28/04/2015
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Acções de Formação c/despacho > Imprimir (id #91194)
Ficha da Acção
Designação 1.º Encontro dos Liceus de Portugal
Região de Educação Área de Formação A B C D Classificação Formação Contínua Modalidade Curso de Formação
Duração
Nº Total de horas 12 Nº de Créditos 0.5
Cód. Área B08 Descrição História da Educação
Cód. Dest. 15 Descrição Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Dest. 50% SD Descrição Sem destinatários
Reg. de acreditação (ant.)
Formadores
Formadores com certificado de registo
B.I. 3439251 Nome RODRIGO MARTINS PINTO DE AZEVEDO Reg. Acr. CCPFC/RFO­25314/09
Componentes do programa Nº de horas 12
Formadores sem certificado de registo
Anexo A
A preencher nas modalidade de Curso, Módulo, DSES e Seminário
Razões justificativas da acção e a sua inserção no plano de actividades da entidade proponente
Os Liceus, as suas histórias, as suas vivências, as suas estórias encerram uma riqueza emocional, institucional,
pedagógica e material que necessita de ser trabalhada, pensada, reflexionada e divulgada. Este 1.º Encontro dos
Liceus de Portugal, a realizar dias 29 e 30 de maio, com um painel de temas como a história dos liceus, o feminino,
os seus espólios, a sua evolução ao longo de quatro grandes fases, Monarquia, 1.ª República, Estado Novo e
Pós­25 de abril. Como os Liceus são vivências efetivas, dedicar­se­á um painel aos acontecimentos marcantes ao longo dos 178
anos do Liceu Sá de Miranda e dos Liceus de Portugal. Como o encontro se realiza no Sá de Miranda os
formandos terão acesso a uma exposição denominada “Cem Objetos” que marcaram a vida do Liceu, a uma
exposição da Imagem, registo fotográfico desde 1928 até aos nossos dias, e referência a um conjunto de pessoas
que passaram pelo Liceu como alunos e/ou como professores e que tiveram ou têm relevância a nível local e/ou
Nacional.
O Liceu de Braga, hoje Escola Sá de Miranda, foi criado por Passos Manuel, em 1836, reinava D. Maria II, por
decreto de 17 de novembro que, no âmbito da Reforma da Instrução Pública preconizada pela política setembrista,
criava um Liceu Nacional em cada capital de Distrito, na metrópole, mais quatro na ilhas adjacentes. Dificuldades
do tempo permitiram que, apenas em 1845, o Liceu de Braga entrasse em funcionamento. Porém entre 1840 e
1845 as cadeiras anexas, que juntas e complementadas com outras então criadas, iriam constituir o primeiro
elenco curricular do Liceu funcionaram em espaços do Seminário de S. Pedro situado no Campo da Vinha, graças
à intervenção do arcebispo D. Pedro Paulo Figueiredo da Cunha e Melo que cedeu temporariamente aquelas
instalações.
Por carta de lei de 13 de julho de 1841, o convento da extinta congregação do Oratório, no campo de Santana,
atual Avenida Central, foi destinado para sede do Liceu Nacional de Braga que aí passou a funcionar a partir de 17
de julho de 1845 até ao ano letivo de 1921­22. É nesta data que começa verdadeiramente a história do Liceu.
As atuais instalações tinham sido um colégio da Congregação do Espírito Santo até à implantação da República,
altura em que essa congregação foi expulsa do país e foram nacionalizados os seus bens. Dez anos depois da
mudança de regime o antigo colégio foi considerado um local adequado para a instalação do Liceu, o que veio a
confirmar­se no ano letivo de1921/22
Durante o Estado Novo, o edifício foi aumentado para responder à crescente afluência de alunos vindos de toda a
região Norte e o Liceu reforçou a sua afirmação como um dos maiores Liceus Nacionais. A comprovar está o
facto de, na atualidade, muitos serem os vultos, incluindo relevantes figuras nacionais, que passaram pelas
carteiras do Sá de Miranda.
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A Revolução política de abril de 1974 não podia deixar de passar também pelo domínio da Educação, trazendo
grandes transformações, quer na estrutura dos cursos, quer nos objetivos da formação dos alunos e
consequentes práticas pedagógicas. Acabando a polémica dicotomia entre Liceus e Escolas Técnicas, nasce,
assim, a Escola Secundária de Sá de Miranda.
