixas e provisão para
perdas com operações de crédito. Para uma análise de qual teria sido a nossa alocação da provisão
para perdas com operações de crédito para 2000, de acordo com a política de baixas em vigor antes
de 31 de março de 2000, veja “- Alocação da Provisão para Perdas com Operações de Crédito”.
Em conseqüência dos aumentos idênticos na alocação para perdas com operações de crédito
e no saldo total de empréstimos, nosso índice de alocação para perdas com operações de crédito
sobre os empréstimos totais diminuiu a 5,9% no final do ano de 2000, enquanto que, sob a política
em vigor antes de 31 de março de 2000, o índice teria sido de 4,9%. Similarmente, os aumentos de
igual valor na provisão para perdas com operações de crédito e no saldo de créditos de curso
anormal causaram uma diminuição maior em nosso índice da provisão para com operações de
crédito sobre empréstimos de curso anormal, de acordo com a nova política (138,8% no final do ano
de 2000) do que teria sido sob a política antiga (151,0% no final do ano de 2000). Em conseqüência
desses mesmos aumentos, nosso índice de provisão para perdas com operações de crédito em
relação à somatória dos créditos de curso anormal e dos ativos de hipotecas executados, diminuiu a
123,3% no final do ano de 2000, enquanto que sob a política anterior, o índice teria sido de
129,6%. Todas as diferenças resultam do efeito aritmético de se aumentar o numerador e o
denominador de data índice em valores idênticos. Para uma apresentação tabular comparando os
índices de acordo com as políticas antiga e nova de baixas, veja “- Créditos de Curso Anormal”.
Para uma discussão do efeito da nova política de baixas sobre nossas despesas com provisão para
perdas com operações de crédito, veja “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras Resultado das Operações para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Comparado com o
21/01/2002 12:37:06
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 - Despesas com Provisão para Perdas com Operações
de Crédito”.
Já que os empréstimos que estão vencidos há menos de 60 dias são considerados de curso
normal tanto sob as políticas anteriores quanto sob a política atual, nossos cálculos dos créditos de
curso normal e a relativa provisão para perdas com operações de crédito sobre os crédito de curso
normal, não foram afetados. Não foram feitas outras mudanças em nosso sistema de classificação de
empréstimos. Para maiores informações sobre nossa categorização de empréstimos, veja “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação Bancária - Tratamento de Operações de Crédito” e
“Classificação das Operações de Crédito”.
Vencimentos e Taxas de Juros das Operações de Crédito
As tabelas a seguir apresentam a distribuição de vencimentos de nossas operações de
crédito por tipo, bem como a composição da carteira de operações de crédito por taxa de juros e
vencimento para o período indicado.
31 de dezembro de 2000
Devido
em 30
dias ou
menos
Devido
em 31 a
90 dias
Devido
em 91 a
180 dias
Devido
em 180 a
360 dias
Devido
em 1 a 3
anos
Devido
após 3
anos
Sem
vencimento
declarado
Empréstimos
Provisão
totais brutos para perdas
em
operações de
crédito
Total
(Em milhões de reais)
Tipos de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros..............
Financiamento à importação..
Financiamento à exportação ..
Financiamento para
‘construção de imóveis .........
Arrendamento mercantil.........
Pessoas físicas:
Cheque especial .................
Empréstimos hipotecários
‘residenciais......................
Outros financiamentos .........
Cartão de crédito ................
Crédito rural .......................
Empréstimos em moeda
‘estrangeira ........................
Setor público .......................
R$4.748
179
1.229
15
R$3.438
335
1.161
27
R$1.539
401
1.064
39
R$2.075
459
804
73
R$2.092
103
280
191
R$2.189
27
27
200
R$716
1
4
60
R$16.797
1.505
4.569
605
R$ (956)
(33)
(35)
(63)
R$15.841
1.472
4.534
542
242
232
320
484
727
13
43
2.061
(139)
1.922
622
24
61
105
207
604
600
165
215
787
1.816
(65)
(198)
722
1.618
276
75
256
1.637
224
529
1.090
317
598
1.336
465
86
1.028
255
17
24
1.558
3
510
852
66
92
5.901
852
2.960
1.581
(279)
(23)
(430)
(124)
5.622
829
2.530
1.457
-
-
-
-
5
-
-
5
-
5
R$7.666
R$7.644
R$5.473
R$5.989
R$5.302
R$4.641
R$2.724
R$39.439
R$ (2.345)
R$37.094
Tipos de empréstimos a clientes por vencimento
Taxas flutuantes ou
R$3.468 R$3.148
ajustáveis(1) .....................
Taxas fixas ........................
4.198
4.496
R$3.023
R$2.069
R$3.009
R$4.439
R$1.689
R$20.845
2.450
3.920
2.293
202
1.035
18.594
Total ................................... R$7.666
R$5.473
R$5.989
R$5.302
R$4.641
R$2.724
R$39.439
Total..................................
21/01/2002 12:37:06
R$7.644
Pág: 220
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Processo de Aprovação de Crédito
Para uma descrição mais detalhada de nosso processo de aprovação de créditos, ver .”- A
Empresa - Administração de Risco - Crédito.”
Indexação
Praticamente toda nossa carteira de operações de crédito é expressa em reais. Contudo, uma
parte de nossa carteira é indexada a moedas estrangeiras, predominantemente o dólar norteamericano. Nossas operações de crédito indexadas ao dólar norte-americano consistem do repasse
de fundos em Eurobonds e do financiamento a exportações e importações.
Créditos de curso anormal e provisão para perdas com operações de crédito
A tabela a seguir apresenta um resumo de nossos créditos de curso anormal (que consistem
totalmente de empréstimos que não rendem juros), bem como alguns índices de qualidade de ativos,
relativamente aos períodos indicados. Agregamos empréstimos homogêneos e de baixo saldo, tais
como: cheques especiais, empréstimos em parcelas de clientes e financiamentos de cartões de
crédito, para o fim de medir os créditos inadimplentes. Avaliamos os empréstimos de maiores
saldos com base nas características de risco de cada tomador individual. Não temos qualquer
empréstimo reestruturado significativo. Para uma discussão sobre o efeito sobre os índices de
qualidade do ativo, da mudança na política de baixas que adotamos em 31 de março de 2000, veja
“- Operações de Crédito - Créditos de Curso Anormal - Baixas” e “Item 5. Análise e Perspectivas
Operacionais e Financeiras - Resultado das Operações para o Exercício findo em 31 de dezembro de
2000 Comparado com o Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 - Despesas com Provisão para
Perdas com Operações de Crédito”.
1996
1997
1998
1999
2000
2000(1)
Empréstimos de curso anormal(1) ......................................
R$479
R$549
R$507
R$728
R$1.689
R$1.286
Bens não de uso, líquido de provisão..................................
139
265
310
234
213
213
Total de créditos de curso anormal e bens não de uso
Próprio.............................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito..................
618
814
817
962
1.902
1.499
756
657
1.178
1.783
2.345
1.942
Total das operações de crédito ........................................ R$15.652 R$24.337 R$24.989 R$28.019 R$39.439 R$39.036
Percentagem do total de empréstimos de curso anormal
sobre o total de operações de crédito ...............................
Percentagem do total de empréstimos de curso anormal e
bens não de uso próprio sobre o total de operações de
crédito ...........................................................................
Percentagem da provisão para perdas com operações de
crédito sobre o total de operações de crédito ...................
Percentagem da provisão para perdas com operações de
crédito sobre os empréstimos de curso anormal ..............
Percentagem da provisão para perdas com operações de
crédito sobre os empréstimos de curso anormal e bens
21/01/2002 12:37:06
3,1%
2,3%
2,0%
2,6%
4,3%
3,3%
3,9
3,3
3,3
3,4
4,8
3,8
4,8
2,7
4,7
6,4
5,9
5,0
157,8
119,7
232,3
244,9
138,8
151,0
122,3
80,7
144,2
185,3
123,3
129,6
Pág: 221
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 31/12/2000
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
não de uso próprio.........................................................
Percentagem das baixas líquidas durante o período sobre
‘o saldo médio das operações de crédito...........................
2,6%
4,8%
3,2%
4,6%
2,2%
3,4%
(1) Créditos de curso anormal calculados de acordo com a política de baixas em vigor antes de 31 de março.
Nós não temos montantes significativos em empréstimos externos. Praticamente todos os
nossos ativos são denominados em reais.
Empréstimos Estrangeiros em Aberto
O valor agregado dos ativos financeiros a receber de clientes de países estrangeiros não
excedem a 1% do valor total dos ativos. Portanto, não acreditamos que essas informações sejam
significativas para um entendimento dos riscos associados à nossa carteira de operações de crédito.
Adicionalmente, nossa base de depósitos é basicamente composta de clientes residentes no
Brasil e o valor de depósitos em nossas agências fora do Brasil é inferior a 10% do total de nossos
depósitos e, portanto, não é considerado significativo.
Operações de Crédito por Atividade Econômica
A tabela a seguir apresenta nossas operações de crédito por atividade econômica dos
clientes nas datas indicadas. Esse quadro não inclui créditos de curso anormal.
Em 31 de dezembro de:
1999
2000
% da
Carteira de
% da
Carteira de
% da
carteira de
operações de
carteira de
operações de
carteira de
operações de
crédito
operações de
crédito
operações de
crédito
crédito
crédito
(Em milhões de reais , exceto percentagens)
5,5%
R$1.484
5,4%
R$1.773
4,7%
3,1
595
2,2
444
1,2
1998
Carteira de
operações de
crédito
Industriais
Alimentos, bebidas e tabaco .................
Equipamentos eletro-eletrônicos e de
comunicações .................................
Produtos químicos e farmacêuticos.......
Construção civil..................................
Setores de metais básicos.....................
Têxteis, vestuário e produtos de couro ...
Fabricação de maquinário e
equipamentos..................................
Papel, produtos de papel, impressão e
publicidade .....................................
Setor automotivo.................................
Minerais não metálicos........................
Borracha e plásticos.............................
Tecnologia de informação e
equipamentos para escritório ............
Madeira e produtos de madeira,
inclusive móveis .............................
Setor extrativo ....................................
Petroquímicos.....................................
Outros setores industriais .....................
Subtotal ................................................
Pessoas físicas
21/01/2002 12:37:06
R$1.348
771
832
256
1.066
756
544
3,4
1,0
4,4
3,2
2,2
1.129
219
1.713
686
291
4,1
0,8
6,3
2,5
1,1
1.546
542
1.474
857
676
4,0
1,4
3,8
2,3
1,8
575
2,3
700
2,6
1.197
3,1
436
159
243
27
1,8
0,6
1,0
0,1
641
156
252
17
2,3
0,6
0,9
0,1
744
170
365
63
2,0
0,5
1,0
0,2
214
0,9
243
0,9
360
1,0
242
168
981
8.618
1,0
0,7
4,0
35,2
528
116
630
9.400
1,9
0,4
2,3
34,4
594
292
1.646
12.743
1,6
0,8
4,4
33,8
Pág: 222
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 31/12/2000
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Empréstimos ao consumidor.................
Empréstimos hipotecários residenciais...
Financiamento de contratos de
‘arrendamento...................................
Subtotal ................................................
Construção de imóveis ...........................
Comerciais
Varejo................................................
Atacado .............................................
Serviços de hospedagem e buffet ..........
Subtotal ................................................
Serviços financeiros
Instituições financeiras........................
Seguradoras e planos de
previdência privada ..........................
Subtotal ................................................
Serviços
Prestadores de serviços........................
Transporte..........................................
Imobiliários........................................
Serviços de saúde e sociais...................
Lazer .................................................
Educação ...........................................
Administração e defesa públicas...........
Outros ...............................................
Subtotal ................................................
Agricultura, criação, silvicultura e
pesca ..................................................
Total .....................................................
2.507
2.357
710
10,2
9,6
2,9
3.615
2.109
708
13,3
7,7
2,6
6.793
1.625
692
18,0
4,3
1,8
5.574
681
22,7
2,8
6.432
612
23,6
2,2
9.110
545
24,1
1,4
1.304
1.245
354
2.903
5,3
5,1
1,4
11,8
1.455
1.485
415
3.355
5,3
5,4
1,5
12,2
2.576
2.989
163
5.728
6,8
7,9
0,5
15,2
578
13
2,4
0,1
781
69
2,9
0,3
717
5
1,9
-
591
2,5
850
3,2
722
1,9
313
873
463
106
35
77
2
2.106
3.975
2.140
1,3
3,6
1,9
0,4
0,1
0,3
8,7
16,3
8,7
340
1.060
450
124
38
94
8
2.272
4.386
2.256
1,2
3,9
1,7
0,5
0,1
0,3
8,4
16,1
8,3
901
1.620
166
184
219
107
58
2.737
5.992
2.910
2,4
4,3
0,4
0,5
0,6
0,3
0,2
7,2
15,9
7,7
R$24.482
100,0%
R$27.291
100,0%
R$37.750
100,0%
Classificação da Carteira de Operações de Crédito
A tabela a seguir mostra a classificação de nossa carteira de operações de crédito por
categoria de risco em 31 de dezembro de 2000, onde AA representa risco mínimo de crédito e H
representa risco de crédito extremamente alto. Em 31 de dezembro de 2000, aproximadamente
91,0% de nossa carteira de operações de crédito era classificada entre as categorias AA e C,
representando empréstimos em regime de competência total.
Nível de Risco
Empréstimos
AA ....................................
R$9.714
A .......................................
15.305
-
R$77
B ........................................
C ........................................
5.063
5.808
-
51
174
D .......................................
855
R$278
139
E ........................................
F ........................................
212
154
151
145
116
151
G .......................................
405
150
438
21/01/2002 12:37:06
Empréstimos de
Curso Anormal
(Em milhões de reais)
-
Provisão para Créditos
de Curso Anormal
-
Pág: 223
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
H .......................................
234
965
1.199
Total .................................
R$37.750
R$1.689
R$2.345
Provisão para Perdas com Operações de Crédito
A tabela a seguir apresenta a provisão para perdas com operações de crédito por modalidade
relativamente aos períodos indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
1996
1997
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Saldo no início do período
Baixado do ativo
R$1.033
R$756
R$657
R$1.178
R$1.783
Industriais e outros .................................................
Financiamento à importação...................................
(1.048)
(6)
(450)
(10)
(479)
(10)
(843)
(16)
(493)
(2)
Financiamento à exportação...................................
(12)
(11)
(14)
(51)
(17)
Financiamento para construção de imóveis ...............
Arrendamento mercantil ............................................
(4)
(4)
(3)
-
(3)
(1)
(3)
(4)
(1)
(59)
Cheque especial ......................................................
Empréstimos hipotecários residenciais ...................
(40)
(103)
(28)
(91)
(114)
(103)
(75)
(128)
(15)
(46)
Outros financiamentos............................................
(233)
(131)
(144)
(176)
(60)
Cartão de crédito.....................................................
Crédito rural...............................................................
(93)
(21)
(126)
(59)
(114)
(14)
(3)
(77)
(47)
(89)
Empréstimos em moeda estrangeira..........................
(30)
(32)
(28)
(48)
(70)
Total baixado do ativo(1)............................................
R$(1.594)
R$(941)
R$(1.024)
R$(1.424)
R$(899)
Comerciais:
Pessoas físicas:
21/01/2002 12:37:06
Pág: 224
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Exercício findo em 31 de dezembro de
1997
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
1996
Recuperações
Comerciais:
Industriais e outros ...............................................
Financiamento à importação ...............................
Financiamento à exportação ................................
Financiamento para construção de imóveis ..........
Arrendamento mercantil..........................................
Pessoas físicas:
Cheque especial....................................................
Empréstimos hipotecários residenciais ...............
Outros financiamentos .........................................
Cartão de crédito......................................................
Crédito rural.............................................................
Empréstimos em moeda estrangeira ......................
Total das recuperações ............................................
R$470
1
3
2
-
R$51
1
1
2
-
R$89
2
1
3
3
R$86
1
2
5
4
R$82
4
18
37
340
313
16
34
4
1.220
4
20
24
13
3
4
123
14
23
54
7
20
7
223
12
17
45
6
5
1
184
6
71
20
5
8
3
217
Valor líquido baixado do ativo(1)..............................
(374)
(818)
(801)
(1.240)
(682)
Despesas com provisão para perdas com operações
de crédito .....................................................................
97
719
1.322
1.845
1.244
Saldo no final do período(1).......................................
Percentual das baixas líquidas no período em
‘relação ao saldo médio das operações de crédito ....
R$756
2,6%
R$657
4,8%
R$1.178
3,2%
R$1.783
4,6%
R$2.345
2,2%
(1) Em 2000, inclui R$403 milhões de redução nas baixas e um equivalente acréscimo nas provisões para perdas com
operações de crédito, devido à mudança na nossa política para baixa de operações de crédito.
Com base em informações disponíveis sobre nossos devedores, acreditamos que o valor da
provisão para perdas com operações de crédito é suficiente para cobrir prováveis perdas em nossa
carteira de operações de crédito.
A tabela a seguir apresenta nossa provisão para perdas com operações de crédito, baixas
contábeis e recuperações incluídas nos resultados de operações relativamente aos períodos
indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
% de alteração
1999/1998 2000/1999
(Em milhões de reais)
Despesas com provisão para perdas com
operações de crédito...................................................
Empréstimos baixados(1)..............................................
21/01/2002 12:37:06
R$1.322
R$1.845
R$1.244
(1.024)
(1.424)
(899)
39,6%
(32,6)%
39,1
(36,9)
Pág: 225
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Empréstimos recuperados .............................................
223
184
217
(17,5)
Líquido baixado do ativo(1) .........................................
R$(801)
R$(1.240)
R$(682)
54,8%
Provisão para perdas com operações de crédito(2).....
5,3%
6,9%
3,9%
17,9
(45,0)%
(1) Em 2000, inclui uma redução de R$403 milhões como resultado da mudança em nossa política para a baixa de
empréstimos.
(2) Provisão como uma percentagem da média de empréstimos em aberto.
Alocação da Provisão para Perdas com Operações de Crédito
A tabela abaixo apresenta a alocação da provisão para perdas com operações de crédito
relativamente aos períodos indicados. O valor da provisão alocada e a categoria de operações de
crédito são expressos como uma percentagem do total de operações de crédito.
31 de Dezembro de 1996
Provisão
alocada
Tipo de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros............................
Financiamento à importação................
Financiamento à exportação ...............
Financiamento para construção de
‘imóveis ..........................................
Arrendamento mercantil ......................
Pessoas físicas:
Cheque especial................................
Empréstimos hipotecários residenciais ..
Outros financiamentos .......................
Cartão de crédito ..............................
Crédito rural ......................................
Empréstimos em moeda estrangeira........
Total ...............................................
Provisão
alocada como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
R$216
4
8
73
21/01/2002 12:37:06
1,4%
0,1
0,5
39,1%
6,7
14,2
3,9
R$127
5
6
13
0,6%
0,1
Categoria de
operações de
crédito como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
39,7%
11,3
8,2
2,8
240
1,6
3,8
191
0,8
6,7
7
47
70
45
5
41
0,3
0,5
0,3
0,3
1,6
13,6
3,2
3,1
7,0
3,8
11
123
59
77
24
21
0,6
0,2
0,3
0,1
0,1
2,6
9,9
5,4
2,1
8,3
3,0
R$756
5,0%
100,0%
R$657
2,8%
31 de Dezembro de 1998
31 de Dezembro de 1999
Provisão
alocada como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
Provisão
alocada como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
Provisão
alocada
Tipo de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros............................
31 de Dezembro de 1997
Categoria de
Provisão
Provisão
operações de
alocada
alocada como
crédito como
uma
uma
percentagem
percentagem
do total de
do total de
operações de
operações de
crédito(1)
crédito(1)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$483
Categoria de
Provisão
operações de
alocada
crédito como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
2,0%
41,4%
R$779
2,9%
Pág: 226
100,0%
Categoria de
operações de
crédito como
uma
percentagem
do total de
operações de
crédito(1)
41,5%
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Financiamento à importação................
Financiamento à exportação ...............
Financiamento para construção de
imóveis ..........................................
Arrendamento mercantil.......................
Pessoas físicas:
Cheque especial ................................
Empréstimos hipotecários residenciais...
Outros financiamentos........................
Cartão de crédito...............................
Crédito rural ......................................
Empréstimos em moeda estrangeira........
Total................................................
21/01/2002 12:37:06
21
31
45
0,1
0,1
0,2
8,4
7,3
2,8
13
11
22
0,1
5,3
10,3
2,2
238
1,0
7,9
311
1,1
7,4
6
146
84
33
50
41
0,6
0,3
0,1
0,2
0,2
1,7
9,6
6,0
2,5
8,7
3,7
3
199
90
64
191
100
0,8
0,3
0,2
0,7
0,4
1,7
7,7
8,3
3,3
8,3
4,0
R$1.178
4,8%
100,0%
R$1.783
6,5%
Pág: 227
100,0%
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Provisão alocada
Tipo de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros ................................................
Financiamento à importação ....................................
Financiamento à exportação ....................................
Financiamento para construção de imóveis...................
Arrendamento mercantil...........................................
Pessoas físicas:
Cheque especial ....................................................
Empréstimos hipotecários residenciais.......................
Outros financiamentos............................................
Cartão de crédito...................................................
Crédito rural...........................................................
Empréstimos em moeda estrangeira ............................
Total ....................................................................
31 de dezembro de 2000
Provisão alocada como uma
percentagem do total de
operação de crédito(1)
Categoria de operações de
crédito como uma
percentagem do total de
operações de crédito(1)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$956
33
35
63
139
65
198
279
23
430
124
R$2.345
2,5%
0,1
0,1
0,2
0,4
43,2%
4,0
12,1
1,4
5,4
0,2
0,5
0,7
0,1
1,1
0,3
1,7
4,3
14,5
1,7
7,7
4,0
6,2%
100,0%
(1) Exclui créditos de curso anormal .
A tabela a seguir demonstra qual teria sido a alocação da provisão para perdas com
operações de crédito para 2000, se tivéssemos aplicado nossa política de baixas anterior a 31 de
março de 2000, em todo o ano de 2000. Os valores provisionados alocados e as categorias de
operações de crédito estão demonstradas com o percentual do total de operações de crédito.
Alocação da provisão para perdas com operações de crédito de acordo com a regulamentação anterior de baixas
31 de dezembro de 2000
Provisão alocada
Provisão alocada como uma
Categoria de operações de
percentagem do total das
crédito como uma
operações de crédito(1)
percentagem do total de
operações de crédito(1)
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Tipo de operações de crédito
Comerciais:
Industriais e outros ................................................
R$800
2,1%
43,2%
Financiamento à importação ....................................
25
0,1
4,0
Financiamento à exportação ....................................
28
0,1
12,1
Financiamento para construção de imóveis...................
47
0,1
1,4
Arrendamento mercantil...........................................
114
0,3
5,4
Pessoas físicas:
Cheque especial ....................................................
52
0,1
1,7
Empréstimos hipotecários residenciais.......................
176
0,5
4,3
Outros financiamentos............................................
230
0,6
14,5
Cartão de crédito...................................................
20
0,1
1,7
Crédito rural...........................................................
346
0,8
7,7
Empréstimos em moeda estrangeira ............................
104
0,3
4,0
Total ....................................................................
R$1.942
5,1%
100,0%
(1) Exclui créditos de curso anormal .
21/01/2002 12:37:06
Pág: 228
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Para maiores detalhes sobre as diferenças entre a nossa política de baixa atual e a nossa
política de baixas em vigor antes de março de 2000, veja “Operações de Crédito” e “Regulamentação e Supervisão - Tratamento das Operações de Crédito”.
21/01/2002 12:37:06
Pág: 229
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Média dos Saldos de Depósitos e Taxas de Juros
A tabela a seguir apresenta a média dos saldos de depósitos bem como a média de taxas de
juros pagas sobre depósitos relativamente aos períodos indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
Saldo médio
Taxa média
Saldo médio
Taxa média
Saldo médio
Taxa média
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Depósitos domésticos:
Depósitos que não incidem juros:
Depósitos à vista........................................
Depósitos que incidem juros:
Depósitos interfinanceiros.............................
Depósitos de poupança.................................
Depósitos a prazo........................................
Total de depósitos que incidem juros...
Total de depósitos domésticos ..........................
Depósitos internacionais(1):
Depósitos que não incidem juros:
Depósitos à vista........................................
Depósitos que incidem juros:
Depósitos de poupança.................................
Depósitos a prazo........................................
Total de depósitos que incidem juros..............
R$4.806
-
R$5.838
-
R$6.790
-
158
14.859
5.170
20.187
26,6%
13,4
19,0
15,0
249
16.977
9.028
26.254
20,1%
10,6
17,7
13,2
627
17.193
9.845
27.665
11,8%
7,6
14,6
10,2
24.993
12,1
32.092
10,8
34.455
8,2
65
-
30
-
25
-
5
388
393
7,0
6,9
110
749
859
4,5
7,3
7,0
87
1.183
1.270
8,0
5,8
6,0
1.295
5,9
Total de depósitos internacionais .....................
458
Total de depósitos ..........................................
R$25.451
5,9
12,0%
889
R$32.981
6,7
10,7%
R$35.750
8,1%
(1) Expressos em outras moedas que não reais, basicamente dólares norte-americanos.
Vencimentos dos Depósitos
A tabela a seguir apresenta a distribuição de nossos depósitos por vencimentos na data
indicada.
Vencimento em
até 3
meses
Depósitos domésticos
Depósitos que não incidem juros
Depósitos à vista.................................................
Depósitos que incidem juros
Depósitos interfinanceiros.....................................
Depósitos de poupança.........................................
Depósitos a prazo................................................
Vencimento
de 3 a 6
meses
31 de dezembro de 2000
Vencimento
de 6 meses
Vencimento
a 1 ano
após 1 ano
(Em milhões de reais)
Total
R$7.475
-
-
-
R$7.475
549
17.739
1.937
R$10
987
R$15
3.222
R$9
3.261
583
17.739
9.407
Total de depósitos que incidem juros ........................
20.225
997
3.237
3.270
27.729
Total de depósitos domésticos ..................................
27.700
997
3.237
3.270
35.204
28
-
-
-
28
Depósitos internacionais(1)
Depósitos que não incidem juros
Depósitos à vista.................................................
Depósitos que incidem juros
21/01/2002 12:37:06
Pág: 230
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Depósitos de poupança.........................................
Depósitos a prazo................................................
97
677
253
213
34
97
1.177
Total de depósitos que incidem juros ...................
774
253
213
34
1.274
Total de depósitos internacionais .............................
802
253
213
34
1.302
Total de depósitos ..................................................
R$28.502
R$1.250
R$3.450
R$3.304
R$36.506
(1)Expressos em outras moedas que não reais, basicamente dólares norte-americanos.
A tabela a seguir apresenta informações sobre o vencimento de depósitos a prazo em aberto
na data indicada com saldos superiores a US$ 100.000 (ou seu equivalente) por vencimento.
Vencimento em até 3 meses ..........................................................
Vencimento de 3 a 6 meses ...........................................................
Vencimento de 6 a 12 meses .........................................................
Vencimento após 12 meses ...........................................................
Total de depósitos superiores a US$ 100.000............................
31 de dezembro de 2000
Moeda
Moeda local
internacional
(Em milhões de reais)
R$958
R$493
405
271
1.471
218
2.023
33
R$4.857
R$1.015
Captações no Mercado Aberto e Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo
As captações no mercado aberto em operações compromissadas e obrigações por
empréstimo de curto prazo, excluindo outros passivos, totalizaram R$19.132, em 31 de dezembro
de 2000, R$13.827 em 31 de dezembro de 1999 e R$14.340 em 31 de dezembro de 1998. As
principais categorias de obrigações por empréstimos de curto prazo são: captações no mercado
aberto, financiamentos à importação e exportação e os "commercial paper".
A tabela a seguir apresenta um resumo das captações no mercado aberto e das obrigações
por empréstimos de curto prazo relativas aos períodos indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Captações no mercado aberto
Saldo em aberto.....................................................................................
Saldo máximo em aberto durante o período..........................................
Média ponderada da taxa de juros para o final do período....................
Saldo médio, aproximado, durante o período........................................
Média ponderada aproximada da taxa de juros real...............................
Financiamento à importação e exportação
Saldo em aberto.....................................................................................
Saldo máximo em aberto durante o período..........................................
21/01/2002 12:37:06
R$9.307
12.186
27,0%
4.764
22,4%
R$7.814
8.432
18,5%
3.857
20,2%
R$12.114
13.655
13,8%
9.543
14,3%
3.071
5.103
3.658
4.884
5.102
5.671
Pág: 231
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Média ponderada da taxa de juros para o final do período....................
Saldo médio, aproximado, durante o período........................................
Média ponderada aproximada da taxa de juros real...............................
"Commercial paper"
Saldo em aberto.....................................................................................
Saldo máximo em aberto durante o período..........................................
Média ponderada da taxa de juros para o final do período....................
Saldo médio, aproximado, durante o período........................................
Média ponderada aproximada da taxa de juros real...............................
Outros ........................................................................................................
5.0%
3.343
6,5%
7,3%
4.082
21,7%
6,7%
4.979
8,8%
1.957
2.980
5,1%
2.188
4,2%
5
2.336
2.763
7,8%
2.271
12,1%
19
1.906
2.078
7,2%
1.684
3,0%
10
Total ...........................................................................................................
R$14.340
R$13.827
R$19.132
21/01/2002 12:37:06
Pág: 232
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras
Esta análise deve ser lida em conjunto com nossas demonstrações financeiras consolidadas
e as notas explicativas às mesmas e com outras informações financeiras incluídas em outras partes
deste documento de registro.
Visão Geral
Condições Econômicas Brasileiras
No final de 1997, após uma crise financeira na Ásia, o Brasil sofreu o início de uma crise
econômica causada pela fuga de capitais, pressão sobre a moeda brasileira e aumento das taxas de
juros anuais. Antes que a economia pudesse se recuperar totalmente da crise, a Rússia desvalorizou
a sua moeda em agosto de 1998, e a economia brasileira deteriorou-se ainda mais como resultado da
nova fuga de capitais.
As medidas do governo brasileiro para mitigar a crise não foram bem sucedidas e a
contínua pressão sobre a moeda levou o governo a desvalorizar o real em janeiro de 1999. O real foi
desvalorizado em 46,4% em relação ao dólar norte-americano durante a primeira metade de 1999, e
em 48,0% para o ano como um todo. O Banco Central aumentou as taxas básicas de juros para
aproximadamente 45% em março de 1999.
O Banco Central determina a taxa base de juros no Brasil, a qual nos referimos como “taxa
básica de juros”. A taxa básica de juros é a taxa de referência para pagamentos dos detentores dos
títulos emitidos pelo governo federal e negociados pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia
- Selic.
O segundo semestre de 1999 trouxe algum alívio na situação econômica brasileira. As taxas
de juros básicos caíram para aproximadamente 19% em dezembro de 1999, e o real desvalorizou-se
em 1,1% em relação ao dólar norte-americano durante o segundo semestre de 1999, em comparação
a 46,4% durante o primeiro semestre do ano. A inflação no ano, medida pelo IGP-DI foi de 20,0%.
O ano de 2000 presenciou melhora na economia. O produto interno bruto real cresceu 4,2%
durante o ano e o valor do real permaneceu relativamente estável. A inflação caiu para 9,8% em
2000, de 20% no ano de 1999, conforme medida pelo IGP-DI. O Banco Central reduziu
gradualmente as taxas básicas de juros para 17,5% em 30 de junho de 2000, as reduziu ainda mais
para 16,5% em 31 de dezembro de 2000 e 15,25% em 17 de janeiro de 2001.
O crescimento da economia brasileira ficou mais lento nos primeiros oito meses de 2001,
assim como o impacto da crise econômica em andamento na Argentina e baixo nível de crescimento
da economia americana levou a declínios de investimentos e consumos no Brasil, bem como em
outros mercados emergentes. A situação econômica foi agravada pelo anúncio do governo, em maio
de 2001, das medidas para redução do consumo de energia de elétrica, em resposta à atual crise
energética. Embora o impacto das medidas ainda não tenham sido mensurados quantitativamente,
nas medidas, juntamente como a situação econômica da Argentina e dos Estados Unidos, vêm
21/01/2002 12:37:06
Pág: 233
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
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60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
contribuindo para a redução de crescimento do PIB projetado pelo governo brasileiro para 2001.
Para maiores informações, veja “Item 3. - Informações Chave - Fatores de Risco Relativos ao Brasil
- Atual Crise Energética Brasileira que pode afetar adversamente nossas operações” e “A Crise
econômica na Argentina poderia afetar de maneira negativa a economia brasileira, poderia
prejudicar nossa habilidade em financiar nossas operações e poderia afetar o preço de mercado das
ações preferenciais e das ADSs.”
A desvalorização do real em 30,49% em relação ao dólar norte-americano durante os
primeiros oito meses de 2001, com a queda do câmbio venda de real x dólar norte-americano era de
R$1,9554 por dólar em 31 de dezembro de 2000, para R$2,1616 por dólar em 31 de março de 2001
e R$2,5517 por dólar em 31 de agosto de 2001. Ao mesmo tempo o Banco Central aumentou a taxa
básica de juros de 15,25% para 16,25% em 18 de abril de 2001, para 16,75% em 23 de maio de
2001 e novamente para 18,25% em 20 de junho de 2001 e para 19% em 18 de julho de 2001. A
inflação nos primeiros seis meses do ano foi de 7,40%.
A tabela a seguir indica a inflação brasileira medida pelo IGP-DI, a desvalorização do real
com relação ao dólar norte-americano, as taxas de câmbio no final do período e as taxas médias de
câmbio relativamente aos períodos indicados:
Inflação (IGP-DI)...............................................................
Desvalorização do real vs. dólar ........................................
Taxa de câmbio no final do período - US$1,00(1).............
Taxa de câmbio média - US$1,00(2)..................................
Exercício findo em 31 de dezembro de:
1998
1999
2000
(Em reais, exceto percentagens)
1,7%
20,0%
9,8%
8,2%
48,0%
9,3%
R$1,2087
R$1,7890
R$1,9554
R$1,1607
R$1,8019
R$1,8313
(1) A taxa de câmbio real/US$ em 18 de setembro de 2001 foi R$2,6793.
(2) A taxa de câmbio média é a soma das taxas de câmbio do fechamento no final de cada mês no período, dividida pelo
número de meses no período.
Fontes: FGV - Fundação Getúlio Vargas e Banco Central do Brasil.
A tabela a seguir mostra a mudança no PIB real e as taxas de juros interbancárias médias
para os períodos indicados:
Variação no PIB real(1) ...........................................................
Taxas básicas de juros(2).........................................................
Taxas médias de juros interbancárias(3)..................................
Exercício findo em 31 de dezembro de:
1998
1999
2000
(0,1)%
0,8%
4,2%
29,2
19,0
15,7
29,0%
18,8%
15,7%
(1) Calculado pela divisão do PIB real do período pelo PIB real do mesmo período no ano anterior;
(2) Calculado de acordo com a metodologia do Banco Central (com base em taxas nominais)
(3) Calculado de acordo com a metodologia da Central de Liquidação e Custódia de Títulos Privados - CETIP (com base em
taxas nominais)
Fontes: Banco Central, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e CETIP.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
As taxas de juros interbancários tem sido relativamente similares, e às vezes mais baixas,
que a taxa básica média dos últimos três anos, devido a uma relativa alta nos níveis de captação
disponíveis no setor bancário brasileiro, e à elevada competição entre os banco. Estes fatores
mudam as taxas de juros interbancários em direção à taxa básica de juros, já que os bancos
procuram usar suas captações disponíveis para manter-se competitivos.
Efeitos da Desvalorização e das Taxas de Juros sobre a Receita Líquida de Juros
A desvalorização do real afeta a nossa receita financeira líquida, porque um valor
significativo de nossos ativos e passivos financeiros estão denominados em ou indexados a moedas
estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano. Quando o real é desvalorizado, como ocorreu
em certos períodos de 1998 e, de maneira mais significativa, em 1999, incorremos em perdas em
nossos passivos denominados em ou indexados a moedas estrangeiras, tais como: nosso
endividamento de longo prazo denominado em dólares e empréstimos em moeda estrangeira, na
medida em que o custo em reais da despesa financeira relativa aumenta. Ao mesmo tempo,
experimentamos ganhos em nossos ativos monetários denominados em ou indexados a moedas
estrangeiras, tais como: os nossos empréstimos e títulos e valores mobiliários de negociação
indexados ao dólar, à medida que a receita financeira denominada em reais aumenta, devido a
desvalorização do real.
Além disso, em períodos de altas taxas de juros como aqueles ocorridos em 1998 e 1999,
nossa receita financeira aumentou, pois as taxas de juros sobre nossos ativos que rendem juros
aumentaram. Ao mesmo tempo, nossa despesa financeira aumentou, pois as taxas de juros sobre
nossas obrigações, nas quais incidem juros, aumentaram. Mudanças em volumes de ativos e
obrigações sobre as quais incidem juros também produzem mudanças em receitas e despesas
financeiras. Por exemplo, um aumento em nossa receita financeira atribuível a um aumento em
taxas de juros poderá ser compensado por uma redução no volume de nossos empréstimos em
aberto durante o período.
A tabela a seguir mostra nossos ativos e passivos denominados em ou indexados a moedas
estrangeiras para os períodos indicados:
1998
Em 31 de dezembro de:
1999
(Em milhões de reais)
2000
Ativos
Caixa e contas correntes em bancos ..........................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros .................................................
Aplicações em operações compromissadas...............................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil................................
Títulos e valores mobiliários de negociação, ao valor justo......................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo........
Operações de crédito, líquidos..................................................................
Outros ativos ............................................................................................
R$ 67
402
120
1.351
347
7.185
29
R$ 56
268
958
1.832
1.987
499
7.063
320
R$181
783
7.043
1.484
628
8.515
236
Total dos ativos.......................................................................................
9.501
12.983
18.870
Contas de compensação - valor nominal
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Derivativos - posição comprada:
- Futuros.............................................................................................
- Opções .............................................................................................
- Swap.................................................................................................
69
5
1.330
22
394
124
1.818
Total..........................................................................................................
10.905
13.399
20.812
Passivos
Depósitos...................................................................................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo.............................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo............................................
Outras obrigações ......................................................................................
581
5.033
2.161
335
942
6.013
2.853
269
1.302
7.018
3.253
892
Total dos passivos....................................................................................
8.110
10.077
12.465
Contas de compensação - valor nominal
Derivativos - posição vendida:
- Futuros.............................................................................................
- Opções .............................................................................................
- Swap.................................................................................................
23
424
1.650
2.318
562
4.749
3.371
Total..........................................................................................................
10.207
12.957
20.585
Exposição líquida............................................................................
R$ 698
R$ 442
R$227
O saldo de nossos ativos expressos e indexados a moedas estrangeiras excedia o saldo de
nossos passivos expressos e indexados a moedas estrangeiras em 31 de dezembro de 1998, 1999 e
2000. O excesso de ativos expressos em dólares sobre os passivos expressos e indexados a moedas
estrangeiras, bem como as taxas de juros mais altas que recebemos em nossos ativos expressos e
indexados a moedas estrangeiras comparados com os nossos passivos expressos e indexados a
moedas estrangeiras, levaram a ganhos financeiros líquidos em nossa posição em moeda estrangeira
para estes períodos.
Usamos “swaps”, contratos futuros e outros instrumentos financeiros derivativos de
proteção para minimizar o impacto potencial da desvalorização da moeda. Para maiores
informações sobre o nosso uso de derivativos para fins de proteção, ver nota explicativa 2(e), 2(f) e
20 às demonstrações financeiras consolidadas no Item 18.
Efeitos da Desvalorização e das Taxas de Juros sobre Atividades de Tesouraria e Operações de
Crédito
A crise econômica geral que surgiu no final de 1997, associada à desvalorização da moeda e
aumento das taxas de juros que ocorreram entre 1° de janeiro de 1997 e 31 de dezembro de 1999,
causaram um aumento nas operações de crédito em atraso. Em resposta à decrescente capacidade de
pagamento de nossos clientes, conforme seus vencimento, aumentamos as nossas despesas com
provisões para perdas em operações de crédito de R$1.322 milhões em 1998 para R$1.845 milhões
em 1999. Na medida em que a economia começou a se fortalecer, a capacidade de nossos
tomadores de honrar as suas obrigações melhorou, de forma que as despesas com provisão para
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perdas em operações de crédito foram de R$1.244 milhões para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2000.
Nosso saldo de operações de crédito em aberto cresceu de R$24.989 milhões em 31 de
dezembro de 1998 para R$28.019 milhões em 31 de dezembro de 1999. Entretanto, embora tenha
ocorrido um aumento nos empréstimos em 1999 como um todo, o primeiro semestre de 1999 foi
marcado por uma queda em nossas atividades de empréstimos. Nossa atividade de empréstimo caiu
à medida que o impacto da desvalorização do real e do aumento das taxas de juros reduziu a
demanda para créditos em geral e para empréstimos expressos ou indexados ao dólar norteamericano em particular, pois estes últimos tornaram-se mais caros quando medidos em reais. Na
medida em que nossas atividades de empréstimos diminuíam, aumentamos nossos investimentos em
títulos e valores mobiliários de tal forma que nossos ativos de títulos e valores mobiliários de
negociação, ao valor justo, aumentaram de R$9.528 milhões em 31 de dezembro de 1998 para
R$17.834 milhões em 31 de dezembro de 1999. Assim que a atividade econômica começou a se
estabilizar no segundo semestre de 1999, o volume de nossas operações de crédito começou a
crescer, e nosso saldo de empréstimos alcançou R$39.439 milhões em 31 de dezembro de 2000.
Impostos
Nossa despesa com imposto de renda é constituída por dois componentes, um imposto de
renda federal e uma contribuição social sobre o lucro. Em 31 de dezembro de 2000, o imposto de
renda federal era calculado a uma alíquota de 25% do lucro líquido ajustado. Na mesma data, a
contribuição social sobre o lucro, era calculado a uma alíquota de 9% do lucro líquido ajustado. De
1º de maio de 1999 a 31 de janeiro de 2000, alíquota foi de 12%. A alíquota base efetivamente
estabelecida para a contribuição social sobre o lucro é de 8%, com um adicional de 1% sendo
cobrado até 31 de dezembro de 2002. Em 1º de janeiro de 2003, a alíquota de contribuição social
sobre o lucro será reduzida para 8%.
Procuramos maximizar o montante de dividendos que pagamos na forma de juros sobre o
capital próprio. As empresas brasileiras podem efetuar os pagamentos aos acionistas caracterizados
como distribuição dos juros sobre o capital próprio como alternativa para o pagamento de
dividendos e podem deduzir esses pagamentos da receita tributável. Para maiores informações sobre
a nossa despesa com impostos, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Regulamentação e
Supervisão - Tributação”, “Item 10. Informações Adicionais - Tributação”
Impacto das Recentes Aquisições e Associações Importantes em Nossa Performance Financeira
Futura
Em dezembro 2000, nós efetuamos um acordo de associação de telecomunicações com
Unibanco, Portugal Telecom e duas de suas afiliadas. Conforme o acordo, BUS Holding recebeu
um valor inicial em reais equivalente a US$ 258 milhões, dos quais R$335 milhões correspondem a
nossa participação acionária na BUS Holding. Para fins do US GAAP, R$335 milhões deste
pagamento não foram refletidos em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000,
porque a venda era objeto de aprovação normativa e serão refletidas em nossas demonstrações
financeiras subseqüentes. Para maiores informações sobre o acordo de associação, veja “Item 4.
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Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico - Recentes Aquisições e Associações
Importantes.”
Em 20 de agosto de 2001, nós vencemos um processo de licitação pública organizado pelos
Correios, para oferecer serviços bancários em seus postos de serviços. Nós esperamos assinar o
acordo durante o mês de setembro de 2001. Nós esperamos que o acordo com os Correios
provavelmente resultará em aumento de nossas receitas e poderá também produzir um aumento em
nosso lucro durante o acordo. Entretanto, o montante desse potencial aumento nas receitas e no
lucro são incertos, e consequentemente, não podemos estimar com segurança o impacto dessa
transação em nossa performance financeira futura. Para maiores informações sobre o acordo, veja
“Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico - Recentes Aquisições e
Associações Importantes.”
Resultados das Operações para o Exercício Findo em 31 de dezembro 2000 comparados com o
Exercício Findo em 31 de dezembro de 1999
A tabela a seguir mostra os principais componentes de nosso lucro líquido relativamente a
1999 e 2000.
1999
Receitas financeiras, líquidas..................................................................................
2000
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$7.021
R$6.846
(2,5)%
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito...............................
(1.845)
(1.244)
(32,6)
Receitas não financeiras..........................................................................................
Despesas não financeiras ........................................................................................
8.381
(12.835)
11.760
(15.128)
40,3
17,9
Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias .....................
722
2.234
209,4
Imposto de renda e contribuição social...................................................................
Lucro antes de participações minoritárias...............................................................
61
783
(417)
1.817
132,1
Participações de acionistas minoritários.................................................................
(39)
(18)
(53,8)
Lucro líquido .........................................................................................................
R$744
R$1.799
141,8%
Receitas Financeiras Líquidas
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas financeiras
líquidas antes da provisão para perdas com operações de crédito, relativamente a 1999 e 2000.
1999
2000
Receitas financeiras..............................................................
Despesas financeiras ............................................................
Variação
Percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$16.237
R$13.358
(17,7)%
(9.216)
(6.512)
(29,3)
Receitas financeiras, líquidas............................................
R$ 7.021
R$6.846
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(2,5)%
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A tabela a seguir demonstra quanto de nossas receitas financeiras líquidas foi atribuível às
alterações no volume médio, de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros,
e quanto fora atribuível às alterações nas taxas médias de juros (que incluem os efeitos da
desvalorização do real) em cada caso relativamente a 2000 em comparação a 1999.
2000 / 1999
Aumento/(redução)
(Em milhões de reais)
Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e
obrigações sobre as quais incidem juros.............................................................
Devido a alterações nas taxas médias de juros......................................................
R$1.807
Alteração líquida ......................................................................................................
R$(175)
(1.982)
A redução nas receitas líquidas de juros em 2000 com relação a 1999 ocorreu devido aos
efeitos da desvalorização cambial e ao impacto líquido do decréscimo nas taxas de juros médias. O
efeito líquido da redução nas taxas médias de juros, foi um decréscimo na receita financeira de
R$1.982 milhões em 2000 em relação à 1999. O efeito líquido das mudanças no volume médio das
obrigações sobre as quais incidem juros (que aumentaram 19,2%) e do volume médio dos ativos
que rendem juros (que aumentaram 23,6%), foi o aumento da receita financeira líquida no valor de
R$1.807 milhões.
A margem financeira líquida é a receita financeira líquida como uma percentagem da média
de ativos que rendem juros. Nossa margem financeira líquida caiu de uma taxa de 12,9% em 1999
para uma taxa de 10,2% em 2000.
Receitas financeiras
A tabela a seguir mostra o saldo médio dos principais componentes da média de nossos
ativos que rendem juros e as taxas de juros auferidas, em 1999 e em 2000.
1999
2000
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Saldo médio de ativos que rendem juros:
Operações de crédito................................................................
Aplicações em operações compromissadas..............................
Títulos e valores mobiliários de negociação.............................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda...............
Aplicações em depósitos interfinanceiros ................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil...............
Outros ativos ............................................................................
R$ 26.708
3.951
14.021
2.702
976
5.388
642
R$31.621
9.657
17.532
2.839
1.607
3.135
851
18,4%
144,4
25,0
5,1
64,7
(41,8)
32,6
Total............................................................................................
R$54.388
R$67.242
23,6%
Taxa de juros média auferida ..................................................
29,9%
19,9%
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Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de ativos, veja “Item 4.
Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”.
A tabela a seguir demonstra quanto da redução de R$2.879 milhões em nossas receitas
financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e quanto foi
atribuível a alterações nas taxas médias de juros, que incluem os efeitos da desvalorização do real,
em cada caso relativamente à 2000 em comparação com 1999.
2000 / 1999
Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros................
Devido a alterações nas taxas médias de juros...................................................
Aumento (redução)
(Em milhões de reais)
R$3.301
(6.180)
Alteração líquida ...................................................................................................
R$(2.879)
As receitas financeiras caíram 17,7% em 2000, se comparadas à 1999, basicamente devido
a reduções nas receitas financeiras oriundas de operações de crédito e, numa medida menor, de
títulos e valores mobiliários de negociação. O declínio de 23,9% na receita financeira oriunda de
operações de crédito, de R$10.122 milhões para R$7.705 milhões, foi em grande parte atribuível a
menor desvalorização cambial em 2000 comparado com 1999 e ao impacto da redução na taxa
média de juros sobre nossos empréstimos de 37,9% em 1999 para 24,4% em 2000, parcialmente
compensada por um aumento de R$1.636 milhões atribuível ao aumento no volume médio de
empréstimos que rendem juros.
