PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
PLANO MUNICIPAL DE
SANEAMENTO BÁSICO DE
INDAIAL– SC
- RELATÓRIO 2 DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO
MARÇO/2011
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
SUMÁRIO
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 7
2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2.1. OBJETIVOS DO PMSB-INDAIAL .....................................................................................11
2.1.1 Objetivo Geral:...................................................................................................11
2.1.2 Objetivos Específicos:........................................................................................11
2.2 METODOLOGIA...........................................................................................................13
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO ....................................................... 14
3.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ..............................................................................16
3.1.1 Dados Gerais ......................................................................................................16
3.1.2 Ocupação e Formação Histórica ..................................................................18
3.2. DEMOGRAFIA ............................................................................................................21
3.2.1 Evolução Populacional ....................................................................................21
3.2.2 Ocupação Urbana e Densidade Demográfica ..........................................22
3.3 ATIVIDADES PRODUTIVAS .............................................................................................24
3.4. INFRAESTRUTURA .........................................................................................................27
3.4.1 Energia Elétrica ..................................................................................................27
3.4.2 Transporte ...........................................................................................................28
3.4.3 Meios de Comunicação ..................................................................................29
3.4.4 Educação ...........................................................................................................30
3.4.5. Qualidade de Vida ..........................................................................................32
3.4.6. Saúde .................................................................................................................33
3.5. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................42
3.5.1 Hidrografia ..........................................................................................................42
3.5.2 Regiões e Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina .................44
3.5.3. Vegetação ........................................................................................................46
3.5.4 Clima....................................................................................................................47
3.5.5 Geologia e Geomorfologia .............................................................................47
3.5.6 Pedologia e Relevo ...........................................................................................49
3.6 ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL ................................................................54
3.6.1 Zoneamento .......................................................................................................54
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3.6.2 Ordenamento Territorial ...................................................................................61
3.7 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ...........................65
3.7.1 Áreas de Preservação Permanente (App) ...................................................65
3.7.2 Unidades de Conservação..............................................................................67
4. CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO ............................ 71
4.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .........................................................................73
4.1.1 Manancial ...........................................................................................................73
4.1.2 Captação ...........................................................................................................76
4.1.3 Adução de Água Bruta ....................................................................................80
4.1.4 Tratamento de Água ........................................................................................80
4.1.5 Medição de Vazão de Água Tratada ...........................................................94
4.1.6 Adutora de Água Tratada ...............................................................................94
4.1.7 Estação de Recalque de Água Tratada (ERAT) e Boosters .......................95
4.1.8 Reservatórios ................................................................................................... 117
4.1.9. Rede de Distribuição .................................................................................... 124
4.1.10. Qualidade da Água Distribuída ................................................................ 125
4.1.11. Atendimento ................................................................................................ 130
4.1.12. Índice de Perdas.......................................................................................... 133
4.1.13. Planos, Programas e Projetos Elaborados e em Fase de Execução para
o Município ............................................................................................................... 134
4.1.14. Perfil Econômico e Financeiro dos Serviços de Água ........................... 134
4.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ...................................................................... 137
4.2.1. Rede Coletora ............................................................................................... 137
4.2.2. Estação Elevatória de Esgoto - EEE ............................................................ 139
4.2.3. Tratamento de Esgotos Sanitários ............................................................... 139
4.2.4. Atendimento .................................................................................................. 145
4.3. SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E M ANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................ 147
4.3.1. Sistema de Drenagem em Indaial .............................................................. 147
4.3.2 Pontos de Alagamento em Indaial ............................................................. 148
4.4. SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E M ANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .................................. 185
4.4.1. Sistema Atual de Coleta de Resíduos Domiciliares ................................. 185
4.4.2. Sistema Atual de Coleta de Resíduos Recicláveis ................................... 188
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4.4.3 Sistema Atual de Coleta de Resíduos de Serviço de Saúde (Rsss ......... 188
4.4.4. Sistema Atual de Coleta de Resíduos da Construção Civil ................... 190
4.4.5. Sistema Atual de Serviços de Varrição de Vias e Logradouros ............. 190
4.4.6. Outros Serviços de Limpeza Pública .......................................................... 191
4.4.7. Destinação Final de Resíduos Domiciliares ............................................... 193
4.4.8. Aspectos Operacionais ................................................................................ 194
4.4.9. Aspectos Gerais ............................................................................................. 196
4.4.10 Controles Ambientais ................................................................................... 196
4.4.11 Valorização de Resíduos ............................................................................. 200
4.4.12. Custo dos Serviços ....................................................................................... 205
4.4.13. Antigo Depósito de Resíduos..................................................................... 205
5. DIAGNÓSTICO GERAL DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO ................. 209
6. EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................ 212
ANEXOS..................................................................................................................213
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
1. APRESENTAÇÃO
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui o Relatório 2 do Plano de Saneamento
Básico do Município de Indaial – PMSB Indaial, que trata da Caracterização Física
do município e Diagnóstico dos Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento
Sanitário, Drenagem e Manejo de Águas Pluviais e Limpeza Urbana e Manejo de
Resíduos Sólidos, elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas no Artigo 19
da Lei Federal nº. 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes
nacionais para o Saneamento Básico.
O Plano Municipal de Saneamento Básico de Indaial foi desenvolvido
considerando-se período de planejamento de 20 (vinte) anos projetados, portanto,
para os anos de 2011 a 2030.
Conforme determinação do § 4º do Artigo 19 da Lei 11.445/07, o PMSB
Indaial deverá ser revisto em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à
elaboração do Plano Plurianual do Município.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2. INTRODUÇÃO
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2. INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Saneamento Básico de Indaial (PMSB – Indaial)
contempla os capítulos referentes aos serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos a fim de dotar o município de instrumentos para uma
adequada gestão dos serviços de saneamento básico, com o objetivo de atender
as demandas futuras, ou seja, para um horizonte de projeto de 20 (vinte) anos. O
PMSB – Indaial apresenta a seguinte estrutura:
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2.1.
OBJETIVOS DO PMSBINDAIAL
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2.1. OBJETIVOS DO PMSB-INDAIAL
2.1.1 Objetivo Geral:
Estabelecimento de ações para a Universalização dos sistemas do
saneamento básico, através da ampliação progressiva do acesso de todos os
domicílios ocupados no município de Indaial ao saneamento básico
2.1.2 Objetivos Específicos:
 Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua
melhoria e ampliação às localidades não atendidas;
 Implementar os serviços ora inexistentes, em prazos factíveis;
 Criar instrumentos para regulação, fiscalização e monitoramento e
gestão dos serviços;
 Estimular a conscientização ambiental da população e
 Atingir condição de sustentabilidade técnica, econômica, social e
ambiental aos serviços de saneamento básico.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2.2.
METODOLOGIA
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
2.2 METODOLOGIA
A metodologia aplicada para elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico de Indaial contempla:
 Levantamento de dados (informações documentais e dados de campo);
 Diagnóstico da situação atual;
 Objetivos e metas Imediatos, de curto, médio e longo prazo;
 Proposição de programas e ações para atender as metas;
 Mecanismos e procedimentos para avaliação das ações programadas;
 Audiência Pública;
 Adequação de resultados da Audiência Pública;
 Consolidação do Plano Municipal de Saneamento.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
MUNICÍPIO
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.1.
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
3.1.1 Dados Gerais
Indaial é um município localizado no estado de Santa Catarina, possui uma
área de 431 km². Pertence a microrregião de Blumenau e a mesorregião do Vale do
Itajaí. A Figura a seguir ilustra a localização do município.
Figura 1 – Localização do município de Indaial
A microrregião de Blumenau está dividida em 15 municípios sendo eles:
Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho,
Gaspar, Guabiruba, Indaial, Luiz Alves, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó,
possuindo uma área total de 4.752,975 km².
A mesorregião do Vale do Itajaí é uma das 6 (seis) mesorregiões do estado
brasileiro de Santa Catarina. É formada pela união de 53 municípios, agrupados em
4 microrregiões: Blumenau, Itajaí, Ituporanga e Rio do Sul, possuindo uma área total
de 13.003,018 km².
Figura 2 – Microrregião e mesorregião de Indaial
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Os municípios limítrofes de Indaial são: Blumenau, Timbó, Rodeio, Ascurra,
Apiúna, Botuverá e Presidente Nereu, de acordo com a figura a seguir.
Figura 3 – Municípios limítrofes de Indaial
O município de Indaial apresenta coordenadas de Latitude 26.89º e
Longitude 49.23º, conforme figura a seguir:
Figura 4 – Localização de Indaial
A figura que segue apresenta a o acesso ao município de Indaial
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Figura 5 – Acesso ao município de Indaial
3.1.2 Ocupação e Formação Histórica
A colonização do município de Indaial teve início, 1860, por famílias oriundas de
Armação, Itajaí, Camboriú e porto Belo. Primeiramente a região era habitada por
índios Carijós.
Em 1863, o engenheiro Emílio Odebrecht, da colônia de Blumenau, subiu o Rio
Itajaí-Açu, até à confluência dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, registrando a
existência de habitações na barra do rio Benedito, onde hoje se situa a cidade de
Indaial.
Com a implantação da Colônia de imigrantes alemães, a população já
estebelecida ficou na vizinhança do núcleo, até que o desenvolvimento deste,
ocasionou o movimento dos sertanejos para outras terras, ainda não ocupadas.
Os primeiros imigrantes que se estabeleceram na Colônia foram: Júlio Stadoli,
Guilherme Schroeder, Augusto Rechberg e outros. Em 1886, foi criado o distrito de
Indaial, o qual foi elevado a Município em 1893, e extinto em 1897. Somente em
1934, restaurou-se o Município, tendo sido festivamente instalado no mesmo ano. A
origem do topônimo, segundo Noberto Bachmann, indica o lugar onde existe em
abundância a palmeira indaiá.

Formação Administrativa:
Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o distrito de Indaial
figura no município de Blunemau.
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Elevado à categoria de município com a denominação de Indaial, decreto-lei
estadual nº 526, de 28-02-1934, desmembrado de Blumenau. Sede no antigo distrito
de Indaial. Constituído de 3 distritos: Indaial, Aquidabã e Ascurra. Desmembrado de
Blunemau. Instalado em 21-03-1934.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é
constituído de 3 distritos: Inadaial, Aquidabã e Ascurra. Pelo decreto-lei estadual nº
941, de 31-12-1943, o distrito de Aquidabã passou denominar-se Apiúna. No quadro
fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos:
Indaial, Apiúna, ex-Aquidabã e Ascurra. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o
município é constituído de 3 distritos: Indaial, Apiúna e Ascurra. Pela lei estadual nº
878, de 01-06-1963, desmembra do município de Indaial o distrito de Ascurra.
Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de I-I-1979, o município é constituído de 2 distritos:
Indaial e Apiúna. Pela lei estadual nº 1100, de 04-01-1988, desmembra do município
Indaial o distrito de Apiúna. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de distrito
sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.
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3.2.
DEMOGRAFIA
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.2. DEMOGRAFIA
A demografia estuda a dinâmica populacional humana. O seu objeto de
estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas
populações humanas. Estas não são estáticas, variando devido à natalidade,
mortalidade, migrações e envelhecimento.
A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma
sociedade ou um grupo específico, definido por critérios como a Educação, a
nacionalidade, religião e pertença étnica.
3.2.1 Evolução Populacional
Conforme dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a população do município de Indaial aumentou do ano de 1991
ao ano de 2010. O quadro a seguir apresenta a população do município nos anos
1991, 1996, 2000, 2007 e 2010.
Anos
População
Quadro 1 – Evolução da população de Indaial
1991
1996
2000
2007
30.158
35.187
40.194
47.686
2009
54.794
A figura a seguir ilustra o crescimento populacional do município de Indaial,
dos anos de 1991 a 2007.
Figura 6 – Evolução populacional de Indaial
Fonte: IBGE (2010)
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3.2.2 Ocupação Urbana e Densidade Demográfica
Com uma população para ano de 2010 de 54.794 habitantes e uma área
de 431 km², Indaial conta com uma densidade demográfica de 127,13 hab./km².
Figura 7 – Densidade demográfica do estado de Santa Catarina
Fonte: Ministério Público (2009)
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3.3.
ATIVIDADES PRODUTIVAS
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.3 ATIVIDADES PRODUTIVAS
A principal atividade econômica do município de Indaial é no setor de
indústria, apresentando 1050 estabelecimentos, porém ainda possui atividades nos
setores de comércio e serviço totalizando 2550 estabelecimentos, e no setor
agropecuário. Segundo IBGE, o município alcançou em 2008 um PIB per capita de
R$ 20.170,00.
Segundo IBGE (2008), o Produto Interno Bruto (valor adicionado) da
agropecuária no município de Indaial é de R$ 12.358.000,00, da indústria é
459.620.000,00 e dos serviços é 412.793.000,00.
A Demonstração do Valor Adicionado tem a função de divulgar e
identificar o valor da riqueza gerada pela entidade, sendo, portanto, o quanto a
entidade contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Os quadros abaixo apresentam os produtos da pecuária, lavoura
permanente, lavoura temporária e silvicultura do município de Indaial no ano de
2009
Quadro 2 – Pecuário no município de Indaial
Quantidades
Produtos
Bovinos
7.156 cabeças
Codornas
Equinos
340 cabeças
Coelhos
Bubalinos
43 cabeças
Vacas
Asininos
4 cabeças
Ovinos tosquiados
Muares
3 cabeças
Leite de vaca
Suínos
5.040 cabeças
Ovos de galinha
Caprinos
87 cabeças
Ovos de codorna
Ovinos
380 cabeças
Mel de abelha
Galos, frangos e pintos
39.600 cabeças
Casulos do bicho da seda
Galinhas
7.326 cabeças
Lã
Fonte: IBGE (2009)
Produtos
Quadro 3 – Lavoura permanente no município de Indaial
Quantidade
Valor da
Área
Área
Produto
Produzida
Produção
Plantada
Colhida
(ton.)
(mil reais)
(ha)
(ha)
Banana (cacho)
300
48
20
20
Laranja
180
11
12
12
Palmito
7
8
9
9
Tangerina
30
16
5
5
Uva
15
18
1
1
Fonte: IBGE (2009)
Quantidades
3.790 cabeças
370 cabeças
2.425 cabeças
167 cabeças
3.599 mil litros
56 mil dz
56 mil dz
1.000 kg
8.414 kg
328 kg
Rendimento
Médio
(kg/ha)
15.000
15.000
777
6.000
15.000
24
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Quadro 4 – Lavoura temporária no município de Indaial
Quantidade
Valor da
Área
Área
Produto
Produzida
Produção
Plantada
Colhida
(ton.)
(mil reais)
(ha)
(ha)
Arroz
1.500
780
200
200
Batata doce
239
85
36
36
Batata inglesa
24
9
4
4
Cana de açúcar
1.225
135
50
35
Feijão (em grão)
4
4
4
4
Fumo (em folha)
7
44
4
4
Mandioca
3.900
507
300
300
Milho (em grão)
390
109
130
130
Tomate
600
672
15
15
Fonte: IBGE (2009)
Rendimento
Médio
(kg/ha)
7.500
6.638
6.000
35.000
1.000
1.750
13.000
3.000
40.000
Quadro 5 – Silvicultura no município de Indaial
Quantidade
Valor da Produção (mil
Produtos
Produzida
reais)
Produtos alimentícios - Palmito
1 tonelada
6
Produtos da Silvicultura – lenha
300 m³
4
Produtos da Silvicultura – madeira em tora
250 m³
14
Fonte: IBGE (2009)
25
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.4.
INFRAESTRUTURA
26
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.4. INFRAESTRUTURA
Nesta seção apresenta-se uma visão geral de Indaial sob o ponto de
vista de sua infraestrutura. Neste tópico são apresentados dados sobre a
infraestrutura energética, de transporte, frota de veículos, meios de
comunicação, estrutura de telecomunicações, educação e saúde.
3.4.1 Energia Elétrica
Em Indaial, o número de unidades consumidoras de energia elétrica
apresentou um aumento de 17,8% no período de 2004 a 2008. A evolução do
consumo de energia no mesmo período foi de 42%.
Quadro 6 – Consumidores e consumo de energia elétrica em Indaial no período de 20042008
Média de Consumo
Nº de unidades
Consumo Total
Ano
Anual Per Capita
consumidoras
(kW/h)
(kW/h)
2004
15.602
167.080.344
10.708,9
2005
16.214
181.869.074
11.216,8
2006
16.896
184.551.026
10.922,8
2007
18.026
224.051.860
12.429,4
2008
18.385
237.265.007
12.905,4
Evolução no
17,8%
42%
20,5%
período 2004/2008
Fonte: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) apud SEBRAE (2010).
No município a classe de consumidores residenciais representa 15,7% do
consumo de energia elétrica, a industrial 71,5% e a comercial 8,3%, de acordo com
o quadro a seguir:
Quadro 7 – Número de consumidores e demanda de energia elétrica, segundo tipologia das
unidades consumidoras – Indaial - 2008
Nº de unidades
Consumo Total
Representatividade
Tipo de consumidor
consumidoras
(kW/h)
no consumo (%)
Residencial
14.770
37.319.660
15,7
Industrial
1.068
169.535.014
71,5
Comercial
1.490
19.603.353
8,3
Rural
919
3.195.000
1,3
Poderes Públicos
108
1.561.246
0,7
Iluminação Pública
1
3.997.380
1,7
Serviço Público
28
2.043.464
0,9
Consumo Próprio
2
9.890
0,0
Total
18.385
237.265.007
100
Fonte: Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) apud SEBRAE (2010).
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.4.2 Transporte
De acordo com a figura a seguir pode-se observar que, dos veículos
existentes no município de Indaial, a maior porcentagem é de automóveis
(61,9%), seguido de motocicletas (20,8%). No estado de Santa Catarina e no
Brasil o número de automóveis e motocicletas também é o maior encontrado.
Figura 8 – Frota de veículos de Indaial, Santa Catarina e Brasil
Fonte: IBGE (2010)
O município não possui portos e aeroportos. A distância rodoviária de
Indaial em relação aos principais portos e aeroportos está detalhada nos quadros a
seguir
Quadro 8 – Distância rodoviária do município em relação aos portos catarinenses
Porto/Cidade
Distância em Km
Porto de Imbituba
Porto de Itajaí
Porto de Laguna
Porto de Navegantes
Porto de São Francisco do Sul
217
73
239
73
113
Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007 apud SEBRAE (2010).
Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta.
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Quadro 9 – Distância rodoviária dos principais aeroportos catarinenses
Aeroporto/Cidade
Distância em Km
Aeroporto Diomício Freitas – Forquilinha
Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Florianópolis
Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola – Joinville
Aeroporto Ministro Victor Konder – Navegantes
Aeroporto Serafin Enoss Bertaso – Chapecó
301
142
72
73
431
Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007 apud SEBRAE (2010).
Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta
Os quadros a seguir apresentam as rodovias e distância rodoviária das capitais da
região sul do Brasil
Quadro 10 – Rodovias que cortam o município, segundo dependência administrativa (2009)
Rodovia
BR 470
Federal
Fonte: Governo do estado de Santa Catarina, Centro de Informática e Automação do Estado de
santa Catarina (CIASC), Mapa Interativo de SC apud SEBRAE (2010).
Quadro 11 – Distância do município em relação às capitais do Sul do Brasil
Capitais
Distância em Km
Florianópolis – SC
Curitiba – PR
Porto Alegre – RS
142
188
503
Fonte: Editora Abril, Guia Quatro Rodas Rodoviário 2007 apud SEBRAE (2010).
Nota: Distância rodoviária calculada com base na rota mais curta.
3.4.3 Meios de Comunicação
Os principais meios de comunicação do município estão dispostos conforme
descrito no quadro a seguir. Compete observar que, além dos veículos de
comunicação destacados, o município conta com acesso a jornais e revistas de
circulação regional e nacional.
Quadro 12 – Principais meios de comunicação do município
Tipo de veículo
Jornais
Rádios FM
Rádios AM
Rádios Comunitárias
Emissoras de TV
Agências de Correios
Empresa
A Bola, A Região Metropolitana, Apiúna Regional, Jornal de Indaial,
Jornal Alternativo e Jornal Mais Alto Vale
Leste Sul Telecomunicações Ltda.
Rádio Clube de Indaial
Associação Comunitária de Difusão Cultural de Indaial
Globo, Rede Vida, Record, Record News, Bandeirantes e SBT
1 Agência
Fontes: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (ADJORI) - Jornais do Brasil.com - Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) – Correios apud SEBRAE (2010).
Nota: Inclui sinais de outros municípios e antenas parabólicas.
29
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O quadro a seguir destaca as modalidades de prestação de serviço de
telecomunicações no município de Indaial às operadoras.
Quadro 13 – Disponibilidade de serviços de telefonia fixa, móvel e internet móvel em Indaial
– set/2008
Tipo de serviço
Telefonia Fixa
Telefonia Móvel
Internet Móvel – 3G
Empresa
Oi
Claro, Oi, TIM e Vivo
Serviço indisponível
Fontes: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Operadoras de telefonia fixa e móvel
(Embratel – GVT –Intelig – Oi –Telemar –Telesp –Transit – Claro –TIM - Vivo) apud SEBRAE (2010).
3.4.4 Educação
No município de Indaial a taxa de alfabetização de adultos no ano de 2000
foi de 96,5%. O município possui um IDH-E de 0,921.
Segundo a pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de
Santa Catarina (SEBRAE, 2010), Indaial tem 12.070 alunos matriculados, sendo este
número resultado do balanço do Ministério da Educação relativo ao ano de 2007.
É oportuno mencionar que na maioria dos municípios brasileiros tem-se
observado uma redução do número de matrículas. Este fato pode ser, em parte,
explicado por dois fatores. O primeiro deles está relacionado ao ajuste da
metodologia de contagem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio
Teixeira (INEP), que evita a duplicidade da contagem de matrículas, e o segundo
está ligado à desaceleração do número de nascimentos, o que segundo o próprio
Ministério da Educação exerce um efeito direto sobre o número de matriculados.
(SEBRAE, 2010)
Com relação a oferta destas matrículas, a rede municipal e estadual juntas
respondem por 92,9% do número de matriculados no município.
Quadro 14 – Número de alunos matriculados por dependência administrativa em Indaial no
período 2003-2007
Ano
Municipal
Estadual
Federal
Privada
Total (*)
2003
6.597
4.698
774
12.069
2004
6.723
4.597
829
12.149
2005
6.661
4.714
789
12.164
2006
6.658
4.613
794
12.065
2007
6.815
4.392
863
12.070
% relativo em 2007
56,5%
36,4%
0,0%
7,1%
100%
Evolução no período
3,3%
-6,5%
0,0%
11,5%
0,01%
(2003/2007)
Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema
de Estatísticas Educacionais (Edudata) e Censo Escolar apud SEBRAE Santa Catarina (2010). Nota: 1
Não estão computados os alunos do ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado: Dado numérico
igual a zero não resultante de arredondamento.
30
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O quadro a seguir demonstra o número de alunos matriculados segundo as
modalidades de ensino em 2007.
Quadro 15 – Distribuição dos alunos por modalidade de ensino em Indaial - 2007
Modalidade
Alunos
% relativo
Creche
Pré Escola
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Educação Profissional (nível técnico)
Educação Especial
Educação de Jovens e Adultos
Total
1.060
1.488
7.093
1.800
175
454
12.070
8,8
12,3
58,8
14,9
0,0
1,4
3,8
100
Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Censo
Escolar apud SEBRAE Santa Catarina (2010). Nota: 1 Não estão computados os alunos do ensino
superior. 2 Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos. 3 Sinal convencional utilizado:
Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
No período de 2002 a 2006 o número de estabelecimentos de ensino e
docentes do município, registrou uma alta de respectivamente, 7,1%, e 17,7%,
conforme demonstram os quadros a seguir:
Quadro 16 – Número de estabelecimentos de ensino segundo a modalidade – Indaial
2002/2006
Evolução
Modalidade de ensino
2002
2006
2002/2006
(%)
Creche
8
15
87,5
Pré Escola
25
28
12,0
Ensino Fundamental
20
23
15,0
Ensino Médio
5
6
20,0
Educação Profissional (nível técnico)
Educação Especial
1
1
0,0
Educação de Jovens e Adultos
10
2
-80,0
Superior
1
-
-
Total
70
75
7,1
Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema
de Estatísticas Educacionais (Edudata) apud SEBRAE Santa Catarina (2010).Nota: 1 Não estão
computadas instituições de ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado: Dado numérico não
disponível.
31
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 17 – Número de docentes segundo modalidade de ensino – Indaial 2002/2006
Evolução
Modalidade de ensino
2002
2006
2002/2006
(%)
Creche
51
66
29,4
Pré Escola
109
116
6,4
Ensino Fundamental
381
478
25,5
Ensino Médio
93
109
17,2
Educação Profissional (nível técnico)
Educação Especial
13
14
7,7
Educação de Jovens e Adultos
48
35
-27,1
Superior
Total
-
-
-
695
818
17,7
Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema
de Estatísticas Educacionais (Edudata) apud SEBRAE Santa Catarina (2010).Nota: 1 Não estão
computadas instituições de ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado: Dado numérico não
disponível.
3.4.5. Qualidade de Vida
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa
de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros
fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de
avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar
infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul
Haq e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento em seu relatório anual.
Todo ano os países membros da ONU são classificados de acordo com
essas medidas. Os países com uma classificação elevada freqüentemente divulgam
a informação, a fim de atrair imigrantes qualificados ou desencorajar a emigração.
O IDH é composto por três parâmetros, aos quais são atribuídos pesos iguais:
longevidade (esperança de vida ao nascer), educação (número médio de anos de
estudo e taxa de analfabetismo) e renda (renda familiar per capita média).
O IDH foi originalmente concebido para classificar países e após algumas
adaptações metodológicas foi criado o IDH-M, que mede o desenvolvimento
urbano por unidades geográficas menores, a exemplo dos municípios. Tanto o IDH
quanto o IDH-M variam entre 0 e 1, classificando as unidades geográficas em três
níveis de desenvolvimento humano: baixo desenvolvimento humano (até 0,5),
médio desenvolvimento humano (entre 0,5 e 0,8) e alto desenvolvimento humano
(acima de 0,8).
32
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O quadro a seguir mostra a comparação entre os três componentes
(longevidade, educação e renda) no município de Indaial e Estado de Santa
Catarina no ano de 2000.
Quadro 18 – Índice de desenvolvimento humano de Indaial e Santa Catarina
IDH
Indaial
Santa Catarina
IDH-Médio
0,825
0,822
IDH-Renda
0,747
0,738
IDH-Longevidade
0,806
0,808
IDH-Educação
0,921
0,906
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – PNUD 2000
3.4.6. Saúde
A saúde é considerada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como
uma condição de bem-estar físico, psíquico e social. A promoção da saúde
depende das condições de habitação, lazer, salário, água, esgoto e uma série de
outros requisitos e ações. No Brasil, esse problema está relacionado a um
desenvolvimento urbano equivocado e ao problema da distribuição de renda, que
é uma das piores do mundo.

