UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CHRISTINA MARIA BORGES
GABRIELA CLAUDINO DOS SANTOS
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DE MÉTODOS DE DESINFECÇÃO E
ESTERILIZAÇÃO EM ALICATES DE MANICURO
Balneário Camboriú
2007
ARTIGO CIENTÍFICO
Avaliação da efetividade de métodos de desinfecção e esterilização em alicates
de manicuro.
Christina Maria Borges - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da
Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina (UNIVALI).
Gabriela Claudino dos Santos - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética
da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina (UNIVALI).
Janine Maria Ramos Bettega - Farmacêutica Bioquímica, Especialista em Farmácia
Magistral, Mestre em Biotecnologia e Professora do Curso de Cosmetologia e
Estética da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina
(UNIVALI).
RESUMO
O uso de alicates e demais instrumentais perfurocortantes em procedimentos
estéticos possuem risco de contaminação cruzada, porém seu controle de infecção
ainda é insuficiente por grande parte dos profissionais. O objetivo do presente
trabalho foi avaliar a efetividade de métodos de controle de infecção em alicates de
manicuro e pedicuro e quantificar suas contaminações bacterianas e fúngicas.
Utilizaram-se 5 grupos de tratamento de alicates que, após o uso, foram submetidos
a diferentes condutas: grupo A (n=10) sem tratamento após o uso; grupo B (n=10)
limpeza com detergente enzimático; grupo C (n=10) imersão em álcool 70%; grupo
D (n=10) esterilização por calor seco; grupo E (n=10) esterilização por calor úmido
pressurizado. A avaliação microbiológica consistiu em semeadura da parte ativa do
alicate em meios para contagem total de bactérias e fungos (PCA e PDA
respectivamente) e, após incubação, quantificou-se o crescimento desses
microorganismos. No grupo A, foi encontrado valores de média de 2558 UFC/mL
bacterianas e 7 UFC/mL fúngicas. No grupo B, 22 UFC/mL e 1 UFC/mL. No grupo C,
63 UFC/mL e 5 UFC/mL. No grupo D, 15 UFC/mL e 4 UFC/mL. No grupo E não
houve crescimento de unidades formadoras de colônias. Assim, pode-se concluir
que a efetividade dos métodos de controle de infecção utilizados somente esteve em
um patamar aceitável quando a esterilização por calor úmido sob pressão foi
realizada.
Palavras-chaves: Alicate de cutícula. Contaminação. Esterilização. Microrganismos.
INTRODUÇÃO
A exigência cada vez maior do mercado em relação à qualidade dos serviços
prestados na área da beleza evidencia a necessidade de redução de riscos de
possíveis contaminantes microbiológicos. Apesar do caráter pouco invasivo, os
procedimentos de manicuro e pedicuro possuem alto risco de infecção cruzada, pois
se faz o uso de alicates, que são instrumentais perfurocortantes, e há uma grande
rotatividade de clientes.
Estes e outros instrumentais são geralmente submetidos à ação do
calor seco (estufa) ou úmido (autoclave), o qual deve ser empregado
corretamente para que possa representar um efetivo processo de
esterilização. [...] Caso o procedimento para esterilização não seja
realizado corretamente, pode representar fator de ocorrência de
infecção cruzada (JORGE, 2001, p. 75).
Para que doenças infecto-contagiosas se desenvolvam, é necessário que cada
componente da cadeia de infecção esteja presente: microrganismos patogênicos,
porta de entrada e hospedeiro susceptível (MOLINARI, 1994). Por isso, Razaboni
(2004, p. 1) afirma que: “são essenciais a padronização e manutenção das medidas
de biossegurança como forma eficaz de redução de risco ocupacional, de infecção
cruzada e transmissão de doenças infecciosas.” Essa transmissão de um cliente
para outro, de clientes para profissionais e vice-versa, durante uma atividade é
denominada infecção cruzada (GRECCO, 1998).
Doenças como Hepatite B e C e a AIDS, transmitidas pelo sangue, transmitem-se de
uma pessoa para a outra por meio de um simples sangramento, ocasionado, por
exemplo, ao se tirar a cutícula. Micoses e infecções de pele também fazem parte da
lista de doenças que podem ser contraídas durante este procedimento (COVISA,
2005). Quanto às afecções das unhas que se pode adquirir, destacam-se as
onicomicoses
e
paroníquias,
causadas
principalmente
por
dermatófitos
e
eventualmente leveduras (REEVES; MAIBACH, 2000).
No entanto, há uma falta de conscientização dos profissionais da área da beleza e
dos clientes quanto aos riscos de contaminação e às normas de biossegurança a
serem seguidas adequadamente. Para Brasil (2000 apud HIRATA; MANCINI FILHO,
2002, p. 448) “a biossegurança visa tanto quanto possível eliminar riscos inerentes
gerados em diferentes atividades, onde pode ocorrer o comprometimento da saúde
do homem [...]”.