A receita financeira oriunda de títulos e valores mobiliários de negociação caiu 4,9%, de
R$3.618 milhões em 1999 para R$3.442 milhões em 2000, devido principalmente a uma queda de
R$971 milhões atribuível ao impacto do declínio nas taxas de juros e de câmbio. Esta queda foi
parcialmente compensada por um aumento de R$795 milhões em receitas financeiras atribuível ao
aumento de 25,0% no saldo médio de nossa carteira de títulos e valores mobiliários de negociação.
Despesas financeiras
A tabela a seguir demonstra os principais componentes da média de nossas obrigações
sobre as quais incidem juros e as taxas de juros médias pagas, sobre essas obrigações em 1999 e em
2000.
1999
Variação
Percentual
(Em milhões de reais, exceto de
percentagens)
Saldo médio de obrigações sobre as quais incidem juros:
Depósitos de poupança...................................................................
Depósitos a prazo.............................................................................
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R$ 17.087
9.777
2000
R$17.280
11.028
1,1%
12,8
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Captações no mercado aberto........................................................
3.857
9.543
Obrigações por empréstimos de curto prazo...............................
6.353
6.266
Obrigações por empréstimos de longo prazo..............................
6.674
7.703
Depósitos interfinanceiros .............................................................
249
627
Total......................................................................................................
R$ 43.997
R$52.447
Taxa média de juros paga...............................................................
20,9%
12,4%
147,4
(1,4)
15,4
151,8
19,2%
Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de passivo, ver “Item 4.
Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”.
A tabela a seguir demonstra quanto da redução de R$2.704 milhões em nossas despesas
financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros e
quanto foi atribuível a alterações nas taxas médias de juros, (que incluem os efeitos da
desvalorização do real) comparando os anos de 2000 e 1999.
2000 / 1999
Aumento (redução)
Devido a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros ..
Devido a alterações nas taxas médias de juros .................................................................
(Em milhões de reais)
R$1.494
(4.198)
Alteração líquida............................................................................................................
R$(2.704)
A redução de 29,3% em nossas despesas financeiras relativamente a 2000 em comparação a
1999 foi basicamente atribuível a uma redução de nossas despesas financeiras em nossas obrigações
por empréstimos tanto de curto quanto de longo prazo. As despesas financeiras sobre nossas
obrigações por empréstimos de longo prazo caíram em 48,1%, de R$2.776 milhões em 1999 para
R$1.440 milhões em 2000. Esta queda deveu-se principalmente a uma queda de R$922 milhões nas
despesas financeiras sobre nossas linhas de crédito internacionais de longo prazo, principalmente
devido a uma redução na variação do câmbio sobre o principal dessas linhas, à medida que a taxa de
desvalorização do real declinava de 48,0% em 1999 para 9,3% em 2000, bem como uma queda de
R$414 milhões nas despesas financeiras com nossas linhas de crédito locais de longo prazo, em
grande parte atribuíveis à redução nas taxas de juros médias de 29,2% em 1999 para 17,3% em
2000. Nossas despesas financeiras sobre as obrigações por empréstimos de curto prazo caíram em
62,4%, de R$2.145 milhões em 1999 para R$806 milhões em 2000, devido principalmente a uma
queda na taxa de juros média sobre nossas obrigações por empréstimos de curto prazo de uma taxa
de 33,8% em 1999 para uma taxa de 12,9% em 2000.
Uma redução em nossas despesas financeiras foi também atribuível em parte à queda nas
despesas financeiras sobre depósitos. Essa redução foi basicamente atribuível a uma redução de
27,3% em nossas despesas financeiras sobre depósitos de poupança de clientes, de R$1.813 milhões
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em 1999 para R$1.318 milhões em 2000, que foi em grande parte atribuível ao impacto de uma
queda em nossa taxa média sobre os depósitos de poupança de 10,6% para 7,6%.
Esses fatores foram parcialmente compensados por um aumento de 75,4% nas despesas
financeiras sobre operações de captação no mercado aberto, de R$779 milhões em 1999 para
R$1.366 milhões em 2000. O aumento foi principalmente atribuível a um aumento de 147,4% no
volume médio de nossas operações de captação no mercado aberto no período. O aumento no
volume de nossas operações de captação no mercado aberto foi em grande parte o resultado de
nossa implementação de uma estratégia de diversificação de nossas fontes locais de recursos com
base em custo e disponibilidade.
Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito
A tabela a seguir demonstra as mudanças em nossa provisão para perdas com operações de
crédito, a despesa com provisão para perdas com operações de crédito, os empréstimos recuperados
e as baixas de empréstimos em 1999 e 2000, bem como nosso índice de despesas com provisão em
relação às operações de crédito (expresso como uma percentagem do saldo médio de operações de
crédito).
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
1999
2000
Variação
percentual
(Em milhões de reais,
exceto percentagens)
R$ 1.178
R$1.783
51,4%
1.845
1.244
(32,6)
(1.424)
(1.302)
(8,6)
403
(1.424)
(899)
(36,9)
184
217
17,9
R$1.783
R$2.345
31,5%
6,9%
3,9%
Provisão para perdas com operações de crédito no início do ano...
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito ........
Empréstimos baixados(1).......................................................................
Efeito da mudança da política de baixas(2).........................................
Baixas de empréstimos líquidos ...........................................................
Empréstimos recuperados ......................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito no final do ano.....
Índice de despesas com provisão para perdas com operação de
crédito em relação ao saldo médio das operações de crédito .......
(1) Calculado de acordo com a nossa política de baixas em vigor antes de 31 de março de 2000, se esta
política estivesse em vigor durante todo ano de 2000. Para maiores informações sobre as políticas, veja
“Item 4. Informações sobre a Companhia - Tratamento das Operações de Crédito - Regulamentações e
Políticas anteriores a 2000”.
(2) A redução nas baixas em resultado das mudanças na políticas de baixas em março de 2000. Veja, “Item
4. - Informações da Companhia - Informações Estatística Selecionadas - Operações de Crédito” - para
informações adicionais.
A provisão para perdas com operações de crédito aumentou 31,5% de R$1.783 milhões em
31 de dezembro de 1999 para R$2.345 milhões em 31 de dezembro de 2000, este aumento no
resultado, primeiramente da implantação da nova política de baixas instituída em março de 2000,
bem como um aumento de 40,8% no saldo do final do ano das operações de crédito, que estava
parcialmente compensado pelo decréscimo da provisão para perdas nas operações de crédito. A
provisão para perdas com operações de crédito diminuiu percentualmente em relação ao total das
operações de crédito de 6,4% no final do ano de 1999 para 5,9% no final do ano de 2000. O
decréscimo da provisão em relação ao percentual do total de operações de crédito resultou
primariamente uma melhoria em nossa carteira de operações de crédito, como reflexo da melhoria
da economia brasileira. Compensado pelo impacto da nova política considerada nas baixas, que
produziu um aumento de R$403 milhões nas operações de crédito de curso anormal e na provisão
para perdas com operações de crédito. Desconsiderando os efeitos da nova política de baixas, a
provisão para perdas nas operações de crédito decresceu percentualmente do total das operações de
crédito para 5,0% no final do ano de 2000. Nós acreditamos que a nossa atual provisão para perdas
nas operações de crédito é suficiente para cobrir conhecidas e potenciais perdas nas operações de
crédito em nossa carteira de operações de crédito. Para maiores informações veja “Item 4. Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Operações de Crédito Empréstimos de curso anormal - Baixas” e “Empréstimos de curso anormal e provisão para perdas
com operações de crédito” .
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Nós acreditamos que o montante relativo as mudanças na provisão para perdas com
operações de crédito, mostram que a relação percentual com o total da carteira, estão consistentes
com seu histórico de perdas líquidas experimentadas, índices de inadimplência e baixas.
Desconsiderando o efeito da nova política de baixas, a provisão para perdas com operações
de crédito de 2000 comparada com 1999 também reflete uma expectativa de uma melhoria na
classificação de crédito no financiamento industrial, outras operações de créditos comerciais e
leasing, devido à melhoria da economia brasileira. A deterioração geral do mercado rural e
consequentemente uma baixa classificação de crédito nas operações de crédito rural e um aumento
nas operações de crédito para pessoas físicas, particularmente, são operações de crédito não
garantidas, incorrendo em baixa classificação de crédito. Mudanças na qualidade de nossas carteiras
de operações de crédito desempenharam o mais significativo papel na determinação de nossas
mudanças na alocação da provisão, assim como em qualquer outra mudança ou tendência nas
operações de crédito de curso anormal. A provisão alocada para operações de crédito para o
comércio e a indústria caiu de 43,7% do total da provisão para 41,2%, assim como tal aumento de
41,5% para 43,2% no total das operações de crédito. A provisão para perdas com operações de
crédito alocada para operações de leasing decresceu de 17,4% do total para 5,9% enquanto os
arrendamentos decresceram de 7,4% para 5,4% do total das operações de crédito. A provisão
alocada para crédito rural cresceu de 10,7% para 17,8% do total enquanto as operações decresceram
em relação ao percentual das operações de crédito de 8,3% para 7,7%.
Novamente, desconsiderando os efeitos das novas mudanças na política de baixa, a provisão
alocada para o financiamento imobiliário para pessoa física caíram de 11,2% para 9,1% do total,
mas o montante das operações de crédito imobiliário caiu mais de 7,7% para 4,3% em relação ao
total, como classificação de crédito médio de tais operações de crédito decaiu e nós concordamos
em reduzir nossa exposição em tais empréstimos. A provisão alocada para empréstimo a pessoa
física sem garantias, aumentou de 5,0% para 11,8% do total, refletindo um aumento no montante de
recursos emprestados, com aumento de 8,3% para 14,5% do total das operações de crédito, veja
“Item 4 - Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Provisão para Perdas
com Operações de Crédito”.
As despesas com provisão para perdas com operações de crédito caíram 32,6% em 2000
comparado a 1999, com a recuperação da economia brasileira, sinalizando melhorias na capacidade
de nossos clientes de operações de crédito a cumprirem com suas obrigações, reduzindo assim
nosso percentual de provisão para perdas com operações de crédito sobre os nossos recebíveis de
operações de crédito. O decréscimo de 36,9% em nossas baixas são em grande parte atribuídos a
mudança em nossa política de baixas, que ocorreu em março de 2000, bem como à melhoria no
cenário econômico brasileiro. O crescimento de 17,9% nas recuperações de valores estão em grande
parte atribuídas as melhorias no cenário econômico Brasileiro. Para uma descrição detalhada da
regulamentação do Banco Central sobre operações de crédito, veja “Item 4 - Informações sobre a
Companhia - Regulamentação e Supervisão - Tratamento dos Débitos Vencidos e Nota 2(i) do
nosso balanço consolidado no Item 18”.
Nossos clientes têm melhorado sua performance em cumprir com suas obrigações, resultado
da melhoria da situação econômica brasileira, o que se confirma com as mudanças no índice de
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inadimplência, e na classificação de risco de nossa carteira de operações de crédito de curso
anormal no final do período. Nossa taxa de inadimplência definida como os valores das operações
de crédito a partir dos casos com mais de 60 dias em atraso, nos últimos 12 meses com o percentual
dos valores das operações de crédito, sofreu redução de 15,4% para 5,46% em 1999 para 4,62% em
2000. Conforme indicado, nós implementamos nosso sistema de classificação de risco em 2000,
entretanto, nós classificamos retroativamente nossa carteira de operações de crédito desde 31 de
dezembro de 1999, de acordo com nosso atual sistema de classificação de risco, o que nos permitiu
uma avaliação de risco de nossa carteira de operações de crédito neste período. O percentual das
operações de crédito em nossas quatro mais altas classificações de risco não é considerado em
nenhuma delas “crédito de curso anormal”, aumentando de 89,2% em 31 de dezembro de 1999 para
91,0% em 31 de dezembro de 2000. Desconsiderando os efeitos da implementação das mudanças na
política de baixas das operações de crédito nas quatro categorias de classificação de risco mais altas,
poderiam ter crescido para 92,0% do total das operações de crédito no final do ano de 2000. As
operações de crédito classificadas nas duas mais altas categorias de risco, aumentaram 57,7% do
total no final do ano de 1999 para 63,4% (ou, desconsiderando os efeitos da mudança na política de
baixa, 64,1% no final do ano de 2000.
Receitas Não Financeiras
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas não financeiras
relativamente a 1999 e a 2000.
1999
2000
Variação
percentual
23,5%
Receita de prestação de serviços .....................................................................................
R$ 2.100
R$2.593
Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação...............................
Ganho líquido realizado sobre títulos valores mobiliários disponíveis para venda ........
(591)
208
(259)
1.586
(56,2)
662,5
Ganho líquido sobre transações de câmbio .....................................................................
220
343
55,9
Resultado de participações em empresas não consolidadas ............................................
Prêmios de seguros .........................................................................................................
(173)
3.581
145
3.701
3,4
Planos de previdência ...................................................................................................
1.694
2.420
42,9
Títulos de capitalização................................................................................................
Outras receitas não financeiras .....................................................................................
700
642
798
433
14,0
(32,6)
Total.............................................................................................................................
R$ 8.381
R$11.760
40,3%
As receitas não financeiras aumentaram 40,3% em 2000 em comparação a 1999,
principalmente devido à redução nos prejuízos com negociações, aumento nos ganhos líquidos
realizados com títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda e nas receitas de planos de
previdência privada. Os lucros (prejuízos) sobre títulos e valores mobiliários de negociação refletem
o ganho ou a perda realizados na venda e o ajuste ao valor de mercado de títulos e valores
mobiliários, ao contrário dos valores classificados na linha item “títulos e valores mobiliários de
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negociação” em “receita financeira”, que se refere somente ao valor dos juros acumulados. A
redução em prejuízos na negociação deveu-se em grande parte aos prejuízos em 1999, devido a
atualização nos preços de mercado de nossa carteira de títulos e valores mobiliários durante a crise
econômica de 1999, que não ocorreu novamente em 2000. A receita de ganhos líquidos com valores
mobiliários disponíveis para venda aumentou 662,5% em 2000 comparado com 1999, em grande
parte devido ao ganho na venda de nossos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
relacionados na operação "Cisão". Para maiores detalhes com relação à venda, ver “Item 4.
Informações Sobre a Companhia - A Companhia - Histórico”. A receita de planos de previdência
privada aumentou em 42,9% durante o período, devido principalmente a um aumento em nosso
volume de planos de previdência privada, que foi em grande parte atribuível aos nossos constantes
esforços para comercializar esses produtos.
Nosso resultado de participações em empresas não consolidadas mudou de um prejuízo de
R$173 milhões em 1999 para um lucro de R$145 milhões em 2000, basicamente devido a ganhos
na participação nos lucros da UGB Participações Ltda., uma empresa que opera no setor de
telecomunicações, e da VBC Energia S.A., uma associação que opera no setor de serviços públicos
de eletricidade, na medida em que estas começaram a se recuperar do impacto da desvalorização do
real no primeiro semestre de 1999 e a beneficiar-se do fortalecimento da economia. Nossa
participação na VBC Energia S.A. foi transferida e cindida em março de 2000 como parte da Cisão,
conforme descrito no “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico.”
Despesas Não Financeiras
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas despesas não financeiras
relativamente a 1999 e a 2000.
1999
2000
Salários e benefícios.......................................................................................
Despesas administrativas ...............................................................................
Amortização de ágio e outros ativos intangíveis ............................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização.............................
Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização .....................
Despesas de planos de previdência.................................................................
Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência................
Depreciação e amortização.............................................................................
Outras despesas não financeiras .....................................................................
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$ (2.592)
R$(3.311)
27,7%
(2.175)
(2.505)
15,2
(65)
(64)
(1,5)
(2.699)
(2.866)
6,2
(2.487)
(3.001)
20,7
(558)
(913)
63,6
(635)
(645)
1,6
(434)
(452)
4,1
(1.190)
(1.371)
15,2
Total...............................................................................................................
R$ (12.835)
R$(15.128)
17,9%
As despesas não financeiras aumentaram 17,9% em 2000 em comparação a 1999,
basicamente devido a aumentos em despesas com salários e benefícios, outras despesas não
financeiras, despesas com planos de previdência e despesas administrativas. O aumento de 27,7%
em despesas com salários e benefícios durante esse período foi em grande parte resultado da
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expansão de nosso efetivo relacionado às aquisições do BANEB e Boavista. O aumento em
despesas com salários e benefícios também deveu-se em parte ao ajuste salarial anual resultante da
negociação do novo contrato coletivo de trabalho alcançado em setembro de 2000 com os sindicatos
representando nossos funcionários assalariados do setor bancário (que representam
aproximadamente 88% de nossos funcionários) e a Federação Nacional dos Bancos, conhecida
como FENABAN. Adicionalmente os salários e benefícios incluíam em 1999 um ganho no
encerramento de planos de previdência privada de R$232 milhões relativo à mudança no plano de
previdência privada de nossos funcionários de planos de benefícios definidos para planos de
contribuições definidas. O aumento das despesas administrativas deveu-se ao aumento do volume
de nossos negócios, expansão de nossa rede de agências e ao aumento nas tarifas para serviços
públicos e outros insumos.
Tivemos um aumento de 63,6% no valor dos benefícios pagos aos nossos clientes de planos
de previdência privada, devido em grande parte a um aumento no número de planos de previdência
privada. Além disso, a variação de provisões de seguros, previdência e capitalização aumentou
20,7%, o que foi atribuível principalmente a um aumento no número de planos de previdência
privada, refletindo a expansão de nossas atividades.
Imposto de Renda
O imposto de renda no Brasil é constituído por impostos federais sobre renda e contribuição
social sobre as receitas. Ver “- Tributos”. A taxa combinada desses dois tributos foi:
•
34% para o período entre 1º de fevereiro de 2000 e 31 de dezembro de 2000;
•
37% para o período entre 1º de maio de 1999 e 31 de janeiro de 2000; e
•
33% para o período entre 1º de janeiro de 1999 e 30 de abril de 1999.
Nós apuramos uma despesa de imposto de renda de R$417 milhões em 2000, comparados
com os R$61 milhões de crédito tributário em 1999. Esta despesa e este crédito tributário com
imposto de renda, ajustados pelo resultado não tributável de equivalência patrimonial sobre
coligadas, representaram 20,0% em 2000 e 6,8% em 1999 do resultado antes da tributação.
A variação deveu-se, principalmente, à redução em 2000, de ganhos cambiais não
tributáveis de investimentos no exterior não tributáveis no Brasil. Esse aspecto foi parcialmente
compensado pelo efeito em 2000 do benefício fiscal associado ao resultado não tributável sobre a
venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. Para maiores informações, veja a nota
explicativa 14 de nossas Demonstrações Financeiras, no item 18.
Lucro Líquido
Como resultado do anteriormente mencionado, o lucro líquido para o ano de 2000
aumentou 141,8% em comparação com 1999.
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Resultados de Operações do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 1999 Comparados com os do
Exercício Findo em 31 de Dezembro de 1998
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nosso lucro líquido relativamente
a 1998 e 1999.
1998
1999
Variação
Percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Receitas financeiras líquidas...................................................................
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............
Receitas não financeiras ..........................................................................
Despesas não financeiras .........................................................................
Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações
minoritárias .............................................................................................
Imposto de renda e contribuição social.................................................
Lucro antes de participações minoritárias ............................................
Participações de acionistas minoritários...............................................
Lucro líquido............................................................................................
R$5.646
(1.322)
6.958
(10.587)
695
(136)
559
(20)
R$539
R$7.021
(1.845)
8.381
(12.835)
722
24,4%
39,6
20,5
21,2
3,9
61
783
(39)
R$744
40,1
95,0
38,0%
Receitas Financeiras Líquidas
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas financeiras
líquidas antes da provisão para perdas com operações de crédito relativamente a 1998 e 1999.
1998
1999
Variação
Percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Receitas financeiras .......................................................
Despesas financeiras......................................................
R$11.261
(5.615)
R$16.237
(9.216)
44,2%
64,1
Receitas financeiras líquidas .....................................
R$5.646
R$7.021
24.4%
A tabela a seguir demonstra quanto das nossas receitas financeiras líquidas foram
atribuíveis a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais
incidem juros e quanto foram atribuíveis a alterações nas taxas médias de juros, que incluem os
efeitos da desvalorização do real, em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998.
1999/1998
Aumento (Redução)
(Em milhões de reais)
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Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e obrigações sobre
as quais incidem juros................................................................................................................
Devido a alterações nas taxas médias de juros..........................................................................
Alteração líquida ..........................................................................................................................
R$587
788
R$1.375
As receitas líquidas de juros aumentaram 24,4% em 1999 com relação a 1998 devido
principalmente a aumentos nas taxas de juros médias, que resultaram da desvalorização do real em
1999 e tiveram um efeito marcante tanto nas despesas quanto nas receitas financeiras. Além disso, o
volume médio de ativos que rendem juros aumentou 17,3% e o volume médio de obrigações sobre
as quais incidem juros aumentou 22,2%. O efeito líquido dessas alterações em volumes de ativos e
obrigações foi um aumento da receita financeira líquida em 1999 de R$587 milhões.
Nossa margem de juros líquida aumentou de 12,2% em 1998 para 12,9% em 1999.
Receitas Financeiras
A tabela a seguir demonstra o saldo médio dos principais componentes da média de nossos
ativos que rendem juros e as taxas médias de juros auferidas, em 1998 e 1999.
1998
1999
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Saldo médio de ativos que rendem juros:
Operações de crédito ....................................................................
Aplicações em operações compromissadas ..............................
Títulos e valores mobiliários de negociação ............................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.............
Aplicações em depósitos interfinanceiros.................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil..............
Outros ativos..................................................................................
R$24.962
4.756
9.099
2.743
720
3.564
517
R$26.708
3.951
14.021
2.702
976
5.388
642
7,0%
(16,9)
54,1
(1,5)
35,6
51,2
24,2
Total ...................................................................................................
R$46.361
R$54.388
17,3%
Taxa de juros média auferida......................................................
24,3%
29,9%
Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de ativos, veja “Item 4.
Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”.
A tabela a seguir demonstra quanto do aumento de R$4.976 milhões em nossas receitas
financeiras foram atribuíveis às alterações no volume médio de ativos que rendem juros e quanto foi
atribuível a alterações em taxas médias de juros, (que incluem os efeitos na desvalorização do real)
em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998.
1999/1998
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Aumento /(Redução)
(Em milhões de reais)
Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros ...............
R$1.845
Devido a alterações nas taxas médias de juros...................................................
3.131
Alteração líquida ...................................................................................................
R$4.976
As receitas financeiras aumentaram 44,2% em 1999 comparada à de 1998, basicamente
devido a aumentos nas receitas financeiras sobre operações de crédito e nas receitas financeiras
sobre títulos e valores mobiliários de negociação. O aumento de 48,4% nas receitas financeiras de
operações de crédito, de R$6.821 milhões em 1998 para R$10.122 milhões em 1999, foi
principalmente atribuível a dois fatores: (1) o impacto da desvalorização do real sobre os 30,2% de
nosso saldo de empréstimos em aberto que eram expressos em dólares ou indexados ao dólar em 31
de dezembro de 1998, quando medidos em reais e (2) um aumento de 7,0% em nosso saldo médio
de operações de crédito em aberto. O aumento de 74,8% na receita financeira sobre títulos e valores
mobiliários de negociação, de R$2.070 milhões em 1998 para R$3.618 milhões em 1999, foi em
grande parte atribuível a um aumento de 54,1% no saldo médio de nossa carteira de títulos e valores
mobiliários de negociação e a ganhos em nossos valores mobiliários expressos e indexados em
moedas estrangeiras, quando medidos em reais. O aumento nas receitas financeiras de nossos títulos
e valores mobiliários de negociação também são atribuíveis em parte ao aumento médio nas taxas
de juros.
Despesas Financeiras
A tabela a seguir demonstra o saldo médio dos principais componentes da média de nossas
obrigações sobre as quais incidem juros e as taxas médias de juros pagas, sobre essas obrigações em
1998 e 1999.
1998
1999
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Saldo médio de obrigações sobre as quais incidem juros:
Depósitos de poupança....................................................................
Depósitos a prazo..............................................................................
Captações no mercado aberto.........................................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo...............................
Depósitos interfinanceiros ..............................................................
R$14.864
5.558
4.764
5.531
5.119
158
R$17.087
9.777
3.857
6.353
6.674
249
15,0%
75,9
(19,0)
14,9
30,4
57,6
Total.......................................................................................................
R$35.994
R$43.997
22,2%
Taxa média de juros paga................................................................
15,6%
20,9%
Para maiores informações sobre taxas de juros médias por tipo de obrigações, veja “Item 4.
Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir demonstra quanto do aumento de R$3.601 milhões em nossas despesas
financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros e
quanto foi atribuível a alterações em taxas médias de juros, (que incluem a desvalorização do real)
em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998.
1999/1998
Devido a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros ...
Devido a alterações nas taxas médias de juros...................................................................
Aumento / (Redução)
(Em milhões de reais)
R$1.258
2.343
Alteração líquida ...................................................................................................................
R$3.601
O aumento de 64,1% em nossas despesas financeiras em 1999 em comparação a 1998
deveu-se basicamente ao impacto da desvalorização do real em 1999 sobre as nossas despesas
financeiras, particularmente sobre as obrigações por empréstimos de curto prazo e de longo prazo.
O aumento de 206,1% nas despesas financeiras sobre nossas obrigações por empréstimos de longo
prazo, de R$907 milhões em 1998 para R$2.776 milhões em 1999, refletiu o aumento na taxa média
de juros sobre a dívida de longo prazo de 17,7% para 41,6%, à medida em que o impacto da
desvalorização e da crise econômica eram sentidos, o aumento de 30,4% no saldo médio de nossas
obrigações por empréstimos de longo prazo especialmente na forma de empréstimos internacionais,
e na emissão de debêntures expressas em reais por nossas subsidiárias não financeiras. O aumento
de 261,1% em nossas despesas financeiras com empréstimos de curto prazo, de R$594 milhões em
1998 para R$2.145 em 1999, refletiu um aumento na taxa média de juros dos empréstimos de curto
prazo de 10,7% para 33,8%, à medida que o impacto da desvalorização e da crise econômica eram
sentidos, bem como um aumento de 14,9% no saldo médio de nossas obrigações por empréstimos
de curto prazo, especialmente na forma de dívidas expressas em dólares obtidas no exterior. O
aumento de nossos saldos de empréstimos de curto prazo e de longo prazo no exterior, expressos
em dólares, em 1999 foi devido basicamente a desvalorização do real.
Esses fatores foram parcialmente compensados por uma redução de 27,1% nas despesas
financeiras com operações de captação no mercado aberto, de R$1.068 milhões em 1998 para
R$779 milhões em 1999, devido a uma redução na taxa média de juros local de 22,4% para 20,2% e
uma redução de 19,0% no saldo médio dessas operações. Além disso, fizemos uma mudança de
nossa estratégia de investimentos para reduzir esses instrumentos.
O aumento em nossas despesas financeiras em 1999 foi atribuível a um aumento em
despesas financeiras com depósitos a prazo de R$1.009 milhões em 1998 para R$1.653 milhões em
1999. Este aumento de 63,8% resultou principalmente do crescimento de 75,9% no saldo médio de
tais depósitos, compensado por uma redução na taxa média de juros sobre esses depósitos, de 18,2%
para 16,9%. O aumento dos juros sobre depósitos foi parcialmente compensado por uma redução de
9,1% nas despesas financeiras sobre depósitos de poupança de clientes, de R$1.995 milhões em
1998 para R$1.813 milhões em 1999, basicamente devido a uma redução na taxa média de juros de
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
13,4% para 10,6%, compensada por um aumento de 15,0% no saldo médio de depósitos de
poupança. Os depósitos de poupança e a prazo são geralmente expressos em reais. Desta forma, eles
praticamente não foram afetados pela desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano.
Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito
A tabela a seguir demonstra mudanças em nossa provisão para perdas com operações de
crédito, despesa com provisão para perdas com operações de crédito, recuperações e baixas de
empréstimos para 1998 e 1999, bem como nosso índice de despesas com provisões em relação às
operações de crédito (expresso como uma percentagem do saldo médio de operações de crédito).
1998
1999
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Provisão para perdas com operações de crédito no início do ano.......
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............
Empréstimos baixados ...............................................................................
Empréstimos recuperados..........................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito no final do ano.........
Índice de despesa com provisão para perdas com operações de
crédito em relação ao saldo médio das operações de crédito...........
R$657
1.322
(1.024)
223
R$1.178
5,3%
R$1.178
1.845
(1.424)
184
R$1.783
6,9%
79,3%
39,6
39,1
(17,5)
51,4%
A provisão para perdas com operações de crédito cresceu 51,4% de R$1.178 milhões em 31
de dezembro de 1998 para R$1.783 milhões em 31 de dezembro de 1999, grande parte foi resultante
da deterioração da economia brasileira que decorreu da desvalorização do real no início de 1999. A
provisão para perdas com operações de crédito e um aumento no percentual do total das operações
de crédito de 4,7% no final do ano de 1998 para 6,4% no final do ano de 1999, grande parte do
resultado do impacto na deterioração da economia brasileira na qualidade de nossa carteira de
operações de crédito.
O aumento de 39,6% na despesa de provisão para perdas com operações de crédito e um
aumento de 39,1% nas baixas e o decréscimo de 17,5% nas recuperações efetivas em 1999
comparadas com 1998, são em sua grande parte atribuídas ao efeito da desvalorização e da recessão
econômica na capacidade de nossos clientes de cumprir com suas obrigações, primariamente
aquelas obrigações indexadas ao dólar norte-americano, que tiveram primariamente efeito adverso
com a desvalorização do real. O aumento na despesa de provisão para perdas com operações de
crédito e baixas é também atribuído, em menor extensão, ao aumento de 7,0% no saldo médio de
nossa carteira de operações de crédito. Para maiores informações sobre nossas operações de crédito
de curso anormal, veja “Nota 2(i) de nossas Demonstrações Financeiras Consolidadas no item 18”.
Nós acreditamos que o montante relativo as mudanças na provisão para perdas com operações de
crédito, mostram em relação percentual com o total da carteira, estão consistentes com seu histórico
de perdas líquidas experimentadas, índices de inadimplência e Baixas.
A provisão para perdas com operações de crédito em 1999 comparada com 1998, reflete
ainda uma expectativa de baixa na classificação de crédito para a indústria e outras operações de
créditos comerciais e uma expectativa de aumento na classificação de crédito para operações de
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crédito em leasing, construção, empréstimos para pessoas físicas, particularmente financiamento
com garantia financeira, e financiamento a exportação, nenhuma outra mudança ou tendência nos
créditos de curso anormal que tenham um papel mais significativo na determinação das mudanças
na alocação das provisões. As provisões alocadas para as operações de crédito para a indústria e
outros comércios aumentaram de 41,0% do total de provisão para 43,7%, devido a baixa
classificação de crédito, associado com tais operações de crédito, devido em grande parte a recessão
econômica brasileira, enquanto o volume de tais operações de crédito em relação percentual do
total, manteve-se relativamente estável. As provisões alocadas a operações de crédito rural
aumentou de 4,2% para 10,7% do total, refletindo a deterioração do mercado rural em geral,
enquanto tais operações de crédito em relação percentual do total decresceu ligeiramente, de 8,7%
para 8,3%. A provisão alocada para operações de crédito para construção decresceu de 3,8% para
1,2% do total de provisão alocada do financiamento para pessoa física decresceu de 7,1% para 5,0%
do total, devido, neste caso, principalmente as melhorias na qualidade geral das garantias que
obtivemos nestas operações de crédito. Para contrair um aumento nas operações de crédito para
construção em relação ao total das operações de crédito de 7,3% para 10,3%.
A deterioração da capacidade de nosso clientes em honrar suas obrigações, confirmam-se
pelas mudanças que observamos em nossa taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência tem
aumentando em 71,2%, de 3,19% em 1998 para 5,46% em 1999.
Receitas Não Financeiras
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas não financeiras
relativamente a 1998 e 1999.
Receita de prestação de serviços.......................................................................
Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação .................
Ganho líquido sobre valores mobiliários disponíveis para venda ...................
Ganho líquido sobre transações de câmbio.......................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas .............................
Prêmios de seguros ...........................................................................................
Planos de previdência........................................................................................
Títulos de capitalização ....................................................................................
Outras receitas não financeiras .........................................................................
Total .................................................................................................................
Variação
1998
1999
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$1.775
R$2.100
18,3%
(161)
(591)
267,1
41
208
407,3
531
220
(58,6)
(53)
(173)
226,4
3.133
3.581
14,3
1.006
1.694
68,4
481
700
45,5
205
642
213,2
R$6.958
R$8.381
20,5%
As receitas não financeiras aumentaram 20,5% em 1999, principalmente devido a aumentos
nas contribuições de planos de previdência e prêmios de seguros e em outras receitas não
financeiras. As contribuições de fundos de previdência privada aumentaram em 68,4% em 1999,
devido principalmente a um aumento no número de planos de previdência privada. O aumento de
14,3% nas receitas com prêmios de seguros deve-se em grande parte à expansão de nossa base de
clientes para apólices de seguros de vida, saúde, automóveis e acidentes pessoais.
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O aumento de 213,2% em outras receitas não financeiras foi em grande parte atribuível ao
ganho cambial de investimentos no exterior devido aos efeitos da desvalorização do real. O
aumento de outras receitas não financeiras é também atribuível ao lucro na venda de ativos não de
uso próprio, investimentos não consolidados e instalações e equipamentos. O aumento em receitas
não financeiras foi parcialmente compensado por um aumento de 267,1% no resultado negativo
com títulos e valores mobiliários de negociação, que por sua vez resultou de um ajuste líquido
negativo de R$391 milhões no valor de mercado dos derivativos.
O aumento de receitas não financeiras foi adicionalmente compensado por uma queda de
58,6% no ganho líquido com transações em moeda estrangeira, principalmente devido ao impacto
da desvalorização do real. Além disso, o resultado de participações em empresas não consolidadas
passou de um prejuízo de R$53 milhões em 1998 para um prejuízo de R$173 milhões em 1999,
principalmente devido ao ajuste negativo do resultado de participações na VBC Energia S.A., uma
empresa que opera no setor de eletricidade, Latas de Alumínio S.A. - Latasa, que chamamos de
“Latasa”, uma fabricante de latas de alumínio, e UGB Participações Ltda., uma empresa que opera
no setor de telecomunicações. O ajuste por sua vez deveu-se principalmente ao impacto da
desvalorização do real no endividamento indexado ao dólar dos EUA dessas empresas.
Despesas Não Financeiras
A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas despesas não financeiras
relativamente a 1998 e 1999.
Variação
percentual
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$(2.688)
R$(2.592)
(3,6)%
(1.849)
(2.175)
17,6
(45)
(65)
44,4
(2.449)
(2.699)
10,2
(1.277)
(2.487)
94,8
(395)
(558)
41,3
(469)
(635)
35,4
(475)
(434)
(8,6)
(940)
(1.190)
26,6
1998
Salários e benefícios....................................................................................
Despesas administrativas ............................................................................
Amortização de ágio e outros ativos intangíveis ....................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização....................
Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização ...........
Despesas de planos de previdência ...........................................................
Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência ......
Depreciação e amortização.........................................................................
Outras despesas não financeiras ................................................................
Total ........................................................................................................ R$(10.587)
1999
R$(12.835)
21,2%
As despesas não financeiras aumentaram 21,2% em 1999, devido principalmente a um
aumento nas provisões de seguros, previdência e capitalização, bem como, em menor extensão, a
um aumento em despesas administrativas. As variações de provisões de seguros, previdência e
capitalização aumentaram 94,8% em 1999, principalmente devido a um aumento no volume de
planos de previdência privada vendidos, que foi em grande parte atribuível a nossos esforços de
comercialização destes produtos. O aumento de 17,6% nas despesas administrativas deu-se
principalmente pelo resultado do aumento no volume de negócios, pela expansão de nossa rede de
agências e aumentos nos preços de outros insumos.
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Imposto de Renda
Nós registramos um crédito tributário de R$ 61 milhões em 1999, comparados aos R$ 136
milhões de despesas com imposto de renda em 1998. A variação em 1999 nas obrigações tributárias
deve-se principalmente:
•
disponibilidade única de um crédito tributário sob o qual os contribuintes podem compensar a
COFINS contra a contribuição social sobre o lucro;
•
aumento nos benefícios fiscais associados ao ganho cambial não tributável sobre ativos estrangeiros;
e
•
redução na alíquota da contribuição social sobre o lucro;
Lucro Líquido
Como resultado do anteriormente descrito nessa seção, o lucro líquido do exercício de 1999
aumentou 38,0% em relação ao lucro líquido do exercício de 1998.
Administração de Ativos e Obrigações
Nossa política geral sobre a administração de ativos e obrigações é a seguinte:
•
administrar riscos de taxa de juros, liquidez, câmbio e vencimento para maximizar nossa
receita líquida de operações financeiras e nosso retorno sobre ativos e capital, à luz de
nossas políticas internas sobre administração de riscos; e
•
manter níveis adequados de liquidez e capital.
Como parte de nossa administração de ativos e obrigações, procuramos evitar desencontros
substanciais entre ativos e obrigações, fazendo coincidir, na medida do possível, a estrutura de
vencimentos, moedas e taxas de juros dos empréstimos que concedemos com os termos das operações
segundo as quais financiamos esses empréstimos. Respeitadas as restrições de nossa política, assumimos
periodicamente posições descasadas quanto a taxas de juros, vencimentos e, em circunstâncias mais
limitadas, moedas estrangeiras, quando acreditamos que essas posições se justificam em razão de
condições e perspectivas de mercado.
Monitoramos nossa posição de ativos e obrigações de acordo com as exigências e diretrizes do
Banco Central. O comitê de ativo e passivo de nossa administração sênior reúne-se semanalmente para:
•
estabelecer políticas de alocação de ativos e captação de recursos;
•
tomar decisões sobre a estrutura de vencimentos de nossos ativos e obrigações;
•
estabelecer limites de um dia (overnight)e no mesmo dia (intra-day) para nossos
descasamentos em vencimentos, posições de taxas de juros e posições de moedas
estrangeiras; e
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•
estabelecer limites de exposições com base em nossa avaliação dos riscos apresentados por
nossas posições de gaps e níveis atuais de volatilidade de mercado.
Ao tomar suas decisões, nossa administração sênior avalia não somente nossos limites de
exposição referentes a cada segmento de mercado e produto, mas também os níveis de volatilidade do
mercado e a extensão a qual estamos expostos a riscos de mercado por meio de “descasamentos” de
taxas de juros, vencimentos, liquidez e moeda. Ela também considera outros riscos em potencial bem
como a liquidez do mercado, nossas necessidades institucionais e oportunidades de ganho observadas. O
comitê realiza reuniões extraordinárias conforme necessário em resposta a alterações macroeconômicas
inesperadas.
Além disso, temos dois comitês de crédito que ajudam a administrar nossos ativos e obrigações:
•
o Comitê Executivo de Crédito, composto de membros de nossa administração sênior, que
se reúne semanalmente, analisa créditos acima de R$20 milhões e determina as políticas
gerais que orientarão nossa administração de ativos e obrigações até sua próxima reunião; e
•
o Comitê Diário de Crédito, que se reúne diariamente e é responsável pela análise de
créditos abaixo de R$20 milhões.
Além disso, nossa administração sênior recebe relatórios diários sobre nossas posições
descasadas e em aberto, enquanto que o Comitê de Tesouraria avalia nossa posição quanto a riscos no
início de cada dia.
Liquidez e Financiamento
As exigências do Banco Central quanto aos depósitos compulsórios determinam nossos níveis
mínimos de liquidez. Periodicamente revisamos nossas políticas de administração de ativos e
obrigações, de modo a garantir que temos liquidez suficiente para honrar saques de depósitos, amortizar
outras obrigações no vencimento, conceder empréstimos ou outras formas de crédito aos nossos clientes
e atender às nossas necessidades de capital de giro. Em nossa opinião, nosso capital de giro é suficiente
para nossas atuais necessidades.
Nosso departamento de tesouraria atua como um centro de suporte para nossos vários segmentos
comerciais administrando nossas posições de financiamento e liquidez e cumprindo nossos objetivos de
investimento de acordo com nossas políticas de administração de ativos e obrigações. Ele é também
responsável por estabelecer as taxas para nossos vários produtos, inclusive operações de câmbio e
interfinanciamentos. O departamento de tesouraria cobre qualquer escassez de recursos de financiamento
por meio da tomada de empréstimos no mercado interbancário. Ele procura maximizar o uso eficiente de
nossa base de depósitos investindo quaisquer excedentes em instrumentos líquidos no mercado
interbancário.
Mantivemos um alto nível de liquidez nos últimos anos devido ao nosso nível de alavancagem
relativamente baixo. Temos utilizado nossa liquidez excedente para investir em instrumentos do
mercado monetário de curto prazo e esperamos continuar a fazê-lo, observadas as exigências
regulamentares e considerações sobre investimentos.
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Nossas duas principais fontes de financiamento são:
•
depósitos, incluindo depósitos à vista de bancos, depósitos de poupança e a prazo; e
•
obrigações por empréstimos a curto, médio e longo prazos, geralmente expressos em ou
indexados ao dólar norte-americano.
A tabela a seguir demonstra a média dos saldos e a taxa de juros reais médias de nossas fontes
de captação, que incidem juros e também as que não incidem juros no período indicado.
Saldo
médio
Depósitos interfinanceiros.
Depósitos de poupança......
Depósitos a prazo..............
Obrigações que incidem
juros
Captações no mercado
aberto...........................
Obrigações por
empréstimos de curto
prazo ........................
Obrigações por
‘ empréstimos de longo
prazo ........................
1998
% do
total
Exercício findo em 31 de dezembro de
1999
Taxa
Saldo
% do
Taxa
Saldo
média
médio
total
média
médio
(Em milhões de reais, exceto percentagem)
26,6%
R$249
0,4%
20,1%
R$627
13,4
17.087
27,2
10,6
17.280
18,2
9.777
15,6
16,9
11.028
R$158
14.864
5.558
0,3%
28,1
10,5
4.764
9,0
22,4
3.857
6,2
20,2
5.531
10,5
10,7
6.353
10,1
5.119
9,7
17,7
6.674
Total de obrigações
R$35.994
‘sobre as quais incidem
juros............................
Obrigações que não
incidem juros
Depósitos à vista............
Outras obrigações
que não incidem juros(1).
68,1
15,6% R$43.997
2000
% do
total
Taxa
média
0,7%
20,4
13,0
11,8%
7,6
13,7
9.543
11,3
14,3
33,8
6.266
7,4
12,9
10,6
41,6
7.703
9,2
18,7
70,1
20,9% R$52.447
62,0
12,4%
4.871
12.019
9,2
22,7
-
5.868
12.868
9,4
20,5
-
6.815
25.278
8,1
29,9
-
Total de obrigações
‘que não incidem juros.
16.890
31,9
-
18.736
29,9
-
32.093
38,0
-
Total do passivo ..............
52.884
-
62.733
-
84.540
100,0%
100,0%
100,0%
-
(1) Outras obrigações que não incidem juros, que primariamente são componentes da provisão de perdas com seguros, provisão
para planos de pensão, e provisão para plano de capitalização, e provisão para obrigações contingentes, não são recursos de
captação.
Os depósitos são a nossa fonte de captação mais importante, representando 48,1% do saldo
médio das obrigações em 1998, comparado com 52,5% em 1999 e 42,2% em 2000. Um aumento
nos depósitos em 1999 foi primariamente resultado de um aumento no mercado de nossas contas de
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poupanças e depósitos a prazo. O decréscimo em 2000 foi primariamente o resultado de
transferência de clientes de fundos tradicionais de contas poupança e depósitos a prazo para fundos
mútuos. Empréstimos de curto, médio e longo prazo, são nossa segunda principal fonte de captação,
representando 20,1% do saldo médio das obrigações de 1998, comparado com 20,7% em 1999 e
16,5% em 2000. O relativo decréscimo em nossas operações de crédito de curto, médio e longo
prazo em 2000, foi primariamente um resultado de nosso redirecionamento no uso de tais
empréstimos para captação junto a compra de títulos federais e títulos mobiliários vendidos com
contrato de recompra, gerou um aumento de R$ 3.857 milhões em 1999 para R$ 9.543 milhões em
2000, um aumento de 247%.
A tabela a seguir demonstra nossas fontes de captação e liquidez em 31 de dezembro de
2000.
Depósitos bancários...........................................................
Poupança............................................................................
Depósitos a prazo ..............................................................
Fundos federais e captações no mercado aberto................
Empréstimos de curto prazo..............................................
Empréstimos de longo prazo.............................................
Em 31 de dezembro de 2000
R$ milhões
% do total
R$583
0,7%
17.836
21,3
10.584
12,6
12.114
14,4
7.018
8,4
9.060
10,8
Total das obrigações que incidem juros ........................
57.195
68,2
Depósitos à vista................................................................
Outras obrigações que não incidem juros..........................
7.503
19.175
8,9
22,9
Total das obrigações que não incidem juros.................
26.678
31,8
Total de obrigações......................................................
R$83.873
100,0%
Depósitos
Os depósitos responderam por aproximadamente 43,5% do total de obrigações em 31 de
dezembro de 2000. Nossos depósitos consistem basicamente de depósitos a prazo e de poupança,
expressos em reais e com juros, e depósitos à vista sobre os quais não incidem juros também
expressos em reais. O aumento nos saldos médios de nossos depósitos a prazo, de poupança e à
vista de 1998 a 31 de dezembro de 2000, é em grande parte atribuível a um aumento no número de
contas frutos de nossos esforços para comercializar serviços de captação de depósitos. Em 31 de
dezembro de 1998, possuíamos aproximadamente 6,3 milhões de contas correntes e 20,0 milhões de
contas de poupança, em comparação a aproximadamente 10,8 milhões de contas correntes e 26,5
milhões de contas de poupança em 31 de dezembro de 2000. Os aumentos nos saldos das contas em
média constituem um segundo fator, menos significativo, que contribui para o aumento nos saldos
médios de nossos depósitos a prazo, em poupança e à vista. Para informações adicionais sobre
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nossos depósitos, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Informações Estatísticas
Selecionadas - Vencimento dos Depósitos.”
Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo
Nossos empréstimos de curto prazo consistem principalmente de emissões de commercial
paper e financiamentos de importação e exportação. Temos constantemente tido acesso a
empréstimos de curto prazo nas condições de mercado, e esperamos continuar com acesso a estes
mercados quando necessário. Entretanto, nós não mantemos nenhuma linha de crédito pré-aprovada
com outras instituições financeiras. Consequentemente, nós não temos nenhuma parte de linha de
crédito ou serviços de crédito sem uso. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos sacado recursos a
curto prazo (até 360 dias) num total de R$7.018 milhões, um aumento de R$1.005 milhões desde 31
de dezembro de 1999. Aumentamos nossas obrigações por empréstimos de curto prazo a fim de
podermos atender ao aumento da demanda de financiamentos a importações e exportações, que
cresceu de R$3.658 milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$5.102 milhões em 31 de dezembro
de 2000, devido a uma melhora na economia brasileira. O aumento em nossas obrigações por
empréstimos de curto prazo foi compensado por uma redução líquida de 18,4% em nossos
commercial paper em circulação expressos e indexados ao dólar norte-americano, de R$2.336
milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$1.906 milhões em 31 de dezembro de 2000.
Em 31 de dezembro de 1999, havíamos sacado recursos de curto prazo num total de
R$6.013 milhões, um aumento de R$980 milhões desde 31 de dezembro de 1998. O aumento em
nossas obrigações por empréstimos a curto prazo foi atribuível a um aumento de 19,1% no valor em
reais de nossos financiamentos a importações e exportações, de R$3.071 milhões em 31 de
dezembro de 1998 para R$3.658 milhões em 31 de dezembro de 1999, e a um aumento de 19,4% no
valor em reais de nossos commercial paper, de R$1.957 milhões em 31 de dezembro de 1998 para
R$2.336 milhões em 31 de dezembro de 1999. Esses aumentos foram basicamente atribuíveis ao
impacto da desvalorização do real sobre nossas obrigações de curto prazo expressas em dólares
norte-americanos e indexadas ao dólar norte-americano.
Substancialmente todas as nossas linhas de crédito de financiamento ao comércio exterior
oriundas de bancos correspondentes são expressas em dólares norte-americanos. Historicamente,
temos financiado uma parcela substancial de nossos empréstimos comerciais em moeda estrangeira
com linhas de crédito em moeda estrangeira junto a bancos estrangeiros correspondentes.
Para informações adicionais sobre os nossos empréstimos de curto prazo, ver “Item 4.
Informações sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Obrigações por
Empréstimos de Curto Prazo” e “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos de
Mercado - Riscos de Mercado em Atividades Não de Negociação: Análise de Sensibilidade”.