Taxa Bruta de Natalidade
Em 2002, a taxa bruta de natalidade de Indaial era de 17,3 nascidos vivos por
mil habitantes. Em 2006, esta taxa passou para 14,5 nascidos vivos por mil
habitantes, representando no período uma queda de 16,1%. No mesmo
período, Santa Catarina apresentou uma queda de 9% desta taxa, conforme
quadro a seguir
Quadro 19 – Taxa bruta de natalidade por 1.000 habitantes, segundo Brasil, Santa Catarina e
Indaial no período 2002-2006
Santa Catarina
Ano
Indaial
Brasil
2002
17,3
15,5
17,5
2003
14,9
14,8
17,2
2004
15,6
15,0
16,9
2005
15,8
14,4
16,5
2006
14,5
14,1
15,8
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) apud SEBRAE (2010)

Taxa de Mortalidade Infantil
Em 2006, a taxa de mortalidade infantil do município era de 8,7 óbitos
para cada 1.000 nascidos vivos, enquanto que a média catarinense e
brasileira era de respectivamente 12,6 e 16,4 óbitos para cada 1.000 nascidos
vivos, conforme demonstra o quadro a seguir
33
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 20 – Mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos segundo Brasil, Santa Catarina e
Indaial no período 2002-2006
Santa Catarina
Ano
Indaial
Brasil
2002
5,5
15,3
19,3
2003
15,5
14,1
18,9
2004
4,3
13,6
17,9
2005
9,5
12,6
17
2006
8,7
12,6
16,4
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações
de Nascidos Vivos (SINASC) apud SEBRAE (2010)
Nota: Considera apenas os óbitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC.
Esperança de Vida ao Nascer

No quadro a seguir é exposta a evolução da esperança de vida ao
nascer do município comparativamente à média catarinense e a nacional.
Quadro 21 – Esperança de vida ao nascer (em anos), segundo Brasil, Santa Catarina e
Indaial no período 1991/2000
Santa Catarina
Ano
Indaial
Brasil
1991
69,8
70,2
64,7
2000
73,4
73,7
68,6
Evolução 1991/2000
5,1%
5,0%
6,0%
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2000) - Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil apud SABRAE (2010)

Unidades de Saúde em Indaial
Indaial conta com 84 unidades de saúde. A tipologia dos
estabelecimentos presentes no município é detalhada conforme o quadro a
seguir.
34
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 22 – Números de unidade de saúde por tipo de estabelecimento, segundo Brasil,
Santa Catarina e Indaial – dez./2007
Santa Catarina
Tipo de estabelecimento
Indaial
Brasil
Centro de parto normal
-
-
19
13
1.430
30.341
-
10
312
12
1.383
24.585
51
4.699
74.721
Cooperativa
-
2
217
Hospital especializado
-
21
1.251
Centro de saúde/unidade
básica de saúde
Central de regulação de
serviços de saúde
Clínica
especializada/ambulatório
especializado
Consultório isolado
1
203
5.183
Hospital dia
Hospital geral
-
21
351
Laboratório Central de Saúde
Pública - LACEN
Policlínica
-
3
37
1
188
4.052
Posto de saúde
1
370
11.042
Pronto socorro especializado
-
6
139
Pronto socorro geral
-
15
557
Secretaria de saúde
-
9
250
Unidade autorizadora
-
-
-
Unidade de serviço de apoio de
diagnose e terapia
Unidade de saúde da família
4
781
14.317
-
0
0
Unidade de vigilância em saúde
-
75
2.337
Unidade de vigilância
epidemiologia (antigo)
Unidade de vigilância sanitária
(antigo)
Unidade mista
-
-
-
-
-
1
-
8
934
Unidade móvel de nível préhospitalar/urgência/emergência
Unidade móvel fluvial
1
58
293
-
-
26
Unidade móvel terrestre
-
41
808
Pronto socorro de hospital geral
(antigo)
Pronto socorro traumatoortopédico (antigo)
Tipo de estabelecimento não
informado
Total
-
-
-
-
-
2
-
-
-
84
9.323
171.775
Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) apud SEBRAE
(2010)
Nota: Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
35
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

Leitos Hospitalares em Indaial
Em 2007, Indaial contava com 93 leitos de internação. Os mais representativos
em números absolutos estão relacionados ao atendimento pediátrico e clínico. Do
total de leitos existentes no município, 58 leitos (62%), realizam atendimentos pelo
Sistema Único de Saúde – SUS.
O quadro a seguir apresenta a disponibilidade de leitos de internação
segundo o tipo de especialidade presentes no município.
Quadro 23 – Número de leitos de internação existentes por tipo de especialidade, segundo
Brasil, Santa Catarina e Indaial – dez./2007
Santa Catarina
Especialidade
Indaial
Brasil
Cirúrgicos
12
3.399
112.258
Clínicos
23
5.782
147.010
Complementares
5
1.155
36.479
Obstétrico
22
1.967
62.754
Pediátrico
25
1.994
66.688
Outras especialidades
6
1.649
68.665
Hospital/dia
-
184
6.598
93
16.130
500.452
Total
Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) apud SEBRAE
(2010)
Notas: 1 Leitos complementares: Unidades de Tratamento Intensivo, Unidades Intermediárias, Unidades
de Isolamento.
2 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
36
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

Número de Profissionais Ligados à Saúde
Em 2007 eram 569 profissionais ligados à saúde em Indaial. O quadro a
seguir detalha a especialidade e o número de profissionais disponíveis no
município.
Quadro 24 – Número de profissionais vinculados por tipo de categoria, segundo Brasil, Santa
Catarina e Indaial – dez./2007
Recursos humanos vinculados
Santa Catarina
segundo as categorias
Indaial
Brasil
selecionadas
Médicos
203
23.577
634.003
..Anestesista
7
930
24.979
..Cirurgião Geral
25
1.187
32.021
..Clínico geral
60
4.427
127.230
..Gineco Obstetra
20
2.341
68.730
..Médico de Família
10
1.485
32.252
..Pediatria
9
2.340
63.514
..Psiquiatra
4
499
12.653
..Radiologista
4
897
24.211
Cirurgião dentista
45
5.664
112.611
Enfermeiro
24
3.531
117.763
Fisioterapeuta
7
1.541
37.062
Fonoaudiólogo
5
500
12.976
Nutricionista
2
300
11.759
Farmacêutico
15
1.833
36.955
Assistente social
3
625
18.698
Psicólogo
7
1.082
28.324
Auxiliar de Enfermagem
74
7.510
320.145
Técnico de Enfermagem
45
6.118
125.294
Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) apud SEBRAE
(2010)
Nota: 1 Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado
tantas vezes quantos vínculos houver.

Vigilância de Doenças
A vigilância é hoje a ferramenta metodológica mais importante para a
prevenção e controle de doenças em saúde pública. É consensual no discurso de
todas as entidades de saúde pública mundo afora, desde as de âmbito
internacional até as de abrangência local que não existem ações de prevenção e
controle de doenças com base científica que não estejam estruturadas sobre
sistemas de vigilância epidemiológica.
Vigilância e investigação de doenças infecciosas, assim como de seu controle,
sejam de casos isolados ou de surtos, são inseparáveis em conceito e em ação,
37
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
uma inexiste na ausência da outra. Constituem, sem dúvida, as ações fundamentais
e imprescindíveis de qualquer conjunto de medidas de controle de doenças
infecciosas e adquirem hoje uma importância fundamental.

Dados Epidemiológicos
Os dados epidemiológicos para efeito do presente estudo compreendem
restritamente os indicadores de doenças de transmissão hídrica e de origem hídrica.
Doenças de transmissão são aquelas em que a água atua como veículo de
agentes infecciosos. Doenças de origem hídrica são aquelas causadas por
determinadas substâncias químicas, orgânicas ou inorgânicas, presentes na água
em concentrações inadequadas, em geral superiores às especificadas nos padrões
para águas de consumo humano (SAAEBES, 2010).

Doenças de veiculação hídrica
Os microrganismos patogênicos atingem a água através de excretas de
pessoas ou animais infectados, causando problemas principalmente no aparelho
intestinal do homem. Essas doenças podem ser causadas por bactérias, fungos,
vírus, protozoários e helmintos (SAE, 2010).
Segundo a Organização Mundial de Saúde apud Portal São Francisco, cerca
de 80% de todas as doenças que se alastram nos países em desenvolvimento são
provenientes da água de má qualidade. As doenças mais comuns, de transmissão
Hídrica, são destacadas no quadro que segue:
Quadro 25 – Doenças de Transmissão Hídrica
Doenças
Agentes Causadores
Febre Tifóide
Salmonella typhi
Febres Paratifóides (3)
Salmonella enterica paratyphi
Disenteria Bacilar
Shigella sp.
Disenteria Amebiana
Entamoeba histolytica
Cólera
Vibrio colerae
Diarréia
Enterovírus, E.coli
Hepatite Infecciosa
Vírus Tipo A
Giardiose
Giardia lamblia
Fonte: Organização Mundial da Saúde – OMS apud Portal São Francisco (2010)
O levantamento de dados de ocorrências de doenças de veiculação hídrica
no município de Indaial, foi extraído do banco de dados do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação - SINAN que é alimentado pelos serviços de saúde, pela
notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista
nacional de doenças de notificação compulsória, conforme a Portaria GM/MS n.
5/2006.
38
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Neste sistema, para a realização da avaliação da oportunidade do
encerramento dos casos é verificado o percentual de casos notificados que foram
encerrados oportunamente, isto é, as fichas de investigação que contém
informações do diagnóstico final e data do encerramento preenchidas, no prazo
estabelecido para cada agravo.
O encerramento das investigações referentes aos casos notificados como
suspeitos e/ou confirmados deverá ser efetuado após um período de tempo
definido, de acordo com o agravo notificado.
Nesta avaliação foram incluídos os agravos referidos nos quadros a seguir,
segundo o prazo esperado para encerramento dos casos notificados.
Os relatórios gerenciais incluem todos os casos notificados (confirmados ou
não). Portanto, não podem ser utilizados para análise epidemiológica, entretanto,
compreendem estas as únicas informações disponíveis para a análise
epidemiológica do município de Indaial.
Os quadros que seguem apresentam as características de agravos
registradas para os anos de 2008 e 2009.
Quadro 26 – Proporção de notificações segundo oportunidade do encerramento da
investigação – ano 2008
Não
Oportuno
Data de
Agravo
Inoportuno
Total
Encerrado
validade
Cólera
-
-
-
-
-
Dengue
-
-
-
-
-
Febre Tifóide
-
-
-
-
-
Hepatite
1
7
8
-
16
Leptospirose
-
-
14
-
14
-
-
-
-
1
Malária
Fonte: Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN (2009)
Quadro 27 – Proporção de notificações segundo oportunidade do encerramento da
investigação – ano 2009
Não
Oportuno
Data de
Agravo
Inoportuno
Total
Encerrado
validade
Cólera
-
-
-
-
-
Dengue
-
-
-
-
-
Febre Tifóide
-
-
-
-
-
Hepatite
3
2
9
-
14
Leptospirose
-
3
4
-
7
-
-
-
-
-
Malária
Fonte: Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN (2009)
39
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Conforme observado nos dados constantes dos quadros anteriores, verifica-se
que as doenças de veiculação hídrica em Indaial, compreendem hepatite e
leptospirose.

