Introdução à
Tecnologia de redes
Capítulo 1
O que é uma Rede
de Computadores?
O que é uma rede de Computadores?
Capítulo 1
Uma Rede provê o compartilhamento de informações e recursos.
Trabalhar em um ambiente de rede permite que pessoas ou grupos
compartilhem estas informações e recursos.
Vantagens:
1. Distribuição geográfica de computadores e dispositivos;
2. Redução de Custos (quando comparamos com soluções anteriores);
3. Flexibilidade de Configuração
4. Simplicidade (usuários de computadores pessoais têm facilidades de
migração para um ambiente de rede);
Modelos de computação
• Computação centralizada;
• Computação distribuída (recursos distribuídos)
• Rede colaborativa (processamento distribuído).
Rede corporativa Típica
As redes de computadores foram criadas para interligar
computadores de uso pessoal, e acabaram substituindo os
mesmos, devido às vantagens vistas anteriormente. Até então, os
computadores pessoais eram vistos com reservas pelos
profissionais da área.
Atualmente uma rede corporativa pode ser composta por várias
MATRIZ - Curitiba
redes interligadas.
FILIAL - SP
Roteador
de borda
Roteador
de borda
Frame relay
VPN IPSec
Internet
Roteador
VPN
Modem
ADSL
VPN – Virtual Private Network
IPSec – Internet Protocol Security
ADSL – Asynchronous Digital Subscriber Line
Roteador
Modem VPN
ADSL
A comunicação entre os dispositivos de diferentes especificações e
características em uma única rede só é possível por conta dos
padrões de rede que garantem a interoperabilidade.
Estes padrões baseiam-se em modelos de referência em camadas,
sendo que o mais conhecido é o modelo (Open Systems
Interconnection), que possui camadas.
Computação Centralizada
Basicamente, os mainframes
também eram usados para
armazenar,
organizar
e
processar dados.
No entanto, trata-se de um
único processador, que na
época era compartilhado por
diversos usuários, através do
acesso via “terminais” locais
ou remotos.
O
mainframe
divide
sua
capacidade de processamento
entre as aplicações executadas
pelos diversos terminais (time
sharing).
Mainframes
Estações de Trabalho
Impressora
Computação Distribuída
Em vez de centralizar todo o processamento em
um único mainframe, a computação distribuída
utiliza vários computadores menores para obter
os mesmos resultados.
Mainframe
Token Ring
Estação de Trabalho
Servidor
Hub Ethernet
Roteador
Servidor
Rede Colaborativa
Mainframes
O modelo de Rede Colaborativa considera o
processamento
distribuído
entre
os
computadores de toda a rede. Ou seja, ocorre
o compartilhamento da capacidade de
processamento.
Poucos ambientes hoje podem ser citados
como exemplos de ambientes de Rede
Colaborativa.
Roteador
Switch
Estações de Trabalho
Servidores
O avanço das Redes
Atualmente, as redes de computadores incluem diversos tipos de
dispositivos e computadores, executando diversos sistemas
operacionais associados às mais diversas aplicações, que não se
limitam mais ao mero armazenamento, organização e processamento de
dados. Uma rede típica pode incluir dispositivos como telefones IP,
câmeras de vídeo, sistemas de vídeo-conferência, sensores e
dispositivos industriais etc.
O avanço das Redes

Rede Local (LAN).

Rede Metropolitana (MAN).

Rede de longo alcance (WAN).
LAN (Local Area Network)
Uma rede local (LAN) refere-se a um ambiente que
normalmente encontra-se distribuído nos limites de uma
organização.
Os limites de abrangência geográfica são muito variáveis, a
depender dos meios físicos e equipamentos utilizados.
Tipicamente, utiliza meios de propriedade da organização,
e, também graças a isto, oferece elevada performance para
suas aplicações.
LAN (Local Area Network)
As principais características de uma LAN são:
• Perímetro normalmente associado aos limites da organização
atendida;
• Performance elevada;
• Taxas de erros extremamente baixas;
• Compartilhamento de recursos de hardware e software;
• Meios físicos de propriedade da organização atendida;
LAN (Local Area Network)
Equipamentos Utilizados em Redes
Os principais equipamentos de comunicação utilizados em
uma rede local são:
• Hubs
• Bridges
• Switches
• Roteadores
Redes MAN (Metropolitan Area Network)
• As redes MAN, por definição, estão distribuídas dentro de uma área
metropolitana (cidade), com distâncias que podem chegar a dezenas de
quilômetros;
• Normalmente envolvem a utilização de serviços oferecidos por empresas
públicas de telecomunicações, porém oferecem performance compatível
com as redes locais;
• Os meios de transmissão normalmente utilizados são a fibra óptica e, em
alguns casos, padrões wireless, como o Wi-Max (IEEE802.16).
Redes WAN (Wide Area Network)
Por definição:
Uma WAN é uma rede que conecta redes de diferentes
localidades, tipicamente utilizando meios físicos de
operadoras de telecomunicações.
Uma WAN pode envolver enormes distâncias, provendo
conectividade
até
internacional,
ou
podem
ser
implementadas devido a limitações geográficas/físicas ou
operacionais, que impedem o uso de meios físicos
proprietários.
Redes WAN (Wide Area Network)
As principais características de uma WAN são:
• Não há limite de perímetro;
• Performance normalmente limitada devido ao custo;
• Utilizam meios físicos de propriedade de operadoras de
telecomunicações;
• Tipicamente baseadas em canais de alta performance, porém
esta é dividida entre os diversos usuários;
• Tipicamente utilizam protocolos específicos para WAN.
Redes WAN (Wide Area Network)
Os principais equipamentos de comunicação utilizados
em uma rede WAN são:
Modems;
Roteadores;
Servidores de comunicação.
Redes WAN (Wide Area Network)
Institutos Normativos:
• ITU-T - lnternational Telecommunication Union-Telecommunication
Standardization Sector;
• ISO - International Organization for Standardization;
• IETF - lnternet Engineering Task Force;
• EIA - Electronic lndustries Association;
• TIA - Telecommunications lndustries Association;
Protocolos para WAN
• Simple Data Link Control Protocol (SDLC);
• High-Level Data Link Control (HDLC);
• Serial Line Interface Protocol (SLIP);
• Point-to-Point Protocol (PPP);
• Frame Relay;
• Link Access Procedure Balanced (LAPB);
• Link Access Procedure D-channel (LAPD);
• Link Access Procedure Frame (LAPF).