Obrigações por Empréstimos de Médio e Longo Prazo
Em 31 de dezembro de 2000, o valor de nossas obrigações por empréstimos de longo prazo
importava em R$9.060 milhões, um acréscimo de R$724 milhões desde 31 de dezembro de 1999. O
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acréscimo em nossas obrigações por empréstimos de longo prazo foi basicamente atribuível ao
aumento de R$963 milhões em nossas obrigações com repasses de recursos internos e ao aumento
em Euronotes de R$708 milhões atribuível basicamente pela aquisição do Banco Boavista no 2º
semestre de 2000 e compensado pela "Cisão", pois desmembramos R$1.039 milhões em debêntures
que a Bradesplan havia emitido para financiar suas contribuições de capital para empresas cujas
ações foram cindidas na operação. Nossas obrigações por empréstimos de longo prazo consistem
basicamente de repasses locais, que são valores que tomamos emprestados de entidades nacionais
para conceder empréstimos a empresas brasileiras, para investimentos em instalações e
equipamentos, bem como de nossos Euronotes, debêntures e empréstimos em moeda estrangeira.
Em 31 de dezembro de 1999, tínhamos empréstimos de longo prazo no valor de R$8.336
milhões, um aumento de R$2.921 milhões, desde 31 de dezembro de 1998. O aumento no valor de
nossas obrigações por empréstimos de longo prazo, medidos em reais, foi basicamente atribuível ao
impacto da desvalorização do real face ao dólar norte-americano sobre a parcela de nossos
empréstimos expressa em dólares norte-americanos ou indexada ao dólar norte-americano, bem
como à emissão de US$1.246 milhões em Euronotes em 1999 e à emissão pela Bradesplan de suas
debêntures no valor de R$ 800 milhões.
Também obtemos financiamento por meio da emissão de valores mobiliários de médio e
longo prazo, a taxas fixas e flutuantes, inclusive por meio de nosso programa de títulos de médio
prazo, criado em maio de 2000. Esse programa nos permite emitir até US$1,5 bilhão (ou o seu
equivalente em outras moedas) em títulos de médio prazo por meio de nossas agências em Ilhas
Cayman e em Nova Iorque. Os títulos emitidos segundo o programa têm vencimentos de um ano ou
mais a partir da data de sua emissão e rendem juros a uma taxa fixa ou flutuante. O programa
estabelece que os títulos sejam quirografários e não subordinados e se classificam no mesmo nível
que toda nossa dívida externa, atual e futura, não garantida e não subordinada. Podemos oferecer à
venda os títulos emitidos nos termos do programa somente a compradores institucionais
qualificados nos Estados Unidos segundo a Lei de Valores Mobiliários dos E.U.A. ou a pessoas não
americanas fora dos E.U.A. de acordo com o Regulamento S dessa Lei de Valores Mobiliários. Nós
tínhamos emitido aproximadamente US$969 milhões em 31 de dezembro de 2000 e
aproximadamente US$ 1.137 milhões em 30 de junho de 2001 segundo o nosso programa de títulos
de médio prazo. Apesar do programa nos permitir a emissão de contratos de US$1,5 bilhões em
títulos de médio prazo, nossa capacidade de emitir os US$363 milhões remanescentes segundo o
programa dependerá da existência de demanda para estas taxas.
Utilizamos o produto de nossas emissões de dívida de médio e longo prazo para fins de
repasse às operações de crédito em geral, principalmente a nossos clientes brasileiros. A diferença
entre os juros que pagamos sobre nossas obrigações por empréstimos e os juros que cobramos de
nossos clientes, conhecida como "spread", depende do prazo dos mesmos, de nossa avaliação do
risco do cliente e da situação geral da economia brasileira. Com exceção de nossos repasses locais,
não existem restrições regulamentares ao uso de nossos empréstimos.
Para informações adicionais sobre nossas dívidas de longo prazo, ver “Item 11.
Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos de Mercado - Riscos de Mercado em
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Atividades Não de Negociação: Análise de Sensibilidade” e a nota explicativa 12 às nossas
demonstrações financeiras consolidadas no Item 18.
Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil
Por exigência do Banco Central somos, na qualidade de instituição financeira, obrigados a
depositar um determinado valor de recursos junto ao Banco Central ou a comprar e deter valores
mobiliários do Tesouro Nacional. Não podemos utilizar esses depósitos compulsórios para qualquer
outro fim. Tínhamos depósitos compulsórios no valor de R$5.271 milhões em 31 de dezembro de
2000, uma redução de 38,3% desde 31 de dezembro de 1999, basicamente devido a uma redução,
de 65% para 45%, na exigência de reservas para depósitos compulsórios com referência a depósitos
à vista. Em 31 de dezembro de 1999, o saldo de nossos depósitos compulsórios era de R$8.540
milhões, um aumento de 33,2% desde 31 de dezembro de 1998, basicamente devido a um aumento
no saldo médio de depósitos a prazo para R$9.777 milhões em 1999, de R$5.558 milhões em 1998.
Fontes de Liquidez Adicional
Nós não mantemos linhas de crédito pré-aprovadas sem uso, mas nós acreditamos que nossa
forte presença no mercado brasileiro e nossa boa imagem no mercado internacional nos torna aptos
para obtermos recursos nas condições do mercado quando necessário. Além disso, apesar de todo
nosso programa de notas de médio prazo não ser uma linha de crédito pré-aprovada garantida, isto
pode facilitar nosso acesso aos mercados de crédito internacional que geralmente tendem a oferecer
captação a juros mais baixos e a prazos mais extensos dos que os oferecidos no mercado local
brasileiro. Em 30 de junho de 2001 nós tínhamos capacidade de emissão de títulos adicionais de
US$ 363 milhões de acordo com o programa, ou seja, as emissões irão depender da demanda destas
notas particularmente na época.
Finalmente, em algumas circunstâncias limitadas nós podemos obter fundos emergenciais
do Banco Central através de uma transação referida como redesconto. Um redesconto é uma
operação de crédito do Banco Central para uma instituição financeira, que é garantido pelos títulos
do Governo Federal que a instituição possui. O montante dos títulos do Governo Federal mantido
pela instituição financeira como títulos mobiliários limita o valor das transações de redesconto. Nós
nunca obtivemos captação do Banco Central através de transações de redesconto com o objetivo de
liquidez. Em 31 de dezembro de 2000, nós tínhamos R$4.543 milhões em títulos do Governo
Federal como títulos e valores mobiliários.
Fluxos de Caixa
Durante 1998, 1999 e 2000, nosso fluxo de caixa foi basicamente afetado pelas alterações
no ambiente econômico brasileiro. A tabela a seguir demonstra as principais variações nos fluxos de
saída de caixa durante os períodos indicados.
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
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Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades operacionais .......
Caixa líquido proveniente (aplicado em) atividades de investimento......
Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento.......................
(Em milhões de reais)
R$1.940
R$(2.069)
(5.539)
(5.853)
2.965
6.364
R$6.000
(5.945)
5.027
Aumento (redução) em caixa e equivalentes a caixa, líquido..............
R$(634)
R$5.082
R$(1.558)
1998
Durante 1998, sofremos uma redução líquida de R$634 milhões em caixa e equivalentes a
caixa, devido basicamente às nossas atividades de investimento, que utilizaram R$5.539 milhões de
caixa líquido, o que foi parcialmente compensado por R$2.965 milhões de caixa gerado por
atividades de financiamento e R$1.940 milhões de caixa gerado pelas atividades operacionais.
O uso de caixa em atividades de investimento resultou principalmente do uso de R$3.562
milhões para a compra de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, compensada por
R$2.320 milhões no produto da venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. O uso
de caixa em atividades de investimento foi também atribuível ao impacto sobre fluxos de caixa de
um aumento de R$2.238 milhões em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil, que, por
sua vez, foi em grande parte devido ao crescimento da base de depósitos em geral, bem como a um
aumento líquido de R$1.436 milhões nas operações de crédito.
O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 1998 resultou basicamente de
um aumento líquido de R$3.931 milhões em depósitos (principalmente depósitos a prazo e à vista),
juntamente com um aumento líquido de R$2.725 milhões em obrigações por empréstimos de longo
prazo, os quais foram parcialmente compensados por amortizações no valor de R$1.843 milhões e
uma redução de R$1.497 milhões em captações no mercado aberto.
1999
Durante 1999, sofremos uma redução de R$1.558 milhões em caixa e equivalentes a caixa,
devido basicamente às nossas atividades de investimento, que utilizaram R$5.853 milhões de caixa
líquido, e de operações, que utilizaram R$2.069 milhões. Isso foi parcialmente compensado por
R$6.364 milhões de caixa gerado por nossas atividades de financiamento.
O uso de caixa em nossas atividades de investimento resultou principalmente de um
aumento líquido nas operações de crédito de R$4.165 milhões, atribuível em grande parte a um
aumento no volume de nossas operações, bem como ao uso de R$1.798 milhões na compra de
títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. Esses efeitos sobre o fluxo de caixa foram
parcialmente compensados por um produto de R$2.144 milhões da venda de títulos e valores
mobiliários disponíveis para venda. O uso de caixa em atividades de investimento foi também
atribuível aos efeitos sobre o fluxo de caixa de um aumento líquido em depósitos compulsórios no
Banco Central do Brasil de R$1.821 milhões, basicamente devido ao aumento no saldo médio de
depósitos a prazo e à vista.
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O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 1999 resultou basicamente de
um aumento líquido de R$2.644 milhões em obrigações por empréstimos de longo prazo líquidos
de pagamentos de dívidas de longo prazo, em grande parte devido à nossa emissão de US$1.246
milhões em Euronotes nos mercados internacionais. O caixa gerado por atividades de financiamento
é também atribuível a um aumento líquido de R$4.663 milhões em depósitos, basicamente
depósitos a prazo. O aumento em depósitos, por sua vez, é atribuível basicamente a alterações na
regulamentação do Banco Central, que:
•
eliminou restrições, em resposta à demanda de mercado, à capacidade dos bancos de
oferecer depósitos a prazo indexados à inflação; e
•
reduziu as exigências de depósitos compulsórios relacionados com depósitos a prazo, a
fim de reduzir os custos operacionais e aumentar a liquidez de mercado.
O aumento em depósitos foi também em parte atribuível a esforços para comercializar
nossos produtos de captação de depósitos. Esses fatores foram parcialmente compensados por uma
redução líquida de R$1.528 milhões no valor dos captações no mercado aberto.
2000
Durante 2000, tivemos um aumento líquido de R$ 5.082 milhões em caixa e equivalentes a
caixa, devido basicamente às nossas atividades operacionais, que geraram R$6.000 milhões em
caixa líquido, bem como a R$5.027 milhões de caixa gerados por nossas atividades de
financiamento, compensados parcialmente pelo uso de R$5.945 milhões em nossas atividades de
investimento.
O uso de caixa em nossas atividades de investimento em 2000 resultou principalmente de
um aumento líquido de R$10.528 milhões em operações de crédito, que foi quase totalmente
compensado pelos efeitos sobre o fluxo de caixa de uma redução líquida nos depósitos
compulsórios no Banco Central do Brasil de R$3.359 milhões. A redução em depósitos
compulsórios foi basicamente devido à redução, pelo Banco Central, de 65% para 45% da exigência
de reservas para depósitos compulsórios relacionados com depósitos à vista. Os efeitos das
atividades de investimento sobre o fluxo de caixa foram também parcialmente atribuíveis à geração
de R$5.276 milhões da venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, que foi
parcialmente compensada pelo uso de R$4.877 milhões na compra de títulos e valores mobiliários
disponíveis para venda.
O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 2000 resultou basicamente da
aumento de R$1.296 milhões nas obrigações por empréstimos de longo prazo líquidos de
pagamentos de contratos de longo prazo, e por um aumento de R$3.701 milhões em captações no
mercado aberto. O aumento no volume de nossas operações de captação no mercado aberto foi em
grande parte o resultado de nossa implementação de uma estratégia de diversificação de nossas
fontes locais de recursos com base em custo e disponibilidade.
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Cumprimento de Exigências Referentes a Capital
Segundo normas do Banco Central, somos obrigados a seguir a regulamentação brasileira
sobre adequação de capital, que atualmente nos obrigam a deter um capital total igual ou superior a
11% dos ativos de risco ponderados, uma exigência superior aos 8% estabelecidos pelo Acordo de
Basiléia. As exigências para adequação de capital podiam ser medidas tanto em bases consolidadas
quanto em bases não consolidadas até 31 de julho de 2000. A partir de 31 de julho de 2000, nós
medimos nossa adequação de capital em base consolidada, de acordo com as regras do Banco
Central. Ver "Item 4. Informações sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Principais
Limitações e Restrições às Atividades" para uma análise mais detalhada das exigências de
adequação de capital no Brasil.
A tabela a seguir demonstra nossas posições de capital, como uma percentagem do total de
ativos de risco ponderado, bem como nossas necessidades de capital mínimo segundo as leis
brasileiras, relativamente às datas indicadas. A tabela e as informações que seguem estão baseadas
na Legislação Societária.
Capital - Nível I .............................................................................................
31 de dezembro
1998
1999
2000
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
17,6%
15,6%
11,9%
Capital disponível segundo a regulamentação..............................................
Capital mínimo exigido segundo a regulamentação ......................................
6.338
4.011
6.854
4.844
8.094
6.739
Excedente ao capital mínimo exigido.........................................................
2.327
2.010
1.355
O aumento em nosso capital disponível exigido segundo a regulamentação, de R$6.854
milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$8.094 milhões em 31 de dezembro de 2000, foi devido
basicamente aos efeitos dos aumentos de capital de R$465 milhões em março de 2000 e R$946
milhões em outubro de 2000, R$ 19 milhões de ágio na subscrição de ações, bem como a
capitalização de R$962 milhões de lucros em 2000, que foram parcialmente compensados pelo
desmembramento de R$993 milhões de nosso patrimônio líquido na Cisão, da redução de R$76
milhões referentes a aquisição de ações próprias e a redução da participação minoritária dos
acionistas da Bradesco Leasing no valor de R$73 milhões. Para uma descrição mais detalhada da
Cisão, ver "Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico".
Nosso capital disponível segundo a regulamentação aumentou de R$6.338 milhões em 31
de dezembro de 1998 para R$6.854 milhões em 31 de dezembro de 1999, basicamente devido a um
aumento de capital de R$246 milhões em março de 1999 e à capitalização de R$248 milhões de
lucros em dezembro de 1999.
Para informações adicionais sobre os nossos aumentos de capital, ver “Item. 10 Informações Adicionais - Capital Acionário - Histórico de Nosso Capital Acionário”.
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O excedente sobre o capital mínimo exigido era de R$1.355 milhões em 31 de dezembro de
2000, uma redução de R$655 milhões em comparação ao nível de 31 de dezembro de 1999. A
redução é basicamente atribuível ao aumento em nossos ativos resultante da aquisição do Boavista,
bem como à redução em nosso patrimônio líquido atribuível à Cisão e a um aumento no risco
ponderado aplicável a ativos com impostos diferidos, ponderados em 200% em dezembro de 1999
para 300% em dezembro de 2000.
Em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, estávamos cumprindo todas as exigências de
capital mínimo determinadas pelo Banco Central. Para uma descrição de nossas necessidades de
capital e da regulamentação do Banco Central sobre adequação de capital, ver “Item 4. Informações
sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Principais Limitações e Restrições às
Atividades.”. Durante 1998, 1999 e 2000, mantivemos uma posição significativa em instrumentos
de curto prazo, de alta liquidez, que em geral têm um risco ponderado zero ou baixo, dessa forma
eliminando ou reduzindo de modo significativo a necessidade de manter capital contra esses ativos.
Essa posição reflete o ambiente de crédito restritivo que prevaleceu no Brasil durante esses
períodos. Se fôssemos aumentar significativamente nossa carteira de empréstimos, seríamos
obrigados a manter capital com base na classificação de risco desses ativos de empréstimo o que,
dependendo da posição de capital na ocasião, poderia reduzir nosso capital como uma percentagem
dos ativos de risco ponderado.
Sensibilidade das Taxas de Juros
A administração da sensibilidade das taxas de juros constitui um componente chave de
nossa política sobre ativo e passivo. A sensibilidade das taxas de juros é a relação entre as taxas de
juros de mercado e a receita líquida de juros devidos até o vencimento ou características de
repactuação de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros. Relativamente a
qualquer período específico, a estrutura de preços é considerada equilibrada quando um valor igual
desses ativos ou obrigações vence ou é repactuado nesse período. Qualquer desequilíbrio entre
ativos que rendem juros e obrigações que pagam juros é conhecido como uma posição de gap
(diferença). Um gap negativo indica sensibilidade do passivo e normalmente significa que um
declínio em taxas de juros teria um efeito positivo sobre a receita financeira líquida. Ao contrário,
um gap positivo indica sensibilidade do ativo e normalmente significa que um declínio em taxas de
juros teria um efeito negativo sobre a receita financeira líquida. Essas relações podem alterar-se
significativamente de um dia para o outro, em decorrência tanto de forças de mercado quanto de
decisões da administração.
Nossa estratégia quanto à sensibilidade de taxas de juros leva em consideração:
•
taxas de retorno;
•
o grau de risco subjacente; e
•
exigências de liquidez, inclusive reservas em dinheiro mínimas exigidas pela
regulamentação, índices de liquidez obrigatórios, retirada e vencimento de depósitos,
custos de capital e demanda adicional de recursos.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Monitoramos nossos descasamentos e posições relativos a vencimentos e os administramos
dentro de limites estabelecidos. Nosso comitê de ativo e passivo analisa nossas posições pelo menos
uma vez por semana e altera nossas posições à medida que as perspectivas do mercado se alteram.
A tabela a seguir indica os vencimentos de nossos ativos que rendem juros e nossas
obrigações sobre as quais incidem juros em 31 de dezembro de 2000, e pode não refletir posições de
gaps de taxas de juros em outros momentos. Além disso, podem existir variações na sensibilidade
de taxas de juros dentro dos períodos apresentados devido a diferentes datas de repactuação.
Também podem ocorrer variações entre as diferentes moedas nas quais as posições de taxas de juros
são detidas.
Até 30
Dias
Ativos que rendem juros:
Aplicações em depósitos interfinanceiros...........
Aplicações em operações compromissadas.........
Depósitos compulsórios no Banco Central
do Brasil.......................................................
Títulos e valores mobiliários de negociação........
Títulos e valores mobiliários disponíveis
para venda...................................................
Operações de crédito........................................
R$531
5.695
2.614
R$1.299
12.328
3.036
53
58
455
51
870
244
1.916
1.902
1.228
447
17.785
2.994
8.701
7.644
5.473
5.989
5.302
4.641
37.750
R$8.347
R$7.693
R$8.918
R$12.664
R$6.474
R$75.192
Até 30
Dias
R$348
17.836
1.359
8.976
1.169
616
Total de passivos que incidem juros ................ R$30.304
Gap Ativo/Passivo.............................................
Gap cumulativo.................................................
Índice gap cumulativo / total de ativos que
rendem juros...................................................
Total
13.263
292
Total de ativos que rendem juros ..................... R$31.096
Depósitos interfinanceiros................................
Depósitos de poupança.....................................
Depósitos a prazo............................................
Captações no mercado aberto............................
Obrigações por empréstimos de curto prazo.......
Obrigações por empréstimos de longo prazo.......
31 de dezembro de 2000
91 - 180
181 - 365
1-3
Acima de
dias
dias
anos
3 anos
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
R$129
R$217
R$180
R$180
R$62
460
1.127
1.622
3.357
67
3
370
13
7
29
31 - 90
dias
792
792
1,05%
31 - 90
dias
R$201
1.255
56
1.264
657
31 de dezembro de 2000
91 - 180
181 - 365
1-3
dias
dias
anos
R$10
R$15
R$9
1.240
3.435
3.257
329
663
2.042
2.729
1.455
369
1.140
1.119
3.460
Acima de
3 anos
38
48
32
2.068
Total
R$583
17.836
10.584
12.114
7.018
9.060
R$3.433
R$5.448
R$6.687
R$9.137
R$2.186
R$57.195
4.914
5.706
7.59%
2.245
7.951
10,57%
2.231
10.182
13,54%
3.527
13.709
18,23%
4.288
17.997
23,93%
17.997
-
Sensibilidade de Taxas de Câmbio
A maioria de nossas operações é expressa em reais. Nossa política é evitar desencontros
substanciais em taxas de câmbio. Contudo, de um modo geral, temos em aberto em qualquer
momento específico, obrigações de médio e longo prazo expressas e indexadas a moedas
estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano. Tínhamos R$3.253 milhões de obrigações em
aberto em 31 de dezembro de 2000. Nessa data, nossa exposição ativa de moeda estrangeira líquida
consolidada era de R$227 milhões, ou 2,9% do patrimônio líquido. A exposição de moeda
21/01/2002 12:37:06
Pág: 266
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
estrangeira líquida consolidada é a diferença entre o total de ativos indexados ou expressos em
moeda estrangeira e o total de obrigações indexadas ou expressas em moeda estrangeira, inclusive
instrumentos financeiros derivativos, registrados fora do balanço patrimonial.
Nossa posição de moeda estrangeira resulta basicamente de nossas compras e vendas de
moeda estrangeira (basicamente dólar norte-americano) de exportadores e importadores brasileiros,
de outras instituições financeiras no mercado interbancário e nos mercados monetários a termo e à
vista. O Banco Central regulamenta nossas posições máximas de moeda estrangeira, em aberto,
vendida e comprada.
A composição de nosso ativo, passivo e patrimônio líquido por moeda e prazo em 31 de
dezembro de 2000 é demonstrada a seguir. Nossos ativos em moeda estrangeira são em grande parte
expressos em reais mas são indexados a moedas estrangeiras, principalmente o dólar norteamericano. A maioria de nossos passivos em moeda estrangeira são denominados em moedas
estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano.
31 de dezembro de 2000
Moeda
estrangeira
R$
Total
Moeda
estrangeira
como uma
percentagem
do total
(Em milhões de reais, exceto percentagens)
Ativo:
Caixa e contas correntes em bancos............................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros....................................................
Aplicações em operações compromissadas..................................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil ....................................
Títulos e valores mobiliários de negociação
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Indeterminado .......................................................................................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Indeterminado .......................................................................................
Operações de crédito
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Indeterminado .......................................................................................
Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos.............
Imobilizado de uso, líquido .......................................................................
Ágio e outros ativos intangíveis, líquido .....................................................
Outros ativos
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito............................................
R$974
516
5.285
5.271
R$181
783
7.043
-
R$1.155
1.299
12.328
5.271
806
1.505
811
13.179
593
411
417
63
1.399
1.916
1.228
13.242
42,4
21,5
34,0
0,5
422
1.819
178
1.982
223
83
269
53
645
1.902
447
2.035
34,6
4,4
60,2
2,6
19.232
4.441
4.527
2.724
369
2.675
875
7.540
861
114
78
5
-
26.772
5.302
4.641
2.724
447
2.680
875
28,2
16,2
2,5
17,4
0,2
-
5.097
2.488
151
(2.345)
126
5
22
-
5.223
2.493
173
(2.345)
2,4
0,2
12,7
Total ......................................................................................................
R$72.982
R$18.870
R$91.852
Percentagem do total de ativos...................................................................
79,5%
20,5%
100,0%
21/01/2002 12:37:06
Pág: 267
15,7%
60,3
57,1
-
20,5%
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Passivo e Patrimônio Líquido:
Depósitos
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Captação no mercado aberto......................................................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Outras obrigações
Menos de um ano ..................................................................................
De um a três anos..................................................................................
Mais de três anos...................................................................................
Participações minoritárias nas controladas ..................................................
Patrimônio líquido....................................................................................
R$31.934
3.265
5
12.114
R$1.268
1
33
-
R$33.202
3.266
38
12.114
3,8%
86,8
-
-
6.617
369
32
6.617
369
32
100,0
100,0
100,0
2.011
1.916
1.880
1.521
1.544
188
3.532
3.460
2.068
43,1
44,6
9,1
6.289
11.882
112
98
7.881
811
81
-
7.100
11.963
112
98
7.881
11,4
0,7
-
Total ......................................................................................................
R$79.387
R$12.465
R$91.852
Percentagem do total do passivo e patrimônio líquido ..................................
86,4%
13,6%
100,0%
13,6%
Os instrumentos financeiros derivativos estão representados acima, na mesma base das demonstrações financeiras consolidadas no item 18.
Nosso caixa e equivalentes a caixa em moeda estrangeira são representados principalmente
por dólares norte-americanos. Os valores expressos em outras moedas, que incluem euros e
escudos, também são indexados ao dólar norte-americano, limitando efetivamente nossa exposição
a moedas estrangeiras somente ao dólar norte-americano.
Celebramos contratos de instrumentos financeiros derivativos de curto prazo, com
contrapartes selecionadas para administrar nossa exposição global, bem como, para ajudar os
clientes a administrar suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos,
inclusive swaps de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. Para informações mais
detalhadas sobre esses contratos de instrumentos financeiros derivativos, ver nota explicativa 20 às
nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18.
A composição de nossos instrumentos financeiros fora do balanço patrimonial por moeda,
em 31 de dezembro de 2000, é demonstrada na tabela abaixo.
31 de dezembro de 2000
R$
Instrumentos financeiros derivativos fora do balanço
patrimonial:
Contratos de futuros a taxas de juros
Compras ............................................................................................
Vendas...............................................................................................
21/01/2002 12:37:06
Valores de Referência
Moeda
Estrangeira
(Em milhões de reais)
R$1.681
1.941
-
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Total
R$1.681
1.941
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Contratos de futuros em moeda estrangeira
Compras ............................................................................................
Vendas...............................................................................................
-
R$124
4.749
124
4.749
Contratos de opções sobre taxas de juros
Vendas...............................................................................................
13
-
13
Contratos de swaps
Swaps de taxas de juros..................................................................
Swaps de moedas.............................................................................
R$37.917
-
R$1.818
37.917
R$1.818
Investimentos
Nos últimos três anos, fizemos, e esperamos continuar a fazer, investimentos significativos
relacionados com melhorias e inovações em tecnologia e na Internet, destinados a manter e
aumentar nossa infra-estrutura de tecnologia, a fim de aumentar nossa produtividade, acessibilidade
e eficácia em termos de custos. Fizemos investimentos significativos em desenvolvimento de
sistemas, equipamentos de processamento de dados e outras tecnologias, destinados a incrementar
essas metas. Esses investimentos foram em sistemas e tecnologia tanto para uso em nossas
operações quanto para uso pelos clientes.
A tabela a seguir demonstra nossos investimentos em ativos permanentes nos períodos
indicados.
21/01/2002 12:37:06
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Exercício findo em
1998
1999
2000
(Em milhões de reais)
Infra-estrutura
Terrenos e edificações.................................................................
R$50
R$63
R$26
Móveis e equipamentos ..............................................................
85
76
115
Benfeitorias em imóveis próprios e de terceiros ....................
42
20
67
Outros ...........................................................................................
23
27
13
Total .................................................................................................
200
186
221
Desenvolvimento de sistemas....................................................
156
168
128
Equipamentos de processamento de dados .............................
123
108
76
Total .................................................................................................
279
276
204
Total ..................................................................................................
R$479
R$462
R$425
Tecnologia da Informação
Além disso, durante 2000, efetuamos investimentos no valor de R$844 milhões, dos quais
R$425 milhões foram relacionados com a aquisição de ativos e R$419 milhões com o arrendamento
de equipamentos de processamento de dados e teleprocessamento.
Durante 2001, pretendemos investir aproximadamente US$300 milhões em tecnologia,
infra-estrutura e comunicações, a fim de continuarmos a atualizar e expandir nossa rede bancária.
Durante o primeiro semestre de 2001, efetuamos investimentos no valor de US$216 milhões.
Acreditamos que os investimentos de 2001 a 2003 não serão substancialmente maiores do
que os níveis de dispêndios históricos e estimamos que, de acordo nossa prática durante os últimos
anos, nossos investimentos de 2001 a 2003 serão custeados com nossos próprios recursos. Nenhuma
garantia pode ser dada, porém, de que os investimentos serão efetuados e, se efetuados, de que esses
dispêndios serão feitos nos valores atualmente esperados.
Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenças
Não possuímos políticas ou projetos significativos com relação a pesquisa e
desenvolvimento, e não possuímos patentes ou licenças.
21/01/2002 12:37:06
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 6. Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários.
Administração do Banco Bradesco
Somos administrados por nosso Conselho de Administração e nossa Diretoria Estatutária.
Os sete membros de nosso Conselho de Administração reúnem-se a cada 15 dias e são
responsáveis por:
•
estabelecer a nossa estratégia corporativa;
•
revisar nossas políticas e planos comerciais; e
•
supervisionar e monitorar as atividades de nossa Diretoria Estatutária.
Nossa Diretoria reúne-se semanalmente e é responsável por:
•
implementar as estratégias e políticas estabelecidas por nosso Conselho de
Administração; e
•
nossa administração cotidiana.
Nossa Diretoria Estatutária é atualmente composta de (1) a “Diretoria Executiva,” que é o
grupo de Diretores Executivos e (2) Diretores Departamentais e Regionais. A Diretoria Executiva
consiste do Presidente, 7 Vice-Presidentes Executivos e 12 Diretores Executivos Gerentes. Para
tornar-se um membro de nossa Diretoria Executiva, precisa-se ter trabalhado conosco ou em uma
empresa afiliada por no mínimo 10 anos ininterruptos e ter menos de 65 anos de idade, na data de
eleição. Existem 31 Diretores Departamentais e 22 Diretores Regionais na Diretoria. Os Diretores
Departamentais e Regionais dirigem os negócios de cada uma das várias divisões e agências e
reportam-se à Diretoria Executiva. Para tornar-se um Diretor Departamental ou Regional, é
necessário que seja funcionário do Bradesco ou de uma de nossas afiliadas e ter menos de 60 anos
de idade, na data de eleição. Os requisitos acima poderão ser dispensados pelo Conselho de
Administração, em caráter excepcional, até o limite de ¼ de cada uma dessas categorias de cargos
(Diretores Executivos, Departamentais e Regionais); tal exceção não se aplica em relação aos
Diretores nomeados para os cargos de Presidente e de Vice-Presidente.
Vários membros de nosso Conselho de Administração e da Diretoria Executiva também
desempenham funções na Administração Sênior em nossas subsidiárias, inclusive Bradesco
Seguros, Bradesco Leasing, BCN e BANEB. Cada uma de nossas subsidiárias tem a sua própria
estrutura administrativa.
21/01/2002 12:37:06
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Na forma da legislação do Brasil, todos os nossos Conselheiros e Administradores Sêniores
foram aprovados pelo Banco Central.
A seguir estão as biografias dos atuais membros de nosso Conselho de Administração e
Diretoria Executiva, todos os quais foram eleitos em 26 de março de 2001.
Membros do Conselho de Administração:
Lázaro de Mello Brandão, Presidente do Conselho : 75 anos, Economista e Administrador.
Iniciou a carreira em 1o de setembro de 1942, na Casa Bancária Almeida & Cia., instituição
financeira que em 10 de março de 1943 se transformou no Banco Brasileiro de Descontos S.A., hoje
Banco Bradesco S.A. Em 1963 foi eleito Diretor, em 1977 Diretor Vice-Presidente e em 1981
assumiu a Presidência da Diretoria do Banco, cargo que ocupou até 1999. No ano seguinte, 1982,
cumulativamente, veio a ocupar também o cargo de Vice-Presidente do nosso Conselho de
Administração, Órgão que passou a presidir a partir de 1990. Participa também da Administração
das demais empresas da Organização. É Presidente do Conselho de Administração da Bradespar e
do FGC, e Membro do Conselho Consultivo da VBC Energia S.A. Foi Diretor do Sindicato dos
Bancos nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul de 1966 a 1974,
tendo sido Diretor-Presidente de 1974 até 1983; Vice-Presidente da Diretoria da Federação
Nacional dos Bancos - FENABAN de 1971 a 1976 e de 1980 a 1983; Membro do Conselho Diretor
da Federação Brasileira das Associações de Bancos - FEBRABAN de 1983 a 1991 e de 1994 até 22
de fevereiro de 2001; Membro do Conselho de Administração do Banco Nacional da Habitação de
1984 a 1985; e Presidente do Conselho de Administração da CIBRASEC de 1997 a 1999.
Antônio Bornia, Vice-Presidente do Conselho : 65 anos; formação secundária. Admitido no
Bradesco em 1o de maio de 1952, como aprendiz de praticante. Em 1975 foi eleito nosso Diretor
Adjunto, em 1979 Diretor Executivo e em 1981 Diretor Vice-Presidente Executivo, cargo que
ocupou até 10 de março de 1999, quando foi eleito Vice-Presidente do Conselho de Administração.
Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda Vice-Presidente
do Conselho de Administração da Bradespar S.A. desde março de 2000, Presidente do Conselho
Deliberativo e Diretor-Presidente da ABEL desde 1994 e Presidente da Diretoria da Confederação
Nacional das Instituições Financeiras - CNF desde julho de 2000.
Durval Silvério, Conselheiro: 69 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 9 de
março de 1950, como escriturário. Em 1975 foi eleito Diretor Adjunto, em 1979 Diretor Executivo,
em 1981 Diretor Vice-Presidente Executivo, cargo que exerceu até fevereiro de 1995, quando
passou a Membro do Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais
empresas da Organização. É ainda Membro do Conselho de Administração da Bradespar desde
março de 2000. Foi Membro do Conselho de Administração da Centralização de Serviços dos
Bancos S.A. - SERASA de 1981 a 1983.
Edson Borges, Conselheiro : 69 anos; Admitido no Bradesco em 1o de julho de 1946, como
contínuo. Em 1979 foi eleito Diretor Adjunto, em 1981 Diretor Executivo, em 1982 Diretor
Executivo Gerente, em 1986 Diretor Vice-Presidente Executivo e em 1995 Membro do nosso
21/01/2002 12:37:06
Pág: 272
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais empresas da
Organização. É ainda Membro do Conselho de Administração da Bradespar desde março de 2000.
Dorival Antônio Bianchi, Conselheiro: 59 anos; formado em Economia pela Universidade de São
Paulo - USP. Admitido no Bradesco em 1o de fevereiro de 1961, como praticante. Em 1982 foi
eleito Diretor Departamental, em 1983 Diretor Executivo Gerente e de 1988 a 1999 Diretor VicePresidente Executivo, exercendo, desde março de 1999, o cargo de Membro do Nosso Conselho de
Administração. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda
Membro do Conselho de Administração da Bradespar S.A. desde março de 2000, da Sadia S.A.
desde 1998 e da Semp Toshiba Amazonas S.A. desde 1997. Foi Membro do Conselho de
Administração da VISANET de 1997 a 1999, da Globo Cabo S.A. de 1998 a 2000 e Diretor da Visa
International (Junta Regional para a América Latina e Caribe) de 1996 a 1999.
João Aguiar Alvarez, Conselheiro: 40 anos; formado em Agronomia pela Faculdade de
Agronomia e Zootecnia Manuel Carlos Gonçalves em Espírito Santo do Pinhal - SP. Ingressou em
30 de abril de 1986 como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus - Companhia
Comercial de Participações, exercendo também o cargo de Diretor desde 1988. É Membro do
Conselho de Administração do Bradesco desde fevereiro de 1990, e da Bradespar S.A. desde março
de 2000. A irmã do Sr. Aguiar Alvarez, Sra. Denise Aguiar Alvarez Valente, também é nossa
conselheira.
Denise Aguiar Alvarez Valente, Conselheira: 43 anos; formada em Pedagogia pela PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com Mestrado em Educação pela Universidade de
Nova Iorque - EUA. Ingressou em 30 de abril de 1986 como Membro do Conselho de
Administração da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações, exercendo também o
cargo de Diretora desde 1988. É Membro do Conselho de Administração do Bradesco desde
fevereiro de 1990, e da Bradespar desde março de 2000. O irmão da Sra. Aguiar Alvarez Valente,
Sr. João Aguiar Alvarez, também é nosso conselheiro.
Membros da Diretoria Executiva:
Márcio Artur Laurelli Cypriano, Presidente : 57 anos; formado em Direito pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Iniciou a carreira no Banco da Bahia S.A. em 18 de julho de 1967, como
Escriturário. Em 5 de dezembro de 1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se
ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A. Em 1984 foi eleito Diretor Departamental, em
1986 Diretor Executivo Adjunto, em 1988 Diretor Executivo Gerente e em 1995 Diretor VicePresidente Executivo. De março de 1998 a março de 1999 presidiu a Diretoria das Empresas BCN.
Desde março de 1999 é nosso Diretor-Presidente, participando também da Administração das
demais empresas da Organização. É Membro do Conselho Diretor FEBRABAN desde fevereiro de
2001, tendo integrado o Conselho de Administração SERASA de 1984 a 1986.
Ageo Silva, Vice-Presidente: 58 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro Universitário
FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 1o de novembro de 1956, como aprendiz de contínuo.
Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1984 Diretor Executivo Adjunto, em 1986 Diretor
Executivo Gerente e em 1992 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da
Administração das demais empresas da Organização. É Diretor da Federação Brasileira das
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Associações de Bancos - FEBRABAN desde 1994, e Diretor Vice-Presidente da Federação
Nacional dos Bancos - FENABAN e da Associação dos Bancos no Estado de São Paulo ASSOBESP desde fevereiro de 2001. Na Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto
- ANDIMA, foi Diretor de 1988 a 1992, quando foi eleito Vice-Presidente, permanecendo até 1996.
Décio Tenerello, Vice-Presidente: 56 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro
Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 16 de junho de 1961, como aprendiz de
praticante. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1984 Diretor Executivo Adjunto, em 1988
Diretor Executivo Gerente e em 1998 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da
Administração das demais empresas da Organização. Desde 1999 é Vice-Presidente do Conselho de
Administração da Companhia Brasileira de Securitização - CIBRASEC. Foi Vice-Presidente da
Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - ABECIP de 1992 a 1999.
Laércio Albino Cezar, Vice-Presidente: 54 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em
1o de abril de 1960, como aprendiz de contínuo. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em
1992 Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da
Administração das demais empresas da Organização. Desde julho de 1997 é Diretor VicePresidente do Instituto de Organização Racional do Trabalho - IDORT de São Paulo.
Arnaldo Alves Vieira, Vice-Presidente : 53 anos; formado em Direito pela Faculdade Integradas
Guarulhos e Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Admitido no
Bradesco em 1o de outubro de 1961, como aprendiz de contínuo. Em 1985 foi eleito Diretor
Regional, em 1992 Diretor Departamental, em 1995 Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor
Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da
Organização. É Vice-Presidente do Conselho de Administração da VISANET desde 1995.
Luiz Carlos Trabuco Cappi, Vice-Presidente: 49 anos; formado em Filosofia pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, com pós-graduação em Sócio-Psicologia na Escola de
Sociologia e Política de São Paulo. Iniciou suas atividades profissionais no Bradesco em 17 de abril
de 1969. Em 1984 foi eleito Diretor Departamental, cargo que exerceu até 1992, quando foi eleito
Diretor-Presidente da Bradesco Previdência e Seguros S.A., permanecendo até 1998, ocasião em
que foi eleito nosso Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo.
Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É Membro do Conselho
Diretor da Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA desde julho de 2000, e do
Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira desde abril de 2001. Foi
Diretor-Presidente da Associação Nacional da Previdência Privada - ANAPP de agosto de 1984 a
agosto de 2000.
Sérgio Socha, Vice-Presidente: 55 anos; formação secundária. Iniciou a carreira no Banco
Indústria e Comércio de Santa Catarina S.A. em 1961, como contínuo. Em 13 de maio de 1968,
com a incorporação do Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina S.A., integrou-se ao quadro
de funcionários do Bradesco como caixa. Em 1986 foi eleito Diretor Regional, em 1995 Diretor
Departamental e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração
das demais empresas da Organização. Foi Diretor do Banco BCN S.A. de dezembro de 1997 a
novembro de 1998, quando passou a Vice-Presidente, cargo que exerceu até julho de 1999. É VicePresidente da ABECIP desde novembro de 1999.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, Vice-Presidente: 46 anos; formação secundária. Admitido
no Banco BCN S.A. em março de 1978, como Operador de Open Market. Em outubro de 1989 foi
eleito Diretor, passando a Diretor Vice-Presidente Executivo em maio de 1995, cargo que exerceu
até agosto de 2000, quando foi eleito Diretor Vice-Presidente Executivo do Bradesco. Participa
também da Administração das demais empresas da Organização. Desde abril de 2000 é Membro do
Conselho de Administração da CBLC.
Alcino Rodrigues Vieira de Assunção, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formado em
Administração de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no
Banco Bradesco de Investimento S.A. em 1o de abril de 1970, como programador, passando para o
Bradesco em janeiro de 1978 como analista. Em 1997 foi eleito Diretor Departamental, em 1998
Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente.
Armando Trivelato Filho, Diretor Executivo Gerente : 54 anos; formado em Engenharia Civil
pela Fundação Universidade de Minas Gerais. Ingressou na Bradesco S.A. Crédito Imobiliário em
1o de junho de 1973 como engenheiro, passando para o Bradesco em 1o de maio de 1977. Em 1988
foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo
Gerente. Foi Membro do Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN de
1996 a 1999.
Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Diretor Executivo Gerente: 57 anos; formado em Direito
pela Fundação Pinhalense de Ensino. Admitido no Bradesco em 1o de dezembro de 1957, como
aprendiz de contínuo. Em 1986 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo
Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente.
José Alcides Munhoz, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formação secundária. Admitido no
Bradesco em 7 de outubro de 1970, como escriturário. Em 1989 foi eleito Diretor Regional, em
1995 Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo
Gerente.
José Guilherme Lembi de Faria, Diretor Executivo Gerente: 55 anos; formado em Economia
pela Universidade Federal Fluminense. Iniciou a carreira no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 1967,
como procurador. Com a aquisição do Banco Mineiro do Oeste S.A., em 1973, integrou-se ao
quadro de funcionários do Bradesco, como operador de câmbio. De 1981 a 1993 foi Gerente Geral
da Agência Nova Iorque. Em 1993 foi eleito Diretor Regional, em 1995 Diretor Departamental, em
1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente.
Luiz Pasteur Vasconcellos Machado, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formado em Direito
pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Admitido no Bradesco em 1o de junho de 1962
como aprendiz de contínuo. Em 1986 foi eleito Diretor Regional, em 1992 Diretor Departamental,
em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. É Membro do Conselho
de Administração da Visanet desde 1998 e Diretor da Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN desde
junho de 2000.
Milton Matsumoto, Diretor Executivo Gerente: 56 anos; formado em Administração de
Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 1o de
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
setembro de 1957, como aprendiz de contínuo. Em 1985 foi eleito Diretor Departamental, em 1998
Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente.
Ozias Costa, Diretor Executivo Gerente: 49 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro
Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 15 de dezembro de 1970, como
escriturário. Em 1992 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em
1999 Diretor Executivo Gerente.
Cristiano Queiroz Belfort, Diretor Executivo Gerente: 46 anos; formado em Economia.
Admitido no Banco BCN S.A. em 22 de abril de 1996, como Adjunto de Diretor, exercendo ainda o
cargo de Diretor de agosto de 1997 a março de 2000, quando foi eleito Diretor Executivo Gerente
do Bradesco.
Milton Almicar Silva Vargas, Diretor Executivo Gerente: 45 anos; formado em Administração
de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 16
de julho de 1976, como escriturário. Em 1997 foi eleito Diretor Departamental e em 2000 Diretor
Executivo Gerente.
Sérgio de Oliveira, Diretor Executivo Gerente : 51 anos; formado em Administração de Empresas
pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 15 de abril de
1970, como escriturário. Em março de 1985 foi eleito Diretor da Bradesco Corretora, sendo DiretorPresidente de julho de 1997 a março de 2000, quando foi eleito Diretor Executivo Gerente do
Bradesco. É Diretor Vice-Presidente da ANBID desde agosto de 2000.
Odair Afonso Rebelato, Diretor Executivo Gerente : 55 anos; formação secundária. Admitido no
Bradesco em 01 de agosto de 1960, como contínuo, em 1989 foi eleito Diretor Regional, em 1998
Diretor Departamental e em 2001 Diretor Executivo Gerente.
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Remuneração
Na assembléia geral de acionistas anual, é estabelecida a remuneração máxima agregada
para nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária para o ano subsequente. Em 2000, nossos
acionistas determinaram o valor máximo agregado de remuneração para nosso Conselho de
Administração e Diretoria Estatutária em:
•
R$300.000,00 por mês para nosso Conselho de Administração como um grupo;
•
R$557.000,00 por mês para a Diretoria Executiva como um grupo;
•
R$610.000,00 por mês para a Diretoria Departamental como um grupo; e
•
R$396.000,00 por mês para a Diretoria Regional como um grupo.
Em 2000, nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária, receberam uma remuneração
agregada de R$67,2 milhões, eles trabalham para nós como membros do Conselho de
Administração ou na Diretoria Estatutária, como aplicável ou como prestadores de serviços às
nossas subsidiárias. Nós não atribuímos nenhuma parcela em particular da remuneração deles aos
serviços prestados no Conselho de Administração ou na Diretoria Estatutária. Nenhuma fração da
remuneração agregada foi paga como plano de participação nos lucros ou na forma de opções de
ações.
Nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária são elegíveis para participar nos mesmos planos
de previdência privada complementar de aposentadoria disponíveis para todos os funcionários. Em
2000, contribuímos com R$64,4 milhões para os planos de previdência em nome de nossos
Conselheiros e Diretoria Estatutária, inclusive com contribuições feitas por nossas subsidiárias.
Práticas do Conselho
Nossos acionistas elegem os membros de nosso Conselho de Administração na assembléia
geral ordinária anual de acionistas para mandatos de um ano; os conselheiros podem ser reeleitos
para mandatos consecutivos. O Conselho de Administração nomeia os membros de nossa Diretoria
para mandatos de um ano, que também podem ser estendidos para mandatos consecutivos.
Para servir nossa Diretoria, incluindo nossa Diretoria Executiva, uma pessoa deve ser nosso
funcionário antes de sua designação. Os membros de nosso Conselho de Administração são
requeridos a trabalhar exclusivamente para nós, a menos que nosso Conselho de Administração
conceda uma exceção. Os membros de nosso Conselho de Administração, entretanto, não são
requeridos a ser ou ter sido nossos funcionários, e os seus serviços como membro de nosso
Conselho de Administração não constituem vinculo empregatício conosco.
Segundo as leis brasileiras, as empresas podem ter conselhos fiscais que são órgãos
corporativos independentes, com poderes de monitoramento e supervisão de acordo com as Leis das
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Sociedades Anônimas Brasileira. Nosso estatuto prevê um conselho fiscal e específica que, caso
nossos acionistas resolvam formar um conselho fiscal, deverá ser composto de 3 a 5 membros.
Contudo, atualmente não temos um conselho fiscal. Nós também não temos um comitê de
remuneração, que não é previsto nas Leis Brasileiras.
Funcionários
Em 30 de junho de 2001, tínhamos 65.319 funcionários (dos quais 48.691 eram
funcionários do Banco Bradesco e 16.628 eram funcionários de nossas subsidiárias), comparado
com 63.184 funcionários em 30 de junho de 2000. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos 65.804
funcionários (dos quais 49.177 eram funcionários do Banco Bradesco e 16.627 eram funcionários
de nossas subsidiárias), comparado com 63.511 funcionários em 31 de dezembro de 1999.
A tabela a seguir determina o número de nossos funcionários e uma discriminação dos
funcionários por categoria principal de atividade e localização geográfica nas datas indicadas:
31 de dezembro de
1998
Número total de funcionários ....................................
1999
30 de junho
de
2001
2000
61.166
63.511
65.804
65.319
Bradesco ...........................................................
47.233
47.521
49.177
48.691
BCN ....................................................................
5.024
4.784
4.780
6.086
BANEB..............................................................
-
2.756
2.514
2.466
Boavista .............................................................
-
-
1.564
-
Seguros ....................................................................
5.702
5.455
5.541
5.661
Previdência complementar....................................
897
907
922
1.049
Outras categorias....................................................
2.310
2.088
1.306
1.366
Cidade de Deus, Osasco .......................................
5.966
6.770
7.510
7.850
Alphaville, Barueri.................................................
2.111
1.257
1.289
1.238
São Paulo .................................................................
14.068
14.608
15.108
14.809
Outros locais no Brasil..........................................
38.983
40.782
41.806
41.332
Internacionais ..........................................................
38
94
91
90
Número por categoria de atividade:
Serviços Bancários:
Número por localização geográfica:
A aquisição do BANEB em 1999 e a aquisição do Boavista em 2000 foram os principais
fatores para o crescimento de 7,6% no número de funcionários entre 1998 e 2000. A expansão da
rede de agências e central de atendimento a clientes (call-center) também contribuíram para o
aumento.
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Nossos funcionários de jornada parcial trabalham seis horas por dia, enquanto que os
nossos funcionários de tempo integral trabalham oito horas por dia. Em média, tivemos 36.906
funcionários de jornada parcial e 28.401 funcionários trabalhando em tempo integral durante o
primeiro semestre de 2001, 37.840 funcionários de jornada parcial e 27.964 funcionários
trabalhando em tempo integral durante 2000 e 39.175 funcionários de jornada parcial e 24.336
funcionários de tempo integral, em média, durante 1999.
Temos uma filosofia de “carreira fechada”; contratando os nossos funcionários no início da
carreira e os encorajamos a permanecer conosco por toda vida profissional. Damos preferência em
preencher as posições com pessoal do próprio Bradesco, inclusive a administração média e posições
seniores, mas também contratamos lateralmente do mercado, em menor escala.
Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 58% de nossos funcionários eram membros de
um dos sindicatos que representam os funcionários de bancos ou seguradoras no Brasil.
Consideramos o nosso relacionamento com os nossos funcionários, bem como, com os sindicatos
como sendo bom, em grande parte devido a nossa filosofia de carreira fechada. Não sofremos
nenhuma greve durante os últimos três anos. Somos uma parte de dois acordos coletivos de
trabalho: um relativo a nossos funcionários bancários e o outro relativo a nossos funcionários do
setor de seguros.
Oferecemos aos nossos funcionários benefícios que incluem um plano de saúde Bradesco
Saúde S.A., que permite aos beneficiários escolherem médicos e hospitais por todo o país,
assistência ambulatorial e dentária por meio do mesmo plano de saúde, programas de previdência
privada e de aposentadoria complementares e seguros subsidiados de vida e acidentes pessoais.
Estes benefícios aplicam-se independentemente do cargo dos funcionários. Atualmente, 28% de
nossos funcionários participam do fundo de previdência privada da Bradesco Previdência. De
acordo com nosso contrato coletivo de trabalho, oferecemos aos nossos funcionários planos de
remuneração de participação nos lucros.
Também oferecemos treinamento profissional para nossos funcionários. No ano de 2000 e
no primeiro semestre de 2001, gastamos aproximadamente R$29,1 milhões e R$14,3 milhões em
treinamento e cursos de melhoria profissional para 177.199 e 63.336 participantes, respectivamente.
Nosso departamento de treinamento profissional prepara e ministra cursos de treinamento pessoal
em áreas de operações, técnicas e comportamentais.
Propriedade de Ações
Em 30 de junho de 2001, os membros do Conselho de Administração e a Diretoria
Estatutária detinham indiretamente 3,37% do nosso capital com direito de voto, 0,02% de nosso
capital preferencial e 1,72% de nosso capital acionário total, através de uma companhia chamada
Elo Participações S.A., que chamamos de Elo Participações. Além disso, alguns de nossos
conselheiros e diretores estatutários detém diretamente ações de nosso capital. Entretanto, em 30 de
junho de 2001, cada um desses conselheiros e diretores individualmente detinham, direta ou
indiretamente, menos de 1% de qualquer classe de ações.
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Item 7. Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas.
Principais Acionistas
Somos uma companhia aberta com 732.488.290.385 ações ordinárias e 711.268.311.452
ações preferenciais em circulação em 30 de junho de 2001, todas as quais são ações nominativas e
escriturais sem valor nominal. Para informações sobre os direitos dos acionistas e nossas
distribuições de dividendos, ver “Item 8. Informações financeiras - Política de Distribuição de
Dividendos” e “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Alocação
do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos.”
O gráfico a seguir mostra a nossa estrutura de participação acionária em 30 de junho de
2001:
Elo
Participações
53,70% ordinárias
(25,85% capital total)
Outros
Acionistas
1,65% preferenciais
(0,86% capital total)
Família
Aguiar
Caisse Nationale de
Crédit Agricole
25,11% ordinárias
(25,11% capital total)
Nova Cidade
de Deus
42,61% ordinárias
(42,61% capital total )
Fundação
Bradesco
46,30% ordinárias
98,35% preferenciais
(73,29% capital total)
Cidade de Deus
Participações
32,28% ordinárias
(32,28% capital total)
47,77% ordinárias
0,33% preferenciais
(24,40% capital total)
50,00% ordinárias
(50,00% capital total)
Interatlântico S.A.
Banco Espírito
Santo S.A.
50,00% ordinárias
(50,00% capital total)
Outros Acionistas
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6,50% ordinárias
6,46% preferenciais
(6,48% capital total)
Banco
Bradesco S.A.
15,95% ordinárias
2,83% preferenciais
(9,49% capital total)
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29,78% ordinárias
90,38% preferenciais
(59,63% capital total)
Conforme demonstrado, uma empresa "holding", a Cidade de Deus Participações,
diretamente detém 47,77% de nosso capital votante e 24,40% de nosso capital total. A Cidade de
Deus Participações, por sua vez é detida pela Família Aguiar, Fundação Bradesco, e outra empresa
"holding" , a Nova Cidade de Deus Participações S.A., que chamamos de Nova Cidade de Deus. A
Nova Cidade de Deus é detida basicamente pela Fundação Bradesco e Elo Participações.
Exceto pela aquisição de ações pela Elo Participações em 1998, a qual descrevemos abaixo,
pelo que sabemos, não houve nenhuma mudança significativa na participação percentual de
quaisquer dos principais acionistas nos últimos três anos.
A seguinte tabela mostra a participação acionária direta de nossas ações ordinárias e
preferenciais em circulação em 30 de junho de 2001. Até onde sabemos, somente aqueles acionistas
mencionados na tabela abaixo detém cinco por cento ou mais de cada classe de nossos valores
mobiliários com direito a voto.
Número de
ações
ordinárias
Percentagem Número de Percentagem
Número
Percentagem
das ações
ações
de ações
total
das ações
Acionistas
ordinárias preferenciais preferenciais
de ações
totais
(Número de ações em milhares, exceto percentual)
Cidade de Deus Participações ............... 349. 901.893
47,77%
2.343.777
0,33%
352.245.670
24,40%
Fundação Bradesco(1)........................... 116.821.028
15,95
20.122.948
2,83
136.943.976
9,49
Interatlantico(2)....................................
47.581.984
6,50
45.966.794
6,46
93.548.778
6,48
Membros do Conselho:
Lázaro de Mello Brandão ...................
*
*
*
*
*
*
Antônio Bornia ..................................
*
*
*
*
*
*
Durval Silvério...................................
*
*
*
*
*
*
Edson Borges.....................................
*
*
*
*
*
*
Dorival Antônio Bianchi....................
*
*
*
*
*
*
João Aguiar Alvarez...........................
*
*
*
*
*
*
Denise Aguiar A. Valente...................
*
*
*
*
*
*
Total do Conselho de Administração.....
8.188.190
1,12
7.197.939
1,01
15.386.130
1,07
Membros da Diretoria Executiva:
Márcio Artur Laurelli Cypriano..........
*
*
*
*
*
*
Ageo Silva.........................................
*
*
*
*
*
*
Décio Tenerello .................................
*
*
*
*
*
*
Laércio Albino Cezar .........................
*
*
*
*
*
*
Arnaldo Alves Vieira..........................
*
*
*
*
*
*
Luiz Carlos Trabuco Cappi.................
*
*
*
*
*
*
Sérgio Socha......................................
*
*
*
*
*
*
Julio de Siqueira Carvalho de Araujo ..
*
*
*
*
*
*
Alcino Rodrigues Vieira de Assunção.
*
*
*
*
*
*
Armando Trivelato Filho ...................
*
*
*
*
*
*
Carlos Alberto Rodrigues Guilherme..
*
*
*
*
*
*
Cristiano Queiroz Belfort ...................
*
*
*
*
*
*
José Alcides Munhoz .........................
*
*
*
*
*
*
José Guilherme Lembi de Faria...........
*
*
*
*
*
*
Luiz Pasteur Vasconcellos Machado ...
*
*
*
*
*
*
Milton Almicar Silva Vargas ..............
*
*
*
*
*
*
Milton Matsumoto .............................
*
*
*
*
*
*
21/01/2002 12:37:06
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Ozias Costa........................................
Sérgio de Oliveira ..............................
Odair Afonso Rebelato.......................
Total Membros da Diretoria Executiva..
Outros(3)..............................................
Total ....................................................
*
*
*
542.640
209.452.555
732.488.290
*
*
*
0,07
28,59
100,0%
*
*
*
995.833
634.641.021
711.268.312
*
*
*
*
*
*
0,14
1.538.473
89,23
844.093.575
100,0% 1.443.756.602
*
*
*
0,11
58,45
100,0%
(1) Também indiretamente possui, por meio de sua participação na Cidade de Deus Participações e Nova Cidade de Deus, 30,34% de
nossas ações ordinárias, 0,21% de nossas ações preferenciais, e 15,50% do total de nossas ações.
(2) Banco Espírito Santo, S.A. e Caisse Nationale de Crédit Agricole têm, cada um, 50% do capital votante e total do Interatlantico.
(*) Nenhum dos nossos membros do Conselho de Administração, Diretores Estatutários ou órgãos de gestão, supervisão ou
administração diretamente mantém 1% ou mais de qualquer classe de ações, e suas posições acionárias individuais não tem sido
divulgada previamente a nossos acionistas, ou de outra maneira, feita ao público. Veja “Item 6 - Conselheiros, Membros da Diretoria
Executiva e Funcionários - Propriedade de Ações” para maiores informações.
A seguir uma breve descrição dos principais acionistas beneficiários. Nenhum dos
principais acionistas beneficiários tem direitos a voto que diferem daqueles dos outros detentores de
ações ordinárias ou preferenciais:
Cidade de Deus Participações
Cidade de Deus Participações é uma empresa "holding" estabelecida em 1946 de modo a
deter investimentos em outras empresas. Administra, compra e vende valores mobiliários e outros
ativos por conta própria. Seus acionistas são a Nova Cidade de Deus, com 42,61% de suas ações
ordinárias e do capital total, a Fundação Bradesco, com 32,28% de suas ações ordinárias e do
capital total, e a Família Aguiar, com 25,11% de suas ações ordinárias e do capital total em 30 de
junho de 2001. O capital social da empresa é composto por ações ordinárias, escriturais,
nominativas, sem valor nominal.
Nova Cidade de Deus
Nova Cidade de Deus é uma empresa “holding” que foi constituída em 1976 de modo a
deter investimentos em outras empresas, particularmente aquelas que direta ou indiretamente detém
nosso capital com direito a voto. Em 30 de junho de 2001, a empresa detinha diretamente 0,89% de
nossas ações ordinárias, 0,01% de nossas ações preferenciais e 0,45% de nosso capital total, e
indiretamente possuía, por meio de sua participação na Cidade de Deus Participações, 20,35% de
nossas ações ordinárias, 0,14% de nossas ações preferenciais, e 10,40% do total de nossas ações. A
propriedade das ações ordinárias classe B da Nova Cidade de Deus é limitada a:
•
Membros de nossa Diretoria Executiva;
•
Antigos membros de nossa Diretoria Executiva que tenham tornado-se membros de
nosso Conselho de Administração;
•
Antigos membros de nossa Diretoria Executiva que tenham tornado-se membros do
Conselho de Administração de uma ou mais de nossas subsidiárias; e
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
Sociedade comercial ou civil cuja ações ou cotas, com direito de voto, pertençam na
sua maioria, as pessoas acima indicadas.
A propriedade das ações ordinárias Classe A da Nova Cidade de Deus é limitada a pessoas
que tenham direito às ações ordinárias Classe B bem como a associações civis e fundações de
direito privado cuja administração esteja a cargo das pessoas que tenham o direito de deter ações
ordinárias Classe B. Somente os detentores de ações ordinárias Classe A e Classe B da Nova
Cidade de Deus tem direito a voto.
A Família Aguiar
Três membros da Família Aguiar, juntamente com o espólio do Sr. Amador Aguiar,
indiretamente possuíam em 30 de junho de 2001, por meio de suas participações na Cidade de Deus
Participações, 11,99% de nossas ações ordinárias, 0,08% de nossas ações preferenciais e 6,13% do
total de nossas ações. Além disso, as mesmas partes diretamente tinham um total de 1,2% de nossas
ações ordinárias e 1,0% de nossas ações preferenciais. Nenhum dos membros da Família Aguiar
detém diretamente mais que 0,75% de nossas ações com direito a voto.
Fundação Bradesco
A Fundação Bradesco direta e indiretamente, por meio de sua participação na Cidade de
Deus Participações S.A. e Nova Cidade de Deus, detinha em 30 de junho de 2001, 46,29% de
nossas ações ordinárias, 3,04% de nossas ações preferenciais e 24,99% do total de nossas ações. De
acordo com os termos do estatuto social da Fundação Bradesco, todos nossos Conselheiros,
membros da Diretoria Executiva e Diretores Departamentais, assim como todos os Conselheiros e
Executivos da Cidade de Deus, prestam serviço como membros do Conselho de Administração da
Fundação Bradesco, conhecido como “Mesa Regedora”. Eles não recebem remuneração por seu
serviço na Mesa Regedora.
Fundada em 1956, a Fundação Bradesco, pilar principal da nossa ação social, investe na
formação educacional de crianças, jovens e adultos. Desde sua criação, já certificou mais de
417.000 alunos, nos diversos níveis de ensino. No ano 2000, através de suas 37 escolas instaladas
prioritariamente em regiões carentes, mais de 100 mil alunos foram atendidos, com ensino
totalmente gratuito, incluindo-se os cursos de educação de jovens e adultos e educação profissional
básica. A Fundação Bradesco assegura, também gratuitamente, aos 46.115 alunos dos cursos de
educação infantil, ensinos fundamental, médio e médio-profissionalizante, alimentação, uniforme,
material escolar e assistência médico-odontológica. Em parceria com as Organizações Globo, um
grupo brasileiro de mídia, a Fundação Bradesco desenvolve programas voltados para a elevação do
grau de escolaridade. O primeiro, criado em 1985, é o Telecurso 2o Grau, de ensino supletivo.
Também, é associada ao projeto “Futura, o Canal do Conhecimento”, o primeiro canal educativo
financiado e gerenciado pela iniciativa privada, reunindo audiência de 38 milhões de
telespectadores. Em paralelo, a Fundação Bradesco participa do “Programa Alfabetização
Solidária”, que atende adolescentes, nas regiões Norte e Nordeste, custeando a alfabetização de
10.000 brasileiros a cada ano.
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Reapresentação Espontânea
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60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A Fundação Bradesco tem suas atividades e investimentos custeados por receitas próprias,
provenientes de seu patrimônio, e doações de empresas da Organização Bradesco e do Top Clube
Bradesco, um Clube de Seguros com mais de 134 mil associados (ver ”Operações com Afiliadas Outros Assuntos” ).
Elo Participações
A Elo Participações indiretamente possuía, por meio de sua participação na Nova Cidade de
Deus Participações, aproximadamente 5,26% de nossas ações ordinárias, 0,04% de nossas ações
preferenciais, e 2,69% do total de nossas ações em 30 de junho de 2001. A Elo Participações é uma
empresa “holding” que foi constituída em 1998 para deter participações em nosso capital e no
capital de nossos acionistas diretos e indiretos. Em 1998, a Elo Participações adquiriu de vários
acionistas que não são acionistas principais, uma participação indireta de 5,51% de nosso capital
votante. Somente membros do conselho e diretores estatutários do Bradesco, da Bradespar ou de
nossas subsidiárias, bem como funcionários qualificados podem deter ações da Elo Participações.
Entretanto, somente os Conselheiros e Diretores Estatutários podem possuir ações com direito a
voto. A maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e Diretoria Executiva possuem
ações da Elo Participações.
Interatlântico
O Interatlantico S.A. é uma empresa "holding", cujos acionistas são o Banco Espírito Santo,
um Grupo Financeiro Português, e a Caisse Nationale de Credit Agricole, um Grupo Financeiro
Francês. Em 30 de junho de 2001, a empresa detinha 6,50% de nossas ações ordinárias, 6,46% de
nossas ações preferenciais e 6,48% do total de nossas ações. O Interatlântico, antigo controlador do
Boavista, tornou-se nosso acionista como resultado da aquisição do controle acionário do Banco
Boavista por parte do Bradesco, ocorrida em outubro de 2000.
Outras
A participação direta do público representava 29,78% de nosso capital votante em 30 de
junho de 2001 (inclusive uma participação patrimonial de 1,27 % detida pelo The Sanwa Bank
Limited e 0,43% detida pelo Deutsche Bank AG) e 90,38% de nossas ações preferenciais. As
participações diretas e indiretas do público em nossas ações ordinárias e preferenciais
representavam uma participação efetiva de 59,63% em nosso capital acionário, em 31 de maio de
2001.
Em 30 de junho de 2001, 0,37% de nossas ações ordinárias e 8,08% de nossas ações
preferenciais eram detidas por 215 detentores registrados na Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia, conhecida como CBLC como sendo residentes nos Estados Unidos. Na mesma data,
nossas ADSs representavam 6,76% de nossas ações preferenciais.
21/01/2002 12:37:06
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Operações com Afiliadas
Segundo as leis brasileiras, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou
adiantamentos para:
•
•
•
qualquer indivíduo ou empresa que controle a instituição ou qualquer empresa sob
controle comum com a instituição, ou qualquer Diretor Estatutário, Conselheiro ou Membro
do Conselho fiscal de tal empresa ou familiares próximos de tais indivíduos.
qualquer pessoa controlada pela instituição, ou
qualquer pessoa na qual detemos direta ou indiretamente 10% ou mais do capital acionário
ou que detenham direta ou indiretamente mais de 10% de nosso capital acionário
Não temos, desta forma, concedido empréstimos ou adiantamentos para qualquer de nossas
afiliadas não financeiras, Diretores Estatutários, Conselheiros ou membros próximos de suas
famílias. A proibição não é aplicável para a realização de operações no mercado interfinanceiro para
qualquer de nossas afiliadas financeiras. Para mais detalhes sobre restrições nas operações de
instituições financeiras, ver "Item 4 - Regulamentação e Supervisão - Principais Restrições e
Limitações sobre Atividades de Instituições Financeiras."
Distribuição de Produtos em Nossas Agências
Todas as nossas unidades de negócio e subsidiárias, inclusive Bradesco Leasing, Bradesco
Seguros, Bradesco Previdência e Seguros e Bradesco Capitalização, usam a nossa rede de agências
como canal de distribuição para a venda de seguros, previdência privada, títulos de capitalização e
outros produtos, arrendamentos e serviços. Nós registramos todos os custos relativos a nossa rede
de agência nas demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A.
Para maiores informações sobre o uso de nossas agências ou unidades de negócios e
subsidiárias para distribuição veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia Canais de Distribuição - Sistema de Agências”.
Outros Assuntos
Nós contribuímos regularmente para a nossa acionista Fundação Bradesco, uma fundação
beneficente. Essas doações são feitas voluntariamente e nossas doações à Fundação Bradesco
totalizaram R$5.000.000 em 2000, R$ 300.000 em 1999 e R$ 100.000 em 1998. Para informações
adicionais sobre a Fundação Bradesco, ver “Principais Acionistas - Fundação Bradesco” e a nota
explicativa 25 a nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18.
O Sanwa Bank e o Deutsche Bank AG, que em conjunto detém 1,61% de nosso capital
total, nos fornecem linhas de crédito para operações comerciais. Os termos dessas transações são
21/01/2002 12:37:06
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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Data-Base - 31/12/2000
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
consistentes com os de transações semelhantes que nos engajamos com outras instituições não
afiliadas.
21/01/2002 12:37:06
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 8. Informações Financeiras
Veja “Item 18. - Demonstrações Financeiras” que compõe nossas Demonstrações
financeiras consolidadas e auditadas, preparadas de acordo com o U.S. GAAP.
Adicionalmente apresentamos as últimas demonstrações financeiras publicadas, elaboradas
segundo a Legislação Societária.
Dados da demonstração consolidada de resultados:
Receita de intermediação financeira (1) ....................................................................................
Receita de prestação de serviços ..............................................................................................
Prêmios de seguros, contribuições a fundos de previdência privada e títulos de capitalização ....
Reservas relativas a seguros, fundos de previdência privada e títulos de capitalização ..............
Sinistros e resgates de títulos de capitalização ..........................................................................
Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência..............................................
Despesas com benefícios dos planos de previdência..................................................................
Despesas operacionais(2).........................................................................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas .......................................................
Outros(3) ................................................................................................................................
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações.......................................................
Provisão para imposto de renda e contribuição social................................................................
Participações minoritárias nas controladas... .............................................................................
Semestre findo em 30 de junho de:
2000
2001
(Em milhões de reais)
R$3.069
R$3.551
1.421
1.759
3.236
4.164
(1.402)
(1.390)
(1.366)
(1.897)
(320)
(343)
(463)
(630)
(2.904)
(3.411)
95
(1)
(21)
(558)
1.345
1.244
(368)
(205)
(17)
3
Lucro líquido ...........................................................................................................................
R$960
R$1.042
(1)Consiste de juros e cobranças sobre depósitos, financiamentos, cessão de créditos e repasses, e operações de arrendamento.
(2)Despesas operacionais consistem de salários e benefícios e outras despesas administrativas.
(3)Adicionalmente, 2000 considera entre outros, a receita na venda de participações societárias efetuadas em conexão com o processo de
cisão (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia - Histórico - Cisão").
Em 30 de junho de:
2000
2001
Dados do Balanço Patrimonial Consolidado:
Ativo
Caixa e contas correntes em bancos........................................................................................
Aplicações interfinanceiras de liquidez ...................................................................................
Títulos e valores mobiliários...................................................................................................
Operações de crédito e arrendamento mercantil ......................................................................
Outros créditos.......................................................................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito e outros créditos.............................................
Outros ativos..........................................................................................................................
Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos ......................................
Imobilizado de uso, líquido .....................................................................................................
Diferido .................................................................................................................................
R$826
2.575
29.674
26.528
17.067
(2.246)
5.241
1.417
1.843
1.068
R$1.170
1.648
34.218
38.981
18.089
(2.795)
5.369
1.810
1.953
1.420
Total do ativo ...........................................................................................................................
R$83.993
R$101.863
Passivo e patrimônio líquido
Depósitos...............................................................................................................................
Captações no mercado aberto .................................................................................................
Recursos de aceites e emissão de títulos..................................................................................
Obrigações por empréstimos e repasses de curto prazo ...........................................................
Obrigações por empréstimos e repasses de longo prazo...........................................................
Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização......................................
R$33.649
9.389
3.340
6.843
2.858
7.231
R$36.868
12.679
4.656
9.511
4.568
10.940
21/01/2002 12:37:06
Pág: 287
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
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IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
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00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Outros passivos......................................................................................................................
Resultado de exercícios futuros ...............................................................................................
Participação minoritária nas controladas..................................................................................
Patrimônio líquido..................................................................................................................
13.533
15
128
7.007
13.323
16
154
9.148
Total do passivo e patrimônio líquido .....................................................................................
R$83.993
R$101.863
Processos Judiciais
Somos parte em processos administrativos e judiciais que são insignificantes ao curso normal de
nossos negócios descritos abaixo. Estes incluem processos administrativos conduzidos pelo Banco
Central, pela CVM e pela SUSEP, assim como litígio em geral cível, tributário e trabalhista.
Acreditamos que quaisquer obrigações potenciais que surgem de tais processos administrativos e
judiciais, não terão efeito adverso material sobre nossa situação financeira ou resultados.
Não somos atualmente objeto de processos significativos pelo Banco Central, pela CVM ou pela
SUSEP, em curso ou ameaçadas. A Administração acredita estar cumprindo todos os regulamentos
aplicáveis pelo Banco Central, pela CVM ou pela SUSEP e considera bom o nosso relacionamento com
esses órgãos.
Como certos outros bancos brasileiros, estamos envolvidos em várias discussões relativamente à
forma de contabilizar os efeitos da inflação durante períodos de hiper-inflação. De um modo geral, o
Superior Tribunal de Justiça do Brasil tem decidido essas causas em favor dos bancos. Um resultado
desfavorável nessas causas não teria um efeito adverso material em nossos resultados de operações ou
situação financeira.Com relação à desvalorização do real em janeiro de 1999, várias ações foram
propostas contra nós e outras empresas brasileiras de arrendamento mercantil com referência a contratos
de arrendamento mercantil vinculados ao dólar norte-americano. Embora acreditemos que as ações são
infundadas, propusemos esquemas de amortização para compensar os aumentos abruptos nas parcelas
mensais causados pela desvalorização. Essas ações ainda não obtiveram uma decisão final nos tribunais
brasileiros. Entretanto, a administração acredita que quaisquer potenciais obrigações que surjam de tais
ações não terão efeitos adversos significativos sobre a nossa situação financeira ou resultados.
Somos também parte de várias ações de indenização em geral, tributárias ou trabalhistas.
Estamos envolvidos em outras ações relacionadas com impostos, inclusive questões relativas à
constitucionalidade de algumas exigências tributárias. Estamos contestando ações propostas por exempregados buscando compensação por perdas salariais e outros direitos trabalhistas. A Administração
acredita ter pago ou provisionado de modo adequado essas eventuais obrigações.
Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos estabelecido provisões de R$2.560 milhões para nossas
ações judiciais, sendo R$173 milhões para litígios cíveis, R$478 milhões para litígios trabalhistas e
R$1.909 milhões para ações tributárias.
Acreditamos que as reservas para contingências tanto nossas quanto de nossas subsidiárias são
adequadas para cobrir qualquer exposição em potencial oriunda de litígios, e que não existem ações
pendentes ou ameaçadas, individualmente ou no conjunto que, se decididas contra nós ou nossas
subsidiárias, teriam um efeito prejudicial substancial sobre nosso negócio, nossa condição financeira,
nossos bens, nossas perspectivas ou resultados de operações.
21/01/2002 12:37:06
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Política de Distribuição de Dividendos
Os nossos estatutos exigem que o nosso Conselho de Administração proponha, a cada
assembléia geral ordinária, uma distribuição anual compulsória aos nossos acionistas, de pelo menos
30% do nosso lucro líquido, o que excede o mínimo de 25% do lucro líquido estabelecido pela
Legislação Societária brasileira. Para obter informações adicionais, inclusive as exceções a essa
exigência, ver o “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Destinação do
Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos”.
A nossa política de distribuição de dividendos é a de maximizar o montante das distribuições
que pagamos, na forma de juros sobre capital próprio, de acordo com a nossa estratégia de planejamento
fiscal. Isto nos permite deduzir esses pagamentos do lucro tributável. Para obter informações adicionais,
ver o “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Visão Geral - Impostos”.
Item 9. A Oferta e a Cotação em Bolsa
DESCRIÇÃO DOS VALORES MOBILIÁRIOS
O nosso capital social é formado por ações ordinárias, sem valor nominal, e ações
preferenciais, sem valor nominal. O Citibank N.A., em seu papel de banco depositário, emitiu em
1997 as “ADSs” (American Depositary Shares), cada uma representando 1.000 ações preferenciais.
Em conjunto com o registro das ADSs, o índice das ADSs em relação às ações preferenciais será
alterado de maneira que cada ADS representará 5.000 ações preferenciais. Veja “Item 12. Descrição
de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary
Shares.”
Nossas ações preferenciais são negociadas na BOVESPA, sob o símbolo “BBDC4”, e
desde fevereiro de 2001 no "Mercado Latino-Americano em Euros", conhecido como "Latibex", em
Madri, Espanha, sob o símbolo "XBBDC". Não havia previamente um mercado público para as
ações de ADSs. Nossas ações preferenciais estão incluídas no Índice Bovespa. Em 30 de junho de
2001 havia 711.268.311.452 ações preferenciais em circulação no mercado.
A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, as cotações máximas e mínimas de
preços de venda em reais, para as ações preferenciais, na BOVESPA.
1996........................................................................
1997........................................................................
1998........................................................................
1999........................................................................
1º Trimestre.....................................................
2º Trimestre.....................................................
3º Trimestre.....................................................
4º Trimestre.....................................................
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Preço por 1.000
ações preferenciais
Máxima
Mínima
(em R$)
12,10
7,20
12,60
5,90
12,29
4,65
15,00
5,35
9,65
5,35
11,50
8,50
9,55
6,80
15,00
8,75
Média mensal
volume de negócios
(ações em milhares)
8.344.136
16.841.328
16.632.926
22.410.771
20.422.683
17.095.267
27.570.400
24.554.733
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
2000........................................................................
1º Trimestre.....................................................
2º Trimestre.....................................................
3º Trimestre.....................................................
4º Trimestre (1) ...............................................
2001........................................................................
1º Trimestre.....................................................
Março..............................................................
2º Trimestre.....................................................
Abril ................................................................
Maio................................................................
Junho...............................................................
Julho................................................................
Agosto.............................................................
17,20
17,20
15,85
17,10
15,50
14,20
14,20
12,54
13,16
12,61
12,60
13,16
12,47
12,52
10,20
12,70
10,20
13,95
11,40
10,40
11,26
11,26
10,40
10,40
11,20
11,65
10,75
11,20
28.518.400
35.622.133
23.285.400
23.881.233
31.284.833
33.477.625
34.486.000
40.999.400
33.755.933
36.441.400
32.383.700
32.442.700
31.400.700
31.694.500
(1) A partir de 22 de dezembro de 2000 as ações começaram a ser negociadas com o desdobramento de 20%.
As nossas ações preferenciais são nominativas e escriturais e prestamos todos os serviços de
custódia e transferência das ações. Nossos acionistas podem optar por manter suas ações registradas
na CBLC. Segundo a legislação brasileira, os titulares de nossas ações preferenciais, que não são
brasileiros, poderão estar sujeitos a determinadas conseqüências fiscais adversas, devido à sua
titularidade e com respeito a qualquer transferência de ações preferenciais. Para obter mais
informações sobre as restrições relativas à transferência de ações preferenciais, ver o “Item 10.
Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Formulário e
Transferência” e “ - Controles das Bolsas”.
Esperamos requerer a listagem das nossas ADSs na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Até a
presente data não recebemos aprovação de nosso pedido de listagem. A nossa expectativa é de que a
negociação com as ADSs deverá se iniciar durante 2001, mas não podemos lhes assegurar que não
haverá uma demora para o início dos negócios. Não podemos dar uma previsão do preço pelo qual
as ADSs serão negociadas.
As nossas ADSs são representadas por recibos definitivos, os “ADRs” (Recibos
Depositários Americanos), ADSs podem ser mantidas de forma escritural juntamente com uma
instituição financeiras que seja participante do “Depositary Trust Company ou DTC”. O banco
depositário, no seu papel de agente de registro, presta o serviço de transferência dos ADRs. A
titularidade de um ADR (e de cada ADS que lhe serve de lastro), quando estiver devidamente
endossado e acompanhado dos devidos instrumentos de transferência, é transferível por tradição,
tendo o mesmo efeito que no caso de um título ou valor mobiliário certificado, segundo as leis do
Estado de Nova Iorque. Os titulares dos ADRs que vierem a transferi-los poderão estar sujeitos a:
•
reembolso ao banco depositário de quaisquer tributos, encargos fiscais ou taxas que o
banco depositário tenha pago;
•
pagamento de quaisquer taxas de transferência, segundo os termos do contrato de
depósito;
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
apresentação de comprovação satisfatória de identidade e de legitimidade de suas
assinaturas, ou de quaisquer outros documentos exigidos pelo contrato de depósito;
•
cumprimento da legislação norte-americana e brasileira, ou outras leis ou regulamentos
governamentais aplicáveis; e
•
cumprimento de regras razoáveis, se existentes, que nós e o banco depositário
possamos estabelecer e que sejam consistentes com o contrato de depósito.
O contrato de depósito será emendado e reformulado em conjunto com o registro das ADSs.
Ver o “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários que não sejam Ações de Capital - American
Depositary Shares - Taxas e Encargos”, para obter mais detalhes.
Todas as nossas ações em circulação são integralizadas e não sujeitas a chamadas de capital.
Os direitos dos titulares das ações preferenciais são limitados, em aspectos significativos, se
comparados com os direitos dos titulares de ações ordinárias, de diversas maneiras significativas:
•
cada ação ordinária confere ao titular o direito a um voto nas assembléias gerais de
acionistas, enquanto os titulares de ações preferenciais somente têm direito a voto em
circunstâncias limitadas, descritas no “Item 10. Informações Adicionais - Atos
Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direito de Voto”; e
•
a natureza dos direitos de preferência dos acionistas preferenciais, de subscrever ações
ou títulos conversíveis, depende da proporção do capital que seria representada pelas
ações preferenciais, após o aumento do capital, conforme descrito no “Item 10. Atos
Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos Preferenciais”.
Os direitos dos titulares de ações preferenciais também diferem dos direitos dos titulares de
ações ordinárias, no sentido de que os acionistas preferenciais têm direito de receber dividendos por
ação num valor 10% maior que os dividendos por ação pagos aos titulares de ações ordinárias.
Além disso, no caso de liquidação, nossos acionistas preferenciais teriam direito a prioridade sobre
os titulares de ações ordinárias, na questão de reembolso de capital.
Os detentores das ADSs têm direitos que correspondem às ações preferenciais que as
lastreiam, sujeitos aos termos do contrato de depósito. Se V.Sas se tornarem titulares de ADSs, se
tornarão partes do contrato de depósito e, portanto, estarão obrigados pelos seus termos e pelos
termos dos ADRs que representam as ADSs. Para obter uma descrição resumida das limitações dos
direitos dos titulares das ADSs, ver “ Item 3 - Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos
Relacionados com as Ações Preferenciais e ADSs” e “Item 12 - Descrição de Valores Mobiliários
que não sejam Ações de Capital - American Depositary Shares”.
NEGOCIAÇÃO NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO
No ano 2000, as bolsas de valores brasileiras foram reorganizadas por meio da celebração
de protocolos de intenção pelas bolsas de valores brasileiras. De acordo com os protocolos,
atualmente os valores mobiliários somente são negociados na BOVESPA, com exceção dos títulos
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da dívida pública negociados eletronicamente e dos provenientes de leilões de privatização, os quais
são negociados na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. No primeiro semestre de 2001, a BOVESPA
respondeu por 100% do valor negociado de ações de capital de todas as bolsas de valores
brasileiras.
Se V.Sas viessem a negociar ações preferenciais na BOVESPA, sua negociação seria
liquidada em três dias úteis após a data da negociação, sem correção do preço de compra pela
inflação. Normalmente é exigido que o vendedor entregue as ações na bolsa no segundo dia útil
após a data da negociação. A entrega e o pagamento das ações são efetuados através dos serviços da
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, a CBLC.
A BOVESPA é menos líquida que a Bolsa de Valores de Nova Iorque, ou que outras bolsas
importantes no resto do mundo. Em 30 de junho de 2001, o total agregado de capitalização no
mercado, das 440 empresas cotadas na BOVESPA, era equivalente a US$194,5 bilhões, sendo que
as 10 maiores empresas cotadas na BOVESPA representavam aproximadamente 47,4% do total de
capitalização no mercado de todas as empresas cotadas na bolsa. Embora qualquer uma das ações
em circulação de uma empresa cotada possa ser negociada numa bolsa de valores brasileira, na
maioria dos casos, menos da metade das ações cotadas está efetivamente disponível para
negociação pública, sendo que o restante está em mãos de pequenos grupos de controladores, de
entidades governamentais ou de um acionista principal. Em 30 de junho de 2001, nós respondíamos
por aproximadamente 3,5% da capitalização no mercado de todas as empresas cotadas na
BOVESPA.
A negociação por um detentor julgado como não sendo domiciliado no Brasil para fins
normativos e fiscais (um “detentor não-brasileiro”) nas bolsas de valores brasileiras está sujeita a
certas limitações, segundo a legislação brasileira relativa a investimentos estrangeiros. Com
limitadas exceções, os detentores não-brasileiros somente podem negociar nas bolsas de valores
brasileiras de acordo com as exigências da Resolução nº 2.689 do CMN. Esta resolução exige que
valores mobiliários mantidos por detentores não-brasileiros sejam mantidos em custódia de, ou em
conta de depósito com instituições financeiras devidamente autorizadas pelo Banco Central e pela
CVM. Além disso a resolução 2.689 exige que detentores não-brasileiros restrinjam suas
negociações de títulos e valores mobiliários para transações nas bolsas brasileiras ou qualificadas
nos mercados de balcão. Com limitadas exceções, os detentores não-brasileiros não devem
transferir para outros detentores não-brasileiros a propriedade dos investimentos feitos segundo a
resolução 2.689. Veja “Item. 10 - Informações Adicionais - Controles de Câmbio” para maiores
informações sobre a resolução 2.689, e “Tributação - Considerações sobre a Tributação Brasileira Tributação dos Ganhos” para uma descrição de certos benefícios fiscais estendidos para detentores
não-brasileiros qualificados na resolução 2.689.
Item 10. Informações Adicionais
CAPITAL SOCIAL
Em 31 de dezembro de 2000, nosso capital social em reais totalizava R$4.746.000.000 e
estava integralmente subscrito e integralizado. Na data deste documento de registro, nosso capital
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
social é R$5.200.000.000, dividido em ações ordinárias e ações preferenciais, ambas sem valor
nominal. Nossas ações são nominativas e as detemos em forma de registro escritural.
A tabela a seguir apresenta o número de ações de nosso capital social em circulação nas
datas indicadas:
Número de ações
ordinárias
Em 1º de janeiro de 2000 .........
Em 31 de dezembro de
2000(1)(2).............................
Em 30 de junho de 2001 ..........
% do capital
total
Número de ações
preferenciais
% do capital
total
Número total
de ações
520.898.730.421
706.227.545.166
50,86%
50,73%
503.216.603.394
685.808.656.671
49,14%
49,27%
1.024.115. 333.815
1.392.036.201.837
732.488.290.385
50,73%
711.268.311.452
49,27%
1.443.756.601.837
(1) Emitimos 33.824.086.437 ações ordinárias e 32.675.913.563 ações preferenciais em 17 de dezembro de 1999, que foram
totalmente subscritas até março de 2000.
(2) Reflete o desdobramento de 22 de dezembro de 2000 a uma taxa de 1 nova ação para cada 5 ações existentes da mesma classe,
bem como um aumento de capital de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais, que foram totalmente
subscritas até março de 2001.
Em 23 de março de 2001, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 5.765.040.000
ações ordinárias e 2.015.040.000 ações preferenciais, que havíamos adquirido durante 2000 e
estavam sendo mantidas em nossa tesouraria. As ações foram canceladas sem que houvesse redução
de nosso capital. Em 6 de abril de 2001, o nosso Conselho de Administração nos autorizou a
adquirir até 25.000.000.000 de nossas ações ordinárias e 67.000.000.000 de nossas ações
preferenciais para a venda subsequente ou cancelamento, sem redução do capital. Em 30 de junho
de 2001, detínhamos 830.900.000 de nossas ações ordinárias e 848.700.000 de nossas ações
preferenciais em tesouraria. Nenhuma de nossas subsidiárias, nem qualquer pessoa em nosso nome
e em nome de nossas subsidiárias, detinha quaisquer outras de nossas ações naquela data.
Não podemos aumentar nosso capital sem a aprovação dos acionistas, em uma assembléia
geral de acionistas. Segundo as leis brasileiras, o número de ações preferenciais emitido por
instituições financeiras não pode exceder cinqüenta por cento do número total de ações. Qualquer
alteração ao nosso estatuto social, inclusive um aumento de capital, deve ser aprovada pelo Banco
Central.
Histórico do Nosso Capital Social
Em 19 de dezembro de 1997, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de
R$280,0 milhões por meio de emissão de 20.617.411.207 ações ordinárias e 19.382.588.793 ações
preferenciais ao preço de R$7,00 por 1.000 ações. As novas ações foram totalmente subscritas até
março de 1998.
Em 18 de maio de 1998, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$184,3
milhões que foram usados para adquirir as ações dos acionistas minoritários do BCN. Emitimos
2.731.254.422 ações ordinárias e 16.503.514.553 ações preferenciais e as trocamos por ações
detidas pelos acionistas minoritários do BCN a uma relação de troca de 1,29132 de nossas ações por
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
cada ação do BCN do mesmo tipo. Como resultado da transação, o BCN tornou-se uma subsidiária
integral.
Em 18 de dezembro de 1998, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de
R$246,0 milhões por meio da emissão de 20.955.397.593 ações ordinárias e 20.044.602.407 ações
preferenciais, ao preço de R$6,00 por 1.000 ações, as quais haviam sido totalmente subscritas em
março 1999. Ao mesmo tempo, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 5.630.000.000
ações preferenciais que haviam sido adquiridas durante 1998 e mantidas na tesouraria. As
5.630.000.000 ações foram canceladas sem a redução de nosso capital.
Em 17 de dezembro de 1999, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de
R$465,5 milhões por meio da emissão de 33.824.086.437 ações ordinárias 32.675.913.563 ações
preferenciais, ao preço de R$7,00 por lote de 1.000 ações. As novas ações foram totalmente
subscritas até março de 2000. Ao mesmo tempo, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de
5.625.580.988 ações ordinárias e 423.112.000 preferenciais que haviam sido adquiridas durante
1999 e mantidas na tesouraria. As ações foram canceladas sem a redução de nosso capital.
Em 30 de março de 2000, nossos acionistas aprovaram a transferência de nossas
participações em empresas dos setores de mineração, siderurgia, energia, telecomunicações e
comércio eletrônico, para Bradespar de acordo com a "Cisão". Em decorrência da Cisão, houve
redução de nosso patrimônio líquido em R$ 993,2 milhões correspondente ao nosso investimento na
Bradesplan dos quais R$ 500,0 milhões foram tirados da conta de capital social e o restante das
contas de reservas de lucros.
Em 18 de outubro de 2000, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$946,0
milhões, que foi usado para adquirir as ações do Boavista. Emitimos 38.604.337.447 ações
ordinárias e 37.293.896.936 ações preferenciais para os antigos acionistas do Boavista em troca de
suas ações do Boavista. A relação de troca foi de 371,74723646 ações do Bradesco por cada ação
do Boavista.
Em 22 de dezembro de 2000, nossos acionistas aprovaram um desdobramento em nossas
ações, sem mudanças no valor do capital. Como resultado, nossos acionistas receberam uma nova
ação para cada cinco ações da mesma classe que detinham em 22 de dezembro de 2000. Na mesma
data, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$400,5 milhões por meio da emissão
de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais ao preço de R$7,50 por
1.000 ações. As ações do aumento de capital foram totalmente subscritas até março de 2001.
ATOS CONSTITUTIVOS E ESTATUTO SOCIAL
Organização
Somos uma sociedade negociada em bolsas de valores, devidamente registrada na Comissão
de Valores Mobiliários sob o Nº 00090-6. O artigo 5º de nosso estatuto social estabelece nosso
propósito de realizar operações bancárias, inclusive atividades de câmbio.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Qualificação de Conselheiros
As leis brasileiras estabelecem que somente os acionistas de uma sociedade podem ser
nomeados para seu conselho de administração. Não há uma exigência de detenção de capital
mínima ou de residência para a qualificação como conselheiro.
Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos
O nosso estatuto social exige que o Conselho de Administração recomende, a cada
Assembléia ordinária anual, a alocação do lucro líquido do exercício social anterior da seguinte
forma:
•
5% do lucro líquido para a constituição de uma reserva legal, limitada a 20% de nosso
capital integralizado, por exercício, até que o saldo ajustado acumulado dessa reserva
atinja o máximo de 30% do valor do nosso capital integralizado;
•
por proposta dos órgãos da administração, a nossa assembléia geral poderá destinar um
montante para a constituição de uma reserva de contingência para compensar a
diminuição de lucro em exercício futuro decorrente de perda considerada provável;
•
ao menos 30% do lucro líquido (após as deduções segundo os dois itens anteriores)
para distribuição obrigatória aos nossos acionistas; e
•
qualquer saldo para a constituição de uma reserva para a manutenção de uma margem
operacional líquida compatível com o desenvolvimento das nossas operações de
crédito até que o saldo acumulado dessa reserva atinja 95% do nosso capital
integralizado.
O nosso estatuto prevê ainda a constituição facultativa de uma reserva de lucros a realizar.
Historicamente nossos acionistas não tem alocado recursos à constituição dessa reserva.
O mínimo de 30% de nosso lucro líquido que deve ser distribuído na forma de dividendos
anuais deverá ser pago dentro de 60 dias após a assembléia geral ordinária de acionistas na qual a
distribuição for aprovada. Entretanto, as leis brasileiras de sociedades anônimas nos permitem,
como uma sociedade negociada em bolsa, suspender o pagamento da distribuição obrigatória, se
nosso Conselho de Administração (e nosso conselho fiscal, se conveniente) informarem à
assembléia geral de acionistas que a distribuição seria incompatível com nossa situação financeira,
suspensão essa sujeita à aprovação da assembléia geral de acionistas. Segundo as leis brasileiras de
sociedades anônimas, o Conselho de Administração seria obrigado a apresentar uma justificativa
para a suspensão junto à CVM dentro de cinco dias após a assembléia de acionistas. Teríamos que
alocar o lucro não distribuído devido à suspensão em uma reserva especial. Se não absorvidos por
prejuízos subseqüentes, os valores contidos nessa reserva teriam que ser pagos como dividendos
assim que nossa situação financeira permitisse.
Os titulares de ações preferenciais têm direito a receber dividendos por ação em montante
10% superior aos dividendos por ação pagos aos titulares de ações ordinárias.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Devemos preparar demonstrações financeiras no mínimo trimestralmente. Nossa Diretoria
Executiva, com a aprovação do Conselho de Administração, poderá distribuir dividendos com base
nos lucros relatados nas demonstrações financeiras intermediárias. O valor de dividendos
intermediários distribuídos não podem exceder o valor de nossas reservas de capital. Nossa
Diretoria Executiva baseia o valor dos dividendos intermediários em:
•
lucros acumulados de anos anteriores; ou
•
reservas de lucros.
Desde 1970, nós temos distribuído dividendos intermediários, em base mensal.
Em compatibilidade com a lei brasileira, nosso estatuto social permite à nossa Diretoria
Executiva, com a aprovação de nosso Conselho de Administração, fazer distribuições na forma de
juros sobre o capital ao invés de dividendos. Os pagamentos de juros sobre o capital podem ser
incluídos pelo valor líquido como parte de qualquer dividendo obrigatório. Desde julho de 1997,
temos efetuado pagamentos mensais de juros sobre o capital em um valor aprovado por nosso
Conselho de Administração antes da declaração de dividendo no encerramento de cada exercício.
Os valores pagos como juros sobre o capital são deduzidos do valor dos dividendos declarados. A
seção "Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras - Distribuições de Juros sobre o Capital
Próprio" descreve alguns limites à nossa capacidade de pagar juros sobre o capital e deduzir
distribuições efetuadas como juros sobre o capital.
De acordo com as leis brasileiras, um acionista que não receber um pagamento de
dividendos poderá instaurar um processo para cobrar os dividendos, dentro de três anos a contar da
data em que tornamos os dividendos disponíveis para distribuição. Após o período de três anos, os
dividendos não reclamados são revertidos para a empresa.
Assembléias Gerais de Acionistas
Nossos acionistas têm poderes para decidir sobre quaisquer assuntos referentes ao nosso
objeto social e para aprovar quaisquer deliberações que eles considerarem necessárias para nossa
proteção e desenvolvimento, por meio de votação em assembléia geral de acionistas.
Convocamos nossas assembléias gerais de acionistas por meio da publicação de uma
convocação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no Diário do Comércio, no Estado de São
Paulo e no Jornal do Commercio, no Estado do Rio de Janeiro. A convocação deve ser publicada no
mínimo três vezes, começando no mínimo 15 dias corridos antes da data programada para a
assembléia. A convocação deve conter a pauta da assembléia e, no caso de uma proposta de
alteração do estatuto social, uma indicação do objeto.
O Conselho de Administração, ou, em alguns casos específicos estipulados pela Legislação
Societária brasileira, os acionistas convocam nossas assembléias gerais de acionistas. Um acionista
pode ser representado em uma assembléia geral de acionistas por um procurador, desde que o
procurador tenha sido nomeado dentro de um ano até a assembléia. O procurador deve ser um
21/01/2002 12:37:06
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
acionista, um membro da nossa administração, um advogado ou uma instituição financeira. A
procuração outorgada ao procurador precisa atender a certas formalidades determinadas pela lei
brasileira.
Para que uma assembléia geral de acionistas possa praticar atos válidos, acionistas
representando no mínimo 1/4 de todas as ações ordinárias emitidas e em circulação devem estar
presentes na assembléia. Entretanto no caso de uma assembléia geral para alterar nosso estatuto
social, acionistas representando no mínimo dois-terços de nossas ações ordinárias emitidas e em
circulação devem estar presentes. Se esse quorum não estiver presente, o conselho poderá convocar
uma segunda assembléia por meio de convocação feita no mínimo cinco dias antes da assembléia
programada e de outra forma de acordo com as normas de publicação acima descritas. As
exigências de quorum não se aplicam à segunda assembléia, sujeita a exigências de votação sobre
alguns assuntos descritos abaixo.
Direitos de Voto
Cada ação ordinária dá direito ao seu titular a um voto em nossas assembléias gerais de
acionistas. A não ser que de outra forma estipulado por lei, as deliberações de uma assembléia geral
de acionistas são aprovadas por maioria simples de votos dos titulares de nossas ações ordinárias; as
abstenções não são levadas em consideração.
Acionistas Preferenciais
De acordo com as leis brasileiras, a aprovação dos detentores de uma maioria das ações
preferenciais prejudicadas em circulação bem como dos acionistas representando no mínimo metade
das ações ordinárias emitidas e em circulação é necessária para os seguintes atos:
•
criação de ações preferenciais ou aumento de uma classe de ações existentes sem
preservar as proporções de qualquer outra classe de ações preferenciais;
•
alteração de uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização de
qualquer classe de ações preferenciais; e
•
criação de uma nova classe de ações preferenciais que tenha uma preferência,
privilégio ou condição de resgate ou amortização superior à das ações preferenciais
existentes.
