UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL) 2010 Vera Costa Gissoni Chanceler Paulo Alcantara Gomes Reitor Marcelo Hauaji de Sá Pacheco Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente Helder Guerra de Resende Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Marcelo Costa Gissoni Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento Sérgio Freire França Filho Vice-Reitor de Planejamento e Finanças Vladimir Leite Gonçalves Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) 2 SUMÁRIO 1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.................................................... 6 2. PERIL DO CURSO ........................................................................ 7 2.1. Dados Gerais...................................................................... 7 2.2. Concepção / Finalidade ........................................................ 8 2.3. Breve Histórico do Curso ..................................................... 10 2.4. Forma de Acesso ao Curso .................................................. 12 2.4.1. Processo Seletivo ........................................................ 12 2.4.2. Transferência para a UCB ........................................... 13 2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma ........................ 13 3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................ 14 3.1. Contexto Educacional ......................................................... 15 3.2. Justificativa ........................................................................... 16 4. OBJETIVOS .................................................................................. 24 4.1. Objetivos Gerais ................................................................... 24 4.2. Objetivos Específicos ........................................................... 24 5. PERFIL .......................................................................................... 27 5.1. Egresso ................................................................................ 27 5.1.1. Competências e Habilidades ....................................... 29 5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ...................................... 31 6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 36 6.1. Políticas Institucionais para o Curso .................................... 36 6.2. Estrutura Curricular .............................................................. 39 6.2.1. Princípios Pedagógicos ............................................... 41 6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) ......... 42 6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................ 44 6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório ............................. 45 3 6.2.5. Artigos ......................................................................... 46 6.2.6. Estudo Orientado ........................................................ 47 6.2.7. Atividades Complementares ....................................... 49 6.2.8. Monitoria ...................................................................... 52 6.2.9. Conteúdo Curricular .................................................... 53 6.3. Mecanismos de Avaliação .................................................... 54 6.3.1. Autoavaliação .............................................................. 55 6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............ 57 6.4. Atendimento ao Discente ..................................................... 59 6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ...................... 62 7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ................. 63 7.1. Coordenação do Curso ........................................................ 63 7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................... 64 7.3. Colegiado de Curso .............................................................. 65 7.4. Corpo Docente ..................................................................... 66 7.4.1. Projeto de Avaliação Docente ..................................... 67 7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica .......................... 68 8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .............................................................. 69 8.1. Instalações Docentes ........................................................... 70 4 ANEXOS I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS III. ESTRUTURA CURRICULAR IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR VII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA 5 1. A UCB e suas concepções A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços tecnológicos. Dessa forma, cabe às instituições de ensino superior estar atentas a esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade mundial. Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento sustentável. Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber, e consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico. Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam responsáveis pelas suas escolhas. 6 2. PERFIL DO CURSO 2.1. Dados Gerais Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250 Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Instituição educativa pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. Nome do Curso: Curso Superior de TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL) Modalidade: Presencial Modalidade de Diploma: Tecnológico Turno de Funcionamento: Matutino e Noturno Total de vagas anuais: 320 vagas (160 vagas manhã e 160 noite) Regime Acadêmico: Crédito Semestral Regime de Matrícula: Semestral Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do ENEM. Carga Horária Total do Curso: 1840 horas Dimensão das Turmas: 60 alunos Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB: RESOLUÇÃO Nº 001/2010 – CEPE de 21 de janeiro de 2010. 7 2.2. Concepção/Finalidade As características da sociedade contemporânea – marcada pelo desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real – têm acentuado a importância da educação como um fator fundamental do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na inclusão e transformação da realidade. A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e cultural. Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontrase a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela informação. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e aprofundada como gestores empresariais, por meio da relação entre práticas profissionais e teorias. Em uma época na qual a tecnologia se desenvolve aceleradamente e as informações circulam em volume e velocidade crescentes, é fundamental preparar gestores empresariais aptos a tomar decisões que busquem soluções para os problemas 8 cotidianos das organizações, sempre pautados na ética profissional e tendo em vista o contexto social, político e econômico em que estão inseridos. A Universidade Castelo Branco acreditou ser oportuno oferecer à crescente população da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro um Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Esta decisão atende à demanda local, de qualificação da força de trabalho da população da região, possível de ser obtida através da nova modalidade de cursos, entendendo-se aqui, os cursos Superiores de Tecnologia, ofertados pela UCB. A formação de profissionais em Processos Gerenciais com foco em Gestão Empresarial vem atender à grande demanda do mercado por bons profissionais que sejam capazes de aplicar conhecimentos e técnicas profissionais com mentalidade empreendedora. O profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor de técnicas gerenciais, mas sim possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, culturais e tecnológicos que o cercam, sendo capaz de continuar evoluindo, mesmo após sua formação. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB integra-se, na instituição, a um programa de ação no campo da formação profissional para área, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia do MEC (Portaria nº 10, de 28 de junho de 2006). O referido Curso atende à proposta do Ministério de Educação – MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como uma das principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação. Por meio da relação entre práticas profissionais e teorias, busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e aprofundada para o mundo do trabalho. O Curso proposto insere-se assim em uma 9 instituição cuja identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa / práticas investigativas e a extensão. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) utiliza-se de metodologias participativas de ensino/aprendizagem, nas quais o aluno é sujeito ativo na construção do conhecimento, potencializando o desenvolvimento de suas competências e habilidades socioeducativas. Além do embasamento teórico, o aluno tem contato direto com a prática, através de metodologias oriundas do próprio mercado de trabalho. Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem inovação e crescimento no campo das novas tecnologias. Para a melhor inserção no mercado, as atividades desenvolvidas pelos discentes buscam gerar materiais e recursos que serão aproveitados por cada profissional formado como verdadeira vitrine de seu trabalho. Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) constituem-se em eixo central que garante, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas, a solidez do presente Projeto Pedagógico. 2.3. Breve Histórico do Curso A UCB, uma das mais sólidas instituições educacionais do estado do Rio de Janeiro, não poderia deixar de participar da produção e da transmissão do conhecimento profissional de nível tecnológico e, desse modo, interagir com seu meio e com o país, utilizando conhecimentos por ela produzidos para responder às necessidades regionais e nacionais e objetivando subsidiar transformações sociais necessárias. Para isso, a UCB pretende interligar as diferentes formas de educação ao mundo do trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para inserção em setores 10 profissionais nos quais seja exigida a utilização de novas tecnologias em atendimento às profissões emergentes, à dinâmica do mercado de trabalho e às aspirações da sociedade do futuro. O planejamento e organização dos Cursos Superiores de Tecnologia da UCB têm como foco o atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da sociedade, bem como a conciliação destas com a missão e os objetivos da UCB. Para tanto, a Universidade identifica, inicialmente, os perfis profissionais próprios de cada curso à demanda regional e nacional e às políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do país. O resultado desta análise permite elaborar o planejamento acadêmico da Universidade e, em especial, dos Cursos Superiores de Tecnologia. A inserção de profissionais no mercado de trabalho exige conhecimentos, competências e habilidades que se renovam a cada mudança de tecnologia. Criamse, assim, oportunidades para que aqueles profissionais, já inseridos no mercado, possam voltar à Universidade e completar sua formação, bem como para que aqueles que pretendem atuar nesta área possam capacitar-se para uma atuação qualificada. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) foi criado através de Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) em 2010, como parte da proposta de oferta de cursos de graduação tecnológica da Instituição. O presente Projeto Pedagógico tem como parâmetros as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos de Superiores de Tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002), a Reforma Curricular Institucional (iniciada na Universidade Castelo Branco em 2009), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o perfil sociocultural da região, as mudanças no ambiente econômico/social e seus impactos nas oportunidades de trabalho e na definição das estratégias institucionais. 11 2.4. Forma de acesso ao curso 2.4.1. Processo Seletivo A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES (http://www.castelobranco.br), dentre outros. Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima mencionada. A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular), composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da UCB. O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas, conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio. O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de avisos da Unidade. A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade. 12 A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES, conforme legislação em vigor. 2.4.2. Transferência para a UCB Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na mensalidade. Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado). 2.4.3. Portadores de Diploma Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade. Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão recebidos pedidos com a documentação completa. 13 3. INSERÇÃO REGIONAL A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela Cidade e Estado do Rio de Janeiro. A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300 estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto de Economia). Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e, especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1). Figura 1 – Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros É de fundamental importância para a região o desenvolvimento de ações capazes de: desenvolver ações inerentes ao ecoturismo na região, revitalizar o setor de cultura e lazer, revitalizar o setor industrial, revitalizar o setor de comércio e serviços, promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios e desenvolver 14 programas complementares visando à melhoria das condições de vida. A Universidade Castelo Branco, que está inserida nesse quadro regional, já vem, na vanguarda, contribuindo para o alcance desses propósitos. 3.1. Contexto Educacional A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial nº 1.834, publicada no DOU de 30 de dezembro de 1994, Seção 1, p. 21.241. Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e de seus dirigentes. A UCB resulta do esforço coletivo de administradores, professores, alunos, funcionários e comunidade na consecução de propósitos sociais e individuais; um trabalho conjunto pautado pelos princípios da competência e da qualidade. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos moradores daquele bairro. Já na década seguinte surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco. O caminho percorrido até a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do Município do Rio de Janeiro. Apesar de sua breve trajetória no ensino superior brasileiro, a UCB tem se posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de Educação. 15 Atenta às exigências de progresso com as quais se depara em sua área de influência, a UCB cumpre seu papel social, elegendo o trinômio EDUCAÇÃO, CULTURA e TECNOLOGIA como pilares de sua missão, consolidando-o na práxis integrada do ensino-pesquisa-extensão. Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco, projetada com o objetivo de responder às necessidades e demandas das populações local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores éticos e humanos. O panorama atualmente observado no Rio de Janeiro sinaliza para uma expansão prudente, sempre capaz de assegurar que os investimentos necessários sejam compatíveis com as receitas decorrentes de novos cursos e novos empreendimentos. Assim, a universidade não poderá crescer indefinidamente, pelo menos no modelo dos cursos convencionais. Neste sentido, a UCB tem se proposto a realizar novos investimentos nas áreas de educação superior de cursos de tecnologia. 3.2. Justificativa De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 20072010, “O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em termos geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o estado somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a população, estimada em 15 milhões de habitantes, o torna o terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba, 16 aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando 75% de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole brasileira e uma das 15 maiores do mundo. Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro). Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços. Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do país.” Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que resumem a situação da capital: ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009 População estimada 6.186.710 Pessoas 1.182 Km² 4.534.940 Eleitores 22.903 Reais Base Territorial Área da unidade territorial Representação Política 2006 Eleitorado Produto Interno Bruto dos Municípios 2007 PIB per capita ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009 Matrícula - Ensino fundamental – 2009 Matrícula - Ensino médio – 2009 Docentes - Ensino fundamental – 2009 Docentes - Ensino médio – 2009 809.884 263.500 34.190 16.106 Matrículas Matrículas Docentes Docentes 17 SERVIÇOS DE SAÚDE 2005 Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos 80.732 Pessoas Estatísticas do Registro Civil 2008 Nascidos vivos - registrados - lugar do registro FINANÇAS PÚBLICAS 2008 Receitas orçamentárias realizadas – Correntes 10.275.264.477,00 Reais Despesas orçamentárias realizadas – Correntes 9.560.758.415,00 Reais Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM 148.637.323,10 Reais Número de unidades locais 187.407 Unidades Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008 http://www.ibge.com.br/cidadesat ■ Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca. Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu, Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar (Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Praça Seca, Realengo). 18 Dentro desta macro-região (Zona Oeste), temos a região de Bangu, que cobre uma área de 12.236 hectares, na qual residem 659.649 habitantes, segundo o Censo 2000, sendo a quarta região que mais cresceu na década de 1990. Esta Região é formada por nove bairros: Bangu, Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Vila Militar. A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro – As Cidades da Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade (IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736). Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa relativa de 9,7%, ou 63.689 novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre 1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na segunda metade da década. Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada na faixa de 89% a 93%, o que se pretende melhorar através de projetos sociais desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto MicroEscola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, justificando a ampliação de 19 seu quantitativo de vagas e cursos, a partir da implantação dos Cursos de Graduação – Bacharelado e Superiores de Tecnologia. ■ Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus cursos de graduação. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), criado depois da Reforma Curricular, já foi criado atendendo aos novos parâmetros da UCB, que considera como determinantes, segundo o PDI da IES, os seguintes aspectos: ■ A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de Sepetiba, em Itaguaí; ■ No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio, tecnólogos e bacharelados necessários à operação dessas empresas; ■ Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo Federal, iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto de Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria Duque de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a aproximação das cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos citados; ■ A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas, médias e grandes empresas relacionadas à área de Administração e Gestão. A 20 pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas do Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPEs da região, com potencial para atendimento às grandes empresas. Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais em logística, em face das complexas operações de transporte, armazenagem e distribuição, exigidas em sistemas portuários com uso múltiplo; de profissionais em recursos humanos, na medida em que as cadeias produtivas de fornecedores necessitarão da seleção, qualificação e treinamento de quadros de apoio às empresas dos setores de comércio e serviços, tecnologia e indústria que irão operar na região; de profissionais capazes de atuar na gestão de negócios em petróleo e gás, um dos eixos mais significativos do desenvolvimento da região; e ainda de profissionais de rede de computadores, marketing e de design gráfico, que deverão estar envolvidos tanto nas estratégias junto aos diretores das empresas quanto em análises táticas, como o gerenciamento de campanhas, ou no contato direto com as agências de comunicação. Para se ter uma idéia da demanda, estima-se que os empreendimentos localizados em Santa Cruz e Campo Grande, no Rio de Janeiro, e em Itaguaí, onde se localiza o Porto de Sepetiba, ultrapassa a casa dos 100 mil profissionais, cerca de 30% dos quais com o diploma de nível superior. Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela a seguir: 21 Bairro de Localização das Empresas Indústria Comércio Serviço Local Abs. % Abs. % Abs. % Bangu 6 27% 18 38% 29 41% Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27% Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13% Realengo 4 18% 8 17% 8 11% Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6% Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0% Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1% Total 22 100% 48 100% 70 100% Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários Indústria Comércio Serviço Áreas Abs. % Abs. % Abs. % Produção 19 86% 6 13% 17 24% Manutenção 10 45% 7 15% 14 20% Qualidade 7 32% 3 6% 4 6% Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1% Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4% Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1% Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9% Administração geral 16 73% 21 44% 36 51% Vendas 13 59% 40 83% 16 23% Marketing 4 18% 4 8% 7 10% Compras 9 41% 10 21% 6 9% Jurídico 4 18% 2 4% 5 7% Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10% Outras 4 18% 11 23% 23 33% 22 O PDI da UCB considera que, em face do perfil socioeconômico da região, a formação de tecnólogos deve ser uma das metas institucionais, na medida em que parte expressiva de seus estudantes é constituída por “trabalhadores que estudam” e que, assim, necessitam de agilidade na formação acadêmica, ao lado de um forte apoio em programas de educação continuada, notadamente em cursos de atualização e de aperfeiçoamento, tarefa que a UCB já vem cumprindo com destaque na região. Para a implantação de seus cursos, a UCB definiu as seguintes políticas e estratégias: ■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras; ■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe, quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional; ■ Preparação e motivação para a educação continuada; ■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias ao exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca pela informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas apresentados e a capacidade de sistematização. Essas políticas e estratégias foram incorporadas ao Projeto Pedagógico em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso. 23 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem por objetivo geral formar profissionais capacitados a atuar como gestores empresariais, em nível de gerência, visando resultados organizacionais e promovendo o crescimento econômico e social. Por meio de um conjunto de conhecimentos técnicos e do uso de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de soluções inovadoras e a resolução de problemas complexos, inseridos nos processos administrativos da gestão, o Curso proporciona a seus alunos a aquisição de níveis de competitividade e de legitimidade frente às transformações que vêm ocorrendo no âmbito interno e externo das organizações contemporâneas. Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB visa promover a transição entre as atividades acadêmicas de nível superior e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício das atividades produtivas na área de Processos Gerenciais. Desta forma, o Curso proporciona a formação de profissionais criativos, empreendedores e qualificados para atuarem no mercado de trabalho. 4.2. Objetivos Específicos O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem por objetivo formar profissionais aptos a atuar como gestores empresariais, em nível de gerência, elaborando e implementando planos de negócios e utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial. Para tal, o Curso objetiva: ■ Fornecer conhecimentos teóricos e práticos aos alunos para que eles sejam capazes, de forma crítica e reflexiva, de propor melhores soluções para as organizações; 24 ■ Promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para os exercícios das atividades produtivas; ■ Capacitar profissionais para identificar e resolver problemas relacionados ao processo administrativo das organizações contemporâneas; ■ Tornar os alunos aptos a aplicar as técnicas de gestão empresarial com competência e ética profissional; ■ Formar profissionais empreendedores e qualificados, que possam atuar dentro de uma visão crítica construtiva da realidade; ■ Especializar, aperfeiçoar e atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos; ■ Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem atividades específicas no trabalho, com escolaridade correspondente ao nível superior; ■ Capacitar os futuros profissionais a utilizar técnicas de gestão na solução de problemas na gestão em uma perspectiva generalista e interdisciplinar; ■ Despertar o gosto pela elaboração de projetos estratégicos da gestão para os mais diferentes tipos de organização; ■ Incentivar o uso de novas tecnologias para a organização do curso nas diferentes modalidades (presencial e a distância); ■ Qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores visando a sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho. 25 ■ Ser crítico, ativo e cada vez mais consciente do papel social, econômico e político que desempenham, como importante contribuição pessoal no avanço científico e tecnológico do país; ■ Assumir papel empreendedor, caracterizado pela capacidade de tomar decisões e visualizar novas soluções tecnológicas e operacionais para problemas que ocorrem no cotidiano da organização, sendo capaz de compreender os princípios gerais que regem a administração da organização; ■ Trabalhar ■ Ter em equipe, em consonância com a dinâmica das empresas modernas; visão holística e conhecimento global dos fatos e situações-problemas. 26 5. PERFIL 5.1. Egresso O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) proposto pela UCB tem como objetivo a formação de profissionais generalistas, tendo como princípio norteador o compromisso com o ensino voltado para a Gestão, capacidade empreendedora e criativa, visando contribuir efetivamente, por meio de uma ação competente, na área da gestão empresarial, em especial na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Com base em conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos, os egressos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) deverão possuir os conhecimentos necessários para o exercício das práticas e responsabilidades profissionais exigidas pelo mercado, acrescidos das competências e habilidades específicas, definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como daquelas compartilhadas com os demais profissionais desta área. Assim sendo, o Curso visa agregar, ao conhecimento científico e tecnológico, uma formação humanística do aluno, para que o mesmo seja capaz de compreender as organizações sob o ponto de vista dos negócios e das necessidades dos clientes, além de desenvolver, em paralelo, as habilidades de gestão e tecnologia. Pretende-se formar profissionais de Gestão Empresarial com as seguintes características: ■ Habilitação ao exercício da prática gerencial, nas diversas áreas de atuação de gestores empresariais; ■ Preocupação com a própria formação, que deve ser humanista, técnico- administrativa e prática, indispensável à compreensão interdisciplinar dos fenômenos gerenciais e das transformações socioeconômicas; 27 ■ Conduta ética associada à responsabilidade social e profissional; ■ Profissionais cidadãos, com visão de sua responsabilidade; ■ Atuação como profissionais seguros, criativos e ousados, motivados agentes de transformação técnica, que entendam as transformações do mundo contemporâneo e os novos paradigmas que norteiam as diferentes ciências; ■ Consciência da necessidade de atualização permanente quanto ao uso de novas tecnologias voltadas para a preservação do planeta, o bem-estar da sociedade, e a prosperidade das organizações; ■ Atuação competente e crítica, apoiada no programa de práticas investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capacitados para a implementação e gestão no âmbito do poder público e do setor privado; ■ Postura de liderança junto à força de trabalho, orientando-a para que, através do trabalho em equipe, realizem as táticas e estratégias traçadas, com fins a alcançar os objetivos de sua área ou departamento; ■ Compreensão das operações de uma empresa, seus setores e subsetores, hierarquia e organograma, e importância do planejamento nesse contexto; ■ Treino para gerenciar áreas ou departamentos ligados aos processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e gerenciamento de recursos financeiros e humanos. ■ Capacidade de comunicação e criação de relacionamentos, com gerentes, empresários e profissionais liberais; ■ Atenção aos aspectos da legislação que regula as atividades de sua profissão. 28 5.1.1. Competências e Habilidades As características que formam o profissional desejável pelas organizações modernas acompanham as mudanças do mercado de trabalho, que determinam suas competências e habilidades. Existem, entretanto, inúmeras definições de competências e habilidades, explicitadas por diversos autores. As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa ser capaz de agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos recursos cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos anteriormente. Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas inéditas, criativas, inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia-a-dia. O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes. As competências, gerais e específicas, que os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) devem adquirir ao longo do Curso estão em consonância com o que determina a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia. São elas: ■ Capacidade de Relacionamento: ser capaz de estabelecer e gerir relacionamentos entre pessoas e áreas de conhecimento e de trabalhar com equipes na busca de resultados; ■ Capacidade de Liderança: ser capaz de estimular, orientar, conduzir e delegar poderes a pessoas para objetivos negociados; 29 ■ Capacidade de Raciocínio: ser capaz de utilizar raciocínio lógico, argumentação, persuasão e reflexão crítica; ■ Valorização da Busca do Conhecimento: compreender a importância de ampliar e atualizar o conhecimento e a prática da vida, do mundo e da profissão, de forma permanente; ■ Iniciativa e Postura Pró-Ativa: ser capaz de, sem orientação ou estruturação prévia, propor soluções ou empreender ações, no momento certo e com condutas adequadas, antecipadamente; ■ Flexibilidade: adaptar-se para lidar com as mudanças rápidas no ambiente, processos e novas tecnologias; ■ Criatividade: ser capaz de inventar, perceber, idealizar e propor soluções e ações que conduzam à inovação; ■ Persistência: ser capaz de perseverar em busca de metas e objetivos, independente dos obstáculos que se apresentem; ■ Postura Ética: conduzir-se de forma a respeitar os valores definidos pela organização e pela sociedade; ■ Capacidade de Analisar Contextos e de Planejamento: dominar os recursos disponíveis e ser capaz de desenvolver ações e interpretar cenários que possam vir a afetar, direta ou indiretamente, o seu desempenho; ■ Capacidade Empreendedora: ser capaz de identificar novas oportunidades e de formular e implementar ações orientadas para atingir os fins, de modo criativo e inovador; 30 ■ Capacidade de Negociação: ser capaz de interagir com as partes envolvidas no processo, na busca de compromisso entre ideias, propósitos ou interesses, visando ao alcance dos melhores resultados possíveis; ■ Capacidade de Comunicação: ser capaz de expressar-se, no próprio idioma e em outros, nas formas oral e escrita, com clareza e objetividade, utilizando-se dos diversos meios disponíveis, eliminando as distorções ou ruídos no processo. ■ Análise do mercado: ter visão da oportunidade de um negócio se concretizar no mercado, considerando os consumidores, a concorrência e os fornecedores; ■ Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado: ser capaz de observar o macro e microambiente organizacional, analisando riscos, a partir do conhecimento de aspectos da legislação que regulam as atividades da área. ■ Capacidade Gerencial: interpretar e aplicar conceitos de gestão, pesquisar e utilizar ferramentas da área, ser capaz de julgar e tomar decisões nos processos administrativos, financeiros ou produtivos das organizações. 