Tecnologias WAN
Serviços Comutados por Circuito:
• POTS (Plain Old Telephone Service):
1. É um modelo de rede de comunicações de longa distância
incrivelmente confiável e fácil de usar;
2. O meio típico de transmissão é o fio de cobre de par trançado;
3. Utilizado nas conexões discadas.
Tecnologias WAN
Serviços Comutados por Circuito:
• Narrowband ISDN (Integrated Services Digital Network)
1. Tecnologia historicamente importante, versátil e difundida;
2. Foi o primeiro serviço dial-up totalmente digital;
3. Custo moderado (tipicamente baseado em modelo similar à
telefonia)
4. Largura de banda típica de 128 kbps para BRI (Basic Rate Interface)
e de aproximadamente 3 Mbps para PRI (Primary Rate lnterface);
Tecnologias WAN
Serviços comutados por pacotes:
• X25;
• Frame Relay.
Serviços comutados por células:
• ATM (Asynchronous Transfer Mode);
• SMDS (Switched Multimegabit Data Service)
Redes WAN (Wide Area Network)
Outros canais WAN típicos:
• T1,T3 e E1,E3
• xDSL (Digital Subscriber Line e família)
• SONET (Synchronous Optical Network)
• Modems dial-up (analógico comutado);
• Cable Modems (analógico compartilhado);
• Wireless (terrestre e satélites)
Capítulo 2
O Modelo OSI (Open
System Interconnection)
Modelo OSI (Open System Interconnection)
Uma rede tipicamente envolve 3 partes:
– Dois ou mais dispositivos que se comunicam;
– Um canal de comunicação entre os dispositivos
• Cabo elétrico (metálico), ótica (fibra ótica) ou wireless;
– Protocolos de comunicação
O modelo OSI surgiu para padronizar os protocolos
Modelo OSI (Open System Interconnection)
• Os protocolos existem para atender a aplicações,
oferecendo serviços;
• Estes serviços normalmente envolvem hardware e
software que exercem uma função específica.
Modelo OSI (Open System Interconnection)
Tipicamente é feita uma distinção entre os seguintes tipos de
solicitantes e fornecedores de serviço:
• Servidores (Servers)
• Clientes (Clients)
• Pontos (Peers)
Ponto - a - Ponto
Servidor
Cliente
Modelo OSI (Open System Interconnection)
Estas entidades são diferenciadas pelo que podem
fazer em uma rede:
• Os servidores tipicamente apenas fornecem serviços;
• O clientes tipicamente solicitam serviços dos servidores;
• Os pontos (peers) fazem as duas coisas simultaneamente.
Modelo OSI (Open System Interconnection)
Os servidores oferecem seus dados armazenados, sua capacidade de
processamento e seus recursos de entrada/saída para os clientes.
Freqüentemente, a maioria das aplicações que fornecem serviços de rede se
combinam em um único Network Operating System (NOS)
Os principais serviços oferecidos pelos sistemas operacionais de redes são:
• Serviços de arquivo
• Serviços de banco de dados
• Serviços de impressão
• Serviços de mensagem
• Serviços de aplicação
Modelo OSI (Open System Interconnection)
As camadas do modelo OSI
7
6
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
5
SESSÃO
4
TRANSPORTE
3
REDE
2
1
LINK DE DADOS
FÍSICA
Camada 1 – Física
Esta camada tem por objetivo realizar a transmissão de bits através
de um canal de comunicação que conecta dois ou mais
equipamentos, através da troca de sinais usando uma interface
física, seja ela eletromecânica, optoeletrônica ou de outra natureza.
Camada 1 – Física
Nessa camada, são especificadas as características mecânicas,
elétricas, físicas e procedurais das interfaces entre os equipamentos e
o meio físico de transmissão.
• Mecânicas: formato do conector, número de pinos etc
• Elétricas: tensão elétrica, corrente etc
• Físicas: comprimento de onda, freqüência etc
• Procedurais: modo de transmissão (half-duplex, full-duplex etc),
entre outras coisas.
Camada 2 – Link de Dados (Enlace)
Esta camada tem por objetivo realizar a transferência de dados
sobre uma conexão física de maneira confiável.
Ela deve prover funções e procedimentos que permitam ativar,
manter e desativar um enlace físico, possuindo mecanismos de
detecção e, se aplicável, de correção de erros da camada física.
Camada 2 – Link de Dados (Enlace)
As pricipais funções da camada são:
• Montagem e delimitação de quadros
• Controle de erro
•Controle de fluxo
Camada 3 – Rede
Esta camada tem por objetivo possibilitar a transferência de
informações, ou mover dados para localizações específicas entre
sistemas finais.
Esta função é semelhante àquela que a camada de Enlace ou Link
de Dados, realiza através do endereçamento do dispositivo físico.
Camada 3 – Rede
As principais funções da camada de rede são:
• Roteamento: a função de roteamento permite determinar rotas
apropriadas entre endereços de rede.
• Multiplexação da conexão de rede: várias conexões de rede
podem ser multiplexadas sobre uma única conexão de enlace, a fim
de otimizar a utilização desta última;
Camada 4 – Transporte
A camada de Transporte destina-se a ocultar a complexidade da
estrutura da rede de computadores para o processo da camada
superior sem se preocupar com quaisquer aspectos relativos ao
roteamento de tais unidades de dados através das sub-redes
utilizadas, uma vez que tais funções são exercidas pela camada de
rede.
Ela organiza mensagens de nível mais alto em segmentos e
entrega-os, de modo confiável, á Sessão ou processos mais altos
da camada.
Camada 4 – Transporte
As três principais
transporte são:
funções
da
• Endereçamento
• Desenvolvimento de segmentos
• Serviços de conexão
camada
de
Camada 4 – Transporte
Endereçamento: usa dois métodos de identificação:
• Identificador de conexões, usando este identificador, um fornecedor
de serviços , como um servidor de impressão, pode se comunicar ao
mesmo tempo com mais de um cliente.
• Identificador de transações, é semelhante aos identificadores de
conexões, mas eles se referem a uma unidade que é menor do que
conversação. Uma transação é composta de um pedido e uma
resposta.
Camada 4 – Transporte
Desenvolvimento de segmentos:
algumas das mensagens geradas pelas entidades da rede são muito
grandes para que a camada de Rede e as camadas inferiores as
manipulem, esta função da camada realiza a divisão dessas
mensagens.
