NADJANARA ESPÍNDOLA
A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL
Trabalho Elaborado para a disciplina de
Estágio 3 do Curso de Ciências Contábeis
do Centro Universitário Municipal de
São José – USJ
SÃO JOSÉ
2010
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NADJANARA ESPINDOLA
A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito final para aprovação no Curso de
Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José – SJ.
Avaliado em 03 de dezembro de 2010 por
_____________________________________________
Professor MSc. Fernando Nitz Carvalho
Orientador
_____________________________________________
Professor Esp. Luciano Jorge Konescki
Membro Examinador
_____________________________________________
Professora MSc Alissane L. Silveira
Membro Examinador
3
Dedico este trabalho ao meu noivo Eder Antonio
Coelho por seu amor incondicional e por sempre estar ao
meu lado ajudando-me a caminhar em direção aos meus
objetivos. À minha afilhada Sarah Kammers pelo seu
amor e carinho e seu sorriso que ilumina minha vida
todos os dias.
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AGRADECIMENTOS
À minha mãe Nágila de Espíndola por tudo que me ensinou, por acreditar em meu potencial,
pelo amparo, amor e carinho dedicado em minha vida e principalmente neste momento de
estudo que sempre me ajudou nos momentos que mais precisei.
Aos meus irmãos: Emanuel, Emanuella e Nadja Carla pelo apoio dedicado neste tempo de
estudo e torcida para eu conseguir alcançar meus objetivos.
À minha afilhada Sarah Kammers que, mesmo tão pequena, soube me entender quando não
pude dar atenção e o amor que ela esperava e no fim dos estudos pela sua torcida por um
trabalho muito bem feito.
Ao meu orientador Professor Fernando Nitz Carvalho , meu agradecimento especial por seu
tempo dedicado aos meus estudos, por seu empenho e orientação que tornou possível a
conclusão deste trabalho.
À Veka Brasil por aceitar o meu trabalho de conclusão de estagio e por acreditar na minha
capacidade. Em especial ao meu gerente Leonardo N Ingles de Sousa, por me incentivar
neste trabalho e ao Gerente de Produção Jaime Luciano Vieira que me auxiliou na coleta dos
dados e entendimento mais aprofundado no processo produtivo.
Aos meus amigos da faculdade que me acompanharam nestes quatro anos de muito trabalho e
aprendizado, que pudemos trocar experiências
Aos meus colegas de serviço e em especial a Cleria Maria Osaida pelo apoio e experiências
compartilhadas no nosso dia a dia.
À todos os professores do Centro Universitário Municipal de São José, que contribuíram com
seus conhecimentos e experiências para que eu concluísse a mais essa etapa de minha vida.
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O único lugar onde o sucesso vem antes do
trabalho é no dicionário
Albert Einstein
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RESUMO
Para enfrentar as dificuldades impostas pelo mercado cada vez mais competitivo e possibilitar
aos seus gerentes tomadas de decisões baseadas em informações coerentes sobre sua
produção, a empresa Veka do Brasil necessita de um método de custeio que possa informar
com certa margem de precisão os seus custos produtivos. O presente trabalho tem por
objetivo analisar qual o método de custeio que poderá melhor mensurar o processo produtivo
da empresa, por Absorção com departamentalização ou ABC (Activity Based Costing). Para
tal, foram coletados os dados na empresa e identificados os custos no período estudado. Os
custos foram demonstrados pelas duas formas propostas e alocados aos produtos dando a
empresa a possibilidade de avaliar qual dos dois métodos poderá melhor atender às suas
necessidades.
Palavras-chave: Custo. Métodos de Custeio. Custo por Absorção com Departamentalização.
Custo ABC. Produção.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações............... 19
Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos. ........................................................ 20
Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC......................................................... 34
8
LISTA DE TABELAS
Quadro1: Custo de Aquisição............................................................................................... 22
Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal .................................... 26
Quadro 3: Rateio entre os CIFs. ........................................................................................... 27
Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento. ..................................................................... 28
Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável. ..................................................................... 31
Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros ........................................................................ 43
Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis ............................................................ 43
Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho ................................................... 44
Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta................................................................................ 46
Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho ...................................................... 47
Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho................................................................... 48
Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada ....................................................................... 49
Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação ............................................................................. 50
Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção ........... 50
Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica ....................................................................... 50
Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta .............................................................. 51
Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica.............................................. 52
Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações ......................................................................... 52
Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF ................................................................................. 53
Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos................................................... 54
Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos ............................................. 54
Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF ................................................................................ 55
Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização......... 56
Quadro 24: Mapeamento das Atividades .............................................................................. 59
Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra
............................................................................................................................................ 59
Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada .............. 60
Quadro 27: CIF por departamento........................................................................................ 60
Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 61
Quadro 29: Custo indireto por departamento ........................................................................ 62
Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 62
Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 63
9
Quadro 32: Custo indireto por departamento ........................................................................ 63
Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 64
Quadro 34: Custo indireto por departamento ........................................................................ 64
Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65
Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65
Quadro 37: Custo indireto por departamento ........................................................................ 66
Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 66
Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades ............................................................ 67
Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades ............................................... 68
Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades............................................................. 69
Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC..................................... 71
Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC ................................................. 72
APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido ......... 79
APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção ................................................... 81
APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado................... 86
APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período......... 87
APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis ........................................... 92
APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis...................................... 93
APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e
mixer para produtos ............................................................................................................. 94
APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades .................................. 95
1
0
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12
1.2 Justificativa.................................................................................................................... 13
1.3 Problemática e Objetivos................................................................................................ 14
1.3.1 Pergunta da pesquisa ................................................................................................... 14
1.3.2 Objetivos..................................................................................................................... 14
1.4 Procedimentos Metodológicos........................................................................................ 15
1.4.1 Modalidade da pesquisa .............................................................................................. 15
1.4.2 Coleta de dados ........................................................................................................... 16
1.4.3 Análise e interpretação ................................................................................................ 16
1.4.4 Ambiente da pesquisa.................................................................................................. 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................... 18
2.1 Contabilidade de custos.................................................................................................. 18
2.1.1 Histórico ..................................................................................................................... 18
2.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância ................................................ 19
2.1.3 Terminologia contábil em custos industriais ................................................................ 20
2.2 Princípios e métodos de custeio...................................................................................... 23
2.2.1 Custeio por absorção ................................................................................................... 24
2.2.2 Custeio variável .......................................................................................................... 30
2.2.3 Custo padrão ............................................................................................................... 32
2.2.4 Custeio por atividades ................................................................................................. 33
3 ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 38
3.1 Caracterização da empresa ............................................................................................. 38
3.2 Industrialização.............................................................................................................. 39
3.3 Custo direto de Fabricação ............................................................................................. 40
3.3.1 Material Usado............................................................................................................ 41
3.3.2 Cálculo do Custo Direto .............................................................................................. 42
3.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo ............................................................... 43
3.4 Custos Indiretos de Fabricação ....................................................................................... 47
3.4.1 Identificação dos Custo Indiretos................................................................................. 47
3.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização ............................................ 48
3.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção............................................................ 49
11
3.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos................................................................. 49
3.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos................................................................. 50
3.5.4 Energia Elétrica........................................................................................................... 50
3.5.5 Mão-de-obra Indireta................................................................................................... 51
3.5.6 Escritório da Fábrica ................................................................................................... 51
3.5.7 Comunicações ............................................................................................................. 52
3.5.8 Água ........................................................................................................................... 52
3.5.9 Resumo dos Rateios .................................................................................................... 52
3.5.10 Gerência e Manutenção ............................................................................................. 53
3.5.11 Mixer e Extrusão ....................................................................................................... 55
3.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização ............................ 56
3.6 Método ABC.................................................................................................................. 57
3.6.1 Mapeamento das atividades......................................................................................... 57
3.6.2 Alocação dos custos às atividades ............................................................................... 59
3.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos ....................................................... 67
3.6.4 Cálculo........................................................................................................................ 70
3.7 Comparação entre os métodos ........................................................................................ 71
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 75
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 77
6 APÊNDICE ...................................................................................................................... 79
12
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, diante da acirrada concorrência e globalização de mercados, as indústrias
encontram dificuldade em manter seus preços de acordo com os seus concorrentes por seus
gastos serem elevados ou não estarem bem mensurados. Os gerentes por sua vez buscam
melhorar a qualidade dos produtos para satisfazer plenamente os desejos dos clientes e reduzir
os custos de produção.
Diante destes novos desafios, incrementa-se a necessidade de melhorar a qualidade do
resultado sem aumentar o montante investido. Portanto, torna-se importante disponibilizar
informações com atributos qualitativos que possibilitem uma análise criteriosa dos custos de
produção e permitam a execução de um procedimento eficaz para o controle sobre estes.
Deste modo, uma das preocupações dos gestores caracteriza-se por identificar, com a
certa margem de precisão e clareza, os custos dos produtos, não apenas pela necessidade vital
de se preservar frente à concorrência, mas porque o preço praticado no mercado consumidor
nem sempre está vinculado ao custo de produção. As condições econômicas impostas pelo
mercado quase sempre acabam prevalecendo. Assim sendo, quem não tiver controle sobre os
custos de produção poderá operar com preços inferiores aos valores gastos na fabricação e
estará fadado a descontinuidade.
A empresa Veka do Brasil, que atua no ramo de extrusão de perfis de PVC, bem como
comercialização de acessórios e treinamento na construção de suas esquadrias, foi escolhida,
para estudo pela sua dificuldade na mensuração do seu custo produtivo. Esta empresa
encontra-se na mesma dificuldade da maioria das empresas em identificar e controlar os seus
custos.
No Brasil são poucas as fábricas de Perfis de PVC, este produto na sua maioria é
importado e aqui fabricado portas e janelas. Este material é desenvolvido para atender a
necessidade de grandes empreendimentos e com a qualidade da linha européia com o intuito
de isolamento Termo Acústico. A concorrência encontrada pela empresa Veka do Brasil são
as outras indústrias de perfis de PVC situadas no Brasil, os fabricantes de janelas e portas de
PVC importadores de perfis e também os fabricantes de alumínio que por sua vez, conseguem
um custo mais reduzido devido ao material utilizado.
Por isso é muito importante que a empresa Veka do Brasil consiga mensurar e
controlar seus custos fabris para uma melhor gerência sobre seus gastos e assim conseguir
ampliar seu espaço no mercado imobiliário Brasileiro.
13
1.2 Justificativa
No período da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas e a conseqüente
produção em larga escala, a contabilidade de custos deparou-se diante da necessidade de ter
um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e
também na necessidade de tomada de decisões. Segundo Martins isto ocorre pois “devido à
alta competição existente, as empresas já não podem mais definir seus preços apenas de
acordo com os custos incorridos, e sim, também, com base nos preços praticados no mercado
em que atuam (2008, p. 22)”.
O controle de custos deve ser estruturado de maneira a fornecer resposta aos
questionamentos dos gestores quanto à origem e destino de cada gasto. Assim sendo, a
disponibilidade de informações tempestivas e confiáveis proporcionam aos gestores
condições para enfrentar acontecimentos não previstos, originados por fatores ambientais, e
permite maior rapidez para que se tome a decisão assertiva no momento em que surgir uma
oportunidade.
Diante do exposto, criou-se ao longo dos anos alguns métodos para demonstrar e
informar melhor os custos incorridos na produção industrial. Entre os inúmeros métodos,
destaca-se dois dos métodos utilizados: o Custeio por Absorção e o ABC (Activity Based
Costing), este último relativamente recente.
Para Neves; Viceconti (2003, p.33) “custeio por absorção é um processo de apuração
de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da
produção”. Já o método ABC atende a novas necessidades que apareceram com a evolução
tecnológica alterando bastante a composição dos custos dos fatores de produção, tornando
mais significativos os custos indiretos e menos os custos diretos.
Segundo Martins (2008, p. 87) “o custeio baseado em atividades conhecido como
ABC (Activity Based Costing), é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as
distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Este custo também pode ser
aplicado aos custos diretos.
Nesta linha de pensamento, este trabalho pretende contribuir para a produção de
informações para os gestores de indústrias de Perfis de PVCs, assim como em outras
indústrias, quanto à alocação dos custos dos produtos, ao controle dos custos de
transformação e à avaliação do desempenho dos diversos departamentos.
14
1.3 Problemática e Objetivos
1.3.1 Pergunta da pesquisa
Na empresa Veka do Brasil, objeto de estudo no presente trabalho, encontra-se uma
dificuldade na customização de seus produtos devido à arbitrária distribuição de seus custos.
Portanto, neste estudo apresenta-se a seguinte pergunta: Qual o melhor método de custeio
com objetivo de mensurar os custos da Veka do Brasil, o ABC ou por Absorção com
departamentalização?
1.3.2 Objetivos
O objetivo geral do presente trabalho consiste em analisar qual o melhor o método de
custeio, por Absorção com departamentalização ou pelo método ABC
(Activity Based
Costing), para mensurar o custo da empresa da Veka do Brasil. Para atingir o objetivo geral
estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos:
- Evidenciar os métodos de custeio por Absorção com departamentalização e ABC;
- Identificar os custos utilizados na fabricação dos perfis, classificando-os para a
alocação correta nos devidos departamentos;
- Definir indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios para os métodos
propostos.
- Demonstrar os custos incorridos na produção em dois métodos, ABC e Absorção por
Departamentalização;
- Contribuir com uma forma de custeio que possa suprir as necessidades da empresa.
15
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
2.1 Modalidade da pesquisa
Esta pesquisa realiza-se de forma aplicada, onde os dados são coletados e analisados,
em seguida demonstrados aos gestores os dois métodos de custo e junto proposta à empresa
com a melhor forma.
Para a abordagem do problema, suas demonstrações e análises utilizam-se tanto a
abordagem qualitativa quanto a quantitativa, uma vez que na contabilidade de custos todas as
informações são demonstradas através de números e percentagens (amostra quantitativa),
porém suas decisões e análises são fundamentadas em leis onde utiliza-se a abordagem
qualitativa.
Richardson (1989, p. 138) aponta que, de modo geral se pode classificar a pesquisa em
dois grandes métodos: o quantitativo e o qualitativo. A principal diferença destes métodos
está na forma de abordar a pesquisa e demonstrar seu resultado. A escolha do método precisa
ser apropriada ao tipo de estudo que se deseja realizar, onde a natureza do problema e o nível
de aprofundamento desejado são fatores determinantes na escolha do método.
O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto: método de
custeio por absorção ou por atividades como ferramenta ao gerenciamento da indústria. A
opção pelo caráter exploratório no desenvolvimento desta pesquisa deve-se a necessidade de
um maior conhecimento sobre o tema da pesquisa.
A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior conhecimento sobre o
tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os
primeiros estágios de investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a
compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente, pouco ou
inexistente. (MATTAR, 2001, p. 18)
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos enquadra-se no estudo de caso sobre
uma fabrica de perfis de PVC, sendo analisado o perfil que mais tem movimentação da linha
Ekoline branca sendo utilizada duas formas de custos. Segundo Gil (1994, p. 78) “o estudo de
caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira
que permite o seu amplo e detalhado conhecimento”.
16
2.2 Coleta de dados
A análise dos dados desta pesquisa será feita através da coleta de informações na
empresa, de documentos, leituras em livros de custo e na legislação. De acordo com Gil (2000
p.127) “nos estudos de caso os dados podem ser obtidos mediante análise de documentos,
entrevistas, depoimentos pessoais, observação espontânea, observação participante e na
análise de artefatos físicos.” Os dados citados serão coletados na fábrica e no departamento
administrativo.
Para a argumentação e formulação correta dos custos serão utilizados livros teóricos,
artigos e a legislação. De acordo com Kerlinger (1980, p. 349) [parte integrante do trabalho
do cientista é fazer observações e coletar dados. Isto deve ser feito com muito cuidado para
que os pesquisadores tenham toda certeza de que as relações que estiverem estudando não
estejam “contaminadas” por outras variáveis além das que estiverem estudando].
Esta coleta divide-se em três etapas:
Na primeira será feita uma pesquisa bibliográfica para um aprofundamento no assunto,
buscando autores que discorrem sobre princípios e métodos de custeio, tanto do ABC como o
de Absorção por Departamentalização.
Na segunda serão coletados todos os custos incorridos no processo produtivo, tanto os
custos diretos, como os indiretos, fixos e variáveis. Estes dados serão coletados pelos livros e
documentos da empresa. Na terceira etapa foi observado todo o processo de fabricação do
produto, considerando o consumo de matéria-prima, o tempo de cada atividade e todos os
detalhes específicos de cada etapa neste processo.
2.3 Análise e interpretação
O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto e no estudo
de caso utilizando-se o perfil de PVC como base para a comparação entre os métodos de
custeio por Absorção por Departamentalização e o método ABC.
Após a coleta dos dados e do levantamento bibliográfico feito sobre a abordagem
qualitativa, os mesmos foram analisados para uma melhor compreensão, em seguida foram
demonstrados em gráficos e tabelas que sintetizam e ilustram de forma clara e objetiva os
dados pesquisados utilizando-se números estatísticos para demonstrar os resultados.
17
2.4 Ambiente da pesquisa
Esta pesquisa foi realizada na empresa Veka do Brasil situada na BR 101, KM 198, nº
261 em Biguaçu no período de janeiro a junho de 2010. Esta é uma indústria multinacional de
perfis em PVC com sede na Alemanha.
No Brasil ela atua há pouco mais de 8 anos. Inicialmente apenas distribuía os perfis,
porém foi visto um grande potencial pela matriz na Alemanha que resolveu investir e instalar
uma fábrica no Brasil, em Santa Catarina. Atualmente a Veka do Brasil fabrica seus próprios
perfis de PVC da linha Ekoline, Softline e Nova Ekosol,que comercializa no nosso pais e
também exporta para a Argentina, Chile e outros países. Outras linhas como o Veka Deck,
Linha Americana, que também são comercializadas no Brasil, são importadas das outras sedes
da Veka como na Alemanha, Chile, Shangai (China).
A Veka do Brasil não monta as janelas e portas, apenas vende os perfis e demais
acessórios para a montagem. Sendo assim criou parcerias com seus credenciados que
fabricam as janelas e portas Veka e entregam ao consumidor final.
18
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Contabilidade de custos
3.1.1 Histórico
Até a Revolução Industrial a contabilidade financeira estava bem estruturada para
servir as empresas comerciais, o custo era muito simples de apurar, o cálculo era feito por
diferença da seguinte forma de acordo com Martins (2008, p. 19):
Computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do
período e comparando com o que ainda restava, apurando o valor de aquisição das
mercadorias vendidas, na clássica disposição:
Estoques Iniciais
(+) Compras
(-) Estoques Finais
(=) Custo das Mercadorias Vendidas
Assim, com o valor do custo das mercadorias vendidas era muito simples chegar ao
valor do lucro bruto, apenas diminuindo a receita liquida do custo encontrado.
Com o advento das indústrias no período da Revolução Industrial a contabilidade
precisou se ajustar aos novos fatos, onde não mais existiam apenas mercadorias compradas e
sim uma série de valores pagos pelos fatores de produção. Para se adequar a este novo quadro
a contabilidade começou a considerar como entrada, fazendo substituição do item compras, os
valores pagos na aquisição de matéria-prima, o salário dos trabalhadores na produção, energia
elétrica utilizada também na produção, entre outros gastos que eram efetuados para a
industrialização. O ramo da contabilidade que controlava estes gastos passou a se chamar
Contabilidade de Custos.
Com o crescimento das empresas, aumentou a necessidade de conquistar mais espaço
e novos mercados consumidores. Esta realidade passou a exigir novas metodologias para a
apuração dos custos, visando atender as necessidades dos gestores. Evidenciando as
mudanças ocorridas Martins (2008, p. 21) coloca: “A Contabilidade de Custos acabou por
passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para
importante arma de controle e decisão gerenciais”.
Assim, a contabilidade passou a servir de uma simples apuração do custo da compra
das mercadorias para uma grande ferramenta de controle e de base de informações para a
tomada de decisões da empresa.
19
Segundo Crepaldi (2002, p. 13) “Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para
identificar, mensurar e informar os custos dos produtos ou serviços. Ela tem a função de gerar
informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões”.
Desta forma, a contabilidade de custos deve atender às necessidades dos gestores,
fornecendo informações corretas, em tempo hábil, e permitindo avaliação do desempenho das
diferentes áreas da organização.
3.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância
A contabilidade de custos identifica, classifica e informa os custos da produção. Esta
função auxilia na tomada de decisões dos gestores da empresa. De acordo com Leone (2006,
p.19) “A Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir para os
diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de
desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões”. O estudo
dos custos na organização permite uma melhor compreensão do processo produtivo e dos
gastos despendidos para a fabricação dos produtos.
Para isso a contabilidade deve reunir todos os dados da produção para agrupá-los e
armazená-los no sistema utilizado, onde estes dados serão analisados e mensurados formando
as informações necessárias para a empresa. Ainda Leone (2000, p. 21) compara a
Contabilidade de Custos a “um centro processador de informações, que recebe (ou obtém)
dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações
de custos para diversos níveis gerenciais”.
Dados
Dados
Contabilidade
de Custos
Informação
Feedback
Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações.
Fonte: Leone (2000, p. 21)
Por intermédio deste sistema que a organização colherá os dados fornecidos pela
contabilidade e assim conseguirá tomar as decisões necessárias. Com uma visão mais ampla,
Horngren; Datar e Foster (2006, p. 2) destacam a importância da contabilidade de custos para
as contabilidades gerenciais e financeiras: “A contabilidade de custos fornece informações
20
tanto para a contabilidade gerencial quanto para a contabilidade financeira. Mede e relata
informações financeiras e não financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização
de recursos em uma organização”. Desta forma a contabilidade de custos colhe todos os dados
e os prepara para passar aos setores que assim necessitarem das informações. Este processo é
demonstrado abaixo para melhor compreender:
Contabilidade de Custos
Fases de Trabalho
- Coleta
- Acumula
- Organiza
- Analisa
- Interpreta
- Informa
Objeto do Custo
- Produtos
- Serviços
- Estoques
- Componentes Organizacionais
- Planos Operacionais
- Atividades Especiais
- Programas
- Segmentos de Distribuição
Finalidades Gerenciais
- Determinação da Rentabilidade
- Avaliação do Patrimônio
- Controle de Custos
- Controle das Operações
- Planejamento
- Tomada de Decisões
Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos.