5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação acadêmica e profissional do aluno. É composto dos diversos processos relacionados à formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa/ práticas investigativas e extensão, expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem. 31 Adotamos neste Projeto o conceito do currículo como um conjunto de atividades acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a integralização do Curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que: ■ Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da prática profissional; ■ Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local, regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea; ■ Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso; ■ Definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências e desenvolvimento de habilidades e atitudes; ■ Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de integralização curricular; ■ Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento. Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem considerados importantes tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura, tecnologia, gestão e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que percorrem os espaços culturais. 32 O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) atende à proposta do MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como “uma das principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira”, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas “alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação”. A formação do tecnólogo pressupõe capacitação investigativa, técnica e instrumental e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos fenômenos organizacionais, bem como a formação para a cidadania. É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é indispensável um cabedal de conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por outro, a gestão organizacional contemporânea requer do gestor cultura ampla, criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em uma ou mais áreas funcionais. Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade de vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem humanista, sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das organizações. O equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e o compromisso com a superação das limitações do paradigma funcionalista, cartesiano e mecanicista, ainda tão presente em muitos modelos gerenciais, é outro desafio a ser enfrentado. Uma sólida formação geral e profissional é requerida especialmente em uma sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio discente poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e profissional adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de trabalho. O marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de trabalho não deve ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade 33 Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas. Deve possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de mercado interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional. O Curso de Graduação Tecnológica atende tanto aos profissionais que já possuem uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos quanto aqueles que desejam ingressar nesta área. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da ESGT busca conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de competências específicas para a atuação na área da Gestão Empresarial, voltada para a internet para a atuação profissional em organizações públicas, privadas e do terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos pelo curso orientam sua estrutura curricular. Os objetivos e competências associados à gestão mercadológica são indispensáveis para que o profissional de Gestão Empresarial compreenda o ambiente organizacional e seja capaz de gerenciar os processos empresariais relacionados à comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e gerenciamento de recursos financeiros e humanos. Para tanto, o Curso possui diversas disciplinas que contribuem para a formação de capacidade gerencial do aluno. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão Empreendedora Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia. Os objetivos e competências associados intrinsecamente à Gestão Empresarial são alvo de disciplinas específicas do Curso, e buscam capacitar o aluno a empreender as diversas atividades requeridas de um profissional da área nas organizações públicas, privadas e do terceiro setor. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, a partir do conhecimento cumulativo propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo 34 Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) e pelo Núcleo de Formação Profissional Específica do curso (NFPE). Todas as disciplinas que compõe este curso superior visam agregar conhecimento e valor à formação do indivíduo enquanto gestor de instituição de qualquer porte, buscando para isso, alcançar o desenvolvimento das competências exigidas ao perfil desejado a partir demonstradas disciplinas: - Capacidade de relacionamento deve ser desenvolvida a partir da disciplina de Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente; - Capacidade de liderança desenvolvida através da disciplina de Desenvolvimento das Relações Humanas; - Capacidade de raciocínio primordialmente desenvolvido a partir das disciplinas de Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno e Análise Organizacional; - Valorização da busca do conhecimento sendo proporcionadas pelo desenvolvimento das disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas em Gestão Empresarial e Vivências Profissionais em Gestão Empresarial; - Iniciativa e postura pró-ativa desenvolvida pelas disciplinas de Visão Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios; - Flexibilidade desenvolvida através das disciplinas de Tópicos Especiais em Gestão Empresarial e Gestão da Qualidade; - Criatividade fundamentalmente cultivada através da disciplina de Instrumentos de Apoio ao Trabalho; - Persistência desenvolvida através da disciplina de Sustentabilidade e Desenvolvimento; - Postura ética sendo desenvolvida através da disciplina de Ética, Cidadania e Trabalho; - Capacidade de analisar contextos e de planejamento desenvolvidas através das disciplinas de Fundamentos da Administração, Estratégia Empresarial e Conjuntura Econômica e Estratégia Corporativa; - Capacidade empreendedora desenvolvida através das disciplinas de Visão Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios; 35 - Capacidade de negociação desenvolvida fundamentalmente através da disciplina de Técnicas de Negociação; - Capacidade de comunicação obtida através do curso das disciplinas de Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos, Introdução à Informática e Introdução à Língua Inglesa; - Análise do mercado sendo desenvolvida através das disciplinas de Introdução ao Marketing, Introdução à Logística e Comércio Eletrônico; - Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado desenvolvidas através das disciplinas de Conjuntura Econômica e Estratégia Corporativa, Estratégia Empresarial, Introdução à Logística, Noções de Direito na Atividade Profissional, Legislação Trabalhista e Brasil: Contextos e Atualidades; - Capacidade gerencial sendo desenvolvidas através das disciplinas de Gestão de Projetos, Contabilidade Básica, Gestão Financeira e Orçamentária e Princípios da Matemática Financeira. Todas as disciplinas ministradas ao longo do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) são complementadas através do desenvolvimento da flexibilidade, iniciativa e pró-atividade com o estímulo ao discente na busca pelas Atividades Complementares em suas diversificadas modalidades de participação que propiciam ao discente uma permanente e contínua formação durante sua vida acadêmica na Universidade Castelo Branco. Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no campo da Gestão Empresarial, fortalecida pelas disciplinas humanistas e instrumentais do Núcleo Integrador, associada à formação específica na área de Processos Gerenciais, fortalecida pelas disciplinas práticas. 36 6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 6.1. Políticas Institucionais para o Curso De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço tecnológico. Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com foco na construção da cidadania. As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes áreas do conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais pertinentes. Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção / apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz, 37 amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da UCB: ■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico, cultural e tecnológico; ■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional; ■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos. O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar: ■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática; 38 ■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade; ■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional; ■ Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da inclusão social; ■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensinoaprendizagem, de forma contínua; ■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o “aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes avanços da ciência e da tecnologia; ■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em campos de prática com graus crescentes de complexidade; ■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência científico-tecnológica e a relevância social; ■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino- aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo; ■ Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação de Cursos na Modalidade a Distância. 39 6.2. Estrutura Curricular A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido, cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de gestão ou da organização curricular do Curso. A UCB reconhece, como prioritária, a necessidade de constantes e periódicas atualizações em seus modelos curriculares, de modo a atender as inovações tecnológicas de caráter acadêmico e profissional. Como parte desse processo, todos os cursos da Instituição passaram, em 2009, por uma Reforma Curricular. O desenvolvimento deste processo iniciou-se sob a orientação do Reitor e a coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, envolvendo os Diretores das Escolas e todos os Coordenadores dos Cursos Superiores de Tecnologia, com apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico. Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, a UCB decidiu trabalhar a reorganização curricular em Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), iniciado em 2010, já foi criado dentro dessa nova estrutura, como parte da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, que agrupa os Cursos por área de conhecimento, conforme exposto a seguir: ■ Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Administração, Ciências Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia); ■ Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (Enfermagem, Nutrição Fisioterapia, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências Biológicas e Biomedicina); ■ Escola de Formação de Professores (Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física); ■ Escola de Ciências Sociais Aplicadas (Direito, Comunicação Social, Serviço Social). 40 Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro de um mesmo curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionados. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam a elaboração de artigos e trabalhos dos cursos. O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam acerca das conseqüências, nas equipes, de uma postura de autonomia ou dependência no exercício de suas funções no cotidiano dos negócios. Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e vislumbre novos empreendimentos. Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a visão empreendedora de modo a formar cidadãos-empreendedores que transformem a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão, de maneira que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo contemporâneo dos negócios, na era da globalização. Nesta configuração, os Núcleos de Organização de Ensino são entendidos como o agrupamento de disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam 41 sob a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos. Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria – levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento, inserção social e regional, entre outros. Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno, desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes culturas presentes na realidade local e regional. 6.2.1. Princípios Pedagógicos As vertentes estruturantes que direcionam o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial) – fruto da perspectiva adotada pela UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos – são: ■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação como processo de formação para que se possam compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades; ■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos olhares, constituindo-se em questionamentos permanentes que permitem a (re)criação do conhecimento; ■ Formação profissional para a docência e cidadania: As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, 42 por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais; ■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual e profissional; ■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo. 6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) Trata-se de componente curricular que objetiva a realização de atividades a partir de “estudos de casos”, que deverão compor transversalmente a estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB, permeando a inter, a trans e a multidisciplinaridade e possibilitando a efetivação do trabalho discente. As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão vivenciadas por todos os alunos da Escola, independente do curso em que esteja matriculado; já as demais serão específicas do Curso, sendo direcionadas exclusivamente aos alunos do Curso. Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto 43 em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de ensinoaprendizagem à teleologia do ser da consciência. Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, foi elaborado o Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola Superior de Gestão e Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009), que está depositado na Biblioteca UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os alunos quando da matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT. Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a condução das PI - Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em Resolução CEPE/CONUN n° 098/2009, de 18 de novembro de 2009 (em anexo). A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis pelas respectivas disciplinas, totalizando três horas de orientação semanal, durante o semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o aluno conta com uma infraestrutura técnica e laboratorial do curso, desde que respeitadas as normas vigentes de cada setor. A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas segue as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado, Prática de Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de Diplomação. Desse modo, a avaliação tem maior flexibilidade que as demais disciplinas teóricas e/ou técnicas, pois avaliar o rendimento acadêmico das Práticas Investigativas apenas é possível após o cumprimento de todas as etapas do trabalho, alcançando, assim, o objetivo da disciplina. 44 6.2.3. Núcleo Integrador O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal integração deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo. Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais para quaisquer profissionais com formação superior. Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente. Particularmente para os Cursos Superiores de Tecnologia, a pertinência do referido NI justifica-se a partir do art. 2º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia: 45 Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão: IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias. No Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial), as disciplinas do Núcleo Integrador oferecidas aos alunos são: ■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001), ■ Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013) ■ Introdução à Língua Inglesa (NI 015), ■ Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005), ■ Visão Empreendedora (NI 010) ■ Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008), ■ Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004), ■ Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009) ■ Introdução à Informática (NI 002) 6.2.4. Estágio Não obrigatório A maioria dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial) já exerce atividades profissionais relacionadas ao conteúdo do Curso. No caso dos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela UCB, não se aplica a obrigatoriedade do estágio profissional supervisionado e de trabalho de conclusão de Curso, conforme citam os art. 4º, § 2º, 3º e 8º, item IV das Diretrizes Curriculares - Nível Tecnológico, Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002. Assim, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, art. 2º, § 2º, o Estágio Não Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico/profissional do estudante e obedecerá às normas emanadas 46 da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB (Resolução nº 34/2006). O estágio não obrigatório deverá ser organizado visando a: ■ ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes; ■ inserção do estudante no mundo do trabalho; ■ integração da universidade com outros segmentos da sociedade. ■ inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade. A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo Branco, conforme regulamentação do estágio. 6.2.5. Artigos É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal. Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (art.8° da Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002), o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Nos cursos de Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de 47 Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico. Seus objetivos básicos são: ■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados, construindo um novo conjunto. ■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a realidade profissional temática do Curso. ■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se faça por meio de um estilo científico de escrever. ■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz no mundo do trabalho. As normas para a produção dos artigos na ESGT encontram-se em anexo. 6.2.6. Estudo Orientado Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico. O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, autoorganização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção, reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre a mesma. 48 Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com autonomia. Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento. As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar horas semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno, conforme mostra o quadro abaixo: Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina CH – EO Manhã Noite 30 h 4h 4h 60 h 10 h 20 h 75 h 9h 22 h 90 h 7h 24 h 120 h 20 h 40 h Disciplina As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico. A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de 49 ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas da sociedade do conhecimento. O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento, além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo. Especificamente, nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia utilizar-seá o seguinte detalhamento, em complementação à Resolução: ■ A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na data de A1, valerá 2,0 pontos; ■ A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na data de A2, valerá 2,0 pontos; ■ A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho para compor a nota; ■ A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho para compor a nota. De outro modo: ■ A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos ■ A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos ■ A3 = 10 pontos ■ A4 =10 pontos 6.2.7. Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico. 50 Consideram-se Atividades Complementares aquelas incluídas e detalhadamente caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre Atividades Complementares. Essas atividades constituem componentes curriculares enriquecedores e de aprimoramento do perfil do formando, garantindo flexibilidade nos estudos. Combinadas a outras atividades programadas do Curso e aos conteúdos curriculares, deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural. Os alunos cumprirão 160 (cento e sessenta) horas dessas atividades. Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro do corpo discente. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários, simpósios, congressos, visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, práticas de estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à comunidade e prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do Curso, de acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria UCB ou fora dela. Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação em projetos de consultoria e outros. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial) devem cumprir 160 horas de Atividades Complementares para integralização do currículo. As atividades aceitas no Curso, com as respectivas horas a elas atribuídas são: 51 Grupo 1 Ensino 2 Pesquisa 3 Extensão No de Horas Monitoria em disciplina de graduação 30 Disciplinas Extracurriculares (60h) 60 Disciplinas Extracurriculares (30h) 30 Estágio Supervisionado 120 Representante de Turma 40 Vice-representante de Turma 20 Aula Magna 10 Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA 10 Iniciação científica 20 Participação eventual em pesquisa de campo 20 Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) 40 Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e 40 Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia) Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de 10 Curso de áreas afins Publicação de Artigos em Periódicos Especializados 40 Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas 20 investigativas Visitas monitoradas e técnicas 20 Presença (por dia) Semana de Curso 10 Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola 10 Superior de Gestão e Tecnologia Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola 15 Superior de Gestão e Tecnologia Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, 10 conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos, Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso) Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas 10 Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros, 10 Bienal do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas) 20 Curso de língua estrangeira 20 Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais 20 Ação social e comunitária 20 Atividades Vinculadas 52 6.2.8. Monitoria Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de programa. A Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com a docência e é considerada o primeiro degrau da carreira docente, tendo como objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular. Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções: ■ Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por monitores; ■ Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na disciplina; ■ Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da aprendizagem. Caso ocorra demanda, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB poderá disponibilizar vagas para monitores em suas 53 diversas disciplinas. O exercício da Monitoria ocorre sob a orientação do professor da disciplina, indicado pelo Coordenador do curso. 6.2.9. Conteúdo Curricular O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), são consideradas como premissas básicas concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, as inovações tecnológicas, as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício da prática profissional. A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) é construída em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos) compreendendo disciplinas comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE). Essa estrutura do curso enfatiza o ensino de processos universais, além da organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e imaginativas necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e específica: ■ Núcleo Integrador – debatido no item 6.2.3 desse Projeto Pedagógico ■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), juntamente com os cursos de Administração, Ciências Contábeis e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia as disciplinas de formação profissional 54 geral compõem-se das disciplinas: Fundamentos da Administração, Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I. ■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas disciplinas que asseguram a formação específica na área de Gestão Empresarial e determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e competências necessárias ao exercício profissional. ■ Disciplinas Optativas – as Disciplinas Optativas são aquelas que forem previamente consideradas como relevantes para a especialização do aluno em algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso permite que o aluno escolha uma, dentre o conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A disciplina LIBRAS consta obrigatoriamente deste conjunto. A estrutura curricular, bem como o ementário e bibliografia do Curso encontram-se em anexo. 6.3. Mecanismo de Avaliação Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), bem como a efetividade do processo e das condições de ensinoaprendizagem e as modalidades de inserção institucional e social do Curso. A avaliação procedida no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB, portanto, por um lado promove constante diagnóstico para avaliação da efetividade do Projeto Pedagógico e, por outro, permite o diagnóstico da evolução discente, em distintos momentos do processo pedagógico, no que tange aos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas. A 55 normalização do processo de avaliação no âmbito da UCB foi estabelecida institucionalmente através da Resolução do CEPE no 063/2005. 6.3.1. Autoavaliação A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em termos absolutos. Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária. Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB. Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões de qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo. 56 Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo. Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu aprimoramento contínuo. A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração – Qualidade, no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da Instituição, para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da melhoria da qualidade. No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade. Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação ao Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade são utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES. 57 Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos: diagnosticar ■ tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino, pesquisa/Práticas Investigativas e extensão; ■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo; ■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação, contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso de Gestão Empresarial (Processos Gerenciais). Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada. 6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo, recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do currículo. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB utiliza diferentes abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção / formulação / superação das conclusões parciais elaboradas pelo 58 aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que o curso está inserido. Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Cabe ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem utilizados, acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que fundamentem suas ações. Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos acadêmicos. A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes. Nas disciplinas que envolvam atividades em laboratórios, a avaliação da aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a utilização de portfólios individuais relacionados às experiências / ações desenvolvidas pelos alunos nas aulas / experiências práticas. 59 Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas, apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para problemas do dia-a-dia do professor. O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme Resolução CEPE nº 063/2005, em anexo. Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a arguição oral, constituir-se-á de Bancas Examinadoras compostas de docentes cuja titulação mínima será de Mestre. 6.4. Atendimento ao Discente Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio dos seguintes mecanismos: ■ No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre; 60 ■ A recepção aos calouros pelos coordenadores é feita na Semana de Orientação Discente, especificamente para esta categoria, de modo a esclarecer todas as normas da Instituição, e procedimentos acadêmicos realizados nos cursos, especificamente; ■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores; ■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação, tais como telefones, webcaf e e-mail; ■ São promovidos eventos científicos e culturais com a participação do Corpo Discente, com destaque para a Semana do Curso, realizada uma vez por ano; ■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF. Os alunos participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos, materiais didáticos e pedagógicos. No site da UCB, o discente também pode transmitir suas críticas e dúvidas para a Ouvidoria e Chancelaria. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) disponibiliza dentro da estrutura da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além dos mecanismos acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está estruturado da seguinte forma: ■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente; ■ plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia; 61 ■ sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos alunos. Outras instâncias de atenção aos alunos: ■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de cada semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as disciplinas, professores e coordenadores daquele período; ■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da Instituição; ■ ■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB; Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente desempenho acadêmico; ■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os alunos agendados; ■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos: ■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a clientela que assim demandar, com preços simbólicos; ■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços simbólicos; 62 ■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES, bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e dependentes. 