Camada 4 – Transporte
A camada de Transporte pode combinar várias mensagens pequenas,
direcionadas para o mesmo destino, em um segmento de combinação para
reduzir o overhead da rede. (Cada uma das mensagens menores é
identificada por seu próprio header, que contém um identificador de
conexões.)
Endereço
de rede
(Lógico)
ABC.
Endereço de
Dispositivo
(Físico)
100
Endereço
de Serviço
Identificador
de Conexões
SA1
CID 1
Identificador
de Conexões
DADOS
CID 2
DADOS
Camada 4 – Transporte
Serviço de Conexão: os serviços de conexão da camada de Transporte
podem ser necessários para obter conexões ponto-a-ponto confiáveis,
mesmo que serviços de conexão de outras camadas sejam fornecidos ou
não.
• Serviços sem conexões não confirmados
• Serviços orientados por conexão
• Serviços sem conexões confirmados
Camada 5 – Sessão
A camada de Sessão facilita a comunicação entre fornecedores e
solicitantes de serviços. As sessões de comunicação são controladas
através de mecanismos que estabelecem, mantêm, sincronizam e
gerenciam o diálogo entre entidades de comunicação, esta camada
também ajuda as camadas superiores a identificar e se conectar aos
serviços disponíveis na rede.
Camada 5 – Sessão
O principal objetivo da camada é de administração da sessão por atender
os fornecedores e os solicitantes de serviço estabelecendo e mantendo a
comunicação entre os equipamentos interligados.
Na prática, esta função pode ser dividida em três tarefas:
• Estabelecimento da Conexão
• Transferência de Dados
• Liberação da Conexão
Camada 5 – Sessão
Estabelecimento da Conexão:
O estabelecimento da conexão inclui todas as subtarefas que devem ser
realizadas para que as entidades reconheçam uma às outras e concordem em
se comunicar.
• Verificar as senhas e os nomes de login do usuário.
• Estabelecer os números da identificação da conexão.
• Concordar sobre quais serviços são necessários e sua duração.
• Determinar em qual entidade começa a conversação.
• Coordenar os reconhecimentos dos procedimentos de retransmissão e de
numeração.
Camada 5 – Sessão
Transferência de Dados:
As tarefas da transferência de dados mantêm a conexão e a
comunicação e passam as mensagens entre duas entidades. As
subtarefas abaixo são sempre realizadas:
• Transferência de dados atual.
• Reconhecimento do recebimento de dados (incluindo o nãoreconhecimento quando os dados não são recebidos).
• Restabelecer comunicações interrompidas.
Camada 5 – Sessão
Liberação da Conexão:
A liberação da conexão é a tarefa de finalizar uma sessão de comunicação.
Pode ser feita através de um acordo entre duas entidades, como duas
pessoas que dizem "tchau" ao final de uma conversa ao telefone; ou
através de uma perda de conexão óbvia, como alguém que, acidentalmente,
desliga o telefone.
Camada 6 – Apresentação
A camada de Apresentação converte os dados para um formato comum
(sintaxe de transferência), que possa ser entendido por cada aplicativo da
rede e pelos computadores no qual eles são executados.
A camada de Apresentação pode também comprimir ou expandir,
criptografar ou decodificar dados.
Camada 6 – Apresentação
Conversão:
Quando dois computadores que usam conjuntos de regras diferentes
tentam se comunicar, eles devem realizar algum tipo de conversão. Os
padrões de conversão estão descritos a seguir:
• Conversão de Ordem de bits
• Conversão de Ordem de Bytes
• Conversão de Códigos de Caracteres
• Conversão de Sintaxe de Arquivos
Camada 6 – Apresentação
Criptografia:
Criptografia é um termo geral que descreve os métodos de misturar dados.
• Transposição
• Substituição
• Algébrico
Métodos mais usados:
• Códigos particulares
• Códigos públicos
Camada 7 – Aplicação
Os serviços que os protocolos da camada de Aplicação suportam incluem
os serviços de banco de dados, arquivos, impressão, mensagens e
aplicações.
A camada de Aplicação não inclui pacotes de software do usuário como o
Word ou Excel e etc., mas as tecnologias que permitem que o software do
usuário tire proveito dos serviços da rede.
Camada 7 – Aplicação
Divulgação de Serviços:
Os servidores divulgam os serviços de rede fornecidos aos clientes da
rede.
Os servidores usam os diferentes métodos de divulgação do serviço
mostrados abaixo:
• Divulgação do serviço ativo
• Divulgação do serviço passivo
Camada 7 – Aplicação
Divulgação do Serviço Ativo:
• Ao realizar a divulgação do serviço ativo, cada servidor envia
mensagens periódicas (incluindo endereços de serviços) para anuncia
sua disponibilidade.
• Os clientes também podem fazer o poli dos dispositivos na rede
procurando por um tipo de serviço. Os clientes da rede coletam
divulgações e constroem tabelas dos serviços atualmente disponíveis.
Camada 7 – Aplicação
Divulgação do Serviço Passivo:
Os servidores realizam a divulgação do serviço passivo registrando o
serviço e o endereço em um diretório.
Quando os clientes querem identificar os serviços disponíveis, eles
simplesmente pedem ao diretório para localizar o serviço e fornecer o
endereço do serviço.
Camada 7 – Aplicação
Métodos de Uso do Serviço:
Para que um serviço de rede possa ser usado, ele deve estar disponível
para o sistema operacional local do computador. Há uma variedade de
métodos para que isso seja feito, mas cada método pode ser definido
pelo local ou nível onde o sistema operacional local reconhece o sistema
operacional da rede.
Capítulo 3
As Tecnologias Fibre
Channel, ATM, ISDN, xDSL,
Cable Modem, Frame Relay,
VoIP e Centrex
O Padrão Fibre Channel - FC
Meio físico - cabos ópticos com taxas de até 2 Gbps;
Ideal para:
- armazenamento de alta performance (servers);
- grandes bases de dados;
- sistemas de “back-up” e recuperação;
- implementação de clusters entre servers;
- armazenamento em rede e workgroups de alta velocidade;
- campus backbone e Redes com áudio e vídeo digitais.
O Padrão Fibre Channel - FC
- Backbones em FC
usando Switches e Hubs ;
- Aplicação em Sistemas
em Rede de vários níveis
de criticidade ;
O Padrão Fibre Channel - FC
Por oferecer:
• segurança,
• escalabilidade
• fluxo de dados sem congestionamento,
• largura de banda Gigabit,
• compatibilidade com várias topologias e protocolos, controle de
fluxo,
• auto gerenciamento,
• hot swap
• velocidade,
• excelente custo/benefício,
Torna-se ideal para transferência de grandes quantidades de
dados, sua a aplicação mais popular é em SANs (Storage Area
Networks).