Doenças de origem hídrica
As doenças de origem hídrica causadas por determinadas substâncias
químicas, orgânicas ou inorgânicas, presentes na água, podem existir naturalmente
no manancial ou resultarem da poluição. São exemplos de doenças de origem
hídrica: o saturnismo provocado por excesso de chumbo na água - a
metahemoglobinemia em crianças - decorrente da ingestão de concentrações
excessivas de nitrato, e outras doenças de efeito a curto e longo prazo.
Não há registros de incidência de doenças de origem hídrica no município
de Indaial.
40
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.5.
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
41
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.5. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
3.5.1 Hidrografia
Bacia Hidrográfica é uma área de captação natural da água de
precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída. Esta
compõe-se de um conjunto de superfícies vertentes e de uma rede de drenagem
formada por cursos de água que confluem até resultar em um leito único no seu
exutório (PORTO M.; PORTO R., 2008 apud TUCCI, 1997).
A Lei 9.433/97 que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, define a
bacia hidrográfica como unidade territorial para a implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de
Recursos Hídricos. A gestão dos recursos hídricos deve se dar de forma integrada,
descentralizada e participativa, considerando as diversidades sociais, econômicas e
ambientais do País.
Baseado neste conceito definiu-se a divisão hidrográfica adotada no Plano
Nacional de Recursos Hídricos - PNRH. A Divisão Hidrográfica Nacional foi instituída
pela Resolução do CNRH N° 32, de 15 de outubro de 2003.
A figura a seguir apresenta as 12 regiões hidrográficas do Brasil.
Figura 9 – Regiões Hidrográficas do Brasil
Fonte: Instituto de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável – Ecobacia
42
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A Região Hidrográfica Atlântico Sul se inicia ao norte, próximo à divisa dos
estados de São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma
área total de 185.856 Km², o equivalente a 2% do País (Agência Nacional de Águas
– ANA, 2010).
Abrangendo porções dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, a região tem cerca de 11,6 milhões de habitantes, sendo que 85 % estão
localizados na área urbana. A região abriga 451 municípios e 411 sedes municipais
(Agência Nacional de Águas – ANA, 2010).
Os indicadores de saneamento mostram que 80,6% da população são
abastecidos por água, valor próximo à média nacional (81,5%). Todas as unidades
hidrográficas da região apresentam um baixo nível de atendimento da população
por esgoto coletado, com valores entre 22,4 e 45,1%, que estão abaixo da média
do País, de 47,2%. O nível de esgoto tratado também é baixo, apresentando valores
entre 5,9 e 13,5% (Agência Nacional de Águas – ANA, 2010).
Figura 10 – Região Hidrográfica do Atlântico Sul
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA
43
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3.5.2 Regiões e Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina
Considerando, o fato das bacias hidrográficas do Estado de Santa Catarina
apresentarem pequenas dimensões e relativa homogeneidade em seus aspectos
físicos e sócio-econômicos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social,
Urbano e Meio Ambiente caracterizou o estado em 10 (dez) regiões.
A figura a seguir mostra a divisão das Regiões Hidrográficas no Estado.
Figura 11 – Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina
Fonte: Centro de Disseminação de Informações para a Gestão de Bacias Hidrográficas (CEDIBH)
Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente – SDM (1997), as regiões hidrográficas são compostas por no máximo três
bacias hidrográficas contíguas e afins. As bacias que integram cada região devem
apresentar um razoável nível de homogeneidade em seus aspectos físicos e
socioeconômicos.
A figura a seguir ilustra as Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina
44
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Figura 12 – Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina
Fonte: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (2010)
A Região Hidrográfica RH 7 - Vale do Itajaí, é composta apenas pela bacia
hidrográfica do Rio Itajaí.
O município de Indaial encontra-se localizado nesta bacia que, situada na
região leste catarinense, ocupa parte do planalto e do litoral do estado. Com uma
área de drenagem de 15.000 km², uma densidade de drenagem de 1,61 km/km² e
uma vazão média de longo período de 205 m³/s, esta bacia é uma das mais
expressivas do estado, tanto nos aspectos de hidrografia quanto nos
socioeconômicos.
Integram a bacia do rio Itajaí 7 sub-bacias:
o
o
o
o
o
o
o
Sub-bacia Itajaí do Norte (3.315 km²)
Sub-bacia Benedito (1.398 km²)
Sub-bacia Luiz Alves (583 km²)
Sub-bacia Itajaí Açú (2.794 km²)
Sub-bacia Itajaí Mirim (1.673 km³)
Sub-bacia Itajaí do Sul (2.309 km²)
Sub-bacia Itajaí do Oeste (2.928 km²)
Destas, a Itajaí-Açu é a mais expressiva pela sua extensão e importância
econômica.
A bacia do Itajaí tem como principais afluentes os rios Itajaí do Norte, Benedito,
Cedro, Texto e Luiz Alves, pela margem direita, e os rios Neisse, Warnow, Garcia,
Engano e Itajaí-Mirim, pela margem esquerda. Dentre estes destacam-se o rio Itajaí
45
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
do Norte, com sua nascente na confluência entre a Serra do Espigão e a serra do
Rancho Grande, a 980 metros de altitude, no município de Papanduvas e o rio
Itajaí-Mirim, com sua nascente na serra dos Faxinais, a 1.009 metros de altitude, no
município de Leoberto Leal.
3.5.3. Vegetação
A vegetação encontrada no município de Indaial é a mata atlântica
(Floresta Ombrófila Densa), a qual ocupa as planícies e serras da costa catarinense,
com ambientes marcados intensamente pela influência oceânica (umidade e
baixa amplitude térmica).
É latifoliada, heterogênea e higrófila. As espécies encontradas na mata
atlântica são: canela, peroba, figueira, palmito, xaxim, epífitas e lianas.
A figura a seguir ilustra a região de abrangência da mata atlântica (Floresta
Ombrófila Densa) e os outros tipos de vegetação do estado de Santa Catarina.
Figura 13 – Cobertura vegetal em Santa Catarina
Fonte: (INPE SOS Mata Atlântica, 2001 apud Meister; Salviati, 2009)
46
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.5.4 Clima
O clima em Indaial é em geral quente e úmido. Segundo Köppen, classificase como mesotérmico úmido, sem estação seca, com verões quentes (Cfa),
apresentando uma temperatura média anual de 19,7°C, com elevações que
podem chegar à 38°C, e quedas no inverno que freqüentemente se aproximam dos
8°C. Precipitação total anual de aproximadamente 1.700 milímetros, com umidade
relativa em torno de 76%.
Figura 14 – Tipos Climáticos de Santa Catarina segundo Köppen
Fonte: Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina (2002)
3.5.5 Geologia e Geomorfologia
Indaial está contida na Bacia Hidrográfica do Itajaí, esta é geologicamente
formada por litologias do Embasamento Catarinense (Escudo Catarinense), que
incluem rochas magmáticas e metamórficas mais antigas, rochas sedimentares e
vulcânicas da Bacia Sedimentar do Paraná e sedimentos mais recentes ainda
incosolidados.
Especificamente dentro desta região ocorrem rochas do Complexo
Granulítico, Complexo Tabuleiro, Complexo Brusque, Grupo Itajaí e Grupo Itararé. A
maior extensão do território, abrangendo municípios de Blumenau, Pomerode,
Benedito Novo, Indaial, Timbó e Rio dos Cedros, compõe parte do arcabouço
geológico mais antigo e é formado por rochas metamórficas gnaíssicas granulíticos.
47
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Os diferentes litotipos, associados aos movimentos tectônicos, intemperismo e
a erosão diferencial, desenvolveram ao longo de milhões de anos uma morfologia
diferenciada, característica das serras litorâneas. Vales apertados e controlados
pela estrutura da rocha vêm condicionando, desde a época da colonização, a
ocupação humana e suas atividades. A ausência de grandes superfícies planas
torna impraticável uma atividade baseada essencialmente na agricultura ou
pecuária. Assim, cidades como Timbó, Blumenau, Indaial e Pomerode, apresentam
uma vocação predominantemente industrial, pelas limitações impostas pela
morfologia do terreno e pela tradição cultural dos imigrantes.
Figura 15 – Geomorfologia da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí
Fonte: Santa Catarina, 1999
O Complexo Tabuleiro, o Complexo Brusque e o Grupo Itajaí, ocorrem no sul
da região e se estendem dentro dos municípios de Gaspar, Blumenau e Indaial.
Destas três estruturas geológicas, tem expressão o Complexo Tabuleiro, que ocorre
no sul dos municípios de Gaspar, Indaial e Blumenau, sendo formado por rochas
metamórficas do tipo gnaisses-granito e migmatitos polifásicos.
Grupo Itajaí é representado por associações de rochas vulcanosedimentares de distribuição espacial sub-horizontais, com predominância de
conglomerados e espessos pacotes de camadas rítmicas de arenitos finos e
48
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
folhelhos (ardósias) de baixo grau metamórfico. Esse Grupo ocorre em expressiva
área, estendendo-se pelos municípios de Gaspar, Blumenau e Indaial.
No sul de Blumenau, a tectônica, o sistema de fraturas, a morfologia do
terreno, somado ao avançado estado de alteração dessas rochas, tornam algumas
áreas nos bairros do Garcia e da Velha, inadequadas a ocupação humana, por se
constituírem em áreas de risco de escorregamentos.
O norte de Blumenau, incluindo parte considerável dos municípios de Indaial,
Pomerode e Rio dos Cedros, onde afloram os granulitos, a morfologia é suavizada e
os vales assumem a forma de “U” aberto formando planícies com centenas de
metros de largura. Pela sua morfologia, constituição geológica e ausência de
cheias periódicas, constituem áreas com vocação para expansão urbana.
3.5.6 Pedologia e Relevo
Na região de Blumenau, a qual encontra-se o município de Indaial, podem
ser encontradas quatro classes de solo: PVLa – Podzólico Vermelho-Amarelo
Latossólico álico; Ca – Cambissolo álico; Cd – Cambissolo distrófico e HGPd – Glei
Húmico distrófico, conforme figura a seguir
Figura 16 – Uso do solo região de Blumenau
Fonte: ZEE (Santa Catarina, 1999).
São consideradas diversas classes de capacidade de uso e o uso atual dos
solos na Região de Blumenau. Cumpre considerar, que a região conta com solos da
49
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
classe 1, os quais são aptos, sem restrições, para culturas anuais climaticamente
adaptadas. Já os de classe 1g (glei, solos hidromórficos) são aptos apenas para
culturas hidrófilas, como é o caso do arroz-irrigado. Em períodos de entressafras ou
de descanso, estes solos são utilizados para pastagens. A região possui uma área
expressiva de solos desta classe distribuídos em pequenas manchas.
Os solos da classe 2 apresentam aptidão regular para culturas anuais
climaticamente adaptadas. Podem ser cultivados, desde que sejam adotadas
práticas adequadas de conservação e manejo do solo. Na região, os solos
declivosos, classe 2d, e declivosos com pouca fertilidade, classe 2df, são utilizados
para culturas anuais quando adotadas técnicas conservacionistas, ou então para
pastagens.
Os solos da classe 3 apresentam aptidão com restrições para culturas anuais
climaticamente adaptadas, aptidão regular para fruticultura e aptidão boa para
pastagens e reflorestamento. Nesta classe, são encontrados solos com problemas
de declividade (3d), de declividade e fertilidade (3df) e com problemas de
pedregosidade e de fertilidade (3pf). Estes solos compreendem cambissolos
distróficos ou álicos, podzólicos distróficos ou álicos, sendo normalmente cultivados
com lavouras de milho, fumo, feijão e banana. O grau de erosão é elevado,
principalmente nos podzólicos, como consequência da falta de uso de técnicas
conservacionistas adequadas.
Os solos da classe 4 apresentam aptidão com restrições para fruticultura e
aptidão regular, às vezes com restrições, para pastagens e reflorestamento. São
terras com altos riscos de degradação ou já degradadas, com limitações severas
de uso. Os solos com problemas de declividade na região (4d) ocupam grande
parte dos solos da área, sendo constituídos principalmente por cambissolos
distróficos ou álicos e ocupados com banana, pastagens, reflorestamento ou matas
naturais (degradadas pela extração ilegal de palmito). São encontrados, também,
solos da classe 4a (areias quartzosas), normalmente usados com pastagens ou
conservados com sua vegetação natural.
Os solos da classe 5 também integram a região, sendo destinados à
preservação permanente, já que são impróprios para qualquer tipo de cultura,
inclusive de florestas comerciais. Estes solos representam uma parte muito pequena
da área regional e se apresentam cobertos por matas e capoeiras.
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Quadro 28 – Capacidade de uso dos solos
Classe de
Capacidade de Uso
Uso Atual
Conflitos de Uso
Cult. Anuais, pasto,
reflorestamento
Sub uso com reflorestamento,
pastos
1g
Arroz-irrigado, pasto,
reflorestamento
Sub uso com reflorestamento
2d
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – erosão por excesso
de declividade
2df
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – erosão por excesso
de declividade e pouca
fertilidade
3d
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – erosão por excesso
de declividade
3df
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – erosão por excesso
de declividade e pouca
fertilidade
3pf
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – pedregosidade e
pouca fertilidade
4a
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Erosão e pouca fertilidade para
Cult. Anuais (Areias Quartzosas)
4d
Cult. Anuais, pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Cult. Anuais – erosão por excesso
de declividade
4p
Pasto, capoeira,
reflorestamento, matas
Erosão em pastos malmanejados e pedregosidade
5
Matas, capoeiras, pasto
Pasto – solo destinado somente
à preservação permanente.
1
Fonte: ZEE (Santa Catarina, 1999)
51
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Figura 17 – Capacidade de uso dos solos
Fonte: ZEE (Santa Catarina, 1999)
52
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3.6.
ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL
53
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.6 ZONEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL
Neste item será descrito como funciona o sistema de zoneamento e ordenamento
territorial do município de Indaial
3.6.1 Zoneamento
O Município de Indaial conta com a Lei Complementar N° 029 de 29 de
dezembro de 2000 que dispõe sobre o Zoneamento, o Uso e Ocupação do Solo em
Indaial e dá outras providências, tem como objetivo nortear as atividades
relacionadas ao zoneamento e uso e ocupação daquela cidade.
De acordo com a Lei Complementar nº29/2000
SEÇÃO II
MICROZONEAMENTO
Art. 6º - O Microzoneamento visa dar à cada local a utilização mais adequada, em
função dos condicionantes naturais e da infraestrutura existente e planejada,
através da criação de zonas de uso e densidades diferenciadas.
Art. 7º - O Microzoneamento subdivide a Zona Urbana nas seguintes zonas:
I - Zonas Residenciais (ZR);
II - Zonas Mistas Comerciais (ZMC);
III - Zonas Industriais (ZI);
IV - Zonas Comerciais (ZC)
V - Zonas de Preservação (ZP);
§ 1º - Quando o limite de duas zonas for uma rua, serão empregados para os dois
lados da rua, os índices urbanísticos da zona respectiva de menor restrição.
§ 2º - Quando num mesmo terreno ocorrerem mais de uma das zonas de usos
residencial, mista ou industrial, prevalecerá aquela que corresponder a 80% (oitenta
por cento) ou mais da área do terreno.
Art. 8º - Zonas Residenciais (ZR) são aquelas destinadas à função habitacional,
complementadas ou não por atividades de comércio vicinal e varejista,
subdividindo-se em:
I - Zonas Residenciais Exclusivas (ZRE), para residências unifamiliares e multifamiliares
com baixa e média densidade;
II - Zonas Residenciais Predominantes (ZRP), para residências unifamiliares e
multifamiliares de baixa, média e alta densidade.
54
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Art. 9º - Zonas Mistas (ZMC) são aquelas que concentram atividades
complementares à função residencial, como as atividades comerciais, varejistas, de
prestação de serviços, industriais.
Art. 10 - Zonas Industriais (ZI) são aquelas que se destinam a concentrar
equipamentos, edificações e empreendimentos que sirvam à indústria ou lhe sejam
complementares, subdividindo-se em:
I - Zona Industrial (ZI.1) Predominantes, destinadas aos usos industriais mesclados
com os usos comerciais, prestação de serviço.
II - Zona Industrial (ZI.1) Predominantes, destinadas aos usos industriais mesclados
com os usos comerciais, prestação de serviço.
Art. 11 - Zonas Comerciais (ZC) são aquelas que se destinam a concentrar
equipamentos, edificações e empreendimentos que sirvam ao comércio ou lhe
sejam complementares, subdividindo-se em:
I - Zonas Comerciais (ZC) - destinadas aos usos comerciais de grande porte e outros
usos;
II - Zonas Comercial Industrial (ZCI), destinada aos usos comerciais e
industriais,conforme tabela;
Art. 12 - As Zonas de Preservação (ZP) são subdivididas em:
I - Zonas de Preservação Permanente (ZPP)
II - Áreas "non aedificandi" e não aterráveis ( ANEAS)
III - Áreas de Preservação de Uso Limitado (APL)
Art. 13 - Zonas de Preservação Permanente (ZPP) e ANEAS são aquelas necessárias à
preservação dos recursos e das paisagens naturais, e à salvaguarda do equilíbrio
ecológico, compreendendo:
I - Topos de morros e linhas de cumeada, considerados como a área delimitada a
partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura mínima da elevação
em relação à base;
II - Encostas com declividade igual ou superior a 46,6% (quarenta e seis vírgula seis
décimos por cento);
III - Mananciais, considerados como a bacia de drenagem contribuinte, desde as
nascentes até as áreas de captação d`água para abastecimento;
IV - Faixa marginal de 30,00 m (trinta metros) de largura ao longo do rio Itajaí-Açu, e
com largura variável ao longo dos demais cursos d`água, segundo as normas
específicas desta Lei;
V - Fundos de vale e suas faixas sanitárias conforme exigências da Legislação de
Parcelamento do Solo;
VI - Praias, barrancas e ilhas de pequeno porte no rio Itajaí-Açu e seus afluentes;
VII - Áreas onde as condições geológicas desaconselham a ocupação;
55
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
VIII - Áreas de vegetação nativa original;
IX - Áreas dos parques florestais, reservas e estações ecológicas;
X - Áreas correspondentes ao habitat de espécies animais protegidas por Lei.
§ Único - São consideradas ainda Zonas de Preservação Permanente (ZPP) na forma
do Art. 9º da Lei Federal nº 4.771 / 65 "as florestas e bosques de propriedade
particular quando indivisos com parques e reservas florestais ou com quaisquer
áreas de vegetação considerada de preservação permanente".
Art. 14 - As Áreas de Preservação com Uso Limitado (APL) são aquelas que pelas
características de declividade do solo, do tipo de vegetação ou da vulnerabilidade
aos fenômenos naturais, não podem ser urbanizadas sem prejuízo do equilíbrio
ecológico ou da paisagem natural, podendo estar superposta em qualquer zona,
não delimitadas no mapa de zoneamento
§ Único - São incluídas nas Zonas de Preservação com Uso Limitado (ZPL) as áreas
onde predominam as declividades entre 30% (trinta por cento) e 46,6% (quarenta e
seis vírgula seis décimos por cento) bem como as áreas situadas acima da cota
altimétrica dos 120 m (cento e vinte metros) que não estejam abrangidas pelas
Zonas de Preservação Permanente (ZPP).
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 18 – Mapa de zoneamento de Indaial
57
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Ainda de acordo com a Lei Complementar Nº 29/2000 que dispõe sobre o Zoneamento,
o Uso e Ocupação do Solo em Indaial e dá outras providências.
SEÇÃO I
ADEQUAÇÃO DOS USOS ÀS ZONAS
Art. 15 - A adequação dos usos às zonas é determinada pela avaliação simultânea da
sua espécie, porte e potencial de degradação ambiental; podendo os mesmos ser
Adequados ( A ), Proibidos ( P ), conforme quadro a seguir
§ 1º - Denominam-se Adequados os usos compatíveis com a destinação da zona.
§ 2º - Denominam-se Proibidos os usos incompatíveis com a destinação da zona.
58
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 29 – Quadro de adequações dos usos e atividades às áreas
Zonas
Usos
ZMC1
ZMC2
ZMC3
ZMC4
ZMC5
ZRE
ZRP1
ZRP2
RU
A
A
A
A
A
A
A
A
RM
A
A
A
A
A
A
A
A
RT1
A
A
A
P
A
A
A
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P
P
A
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P
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PS1
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PS2
A
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A
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A
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A
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PS3
P
P
A
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A
P
A
P
PS4
A
P
A
A
A
P
A
P
PS5
P
P
A
A
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P
A
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C1
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C2
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C3
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C4
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C5
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A
A
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A
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IT2
*
*
*
*
*
*
*
*
IT3
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RC1
A
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A
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RC2
P
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RC3
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SE
P
P
A
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P
A
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P
P
A
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P
P
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IndI1
A
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A
A
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IndI2
A
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IndII1
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IndII2
P
P
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A
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P
P
IndII3
P
P
A
P
A
P
P
P
IndII4
P
P
P
P
P
P
P
P
IndIII
P
P
P
P
P
P
P
P
OBS: A – Uso Adequado
P – Uso Proibido
*Para a sua aprovação deverá ser remetido ao conselho do plano diretor
ZRP3
ZRP4
ZRP5
ZRP6
ZI1
ZI2
ZC
ZCI
ZPP
ANEA
A
A
A
A
A
A
A
P
A
A
A
A
A
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P
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P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
59
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 30 – Quadro de definição dos usos e atividades
LEGENDA
RU
RM
RT1
RT2
DEFINIÇÃO
CATEGORIA
Residencial Unifamiliar
Residencial Multifamiliar
Residencial Transitório 1
Residencial Transitório 2
PS1
Prestação de Serviço 1
PS2
Prestação de Serviço 2
PS3
Prestação de Serviços 3
PS4
Prestação de Serviços 4
PS5
Prestação de Serviços 5
C1
Comercial 1
C2
Comercial 2
C3
Comercial 3
C4
Comercial 4
C5
Comercial 5
IT1
Institucional 1
IT2
IT3
Institucional 2
Institucional 3
RC1
Recreacional 1
RC2
Recreacional 2
RC3
Recreacional 3
SE
Serviços Especiais
SER
Serviços especiais Rurais
Residência de uma única família
Condomínios verticais e horizontais
Hotéis
Motéis
Serviços pessoais autônomos: cabeleireiro, alfaiate, costureira, manicure,
sapateiro, encanador, eletricista, jardineiro, massagista, ponto de táxi,
profissionais liberais, video-locadora, atividades artesanais, similares
Serviços profissionais: consultórios médicos e odontológicos, clínicas,
laboratórios, escritórios, imobiliárias, reparo de eletrodomésticos,
representações comerciais, auto-escolas, academias, escolas de língua,
locadoras de automóveis, estações de rádio e TV, estabelecimentos de
câmbio, e outros
Serviços como: estofarias, oficinas, tornearias, funilarias, oficina mecânica e
similares, latoarias, serviços artesanais que causem poluição e ou ruído, e
similares
Veículos: postos de serviços para veículos (abastecimento, lubrificação,
borracharia), concessionárias de veículos
Construtoras, marcenarias, funerárias, clinicas veterinárias e afins
Comércio vicinal: armazéns, bares, mercearias, quitandas, verdureiros, feiras,
bancas de revistas, açougues, e comércio de carnes, padarias, farmácias,
armarinhos, mini-mercados, peixarias, cafés, drogarias
Comércio varejista: restaurantes, lojas de deptos, bancos, óticas, joalherias,
vidraçarias, confeitarias, bares, lanchonetes, autopeças, lotéricas, comércio
de veículos, boutiques, sapatarias, floriculturas, sorveterias, cantinas,
pizzarias, choperias, livrarias, venda de confecções, papelarias, importados,
antigüidades, lojas de animais, loja de artigos religiosos, diversões eletrônicas
Comércio atacadista: supermercados, hipermercados, cooperativas de
consumo
Comércio de macro-uso: shopping centers e prédio garagens
Comércio de macro-uso: depósitos de armazenamento, garagens de
empresas de ônibus, transportadoras, centros comerciais e similares
Sedes de órgãos públicos, correios, postos policiais, telesc, celesc, fórum,
delegacias, bibliotecas, bombeiros
Quartéis, penitenciárias
Igrejas
Clubes, ginásios, pistas de esportes ou similares, quadras de esportes,
piscinas, canchas de bolão, bocha, boliche, bilhares, teatros, cinemas,
auditórios, museus, galerias de artes, anfiteatro, centros culturais, bar-boate
(com capacidade para até 200 pessoas)
Circos, estádios, zoológicos, hortos, auto-cines, centro de convenções,
parques de diversões, parques, jardins botânicos, associações de
funcionários
Danceterias, salões de baile, clubes de caça e tiro, camping
Postos de serviços pesados, depósitos pesados, ferro velho, oficinas de
máquinas pesadas, guinchos, venda de produtos perigosos, inflamáveis,
explosivos e similares
Comércio e serviços de abate de animais: abatedouros, granjas e similares
IND. I
Industrial I
I-1: que utilizem
construções de uso misto
com até 100.00m2.
I-2 : com área construída
de até 100.00m2
IND. II
Industrial II
II-1: com área construída
de 100.00m2 a 300.00m2.
II-2: com área construída
de 300.00m2 a
1.000.00m2.
II-3: com área construída
de 1.000.00m2 a
De pequeno porte tidas como caseiras, compatíveis com todas as funções
urbanas. Estas indústrias não devem causar problemas de trânsito ao
entorno.
Indústrias, tidas como leves, cuja área construída não exceda ao previsto no
quadro e no índice de aproveitamento na zona que pertença, e devem ser
submetidas a métodos adequados de controle e tratamento a poluição.
Não devem causar incômodos às demais atividades urbanas vizinhas e nem
perturbar o repouso noturno das populações. Requerem ainda área interna
de estacionamento e manobra de veículos.
60
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.000.00m2
II-4: com área construída
de até 4.000.00m2 ou
nível de degradação
ambiental “B” e “C”.
IND. III
Industrial III
Indústrias consideradas incômodas, nocivas, perigosas ou cuja área
construída seja superior a 4000.00 m2 (quatro mil metros quadrados), que
gerem trânsito de entrada e saída de caminhões ou apresentem problemas
referente à poluição, com seu “Nível de Degradação Ambiental” igual a
“C”. Deverá ser submetida a métodos adequados de controle e tratamento
à poluição.
3.6.2 Ordenamento Territorial
O município de Indaial possui tendências marcantes e presentes para o
desenvolvimento das áreas residenciais no sentido de Blumenau e de Ascurra
e da área industrial para a região do João Paulo II, como já previa o Plano
Diretor de 1996.
Grande parte da região sul do Município é inadequada para a
urbanização, conforme diretrizes de macrozoneamento definidas no Plano
Básico de Desenvolvimento Regional, devido à topografia acidentada, aos
ricos mananciais hídricos, e à vegetação nativa. Esta área tem grande
potencial para aproveitamento turístico e ecológico, além de assegurar futuro
abastecimento de água para consumo humano e industrial.
Como está hoje, ampliado excessivamente, o perímetro urbano de
Indaial resulta em uma ocupação rarefeita de baixa densidade, que em
alguns momentos torna-se deficitária para a administração municipal, devido
aos altos custos de manutenção dos serviços urbanos em áreas afastadas,
passando por regiões menos habitadas e, portanto, com arrecadação de
tributos mínimos. Outro problema encontrado em virtude da extensão do
perímetro urbano atual são os conflitos encontrados em áreas de uso rurais
definidas como perímetro urbano.
61
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 19 – Dinâmica urbana do município
Segundo a LEI COMPLEMENTAR Nº 78/2007 que altera o Plano Diretor de Indaial
e dá outras providências.
DAS ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO TERRITORIAL:
Art. 6° - As estratégias de ordenamento territorial no município de Indaial são
orientadas pelas seguintes diretrizes:
I – crescimento linear de forma a propiciar a integração do município às
cidades do entorno;
II – descentralização e flexibilização das atividades produtivas;
III – desenvolvimento sustentável e preservação ambiental.
62
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Art. 7° - Para a realização das diretrizes da estratégia de ordenamento
territorial devem ser adotadas as seguintes ações:
I – ordenar e disciplinar o crescimento da cidade na direção de Timbó e de
Ascurra, dotando essas áreas de infraestrutura adequada;
II – garantir uma maior dinâmica viária e de acessibilidade para a diminuição
dos deslocamentos e para a fluidez do trânsito;
III – implantação de programa(s) de incentivo à preservação dos imóveis de
interesse cultural, histórico e/ou arquitetônico;
IV – utilizar de forma sustentável os recursos naturais do município,
incentivando o turismo ecológico e o potencial das suas Unidades de
Conservação;
V – incentivar políticas de atração de atividades geradoras de emprego e de
geração de renda, em especial com alta tecnologia.
63
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.7.
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
64
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3.7 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Neste item será descrito as Áreas de Preservação Permanente (APP)
e Unidade de Conservação, encontradas no município de Indaial e região.
3.7.1 Áreas de Preservação Permanente (App)
As Áreas de Preservação Permanente são áreas de grande importância
ecológica, cobertas ou não por vegetação nativa, que têm como função
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem estar das populações humanas. Essas áreas são protegidas pelo Código
Florestal Lei Federal nº 4.771, de 15 setembro de 1965 que sofreu alteração na
redação a partir da Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, que dispõe:
Art. 2º - Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito
desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais
alto em faixa marginal cuja largura mínima será:
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez)
metros de largura;
2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10
(dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50
(cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;
5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham
largura superior a 600 (seiscentos) metros.
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou
artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos
d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50
(cinquenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
65
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°,
equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de
mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura
do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que
seja a vegetação.
Como pode ser observado no item 3.6.1 a Legislação municipal, Lei
Complementar nº29/2000 que dispõe sobre o zoneamento, o uso e ocupação
do solo de Indaial e dá outras providências, é necessário uma faixa de
preservação de 30,00 m (trinta metros) de largura ao longo do rio Itajaí-Açu.
Entretanto, vale ressaltar que o rio Itajaí-Açu possui uma largura maior
de 50 metros, portanto faz-se necessário uma faixa de 100 metros como dispõe
o Art 2º do Código Florestal Lei nº 4.771de 15 de setembro de 1965, alterada a
redação pela Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989.
A legislação municipal necessita ser adequada conforme a legislação
federal como é possível observar no parágrafo único do Art 2º do Código
Florestal Lei nº 4.771de 15 de setembro de 1965, alterada a redação pela Lei nº
7.803, de 18 de julho de 1989:
Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as
compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas
regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território
abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de
uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.
66
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 20 – Áreas de preservação permanentes, restrição à loteamento e áreas de
alagamento
3.7.2 Unidades de Conservação
A figura a seguir ilustra as Unidades de Conservação Federal, Estadual,
Municipal e Particular na Região de Blumenau, incluindo as Áreas de Proteção
Ambiental (APA).
67
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 21 – Unidades de conservação na região de Blumenau
68
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
LEGENDA DE ÁREAS PROTEGIDAS