6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pósgraduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e Libras. A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior (IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais. Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca, como o ledor de tela. Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos, etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de 63 bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente. 64 7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE 7.1. Coordenação do Curso A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da ESGT é realizada pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador do Curso, com apoio do Colegiado do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante (NDE). A Coordenação é responsável pelo gerenciamento do Curso e pela integração docente e discente, com objetivo de garantir o pleno sucesso na execução deste Projeto Pedagógico. Há quatro modalidades de fóruns de discussão e encaminhamento no Curso: a primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a segunda, o NDE; a terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de Representantes das turmas de alunos do Curso. A Coordenação promove reuniões periódicas do Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE), objetivando construir, desenvolver e implantar o presente Projeto e as atividades do mesmo. O coordenador do Curso promove ainda reuniões periódicas com o Conselho de Representantes de Turma sempre que houver fatos relevantes. A Coordenação do Curso atende aos turnos de funcionamento do Curso, em horários alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração entre a Coordenação e os discentes. Vale ressaltar que estes são eleitos na primeira semana de aula, em cada semestre letivo, pelos demais discentes da turma e participam das reuniões periódicas para discussão e reflexão de questões referentes ao Curso. Essas reuniões são abertas a todos os alunos e obrigatórias para os representantes. 65 7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação, selecionado entre os membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) e da ESGT, e responde mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, o NDE tem as seguintes atribuições: ■ Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, sob a supervisão da Coordenação de Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos; ■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso; ■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso; ■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; ■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso, definidas pelo Colegiado; ■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares; ■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico; 66 ■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; ■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional; ■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes instrumentos avaliativos. 7.3. Colegiado de Curso É o órgão deliberativo acadêmico no âmbito do Curso, constituído por um grupo professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros do corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de administração escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de capacitação e de desempenho do copo discente, reestruturação e formação do corpo docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos Vice-Reitores de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções. Ao Colegiado de Curso cabe: ■ Definir o perfil e os objetivos do Curso; ■ Elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações para aprovação dos órgãos competentes; ■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas e suas respectivas ementas, mantendo-as atualizadas. 67 7.4. Corpo Docente A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus professores com o seu Programa de Pesquisa e incentiva a Educação Continuada. Comprometimento com a qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico e acompanhamento da relação ensino-aprendizagem são as principais características dos membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Além dessa, são consideradas, ainda, como características imprescindíveis ao exercício docente: ■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas e de extensão, integrando as atividades de ensino com as questões da atualidade; ■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos em sua disciplina com aqueles relacionados às demais disciplinas do Curso; ■ Atualização constante a respeito das variáveis do cenário socioeconômico e cultural que contribuam para a dinâmica dos fenômenos mercadológicos, assim como o acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas inerentes ao processo de aprendizagem; ■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico e tecnológico; ■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s). A experiência prática, de natureza não-acadêmica, é importante para complementar a formação do discente, além de ser requisito recomendável nas necessidades de contextualização entre a teoria e a prática. O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB é composto por doutores, mestres, especialistas e profissionais de mercado, que têm se colocado em constante estado de 68 aprimoramento acadêmico (interno e externo) e cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a competência das disciplinas específicas por eles ministradas. Em geral, essa análise é realizada pelo coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se mesclar titulação acadêmica com experiência profissional na área específica. O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso, utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o Setor de Recursos Humanos/UCB. Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria. 7.4.1. Projeto de Avaliação Docente O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada disciplina que ministra, considerando os seguintes aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu aprimoramento contínuo. Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum de Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem a melhoria do processo acadêmico. 69 7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica Os professores do Curso são incentivados a participarem de eventos, congressos e encontros ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos. Além disso, outras ações de atualização pedagógica promovidas pela UCB são: ■ A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de cada semestre letivo, Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas atuais e diagnosticados como de interesse dos professores. ■ Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo, Semana de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas específicos de cada Curso. ■ No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam trabalhos, trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área. 70 8. INSTALAÇÕES FÍSICAS A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas, que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar físico e emocional. ■ Salas de aula: A Universidade possui salas de aula com iluminação natural e ar condicionado. Estão disponíveis para as aulas, mediante solicitação, equipamentos como quadro magnético, retroprojetores, projetores de slides e sistema de som e vídeo. ■ Laboratórios: Dentro da proposta da Universidade Castelo Branco de oferecer cursos em compasso com as inovações tecnológicas atuais, visando o desenvolvimento técnico do discente, tem-se o laboratório como âncora, para uma formação eficiente e diferenciada para os graduandos. Os laboratórios de informática de uso geral estão localizados no primeiro pavimento do bloco G e são os laboratórios que contém as características e funcionalidades básicas de uso, onde pode se realizar atividades didáticas e extra-curriculares. Tais laboratórios estão disponíveis para uso dos alunos da Universidade Castelo Branco em horários diferentes de funcionamento do curso. As aulas orientadas devem ser requisitadas previamente ao Coordenador de Laboratório de Informática assim como o uso do desenvolvimento de trabalhos e pesquisas escolares, trabalhos de conclusão de curso e outros, que são utilizados nos horários livres estipulados pelo responsável pelos laboratórios de informática, devidamente afixado nos murais dos laboratórios de informática. Uso Docente: Em caso de elaboração de trabalho, o professor poderá utilizar o Laboratório de Informática e deverá solicitar à Coordenação o horário em que irá utilizá-lo. 71 Uso Discente: O aluno que tiver trabalho para elaborar, digitar ou estudar, poderá fazê-lo nos computadores disponíveis, mediante a disponibilidade do equipamento nos diversos laboratórios existentes. Configuração dos equipamentos: A Universidade Castelo Branco, adota uma instalação padrão nos laboratórios de informática que é definida pela instalação dos seguintes softwares: Adobe Acrobat Reader Filzip VirtualBox Internet Explorer 8 Software Anti-Virús Office XP Professional A instalação de softwares específicos, que serão utilizados nos diversos componentes curriculares pelos docentes, é estipulada pelo coordenador de laboratórios de acordo com a alocação dos mesmos. Os Laboratórios de Informática possuem um coordenador e funcionário responsáveis pela administração/manutenção dos equipamentos orientação aos alunos, visando uma melhor utilização dos mesmos e um melhor aproveitamento das atividades práticas desenvolvidas no laboratório. Horário de funcionamento dos laboratórios de informática: Segunda à sexta: 08:00h às 22:00h Sábado: 08:00h às 15:00h A utilização do Laboratório de Informática está regida por regulamento específico. Este regulamento define as normas de utilização e funcionamento do laboratório de computação, tanto no que diz respeito às rotinas, responsabilidade e conduta ética. 72 Acesso à Internet: A Universidade Castelo Branco conta com uma estrutura própria de acesso à Internet, para uso acadêmico, disponibilizando vários pontos de transmissão de Internet sem fio, cobrindo todo perímetro da instituição. Este recurso está disponível internamente aos alunos, tanto para atividades de aula como para atividades extra-aula em todos os laboratórios, oferecendo possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de trabalhos. Plano de expansão da Internet: A instituição monitora continuamente o uso da internet por seu corpo docente e discente para assim que necessário, adote uma expansão gradativa da velocidade de conexão sem a troca de equipamentos, bastando à contratação de mais banda com o provedor atual. ■ Biblioteca: A biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, assinatura de periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos e CD-ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que possibilita a pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual aos periódicos. No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de exemplares atende à demanda real dos cursos. A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVD’s, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on line, etc. Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de classificação CDD e respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe. 73 Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de ensino e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas bibliotecas existentes na região. 8.1. Instalações Específicas do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) utiliza como seu laboratório específico, para o desenvolvimento das atividades de ensino por alunos e professores, o “Laboratório de Informática 08”, equipado com 30 computadores e tendo a principal finalidade de desenvolver conhecimentos acerca do uso do software ERP Protheus da Totvs. Outra instalação utilizada pelo Curso é o Núcleo de Práticas Gerenciais, localizado no Bloco G2, e que dispõe dos seguintes equipamentos para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso: 1 mesa para reunião com 8 lugares, 2 mesas de escritório, 1 estante, 1 arquivo-armário, 2 longarinas de 3 lugares, 1 quadro branco e 2 computadores. 74 ANEXOS 75 I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro a Descobrir. São Paulo, Cortez Editora: 1999. BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996. _____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde e Educação. v.1. n.2, março de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI. NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how to Learn. 1996 SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996. YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984. Pesquisas: Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto de Economia. Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os Setores Produtivos e de C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura do Rio de Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade Castelo Branco. Dados estatísticos da cidade do http://www.ibge.com.br/cidadesat. Rio de Janeiro, IBGE, disponível em 76 II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS BANCO DE IDÉIAS BRAZILIAN BUSINESS CARTA CAPITAL: POLÍTICA, ECONOMIA E CULTURA CARTA DE CONJUNTURA COMPUTERS ARTS ÉPOCA GLOBO RURAL HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL INTERESSE PÚBLICO RETRATO DO BRASIL - Editora Manifesto REVISTA DE ADMINISTRACAO PUBLICA – RAP - Fundação Getulio Vargas 1993 REVISTA EDUCAÇÃO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RJ Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp. Revista de Administração Contemporânea: http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/ ABEP: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - http://www.abep.org. 77 Associação Brasileira de Marketing e Negócios: http://www.abmn.com.br/menu/index.asp; BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Direito Econômico. Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Direitos do consumidor. Disponível em: <http://www.mj.gov.br/dpdc>. Acesso em: 09 mai. 2008. www.planalto.gov.br: Constituição Brasileira Business Community: http://www.bizcommunity.com; Constant Contact: seminários e artigos online e gratuitos, nas áreas de negócios e tecnologia: http://www.constantcontact.com/index.jsp; Design Brasil: iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em conjunto com o SENAI e o SEBRAE, o portal reúne notícias sobre design e negócios, além de bancos de profissionais e catálogos eletrônicos: http://www.designbrasil.org.br/ Eloquent Woman: Blog contendo dicas e técnicas de apresentação em público: http://eloquentwoman.blogspot.com/ Fundação Nacional da Qualidade: www.fng.org.br IPEA: ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/índex. Mais Tempo: www.maistempo.com.br TRIADPS Productivity Solutions: www.triadedotempo.com.br Marketing Professionals: notícias, artigos e estudos de caso nas áreas de negócios e mídias sociais: http://www.marketingprofs.com; Mundo do Marketing: notícias, artigos, estudos de caso e links sobre Marketing, Publicidade e temas afins: http://www.mundodomarketing.com.br; 78 Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp. Polito: Website do especialista Reinaldo Polito sobre a arte de falar em público: http://www.polito.com.br Portal da Propaganda: notícias e artigos sobre Marketing, Publicidade e temas afins: http://www.portaldapropaganda.com; Revista de Administração Contemporânea: http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 . Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/ 79 III. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL) Período 1 2 3 4 Disciplina Fundamentos da Administração Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT Princípios da Matemática Financeira Gestão da Qualidade Estratégia Empresarial Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos Sustentabilidade e Desenvolvimento TOTAL Contabilidade Básica Noções de Direito na Atividade Profissional Práticas Investigativas da ESGT I Análise Organizacional Conjuntura Econômica e Estratégia Corporativa Introdução ao Marketing Introdução à Informática TOTAL Técnicas de Negociação Gestão Financeira e Orçamentária Comércio Eletrônico Práticas Investigativas em Gestão Empresarial Introdução à Logística Legislação Trabalhista e Previdenciária Brasil: Contextos e Atualidades Desenvolvimento das Relações Humanas Introdução à Língua Inglesa TOTAL Constituição e Legalização de Negócios Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente Instrumentos de Apoio ao Trabalho Gestão de Projetos Vivência Profissional em Gestão Empresarial Tópicos Especiais em Gestão Empresarial Atividades Complementares no Curso de Gestão Empresarial Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno Ética, Cidadania e Trabalho Visão Empreendedora Disciplina Optativa TOTAL TOTAL GERAL CH 60 60 60 60 60 30 30 360 60 60 60 60 60 60 30 390 60 60 60 60 60 60 30 30 30 450 60 60 60 60 60 60 160 30 30 30 30 640 1840 80 IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Análise Organizacional Créditos: 4 Cód.: EPGFG017 Carga Horária: 60h Ementa Organização e reorganização. Distribuição do trabalho. Processamento do trabalho. Aproveitamento racional de espaço físico. Gráficos de organização. Manuais administrativos. Formulários. Metodologias para o levantamento, análise e prognóstico das organizações. Objetivo Apresentar os modelos organizacionais e uma sistemática que permitam identificar e melhorar os processos de trabalho. Programa Unidade 1 – Importância das melhorias no desempenho organizacional Unidade 2 – Contexto das Melhorias 2.1. Conceitos Relevantes 2.1.1. Produtividade, Eficiência, Eficácia e Efetividade 2.1.2. Centralização e Descentralização x Concentração e Desconcentração 2.1.3. Autoridade e Responsabilidade 2.1.4. Cultura Organizacional 2.2. Melhoria das Estruturas Organizacionais 2.2.1. Os modelos clássicos de Organização 2.2.2. As Arquiteturas Atuais: Estrutura Matricial, Estrutura por Projeto, Estrutura em Célula e Unidades de Negócio 2.3. Melhoria dos Processos de Trabalho 2.3.1. Análise do Trabalho 2.3.2. A Visão Verticalizada e de Horizontalizada (Processo) 2.3.3. Reengenharia, Downsinzing e Rightsinzing 81 2.3.4. Benchmark 2.4. Aspectos relevantes da Ambiência Unidade 3 – Mecanismos de Levantamento de Dados 3.1. Entrevistas 3.2. Roteiros e Questionários 3.3. Brainstorming Unidade 4 – Novas Formas de Organização do Trabalho 4.1. A Empresa Tradicional e a Empresa Virtual 4.2. Modelos de Organização dos Colaboradores: Workgroup, Teletrabalho e Outsourcing 4.3. Robotização e interatividade 4.4. Globalização Bibliografia Básica BALLESTERO ALVAREZ, M. E. Manual de organização, sistemas e métodos: abordagem teórica e prática da engenharia de informação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FAYOL, H. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1989. OLIVEIRA, D. de P. Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar DRUCKER, Peter Ferdinand. Prática da administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1981. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e o espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning, 1986. LACHTMACHER, Gerson, 1956-. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 82 TAYLOR, Frederick Winslow, 1856-1915. Princípios de administração científica. 8. ed.-. São Paulo: Atlas, 1990. TOFFLER, Alvin, 1928-. A terceira onda. 22. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 1980-1997. 83 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Comércio Eletrônico Créditos: 4 Cód.: EPGFG046 Carga Horária: 60h Ementa O comércio eletrônico (e-commerce). Desafios Logísticos no comércio eletrônico. Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce). Avaliação do serviço ao cliente e ciclo pedido. Oportunidades no setor supermercadista virtual. Objetivo Apresentar ao aluno a importância do comercio eletrônico no cenário de negócios. Identificar os tipos de comércio eletrônico.. Programa Unidade 1 – O comércio eletrônico (e-commerce) e a logística 1.1. Introdução 1.2. Características do comércio eletrônico 1.2.1. Tipos de informações 1.2.1. Tipos de comércio eletrônico (EDI / B2B / B2C) Unidade 2 – Desafios Logísticos no comércio eletrônico: Customização versus produção em massa Unidade 3 – Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce) Unidade 4 – Avaliação do serviço ao cliente e ciclo pedido 4.1. Características das pesquisas realizadas 4.2. Apresentação e discussões dos principais resultados Unidade 5 – Oportunidades no setor supermercadista virtual 84 Bibliografia Básica CARDOSO, A. l. Estratégia digital: vantagens competitivas na internet. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003. GOUVEA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da informática. Rio de Janeiro: MAUAD, 1997. O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era internet. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. Bibliografia Complementar ALDRICH, Douglas. Dominando o mercado digital. São Paulo: Makron Books, 2000. ANDERSON, Chris. A cauda longa do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SILVA JUNIOR, Ronaldo Lemos da. Comércio Eletrônico. São Paulo: Revista dos Tribunais, IASP, 2001. TORRES, Claudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec, 2009. VASCONCELLOS, Eduardo. E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas 2005. 85 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Conjuntura Econômica e Estratégia Créditos: 4 Corporativa Cód.: EPGGE002 Carga Horária: 60h Ementa Modelos tradicionais de estrutura de mercado, modelo de Estrutura-CondutaDesempenho e estratégias de inovação. Interação estratégica: o equilíbrio em estratégia dominante e o equilíbrio de Nash. Conjuntura econômica e decisão de investimento. Objetivo Fornecer instrumentos para definição da estratégia a partir da determinação do padrão de concorrência do mercado e da interdependência estratégica entre as firmas. Programa Unidade 1 – Padrões de Concorrência e Estratégias Empresariais 1.1. Concorrência Perfeita e Monopólio 1.2. Modelos de Barreiras à Entrada 1.3. Estratégias de Inovação Unidade 2 – Interação Estratégica: teoria dos jogos 2.1. A forma normal e a matriz de um jogo 2.2. Equilíbrio de Nash Unidade 3 – Conjuntura Econômica 3.1. Os determinantes da Renda Nacional 3.2. Política monetária e política fiscal 3.3. A decisão de investimento 86 Bibliografia Básica PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. VARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos, uma abordagem moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à economia. 10 ed. São Paulo: Frase Editora, 2010. Bibliografia Complementar EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999. MAIA, J. de M. Economia internacional e comércio exterior. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2010. PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A.S.de (org.). Manual de economia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROSSETTI, J. P.l. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2003. WILLIAMSON, J. A economia aberta e a economia mundial: um texto de economia internacional. 6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 87 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Constituição e Legalização de Negócios Créditos: 4 Cód.: EPGAD003 Carga Horária: 60h Ementa Tipos de sociedades e contrato social. Elementos constitutivos de uma empresa. Documentação necessária para legalização. Aspectos legais de constituição de empresa. Empreendedor Individual. Objetivo Despertar nos alunos o interesse pelo empreendedorismo. Desenvolver as habilidades requeridas de um empreendedor. Identificar, através de vivências simuladas, os desafios e dificuldades enfrentados na abertura de novos negócios. Programa Unidade 1 – Introdução 1.1. Tipos de Sociedade: Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a legislação vigente 1.2. Contrato Social: Elementos primordiais 1.3. Lei das Sociedades por Ações Unidade 2 – Elementos Constitutivos de uma Empresa 2.1. Documentação Básica: DUCAD, formulário INSS, incêndio, busca prévia 2.2. Aspectos Legais de Constituição de Empresa, Implicações e Tramitação Legal para Constituição 2.2.1. Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a legislação vigente 2.2.2. Registro especial de microempresa 2.2.3. Empreendedor Individual 88 Unidade 3 – Elaboração das definições estratégicas básicas da empresa 3.1. Missão 3.2. Clientes 3.3. Negócios Unidade 4 – Planejamento Físico-Financeiro Unidade 5 – Preparação do Contrato Social e Requisitos Legais Unidade 6 – Planejamento das Principais Rotinas Administrativas e Operacionais Unidade 7 – Definição de Estratégias para Inserção no Mercado Bibliografia Básica DEGEN, Ronald Jean, MELLO, Alvaro Augusto Araujo. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. -. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1989. DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4. ed. -. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. COELHO, Fabio Ulhoa, 1959-. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. / de acordo com o novo Código Civil e alterações da LSA, e ampliando com estudo sobre o comercio eletrônico. -. São Paulo: Saraiva, 2003. IUDICIBUS, S. Contabilidade comercial. 8. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações práticas. 2. ed. -. São Paulo: Saraiva, 2010. 89 SENGE, P M. A quinta disciplina: arte, teoria e pratica da organização da aprendizagem. 25. ed. -. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009. 90 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Contabilidade Básica Créditos: 4 Cód.: EPGFG001 Carga Horária: 60h Ementa Noções Básicas de Contabilidade; Estudo do Patrimônio; Estudos das Variações; Elenco de Contas; Princípios Fundamentais de Contabilidade; Procedimentos Básicos de Escrituração; Operações Mercantis. Objetivo Proporcionar a compreensão dos fundamentos básicos da Contabilidade, visando à instrumentalização para a formação profissional. Programa Unidade 1 – Noções Básicas de Contabilidade 1.1. Conceito e origem 1.2. Finalidade 1.3. Objeto 1.4. Usuário 1.5. Campo de atuação da contabilidade 1.6. Campo de aplicação Unidade 2 – O Estudo do Patrimônio 2.1. Conceituação (bens, direitos e obrigações) 2.2. Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimônio 2.3. Representação gráfica do patrimônio 2.4. Equação básica da contabilidade Unidade 3 – Estudos das Variações Patrimoniais 3.1. Atos e fatos contábeis (permutativos, modificativos e mistos) 3.2. Conceito de conta 3.3. Classificação das contas (patrimoniais, resultado e compensação) 91 3.4. Noções de plano de contas Unidade 4 – Procedimentos Básicos de Escrituração 4.1. Método das partidas dobradas 4.2. Mecanismos de débito e crédito 4.3. Teoria das origens e aplicação de recursos 4.4. Lançamento (elementos essenciais, fórmulas) 4.5. Regime de caixa x regime competência 4.6. Balancete de verificação 4.7. Livros utilizados na escrituração Unidade 5 – Operações Mercantis 5.1. Transações de compras e vendas 5.2. Devoluções de compras e de vendas 5.3. Fretes e seguros 5.4. Apuração do custo da mercadoria vendida (inventário periódico e inventário permanente) 5.5. Demonstração do resultado do exercício Bibliografia Básica IUDICIBUS, Sergio de, 1935-, MARION, Jose Carlos, 1949-. Introdução a teoria da contabilidade: para o nível de graduação. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009. MARION, J. C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediaria: texto e exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, O M. Contabilidade básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009. SILVA, C. A T., TRISTÃO, G. Contabilidade básica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 92 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Estratégia Empresarial Créditos: 4 Cód.: EPGGE001 Carga Horária: 60h Ementa Definição de planejamento. Planejamento estratégico por negócios. Formulação de estratégia: missão, visão e objetivos. Gestão Estratégica e Operacional. Modelos de excelência em PNQ. Objetivo Fornecer os instrumentos para a formulação, implantação e acompanhamento de estratégias empresariais. Programa Unidade 1 – Planejamento: definição, origem, espírito, natureza, princípios , tipos e métodos 1.1. Fases do planejamento 1.2. Principais barreiras, resistências e erros (ameaças e oportunidades) 1.3. Evolução do planejamento 1.4. PDCA 1.5. Controle orçamentário e financeiro Unidade 2 – Planejamento estratégico por negócio 2.1. Administração estratégica: conceitos e valores 2.2. Fases do processo Unidade 3 – Formulação de estratégia: missão, visão e objetivos 3.1. Operacionalização da estratégia 3.2. Acompanhamento e controle 3.3. Níveis hierárquicos 3.4. Implantação da estratégia 3.5. Comportamento gerencial e estilos de comportamento 93 Unidade 4 – Gestão estratégica e operacional: modelos de gestão empresarial Unidade 5 – Modelo de excelência PNQ 5.1. Sistemas de administração estratégica 5.2. Processamento de informações estratégicas 5.3. Roteiro PNQ na Formulação da estratégia Bibliografia Básica COSTA NETO, P. L. O. Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Ed. Blücher, 2007. HITT, M. A. Administração estratégica. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 28.ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário, diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007. KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. SANTIAGO JUNIOR, J.R.S. Capital intelectual: o grande desafio das organizações. São Paulo: Novatec, 2007. SERRA, F. A. R. Gestão estratégica das organizações públicas. Florianópolis: Conveito, 2010. 94 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Fundamentos da Administração Créditos: 4 Cód.: EPGFG002 Carga Horária: 60h Ementa A Administração como ciência, arte e profissão. As organizações e seu ambiente. A breve história do pensamento administrativo. Os desafios da sustentabilidade. Objetivo Apresentar as bases que fundamentam a ação gerencial e como ela se expressa no cotidiano das organizações. Programa Unidade 1 – Entendendo a administração. 1.1. Aspectos relevantes. 1.1.1. O que é administrar, seu objeto de estudo e sua importância na condução de empreendimentos. 1.1.2. Os desafios da eficiência, eficácia, efetividade e relevância. 1.1.3. O papel do gestor em condições de incerteza, instabilidade e imprevisibilidade. 1.1.4. As habilidades requeridas: técnica, comportamental e visão sistêmica. 1.2. Funções da administração. 1.2.1. Planejamento. 1.2.1.1. Os níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional. 1.2.1.2. Missão, visão e estratégias. 1.2.1.3. Desenvolvimento do raciocínio estratégico. 1.2.1.4. Metas, planos de ação e projetos. 1.2.2. Organização. 1.2.2.1. Distribuição dos recursos. 1.2.2.2. Poder, autoridade e responsabilidade. 1.2.2.3. Alocação de talentos. 1.2.3. Direção: liderança e motivação. 95 1.2.4. Controle: informação e feedback. Unidade 2 – O ambiente organizacional 2.1. A organização interna. 2.1.1. O estabelecimento de objetivos e metas. 2.1.2. A estruturação do trabalho. 2.1.3. O processo decisório e comunicação. 2.1.4. As normatizações. 2.2. O ambiente externo. 2.2.1. Os diferentes interessados (stakeholders). 2.2.2. As políticas, os aspectos legais e os impositivos sociais. 2.2.3. A concorrência, as alianças/ parcerias e as fusões/ aquisições Unidade 3 – As principais influências na administração. 3.1. Principais pensadores. 3.2. Civilizações e instituições. 3.3. A revolução industrial e avanços tecnológicos. 3.4. A sociedade do conhecimento. Unidade 4 – Desafios: sustentabilidade nas organizações. 4.1. Aspectos econômicos, ambientais e sociais. 4.2. Abordagens: preservacionista x desenvolvimentista. Bibliografia Básica CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2003. MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006.. SERTEK, Paulo; GUINDANI, Roberto Ari; MARTINS, Tomás Sparano. Administração e Planejamento Estratégico. 3.ed. Curitiba: Ed. IBPEX, 2011. (Biblioteca Virtual) SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 96 TARAPANOFF, Kira (org.). Aprendizado Organizacional: Contextos e Propostas. Curitiba: Ed. IBPEX, 2011. (Biblioteca Virtual) Bibliografia Complementar ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. BERNARDES, C.; MARCONDES, R. C. Teoria geral da administração: gerenciando organizações. 