O Padrão Fibre Channel - FC
Divide-se em 05 níveis:
• FC-0: refere-se ao nível Físico;
• FC-1: nesta camada ocorre a codificação/decodificação e a
transmissão;
• FC-2: é o nível dos sinais lógicos;
• FC-3: nível dos serviços comuns (listagem, busca de grupos e
multicast), relacionado aos serviços entre “NÓS”;
• FC-4: responsável pelo interfaceamento entre os protocolosde mais
alto nível.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
A tecnologia ATM é uma das classes de tecnologias de packetswitching que proporcionam o tráfego de informações por um
endereço contido dentro do pacote. As tecnologias de packetswitching não são novas; o X-25 e a Arpanet foram introduzidas no
mercado em meados dos anos 70. Os principais packet-switching
desenvolvidos usavam pacotes com comprimentos variáveis.
Por isso, uma latência considerável era introduzida na rede, pois o
hardware do processador usava temporizadores especiais e
delimitadores para assegurar que o todos os dados estivessem
presentes no pacote a ser transmitido.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
O ATM pode alcançar velocidades de 2.5 Gbps, 10 Gbps para uso
limitado e 40 Gbps, tornando-se uma excelente opção para a
integração de redes espalhadas geograficamente, com as aplicações
atuais.
As informações (dados, voz e imagem) são divididas em pacotes
(células) de 53 bytes (tamanho fixo), 5 com função de header e 48
para as informações. As células podem estar carregando informações
de voz, dados ou imagem, digitalizados. Quando as células atingem
seu destino, a estação receptora decodifica-os no formato original.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
A movimentação das informações contidas nas células é realizada
por meio de Switches ATM (equipamentos que fazem o roteamento
dos dados, encapsulados em células, dentro da rede ATM). As
informações são enviadas conforme a maior necessidade dos
transmissores.
O ATM opera dando prioridade a determinadas células (imagem por
exemplo) que não devem sofrer atrasos, por serem transmissões
em tempo real (real time).
Esse recurso promove uma alocação dinâmica de banda, dando
maior throughput para as células.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
É importante ressaltar que o ATM, a despeito do que diz o seu nome,
NÃO transfere células de forma assíncrona. Este assincronismo
apresenta-se na solicitação de transmissão
efetuada. Quer dizer, as células de uma informação são transmitidas
de forma síncrona, contínua ininterrupta.
A característica assíncrona origina-se do tempo aleatório, ou
indeterminado, quando iniciará a próxima unidade de informação
lógica da conexão estabelecida.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
Podemos afirmar que se trata de uma opção, até mesmo para sistemas
em rede local, porém o custo do hardware envolvido é altíssimo, se
comparado às tecnologias já existentes, como o padrão FDDI, FastEthernet, etc. O ATM é considerado um tipo específico de Cell Relay,
definido como ISDN de Banda Larga (B-ISDN).
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
Como referência temos:
• Largura de banda comutada e topologia estrela;
• Cabo UTP Cat.5e em 2 pares 155 Mbps até 100 m;
• Cabeamento em fibra óptica multimodo – 155 Mbps = 1.000 m / 2.000 m;
• Cabeamento em fibra óptica monomodo – 155 Mbps = 15.000 m;
• Cabeamento em fibra óptica multimodo – 622 Mbps = 300 m / 500 m;
• Cabeamento em fibra óptica monomodo – 622 Mbps = 15.000 m;
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
Algumas aplicações do ATM:
• conexão entre mainframes;
• circuitos de videoconferência;
• conexão entre equipamentos de PABX;
• conexão entre LANs;
• serviços multimídia com dispositivos de alta
velocidade;
• conexão a estações de trabalho;
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
Características de interfaceamento definidas pelo Forum
ATM:
Cabo UTP cat.5e em 2 pares (12-78) para até
155 Mbps = 100m;
Cabeamento óptico MMF - 155Mbps = 1000m/2000m;
Cabeamento óptico SMF - 155 Mbps = 15000m;
Cabeamento óptico MMF- 622 Mbps = 300/500m;
Cabeamento óptico SMF - 622 Mbps = 15000m.
A tecnologia ISDN (Integrated Services Digital
Network)
O conceito da ISDN ou RDSI (Rede Digital de Serviços
Integrados) foi originalmente introduzido nos Estados Unidos
no início dos anos 80. Trata-se, basicamente, de uma
evolução das aplicações de telefonia, oferecendo
conectividade digital desde a central telefônica até o
equipamento do assinante. Isto permite que o ambiente opere
em uma ampla gama de serviços, incluindo dados, voz e
vídeo, por meio de um conjunto de interfaces de usuários
com necessidades e objetivos diversos.
A tecnologia ISDN
Eis algumas aplicações da ISDN:
• Vídeo-conferência;
• Serviços de banda larga residencial;
• Transmissão de FAX de alta resolução;
• Serviços de trunking e comunicação celular;
• Conexão de sistemas PABX.
A tecnologia ISDN
A arquitetura ISDN inclui processadores de aplicações para
transporte e gerenciamento de comunicações, além de alguns
serviços de controle do usuário, como por exemplo:
- Mensagens de voz;
- Centros de distribuição de recados de voz;
- Mensagens de texto;
- Tráfego de dados.
A tecnologia ISDN
Segundo norma do CCITT (atual ITU), são usadas duas interfaces ISDN
para conexão ao equipamento do usuário. Os canais B e D do ISDN são
combinados na interface BRI (Basic Rate Interface), com o uso de dois
canais B + 1 canal D, e na interface PRI (Primary Rate Interface), com o
uso de 23 canais B + 1 canal D ou 30B+D , esta última uma versão
internacional da ISDN PRI.
A tecnologia ISDN
Algumas operadoras, como a AT&T, compartilham um canal D
simples para múltiplos PRIs. O canal D em uma configuração
23B+D pode ser utilizado para controlar o número de
conexões PRI 24B.
A tecnologia ISDN
O nó de rede ISDN oferece, também, interligações para
quatro tipos de redes:
- redes de canais;
- redes de circuitos;
- redes de pacotes;
- redes de sinalização de canal comum.
Os três primeiros tipos referem-se à tecnologia de
switching.