Na prática da biossegurança, a limpeza constitui a primeira e uma das mais
importantes etapas para assegurar a eficácia dos procedimentos de desinfecção e
esterilização dos artigos, para que resíduos de matéria orgânica não interfiram na
qualidade dos processos. Limpar significa remover lixo, matéria orgânica e manchas,
e inclui escovar, aspirar, limpar a seco, lavar ou esfregar com água contendo sabão
ou detergente. Assim, uma limpeza prévia é essencial para se conseguir uma
desinfecção ou esterilização correta (OMS, 2004).
Na etapa da limpeza, o detergente enzimático tem ação de remover detritos e
sujidades, especialmente matéria orgânica, tendo como conseqüência, a diminuição
de grande parte dos microrganismos presentes, sem danificar o material. Enzimas
como as proteases, amilases e lipases são capazes de digerir substâncias como
proteínas, amidos e gorduras de forma eficaz e específica; pois desnaturam as
proteínas das células, interferem nos processos metabólicos e lesam a membrana
citoplasmática (PELCZAR, CHAN, KRIEG, 1996).
O etanol (álcool etílico) e o propanol (álcool isopropílico) têm propriedades
desinfetantes similares. São ativos contra bactérias vegetativas, fungos, variável
sobre vírus lipídicos, mas não contra esporos. A vantagem importante das soluções
aquosas de álcoois é não deixar resíduos nos objetos tratados (OMS, 2004). O uso
de sua concentração ideal corresponde a 70% em peso (BRASIL, 1994).
O processo de esterilização é realmente eficaz quando alcançado através de
métodos físicos, principalmente pelo calor (MILLER, 1992). Este método apresenta
uma série de vantagens, dentre elas: menor tempo e facilidade de operação,
disponibilidade de metodologias de validação amplamente difundidas, menor risco
operacional, boa relação custo/benefício e o baixo impacto ambiental. Porém, o
controle
inadequado
da
temperatura
de
esterilização
e
a
presença
de
microrganismos altamente resistentes ao calor podem redundar em fracasso da
operação de esterilização (ROITMAN, TRAVASSOS, AZEVEDO, 1988).
Na utilização do calor seco como procedimento de esterilização, a temperatura e o
tempo necessários para uma adequada esterilização de metais são: 160º C por 120
minutos, 170º C por 60 minutos em estufa previamente calibrada, envolvidos em
caixas de aço inox de paredes finas ou de alumínio (BRASIL, 1994). O tempo de
exposição dos objetos deve ser contado apenas quando a estufa atingir a
temperatura desejada; sendo que a temperatura deve ser aferida através de
termômetro de mercúrio.
Entre os métodos de esterilização, o calor úmido sob pressão (autoclavação) é o
que oferece maior segurança (BURGARDT, LEÃO, 1997). Pelczar, Chan e Krieg
(1996, p. 194), explicam que: “o calor úmido causa desnaturação e coagulação das
proteínas vitais como as enzimas, enquanto o calor seco causa oxidação dos
constituintes orgânicos da célula”. Entretanto a utilização da autoclave pelos
estabelecimentos de beleza ainda é incipiente, provavelmente devido ao alto custo.
Na realidade, os recursos mais utilizados para esterilização de alicates por parte dos
profissionais são o calor seco seguido de desinfecção por álcool e outros meios
(HUNNOFF; MARQUES, 1998).
Frente a este panorama, o objetivo desta pesquisa foi analisar microbiologicamente
e quantificar o crescimento de colônias bacterianas e fúngicas em alicates utilizados
em procedimentos de manicuro e pedicuro, submetidos aos processos de limpeza
com detergente enzimático, desinfecção com álcool 70% e esterilização por meio de
estufa e autoclave.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização dos experimentos, foram utilizados os laboratórios de
Microbiologia e Cosmetologia e Estética da UNIVALI, no campus de Balneário
Camboriú.
Utilizou-se estufa de esterilização da marca Esterilifer, modelo Sx450, estufa
bacteriológica, autoclave da marca Cristófoli, modelo Vittale 12, agitador de tubos
Vortex, contador de colônias da marca Phoenix, Plate Count Agar (PCA) e Potato
Dextrose Agar (PDA) da Merck e alicates de aço inox.
Tratamento das Amostras
As amostras para análise microbiológica foram coletadas a partir de alicates de
cutícula utilizados pelos profissionais de manicuro/pedicuro do Laboratório de
Cosmetologia e Estética da UNIVALI, em rotina de trabalho normal, sem nenhuma
alteração dos procedimentos ou tratamento prévio. As amostras foram divididas em
cinco grupos de análise, sofrendo diferentes tratamentos.