O profundo conhecimento do processo de construção dos Liceus em Portugal, com as suas especificidades e as
linhas de força similares à generalidade do Mundo Ocidental, revela ¬se essencial para todos os Professores,
Pedagogos, Historiadores, Estudiosos e Investigadores. Tal contribuirá para os munir de instrumentos
indispensáveis para uma reflexão mais aprofundada sobre a importância dos Liceus, consolidada através de um
processo evolutivo multissecular, no Portugal dos séculos XIX, XX e XXI, bem como relativamente às constantes
que a enformam e às experiências e processos renovadores que, vivificando ­ ¬a, a renovam.
A Literatura portuguesa está intimamente ligada com o Liceu Sá de Miranda e a Cidade, figuras literárias de relevo
nacional estão ligadas, de uma forma ou de outra, ou porque a ela se referiram ou porque a frequentaram, ou, pelo
menos, nela fizeram exame, a esta instituição, desde o seu patrono, Sá de Miranda, Antero de Quental; Pereira
Caldas; Eça de Queirós; Maria Ondina Braga; Camilo Castelo Branco; D. João de Castro; José Valdez; Júlio Dinis;
Joaquim Leitão; Azevedo Coutinho, João Penha; Miguel Torga, Luiz Pacheco, Sebastião Alba; Rafael Bordalo
Pinheiro, L. Vaz Freitas, Arthur William Costigan, Camilo Pessanha, Cândido Eiras… entre outros.
Objectivos a atingir
• Partilhar as histórias, as vivências, as estórias, as pedagogias de várias Instituições Liceais;
• O conhecimento das especificidades que vieram a marcar os Liceus de frequência mista, bem como os apenas
masculino, ou femininos;
• Divulgar o espólio do Liceu Sá de Miranda através da exposição ”Cem Objetos”;
• Divulgar, em imagem, a História do Liceu através de uma exposição de fotografia de 1928 a 2015;
• Apresentar individualidades de relevo local e/ou nacional que passaram pelo Liceu;
• Contribuir, de forma essencialmente problematizadora, para instigar o debate epistemológico, a realizar por
docentes com formações muito diversas, sobre a importância, papel e contributo dos liceus para o
desenvolvimento da sociedade ao longo de toda a sua existência;
• Refletir sobre o lugar e papel individual e coletivo, dos Educadores, Professores, Pedagogos, Investigadores,
Estudiosos e Historiadores, enquanto empenhados atores educativos e cidadãos intervenientes;
• Apresentar um percurso literário relacionado com o Liceu e a Cidade de Braga.
Conteúdos da acção
1.º DIA – MANHÃ (3h30m)
08h45 • Receção e entrega de pastas
09h00 • Lição Inaugural:
­ Convidados
­ Direção do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda
­ Representante da Câmara Municipal
09h30 • Os Liceus no tempo da Monarquia Constitucional
­ Rodrigo Azevedo
10h30 • Pausa para café
10h45 • Os Liceus na 1.ª República
­ Jorge Ramos Ó
11h45 • O Feminino nos Liceus
­ Adília Fernandes
12h45 • Pausa para o almoço
1.º DIA – TARDE (4h30m)
14h30 • Os Liceus no Estado Novo
­ João Barroso
15h30 • O Ensino Secundário hoje
­ Matias Alves
16h30 • Pausa para café
16h45 • Questões de Política Educativa
­ Justino Magalhães
17h45 • Estórias do Liceu Nacional de Braga
­ Rodrigo Azevedo e Eduardo Pires de Oliveira
19h15 • Pausa para o jantar
1.º DIA – NOITE
21h30 • Música Tradicional Portuguesa com elementos do antigo grupo Raízes
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2.º DIA – MANHÃ (4h00m)
09h00 • Percurso Literário:
­ O percurso literário, começa na Biblioteca Antiga e vai até à Cidade de Braga, refere passagens de autores
relacionados com o Liceu e a Cidade, como Sá de Miranda; Antero de Quental; Pereira Caldas; Eça de Queirós;
Maria Ondina Braga; Camilo Castelo Branco; D. João de Castro; José Valdez; Júlio Dinis; Joaquim Leitão;
Azevedo Coutinho, João Penha; Miguel Torga, Luiz Pacheco, Sebastião Alba; Rafael Bordalo Pinheiro, L. Vaz
Freitas, Arthur William Costigan, Camilo Pessanha, Cândido Eiras… entre outros.Tendo como pretexto estes
autores com as mais diversas ligações a Braga e ao Liceu, propõe­se este percurso literários pela cidade, que
começará na Escola Sá de Miranda e termina no Largo do Paço.E ainda visita à Exposição, denominada “ Os Cem
Objetos” e exposição de fotografias da História do Sá de Miranda
13h00 • Encerramento
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
• Ao longo dos painéis abordam­se os seguintes conteúdos:
­ O poderoso “Império do Meio”.