Fonte: Leone (2000, p 21)
3.1.3 Terminologia contábil em custos industriais
Para entender sobre como a contabilidade de custos funciona precisa-se entender
melhor os seus termos e a diferença entre eles como custo, gasto, desembolso e despesa. De
acordo com Martins(2008, p. 42):
São custos de produção os gastos incorridos no processo de obtenção de bens e
serviços destinados à venda, e somente eles. Não se incluem nesse grupo as despesas
financeiras, as de administração e as vendas; e é bastante difícil em algumas
situações a perfeita distinção entre elas. Não são incluídos também os fatores de
produção eventualmente utilizados para outras finalidades que não a de fabricação
de bens (serviços) destinados à venda.
Os custos também precisam ser classificados para melhor compreender e trabalhar as
suas diferenças. Eles são classificados em custos diretos e indiretos, visto que alguns são
identificados facilmente na produção e outros não. Os custos diretos podem ser apropriados
diretamente aos produtos por sua facilidade de mensuração, entre eles pode-se classificar a
matéria-prima e a mão-de-obra direta. Leone (2006, p. 49) os classifica como “aqueles custos
21
(ou despesas) que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio. São os custos
diretamente identificados a seus portadores”.
Já os custos que precisam de algum critério para ser alocados aos produtos são
considerados custos indiretos. Segundo Martins (2008, p. 49) os custos indiretos “não
oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita
de maneira estimada e muitas vezes arbitrária”. Considera-se custo indireto o seguro, o
aluguel da fábrica e outros. Já Neves e Vicecconti (2003, p.18) consideram custo indireto
como “custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos
diferentes produtos, portanto, são custos apropriados indiretamente aos”. Para as empresas
que possuem uma vasta gama de produtos fica mais difícil mensurar os custos indiretos.
Durante a atividade produtiva de um período alguns custos permanecem inalterados
independentemente do volume de produção e outros custos variam diretamente proporcional
ao volume produtivo do período. Por esta diferença os custos são classificados em fixos e
variáveis.
Os custos fixos são valores que não se alteram independentemente se a atividade
produtiva aumentar ou diminuir. É o caso do aluguel da fábrica. Já a depreciação
normalmente é considerada um custo fixo, porém dependerá da forma utilizada para calculála, se esta for de acordo com as horas máquina será considerado um custo variável.
Os custos variáveis têm seu consumo alterado de acordo com o nível da produção do
período. Exemplo deste custo é matéria-prima e a energia elétrica. Martins (2008, p. 50)
coloca “é uma grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em
consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de
tempo e o volume de atividade”.
Também é importante destacar o comportamento dos custos fixos e variáveis em
relação a quantidade produzida, pois o valor unitário destes custos se comportam
inversamente ao valor total do período. Os custos fixos (aluguel e depreciação) variam de
acordo com a quantidade produzida e os custos variáveis (diretamente proporcionais) são
valores tabelados por unidade produzida, uma vez que a matéria-prima sempre será a mesma
quantidade para cada produto de uma linha.
Assume-se normalmente que os custos variáveis (CV) sejam diretamente
proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o custo variável unitário
(CVu), ou seja, o custo variável dividido pela quantidade produzida, é fixo
(constante). Por outro lado, o custo fixo (CF), pela sua própria definição, é constante
qualquer que seja o volume de produção. Entretanto, o custo fixo unitário (CFu), ou
seja, o custo fixo dividido pela quantidade, é sempre decrescente (NEVES;
VICECCONTI, 2003, p. 20).
22
Como já foi explanado, os custos diretos na fabricação são os materiais diretos e a
mão-de-obra. Segundo Ribeiro (1999, p. 60) “São considerados Diretos os materiais que,
entrando no processo de fabricação, integram o produto, como a matéria-prima, o material
secundário e o material de embalagem”. O valor a ser considerado como custo do material
direto será o custo de aquisição calculado na entrada da matéria-prima no estoque. Segundo
Neves; Vicecconti (2003, p. 54):
O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido pela seguinte
fórmula:
COMPRAS BRUTAS
(+) FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS
(-) ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS SOBRE COMPRAS
(-) DEVOLUÇÕES DE COMPRAS
(=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS
Quadro1: Custo de Aquisição.
Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 54)
Considera-se custo o valor da aquisição da matéria-prima menos os impostos
incidentes na compra que poderão ser creditados, mais as despesas com seguros e fretes.
A mão-de-obra direta (MOD) é caracterizada pelas funções que lidam diretamente
com os produtos. São os trabalhadores que ficam em função apenas de uma produção.
“O custo com a mão-de-obra não corresponde apenas aos gastos com salários, mas
engloba todos os gastos com o pessoal envolvido na produção: aqueles decorrentes
da folha de pagamento, como os encargos sociais e trabalhistas (salários, décimo
terceiro salário, férias, contribuições de previdência, contribuição para o FGTS,
seguro contra acidentes do trabalho, gratificações etc.), e também os demais gastos
com o pessoal, como assistência médica e social, transportes, viagens e estadias,
lanches e refeições etc.” (RIBEIRO, 1999, p. 102)
Considera-se mão-de-obra indireta os gastos com os trabalhadores envolvidos no
processo produtivo que não estiverem trabalhando diretamente com um único produto, ou que
não interferiram diretamente na fabricação de um produto. “Sempre que não for possível
identificar o gasto com pessoal em relação às unidades produzidas, esse gasto será
considerado Mão-de-obra Indireta.” (RIBEIRO, 1999, p. 102). São exemplos de mão-de-obra
indireta o salário dos mecânicos que fazem manutenção das máquinas e equipamentos, o
salário dos supervisores da fábrica, dos faxineiros, etc.
23
Os materiais indiretos na fabricação são os consumidos na produção de forma indireta,
ou os serviços de manutenção das máquinas e equipamentos que não é possível identificar seu
gasto diretamente com o produto.
3.2 Princípios e métodos de custeio
Desde a Revolução Industrial, criaram-se alguns princípios e métodos de Custeio na
tentativa de demonstrar a realidade do processo produtivo e assim ter dados certos para a
tomada de decisões. A análise feita em encontrar as informações necessárias para a tomada de
decisões da empresa, levando em consideração que o que é importante para uma decisão pode
não ser para outra é chamada de princípios. Segundo Bornia (2002, p. 52): “A diferenciação
dos custos em fixos e variáveis e a separação dos desperdícios da parcela ideal dos custos
serão utilizadas para a identificação dos princípios de custeio.” Os princípios definem quais
são as informações mais importantes que deverão ser levadas em consideração. São exemplos
de princípios de custeio o custeio variável, o custeio por absorção integral e o custeio por
absorção ideal.
Os métodos de custeio referem-se à operacionalização do sistema, ou seja, à forma
como as informações são obtidas através dos dados processados. Os métodos são analisados
após a definição dos princípios. São exemplos de métodos: custeio padrão, método de custeio
baseados em atividades e o método dos centros de custo, embora muitos autores se referirem
aos princípios do custeio variável e por absorção como métodos de custeio.
Bornia (2002, p. 53) define princípios e métodos da seguinte forma:
Um sistema pode ser encarado por meio de dois ângulos: o ponto de vista do
princípio, que norteia o tratamento das informações, e o ponto de vista do método,
que viabiliza a operacionalização daquele princípio. O princípio determina qual
informação o sistema deve gerar e está intimamente relacionado com o objetivo do
sistema. O método diz respeito a como a informação será obtida e relaciona-se com
os procedimentos do sistema.
Para se encontrar o melhor princípio e método de custeio para demonstrar a realidade
da empresa, é necessário fazer uma análise dos principais tipos de customização.
24
3.2.1 Custeio por absorção
O primeiro método utilizado foi o custeio por absorção, e é normalmente exigido pela
legislação do imposto de renda. Este método deriva da aplicação dos Princípios de
Contabilidade Geralmente Aceitos, sendo válido para a apresentação de demonstrações
financeiras. Segundo Martins (2008, p. 41) este custeio “consiste na apropriação de todos os
custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao
esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. Portanto será
considerado como custo todo gasto que for envolvido no processo produtivo, sendo retiradas
todas as despesas que não estiverem ligadas à produção, que serão consideradas como
despesas administrativas.
Neste método de custeio, todos os Custos de Produção são apropriados aos produtos
do período. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente, como é o
caso do material direto e mão-de-obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos
custos indiretos de fabricação. Os gastos que não pertencem ao processo produtivo,
como as despesas, são excluídos (CREPALDI, 2002, p. 220).
O custeio de absorção se divide em dois princípios: Custeio por Absorção Integral e
Ideal:
3.2.1.1 Custeio integral
Neste método os custos fixos e variáveis são somados e alocados aos produtos, e
assim encontrando o custo unitário de cada produto. Este método é aceito pela legislação,
porém não trás benefícios à empresa por não apresentar informações detalhadas sobre o
processo produtivo e seus resultados, ou seja, torna-se difícil identificar possíveis
desperdícios e operações ineficientes além de distorcer os resultados, beneficiando alguns
produtos e prejudicando outros. O conceito de custeio por absorção integral de acordo com
Bornia (2002, p.55) é:
No custeio por absorção integral, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis)
são alocados aos produtos. Este sistema se relaciona com a avaliação de estoques, ou
seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice da contabilidade
financeira, que se presta para gerar informações para usuários externos à empresa.
Assim, podemos, simplificadamente, identificar esse princípio com o atendimento
das exigências da contabilidade financeira para a avaliação de estoques. Muitas
vezes, entretanto, suas informações são, também utilizadas com fins gerenciais.
Porém, as informações geradas somente com base neste sistema nem sempre atendem
às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial. Há a necessidade então de
adaptar o sistema conforme a necessidade da empresa.
25
Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades. A soma
total de seus custos foi R$ 7.500,00. Seguindo este modelo de custeio a alocação do custo aos
produtos será feita pela divisão do custo total pela quantidade produzida:
7.500,00 / 5000 = 1,50.
Assim cada produto terá um custo de R$ 1,50.
3.2.1.2 Custeio ideal
O custeio por Absorção Ideal é utilizado pelas empresas por sua forma de alocar os
custos aos produtos e pela sua eficiência na geração de informações para auxiliar a tomada de
decisões. Diferente do Custeio por absorção Integral, este método identifica os desperdícios
provocados durante o processo produtivo, ajudando a empresa a ter um controle sobre o real
custo dos produtos e sobre o quanto ela pode melhorar para diminuir os desperdícios.
Segundo Bornia (2002, p.56):
No custeio por absorção ideal, todos os custos são computados como custos dos
produtos. Contudo, os custos relacionados com insumos usados de forma não
eficiente (desperdícios), não são alocados aos produtos. O custeio por absorção ideal
adapta-se ao auxílio do controle de custos e ao apoio do processo de melhoria
contínua da empresa.
Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades e tem
capacidade para produzir 6.000 unidades no mesmo período. A soma total de seus custos
fixos foi R$ 4.500,00 e os custos variáveis foi R$ 0.60 por unidade produzida (total do custo
variável = R$ 3.000,00). Desta forma calcula-se o custo unitário dividindo o custo total fixo
pela capacidade de produção e soma-se o valor unitário encontrado do custo variável:
(4.500,00 / 6.000) + 0.60 = 1,35
A diferença encontrada será o desperdício do período.
1.000 unidades X 0.75 = 750,00
Para um melhor entendimento sobre a diferença destes dois modos de custeio, abaixo
está uma comparação onde é possível verificar que o custeio integral transfere todo o custo
diretamente aos produtos. Será considerado o preço de venda deste produto por R$ 2.30.
26
Custeio por Absorção
Integral
Total
Ideal
Unitário
Total
Unitário
Preço
R$
11.500,00
R$
2,30
R$
11.500,00
R$
2,30
Custo
R$
7.500,00
R$
1,50
R$
6.750,00
R$
1,35
Lucro Potencial
-
-
R$
4.750,00
R$
0,95
Desperdício
-
-
R$
750,00
R$
0,15
0,80
R$
4.000,00
R$
0,80
Lucro
R$
4.000,00
R$
Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal
Fonte: Elaborado pela autora.
Observando esta tabela nota-se que a receita e o lucro não se modificam nos dois
métodos, porém, através do custeio integral a empresa considera como custo o valor total dos
gastos incorridos no período não sendo possível encontrar o valor referente ao desperdício. E
analisando o custeio ideal é possível verificar que o custo real do período foi de R$ 6.750,00 e
não R$ 7.500,00 como o integral informou. Esta diferença é demonstrada com a informação
do lucro potencial que seria o lucro ideal da empresa considerando que ela consiga aproveitar
todos os recursos não tendo desperdícios. A diferença entre o custo e o valor gasto na
produção do período é considerada desperdício. Através do custeio ideal a gerência poderá
controlar o desperdício encontrando formas de reduzi-los e assim aumentando seu lucro ou
reduzindo seu preço de venda tendo maiores condições de competição no mercado.
3.2.1.3 Decomposição dos custos de produção no custeio por absorção
O processo produtivo envolve muitos gastos desde a compra da matéria-prima até a
total fabricação dos produtos. Para mensurar estes gastos o custeio por absorção decompõe
cada custo e o aloca de acordo com critérios pré estabelecidos pela empresa. Para se entender
melhor estes critérios foi separado a seguir os principais gastos no processo produtivo.
Os custos diretos de fabricação podem ser debitados diretamente aos produtos por
serem diretamente atribuíveis. Estes custos podem ser o material direto e a mão-de-obra
direta. Para calcular o material direto é necessário conhecer a quantidade gasta do material
direto para a fabricação de cada produto.
A mão-de-obra direta (MOD), uma vez identificado perfeitamente o número de horas
trabalhadas em cada produto, poderá ser alocada diretamente ao custo do produto.
Os custos indiretos de fabricação são todos os gastos no processo produtivo que não
forem considerados como os custos diretos citados acima. São alguns exemplos de custos
27
indiretos: material indireto, mão-de-obra indireta, seguro da fábrica, energia elétrica,
depreciação das máquinas, aluguel da fábrica.
Para alocar os valores dos custos indiretos de fabricação aos produtos é necessário,
segundo o critério por absorção, criar métodos de identificar os gastos incorridos por cada
produto no período. Existem duas formas de se alocar os valores gastos, por rateio ou por
departamentalização.
3.2.1.4 Rateio
É usado através de uma regra de três simples. Pode também encontrar a porcentagem
de cada produto e multiplicar pelo valor a ser rateado.
Exemplo: Uma empresa tem em sua linha de produção três produtos: A, B e C. Foram
gastos com material direto R$ 8.000,00 com o produto A, R$ 4.000,00 com o produto B e R$
3.000,00 com o produto C. E foram contabilizados R$ 5.000,00 em gastos com material
indireto CIF. O rateio foi feito baseado no gasto com a matéria-prima.
Produtos
Matéria-prima
%
Material Indireto
A
R$
8.000,00
53,33
R$
2.666,50
B
R$
4.000,00
26,67
R$
1.333,50
C
Total
R$
R$
3.000,00
15.000,00
20
100
R$
R$
1.000,00
5.000,00
Quadro 3: Rateio entre os CIFs.
Fonte: Elaborado pela autora.
Para encontrar o percentual de cada produto em relação à matéria-prima foi pego o
valor da matéria-prima de cada produto e dividido pelo total da matéria-prima do período.
Para calcular o valor do material indireto, foi multiplicado o valor total do material direto pela
porcentagem encontrada. Desta forma foi possível visualizar o valor do material direto por
cada produto, porém não se tem garantia se esta é a realidade do processo produtivo, pois
faltam informações desta produção, não se sabe, por exemplo, se todos os materiais indiretos
foram consumidos igualmente por cada produto, pois não foi definido em quais
departamentos foram utilizados.
3.2.1.5 Departamentalização
Utilizando o critério por departamentalização, os CIF são alocados a cada
departamento e após são rateados aos produtos. Este método de alocação dos custos
28
possibilita diminuir as disparidades encontradas pelo simples rateio apresentado
anteriormente. Segundo Martins (2008, p. 65) “Departamento é a unidade mínima
administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na
maioria das vezes), em que se desenvolvem atividades homogêneas.”
A departamentalização consiste em dividir a fábrica em partes de acordo com suas
funções. Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e
serviços. O departamento de produção é ligado aos produtos e seus custos são apropriados
diretamente a eles. São exemplos: Corte, aplainamento, montagem, tapeçaria, acabamento,
usinagem, pintura, moagem, perfuração, malharia, mistura, refinaria, engarrafamento.
“Os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é
de prestar serviços aos departamentos de produção.” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 186).
Estes departamentos não podem ser alocados diretamente à produção, pois estes são custos
indiretos e serão transferidos para os departamentos de produção. Após esta transferência
serão enviados para os produtos. São exemplos de departamentos de serviço: Manutenção,
almoxarifado, administração geral da fábrica, limpeza, expedição, controle de qualidade.
Os demais CIF como o aluguel da fábrica, a energia elétrica, a depreciação também
precisam ser rateados. Para estes custos cada empresa deve seguir um critério que atenda às
suas necessidades e que melhor represente os gastos incorridos no processo produtivo. Porém
(NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 94) apresentam um modelo padrão que pode ser seguido:
CIF Comuns ou Indiretos em Relação aos
Departamentos
Gastos relacionados com o edifício da fábrica, tais
como Aluguel, Depreciação, Seguros, Limpeza,
Reparos e Imposto Predial
Critérios de Rateio Para os Departamentos
Área Ocupada
Área Ocupada, número de lâmpadas ou de
pontos de luz
Iluminação da Fábrica
Gastos com o escritório da fábrica (inclusive os
relativos à Contabilidade de Custos)
Materia Indireto
Mão-de-obra Indireta
Almoxarifado
Manutenção das Máquinas
Custo de Refeitório, Transportes e Assistência
Médica dos Empregados
Energia Elétrica
Número de empregados, horas máquina
trabalhadas ou horas trabalhadas / MOD
Material Direto
Número de empregados, horas trabalhadas /
MOD
Custo dos Materiais
Horas máquina trabalhadas
Número de empregados
quilowatt-hora consumido
Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento.
Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 94)
29
Também existem outras formas de rateio de acordo com Leone (2006, p. 117)
As bases de rateios estabelecidas foram as seguintes: despesas de aluguel = com
base nos metros quadrados de área ocupada de cada departamento; despesas de
materiais indiretos = quantidade de requisições de materiais; despesas de
depreciação = custo original do ativo imobilizado de cada departamento; despesas
de seguros = custo original do ativo imobilizado de cada departamento.
Utilizando os critérios de rateio que melhor servirem para a empresa, todos os CIF
(custos indiretos de fabricação) serão alocados aos departamentos de fabricação e então a
soma de cada departamento será distribuída para os produtos.
Para cada departamento também poderá ser criado mais de um centro de custo de
acordo com as atividades da fábrica. Um exemplo encontra-se em uma indústria que pode ter
um departamento de extrusão na fábrica e neste departamento ter vários centros de custo de
acordo com a quantidade de extrusoras que possuir.
Todas as informações do processo produtivo, assim como todos os critérios utilizados
na contabilidade de custos precisam ser muito bem analisadas e controladas para se manter o
mais próximo possível dos valores encontrados com os valores reais. “A consistência na
aplicação desses critérios é de extrema importância para avaliação homogênea dos estoques
em períodos subsequentes, de forma a não se artificializar resultados” Martins (2008, p. 86).
Por isso é de muita importância que todos os dados coletados e informados sejam bem
analisados e alocados aos produtos de acordo com o critério que melhor se enquadre às
necessidades da empresa.
3.2.1.6 Taxas predeterminadas
A contabilidade de custos encontra muita dificuldade em calcular e contabilizar os
custos de produção mês a mês, devido ao tempo curto que dispõe, pois seu encerramento do
mês normalmente acaba entre o dia dez e quinze do mês seguinte, atrasando as informações
para a gerência e dificultando a tomada de decisões. Por este motivo e muitos outros que os
contadores preferem utilizar taxas predeterminadas para calcular os custos. “A
predeterminação dos CIF (ou dos GGF) consiste em se efetuar uma estimativa de qual será o
valor destes num determinado período de produção e utilizar este gasto pré estimado para
apurar o custo de produção do período, ao invés do gasto real.” (NEVES; VICECCONTI,
2003, p. 94). Utilizando as taxas mês a mês a contabilidade consegue em dia calcular os
custos e informar a gerência dos fatos ocorridos para a tomada de decisões.
30
Para fazer a estimativa dos CIF no período, a empresa deverá efetuar os seguintes
passos
1)Estimativa do volume de produção no período (uma vez que o valor dos CIF
variáveis depende deste volume);
2) estimativa dos CIF variáveis, a partir da previsão do volume de produção;
3) estimativa dos CIF fixos;
4) cálculo de uma taxa predeterminada dos CIF para aplicação à produção.
Paralelo a esta taxa a contabilidade de custos faz um controle e analisa as diferenças
encontradas, se forem irrelevantes é feito um ajuste no resultado e se forem diferenças
consideráveis o valor será lançado nos estoques de produtos em processamento e produtos
acabados.
3.2.2 Custeio variável
Este método caracteriza-se pela sua forma de alocar os custos aos produtos, uma vez
que os custos variáveis de fabricação são enviados aos produtos em elaboração (estoque),
enquanto que os custos fixos de fabricação não são apropriados, são enviados diretamente ao
resultado como despesas do período, não formando mais o custo do produto no estoque, como
era feito no sistema de custeio por absorção. Leone (2006, p. 322) define:
O critério do custeio variável fundamenta-se na idéia de que os custos e as despesas
que devem ser inventariáveis (debitados aos produtos em processamento e acabados)
serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que
sejam variáveis em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa atividade.
Os demais custos de produção, definidos como periódicos, repetitivos e fixos, serão
debitados diretamente contra o resultado do período.
Esta forma de alocar aos produtos somente os custos variáveis dá a empresa uma base
mais confiável para a tomada de decisões e permite estabelecer os cálculos da margem de
contribuição e ponto de equilíbrio da empresa no período. “O custeio variável tem condições
de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado
medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração, por abandonar os
custos fixos e tratá-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre
repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades.” (MARTINS, 2008, p. 202).