A tecnologia ISDN
Os elementos que compõem o ISDN são basicamente:
1. NT (Network Terminal);
2. TE (Terminal Equipment);
3. TA (Terminal Adapter);
4. Barramento;
5. Rede Interna;
6. Roteador.
A tecnologia xDSL
O xDSL baseia-se na divisão do sinal telefônico em canais diferenciados
faixas de freqüência. Esta divisão é efetuada por meio de técnicas
conhecidas como FDM (Frequency Division Multiplexing) ou pelo
cancelamento de ecos e outros ruídos eletronicamente.
Splitter
A tecnologia xDSL
Desde o início de 1997, foi desenvolvida uma grande
variedade de técnicas xDSL. As mais conhecidas se
enquadram em uma das cinco categorias relacionadas na
tabela abaixo.
Categoria
ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line)
HDSL (High bit rate Digital Subscriber Line)
Taxa de dados típica
Upstream
1 Mbps
Downstream
8 Mbps
1,544/2,048 1,544/2,048 Mbps
RDSL (Rate Adaptive Digital Subscribr Line)
SDSL (Symmetric Digital Subscriber Line)
784 Kbps
2 Mbps
4 Mbps
2 Mbps
VDSL (Very high bit rate Digital Subscriber Line
1,5 Mbps
52 Mbps
A tecnologia xDSL
ADSL, HDSL, RDSL, SDSL, VDSL,
A padronização ADSL ou (Assinante de Linha Digital
Assimétrica), vem sendo oferecida pelas operadoras de
telefonia para suporte a aplicações de banda larga sobre o
mesmo canal que o usuário pode continuar usando para
ligações telefônicas convencionais.
A tecnologia xDSL
Entre as principais aplicações para a tecnologia ADSL estão
os canais de banda larga residenciais e para o mercado
SOHO. Diversas aplicações são possíveis. No desenho
abaixo, um exemplo de vídeo sob demanda para treinamento.
Vídeo em Demanda
Fibra Ótica
atéCentral
Unidade
ADSL de
Rede
1- Canal de Upstreem
2,048 Mbit/s
1 - Canal Downstreem de
16 kbit/s
1 - Canal de Voz telefônico
analógico de 4 kHz
Linha de Assinante
Conversor
MPEG 2
Unidade
ADSL de
Assinante
Telefone
Rede
Usuário
A tecnologia CABLE MODEM
Basicamente,
qualquer
infra-estrutura
transmissão de sinais que chegue à residência
empresa poderia ser utilizada para transmissão
dados.
A tecnologia Cable Modem utiliza os canais de
por assinatura para esta função.
de
ou
de
TV
A tecnologia CABLE MODEM
Tendo em vista que a TV a cabo é atualmente uma tecnologia
analógica, são necessários modems para transmitir dados
sobre a infra-estrutura de TV a cabo.
A maioria dos sistemas de TV a cabo são unidirecionais. Por
isso, alguns modems a cabo desenvolvidos durante os
últimos anos da década de 1990 incluíam um modem V.34
embutido para transmissão upstream através da linha
telefônica.
A tecnologia CABLE MODEM
A figura representa o esquema de conexão via CABLEMODEM bidirecional e unidirecional.
Televisor
Televisor
Splitter
Splitter
Headend
Headend
Linha
Telefônica
Download e Upload
Computador
Cable
modem
Download
Upload
Computador
Cable
modem
A tecnologia CABLE MODEM
VOIP (voice over IP) - Voz sobre IP
Ao contrário da utilização de canais de voz para transportar dados, desde
o ISDN se busca uma solução para transmitir voz sobre canais de dados já
existentes.
A tecnologia VoIP, que evoluiu para a Telefonia IP, e hoje para as NGNs
(Next Generation Networks), integrou os dois mundos. Com o uso da
Internet, a larga disponibilidade de canais de dados acabou criando uma
infra-estrutura que trouxe também a redução de custos como uma das
grandes vantagens desta integração.
VOIP (voice over IP) - Voz sobre IP
Topologia de implementação de uma solução VOIP
Centrex (Central Office eXchange Service)
Trata-se de um serviço de última geração das
companhias telefônicas locais. O Serviço
CENTREX, tende a substituir gradativamente os
sistemas PBX.
Dentro deste pacote de serviços, existe ainda o
DID (Direct Inward Dialing), que provê para cada
cliente números individuais sem a necessidade
da presença de uma linha física dentro do PBX
para cada possível conexão.
Centrex (Central Office eXchange Service)
Este serviço vem sendo disponibilizado em algumas regiões
do país, e como principais características, podemos
destacar:
-
Não há necessidade de aquisição de um PABX;
Dispensa infra-estrutura local;
-
Manutenção e atualizações técnicas realizadas pela operadora;
-
Facilidade de ampliação ou reduções de ramais;
-
Acesso a correio de voz;
-
Discagem direta a ramal – DDR;
-
Distribuidor automático de chamadas;
-
Tarifação por ramal ou única por assinant ;
-
Bloqueio de chamadas DDI.
Frame Relay
O Frame Relay é um protocolo WAN de alta performance que opera nas
camadas Física e Enlace do modelo OSI.
Esta tecnologia utiliza a comutação por pacotes para promover a interface
com outras redes através de dispositivos de borda (roteadores),
compartilhando dinamicamente os meios de transmissão e a largura de
banda disponível de forma mais eficiente e flexível.
Frame Relay
Esta tecnologia é chamado de tecnologia multiacesso e pode conectar
vários dispositivos de rede em uma WAN multiponto.
Para operar, cada roteador necessita apenas de uma conexão (interface
física) para promover a comunicação entre o usuário e a operadora
fornecedora da solução.
Sua flexibilidade permite também a utilização do Frame Relay na
implementação de redes privadas.
O serviço é oferecido pelas operadoras através de um PVC (Permanent
Virtual Circuit), que é um enlace de dados não confiável (por não
fornecer a confirmação da entrega dos dados) entre o cliente e a
operadora. Por este motivo é uma alternativa econômica para os projetos
de WAN ponto-a-ponto.
VPN (Virtual Private Network)
Também é um solução desenvolvida para se utilizar a Rede Pública como
meio de transporte para redes corporativas.
As VPNs (Virtual Private Networks) ou Redes Privadas Virtuais são
conexões privadas e seguras, que estendem as redes corporativas de
uma empresa para seus escritórios remotos, usuários remotos e
parceiros de negócios utilizando os recursos da Internet.
Reduz custos com as comunicações corporativas por dispensarem os
links dedicados ou discados, substituindo-os pela Internet.
VPN (Virtual Private Network)
A segurança é garantida pela criação de túneis (criptografados) entre os
pontos autorizados para tal.