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
01 – PARNA de Serra do Itajaí
02 – FLONA de Ibirama

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS
01 – REBIO Estadual da Canela Preta
02 – REBIO Estadual do Sassafras

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS
(*) Necessita confirmação da categoria
01 – Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia inserida no PARMA Serra do Itajaí
02 – Parque Natural Municipal *Bromberg inserida no PARNA Serra do Itajaí
03 – Parque Natural Municipal *São Francisco de Assis
04 – Parque Natural Municipal Rio Fortuno
05 – Parque Natural Municipal Araponguinhas
06 – ARIE Roberto Miguel Klein
07 – APA da Bateias
08 – APA Cedro Margem Direita
09 – APA Cedro Margem Esquerda
10 – APA Padre Raulino Reitz
11 – APA São Francisco de Assis
12 – APA Ilhas Fluviais Rio Itajaí-Açu
13 – Parque Municipal Grutas de Botuverá
14 – Parque Natural Municipal Franz Donn
15 – APA do Rio Itajaí Mirim Boutuverá inserida no PARNA Serra do Itajaí

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARTICULARES
01 – RPPN Reserva *Bugerkopf inserida no PARNA Serra do Itajaí
02 – RPPN Chácara Edith
03 – RPPN Bio Estação Cristalinas

OUTRAS ÁREAS PROTEGIDAS (NÃO ENQUADRADAS NO SNU/SEUC)
01 – Parque Municipal Rio Novo Alto Corupá
02 – Parque Municipal Foz do Ribeirão Garcia
03 – Parque Ecológico Municipal de Palhoça
04 – Parque Ecológico Spltzkopt
05 – Parque Ecológico da Quedas (a ser confirmada)
06 – Parque Florestal Refúgio (a ser confirmada)
07 – Parque Florestal Bütner
08 – Parque Botânico Morro do Baú
09 – Parque Cachoeira (a ser confirmado)
10 – Reserva Ecológica Bom Retiro
11 – Reserva Ambiental Natureza Viva
Segundo dados contidos no Diagnóstico da Região de Blumenau do
Projeto Meu Lugar, uma das ações de desenvolvimento regional mais focada
na sustentabilidade ambiental foi a criação de um parque nacional para uma
efetiva preservação da Mata Atlântica na região, sendo que sua maior
extensão está em território do município de Indaial. O Parque Nacional da
Serra do Itajaí foi criado em junho de 2004, através de Decreto Presidencial
(Jornal da Universidade - FURB, março /abril 2005) constituindo uma unidade
69
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
de proteção integral. O Parque possui uma área total aproximada de 57.374
hectares e abrange parte dos municípios de Ascurra, Apiúna, Blumenau,
Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos. O
objetivo do Parque é preservar amostra representativa do bioma Mata
Atlântica e preservar os ecossistemas ali existentes, possibilitando a realização
de pesquisa científica e o desenvolvimento de atividades de educação
ambiental e interpretação ambiental, de recreação em contato com a
natureza e de turismo ecológico (IBAMA, 2005). O Parque é considerado a
quarta maior reserva de Mata Atlântica do país. Possui 56 espécies de
mamíferos, 554 espécies de árvores e arbustos, 228 espécies de aves e 40
espécies de anfíbios, constituindo, portanto, um santuário de preservação da
biodiversidade da mata Atlântica. As nascentes de vários afluentes do Rio
Itajaí-Açu se localizam no parque (JSC, Suplemento Vale Verde, setembro de
2005, p 07).
70
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4. CARACTERIZAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO
71
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
72
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Neste item, serão apresentados elementos constituintes do atual
sistema de abastecimento de água de Indaial, descrevendo-se as condições
físicas, operacionais e de manutenção geral identificadas.
4.1.1 Manancial
O rio Itajaí-Açu é o manancial
abastecimento público do município.
superficial
utilizado
para
o
Segundo a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento CASAN,
a vazão mínima do rio Itajaí-Açu é de 69.732 m³/h e a vazão outorgada é de
413,71 m³/h, de acordo com a Portaria SDS nº 058/09 de 04 de setembro de
2009.
A Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu, no qual o rio Itajaí-Açu é o
principal rio, é responsável pelo abastecimento de 48 municípios, entre eles
destacam-se: Indaial, Rio do Sul, Ibirama, Timbó, Pomerode, Blumenau,
Gaspar, Brusque e Itajaí.
Esta bacia banha uma região que contém indústrias dos mais diversos
tipos: têxteis, metal-mecânicas, de pescado e resíduos de frigoríficos,
beneficiadoras de óleo de soja, papeleiras e fecularias.
O rio Itajaí-Açu recebe os efluentes provenientes destas indústrias,
porém hoje pelo fato das mesmas possuírem sistemas de tratamento, o
problema principal da contaminação do manancial passou a ser o esgoto
sanitário.
A situação do manancial ainda é crítica, não só junto aos centros
urbanos pelo despejo de esgoto sanitário, mas também nas áreas rurais pelo
uso intenso de agrotóxicos, dejetos de suínos e assoreamento decorrente da
erosão do solo.
A figura a seguir apresenta os pontos monitorados enquadrados
segundo o CONAMA 357/2005 - Parâmetro Coliformes termotolerantes.
73
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 22 – Pontos monitorados – Coliformes Termotolerantes
O quadro a seguir apresenta os principais parâmetros físico-químicos e
bacteriológicos analisados no manancial pela CASAN.
O parâmetro cor, turbidez e coliformes termotolerantes encontram-se
fora dos valores máximos permitidos pela resolução CONAMA 357/2005 para
enquadramento do corpo hídrico como Classe 2, os demais parâmetros estão
de acordo com a legislação vigente.
74
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 31 – Análise dos principais parâmetros físico-químicos da água bruta
Mês
Dia da
Coleta
JAN/08
MAR/08
MAI/08
JUL/08
SET/08
DEZ/08
JAN/09
MAR/09
MAI/09
JUL/09
SET/09
NOV/09
22/jan
26/mar
27/mai
31/jul
25/set
05/dez
27/jan
05/mar
13/mai
08/jul
03/set
26/nov
Hora
da
Coleta
Chuvas
Aspecto
Odor
Ph
Cor
(Uh)
Turbidez
(Ntu)
O2
Dissolvido
(mg/L)
Coliformes
Termotolerantes
(NMP/100ml)
NR
SIM
T
I
7,0
400,0
249,00
NR
10:50
SIM
T
I
7,2
180,0
74,20
7,2
11:20
NÃO
T
I
7,0
45,0
13,00
NR
14:40
SIM
T
I
7,2
70,0
14,10
7,1
13:40
SIM
T
I
7,0
80,0
28,00
7,7
12:15
NÃO
T
I
7,1
45,0
12,80
8,1
13:38
SIM
T
I
7,0
90,0
38,30
7,3
09:35
NÃO
T
I
7,0
250,0
90,50
6,8
17:40
NÃO
T
I
7,1
65,0
22,60
6,9
16:35
SIM
T
I
6,8
100,0
44,60
7,7
14:15
NÃO
T
I
7,1
75,0
30,30
6,7
15:05
NÃO
T
I
6,3
45,0
28,40
8,7
Média:
6,98 120,4
53,8
7,42
Valor Máximo:
7,2
400
249,0
8,7
Valor Mínimo:
6,3
45
12,8
6,7
Valor Máximo Permitido (VMP)
6a9
75
100
>5
Legenda: NR - Não Realizado
I - Inobjetável
O - Objetável
T - Turvo
LLímpido
1.100
740
171
12.996
354
1.450
2.014
630
6.488
NR
1.870
3.540
2.850
12.996
171
1000 ct/100ml
Local da Coleta: ETA
As fotos a seguir ilustram o manancial de abastecimento de Indaial.
Figura 23 – Manancial de abastecimento – Rio Itajaí-Açu
75
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 24 – Manancial de abastecimento – Rio Itajaí-Açu
4.1.2 Captação
A captação no manancial superficial está localizada na rua Lontras,
Bairro Rio Morto, as margens do rio Itajaí-Açu. Apresenta coordenadas de
latitude (S) 26º53’56” e longitude (W): 45º15’09”.
Para realizar a captação o sistema conta com 2 (dois) conjuntos moto
bombas anfíbias, sendo 1 (um) para operação e 1 (um) utilizado como
reserva. As características das bombas encontram-se no quadro a seguir:
Quadro 32 – Características das bombas – captação principal
Características
Bomba 01
Bomba 02
Capacidade de vazão da bomba (l/s)
Altura Manométrica (mca)
Potência (cv)
Marca da bomba
Período de operação (horas/dia)
207 l/s
15
75
HIGRA
21,7
207 l/s
15
75
HIGRA
21,7
A vazão média captada é de 138 l/s ou 10.836,8 m³/dia e a vazão
máxima captada é de 144,15 l/s ou 11.260,9 m³/dia. A água bruta é
armazenada em um poço de concreto e então encaminhada à Estação de
Tratamento de Água (ETA), que se encontra no mesmo terreno da captação.
O canal de entrada de água bruta do manancial superficial até o
poço de captação é de ferro fundido com diâmetro de 400 mm.
A captação não possui um sistema de gradeamento, porém, para
evitar a entrada de sólidos grosseiros a bomba dispõe de crivo, com as
seguintes características:
76
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
o
Altura: 673 mm
o
Diâmetro: 575 mm
o
Peso: 71 kg
o
Passagem de chapa perfurada: 22 mm
Para auxiliar na captação principal, o sistema conta com uma
captação alternativa, composta de dois conjuntos moto bombas flutuante.
Segundo informações da CASAN esta captação é para emergências, sendo
pouco utilizada.
Os canais de entrada de água bruta da captação alternativa são
mangotes de diâmetros de 8” e 6”.
As fotos a seguir ilustram o sistema de captação
Figura 25 – Poço de captação de água bruta
77
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 26 – Vista do poço com bomba de captação
Figura 27 – Captação auxiliar – bomba flutuante
Figura 28 – Mangote de entrada de água bruta da captação auxiliar
78
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 29 – Bomba desativada da captação
Figura 30 – Quadro inversor das bombas auxiliares da captação
Figura 31 – Painel da bomba da captação à esquerda
e das bombas de água tratada à direita
79
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.3 Adução de Água Bruta
A adução de água bruta no município de Indaial é realizada através
de uma tubulação de ferro fundido com diâmetro de 300mm e extensão de
80 metros.
A tubulação é responsável por encaminhar a água bruta do poço de
armazenamento da captação até a Estação de Tratamento de Água. A
adutora possui uma válvula de retenção e um registro no recalque.
4.1.4 Tratamento de Água
O município de Indaial conta com uma estação de tratamento de
água (ETA), que está localizada na Rua Lontras, Bairro Rio Morto, próximo a
captação de água bruta. A localização da ETA e captação pode ser
evidenciada de acordo com a figura a seguir e no mapa de bairros do
município de Indaial, conforme o ANEXO 01
Figura 32 – Localização da ETA e Captação
A estação de tratamento de água foi implantada em julho de 1976. A
técnica de tratamento é do tipo convencional e sua capacidade nominal era
de 75 l/s ou 270 m³/h.
Em novembro de1989 a ETA sofreu ampliação aumentando sua
capacidade de produção para 130 l/s ou 468 m³/h, porém em certas
condições a vazão máxima de operação chega a 518,8 m³/h. A ETA não
possui Licença Ambiental de Operação.
80
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Nesta
ampliação
foi
implantado
floculadores
hidráulicos,
decantadores com placas, 6 (seis) filtros com areia e antracito e 1 (uma)
câmara de contato.
Na chegada da água bruta na ETA é realizada a pré-oxidação
(cloração) e dosagem de solução coagulante - Policloreto de Alumínio (PAC),
com mistura rápida para inicio do processo de coagulação. O coagulante
PAC está sendo utilizado como teste, o sulfato de alumínio era o coagulante
utilizado até o momento.
Posteriormente a água é direcionada para a unidade de floculação,
constituída por um floculador do tipo hidráulico de fluxo vertical com câmaras
múltiplas. Nesta etapa ocorre a adição de polímero para auxiliar no processo
de decantação.
A água floculada então, é direcionada ao processo de decantação,
que consiste em 2 decantadores, sendo uma parte deles do tipo convencional
e outra com módulos de PVC para decantação acelerada. Os decantadores
possuem formato retangular.
Para realizar a limpeza dos decantadores é necessário interromper o
sistema de tratamento. Os mesmos não são interligados, porém 1 (um)
decantador não suporta a vazão de operação.
Os decantadores são esvaziados a cada 3 dias e o tempo de duração
de cada lavação é de aproximadamente 1,5 horas.
Depois da água decantada uma parte é encaminhada para 6 (seis)
filtros e posteriormente para uma câmara de contato principal.
Outra parte da água decantada é encaminhada para 4 (quatro)
filtros e posteriormente para a câmara de contato secundária.
A tubulação que interliga a câmara de contato secundária na
principal está sub dimensionada apresentando uma limitação, fazendo com
que os 4 filtros operem apenas 60% de sua capacidade.
Os filtros possuem dupla camada de areia e carvão antracito.
Para realizar a retrolavagem dos filtros o sistema possui 2 conjuntos
moto bombas, sendo 1 (um) utilizado para reserva. A lavagem dos filtros ocorre
a cada 2 unidades e o tempo de duração da lavagem é de
aproximadamente 10 minutos.
A carreira de filtração quando o sistema opera no estado de
normalidade é de 24 horas, quando a água apresenta alta taxa de turbidez, o
tempo máximo é de 18 horas.
81
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Ao final do tratamento para desinfecção há introdução de cloro gás,
dosado a partir de cilindro de 900 kg, fluoretação com adição de flúor a partir
da dosagem de fluossilicato de sódio, conforme determinação da
Organização Mundial da Saúde e ajuste de pH, para posterior
encaminhamento ao sistema de distribuição.
ETA não contempla, até o presente sistema de tratamento de seus
efluentes (água de lavagem de filtros e descarte de decantadores), o efluente
é lançado diretamente no rio Itajaí-Açu.
O quadro a seguir apresenta as dimensões das unidade de tratamento da ETA.
Quadro 33 – Dimensões das unidades de tratamento
Altura
(metros)
Largura
(metros)
Comprimento
(metros)
Floculadores
2,70
2,6
38,55
Decantadores
2,5
4,15
12,15
Filtros
3,35
1,65
2,2
Câmara de Contato nº1
2,9
3,7
12,85
Câmara de Contato nº2
2,65
3,9
5,3
Descrição
O quadro a seguir apresenta as quantidades, o valor mensal
consumido, técnica de dosagem e método de execução dos produtos
químicos utilizados na ETA.
Quadro 34 – Característica das dosagens dos produtos químicos
Dosagem
Consumo
Descrição
Técnica de Dosagem
(mg/l)
(kg/mês)
Sulfato de
Alumínio Líquido
72
24.000
Cal Hidratada
15
5.000
Cloro Gasoso
Fluossilicato de
sódio
5
1.700
1
500
Tinas de 1.250 litros
preparadas a 20% em
concentração
Dosador de canecas com
volume aproximado de 400
litros a 10%
Cilindros de 900 kg
Tinas de 500 litros preparadas
a 0,6% em concentração
Método de
execução
Via gravidade,
por caixa
dosadora de
nível constante
Via gravidade
Via gravidade
82
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O fluxograma a seguir apresenta o processo de tratamento da ETA
Mistura Rápida
Coagulação
Água Bruta
Dosagem de Cloro
Floculação
Dosagem de
Coagulante PAC
Auxiliar de Floculação
Decantação
Dosagem de Cloro
Dosagem de Fluossilicato
de sódio
Cal
Filtração
Desinfecção
Fluoretação
Ajuste de pH
Água Tratada
As fotos a seguir apresentam as unidades de tratamento existentes na
Estação de Tratamento de Água.
Figura 33 – Vista geral da ETA
83
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 34 – Acesso à ETA
Figura 35 – Entrada de água bruta - Calha Parshall
Figura 36 – Dosagem de Coagulante
84
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 37 – Floculador hidráulico de fluxo vertical
Figura 38 – Floculador com adição de polímero
Figura 39 – Vista dos decantadores
85
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 40 – Decantador convencional
Figura 41 – Decantador com módulos de PVC – decantação acelerad
Figura 42 – Canal de água decantada
86
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 43 – Filtros – Areia e carvão antracito
Figura 44 – Comando dos filtros
Figura 45 – Filtros – areia e carvão antracito
87
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 46 – Comando dos filtros e dosador de cal
Figura 47 – Bomba para retrolavagem dos filtros
Figura 48 – Acesso ao tanque de contato principal
88
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 49 – Acesso ao tanque de contato
Figura 50 – Dosador de Coagulante
Figura 51 – Polímero
89
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 52 – Depósito de flúor
Figura 53 – Dosador de flúor
Figura 54 – Tanque de preparo de cal à esquerda e preparo de flúor à direita
90
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 55 – Laboratório para análises
Figura 56 – Macromedidor de vazão de água tratada
Figura 57 – Estoque de produtos químicos
91
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 58 – Estoque de cal
Figura 59 – Cilindros de cloro 900kg
Figura 60 – Transformador – Potência 300 KVA
92
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 61 – Equipamentos de segurança
Figura 62 – Estoque de tubulações para implantação
de rede de abastecimento
93
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.5 Medição de Vazão de Água Tratada
O quadro a seguir apresenta os dados de macromedição da água
tratada na saída da ETA para os meses de Janeiro à Dezembro de 2010
Quadro 35 – Macromedição de água tratada
Mês - 2010
Volume Macromedido (m³)
Janeiro
333.351
Fevereiro
323.726
Março
345.282
Abril
336.898
Maio
325.450
Junho
303.996
Julho
334.426
Agosto
325.047
Setembro
309.556
Outubro
318.938
Novembro
321.688
Dezembro
323.330
Total
3.901.688
4.1.6 Adutora de Água Tratada
O Sistema operara de forma geral com 2 (duas) adutoras de água
tratada que conduzem a água da ETA para os Reservatórios R.00 e R0A
localizados na Rua Camboriú.
A condução de água tratada da ETA para os reservatórios R.00 e R.0A
ocorre através de uma estação de recalque, abastecendo a rede de
distribuição e então os reservatórios de jusante.
As características das adutoras se encontram no quadro a seguir
Adutoras
Adutora 1
Adutora 2
Quadro 36 – Características das adutoras
Diâmetro
Material
(mm)
Ferro Fundido
200
Ferro Fundido
250
Extensão
(metros)
680
545
94
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O fluxograma a seguir ilustra o funcionamento das adutoras de água
tratada
Rede de
distribuição
.
ETA
Adutora 1
Adutora 2
Adutora 1
Res. Apoiado R.00
Adutora 2
Res. Apoiado R.0A
4.1.7 Estação de Recalque de Água Tratada (ERAT) e Boosters
Para levar a água dos sistemas de tratamento até os bairros e
reservatórios, que localizam-se em cotas superiores ao tratamento, faz-se
necessário a utilização de unidades de recalque de água tratada e boosters
dotadas de conjuntos moto-bombas dimensionados para tal finalidade.