Esses atos são colocados à votação dos detentores das ações preferenciais prejudicadas em
uma assembléia geral extraordinária, na qual cada ação preferencial dá ao acionista direito a um
voto. Os acionistas preferenciais têm direito de voto para aprovar a convenção da nossa forma
societária e durante nosso processo de liquidação. Os acionistas titulares de ações preferenciais não
tem direito a voto em qualquer destes assuntos.
A aprovação dos detentores de, no mínimo, metade das ações ordinárias emitidas e em
circulação é necessária para os seguintes atos:
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
redução da distribuição obrigatória de dividendos;
•
aprovação de uma incorporação ou cisão;
•
aprovação de nossa participação em um grupo de sociedades (um grupo de sociedades
cuja administração é coordenada por meio de relações contratuais e participações de
capital) conforme definido segundo a lei brasileira das sociedades anônimas;
•
alteração de nosso objeto social;
•
criação de partes beneficiárias;
•
cessação de nosso estado de liquidação; e
•
aprovação de nossa dissolução.
De acordo com a Legislação Societária brasileira, os detentores de ações ordinárias,
votando em uma assembléia geral de acionistas têm o poder exclusivo para:
•
alterar nosso estatuto social, inclusive mudanças nos direitos dos detentores de ações
ordinárias;
•
eleger ou destituir membros de nosso Conselho de Administração;
•
receber as contas anuais preparadas por nossa administração e aceitar ou rejeitar as
demonstrações financeiras da administração, inclusive a alocação do lucro líquido para
pagamento do dividendo obrigatório e a alocação às várias contas de reservas;
•
autorizar a emissão de debêntures e partes beneficiárias;
•
suspender os direitos de um acionista que não tiver cumprido as obrigações
determinadas por lei ou pelo nosso estatuto social;
•
aceitar ou rejeitar a avaliação de ativos contribuídos por um acionista em
contraprestação pela emissão de ações do capital; e
•
aprovar deliberações para reorganizações societárias, como incorporações e cisões,
dissolver ou liquidar, eleger e destituir nossos liqüidantes ou examinar suas contas.
Direitos de Preferência
Cada um de nossos acionistas detém um direito de preferência geral para subscrever ações
ou valores mobiliários conversíveis, na proporção de sua detenção, em qualquer aumento de capital.
Aos acionistas devem ser concedidos, no mínimo, 30 dias após a publicação do aviso da emissão de
ações ou valores mobiliários conversíveis, para exercer seus direitos de preferência.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Conforme descrito em "- Regulamentações e Restrições para Investidores Estrangeiros",
segundo a constituição brasileira, o aumento da participação de investidores estrangeiros no capital
votante (ações ordinárias) de instituições financeiras está sujeito à prévia autorização do governo
brasileiro. Portanto, se ações ordinárias forem ofertadas, nossos acionistas estrangeiros poderiam ser
impedidos de exercer seus direitos de preferência.
Na hipótese de um aumento de capital que mantivesse ou aumentasse a proporção do capital
representado pelas ações preferenciais, os detentores de ações preferenciais ou de ADSs teriam
direitos de preferência para subscrever somente novas ações preferenciais. Na hipótese de um
aumento de capital que reduzisse a proporção do capital representado pelas ações preferenciais, os
detentores de ações preferenciais ou de ADSs teriam direitos de preferência para subscrever
quaisquer novas ações preferenciais em proporção às suas participações acionárias, e ações
ordinárias (respeitadas as restrições à detenção estrangeira discutida acima) somente na medida
necessária para impedir a diluição de suas participações em nosso capital total. Segundo as leis
brasileiras, aos acionistas é permitido transferir ou alienar seus direitos de preferência.
V.Sas podem não conseguir exercer os direitos de preferência relativos às ações
preferenciais subjacentes às suas ADSs a menos que um documento de registro segundo a Lei de
Valores Mobiliários esteja em vigor com relação a esses direitos ou seja aplicável uma isenção das
exigências de registro da Lei de Valores Mobiliários. Nesse caso, os acertos contratuais que regem
as ADSs dispõem que o custodiante das ações subjacentes às ADSs poderá, se possível, transferir
ou alienar os direitos de preferência. Esses acertos contratuais estabelecem que o custodiante
remeterá a contraprestação recebida para o banco depositário que detém as ADSs e distribuída pelo
banco depositário, a detentores de ADSs, líquida de quaisquer comissões devidas ao custodiante e
ao banco depositário. Para maiores detalhes ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco Riscos relativos às Ações Preferenciais e às ADSs” e “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários
que Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.”
Direito de Retirada
A Legislação Societária estabelece que, sob determinadas circunstâncias, um acionista tem
o direito de se retirar de uma sociedade e de receber um pagamento pela parte do patrimônio líquido
atribuível a sua participação acionária.
Esse direito de retirada pode ser exercido:
•
pelos detentores dissidentes ou que não votam da classe de ações prejudicada
(inclusive qualquer detentor de ações preferenciais) se a maioria de todas as ações
ordinárias em circulação autorizar:
a criação de ações preferenciais ou um aumento em uma classe
existente de ações preferenciais com relação a outra classe de ações;
a alteração de uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou
amortização conferida a uma ou mais classes de ações preferenciais; ou
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a criação de uma nova classe de ações preferenciais com privilégios
superiores aos da classe de ações preferenciais existente;
•
pelos acionistas dissidentes ou que não votam (inclusive qualquer detentor de ações
preferenciais) se a maioria de todas as ações ordinárias em circulação autorizar:
-
uma redução na distribuição obrigatória de dividendos;
-
uma alteração em nosso objeto social; ou
uma transferência de todas as nossas ações a outra sociedade,
tornando-nos uma subsidiária integral dessa sociedade, conhecida como uma incorporação de
ações; ou
•
aos detentores de nossas ações ordinárias dissidentes ou não votantes no caso em que a
maioria de todas as ações em circulação autorize:
a aquisição do controle de outra sociedade a um preço superior a
determinados limites estipulados pela Legislação Societária brasileira;
-
uma fusão ou consolidação; ou
a participação em um "grupo de sociedades", conforme definido
segundo a Legislação Societária brasileira.
Nossos acionistas dissidentes ou que não votam têm também um direito de retirada se a
pessoa jurídica resultante de nossa fusão, incorporação de ações ou cisão, não se tornar uma
sociedade registrada em bolsa dentro de 120 dias após a assembléia geral de acionistas na qual a
respectiva decisão foi tomada. O acionista dissidente ou sem direito a voto somente tem o direito de
retirada se ele detinha as ações prejudicadas no momento da primeira convocação da assembléia
geral de acionistas na qual a respectiva decisão foi tomada. Se um anúncio público dos atos
praticados ou a serem praticados foi feito anteriormente à convocação da assembléia geral dos
acionistas, a propriedade das ações do acionista é baseada na data do anúncio público.
O direito de retirada caduca 30 dias após a publicação da ata da assembléia geral de
acionistas na qual o ato for praticado, salvo quando a deliberação for sujeita a confirmação pelos
detentores de ações preferenciais (o que deverá ser feito em uma assembléia geral extraordinária a
ser realizada dentro de um ano). Nesse caso, o prazo de 30 dias é contado a partir da data em que a
ata da assembléia geral extraordinária for publicada. Teríamos o direito de reconsiderar qualquer ato
que der origem a direitos de resgate dentro de 10 dias após a expiração desses direitos se o resgate
de ações de acionistas dissidentes prejudicassem nossa estabilidade financeira.
Em todas as situações acima descritas, nossas ações seriam resgatáveis por seu valor
contábil, determinado com base no último balanço patrimonial aprovado por nossos acionistas. Se a
assembléia geral de acionistas que der origem a direitos de retirada ocorrer mais de 60 dias após a
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data do último balanço patrimonial aprovado, um acionista poderá exigir que suas ações sejam
avaliadas com base em um novo balanço patrimonial de uma data dentro dos 60 dias anteriores a
essa assembléia geral de acionistas.
Liquidação
Na hipótese de nossa liquidação, nossos detentores de ações preferenciais terão direito a
prioridade com relação aos detentores de ações ordinárias, no reembolso de seu capital. O valor ao
qual eles teriam direito é baseado na parte do capital social representada pelas ações preferenciais,
conforme ajustada periodicamente para refletir quaisquer aumentos ou reduções de capital. Em
primeiro lugar, após todos os nossos credores terem sido pagos, nossos ativos remanescentes seriam
utilizados para devolver o valor do capital representado pelas ações preferenciais aos detentores de
ações preferenciais. Uma vez que os detentores de ações preferenciais tenham sido integralmente
reembolsados, os detentores de ações ordinárias seriam reembolsados sobre a parte do capital social
representada pelas ações ordinárias. Todos os nossos acionistas participariam igual e
proporcionalmente em quaisquer ativos residuais remanescentes.
Resgate
Nosso estatuto social estabelece que nossas ações não são resgatáveis.
Direitos de Conversão
Nosso estatuto social estabelece que nossas ações ordinárias não podem ser convertidas em
ações preferenciais ou nossas ações preferenciais em ações ordinárias.
Responsabilidade de Nossos Acionistas por Outras Chamadas de Capital
Nem as leis brasileiras, nem nosso estatuto social dispõem sobre chamadas de capital. A
responsabilidade de nossos acionistas é limitada ao pagamento do preço de emissão das ações
subscritas ou adquiridas.
Forma e Transferência
Nossas ações são registradas em forma escritural e prestamos todos os serviços de custódia
e transferência de ações. Para efetuar a transferência, nós fazemos um lançamento no livro de
registro, debitamos à conta de ações do cedente e creditamos à conta de ações do cessionário.
As transferências de ações por um investidor estrangeiro são feitas da mesma maneira e
assinadas pelo agente local do investidor em nome do investidor. Contudo, se o investimento
original foi registrado no Banco Central de acordo com um mecanismo de investimento estrangeiro
regulamentado pela Resolução nº 2.689 do CMN, conforme descrito em "Controles de Câmbio", o
investidor estrangeiro deverá declarar a transferência em seu registro eletrônico.
Nossos acionistas podem escolher, a seu critério individual, deter suas ações através da
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CBLC. As ações são adicionadas ao sistema da CBLC por meio de instituições brasileiras que
possuem contas de compensação junto à CBLC. Nosso registro de acionistas indica quais ações
estão registradas no sistema da CBLC. Cada acionista participante por sua vez é registrado em um
livro de registro de acionistas beneficiários mantido pela CBLC e é tratado da mesma maneira que
nossos acionistas registrados.
Para uma descrição dos acertos entre o custodiante e o banco depositário que detém as
ADSs, “Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários
- American Depositary Shares.”
Alteração Proposta para a Legislação Societária
Em setembro de 2001, o Senado brasileiro aprovou uma legislação apresentada para alterar
a Legislação Societária, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em março de 2001. A
promulgação pelo Presidente ainda está pendente. Se a legislação for promulgada conforme está
atualmente redigida, ela irá alterar a atual Legislação Societária de várias maneiras importantes,
inclusive com a ampliação dos direitos dos acionistas minoritários, tais como: os detentores de
nossas ações preferenciais. Entretanto, não podemos assegurar que a legislação proposta será
promulgada, ou que, se for aprovada, não será alterada antes da promulgação.
Como está proposta, a legislação inclui disposições que iriam:
•
obrigar os nossos acionistas controladores a fazer uma oferta pública de aquisição
pelas nossas ações se aumentarem sua participação acionária em nosso capital social
até o nível que significativa e negativamente afete a liquidez de nossas ações;
•
autorizar-nos a resgatar as ações de nossos acionistas minoritários se, após a oferta
pública de aquisição, nosso acionista controlador aumentar a sua participação em ações
de nosso capital social total para mais de 95%;
•
dar aos acionistas dissidentes de nossas ações ordinárias, o direito de retirada no caso
de uma cisão que resulte em:
-
uma mudança do nosso objeto social;
uma redução no dividendo anual obrigatório que somos obrigados a
distribuir para nossos acionistas; ou
Legislação Societária.
•
participação em um "grupo de sociedades" conforme definido pela
conceder aos acionistas que não são nossos acionistas controladores mas que
detenham:
-
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ações preferenciais, representando pelo menos 10% de nosso capital
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social; ou
-
ações ordinárias, representando pelo menos 15% de nosso capital
votante,;
•
o direito de nomear um membro e um suplente para o nosso Conselho de
Administração. Caso nenhum dos acionistas ordinários ou preferenciais atinja este
limite descrito acima, os acionistas representando no mínimo 10% de nosso capital
social, poderão indicar um membro e um suplente para o nosso Conselho de
Administração;
•
exigir dos acionistas controladores e acionistas que nomeiem membros de nossa
administração, Conselho de Administração ou Diretoria Executiva que imediatamente
façam uma declaração de quaisquer mudanças em suas posições em nossas ações;
•
exigir que pelo menos 2/3 dos membros de nosso Conselho de Administração seja
residente no Brasil; e
•
exigir que enviemos às bolsas de valores onde nossas ações são mais negociadas, a
documentação que enviamos aos nossos acionistas em relação à uma assembléia geral
de acionistas.
Regulamentação e Restrições a Detentores Não-Brasileiros
A Constituição Federal Brasileira proíbe o aumento da participação estrangeira no capital
social de instituições financeiras sediadas no Brasil. Contudo, como somos uma instituição
financeira negociada em bolsa, os detentores não-brasileiros de nossas ações preferenciais se
beneficiam de uma exceção a essa disposição. Assim sendo, os detentores não-brasileiros não
sofrem restrições legais à detenção de nossas ações preferenciais ou de ADSs baseadas em nossas
ações preferenciais e têm direito a todos os direitos e preferências dessas ações preferenciais.
Entretanto, a capacidade de converter em moeda estrangeira pagamentos de dividendos e o
produto da venda de ações preferenciais ou de direitos de preferência e de remeter esses valores
para fora do Brasil, está sujeita a restrições segundo a legislação sobre investimentos estrangeiros
que em geral exige, entre outras coisas, o registro do respectivo investimento no Banco Central.
Apesar de tudo, qualquer detentor não-brasileiro que se registre junto à CVM, de acordo com a
Resolução nº 2.689 do CMN, pode comprar e vender valores mobiliários em bolsas de valores
brasileiras sem a necessidade da obtenção de um certificado de registro separado para cada
operação.
O Anexo V à Resolução nº 1.289 do CMN, conhecido como os "Regulamentos do Anexo
V", permite às sociedades brasileiras emitir recibos de depósitos de ações em mercados de câmbio.
Nosso programa de ADRs está devidamente registrado no Banco Central. Esperamos obter o
registro de nosso programa de ADR junto à CVM concomitantemente com o registro junto à
Comissão deste documento de registro.
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Nossos estatutos sociais não impõem qualquer limitação aos direitos de residentes e não
residentes no Brasil de deter nossas ações e exercer os direitos em conexão com as mesmas.
Transferência de Controle
Nosso estatuto social não contém qualquer disposição que teria o efeito de retardar, diferir
ou impedir uma alteração em nosso controle ou que entraria em vigor por força de uma
incorporação, aquisição ou reestruturação societária envolvendo-nos ou a qualquer de nossas
subsidiárias. Entretanto, os regulamentos bancários brasileiros exigem que qualquer transferência de
controle de uma instituição financeira seja previamente aprovada pelo Banco Central.
Divulgação de Participação Acionária
Os regulamentos brasileiros exigem que qualquer pessoa ou grupo de pessoas representando
o mesmo interesse que tenha adquirido, direta ou indiretamente, uma participação correspondente a
10% das ações ordinárias de uma sociedade negociada em bolsa deve divulgar sua participação
acionária à comissão de valores mobiliários e às bolsas de valores do Brasil. Além disso, uma
declaração contendo as informações exigidas deve ser publicada nos jornais. Qualquer aumento
subseqüente de cinco por cento ou mais na detenção de ações ordinárias deve, da mesma forma, ser
divulgado.
CONTRATOS SIGNIFICATIVOS
Em Junho de 2000, nós realizamos uma operação para reestruturar nossa participação na
CPM - Comunicações, Processamento e Mecanismos de Automação S.A., uma companhia
operando no ramo de desenvolvimento de software, que chamamos de "CPM". Antes da operação
de junho de 2000, nós e um grupo investidor brasileiro detínhamos 50% cada, do capital social total
da CPM. Após a operação de junho de 2000, nós passamos a deter 49% do capital social da CPM e
IT Partners Ltd., um fundo de "private equity" controlado pelo Deutsche Bank AG passou a deter
51% do capital social da CPM. A CPM desenvolveu e forneceu para nós um valor significante dos
softwares que adquirimos nos últimos anos. Como condição à aquisição pela IT Partners da
participação acionária no capital social da CPM, nós celebramos um contrato com a CPM, a qual
chamamos de "Contrato CPM". O Contrato CPM obriga-nos a comprar da CPM por 5 anos
contados a partir da assinatura do Contrato CPM, no mínimo o mesmo montante de bens e serviços
que adquirimos da CPM em média em cada um dos três anos anteriores a junho de 2000. Nossas
compras anuais médias da CPM durante aquele período de três anos totalizaram R$150 milhões. O
Contrato CPM estipula que nossas compras da CPM devem ser feitas a termos e condições de
mercado.
CONTROLE DE CÂMBIO
O Banco Central pode impor restrições temporárias à remessa de capital estrangeiro para o
exterior inclusive os pagamentos de principal, juros ou dividendos, e sobre a repatriação de capital
sempre que houver um desequilíbrio significativo na balança de pagamentos do Brasil ou se ele
previr esse desequilíbrio. A última ocorrência de restrições à remessa de capital estrangeiro foi em
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1989, quando, durante aproximadamente seis meses em 1989 e no início de 1990, o governo
brasileiro congelou todas as remessas para o exterior de dividendos e capital investido. O Banco
Central posteriormente liberou esses valores para remessas ao exterior de acordo com diretrizes do
governo brasileiro. O governo brasileiro pode tomar medidas semelhantes no futuro.
Segundo as leis tributárias brasileiras, detentores não brasileiros, de valores mobiliários
beneficiam-se de um tratamento tributário favorável se estiverem qualificados nos termos da
Resolução nº 2.689. Para qualificar-se nos termos da Resolução nº 2.689 um detentor não brasileiro
precisa:
•
nomear um representante no Brasil com poderes para praticar atos relativos ao
investimento;
•
registrar-se como um investidor estrangeiro junto à CVM; e
•
registrar seu investimento junto ao Banco Central.
Ver “ - Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras - Tributação de Ganhos" para
uma descrição dos benefícios fiscais concedidos a detentores não brasileiros de valores mobiliários,
que se qualifiquem segundo a Resolução nº 2.689.
Segundo a Resolução nº 2.689, os valores mobiliários detidos por detentores não-brasileiros
devem ser mantidos sob a custódia de, ou em contas de depósito junto a instituições financeiras
devidamente autorizadas pelo Banco Central e pela CVM. Além disso, a negociação de valores
mobiliários é restrita, nos termos da Resolução nº 2.689, a operações em bolsas de valores
brasileiras ou mercados de balcão qualificados.
Os detentores não-brasileiros registrados podem investir em qualquer tipo de investimento
disponível para cidadãos brasileiros nos mercados financeiro e de valores mobiliários, com a
exceção de que a Constituição Brasileira limita a capacidade de detentores não-brasileiros de
adquirir capital de instituições financeiras, conforme discutido acima em "Regulamentação e
Restrições a Detentores Não-Brasileiros ". O registro permite aos investidores remeter moeda
estrangeira para fora do Brasil, quando os recursos são distribuições sobre ações preferenciais ou o
produto da alienação dessas ações. Os recursos são convertidos para moedas estrangeiras à taxa de
câmbio do mercado comercial.
O capital registrado relativo a cada ação preferencial comprada no Brasil e depositado junto
ao custodiante é igual ao seu preço de compra (declarado em dólares norte-americanos). Se um
detentor de ADSs preferir cancelar ADSs em troca de ações preferenciais, o investimento em ações
preferenciais poderá ser registrado no Banco Central. Esse registro é necessário para que o detentor
receba distribuições ou o produto de alienações das ações fora do Brasil.
No caso de um investimento segundo a Resolução nº 2.689, o registro é feito
eletronicamente pelo representante local. O capital registrado relativo a uma ação preferencial
retirada do banco depositário mediante cancelamento de uma ADS será o equivalente em dólares
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norte-americanos:
•
ao preço médio de uma ação preferencial na BOVESPA na data da retirada, ou
•
se ações preferenciais não forem vendidas nesse dia, ao preço médio na BOVESPA nas
15 sessões de negociações imediatamente anteriores a retirada.
Quando o detentor de ADSs troca ADSs pelas ações preferenciais subjacentes, o detentor
tem direito a:
•
vender as ações preferenciais na BOVESPA e remeter o produto para o exterior dentro
de cinco dias úteis; ou
•
converter livremente o investimento nas ações preferenciais em um investimento
segundo a Resolução nº 2.689 (mediante o cumprimento das exigências legais acima
descritas) ou em um investimento estrangeiro direto (de acordo com as normas
aplicáveis).
Os detentores que não cumprirem as normas acima descritas ainda poderão registrar o
investimento, mas o processo de registro ficará sujeito a procedimentos detalhados estabelecidos
pelo Banco Central. Os detentores que não cumprirem essas normas poderão também ficar sujeitos
a penalidades monetárias.
TRIBUTAÇÃO
O resumo a seguir contém uma descrição das principais conseqüências, quanto aos
impostos de renda brasileiro e federal dos EUA, da aquisição, detenção e alienação de nossas ações
preferenciais ou ADSs, mas ele não pretende ser uma descrição exaustiva de todas as considerações
sobre impostos que podem ser relevantes para uma decisão de comprar nossas ações preferenciais
ou ADSs. Consequentemente, os compradores em potencial de ações preferenciais ou ADSs devem
consultar seus próprios consultores tributários quanto às conseqüências fiscais da aquisição,
detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs.
O resumo se baseia nas leis tributárias brasileiras e nos regulamentos segundo as mesmas, e
nas leis tributárias dos Estados Unidos e nos regulamentos segundo as mesmas, em vigor na data
deste documento, os quais estão sujeitos a alterações.
Embora não exista atualmente um tratado sobre imposto de renda entre o Brasil e os
Estados Unidos, as autoridades fiscais dos dois países têm mantido discussões que podem culminar
nesse tratado. Nenhuma garantia pode ser dada, porém, quanto a se ou quando um tratado entrará
em vigor ou como ele afetará os detentores norte-americanos de nossas ações preferenciais ou
ADSs. Os detentores em potencial de nossas ações preferenciais ou ADSs devem consultar seus
próprios consultores tributários quanto às conseqüências fiscais da aquisição, detenção e alienação
de ações preferenciais ou ADSs sob suas circunstâncias específicas.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Considerações sobre Tributação no Brasil
A análise a seguir resume as principais conseqüências fiscais no Brasil da aquisição,
detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs por um "detentor não-brasileiro". Essa análise
não enfoca todas as considerações sobre tributação no Brasil que podem ser aplicáveis a um
detentor não brasileiro específico, e cada detentor não brasileiro deve consultar seu próprio
consultor tributário sobre as conseqüências fiscais no Brasil do investimento em ações preferenciais
ou ADSs.
Tributação de Dividendos
Os dividendos pagos por nós em dinheiro ou em espécie, oriundos de lucros de períodos a
partir de 1º de janeiro de 1996, (1) ao banco depositário com relação a ações preferenciais
subjacentes a ADSs ou (2) a um detentor não brasileiro com relação a ações preferenciais, em geral
não estão sujeitos à retenção na fonte do imposto de renda brasileiro. Os dividendos pagos dos
lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 estão sujeitos à retenção do imposto de renda
brasileiro a alíquotas variáveis; no entanto, dividendos distribuídos em relação a lucros gerados
antes de 1º de janeiro de 1996 não estão sujeitos a retenção na fonte do imposto de renda brasileiro
a menos que, dentro de cinco anos após a distribuição, resgatemos as ações ou o detentor não
brasileiro venda as ações no Brasil. Assumimos a responsabilidade pela retenção de quaisquer
impostos sobre dividendos que pagamos.
Distribuições de Juros sobre o Capital
As sociedades anônimas brasileiras podem, sujeitas a certas limitações efetuar pagamentos
a acionistas na forma de juros sobre capital próprio como uma forma alternativa de fazer
distribuições de dividendos. A principal diferença entre dividendos e o juros sobre o capital é seu
tratamento tributário.
Para os efeitos da legislação brasileira de imposto de renda, podemos deduzir as
distribuições de juros sobre o capital pagos a detentores brasileiros e não brasileiros de ações
preferenciais, inclusive pagamentos ao banco depositário com relação a ações preferenciais objeto
das ADSs, até uma taxa de juros que não exceda a taxa de juros de longo prazo do governo federal,
TJLP. Distribuições de dividendos não são dedutíveis de imposto. Além disso, o valor total
distribuído como juros sobre capital, que pode ser deduzido da base do imposto de renda da pessoa
jurídica e da contribuição social sobre o lucro, não pode exceder o que for maior entre:
•
50% de nosso lucro líquido tributável (antes de considerar essa distribuição e quaisquer
deduções para fins de impostos de renda), apurado pela Legislação Societária, no
exercício relativamente ao qual o pagamento é efetuado; ou
•
50% dos lucros retidos nos exercícios anteriores ao exercício relativamente ao qual o
pagamento é efetuado, calculado segundo a Legislação Societária.
Os pagamentos de juros sobre capital próprio estão sujeitos à retenção na fonte do imposto
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de renda brasileiro à alíquota de 15%, com exceção de pagamentos a pessoas que forem isentas de
imposto no Brasil, a quem os pagamentos são isentos de tributação no Brasil, e com exceção de
pagamentos a pessoas situadas em paraísos fiscais, cujos pagamentos estão sujeitos a imposto a uma
alíquota de 25%. Assumimos a responsabilidade pela retenção de quaisquer impostos resultantes
dos juros sobre capital próprio que distribuímos.
Valores pagos a título de juros sobre o capital (líquidos da retenção de imposto aplicável)
podem ser tratados como pagamentos dos dividendos que somos obrigados a distribuir aos nossos
acionistas de acordo com nosso estatuto social. As distribuições de juros sobre o capital
relativamente às ações preferenciais, inclusive distribuições ao Banco depositário relativamente a
ações preferenciais subjacentes a ADSs, podem ser convertidas em dólares norte-americanos e
remetidas para fora do Brasil, sujeitas aos controles de câmbio aplicáveis.
Pagamentos de juros sobre o capital são decididos pelo Conselho de Administração com
base nas recomendações de nossa Diretoria Estatutária.
Nosso Conselho de Administração tem tradicionalmente aprovado a distribuição do valor
máximo permitido por lei na forma de juros sobre o capital próprio.
Tributação de Ganhos
Os ganhos realizados fora do Brasil por um detentor não brasileiro sobre a alienação de
ADSs ou ações preferenciais a outro detentor não brasileiro não estão sujeitos ao imposto brasileiro.
Os ganhos realizados por detentores brasileiros sobre quaisquer alienações de ações
preferenciais no Brasil são geralmente sujeitos a impostos segundo às seguintes alíquotas:
•
10%, se a transação for executada na BOVESPA; e
•
15%, se a transação for efetuada fora da BOVESPA.
Segundo a lei atual, a alíquota de 10% aplicável a transações executadas em uma bolsa
brasileira irá aumentar para 20% para transações que ocorram após 1º de janeiro de 2002.
Os ganhos em qualquer alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não
brasileiros que sejam residentes em uma jurisdição que segundo as leis brasileiras seja considerada
como sendo um “paraíso fiscal” (em outras palavras, um país que cobre imposto de renda a uma
alíquota inferior a 20%) estão sujeitas às mesmas alíquotas aplicáveis aos detentores brasileiros,
conforme descrito acima.
Os ganhos realizados na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não
brasileiros que não sejam residentes em um “paraíso fiscal” estão sujeitos ao seguinte:
•
regime sem imposto, se:
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os resultados obtidos com a alienação forem enviados para fora do
Brasil dentro de cinco dias úteis do cancelamento das ADSs que eram representadas pelas ações
vendidas; ou
o investimento estrangeiro nas ações preferenciais for registrado
segundo a Resolução nº 2.689 do CMN; e
•
o mesmo tratamento aplicável aos residentes no Brasil se:
-
os resultados obtidos com a alienação das ações forem enviados para fora do Brasil após cinco
dias úteis; ou
-
o investimento estrangeiro nas ações preferenciais não for registrado segundo a Resolução nº
2.689 do CMN.
O ganho sobre a alienação de ações preferenciais é medido pela diferença entre o valor
realizado sobre a venda ou troca e o custo de aquisição das ações vendidas, medido em moeda
brasileira sem qualquer correção em razão da inflação. O custo de aquisição de ações registradas
como um investimento no Banco Central é calculado com base no valor de seu custo efetivo,
conforme evidenciado por documentação válida ou, na sua ausência com base no valor da moeda
estrangeira registrado no Banco Central. Ver "Controles de Câmbio".
Os tratados fiscais do Brasil não concedem isenção sobre ganhos realizados sobre vendas
ou trocas de ações preferenciais. Os ganhos realizados por um detentor não brasileiro mediante o
resgate de ações preferenciais seriam tratados como ganhos oriundos da alienação dessas ações
preferenciais a um residente no Brasil que ocorresse fora de uma bolsa de valores e,
conseqüentemente, estariam sujeitos a imposto a uma alíquota de 15%.
Qualquer exercício de direitos de preferência relativos às ações preferenciais ou ADSs não
ficará sujeito a tributação no Brasil. Os ganhos sobre a venda ou cessão de direitos de preferência
relativos às ações preferenciais serão tratados diferentemente para fins de imposto no Brasil
dependendo de (1) se a venda ou cessão é feita por ou em nome do banco depositário ou o
investidor e (2) se a operação ocorre em uma bolsa de valores brasileira. Os ganhos sobre vendas ou
cessões feitas pelo ou em nome do banco depositário numa bolsa de valores brasileira não são
tributados no Brasil, mas os ganhos sobre outras vendas ou cessões podem ficar sujeitos a imposto a
alíquotas de até 15%.
O depósito de ações preferenciais em troca de ADSs pode ficar sujeito a imposto no Brasil
se o valor anteriormente registrado no Banco Central como um investimento estrangeiro em ações
preferenciais for inferior ao produto da multiplicação do número total de ações depositadas na data
do depósito (1) pelo preço médio por ação preferencial numa bolsa de valores brasileira na qual o
maior número dessas ações foi vendido na data do depósito; ou (2) se ações preferenciais não foram
vendidas nesse dia, pelo preço médio na bolsa de valores brasileira na qual o maior número de
ações preferenciais foi vendido durante as 15 sessões de negociações anteriores. Nesse caso, a
diferença entre o valor anteriormente registrado e o preço médio das ações preferenciais, calculado
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conforme acima descrito, é considerada um ganho de capital, sujeito a imposto de renda a uma
alíquota de 15% (a menos que as ações preferenciais fossem detidas de acordo com a Resolução nº
2.689, caso em que a troca seria isenta de imposto).
Mediante o recebimento das ações preferenciais subjacentes, um detentor não brasileiro
com direito a benefícios nos termos da Resolução nº 2.689 terá direito a registrar o valor em dólares
norte-americanos dessas ações no Banco Central, conforme acima descrito segundo ”- Controles de
Câmbio". Se o detentor não brasileiro não se qualificar segundo a Resolução nº 2.689, ele ficará
sujeito ao tratamento fiscal menos favorável acima descrito com relação a trocas de ações
preferenciais.
A retirada de ações preferenciais em troca de ADSs não está sujeita a imposto no Brasil.
Outros Impostos Brasileiros
Não existem impostos brasileiros sobre herança, doação ou sucessão aplicáveis à detenção,
transferência ou alienação de ações preferenciais ou ADSs por um detentor não brasileiro, com a
exceção de impostos sobre doações e heranças cobrados por alguns estados no Brasil sobre doações
feitas ou heranças transmitidas por pessoas físicas ou jurídicas não residentes ou domiciliadas no
Brasil ou no respectivo estado a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas nesse estado
no Brasil. Não existem impostos ou encargos brasileiros de selo, emissão, registro ou semelhantes
devidos por detentores de ações preferenciais ou ADSs.
O imposto IOF pode ser cobrado sobre uma variedade de operações, inclusive a conversão
da moeda brasileira em moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagar dividendos e juros). A
alíquota do IOF sobre essas conversões atualmente é 0%, mas o Ministro da Fazenda tem
autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 25%. Qualquer aumento nesse sentido
seria aplicável somente a partir de então.
O IOF pode ser também cobrado sobre operações que envolvem valores mobiliários,
mesmo se as operações forem realizadas em bolsas brasileiras de valores, futuros ou commodities.
A alíquota do IOF com relação a ações preferenciais e ADSs atualmente é 0%. O Ministro da
Fazenda, porém, tem autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 1,5% do valor da
operação tributada por cada dia do período de detenção do investidor, mas somente na medida do
ganho realizado sobre a operação e somente numa base "a posteriori" .
Além do IOF, uma contribuição temporária, o CPMF será cobrado sobre nossas
distribuições efetuadas com relação a ADSs no momento em que as distribuições forem convertidas
em dólares norte-americanos e remetidas para o exterior pelo custodiante. A alíquota da CPMF está
programada para permanecer em vigor até junho de 2002 e é atualmente cobrada a uma alíquota de
0,38%.
Capital Registrado
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Os valores investidos em valores mobiliários por um investidor não residente que: (1)
qualifique-se para benefícios nos termos da Resolução nº 2.689 e registre-se junto à CVM, ou (2)
detenha ADSs e seja amparado pelo registro emitido em nome do banco depositário, são elegíveis
para registro no Banco Central. No caso das ADSs, como o acionista que consta dos livros de
registros de acionistas e o banco depositário, o banco depositário é o responsável pela obtenção do
registro. O registro permite a remessa para fora do Brasil de moeda estrangeira, convertida à taxa
comercial, adquirida com o produto de distribuições ou alienações das ações preferenciais.
Considerações sobre o Imposto de Renda Federal dos EUA.
As declarações sobre as leis tributárias dos EUA abaixo descritas se baseiam nas leis dos
EUA em vigor na data de registro, e alterações a essas leis, posteriores à data de registro, podem
afetar as conseqüências fiscais descritas no mesmo. Este resumo descreve as principais
conseqüências fiscais da detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs, mas ele não pretende
ser uma descrição abrangente de todas as conseqüências fiscais que podem ser relevantes para uma
decisão de deter ou alienar ações preferenciais ou ADSs. Este resumo se aplica somente a
compradores de ações preferenciais ou ADSs que deterão as ações preferenciais ou as ADSs como
ativos de capital e não se aplica a classes especiais de detentores, tais como: distribuidoras de
valores mobiliários ou moedas, detentores cuja moeda funcional não é o dólar norte-americano,
detentores de 10% ou mais de nossas ações (levando em consideração ações detidas diretamente ou
através de acertos com depositários), organizações isentas de impostos, instituições financeiras,
detentores obrigados ao imposto mínimo alternativo, negociadores de valores mobiliários que
escolheram contabilizar seu investimento em ações preferenciais ou ADSs numa base de ajuste a
preços de mercado, e pessoas detentoras de ações preferenciais ou ADSs numa operação de
proteção ou como parte de uma operação de “straddle” ou de conversão.
Consequentemente, cada detentor deve consultar seu próprio consultor fiscal com relação às
conseqüências fiscais globais para ele, inclusive as conseqüências segundo outras leis que não as
leis de imposto de renda federal dos EUA, de um investimento em ações preferenciais ou ADSs
Nesta análise, referências a ADSs também se aplicam a ações preferenciais, e referências a
um "detentor dos EUA" são referências a um detentor de uma ADS (1) que é um cidadão ou
residente dos Estados Unidos da América, (2) que é uma sociedade constituída segundo as leis dos
Estados Unidos da América ou de qualquer estado dos mesmos, ou (3) que de outra forma está
sujeito ao imposto de renda federal dos EUA numa base líquida com relação às ADSs.
Para fins do "U.S. Internal Revenue Code" de 1986, conforme alterado, que chamamos de
"Código", os detentores de ADSs serão tratados como detentores das ações preferenciais
representadas por tais ADSs.
Tributação de Distribuições
Um detentor dos EUA reconhecerá a receita de dividendos normais para fins de imposto de
renda federal dos EUA num valor igual a qualquer valor em dinheiro e o valor de quaisquer bens
por nós distribuídos como um dividendo, na medida em que essa distribuição for paga como
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rendimentos e lucros atuais ou acumulados, conforme determinado para fins de imposto de renda
federal dos EUA, quando essa distribuição for recebida pelo Custodiante (ou pelo detentor dos
EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais). O valor de qualquer distribuição incluirá o
valor do imposto brasileiro retido sobre o valor distribuído, e o valor de uma distribuição paga em
reais será medido por referência à taxa de câmbio para a conversão de reais em dólares norteamericanos em vigor na data em que a distribuição for recebida pelo custodiante (ou por um
detentor dos EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais). Se o custodiante (ou o detentor
dos EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais) não converter esses reais em dólares
norte-americanos na data em que ele os receber, é possível que o detentor dos EUA reconheça a
perda ou ganho cambial, que seria uma perda ou ganho normal, quando os reais forem convertidos
em dólares norte-americanos. Dividendos pagos por nós não serão elegíveis para a dedução
permitida às sociedades anônimas segundo o Código.
Distribuições efetuadas com rendimentos e lucros relativamente às ADSs serão em geral
tratadas como receita de dividendos de fontes de fora dos Estados Unidos e serão em geral tratadas
separadamente junto com outros itens de receita "passiva" (ou, no caso de alguns detentores dos
EUA, "serviços financeiros") para fins de determinar o crédito de impostos de renda estrangeiros
permitido segundo o Código. Sujeito a certas limitações, o imposto de renda brasileiro retido
referente a qualquer distribuição relativa às ADSs poderá ser reivindicado como um crédito contra a
obrigação de imposto de renda federal dos EUA de um detentor dos EUA, se esse detentor dos EUA
escolher para esse exercício creditar todos os impostos de renda estrangeiros. Alternativamente,
essa retenção de imposto de renda brasileiro poderá ser utilizada como uma dedução contra a receita
tributável. Créditos de impostos estrangeiros não serão permitidos com relação a retenções de
impostos incidentes relativamente a algumas posições de curto prazo ou protegidas por hedge em
valores mobiliários ou com relação a acertos nos quais o lucro econômico esperado de um detentor
dos EUA, não for substancial. Os detentores dos EUA devem consultar seus próprios consultores
tributários a respeito das implicações dessas normas face às suas circunstâncias específicas.
As distribuições de ações adicionais a detentores relativamente às suas ADSs, que forem
feitas como parte de uma distribuição proporcional para todos os nossos acionistas, em geral não
ficarão sujeitas ao imposto de renda federal dos EUA.
Os detentores de ADSs que forem sociedades estrangeiras ou pessoas físicas estrangeiras
não residentes, que denominamos "detentores não dos EUA", em geral não ficarão sujeitos ao
imposto de renda federal dos EUA ou a retenções de imposto sobre distribuições com relação a
ADSs que forem tratadas como receita de dividendos para fins de imposto de renda federal dos
EUA a menos que tais dividendos sejam efetivamente ligados com a condução pelo detentor de um
negócio ou comércio nos Estados Unidos.
Tributação de Ganhos de Capital
Sobre a venda ou outra alienação de uma ADS, um detentor dos EUA em geral reconhecerá
ganho ou perda para fins de imposto de renda federal dos EUA. O valor do ganho ou perda será
igual à diferença entre o valor realizado em contraprestação pela alienação das ADSs e a base de
cálculo do detentor dos EUA será a ADS. Esse ganho ou perda ficará em geral sujeito ao imposto
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de renda federal dos EUA e será tratado como ganho ou perda de capital. Ganhos de capital de
longo prazo reconhecidos por um detentor pessoa física são em geral sujeitos a uma alíquota
máxima de 20 por cento com relação a bens detidos por mais de um ano. Perdas de capital podem
ser deduzidas da receita tributável, respeitadas determinadas limitações. O ganho realizado por um
detentor dos EUA sobre uma venda ou alienação de ADSs será em geral tratado como uma receita
de fonte dos EUA. Conseqüentemente, se o imposto brasileiro incidir sobre esse ganho, o detentor
dos EUA não poderá utilizar o crédito de imposto estrangeiro correspondente, a menos que o
detentor tenha outra fonte de renda no exterior, do tipo adequado relativamente ao qual o crédito
pode ser utilizado.
Um detentor não dos EUA não ficará sujeito ao imposto de renda federal dos EUA ou a
uma retenção de imposto sobre o ganho realizado sobre a venda ou outra alienação de uma ADS, a
menos que: (1) esse ganho seja efetivamente relacionado com a condução pelo detentor de um
comércio ou negócio nos Estados Unidos, ou (2) esse detentor seja uma pessoa física que
permaneça nos Estados Unidos da América por 183 dias ou mais no exercício fiscal da venda e
desde que algumas outras condições sejam cumpridas.
Retenção por Segurança e Relatórios Informativos
Os dividendos pagos sobre, e os resultados da venda ou outra alienação das, ADSs ou ações
preferenciais para um Detentor dos EUA normalmente estarão sujeitas às exigências de declaração
de informações do Código e podem estar sujeitas à retenção de segurança a menos que o detentor
dos EUA forneça um número de identificação de contribuinte preciso ou de qualquer outra forma
estabeleça uma isenção. O valor de qualquer retenção de segurança cobrado de um pagamento a um
detentor dos EUA será tratado como um crédito contra as obrigações fiscais de imposto de renda
federal dos EUA do detentor dos EUA e poderá conferir ao detentor dos EUA um reembolso, desde
que certas informações exigidas sejam fornecidas ao Serviços de Impostos Internos.
Um detentor não dos EUA normalmente estará isento dessas exigências de declaração de
informações e retenção de segurança de imposto, mas poderá ter que cumprir com certos
procedimentos de certificação e identificação de modo a estabelecer a elegibilidade para tais
isenções.
DIVIDENDOS E AGENTES PAGADORES
O direito a dividendos surge na data da aquisição de suas ações ou ADSs. Para uma
descrição das restrições relativas a pagamentos de dividendos para investidores estrangeiros, ver “Atos Constitutivos e Estatutos Sociais - Regulamentação e Restrições a Investidores Estrangeiros” e
“- Controle de Câmbio.” O banco depositário irá distribuir os dividendos e outras distribuições para
os detentores de nossas ADSs, conforme descrito segundo o “Item 12. Descrição de Valores
Mobiliários que Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares - Dividendos e
Outras Distribuições.”
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DECLARAÇÃO POR ESPECIALISTAS
As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e para os
exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, incluindo as respectivas notas
explicativas que foram incluídas, respeitando o parecer nesse documento da
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, (anteriormente denominada Price Waterhouse
Auditores Independentes), considerada a autoridade da referida firma como especialista em
auditoria e contabilidade.
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Item 11. Informações Quantitativas e Qualitativas Sobre Risco de Mercado.
Risco e Administração de Riscos
No curso de nossas operações normais, estamos expostos a uma variedade de riscos que são
inerentes às atividades bancárias e de seguros. A medida na qual podemos adequada e
eficientemente identificar e administrar esses riscos é essencial para nossa rentabilidade. Os mais
significativos desses riscos são:
•
o risco de mercado;
•
o risco de liquidez;
•
o risco de crédito; e
•
o risco operacional.
A administração desses riscos é um processo que envolve diferentes níveis de nossa
organização e abrange uma gama de políticas e estratégias. Nossas políticas de administração de
riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o prejuízo absoluto máximo possível. Para
uma análise de nossas políticas de administração de riscos, ver “Item 4. Informações Sobre a
Sociedade - A Sociedade - Administração do Risco” e “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais
e Financeiras - Administração do Ativo e Passivo". Para um resumo dos regulamentos brasileiros
sobre administração de riscos de mercado no setor bancário, ver ”Item 4. Informações Sobre a
Sociedade - Regulamentação e Supervisão".
Risco de Mercado
O risco de mercado é o risco de que alterações em fatores como taxas de juros ou taxas de
câmbio tenham um impacto desfavorável sobre os valores de nossos ativos, obrigações e posições
fora do balanço patrimonial. Estamos expostos ao risco de mercado tanto em nossas atividades de
negociação quanto nas de não negociação. Os principais riscos de mercado que enfrentamos são o
risco de taxas de juros e o risco de câmbio.
Utilizamos a metodologia da análise de sensibilidade descrita a seguir para avaliar nosso
risco de mercado. Nossas análises de sensibilidade avaliam o prejuízo em potencial em lucros
futuros resultante de alterações hipotéticas em taxas de juros e taxas de câmbio.
Risco de Taxas de Juros
O risco de taxas de juros surge em decorrência de diferenças de momentos na repactuação
de ativos e obrigações, de alterações inesperadas na inclinação e forma de curvas de rendimento e
de alterações na correlação de taxas de juros entre diferentes instrumentos financeiros. Estamos
expostos ao risco de movimentos em taxas de juros quando existe um desequilíbrio entre taxas de
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juros fixas e taxas de juros de mercado. Para uma análise de nossa administração sobre
sensibilidade a taxas de juros, ver "Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras Sensibilidade a Taxas de Juros".
Risco de Câmbio
O risco de câmbio surge em decorrência de termos ativos, obrigações e itens fora do
balanço patrimonial que são expressos em ou indexados a outras moedas que não o real, quer em
decorrência de negociação ou no curso normal das atividades bancárias. Controlamos a exposição a
movimentos de taxas de câmbio assegurando-nos de que os desequilíbrios sejam administrados e
monitorados, e nossa política é evitar desequilíbrios substanciais em taxas de câmbio. Virtualmente
todas as nossas transações (por valor) que sejam expressas em ou indexadas a uma moeda
estrangeira são expressas em ou indexadas ao dólar norte-americano. Nossos ativos e passivos
expressos em outras moedas, que incluem euros e escudos, são geralmente indexados ao dólar
norte-americano, limitando efetivamente nossa exposição de câmbio ao dólar norte-americano. Para
uma análise de nossa administração sobre a sensibilidade a taxas de câmbio, ver "Item 5. Análise e
Perspectivas Operacionais e Financeiras - Sensibilidade a Taxas de Câmbio".
Riscos de Mercado de Atividades de Negociação
Celebramos transações com derivativos para administrar nossa exposição ao risco de taxas
de juros e risco de câmbio. Como resultado, nossa exposição a potenciais prejuízos descritos abaixo
são geralmente reduzidas por essas transações. Esses instrumentos financeiros derivativos não se
qualificam como "hedge" segundo o U.S. GAAP. Consequentemente, nós classificamos derivativos
como títulos e valores mobiliários de negociação.
Análise de Sensibilidade
Utilizamos os seguintes critérios e metodologia para fazer nossa análise de sensibilidade:
•
Assumimos que o valor contábil para os nossos ativos e passivos expressos ou
indexados a moedas estrangeiras em 31 de dezembro de 2000 é equivalente ao valor de
mercado desses ativos e passivos naquela data.
•
Usamos variações nas taxas de juros para o CDI com vencimento de um dia, como um
teste para a sensibilidade da taxa de juros. Desde que as flutuações nas taxas de juros
em nossos instrumentos a taxas flutuantes geralmente correspondem aos movimentos
nas taxas de juros dos CDIs, o valor de nossos ativos e passivos a taxas de juros
flutuantes não é significativamente afetado por mudanças nas taxas de juros. Portanto,
somente incluímos nossos ativos e passivos a taxas fixas no teste de impacto de
mudanças hipotéticas nas taxas de juros a valor de mercado de nossos ativos e
passivos. Mudanças nas taxas de juros dos CDIs são baseadas em mudanças das taxas
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
de juros interbancárias, que por sua vez são baseadas em decisões tomadas pelo Banco
Central em reuniões periódicas de seu comitê de política monetária.
•
Ao dividir os nossos ativos e passivos por vencimento, assumimos que em média os
ativos e passivos vençam no ponto médio de cada período indicado.
•
Para determinar o justo valor de mercado dos nossos ativos e passivos que não são
expressos ou indexados a moedas estrangeiras, nós usamos uma taxa de juros assumida
para os CDIs para o ponto médio do período indicado. Para chegar a esta taxa de juros
hipotética, extrapolamos da taxa de juros para os CDIs para o período sendo analisado
com base na taxa diária dos CDIs.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A tabela a seguir apresenta os vencimentos de nossas operações a taxas pré-fixadas
expressas em ou indexadas ao real em 31 de dezembro de 2000.
De 0 a
30 dias
Ativos que rendem juros:
Aplicações em depósitos interfinanceiros .........
Aplicações em operações compromissadas.......
Depósitos compulsórios no Banco Central .......
Títulos e valores mobiliários de negociação......
Títulos e valores mobiliários disponíveis para
venda..................................................................
Operações de crédito.........................................