Outra diferença encontrada neste método em relação ao custeio por absorção é na
maneira em apresentar a Demonstração do Resultado.
31
Segundo (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 149). O Custeio Variável é demonstrado
da seguinte forma:
1. VENDAS BRUTAS
2. (-) DEDUÇÕES DE VENDAS
2.1 Vendas Canceladas
2.2 Abatimentos e Descontos Incondicionais Concedidos
2.3 Tributos Incidentes sobre Vendas
3. (=) VENDAS LÍQUIDAS
4. (-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
4.1 Estoques iniciais de Insumos e Produtos
4.2 (+) Compras de Insumos
4.3 (+) Outros Custos Variáveis
4.4 (-) Estoques Finais de Insumos e Produtos
5. (-) DESPESAS VARIÁVEIS DE ADMINISTRAÇÃO E VENDAS
6. (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
7. (-) CUSTOS E DESPESAS FIXOS
8. (=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável.
Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 149)
No Custeio Variável o resultado é apresentado com a Margem de Contribuição que é a
diferença entre as Vendas Líquidas com a soma dos Custos dos Produtos Vendidos e das
Despesas Variáveis. “... a margem de contribuição, como o próprio nome está indicando,
destina-se a mostrar quando sobrou da receita direta de vendas, depois de deduzidos os custos
e as despesas variáveis de fabricação, para pagar ou cobrir os custos periódicos.” (LEONE
2006, p. 337). Com esta demonstração a empresa consegue obter dados muito importantes
para a tomada de decisões de curto prazo, pois é possível visualizar a Margem de
Contribuição.
Porém, segundo a Lei das Sociedades por Ações e o Regulamento do Imposto de
Renda as empresas são obrigadas a usar o método de custeio por absorção. Também o método
do custeio variável fere os princípios contábeis do Regime de Competência e a Confrontação.
De acordo com estes princípios o método do custo variável viola se o custo fixo for
considerado como despesa mensalmente não estará em acordo com a realidade se os produtos
que geraram este custo forem vendidos em meses posteriores. Segundo (NEVES;
VICECCONTI, 2003, p. 186) explicam como: Os Custos só podem ser reconhecidos à
medida em que estes são vendidos, já que, somente quando reconhecida a receita (por ocasião
32
da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (Custos
e Despesas).
Para isso, caso a empresa opte em utilizar esta forma de custeio, poderá fazer um
ajuste para que fique de acordo com as exigências legais.
3.2.3 Custo padrão
Uma forma de contabilizar os custos incorridos no processo produtivo é por meio do
custo padrão. Este método possibilita à empresa encontrar um custo padrão para os gastos
incorridos na fabricação de um produto baseado em condições normais e ideais de eficiência.
Este custo é definido através de um estudo dos períodos anteriores fixando um valor a ser
considerado como parâmetro nos gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de
fabricação. A definição de custo padrão segundo Leone (apud SÁ & SÁ, 1989 p.) “Custo
determinado a priori, ou seja, predeterminado, e que se fundamenta em princípios científicos e
observa cada componente de custos (matérias, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação)
dentro de suas medidas de verdadeira participação no processo de produção, representando o
quanto deve custar cada unidade em bases racionais de fabricação”.
Este custo apresenta-se mais indicado para a fabricação de produtos em série, onde a
fabricação ocorre de forma repetitiva e o custo torna-se mais fácil de ser mensurado. Como os
produtos seguem sempre um mesmo padrão, os custos de matéria-prima, a quantidade de
horas de mão-de-obra e horas máquina é fácil de identificar tornando possível encontrar um
valor padrão. Assim explica Leone (2006, p. 50):
Pela própria natureza dos produtos (em que deve haver rigoroso controle
quantitativo, principalmente dos materiais que os compõem) e pelas próprias
características das operações fabris (contínuas, repetitivas e automáticas), os
quantitativos de produção, tais como as quantidades de materiais, as quantidades de
horas de mão-de-obra direta e horas máquina, as medidas físicas do consumo de
outros recursos produtivos, são previamente determinados dentro da mais absoluta
certeza.
Neste caso, os custos diretos poderão ser considerados custos padrão, porém os custos
indiretos ou com dificuldade em mensurar, pela sua variação com a produção serão separados
e poderão ser alocados aos produtos utilizando-se a base de taxa predeterminada.
Utilizando o método do custo padrão, a contabilidade de custo faz um controle
paralelo dos gastos reais dos materiais, das horas por produção (horas máquina e horas da
mão-de-obra) e verifica se a produção está de acordo com os valores estipulados. Este método
ajuda a manter os padrões desejados na produção, e havendo divergências ajuda na
identificação das suas causas e as medidas necessárias para sua correção.
33
O objetivo principal da metodologia do custo padrão é fornecer suporte para o
controle dos custos da empresa. A idéia básica de custos para controle é fornecer um
padrão de comportamento dos custos, ou seja, fixar quais deveriam ser os montantes
para, ao final da apuração dos custos do período, proceder-se à comparação com os
custos realmente ocorridos. As diferenças existentes entre o padrão e o real são,
então, evidenciadas e analisadas (BORNIA, 2005, p. 89).
As diferenças ocorridas entre o custo padrão e o custo real poderão ser apresentadas
pela contabilidade por meio de um relatório, se esta utilizar o controle extra-contábil, ou
efetuadas diretamente na contabilidade com lançamentos contábeis.
Também se ressalta que em países com o índice de inflação alto é difícil estimar um
custo padrão, pois os preços variam periodicamente e o controle pode tornar difícil a
mensuração dos custos do período e seu controle.
Os custos padrão são divididos de acordo com três padrões: Ideal, Estimado e
Corrente. Custo Padrão Ideal – é determinado com a maior precisão em condições ideais de
qualidade, buscando o mínimo de desperdício dos materiais e a maior eficiência da mão-deobra.
O Custo Padrão Estimado – é baseado em uma média dos custos passados da empresa
e feita uma projeção para determinar um padrão a seguir. Este tipo de custo não exige um
controle paralelo para a verificação dos padrões no processo produtivo. Já o Custo Padrão
Corrente – é o meio termo dos custos padrão ideal e estimado. Este tipo de custo faz um
estudo para encontrar o valor padrão e faz um controle paralelo para identificar as
divergências com o custo real. “Este tipo de Custo Padrão pode ser considerado como um
objeto de curto e médio prazo da empresa e é mais adequado para fins de controle.” (NEVES;
VICECCONTI, 2003, p. 186).
3.2.4 Custeio por atividades - ABC
Analisando o método de custos por departamentalização observa-se um desvio das
informações causado pelos critérios utilizados na hora de fazer o rateio (geralmente horas de
mão-de-obra direta (MOD), horas máquina ou custo da MOD). Seguindo esta observação
Martins (2008, p. 87) define o modo ABC como “um método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Ou seja,
trata-se de uma metodologia desenvolvida para definir o custo dos produtos através do
consumo dos recursos gastos em atividades executadas para sua elaboração.
Este método de custeio aloca os custos de acordo com as atividades envolvidas no
processo produtivo. “No Custeio ABC, o objetivo é rastrear quais as atividades da empresa
34
que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados
para essas atividades e destas para os bens fabricados” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p.
133). Desta forma um produto que não passa por todas as etapas do processo produtivo não
irá receber um custo que ele não consumiu durante sua fabricação.
O custeio baseado em atividades (ABC) aprimora um sistema de custeio ao
considerar as atividades como objetos de custo fundamentais. Uma atividade é um
evento, tarefa ou unidade de trabalho com o propósito específico: por exemplo,
projeto de produtos, ajuste de máquinas, operação de máquinas e distribuição de
produtos. O sistema ABC calcula os custos das atividades e atribui custos para os
objetos de custo, como os produtos ou serviços com base nas atividades necessárias
para produzir cada produto ou serviço. (HOMNGREN; DATAR; FOSTER, 2006, p.
131).
Assim a finalidade deste método é apropriar os custos às atividades executadas pela
empresa no processo produtivo e, então, apropriar aos produtos gerados por estas atividades
seus custos que cada produto consumiu. De acordo com Ching (2001, p. 41) trata-se de “um
método de rastrear os custos de um negócio ou departamento para as atividades realizadas e
de verificar como estas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e consumo
dos recursos.” Segundo Bornia (2005, p. 122):
Os procedimentos do ABC consistem em seccionar a empresa em atividades,
supondo-se que as mesmas gerarão custos, estudar o custo de cada atividade,
compreender o comportamento destas atividades, identificando as causas dos custos
relacionados a elas, e seguida, alocar os custos aos produtos de acordo com as
intensidades de uso.
usam
consomem
Produtos
Atividades
Recursos
(a) Lógica de funcionamento
custeio do
processo
Custos
custeio dos
produtos
Atividades
(b)Modelo
Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC.
Bornia (2005, p. 122).
Produtos
35
O avanço do método ABC em relação aos outros métodos de custeio consiste na
constatação de que os recursos são consumidos pelas atividades e daí o custo das atividades
são repassados aos produtos. Esses recursos podem ser definidos como os valores
contabilizados nas contas contábeis de um centro de custo.
Desta forma é possível notar que primeiro os custos são alocados a cada atividade e
depois são distribuídos aos produtos. Leone assim define o pressuposto do custeio por
atividade:
Assume-se, como pressuposto, que os recursos de uma empresa são consumidos por
suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos surgem como
consequencia das atividades consideradas estritamente necessárias para fabricá-los
e/ou comercializá-los, e como forma de se entender as necessidades, expectativas e
anseios de clientes (Nakagawa, 1994:39).
Este método também permite compreender o comportamento do custo em cada
atividade, analisar as causas dos custos relacionados e mensurar a intensidade que os produtos
utilizam em cada uma delas. O ABC é apresentado por Bornia (2005, p. 119) como, “talvez
seja, hoje, o mais famoso método de custos no mundo. No entanto, talvez seja o que é
apresentado de forma mais confusa e diversificada na literatura”. Esta afirmativa é justificada
pela difícil tarefa de identificar as atividades e o quanto os produtos consomem delas.
Segundo Bornia (2005, p. 124) as etapas do ABC são:
a)
b)
c)
d)
Mapeamento das atividades
Alocação dos custos às atividades
Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas
Cálculo dos custos dos produtos
3.2.4.1 Mapeamento das atividades
Esta primeira etapa é de fundamental importância para a continuidade do processo de
alocação dos custos, pois é através dela que se podem reconhecer todas as etapas do processo
produtivo, identificando as atividades de cada departamento. Para isso Martins (2008, p. 93)
define atividade como “uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros para se produzirem bens ou serviços”. Já Ching (2001, p. 39) considera que “uma
atividade caracteriza-se pelo consumo de recursos para produzir um output produto ou
serviço”. Desta forma cada departamento poderá ter uma ou mais de uma atividade para a
elaboração dos produtos, assim como os produtos não precisarão necessariamente passar por
todas as atividades.
No mapeamento as atividades são reconhecidas e depois é feita a alocação dos custos
aos produtos por isso é necessário detalhar ao máximo todas as atividades para que elas
36
possam refletir o processo produtivo. Assim, explica Bornia (2005, p. 124) ”quanto mais
detalhadas forem as atividades, mais facilmente o gerente pode detectar possíveis melhorias, e
as estimativas dos custos e desperdícios do sistema tornam-se mais acuradas”.
3.2.4.2 Alocação dos custos às atividades
Nesta etapa os custos serão distribuídos às atividades que o utilizam no processo
produtivo. “A alocação dos custos deve representar o consumo dos insumos pelas atividades
da melhor maneira possível” (BORNIA, 2005, p. 125). Para esta alocação, os custos diretos
mais uma vez são facilmente identificados, porém deve-se estudar os custos indiretos que
serão distribuídos de acordo com as atividades.
Esta alocação é feita através de rastreamento encontrando uma relação entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Para isso são identificados direcionadores de
custo de recursos que indicarão os custos consumidos em cada atividade. Segundo Martins
(2008, p. 94) são exemplos de direcionadores:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Nº de empregados;
Área ocupada;
Tempo de mão-de-obra (hora-homem);
Tempo de máquina (hora-máquina);
Quantidade de kWh;
Estimativa do responsável pela área etc.
Identificando os custos de cada atividade a empresa consegue visualizar o quanto cada
atividade consome para exercer suas funções.
3.2.4.3 Identificação e Seleção dos Direcionadores de custos
No método do custeio por atividades os custos são alocados aos produtos através de
direcionadores de custos que determinam os custos de cada atividade. Segundo Martins
(2008, p. 96) “o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os
produtos “consomem” (utilizam) as atividades”.
Os direcionadores de custos são definidos buscando o consumo de recursos de cada
atividade, ligando os produtos a elas. Para encontrar estes direcionadores estuda-se a
freqüência com que os produtos necessitam das atividades e de que forma ocorre.
3.2.4.4 Cálculo dos custos aos produtos
A alocação dos custos aos produtos é realizada por meio dos direcionadores de
atividades que calculam quanto o produto consome de cada atividade. Estes direcionadores
37
são identificados de acordo com cada atividade e sua ligação com o produto possibilitando
distinguir quais atividades cada produto realmente consome.
O cálculo é feito multiplicando o número encontrado de cada direcionador pelo valor
do custo indireto da atividade. Este cálculo é feito por produto encontrando no final o valor do
custo indireto de cada produto.
38
4 ESTUDO DE CASO
Neste capítulo busca-se mensurar os custos da empresa Veka do Brasil, analisando os
métodos ABC e por Absorção com departamentalização, para propor entre os dois métodos a
melhor forma de custeio para a empresa. Para isso os dados foram coletados e serão
analisados durante este capítulo.
4.1 Caracterização da empresa
A empresa Veka do Brasil, objeto de estudo deste trabalho, está localizada na Rodovia
BR 101 - KM 198, nº 261 / Biguaçu - Santa Catarina – Brasil, cujo ramo de atividades se
concentra na produção de perfis de PVC para esquadrias, bem como comercialização de perfis
e acessórios, além de dar treinamento e suporte na construção de suas esquadrias.
Especializada na extrusão de perfis de PVC utilizados para a confecção de esquadrias,
a empresa estudada conta com tecnologia européia e todo o know-how de uma matriz alemã
presente há 38 anos no mercado. A VEKA é líder mundial neste segmento, seguindo as
rígidas normas européias RAL – Gutegemeinschaft Kunststoff – Fens tusystene ( Sociedade da
qualidade para sistemas de janelas e porta em plástico), DIN – Deustsche Industrie Norm
(Norma da Industria na Alemanha) e EN - European Norm (Normas Européias), contando
com 16 fábricas em todo o mundo e presente comercialmente em 26 países.
Com a produção nacional desde 2006, a fábrica localizada na região da grande
Florianópolis abastece a demanda crescente do mercado brasileiro nas regiões sul, sudeste,
centro-oeste e nordeste, bem como países da América Latina, como Argentina, Chile,
Paraguai e Uruguai, e já possui um plano de expansão para outros países da America Latina.
As vantagens oferecidas pelos sistemas de esquadrias de PVC Veka são muitas, como a
durabilidade de mais de 20 anos, a facilidade de manutenção, o conforto do isolamento
acústico e a economia de energia pelo isolamento térmico e estanqueidade (vedação)
favorecida pelos múltiplos pontos de fecho, o que também zela pela segurança da residência.
Tudo isso além da beleza e harmonia de suas linhas.
A empresa conta com parceiros, os quais são chamados de credenciados, que prestam
o serviço de confecção de suas esquadrias nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas, Distrito Federal e Pernambuco.
Atualmente, a Veka possui 28 credenciados cadastrados na América do Sul.
39
O quadro funcional é composto por trinta e dois colaboradores, sendo um diretor geral,
um gerente técnico da América do Sul, seis gerentes, e vinte e quatro funcionários divididos
entre o setor Administrativo, Técnica, Comercial, Logística, Extrusão, Mixer e Manutenção.
A Missão da Veka do Brasil é ser líder na America Latina na produção de sistemas de
perfis em PVC para portas e janelas, a Visão é em 2015 ser reconhecida como líder na
produção de sistemas de perfis em PVC para portas e janelas, e ser referência no mercado de
perfis de PVC. A empresa tem como valores, o respeito aos seus colaboradores, atendimento
aos clientes com empatia, manter a qualidade de seus produtos, política clara com seus
credenciados, comportamento ético, credibilidade, confiança em seus colaboradores, respeito
às crenças e valores individuais, responsabilidade ambiental e a valorização ao cliente.
O objetivo é apresentar duas formas de apuração do custo para ajudar na gerência da
empresa e facilitar a tomada de decisões possibilitando a empresa de competir no mercado da
construção Civil.
4.2 Industrialização
O processo produtivo da empresa estudada divide-se em duas etapas: Mistura e
Extrusão.
Para a criação do composto de PVC é necessário utilizar o equipamento chamado
misturador (MIXER). Nesta formulação são misturados dois diferentes compostos: o
Naftosafe (masterbeatch) e a Resina de PVC. Desta mistura são criados os compostos:
Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e Composto de PVC Persiana e serão
usados de acordo com o perfil a ser fabricado.
Em seguida estes compostos de PVC são submetidos a um processo de extrusão onde
é utilizada uma máquina chamada extrusora. Esta máquina, por sua vez, faz através de
aquecimento e atrito, a plastificação do composto de PVC transformando ele de pó para uma
massa rígida. Após ser transformado de pó para esta massa ele sai de uma temperatura de 190º
e é submetido a um resfriamento a 14º. Neste resfriamento é utilizado um molde resfriado a
água gelada e calibrado a vácuo. Após este processo de calibração este produto está formado,
sendo necessário determinar somente o corte conforme a ordem de produção.
Depois de cortado é retirada uma amostra do perfil e analisada no laboratório os testes
de qualidade de cor, espessura e tamanho. Estando de acordo com o controle de qualidade os
40
perfis deste lote são envolvidos em fitas adesivas, fitas de proteção e embalados, estando
prontos para a venda.
Para os perfis que recebem a borracha o processo é um pouco diferente, depois de o
perfil ser testado e aprovado, antes de ser embalado, passa por um equipamento que coloca a
borracha.
A cor natural dos perfis é branca, sendo necessário acrescentar o pigmento em cores
para a cor desejada. Este pigmento é acrescentado no inicio do processo da extrusão. O perfil
fabricado no Brasil tem uma composição diferente do fabricado na Europa devido à diferença
climática entre os continentes e é chamado de Perfil Tropical.
A empresa possui uma gama de 74 perfis, contudo são 27 linhas onde existe a variação
de cor e embalagem. A Veka do Brasil produz, atualmente, perfis brancos, caramelo e
marrom.
A empresa consegue mensurar por perfil fabricado a quantidade gasta do composto,
das fitas, borrachas e pigmentos, ou seja, todo o material direto utilizado na produção,
tornando mais prático o cálculo do custo direto.
Para a fabricação a empresa necessita de atividades no mixer, nas extrusoras, no
laboratório para testes, na mecânica das máquinas e na gerência. No momento a empresa
possui um mixer e três extrusoras, além dos moldes usados para a fabricação de cada perfil.
Por isso a empresa separou o processo produtivo em quatro departamentos sendo dois
produtivos (Mixer e Extrusão) e dois de serviços (Manutenção e Gerência)
4.3 Custo direto de Fabricação
O custo direto refere-se a todo o gasto incorrido no processo produtivo que pode ser
facilmente identificado e alocado ao produto.
Para o processo produtivo a empresa utiliza o Naftosafe e a resina de PVC; para
produção do composto e para os perfis a empresa utiliza o composto de PVC, o composto de
PVC reciclado, assim como o pigmento para os perfis em cores, borrachas, fitas adesivas,
fitas de proteção e embalagens. A demonstração dos códigos e suas descrições dos materiais
usados para a fabricação, assim como a lista dos produtos fabricados no período estudado
encontra-se no apêndice A.
41
4.3.1 Material Usado
O processo produtivo começa com a mistura no mixer e em seguida passa pelas
extrusoras, sendo assim demonstrado abaixo:
a) Primeira etapa – Mixer
Nesta etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto de
PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC da Persiana e o Composto de PVC
Cores.
b) Segunda Etapa – Extrusão
A extrusão trata-se da transformação do composto em perfil de PVC. Para a produção
dos perfis foi considerado como custo direto a matéria-prima, a energia elétrica e a mão-deobra direta. A demonstração da quantidade usada por perfil de cada matéria-prima, da energia
e da mão-de-obra pode ser melhor observada no apêndice B
Composto - neste processo são usados na maioria dos perfis 90% do composto e 10%
do composto reciclado, sendo exceção os baguetes, arremates e a tala de persiana que são
produzidos com 100% do composto.
Pigmento - para a fabricação dos perfis em cores é misturado ao composto de PVC o
pigmento na quantidade de 2% do peso do composto usado e, neste caso o composto de PVC
será de 98%.
Borracha - é usada somente para a fabricação dos baguetes brancos e é medida em
metros, ou seja, a cada metro produzido de perfil é usado um metro de borracha.
Fitas Adesivas - são usadas em metros, porém usando a conta de cinco metros de fita
para cada pacote de 13 metros de perfil.
Folha de Proteção – é usada nos perfis para protegê-los contra riscos, batidas, sujeira e
são retirados somente após as esquadrias estarem colocadas na obra, ou seja, acompanham o
perfil até o final da obra do cliente. Esta folha é usada na parte superior e inferior dos perfis,
dependendo do formato deles. É contado um metro de folha de proteção para cada metro de
perfil. Se o perfil precisar da folha superior e inferior usará dois metros de folha por um metro
de perfil.
Embalagem – é colocada em quase todos os perfis para separá-los nos pacotes
mínimos para venda e ajudar na proteção. Os perfis com finais cinco não levam embalagem e
são fabricados somente para exportação para a Veka Chile e Vela Latina (Argentina). Todos
os demais são embalados.