Estação de Recalque de Água Tratada (ERAT)
O município de Indaial conta com 2 estações de recalque de água
tratada, a ERAT junto à ETA e ERAT 03. A localização das Estações de Recalque
de Água Tratada pode ser evidenciada de acordo com a figura a seguir e no
mapa de bairros do município de Indaial, conforme ANEXO 02.
95
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 63 – Localização das Estações Elevatórias de Água Tratada
A ERAT 1 está localizada na rua Lontras, junto à ETA, é responsável por
abastecer a rede de distribuição e encaminhar a água tratada até os
reservatório R.00 e R.01 localizados na rua Camboriú. Esta unidade possui 2
(dois) conjuntos moto bombas, sendo que 1 (um) é utilizado como reserva. As
características das bombas são apresentadas a seguir:
Quadro 37 – Característica das bombas
Bomba 01
Bomba 02
Vazão da Bomba (l/s)
145
145
Altura Manométrica (mca)
75
75
Potência (cv)
200
175
Rotação (rpm)
1780
1780
Marca da Bomba
KSB
KSB
Meganorm 150/400
Meganorm 150/400
Eletrodo de nível
Eletrodo de nível
Características
Tipo da Bomba
Automação
A ERTA 2 fica localizada na rua Marechal Floriano Peixoto no Bairro
Estrada das Areias.
Esta unidade através de 2 (dois) conjuntos moto bombas (1 utilizado
como reserva) é responsável por abastecer a rede de distribuição do bairro
Warnow e o reservatório R.3.
96
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
As características das bombas são apresentadas a seguir:
Quadro 38 – Característica das bombas
Bomba 01
Bomba 02
Vazão da Bomba (l/s)
17
17
Altura Manométrica (mca)
60
60
Potência (cv)
30
30
Marca da Bomba
KSB
KSB
Tipo da Bomba
Megabloc 60/200
Megabloc 60/200
Automação
Eletrodo de nível
Eletrodo de nível
Características
Os fluxogramas a seguir apresentam o esquema simplificado das
estações de recalque de água tratada da ETA e da rua Marechal Floriano
Peixoto respectivamente.
Rede de
Distribuição
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.0
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.A
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
ERAT 1(ETA)
Rede de
Distribuição
1000 m³
ERAT 2
Rede de
Distribuição
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.3
1000 m³
As fotos a seguir ilustram as Estações de Recalque de Água Tratada
97
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 64 – ERAT 1 junto à ETA - Conjuntos moto bombas
Figura 65 – ERAT 1 junto à ETA - detalhe de vazamento na gaxeta
Figura 66 – ERAT 1 junto à ETA – Adutora de água tratada
98
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 67 – ERAT 2 Rua Marechal Floriano Peixoto
Figura 68 – ERAT 2 Rua Marechal Floriano Peixoto - Conjuntos moto bombas
Figura 69 – ERAT 2 Rua Marechal Floriano Peixoto - Painel Elétrico
99
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

Recalque de Água Tratada tipo “Boosters”
O município de Indaial possui 24 unidades de recalque de água tratada
do tipo Booster, sendo que 2 (Booster 01 e 15) encontram-se desativados. Os
boosters são responsáveis pelo reforço de pressão de serviço na rede de
distribuição para conduzir a água até pontos mais distantes e com cotas
superiores, onde o abastecimento não pode ser realizado diretamente a partir
de um reservatório.
A localização dos Boosters pode ser evidenciada de acordo com a
figura a seguir e no mapa de bairros do município de Indaial, conforme ANEXO
03.
100
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 70 – Localização dos Booster em Indaial
101
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
As unidades seguem um padrão estabelecido pela CASAN,
apresentando 1 conjunto moto bomba e transdutor de pressão/inversor.
Em geral, necessitam de manutenções como pintura, limpeza da área e
identificação de alguns boosters. No dia da visita técnica foi evidenciada a
presença de vazamento de bomba (booster 21), unidade sem bomba por
motivos de manutenção (booster 08) e unidade sem cadeado (booster 05).
A localização e as características das bombas então no quadro a seguir
Quadro 39 – Localização e característica das bombas do Boosters
Booster
Vazão
(l/s)
Potência
Altura
(cv)
Manométrica
Localização
(mca)
01
2,2 a 5,3
5
36 a 60
Desativado
02
-
2
-
Rua 7 de Abril, início
03
0,4 a 1,4
3
62 a 104
Rua Conquista
04
-
1
-
Rua Nevada, início
05
1,6 a 6,6
7,5
23 a 75
Rua Uberaba, início
06
-
1
-
Rua 08 de Março, início
07
13,6 a 33
10
13 a 24
Rua Dr. Blumenau
08
-
1
-
Rua Maranhão, início lot. Novo
09
-
-
-
Rua Safira
10
-
2
-
Rua Bariloche, início
11
1,1 a 3,3
7,5
72 a 111
Rua Sete Lagoas, início
12
1,4 a 4,1
3
12 a 49
Rua Pérola, início
13
7,7 a 12,2
12,5
41 a 69
Rua Marechal Floriano Peixoto
14
1,1 a 3,3
7,5
72 a 111
Rua Marechal Deodoro da Fonseca
15
1,6 a 6,6
7,5
23 a 75
Desativado
16
2,2 a 5,3
5
36 a 60
Rua Alfredo E. Hardt, início
17
1,4 a 2,8
7,5
46 a 74
Rua Maringá, F. R. Capnema
18
-
-
-
Rua Berlin, início
19
0,4 a 1,7
1,5
25 a 56
Rua Pres. João Golardt, início
20
-
15
-
Rua Marechal Deodoro da Fonseca
21
-
5
-
Rua Juliete Waldrick, início
22
9,4 a 20,3
15
46 a 56
Rua Curt Ladvig
23
-
-
-
Rua Corações, início
24
-
-
-
Rua Rio Branco, final
102
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
As fotos a seguir ilustram os referidos Boosters
Figura 71 – Booster 02 – Rua 7 de Abril
Figura 72 – Booster 02 – conjunto moto bomba
Figura 73 – Booster 03 – Rua Conquista
103
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 74 – Booster 04 – Rua Nevada
Figura 75 – Booster 04 – conjunto moto bomba
Figura 76 – Booster 05 – Rua Uberaba
104
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 77 – Booster 05 – conjunto moto bomba
Figura 78 – Booster 06 – Rua 08 de Março
Figura 79 – Booster 06 – conjunto moto bomba
105
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 80 – Booster 07 – Rua Doutor Blumenau
Figura 81 – Booster 07 – conjunto moto bomba
Figura 82 – Booster 08 – Rua Maranhão
106
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 83 – Booster 08 – sem conjunto moto bomba (para manutenção)
Figura 84 – Booster 09 – Rua Safira
Figura 85 – Booster 09 – conjunto moto bomba
107
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 86 – Booster 10 – Rua Bariloche
Figura 87 – Booster 10 – conjunto moto bomba
Figura 88 – Booster 11 – Rua Sete Lagoas
108
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 89 – Booster 11 – conjunto moto bomba
Figura 90 – Booster 12 – Rua Pérola
Figura 91 – Booster 12 – conjunto moto bomba
109
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 92 – Booster 13 – Rua Marechal Floriano Peixoto
Figura 93 – Booster 13 – conjunto moto bomba
Figura 94 – Booster 14 – Rua Marechal Deodoro da Fonseca
110
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 95 – Booster 14 – conjunto moto bomba
Figura 96 – Booster 16 – Rua Alfredo E. Hardt
Figura 97 – Booster 16 – conjunto moto bomba
111
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 98 – Booster 17 – Rua Maringá
Figura 99 – Booster 17 – conjunto moto bomba
Figura 100 – Booster 18 – Rua Berlin
112
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 101 – Booster 18 – conjunto moto bomba
Figura 102 – Booster 19 – Rua Pres. João Golardt
Figura 103 – Booster 19 – conjunto moto bomba
113
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 104 – Booster 20 – Rua Marechal Deodoro da Fonseca
Figura 105 – Booster 21 – Rua Juliete Waldrick
Figura 106 – Booster 21 – conjunto moto bomba
apresentando vazamento
114
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 107 – Booster 22 – Rua Kurt Ladevig
Figura 108 – Booster 22 – conjunto moto bomba
Figura 109 – Booster 23 – Rua 3 Corações
115
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 110 – Booster 23 – conjunto moto bomba
Figura 111 – Booster 24 – Rua Rio Branco
Figura 112 – Booster 24 – conjunto moto bomba
116
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.8 Reservatórios
O Sistema de abastecimento de água apresenta 5 reservatórios, que
totalizam um volume de reservação de 3.450 m³. A localização dos mesmos
pode ser evidenciada de acordo com a figura a seguir e no mapa de bairros
do município de Indaial, conforme ANEXO 04.
Figura 113 – Localização dos reservatórios do município de Indaial
Os reservatórios, de forma geral, operam em condição de jusante, ou
seja, são alimentados pela sobra do suprimento das horas de menor
demanda, abastecendo nas horas de maior consumo.
O quadro a seguir descreve a localização, tipo, capacidade, material
e cota dos reservatórios responsáveis em abastecer o município de Indaial
Quadro 40 – Reservatórios Município de Indaial
Res.
Localização
Tipo
Capacidade
(m³)
Material
Cota
R.00
Rua Camboriú – Bairro Rio Morto
Apoiado
400
Alvenaria
121
R.0A
Rua Camboriú – Bairro Rio Morto
Apoiado
725
Alvenaria
119
R.1
Rua Marechal Floriano Peixoto –
Apoiado
725
Alvenaria
92
117
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Bairro Estrada das Areias
R.2
Rua 7 de Abril – Bairro Carijós
Apoiado
1.000
Alvenaria
97
R.3
Rua Hawaí – Bairro Estados
Apoiado
600
Alvenaria
135
Os reservatórios da Rua Camboriú (R.0A e R.00) estão em estado
precário de conservação. As estruturas estão protegidas por cercas, porém o
portão de acesso encontra-se quebrado.
A adutora de água tratada que abastece os reservatórios é de ferro
fundido com diâmetro de 250 mm. As tubulações de saída do R.0A e R.00 são
também de ferro fundido com diâmetros de 300mm e 200mm
respectivamente.
Os reservatórios possuem sistema de telemetria que enviam as
informações para a Estação de Tratamento de Água.
Os demais reservatórios (R.1, R.2 e R.3) encontrados no município
também se encontram em estado precário de conservação, necessitando
manutenção e limpeza geral da área. Não possuem sistema de telemetria
Os portões e cercas estão danificados, vulnerável a ação de
vandalismo. O reservatório R.1 está totalmente sem proteção.
O esquema simplificado a seguir apresenta os reservatórios do sistema
de abastecimento de água da do município.
118
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Reservatório
Apoiado R.1
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.0
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.3
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.A
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Rede de
Distribuição
1000 m³
Reservatório
Apoiado R.2
1000 m³
ETA
119
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
As figuras a seguir ilustram os reservatórios de Indaial
Figura 114 – Vista da ETA para os Reservatório R.00 e R.0A
Figura 115 – Chegada de água tratada nos reservatório R.00 e R.0A
Figura 116 – Reservatório R.00 – capacidade 400 m³
120
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 117 – Sistema de Telemetria
Figura 118 – Reservatório R.0A capacidade 725 m³
Figura 119 – Portão quebrado de acesso ao reservatório
121
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 120 – Reservatório R.1- Rua 7 de abril
Figura 121 – Reservatório R.1 - Rua 7 de abril –
tubulações de entrada e saída de água
Figura 122 – Reservatório R.2 - Rua Hawaí
122
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 123 – Reservatório R.2 - Rua Hawaí
Figura 124 – Reservatório R.2 - Rua Hawaí –
tubulações de entrada e saída de água
Figura 125 – Reservatório R.3 – Rua Marechal F. Peixoto
123
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 126 – Reservatório R.3 – Rua Marechal F. Peixoto
Figura 127 – Reservatório R.3 – Rua Marechal F. Peixoto –
Tubulações de entrada e saída de água
4.1.9. Rede de Distribuição
A rede de distribuição de água do município de Indaial permite o
atendimento de cerca de 97 % da população total do município, ou seja
51.109 habitantes. Deste total 51.186 são habitantes da área urbana e 1.923
são habitantes da área rural.
A rede de distribuição possui uma extensão de 341.107 metros. O
sistema necessita de algumas melhorias operacionais na rede:

Rua Dr. Blumenau em 8500m pelo lado esquerdo, do Centro Até Lorenz,
do açougue Schultz até Loteamento Real em 8500m e do Loteamento
Real até divisa de Blu 1500 m. Com Tubo DN- 75 mm.
124
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

Rua Marechal Deodoro da Fonseca pelo lado esquerdo em 6000 m
com tubo Defofo DN-150 ou 200 mm e pelo lado direito em 5000 m, com
tubo DN-75 mm.

Rua Lauro Muller, Marechal d. Fonseca da Ponte de Arco até Rua Natal
em 880 m com Tubo DN- 200 mm.

Rua Expedicionária Hercílio Gonçalves, Av. Carlos Schroeder, e ponte
Rio Benedito até Rua Sete de Setembro 700m com Tubo DN-200 mm.

Av. Brasil do inicio até a Rua Ibirama em 1300m com tubo DN-200 mm.

Av. Brasil da ETA até atrás do HBR em 2700m, adutora DN_350 a 400 mm.

BR-470 da Rua Ipiranga até divisa, com tubo DN-100 ou 150 mm.

