O Sermão da Montanha
Estudo 03
Os confrontos (I)
Cristo, a lei e o ódio
Mateus 5.15 a 5.21
Texto áureo:
”Pois eu vos digo que, se a vossa
justiça não exceder a dos escribas
e fariseus, de modo nenhum
entrareis no reino dos céus”
Neste recurso que a JUERP
tem preparado para
funcionar como um auxílio a
mais para o professor da
EBD, devemos lembrar
sempre que a presença do
texto bíblico com a Bíblia
aberta é de fundamental
importância para a
exposição a ser feita, bem
como o texto inserido na
revista para os comentários
a desenvolver.
Por exemplo, neste
domingo, após os
comentários à imagem de
abertura, faça uma leitura
com a classe da primeira
frase do texto na revista:
“O texto bíblico deste
estudo é um dos mais
claros… trazendo-nos um
desafio… e não uma opção a
tomar a respeito do
tratamento que devemos
dar à lei e ao ódio.
Dê destaque à leitura dos
versículos, alternando vozes
masculinas e femininas,
todos juntos, ou um ou
outro aluno, de forma a
ressaltar a importância da
Palavra de Deus neste
sermão que deve ser
conhecido, quase
memorizado se possível, por
todos os crentes em Cristo.
Era isto que ele desejava
quando o pronunciou há
cerca de 20 séculos atrás.
Depois do sal e da luz que
devemos ser para o mundo,
conforme lemos no domingo
passado agora o Mestre
declara para cada um de
nós:
“Nem os que acendem uma
candeia a colocam debaixo
do alqueire, mas no
velador, e assim ilumina a
todos que estão na casa”
Mt 5.15
Destaque então a
importância do testemunho
do crente como a luz que
brilha em toda a extensão
da escuridão do mundo ao
redor.
Explique “alqueire”, uma
espécie de alguidar que
colocado sobre uma vela
acesa, vai levá-la a
apagar-se imediatamente
pela falta do oxigênio.
E, como conseqüência desta
luz a brilhar sem
impedimentos:
“Assim resplandeça a vossa
luz diante dos homens, para
que vejam as vossas boas
obras, e glorifiquem a vosso
Pai, que está nos céus.”
Mt 5.16
Destaque a importância
positiva da presença do
crente em seu ambiente de
trabalho, em seu lar, em
sua vizinhança.
Isto deve acontecer não
por vaidade ou orgulho
pessoal de querer ser
diferente ou melhor que os
outros, mas sim, porque o
crente deve se sentir um
instrumento de Deus para
isto, onde quer que se
encontre.
Como ele se via cercado por
pessoas que o viam como um
líder inconteste e poderoso
em atos e palavras, ele
precisava ressaltar uma
coisa para os seus
seguidores:
”Não penseis que vim
destruir a lei ou os
profetas; não vim destruir,
mas cumprir”
Mt 5.17
Sim, porque ele iria
contradizer muitas das
autoridades religiosas de
seu povo, este poderia
pensar que ele viera para
alterar tudo isto. Ele viera
para mudar sim, mas,
primeiramente para cumprir
aquilo que a lei previa e que
era a remissão dos pecados
da humanidade,
por meio de sua morte na
cruz do Calvário.
E, para demonstrar o
quanto esta afirmativa era
verdadeira, o Mestre vai
acrescentar ainda:
“Porque em verdade vos
digo que, até que o céu e a
terra passem, de modo
nenhum passará da lei um
só i ou um só til, até que
tudo seja cumprido.”
Mt 5.18
Dando inclusive um valor
bem expressivo à lei, ele
vai aduzir ainda o seguinte
comentário:
“Qualquer, pois, que violar
um destes mandamentos,
por menor que seja, e
assim ensinar aos homens,
será chamado o menor no
reino dos céus; aquele,
porém, que os cumprir e
ensinar será chamado
grande no reino dos céus”
Mt 5.19
Comente então a
importância que o Senhor
Jesus estava dando à lei,
embora fosse confrontá-la
a seguir.
Explique que o que ele
desejava com isto era que
todos procurassem
entendê-la melhor e
cumpri-la naquilo que era
essencial, pois ele a estaria
validando com a sua morte.
E para melhor explicar o
sentido deste último texto,
ele dá um forte exemplo
onde destaca que enquanto
as autoridades viviam a lei
aparente, ele desejava que
os seus discípulos a
vivessem no coração:
“Pois eu vos digo que, se a
vossa justiça não exceder a
dos escribas e farises, de
modo nenhum entrareis no
reino dos céus”
Mt 5.20
O que ele desejava é que
os seus seguidores
compreendessem que a
verdadeira lei era para ser
vivida intimamente, de
coração e não na aparência
apenas como as autoridades
praticavam. Este era o
excesso que ele desejava.
Daí a sua palavra tão
enfática neste sentido,
como lemos no versículo
anterior
E para exemplificar isto,
ele vai iniciar os seus
momentos de confronto com
as autoridades religiosas
que ali se encontravam:
“Ouvistes que foi dito aos
antigos: não matarás; e,
quem matar será réu de
juízo.”
Mt 5.21
Esta é a primeira afirmação
de confronto que faz.
Outras 4 se seguirão.
O que ele está desejando é
transparência na vida do
crente. Aquele que se diz
seguidor do Mestre, precisa
ter uma vida digna e
honrada, diferenciada
daquela vivida muitas vezes
pelos que se dizem com
autoridade e mesmo pela
maioria dos homens.
Concluindo então para
refletir:
1.Como está brilhando o
seu testemunho?
2.Os homens glorificam a
Deus por ele, ou apenas
louvam a você?
3.Como você vê o
cumprimento da lei por
parte de Cristo?
4. Você vai se esforçar por
cumprir os mandamentos
de Cristo?
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