42
4.3.2 Cálculo do Custo Direto
Na primeira etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto
de PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e o Composto de Persianas. As
porções misturadas variam de acordo com a composição da Resina (fornecedor) e do
Naftosafe (fornecedor). No período estudado foram misturados 308.249,70 quilos de
composto, precisando para isso de 238.999,58 quilos da resina e 69.250,12 quilos do
naftosafe. Este processo totalizou um custo de R$ 1.116.300,10. Neste período foram
produzidos os compostos de PVC Cores e Branco. O composto de PVC Persiana não foi
fabricado neste período, pois tinha em estoque quantidade necessária para a produção dos
perfis no primeiro semestre de 2010. O cálculo da produção está demonstrado no apêndice C
Na segunda etapa são fabricados os perfis usando os composto citados e depois os
mesmos perfis são embalados e preparados para a venda. O custo direto do perfil é formado
pela matéria-prima, energia e mão-de-obra.
Abaixo foi listado os perfis produzidos no período estudado e sua quantidade em
metros:
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
Descrição
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Softline Frame 67/58 Caramelo
Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Folha 65 mm (113.708)
Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Folha Ekosol CR 45/75
Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Qtde Produzida
Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
43
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Arremate Interno 13/13mm
Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
Tala de Persiana K51 - Nacional
Total
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros
Fonte: elaborado pela autora.
a) Cálculo da Matéria-Prima
Para a produção destes perfis foi necessário o consumo dos materiais abaixo. Estes
valores são uma demonstração total do material que foi usado, porém ainda não foram
calculados o custo de cada perfil, sendo então somente o total por material.
Foram produzidos 41 perfis diferentes totalizando 452.056 metros que resultou num
custo de R$ 1.254.415,82 de matéria-prima. Abaixo está a lista dos materiais gastos para a
fabricação dos perfiz.
Descrição
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto Persiana
Composto de PVC Reciclado Caramelo
Composto de PVC Reciclado Marrom
Composto de PVC Reciclado Branco
Pigmento Sicovinil Marrom
Pigmento Sicovinil Caramelo
Tira de Borracha em Mt SL D
Fita de Proteção
Fita Adesiva
Embalagem Plástica
Um Medida
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
kg
Mt
Mt
Mt
Mt
Quantidade Usada
Kg
75.777
209.911
7.264
4.739
3.450
20.306
682
987
27.846
53.500
2.970
137.454
Vlr Total
265.327,99
773.262,18
26.762,03
18.040,96
13.130,87
78.785,79
10.414,87
13.953,83
16.552,30
25.294,29
32,20
12.857,40
Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis
Fonte: elaborado pela autora.
4.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo
Utilizando a lista do material usado para a fabricação de cada perfil demonstrada no
apêndice B foi calculado o custo direto de cada matéria-prima e informado no apêndice D. As
informações (apêndice B) referem-se a quantidade necessária para a fabricação de um metro
de perfil, portanto para encontrar o custo de cada perfil (apêndice D) foi multiplicado a
quantidade produzida em metros pela quantidade necessária para a produção de um metro.
44
Depois este valor encontrado foi multiplicado pelo custo unitário de cada matéria-prima
informada. Após o cálculo de cada matéria-prima usada na produção, tem-se o seguinte custo
total da MP.
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Composto
PVC E
Fita
Adesi
Composto
va
Reciclado
Pigmento Boracha
56.998 4.934,86
1,01
1.994
172,63
55.137 4.421,67
0,98
12.973 1.040,39
95.836
1,62
76.426
1,58
11.643
937,85
0,16
9.551
769,31
6.246
466,01
0,09
46.709
0,62
15.353
0,21
29.657
0,58
21.273
0,41
23.938 2.069,00
0,37
35.450 2.837,94
0,55
8.244
712,54
0,14
12.966
0,21
7.699
664,32
0,13
28.228 2.256,19
0,47
10.763
0,17
1.770
152,39
0,04
6.197
494,02
0,13
10.257
0,21
5.660
453,15
0,09
85.738
1,26
4.546
363,90
0,07
47.599
0,71
72.197
1,23
82.278
1,61
12.959 1.037,45
0,18
144.941
1,94
2.350
189,76
0,20
11.125
7.511,13
0,88
2.294
185,26
0,24
11.206
9.041,17
1,06
2.622
210,84
0,23
33.101
2,60
13.792
1,08
11.206
2,21
19.625
3,87
26.762
3,06
1.175.309,86 24.369,47 16.552,30 32,20
Fita de
Proteção
Superior
Fita de
Proteção
Inferior
1.732,53
1.395,48
1.273,48
932,88
604,72
286,05
343,90
432,38
665,20
286,05
456,35
198,95
288,62
206,15
181,42
181,42
222,74
1.109,87
1.109,87
823,54
1.088,99
1.722,45
625,50
1.088,99
1.266,08
2.627,07
2.251,81
1.335,59
556,50
14.529,12
10.765,48
Embalage Total Matériam
prima
671,84
62.605,93
2.166,50
649,90
60.209,83
14.013,87
1.077,32
99.920,66
1.047,24
79.803,50
108,11
12.689,10
10.319,93
58,00
6.770,03
413,63
48.393,56
139,76
16.064,74
386,06
30.843,64
268,86
22.174,02
245,67
26.253,47
363,81
38.651,94
94,01
9.050,79
141,01
13.602,40
84,61
8.447,68
310,22
30.795,19
112,81
11.238,90
25,07
1.947,99
87,74
6.778,63
138,50
10.618,26
57,66
6.171,34
832,90
88.791,76
47,00
4.956,60
469,41
49.518,25
817,24
75.193,31
1.071,06
86.339,43
120,33
14.117,11
1.283,51
151.104,97
22,56
2.562,38
101,53
18.738,52
26,32
2.505,97
122,21
20.370,45
25,07
2.858,02
300,82
34.739,86
125,34
14.474,94
244,42
11.452,65
428,05
20.056,81
337,80
27.102,89
12.857,40 1.254.415,83
Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho
Fonte: elaborado pela autora.
45
b) Cálculo da Energia Elétrica
O cálculo da energia elétrica foi elaborado considerando o custo direto usado na
produção e o custo indireto que foi necessário para as atividades dos demais departamentos.
Para encontrar o custo da energia elétrica foi calculado o valor do departamento da extrusão
resultante do estudo feito pela empresa que se refere a 78% do gasto total da energia (R$
70.751,36).
A empresa calculou-se a quantidade fabricada em metros por minuto de cada produto.
Com esta informação torna-se possível calcular o quanto foi gasto em horas de acordo com a
quantidade produzida, dividindo o valor da energia destinado ao departamento de extrusão
pela soma das horas gastas na produção do período. Como a empresa sabe a quantidade de
metros por minuto, para saber o total em horas para certa quantidade de metros fabricados é
preciso dividir o total em metros pelo mínimo fabricado em metros por minuto.
Para melhor explicar o cálculo foi utilizado como exemplo o primeiro produto da
tabela (101.152.180.200). No período estudado a empresa fabricou 13.936 metros deste
produto. Na coluna horas máquina MT/min encontra-se a quantidade produzida por minuto,
ou seja, este produto leva um minuto para produzir 1,40 metros. Para calcular o valor gasto
em energia para este perfil é preciso descobrir o total de horas para produzir os 13.936 metros.
O cálculo é feito dividindo a quantidade (13.936 mt) pela quantidade produzida por minuto
(1,40 mt). O resultado encontrado é a quantidade em minutos para a produção total deste
perfil. Porém é mais fácil calcular em horas para uma melhor compreensão, então foi dividido
o valor encontrado (R$ 9.954,2857) por 60 para se chegar no tempo gasto 165,9047 em horas
(quarta coluna).
Com o total do tempo gasto é possível calcular o custo gasto por produto dividindo a
quantidade de horas do produto (165,9047) pelo total de horas encontradas (3.406,8439),
encontrando a porcentagem de 4,8697% (coluna 5) referente ao tempo para produzir este item
em relação ao tempo gasto para a produção de todos os itens do período. Multiplicando esta
porcentagem (4,8697%) com o valor da energia elétrica (R$ 70 .751,36) encontra-se o custo
do produto (coluna seis). O cálculo foi demonstrado no apêndice E.
c) Cálculo da Mão-de-Obra Direta - MOD
A mão-de-obra direta é todo o valor gasto em folha com os funcionários que
trabalharam diretamente na fabricação do período, ou seja, são os gastos com o salário,
encargos sociais, 13º salário, férias, entre outros como o plano de saúde e alimentação, como
segue:
46
Mão-de-obra
Direta e
Indireta
Despesa
Salários
Férias
13º salário
Vale Alimentação
Vale Transporte
Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica
Encargos Sociais
Constribuição FGTS
Valor
86.484,89
14.609,77
8.164,62
6.370,48
301,35
4.500,80
29.979,30
10.044,96
160.456,17
Totais
Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta
Fonte: elaborado pela autora.
Independente da função, todos os funcionários do departamento da extrusão
trabalharam diretamente na produção dos perfis. Portanto, o valor encontrado no
departamento da extrusão (R$ 160.456,17) será alocado aos produtos sendo considerado
como critério de rateio as horas-máquina. Da mesma forma que no cálculo da energia elétrica,
foi encontrado um percentual em relação ao total das horas encontradas e este percentual é
multiplicado com o valor da MOD (R$ 160.456,17) para encontrar o valor total da MOD por
produto . Para uma melhor compreensão foi demonstrado o cálculo no apêndice F
d) Custo Total Apurado
Depois de calcular o custo da matéria-prima, da energia e da mão-de-obra usados para
cada perfil foi somado os valores e demonstrados abaixo. A seguir encontra-se o total do
custo direto utilizado para a produção de cada perfil de PVC no período estudado (coluna
seis) e o custo unitário dos produtos (coluna sete).
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
Qtde MT
Produzida
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
Matéria Prima
62.605,93
2.166,50
60.209,83
14.013,87
99.920,66
79.803,50
12.689,10
10.319,93
6.770,03
48.393,56
16.064,74
30.843,64
22.174,02
26.253,47
38.651,94
9.050,79
13.602,40
8.447,68
Energia
Elétrica
3.445,41
120,53
3.332,92
784,22
5.524,88
4.272,07
554,42
454,78
297,42
2.121,24
802,73
1.611,49
1.122,29
1.411,08
2.089,62
539,95
809,93
485,96
Mão de Obra
Direta
7.813,81
273,34
7.558,70
1.778,52
12.529,80
9.688,58
1.257,35
1.031,39
674,51
4.810,74
1.820,50
3.654,67
2.545,22
3.200,16
4.739,02
1.224,55
1.836,83
1.102,10
Total Custo
Por Produto
73.865,16
2.560,37
71.101,45
16.576,60
117.975,34
93.764,15
14.500,87
11.806,11
7.741,96
55.325,54
18.687,97
36.109,80
25.841,52
30.864,71
45.480,58
10.815,29
16.249,16
10.035,74
Custo Unitário
por Produto - MP
5,3003
5,2520
5,2742
5,2259
5,2792
4,3164
6,4664
6,4181
6,4355
6,4482
6,4464
4,5092
4,6336
6,0567
6,0267
5,5463
5,5553
5,7184
47
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
30.795,19
11.238,90
1.947,99
6.778,63
10.618,26
6.171,34
88.791,76
4.956,60
49.518,25
75.193,31
86.339,43
14.117,11
151.104,97
2.562,38
18.738,52
2.505,97
20.370,45
2.858,02
34.739,86
14.474,94
11.452,65
20.056,81
27.102,89
1.254.415,83
1.781,84
647,94
143,99
503,96
795,53
331,17
4.783,98
269,98
2.696,16
3.911,66
4.470,83
691,14
7.372,16
311,51
1.401,80
181,71
843,68
154,27
1.851,27
771,36
1.052,91
1.843,94
4.157,64
70.751,36
4.041,02
1.469,46
326,55
1.142,92
1.804,17
751,06
10.849,54
612,28
6.114,60
8.871,21
10.139,35
1.567,43
16.719,23
706,47
3.179,13
412,11
1.913,36
349,87
4.198,47
1.749,36
2.387,88
4.181,85
9.429,06
160.456,17
36.618,06
13.356,31
2.418,53
8.425,51
13.217,96
7.253,57
104.425,28
5.838,85
58.329,01
87.976,18
100.949,61
16.375,68
175.196,35
3.580,37
23.319,45
3.099,79
23.127,49
3.362,16
40.789,60
16.995,67
14.893,43
26.082,60
40.689,58
1.485.623,36
5,6905
5,7078
4,6510
4,6294
4,6008
6,0649
6,0442
5,9886
5,9904
5,1897
4,5438
6,5608
6,5804
1,2751
1,8455
0,9462
1,5205
1,0776
1,0895
1,0895
0,4896
0,4896
0,9678
Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho
Fonte: elaborado pela autora.
4.4 Custos Indiretos de Fabricação
Para os CIF compreendidos neste período serão apresentados dois métodos de custeio:
Absorção com Departamentalização e o ABC. No entanto, necessita-se primeiro identificar
por meio dos dados coletados os custos usados para a produção, retirando as despesas e
alocando-as diretamente ao resultado.
4.4.1 Identificação dos Custo Indiretos
No período de janeiro a junho de 2010 foi analisado o balancete da empresa
identificando as despesas e os custos. As despesas são lançadas diretamente para o resultado e
os custos abaixo serão alocados aos produtos fabricados neste período. Foram encontrados os
seguintes custos:
48
Despesa
Salários
Férias
13º salário
Vale Alimentação
Vale Transporte
Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica
Encargos Sociais
Constrib FGTS
energia
Despesas c/Manut Bens Moveis
Material de Uso e Consumo
Despesas Manut Equip Técnico e Maquinário
Fretes e Carretes
Despesas Manut Moldes, Matrizes e Ferramentas
Bens de Nat Perm de Peq Valor
Comunicações
Depreciação Máquinas
Aluguel
Impostos Municipais
Seguro
Outras Remunerações Pessoas Jurídicas (Back)
Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros
Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza
Remuneração de Pessoas Físicas
Material de Expediente
Desp c/Viagens e Estadas
Uniformes e Rouparias
Despesa c/ Software
Despesas c/Veiculos
Combustíveis e Lubrificantes
Depreciação computadores
Água e Esgoto
Total
Valor
124.778,79
20.194,20
12.190,62
11.299,09
1.322,89
7.576,33
44.367,46
13.344,68
83.450,38
8.322,61
6.995,08
8.857,84
3.589,17
50.688,36
1.005,41
5.487,83
243.119,42
33.476,91
435,98
2.522,13
5.519,84
53,80
2.074,06
268,33
390,15
3.752,33
2.071,57
1.862,32
1.658,14
1.408,70
774,67
213,27
703.072,36
Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho
Fonte: elaborado pela autora.
Após a identificação dos custos indiretos na fabricação dos perfis, os mesmos serão
alocados aos produtos segundo os métodos de custeio por absorção com departamentalização
e ABC.
4.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização
Para os relatórios gerenciais e apresentação do resultado para a Matriz na Alemanha a
empresa separou os centros de custos por departamentos. Para facilitar a alocação das
despesas a estes departamentos a empresa criou um mecanismo para ajudar na sua
49
identificação, inclusive os departamentos de fabricação. Neste caso, para as despesas com
manutenção ou outros recursos necessários, no momento da compra do material ou da
prestação de serviço, o responsável anota no verso da nota informando o motivo da despesa e
para qual departamento foi esta despesa. Assim o responsável pela alimentação dos dados no
sistema já saberá em qual departamento alocar esta conta. Outros custos já possuem um
critério de rateio no momento do lançamento no sistema, como a energia elétrica, o aluguel, a
folha de pagamento e outros que serão demonstrados. Porém, mesmo com todo este
planejamento ainda existem valores que a empresa não identificou e serão demonstrados em
sequência.
4.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção
Os gastos com o edifício da fábrica, tais como aluguel, seguros, limpeza, reparos e
imposto predial foram rateados de acordo com a área ocupada pelos departamentos. Para isso
todos os departamentos foram medidos e foi definida a porcentagem equivalente a área
ocupada por cada um. Em seguida foi multiplicado este percentual pelo valor da despesa
encontrando o valor referente ao departamento. Na tabela foi demonstrado todos os
departamentos para uma melhor visualização, porém são considerados departamentos de
produção somente os da extrusão, mixer, manutenção e gerência da produção, como segue:
Departamentos
Extrusora
Mixer
Manutenção
Escrit Produção
Logística
Direção Geral
Administração
Tecnologia da Inf
Vendas
Tecnica de
Aplicação
Totais por Despesa
% Área
43,00%
1,00%
1,10%
0,70%
45,80%
1,40%
3,50%
1,00%
1,00%
Aluguel
31.430,28
730,94
804,03
511,66
33.476,91
1.023,31
2.558,28
730,94
730,94
Seguro
2.367,94
55,07
60,58
38,55
2.522,13
77,10
192,74
55,07
55,07
Limpeza
7.432,08
172,84
190,12
120,99
7.916,03
241,97
604,94
172,84
172,84
1,50%
100,00%
1.096,41
73.093,68
82,60
5.506,83
259,26
17.283,91
409,33
9,52
10,47
6,66
435,98
13,33
33,32
9,52
9,52
Total por
Departamento
41.639,63
968,36
1.065,20
677,85
44.351,05
1.355,71
3.389,27
968,36
968,36
14,28
951,93
1.452,55
96.836,35
IPTU
Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada
Fonte: elaborado pela autora.
4.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos
A depreciação das máquinas e equipamentos é identificada de acordo com o valor
depreciado por máquina efetuado pelo sistema patrimonial da empresa.
50
Departamentos
Extrusora
Mixer
Manutenção
Total Despesa
Depreciação
170.029,28
72.869,69
220,44
243.119,42
Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação
Fonte: elaborado pela autora
4.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos
Os gastos referentes à manutenção de máquinas podem ser identificados de acordo
com a necessidade da compra, sendo assim são alocados ao departamento que foi solicitado.
Despesas
c/Manut
Bens
Departamentos
Moveis
Extrusão
2.135,67
Mixer
88,58
Manutenção
6.098,36
Total por
Despesa
8.322,61
Material de
Uso e
Consumo
4.304,14
2.515,94
175,00
6.995,08
Despesas
Manut Equip
Tecnico e
Maquinario
8.017,84
840,00
Fretes e
Carretes
3.485,55
103,62
8.857,84
3.589,17
Despesas
Manut Moldes, Bens de Nat
Matrizes e
Perm de Peq
Ferramentas
Valor
50.469,84
771,77
10,00
92,84
208,52
140,80
50.688,36
1.005,41
Total por
Departamento
69.184,81
3.547,36
6.726,30
79.458,47
Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção
Fonte: elaborado pela autora.
4.5.4 Energia Elétrica
Para a energia elétrica a empresa utilizou como critério de rateio a quantidade de
quilowatts. Foi realizado um estudo medindo o consumo gasto pelos departamentos
encontrando um percentual referente ao seu consumo. Neste estudo alguns departamentos
existentes como o Técnico e a Gerência de Produção foram irrelevantes por ser de baixo
consumo e não aparecem na distribuição da energia. Para calcular o valor foi multiplicado o
custo da energia pelo percentual identificado pela empresa. O valor resultante refere-se ao
custo de cada departamento. O custo da extrusora foi considerado direto e alocado
diretamente aos produtos.
Departamentos
Extrusora
Mixer
Manutenção
Logística
Direção Geral
Administração
Tecnologia da Informação
Vendas
%
Energia
78,00%
11,00%
3,00%
2,00%
2,00%
1,00%
2,00%
1,00%
100,00%
70.751,36
9.977,79
2.721,23
1.814,13
1.814,13
907,06
1.814,13
907,06
90.706,93
Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica
Fonte: elaborado pela autora.
51
4.5.5 Mão-de-obra Indireta
No período estudado trabalharam no processo produtivo em média onze funcionários
revezando-se em três turnos. Cada funcionário tem seu horário fixo com sua função exercida
em seu departamento.
No departamento de extrusão trabalham sete funcionários, no mixer dois, na
manutenção a empresa tem um e também tem um gerente de produção.
A mão-de-obra da extrusão é considerada direta por estar diretamente ligada às
extrusoras e à fabricação dos perfis de PVC, portanto foi alocada diretamente ao custo direto.
Agora será trabalhada a mão-de-obra dos outros departamentos. A alocação do valor aos
departamentos se deu pelos gastos na folha de pagamento, sendo possível identificar para qual
departamento foi a despesa de acordo com a função década um. Os valores do vale
alimentação e o plano de saúde são controlados com uma planilha de rateio por funcionário
onde é encontrado no momento do lançamento no sistema os valores referentes a cada
departamento.
Departa
mentos
Salários
Férias
13º
salário
Vale
Vale
Alimentaç Transport
ão
e
Assist
Medica /
Odontoló
gica
Encargos
Sociais
Constrib
FGTS
Total por
Departame
nto
Extrusora
86.484,89
14.609,77
8.164,62
6.370,48
301,35
4.500,80
29.979,30
10.044,96
160.456,17
Mixer
Manuten
ção.
Gerência
Prod.
7.618,14
1.129,50
684,72
2.464,18
1.021,54
1.567,87
2.905,09
754,60
18.145,64
10.473,78
1.521,07
1.140,83
1.232,09
-
812,44
5.262,90
928,97
21.372,08
20.201,98
2.933,86
2.200,45
1.232,34
-
695,22
6.220,17
1.616,15
35.100,17
124.778,79
20.194,2
12.190,62
11.299,09
1.322,89
7.576,33
44.367,46
13.344,68
235.074,06
Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta
Fonte: elaborado pela autora
4.5.6 Escritório da Fábrica
Os gastos com o escritório da fábrica foram alocados aos departamentos de acordo
com o motivo do gasto. Os uniformes foram alocados de acordo com o nº de funcionários por
departamento.
52
Desp
c/Viagens Uniformes Despesa
Combustiveis
Material de
e
e
c/
Despesas
e
Depreciação
Total por
Departamentos Expediente Estadas Rouparias Software c/Veiculos Lubrificantes computador Departamento
Extrusora
1.722,89
1.722,89
Mixer
161,31
161,31
Manutenção
187,37
29,99
20,00
237,36
Escrit
774,67
Produção
390,15 3.752,33
1.832,33
1.658,14
1.388,70
9.796,32
Total Despesa
390,15 3.752,33
2.071,57 1.862,32
1.658,14
1.408,70
774,67
11.917,88
Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica
Fonte: elaborado pela autora
4.5.7 Comunicações
As contas do telefone foram alocadas de acordo com a despesa ocorrida, onde a
gerência da produção e manutenção possui, além de telefone fixo, um celular. Por este motivo
suas contas estão mais altas e de fácil identificação dos valores, por se tratar de números
próprios. A extrusão e mixer receberam valores do telefone fixo de acordo com o nº de
funcionários no departamento.