Rua Das Nações, Av. Maria Simão, av. Manoel Simão, Rua Lauro Muller,
Amadeu Felipe da Luz, Carlos Blazer, implantar rede nos passeio nos dois
lados com tubo DN- 50mm devido as vias publicas ser asfaltada.
Pedido de Ampliação de Rede BR-470 da Rua Santa Luzia até ponte Pensel no
bairro Rio Morto pelos dois lados.
4.1.10. Qualidade da Água Distribuída
A Estação de Tratamento de Água possui laboratório que dispõe de
equipamentos e aparelhagem para proceder o controle de qualidade da
água na saída da ETA.
São realizadas 300 (trezentas) amostras por mês, ou seja, 1 (uma)
amostra a cada 2 (duas) horas em que a ETA está operando, dos parâmetros:
cloro residual, cor, flúor, pH, e turbidez.
De acordo com as análises é possível verificar que o parâmetro cloro,
no mês de outubro, apresentou 1 (uma) amostra fora dos valores permitidos
pela legislação, esta amostra apresentou cloro residual livre de 0,4 mg/l.
O parâmetro flúor apresentou amostras fora dos valores permitidos
pela legislação em: janeiro: 0,54 mg/l; fevereiro: 0,56 mg/l; agosto: 0,56 mg/l e
0,58 mg/l; setembro: 0,51 mg/l e dezembro: 0,5 mg/l, 0,58 mg/l, 0,48 mg/l, 0,55
mg/l, 0,43 mg/l, e 054 mg/l.
O parâmetro pH apresentou 1 (uma) amostra fora da legislação no
mês de dezembro: 5,8 uc
125
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
O parâmetro turbidez apresentou praticamente todas as amostras fora
dos valores permitidos pela Portaria 518/MS.
Os quadros a seguir apresentam estas análises para o período de
janeiro a dezembro de 2010.
Dias
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Dias
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Quadro 41 – Cloro residual na saída da ETA
Cloro Residual – Ano 2010
Valor Máximo/Mínimo Permitido Portaria 518/MS - 0,5 a 5 mg/L Cl
Média
Número de amostras fora dos
Número de amostras analisadas
Mês
padrões
por mês
(mg/l)
(total no mês)
1,60
0
345
1,64
0
326
1,66
0
354
1,66
0
339
1,66
0
343
1,66
0
327
1,62
0
334
1,59
0
349
1,59
0
343
1,61
1
344
1,60
0
336
1,60
0
341
Quadro 42 – Cor na saída da ETA
Cor – Ano 2010
Valor Máximo/Mínimo Permitido Portaria 518/MS - 15 uH-Un. Cor
Média
Número de amostras fora dos
Número de amostras analisadas
Mês
padrões
por mês
(uc)
(total no mês)
2,6
0
345
2,5
0
326
2,5
0
354
2,6
0
339
2,5
0
343
2,5
0
327
2,5
0
334
2,5
0
349
2,5
0
343
2,5
0
344
2,5
0
336
2,8
0
341
126
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 43 – Flúor na saída da ETA
Flúor – Ano 2010
Valor Máximo/Mínimo Permitido Portaria 518/MS - 0,6 a 1,5 mg/L F
Dias
Média
Número de amostras fora dos
Número de amostras analisadas
Mês
padrões
por mês
(mg/l)
(total no mês)
Janeiro
0,85
1
345
Fevereiro
0,85
1
326
Março
0,85
0
354
Abril
0,85
0
339
Maio
0,88
0
332
Junho
0,85
0
327
Julho
0,86
0
334
Agosto
0,86
2
349
Setembro
0,85
1
338
Outubro
0,86
0
343
Novembro
0,84
0
336
Dezembro
0,85
6
273
Dias
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Quadro 44 – pH na saída da ETA
pH – Ano 2010
Valor Máximo/Mínimo Permitido Portaria 518/MS - 6 a 9,5 Un.pH
Média
Número de amostras fora dos
Número de amostras analisadas
Mês
padrões
por mês
(uc)
(total no mês)
7,10
0
345
7,14
0
326
7,10
0
354
7,11
0
339
7,21
0
343
7,16
0
327
7,19
0
334
7,15
0
349
7,17
0
343
7,11
0
344
7,14
0
336
7,01
1
341
127
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Dias
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Quadro 45 – Turbidez na saída da ETA
Turbidez – Ano 2010
Valor Máximo/Mínimo Permitido Portaria 518/MS - 1 uT
Média
Número de amostras fora dos
Número de amostras analisadas
Mês
padrões
por mês
(uT)
(total no mês)
2,6
344
345
2,17
325
326
2,41
353
354
2,43
338
339
2,12
342
343
2,29
327
327
2,01
333
334
2,10
329
349
1,77
318
343
1,83
313
344
1,89
314
336
2,7
336
341
No laboratório regional da CASAN são realizadas amostras na rede de
distribuição e na saída da ETA, dos parâmetros: cloro residual, cor, pH, turbidez,
flúor, coliformes totais e coliformes termotolerantes.
Na rede são realizadas 56 (cinqüenta e seis) amostras por mês, com
freqüência de 12 vezes por semana, com exceção do parâmetro flúor que são
realizado 5 (cinco) amostras semanais.
Na saída da ETA são realizadas 4 (quatro) amostras por mês sendo 1
(uma) a cada semana.
Os números de amostras fora dos valores máximos exigidos pela
legislação na rede e na ETA para cada mês de 2010 estão apresentados no
quadro a seguir.
Quadro 46 – Número de amostras fora dos padrões na rede e ETA de Janeiro a Junho
Número de amostras fora dos padrões
Parâmetros
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA
Cloro
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
pH
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Cor
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Turbidez
0
7
0
8
0
2
2
4
0
3
0
4
Flúor
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
Bact. Het
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C. Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C. term
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
128
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 47 – Número de amostras fora dos padrões na rede e ETA de Julho a Dezembro
Número de amostras fora dos padrões
Parâmetros
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA REDE ETA
Cloro
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
pH
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Cor
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Turbidez
0
2
0
3
0
1
0
1
0
2
0
3
Flúor
0
0
0
0
0
0
1
1
3
1
0
0
Bact. Het
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C. Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
C. term
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Os pontos de amostragem para análise laboratorial da água distribuída no
município estão no quadro a seguir
Quadro 48 – Pontos de amostragem para análise da água distribuída
Pontos de Amostragem
R. Rio de Janeiro, nº582 B. Carijós
R. 12 de Maio, nº 130, B. Carijós
R. Fritz Muller, nº381, B. Centro
R. Lorenz,nº 549, B. Enc Baixo
R. Carlos Schroeder, nº 750, B. Das Nações
R. França, nº 201, B. Das Nações
R. Argentina, s/nº - E. B. Prof. Germano Brandes
R. Montevidel, s/nº - C. E. I. Hilario Buzzarelo
R. Dr. Blumenau, s/nº - E. B. Juvenal Carvalho
R. Progresso, nº76 - E. B. Florento Vetter
R. Lauro Muller, s/nº - C. E. Raulino Horin
R. Hercilio Gonçalves, s/nº - Colegio.
Adventista
R. 30 Abril, Colegio Municipal de Indaial
Entrando no Sistema, ETA
R. Lages, nº 236, B. Rio Morto
R. Camboriu, nº 248, B. Rio Morto, CX de água
R. Com. H. Wanke, nº 131 - Escritório - Casan
Av. Brasil, B. Rio Morto, Escola
Av. Maria Sima, 385, B. das Nações
R. Manoel Simão, nº 763, B. das Nações
R. 7 de Setembro, nº 1253, B. Carijós
R. Rodeio, nº 360, B. Rio Morto
R. São José, nº 288, B. do Sol
R. Erich Kleine, 265, B. dos Sol
R. 11 de Junho, s/n°, B. Carijós - Escola
R. Canadá, s/n°, B. das Nações
R. Brusque, 65, B. Rio Morto
R. Conceição Saut,s/n E.B.Tancredo Neves
R. Conceição Saut,s/n E.B.Tancredo Neves
R. Vitória, nº 67, B. Tapajós
R. Castelo Branco, nº 55, B. Centro
R. Arizona, nº 170, B. Estados
Saída de Tratamento, B. Rio Morto - ETA
R. BR 470, s/n°, B. Encano do Norte
R. XV de Novembro, 545, B. Carijós
R. Melvim Jones, 1491, B. Carijós
R. Paraguai, 368, B. das Nações
R. Tubarão, 480, B. Rio Morto
R. Palmas, 432, B. Ribeirão das Pedras
R. M. Deodoro da Fonseca, s/n°, B. Warnow
R. Porto Alegre, n° 499, B. Tapajós
R. Minas Gerais, n° 575, B. Estados
R. Kurt Ludevig, s/n°, B. Estrada das Areias
R. M. Floriano Peixoto, 5344, B. Est. das Areias
R. São Francisco, s/n° Posto de Saúde, B.Centro
Saída de Tratamento, B. Rio Morto - ETA
R. Alemanha, 159, B. das Nações
R. Aurora, 83, B. Rio Morto
R. Porto Belo, 67, B. Rio Morto
R. Rio Branco, s/n°, B. Tapajós - Creche
R. Alaska, s/n°, B. Estados
R. Moscou, s/n°, B. Tapajós
R. Pará, 322, B. Estados
R. Nicolau Heckmann, 128, B. Est. Das Areias
R. Santa Catarina, s/n°, B. Estados
129
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.11. Atendimento
Segundo informações da CASAN de Indaial, o sistema de água dispõe
de ligações e economias conforme quadro que segue:
Quadro 49 – Número de ligações e economias de água por categoria
Categoria
Ligações
Economias
Residencial
13.622
16.295
Comercial
847
1.243
Industrial
131
141
Públicas
153
174
Total
14.753
17.853
O índice de micromedição no município de Indaial é de 100%. O
quadro a apresenta as características do parque de hidrômetros.
Quadro 50 – Características do parque de hidrômetro
Marca do Hidrômetro
Lao
DADOS GERAIS
Capacidade Diâmetro Hid. Ano Fabric.
1986
1/2"
1995
1900
1915
1970
1980
1984
3 m3/hora
1986
3/4"
1988
1992
1993
1994
1995
2003
1984
30 m3/hora
2"
1994
3
7 m /hora
1"
1997
Lao Total
1/2"
Nansen
3 m3/hora
3/4"
1988
1900
1914
1988
1989
1990
1995
2000
2004
2005
Nansen Total
Ningbo
1,5 m3/hora
3/4"
2008
2009
Total
1
1
8
1
1
8
1
12
1
3
3
92
55
1
2
1
5
196
1
1
1
14
15
3
1
130
1373
1126
2665
359
114
%
0,01%
0,01%
0,05%
0,01%
0,01%
0,05%
0,01%
0,08%
0,01%
0,02%
0,02%
0,62%
0,37%
0,01%
0,01%
0,01%
0,03%
1,32%
0,01%
0,01%
0,01%
0,09%
0,10%
0,02%
0,01%
0,88%
9,28%
7,61%
18,01%
2,43%
0,77%
130
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3 m3/hora
3/4"
7 m3/hora
1"
2010
1900
1911
1986
1990
1996
1997
1998
1999
2000
2005
2010
2010
Ningbo Total
3 m3/hora
3/4"
7 m3/hora
Outros
1"
Outros
1987
1990
1995
1996
2004
2005
2006
2000
1993
7 m3/hora
1"
2009
Outros
Outros Total
Sappel
Sappel Total
1,5 m3/hora
3/4"
10 m3/hora
1"
20 m3/hora
1 1/2"
1/2"
Schlumberger/Actaris
3 m3/hora
3/4"
1984
1994
2004
2005
1980
1999
1908
1980
1990
2000
1985
1999
1900
1901
1907
1910
1921
1984
1985
1986
1987
1989
1990
1992
1993
1994
1995
251
8
1
1
2
801
383
2
1
1
376
406
2
2708
1
1
1
1
2
4
3
1
1
15
2
2
1
1
4
204
1
1
1
1
1
1
1
1
19
1
1
1
1
90
18
22
57
1
8
867
104
469
622
1,70%
0,05%
0,01%
0,01%
0,01%
5,41%
2,59%
0,01%
0,01%
0,01%
2,54%
2,74%
0,01%
18,30%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,03%
0,02%
0,01%
0,01%
0,10%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,03%
1,38%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,13%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,61%
0,12%
0,15%
0,39%
0,01%
0,05%
5,86%
0,70%
3,17%
4,20%
131
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
30 m3/hora
5 m3/hora
2"
3/4"
7 m3/hora
1"
1996
1997
1998
1999
2000
2003
2004
2005
2006
1980
1990
1980
1990
1999
Schlumberger/Actaris
Total
Tecnobras
1,5 m3/hora
10 m3/hora
3 m3/hora
3/4"
1"
1/2"
3/4"
1994
1996
1989
1991
1900
1901
1902
1907
1908
1914
1932
1937
1954
1966
1976
1979
1983
1984
1986
1987
1988
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1999
2000
2004
2006
Tecnobras Total
1/2"
Turbimax/Sensus
1,5
m3/hora
3/4"
2009
2005
2006
2
4
1
1009
357
2
140
149
382
1
1
1
1
1
0,01%
0,03%
0,01%
6,82%
2,41%
0,01%
0,95%
1,01%
2,58%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
4550
30,75%
1
1
1
1
264
1
1
1
1
7
1
1
2
1
1
1
1
17
75
647
1
7
2
5
4
310
6
1
23
2
6
1
2
1396
387
807
393
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
1,78%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,05%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,11%
0,51%
4,37%
0,01%
0,05%
0,01%
0,03%
0,03%
2,09%
0,04%
0,01%
0,16%
0,01%
0,04%
0,01%
0,01%
9,43%
2,62%
5,45%
2,66%
132
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
3 m3/hora
Turbimax/Sensus Total
Total geral
3/4"
2009
1986
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2006
2008
1018
2
16
25
2
1
2
2
1
1
4
1
5
599
3266
14798
6,88%
0,01%
0,11%
0,17%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,01%
0,03%
0,01%
0,03%
4,05%
22,07%
100,00%
4.1.12. Índice de Perdas
Segundo informações da CASAN, as perdas totais, incluindo perdas
reais e aparentes no sistema de abastecimento de água representam
aproximadamente 37%. O quadro a seguir apresenta as perdas no sistema de
Janeiro à Dezembro de 2010.
Quadro 51 – Perdas no sistema de abastecimento de água
Mês / 2010
Índice de perdas totais (%)
Janeiro
30,17
Fevereiro
35,11
Março
39,87
Abril
32,37
Maio
42,75
Junho
35,77
Julho
46,92
Agosto
43,98
Setembro
29,90
Outubro
35,46
Novembro
32,75
Dezembro
36,10
133
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.1.13. Planos, Programas e Projetos Elaborados e em Fase de Execução
para o Município
Segundo informações da CASAN, os projetos em andamento para o
sistema de abastecimento de água compreendem:

Estudo para aumento da capacidade de recalque de água tratada,
com implantação de nova adutora