Os alicates que constituem amostras do grupo A (n=10), foram analisados logo após
o uso em clientes, não sendo submetidos a qualquer tipo de tratamento.
No grupo B (n=10), os alicates foram limpos com água corrente e escova, e
submersos em uma solução de 1% de RIOZIME¹ durante 5 minutos. Logo em
seguida foram enxaguados abundantemente e secos em papel toalha.
As amostras do grupo C (n=10), após retirada das partículas aparentes com água,
escova e detergente neutro, foram submersas em solução de etanol a 70% durante
5 minutos, Em seguida, foram secas em papel toalha. Com relação ao uso do etanol
70% na desinfecção de objetos, Valle e Teixeira (1996, p. 144) afirmam que: “a
técnica de aplicação é a seguinte: friccionar a superfície com gaze ou algodão
embebido abundantemente na solução alcoólica, esperar secar e repetir a operação
três vezes. Quando possível, imergir o artigo na solução”.
Os alicates do grupo D foram submetidos a tratamento idêntico ao grupo B, sendo,
após, colocados em caixas de inox em estufa Pasteur (estufa Esterilifer - Sx450)
aquecida a 170°C por 1 hora segundo o termômetro de mercúrio, sem oscilação de
temperatura e sem interrupções, segundo preconiza a norma (BRASIL, 1994; OMS,
2004).
¹
Detergente enzimático não iônico, bacteriostático, contendo três enzimas: amilase,
protease e lipase; pH neutro, 100% biodegradável. Não corrosivo e não irritante, segundo
fabricantes Rioquímica (disponível em www.rioquimica.com.br).
Os alicates do grupo E (n=10), também foram submetidos a tratamento idêntico ao
grupo B, sendo, na seqüência, embalados em papel grau cirúrgico regulamentado
pela ANVISA (VedaMax), selados em seladora (Barbi M-300 TD), autoclavado a
121°C, em pressão de 2atm por 15 minutos (autoclave Cristófoli - Vittale 12),
segundo preconiza a norma (BRASIL, 1994; OMS, 2004).
Coleta das Amostras
As amostras foram colhidas com o auxílio de swabs estéreis. Estes foram
embebidos em solução salina (0,9% de NaCl) estéril, friccionados nas lâminas dos
alicates com movimentos circulares e mergulhados na mesma solução salina. Após
agitação mecânica no Vortex, 100µl desta solução foi semeada nos meios de PCA e
PDA, utilizando a técnica do espalhamento com alça de Drigalski. Depois da
semeadura, as placas de PCA foram incubadas em estufa microbiológica a 37°C
durante 24 horas, enquanto as placas de PDA foram incubadas a 25°C por 48 horas.
Portanto, Pelczar, Chan e Krieg (1996, p. 168), afirmam que:
A maioria dos microrganismos são mesófilos, crescendo melhor em
temperaturas que variam de 25 a 40°C. As bactérias saprófitas e os
fungos crescem no limite mínimo da variação de temperatura
mesofílica. Aqueles que são patogênicos para o homem crescem
melhor em torno da temperatura corporal, que é 37°C.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o tempo de incubação, o desenvolvimento das colônias foi verificado
visualmente e quantificado em contador de colônias Phoenix. Os resultados foram
expressos em unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL). A amostra
total estudada constitui-se de 50 alicates, que foram analisados em meios
apropriados para fungos e leveduras, e bactérias heterotróficas totais. O resultado
da média de contaminação microbiológica bacteriana e fúngica dos diferentes
grupos de tratamento de alicates estão descritos na tabela 1 e figuras 1 e 2.
Tabela 1 – Média de contaminação bacteriana e fúngica em cada grupo analisado com seus
respectivos valores em UFC/mL.
Amostras
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Grupo E
Bactérias
2558
22
63
15
<1
Fungos
7
1
5
4
<1
Grupo A: sem tratamento; grupo B: detergente enzimático; grupo C: etanol a 70%, grupo D:
calor seco; grupo E: calor úmido.
Figura 1. Desenvolvimento de colônias bacterianas (em UFC/mL) nos alicates
submetidos aos diferentes tratamentos.
Figura 2. Desenvolvimento de colônias fúngicas (em UFC/mL) nos alicates
submetidos aos diferentes tratamentos.
No grupo A, encontrou-se uma média de 2558 UFC/mL bacteriana e 7 UFC/mL
fúngica. Quando os alicates foram submetidos ao tratamento com detergente
enzimático (grupo B), observou-se uma grande diminuição do número de UFC/mL
(média de 22 UFC/mL bacterianas e 1 UFC/mL fúngica). O resultado foi satisfatório,
pois o detergente enzimático cumpriu seu objetivo, que envolve remoção de matéria
orgânica e diminuição de microrganismos.