De 31 a
90 dias
De 91 a
De 181 a
De 1 a
180 dias
365 dias
3 anos
(Em milhões de reais)
R$86
R$72
R$72
993
461
1.186
370
13
7
143
25
10
8
3
-
R$211
2.434
2.614
5
223
R$51
188
3
39
32
5.233
4.496
2.450
3.920
Total de ativos..................................................
10.720
4.809
4.050
Passivos que incidem juros
Depósitos a prazo..............................................
Captações no mercado.......................................
Total de passivos..............................................
330
8.976
9.306
337
56
393
Gap Ativo/Passivo.............................................
Gap Ativo/Passivo cumulativo..........................
1.414
R$1.414
4.416
R$5.830
Mais de
3 anos
Total
R$24
23
29
-
R$516
5.285
3.036
222
266
2.293
202
18.594
4.494
3.568
278
27.919
323
329
652
612
663
1.275
1.679
2.042
3.721
48
48
3.281
12.114
15.395
3.398
R$9.228
3.219
R$12.447
(153)
R$12.294
230
R$12.524
12.524
A tabela a seguir apresenta os vencimentos de nossas operações expressas em ou indexadas
ao dólar norte-americano, em 31 de dezembro de 2000.
De 0 a
30 dias
Ativos que rendem juros
Aplicações em depósitos interfinanceiros.........
Aplicações em operações compromissadas ......
Títulos e valores mobiliários de negociação.....
Títulos e valores mobiliários disponíveis para
venda.................................................................
Operações de crédito.........................................
De 31 a
90 dias
De 91 a
De 181 a
De 1 a
180 dias
365 dias
3 anos
(Em milhões de reais)
R$131
R$108
R$108
134
1.161
2.171
579
411
21
158
83
R$320
3.261
63
44
R$78
272
14
-
2.233
2.028
1.946
1.333
Total de ativos.................................................
5.921
2.392
2.232
Passivos que incidem juros
Depósitos de poupança .....................................
Depósitos a prazo .............................................
Obrigações com empréstimos de curto prazo...
Obrigações com empréstimos de longo prazo..
97
641
1.169
265
36
1.264
283
253
2.729
491
21/01/2002 12:37:06
Mais de
3 anos
Total
R$38
44
417
269
R$783
7.043
1.484
575
861
114
8.515
3.339
3.634
882
18.400
213
1.455
482
1
369
1.544
33
32
188
97
1.177
7.018
3.253
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Total dos passivos ...........................................
2.172
1.583
3.473
2.150
1.914
253
11.545
Gap Ativo/Passivo............................................
Gap Ativo/Passivo cumulativo .........................
3.749
R$3.749
809
R$4.558
(1.241)
R$3.317
1.189
R$4.506
1.720
R$6.226
629
R$6.855
R$6.855
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Sensibilidade a Taxas de Juros
A perda em potencial nos valores de nossos ativos e obrigações financeiras, incluindo os
instrumentos financeiros derivativos, denominadas em reais em 31 de dezembro de 2000, que teria
resultado em flutuações desfavoráveis hipotéticas de até 2% da taxa de juros anualizada do CDI,
para todos os ativos e passivos sujeitos a taxas de juros pré-fixados, independente do prazo até o
vencimento ou período de tempo durante o qual essa alteração desfavorável iria persistir, não
excedeu R$103 milhões. Em nossa opinião uma flutuação desfavorável de 2% é razoavelmente
possível.
Uma flutuação desfavorável hipotética de até 3% na taxa de juros anualizada sobre os
nossos ativos e passivos expressos em ou indexados a moedas estrangeiras, incluindo os
instrumentos financeiros derivativos, iria resultar em perdas potenciais de até R$61 milhões no
valor de nossos ativos e passivos financeiros expressos ou indexados ao dólar dos Estados Unidos
em 31 de dezembro de 2000, independentemente de por quanto tempo a mudança desfavorável
permaneça. Em nossa opinião uma flutuação desfavorável de 3% é razoavelmente possível.
Sensibilidade a Taxas de Câmbio
Uma flutuação desfavorável hipotética de até 10% na taxa de câmbio real/US$, incluindo os
instrumentos financeiros derivativos, iria resultar em perdas potenciais de até R$68 milhões no justo
valor de nossos ativos e passivos expressos em ou indexados ao dólar norte-americano em 31 de
dezembro de 2000. Entretanto, acreditamos que existe uma correlação inversa entre as taxas de
juros em moedas estrangeiras e as taxas de câmbio real/dólar que reduziriam o impacto dessas
perdas hipotéticas. Estes cálculos incluem instrumentos financeiros derivativos. Em nossa opinião,
uma hipotética flutuação desfavorável de até 10% na taxa de câmbio do dólar em relação ao real é
razoavelmente possível.
Valor em Risco (VaR)
Adicionalmente, à partir de janeiro de 2000, passamos a avaliar as posições de nossa
tesouraria com base na metodologia do VaR. O VaR é, em geral, definido como o prejuízo em
potencial de um dia no valor de realização de nossa carteira, oriundo dos movimentos de mercado
desfavoráveis em taxas de juros e de câmbio, e se baseia em análise de probabilidades. As posições
de nossa tesouraria são determinadas por nossa administração sênior, e o nosso cumprimento dessas
posições é monitorado diariamente por uma área independente de administração de nossa carteira.
A administração sênior recebe relatórios diários sobre riscos de mercado atuais, que são avaliados
segundo a metodologia do VaR, considerando um nível de confiabilidade de 97,5%. Utilizamos
procedimentos como testes de segurança diariamente para nos assegurarmos da precisão e
consistência do modelo. Nossa análise cobre todos os nossos ativos e obrigações financeiras,
inclusive nossos instrumentos derivativos de tesouraria.
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O quadro a seguir demonstra o valor em risco, conforme medido segundo a metodologia do
VaR, das posições de nossa tesouraria em 2000:
1º trimestre de 2000
Fatores de risco
Médio
Mínimo
Máximo
Em 31 de março
Reais (taxa fixa e flutuante).........
4
2
8
2
Cupom cambial ............................
Moeda estrangeira........................
24
9
10
1
45
21
16
7
Renda variável..............................
-
-
1
-
Total do VaR................................
19
15
40
15
2º trimestre de 2000
Fatores de risco
Médio
Mínimo
Máximo
Em 30 de junho
Reais (taxa fixa e flutuante).........
Cupom cambial ............................
10
21
1
6
29
24
9
6
Moeda estrangeira........................
8
4
21
21
Renda variável..............................
Total do VaR................................
25
16
1
43
21
3º trimestre de 2000
Fatores de risco
Médio
Mínimo
Máximo
Em 30 de setembro
Reais (taxa fixa e flutuante).........
6
2
12
3
Cupom cambial ............................
Moeda estrangeira........................
25
8
18
4
52
33
40
33
Renda variável..............................
-
-
1
-
Total do VaR................................
25
19
42
30
4º trimestre de 2000
Fatores de risco
Médio
Mínimo
Máximo
Em 31 de dezembro
Reais (taxa fixa e flutuante).........
Cupom cambial ............................
3
56
1
28
5
81
2
28
Moeda estrangeira........................
31
15
46
28
Total do VaR................................
57
32
87
34
O quadro a seguir demonstra a concentração do VaR, em termos de freqüência, durante o
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000, calculados sobre as posições de tesouraria até 31
de dezembro de 2000:
VaR - Valor em Risco
Até R$ 10
21/01/2002 12:37:06
1º trimestre
-
2º trimestre
1,61%
3º trimestre
4º trimestre
% de eventos
-
-
-
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Mais de R$ 10 até R$ 20
Mais de R$ 20 até R$ 30
Mais de R$ 30 até R$ 40
Mais de R$ 40
21/01/2002 12:37:06
69,84%
28,57
1,59
20,97
58,07
11,29
8,06
17,19%
76,56
6,25
59,26%
40,74
12,09%
53,85
17,58
16,48
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
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Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários
AMERICAN DEPOSITARY SHARES
O Citibank, N.A. irá atuar como banco depositário para as ADSs. Os escritórios de
depositário do Citibank estão localizados em 111 Wall Street, Nova Iorque, Nova Iorque 10043.
American Depositary Shares são normalmente chamadas de “ADSs” e representam participação em
valores mobiliários que estão depositados com o banco depositário. As ADSs são normalmente
representadas por certificados que são geralmente conhecidos como recibos americanos de depósito
(American Depositary Receipts- ADRs). O banco depositário normalmente nomeia um custodiante
para salvaguardar os valores mobiliários depositados. Nesse caso, nós somos o custodiante.
O Citibank funcionará como banco depositário segundo um contrato de depósito. O
contrato de depósito atualmente em vigor, juntamente com nosso programa existente de ADS, que
chamamos de “contrato de depósito existente”, serão emendados e reformulados em conjunto com o
registro das ADSs. Uma cópia do formulário do contrato de depósito emendado e reformulado, que
chamamos de “contrato de depósito emendado”, está em registro na SEC como um anexo à esta
Declaração de Registro. Quando nós e o banco depositário assinarmos o contrato de depósito
emendado, este irá substituir o contrato de depósito existente. Nós nos referimos ao contrato de
depósito em vigor a qualquer momento como “contrato de depósito”. V.Sa. poderá obter uma cópia
do contrato de depósito existente e emendado da Sala Pública de Referência da SEC na 450 Fifth
Street, N,W., Washington, D.C. 20549.
Estamos fornecendo-lhe uma descrição resumida das ADSs e seus direitos como um
detentor de ADSs, segundo o contrato de depósito emendado. Por favor lembre-se que resumos por
sua própria natureza não tem a precisão das informações resumidas e que os direitos e obrigações de
um detentor de ADSs serão determinados pelo contrato de depósito emendado e não por este
resumo. Nós o incentivamos a revisar o contrato de depósito emendado em sua íntegra bem como o
formulário de ADR anexado ao contrato de depósito emendado.
Segundo o contrato de depósito existente, cada ADS representa 1.000 de nossas ações
preferenciais sem valor nominal, depositadas junto ao banco custodiante. A fim de ajudar a garantir
que seremos capazes de cumprir com as regras da Bolsa de Valores de Nova Iorque com relação aos
preços mínimos de negociação, o índice de ADS em relação às ações preferenciais será modificado
conforme o contrato de depósito emendado de maneira que cada ADS representará 5.000 de nossas
ações preferenciais. Juntamente com esta mudança de índice, uma nova ADS será trocada por e
substituirá cada cinco ADSs existentes. Cada ADS irá também representar quaisquer outros valores
mobiliários, propriedades ou dinheiro recebidos pelo banco depositário ou pelo custodiante em
nome do proprietário das ADSs mas que não tenham sido distribuídos aos donos das ADSs devido a
restrições legais ou considerações práticas.
Se V.Sa. tornar-se um detentor de ADSs, V.Sa. irá tornar-se uma parte de um contrato de
depósito e desta forma estará obrigado por seus termos e pelos termos dos ADRs que representam
suas ADSs. O contrato de depósito e os ADRs especificam seus direitos e obrigações bem como
seus direitos e obrigações como um detentor das ADSs e aquelas do banco depositário. Como um
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detentor de ADS V.Sa. nomeará um banco depositário para agir em seu nome em certas
circunstâncias. O contrato de depósito é regido pelas leis de Nova Iorque. Entretanto, nossas
obrigações para os detentores de nossas ações preferenciais continuarão a ser regidas pelas leis do
Brasil, que podem ser diferentes das leis dos Estados Unidos.
Como um detentor de ADSs, V.Sa. poderá deter as suas ADSs ou por meio de um ADR
registrado em seu nome ou por meio de uma conta de corretagens ou de custódia. Se V.Sa. decidir
deter as suas ADSs por meio de sua conta de corretagens ou de custódia, V.Sa. precisa confiar nos
procedimentos de seu corretor ou banco para expressar seus direitos como um detentor de ADS. Por
favor consulte seu corretor ou banco para determinar quais são estes procedimentos. Esta descrição
resumida pressupõe que V.Sa. tenha optado por deter os ADSs diretamente por meio de um ADR
registrado em seu nome e, como tal, iremos nos referir a V.Sa. como um “detentor.”
Dividendos e Outras Distribuições
Como um detentor, V.Sa. geralmente tem o direito de receber os dividendos e outras
distribuições que fazemos para os valores mobiliários depositados junto ao banco custodiante. Seu
recebimento dessas distribuições e de outras distribuições poderá ser limitado, entretanto, por
considerações práticas e limitações legais. Os detentores receberão tais distribuições segundo os
termos do contrato de depósito na proporção do número de ADSs detidas em uma data de registro
específica.
Distribuições de Dinheiro
Sempre que fizermos distribuições em dinheiro para os valores mobiliários depositados
junto ao custodiante, o banco depositário irá providenciar para que os fundos sejam convertidos em
dólares norte-americanos e para a distribuição aos detentores.
A conversão em dólares norte-americanos acontecerá somente se os mesmos forem então
livremente transferíveis para os Estados Unidos e se a conversão for de qualquer forma possível.
Prontamente quando da realização da distribuição de dinheiro, o custodiante determinará a taxa de
câmbio a ser usada para converter o valor de tal distribuição ao dólares norte-americanos. Desde
1997, o depositário tem convertido a distribuição dos dividendos para dólares norte-americanos
usando a taxa comercial de venda no “Mercado Comercial”, o qual está disponível para compra e
venda de investimentos registrados por pessoas estrangeiras e por remessas de fundos ao exterior. O
contrato de depósito não especifica uma data em particular para a determinação da taxa de câmbio.
No passado, as conversões para dólares norte-americanos tem sido feitos na mesma data da
distribuição dos dividendos. Embora, nós esperamos que esta prática continue como regra geral,
essa continuação como regra categórica não pode ser assegurada.
Os valores distribuídos aos detentores serão líquidos de tarifas, despesas, impostos e débitos
governamentais pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito. O banco
depositário aplicará o mesmo método para a distribuição dos resultados da venda de qualquer
propriedade (tais como: direitos não distribuídos) detidos pelo custodiante com respeito aos valores
mobiliários depositados.
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Distribuições de Ações Preferenciais
Sempre que fizermos uma distribuição gratuita de ações preferenciais, iremos notificar o
banco depositário. No recebimento de tal aviso, o banco depositário irá distribuir aos detentores
novos recibos para ADSs representando as ações preferenciais depositadas ou modificar a relação
ADS para ações preferenciais, em tal caso, cada ADS irá representar direitos e interesses nas ações
preferenciais adicionais então depositadas. Somente recibos para ADSs em números inteiros serão
distribuídas. Os valores fracionários serão vendidos e os resultados de tal venda serão distribuídos
como no caso de uma distribuição em dinheiro.
A distribuição das novas ADSs ou a modificação da relação ADS para ações preferenciais
após uma distribuição de ações preferenciais serão feitas líquidas de taxas, despesas, tributos e
débitos governamentais pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito. Para
pagar tais impostos ou débitos governamentais, o banco depositário poderá vender toda ou uma
parte das novas ações preferenciais que sejam distribuídas e distribuam os resultados líquidos da
venda para os detentores na proporção do número de ADSs que detém.
Se as ações preferenciais estão sendo distribuídas precisam ser registradas segundo a Lei de
Valores Mobiliários ou outras leis de maneira a serem distribuídas, o banco depositário poderá
vender as ações preferenciais recebidas e distribuir os resultados líquidos da venda para os
detentores na proporção do número de ADSs que eles detém.
Distribuições de Direitos
Sempre que pretendermos distribuir direitos de compra de ações preferenciais adicionais ou
outros direitos de qualquer natureza, iremos ajudar o banco depositário a determinar se é legal e
razoavelmente praticável distribuir os direitos para os detentores.
O banco depositário estabelecerá os procedimentos para distribuir os direitos para os
detentores e para possibilitar a tais detentores o exercício de tais direitos se for legal e
razoavelmente praticável tornar tais direitos disponíveis aos detentores das ADSs e se fornecemos
toda a documentação contemplada no contrato de depósito emendado (tais como: opiniões que
tratem da legalidade de tal transação). V.Sa. poderá ter que pagar taxas, despesas, tributos e outros
débitos governamentais para subscrever novas ADSs no exercício de seus direitos. O banco
depositário não está obrigado a estabelecer procedimentos para facilitar a distribuição e o exercício
pelos detentores dos direitos de compra de novas ações preferenciais diretamente em vez de novas
ADSs.
Segundo o contrato de depósito emendado, o banco depositário não irá distribuir os direitos
a V.Sa. se:
•
nós não pedirmos que os direitos sejam distribuídos a V.Sa.;
•
nós não entregarmos a documentação satisfatória ao banco depositário; ou
21/01/2002 12:37:06
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•
não for legal ou razoavelmente praticável a distribuição dos direitos.
O banco depositário poderá, à sua escolha, vender os direitos que não forem exercidos ou
distribuídos. Os resultados de tal venda serão distribuídos aos detentores como no caso de uma
distribuição em dinheiro. Se o banco depositário for incapaz de vender os direitos, ele permitirá que
os direitos percam a validade.
Outras Distribuições
Sempre que tivermos a intenção de distribuir propriedades outras que não dinheiro, ações
preferenciais ou direitos de compra de ações preferenciais adicionais, avisaremos ao banco
depositário se queremos que tal distribuição seja feita a V.Sa. Em caso positivo, iremos ajudar o
banco depositário na determinação de, se tal distribuição para os detentores é legal e razoavelmente
praticável.
Se for razoavelmente praticável distribuir tal propriedade a V.Sa. e se providenciarmos toda
a documentação contemplada no contrato de depósito emendado, o banco depositário irá distribuir a
propriedade para os detentores de uma maneira que considere praticável.
A distribuição será feita líquida de tarifas, despesas, impostos e débitos governamentais
pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito emendado. Para pagar tais
impostos e débitos governamentais, o banco depositário poderá vender toda ou uma parte das
propriedades recebidas.
Segundo o contrato de depósito emendado, o banco depositário não é obrigado a distribuir a
propriedade a V.Sa. e irá vender a propriedade se:
•
nós não entregarmos a documentação satisfatória ao banco depositário; ou
•
o banco depositário determinar que toda a distribuição ou uma parte da distribuição a
V.Sa. não for praticável.
Os resultados de tal venda serão distribuídos aos detentores como no caso de uma
distribuição em dinheiro.
Resgate
Sempre que decidirmos resgatar quaisquer dos valores mobiliários depositados junto ao
custodiante, iremos notificar o banco depositário e o banco depositário irá colocar no correio um
aviso de resgate para os detentores.
O banco depositário converterá os fundos resgatados em dólares norte-americanos segundo
os termos do contrato de depósito e resgatará os valores mobiliários que estejam sendo resgatados.
V.Sa. poderá ter que pagar tarifas, despesas, impostos e outros débitos governamentais no resgate
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
de suas ADSs. Se menos que o total das ADSs estiver sendo resgatado, as ADSs a serem retiradas
serão selecionadas por lote ou em uma base pró-rata, conforme o banco depositário determinar.
Mudanças Afetando as Ações Preferenciais
As ações preferenciais detidas em depósito por suas ADSs podem mudar periodicamente.
Por exemplo, pode existir uma variação no valor nominal ou de face, um desdobramento,
cancelamento, consolidação ou outra reclassificação de tais ações preferenciais ou uma
recapitalização, reorganização, fusão, consolidação ou venda de ativos que nos afetem ou da qual
sejamos uma das partes.
Se qualquer de tais mudanças ocorrer, suas ADSs iriam, na medida do permitido por lei,
representar o direito de receber a propriedade recebida ou trocada com respeito às ações
preferenciais detidas em depósito. O banco depositário poderá em tais circunstâncias, com a nossa
aprovação, entregar novas ADRs a V.Sa. ou convocar para a troca de suas ADRs existentes por
novas ADRs. Se o banco depositário não puder distribuir de forma legal tal propriedade a V.Sa., o
banco depositário poderá, com a nossa aprovação, vender tal propriedade e distribuir os resultados
líquidos a V.Sa. como no caso de uma distribuição em dinheiro.
Emissão de ADSs no Depósito de Ações Preferenciais
O banco depositário poderá criar ADS em seu nome se V.Sa. depositar ações preferenciais
junto ao custodiante. O banco depositário não aceitará quaisquer ações preferenciais para depósito a
menos que V.Sa.:
(a)
pague quaisquer tarifas de emissão e débitos e impostos pagáveis para a
transferência das ações preferenciais para o custodiante; e
(b)
forneça ao banco depositário evidências que todas as aprovações exigidas
foram concedidas, ou que V.Sa. tenha cumprido com as regras e disposições
regulamentares da agência brasileira regulamentando o câmbio de moedas.
O banco depositário somente irá emitir ADSs em números inteiros.
O banco depositário poderá exigir que V.Sa. forneça: (1) um instrumento dispondo sobre a
transferência para o custodiante ou seu designado de qualquer dividendo, direito de subscrever ou
outra distribuição de propriedades com respeito às ações preferenciais depositadas, e (2) uma
procuração concedendo poderes ao custodiante para votar sobre as ações preferenciais até que as
ações sejam registradas em nome do custodiante ou do banco depositário.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Quando V.Sa. fizer um depósito de ações preferenciais, V.Sa. será responsável pela
transferência de títulos bons e válidos para o banco depositário. Desta forma, V.Sa. será
considerado como representando e garantindo que:
•
as ações preferenciais foram emitidas de maneira válida e estão em circulação,
totalmente integralizados e sem valor nominal,
•
quaisquer direitos de preferência com respeito a tais ações preferenciais foram
dispensados de maneira válida ou exercidos,
•
V.Sa. está devidamente autorizado a depositar as ações preferenciais, e
•
as ações preferenciais apresentadas para depósito não são, e as ADSs emitidas em
função a tal depósito não serão, “valores mobiliários restritos” (conforme definido no
contrato de depósito).
Se quaisquer das declarações ou garantias estiverem incorretas de qualquer maneira, nós e o
banco depositário poderemos, a seu custo e despesa, tomar todas e quaisquer ações necessárias para
corrigir as conseqüências destas declarações falsas.
Transferência de ADRs ou Retirada de Ações Preferenciais no Resgate dos ADSs
V.Sa. poderá pedir a transferência de registro de seus ADRs nos livros de transferências.
Para transferir as ADRs, V.Sa. deverá pagar ao banco depositário quaisquer débitos e impostos
aplicáveis.
V.Sa. poderá pedir ao banco depositário o cancelamento de suas ADRs e que lhe devolva as
ações preferenciais respectivas nos escritórios do custodiante. Para poder retirar as ações
preferenciais representadas por suas ADSs, V.Sa. deverá pagar ao banco depositário as tarifas para
cancelamento das ADRs e quaisquer débitos e impostos devidos na retirada das ações preferenciais.
V.Sa. assume o risco de entrega de todos os fundos e valores mobiliários na retirada. Uma vez
canceladas, as ADRs não terão qualquer direito segundo o contrato de depósito.
Se V.Sa. detiver um ADR registrado em seu nome, o banco depositário poderá pedir que
V.Sa. forneça uma prova de identidade e legitimidade de qualquer assinatura e certos outros
documentos que ao banco depositário possam parecer apropriados antes que aceitem suas ADSs. A
transferência ou retirada das ações preferenciais representadas por suas ADSs poderá ser atrasada
até que o banco depositário receba evidências satisfatórias do cumprimento de todas as leis e
disposições regulamentares aplicáveis. O banco depositário somente aceitará ADRs para
cancelamento que representem um número inteiro de valores mobiliários depositados.
V.Sa. tem o direito de transferir ou retirar os valores mobiliários representados por suas
ADRs a qualquer momento, exceto por:
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
atrasos temporários que possam surgir devido a que os livros de transferência para
ações preferenciais ou ADSs estejam fechados em função de uma assembléia de
acionistas ou o pagamento de um dividendo,
•
obrigações com o pagamento de tarifas, impostos e débitos semelhantes, ou
•
restrições impostas devido a leis e disposições regulamentares aplicáveis às ADSs ou à
transferência e retirada dos valores mobiliários depositados.
Direitos de Voto
As ações preferenciais não lhes dão direito, como um detentor de ADSs, a votar, com
exceção das circunstâncias limitadas descritas no “Item 10. Informações Adicionais - Atos
Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos de Voto.”
O quanto antes após o recebimento do aviso de qualquer assembléia pelo banco depositário
na qual os nossos acionistas de ações preferenciais terão direito a voto, ou o recebimento pelo banco
depositário de solicitação de consentimentos ou procurações dos detentores de nossas ações
preferenciais ou outros valores mobiliários depositados, o banco depositário fixará uma data base
para dar instruções para voto ou informações relativas ao consentimento ou procurações. O banco
depositário irá às nossas custas se assim o pedirmos por escrito com pelo menos 20 dias de
antecedência em relação à reunião, lhe enviar pelo correio um aviso e informações e instruções
referentes à assembléia de acionistas e seus direitos de voto. Com tempestivo recebimento das
instruções de votação para os detentores de ações com a data de registro do mesmo. O banco
depositário ou custodiante tentará votar pelas ações preferenciais e/ou outros valores mobiliários
depositados, de acordo com as suas instruções.
O banco depositário e o custodiante não irão votar ou exercer qualquer discrição na votação
a não ser conforme instruções por escrito dos detentores. Além disso, o banco depositário e o
custodiante não irão usar as ações preferenciais ou outros valores mobiliários depositados para
propósito de estabelecimento de um quorum ou qualquer outra forma, com exceção de acordo com
tais instruções feitas por escrito por V.Sa. O banco depositário não votará com relação às ações
preferenciais ou outros valores mobiliários depositados com relação aos quais o banco depositário
não receba instruções específicas.
Transmissão de Relatórios e Materiais de Solicitação de Procurações
O banco depositário permitirá que V.Sa. inspecione em seu escritório principal quaisquer
relatórios e comunicações, inclusive quaisquer materiais de solicitação de procurações, recebidos de
nós, que sejam recebidos pelo banco depositário e estejam geralmente disponíveis para os
detentores de ações preferenciais. O banco depositário, se nós solicitarmos e pagarmos por isto,
também lhe enviará cópias desses relatórios quando fornecidos por nós ao custodiante.
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Taxas e Encargos
Na condição de um detentor de ADS, V.Sa. deverá pagar as seguintes taxas de serviço para
o banco depositário:
Serviço
(1) Emissão de ADRs
Taxa
Até US$0,05 por ADSs emitidas
(2) Cancelamento de ADRs
(3) Exercício do direito de compra de ADSs adicionais
emitidas
(4) Distribuição de dividendos em dinheiro
Até US$0,05 por ADSs canceladas
Até US$0,05 por ADSs emitidas
(5) Distribuição das ADSs de acordo com a bonificação
em ações ou outras bonificações em ações
(6) Distribuição de processos em dinheiro mantida (por
exemplo, direitos de vendas de outras entidades)
Sem taxa (enquanto proibida pela
NYSE))
Sem taxa (enquanto proibida pela
NYSE))
Até US$0,05 por ADSs mantida
Paga por Quem
Parte por quem faz seu depósito ou
recebimento da ADS
Parte da ADS resgatada ou retirada
Parte de quem está exercendo o
direito
Parte para quem distribuiu, ou para
quem vende os direitos
Na condição de um detentor de ADS, V.Sa. também será responsável pelo pagamento de
certos tributos e débitos governamentais, e certas taxas e despesas incorridas pelo banco depositário
tais como:
•
tarifas para a transferência e registro de ações preferenciais (isto é, no depósito e
resgate de ações preferenciais),
•
despesas incorridas para a conversão de moedas estrangeiras em dólares dos Estados
Unidos,
•
tarifas e despesas incorridas para o cumprimento de disposições regulamentares de
controle de câmbio e outras exigências normativas, e
•
despesas com mensageiros, cabo, telex e transmissões de fac-símile e para a entrega
dos valores mobiliários.
Concordamos em pagar certos outros débitos e despesas do banco depositário. Observe
que as tarifas e débitos que V.Sa. possa ter que pagar poderão variar ao longo do tempo e poderão
ser alterados por nós e pelo banco depositário.
Alterações e Rescisão
Podemos acordar com o banco depositário uma alteração ou suplemento ao formulário dos
ADRs e contrato de depósito a qualquer momento sem o seu consentimento.
Nos
responsabilizamos por dar aos detentores um aviso com 60 dias de antecedência de quaisquer
modificações que iriam impor ou diminuir tarifas ou débitos ou iriam de modo geral prejudicar
quaisquer de seus direitos significativos segundo o contrato de depósito (exceto em circunstâncias
muito limitadas enumeradas no contrato de depósito).
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
V.Sa. estará obrigado pelas modificações no contrato de depósito se continuar a deter suas
ADRs após as modificações no contrato de depósito terem tornado-se efetivas. O contrato de
depósito não pode ser alterado para impedi-lo de resgatar as ações preferenciais representadas por
sua ADSs (exceto de modo a cumprir com disposições obrigatórias de leis aplicáveis).
Temos o direito de ordenar ao banco depositário a rescisão do contrato de depósito. De
forma semelhante, o banco depositário pode em certas circunstâncias por sua própria iniciativa
rescindir o contrato de depósito. Em qualquer dos casos, o banco depositário precisa avisar os
detentores pelo menos 30 dias antes da rescisão.
Na rescisão, o seguinte ocorrerá segundo o contrato de depósito:
•
por um período de seis meses após a rescisão, V.Sa. poderá solicitar o cancelamento de
suas ADRs e o resgate das ações preferenciais representadas por suas ADSs e a entrega
de todas as outras propriedades mantidas pelo banco depositário com respeito a tais
ações preferenciais nos mesmos termos anteriores à rescisão. Durante tal período de
seis meses o banco depositário continuará a receber todas as distribuições recebidas
sobre as ações preferenciais depositadas (isto é, dividendos) mas não distribuirá
quaisquer de tais propriedades a V.Sa. até que V.Sa. solicite o cancelamento de suas
ADRs, e
•
após o término de tal período de seis meses, o banco depositário poderá vender os
valores mobiliários mantidos em depósito. O banco depositário irá manter os recursos
procedentes de tal venda e quaisquer outros recursos então detidos para os detentores
de ADRs em uma conta não remunerada. Nesse ponto, o banco depositário não terá
obrigações adicionais para com os detentores que não a de responder pelos recursos
então mantidos para os detentores de ADRs ainda em circulação.
Livros do Depositário
O banco depositário ou um registrante nomeado manterá os registros dos detentores de
ADRs em seu escritório. V.Sa. poderá inspecionar estes registros no escritório em qualquer época
razoável, mas somente com o propósito de comunicar-se com os outros detentores no interesse de
assuntos comerciais relativos às ADRs e ao contrato de depósito.
O banco depositário ou um registrante nomeado manterão em Nova Iorque instalações para
registrar e processar o registro, resgate, combinação, desdobramento e transferência de ADRs. Os
livros de transferência poderão estar fechados periodicamente, conforme for considerado necessário
ou aconselhável pelo registrante de boa fé, ou mediante pedido nosso razoável por escrito.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Limitações sobre Obrigações e Responsabilidades
O contrato de depósito limita nossas obrigações e as obrigações do banco depositário para
com V.Sa. Por favor observe o seguinte:
•
nós e o banco depositário estamos obrigados somente a tomar ações especificamente
declaradas no contrato de depósito sem negligência ou má fé usando nosso razoável
julgamento;
•
o banco depositário não está sujeito a qualquer responsabilidade por qualquer falha em
executar as suas instruções de voto, por qualquer maneira que um voto seja feito ou
pelo efeito de qualquer voto, desde que aja de boa fé e de acordo com os termos do
contrato de depósito;
•
nós e o banco depositário não estaremos obrigados a executar qualquer ato que seja
inconsistente com os termos do contrato de depósito, e nenhum compromisso ou
obrigação implícito deverá ser lido no contrato de depósito contra nós;
•
nós e o banco depositário além disso descartamos qualquer responsabilidade por ações
ou omissões com base no aviso ou comunicação recebida de advogados, contadores,
qualquer pessoa apresentando ações preferenciais para depósito, quaisquer detentores
ou representantes autorizados de um detentor, ou quaisquer outras pessoas que
qualquer de nós acredite de boa fé ser competente para dar tal aviso ou informação;
•
nós e o banco depositário podemos confiar sem qualquer responsabilidade em qualquer
aviso, pedido, solicitação ou ordem por escrito ou outros documentos que acreditemos
serem genuínos e como tendo sido assinados e apresentados pelas partes apropriadas;
•
nós e o banco depositário não estaremos obrigados a tomar parte em qualquer ação,
processo ou outros procedimentos com respeito a quaisquer valores mobiliários
depositados ou a respeito dos ADRs, que em nossa opinião possam nos envolver em
despesas ou responsabilidades, a menos que recebamos uma indenização satisfatória
para nós (inclusive tarifas e desembolsos de aconselhamento jurídico). O custodiante
não deverá ser obrigado de nenhuma forma a respeito desses procedimentos, a
responsabilidade do custodiante é somente para com o banco depositário; e
•
nós e o depositário também recusamos responsabilidade por qualquer dano
conseqüente ou punitivo em decorrência de qualquer brecha dos termos do contrato de
depósito.
Nenhuma recusa de responsabilidade segundo a Lei dos Valores Mobiliários é pretendida
por qualquer disposição do contrato de depósito.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Transações Pré-Lançamento
O banco depositário pode, em certas circunstâncias, emitir ADSs antes de receber um
depósito de ações preferenciais, geralmente conhecido como uma “transação pré-lançamento.” O
contrato de depósito limita o tamanho agregado de transações pré-lançamento e impõe várias
condições sobre tais transações (tais como: a necessidade de receber garantias, o tipo de garantias
exigidas e as representações exigidas). O banco depositário poderá reter qualquer compensação
recebida pelas transações pré-lançamento.
Impostos e Débitos Governamentais
V.Sa. será responsável pelos tributos e outros débitos governamentais devidos sobre as
ADRs e os valores mobiliários representados pelas ADSs. Nós, o banco depositário e o custodiante
poderemos deduzir de qualquer distribuição os tributos e débitos governamentais devidos pelos
detentores e poderemos vender qualquer e todas as propriedades depositadas para pagar os impostos
e débitos governamentais devidos pelos detentores. V.Sa. será responsável por qualquer deficiência
se os resultados da venda não cobrirem os impostos que são devidos.
O banco depositário poderá recusar-se a emitir ADSs, a entregar transferir ou liberar
valores mobiliários depositados até que todos os tributos e débitos sejam pagos pelos detentores
aplicáveis. O banco depositário e o custodiante poderão tomar ações administrativas razoáveis para
obter o reembolso de impostos e redução na retenção de impostos para qualquer distribuição.
Entretanto, V.Sa. poderá ter que fornecer ao banco depositário e ao custodiante provas do status de
contribuinte e residência e todas as outras informações que o banco depositário e o custodiante
possam exigir para cumprir as suas obrigações legais. V.Sa. deverá nos indenizar, ao banco
depositário e ao custodiante por quaisquer reivindicações com respeito a impostos com base em
qualquer benefício fiscal obtido por V.Sa.
Conversão de Moedas Estrangeiras
O banco depositário providenciará a conversão de toda a moeda estrangeira recebida para
dólares dos Estados Unidos se tal conversão for praticável na opinião do banco depositário. Irá
distribuir os dólares dos Estados Unidos de acordo com os termos do contrato de depósito líquido
de todas as tarifas e despesas incorridas na conversão de moedas estrangeiras, tais como: tarifas e
despesas incorridas para cumprir com os controles de câmbio e outras exigências governamentais.
Se na opinião do banco depositário a conversão de moeda estrangeira para dólares dos
Estados Unidos distribuíveis aos detentores que tenham direito a tais fundos não for praticável ou
legal, ou se qualquer aprovação exigida for negada ou não puder ser obtida a um custo razoável ou
dentro de um período razoável, o banco depositário poderá tomar qualquer das seguintes ações à sua
escolha:
•
converter a moeda estrangeira no limite do praticável e legal e distribuir os dólares dos
Estados Unidos para os detentores para os quais a conversão for legal e praticável,
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
•
distribuir a moeda estrangeira para os detentores para os quais a distribuição for legal e
praticável, ou
•
manter a moeda estrangeira (sem responsabilidade por remuneração) para os detentores
aplicáveis.
PARTE II
Item 13. Inadimplementos, Dividendos a Menor e Atrasos nos Pagamentos.
Não Aplicável.
Item 14. Modificações Significativas aos Direitos dos Detentores de Valores Mobiliários e Uso
dos Resultados.
Não Aplicável.
Item 15. Reservado
Item 16. Reservado
PARTE III
Item 17. Demonstrações Financeiras.
Não Aplicável.
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Pág: 334
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Item 18. Demonstrações Financeiras.
Ver páginas [F1 – F37] incorporadas ao presente por referência
Item 19. Anexos.
Documentos preenchidos para apresentação do Documento de Registro:
1.1 - Estatuto social do Banco Bradesco S.A., com tradução para o inglês.
2.1 - Formulário de aditamento e reingresso, contrato de depósito, entre o Banco Bradesco S.A.,
Citibank N.A., bem como depositários e arrendatários e proprietários beneficiários de ADRs.
6.1 - Cálculo de lucro por ação, e da média ponderada do número de ações em circulação(em
milhões de ações).
7.1 - Cálculo de dividendos/juros sobre o capital por ação.
8.1 - Lista de subsidiárias.
10.1 - Anuência da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.
21/01/2002 12:37:06
Pág: 335
Banco Bradesco S.A.
Demonstrações financeiras consolidadas em
31 de dezembro de 1999 e de 2000 e para cada um
dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2000 e
Parecer dos Auditores Independentes
F-1
Parecer dos Auditores Independentes
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Bradesco S.A.
Somos de parecer que, os balanços patrimoniais consolidados e as correspondentes
demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido
consolidadas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas (a "Companhia")
em 31 de dezembro de 1999 e 2000, e o resultado das operações e de seu fluxo de caixa
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, em conformidade com
princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Essas
demonstrações financeiras foram elaboradas sob a responsabilidade da Administração da
Companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossos exames. Nossos exames foram conduzidos de acordo com
as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados Unidos da América, que requerem
que os exames sejam planejados e conduzidos com o objetivo de comprovar a adequada
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em seu conjunto. Um exame
compreende, com base em testes, de obter evidências que suportam os valores e as
informações contábeis divulgadas, a avaliação das práticas e estimativas contábeis adotadas
pela administração, bem como a apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto. Consideramos que nossos exames forneçam uma base razoável para o parecer
expresso acima.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
F-2
São Paulo, Brasil
2 de fevereiro de 2001, exceto para a nota 26, cuja data é 12 de fevereiro de 2001.
F-3
31 de dezembro de
1999
2000
Ativo
Caixa e contas correntes em bancos.........................................................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros................................................................................
Aplicações em operações compromissadas .............................................................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil .............................................................
Títulos e valores mobiliários de negociação, ao valor justo....................................................
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo......................................
Operações de crédito................................................................................................................
Provisão para perdas com operações de crédito...................................................................
Operações de crédito, líquida................................................................................................
Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos....................................
Imobilizado de uso, líquido......................................................................................................
Ágio e outros ativos intangíveis, líquido .................................................................................
Outros ativos............................................................................................................................
717
1.136
7.847
8.540
17.834
6.497
28.019
(1.783)
26.236
428
2.630
400
7.771
1.155
1.299
12.328
5.271
17.785
5.029
39.439
(2.345)
37.094
447
2.680
875
7.889
Total do ativo..........................................................................................................................
80.036
91.852
Passivo e patrimônio líquido
Depósitos de clientes
À vista................................................................................................................................
De poupança ......................................................................................................................
A prazo ..............................................................................................................................
Depósitos interfinanceiros ....................................................................................................
Total de depósitos..................................................................................................................
6.819
17.245
10.062
469
34.595
7.503
17.836
10.584
583
36.506
Captações no mercado aberto...............................................................................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo........................................................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo.......................................................................
Outras obrigações..................................................................................................................
7.814
6.013
8.336
15.647
12.114
7.018
9.060
19.175
Total do passivo......................................................................................................................
72.405
83.873
288
98
1.933
2.408
1.867
2.338
-
(76)
6
930
19
1.017
961
1.646
118
2.057
7.343
7.881
Obrigações e contingências (nota 21)
Participação minoritária nas controladas...........................................................................
Patrimônio líquido
Ações ordinárias - sem valor nominal - (autorizadas e emitidas em 31 de dezembro de
1999 - 520.898.730.421 e em 31 de dezembro de 2000 - 711.992.585.166)..........................
Ações preferenciais - sem valor nominal - (autorizadas e emitidas em 31 de dezembro
de 1999 - 503.216.603.394 e em 31 de dezembro de 2000 - 687.823.696.671)...................
Ações em tesouraria (5.765.040.000 ações ordinárias e 2.015.040.000 ações
preferenciais)...........................................................................................................................
Reservas de capital.....................................................................................................................
Reservas estatutárias..................................................................................................................
Ganhos (perdas) não realizados sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para
venda, líquidos de impostos ...................................................................................................
Lucros acumulados não apropriados .........................................................................................
Total do patrimônio líquido....................................................................................................
F-4
Total do passivo e patrimônio líquido....................................................................................
F-5
80.036
91.852
Exercício findo em 31 de dezembro
1998
1999
2000
Receitas financeiras
Operações de crédito .........................................................................
Aplicações em operações compromissadas ...................................
Títulos e valores mobiliários
De negociação.............................................................................
Disponíveis para venda.............................................................
Depósitos interfinanceiros................................................................
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil...................
Outras ...................................................................................................
Total das receitas financeiras........................................................
6.821
1.152
10.122
990
7.705
1.407
2.070
523
142
486
67
11.261
3.618
479
259
695
74
16.237
3.442
279
148
324
53
13.358
Despesas financeiras
Depósitos
De clientes
De poupança.................................................................................
A prazo ..........................................................................................
Interfinanceiros ...............................................................................
Operações de captação no mercado aberto....................................
Obrigações por empréstimos de curto prazo .................................
Obrigações por empréstimos de longo prazo ................................
(1.995)
(1.009)
(42)
(1.068)
(594)
(907)
(1.813)
(1.653)
(50)
(779)
(2.145)
(2.776)
(1.318)
(1.508)
(74)
(1.366)
(806)
(1.440)
Total das despesas financeiras .......................................................
(5.615)
(9.216)
(6.512)
Receitas financeiras, líquidas .........................................................
5.646
7.021
6.846
Despesa com provisão para perdas com operações de
crédito ................................................................................................
(1.322)
(1.845)
(1.244)
Receitas financeiras, líquidas após provisão
para perdas com operações de crédito .....................................
4.324
5.176
5.602
F-6
Exercício findo em 31 de dezembro
1998
1999
2000
Receitas não financeiras
Receita de prestação de serviços .......................................................................
Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação..................
Ganho líquido sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para
venda..............................................................................................................
Ganho líquido em transações de câmbio ............................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas ...............................
Prêmios de seguros.............................................................................................
Planos de previdência .........................................................................................
Títulos de capitalização......................................................................................
Outras receitas não financeiras ...........................................................................
1.775
(161)
2.100
(591)
2.593
(259)
41
531
(53)
3.133
1.006
481
205
208
220
(173)
3.581
1.694
700
642
1.586
343
145
3.701
2.420
798
433
Total das receitas não financeiras....................................................................
6.958
8.381
11.760
Despesas não financeiras
Salários e benefícios..........................................................................................
Despesas administrativas ..................................................................................
Amortização de ágio e outros ativos intangíveis ...............................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização................................
Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização ........................
Despesas de planos de previdência....................................................................
Despesas de comercialização de planos de seguro e previdência......................
Depreciação e amortização................................................................................
Outras despesas não financeiras ........................................................................
(2.688)
(1.849)
(45)
(2.449)
(1.277)
(395)
(469)
(475)
(940)
(2.592)
(2.175)
(65)
(2.699)
(2.487)
(558)
(635)
(434)
(1.190)
(3.311)
(2.505)
(64)
(2.866)
(3.001)
(913)
(645)
(452)
(1.371)
Total das despesas não financeiras..................................................................
(10.587)
(12.835)
(15.128)
Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações
minoritárias ....................................................................................................
695
722
2.234
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social corrente..............................................
Imposto de renda e contribuição social diferido...............................................
(227)
91
(614)
675
(527)
110
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro....................................
(136)
61
(417)
Lucro antes de participações minoritárias .....................................................
559
783
1.817
Participações de acionistas minoritários ........................................................
(20)
(39)
(18)
Lucro líquido.......................................................................................................
539
744
1.799
Lucro líquido aplicado por tipo de ações mil ações
Ações ordinárias ............................................................................................
Ações preferenciais........................................................................................
Lucro líquido .................................................................................................
264
275
539
361
383
744
872
927
1.799
Lucro por mil ações
Ações ordinárias ............................................................................................
Ações preferenciais........................................................................................
0,44
0,48
0,58
0,64
1,31
1,44
F-7
Média ponderada de ações em circulação (em milhões)
Ações ordinárias ............................................................................................
Ações preferenciais........................................................................................
F-8
600.647
568.325
623.378
599.978
666.143
643.827
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
Atividades operacionais
Lucro líquido..........................................................................................................
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido proveniente das
(aplicadas em) atividades operacionais:
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito.............................
Provisão para outros investimentos ....................................................................
Variação de provisão de seguros, planos de previdência privada e títulos
‘de capitalização.................................................................................................
Depreciação e amortização...................................................................................
Amortização de ágio e ativos intangíveis.............................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas.................................
Perda com bens não de uso próprio, líquido ........................................................
(Ganho) líquido com títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.........
(Ganho) perda com alienação do imobilizado de uso, líquido.............................
Ganho na venda de investimentos não consolidados ...........................................
Imposto de renda diferido.....................................................................................
Participações de acionistas minoritários ..............................................................
Variação em ativos e obrigações:
Aumento líquido de juros a receber .....................................................................
Aumento líquido de juros a pagar ........................................................................
(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários de negociação....................
(Aumento) redução em outros ativos...................................................................
Aumento (redução) em outras obrigações............................................................
Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades operacionais ..............
Atividades de investimento
Redução (aumento) líquido em depósitos compulsórios no Banco Central
‘do Brasil...............................................................................................................
Aquisições de valores mobiliários disponíveis para venda.....................................
Venda de operações com títulos e valores mobiliários disponíveis
para venda ............................................................................................................
Aumento líquido em operações de crédito..............................................................
Aquisição de subsidiárias, líquida de caixa e equivalentes a caixa recebidos .......
Aquisição de investimentos não consolidados........................................................
Aquisição de imobilizado de uso ............................................................................
Alienação de imobilizado de uso ............................................................................
Alienação de bens não de uso próprio ....................................................................
Alienação de coligadas e controladas......................................................................
Dividendos recebidos de investimentos em empresas não consolidadas ...............
Participações de acionistas minoritários .................................................................
Caixa líquido aplicado em atividades de investimento.....................................
F-9
539
744
1.799
1.322
29
1.277
1.845
77
2.487
1.244
79
3.001
475
45
53
238
(41)
(5)
(2)
(91)
20
434
65
173
162
(208)
30
(29)
(675)
39
452
64
(145)
93
(1.586)
16
(19)
(110)
18
(486)
520
(1.282)
(679)
8
(200)
173
(6.380)
(131)
(675)
(724)
391
634
362
431
1.940
(2.069)
6.000
(2.238)
(3.562)
2.320
(1.821)
(1.798)
2.144
3.359
(4.877)
5.276
(1.436)
61
(284)
(479)
128
207
78
5
(339)
(4.165)
(125)
(227)
(462)
148
260
159
18
16
(10.528)
989
(190)
(425)
98
529
30
74
(280)
(5.539)
(5.853)
(5.945)
Exercício findo em 31 de dezembro
1998
1999
2000
Atividades de financiamento:
Aumento líquido em depósitos ..................................................................................
3.931
4.663
13
Aumento (redução) líquido em captações no mercado aberto...................................
(1.497)
(1.528)
3.701
Aumento (redução) líquido em empréstimos de curto prazo.....................................
(45)
968
481
Aumento em empréstimos de longo prazo.................................................................
2.725
5.831
7.756
Pagamento de empréstimos de longo prazo...............................................................
(1.843)
(3.187)
(6.460)
Aumento de capital.....................................................................................................
472
252
485
Aquisição de ações próprias.......................................................................................
(52)
(52)
(76)
Dividendos e juros pagos sobre capital próprio.........................................................
(726)
(583)
(873)
Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento..................................
2.965
6.364
5.027
No início do exercício............................................................................................
11.892
11.258
9.700
No encerramento do exercício...............................................................................
11.258
9.700
14.782
(634)
(1.558)
5.082
Juros pagos ................................................................................................................
5.095
9.043
6.121
Imposto de renda e contribuição social pagos...........................................................
213
223
281
Operações de crédito transferidas para bens não de uso próprio ..............................
471
322
276
Dividendos declarados, ainda não pagos...................................................................
318
592
498
Aumento (redução) em caixa e equivalentes a caixa, líquido
Caixa e equivalentes a caixa
Informações complementares sobre o fluxo de caixa:
Cisão Bradespar S.A. (vide nota 25)
F - 10
F - 11
Ordinárias
Preferenciais
Ações ordinárias
Em
Tesouraria
Ações
preferenciais em
tesouraria
Saldo em 31 de dezembro de 1997....................................