Estudo ampliação da reservação no município

Em andamento projeto de ampliação da ETA
4.1.14. Perfil Econômico e Financeiro dos Serviços de Água
Neste item estão apresentados dados de 2010, projetados a partir das
informações disponibilizadas de Janeiro a dezembro/2010, do desempenho da
CASAN de Indaial responsável pela prestação dos serviços de abastecimento
de água.
Quadro 52 – Faturamento e Arrecadação
ANO 2010
INDAIAL
Faturamento
Arrecadação
jan/10
R$ 752.957,12
R$ 700.972,69
fev/10
R$ 850.440,05
R$ 762.725,29
mar/10
R$ 774.057,04
R$ 827.073,88
abr/10
R$ 776.791,46
R$ 780.057,77
mai/10
R$ 863.719,10
R$ 832.200,74
jun/10
R$ 724.909,15
R$ 746.227,73
jul/10
R$ 757.961,17
R$ 761.829,35
ago/10
R$ 682.411,28
R$ 736.038,26
set/10
R$ 712.468,64
R$ 695.856,30
out/10
R$ 812.275,62
R$ 775.777,32
nov/10
R$ 766.789,59
R$ 787.762,75
dez/10
R$ 817.256,64
R$ 834.665,29
Os quadros a seguir apresentam as tarifas dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário para o município de Indaial
134
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 53 – Tarifas do sistema de abastecimento de água
Atual
Proposta
CATEGORIA
FAIXA
CONSUMO
ÁGUA
FAIXA
CONSUMO
ÁGUA
m3
R$
m3
R$
1
até 10
4,40 / mês
1
Até 10
4,58 / mês
RESIDENCIAL
“A”
2
11 a 25
1,2358 / m3
2
11 a 25
1,2849 / m3
(SOCIAL)
3
26 a 50
5,9412 / m3
3
26 a 50
6,1771 /
m3
4
maior 50
7,2513 / m3
4
maior 50
7,5392 / m3
1
até 10
23,53 / mês
1
Até 10
24,47 / mês
RESIDENCIAL
“B”
2
11 a 25
4,3132 / m3
2
11 a 25
4,4844 / m3
3
26 a 50
6,0513 / m3
3
26 a 50
6,2915 / m3
4
maior 50
7,2513 / m3
4
maior 50
7,5392 / m3
5
9,0641 / m3
5
34,74 / mês
1
TARIFA
SAZONAL
até 10
9,4240 / m3
1
TARIFA
SAZONAL
até 10
36,12 / mês
2
11 A 50
5,7647 / m3
2
11 a 50
5,9935 / m3
3
1
maior 50
até 10
7,2513 / m3
24,54 / mês
3
1
maior 50
até 10
7,5392 / m3
25,52 / mês
INDUSTRIAL
2
1
maior 10
até 10
5,7647 / m3
34,74 / mês
2
1
maior 10
até 10
5,9935 / m3
36,12 / mês
maior 10
2
1
PÚBLICA
1
até 10
5,7647 / m3
CONTRATO
ESPECIAL
34,74 / mês
maior 10
ESPECIAL
2
1
1
até 10
5,9935 / m3
CONTRATO
ESPECIAL
36,12 / mês
2
maior 10
5,7647 / m3
2
maior 10
5,9935 / m3
COMERCIAL
MICRO E
PEQUENO
COMÉRCIO
TARIFA DE ESGOTO = 100 % DO VALOR DA TARIFA DE ÁGUA
135
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.2.
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
136
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Neste item, serão apresentados elementos constituintes do atual
sistema de esgotamento sanitário de Indaial, descrevendo-se as condições
físicas, operacionais e de manutenção geral identificadas.
4.2.1. Rede Coletora
Em Indaial a rede coletora de esgotos sanitários abrange 20% do
perímetro urbano do município.
Este sistema ainda não está em operação, pois a estação de
tratamento de esgoto (ETE) não está concluída, sendo assim o esgoto hoje é
lançado na rede de águas pluviais
Foram executadas rede coletoras ao longo dos bairros Nações,
Centro, Estados, Estradas das Areias e do Sol, Encano Norte, Mulde, Benedito e
João Paulo totalizando aproximadamente 50km de rede coletora.
Os bairros com as metragens de rede estão no quadro a seguir
Quadro 54 – Bairros e extensão de rede de esgoto
Bairros
Quantidade (m)
Centro, Estados, Estrada das Areias e do Sol
16.045,97
Encano Norte 1
1.520,00
Encano Norte 2
3.352,65
Nações 1
5.235,06
Nações 2
17.520,78
Mulde
1.714,05
Benedito
1.075,45
João Paulo II 1
2.614,37
João Paulo II 2
1.030,00
Total
50.108,33
As fotos a seguir ilustram a implantação de rede de esgoto no
município.
137
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 128 – Obra de rede coletora e esgoto
Figura 129 – Rede coletora e ligação predial
Figura 130 – Detalhe do poço de visita
138
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.2.2. Estação Elevatória de Esgoto - EEE
Para o sistema de esgotamento sanitário de Indaial estão previstas 18
(dezoito) estações elevatórias de esgoto.
As obras ainda não foram iniciadas, apenas a EE do centro já foi
licitada, lembrando que algumas estações elevatórias previstas, poderão ser
alteradas no decorrer da implantação da rede de esgoto.
O mapa a seguir apresenta a localização das estações elevatórias de
esgoto a serem implantadas.
Figura 131 – Localização das estações elevatórias de esgoto
4.2.3. Tratamento de Esgotos Sanitários
Indaial não possui sistema de tratamento de efluentes coletivo. A
estação de tratamento de esgoto principal do município será no bairro das
Nações, a obra está em andamento, com previsão para término em outubro
de 2012.
139
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Outras ETEs estão previstas para o município de Indaial nos bairros
Encano Baixo, Encano Norte e Warnow. A localização das mesmas encontrase no ANEXO 05.
A estação de tratamento de esgoto Nações, a qual já encontra-se em
execução, fica localizada na Avenida Carlos Schroeder no Bairro das Nações,
conforme figura a seguir
Figura 132 – Localização da ETE Nações
A Estação de Tratamento de Esgoto Nações irá atender os bairros do
Centro, Estados, Estradas das Areias e do Sol e parte do Bairro João Paulo II. O
sistema irá operar com uma vazão máxima de 47 l/s.
O efluente bruto ao chegar à estação de tratamento será destinado
ao tratamento preliminar composto por gradeamento e desarenação.
Posteriormente o efluente será encaminhado para o tratamento
primário constituído por 1 (uma) unidade RALF (Reator Anaeróbio de Leito
Fluidizado) e 4 filtros biológicos anaeróbios de fluxo ascendente.
O sistema irá dispor de estrutura para desinfecção final composta por
sistema ultra violeta, sendo o efluente tratado encaminhado para o corpo
receptor Rio Benedito.
O lodo produzido nos reatores será encaminhado para um sistema de
secagem de lodo.
A seguir demonstramos em fluxograma a sequência do processo de
tratamento
140
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Esgoto Bruto
Filtro Biológico
Filtro Biológico
Gradeamento
Desarenação
RALF
Filtro Biológico
Desinfecção
UV
Filtro Biológico
Sistema de
Secagem de Lodo
Corpo Receptor
Lodo
Líquido
As fotos a seguir ilustram a obra do sistema de tratamento da ETE
Nações.
Figura 133 – Placa de obra – Estação de Tratamento de Esgoto – Nações
141
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 134 – Placa de obra – financiamento BNDS
Figura 135 – Acesso à ETE Nações
Figura 136 – Obra onde será Estação Elevatória Final
142
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 137 – Vista do sistema de tratamento da ETE
Figura 138 – Sistema preliminar (gradeamento e caixa de areia)
Figura 139 – RALF (Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado)
143
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 140 – RALF (Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado)
Figura 141 – Filtro Biológico
Figura 142 – Desinfecção final por Ultra Violeta (UV)
144
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.2.4. Atendimento
O município possui 2.840 ligações de esgoto, porém, estas ligações
ainda não estão em operação. O quadro a seguir apresenta o número de
ligações por bairros atendidos com a rede coletora de esgoto.
Quadro 55 – Número de ligações de esgoto por bairros
Bairros
Ligações
Centro, Estados, Estrada das Areias e do Sol
916
Encano Norte 1
57
Encano Norte 2
192
Nações 1
322
Nações 2
932
Mulde
146
Benedito
45
João Paulo II 1
166
João Paulo II 2
64
Total
2.840
145
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.3.
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E
MANEJO DE ÁGUA PLUVIAIS
146
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.3. SISTEMA DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Neste item, serão apresentados elementos constituintes do atual sistema
de drenagem pluvial de Indaial, bem como os pontos de alagamento,
descrevendo-se as condições físicas, operacionais e de manutenção geral
identificadas.
4.3.1. Sistema de Drenagem em Indaial
O Município de Indaial na sua área urbana está provido de um sistema
de drenagem de águas pluviais.
Este sistema é resultante de obras realizadas ao longo da urbanização
do município, cujos critérios de execução não foram observados e aplicados
de forma coerente com padrões técnicos para dimensionamento com base
em normas e estudos aplicáveis.
As áreas rurais e urbanas não pavimentadas são serviços por valas e
direcionamento a pequenos córregos.
O resultado desta prática, não diferente do que ocorreu na maioria das
cidades brasileiras, confere a falta de informações, cadastro e elementos para
avaliação das estruturas existentes. As informações disponíveis são precárias e
deficientes no seu contexto técnico.
O município não dispõe de política de cobrança de taxa para
drenagem urbana e não dispõe de ações planejadas para a manutenção
das estruturas de drenagem urbana.
As fotos a seguir ilustram obras de boca de lobo no município
Figura 143 – Obra de boca de lobo
147
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 144 – Obra de boca de lobo
4.3.2 Pontos de Alagamento em Indaial
As bacias hidrográficas que compõem a Vertente Atlântica do Estado
de Santa Catarina apresentam áreas de drenagem relativamente pequenas,
se comparadas com outras bacias brasileiras.
A exceção fica por conta da bacia hidrográfica do Rio Itajaí, que
apresenta uma área três vezes superior à das demais bacias do litoral
catarinense e tem seus formadores em regiões mais elevadas, razão pela qual
seus deflúvios atingem a parte baixa da bacia com bastante rapidez.
As enchentes no Vale do Itajaí constituem um dos maiores problemas
da bacia e remontam ao processo de assentamento dos primeiros núcleos
humanos na região, em meados do século XIX. Tal situação resulta das
condições naturais da bacia hidrográfica e da ocupação antrópica dos leitos
secundários dos rios.
Os principais rios que cortam o município de Indaial são os rios Itajaí-Açu
e Benedito, que são os principais responsáveis pelos alagamentos no
município, juntamente com as enxurradas.
Indaial conta com uma estação pluviométrica da Agência Nacional
das Águas (ANA). Esta estação possui uma série histórica de 1941 até 2010. A
figura a seguir apresenta os dados da estação pluviométrica.
148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 145 – Dados da estação pluviométrica de Indaial
Os dados de precipitações foram obtidos no site da Agência Nacional
de Águas. Com base nos dados fornecidos e com a utilização do software
Hidroweb/Microsoft Excel confeccionou-se os gráficos do total de chuva em
cada mês dos anos de 2008, 2009 e 2010.
149
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 146 – Total de precipitação em Indaial nos meses de janeiro a dezembro de 2008
150
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 147 – Total de precipitação em Indaial nos meses de janeiro a dezembro de 2009
151
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 148 – Total de precipitação em Indaial nos meses de janeiro a dezembro de 2010
152
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Como observado nos gráficos acima o período mais crítico de
precipitação foi em novembro do ano de 2008.
As precipitações
pluviométricas durante quinze semanas saturaram o solo da região, atingindo
o ápice de 119,9 mm e 104,7 mm nos dias 22 e 23 de novembro
respectivamente, apresentando um total acumulado em novembro superior a
600 mm, causando deslizamentos. Houve o transbordamento do rio Benedito e
Itajaí-Açu.
As informações contidas no quadro a seguir foram fornecidas pela
defesa civil do município de Indaial, onde relata os danos da infraestrutura
das principais regiões afetadas pela enxurrada e inundações do ano de 2008.
Quadro 56 – Principais regiões afetadas pelas enxurradas ou inundações bruscas
Bairros
Rua
Danos na Infraestrutura
Arapongas
Benedito
Encano
Encano do
Norte
Augusto Maas
Entre os nº 85 e 5700 com recuperação em 20% da
superfície com 1345 de macadame
Nº 4701 com erosão de 5m³ de solo sobre tubulação
Rua
Deputado
Aldo Pereira de
Andrade
Recuperação em 20% da superfície com 225m³ de
macadame
Rua Erich Jung
Recuperação em 20% da superfície com 360 m³ de
macadame
Rua
Fridolino
Sebastião
Schmoller
Recuperação em 20% da superfície com 168 m³ de
macadame
Rua Doutro Heinz
Wamser
Recuperação em 20% da superfície com 558m³ de
macadame
Rua Becu Jaú
Recuperação em 50% da superfície com 115 m³ de
macadame
Rua
Reinhold
Schroeder
Nº 684 com reposição em 1230 m³ de pedras
Reposição de 25m² em calçamento paralelepípedo
Rua Alegrete
Recuperação com 50% da superfície com 138 m³ de
macadame
Rua Bagé
Entre os nº 28 e 513 com recuperação da superfície
com 580 m³ de macadame;
Entre os nº 950 e 1090 com recalque total da via em
três metros de altura exigindo recuperação
completa da via;
Entre os nº 1780 e 1994 com recuperação da
superfície com 257 m³ de macadame;
Entre os nº2720 e 3035 com recuperação da
superfície com 379 m³ de macadame;
Entre os nº 3550 e 4900 com recuperação da
superfície com 1620 m³ de macadame;
Nº 4788 com recomposição de cabeceira da
tubulação com 15 m³ de pedras;
Nº 4835 com recomposição da cabeceira da ponte
153
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
com 25 m³ de pedras;
Rua Cruz Alta
Nº 25 com rompimento da tubulação e erosão de
350 m³ do solo
Maringá
Nº 63 com recomposição da cabeceira da via com
25m³ de pedras;
Nº 750 com erosão de 15m³ de solo sobre tubulação;
nº 1054 com recomposição da cabeceira da
tubulação com 15 m³ de pedras.
Rua Palotina
Entre os nº 55 e 4870 com recuperação da superfície
com 5775 m³ de macadame; nº 1145 com
recomposição da cabeceira da via com 25m³ de
pedras; nº1415 com recomposição da cabeceira da
tubulação com 15m³ de pedras
Rua Soledade
Entre os nº 126 e 305 com recuperação da superfície
com 215 m³ de macadame; nº 320 com
recomposição da cabeceira da tubulação com 15
m³ de pedras;
Rua Uruguaiana
Em 50% da superfície com 135 m³ de macadame
Rua
Cipriano
Adela
Recuperação em 50% da superfície com 475 m³ de
macadame
Beco
Michel
Adolfo
Recuperação em 50% da superfície com 253 m³ de
macadame
Beco Emma Voigt
Recuperação em 50% da superfície com 165 m³ de
macadame
Rua Firmo José da
Silva
Nº 213 e 397com reconstrução de caixa de visita
com grelha;
Rua
Marcehal
Floriano Peixoto
Nº 3259 com erosão de 35 m³ de solo sobre
tubulação e reposição de 20 m² em calçamento
paralelepípedo; nº 3423 com erosão de 10 m³ de
solo sobre tubulação e reposição de 5 m² em
calçamento paraleleípedo; nº 5148 com erosão de
10 m³ de solo sobre tubulação e reposição de 5 m²
em pavimento asfáltico, nº6451 com erosão de solo
lateral à via e reposição com 10 m³ de macadame.
Rua
Francisco
Bernardino
de
Andrade
Recuperação com 50%da superfície com com 155
m³ de macadame
Rua
Francisco
Metzner
Recuperação em 50% da superfície com 195 m³ de
macadame
Rua
Guilherme
Zoschke
Recuperação em 50% da superfície com 335 m³ de
macadame
Rua
Henrique
Negherbon
Recuperação em 50% da superfície com 332 m³ de
macadame
Rua
Zoschke
Recuperação em 50% da superfície com 245 m³ de
macadame
Bairro Estrada
das Areias
Henrique
Rua Ida Zoschke
Recuperação em 50% da superfície com 130 m³ de
macadame
154
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Estradinha
Bairro Mulde
Ribeirão das
Pedras
Bairro Warnow
Rua
Laurentino
Negherbon
Recuperação em 50% da superfície com 105 m³ de
macadame
Rua Leandro Uller
Recuperação em 50% da superfície com 275 m³ de
macadame
Rua
Schroeder
Recuperação em 50% da superfície com 150 m³ de
macadame
Lídia
Rua Luigi Panini
Recuperação em 50% da superfície com 335 m³ de
macadame
Rua Luiz Furtado
Recuperação em 50% da superfície com 110 m³ de
macadame
Rua Beco
Cipriano
Recuperação em 50% da superfície com 165 m³ de
macadame
Paula
Rua Alwin Wartha
Recuperação em 50% da superfície com 100 m³ de
macadame
Rua
Packer
Nº200 com recomposição da
tubulação com 70 m³ de pedras
Fortunato
cabeceira
da
Rua Maria Gielan
Tanchella
Entre os nº204 e 283 com recuperação da superfície
com 50 m³ de macadame
Rua São Domingos
Recuperação
macadame
Rua Bertolina May
Kechele
Recuperação em 50% da superfície com 55 m³ de
macadame; nº 950 com recomposição da
cabeceira da tubulação com 15 m³ de pedras
Rua
Esperança
Recuperação em 50% da superfície com 295 m³ de
macadame
Boa
da
superfície
com
80
m³
de
Rua Uberaba
Recuperação em 30% da superfície com 750 m³ de
macadame
Rua Ametista
Recuperação
macadame
da
Rua Coral
Recuperação
macadame
da
superfície
com
150
m³
de
Rua Cristal
Recuperação
macadame
da
superfície
com
150
m³
de
Rua
Marechal
Deodoro
da
Fonseca
Nº 1786 com erosão de 5 m³ de solo sobre
tubulação; nº 4500 com recomposição lateral pista
com 15 m³ de pedras
Rua Ônix
Recuperação
macadame
Rua Ribeirão das
Pedras
Recuperação em 50% da superfície com 1710 m³ de
macadame
Rua Topázio
Nº 116 com erosão de 35m³ de solo sobre tubulação
Rua
Marechal
Deodoro
da
Fonseca
Recuperação em 50% da superfície com 2200m³ de
macadame
da
superfície
superfície
com
com
150m³
50
m³
155
de
de
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Na área Rural as localidades afetadas foram: Alto Arapongas, Alto
Warnow, Encano Alto, Encano Central, Espinho, Polaquia e Ribeirão
Kellermann.
O município de Indaial possui vários pontos críticos do sistema de
drenagem, ocorrendo alagamento por enxurradas ou enchentes (rio Itajaí-Açu
e Benedito). Em visita técnica foram avaliados os principais pontos críticos:
Quadro 57 – Principais pontos críticos em Indaial
Pontos de
Bairros
Alagamento
Rua
Denominação
P.01
Bairro das Nações
Canadá e Simão
Enxurrada
P.02
Rio Morto
Enxurrada
P.03
Bairro das Nações
P.04
Bairro das Nações
Tubarão
Avenida Carlos
Schroeder
Avenida Carlos
Schroeder
P.05
Mulde
Bertolina May Kechelle
P.06
Mulde
Uberaba
P.07
Mulde
Uberaba
P.08
Carijós
XV de Novembro
P.09
Carijós
7 de Setembro
P.10
Rio Morto
Avenida Brasil
Enchente– Rio Itajaí-Açu
P.11
Rio Morto
Avenida Brasil
Enchente – Rio Itajaí-Açu
P.12
Rio Morto
Caçador
Enchente – Rio Itajaí-Açu
P.13
Rio Morto
Caçador (final)
Enchente – Rio Itajaí-Açu
P.14
Encano Baixo
Arnold Alfarth
Enxurrada
P.15
Encano Baixo
Alwina Alfarth
Enxurrada
P.16
Encano Baixo
Rua Otto Gramkov
Enxurrada
P.17
Bairros dos Estados
Rio de Janeiro
Enxurrada
P.18
Tapajós
Viena
Enxurrada
P.19
Ribeirão das Pedras
Ribeirão das Pedras
Enxurrada
P.20
Tapajós
Enxurrada
P.21
Tapajós
P.22
Rio do Norte
Caracas
Marechal Deodoro da
Fonseca
Uruguaiana
P.23
Encano Norte
Beco Garibaldi
Enxurrada
P.24
Encano Norte
Palestina
Enxurrada
P.25
Mulde
Mariana
Enchente – Rio Benedito
Enchente – Rio Benedito
Enxurrada e enchente– Rio
Benedito
Enxurrada e enchente– Rio
Benedito
Enxurrada e enchente– Rio
Benedito
Enchente– Rio Benedito
Enchente– Rio Benedito *
Ponto mais Crítico
Enxurrada
Enxurrada
Enxurrada e enchente – Rio
Benedito
156
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
A seguir é apresentada a localização dos pontos críticos de
alagamento, bem como as fotos de cada ponto. No ANEXO 06 é possível
observar os pontos de alagamentos no mapa de bairros do município.
157
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 149 – Principais pontos de alagamento em Indaial
158
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Canadá
Rua Maria Simão
Figura 150 – Rua Maria Simão – Bairro
Nações – Alagamento por enxurrada
Figura 151 – Rua Canadá – Bairro
Nações – Alagamento por enxurrada
159
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Tubarão
Figura 152 – Rua Tubarão – Bairro Rio
Morto – alagamento por enxurrada
Figura 153 – Rua Tubarão – Bairro Rio
Morto – alagamento por enxurrada
160
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Avenida Carlos Schroeder
Rio Benedito
Figura 154 – Avenida Carlos Schroeder –
Bairro Nações – alagamento por
enchente rio Benedito
Figura 155 – Avenida Carlos Schroeder –
Bairro Nações – alagamento por
enchente rio Benedito
161
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Avenida Carlos Schroeder
Rio Benedito
Figura 156 – Avenida Carlos Schroeder –
Bairro das Nações - alagamento por
enchente rio Benedito
Figura 157 – Avenida Carlos Schroeder –
Bairro das Nações - alagamento por
enchente rio Benedito
162
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Bertolina
Figura 158 – Rua Bertolina May Kechelle
– Bairro Mulde - alagamento por
enchente rio Benedito
Figura 159 – Rua Bertolina May Kechelle
– Bairro Mulde- alagamento por
enchente rio Benedito
163
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Uberaba
Figura 160 – Rua Uberaba – Bairro Mulde
- alagamento por enchente rio
Benedito e enxurrada
Figura 161 – Rua Uberaba - Bairro Mulde
- alagamento por enchente rio
Benedito e enxurrada
164
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Uberaba
Figura 162 – Rua Uberaba – Bairro Mulde
- alagamento por enchente rio
Benedito e enxurrada
BR 470
Figura 163 – Rua Uberaba – Bairro Mulde
- alagamento por enchente rio
Benedito e enxurrada
165
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua 7 de Setembro
Rua XV de Novembro
Rio Benedito
Figura 164 – Rua XV de Novembro –
Bairro Carijós- alagamento por
enchente rio Benedito
Figura 165 – Rua XV de Novembro –
Bairro Carijós - alagamento por
enchente rio Benedito
166
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua 7 de Setembro
Rio Benedito
Figura 166 – Rua 7 de Setembro – Bairro
Carijós - alagamento por enchente rio
Benedito (Ponto mais crítico do
município, primeiro que alaga)
Figura 167 – Rua 7 de Setembro – Bairro
Carijós - alagamento por enchente rio
Benedito (Ponto mais crítico do
município, primeiro que alaga)
167
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Avenida Brasil
Rio Itajaí-Açu
Figura 168 – Avenida Brasil – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
Figura 169 – Avenida Brasil – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
168
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Avenida Brasil
BR 470
Rio Itajaí-Açu
Figura 170 – Avenida Brasil – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
Figura 171 – Avenida Brasil – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
Figura 172 – Avenida Brasil – Bairro Rio Morto
– Vista para o Rio Itajaí-Açu
169
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Caçador
BR 470
Rio Itajaí-Açu
Figura 173 – Rua Caçador – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
Figura 174 – Rua Caçador – Bairro Rio
Morto - alagamento por enchente rio
Itajaí-Açu
170
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Caçador
BR 470
Rio Itajaí-Açu
Figura 175 – Rua Caçador – Bairro Rio
Morto (Final próximo a BR 470) alagamento por enchente rio Itajaí-Açu
Figura 176 – Rua Caçador Bairro Rio
Morto (Final próximo a BR 470) alagamento por enchente rio Itajaí-Açu
171
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Arnold Alfarth
Figura 177 – Rua Arnold Alfarth – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
Figura 178 – Rua Arnold Alfarth – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
172
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Alwina Alfarth
Figura 179 – Rua Alwina Alfarth – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
Figura 180 – Rua Alwina Alfarth – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
173
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Otto Gramkov
Figura 181 – Rua Otto Gramkov – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
Figura 182 – Rua Otto Gramkov – Bairro
Encano Baixo - alagamento por
enxurrada
174
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Rio de Janeiro
Figura 183 – Rua Rio de Janeiro – Bairro
dos Estados - alagamento por
enxurrada
Figura 184 – Rua Rio de Janeiro – Bairros
dos Estados - alagamento por
enxurrada
Figura 185 – Rua Rio de Janeiro – Bairro dos Estrados
– Casa frequentemente alagada
175
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Viena
Figura 186 – Rua Viena – Bairro Tapajós alagamento por enxurrada
Figura 187 – Rua Viena – Bairro Tapajós alagamento por enxurrada
176
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Ribeirão das Pedras
Figura 188 – Rua Ribeirão das Pedras –
Bairro Ribeirão das Pedras alagamento por enxurrada
Figura 189 – Rua Ribeirão das Pedras –
Bairro Ribeirão das Pedras alagamento por enxurrada
177
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Caracas
Figura 190 – Rua Caracas – Bairro
Tapajós - alagamento por enxurrada
Figura 191 – Rua Caracas – Bairro
Tapajós - alagamento por enxurrada
178
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Marechal Deodoro da Fonseca
Figura 192 – Rua Marechal Deodoro da
Fonseca – Bairro Tapajós - alagamento
por enxurrada
Figura 193 – Rua Marechal Deodoro da
Fonseca – Bairro Tapajós - alagamento
por enxurrada
179
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Uruguaiana
Figura 194 – Rua Uruguaiana – Bairro Rio
do Norte - alagamento por enxurrada
Figura 195 – Rua Uruguaiana – Bairro Rio
do Norte - alagamento por enxurrada
180
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Beco Garibaldi
Figura 196 – Rua Beco Garibaldi – Bairro
Encano do Norte - alagamento por
enxurrada
Figura 197 – Rua Beco Garibaldi 0 Bairro
Encano do Norte - alagamento por
enxurrada
181
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Palestina
Figura 198 – Rua Palestina – Bairro
Encano Norte - alagamento por
enxurrada
Figura 199 – Rua Palestina – Bairro
Encano Norte - alagamento por
enxurrada
182
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Rua Mariana
Rio Benedito
Figura 200 – Rua Mariana – Bairro Mulde
- alagamento por enxurrada e
enchente rio Benedito
Figura 201 – Rua Mariana – Bairro Mulde
- alagamento por enxurrada e
enchente rio Benedito
183
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4. SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
184
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4. SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Neste item, serão apresentados elementos constituintes do atual sistema
de resíduos sólidos de Indaial, descrevendo-se as condições físicas,
operacionais e de manutenção geral identificadas.
4.4.1. Sistema Atual de Coleta de Resíduos Domiciliares
A coleta, transporte e descarga de resíduos domiciliares no município
de Indaial é realizada pela empresa terceirizada Ambiental Saneamento e
Concessões Ltda., de acordo com o contrato Nº022/2011, com validade até
20 de fevereiro de 2016.
A área de abrangência da coleta representa 100% da área urbana e
95% da área rural.
A estrutura de coleta para o munícpio totaliza 3 veículos
coletores/compactadores Mercedes Atego modelo 178, sendo 2 para
operação e 1 utilizado como reserva, com licença ambiental de operação
(LAO) Nº031/2009 com validade até fevereiro de 2012.
A quantidade diária coletada no município de Indaial é de: 754,40
ton/mês. A quantidade média por ano é de 9.052,80 ton.
A frequência de coleta e o roteiro dos bairros encontra-se no quadro a
seguir.
185
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Quadro 58 – Frequência de coleta em Indaial
DIA DA
SEMANA
HORÁRIO
BAIRRO / ROTEIRO
2ª / 4ª / 6ª
04:00 – 12:11
Rio Morto até a Rua Navegantes e Rua Rodeio, Nações e Centro até a Rua Santa
Catarina
3ª/ 5ª/Sáb.
04:00 – 12:11
A partir da rótula da Rua Marechal Deodoro da Fonseca até a Rua Ribeirão das
Pedras incluindo as ruas transversais até a Rua Minas Gerais, trecho da Rua
Marechal Floriano Peixoto da Rua Alagoas até a Rua Pernambuco e a Avenida
Prefeito Alfredo Hardt
2ª / 5ª
04:00 – 12:11
Avenida Brasil até a Rua Anitápolis, Rio Morto a partir da Rua Joinville, João Paulo II
e Benedito (Margens Esquerda e Direita)
04:00 – 12:11
A partir da Rua Santa Catarina, Rua Mato Grosso, Rua Rio de Janeiro e transversais,
Rua Marechal Floriano Peixoto a partir da Rua Pernambuco até a Rua Ribeirão das
Pedras, COHAB, Estradas Areias, Ribeirão das Pedras e Rua Marechal Deodoro da
Fonseca até a Rua Anna Bauer.
4ª / Sáb.
04:00 – 12:11
Rua Presidente Nereu e Transversais, Estradinha, Arapongas, trecho da Avenida
Brasil entre a Rua Presidente Nereu e a BR 470, Rua Urupema, Rua Caçador, Rua
Guaramirim, Rua Witmarsum, Rua Apiúna, Mulde, Rua Bagé e Rua Palmeira das
Missões
2ª / 5ª
3ª / 6ª
12:12 – 22:00
12:12 – 22:00
4ª
12:12 – 22:00
3ª / 5ª
Carijós e Encano do Norte
Sol, Encano, Rua Dr. Blumenau e transversais.
Rua Lorenz, Rua Reinhold Schroeder e transversais, Rua Adolfo Molinari e
transversais, e Warnow.
Nos bairros: Ribeirão Kellerman, Morro Arapongas, Morro Grande, Morro
Macaco, Polaquia, Espinho, Pauschtifa – Fundos, Warnow Pequeno, Warnow
Alto e Ilse a coleta é realizada uma vez na semana.
O mapa a seguir apresente os setores e frequência de coleta dos resíduos
sólidos domiciliares da área urnaba e rural do município de Indaial.
186
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 202 – Setores e freqüência de coletas
187
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4.2. Sistema Atual de Coleta de Resíduos Recicláveis
A coleta de resíduos recicláveis de Indaial é realizada pela própria
prefeitura municipal de Indaial.
A área de abrangência da coleta é 100% dos bairros pertencentes a
área urbana, a área rural não é atendida pelo serviço.
A coleta é realizada uma vez na semana das 07:00 às 17:30 horas. São
coletados um total de 80 ton./mês o que representa 960 ton./ano.
O destino final do material reciclável é a APRI – Associação
Participativa Recicle Indaial, que fica na localidade Ana Bauer.
A prefeitura municipal utiliza de um procedimento padrão de sacolas
plásticas, que são deixadas nas residências, para acondicionamento dos
resíduos sólidos recicláveis.
4.4.3 Sistema Atual de Coleta de Resíduos de Serviço de Saúde (RSSS)
A responsabilidade dos serviço de coleta, transporte, tratamento e
destinação final de resíduos químicos e infectantes de serviço de saúde
gerados em estabelecimentos públicos do município de Indaial, pertence a
empresa GETAL – GTA Gestão Ambiental Ltda., de acordo com o contratro
Nº050/2009, com validade até abril de 2011.
Para realizar o serviço no município, a empresa dispõe de 1 veículo
Caminhão WV - modelo 8.120, placa MCK-9464, cor branca, com baú
revestido em fibra totalmente vedado para que não haja vazamento durante
o transporte. Este veículo é sinalizado com os dizeres e símbolos, bem como,
placas indicativas dos tipos de produtos transportados.
Segundo informações da GETAL foram coletados nos meses de
novembro(2010), dezembro (2010) e janeiro (2011), 875kg, 1.155kg, 654kg
respectivamente. O valor cobrado para o serviço é de R$ 8,06 por quilo.
Os pontos de coleta dos resíduos sólidos de serviço de saúde são:

Estratégia Saúde da Família (ESF) Benedito; Rua Juiz de Fora, 69.B;
Benedito.

Estratégia Saúde da Família (ESF) Carijós; Rua Xv de Novembro, S/N B;
Carijós.
188
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

Estratégia Saúde da Família (ESF) Tapajós; Rua Maria da Conceição
Saut, S/N B; dos Estados. Obs.; este ESF vai mudar de Endereço no ano
de 2011.