Departamentos
Extrusora
Mixer
Manutenção
Gerência da Produção
Total Despesa
Comunicações
119,05
47,62
1.549,88
3.771,27
5.487,83
Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações
Fonte: elaborado pela autora.
4.5.8 Água
A conta de água aloca-se totalmente para a extrusão por ser o departamento que
consome a maior parte de seu gasto, sendo os demais departamentos irrelevantes para o
consumo. Neste caso o valor encontrado de 213,27 foi alocado a este departamento sem
qualquer critério de rateio
4.5.9 Resumo dos Rateios
Após destinar todos os custos aos seus departamentos, as despesas da empresa ficaram
distribuídas da seguinte forma:
53
Mão de Obra
Direta e Indireta
Energia Elétrica
Manutenção de
Máquinas
Telefone Fábrica
Depreciação
Aluguel
Imposto Predial
Seguro
Limpeza
Gastos com
escritório da
fábrica
Água e Esgoto
Totais
Conta Contábil
Salários
Férias
13º salário
Vale Alimentação
Vale Transporte
Assist
Medica/Odontológica
Encargos Sociais
Constrib FGTS
energia
Despesas c/Manut Bens
Moveis
Material de Uso e
Consumo
Despesas Manut Equip
Técnico e Maq
Fretes e Carretes
Despesas Manut
Moldes, Matrizes
Bens de Nat Perm de
Peq Valor
Comunicações
Depreciação Máquinas
Aluguel
Impostos Municipais
Seguro
Outras Remunerações
Pessoas Jurídicas
Contrib. p/Prev. s/Serv.
Terceiros
Despesas c/Copa/
Cozinha e Limpeza
Remuneração de
Pessoas Físicas
Material de Expediente
Desp c/Viagens e
Estadas
Uniformes e Rouparias
Despesa c/ Software
Despesas c/Veículos
Combustíveis e
Lubrificantes
Depreciação
computadores
Água e Esgoto
Extrusão
Mixer
7.618,14
1.129,50
684,72
2.464,18
1.021,54
Manutenção
10.473,78
1.521,07
1.140,83
1.232,09
Gerência
20.201,98
2.933,86
2.200,45
1.232,34
Total
38.293,90
5.584,43
4.026,00
4.928,61
1.021,54
1.567,87
812,44
695,22
3.075,53
2.905,09
754,60
9.977,79
5.262,90
928,97
2.721,23
6.220,17
1.616,15
14.388,16
3.299,72
12.699,02
2.135,67
88,58
6.098,36
8.322,61
4.304,14
2.515,94
175,00
6.995,08
8.017,84
840,00
3.485,55
8.857,84
103,62
3.589,17
208,52
50.688,36
50.469,84
10,00
771,77
92,84
140,80
119,06
170.029,29
31.430,28
409,33
2.367,94
47,62
72.869,69
730,94
9,52
55,07
1.549,88
220,44
804,03
10,47
60,58
3.771,27
511,66
6,66
38,55
5.487,83
243.119,42
33.476,91
435,98
2.522,13
5.182,38
120,52
132,57
84,36
5.519,84
50,51
1,17
1,29
0,82
53,80
1.947,26
45,29
49,81
31,70
2.074,06
251,93
5,86
6,44
1.722,89
161,31
187,37
29,99
20,00
213,27
282.908,94
105.717,78
33.892,49
1.005,41
4,10
268,33
390,15
390,15
3.752,33
3.752,33
1.832,33
1.658,14
2.071,57
1.862,32
1.658,14
1.388,70
1.408,70
774,67
774,67
49.345,62
213,27
471.864,83
Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF
Fonte: elaborado pela autora.
4.5.10 Gerência e Manutenção
Para alocar os custos dos departamentos de serviço (gerência e manutenção) aos
departamentos de produção (extrusão e mixer) foram utilizados os seguintes critérios de
rateio:
a) Departamento da Gerência – foi alocado aos demais de acordo com o número de
funcionários. Sendo assim a extrusão ficou com cinco funcionários totalizando 63% dos
54
custos. O mixer (dois funcionários) ficou com 25% e a manutenção (um funcionário) com
13%.
Extrusão
Total do Rateio
para
Departamentos
Rateio do
Gerente para
Departamentos
Mixer
282.908,94
número de
funcionários
Valor Rateio
105.717,78
Gerência
33.892,48
Total
49.345,61
471.864,82
5
2
1
-
8
63%
25%
13%
-
100%
30.841,01
12.336,40
6.168,20
313.749,95
118.054,18
40.060,69
%
Total do Rateio
sem Gerência
Manutenção
( 49.345,61)
-
-
471.864,82
Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos
Fonte: elaborado pela autora.
b) Departamento da manutenção – foi usado o critério do número de máquinas. A
extrusão possui três máquinas e o mixer somente uma. Uma sugestão para aprimoramento da
empresa seria considerar como critério de rateio o número de ocorrências por máquina, para
se ter uma base de quantas vezes a manutenção precisou consertá-las. Neste caso seria
necessário um controle de requisições, porém ainda teriam os gastos com a manutenção
preventiva que poderiam ser rateados pelo número de máquinas ou seguir a lógica do número
de requisições.
Extrusão
Total do Rateio sem Gerência
Rateio da Manutenção para
Departamentos
Mixer
313.749,95
nº de
máquinas
Total
40.060,69
471.864,82
3
1
4
75%
25%
100%
30.045,51
10.015,17
( 40.060,69)
343.795,47
128.069,35
-
%
Total do Rateio sem
Manutenção
Manutenção
118.054,18
471.864,82
Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos
Fonte: elaborado pela autora, 2010
Após todos os custos serem alocados aos seus departamentos de acordo com os
critérios encontrados foi demonstrado abaixo o resumo de todo o cálculo do custeio por
absorção com departamentalização:
Descrição
Mão de Obra Direta Salários
e Indireta
Férias
13º salário
Vale Alimentação
Vale Transporte
Assist Medica/Odontolog
Encargos Sociais
Extrusão
Mixer
Manutenção
7.618,14
10.473,78
1.129,50
1.521,07
684,72
1.140,83
2.464,18
1.232,09
1.021,54
1.567,87
812,44
2.905,09
5.262,90
Gerência
20.201,98
2.933,86
2.200,45
1.232,34
695,22
6.220,17
Total
38.293,90
5.584,43
4.026,00
4.928,61
1.021,54
3.075,53
14.388,16
55
Energia Elétrica
Manutenção de
Máquinas
Telefone Fábrica
Depreciação
Aluguel
Imposto Predial
Seguro
Limpeza
Gastos com
escritório da fábrica
Agua e Esgoto
Total do Rateio
para
Departamentos
Rateio do Gerente
para
Departamentos
Total do Rateio
sem Gerência
Rateio da
Manutenção para
Departamentos
Total do Rateio
sem Manutenção
Constrib FGTS
Energia
Despesas c/Manut Bens
Moveis
Material de Uso e
Consumo
Despesas Manut Equip
Técnico e Maq
Fretes e Carretes
Despesas Manut Moldes,
Matrizes
Bens de Nat Perm de
Peq Valor
Comunicações
Depreciação Máquinas
Aluguel
Impostos Municipais
Seguro
Outras Remunerações
Pessoas Jurídicas
Contrib. p/Prev. s/Serv.
Terceiros
Despesas c/Copa/
Cozinha e Limpeza
Remuneração de
Pessoas Físicas
Material de Expediente
Desp c/Viagens e
Estadas
Uniformes e Rouparias
Despesa c/ Software
Despesas c/Veículos
Combustíveis e
Lubrificantes
Depreciação
computadores
Água e Esgoto
Número de funcionários
%
Valor Rateio
Número de máquinas
%
Valor Rateio
754,60
9.977,79
928,97
2.721,23
1.616,15
3.299,72
12.699,02
2.135,67
88,58
6.098,36
8.322,61
4.304,14
2.515,94
175,00
6.995,08
8.017,84
3.485,55
840,00
103,62
8.857,84
3.589,17
50.469,84
10,00
208,52
50.688,36
771,77
119,06
170.029,29
31.430,28
409,33
2.367,94
92,84
47,62
72.869,69
730,94
9,52
55,07
140,80
1.549,88
220,44
804,03
10,47
60,58
5.182,38
120,52
50,51
511,66
6,66
38,55
1.005,41
5.487,83
243.119,42
33.476,91
435,98
2.522,13
132,57
84,36
5.519,84
1,17
1,29
0,82
53,80
1.947,26
45,29
49,81
31,70
2.074,06
251,93
5,86
6,44
4,10
390,15
268,33
390,15
3.752,33
1.722,89
161,31
187,37
29,99
1.832,33
1.658,14
3.752,33
2.071,57
1.862,32
1.658,14
1.388,70
1.408,70
774,67
774,67
213,27
49.345,62
471.864,83
8,00
100%
20,00
3.771,27
213,27
282.908,94
5,00
63%
105.717,78
2,00
25%
30.841,01
12.336,40
313.749,95
3,00
75%
118.054,18
1,00
25%
40.060,69
30.045,52
10.015,17
(40.060,69)
343.795,47
128.069,36
-
33.892,49
1,00
13%
6.168,20 (49.345,62)
471.864,83
4,00
100%
471.864,83
Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF
Fonte: elaborado pela autora.
4.5.11 Mixer e Extrusão
Para o rateio dos departamentos do mixer e extrusão aos produtos foi considerado a
fabricação dos compostos e a quantidade usada de cada composto pelos perfis como critério
de rateio. Como o critério usado foi o mesmo para os dois departamentos, o custo destes
departamentos foram somados e rateados de uma só vez. O cálculo feito para a alocação dos
custos indiretos aos produtos encontra-se no apêndice G.
56
4.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização
No fim tem-se o custo total e unitário do perfil fabricado pela Veka do Brasil no
período de janeiro a junho/2010. Para chegar ao valor total do custo direto e indireto, abaixo
foram somados todos os valores para demonstração.
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Qtidade
Produzida Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
Custo Direto
73.865,16
2.560,37
71.101,45
16.576,60
117.975,34
93.764,15
14.500,87
11.806,11
7.741,96
55.325,54
18.687,97
36.109,80
25.841,52
30.864,71
45.480,58
10.815,29
16.249,16
10.035,74
36.618,06
13.356,31
2.418,53
8.425,51
13.217,96
7.253,57
104.425,28
5.838,85
58.329,01
87.976,18
100.949,61
16.375,68
175.196,35
3.580,37
23.319,45
3.099,79
23.127,49
3.362,16
40.789,60
16.995,67
14.893,43
26.082,60
40.689,58
1.485.623,36
Custo Indireto
23.394,28
818,36
22.630,48
5.324,82
37.513,78
29.916,20
4.778,73
3.919,95
2.563,57
18.283,85
6.009,62
11.608,79
8.327,24
9.825,26
14.549,91
3.383,70
5.075,55
3.159,82
11.585,99
4.213,09
726,68
2.543,38
4.014,91
2.323,27
33.561,10
1.865,70
18.632,11
28.260,63
32.206,86
5.318,94
56.735,34
1.080,97
4.864,39
1.055,34
4.899,82
1.206,11
14.473,30
6.030,54
4.899,82
8.580,96
11.701,66
471.864,83
Custo total
97.259,44
3.378,73
93.731,93
21.901,42
155.489,12
123.680,35
19.279,61
15.726,05
10.305,53
73.609,39
24.697,60
47.718,59
34.168,76
40.689,97
60.030,49
14.198,99
21.324,71
13.195,55
48.204,05
17.569,40
3.145,21
10.968,89
17.232,87
9.576,84
137.986,38
7.704,55
76.961,13
116.236,80
133.156,47
21.694,62
231.931,69
4.661,34
28.183,84
4.155,13
28.027,31
4.568,27
55.262,90
23.026,21
19.793,25
34.663,56
52.391,25
1.957.488,19
Custo Unitário
6,9790
6,9307
6,9529
6,9046
6,9579
5,6935
8,5974
8,5491
8,5665
8,5792
8,5193
5,9589
6,1267
7,9847
7,9547
7,2815
7,2905
7,5188
7,4909
7,5083
6,0485
6,0269
5,9982
8,0074
7,9867
7,9021
7,9040
6,8568
5,9934
8,6918
8,7114
1,6600
2,2304
1,2684
1,8427
1,4642
1,4760
1,4760
0,6507
0,6507
1,2462
Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização
Fonte: elaborado pela autora.
57
4.6 Método ABC
Este método baseia-se nas atividades envolvidas na produção, considerando-as como
fundamentais para o desempenho e para a fabricação. Neste caso é através delas que surge a
necessidade de consumir os recursos no processo produtivo.
Este método busca
a)
Mapeamento das atividades
b)
Alocação dos custos às atividades
c)
Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas
d)
Cálculo dos custos dos produtos
4.6.1 Mapeamento das atividades
Como citado, a empresa em questão aloca seus custos indiretos aos departamentos, e
para o método ABC, os custos serão separados desta maneira. Porém, em cada departamento
será identificado as atividades necessárias para o desempenho das funções. Este processo de
identificação chama-se mapeamento das atividades. Nesta empresa foram identificados quatro
departamentos, sendo dois produtivos e dois de serviço. Os produtivos são a extrusão e o
mixer e os de serviços são a manutenção e a gerência.
Cada departamento ou função estudado foi dividido em atividades e assim foram
mapeadas:
a) Gerência da Produção
As atividades do departamento da gerência foram estudadas e encontradas três
atividades principais exercidas que são:
- Comprar Material – controle do estoque da matéria-prima com acompanhamento do
consumo do material e estimativa de tempo de consumo. Elaboração de pedidos da matériaprima e confirmação do recebimento. Procura por novos fornecedores e preços mais
acessíveis, assim como uma melhor qualidade do produto.
- Programar produção – A programação da produção é feita de acordo com uma
estimativa de saída do material e também de pedidos feitos para o exterior, pois existem perfis
que são produzidos somente para exportação, sendo assim são fabricados de acordo com o
pedido. A informação é alimentada no programa das máquinas da produção.
58
- Controlar Produção – o controle é feito diariamente no gerenciamento da produção,
observando o desempenho produtivo, a qualidade do produto e ajudando a resolver problemas
que ocorrem no dia a dia.
b) Manutenção
A manutenção foi dividida em três atividades: manutenção preventiva, conserto de
máquinas e automação industrial.
- Realizar Manutenção Preventiva – manutenção constante com verificação do
funcionamento das máquinas. Ex .: lubrificação das máquinas
- Consertar máquinas – refere-se ao conserto de uma máquina ou peça que tenha
quebrado ou apresentado defeito dificultando o uso por motivo inesperado.
- Realizar Automação industrial – aperfeiçoamento das máquinas, ou criação de novas
máquinas e equipamentos para facilitar e tornar mais hábil o processo produtivo.
c) Mixer
Este departamento desempenha somente a atividade de misturar os compostos.
d) Extrusão
Este departamento envolve todo o processo produtivo dos perfis, desde a produção,
testes até a embalagem.
Produzir os perfis – esta atividade é a principal deste departamento, pois é neste
momento que o composto passa pelo processo de transformação em perfil, sendo finalizado
com o corte.
Limpar as Matrizes – esta atividade serve para a limpeza das matrizes (moldes) usados
na produção dos perfis.
Testar a qualidade dos perfis – refere-se ao teste feito após a fabricação dos perfis,
onde é retirado uma amostra do perfil de um lote para teste de qualidade. Esta amostra é
analisada no laboratório e são testados, espessura e tamanho.
Embalar – esta é a ultima atividade do processo produtivo e é realizada após o teste
feito no laboratório. Nesta atividade os perfis são envolvidos nas fitas adesivas, fitas de
proteção e depois embalados, estando prontos para venda.
Depois de identificadas todas as atividades do processo produtivo será demonstrado
abaixo o mapeamento das mesmas para uma melhor compreensão
59
Gerência da Produção
Comprar
material
Programar
Produção
Controlar
Produção
Consertar
máquinas
Manutenção
Realizar
Manutenção
preventiva
Realizar
Automação
Industrial
Extrusão
Mixer
Produzir os
Perfis
Limpar as
Matrizes
Testar a
Qualidade
Embalar
Quadro 24: Mapeamento das Atividades
Fonte: elaborado pela autora.
4.6.2 Alocação dos custos às atividades
A próxima etapa neste processo é alocar os custos às atividades, encontrando os
recursos que cada atividade consome para seu desempenho.
Estes recursos são rastreados por meio de direcionadores de custos de recursos que
definem o quanto cada atividade consome para sua execução. Estes direcionadores podem ser
tempo de mão-de-obra, área ocupada, quantidade de kWh ou estimativa do responsável pela
área.
Para o rastreamento dos custos nesta empresa foram considerados o tempo de mão-deobra, área ocupada e a estimativa do responsável pela área. Este último é utilizado somente
quando não houve outra forma de direcionar.
a) Tempo de mão-de-obra
Este rastreamento foi usado para os departamentos da gerência, manutenção e extrusão
para determinar através do tempo de execução da atividade o seu consumo relativo. Para o
cálculo do tempo gasto em cada atividade foi preciso da ajuda do gerente da produção que
auxiliou na determinação de quais funcionários executam a tarefa e quanto tempo usam para
fazê-las. Na extrusão três funcionários trabalham somente na produção dos perfis e os outros
dois alternam nas demais atividades de limpeza, testes e embalagem dos perfis.
Gerência da Produção
Comprar
Programar
Controlar
material
Produção
Produção
5,56%
38,89%
55,56%
Manutenção
Realizar
Realizar
Manutenção
Automação
Consertar
máquinas
preventiva
Industrial
31,25%
25,00%
43,75%
Extrusão
Produzir os
Limpar as
Testar
Perfis
Matrizes
Qualidade
Embalar
70,00%
7,50%
5,00%
17,50%
Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra
Fonte: elaborado pela autora.
60
b) Área ocupada
A área ocupada analisada para determinar o direcionador é a área de execução da
atividade. Os custos como aluguel, depreciação, seguro e limpeza costumam ser direcionados
às atividades através da área ocupada, porém algumas vezes isto não é possível por as
atividades do mesmo departamento serem executadas no mesmo local e assim a distribuição
do custo seria igual para as atividades.
Extrusão
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
Testar a Qualidade
Embalar
58,89%
3,93%
2,18%
35,00%
Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada
Fonte: elaborado pela autora.
Após a definição dos direcionadores de custo de recursos foi alocado a cada atividade
o custo referente ao seu direcionador, utilizando para isso um dos citados acima. Abaixo estão
demonstrados os custos por departamento no primeiro quadro e em seguida como foi
calculado seus direcionadores para cada atividade.
a) Aluguel, Depreciação, Seguro, Limpeza
Os gastos com o aluguel, a depreciação, seguro, limpeza e o IPTU foram direcionados
de duas formas diferentes dependendo do departamento. Para a extrusão foi direcionado de
acordo com o espaço usado para o desempenho de cada atividade. E para os departamentos da
gerência e manutenção foi considerado o tempo gasto para a execução das atividades, pois as
mesmas são executadas no mesmo local. Ficaram assim distribuídos:
Descrição
Comunicações
Depreciação Máquinas
Aluguel
Impostos Municipais
Seguro
Total
Extrusão
119,05
170.029,28
31.430,28
409,32
2.367,93
204.355,89
Mixer
47,62
72.869,69
730,93
9,52
55,06
73.712,84
Manutenção
1.549,88
220,44
804,03
10,47
60,57
2.645,39
Gerência
3.771,27
511,65
6,66
38,54
4.328,13
Total
5.487,83
243.119,42
33.476,90
435,98
2.522,12
285.042,26
Quadro 27: CIF por departamento
Fonte: elaborado pela autora.
O cálculo abaixo foi demonstrado multiplicando os percentuais das atividades,
definidos anteriormente, pelo custo informado como (valor do departamento). A última linha
(custo direcionado para atividades) apresenta o custo por atividade.
61
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Gerência
677,85
Tempo da Mão-de-obra
Comprar
material
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
Programar
Produção
5,56%
38,89%
55,56%
37,66
263,61
376,59
Manutenção
1.285,64
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
Mixer
73.838,057
Tempo da Mão-de-obra
Realizar
Realizar
Consertar
Manutenção
Automação
máquinas
preventiva
Industrial
31,25%
25,00%
43,75%
401,76
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
Controlar
Produção
321,41
562,47
Misturar
Composto
100%
73.838,06
Extrusão
211.668,92
área ocupada
Produzir os Perfis
Limpar os
Matrizes
Testar a
Qualidade
Embalar
58,89%
3,93%
2,18%
35,00%
124.651,83
8.318,59
4.614,38
74.084,12
Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora.,
b) Manutenção das Máquinas e Equipamentos
Para estas contas houve uma particularidade a ser respeitada que é a identificação de
cada despesa no momento do desembolso para os departamentos. Também seria possível
identificar para qual atividade estas despesas se destinam, porém, como a empresa não utiliza
este método de custeio não foi possível identificar neste estudo a que atividade se referia estas
despesas. Por este motivo os direcionadores foram considerados pelo tempo de horas de mãode-obra para a execução das tarefas, e assim a alocação dos custos às atividades. E para a
extrusão os custos de manutenção foram considerados todos da fabricação por se tratarem de
manutenção das extrusoras.
62
Manutenção
de Máquinas
Descrição
Despesas c/Manut Bens Móveis
Material de Uso e Consumo
Despesas Manut Equip Técnico
e Maquinas
Fretes e Carretes
Despesas Manut Moldes,
Matrizes
Bens de Nat Perm de Peq Valor
Total
Extrusão
2.135,67
4.304,14
Mixer
88,58
2.515,94
8.017,84
3.485,55
840,00
50.469,84
771,77
69.184,81
10,00
92,84
3.547,36
Manutenção
6.098,36
175,00
Total
8.322,61
6.995,08
103,62
8.857,84
3.589,17
208,52
140,80
6.726,30
50.688,36
1.005,41
79.458,47
Quadro 29: Custo indireto por departamento
Fonte: elaborado pela autora.
Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos
departamentos da manutenção, mixer e extrusão. O mixer executa somente uma atividade,
portanto aparece somente para demonstração.
Departamentos
Valor do
Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado
para Atividades
Manutenção
Mixer
6.726,30
3.547,36
Tempo da Mão-de-obra
Realizar
Realizar
Manutenção
Automação
preventiva
Industrial
31,25%
25,00%
43,75%
Consertar
máquinas
2.101,97
1.681,58
Departamentos
Valor do Departamento
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
100,00%
3.547,36
Extrusão
69.184,81
Direcionador
Atividades
2.942,76
Misturar
Composto
Produzir os
Perfis
Alocação Direta
Limpar os
Testar a
Matrizes
Qualidade
Embalar
100%
69.184,81
Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora.
c) Energia Elétrica
Como a empresa não dispõe de medidor de energia em cada departamento, para fazer
a alocação deste custo às atividades foi usado como direcionador o tempo gasto em cada
atividade. Considerando que a fabricação dos perfis ocupa a maior parte da energia gasta na
empresa, recebeu toda a energia do seu departamento no calculo do custo direto. Também o
departamento da gerência não recebe valor por ser irrelevante comparado aos demais
departamentos como já foi explicado anteriormente.
63
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Manutenção
Mixer
2.721,23
9.977,79
Tempo da Mão-de-obra
Realizar
Realizar
Manutenção
Automação
preventiva
Industrial
31,25%
25,00%
43,75%
Atividades
Consertar
máquinas
%
Custo Direcionado para
Atividades
850,38
680,31
1.190,54
Misturar
Composto
100,00%
9.977,79
Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora.
d) Mão-de-obra Indireta
O direcionador encontrado para esta despesa foi o tempo gasto na realização de cada
atividade. Para isso foi feito uma pequena entrevista com o gerente da fábrica para verificar o
tempo de cada funcionário nas atividades listadas. Lembrando que o custo da mão-de-obra do
departamento da extrusão foi considerado custo direto e alocado diretamente aos produtos.
Descrição
Salários
Férias
13º salário
Vale Alimentação
Vale Transporte
Assist Medica/Odontológica
Encargos Sociais
Constrib FGTS
Total
Gerência
20.201,98
2.933,86
2.200,44
1.232,34
Manutenção
10.473,78
1.521,07
1.140,83
1.232,09
695,22
6.220,17
1.616,15
35.100,17
812,44
5.262,90
928,97
21.372,08
Mixer
7.618,14
1.129,50
684,72
2.464,18
1.021,54
1.567,87
2.905,09
754,60
18.145,64
Total
38.293,90
5.584,43
4.025,99
4.928,61
1.021,54
3.075,53
14.388,16
3.299,72
74.617,89
Quadro 32: Custo indireto por departamento
Fonte: elaborado pela autora
Abaixo os quadros demonstram o custo por cada departamento, assim como a alocação dos
custos a cada atividade de acordo com os direcionadores de recursos das atividades.
Departamentos
Valor do
Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado
para Atividades
Gerência
35.100,17
Tempo da Mão-de-obra
Comprar
material
5,56%
Programar
Produção
38,89%
Controlar
Produção
55,56%
1.950,01
13.650,07
19.500,10
64
Departamentos
Valor do
Departamento
Direcionador
Consertar
máquinas
Atividades
% das atividades
31,25%
Custo Direcionado
para Atividades
6.678,78
Manutenção
Mixer
21.372,08
18.145,64
Tempo da Mão-de-obra
Realizar
Realizar
Manutenção
Automação
preventiva
Industrial
25,00%
43,75%
5.343,02
Misturar
Composto
100,00%
9.350,29
18.145,64
Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora
e) Gastos com o Escritório
Estes gastos foram separados primeiramente por necessidade de consumo, por
exemplo, os uniformes que foram alocados às atividades de acordo com a função de cada
colaborador utilizando também o tempo de mão-de-obra para alocar a cada atividade do
departamento em que eles trabalham. As despesas com viagens da gerência foram alocadas às
atividades também de acordo com a hora da mão-de-obra por serem referentes a qualificação
profissional do gerente para um melhor desempenho na sua função. Para a manutenção
também foi utilizada a mão-de-obra como direcionador, pois este valor refere-se ao uniforme
usado e por isso deve ser alocado de acordo com o tempo gasto.
Descrição
Material de Expediente
Desp c/Viagens e Estadas
Gerência
Mixer
Extrusão
Total
390,15
390,15
3.752,33
3.752,33
Uniformes e Rouparias
187,37
Despesa c/ Software
1.832,33
Despesas c/Veiculos
Combustiveis e
Lubrificantes
Depreciação
computadores
1.658,14
Total
Manutenção
1.388,70
161,31
1.722,89
29,99
1.862,32
1.658,14
20,00
1.408,70
774,67
9.796,32
2.071,57
774,67
237,36
161,31
1.722,89
11.917,88
Quadro 34: Custo indireto por departamento
Fonte: elaborado pela autora
A seguir o cálculo dos gastos com escritórios separados por departamento e
distribuídos a cada atividade de acordo com seus direcionadores.
65
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
Gerência
9796,32
Tempo da Mão de Obra
Programar
Comprar material
Produção
5,56%
38,89%
Departamentos
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
Departamentos
544,24
3.809,68
Manutenção
237,36
Tempo da Mão de Obra
Realizar
Consertar
Manutenção
máquinas
preventiva
31,25%
25,00%
74,18
5.442,40
Realizar
Automação
Industrial
43,75%
59,34
Mixer
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
Controlar
Produção
55,56%
103,85
Extrusão
161,31
100,00%
Produzir os
Perfis
70,00%
161,31
1.206,02
Misturar Composto
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
1.722,89
Tempo da Mão de Obra
Limpar os
Testar a
Matrizes
Qualidade
7,50%
5,00%
129,22
Embalar
86,14
17,50%
301,51
Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora
f) Água e esgoto
Foi alocada as atividades da produção de perfis e limpeza das matrizes. Para esta conta
os direcionadores usados foram calculados segundo a estimativa pelo responsável da fábrica.
Foram consideradas apenas estas duas atividades por consumirem em tese toda a água gasta
na extrusão.
Departamento
Extrusão
Valor do Departamento
Direcionador
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado para
Atividades
213,27
Estimativa pelo responsável da Fábrica
Testar
Produzir os Perfis Limpar as Matrizes
Qualidade
79,00%
21,00%
168,48
44,79
Embalar
Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora.
g) Telefone da Fábrica
O telefone da fábrica foi direcionado de duas formas diferentes. Para a extrusão,
manutenção e mixer foi considerado o tempo de mão-de-obra de cada atividade e para a
66
gerência foi feita uma estimativa de acordo com a necessidade de uso do telefone e foi
constatado que para a atividade de compra do material é necessário bem mais ligações do que
para controlar a produção. Neste caso o tempo gasto ficou diferente dos demais
direcionadores, pois a atividade de compras necessita de mais ligações do que o controle da
produção.
Descrição
Comunicações
Extrusão
119,05
Mixer
47,62
Manutenção
1.549,88
Gerência
3.771,27
Total
5.487,83
Quadro 37: Custo indireto por departamento
Fonte: elaborado pela autora.
Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos
departamentos da gerência, manutenção, mixer e extrusão.
Departamentos
Valor do
Departamento
Direcionador
Atividades
Gerência
3771,27
Estimativa pelo responsável da Fábrica
Comprar
Programar
Controlar
material
Produção
Produção
55,00%
25,00%
20,00%
% das atividades
Custo Direcionado
para Atividades
2.074,20
942,82
Departamentos
Manutenção
Valor do
Departamento
1549,88
Direcionador
Tempo da Mão-de-obra
Realizar
Realizar
Consertar
Manutenção
Automação
máquinas
preventiva
Industrial
Atividades
% das atividades
Custo Direcionado
para Atividades
Departamentos
Valor do
Departamento
31,25%
25,00%
43,75%
484,34
387,47
678,07
Mixer
Extrusão
47,62
119,06
Direcionador
Atividades
Misturar
Composto
% das atividades
Custo Direcionado
para Atividades
754,25
Produzir os
Perfis
Tempo da Mão-de-obra
Limpar as
Testar a
Matrizes
Qualidade
Embalar
100,00%
70,00%
7,50%
5,00%
17,50%
47,62
83,34
8,93
5,95
20,84
Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades
Fonte: elaborado pela autora.
67
Após direcionar todos os custos às atividades foi levantado os custos por atividades:
Departamentos
Gerência
Atividades
Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
Total
Manutenção
Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Total
Mixer
Misturar Material
Total
105.717,78
105.717,78
Extrusão
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
Testar a Qualidade
Embalar
Total
195.294,48
8.501,52
4.706,48
74.406,46
282.908,94
Custos
4.606,11
18.666,17
26.073,34
49.345,62
10.591,40
8.473,12
14.827,96
33.892,49
Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades
Fonte: elaborado pela autora
4.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos
Esta atribuição é também feita através de direcionadores. Estes direcionadores ligam
os custos indiretos consumidos pelas atividades aos produtos através de um levantamento do
quanto o produto ocupa cada atividades, ou seja, cada atividade receberá um direcionador que
servirá de parâmetro para calcular o valor consumido das atividades por cada produto.
Para cada atividade definida foi encontrado um direcionador que tente indicar da
melhor forma o consumo do produto às atividades.
a) Comprar material
O custo desta atividade foi direcionado aos produtos de acordo com o número de
pedidos feitos para os fornecedores da compra do material necessário para a produção. Desta
forma é possível identificar a necessidade gerada por cada produto no tempo estudado.
b) Programar Produção; Controlar Produção; Testar a Qualidade
Estas três atividades foram direcionadas aos produtos de acordo com o nº de lotes
produzidos. A atividade de programar a produção já foi estudada por autores para ser
direcionada pelo número de produtos existentes na empresa. Neste caso a divisão seria igual
para todos, porém para a Veka do Brasil não seria a melhor forma a ser dividida pela
disparidade da quantidade de produzida, portanto foi escolhido o número de lotes que
simbolizam o numero de vezes que o gerente da produção faz uma programação da produção.
Para o teste de qualidade também foi a melhor forma encontrada, pois sempre que é fabricado
68
um novo lote deve ser feito todos os testes em uma amostra do perfil para confirmar a
qualidade. Sendo assim tem-se o número de ocorrências nesta atividade.
c) Consertar Máquinas; Realizar Manutenção Preventiva; Realizar Automação Industrial
Estas atividades são direcionadas pela quantidade produzida em metros, considerando
que cada metro produzido consome as máquinas e aumenta seu desgaste. Desta forma quanto
mais produzir, mais a manutenção terá que exercer suas atividades.
d) Misturar Material
A atividade de mixer pode ser calculada de acordo com os kilos usados para cada
produto.
e) Produzir os Perfis; Limpar as Matrizes
A atividade da produção pode ser direcionada pelos metros produzidos ou pelo tempo
gasto para a produção de cada perfil. Como este método de custeio é direcionado às atividades
da produção, considerar o tempo gasto seria mais próximo de calcular as horas perdidas para a
produção de cada perfil
f) Embalar
Procurando encontrar um direcionador que demonstre a quantidade de ocorrência para
esta atividade foi considerado o número de embalagens feitas por produto como uma boa
relação entre o produto e esta atividade. Assim para este direcionador é considerado o número
de fitas adesivas, de fitas de proteção e de embalagens usadas por perfil.
A seguir um resumo do levantamento feito dos direcionadores.
Departamentos
Gerência
Atividades
Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
Direcionadores
nº de pedidos
nº de lotes produzidos
nº de lotes produzidos
Manutenção
Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
quantidade produzida em metros
quantidade produzida em metros
quantidade produzida em metros
Mixer
Misturar Material
quantidade de kilos para produzir
Extrusão
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
Testar a Qualidade
Embalagem
tempo de produção
tempo de produção
nº de lotes produzidos
nº de embalagens e fitas por produto
Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades
Fonte: elaborado pela autora.
69
Seguindo a definição dos direcionadores descritos, foi calculado para cada produto o
valor referente ao direcionador encontrado. Abaixo está demonstrado o mapa com os
direcionadores encontrados para cada produto.
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Número de Nº de Lotes
Pedidos
Produzidos
5
18
3
1
5
17
3
4
6
28
6
18
5
3
3
3
5
2
6
12
6
5
6
7
6
6
5
7
5
10
5
2
6
3
5
3
5
11
6
4
5
1
5
2
5
3
5
1
6
21
5
1
6
10
6
20
6
18
5
3
6
32
5
1
5
5
5
1
5
5
5
1
5
6
5
3
4
2
4
4
4
7
209
311
Qtde Produzida
Qtde Quilos
em Mt
para Produzir
13.936,00
14.524,10
487,50
508,07
13.481,00
14.049,90
3.172,00
3.305,86
22.347,00
23.290,04
21.723,00
18.573,17
2.242,50
2.966,83
1.839,50
2.433,66
1.203,00
1.591,57
8.580,00
11.351,34
2.899,00
3.731,01
8.008,00
7.207,20
5.577,00
5.169,88
5.096,00
6.099,91
7.546,50
9.033,16
1.950,00
2.100,74
2.925,00
3.151,10
1.755,00
1.961,74
6.435,00
7.193,04
2.340,00
2.615,65
520,00
451,15
1.820,00
1.579,03
2.873,00
2.492,61
1.196,00
1.442,38
17.277,00
20.836,06
975,00
1.158,30
9.737,00
11.567,56
16.952,00
17.545,32
22.217,00
19.995,30
2.496,00
3.302,21
26.624,00
35.223,55
2.808,00
671,11
12.636,00
3.020,00
3.276,00
655,20
15.210,00
3.042,00
3.120,00
748,80
37.440,00
8.985,60
15.600,00
3.744,00
30.420,00
3.042,00
53.274,00
5.327,40
42.042,00
7.264,86
452.056,00
292.952,41
Tempo de
Produção
165,90
5,80
160,49
37,76
266,04
205,71
26,70
21,90
14,32
102,14
38,65
77,60
54,04
67,95
100,62
26,00
39,00
23,40
85,80
31,20
6,93
24,27
38,31
15,95
230,36
13,00
129,83
188,36
215,28
33,28
354,99
15,00
67,50
8,75
40,63
7,43
89,14
37,14
50,70
88,79
200,20
3.406,84
Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades
Fonte: elaborado pela autora.
Numero de
Embalagens
4.288
4.148
13.752
13.368
690
370
5.280
1.784
4.928
3.432
1.568
2.322
600
1.800
540
1.980
1.440
160
560
1.326
368
10.632
300
5.992
10.432
13.672
768
16.384
864
3.888
1.008
4.680
960
17.280
7.200
9.360
16.392
12.936
197.452
70
4.6.4 Cálculo
Para calcular o custo por atividade usando o direcionador de custos encontrado precisa
fazer o cálculo a seguir:
Dividir o total do custo da atividade pelo nº total de direcionadores encontrado. O
valor encontrado refere-se ao custo unitário do direcionador.
Para encontrar o custo da atividade por produto precisa multiplicar o custo unitário do
direcionador pelo nº encontrado do direcionador.
Como exemplo pode-se pegar o primeiro produto da lista abaixo e calcular o valor
referente a compra de material.
Dividir o valor total da atividade compra de material (R$ 4.606.11) pelo total dos
direcionador número de Pedidos (209). Em seguida multiplicar o valor encontrado pelo
número do direcionador do produto (5). O valor desta operação (R$ 110,19) será o valor
consumido pela atividade para produzir este produto. O cálculo está demonstrado no apêndice
H.
Depois de todos os produtos receberem o valor referente ás suas atividades os custos
foram somados e demonstrados abaixo, junto com o custo direto.
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
Qtde MT
Produzida
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
Total Custo por
Direcionadores
20.798,39
792,17
20.057,38
4.391,78
35.760,44
28.668,22
3.682,92
2.869,21
2.088,91
14.879,58
5.475,44
10.945,27
7.895,94
8.461,89
12.419,74
3.113,88
4.976,90
3.029,95
10.815,95
4.296,55
946,02
2.797,10
4.493,25
1.971,96
30.072,00
1.650,98
16.650,70
Total do Custo
Direto
73.865,16
2.560,37
71.101,45
16.576,60
117.975,34
93.764,15
14.500,87
11.806,11
7.741,96
55.325,54
18.687,97
36.109,80
25.841,52
30.864,71
45.480,58
10.815,29
16.249,16
10.035,74
36.618,06
13.356,31
2.418,53
8.425,51
13.217,96
7.253,57
104.425,28
5.838,85
58.329,01
Total Custo
Produto
94.663,55
3.352,54
91.158,83
20.968,39
153.735,78
122.432,37
18.183,79
14.675,32
9.830,87
70.205,12
24.163,41
47.055,07
33.737,46
39.326,60
57.900,32
13.929,17
21.226,06
13.065,68
47.434,01
17.652,86
3.364,55
11.222,61
17.711,21
9.225,53
134.497,28
7.489,83
74.979,72
Custo Unitário
6,7927
6,8770
6,7620
6,6105
6,8795
5,6361
8,1087
7,9779
8,1720
8,1824
8,3351
5,8760
6,0494
7,7172
7,6725
7,1432
7,2568
7,4448
7,3713
7,5440
6,4703
6,1663
6,1647
7,7137
7,7848
7,6819
7,7005
71
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
26.113,05
29.905,55
4.246,17
47.336,35
1.944,77
8.445,30
1.654,51
7.337,02
1.579,46
18.957,96
8.042,93
10.344,62
18.129,21
23.825,41
471.864,83
87.976,18
100.949,61
16.375,68
175.196,35
3.580,37
23.319,45
3.099,79
23.127,49
3.362,16
40.789,60
16.995,67
14.893,43
26.082,60
40.689,58
1.485.623,36
114.089,23
130.855,15
20.621,85
222.532,70
5.525,14
31.764,74
4.754,30
30.464,51
4.941,62
59.747,56
25.038,59
25.238,05
44.211,81
64.514,99
1.957.488,19
6,7301
5,8899
8,2620
8,3583
1,9676
2,5138
1,4513
2,0029
1,5839
1,5958
1,6050
0,8297
0,8299
1,5345
Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC
Fonte: elaborado pela autora.
4.7 Comparação entre os métodos
A comparação entre os dois métodos de custeio permite avaliar o resultado obtido e
observar as diferenças existentes. Utiliza-se o custo como base na tomada de precificação e
por isso precisa-se repassar o máximo da realidade da produção da empresa. A preocupação
de encontrar um custo mais próximo da realidade é poder precificar os produtos de forma a ter
o menor preço diante da concorrência não deixando de garantir uma margem de lucro
satisfatória para a empresa se manter e ter bons resultados. Com o custo mais exato também é
possível trabalhar os preços de acordo com a demanda do mercado e necessidade dos clientes.
Os dois métodos estudados são bem vistos e usados nas empresas apresentando bons
resultados. Ambos são aceitos pela legislação e são uma boa ferramenta para a contabilidade
de custos, além de serem bem conceituados por autores. Porém deve-se levar em consideração
as peculiaridades da empresa e dos custos para analisar qual dos métodos melhor se enquadra
para o cálculo dos custos.
Abaixo foi demonstrada na tabela os custos indiretos unitários calculados pelos dois
métodos de custeio; Absorção com departamentalização e o ABC afim de se analisar suas
diferenças.
72
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Descrição
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Softline Frame 67/58 Caramelo
Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Folha 65 mm (113.708)
Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Folha Ekosol CR 45/75
Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Arremate Interno 13/13mm
Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
Tala de Persiana K51 - Nacional
Custo Unitário
Método Absorção
1,6787
1,6787
1,6787
1,6787
1,6787
1,3772
2,1310
2,1310
2,1310
2,1310
2,0730
1,4496
1,4931
1,9280
1,9280
1,7352
1,7352
1,8005
1,8005
1,8005
1,3975
1,3975
1,3975
1,9425
1,9425
1,9135
1,9135
1,6671
1,4496
2,1310
2,1310
0,3850
0,3850
0,3221
0,3221
0,3866
0,3866
0,3866
0,1611
0,1611
0,2783
Custo Unitário
Método ABC
1,4924
1,6250
1,4878
1,3845
1,6002
1,3197
1,6423
1,5598
1,7364
1,7342
1,8887
1,3668
1,4158
1,6605
1,6458
1,5969
1,7015
1,7265
1,6808
1,8361
1,8193
1,5369
1,5640
1,6488
1,7406
1,6933
1,7100
1,5404
1,3461
1,7012
1,7780
0,6926
0,6684
0,5050
0,4824
0,5062
0,5064
0,5156
0,3401
0,3403
0,5667
Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC
Fonte: elaborado pela autora.
Analisando o método por absorção com departamentalização torna-se possível reparar
que no geral existe uma semelhança entre os custos, onde a maior diferença encontra-se nos
baguetes e arremates, porém estes realmente possuem o custo menor. Também aparece que os
produtos iguais com apenas cores e embalagens diferentes receberam o mesmo custo sem
exceção. Isto se deve pelo critério usado na distribuição dos CIFs aos produtos, pois foram
feitos de acordo com o peso da matéria-prima usada (composto de PVC) que, sendo igual para
73
a fabricação destes perfis torna o custo indireto igual entre eles. Pode-se destacar como
exemplo os perfis da linha 101.152 que receberam o mesmo custo indireto de R$ 1,6787 para
sua fabricação. E o mesmo ocorreu com os demais perfis de mesma linha.
Para o método ABC, a distribuição dos custos indiretos foi mais aprofundada, pois
além de separar por departamentos, os mesmos foram divididos em atividades e alocados aos
produtos usando direcionadores diferentes entre elas. Também se pode destacar que nem
todos os produtos receberam estas atividades. Um exemplo deste caso é a atividade de
embalar que está dentro do departamento da extrusão, onde três produtos não receberam o
custo desta atividade. Isto porque somente receberam custo desta atividade os produtos que
são embalados, e o valor destinado a eles também variou de acordo com a quantidade de
embalagens e fitas usadas, pois dependendo da quantidade aumenta o tempo gasto na
produção.