482.220.248
453.339.010
-
-
Aumento de capital...........................................................
23.348.666
35.886.103
-
-
Aquisição de ações próprias .............................................
-
-
-
(5.630.000)
Cancelamento de ações em tesouraria..............................
-
(5.630.000)
-
5.630.000
Saldo em 31 de dezembro de 1998....................................
505.568.914
483.595.113
-
-
Aumento de capital...........................................................
20.955.398
20.044.602
-
-
Aquisição de ações próprias .............................................
-
-
(5.625.581)
(423.112)
Cancelamento de ações em tesouraria..............................
(5.625.581)
(423.112)
5.625.581
423.112
Saldo em 31 de dezembro de 1999....................................
520.898.731
503.216.603
-
-
Aumento de capital...........................................................
72.428.423
69.969.811
-
-
Aquisição de ações próprias .............................................
-
-
(4.804.200)
(1.679.200)
Desdobramento de ações em 20% ....................................
118.665.431
114.637.283
(960.840)
(335.840)
Saldo em 31 de dezembro de 2000....................................
711.992.585
687.823.697
(5.765.040)
(2.015.040)
F - 12
Ações
ordinárias
Valores
Lucros
Capital
mobiliários acumulados
integralizad
Reservas
disponíveis
não
o adicional Estatutárias para venda (1) apropriados
Ações
Ações em
preferenciais tesouraria
Total
Saldo em 31 de dezembro de 1997 ...............
Lucro líquido.............................................
Valores mobiliários disponíveis para venda.....
Lucro abrangente........................................
Juros sobre capital próprio............................
Aquisição de ações próprias ..........................
Aumento de capital .....................................
Ações em tesouraria canceladas .....................
Transferências ............................................
1.546
223
-
1.454
241
-
(52)
52
-
8
-
824
51
265
(427)
-
2.200
539
(688)
(52)
(51)
6.289
539
(427)
112
(688)
(52)
472
-
Saldo em 31 de dezembro de 1998 ...............
1.769
1.695
-
8
875
(162)
1.948
6.133
Lucro líquido.............................................
Valores mobiliários disponíveis para venda......
Lucro abrangente........................................
Juros sobre capital próprio............................
Aquisição de ações próprias ..........................
Aumento de capital .....................................
Ações em tesouraria canceladas .....................
Transferências ............................................
120
44
126
46
(52)
52
-
6
(8)
55
1.123
-
744
(857)
(52)
(137)
744
1.123
1.867
(857)
(52)
252
-
Saldo em 31 de dezembro de 1999 ...............
1.933
1.867
-
6
930
961
1.646
7.343
Lucro líquido.............................................
Valores mobiliários disponíveis para venda.....
Lucro abrangente........................................
Juros sobre capital próprio............................
Aquisição de ações próprias ..........................
Aumento de capital ....................................
Cisão - Bradespar S.A .................................
Transferências ............................................
712
(255)
18
699
(245)
17
(76)
-
19
(6)
87
(843)
-
1.799
(779)
(493)
(116)
1.799
(843)
956
(779)
(76)
1.430
(993)
-
Saldo em 31 de dezembro de 2000 ...............
2.408
2.338
(76)
19
1.017
118
2.057
7.881
(1) Consiste dos ganhos ou perdas não realizadas líquidas dos efeitos fiscais de imposto de renda e de contribuição social, de títulos e
valores mobiliários classificados como disponíveis para venda.
1998
Informações por lote de mil ações
Lucros distribuídos (juros sobre capital próprio)
Ordinária............................................................................................
Preferencial........................................................................................
F - 13
Exercício findo em 31 de dezembro
1999
0,56
0,62
0,68
0,73
2000
0,56
0,62
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
1
Base da Apresentação
O Banco Bradesco S.A. ("nós", a "Companhia" ou "Bradesco" ) é uma sociedade anônima
constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com sede na Cidade de
Osasco, Estado de São Paulo, Brasil.
Nós somos um banco múltiplo constituído nos termos da regulamentação bancária brasileira onde
operamos principalmente em dois segmentos. O segmento bancário inclui diversas áreas do setor
bancário, atendendo a clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas atuando como banco de
investimentos, em operações bancárias internacionais e administração de fundos de investimentos.
O segmento de seguros, planos de pensão e de títulos de capitalização relaciona-se a seguros de
automóveis, saúde, vida, acidentes, propriedades, planos de pensão, títulos de capitalização e
aposentadoria.
Os produtos bancários de varejo incluem depósitos à vista, depósitos em poupança, depósitos a
prazo, fundos mútuos, serviço de câmbio e diversas operações de crédito, inclusive cheque especial,
cartões de crédito e concessão de crédito com pagamento parcelado. Os serviços prestados a pessoas
jurídicas incluem a administração de recursos e serviços de tesouraria, operações de câmbio,
"corporate finance" e serviços de banco de investimento, operações de "hedge" e operações de
financiamento, inclusive de financiamento de capital de giro, arrendamento mercantil e concessão
de crédito com pagamento parcelado. Esses serviços são realizados principalmente nos mercados
locais, mas também incluem, em menor número, serviços internacionais.
No decorrer dos anos, o Bradesco adquiriu várias instituições financeiras brasileiras a fim de
expandir sua base de negócios e clientes. Os efeitos das aquisições feitas em 1998, 1999 e 2000,
individualmente ou de maneira combinada, não foram relevantes para o Bradesco.
Elaboramos estas demonstrações financeiras de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos
nos Estados Unidos da América ("U.S. GAAP"), que diferem, sob certos aspectos, dos princípios
contábeis que aplicamos de acordo com a Legislação Societária Brasileira (“Legislação Societária”)
inclusive as normas e regulamentos do Banco Central do Brasil (ou "Banco Central").
Patrimônio líquido e lucro líquido incluídos nessas demonstrações financeiras diferem daqueles
incluídos nos registros contábeis estatutários, (“Legislação Societária”) em decorrência de ajustes
efetuados para refletir exigências do U.S. GAAP. As reservas constituídas com base na Legislação
Societária disponíveis para distribuição foram de R$2.467 e R$2.819 em 31 de dezembro de 1999 e
2000, respectivamente.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas do Banco Bradesco S.A.
(controladora), de suas agências no exterior e de todas as suas subsidiárias diretas ou indiretas com
participação majoritária. Foram eliminadas todas as contas e operações significativas entre as
empresas. As demonstrações financeiras das empresas controladas utilizadas na consolidação foram
elaboradas na mesma data-base das demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. As
principais subsidiárias estão relacionadas a seguir:
F - 14
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Participação direta no capital
votante - %
Subsidiárias
Banco de Crédito Nacional S.A. - (“BCN”) (Banco)......................................................................
Bradesco Seguros S.A. (Seguros)....................................................................................................
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (Arrendamento Mercantil) ...............................
Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (Corretagem) ......................................
União de Comércio e Participações Ltda. (Holding).......................................................................
Bradesco Previdência e Seguros S.A. (Planos de Seguro e Previdência Privada) ..........................
Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. - (“Credireal”) (Banco) ...........................................
Banco de Crédito Real S.A. (Banco)...............................................................................................
Banco Baneb S.A. (Banco)..............................................................................................................
Bradesco Capitalização S.A. (Títulos de Capitalização).................................................................
Banco Bradesco Argentina S.A. (Banco) ........................................................................................
Banco Boavista Interatlântico S.A. (Banco)....................................................................................
31 de dezembro
1999
2000
100,00
100,00
99,81
99,81
65,00
100,00
99,99
99,99
99,99
99,99
99,80
99,80
99,99
99,99
99,99
99,99
99,92
99,96
99,80
99,80
99,99
99,99
100,00
Em 18 de outubro de 2000, aumentamos nosso capital através de emissão de ações em R$946, em
troca da totalidade das ações do Banco Boavista Interatlântico S.A. ("Boavista"). A tabela a seguir
demonstra o balanço patrimonial da aquisição:
Caixa e equivalentes a caixa .......................................................
Operações de crédito...................................................................
Títulos e Valores Mobiliários .....................................................
Outros ativos...............................................................................
Depósitos....................................................................................
Obrigações por empréstimos......................................................
Outros passivos...........................................................................
Valor justo dos ativos líquidos adquiridos..................................
Valor das ações emitidas.............................................................
Ágio.............................................................................................
2
18 de outubro de 2000
989
1.395
526
904
(1.405)
(1.026)
(903)
480
946
466
Principais Práticas Contábeis
Na elaboração das nossas demonstrações financeiras consolidadas, usamos estimativas e
premissas para contabilizar determinados ativos, passivos, receitas, despesas e outras transações
de acordo com o U.S. GAAP. As demonstrações financeiras consolidadas incluem várias
estimativas e premissas, como a mensuração da provisão para perdas com operações de crédito,
estimativas do valor justo de certos instrumentos financeiros, do valor das provisões de avaliação
para impostos diferidos e sobre a determinação da vida útil de certos ativos. Os resultados reais
em períodos futuros podem diferir dessas estimativas.
(a)
Reajustes em moeda constante
Até 1995, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) exigia que as sociedades
de capital aberto elaborassem e publicassem, além das informações financeiras estatutárias,
elaboradas de acordo com a Legislação Societária, demonstrações financeiras expressas em poder
aquisitivo constante. Essa exigência foi eliminada em razão da eliminação da correção monetária
das demonstrações financeiras para fins legais e fiscais no Brasil, a partir de 1º de janeiro de 1996.
F - 15
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Até 31 de dezembro de 1997, o Brasil era considerado, para fins do U.S. GAAP, como sendo um
ambiente altamente inflacionário e, conseqüentemente, todos os saldos e operações anteriores à
essa data eram reajustados à moeda constante de 31 de dezembro de 1997. O índice escolhido para
esse reajuste foi o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que consideramos ser
o índice mais apropriado devido à sua fonte independente, ao longo histórico de sua publicação e
por reunir os preços no atacado, ao consumidor e de construção.
A partir de 1º de janeiro de 1998, concluímos que o Brasil não era mais um ambiente altamente
inflacionário uma vez que, nessa data, a taxa de inflação cumulativa referente ao período dos três
últimos anos havia caído abaixo de 100%, sem qualquer indicação de retorno às taxas altas em vigor
antes de 30 de junho de 1994. Assim sendo, saldos e operações a partir de 1º de janeiro de 1998 são
expressos em reais nominais, conforme exigido pelo U.S. GAAP e pelas diretrizes da Comissão de
Valores Mobiliários - SEC.
(b)
Caixa e equivalentes a caixa
Para fins das demonstrações de fluxos de caixa, a rubrica "Caixa e equivalentes a caixa" inclui as
seguintes contas: caixa e contas correntes em bancos, aplicações em depósitos interfinanceiros, e
aplicações em operações compromissadas com vencimentos originais de três meses ou inferiores.
31 de dezembro de
1999
(c)
2000
Caixa e contas correntes em bancos..........................................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros.................................................................
Aplicações em operações compromissadas .............................................................
717
1.136
77.847
1.155
1.299
12.328
Total .........................................................................................................................
9.700
14.782
Apresentação de ativos que rendem juros e passivos que incidem juros
Os ativos que rendem juros e os passivos que incidem juros são apresentados no balanço
patrimonial consolidado pelo montante do principal em aberto, acrescidos de juros e variação
monetária incorridos. Essa apresentação é necessária uma vez que os juros compostos e a variação
monetária incorridos são incorporados, em cada período, ao montante de principal em aberto para
praticamente todos os ativos e passivos em reais.
O total de juros e variação monetária incorridos sobre o montante de principal em aberto
de ativos era R$ 3.949 e R$3.146, em 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de 2000,
respectivamente. O total de juros e variação monetária incidentes sobre o montante de principal
em aberto de passivos era R$1.259 e R$1.650, em 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de
2000, respectivamente.
(d)
Aplicações em operações compromissadas (valores mobiliários adquiridos segundo contratos
de revenda) e captações no mercado aberto (valores mobiliários vendidos segundo contratos
de recompra)
Os valores mobiliários vinculados a compromissos de revenda e a compromissos de recompra são
considerados operações financeiras com garantia e são contabilizados pelo seu valor de aquisição ou
venda, acrescido dos juros incorridos.
F - 16
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
(e)
Títulos e valores mobiliários de negociação, inclusive derivativos
Os títulos classificados como de negociação de acordo com as Normas de Apresentação das
Demonstrações Financeiras ("SFAS 115"), "Contabilização de Investimentos em Títulos de Renda
Fixa e em Ações", são contabilizados ao valor justo e apresentados como "Valores mobiliários de
negociação". O valor justo geralmente se baseia em cotações de preços de mercado. Se não houver
cotação de preços de mercado, os valores justos são estimados com base em cotações de
distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações de preços ou cotações de
preços para instrumentos com características semelhantes. Os ganhos e as perdas realizados e não
realizados sobre esses títulos são reconhecidos em resultados sobre títulos e valores mobiliários de
negociação.
As operações de derivativos efetuadas por solicitação de clientes ou que não atendem aos
critérios de "hedge" (principalmente derivativos utilizados para administrar nossa exposição
global às variações nas taxas de juros e moedas estrangeiras) são contabilizadas pelo valor justo
de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos como lucro
(prejuízos) sobre valores mobiliários de negociação (receitas não financeiras).
(f)
Derivativos, exceto os considerados como "de negociação"
Os derivativos utilizados para proteger as exposições, ou para modificar as características dos ativos
e passivos financeiros, que atendem aos critérios a seguir descritos são contabilizados como
"hedge", sendo que os ganhos e as perdas não realizados são apropriados no decorrer do prazo do
derivativo.
Para ser classificado como "hedge", o derivativo deve ser (i) designado como um "hedge" de um
ativo ou passivo financeiro específico no início do contrato; (ii) eficiente na redução do risco
relacionado à exposição a ser protegida e (iii) altamente correlacionado às variações em seu valor
justo de mercado em relação ao valor justo de mercado do item que está sendo protegido, no início e
durante a vigência do contrato.
Os resultados desses instrumentos são contabilizados como receita ou despesa de juros durante a
vigência do instrumento. Nós não detínhamos derivativos classificados como "hedge", de acordo
com o U.S.GAAP, nas datas dos balanços patrimoniais apresentados.
(g)
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
Os títulos e valores mobiliários são classificados com base na intenção da Administração na data da
aquisição. Títulos e valores mobiliários que a Administração tem a intenção e a capacidade de
manter até o vencimento, são classificados como mantidos até o vencimento e são registrados pelo
custo amortizado. Títulos e valores mobiliários adquiridos e mantidos principalmente para fins de
revenda a curto prazo são classificados como títulos e valores mobiliários de negociação e são
declarados pelo valor justo. Todos os demais títulos e valores mobiliários são classificados como
disponíveis para venda e contabilizados pelo valor justo, sendo os ganhos e as perdas não realizados
líquidos incluídos em patrimônio líquido, líquidos de tributação.
As ações que são incluídas como disponíveis para venda, são contabilizadas pelo valor justo, sendo
os ganhos e as perdas líquidos não realizados incluídos em patrimônio líquido, líquidos de
F - 17
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
impostos, até à sua realização, quando os ganhos ou (perdas) líquidos realizados são incluídos em
receitas ou (despesas não financeiras).
(h)
Operações de crédito e arrendamento mercantil
São demonstradas pelo valor do principal, acrescido dos juros a receber e ajustes dos indexadores
específicos. A receita de juros é contabilizada com base no regime de competência e adicionada ao
montante de principal em cada período. A apropriação dos juros incorridos é geralmente
descontinuada em todos os empréstimos considerados incobráveis quanto a principal ou juros. Tais
empréstimos que não rendem juros são considerados como créditos de curso anormal e estão
sujeitos aos procedimentos descritos na nota 2(i).
Concedemos financiamento de equipamentos a nossos clientes através de contratos de arrendamento
mercantil. Os contratos de arrendamento mercantil são contabilizados pelo total de pagamentos a
receber acrescido do valor residual estimado do bem arrendado, menos a receita não auferida.
(i)
Provisão para perdas com operações de crédito e créditos de curso anormal
A provisão para perdas com operações de crédito é o valor que foi provisionado para perdas
prováveis na carteira de crédito. A provisão é aumentada por provisões para perdas com
empréstimos e recuperações de créditos previamente baixados, e é reduzida por empréstimos
baixados julgados incobráveis. Nossa avaliação da adequação da provisão é baseada nas revisões
regulares de créditos individuais, na experiência recente com perdas, nas condições econômicas
atuais, nas características de risco das várias classificações de créditos, no valor justo da caução
subjacente e em outros fatores que influenciem diretamente a cobrança potencial dos créditos.
Os empréstimos são considerados como créditos de curso anormal quando na nossa opinião, não
existem mais possibilidades de cobrar os montantes a receber, inclusive os juros incorridos, de
acordo com a SFAS 114, "Contabilização de Inadimplência de um Empréstimo por um Credor" ,
complementada pela SFAS 118. Consideramos todos os empréstimos vencidos há 60 dias ou mais,
como créditos de curso anormal e sujeitos à revisão para inadimplência. Nós então mensuramos os
créditos de curso anormal com base em (i) o valor do fluxo de caixa descontado do crédito à taxa
determinada do crédito; (ii) a taxa de mercado observável do crédito; ou (iii) o valor realizável da
caução subjacente para créditos dependentes de caução. Uma provisão de avaliação é estabelecida
através da provisão para créditos de curso anormal para a diferença entre o valor contábil do crédito
em curso anormal e seu valor determinado como descrito acima. Os créditos são baixados contra a
provisão quando um crédito não é cobrado ou considerado como de curso anormal
permanentemente. Antes de 31 de março de 2000, tais baixas normalmente ocorriam se nenhum
pagamento fosse recebido dentro de 240 dias da data de vencimento (180 dias depois de tornar-se
crédito de curso anormal), embora baixas anteriores possam ser feitas se acreditarmos ser adequado.
Depois de 31 de março de 2000, conforme as mudanças na prática bancária brasileira, uma baixa
normalmente ocorre se nenhum pagamento for recebido dentro de 360 dias (veja nota 7). Esta
modificação não produz efeito sobre o resultado, patrimônio líquido ou sobre as operações de
crédito líquidas. A provisão é ajustada em períodos futuros para mudanças no valor determinado.
As cobranças de juros sobre créditos de curso anormal são registradas como reduções do saldo
principal quando a cobrança é incerta; de outra maneira, o resultado é reconhecido em regime de
caixa.
(j)
Investimentos em empresas não consolidadas
F - 18
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Os investimentos em empresas não consolidadas nas quais detemos entre 20% e 50% do capital
com direito a voto são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. Segundo esse
método, nossa participação nos resultados dessas empresas, calculada de acordo com o U.S. GAAP,
é reconhecida nas demonstrações de resultado como "Resultado de Participações em Empresas não
Consolidadas", e os dividendos são creditados quando declarados à conta "Investimentos em
empresas não consolidadas e outros investimentos" do balanço patrimonial (Nota 8).
Participações societárias inferiores a 20% em empresas, sem valor de mercado prontamente
determinável, são registradas ao custo (a menos que tenhamos a capacidade de exercer influência
significativa sobre as operações da empresa investida, sendo adotado nesse caso, o método de
equivalência) e os dividendos são reconhecidos no lucro quando recebidos.
(k)
Imobilizado de uso, líquido
O imobilizado de uso é contabilizado ao custo (corrigido monetariamente até 31 de dezembro de
1997). A depreciação é calculada pelo método linear com base nas seguintes taxas anuais: imóveis
de uso - 4%, equipamentos de processamento de dados - 20% a 50% e outros ativos - entre 10% e
20%.
Os custos de aquisição e desenvolvimento, inclusos no imobilizado de uso, líquido referem-se aos
custos de software de uso interno capitalizados de acordo com o Pronunciamento (SOP) n. 98-1
“Contabilização de software desenvolvido ou adquirido para uso interno”.
De acordo com o SFAS 121, "Contabilização da Deterioração do Ativo Permanente e Ativos
Permanentes a serem alienados", a administração reavalia o ativo permanente, sobretudo as
instalações e equipamentos para serem mantidos e utilizados no negócio, investimentos
contabilizados pelo método de equivalência, ágio e certos investimentos, de forma a determinar e
mensurar o grau de deterioração, sempre que eventos ou mudanças contexturais indiquem que o
valor contábil de determinado ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável.
(l)
Bens não de uso próprio
Os bens não de uso próprio são classificados como bens recebidos mediante execução de garantia
de dívida ou hipoteca e incluídos em outros ativos no ato da efetiva execução ou quando a posse
física da garantia é tomada, seja através de um acordo entre as partes ou por uma decisão de um
processo de execução.
Os bens não de uso próprio são contabilizados pelo que for menor entre o valor contabilizado do
empréstimo ou do arrendamento relativamente ao qual o bem serviu anteriormente como garantia,
ou o valor justo do bem, deduzidos os custos estimados para venda. Antes da execução, quaisquer
reduções no valor contábil, se necessárias, são debitadas da provisão para perdas com operações de
crédito.
Após o registro, ganhos ou perdas sobre a venda e perdas com a reavaliação periódica de bens não
de uso são registrados em resultados. Os custos líquidos para manutenção e operação dos bens não
de uso são contabilizados como despesas à medida que incorridos.
Somos requeridos, por determinação do Banco Central, a alienar esses ativos dentro de um ano após
o registro.
F - 19
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
(m)
Ágio e outros ativos intangíveis
O ativo e passivo de empresas adquiridas em operações de compra são contabilizados pelo valor
justo na data da aquisição. Ativos intangíveis identificados são amortizados pelo método linear
durante o período beneficiado. O ágio é amortizado pelo método linear durante um período não
superior a dez anos. A capacidade de recuperação do ágio e outros ativos intangíveis é avaliada se
acontecimentos ou circunstâncias indicarem uma possível deterioração. Essa avaliação se baseia em
várias análises, inclusive projeções de fluxos de caixa não descontados.
(n)
Tributação sobre o lucro
Nós contabilizamos os impostos de renda de acordo com o SFAS 109, “Contabilização de Impostos
de Renda”. A SFAS 109 é uma abordagem de ativo e passivo que requer o reconhecimento do
imposto diferido ativo e passivo por diferenças temporárias entre os valores apresentados nas
demonstrações financeiras e nas declarações de imposto de renda. Na estimativa de repercussões
fiscais futuras, o SFAS 109 geralmente considera todos os eventos futuros esperados que não
mudanças na lei ou alíquotas de imposto. As mudanças na lei e alíquotas de imposto são refletidas
no período no qual são decretadas. Se, depois de considerar repercussões fiscais futuras, nós
acreditarmos que seja pouco provável a realização do valor contábil de qualquer imposto diferido
ativo, estabelecemos uma provisão para perdas no mesmo montante do valor em questão.
(o)
Receitas de prestação de serviços
Nós auferimos receitas de prestação de serviços decorrentes da administração de investimentos,
cartão de crédito, atividades de banco de investimento e de determinados serviços de banco
comercial. Essas receitas são reconhecidas na data da prestação do serviço (banco de investimentos
e comercial) ou durante a vigência do contrato (administração de investimentos e cartão de crédito).
(p)
Conversão de operações em moeda estrangeira para reais
Para a maioria das operações no exterior, a moeda funcional é o real, caso em que o ativo e o
passivo são convertidos, para fins de consolidação, às taxas de câmbio da moeda local para reais, e
os resultados de operações são convertidos pela taxa média no período. Perdas e ganhos resultantes
de operações de câmbio são registrados no resultado do período.
F - 20
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
(q)
Benefícios a empregados
Somos obrigados a efetuar contribuições como empregador para o Instituto Nacional do Seguro
Social, órgão do Governo Brasileiro que administra planos de pensões, aposentadorias e outros
planos dos trabalhadores, cujos valores são contabilizados como despesa à medida que são
incorridos. Essas contribuições totalizaram R$ 334 em 1998, R$ 352 em 1999 e R$396 em 2000,
respectivamente.
Além disso, efetuamos contribuições para planos com benefícios definidos para nossos empregados.
Contabilizamos esses planos de acordo com a SFAS 87 "Contabilização de Pensões pelos
Empregadores", como divulgado na nota 24.
(r)
Lucro por ação
De acordo com a prática normal do Brasil, apresentamos o "lucro por ação" por mil ações porque as
ações do Bradesco são negociadas em lotes de mil ações nas bolsas de valores brasileiras.
Os "lucros por ação" são apresentados com base nas duas classes de ações emitidas. Ambas as
classes, ordinárias e preferenciais, participam dos dividendos, substancialmente na mesma base,
salvo que os detentores de ações preferenciais têm direito a dividendos por ação superiores em 10%
do que os detentores de ações ordinárias (ver nota 15(a)(i)). Os "lucros por ação" são computados
com base nos dividendos distribuídos ou juros sobre capital próprio e lucros não distribuídos do
Bradesco, após dar efeito à preferência de 10%, sem considerar se os lucros serão por fim
integralmente distribuídos. Os valores de "lucros por ação" foram determinados como se todos os
lucros fossem distribuídos. A média ponderada de ações é computada com base nos períodos
relativamente aos quais as ações estão em circulação, refletindo retroativamente o desdobramento
de ações ocorrido em 2000.
(s)
Provisões de seguros para sinistros
Nós atuamos, por meio de nossa subsidiária Bradesco Seguros S.A., na emissão de apólices para
seguros de automóveis, vida e outros ramos. As provisões de seguros para sinistros são constituídas
com base em experiência passada, indenizações em andamento, estimativas de sinistros ocorridos e
não avisados, e outros fatos relevantes que afetam os níveis das provisões exigidas.
(t)
Despesas de comercialização diferidas
Os custos que variam com e são relacionados à produção de novos negócios de seguros são
diferidos até ao ponto em que tais custos são julgados recuperáveis com lucros futuros. Tais custos
incluem comissões, e custos de emissão e contratação de seguros, e despesas variáveis de
comercialização. As despesas de comercialização diferidas estão sujeitas a avaliação da capacidade
de recuperação no momento em que a apólice é emitida, sendo avaliados no final de cada período
contábil com o reconhecimento das perdas.
As despesas de comercialização diferidas relacionadas aos contratos de seguro são amortizadas pela
expectativa de vida dos contratos na proporção dos prêmios incorridos.
(u)
Provisão para férias
F - 21
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
A provisão de férias de empregados é provisionada mensalmente, e é contabilizada como despesa à
medida que o direito proporcional vai sendo auferido pelos empregados.
(v)
Juros sobre o capital próprio
A partir de 1º de janeiro de 1996, as sociedades brasileiras estão autorizadas a atribuir juros
nominais, sobre o capital próprio dedutíveis para fins tributários. Para os fins do U.S. GAAP, o
valor dos juros nominais é considerado como um dividendo e portanto é registrado a débito direto
dos lucros acumulados nessas demonstrações financeiras. O respectivo benefício tributário é
registrado na demonstração do resultado.
F - 22
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
(w)
Outros pronunciamentos contábeis recentemente emitidos
A SFAS 133 - "Contabilização de Instrumentos Derivativos e Hedge" é aplicável a todos os
exercícios sociais iniciados a partir de 15 de junho de 2000. A SFAS 133 exige que todos os
derivativos, a serem refletidos como valor de mercado, sejam reconhecidos no resultado ou como
resultado abrangente no patrimônio líquido, dependendo de sua designação ou eficácia como hedges
de valor justo, hedges de fluxos de caixa ou hedges de moeda estrangeira. Entendemos que a adoção
desta prática não afetará materialmente nossa posição financeira ou o resultado de nossas operações
em um futuro próximo.
3
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil
Como outras instituições financeiras brasileiras, somos obrigados a depositar recursos no Banco
Central do Brasil ou a comprar e manter títulos públicos federais, na forma de depósito
compulsório. Os depósitos compulsórios efetuados por nós são os seguintes:
31 de dezembro de
1999
2000
(1)
3.570
2.235
(2)
Com juros .............................................................................................................
4.970
3.036
Total.....................................................................................................................
8.540
5.271
Sem juros ..............................................................................................................
(1) principalmente depósitos à vista
(2) principalmente depósitos a prazo e em poupança.
4
Títulos e valores mobiliários de negociação
Valor de mercado
31 de dezembro de
Saldo médio em
Títulos públicos federais......................................................................................
Títulos estaduais e municipais.............................................................................
Aplicações em quotas de fundos .........................................................................
1999
10.549
24
6.853
2000
4.543
12.625
1999
8.379
18
5.366
2000
4.479
12.446
Total da carteira................................................................................................
17.426
17.168
13.763
16.925
Instrumentos financeiros derivativos...................................................................
408
617
258
607
Total de títulos e valores mobiliários de negociação......................................
17.834
17.785
14.021
17.532
Ganhos (perdas) líquidos, não realizados incluídos em títulos e valores mobiliários de
negociação em 31 de dezembro de 1999 e 2000 foram de R$393 e R$590, respectivamente.
A variação líquida em ganhos (perdas) não realizados com títulos e valores mobiliários de
negociação detidos nos períodos até 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, registrada em receitas
não financeiras, totalizaram R$(137), R$187 e R$197, respectivamente.
F - 23
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
As posições de derivativos apresentadas no quadro acima representam os valores de mercado da
taxa de juros, câmbio e de produtos dos mercados de ações e commodities, incluindo contratos de
futuros, a termo e de opção e contratos de "swaps" referentes às atividades de negociação de
instrumentos financeiros derivativos do Bradesco.
5
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo
Ganhos
não
realizados
brutos
Custo
amortizado
Perdas
não
realizadas
brutas
Valor de
mercado
31 de dezembro de 1999
Títulos públicos federais..........................................................
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior.....................
Títulos estaduais e municipais.................................................
Títulos emitidos por empresas não financeiras........................
Títulos emitidos por instituições financeiras ...........................
Ações .......................................................................................
118
242
232
781
1.138
2.754
11
2.336
12
25
222
160
696
106
228
10
621
1.138
4.394
Total...........................................................................................
5.265
2.347
1.115
6.497
31 de dezembro de 2000
Títulos públicos federais..........................................................
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior.....................
Títulos estaduais e municipais.................................................
Títulos emitidos por empresas não financeiras........................
Títulos emitidos por instituições financeiras ...........................
Ações .......................................................................................
120
271
150
912
1.715
1.686
4
880
12
17
94
54
1
531
108
258
56
858
1.714
2.035
Total...........................................................................................
4.854
884
709
5.029
Em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, não existiam títulos emitidos por um único grupo cujos
valores de mercado fossem superiores a 10% do patrimônio líquido.
Ganhos e perdas brutos realizados na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis
para venda são relacionados a seguir:
1998
Ganhos brutos ......................................................................
Perdas brutas ........................................................................
Ganho líquido .....................................................................
Exercício findo em 31 de dezembro de
1999
2000
473
503
2.044 (1)
(432)
(295)
(458)
41
208
(1) Inclui R$ 1.004 sobre a venda para a Bradespar S.A. (veja nota 25)
F - 24
1.586
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
O custo amortizado e o valor de mercado de valores mobiliários disponíveis para venda,
por vencimento, foram os seguintes:
31 de dezembro de
1999
2000
Vencimento em até um ano ............................................................
Vencimento de um até cinco anos..................................................
Vencimento de cinco até dez anos..................................................
Vencimento acima de dez anos ......................................................
Vencimento indeterminado.............................................................
Custo
amortizado
1.712
421
155
215
2.762
Valor de
mercado
1.456
305
159
182
4.395
Custo
amortizado
773
1.983
192
219
1.687
Valor de
mercado
645
1.958
188
203
2.035
Total...............................................................................................
5.265
6.497
4.854
5.029
F - 25
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
6
Operações de crédito
31 de dezembro
1999
Comerciais:
Industriais e outros................................................................................................
Financiamento à importação..................................................................................
Financiamento à exportação..................................................................................
Arrendamento mercantil...........................................................................................
Financiamento para construção de imóveis..............................................................
Pessoas físicas:
Cheque especial .....................................................................................................
Empréstimos hipotecários residenciais..................................................................
Outros financiamentos...........................................................................................
Cartão de crédito....................................................................................................
Crédito rural..............................................................................................................
Empréstimos em moeda estrangeira.........................................................................
Setor público.............................................................................................................
Créditos de curso anormal ........................................................................................
Total.........................................................................................................................
2000
11.336
1.443
2.814
2.025
612
16.275
1.504
4.566
2.028
545
467
2.109
2.259
889
2.256
1.078
3
728
647
1.625
5.491
655
2.910
1.499
5
1.689
28.019
39.439
Como mencionado na nota 2(i), a partir de março de 2000, as baixas de créditos são feitas
normalmente 360 dias depois da data de vencimento ao invés de 240 dias. Esta baixa resultou em
um aumento nos créditos classificados como "de curso anormal" de R$ 403 em 31 de dezembro de
2000. Veja também a nota 7.
Os créditos de curso anormal são classificados conforme abaixo:
Comercial...................................................................................
Financiamento para construção de imóveis...............................
Arrendamento mercantil............................................................
Pessoa física...............................................................................
Rural .........................................................................................
Moeda estrangeira......................................................................
Total..........................................................................................
31 de dezembro de 1999
Créditos de
Provisão
curso
para
anormal
perdas com
operações
de crédito
182
142
22
19
21
2
310
250
93
42
100
36
728
491
31 de dezembro de 2000
Créditos de
Provisão
curso
para
anormal
perdas com
operações
de crédito
526
254
60
54
33
23
938
651
50
43
82
28
1.689
O impacto dos créditos de curso anormal sobre a receita de juros não foi significativo em
qualquer um dos períodos apresentados. Nós não temos nenhum compromisso significativo para
conceder crédito adicional a esses tomadores.
F - 26
1.053
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
604
643
1.301
Saldo médio dos créditos de curso anormal..................................
Não houve contabilização de receita de juros no período no qual os créditos acima foram
considerados como de curso anormal.
7
Provisão para perdas com operações de crédito
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
No início do exercício.......................................................................
657
1.178
1.783
Despesa com provisão para perdas com operações de crédito.........
Créditos baixados contra provisão ...................................................
1.322
(1.024)
1.845
(1.424)
1.244
(899)
Créditos recuperados ........................................................................
223
184
217
Créditos baixados líquidos................................................................
(801)
(1.240)
(682)
No encerramento do exercício.......................................................
1.178
1.783
2.345
Como mencionado na nota 2(i), a partir de março de 2000, as baixas de créditos são feitas
normalmente 360 dias depois da data de vencimento ao invés de 240 dias. Esta baixa resultou em
uma redução de R$ 403 nas baixas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000. Veja
também a nota 6.
8
Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos
Percentual de
Participação direto
Exercício
Empresa
31 de dezembro de
2000
AIRCOM- Serviços de
Radiocomunicação S.A..............................
American Bank Note Company Gráfica
E Serviços Ltda.......................................
BES Investimentos do Brasil S.A. .............
BES Securities do Brasil S.A. ....................
BUS Serviços de Telecomunicações
S. A. (b) ...................................................
Cia. Bras. de Meios de Pagamento VISANET ..........................................
CPM - Comunicação, Processamento e
Mecanismos de Automação Ltda. .........
CPM Holding Ltd. (c) ..................................
Latas de Alumínio S.A. - LATASA ..........
M.D.S. Telecomunicações Ltda. ...............
São Paulo Alpargatas S.A..........................
1998
Valor contábil
do
investimento
1999
Resultado
da
equivalência
patrimonial
Valor contábil
do
investimento
2000
Resultado
da
equivalência
patrimonial
Patrimônio
Líquido da
Investida (a)
Valor contábil
do
investimento
Resultado
da
equivalência
patrimonial
(9)
-
(3)
71
26
24
4
-
16
13
12
1
-
-
29
-
18
-
39
29
149
115
58
45
(43)
73
7
49
(53)
(30)
2
159
256
416
(20)
61
16
78
100
51
(10)
24
(2)
2
Total
Com
direito
a voto
33,33%
33,33%
32
25
3
4
-
22,50%
50,00%
50,00%
22,50%
50,00%
50,00%
15
-
-
15
-
4
-
61,13%
49,01%
-
-
-
38,97%
38,97%
22
8
49,00%
39,04%
12,25%
49,00%
40,52%
22,67%
22
119
7
47
4
16
(2)
(2)
F - 27
Lucro
líquido
(prejuízo)
do período
da investida (a)
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Sete Quedas Empreendimentos
Imobiliários e Participações Ltda. ....... 35,71%
Teletrim Telecomunicações Ltda. ............. 27,77%
U.G.B. Participações Ltda. ........................ 40,00%
V.B.C. Energia S.A....................................
Outros Investimentos .................................
Total.........................................................
(a)
35,71%
27,77%
40,00%
-
18
10
181
125
(11)
(91)
-
20
15
132
118
2
(16)
(115)
-
56
50
15
-
133
-
20
14
6
61
53
35
-
598
(53)
428
(173)
-
-
447
145
Valor derivado das demonstrações financeiras em PCGAs brasileiros, ajustado ao U.S. GAAP, quando aplicável. Não existem restrições materiais sobre a capacidade de tais
empresas em remeter recursos ao Bradesco. Além disso, não existem diferenças significativas entre o nosso investimento e nossa participação proporcional do patrimônio da
(b)
(c)
investida.
Em dezembro de 2000, nós entramos em um acordo de associação de telecomunicações com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. ("Unibanco"), um banco brasileiro
privado, e a Portugal Telecom S.A. ("PT") e duas de suas afiliadas. Conforme o acordo de associação, em dezembro de 2000, nós e o Unibanco transferimos nossas respectivas
infra-estruturas corporativas de telecomunicações para a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A. ("BUS"), por meio de uma contribuição de capital, e então contribuímos
nossos investimentos na BUS para uma empresa controladora que chamamos de "BUS Holding". A BUS tem autorização concedida pela Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL) para fornecer serviços especializados de rede e circuitos. Consequentemente, nós e o Unibanco fomos os únicos acionistas da BUS Holding. O valor contábil de
nossos ativos transferidos foi de R$ 18, e nós registramos um investimento de capital no mesmo valor, em 31 de dezembro de 2000. Conforme o acordo de associação, nós e o
Unibanco concordamos com que a BUS Holding transferisse suas ações da BUS para uma subsidiária da PT, uma vez que a transferência tinha recebido as aprovações
regulamentares necessárias. As partes também concordaram que a BUS forneceria ao Unibanco e a nós os serviços de telecomunicações previstos nos acordos de serviço, por
cinco anos. Em consideração ao direito de adquirir as ações da BUS e aos benefícios diretos e indiretos dos acordos de serviço, a PT, através de uma subsidiária, pagou a BUS
Holding R$ 335 relativos à nossa participação na consideração. A BUS Holding depositou os R$ 335 conosco que foi registrado como um depósito pendente de cliente em 31 de
dezembro de 2000. Entretanto, devido à transferência não ter recebido todas as aprovações necessárias no fechamento, o pagamento foi colocado em uma conta de caução em
benefício da PT. A transação não foi refletida em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000, já que a venda ainda estava sujeita a aprovação regulamentar em
31 de dezembro de 2000. Em dezembro de 2000 nós também compramos ações da PT por nossa própria conta, em um total de R$ 50 milhões. Em fevereiro de 2001, a
subsidiária da PT pagou à BUS Holding R$ 45 como uma subscrição de capital.
A CPM Holding Ltd. foi constituída, em decorrência da reestruturação da nossa participação na CPM - Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda. (Nota
25)
F - 28
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
A tabela abaixo demonstra os dividendos, incluindo juros sobre capital próprio, recebidos
dos investimentos acima.
Empresa
AIRCOM - Serviços de Radiocomunicação S.A.............................................
American Bank Note Company Gráfica e Serviços Ltda..................................
Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos - Visanet ................................
CPM Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda............
Latas de Alumínio S.A. - Latasa ..................................................................
São Paulo Alpargatas S.A. ...........................................................................
UGB Participações Ltda. .............................................................................
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
2
1
4
11
16
3
1
1
1
57
Total ...........................................................................................................
5
18
74
Com exceção da Latas de Alumínio S.A. - Latasa e da São Paulo Alpargatas S.A., os
demais investimentos acima não são negociados regularmente em nenhuma bolsa de valores.
9
Imobilizado de uso, líquido
Terrenos.........................................................................................................................
Edificações .....................................................................................................................
Móveis e equipamentos.................................................................................................
Benfeitorias em imóveis de terceiros.............................................................................
Equipamentos de 'processamento de dados...................................................................
Veículos .........................................................................................................................
Outros ............................................................................................................................
Equipamentos arrendados..............................................................................................
Custo de desenvolvimento e aquisição de softwares .....................................................
Menos: depreciação e amortização acumuladas ............................................................
Total ..............................................................................................................................
31 de dezembro de
1999
2000
671
673
1.537
1.554
1.128
1.265
178
229
1.328
1.205
10
16
79
137
478
608
467
182
(3.246)
(3.189)
2.630
2.680
Os encargos com depreciação montaram a R$475 no exercício de 1998, R$434 no
exercício de 1999 e R$452 no exercício de 2000.
Celebramos contratos de arrendamento mercantil, basicamente para equipamentos de
processamento de dados que são registrados como equipamentos arrendados no ativo imobilizado.
Segundo esse método contábil, registra-se o crédito e a obrigação nas demonstrações financeiras e
a depreciação do bem é calculada de acordo com nossa política normal de depreciação para ativos
próprios.
10
Outros ativos
Impostos diferidos, líquido (Nota 14) .....................................................................................
Impostos pagos antecipadamente ...........................................................................................
Bens não de uso próprio, líquido.............................................................................................
Prêmios de seguros a receber...................................................................................................
Depósitos judiciais relativos a questões tributárias e trabalhistas...........................................
Despesas pagas antecipadamente............................................................................................
F - 29
31 de dezembro de
1999
2000
1.528
2.170
1.932
1.978
234
213
1.006
841
766
918
89
155
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Despesas de comercialização diferidas....................................................................................
Sistema financeiro da habitação .............................................................................................
Ativo de plano de pensão pago antecipadamente....................................................................
Outros......................................................................................................................................
175
139
44
1.858
175
172
50
1.217
Total........................................................................................................................................
7.771
7.889
11
Obrigações por empréstimos de curto prazo
31 de dezembro de
1999
2000
Financiamento à importação e exportação ..................................................................
“Commercial paper”....................................................................................................
Outros..........................................................................................................................
3.658
2.336
19
5.102
1.906
10
Total............................................................................................................................
6.013
7.018
Os financiamentos à importação e exportação representam linhas de crédito para
financiamentos de importações e exportações realizadas por empresas brasileiras, geralmente
expressas em moeda estrangeira.
Em 31 de dezembro de 2000, as taxas de juros aplicáveis aos empréstimos de curto prazo estavam
entre 6,30% e 10,78% para financiamentos à importação e exportação, 6,93% e 11,00% ao ano para
"Commercial Paper". As taxas médias em 1999 e 2000 foram de 7,65% e 8,54%, respectivamente.
12
Obrigações por empréstimos de longo prazo
31 de dezembro de
1999
2000
Repasses de recursos internos...............................................................................
Euronotes...............................................................................................................
Letras hipotecárias.................................................................................................
Empréstimos em moeda estrangeira......................................................................
Obrigações por arrendamento mercantil................................................................
Debêntures.............................................................................................................
4.130
2.002
453
349
359
1.043
5.093
2.710
728
172
356
1
Total......................................................................................................................
8.336
9.060
(a)
Repasses de recursos internos
Os repasses de recursos internos representam recursos internos oriundos de agências no Brasil para
empréstimos a empresas brasileiras, destinados à aplicação, basicamente, em imobilizado de uso.
Esses empréstimos têm vencimentos mensais até 2020 e estão sujeitos a taxas de juros fixas entre
1,30% e 23,88% ao ano, mais juros variáveis com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa de
juros de longo prazo do governo federal, determinada trimestralmente, ou "TJLP") e Taxa
Referencial de Juros (TR), respectivamente. Esses recursos são oriundos principalmente do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e do Fundo de Financiamento para
Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais - FINAME (o órgão nacional para
financiamento industrial) na forma de linhas de crédito.
(b)
Euronotes
F - 30
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Vencimento/Data
2000
2000
2001
2001
2002
2003
2004
2005
A partir de 2006
Moeda
US$
EURO
US$
ESCUDOS
US$
US$
US$
US$
US$
Valor contábil de 31 de dezembro de
1999
2000
910
197
374
1.297
184
201
19
971
18
30
45
60
193
42
62
109
Variação de taxa - %
6,94 - 09,75
7,13
6,63 - 11,37
8,55
7,48 - 9,75
7,63 - 12,13
7,63 - 10,00
7,63 - 8,13
7,50 - 08,00
Total...........................................................................................................................
(c)
2.002
2.710
Debêntures
Vencimento
20.02.2001
29.03.2002
Prazo original
em anos
3,0
3,0
Moeda
R$
R$
Valor contábil de 31 de dezembro de
1999
2000
4
1
1.039(1)
-
Juros e ágios %
TR + 12,0
ANBID + 0,5
Total....................................................................................................................................
(1) Relacionadas debêntures transferidas na operação de cisão Bradespar
1.043
1
(d)Letras hipotecárias
As letras hipotecárias geralmente são emitidas com vencimentos entre um e dois anos e rendem
juros de TR mais juros entre 10,25% e 20,0% a.a.
(e)
Empréstimos em moeda estrangeira
31 de dezembro de
Vencimento
2000
2001
2002
2003
2005
A partir de 2006
Moeda
US$
US$
US$
US$
US$
US$
Taxa - %
5,3 - 10,5
8,75 - 10,27
9,0 - 10,60
9,51 - 10,41
6,88 - 9,76
11,1
1999
Total ............................................................................................................................
(f)
2000
161
16
70
69
29
4
23
71
41
34
3
349
172
Vencimento dos empréstimos a longo prazo
31 de dezembro de
1999
Até 1 ano..............................................................................................
De 1 a 2 anos........................................................................................
De 2 a 3 anos.......................................................................................
F - 31
2000
2.795
1.808
1.850
3.532
2.498
962
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
De 3 a 4 anos........................................................................................
De 4 a 5 anos........................................................................................
Acima de 5 anos...................................................................................
480
319
1.084
554
751
763
Total ....................................................................................................
8.336
9.060
13
Outras obrigações
31 de dezembro de
1999
2000
Impostos de renda..........................................................................................
Provisão de seguros para sinistros.................................................................
Provisão para planos de pensão.....................................................................
Provisão para títulos de capitalização............................................................
Plano de pensão - benefícios a empregados (nota 24)...................................
Juros sobre capital próprio a pagar ...............................................................
Obrigações trabalhistas ..................................................................................
Impostos (que não sobre o lucro)...................................................................
Carteira de câmbio, líquida............................................................................
Arrecadação de impostos de terceiros ...........................................................
Derivativos.....................................................................................................
Passivos contingentes (nota 21b)...................................................................
Outros ............................................................................................................
534
1.337
5.465
762
221
608
385
235
42
185
457
2.139
3.277
521
1.383
7.829
1.126
250
571
533
185
200
201
776
2.560
3.040
Total ..............................................................................................................
15.647
19.175
14
Imposto de renda e contribuição social
Nós e cada uma de nossas controladas apresentam a declaração de impostos em separado
para cada exercício. Os encargos tributários no Brasil sobre o lucro compreendem o imposto de
renda federal e a contribuição social, que é um tributo federal adicional. As alíquotas da
tributação sobre o lucro, aplicáveis a instituições financeiras para cada período apresentado, são
as seguintes:
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
(*)
1999
2000
Imposto de renda federal.....................................................
25
25
25
Contribuição social.............................................................
18
(*) 12
(*) 9
Alíquota total ....................................................................
43
37
34
A taxa conforme a lei é de 8%. Medidas provisórias, que são emitidas pelo Presidente da República mas não são
consideradas promulgadas até serem aprovadas pelo Congresso, estabelecem taxas de 12% para abril de 1999 até
janeiro de 2000, 9% para fevereiro de 2000 até dezembro de 2002 e 8% desse mês em diante.
Os valores apresentados como despesa (crédito) de tributação sobre o lucro nas
demonstrações financeiras são reconciliados às alíquotas estatutárias como segue:
Exercício findo em 31 de dezembro
1998
F - 32
1999
2000
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social..................................................
695
722
2.234
Ajuste: participação em (lucros) prejuízos de empresas não consolidadas .........................
53
173
(145)
Base ajustada .....................................................................................................................
748
895
2.089
Despesa fiscal pela alíquota estatutária...............................................................................
(322)
(331)
(710)
Despesas e provisões não dedutíveis...................................................................................
(123)
(104)
(77)
Efeitos das mudanças nas leis fiscais e taxas sobre imposto diferido.................................
-
30
21
Ajuste redução por tributação a alíquotas diferenciadas em controladas não financeiras...
28
-
-
Dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (pagos).......................................................
296
317
241
Encargo fiscal sobre juros sobre capital próprio (recebidos) ..............................................
(29)
(29)
(3)
Compensação de impostos sobre receitas com encargo de contribuição social..................
-
82
-
Receita não tributável sobre a venda de investimentos disponíveis para venda .................
-
-
69
Ganho cambial não tributável sobre investimentos no exterior...........................................
10
87
33
Outras .................................................................................................................................
4
9
9
(Despesa) crédito com imposto de renda.........................................................................