­ A Instrução Pública para formar cidadãos, das reformas matriciais de Passos Manuel às de Costa Cabral. ­ Currículos, manuais, métodos e materialidade escolar.
­ A Reforma de Jaime Moniz. ­ O desenvolvimento do Ensino Particular como alternativa ou parasitismo ao Ensino Público.
­ A dignificação do corpo docente num contexto de criação de Escolas de Formação de Professores. ­ A Estatística comparativista ao serviço da demonstração do atraso português. ­ O combate associativo pela Instrução e as Revistas Pedagógicas.
­ A República e a construção do Homem Novo. ­ A generosa intenção – o combate ao Analfabetismo – e o desengano das realidades.
­ A Escola no centro da Educação e da Formação. Simbolismo, comemorativismo e festa republicana. ­ Entre a Ditadura Nacional e o Estado Novo – a institucionalização de um mínimo escolar. ­ A Educação Nacional. A refundação
­ A estrita ideologização do Ensino Primário, Liceal e Técnico.
­ O rigoroso controlo quantitativo dos públicos do Ensino Liceal e Técnico.
­ A Mocidade Portuguesa e a Mocidade Portuguesa Feminina e a milicialização da Escola.
­ Implantação de um comemorativismo doutrinário num contexto nacionalista e de culto do Chefe. ­ A imposição do livro único.
­ Um corpo docente depurado politicamente. ­ A Reforma Veiga Simão. ­ Democratização A importância do 25 de Abril para a Escola e os actores educativos.
­ A Revolução do 25 de Abril e o processo de democratização do Ensino – continuar a Reforma Veiga Simão ou
realizar um Projeto Educativo para uma Sociedade a Caminho do Socialismo.
­ A normalização da Política Educativa e o triunfo do planeamento, após o fim do processo revolucionário. ­ A publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo num contexto legitimador de apoio internacional.
­ A Literatura e a vida dos Liceus.
­ O Feminino nos Liceus de Portugal.
­ Disciplina e indisciplinas.
• Visita e acesso livre às exposições:
­ “ Cem objetos', nomeadamente com os primeiros materiais de arquivo, atas, matrículas, “cadastros” de
professores do século XIX, materiais pedagógicos de Geografia, Matemática, Física, História, Etnografia, Artes,
Ultramar, Línguas, Biologia, Geologia e Livros (desde o século XVI) da doação de Pereira Caldas;
­ Da Imagem, com fotografias da História do Liceu, com Temáticas patentes como o Enterro da Gata e o 1º de
Dezembro;
­ Brevíssimo Historial de “Quem por aqui passou”
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
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Metodologias de realização da acção
O 1.º Encontro dos Liceus de Portugal decorrerá em dois dias e pretende construir um espaço de encontro entre
professores, pedagogos, historiadores, estudiosos e investigadores, e entidades parceiras com painéis temáticos
abordando:
­ A História e a Vivência dos Liceus desde a sua criação
­ Partilha de experiências ­ Divulgação do espólio do Liceu Sá de Miranda.
­ Percurso Literário relacionado com o Liceu Sá de Miranda e a Cidade de Braga.
Pretende­se que este 1.º Encontro seja o começo de um projeto continuado por outra instituição, e assim,
sucessivamente ao longo dos tempos para que as memórias não se apaguem e os espólios se conservem,
divulguem e partilhem.
Regime de avaliação dos formandos
Nos termos da legislação em vigor, nomeadamente a Orientação Conjunta CCPFC/DGRHE, divulgada através da
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Carta Circular CCPFC­3/2007, a avaliação será expressa de modo quantitativo na escala [1;10], e assentará nos
seguintes itens:
­ Assiduidade – 10%;
­ Participação nas sessões do Encontro – 30%;
­ Reflexão escrita, individual, sobre os conteúdos abordados – 60%
Processo
Data de recepção 07­04­2015 Nº processo 88115 Registo de acreditação CCPFC/ACC­82465/15
Data do despacho 13­04­2015 Nº oficio 3459 Data de validade 13­04­2018
Estado do Processo C/ Despacho ­ Acreditado
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Plano da Ação - Centro de Formação Sá de Miranda