Comparando os dois métodos torna-se possível notar a diferença no custo de alguns
produtos, totalizando sete que tiveram as maiores diferenças de quase o dobro do custo dos
CIFs comparados onde o método ABC ficou mais caro em até 111% no caso do produto
117.070.190.102 (Arremate Interno 13/13mm). Esta diferença é alta considerando que o CIF
encontrado no método por Absorção foi de R$ 0,16 e no ABC R$ 0,34, ou seja, mesmo com
uma margem de lucro alta a empresa não conseguiria lucrar com um custo tão elevado.
Analisando os direcionadores usados no método ABC possibilita-se ver que as atividades que
mais geraram custo para este produto foram Produzir Perfis e Embalar, ambas da extrusão. Na
verdade estas duas atividades não destinaram valor a este produto de forma equivocada, pois
as mesmas destinaram aos outros produtos valores semelhantes.
Neste caso ressalta-se a importância de avaliar estes produtos separadamente e
encontrar o que originou estas diferenças, tentando verificar qual método se enquadra melhor
com a realidade.
Com esta comparação destaca-se que o método ABC apresenta-se mais eficaz por
abrir as variáveis dos custos e por tratar os CIF de forma diferenciada. Utilizando este método
a empresa consegue visualizar o custo usado para cada produto individualmente, diferente do
método por Absorção que tornou igual o custo dos produtos de uma mesma linha
independentemente se houve variações de embalagens ou tempo para a fabricação. No
entanto, necessita-se tomar cuidado com os direcionadores usados no método ABC para não
causar distorções nas informações geradas.
74
Adicionalmente, observa-se que o custo direto apresenta-se relevante se comparado a
grandes empresas que apresentam os custos indiretos como sendo os mais significantes no
processo produtivo.
A realidade vivida na Veka do Brasil revela uma estrutura de custos onde os materiais
diretos e a mão-de-obra direta são os custos mais significativos, representando o maior valor
do custo apurado neste período estudado.
75
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio à muita informações necessárias para o auxílio de tomadas de decisões, a
Contabilidade de Custos precisa estar preparada e bem estruturada para atender às
necessidades dos gestores e da empresa. Para isso há a importância de identificar, mensurar e
informar corretamente os custos dos produtos.
Sendo assim, faz-se necessário que a empresa avalie e escolha um método que lhe
permita apurar e analisar seus custos para obter informações capazes de sustentar seu processo
decisório. Para escolher um método que consiga satisfazer as necessidades da empresa tornase importante conhecer os métodos de custeio disponíveis e fazer uma análise de custeio entre
estes métodos comparando suas variações, particularidades e verificar qual que atende a
empresa
A identificação de um sistema de custos que preencha as necessidades da empresa
perpassa pela avaliação de um modelo de custos. Este trabalho apresentou como o seu
objetivo geral analisar qual o melhor método de custeio, por Absorção com
departamentalização ou pelo método ABC (Activity Based Costing), para mensurar o custo da
empresa da Veka do Brasil, estas propostas foram apresentadas ao final do capítulo anterior, e
podem servir de referência para a empresa, que poderá identificar as necessidades de sua
produção.
A fim de atingir os objetivos específicos propostos, realizou-se um comparativo entre
os resultados obtidos por meio de uma pesquisa qualitativa e quantitativa que visou, com o
cálculo dos custos da Veka em dois métodos diferentes compará-los e analisá-los verificando
o que melhor se atenda às suas necessidades.
Por intermédio das análises pode-se evidenciar os métodos de custeio por Absorção
com Departamentalização e o ABC, identificando os custos e alocando a cada departamento e
atividade os custos diretos e indiretos de acordo com cada método apresentado conforme os
primeiro e segundo objetivos desse trabalho.
Adicionalmente, destaca-se que para os dois métodos propostos foi definido
indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios e calculados a partir destes
indicadores os custos alocando-os aos produtos. Outro ponto fundamental foi a demonstração
dos custos nas duas formas propostas, classificando de acordo com as necessidades da
empresa e passando a cada produto o custo relativo a sua produção.
76
Por fim, foi proposta a forma de custeio ABC como a melhor entre as duas
apresentadas para suprir as necessidades da empresa contribuindo com informações para as
tomadas de decisões gerenciais adequadas a sua realidade, tornando possível seu crescimento
perante sua concorrência. Para futuros trabalhos, sugere-se novos estudos sobre métodos de
custeio em organizações do mesmo setor, possibilitando comparações.
77
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Reimpressão 2005 São Paulo: Bookman, 2002.
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Management. 3.ed. São Paulo:Atlas, 2001.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo:
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MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque
direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1994.
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2002.
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LEONE, George S. G. Custos Planejamento, Implantação e Controle. 3. ed. São Paulo:
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MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.
NAKAGAWA, MASAYUKI. Gestão Estratégica de Custos: conceito, sistemas e
implementação. São Paulo: Atlas, 1993.
78
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
RICHARDSON, R.J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989
79
7 APÊNDICE
APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido
Lista da matéria-prima usada na fabricação dos compostos
147.000.200.066
147.000.200.166
147.000.200.064
147.000.200.067
147.000.200.164
147.000.200.167
Resina PVC Braskem
Resina PVC Mexichem
Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO)
Naftosafe BWS 53305/21 (CORES)
Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO) - Master IKA
Naftosafe BWS 53305/21 (CORES) - Master IKA
Lista da matéria-prima usada na fabricação dos perfis
147.000.200.060
147.000.010.999
147.000.642.503
147.000.120.062
147.000.123.062
147.000.200.062
Compostos de PVC
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto Persiana
Composto de PVC Reciclado Marrom
Composto de PVC Reciclado Caramelo
Composto de PVC Reciclado Branco
147.107.120.102
147.107.123.102
Pigmentos
Pigmento Marrom
Pigmento Caramelo
148.003.000.000
148.002.000.000
Fitas Adesivas
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Tira de Borracha
112.052.300.000
Tira de Borracha
Fitas de Proteção
148.001.002.501
Fita 55 my 25mm
148.001.003.001
Fita 55my, 30mm
148.001.004.001
Fita 55 my, 40mm
148.001.004.501
Fita 55 my, 45mm
148.001.005.001
Fita 55 my, 50mm
148.001.005.501
Fita 65 my, 55mm
148.001.006.001
Fita 55 my, 60mm
148.001.007.001
Fita 55 my, 70mm
148.001.007.001
Fita 55 my, 70mm
Embalagem Plástica
Embalagem Plástica 25,50
148.003.025.001 X 0,060
Lista do matéria produzido no período de janeiro a junho
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
Descrição Produto
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Softline Frame 67/58 Caramelo
Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Folha 65 mm (113.708)
Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
80
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Folha Ekosol CR 45/75
Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Arremate Interno 13/13mm
Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
Tala de Persiana K51 - Nacional
81
APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção
Quantidade dos compostos para produção dos perfis
Descrição
Composto
Qtde
kg/Mt
Marco SL/DJ 67/58mm
101.152.180.200 Marrom
Composto
PVC Cores
1,158
90% 1,0422
Marco SL/DJ 67/58mm
101.152.180.205 Marrom s/ Embalagem
Composto
PVC Cores
1,158
90% 1,0422
Marco SL/DJ 67/58mm
101.152.180.700 Caramelo Exportação
Composto
PVC Cores
1,158
90% 1,0422
Softline Frame 67/58
101.152.180.705 Caramelo
Composto
PVC Cores
1,158
90% 1,0422
Marco Sl/dj 67/58 mm
101.152.190.102 (113.025)
Composto
PVC Branco
1,158
90% 1,0422
Marco 55 mm Ekoline
101.704.190.102 (113.380)
Folha de Rebater
82.5/58mm SL/AD
103.059.180.200 Marrom Exp
Composto
PVC Branco
0,950
90% 0,8550
Composto
PVC Cores
1,470
90% 1,3230
Softline Sash 82/58
103.059.180.205 Marrom s/ Embalagem
Folha de Rebater
82.5/58mm SL/AD
103.059.180.700 Caramelo
Folha de Rebater
82.5/58 mm SL/AD
103.059.190.102 (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm
Branca (Canal 13)
103.066.190.102 113.147
Composto
PVC Cores
1,470
90% 1,3230
Composto
PVC Cores
1,470
90% 1,3230
Composto
PVC Branco
1,470
90% 1,3230
Composto
PVC Branco
1,430
90% 1,2870
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708)
Composto
PVC Branco
1,000
90% 0,9000
Folha 72 mm Abertura
103.705.190.102 Exterior (113.709)
Composto
PVC Branco
1,030
90% 0,9270
Folha Ekosol de Correr
105.321.180.200 90,5X45 - Marrom
Composto
PVC Cores
1,330
90% 1,1970
Folha EKS CR 45/90.5
105.321.180.700 Caramelo
Composto
PVC Cores
1,330
90% 1,1970
Folha Ekosol CR 45/75
105.322.180.200 Marrom
Composto
PVC Cores
1,197
90% 1,0773
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75
Composto
PVC Branco
1,197
90% 1,0773
Marco Ekosol Correr
105.351.180.200 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr
70x64mm 105.351.180.700 CarameloTBD2
Composto
PVC Cores
1,242
90% 1,1178
Composto
PVC Cores
1,242
90% 1,1178
Marco Ekosol CR 70/64
105.351.190.102 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro
Trilho 64x55mm 105.352.180.200 Marrom
Composto
PVC Branco
1,242
90% 1,1178
Composto
PVC Cores
0,964
90% 0,8676
Código Produto
Descrição Produto
%
Qtde
Kg/Mt
Descrição
Composto
Reciclado
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Marrom
%
Qtde
Reciclado
10%
0,1158
10%
0,1158
10%
0,1158
10%
0,1158
10%
0,1158
10%
0,0950
10%
0,1470
10%
0,1470
10%
0,1470
10%
0,1470
10%
0,1430
10%
0,1000
10%
0,1030
10%
0,1330
10%
0,1330
10%
0,1197
10%
0,1197
10%
0,1242
10%
0,1242
10%
0,1242
10%
0,0964
82
Marco Ekosol 3° trilho
105.352.180.700 64/55mm - Caramelo
Composto
PVC Cores
0,964
90% 0,8676
Marco Ekosol Terceiro
Composto
105.352.190.102 Trilho 64x55mm - Branco PVC Branco
0,964
90% 0,8676
Marco Sl/cr 52 mm
105.701.180.700 Caramelo Nacional
Composto
PVC Cores
1,340
90% 1,2060
Marco Sl/cr 52 mm
105.701.190.102 (113.028 e 113.105)
Composto
PVC Branco
1,340
90% 1,2060
Folha Sl/cr 70 mm
105.702.180.700 (113.185)
Composto
PVC Cores
1,320
90% 1,1880
Folha Sl/cr 70 mm
105.702.190.102 (113.185)
Composto
PVC Branco
1,320
90% 1,1880
Marco Ek/cr 54 mm
105.710.190.102 (113.381)
Composto
PVC Branco
1,150
90% 1,0350
Folha Ek/cr 65 mm
105.712.190.102 (113.706)
Composto
PVC Branco
1,000
90% 0,9000
Folha Sl/cr 46/82 mm
105.715.180.700 (113.788.2)
Composto
PVC Cores
1,470
90% 1,3230
Folha Sl/cr 82 mm
105.715.190.102 (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm
107.068.180.700 c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/25,5mm
107.068.190.170 c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm
107.711.180.700 c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm
107.711.190.170 c/ junta
Arremate externo 42 X
109.605.180.700 10 mm Caramelo
Arremate externo 42 X
109.605.190.102 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42
109.605.190.170 X 10
Arremate Interno
117.070.190.102 13/13mm
Tapa-juntas Rodapé 13
117.070.190.170 X 13
Tala de Persiana K51 210.001.000.100 Nacional
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Cores
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Cores
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Cores
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Branco
Composto
PVC Branco
Composto
Persiana
1,470
90% 1,3230
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Branco
Composto de
PVC Reciclado
Caramelo
Composto de
PVC Reciclado
Branco
10%
0,0964
10%
0,0964
10%
0,1340
10%
0,1340
10%
0,1320
10%
0,1320
10%
0,1150
10%
0,1000
10%
0,1470
10%
0,1470
0,239 100% 0,2390
-
0,239 100% 0,2390
-
0,200 100% 0,2000
-
0,200 100% 0,2000
-
0,240 100% 0,2400
-
0,240 100% 0,2400
-
0,240 100% 0,2400
-
0,100 100% 0,1000
-
0,100 100% 0,1000
-
0,173 100% 0,1728
Quantidade dos pigmentos para produção dos perfis
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.351.180.200
105.351.180.700
Descrição Produto
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Softline Frame 67/58 Caramelo
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Pigmento
Caramelo /
Marrom
Marrom
Marrom
Caramelo
Caramelo
Marrom
Marrom
Caramelo
Marrom
Caramelo
Marrom
Marrom
Caramelo
%
Usada
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
Quantidade
Kg
Pigmento
0,0232
0,0232
0,0232
0,0232
0,0274
0,0274
0,0274
0,0266
0,0266
0,0239
0,0248
0,0248
83
105.352.180.200
105.352.180.700
105.701.180.700
105.702.180.700
105.715.180.700
107.068.180.700
107.711.180.700
109.605.180.700
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Marrom
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
2%
0,0192
0,0192
0,0268
0,0264
0,0294
0,0048
0,0040
0,0048
Quantidade de fita adesiva usada para produção dos perfis
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.700
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Descrição Produto
Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Folha 65 mm (113.708)
Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Folha Ekosol CR 45/75
Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Arremate Interno 13/13mm
Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
Tala de Persiana K51 - Nacional
Fita Adesiva
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Qtde Fita
Adesiva /
Mt
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0076923
0,0019425
0,0076923
0,0019425
0,0076923
0,0019425
0,0019425
0,0076923
0,0076923
0,0076923
84
Quantidade da borracha para produção dos perfis
Código Produto
107.068.190.170
107.711.190.170
Quantidade
Mt Pigmento
1
1
Descrição Produto
Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Quantidade de folha de proteção usada para produção dos perfis
Código Produto
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.322.190.102
105.351.190.102
105.352.190.102
105.701.190.102
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.190.102
109.605.190.102
109.605.190.170
Descrição Produto
Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Folha 65 mm (113.708)
Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Folha Ekosol CR 45/75
Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Folha de Proteção
Superior
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 50mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55my, 30mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 60mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55 my 25mm
Fita 55 my 25mm
Quantidade de embalagens usada para produção dos perfis
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.700
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
10.570.218.070
105.702.190.102
Embalagens
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Qtde Embalagem Mt
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
Folha de Proteção
Inferior
Fita 55 my, 40mm
Fita 55my, 30mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55 my, 40mm
Fita 55 my 25mm
Fita 55 my, 50mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 40mm
Fita 55 my, 60mm
-
85
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,5153844
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
0,0858974
86
APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado
Saída do material para produção do Composto
Código Matéria-prima
Descrição
Quantidade
Kg
Valor total
Valor Unitário
147.000.200.066
RESINA PVC BRASKEM
187.099,58
450.707,25
2,4089
147.000.200.166
Resina PVC Mexichem
51.900,00
121.249,62
2,3362
147.000.200.064
NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO)
24.602,50
227.081,08
9,2300
147.000.200.067
NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES)
NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO) - Master
IKA
NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES) - Master
IKA
13.145,42
106.790,91
8,1238
26.933,70
185.990,43
6,9055
4.568,50
24.480,81
5,3586
147.000.200.164
147.000.200.167
Total
308.249,70 1.116.300,10
Entrada do Composto
Código Matéria-prima
Descrição
Quantidade
Valor total Valor Unitário
147.000.010.999
COMPOSTO PVC CORES
81.854,00
285.133,36
3,4834
147.000.200.060
COMPOSTO DE POLICLORETO DE VINILA
226.395,70
831.166,64
3,6713
Total
308.249,70 1.116.300,10
87
APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período
Custo do composto usado
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Total
Qtde
Produzida
Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
Composto Usado
Produção
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Cores
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto PVC Branco
Composto Persiana
Qtde
Kg/Mt
Composto
1,0422
1,0422
1,0422
1,0422
1,0422
0,8550
1,3230
1,3230
1,3230
1,3230
1,2870
0,9000
0,9270
1,1970
1,1970
1,0773
1,0773
1,1178
1,1178
1,1178
0,8676
0,8676
0,8676
1,2060
1,2060
1,1880
1,1880
1,0350
0,9000
1,3230
1,3230
0,2390
0,2390
0,2000
0,2000
0,2400
0,2400
0,2400
0,1000
0,1000
0,1728
Total Kg por
Produto
14.524,10
508,07
14.049,90
3.305,86
23.290,04
18.573,17
2.966,83
2.433,66
1.591,57
11.351,34
3.731,01
7.207,20
5.169,88
6.099,91
9.033,16
2.100,74
3.151,10
1.961,74
7.193,04
2.615,65
451,15
1.579,03
2.492,61
1.442,38
20.836,06
1.158,30
11.567,56
17.545,32
19.995,30
3.302,21
35.223,55
671,11
3.020,00
655,20
3.042,00
748,80
8.985,60
3.744,00
3.042,00
5.327,40
7.264,86
292.952,41
Vlr Kg
3,5014
3,5014
3,5014
3,5014
3,6838
3,6838
3,5014
3,5014
3,5014
3,6838
3,6838
3,6838
3,6838
3,5014
3,5014
3,5014
3,6838
3,5014
3,5014
3,6838
3,5014
3,5014
3,6838
3,5014
3,6838
3,5014
3,6838
3,6838
3,6838
3,5014
3,6838
3,5014
3,6838
3,5014
3,6838
3,5014
3,6838
3,6838
3,6838
3,6838
3,6838
Valor Total por
Produto
50.855,31
1.778,99
49.194,92
11.575,28
85.795,06
68.419,19
10.388,18
8.521,32
5.572,79
41.815,68
13.744,18
26.549,64
19.044,62
21.358,50
31.629,10
7.355,60
11.607,92
6.868,92
25.186,03
9.635,45
1.579,68
5.528,89
9.182,21
5.050,40
76.755,17
4.055,72
42.612,16
64.632,85
73.658,00
11.562,49
129.755,31
2.349,86
11.124,99
2.294,15
11.206,01
2.621,88
33.100,84
13.792,02
11.206,01
19.624,89
26.762,03
1.065.352,23
88
Custo do composto reciclado usado
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
Total
Qtde
Produzida
Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.840,00
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.547,00
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
236.230,00
Descrição Composto Reciclado
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Marrom
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Branco
Comp PVC Reciclado Caramelo
Comp PVC Reciclado Branco
Qtde
Kg/MT
Composto
Reciclado
0,1158
0,1158