O VPN IPSec Router é o dispositivo (hardware) responsável pela
criptografia e gerenciamento das conexões seguras aos demais
equipamentos de VPN e clientes remotos.
VPN (Virtual Private Network)
Características mínimas importantes para a implementação de uma
VPN:
Usuários: Recurso de Autenticação de forma a restringir o acesso
somente a pessoas autorizadas.
Endereços: Gerenciamento de modo a não se permitir que
“estranhos” tenham acesso a rede corporativa.
Dados: Estabelece a comunicação com recurso de Criptografia
(garante a segurança para o trafego).
Chaves de Criptografia: São as chaves de criptografia que garantem
que somente VPN Routers autorizados compartilhem informações.
Portanto deve-se manter controle constante sobre as mesmas, bem
como promover a troca sistemática destas chaves de forma a
proteger as VPNs.
VPN (Virtual Private Network)
FILIAL - SP
Roteador
de borda
Roteador
de borda
Frame relay
VPN IPSec
Internet
Roteador
VPN
Modem
ADSL
Modem
ADSL
Roteador
VPN
Capítulo 4
Soluções Wireless
(WLANs)
Soluções Wireless (WLANs)
Redes sem fio => operam como as redes locais
convencionais viabilizam o acesso aos servidores
e demais recursos da rede sem o uso de cabos:
– Infravermelho
– LASER
– RF - Rádio freqüência
Apresentam baixa taxa de transmissão (Mbps)
Soluções Wireless (WLANs)
IEEE 802.11 => aprovou um protocolo
WLAN - Wireless LAN que define a camada
física e o MAC para LANs sem fio (WLAN’s)
Preocupação com o MAC:
CSMA/CA - Carrier Sense Multiple Access
with Collision Avoidance
Soluções Wireless (WLANs)
O CSMA/CA garante que os dados serão enviados apenas com
canal livre, o usuário que deseja transmitir envia um “RTS”
(Request to send);
Só transmite ao receber o “CTS” (Clear to send) não recebendo
o “CTS” => canal ocupado, tentar mais tarde;
Soluções Wireless (WLANs)
Por que o CSMA/CA?
Comunicação one-way em cada etapa
menor complexidade de hardware menor
custo final.
O IEEE 802.11 define duas freqüências de RF => tecnologia
spread spectrum
A transmissão de sinais é espalhada por uma ampla escala de
freqüência do espectro de rádio
Soluções Wireless (WLANs)
Spread spectrum => maior segurança
duas técnicas de spread spectrum:
DSSS Direct Sequence Spread Spectrum
FHSS Frequency Hopping Spread Spectrum
operam em freqüências de 2,4 GHz a 2,4835GHz
DSSS => velocidades de 1 ou 2 Mbps
FHSS => velocidades de 1 ou 2 Mbps
Nos meados do ano de 2000 foi aprovado um
novo protocolo para Wireless, denominado
IEEE 802.11b na velocidade de 11Mbps.
Soluções Wireless (WLANs)
Direct Sequence Spread Spectrum
espalhamento de um sinal por uma ampla faixa
em 2,4 GHz => B = 900 MHz
Frequency Hopping Spread Spectrum
método adotado pela maioria dos fabricantes
de produtos WLAN em vez de espalhar o sinal
em uma banda de freqüência, o FHSS utiliza
“hoppings” => hop sequence => vários canais
Soluções Wireless (WLANs)
Soluções Wireless (WLANs)
Soluções Wireless (WLANs)
Links a laser
Os enlaces a laser, como opção para o wireless, permite a
transmissão de sinais entre 2 pontos a distâncias da
ordem de 1500m, sem a necessidade da instalação de
cabos ou reserva de espectro de freqüência.
As velocidades são compatíveis com o padrão ethernet
(10Mbps), e o link inclui conversores eletro-óptico e optoelétrico, telescópio transmissor e receptor de alta
resolução.
Soluções Wireless (WLANs)
Como características de um enlace a laser, temos:
-Dispensa a instalação de cabos e fibras ópticas e não sofre
interferências eletromagnéticas. Flexibilidade para relocação do enlace
óptico;
-Comunicação inviolável, velocidades compatíveis de transmissão LAN;
-Ideal para ambientes ruidosos, como centrais elétricas e fábricas
automatizadas ou implementações de conexões em campus;
-Em centros urbanos onde exista saturação no espectro de freqüência;
Soluções Wireless (WLANs)
Soluções Wireless (WLANs)
Uma variante da tecnologia WIRELESS está sendo bastante empregada em
sistemas de telefonia FIXA e em acessos a INTERNET via rádio. Pode
receber o nome de LAST MILE (última milha) ou como é mais conhecida
WLL ou Wireless Local Loop.
Tecnologia WLL
Outra aplicação consiste na implementação de um sistema de
distribuição de dados do tipo ponto-a-multiponto, ou seja a partir de
um ponto central, que possui acesso a INTERNET, é oferecida, por
meio de uma antena OMNI-DIRECIONAL, banda de acesso para ser
compartilhada por várias LAN’s numa MAN.
Esta solução normalmente é oferecida por um provedor para escolas
ou empresas.
Tecnologia WLL
Tecnologia WLL
Central de Telefonia Wireless
Estação de
Rádio Base
Estação de
Rádio Base
Outras empresas de
telefonia
Conexão via microondas ou
fibra óptica
Terminal Fixo
Acesso sem fio
- Wireless -
Terminal Fixo
Capítulo 5
Técnicas de
Comunicação
Técnicas de comunicação
• Informação - analógica ou digital (áudio, vídeo ou dados);
• Transmissor - condiciona o sinal de saída para o meio físico (canal);
• Canal - caminho entre a entrada e saída com atrasos e atenuação;
• Receptor - condiciona o sinal de entrada do meio físico (canal);
Técnicas de comunicação
Sinal Digital
Sinal Analógico
Modulação de pulso (LANs)
Para a transmissão de informações através de um sinal digital, é
necessário codificar o sinal digital através da modulação do mesmo. Um
dos tipos mais conhecidos de modulação de pulso é o PCM (Pulse Code
Modulation). Eis algumas variações possíveis:
• PAM (Pulse Amplitude Modulation);
• PWM (Pulse Width Modulation);
• PPM (Pulse Position Modulation).
• DM (modulação por atraso de pulso – Delay Modulation)
PCM codificação Manchester (LANs)
Nas redes ethernet a 10Mbps, tipicamente é utilizado o PCM Manchester,
conforme especificação Ethernet (IEEE 802.3), desenvolvida pela XEROX
Corporation.