(136)
61
(417)
A partir de 1º de janeiro de 1998, os lucros auferidos por agências no exterior são
tributáveis no Brasil, independente da sua remessa.
Os principais componentes das contas de impostos diferidos no balanço patrimonial consolidado
são os seguintes:
31 de dezembro de
1999
2000
Provisões temporariamente não dedutíveis, principalmente provisão para perdas com operações
de crédito.........................................................................................................................................
Prejuízos fiscais a compensar.............................................................................................................
Outras diferenças temporárias, basicamente despesas reconhecidas segundo o U.S. GAAP
antes do reconhecimento segundo a Lei das Sociedades Anônimas e para fins de impostos .......
1.842
308
2.402
465
175
215
2.325
3.082
159
262
149
382
376
381
Total do passivo diferido .................................................................................................................
797
912
Ativos fiscais diferidos líquidos, incluídos em outros ativos (Nota 10) .......................................
1.528
2.170
Total do ativo diferido ....................................................................................................................
Efeito das diferenças entre índices utilizados para fins de correção monetária, para fins de
impostos e para fins do U.S. GAAP, basicamente referente ao imobilizado de uso.......................
Ganhos temporariamente não tributáveis, principalmente referentes a arrendamento mercantil ....
Outras diferenças temporárias, basicamente despesas reconhecidas segundo os PCGAs
brasileiros e para fins tributários antes do reconhecimento segundo o U.S. GAAP.......................
F - 33
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Ativos fiscais diferidos líquidos incluem os prejuízos fiscais no Brasil, sem prazo prescricional,
podendo ser compensados com resultados tributários futuros. A compensação de prejuízos fiscais
está limitada a 30% do lucro real anual antes de impostos, apurado de acordo com a Lei das
Sociedades Anônimas.
15
Patrimônio Líquido
(a)
Capital e direitos dos acionistas
(i)
Capital
Em 31 de dezembro de 2000 o capital do Bradesco em circulação consistia de 706.227.545.166 ações ordinárias com direito a voto e 685.808.656.671 ações preferenciais sem direito a voto, sem
valor nominal. As ações preferenciais não possuem direito a voto mas têm prioridade sobre as ações
ordinárias no reembolso do capital, em caso de liquidação, até o valor do capital representado por
essas ações preferenciais, e o direito de receber um dividendo mínimo por ação 10% (dez por cento)
superior ao dividendo distribuído por ação aos detentores de ações ordinárias. Todos os acionistas
têm direito a receber, no total, um dividendo obrigatório de no mínimo 30% do lucro líquido anual
do Bradesco, conforme apresentado nos registros contábeis estatutários, ajustado após apropriação
às reservas.
(ii)
Ações em tesouraria
As ações em tesouraria são registradas ao custo, que eqüivale aproximadamente aos preços de
mercado praticados na data da aquisição. O cancelamento das ações em tesouraria é contabilizado
como uma redução de lucros acumulados não apropriados. As ações em tesouraria são adquiridas
para posterior alienação ou cancelamento.
(iii)
Capital integralizado adicional
O capital integralizado adicional consiste de ágio sobre a emissão inicial de ações, deduzida a
capitalização desses valores.
(a)
Apropriação dos lucros acumulados
Reservas estatutárias
Nos termos da Legislação Societária do Brasil, o Bradesco e suas subsidiárias brasileiras devem
destinar 5% de seus lucros anuais em moeda local, após absorver as perdas acumuladas, a uma
reserva legal cuja distribuição está sujeita a certas limitações. A reserva pode ser usada para
aumentar o capital ou absorver perdas, mas não pode ser distribuída na forma de dividendos.
(b)
Lucros acumulados não apropriados
Qualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais da
Companhia e as apropriações às reservas legais, será transferido à reserva para investimentos
futuros. Essa reserva poderá ser distribuída na forma de dividendos se houver a aprovação dos
acionistas.
F - 34
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Consequentemente, a diferença, entre os lucros acumulados constantes nas demonstrações
financeiras segundo o U.S. GAAP e os apurados segundo a legislação societária brasileira
representa o efeito de diferenças entre períodos, e somente poderá ser distribuída quando
reconhecida segundo os PCGAs brasileiros.
(c)
Dividendos (inclusive juros sobre capital próprio)
Os dividendos são calculados sobre o lucro líquido, conforme determinado nas
demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a Legislação Societária. Os dividendos são
pagos em reais e podem ser convertidos em dólares norte-americanos e remetidos a acionistas no
exterior, desde que a participação do acionista não residente seja registrada no Banco Central do
Brasil.
16
Receita de prestação de serviços
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
Administração de fundos.............................................
Cobrança......................................................................
Cartões de crédito........................................................
Conta corrente.............................................................
Recebimento de tributos..............................................
Tarifa interbancária......................................................
Outros..........................................................................
303
450
147
407
152
148
168
445
451
184
546
128
159
187
552
499
233
696
146
179
288
Total............................................................................
1.775
2.100
2.593
17
Despesas administrativas
Comunicação ......................................................................................
Transportes.........................................................................................
Serviços de terceiros...........................................................................
Serviços do sistema financeiro ...........................................................
Propaganda e publicidade...................................................................
Aluguéis..............................................................................................
Manutenção e conservação de bens....................................................
Processamento de dados.....................................................................
Materiais .............................................................................................
Outros.................................................................................................
Total...................................................................................................
F - 35
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
224
238
198
199
212
339
199
235
189
173
128
142
193
166
130
190
89
109
287
384
1.849
2.175
304
215
469
282
208
126
168
216
126
391
2.505
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
18
Outras receitas e despesas, não financeiras
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
Outras receitas, não financeiras:
Receita de aluguéis ..................................................................................
Variação monetária e ganho cambial de ativos.......................................
Juros sobre o capital próprio recebidos ...................................................
Recuperação de encargos e despesas ......................................................
Outras ......................................................................................................
23
38
68
55
21
15
261
78
114
174
25
180
9
88
131
Total de outras receitas não financeiras ................................................
205
642
433
231
163
90
331
128
54
119
77
671
13
56
158
129
648
137
84
180
232
940
1.190
1.371
Outras despesas, não financeiras:
Prejuízo na alienação de bens não de uso próprio,
investimentos não consolidados e imobilizado de uso, líquido............
Impostos sobre serviços, rendas e outros...............................................
Contingências ..........................................................................................
Despesas de administração de fundos .....................................................
Perdas com agências ................................................................................
Outras ......................................................................................................
Total de outras despesas não financeiras...............................................
19
Valor justo dos instrumentos financeiros
De acordo com a SFAS 107 "Divulgação do Valor Justo de Instrumentos Financeiros", a
divulgação do valor justo estimado dos instrumentos financeiros é obrigatória. O valor justo de um
instrumento financeiro é o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação
normal entre as partes interessadas, e que não seja uma venda judicial ou de liquidação. A cotação
de mercado, quando disponível, é adotada como estimativa do valor justo dos instrumentos
financeiros. Devido à inexistência de cotação de mercado para certos instrumentos financeiros do
Bradesco, os valores justos foram calculados com base nas premissas da Administração, no valor,
nos fluxos de caixa futuros e nas taxas de descontos estimadas. A metodologia de estimativa para
classificações individuais dos instrumentos financeiros é apresentada com mais detalhes a seguir.
Premissas distintas poderiam afetar de maneira significativa essas estimativas. Portanto, os
valores líquidos de realização podem ser diferentes das estimativas apresentadas a seguir.
Além disso, os valores constituem apenas uma estimativa do valor de cada instrumento financeiro e
não devem ser considerados como o valor justo da Companhia.
Caixa e equivalentes a caixa
Os saldos contábeis apresentados no balanço patrimonial consolidado nas rubricas caixa, contas
correntes em bancos e aplicações financeiras de curto prazo, eqüivalem aproximadamente a seus
valores justos. As aplicações financeiras de curto prazo incluem: aplicações em depósitos
interfinanceiros, depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil e aplicações em operações
compromissadas, cujos vencimentos originais, em geral, têm prazos de vencimento inferiores a 90
dias.
F - 36
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Ativos de negociação, inclusive derivativos, e ativos disponíveis para venda
Esses ativos são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado,
principalmente com base na cotação de mercado, quando disponível, ou com base na cotação de
instrumentos similares.
F - 37
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Operações de crédito
Os valores justos foram estimados para grupos de operações de crédito similares com base
no tipo de operação, qualidade de crédito e prazo de vencimento. O valor justo das operações
prefixadas foi determinado mediante o desconto de fluxos de caixa estimados adotando taxas de
juros que eqüivalem aproximadamente às nossas taxas de juros para novos contratos para
operações similares. Nos casos em que a cotação de mercado estava disponível, o preço de
mercado foi usado como estimativa do valor justo. Para a maioria das operações a taxas variáveis,
os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo. Nos casos
de deterioração do crédito, os fluxos de caixa estimados para operações a taxas fixas e variáveis
foram reduzidos de modo a incorporar as perdas estimadas.
O valor justo relativo a operações de crédito de curso normal é calculado através do desconto dos
fluxos de caixa do principal e dos juros programados até o vencimento, adotando as taxas de
desconto do mercado e as curvas de rentabilidade que refletem o risco de crédito e taxa de juros
inerente a cada modalidade de operação na data do encerramento de cada período apresentado.
Os valores justos para as operações de crédito de curso anormal são calculados através do desconto
dos fluxos de caixa estimados adotando uma taxa compatível com o risco associado aos fluxos de
caixa estimados, a taxa de cotação da operação, quando disponível, ou o valor da respectiva
garantia. As premissas referentes aos fluxos de caixa e às taxas de desconto são determinadas com
base nas informações disponíveis no mercado e dados específicos sobre o tomador.
O quadro abaixo demonstra os valores contábeis e valores justos estimados para as operações de
crédito, excluindo os contratos de arrendamento mercantil:
31 de dezembro de
1999
Valor
contábil
Comercial:
Industriais e outros...............................................................................
Financiamento à importação.................................................................
Financiamento à exportação.................................................................
Construção de imóveis.............................................................................
Pessoas físicas:
Cheque especial ....................................................................................
Empréstimos hipotecários residenciais.................................................
Outros financiamentos..........................................................................
Cartão de crédito...................................................................................
Crédito rural.............................................................................................
Empréstimos em moeda estrangeira........................................................
Setor público............................................................................................
Créditos de curso anormal .......................................................................
Total de operações de crédito, exceto contratos de
arrendamento mercantil....................................................................
Depósitos
F - 38
2000
Valor
justo
Valor
contábil
Valor
justo
11.336
1.443
2.814
612
11.364
1.443
2.819
612
16.275
1.504
4.566
545
16.280
1.504
4.572
545
467
2.109
2.259
889
2.256
1.078
3
728
467
2.109
2.291
889
2.258
1.028
3
237
647
1.625
5.491
655
2.910
1.499
5
1.689
647
1.625
5.517
655
2.900
1.502
5
636
25.994
25.520
37.411
36.388
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
O valor justo dos depósitos a taxas fixas com vencimentos preestabelecidos foi calculado mediante
o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas atualmente
praticadas no mercado para instrumentos cujos prazos de vencimento são similares. Para os
depósitos a taxas variáveis, o valor justo foi considerado aproximadamente equivalente ao valor
contábil.
F - 39
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
O quadro a seguir apresenta os valores contábeis e os valores justos estimados para as captações:
31 de dezembro de
1999
Valor
contábil
2000
Valor
justo
Valor
contábil
Valor
justo
Depósitos de clientes
À vista .............................................................................................
De poupança....................................................................................
A prazo............................................................................................
Depósito interfinanceiros......................................................................
6.819
17.245
10.062
469
6.819
17.245
10.057
469
7.503
17.836
10.584
583
7.503
17.836
10.561
583
Total de depósitos..............................................................................
34.595
34.590
36.506
36.483
Obrigações por empréstimos de curto prazo
Os valores justos de captações no mercado aberto, "Commercial Paper" e financiamento à
importação e exportação e outras obrigações por empréstimos de curto prazo eqüivalem
aproximadamente aos valores contábeis desses instrumentos.
Obrigações por empréstimos de longo prazo
Os valores justos de obrigações por empréstimo de longo prazo foram estimados por meio do
cálculo de fluxo de caixa descontado que aplica as taxas de juros oferecidas no mercado a
obrigações cujos vencimentos e prazos são similares.
O quadro a seguir apresenta os valores contábeis e os valores justos estimados para as
obrigações por empréstimos de longo prazo:
31 de dezembro de
1999
Valor
contábil
2000
Valor
justo
Valor
contábil
Valor
Justo
Repasse de recursos internos..................................................................................
Euronotes.................................................................................................................
Letras hipotecárias...................................................................................................
Empréstimos em moeda estrangeira.......................................................................
Obrigações por arrendamento mercantil..................................................................
Debêntures...............................................................................................................
4.130
2.002
453
349
359
1.043
4.158
1.971
454
357
359
1.043
5.093
2.710
728
172
356
1
5.103
2.700
717
168
356
1
Total........................................................................................................................
8.336
8.342
9.060
9.045
Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonial
Estimamos o valor de mercado dos compromissos para concessão de crédito com base nas
comissões atualmente cobradas na contratação de operações similares, considerando os prazos
restantes dos contratos e a atual qualidade de crédito dos contratados. Estima-se o valor de mercado
das linhas de crédito abertas e das cartas de crédito comercial com base nas comissões atualmente
F - 40
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
cobradas em contratações similares ou no custo estimado para rescindir os contratos ou, de outra
maneira, liquidar as obrigações junto às contrapartes. O valor justo dos derivativos está incluído em
títulos e valores mobiliários de alta liquidez. Vide a Nota 20 sobre o valor nominal e o valor justo
estimado e valor referencial dos instrumentos derivativos não incluídos no balanço patrimonial.
F - 41
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
20
Instrumentos financeiros não Incluídos no Balanço Patrimonial
Derivativos
Nós participamos de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com diversos
clientes, os quais se destinam a reduzir nossa exposição global a risco, bem como administrar a
exposição a risco de nossos clientes. Esses derivativos são resumidos a seguir:
Valores referenciais
31 de dezembro de
1999
Contratos futuros a taxas de juros
Compras ....................................................................................................................
Vendas .......................................................................................................................
Contratos futuros em moeda estrangeira
Compras ....................................................................................................................
Vendas .......................................................................................................................
Contratos futuros indexados
Compras ....................................................................................................................
Contratos de opções sobre taxas de juros
Compras ....................................................................................................................
Vendas .......................................................................................................................
Contratos de "Swaps"
“Swaps” de taxa de juros.....................................................................................
“Swaps” de moeda ..............................................................................................
2000
1.655
99
1.681
1.941
22
2.318
124
4.749
13
-
18
18
13
35.300
394
37.917
1.818
Contratos de "swap" de taxa de juros e de moeda são contratos nos quais uma série de
fluxos de caixa de uma única moeda ou pagamentos de juros ou de principal em duas moedas
diferentes são trocados por um período contratual. O valor nominal constitui a base pela qual os
fluxos de caixa são estabelecidos. Os riscos associados com os contratos de "swap" se referem à
impossibilidade ou não disposição em potencial das contrapartes de cumprir os termos contratuais
e ao risco associado a mudanças nas condições de mercado devido a variações nas taxas de juros e
na taxa de câmbio das moedas. A exposição de crédito total associada aos “swaps” de taxa de
juros e de moeda totalizou R$408 e R$608 em 31 de dezembro de 1999 e 2000, respectivamente.
Os contratos de futuros de taxa de juros e de moeda visam a entrega posterior de um instrumento a
um preço ou uma rentabilidade específicos. Os valores de referência constituem o valor nominal do
respectivo instrumento cujas variações de preço são liquidadas diariamente. O risco de crédito
associado com os contratos de futuros é minimizado devido a essas liquidações diárias. Os contratos
de futuros também estão sujeitos ao risco das variações nas taxas de juros ou no valor dos
respectivos instrumentos.
As opções são contratos que (i) transferem, modificam ou reduzem o risco de taxas de juros, ou (ii)
nos permitem comprar ou vender um instrumento financeiro em troca do pagamento de um prêmio
no início do contrato. Como comprador das opções, o Bradesco paga um prêmio e, como lançador
das opções, o Bradesco recebe um prêmio da opção para assumir, em contrapartida, com o risco das
variações desfavoráveis nas taxas de juros futuras e nos preços de mercado das ações
correspondentes. O Bradesco se expõe ao risco de crédito no limite dos prêmios pagos nas opções
F - 42
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
compradas, assim como ao risco de mercado. O total da exposição a risco de crédito associado com
as opções compradas montou a R$ 0,2 e R$9 em 31 de dezembro de 1999 e 2000, respectivamente.
O valor contábil, e também o valor justo, de todos os derivativos mencionados acima ou incluídos
no item “Títulos e valores mobiliários de negociação” é resumido na Nota 4.
F - 43
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Operações de crédito não registrados em contas de compensação
Como parte de suas operações de crédito, nós participamos de operações com nossos clientes
envolvendo vários instrumentos de crédito registrados em contas de compensação, que são
resumidos a seguir:
Compromissos de abertura de crédito e cartão de crédito.........................................
Garantias....................................................................................................................
Outras cartas de crédito.............................................................................................
Valores contratuais
31 de dezembro de
1999
2000
10.885
10.581
2.210
2.901
171
134
As linhas de crédito não utilizadas incluindo cartões de crédito, são contratos de concessão de
crédito por um prazo determinado a um cliente que cumpriu as condições contratuais estabelecidas.
As garantias são compromissos condicionais oferecidos por nós para garantir que um cliente
cumpra às cláusulas contratuais de um empréstimo com terceiros.
O risco de crédito potencial máximo desses contratos equivale aos valores contratuais apresentados
acima na hipótese de não cumprimento do contrato pelo contratante. Geralmente, esses contratos
vencem sem serem utilizados; portanto, os valores contratuais não indicam a exposição a risco real
de crédito ou as necessidades de fluxos financeiros futuros para esses compromissos. Para diminuir
o risco de crédito, nós podemos requerer ao contratado a entregar como garantia, recursos de caixa,
valores mobiliários ou outros bens para caucionar a abertura de crédito, semelhantes à caução
exigida para as nossas operações de crédito.
21
(a)
Obrigações e Contingências
Ativos administrados
Nós administramos diversos fundos de investimento e carteiras de clientes oferecidas a
investidores institucionais e ao público em geral. Esses fundos e carteiras não são incluídos no
nosso balanço patrimonial consolidado. Em geral, as taxas são cobradas mensalmente,
representando aproximadamente 1% ao ano sobre o valor de mercado dos fundos administrados e
carteiras. O total de ativos administrados, incluídos em 31 de dezembro de 1999 e 2000 foram de
R$26.520 e R$38.097 em fundos de investimento, respectivamente e R$13.718 e R$14.900 em
carteiras de clientes, respectivamente.
(b)
Contingências
Participamos, na qualidade de réus, em vários processos judiciais, principalmente
referentes a impostos de renda, impostos indiretos e reclamações trabalhistas. Com base na
opinião de advogados externos, a Administração considera que um eventual julgamento
desfavorável em relação a esses processos não terá um efeito relevante na situação financeira ou
nos resultados das nossas operações. As provisões constituídas para perdas prováveis totalizaram
R$ 2.378, R$ 2.139 e R$2.560 em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, respectivamente.
A movimentação na provisão nos exercícios foram as seguintes:
Exercício findo em 31 de dezembro de
F - 44
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
1998
1999
2000
No início dos exercícios ..........................................................................
Combinações de negócios .......................................................................
Provisões, líquidas de recuperações ........................................................
Pagamentos..............................................................................................
1.756
103
613
(94)
2.378
99
296
(634)
2.139
33
573
(185)
No final dos exercícios...........................................................................
2.378
2.139
2.560
Pagamentos de contingências, no exercício findo em 31 de dezembro de 1999, referem-se aos
pagamentos pela liquidação de ações relativas a impostos federais que tinham sido substancialmente
provisionados, chamadas: Plano Verão - R$356, Programa de integração social - PIS - R$131 e
Processos trabalhistas - R$100.
22
Aspectos Regulamentares
Estamos sujeitos à regulamentação do Banco Central, que publica diversas normas referentes às
políticas de câmbio e de crédito para instituições financeiras que operam no Brasil. Além disso, a
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP emite regulamentação que produz efeitos sobre
nossas operações de seguros.
O Banco Central estabelece o valor mínimo de capital obrigatório, os limites de crédito, o valor dos
depósitos compulsórios, e também obriga aos bancos a cumprir uma norma semelhante ao Acordo
da Basiléia no que diz respeito à adequação de capital.
Conforme o Acordo da Basiléia, os bancos devem ter um índice de capital em relação ao ativo
ponderado de risco de no mínimo 8%. No mínimo, a metade do capital total deve ser composta de
capital do Nível I. O capital do Nível I, inclui o patrimônio deduzido de certos ativos intangíveis. O
capital do Nível II inclui, dentro de certos limites, as reservas de reavaliação do imobilizado
(inexistentes para fins do U.S. GAAP), provisões gerais para perdas com operações de crédito e
dívida subordinada e está limitado ao valor do capital do Nível I. As normas do setor bancário
brasileiro, porém, (a) permitem que apenas o capital do Nível I componha o valor mínimo de capital
obrigatório, (b) especificam categorias diferentes de risco ponderado, e (c) excluem investimentos
regulamentados pelo Banco Central e investimentos em bancos estrangeiros. Além disso, para fins
do cálculo do valor mínimo obrigatório, os bancos poderiam usar a base consolidada ou não
consolidada em período anterior a julho de 2000. A partir de 31 de julho de 2000, nós avaliamos o
cumprimento dessa obrigação em base consolidada de acordo com as normas do Banco Central.
A tabela a seguir apresenta nossos índices de capital requeridos (em percentagens), de acordo com a
Legislação Societária.
31 de dezembro de
1998
31 de dezembro de
1999
31 de dezembro de
2000
De acordo com o Acordo de Basiléia, aplicável ao Brasil..
Capital “Nível I”..................................................................
17,60%
15,63%
11,92%
Mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil..................
11,00%
11,00%
11,00%
Atualmente, o Banco Central não estabelece um limite para o valor dos dividendos que
podem ser pagos, dentro dos limites de capital estabelecidos acima. Em todas as datas de
F - 45
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
apresentação, nós estávamos dentro de todos os limites de capital estabelecidos pelo Banco
Central.
23
Informações por Segmento
Nós operamos principalmente no setor bancário e de seguros. Nossas operações incluem atividades
nos setores de varejo e “corporate”, arrendamento mercantil, operações bancárias internacionais e
operações como banco de investimentos e como "private bank". Realizamos nossas operações no
setor bancário através de nossas próprias unidades localizadas no País, nas agências no exterior e
através de nossas empresas controladas, bem como por meio de nossas participações em outras
empresas. Além disso, nós exercemos atividades de seguros através de nossa subsidiária, a
Bradesco Seguros S.A.
As informações a seguir sobre segmentos foram preparadas baseadas em relatórios da alta
administração para avaliar desempenho e tomar decisões referente a alocação de recursos para
investimentos e outros fins. Nossa alta administração usa uma variedade de informações, incluindo
financeiras e não financeiras, medidas em bases diferentes. Conforme SFAS (131) “Divulgações
sobre segmentos de uma entidade e informações relacionadas” a informação incluída abaixo foi
montada daquela preparada numa base mais consistente com aquela usada para medir valores
conforme a Lei das Sociedades Anônimas.
As principais premissas do segmento de seguros para receitas e despesas incluem: Os
excessos de caixa mantidos pelo segmento de seguros, previdência privada e de títulos de
capitalização são incluídos nesse segmento resultando em um aumento da receita líquida de juros.
Salários e benefícios e os custos administrativos incluídos dentro do segmento de seguros, planos
de pensão e títulos de capitalização consistem somente de custos relacionados diretamente com
essas operações. Os custos incorridos no segmento de operações bancárias relacionados com a
infra-estrutura da rede de agências e outras despesas gerais indiretas não estão alocados.
Setor
bancário
Exercício findo em 31 de dezembro de 1998
Outras
Ajustes,
operações
reclassificações
Consolidado
e eliminações
U.S. GAAP
5
(355)
11.261
389
(5.615)
Receitas financeiras...................................................
Despesas financeiras..................................................
10.541
(6.004)
Seguros,
previdência e
capitalização
1.070
-
Receitas financeiras líquidas ....................................
4.537
1.070
5
34
5.646
Provisão para perdas com operações de crédito.............
Receitas de seguros...................................................
Planos de previdência ...............................................
Títulos de capitalização..............................................
Resultado de participações em empresas não
‘consolidadas .........................................................
Outras receitas..........................................................
Salários e benefícios..................................................
Despesas administrativas............................................
Sinistros de Seguros e resgates de títulos de
‘capitalização..........................................................
Variações de provisões de seguros, previdência
‘e capitalização .......................................................
Despesas operacionais com planos de previdência ........
Despesas de comercialização de planos de seguro
‘e previdência .........................................................
Outras despesa..........................................................
(1.322)
113
3.133
1.006
481
5
-
(171)
(1.322)
3.133
1.006
481
(53)
2.384
(2.441)
(1.865)
275
(242)
(219)
74
(44)
(22)
(342)
39
257
2.391
(2.688)
(1.849)
-
(2.449)
-
-
(2.449)
-
(1.277)
(395)
-
-
(1.277)
(395)
(1.068)
(469)
(368)
(23)
(1)
(469)
(1.460)
Resultado antes da tributação sobre o lucro e
F - 46
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
‘participações minoritárias ....................................
338
551
(10)
(184)
695
Ativo total ...............................................................
61.631
8.251
73
(3.761)
66.194
Setor
bancário
Exercício findo em 31 de dezembro de 1999
Outras
Ajustes,
Operações
reclassificações
Consolidado
e eliminações
U.S. GAAP
3
(508)
16.237
427
(9.216)
Receitas financeiras...................................................
Despesas financeiras..................................................
15.137
(9.643)
Seguros,
previdência e
capitalização
1.605
-
Receitas financeiras líquidas .................................
5.494
1.605
3
(81)
7.021
Provisão para perdas com operações de crédito ..........
Prêmios de seguros.................................................
Planos de previdência .............................................
Títulos de capitalização ...........................................
Resultado de participações em empresas não
consolidadas .......................................................
Outras receitas .......................................................
Salários e benefícios...............................................
Despesas administrativas.........................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de
‘ capitalização.......................................................
Variações de provisões de seguros, previdência
e capitalização .....................................................
Despesas operacionais com planos de previdência......
Despesas de comercialização de planos de seguro
e previdência.......................................................
Outras despesas......................................................
(1.845)
117
3.581
1.694
700
12
(3)
(299)
(1.845)
3.581
1.694
700
(173)
1.991
(2.292)
(2.108)
270
(251)
(267)
77
(41)
(24)
241
(8)
224
2.579
(2.592)
(2.175)
-
(2.699)
-
-
(2.699)
-
(2.487)
(558)
-
-
(2.487)
(558)
(1.219)
(635)
(352)
(12)
(106)
(635)
(1.689)
Resultado antes da tributação sobre o lucro e
participações minoritárias ..................................
138
613
-
(29)
722
Ativo total.............................................................
74.960
11.573
75
(6.572)
80.036
Setor
bancário
Exercício findo em 31 de dezembro de 2000
Outras
Ajustes,
operações
reclassificações
Consolidado
e eliminações
U.S. GAAP
1
(786)
13.358
790
(6.512)
Receitas financeiras........................................................
Despesas financeiras.......................................................
12.628
(7.302)
Seguros,
previdência e
capitalização
1.515
-
Receitas financeiras líquidas .........................................
5.326
1.515
1
4
6.846
Provisão para perdas com operações de crédito..................
Prêmios de seguros.........................................................
Planos de previdência ....................................................
Títulos de capitalização...................................................
Resultado de participações em empresas não consolidadas..
Outras receitas...............................................................
Salários e benefícios.......................................................
Despesas administrativas.................................................
Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização ...
Variações de provisões de seguros, previdência
‘ e capitalização ...........................................................
Despesas operacionais com planos de previdência .............
Despesas de comercialização de planos de seguro e
‘previdência.................................................................
Outras despesas..............................................................
(1.244)
502
3.678
(2.991)
(2.495)
-
3.701
2.420
798
24
764
(278)
(265)
(2.866)
(1)
20
(6)
(4)
-
(380)
234
(36)
259
-
(1.244)
3.701
2.420
798
145
4.696
(3.311)
(2.505)
(2.866)
-
(3.001)
(913)
-
-
(3.001)
(913)
(1.294)
(654)
(437)
(6)
9
(150)
(645)
(1.887)
Resultado antes da tributação sobre o lucro
‘ e participações minoritárias .......................................
1.482
808
4
Ativo Total ...................................................................
86.816
14.141
29
(60)
Ajustes para fins de U.S. GAAP referem-se principalmente:
F - 47
2.234
(9.134)
91.852
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
•
Despesas financeiras: contabilizações de leasing financeiro e ajustes de valor referente
a aquisições;
•
Resultado de participações em empresas não consolidadas: eliminação de
contabilizações por equivalência em investimentos onde temos menos que 20% das
ações votantes e eliminação em 2000 do lucro na venda da infra-estrutura de
telecomunicações;
•
Outras receitas: ajustes de ganho/perda na venda de títulos disponíveis para venda;
•
Salários e benefícios: contabilização de planos de pensão de benefício definido; e
•
Outras despesas: ajustes de valor justo, ágio e deságio na compra de entidades.
As operações do Bradesco são principalmente realizadas no País. Além disso, em 31 de
dezembro de 2000, o Bradesco possuía uma agência em Nova Iorque, três agências em Grand
Cayman e uma em Nassau, nas Bahamas, principalmente para complementar seus serviços
bancários e de assessoria relativos às atividades de importação e exportação, a clientes
brasileiros.
24
Plano de previdência privada
Nós mantemos planos de benefícios definidos, que complementam as aposentadorias pagas pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS do Governo Brasileiro aos nossos empregados e de
nossas subsidiárias no país. Os planos de previdência foram estabelecidos unicamente para
beneficiar empregados elegíveis e seus ativos são mantidos segregados dos nossos. Nosso plano
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998 e 1999, inclui os planos de previdência de
benefícios definidos do “BCN” e do “Credireal”, até a data do término desses planos. Além disso,
nosso plano para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000 inclui o plano de benefício definido
do Boavista, em conseqüência da aquisição do Boavista em 18 de outubro de 2000.
A nossa política é a de financiar os planos de previdência através de contribuições calculadas com
base na folha de pagamento, ajustadas periodicamente de acordo com as recomendações do atuário
independente responsável pelo Plano. Em 31 de dezembro de 2000, a nossa contribuição
representava 3,9% da folha de pagamento e os empregados contribuem com valores que variam de
0,08 % a 8 % de seus salários.
Os recursos dos planos de previdência são principalmente investidos em títulos públicos e privados,
ações em companhias abertas e imóveis.
Os empregados que deixam de participar do plano de previdência por qualquer motivo recebem o
benefício mínimo calculado com base em contribuições anteriores em uma única parcela que
representa a soma global.
Os encerramentos de planos referem-se aos planos de benefício definido do “BCN” e do
“Credireal”, adquiridos antes de 1998. Os empregados destes planos foram transferidos aos
planos de contribuição definida durante 1999, resultando em um ganho de R$232.
F - 48
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Com base no parecer do atuário independente do plano, as variações nas obrigações com benefícios
e nos ativos do plano, bem como nos valores registrados nas demonstrações financeiras
consolidadas são as seguintes:
Plano do BANEB
Exercício findo em 31 de dezembro
de
1999
2000
(i)
Plano do Bradesco e Boavista
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
Obrigações com benefícios projetados
No início do exercício..............................
Combinações de negócios .......................
Custo do serviço......................................
Benefícios pagos......................................
Custo de juros..........................................
Despesas administrativas ........................
Perda (ganho) atuarial..............................
Encerramentos de plano ..........................
156
3
(6)
6
(1)
6
-
164
3
(12)
18
-
1.130
40
(45)
52
(3)
(237)
-
937
29
(17)
34
(2)
6
(669)
318
10
42
(57)
32
(58)
-
No encerramento do exercício................
164
173
937
318
287
No início do exercício..............................
Combinações de negócios .......................
Contribuições recebidas...........................
Empregador...........................................
Empregados ..........................................
Despesas administrativas ........................
Rentabilidade dos ativos do plano...........
Benefícios pagos......................................
Encerramentos de plano ..........................
198
207
-
425
-
441
-
10
2
2
(1)
11
(5)
-
2
2
20
(12)
-
7
10
(3)
47
(45)
-
2
4
(2)
52
(16)
(481)
-
No encerramento do exercício................
207
219
441
-
10
(ii) Ativos do plano pelo valor de mercado
Plano do Baneb
Exercício findo em 31 de
dezembro de
1999
2000
(iii) Posição financiada .....................................
Excedente de ativos do plano sobre
Obrigações com benefícios projetados
Adquiridas ...............................................
Excedente de obrigações com benefícios
‘projetados sobre ativos do plano ............
Obrigação líquida de transição não
reconhecida sendo reconhecida no
prazo de 22 anos a partir de 1º de
janeiro de 1989......................................
Ganho (perda) líquido não reconhecido......
Despesas (benefício) acumulados com
pensões .......................................................
Plano do Bradesco e do Boavista
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
(43)
(46)
-
-
1999
2000
-
-
-
318
(229)
(210)
277
-
-
496
(248)
(1)
(4)
194
132
183
(44)
(50)
442
221
250
O custo líquido das pensões inclui os seguintes componentes:
Plano do BANEB
F - 49
Plano do Bradesco e Boavista
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Exercício findo em 31 de dezembro
de
1999
2000
Custo do serviço................................................
3
2
Exercício findo em 31 de dezembro de
1998
1999
2000
40
27
42
Custo do juros ...................................................
6
18
52
34
34
Rentabilidade prevista sobre o ativo .................
(8)
(23)
(25)
(11)
(1)
Ganhos com encerramentos de plano................
-
-
-
(232)
-
-
-
(18)
(24)
-
-
-
18
19
19
Contribuições dos empregados .........................
(1)
-
(31)
(32)
(8)
Custo periódico líquido das pensões..............
-
(3)
36
(219)
86
Amortizações
Perda líquida....................................................
Obrigação de transição não reconhecida,
líquida ...........................................................
As premissas adotadas foram as seguintes:
25
Taxa de retorno de longo prazo dos ativos .......................................
11% a.a.
Taxa de desconto presumida ...........................................................
11% a.a.
Índice de aumento dos níveis de remuneração.....................................................
8% a.a.
Transações entre Partes Relacionadas
Nossos principais acionistas são: Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações e
Fundação Bradesco. Nós não temos um acionista controlador e nem existe um acordo de acionistas
para votação em conjunto. A Fundação Bradesco é uma entidade sem fins lucrativos que há mais de
40 anos vem promovendo desenvolvimento das potencialidades de crianças e jovens por meio de
escolas instaladas em regiões carentes.
Nós contribuímos regularmente para a Fundação Bradesco, para ajudar a financiar seus projetos
educacionais e sociais em todo o Brasil. Essas contribuições totalizavam R$ 0,1 em 1998, R$ 0,3
em 1999 e R$5 em 2000.
Em 29 de fevereiro de 2000, nós realizamos uma cisão parcial de nosso patrimônio líquido, no
montante de R$993, constituindo a Bradespar S.A., uma empresa substancialmente detida pelos
mesmos acionistas do Bradesco através da alienação, a valor de mercado, de títulos e valores
mobiliários disponíveis para alienação - R$2.440, outros ativos - R$267, debêntures (não
garantidas) - R$1.070, contas a pagar para o Bradesco (liquidadas durante 2000) - R$623 e outros
passivos - R$21. Nós realizamos a transferência para cumprir com os regulamentos bancários
brasileiros que limitam a participação de instituições financeiras em empresas não-financeiras. Esta
operação resultou, principalmente, em uma realização do ganho de títulos e valores mobiliários
disponíveis para venda, durante 2000, de R$1.004.
F - 50
Banco Bradesco S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado
Nós não concedemos empréstimos aos nossos executivos ou diretores, em virtude desta prática ser
proibida a todos os bancos brasileiros pelo Banco Central do Brasil.
Adicionalmente, contratamos os serviços de processamento de dados, bem como, aceitamos
depósitos da CPM Holdings Ltd. e de sua antecessora, CPM - Comunicação Processamento e
Mecanismos de Automação Ltda., como abaixo demonstrado:
1998
31 de dezembro de
1999
2000
Serviços de processamentos de dados:
Despesas do exercício(1)....................................................
79
116
167
Contas a pagar no final do exercício.................................
9
3
Depósitos à vista.................................................................
2
3
3
(1) Somos requeridos a comprar aproximadamente R$150 de serviços de processamento de dados por ano nos próximos cinco anos
a partir de junho de 2000.
Em 31 de dezembro de 2000 nós tínhamos um depósito pendente de cliente de R$308 da
BUS Holding. Veja também a Nota 8.
26
Eventos subsequentes
(a)
Aumento no capital
De 12 de janeiro a 12 de fevereiro de 2001, houve integralização de capital no valor de R$ 400,5
através da emissão de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais.
*
*
F - 51
*
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Os recursos obtidos com a presente emissão se destinarão a dar continuidade e fortalecer os investimentos na
ampliação e modernização das instalações do Bradesco, e notadamente em sistemas de telecomunicações e
informática, visando a manter a estrutura do Bradesco em níveis adequados a uma eficiente prestação de
serviços.
Segue abaixo, demonstrativo dos principais investimentos e gastos que deverão ser realizados durante o ano
de 2001 relativamente a cada uma dessas áreas:
INVESTIMENTOS E GASTOS
1 ) Informática ..............................................................
VLR APROXIMADO
(EM R$ MILHÕES)
482
2 ) Telecomunicações ..................................................
83
3 ) Infra-estrutura (imóveis, benfeitorias, máquinas,
móveis e utensílios) ..............................................
182
TOTAL .......................................................................
747
21/01/2002 12:38:24
Pág: 387
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
21/01/2002 12:38:24
Pág: 388
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
As principais transações com coligadas e controladas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com
as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas abaixo:
2000
Ativos
Receitas
(passivos)
(despesas)
Operações de Crédito (a)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
12.223
9.211
330.000
342.421
10.975
79.000
-
4.250
-
20.485
-
7.941
-
6.177
299
686
81
105.075
10.221
Banco Boavista Interatlântico S.A.
19.938
67
Banco Baneb S.A.
10.279
698
(6.177)
(242)
(684)
(25)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
(18.716)
-
Banco de Crédito Nacional S.A.
(17.444)
-
Bradesco Previdência e Seguros S.A.
(27.632)
-
(1.241)
-
(1)
-
Áurea Seguros S.A.
(41)
-
Banco Baneb S.A.
(62)
-
Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos (b)
União de Comércio e Participações Ltda.
Bradesco Seguros S.A.
Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.
Banco de Crédito Nacional S.A.
Bradesco S.A. – CTVM
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
BCR - Banco de Crédito Real S.A.
Câmbio Comprado a Liquidar (c)
Banco de Crédito Nacional S.A.
Banco Baneb S.A.
Operações de Pré-export (d)
Banco de Crédito Nacional S.A.
Obrigações por Compras de Câmbio (e)
Banco de Crédito Nacional S.A.
Banco Baneb S.A.
Depósitos à Vista
Outras Controladas e Coligadas
Atlântica Bradesco Seguros S.A.
21/01/2002 12:38:47
Pág: 389
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
BCN - Consultoria Administradora de Bens, Serv. Pub. Ltda.
60.746.948/0001-12
(120)
-
Bradesco Argentina de Seguros S.A.
(6)
-
Bradesco Capitalização S.A.
(4)
-
Bradesco S.A. – CTVM
(5)
-
Bradesco Saúde S.A.
(1)
-
Bradesco Saúde e Asssistência S.A.
(35)
-
Bradesco Securities Inc.
(72)
-
Bradesco Seguros S.A.
(8)
-
Bradescor Corretora de Seguros Ltda.
(1)
-
(553)
(22)
(98)
-
(16)
-
(137)
-
Latasa - Latas de Aluminio S.A.
(7)
-
Scopus.Com Ltda.
(8)
-
Scopus Tecnologia S.A.
(1)
-
Smart Club do Brasil Ltda.
(30)
-
Teletrim Telecomunicações Ltda.
(12)
-
(1)
-
1.857
-
(435.774)
(28.661)
Banco Boavista Interatlântico S.A.
(25.560)
(15)
Bradesco Seguros S.A. - No Exterior
(12.131)
(643)
Outras Controladas e Coligadas
(22.467)
(560)
Bradesco Argentina de Seguros S.A.
(18.095)
-
-
(167)
(3.239)
-
AIRCOM - Serviços de Radiocomunicação S.A.
-
(1)
Novo Hamburgo Cia. de Seguros Gerais
-
(2)
Smart Club do Brasil S.A.
-
(1)
Teletrim Telecomunicações Ltda.
-
(155)
CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda.
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento – VISANET
Cia. União de Seguros Gerais
Continental Promotora de Vendas Ltda.
Indiana Seguros S.A.
União de Comércio e Participações Ltda.
Depósitos no Exterior em Moedas Estrangeiras
Banco Bradesco Argentina S.A.
Depósitos a Prazo e de Poupança
Depósitos a Prazo
Banco de Crédito Nacional S.A. - No Exterior
Bradesplan Participações S.A.
Bradesco Securities Inc.
21/01/2002 12:38:47
Pág: 390
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Indiana Seguros S.A.
Depósitos de Poupança
60.746.948/0001-12
(1.133)
(234)
(308.049)
-
Outras Controladas e Coligadas
(348)
(27)
ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A.
(348)
(27)
184.044
14.469
1.315.248
187.179
Banco de Crédito Nacional S.A.
386.404
22.858
Banco Baneb S.A.
754.357
57.923
2.543
160
Banco Boavista Interatlântico S.A.
-
96
BCR – Banco de Crédito Real S.A.
2.543
64
(10.007)
(5.634)
Outras Controladas e Coligadas
-
(191)
Latasa - Latas de Alumínio S.A.
-
(169)
Teletrim Telecomunicações Ltda.
-
(22)
58.017
7.519
Banco Baneb S.A.
237.777
44.874
Banco Boavista Interatlântico S.A.
200.694
580
Negociação e Intermediação de Valores (Swap) (h)
Banco de Crédito Nacional S.A.
21.450
20.044
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
(1.230)
(2.834)
Outras Controladas e Coligadas
-
(1.075)
Bradesplan Participações S.A.
-
(27)
Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.
-
(1.048)
Banco de Crédito Nacional S.A.
(19.557)
(4.391)
Banco Bradesco Argentina S.A.
(228)
(69)
BUS Holding S.A.
Depósitos Interfinanceiros (f)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.
Outras Controladas e Coligadas
Captações/Aplicações no Mercado Aberto (g)
Captações
Bradesco S.A. – CTVM
Aplicações
Banco de Crédito Nacional S.A.
Obrigações por Empréstimos e Repasses (i)
21/01/2002 12:38:47
Pág: 391
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Ressarcimentos de Custos (j)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
6.364
11.217
Scopus Tecnologia S.A.
-
(14.246)
CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda.
-
(60.620)
Outras Controladas e Coligadas
-
(177)
ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A.
-
38
Allianz - Bradesco Seguros S.A.
-
11
BCN Capitalização S.A.
-
3
BCN Seguradora S.A.
-
7
Bradesco Saúde e Assistência S.A.
-
9
Bradesco Capitalização S.A.
-
7
Bradesco S.A. – CTVM
-
(354)
Bradesco Saúde S.A.
-
9
Bradesco Securities Inc.
-
6
Bradesco Seguros S.A.
-
15
Bradesplan Participações S.A.
-
10
Cia. União de Seguros Gerais
-
35
Novo Hamburgo Cia. de Seguros Gerais
-
17
Prudential – Bradesco Seguros S.A.
-
10
União de Comércio e Participações Ltda.
-
(53.296)
ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A.
-
(51.260)
Outras Controladas e Coligadas
-
(21.190)
Allianz - Bradesco Seguros S.A.
-
(1.707)
BCR – Banco de Crédito Real S.A.
-
(106)
Bradesco Capitalização S.A.
-
(1.878)
Bradesco Previdência e Seguros S.A.
-
(5.571)
Bradesco Seguros S.A.
-
(7.523)
Bradesco S.A. - CTVM
-
11
Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.
Prudential – Bradesco Seguros S.A.
-
(3.552)
(843)
Sete Quedas Empreend. Imob. e Participação Ltda.
-
(21)
Prestação de Serviços (k)
Aluguéis de Agências
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Títulos e Valores Mobiliários (l)
Banco de Crédito Nacional S.A.
386.104
24.663
7.584
200
(5.746)
-
(83.913)
(4.928)
-
(909)
(142.373)
-
(700)
-
(9)
-
CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda.
(166)
-
CPM Sistemas Ltda.
Scopus Tecnologia S.A.
(356)
(169)
-
Planos de Saúde e Previdência
Bradesco Seguros S.A. – Planos de Saúde
-
(100.470)
Bradesco Previdência e Seguros S.A. - Planos de Previdência
-
(127.510)
Banco Boavista Interatlântico S.A.
Obrigações por Títulos e Val. Mobiliários no Exterior (m)
Banco Boavista Interatlântico S.A.
Repasses Interfinanceiros (n)
Banco Baneb S.A.
Banco de Crédito Nacional S.A.
Pagamentos a Efetuar
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento - VISANET (o)
Outras Controladas e Coligadas
Bradesco S.A. – CTVM
- Operações de Crédito
Refere-se a contratos de repasse de captação pela Resolução 63, com os encargos de variação cambial e
juros praticados no mercado internacional.
- Juros Sobre o Capital Próprio/Dividendos
Refere-se a Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos declarados pelas empresas.
- Câmbio Comprado a Liquidar
Refere-se a operações da Carteira de Câmbio no Mercado Interbancário para liquidação pronta.
- Operações de Pré-export
Linha de crédito no exterior, com a finalidade de financiamento à exportação no Brasil, com encargos
equivalentes a variação cambial e juros praticados no mercado internacional.
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(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
- Obrigações por Compra de Câmbio
Refere-se a Obrigação por Compra de Câmbio, é a contrapartida do Câmbio Comprado a Liquidar.
- Depósitos Interfinanceiros
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Aplicações em Depósitos Interfinanceiros de Ligadas, com taxas
equivalentes as do CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro.
- Captações /Aplicações no Mercado Aberto
Refere-se a Recompras e/ou Revendas a Liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos
públicos, com taxas equivalentes as do over-night.
- Negociação e Intermediação de Valores
Refere-se a valores de diferenciais a receber e a pagar de operações de "Swap".
- Obrigações por Empréstimos e Repasses
Referem-se a empréstimos no exterior, captados em moeda estrangeira, para financiamento à exportação,
com encargos equivalentes a variação cambial e juros do mercado internacional.
- Ressarcimentos de Custos
Ressarcimento de custos por parte da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, ao Banco Bradesco
S.A., pela utilização de sua rede de Agências para contratação de operações de arrendamento mercantil.
- Prestação de Serviços
Refere-se ao contrato com a Scopus Tecnologia S.A. para serviços de manutenção de equipamentos de
informática, bem como contrato com a CPM Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação
Ltda., para serviços de manutenção de sistemas de processamento de dados.
- Títulos e Valores Mobiliários
Refere-se a aplicações em Títulos e Valores Mobiliários no Exterior - Fixed Rate Euronotes e Eurobonds,
com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional.
- Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
Refere-se a colocação de títulos - Euronotes, emitidos pela Instituição, e colocados no mercado externo,
com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional.
- Repasses Interfinanceiros
Obrigações por Repasses Interfinanceiros - Recursos do crédito rural, com os encargos equivalentes aos
praticados nessa modalidade de operação.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Pagamentos a Efetuar
Refere-se a gastos efetuados por portadores de cartão de crédito, em estabelecimentos comerciais.
Conforme contrato a responsabilidade pelo repasse dos recursos aos logistas é da VISANET.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
(USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA)
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2000
Reapresentação Espontânea
00090-6 BANCO BRADESCO S.A.
60.746.948/0001-12
18.01 - ESTATUTO SOCIAL
Banco Bradesco S.A.
Estatuto Social
Título I - Da Organização, Duração e Sede
Art. 1o) O Banco Bradesco S.A., companhia aberta, doravante chamado
Sociedade, rege-se pelo presente Estatuto.
Art. 2o) O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.
Art. 3o) A Sociedade tem sede e foro no núcleo administrativo denominado
“Cidade de Deus”, situado na Vila Yara, no município e comarca de
Osasco, Estado de São Paulo.
Art. 4o) Poderá a Sociedade instalar ou suprimir Agências no País, a critério da
Diretoria, e no Exterior, com a aprovação, adicional, do Conselho de
Administração, doravante chamado também Conselho.
Título II - Dos Objetivos Sociais
Art. 5o) O objetivo da Sociedade é efetuar operações bancárias em geral,
inclusive câmbio.
Título III - Do Capital Social
Art. 6o) O Capital Social é de R$5.200.000.000,00 (cinco bilhões e duzentos
milhões de reais), dividid
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