0,1158
0,1158
0,1158
0,0950
0,1470
0,1470
0,1470
0,1470
0,1430
0,1000
0,1030
0,1330
0,1330
0,1197
0,1197
0,1242
0,1242
0,1242
0,0964
0,0964
0,0964
0,1340
0,1340
0,1320
0,1320
0,1150
0,1000
0,1470
0,1470
Total Kg por
Produto
1.613,79
56,45
1.561,10
367,32
2.587,78
2.063,69
329,65
270,41
176,84
1.261,26
414,56
800,80
574,43
677,77
1.003,68
233,42
350,12
217,97
799,23
290,63
50,13
175,45
276,96
160,26
2.315,12
128,70
1.285,28
1.949,48
2.221,70
366,91
3.913,73
28.494,60
Valor Total
Vlr Kg
por Produto
3,8065
6.142,91
3,8065
214,89
3,8065
5.942,35
3,8065
1.398,20
3,8800
10.040,64
3,8800
8.007,13
3,8065
1.254,81
3,8065
1.029,31
3,8065
673,15
3,8800
4.893,71
3,8800
1.608,49
3,8800
3.107,12
3,8800
2.228,80
3,8065
2.579,94
3,8065
3.820,54
3,8065
888,50
3,8800
1.358,48
3,8065
829,71
3,8065
3.042,27
3,8800
1.127,64
3,8065
190,81
3,8065
667,85
3,8800
1.074,60
3,8065
610,05
3,8800
8.982,69
3,8065
489,90
3,8800
4.986,92
3,8800
7.564,01
3,8800
8.620,23
3,8065
1.396,66
3,8800
15.185,33
109.957,63
Cálculo do custo do pigmento usado na produção
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.351.180.200
Qtde
Produzida
Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
2.242,50
1.840,00
1.203,00
5.096,00
7.547,00
1.950,00
1.755,00
%
Pigmentos Usada
Marrom
2,00%
Marrom
2,00%
Caramelo 2,00%
Caramelo 2,00%
Marrom
2,00%
Marrom
2,00%
Caramelo 2,00%
Marrom
2,00%
Caramelo 2,00%
Marrom
2,00%
Marrom
2,00%
Qtde
Usada
Pigmento
Kg/Mt
0,0232
0,0232
0,0232
0,0232
0,0274
0,0274
0,0274
0,0266
0,0266
0,0239
0,0248
Qtde Total
Pigmento
Usado Kg
323,32
11,31
312,76
73,59
61,44
50,40
32,96
135,55
200,74
46,68
43,52
Valor
Pigmento
Kg
15,2633
15,2633
14,1376
14,1376
15,2633
15,2633
14,1376
15,2633
14,1376
15,2633
15,2633
Valor Total
Pigmento
4.934,86
172,63
4.421,67
1.040,39
937,85
769,31
466,01
2.069,00
2.837,94
712,54
664,32
89
105.351.180.700
105.352.180.200
105.352.180.700
105.701.180.700
105.702.180.700
105.715.180.700
107.068.180.700
107.711.180.700
109.605.180.700
Totais
6.435,00
520,00
1.820,00
1.196,00
975,00
2.496,00
2.808,00
3.276,00
3.120,00
75.355,00
Caramelo
Marrom
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
Caramelo
-
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
2,00%
0,0248
0,0192
0,0192
0,0268
0,0264
0,0294
0,0048
0,0040
0,0048
-
159,59
9,98
34,94
32,05
25,74
73,38
13,42
13,10
14,91
1.669,41
14,1376
15,2633
14,1376
14,1376
14,1376
14,1376
14,1376
14,1376
14,1376
-
2.256,19
152,39
494,02
453,15
363,90
1.037,45
189,76
185,26
210,84
24.369,47
Cálculo do custo da borracha usado na produção
Qtde Total
Valor
Qtde
Qtde Usada Borracha
Borracha / Valor Total
MT
Produto
Produzida Mt
Borracha Borracha Mt Usada
Borracha
107.068.190.170
12.636 Borracha
1,00
12.636,00
0,5944
7.511,13
107.711.190.170
15.210 Borracha
1,00
15.210,00
0,5944
9.041,17
Total
27.846
27.846,00
16.552,30
Cálculo do custo da fita adesiva usada na produção
Produto
101.152.180.200
101.152.180.700
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
Fita Adesiva
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Qtde Fita Qtde Total
Adesiva
Fita
Mt
Adesiva
0,00769
107
0,00769
104
0,00769
172
0,00769
167
0,00769
17
0,00769
9
0,00769
66
0,00769
22
0,00769
62
0,00769
43
0,00769
39
0,00769
58
0,00769
15
0,00769
22
0,00769
13
0,00769
49
0,00769
18
0,00769
4
0,00769
14
0,00769
22
0,00769
9
0,00769
133
0,00769
7
0,00769
75
0,00769
130
0,00769
171
0,00769
19
0,00769
205
0,00769
22
0,00194
25
Valor Fita
Adesiva Mt
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,009449
0,035774
Valor Total
Fita Adesiva
1,0130
0,9799
1,6243
1,5790
0,1630
0,0874
0,6237
0,2107
0,5821
0,4054
0,3704
0,5485
0,1417
0,2126
0,1276
0,4677
0,1701
0,0378
0,1323
0,2088
0,0869
1,2558
0,0709
0,7078
1,2322
1,6149
0,1814
1,9352
0,2041
0,8781
90
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 15mm X66mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
Fita Adesiva 19mm X 50 mt
0,00769
0,00194
0,00769
0,00194
0,00194
0,00769
0,00769
0,00769
-
25
30
24
73
30
234
410
323
2.970
0,009449
0,035774
0,009449
0,035774
0,035774
0,009449
0,009449
0,009449
-
0,2381
1,0569
0,2268
2,6017
1,0840
2,2112
3,8724
3,0559
32,2005
Cálculo do custo da fita de proteção superior usado na produção
Produto
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.322.190.102
105.351.190.102
105.701.190.102
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.190.102
109.605.190.102
109.605.190.170
Total
Qtde Produzida
Mt
22.347,00
21.723,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
2.925,00
2.340,00
17.277,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
26.624,00
37.440,00
15.600,00
223.119,00
Fita de Proteção Superior
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 50mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55my, 30mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 60mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55 my 25mm
Fita 55 my 25mm
-
Valor Unit / MT
0,0775
0,0642
0,0705
0,0987
0,0429
0,0775
0,0987
0,0775
0,0642
0,0846
0,0642
0,0775
0,0987
0,0357
0,0357
-
Valor Total Fita
de Proteção
Superior
1.732,53
1.395,48
604,72
286,05
343,90
432,38
288,62
181,42
1.109,87
823,54
1.088,99
1.722,45
2.627,07
1.335,59
556,50
14.529,12
Cálculo do custo da fita de proteção inferior usada na produção
Produto
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.322.190.102
105.351.190.102
105.352.190.102
105.701.190.102
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.190.102
Total
Qtde
Produzida Mt
22.347,00
21.723,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
2.925,00
2.340,00
2.873,00
17.277,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
26.624,00
223.119,00
Fitas Proteção Inferior
Fita 55 my, 40mm
Fita 55my, 30mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 70mm
Fita 55 my, 40mm
Fita 55 my 25mm
Fita 55 my, 50mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 65 my, 55mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 45mm
Fita 55 my, 40mm
Fita 55 my, 60mm
-
Valor Unit / MT
0,05699
0,04294
0,07753
0,09867
0,05699
0,03567
0,07048
0,07753
0,07753
0,06424
0,06424
0,06424
0,05699
0,08458
-
Valor Total Fita de
Proteção Inferior
1.273,48
932,88
665,20
286,05
456,35
198,95
206,15
181,42
222,74
1.109,87
625,50
1.088,99
1.266,08
2.251,81
10.765,48
91
Cálculo do custo da embalagem usada na produção
Produto
101.152.180.200
101.152.180.700
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Total
Embalagem Plastica
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Qtde
Valor
Embalagem Qtde Total
Embalagem Valor Total
/ Mt
Embalagem / Mt
Embalagem
0,51538
7.182
0,09354
671,84
0,51538
6.948
0,09354
649,90
0,51538
11.517
0,09354
1.077,32
0,51538
11.196
0,09354
1.047,24
0,51538
1.156
0,09354
108,11
0,51538
620
0,09354
58,00
0,51538
4.422
0,09354
413,63
0,51538
1.494
0,09354
139,76
0,51538
4.127
0,09354
386,06
0,51538
2.874
0,09354
268,86
0,51538
2.626
0,09354
245,67
0,51538
3.889
0,09354
363,81
0,51538
1.005
0,09354
94,01
0,51538
1.507
0,09354
141,01
0,51538
904
0,09354
84,61
0,51538
3.316
0,09354
310,22
0,51538
1.206
0,09354
112,81
0,51538
268
0,09354
25,07
0,51538
938
0,09354
87,74
0,51538
1.481
0,09354
138,50
0,51538
616
0,09354
57,66
0,51538
8.904
0,09354
832,90
0,51538
502
0,09354
47,00
0,51538
5.018
0,09354
469,41
0,51538
8.737
0,09354
817,24
0,51538
11.450
0,09354
1.071,06
0,51538
1.286
0,09354
120,33
0,51538
13.722
0,09354
1.283,51
0,08590
241
0,09354
22,56
0,08590
1.085
0,09354
101,53
0,08590
281
0,09354
26,32
0,08590
1.306
0,09354
122,21
0,08590
268
0,09354
25,07
0,08590
3.216
0,09354
300,82
0,08590
1.340
0,09354
125,34
0,08590
2.613
0,09354
244,42
0,08590
4.576
0,09354
428,05
0,08590
3.611
0,09354
337,80
137.454
12.857,40
92
APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis
Cálculo do custo da energia usada na produção
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Qtde
Total em Horas
Produzida Mt Horas Máquina
Máquina
13.936,00
1,40
165,90
487,50
1,40
5,80
13.481,00
1,40
160,49
3.172,00
1,40
37,76
22.347,00
1,40
266,04
21.723,00
1,76
205,71
2.242,50
1,40
26,70
1.839,50
1,40
21,90
1.203,00
1,40
14,32
8.580,00
1,40
102,14
2.899,00
1,25
38,65
8.008,00
1,72
77,60
5.577,00
1,72
54,04
5.096,00
1,25
67,95
7.546,50
1,25
100,62
1.950,00
1,25
26,00
2.925,00
1,25
39,00
1.755,00
1,25
23,40
6.435,00
1,25
85,80
2.340,00
1,25
31,20
520,00
1,25
6,93
1.820,00
1,25
24,27
2.873,00
1,25
38,31
1.196,00
1,25
15,95
17.277,00
1,25
230,36
975,00
1,25
13,00
9.737,00
1,25
129,83
16.952,00
1,50
188,36
22.217,00
1,72
215,28
2.496,00
1,25
33,28
26.624,00
1,25
354,99
2.808,00
3,12
15,00
12.636,00
3,12
67,50
3.276,00
6,24
8,75
15.210,00
6,24
40,63
3.120,00
7,00
7,43
37.440,00
7,00
89,14
15.600,00
7,00
37,14
30.420,00
10,00
50,70
53.274,00
10,00
88,79
42.042,00
3,50
200,20
452.056,00
105,49
3.406,84
% Hora
Produção
4,8697%
0,1704%
4,7108%
1,1084%
7,8089%
6,0381%
0,7836%
0,6428%
0,4204%
2,9982%
1,1346%
2,2777%
1,5862%
1,9944%
2,9535%
0,7632%
1,1448%
0,6869%
2,5185%
0,9158%
0,2035%
0,7123%
1,1244%
0,4681%
6,7617%
0,3816%
3,8108%
5,5287%
6,3191%
0,9769%
10,4198%
0,4403%
1,9813%
0,2568%
1,1925%
0,2180%
2,6166%
1,0902%
1,4882%
2,6062%
5,8764%
100,0000%
Total Energia
por Produto
3.445,41
120,53
3.332,92
784,22
5.524,88
4.272,07
554,42
454,78
297,42
2.121,24
802,73
1.611,49
1.122,29
1.411,08
2.089,62
539,95
809,93
485,96
1.781,84
647,94
143,99
503,96
795,53
331,17
4.783,98
269,98
2.696,16
3.911,66
4.470,83
691,14
7.372,16
311,51
1.401,80
181,71
843,68
154,27
1.851,27
771,36
1.052,91
1.843,94
4.157,64
70.751,36
93
APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis
Cálculo da mão-de-obra
Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Qtde MT
Produzida
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
Total Horas
Máquina
165,90
5,80
160,49
37,76
266,04
205,71
26,70
21,90
14,32
102,14
38,65
77,60
54,04
67,95
100,62
26,00
39,00
23,40
85,80
31,20
6,93
24,27
38,31
15,95
230,36
13,00
129,83
188,36
215,28
33,28
354,99
15,00
67,50
8,75
40,63
7,43
89,14
37,14
50,70
88,79
200,20
3.406,84
Valor MOD /
%
Produto
4,8697%
7.813,81
0,1704%
273,34
4,7108%
7.558,70
1,1084%
1.778,52
7,8089%
12.529,80
6,0381%
9.688,58
0,7836%
1.257,35
0,6428%
1.031,39
0,4204%
674,51
2,9982%
4.810,74
1,1346%
1.820,50
2,2777%
3.654,67
1,5862%
2.545,22
1,9944%
3.200,16
2,9535%
4.739,02
0,7632%
1.224,55
1,1448%
1.836,83
0,6869%
1.102,10
2,5185%
4.041,02
0,9158%
1.469,46
0,2035%
326,55
0,7123%
1.142,92
1,1244%
1.804,17
0,4681%
751,06
6,7617%
10.849,54
0,3816%
612,28
3,8108%
6.114,60
5,5287%
8.871,21
6,3191%
10.139,35
0,9769%
1.567,43
10,4198%
16.719,23
0,4403%
706,47
1,9813%
3.179,13
0,2568%
412,11
1,1925%
1.913,36
0,2180%
349,87
2,6166%
4.198,47
1,0902%
1.749,36
1,4882%
2.387,88
2,6062%
4.181,85
5,8764%
9.429,06
100%
160.456,17
94
APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e
mixer para produtos
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Quantidade
Produzida Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056,00
Qtde Kg/Mt
1,0422
1,0422
1,0422
1,0422
1,0422
0,8550
1,3230
1,3230
1,3230
1,3230
1,2870
0,9000
0,9270
1,1970
1,1970
1,0773
1,0773
1,1178
1,1178
1,1178
0,8676
0,8676
0,8676
1,2060
1,2060
1,1880
1,1880
1,0350
0,9000
1,3230
1,3230
0,2390
0,2390
0,2000
0,2000
0,2400
0,2400
0,2400
0,1000
0,1000
0,1728
Qtde Total kg/Mt
14.524,10
508,07
14.049,90
3.305,86
23.290,04
18.573,17
2.966,83
2.433,66
1.591,57
11.351,34
3.731,01
7.207,20
5.169,88
6.099,91
9.033,16
2.100,74
3.151,10
1.961,74
7.193,04
2.615,65
451,15
1.579,03
2.492,61
1.442,38
20.836,06
1.158,30
11.567,56
17.545,32
19.995,30
3.302,21
35.223,55
671,11
3.020,00
655,20
3.042,00
748,80
8.985,60
3.744,00
3.042,00
5.327,40
7.264,86
292.952,41
%
4,96%
0,17%
4,80%
1,13%
7,95%
6,34%
1,01%
0,83%
0,54%
3,87%
1,27%
2,46%
1,76%
2,08%
3,08%
0,72%
1,08%
0,67%
2,46%
0,89%
0,15%
0,54%
0,85%
0,49%
7,11%
0,40%
3,95%
5,99%
6,83%
1,13%
12,02%
0,23%
1,03%
0,22%
1,04%
0,26%
3,07%
1,28%
1,04%
1,82%
2,48%
100,00%
Valor Rateado
23.394,28
818,36
22.630,48
5.324,82
37.513,78
29.916,20
4.778,73
3.919,95
2.563,57
18.283,85
6.009,62
11.608,79
8.327,24
9.825,26
14.549,91
3.383,70
5.075,55
3.159,82
11.585,99
4.213,09
726,68
2.543,38
4.014,91
2.323,27
33.561,10
1.865,70
18.632,11
28.260,63
32.206,86
5.318,94
56.735,34
1.080,97
4.864,39
1.055,34
4.899,82
1.206,11
14.473,30
6.030,54
4.899,82
8.580,96
11.701,66
471.864,83
95
APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades
Direcionadores de custos das atividades por número
de pedidos
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Número de
Pedidos
5
3
5
3
6
6
5
3
5
6
6
6
6
5
5
5
6
5
5
6
5
5
5
5
6
5
6
6
6
5
6
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
209
Comprar material
110,19
66,12
110,19
66,12
132,23
132,23
110,19
66,12
110,19
132,23
132,23
132,23
132,23
110,19
110,19
110,19
132,23
110,19
110,19
132,23
110,19
110,19
110,19
110,19
132,23
110,19
132,23
132,23
132,23
110,19
132,23
110,19
110,19
110,19
110,19
110,19
110,19
110,19
88,16
88,16
88,16
4.606,11
96
Direcionadores de custos das atividades por lotes produzidos
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Nº de Lotes
Produzidos
18
1
17
4
28
18
3
3
2
12
5
7
6
7
10
2
3
3
11
4
1
2
3
1
21
1
10
20
18
3
32
1
5
1
5
1
6
3
2
4
7
311
Programar
Produção
1.080,36
60,02
1.020,34
240,08
1.680,56
1.080,36
180,06
180,06
120,04
720,24
300,10
420,14
360,12
420,14
600,20
120,04
180,06
180,06
660,22
240,08
60,02
120,04
180,06
60,02
1.260,42
60,02
600,20
1.200,40
1.080,36
180,06
1.920,64
60,02
300,10
60,02
300,10
60,02
360,12
180,06
120,04
240,08
420,14
18.666,17
Controlar
Produção
1.509,07
83,84
1.425,23
335,35
2.347,44
1.509,07
251,51
251,51
167,67
1.006,05
419,19
586,86
503,02
586,86
838,37
167,67
251,51
251,51
922,21
335,35
83,84
167,67
251,51
83,84
1.760,58
83,84
838,37
1.676,74
1.509,07
251,51
2.682,79
83,84
419,19
83,84
419,19
83,84
503,02
251,51
167,67
335,35
586,86
26.073,34
Testar a
Qualidade
272,40
15,13
257,27
60,53
423,73
272,40
45,40
45,40
30,27
181,60
75,67
105,93
90,80
105,93
151,33
30,27
45,40
45,40
166,47
60,53
15,13
30,27
45,40
15,13
317,80
15,13
151,33
302,67
272,40
45,40
484,27
15,13
75,67
15,13
75,67
15,13
90,80
45,40
30,27
60,53
105,93
4.706,48
97
Direcionadores de custos das atividades por quantidade produzida em metros
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Qtde Produzida
em Mt
13.936,00
487,50
13.481,00
3.172,00
22.347,00
21.723,00
2.242,50
1.839,50
1.203,00
8.580,00
2.899,00
8.008,00
5.577,00
5.096,00
7.546,50
1.950,00
2.925,00
1.755,00
6.435,00
2.340,00
520,00
1.820,00
2.873,00
1.196,00
17.277,00
975,00
9.737,00
16.952,00
22.217,00
2.496,00
26.624,00
2.808,00
12.636,00
3.276,00
15.210,00
3.120,00
37.440,00
15.600,00
30.420,00
53.274,00
42.042,00
452.056
Consertar
máquinas
326,51
11,42
315,85
74,32
523,58
508,96
52,54
43,10
28,19
201,02
67,92
187,62
130,67
119,40
176,81
45,69
68,53
41,12
150,77
54,82
12,18
42,64
67,31
28,02
404,79
22,84
228,13
397,18
520,53
58,48
623,78
65,79
296,05
76,75
356,36
73,10
877,20
365,50
712,72
1.248,18
985,02
10.591,40
Realizar
Manutenção
preventiva
261,21
9,14
252,68
59,45
418,86
407,17
42,03
34,48
22,55
160,82
54,34
150,10
104,53
95,52
141,45
36,55
54,82
32,89
120,61
43,86
9,75
34,11
53,85
22,42
323,83
18,27
182,51
317,74
416,42
46,78
499,03
52,63
236,84
61,40
285,09
58,48
701,76
292,40
570,18
998,54
788,02
8.473,12
Realizar
Automação
Industrial
457,12
15,99
442,19
104,05
733,01
712,54
73,56
60,34
39,46
281,43
95,09
262,67
182,93
167,15
247,53
63,96
95,94
57,57
211,08
76,75
17,06
59,70
94,24
39,23
566,71
31,98
319,38
556,05
728,74
81,87
873,30
92,11
414,48
107,46
498,91
102,34
1.228,08
511,70
997,81
1.747,45
1.379,03
14.827,96
98
Direcionadores de custos das atividades por quilo de matériaprima usada
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Qtde Quilos de
MP para
Produzir
14.524,0992
508,0725
14.049,8982
3.305,8584
23.290,0434
18.573,1650
2.966,8275
2.433,6585
1.591,5690
11.351,3400
3.731,0130
7.207,2000
5.169,8790
6.099,9120
9.033,1605
2.100,7350
3.151,1025
1.961,7390
7.193,0430
2.615,6520
451,1520
1.579,0320
2.492,6148
1.442,3760
20.836,0620
1.158,3000
11.567,5560
17.545,3200
19.995,3000
3.302,2080
35.223,5520
671,1120
3.020,0040
655,2000
3.042,0000
748,8000
8.985,6000
3.744,0000
3.042,0000
5.327,4000
7.264,8576
292.952
Misturar Material
5.241,31
183,35
5.070,19
1.192,99
8.404,68
6.702,50
1.070,64
878,23
574,35
4.096,36
1.346,41
2.600,86
1.865,65
2.201,28
3.259,80
758,09
1.137,14
707,93
2.595,75
943,91
162,81
569,83
899,51
520,51
7.519,11
418,00
4.174,39
6.331,58
7.215,71
1.191,67
12.711,13
242,18
1.089,83
236,44
1.097,77
270,22
3.242,63
1.351,10
1.097,77
1.922,50
2.621,67
105.717,78
99
Direcionadores de custos das atividades por tempo de
produção
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Tempo de
Produção
165,90476
5,80357
160,48810
37,76190
266,03571
205,71023
26,69643
21,89881
14,32143
102,14286
38,65333
77,59690
54,04070
67,94667
100,62000
26,00000
39,00000
23,40000
85,80000
31,20000
6,93333
24,26667
38,30667
15,94667
230,36000
13,00000
129,82667
188,35556
215,28101
33,28000
354,98667
15,00000
67,50000
8,75000
40,62500
7,42857
89,14286
37,14286
50,70000
88,79000
200,20000
3.407
Produzir os
Perfis
9.510,35
332,68
9.199,85
2.164,67
15.250,28
11.792,17
1.530,35
1.255,33
820,96
5.855,25
2.215,77
4.448,18
3.097,84
3.894,99
5.767,96
1.490,43
2.235,64
1.341,39
4.918,41
1.788,51
397,45
1.391,07
2.195,90
914,13
13.205,19
745,21
7.442,21
10.797,32
12.340,80
1.907,75
20.349,31
859,86
3.869,38
501,59
2.328,79
425,84
5.110,04
2.129,18
2.906,34
5.089,81
11.476,30
195.294,48
Limpar as
Matrizes
414,00
14,48
400,49
94,23
663,87
513,33
66,62
54,65
35,74
254,89
96,46
193,64
134,85
169,56
251,09
64,88
97,32
58,39
214,11
77,86
17,30
60,56
95,59
39,79
574,85
32,44
323,97
470,03
537,22
83,05
885,84
37,43
168,44
21,83
101,38
18,54
222,45
92,69
126,52
221,57
499,58
8.501,52
100
Direcionadores de custos das atividades por número de embalagens
usadas
Código Produto
101.152.180.200
101.152.180.205
101.152.180.700
101.152.180.705
101.152.190.102
101.704.190.102
103.059.180.200
103.059.180.205
103.059.180.700
103.059.190.102
103.066.190.102
103.704.190.102
103.705.190.102
105.321.180.200
105.321.180.700
105.322.180.200
105.322.190.102
105.351.180.200
105.351.180.700
105.351.190.102
105.352.180.200
105.352.180.700
105.352.190.102
105.701.180.700
105.701.190.102
105.702.180.700
105.702.190.102
105.710.190.102
105.712.190.102
105.715.180.700
105.715.190.102
107.068.180.700
107.068.190.170
107.711.180.700
107.711.190.170
109.605.180.700
109.605.190.102
109.605.190.170
117.070.190.102
117.070.190.170
210.001.000.100
Totais
Numero de
Embalagens
4.288
4.148
13.752
13.368
690
370
5.280
1.784
4.928
3.432
1.568
2.322
600
1.800
540
1.980
1.440
160
560
1.326
368
10.632
300
5.992
10.432
13.672
768
16.384
864
3.888
1.008
4.680
960
17.280
7.200
9.360
16.392
12.936
197.452
Embalar
1.615,86
1.563,10
5.182,21
5.037,50
260,01
139,49
1.989,68
672,27
1.857,03
1.293,29
590,87
875,01
226,10
678,30
203,49
746,13
542,64
60,29
211,03
499,68
138,67
4.006,49
113,05
2.257,98
3.931,12
5.152,06
289,41
6.174,03
325,58
1.465,13
379,85
1.763,58
361,76
6.511,67
2.713,20
3.527,16
6.177,04
4.874,71
74.406,46
Download

ESPÍNDOLA, Nadjanara. A mensuração do custo da empresa Veka