Confiabilidade (LANs)
Existem diversos métodos para detecção e
correção de erro utilizados nas redes ethernet. As
confiabilidades típicas de cada um dos métodos
são:
•65% para o VRC
•85% para o LRC
•99,99995% para o CRC.
Tecnologias de Redes (LANs)
A alguns anos atrás, diversas tecnologias de LAN disputavam o
mercado. As três tecnologias de LANs mais aceitas e utilizadas naquela
época possuiam características bastante distintas, cada uma com sua
própria topologia física e lógica e respectivos meios físicos (cabos e
conectores). Atualmente, apenas as redes ethernet dominam o mercado
das LANs.
 Ethernet
 Token-Ring
 FDDI
NORMAS IEEE (Aplicáveis a LANs)
• O IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers) é uma
organização norte americana responsável por desenvolver padrões na
área de engenharia elétrica e eletrônica. Fundado em 1884, é responsável
também pelos principais protocolos de redes de computadores, inclusive
o Ethernet, definido pelo protocolo IEEE802.3, e com diversas variações,
representadas por sufixos como IEEE802.3z (Gigabit Ethernet),
IEEE802.3ad (Ethernet Trunking) etc.
NORMAS IEEE (Aplicáveis a LANs)
A Série IEEE/ISO 802.X/ 8802.X
Em 1985, o comitê do Computer Society's Project 802 do Institute of
Electrical Electronic Engineers (IEEE) publicou uma série de padrões das
camadas Física e de Link de Dados que foram adotados pelo ANSI
(American National Standard Industrie).
Esses padrões foram também revisados e publicados novamente pela ISO,
onde são chamados de protocolos ISO 8802.
NORMAS IEEE (Aplicáveis a LANs)
Resumo de Protocolos IEEE 802.X:
• IEEE
• IEEE
•
•
•
•
•
•
802.2 Implementação de protocolos
802.3 Especificações de Ethernet
IEEE 802.4 Redes Industriais (Token-Bus)
IEEE 802.5 Especificações Token-Ring
IEEE 802.6 Implementações de MAN
IEEE 802.9 Transmissão de dados baixa velocidade.
IEEE 802.11 Implementações em Wireless (Wi-Fi)
IEEE 802.12 Implementações 100VG-AnyLAN
Ethernet (10 Mbps)
Desenvolvido pela Xerox, DEC e Intel em 1972, com uma largura de banda
de 1 Mbps, mais tarde padronizado a 10 Mbps pelo IEEE, sob a norma
IEEE 802.3, e inicialmente introduzido na topologia em barramento.
cabocoaxial
cheapernet
transceiver
terminadores
de 50 ohms
utp
conectoresBNC
e “T”cadaNÓ
terminadores
de 50 ohms
aui
Cabo
coaxial
yellow cable
Ethernet (10 Mbps)
 Coaxial 10Base2 - conector BNC, para um máximo de 30 nós e 185 metros
por segmento;
 Coaxial 10Base5- conector AUI, para um máximo de 100 nós e 500 metros
por segmento;
 Par trançado 10 Base T - conector RJ45, para um máximo de 100 metros por
segmento;
 Fibra óptica 10 BASE FL - conector ST, máximo de 2.000 metros por
segmento;
Controle de acesso à midia
 MAC (Media Access Control)
 CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection)
O quadro Ethernet
O quadro Ethernet 802.3, conhecido como frame Ethernet tipo II,
possui os campos abaixo: (incluindo o cabeçalho do protocolo de
camada 3)
Fast Ethernet (100Base-T)
• A tecnologia Fast Ethernet (100BaseT), uma versão de 100 Mbps da
popular Ethernet 10BaseT, foi oficialmente adotada pelo IEEE como
nova especificação em maio de 1995.
• Essa tecnologia foi oficialmente denominada de padrão IEEE 802.3u e é
um padrão suplementar ao já existente, o IEEE 802.3.
Fast Ethernet (100Base-T)
Fast Ethernet (100Base-T)
Um pacote Fast Ethernet tem o mesmo formato de frame que o
10BaseT, com a diferença de transmitir com taxa de transferência
dez vezes superior.
Parâmetro
Slot Time
Interframe gap
Limite de tentativa
Limite de backoff
Tamanho do JAM
Tamanho máx.
frame
Tamanho mín.
frame
Tamanho do
endereço
Ethernet
(802.3)
10BaseT
512 bit times
9,6 ns
(mínimo)
16
expoente 10
32 bits
Fast Ethernet
(802.3u)
100BaseT
512 bit times
0,96 ns (mínimo)
16
expoente 10
32 bits
12,144 bits
12,144 bits
512 bits
512 bits
48 bits
48 bits
1 bit time = 1 bit / 10 MHz = 0,0000001 s ou 100 ns
1 bit time = 1 bit /100 MHz = 10 ns
Fast Ethernet (100Base-T)
 100 BASE TX : 2 pares UTP (cat. 5) ou STP limitação máxima do
link - 100 m - FULL DUPLEX
 100 BASE T4 : 4 pares UTP (cat. 3, 4 ou 5)
limitação máxima do link – 100m
 100 BASE FX com 2 fibras ópticas. (full-duplex)
limitação máxima do link
FX – 412m
FX – full duplex – 2 Km
FX – full duplex SM – 20 Km
Auto-sensing 10/100
Auto-sensing 10/100/1000 Mbps
Prevista pela padronização, permite que a porta do adaptador de rede,
hub ou switch transmita em 10Base-T, 100Base-T ou 1000Base-T de
acordo com o padrão na outras extremidade do cabo, simplificando o
processo de migração de uma rede para tecnologias mais avançadas.
A NIC (Network Interface Card) comunica sua capacidade de transmissão
10/100/1000 Mbps por meio de um trem de pulsos chamados de FLP (Fast
Link Pulse), que também são responsáveis pelo acendimento do
indicador de link dos dispositivos.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Com aplicações mais sofisticadas, como transferência de áudio,
vídeo etc, o desempenho das redes baseadas na taxa de 10 Mbps
começou a não ser mais suficiente.
Para solucionar este problema, o IEEE anunciou, em novembro de
1993, a formação do grupo de trabalho 802.3z para desenvolver as
especificações do novo padrão.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Cinco meses após as especificações Fast-Ethernet terem sido
formalmente anunciadas pelo IEEE, formou-se um novo grupo de
estudos, denominado Higher Speed Study Group, com propósito de
pesquisar o próximo nível de velocidade de redes Ethernet. Esse
comitê, denominado IEEE 802.3z, foi aprovado em julho de 1996, com o
objetivo de definir os novos padrões para Ethernet a 1.000 Mbps, a
então chamada Gigabit Ethernet.