No grupo C (desinfecção com etanol 70%), também houve uma grande diminuição
de microrganismos, porém observou-se um número maior de contaminação (média
de 63 UFC/mL bacteriana e 5 UFC/mL fúngica) comparado ao grupo B. Entretanto,
foi constatada sua função desinfetante –
redução de microrganismos, mas não
necessariamente esporos.
A limpeza e desinfecção realizada com detergente enzimático e etanol 70%
respectivamente, mostraram-se eficazes para a finalidade a que se destinam, ou
seja, eliminação da maior parte da matéria orgânica e diminuição do número de
microrganismos, especialmente os patogênicos. Devido a esta situação, poder-se-ia
questionar se isso não justificaria a escolha do método de desinfecção estudado
como conduta aceitável. Entretanto, o fato dos resultados não apresentarem uma
diferença relevante não sugere necessariamente que esse valor não seja
questionável em temos práticos. Enfim, a desinfecção não pode substituir a
esterilização de materiais perfurocortantes.
Na esterilização pelo calor seco (grupo D), não houve uma total eliminação de
microrganismos, sendo que, encontrou-se a média de 15 UFC/mL bacterianas e 4
UFC/mL fúngica. O resultado encontrado foi contraditório para o método de análise
utilizado, visto que a contagem deveria ser <1 UFC/mL. Segundo a OMS (2004, p.
88), o conceito de esterilização é: “processo que mata e/ou remove todas as classes
de microrganismos e esporos”.
Durante o desenvolvimento desta pesquisa, as normas vigentes do Ministério da
Saúde para esterilização (BRASIL, 1994) foram seguidas corretamente. Porém, não
se obteve o resultado esperado com a esterilização pelo calor seco, questionandose a real efetividade deste método, já que na prática profissional é muito utilizado de
maneira errônea, não garantindo a esterilização dos artigos.
A presença inesperada de microrganismos nas análises desse grupo, provavelmente
se deve ao fato de que uso da estufa é limitado, pois o calor seco não é tão
penetrante quanto o vapor e pressurização, e a sua distribuição dentro da câmara
não ocorre de maneira uniforme, havendo pontos com mais ou menos concentração
de calor.
No grupo E, dos 10 alicates submetidos à esterilização em autoclave, 100%
apresentaram-se livres de contaminação. Os resultados encontrados no grupo do
calor úmido suportam os dados encontrados nas literaturas de que este método é
totalmente eficaz, oferecendo maior segurança, além de apresentar uma ótima
penetração (BURGARDT, LEÃO, 1997; OMS, 2004; PELCZAR, CHAN, KRIEG,
1996).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi relatado exaustivamente neste trabalho, toda a preocupação com
biossegurança objetiva anular, ou pelo menos, minimizar os riscos de infecção
cruzada. Tornando-se inconcebível que o nível de contaminação encontrado durante
a utilização dos métodos de limpeza e desinfecção aqui estudados seja considerado
aceitável. Seria interessante observar que, ao se aceitar como satisfatórios
resultados como estes, seria o mesmo que admitir que cada vez que um cliente
fosse atendido, ele teria grande possibilidade de entrar em contato com
microrganismos.
Pode-se concluir que o estudo realizado gerou a oportunidade de visualizar uma
questão prática real e não deve ser visto como fornecedor de dados definitivos sobre
o assunto. É um estudo preliminar e claramente insuficiente para fornecer valores
extremamente precisos sobre a real efetividade do detergente enzimático e do álcool
70%.
Entretanto, é de senso comum que a desinfecção não deva ser utilizada
isoladamente em artigos críticos, nos quais a esterilização é requerida. A
esterilização pelo calor é de fato o mais eficaz componente de um programa de
biossegurança, que, associada a uma conduta adequada é de vital importância na
diminuição dos riscos de infecção cruzada (BURGARDT, LEÃO, 1997; MIGUEL,
1997). Porém, o resultado obtido com o calor seco não foi satisfatório, sendo que a
autoclave é o método de esterilização mais indicado para a eliminação total de
microrganismos.
Esta é uma pesquisa útil para encorajar outros experimentos, e os resultados
encontrados não podem ser extrapolados para outros microrganismos, pois
nenhuma forma esporulada ou viral foi testada.
Com o aumento das informações disponíveis e o esforço em proporcionar um melhor
atendimento aos clientes, acredita-se que, em pouco tempo, os cuidados com a
biossegurança estarão tão firmados à prática que não serão mais encarados como
um desafio (ALMEIDA; MIGUEL, 1998).
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