Estratégia Saúde da Família (ESF) Encano Baixo; Rua: Dr. Blumenau,
4599- B: Encano Baixo.

Estratégia Saúde da Família (ESF) Encano do Norte: Rua Erechim, 385 B:
Encano do Norte.

Estratégia Saúde da Família (ESF) Estrada das Areias: Rua Mal Floriano
Peixoto, 3330. B: Estr. das Areias.

Estratégia Saúde da Família (ESF) João Paulo Ii: Rua Santana, 461 B:
João Paulo II

Estratégia Saúde da Família (ESF) Rio Morto: Av. Brasil, S/N B: Rio Morto

Estratégia Saúde da Família (ESF) Warnow Rua Mal. Deodoro da
Fonseca,S/N B: Warnow.

Unidade Sanitária Rua Francisco 250 B: Centro Sapi- Cras: Rua Chile
144. B: Nações.

Posto Arapongas.

Sais – Rua : Leoberto Leal , 155 - Tapajós
A destinação final dos resíduos sólidos de serviço de saúde compreende
tratamento com cal virgem e disposição final em valas sépticas em aterro
sanitário licenciado para tal finalidade em nome da empresa Recicle
Catarinense de Resíduos Ltda., localizado na cidade de Brusque-SC, sob a
Licença Ambiental de Operação – LAO nº 379/07.
As fotos a seguir ilustram os veículos utilizados para a coleta.
Figura 203 – Veículo para RSSS
189
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 204 – Veículo para RSSS
4.4.4. Sistema Atual de Coleta de Resíduos da Construção Civil
Para os resíduos gerados na construção civil, não há qualquer
preparação do município de Indaial. Estes resíduos são de
responsabilidade dos geradores e comumente são descartados em
terrenos baldios, sem que haja uma gestão adequada quanto a controles
ambientais bem como licenciamento ambiental.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) através da
Resolução Nº 307 de 05/07/02-DOU de 17/07/02, estabeleceu diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil,
disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos
ambientais, tendo para esse fim definido as especificações de resíduos da
construção civil.
4.4.5. Sistema Atual de Serviços de Varrição de Vias e Logradouros
A prefeitura municipal atende os serviços públicos de varrição de via e
logradouros . A varrição ocorre com frequência diária, contando com uma
equipe de 5 funcionarios.
A abrangência do serviço é no centro da cidade, percorrendo
aproximadamente 5km.
A disposição final desses resíduos é em terrenos baldio e no horto
florestal do município.
190
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4.6. Outros Serviços de Limpeza Pública
A prefeitura conta com uma equipe padrão composta de 4
funcionários, para realizar diariamente os serviços de capina e pintura de meio
fio. Os serviços de podas de árvores são realizados quando necessário.
Os equipamentos utilizados são: 2 (duas) máquinas TRAP e 2 máquinas
roçadeira costal.
A disposição final dos resíduos de poda e capina é realizada no
Parque Municipal Ribeirão das Pedras localizado no bairro Ribeirão das Pedras,
em desconformidade com a legislação por não apresentar licença ambiental.
A localização do Parque é possível observar na figura abaixo.
Figura 205 – Localização do Parque Municipal Ribeirão das Pedras
As fotos a seguir ilustram o local.
191
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 206 – Depósito de resíduos de podas de árvores –
Parque Municipal Ribeirão das Pedras
Figura 207 – Depósito de resíduos de podas de árvores –
Parque Municipal Ribeirão das Pedras
Figura 208 – Depósito de resíduos de podas de árvores –
Parque Municipal Ribeirão das Pedras
192
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4.7. Destinação Final de Resíduos Domiciliares
A disposição final dos resíduos sólidos domiciliares do municipio de
Indaial é realizada no aterro sanitário em Timbó, através do contrato
nº016/2009 com validade até Dezembro de 2010.
Este aterro pertence ao consórcio CIMVI – Consórcio Intermunicipal do
Médio Vale do Itajaí. Dispõe de Licença Ambiental de Operação – LAO nº
515/2006, com validade até Dezembro de 2010. Já foi solicitado ao orgão
ambiental a revonação da licença ambiental através do protocolo nº
1166/2010.
A figura a seguir ilustra a localização do aterro sanitário.
Figura 209 – Localização do Aterro Sanitário em Timbó
Os municípios que pertencem ao Consórcio Intermunicipal do Médio
Vale do Itajaí são: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial,
Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
193
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 210 – Município pertencentes ao consórcio
4.4.8. Aspectos Operacionais
O início da operação do aterro foi em março de 2003.
A quantidade total mensal de resíduos recebidos no aterro é em
média 2.000 toneladas, sendo que aproximadamente 750 toneladas são do
município de Indaial.
Os quadros a seguir apresentam a disposição final de resíduos de
janeiro a dezembro de 2010 e a evolução na disposição de resíduos do ano
de 2004 à 2010, para todos os municípios pertencentes ao consórcio.
194
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Mun.
AP
AS
BN
DP
GA
GU
IN
PO
RC
RO
TI
Total
Mun.
AP
AS
BN
DP
IN
PO
RC
RO
TI
Total
Jan
88,91
96,86
75,77
21,19
1.090,86
19,93
812,26
285,58
109,21
116,09
526,53
3.243,19
Fev
81,00
85,75
40,51
15,81
1.004,34
725,50
276,81
95,03
105,22
507,24
2.937,21
2004
peso
574
633
471
110
5.820
1.940
425
975
4.864
15.812
%
19,25
92,07
56,93
25,99
24,14
14,57
173,96
14,99
3,89
14,57
Mar
126,16
99,75
99,92
16,16
1.124,94
816,58
252,14
104,96
120,35
552,81
3.313,77
Quadro 59 – Disposição de resíduos sólidos – Ano 2010
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
86,47
78,05
84,40
87,18
76,44
79,67
92,33
93,12
97,23
95,76
91,95
87,02
58,44
39,75
82,38
39,45
40,45
97,47
21,78
15,64
17,75
19,33
16,72
17,40
1.014,12
207,53
757,85
732,01
763,07
720,83
726,39
732,16
300,98
278,47
295,97
270,32
289,18
252,05
94,52
98,08
99,41
97,50
201,62
97,73
114,24
108,11
123,44
110,21
107,29
104,02
504,30
513,14
492,34
517,87
504,61
474,87
3.045,03 2.163,90 2.055,99 1.958,45 2.054,65 1.942,39
Out
81,21
90,63
38,15
17,88
713,43
232,16
92,38
105,86
491,83
1.863,53
Quadro 60 – Evolução da disposição dos resíduos sólidos – Anos 2004 à 2010
2005
2006
2007
2008
peso
%
peso
%
peso
%
peso
%
652
13,66
691
5,98
842
21,86
945
12,19
785
23,99
690
12,00
926
34,20
986
6,47
566
20,03
599
5,81
727
21,39
729
0,36
117
6,53
142
20,63
166
16,92
186
12,50
6.380
9,62
6.898
8,12
7.669
11,18
8.389
9,39
2.123
9,43
2.245
5,72
2.496
11,21
3.191
27,82
1.037
144,14
1.167
12,48
1.100
5,72
1.184
7,60
1.058
8,57
1.130
6,83
1.223
8,22
1.226
0,23
5.009
2,99
5.077
1,6
5.507
8,47
5.912
7,36
17.728
12,12
18.638
4,93
20.656
10,83
22.748
10,13
Nov
78,64
95,45
70,06
16,84
734,65
230,16
96,30
108,16
513,95
1.944,21
Dez
88,06
112,32
71,06
21,02
817,96
297,54
115,92
121,11
548,93
2.193,92
2009
peso
%
966
2,27
1.059
7,33
674
7,56
209
12,12
8.717
3,92
3.124
2,10
1.136
4,05
1.315
7,21
6.125
3,59
23.324
2,53
Total
1.036,19
1.138,17
753,41
217,52
4.441,79
19,93
9.052,69
3.261,36
1.302,66
1.344,10
6.148,42
28.716,24
2010
peso
%
1.036
7,25
1.138
7,46
753
11,72
218
4,31
9.053
3,85
3.261
4,39
1.303
14,70
1.344
2,21
6.148
0,38
24.255
3,99
AP – Apiúna; AS – Ascurra; BN – Benedito Novo; DP – Doutor Pedrinho; IN – Indaial; PO – Pomerode; RC - Rio dos Cedros; RO –
Rodeio; TI – Timbó;
195
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
4.4.9. Aspectos Gerais
O aterro sanitário possui uma área de 417.060 m², distante de pontos
de captação de água para abastecimento e afastada e reserva de proteção
ambiental e da área de preservação permanente. Da área total, apenas
146.100 m² será utilizada para deposição de resíduos sólidos.
A capacidade volumétrica disponível no aterro é de 1.601.192.20 m³, a
quantidade de resíduos já depositados representa 18,14% da capacidade
total, ou seja, 290.454.90 m³.
A vida útil de projeto estimada para o aterro sanitário de Timbó é até o
ano de 2031.
Na área do aterro há um depósito para segregação dos resíduos
recicláveis. Os resíduos provenientes do município de Indaial não utilizam deste
serviço, pois o município apresenta coleta seletiva e os resíduos recicláveis são
encaminhados diretamente para a Associação Participativa Recicle Indaial
(APRI).
4.4.10 Controles Ambientais
O aterro possui sistemas de impermeabilização e drenagem.
Compõem o sistema de impermeabilização do solo, que protege a fundação
do aterro, evitando a contaminação do subsolo e mananciais:

Camada de 50 centímetros de argila compactada;

Manta sintética de polietileno de alta densidade de 1,5 milímetros;

Manta de geotêxtil não-tecido (BIDIM) de 400 gramas por metro
quadrado.

Camada drenante de areia fina média
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Figura 211 – Representação esquemática da impermeabilização da base do aterro
sanitário de Timbó
O sistema de drenagem de águas pluviais instalado tem o objetivo de
desviar o escoamento, evitando infiltração na massa de resíduos e reduzindo o
volume de chorume.
Os líquidos percolados, denominados de chorume, são coletados por
um sistema de drenagem de percolados, construído na base do sistema de
impermeabilização do aterro, e conduzidos ao sistema de tratamento,
formado por lagoas de estabilização e zona de raízes.
Todas as lagoas possuem impermeabilização de fundo com uma
camada de geomembrana de PEAD de 1,0 mm.
O sistema de tratamento de percolado é composto por:

Lagoa Anaeróbica: Redução de 60% da matéria carbonácea, ou seja,
redução da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio).

Lagoa Facultativa: Redução de 84% da matéria carbonácea, ou seja
redução da DBO.

Lagoa de Maturação: Redução de patogênicos, ocorrendo também a
redução de DBO.
197
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
Zona de Raízes: Consiste em fazer o efluente passar através de uma
área preparada com cultivo de juncos: Absorção dos nutrientes
(nitrogênio e fósforo) e redução de DBO.
O monitoramento das águas superficiais e subterrâneas visa avaliar, através
de métodos diretos e indiretos, a influência do aterro nesses mananciais,
principalmente no aqüífero livre, isto é, aquele que tem seu limite superior
definido pela superfície freática e, portanto, está sob condições da pressão
atmosférica.
O monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas é
realizado através de uma campanha de amostragem na área do aterro
sanitário, analisando-se os parâmetros estabelecidos pelo quadro a seguir:
Quadro 61 – Parâmetros e periodicidade das análises
Parâmetro
Periodicidade
Temperatura
Mensal
pH
Mensal
DBO 5, 20ºC (mg/l)
Mensal
DQO (mg/l)
Mensal
Mercúrio (mg/l)
Bimestral
Cianetos (mg/l)
Bimestral
Cromo (mg/l)
Bimestral
Níquel (mg/l)
Bimestral
Cloretos (mg/l)
Bimestral
Cobre (mg/l)
Bimestral
Chumbo (mg/l)
Bimestral
Zinco (mg/l)
Bimestral
Fosfato Total (mg/l)
Bimestral
Nitrogênio Total (mg/l)
Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido (mg/l)
Mensal
Bimestral
Mensal
Coliformes totais (NMP/100ml)
Bimestral
Coliformes fecais (NMP/100ml)
Bimestral
O monitoramento é feito através de seis poços, dois localizado à
montante e quatro à jusante do aterro, observando-se o sentido preferencial
do fluxo subterrâneo.
O monitoramento é executado pelo Laboratório de Águas, do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina, conforme laudos
emitidos por esta instituição atestam a confiabilidade do Sistema de Controle
Ambiental do Aterro sanitário de Timbó.
198
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As fotos a seguir ilustram o aterro sanitário.
Figura 212 – Pesagem dos caminhões
Figura 213 – Vista do sistema de segregação
e escritório administrativo
Figura 214 – Preparação de nova célula
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Figura 215 – Operação de compactação
Figura 216 – Operação de compactação
4.4.11 Valorização de Resíduos
Os resíduos sólidos recicláveis são encaminhados para a Associação
Participativa Recicle Indaial (APRI), que se encontra na localidade Ana Bauer.
O convênio entre a prefeitura de Indaial e a APRI tem como objetivo
realizar a coleta, triagem, beneficiamento e destinação final dos resíduos
recicláveis gerados no município, através do contrato nº004/2010 com
validade até março de 2011.
A Associação Participativa Recicle Indaial (APRI) foi fundada em 2002,
com o apoio da ITCP/FURB e da prefeitura municipal. A figura a seguir ilustra a
localização da APRI.
200
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Figura 217 – Localização da APRI
Esta associação surge como uma alternativa geradora de trabalho e
renda, fomentando a inclusão social, que além de contribuir para a
responsabilidade social, reduz o volume de resíduos, diminuindo o impacto
ambiental.
O galpão onde é realizada a triagem dos resíduos está operando desde
o ano de 2010, apresentando licença ambiental de operação (LAO).
O projeto para a construção deste novo galpão foi aprovado pelo
BNDS e obteve recursos no valor de R$ 150.000,00.
O material reciclável que chega à APRI é empilhado, posteriormente
passa por um centro de triagem, prensado e então disponibilizado para a
venda. Este procedimento conta com aproximadamente 16 funcionários.
São recebidas 80 toneladas por mês de resíduos recicláveis, sendo que
35% destes são rejeitos, retornando ao aterro sanitário. De acordo com
informações de funcionários do local, a melhor segregação é realizada pelo
bairro das Nações.
Devido a grande quantidade coletada de material reciclável está
faltando espaço físico para armazenamento destes resíduos.
As fotos a seguir ilustram a APRI
201
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Figura 218 – Usina de reciclagem de resíduos sólidos urbanos
Figura 219 – Material reciclável antes de passar pela triagem
Figura 220 – Material reciclável antes de passar pela triagem
202
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Figura 221 – Centro de triagem
Figura 222 – Vista da prensa de material reciclável
Figura 223 – Vista geral do depósito de material reciclável
203
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Figura 224 – Vista geral do depósito de material reciclável
Figura 225 – Material reciclável já prensado
Figura 226 – Material reciclável já prensado
204
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4.4.12. Custo dos Serviços
Quanto aos custos dos serviços de coleta, transporte e destinação final
de resíduos, os valores atualmente pagos compreendem, R$ 113,79/ton. para
coleta e transporte até aterro e R$ 46,63/ton. para a destinação final em
aterro sanitário.
A despesa total no ano de 2010 foi de R$ 1.451.544,58. O valor
arrecadado neste mesmo ano foi de R$ 1.449.008,06
Como agravante tem-se a inadimplência no pagamento destes valores,
o valor que deveria ser arrecadado em 2010 é de R$ 1.967.019,01.
As despesas totais previstas para o ano de 2011, incluindo coleta e
limpeza urbana (limpeza pública, consumo, ampliação do aterro e
reciclagem) é de R$ 2.360.000,00.
4.4.13. Antigo Depósito de Resíduos
O município de Indaial dispunha de um depósito de resíduos que não
contemplava as condições mínimas operacionais e de proteção ambiental.
Este local recebeu resíduos durante 10 anos.
A figura a seguir ilustra a localização do antigo lixão.
Figura 227 – Localização do antigo lixão
Este sistema foi paralisado em agosto de 2010 e sua área recebeu
investimentos para encerramento.
205
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
Foi realizado um projeto para recuperação da área, porém o projeto
não foi concluído, o local encontra-se atualmente isolado, com recuperação
da área através do plantio de espécies nativas
A área não possui nenhum tipo de controle ambiental. A seguir
apresemos a situação geral da área.
Figura 228 – Entrada do antigo lixão
Figura 229 – Vista do antigo lixão
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Figura 230 – Vista do antigo lixão
207
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5. DIAGNÓSTICO GERAL DOS
SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
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5. DIAGNÓSTICO GERAL DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO
O diagnóstico dos sistemas de saneamento básico de Indaial permite
a classificação de pontos fortes e fracos a fim de subsidiar as etapas seguintes
do desenvolvimento dos trabalhos.
A seguir, seguem quadros resumos dos pontos identificados:
Quadro 62 – Pontos fortes do sistema de abastecimento de água
Sistema de Abastecimento de Água – Pontos Fortes
Disponibilidade (quantidade) de Recursos Hídricos do manancial principal –
Rio Itajaí-Açu
Elevado Índice de cobertura dos serviços no município (97% da população total)
Estações Elevatórias de Água Bruta e Tratada dispõem de bombas reservas
Ampliação do sistema de distribuição de rede
Índice de micromedição (100%)
Gestão Administrativa dos Serviços
Quadro 63 – Pontos fracos do sistema de abastecimento de água
Sistema de Abastecimento de Água – Pontos Fracos
Manancial sofrendo assoreamento e riscos de contaminação
Inexistência de sistema de gradeamento na captação
Limitação operacional da ETA
Inexistência do tratamento do lodo da ETA
Estado de conservação da ETA
Estado de conservação dos reservatórios
Reforma dos Reservatórios com a impermeabilização: R0, R0A, R1, R2 e R3
Necessidade de ampliação na capacidade de reservação (bairros Centro e Encano)
Grande quantidade de boosters
Inexistência de bombas reservas nos boosters
Estado de conservação dos booster
Idade do parque de hidrômetros
Necessidades de melhoria operacional na rede de abastecimento
Elevado índice de perdas – 37%
Necessidade de reforma no escritório
Quadro 64 – Pontos fortes do sistema de esgotamento sanitário
Sistema de Esgotamento Sanitário – Pontos Fortes
Obra da ETE em andamento
Projeto de implantação de ETES
Implantação de rede coletora de esgoto sanitária
Implantação de estações elevatórias
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Quadro 65 – Pontos fracos do sistema de esgotamento sanitário
Sistema de Esgotamento Sanitário – Pontos Fracos
O sistema não se encontra em operação
20% da população possuem rede coletora
Falta de cadastro da rede coletora
Inexistência de padronização de critérios para instalação de sistemas de tratamento
individuais ou coletivos.
Poluição nos corpos receptores
Quadro 66 – Pontos fracos sistema de drenagem pluvial
Sistema de Drenagem Pluvial – Pontos Fracos
Inexistência de informações técnicas e cadastro do sistema existente
Inexistência de serviços planejados de manutenção de redes de drenagem
Ocorrência de obstruções por materiais ou limitação de seção de escoamento em
córregos
Danos por alagamento
Quadro 67 – Pontos fortes sistema de resíduos sólidos
Resíduos Sólidos – Pontos Fortes
Abrangência dos serviços de coleta (área urbana e área rural)
Pessoal qualificado para o serviço
Disposição final adequada em aterro terceirizado devidamente licenciado
Capacidade de vida útil do Aterro Sanitário terceirizado
Disponibilidade de alternativas para serviços de coleta, tratamento e disposição final
de resíduos de serviços de saúde
Existência de serviços relacionados a “valorização de resíduos” – Coleta seletiva e
reciclagem
Quadro 68 – Pontos fracos – sistema de resíduos sólidos
Resíduos Sólidos – Pontos Fracos
Inexistência de sistemas para Resíduos da Construção Civil
Frequência da coleta reduzida em algumas localidades
Dependência dos serviços terceirizados – risco de descontinuidade
Inexistência de dispositivos para coleta de resíduos perigosos (lâmpadas
fluorescentes, pilhas e baterias, pneus)
Contrato com o Aterro Sanitário do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí
está vencido
Metodologia de cobrança, o valor cobrado não cobre as despesas com os serviços
de coleta e destinação de resíduos sólidos
Existência de Passivo ambiental decorrente do antigo “lixão”.
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6. EQUIPE TÉCNICA
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
6. EQUIPE TÉCNICA
O Plano Municipal de Saneamento Básico de Indaial PMSB – de Indaial
foi elaborado pela BSA – Bureau de Serviços em Engenharia Ambiental Ltda.
A equipe técnica da empresa BSA – Bureau de Serviços em
Engenharia Ambiental Ltda. composta para o desenvolvimento deste
trabalho, contempla os profissionais abaixo relacionados:
 Cesar Augusto Arenhart – Engenheiro Sanitarista – Responsável
técnico e Coordenador
 Mariana de Souza Barros – Engenheira Ambiental
 Ricardo Reis Maciel – Engenheiro Sanitarista
 Eduardo Marquardt – Advogado
 Fernanda Luz Maciel – Assistente Social
 Marcelo Luiz Arenhart – Técnico em edificações
 Cesar Augusto Arenhart Filho – Desenhista
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL
ANEXOS
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ANEXO 1 – PEÇAS GRÁFICAS
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