As especificações iniciais da Gigabit Ethernet consideravam um único
meio físico para esse padrão: a fibra óptica (multimodo ou monomodo).
Entretanto, assim como para a Fast-Ethernet, a Gigabit Ethernet hoje
também pode transmitir tanto em cabos ópticos quanto em cabos
metálicos.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
 O fato de a
Gigabit
Ethernet
suportar
operação fullduplex a
torna uma
candidata
ideal para o
backbone de
redes.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Definido no padrão IEEE 802.3z, para uso em cabos de fibra óptica
monomodo e multimodo com as seguintes especificações:
• 1000 Base-SX - em fibra multimodo, com comprimento de onda de 850 nm,
• 1000 Base-LX - em fibra multimodo ou monomodo, com comprimento de
onda de 1310 nm, para backbones de prédio e de campus.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
No padrão IEEE 802.3ab utilizam-se cabos de par trançado com duas
especificações:
• 1000 Base-T - por origem definido como uma implementação Bidirecional do Ethernet a 1000 Mbps sobre cabo UTP em 4 pares
Categoria 5, para cabeamento horizontal e backbones;
• 1000 Base-TX - especificação Ethernet em full duplex para 1000 Mbps
definido para operar sobre um canal de 100m, em cabos UTP Cat 6.
OBS: A especificação 1000 Base-TX, possui uma eletrônica menos
complexa (menos filtros) nos equipamentos eletrônicos, o que deve se
reflete no preço dos mesmos.
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Banda
Modal
(MHz.km)
Distância
Máxima
(m)
160
220
200
275
400
500
500
550
Fibra Multimodo 62,5 µm
500
500
Fibra Multimodo 50 µm
550
550
Fibra Monomodo
500
500
Meio Físico
Fibra Multimodo 62,5 m
1000 Base SX
Fibra Multimodo 50 µm
1000 Base LX
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Ambiente
Solução
Cabo
de Instalação
1000 Base T
interno
Multi-Lan Cat.5 Enhanced e Fast Lan 6 - Cat.6
1000 Base TX
interno
Fast Lan 6 - Cat.6
1000 Base SX
interno
Fiber-Lan Indoor/Outdoor
1000 Base LX
Fibra Multimodo
externo
1000 Base LX
Fibra Monomodo
externo
Fiber-Lan Indoor/Outdoor, Fis-Optic-AS,
Optic-Lan, Fis-Optic-DG, Fis-Optic-AR
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
O padrão IEEE 1.000BaseT
Exemplo de aplicação de Gigabit Ethernet:
Gigabit Ethernet (1000Base-T)
Como principais características temos:
 Largura de banda de 1.000 Mbps;
 Reconhecido pelo IEEE 802.3z;
 Frames compatíveis com o Ethernet , método de acesso CSMA-CD;
 Estações multimídia e CAD/CAM;
 Conexões entre servidores, switches e implementação de backbones;
 Largura de banda compartilhada e comutada;
 Topologia estrela;
 Fibra MM (62,5/125 µm) –1.000BaseLX = 550 m/1.000BaseSX = 220-275m
 Fibra SM (9/125 µm ) – 1.000BaseLX = 5.000m
 Cabo UTP(cat.5) a 4 pares = 1.000BaseTX = 100m
A padronização 10 Gigabit Ethernet
• Um grupo intitulado HSSG (Higher Speed Study Group), foi criado
para estudar velocidades superiores a 1 Gbps.
• Estudos levaram a viabilidade do 10 Gbps Ethernet conhecido
como 10 GE, como suporte a aplicações em MAN, WAN e LAN sobre
fibras ópticas.
A padronização 10 Gigabit Ethernet
Os principais objetivos do grupo (HSSG) foram os
seguintes:
Preservar o formato do frame 802.3;
Preservar o tamanho mínimo e máximo do frame;
Suportar somente operações em full-duplex;
Suportar topologias em estrela (star);
Prover suporte a distâncias como:
- 02 Km sobre fibras SM;
- 10 Km sobre fibras SM;
- 40 Km sobre fibras SM;
- 100m sobre fibras MM;
- 300m sobre fibras MM (50/125 m);
A padronização 10 Gigabit Ethernet
Aplicações:
– Redes LAN
- Interligação de Servidores;
- Agregação de segmentos 1 Gb;
- Estações de Trabalho para aplicações críticas;
- Redes MAN
- Utilização de Padrão Ethernet para redução de custos e da complexidade
da rede;
- Aumento da capacidade de 2,5 Gb para 10 Gb;
- Redes WAN
- Conexão para acesso a equipamentos;
- Não é necessário conversão de protocolo;
10 Gigabit Ethernet em Cabos Metálicos
Status das Normas
Draft 1.2 do TSB-155:
additional guidelines for 4-pair 100ohms category 6 cabling for 10GBASE-T
applications
- Re-definição de parâmetros como Insertion Loss, NEXT/PSNEXT, ELFEXT/PSELFEXT e
PSANEXT em frequências até 500 MHz;
- Parâmetros de testes referenciados até 55m;
- Testadores de campo (scanners) level IIIe;
Draft 1.3 da TIA-568-B.2-10:
transmission performance specifications For 4-pair 100ohms augmented
category 6 cabling
- Re-definição de parâmetros como Isertion Loss, NEXT/PSNEXT, ELFEXT/PSELFEXT e
PSANEXT em frequências até 500 MHz e componentes do canal;
- Parâmetros de testes referenciados até 100m;
- Novos requerimentos para equipamentos de campo;
10 Gigabit Ethernet em Cabos Metálicos
Características técnicas:
-
Operação somente em modo “full-duplex”;
-
Utilização de cabos CAT 6.
- atualmente até 250 MHz;
- Até de 500 MHz;
-
Canais de 100 metros.
-
Suportar um BER de 10-12 para todas as distâncias.
10 Gigabit Ethernet em Cabos Metálicos
Qual a Diferença no padrão 10 Gb Ethernet?
• Técnicas de processamento digital de sinais atingiram níveis de
sofistificação que permitem que o “crosstalk” e “echos” sejam
cancelados.
• Parâmetros dos cabos:
– NEXT 40 dB
– FEXT 25 dB
– RL 55 dB
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Apostila 1