3. ed., São Paulo; Saraiva, 2003. CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Administração: teorias e processo. São Paulo: Prentice Hall, 2005. DRUCKER, Peter Ferdinand. A prática da administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1981. MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 97 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Gestão da Qualidade Créditos: 4 Cód.: EPGFG026 Carga Horária: 60h Ementa Qualidade centrada e julgada pelo cliente. Atributos básicos da qualidade total. Normas, sistemas e certificação da qualidade. Avaliação da qualidade e do desempenho dos processos. Ferramentas do aperfeiçoamento contínuo. Objetivo Apresentar os requisitos e ferramentas que possibilitam um gerenciamento orientado a qualidade de produtos e serviços, sob a perspectiva e percepção do cliente. Programa Unidade 1 – Fundamentos e Princípios da Qualidade Total. 1.1. Conceitos básicos e seus principais representantes. 1.2. Qualidade centrada e julgada no cliente. 1.3. Aferição da satisfação do cliente. 1.4. A identificação e medição do desempenho dos processos de negócio. Unidade 2 – Principais instrumentos na gestão da qualidade. 2.1. Algumas práticas. 2.1.1. Círculos de Controle da Qualidade (CCQ). 2.1.2. PDCA e a melhoria contínua. 2.1.3. Programa 5S. 2.1.4. Benchmarking 2.2. Algumas ferramentas. 2.2.1. 5W2H. 2.2.2. Diagrama de causa e efeito. 2.2.3. Análise de Pareto. 98 Unidade 3 – Modelos para a excelência. 3.1. Normas e sistemas da qualidade – a série ISO. 3.2. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP. Bibliografia Básica CAMPOS, V. F. Qualidade total – padronização de empresas. Nova Lima: INDG. 2004. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2003. CSILLAG, J. M. Análise do valor: metodologia do valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. SELEME, Robson; STADLER, Humberto. Controle da Qualidade: as ferramentas essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008. (Biblioteca Virtual) Bibliografia Complementar CAMPOS, V. F. TQC: Controle da qualidade total. 8 Ed. Nova Lima: INDG, 2004. CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro, MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick, 1962-. Gestão da qualidade ISO 9001: 2000: princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2007. CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001. LEVITT, Theodore. A imaginação de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2.ed,. rev. e ampl. -. São Paulo: Atlas, 2003. TAGUCHI, Gen'ichi, 1924-, ELSAYED, Elsayed A. Engenharia da qualidade em sistemas de produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. 99 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Gestão de Projetos Créditos: 4 Cód.: EPGFG055 Carga Horária: 60h Ementa Conceito de projeto e redes de planejamento. Critérios para seleção de projetos empresariais. Metodologias de elaboração, análise, acompanhamento e avaliação de projetos empresariais. Objetivo Diferenciar planejamento/plano/programa/projeto. Caracterizar a organização de projetos. Identificar as fases de elaboração de um projeto. Elaborar e avaliar projetos. Programa Unidade 1 – Conceitos Básicos 1.1. Planejamento, plano, programa e projeto 1.2. Fim, objetivos e metas Unidade 2 – Princípios e Técnicas para Avaliação de Projetos 2.1. Aspectos técnicos e tecnológicos 2.2. Aspectos mercadológicos e administrativos 2.3. Aspectos legais 2.4. Análise de viabilidade econômica e financeira 2.4.1. Análise das fontes e formas de financiamento de projetos 2.4.2. Tipologia de investidores e formas de aquisição de recursos Unidade 3 – Formalização do Acordo ou Contrato 3.1. Elaboração do acordo ou contrato 3.1.1. O objeto e as responsabilidades 3.1.2. Os diferentes interessados e os níveis de serviços acordados 100 3.1.3. Os aspectos financeiros e legais 3.2. Elaboração do plano de desenvolvimento do projeto 3.2.1. Elaboração do cronograma de execução 3.2.2. As formas de comunicação e integração 3.2.3. Mitigação e contingenciamento dos riscos 3.2.4. Os mecanismos de controle e acompanhamento da execução Unidade 4 – Execução e Acompanhamento do Projeto 4.1. Controle de aquisições e contratações de recursos 4.2. Disponibilização dos produtos e serviços 4.3. Registro das ocorrências e melhores práticas Unidade 5 – Avaliação dos Resultados: Ajustes e Replanejamento Unidade 6 – Conclusão do Projeto 6.1. Disponibilização dos recursos 6.2. Fechamento das pendências 6.3. Elaboração do relatório final Bibliografia Básica BIO, Sergio Rodrigues, 1945-. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. DINSMORE, Paul Campbell, 1941-, SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da, 1943-. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. Bibliografia Complementar GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999. KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 101 MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: São Paulo: 2008. PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. 6. ed. Nova Lima: INDG, 2004. VARGAS, Ricardo Viana. Manual prático do plano de projeto: utilizando o PMBOK Guide. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. 102 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Créditos: 04 Cliente Cód.: EPGFG018 Carga Horária: 60h Ementa Atendimento e satisfação do cliente. Planejamento, dimensionamento e desenvolvimento de estratégias de relacionamento com os clientes. Implementação, monitoramento e mensuração de ações de relacionamento. Estruturação e integração dos canais de comunicação com o cliente através do Sistema de CRM. SAC (serviço de atendimento ao cliente) e ombudsman (ouvidoria). Objetivo Conhecer os principais conceitos da gestão do relacionamento. Identificar oportunidades na relação produção x atendimento das necessidades dos clientes. Planejar e desenvolver estratégias de fidelização e retenção de clientes. Conhecer os recursos para mensurar e monitorar a satisfação do cliente a partir das ações implementadas. Programa Unidade 1 – Marketing de relacionamento: conceitos e características. 1.1. Conceitos e fundamentos. 1.2. Níveis de relacionamento. 1.3. Relacionamentos e tecnologia. 1.4. CRM: o Gerenciamento do Atendimento ao Cliente. Unidade 2 – Planejamento do relacionamento. 2.1. Estrutura para atendimento ao cliente – cuidados e dificuldades. 2.2. Database Marketing (DBM). 2.3. Datamining. 2.4. Datawarehouse. 103 Unidade 3 – Relacionando–se com o cliente. 3.1. Estruturação de programas de fidelidade. 3.2. Classificação e estrutura dos programas de fidelidade. 3.3. Gerenciamento da satisfação e da fidelidade do cliente. 3.4. Métricas: os números das ações de relacionamento. Unidade 4 – Os canais de atendimento ao cliente. 4.1. O papel do Ombudsman. 4.2. O call center: operação e táticas. 4.3. Cuidados com o call center. 4.4. Gestão do programa de retenção de clientes. Bibliografia Básica KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor: Conceitos e Casos. São Paulo: Makron Books, 2004. (Biblioteca Virtual) WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998. Bibliografia Complementar CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. DANTAS, E. B. Telemarketing: a chamada para o futuro. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008. DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001. 104 LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 105 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Gestão Financeira e Orçamentária Créditos: 4 Cód.: EPGFG024 Carga Horária: 60h Ementa Significado e objetivo da administração financeira. Administração financeira de curto e longo prazo. Estrutura financeira da empresa. Avaliação da alternativa de investimento. Orçamento: conceitos básicos e as suas diferentes modalidades. Objetivo Proporcionar a compreensão dos aspectos teóricos relativos aos critérios de gerenciamento dentro de um contexto estratégico contábil-financeiro inserido numa cultura voltada a criação de valor, transparência e governaça corporativa exigida pelos seus diversos interessados (stakeholders). Prover condições para análise e gerenciamento financeiro das empresas, capacitando o aluno quanto aos principais conceitos de finanças e como se dão as operações financeiras no cotidiano das empresas. Programa Unidade 1 – Administração Financeira 1.1. Conceitos 1.2. O papel do administrador financeiro (no Brasil x no mundo globalizado) Unidade 2 – Administração Financeira de Curto Prazo. 2.1. Administração do Capital de Giro 2.2. Capital Circulante Líquido – CCL 2.3. Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. 2.4. Planejamento Financeiro de Curto Prazo. Unidade 3 – Administração Financeira de Longo Prazo 3.1. Financiamento de Longo Prazo. 3.2. Custo de Capital 106 3.3. Análise de Investimentos. Unidade 4 – Análise de Estrutura Financeira 4.1. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Ativo Total. 4.2. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Patrimônio Líquido. 4.3. Modelo Du Pont de Rentabilidade. 4.4.Índices de Endividamento. Unidade 5 – Orçamento e Controle 5.1. Orçamento de Vendas, Produção, Matéria-Prima e Mão-de-Obra. 5.2. Análise do Ponto de Equilíbrio. 5.3. Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada. Bibliografia Básica DUBOIS, A. Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. FRANCO, Hilario, 1921-, MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed., atual. São Paulo: Atlas, 2001. GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999. ROSS, S. A. Princípios de administração financeira. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar ASSAF, A. N. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GITMAN, L. J. 1946-. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo: HARBRA, 1997. LEMES JUNIOR, A B.; RIGO, C. M. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. SANVICENTE, A Z. SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1983. WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983. 107 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Instrumentos de Apoio ao Trabalho Créditos: 4 Cód.: EPGFG041 Carga Horária: 60h Ementa A gestão como um cotidiano de escolhas. A mudança organizacional. Administração do tempo. Desenvolvendo a empatia. Reunião eficaz. Lidando com a diferença. Objetivo Conhecer o conjunto de técnicas e métodos que apoiam as atividades laborativas. Apresentar como se dá o processo de mudança nas organizações modernas. Analisar a importância das atitudes no cotidiano das organizações. Programa Unidade 1 – Introdução. 1.1. A gestão como um processo de escolhas. 1.2. Distinguindo o processo e seus componentes. 1.3. O planejamento como mecanismo de organização do trabalho. 1.4. Entendendo eficiência, eficaz e efetividade. Unidade 2 – A Mudança Organizacional. 2.1. Mudança, flexibilidade e resiliência. 2.2. As etapas do processo de mudança. 2.3. Os fatores que interferem em uma mudança bem sucedida. 2.3.1. Ampliando a percepção pelo entendimento do mapa de mundo. 2.3.2. Compreensão de que em algumas circunstâncias, resistir é apropriado. 2.3.3. A diversidade como riqueza e crescimento. 2.3.4. A colaboração como estratégia competitiva. Unidade 3 – Administração do tempo. 3.1. Tempo como um recurso escasso, não estocável e democrático. 3.2. As variáveis urgência e prioridade na utilização do tempo. 108 Unidade 4 – Reunião Eficaz. 4.1. Entendendo a reunião no contexto organizacional. 4.1.1. Quando realizar uma reunião. 4.1.2. As etapas de uma reunião. 4.2. Os preparativos para uma reunião bem-sucedida. 4.2.1. A convocação dos participantes. 4.2.2. Mantendo o foco e respeitando os tempos. 4.2.3. Buscando o consenso e administrando as diferenças. 4.2.4. Registro e designação de tarefas. 4.3. Acompanhamento, avaliação e comunicação dos resultados. Bibliografia Básica AKTOUF, O. A Administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996. ARANTES, Elaine Cristina; HALICKI, Zélia. Empreendorismo e Responsabilidade Social. Curitiba: Ibpex, 2011. (Biblioteca Virtual) DINSMORE, P. C. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymrk, 2004. DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3.ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. LOURES, Rodrigo Costa da Rocha; SCHLEMM, Marcos Mueller (org.).Inovação em Ambientes Organizacionais: teorias, reflexões e práticas. Curitiba: Ibpex, 2006. (Biblioteca Virtual) Bibliografia Complementar BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed. São Paulo: Saravaira, 2009. DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 109 TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo. Atlas: 2006. VARGAS, RICARDO Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. 110 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Introdução à Logística Créditos: 4 Cód.: EPGLG001 Carga Horária: 60h Ementa Conceito de logística, sua função nas empresas. Processos de Armazenagem, e sistemas logísticos de Distribuição e Transporte. O gerenciamento da Cadeia de Suprimento. Operadores logísticos e Logística reversa. Objetivo Apresentar o histórico, conceitos e as bases que fundamentam a ação gerencial de logística e como ela se expressa no cotidiano das organizações. Apresentar modelos que inovam os processos de armazenagem, distribuição e transporte, culminado na integração dos sistemas através da operação em Cadeia de Suprimentos, posicionando a logística como recurso estratégico. Programa Unidade 1 – Logística: Função Essencial 1.1. Visão logística 1.2. História e Tendência da logística 1.3. Atividades primárias e de apoio 1.4. Logística como vantagem competitiva 1.5. Logística e Comércio Eletrônico Unidade 2 – Armazenagem 2.1. Espaço físico 2.2. Localização de Centros de Distribuição (CD) Unidade 3 – Distribuição e Transporte 3.1. Sistema de Transporte 3.2. Distribuição física 111 Unidade 4 – Cadeia de Suprimento 4.1. Os elementos da Cadeia de Suprimento Unidade 5 – Operadores Logísticos Unidade 6 – Logística Reversa Bibliografia Básica FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003. GONÇALVES, Paulo Sergio. Administração de materiais. 2ªed. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2007. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3 ed. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2007. Bibliografia Complementar BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BERETAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BOWERSOX, D. J., CLOSS, D. J. Logística Empresarial – O Processo de Integração da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004. FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 112 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Introdução ao Marketing Carga Horária: 60h Cód.: EPGMK001 Créditos: 04 Ementa Compreender a relação entre demandas e consumo, identificando oportunidades mercadológicas, desenvolvendo estratégias de marketing para produtos e serviços, mensurando resultados e gerenciando os esforços de marketing em função dos objetivos. Objetivo Identificar os conceitos básicos do marketing. Distinguir atitudes e hábitos dos consumidores. Distinguir as principais estratégias de marketing e suas aplicações em função dos objetivos traçados. Identificar as características e peculiaridades dos canais de distribuição. Gerenciar, controlar e mensurar os esforços de marketing como suporte ao processo decisório. Programa Unidade 1 – Introdução ao Marketing. 1.1. Marketing: origem e definições. 1.2. Fundamentos e conceitos básicos do Marketing. 1.3. As especialidades do Marketing. 1.4. O planejamento de Marketing e a competitividade da organização. Unidade 2 – O ambiente de Marketing. 2.1. Macroambiente e microambiente. 2.2. Análise de variáveis do mercado e posicionamento estratégico. 2.3. Pesquisa de mercado e o Sistema de Informações de Marketing (SIM). 2.4. Marketing de relacionamento. Unidade 3 – Planejamento estratégico de Marketing. 3.1. O Composto de Marketing (4P´s). 113 3.2. O Composto Promocional. 3.3. Análise SWOT. 3.4. Planejamento x administração de Marketing. Unidade 4 – Administração de Marketing. 4.1. Comunicação Integrada de Marketing (CIM). 4.2. Gerenciamento de produtos e marcas. 4.3. Gestão dos canais de marketing. 4.4. Sistemas de distribuição. Bibliografia Básica AAKER, David A. Administração estratégica do mercado. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. PIPKIN, A. Marketing internacional: uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1999. Bibliografia Complementar COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. ROCHA, Angela da, CHRISTENSEN, Carl, 1935-. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. URDAN, F. T.; URDAN, A T. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas, 2006. 114 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Legislação Trabalhista e Previdenciária Carga Horária: 60h Cód.: EPGRH003 Créditos: 4 Ementa Fontes do Direito do Trabalho. Trabalhadores autônomos e subordinados. Contrato individual de trabalho. Jornada de trabalho. Normas de proteção ao trabalho da mulher e do menor. Remuneração. Adicionais. Aviso prévio. Extinção do contrato. FGTS. Homologação. Objetivo - Dominar os princípios básicos do Direito do Trabalho e os principais dispositivos da legislação trabalhista. - Utilizar, apropriadamente, os conceitos na sua atuação profissional. Programa Unidade 1 – Introdução ao Direito do Trabalho 1.1. Histórico 1.2. Fontes de jurisprudência 1.3. Princípios 1.4. Previdência Social e Seguridade Social Unidade 2 – As Contratuais de Trabalho 2.1. Do Contrato de Trabalho 2.1.1. Empregado e empregador 2.1.2. Contrato de trabalho individual e coletivo. Contrato de experiência 2.1.3. Sucessão de empregadores. Grupo de empresas 2.1.4. Empresa de trabalho temporário. Terceirização 2.1.5. Estagiário 2.2. Da Jornada de Trabalho 2.2.1. Jornada normal e especial 2.2.2. Trabalho noturno, Sobreaviso 115 2.2.3. Horas extras. Intervalos para descanso 2.2.4. Repouso semanal remunerado 2.2.5. Acordo de prorrogação e acordo de compensação de jornada 2.3. Das Férias 2.3.1. Períodos aquisitivos e concessivos 2.3.2. Férias vencidas. Férias proporcionais 2.3.3. Férias coletivas 2.4. Remuneração 2.4.1. Remuneração e salário. Salário in natura 2.4.2. Adicionais 2.4.3. Décimo terceiro salário 2.4.4. Regras de proteção e pagamento do salário 2.5. Extinção do Contrato de Trabalho 2.5.1. Despedida sem justa causa. Aviso prévio 2.5.2. Justa causa 2.5.3. Verbas rescisórias 2.5.4. FGTS 2.5.5. Homologação 2.5.6. Efeitos da cessação do contrato de trabalho. Prescrição Unidade 3 – Trabalho da Mulher e do Menor 3.1. Normas de proteção ao trabalho da mulher 3.2. Licença-maternidade. Estabilidade 3.3. Normas de proteção ao trabalho do menor. Contrato de aprendizagem Unidade 4 – Segurança e Medicina do trabalho 4.1. Fundamentos da proteção jurídica ao trabalhador 4.2. Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais 4.3. Atividades e operações insalubres 4.4. Atividades e operações perigosas 4.5. Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho 116 Bibliografia Básica ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual) BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -. São Paulo: LTr, 2010. CARRION, V. Comentários à consolidação das leis do trabalho. Atualizada por Eduardo Carrion. 35 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole, 2005. (Biblioteca Virtual) MACHADO, Antonio C. da Costa, (org.) CLT Interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. 2.ed.: Barueri, SP: Manole, 2009. (Biblioteca Virtual) MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR, 2008. Bibliografia Complementar BALERA, W. Sistema de Seguridade Social. 5 ed. São Paulo: LTR, 2009. BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009 MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Direito do trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010 NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. SAAD, E. G. Consolidações das leis do trabalho: comentada. 42. ed. São Paulo: LTR, 2009. 117 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e Créditos: 4 Profissional da ESGT Cód.: EPGFG004 Carga Horária: 60h Ementa A ciência e o conhecimento humano, suas bases históricas, cientificas e profissionais. O método científico e sua aplicabilidade nas práticas investigativas. Objetivo Capacitar o aluno para reconhecer e utilizar os mecanismos de investigação dentro do pensamento científico e profissional. Programa Unidade 1 – Ciência e conhecimento. 1.1. A importância do conhecer. 1.2. O objeto da ciência. 1.3. O desenvolvimento histórico do conhecimento científico. 1.4. A ciência e a atividade profissional. Unidade 2 - O método científico. 2.1. Métodos de estudo. 2.2. Objeto de pesquisa. 2.3. Metodologia: o modelo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, análise e discussão dos resultados. 2.4. Filosofia da Ciência: positivismo lógico, Popper, Kuhn. Unidade 3 – Introdução às práticas investigativas: Método do Arco. 3.1. Observação da realidade. 3.2. Pontos-chave. 3.3. Teorização. 3.4. Hipóteses de solução. 118 3.5. Aplicação à realidade. Bibliografia Básica BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 2009. CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação a pesquisa científica. 4. ed. Campinas, SP: Alinea, 2007. MINAYO, M. C. de S. (ORG.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28. ed. Petropolis(RJ): Vozes, 2009. RUIZ, João Álvaro, 1928-. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6.ed. -. São Paulo: Atlas, 2006. VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 119 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Noções de Direito na Atividade Profissional Créditos: 4 Cód.: EPGFG006 Carga Horária: 60h Ementa Conceitos básicos de Direito. Da lei jurídica aplicada a todas as ciências. A aplicação da norma jurídica no tempo. Direito Constitucional. Direito Civil. Direito Empresarial. As relações consumeristas e temas atuais. Objetivo Analisar diferentes noções gerais de Direito enquanto ciência inserida no contexto jurídico-social; Utilizar, apropriadamente noções de direito familiarizando-o com a importância desta em sua atividade profissional; Identificar e analisar as grandes questões que afetam atualmente o consumidor. Programa Unidade 1 – Noções preliminares ao estudo do Direito 1.1. Direito fundamental. 1.2. Divisão política brasileira e suas competências. Unidade 2 – As questões empresariais. 2.1. Pessoas físicas e pessoas jurídicas. 2.2. Personalidade e capacidade jurídica. 2.3. Patrimônio. 2.4. Obrigações e contratos. 2.5. Prescrição e decadência. 2.6. Aquisição, fusão e incorporação empresarial. Unidade 3 – As questões consumeristas 3.1. O consumidor. 3.2. Os direitos básicos dos consumidores. 120 3.3. Publicidade. 3.4. A responsabilidade civil e social nas relações consumeristas. Unidade 4 – Questões da atualidade 4.1. Crimes na era digital. 4.1.1. Direitos autorais / propriedade autoral. 4.1.2. Pirataria. 4.2. Privacidade, utilização dos recursos da empresa, monitoramento de locais e revista de pessoas. 4.2.1. Assédio Moral. 4.2.2. Sarbeny – Oxley. 4.2.3. Terceirização. 4.2.4. Reservas de Vagas. 4.2.5. Prerrogativa de função: sigilo profissional. 4.2.6. Mediação e arbitragem. Bibliografia Básica ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual) BERTOLDI, Marcelo M, RIBEIRO, Marcia Carla Pereira, 1964-. Curso avançado de direito comercial. 5. ed., rev. e atual. -. São Paulo: Moderna, 2009. BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009 CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole, 2005. (Biblioteca Virtual) HORVATH JR, Miguel. Direito Previdenciário. Barueri, SP: Manole, 2011. (Biblioteca Virtual) MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Instituições de direito público e de direito privado. 10. ed. -. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -. São Paulo: LTr, 2010. 121 DINIZ, Maria Helena, 1948-. Compendio de introdução a ciência do direito. 21.ed., rev. e atual. -. São Paulo: Saraiva, 2010. MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR, 2008. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4.ed. -. São Paulo: Atlas, 2010. v.1 v.2. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010 122 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas da ESGT I Créditos: 4 Cód.: EPGFG015 Carga Horária: 60h Ementa Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das práticas investigativas estabelecidas para a fase um. Objetivo Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos teóricos na realidade profissional por meio da realização de Estudos de Caso. Fomentar a identificação e resolução de problemas a partir de uma abordagem integradora dos conhecimentos. Programa Unidade 1 – Apresentação do caso para estudo. Unidade 2 – Estudo do caso com utilização da metodologia estabelecida. Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados. Bibliografia Básica BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 2009. CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2003. 123 Bibliografia Complementar ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. DRUCKER, Peter Ferdinand. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. TACHIZAWA, T.; JÚNIOR, J. B. da; ROCHA, J. A. de O. Gestão de negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3 ed. São Paulo. Atlas: 2006. [658.4 T117g 3. ed.]. VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 124 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Práticas Investigativas em Gestão Créditos: 4 Empresarial Cód.: EPGGE003 Carga Horária: 60h Ementa Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das práticas investigativas específicas. Objetivo Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos técnicos de Gestão Empresarial em situações profissionais por meio da realização de Estudos de Caso. Programa Unidade 1 – Apresentação do Caso para estudo Unidade 2 – Estudo do Caso com utilização da metodologia estabelecida (Adaptação do método do Arco) 2.1. Observação da Realidade 2.2. Pontos-Chave 2.3. Teorização 2.4. Aplicação à Realidade Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados Bibliografia Básica BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 2009. 125 TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo. Atlas: 2006. Bibliografia Complementar CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário, diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007. DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2010. VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 126 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Princípios da Matemática Financeira Créditos: 4 Cód.: EPGFG007 Carga Horária: 60h Ementa Juros simples e composto. Desconto simples e composto. Equivalência de capitais. Taxas e suas aplicações. Operações com as calculadoras HP-12 e científica. Objetivo Conhecer as modalidades de investimentos, prazos e equivalências de taxas e capitais nas operações matemáticas aplicadas ao mercado financeiro; analisar as grandes questões das modalidades de investimentos, relacionando-as com o mercado atual. Programa Unidade 1 – Juros simples e composto. 1.1. Regimes de capitalização. 1.2. Cálculo dos juros e cálculo do montante. 1.3. Compatibilidade entre a taxa de juros e período (i e n). 1.4. Saldo médio bancário. 1.5. Método hamburguês para cálculo de juros sobre os saldos devedores. 1.6. Fórmula dos juros compostos; taxas equivalentes e taxa efetiva. 1.7. Operações com calculadora científica. Unidade 2 – Descontos simples e compostos. 2.2. Cálculo do desconto comercial e do valor líquido. 2.3. Cálculo do desconto racional e do valor líquido. 2.4. Diagrama de fluxo de caixa. 2.5. Operações com calculadora científica. Unidade 3 – Equivalência de capitais. 3.1. Equivalência entre conjunto de capitais (fluxo de caixa). 127 3.2. Operações com calculadora científica e financeira HP12C. Unidade 4 – Taxas e suas aplicações. 4.1. Tipos de taxas; equivalente, nominal e efetiva. 4.2. Operação com calculadora científica e financeira HP12C. Bibliografia Básica ASSAF, A. N. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. FRANCISCO, W. de. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1991. PUCCINI, Abelardo de Lima, 1942-. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 8. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar HAZZAN, S.; POMPEO, J.N. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MATHIAS, W.; GOMES, J. M. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações a analise de investimentos. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. TEIXEIRA, James, DI PIERRO NETTO, Scipione, 1926-. Matemática financeira. São Paulo: Pearson Makron Books, 1998. VIEIRA SOBRINHO, Jose Dutra. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 128 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Técnicas de Negociação Créditos: 4 Cód.: EPGFG005 Carga Horária: 60h Ementa Negociação como processo. Técnicas de negociação através da simulação e do estudo de casos. Mediação e arbitragem: um modelo de resolução de conflitos. Objetivo Desenvolver a compreensão do processo de negociação, suas estratégias e técnicas para obtenção de resultados compatíveis com a realidade, ao mesmo tempo em que treina nas habilidades de resolução de problemas em negócios. Programa Unidade 1 – Negociação como processo. 1.1. Conceito de negociação. 1.2. As etapas do processo de negociação e seus atores. 1.3. Perfil do bom negociador e estilos de negociação. 1.4. A atitude e os hábitos do negociador. 1.5. Linguagem, sentidos e expressão. Unidade 2 – Aspectos relevantes no processo de negociação. 2.1. Modalidade ganha-ganha. 2.2. A importância da comunicação na negociação. 2.2.1. Entendendo o processo de comunicação. 2.2.2. Argumentação consistente: evitando a falácia, a contradição e a inconsistência. 2.3. Lidando com a diferença. 2.3.1. Conhecendo o outro e você mesmo. 2.3.2. Aprendendo a ouvir. 2.3.3. Administrando conflitos. 129 Unidade 3 – Outras aplicações de negociação e resolução de conflitos: mediação e arbitragem. Bibliografia Básica ACUFF, F. L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. 2 Ed. São Paulo: SENAC, 2004. GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo: Thomson, 2003. NAKAGAWA, Marcelo. Plano de Negócios: teoria geral. São Paulo: Manole, 2011. (Biblioteca Virtual) WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998. Bibliografia Complementar BETHLEM, Agricola de Souza, 1927-. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração estratégica. 6. ed., rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2009. BURBRIDGE, R. Marc [et al.]. Gestão de negociação: como conseguir o que se quer sem ceder o que não se deve. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações práticas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 536 THOMPSON, L. L. O negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 130 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Tópicos Especiais em Gestão Empresarial Créditos: 4 Cód.: EPGGE005 Carga Horária: 60h Ementa Análise estratégica e criação de projetos estratégicos. Estudos de caso. Objetivo Simular a criação de projetos estratégicos por meio de jogos de empresa e estudos de caso. Programa Unidade 1 – As questões de produção 1.1. Distinguindo produto e serviços: entendendo o processo de transformação 1.2. Os diferentes arranjos produtivos e Just in time 1.3. Analisando os custos 1.3.1. Conceito de método de custeio. 1.3.2. Tipos de métodos de custeio. 1.3.3. Conceitos de gasto, investimento, custo, despesa, desembolso e perda. 1.3.4. Atividades da cadeia de valor: previsão de demanda e provisão de recursos 1.4. Análise interna: vulnerabilidade e capacidade organizacionais Unidade 2 – As questões das Pessoas 2.1. Alocação e desenvolvimento de pessoas 2.2. Capital Intelectual e Memória Organizacional: construindo a gestão do conhecimento e da informação 2.3. Coach: aspectos técnicos e comportamentais 2.4. Estilos gerenciais e liderança Unidade 3 – Análise estratégica 3.1. Criação dos projetos estratégicos 131 3.2. Fatores críticos de sucesso do planejamento e gestão estratégica Unidade 4 – Cases diversos Bibliografia Básica LAUDON, K. LAUDON J. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010. MARTINS, E. Contabilidade de custos - inclui o ABC. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração : da revolução urbana a revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, I. Administração, teoria, processo e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. LUZ, R. Gestão do clima organizacional. São Paulo: Qualitymark, 2003. MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006. ROSS, S. A. Princípios de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 132 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Vivência Profissional em Gestão Empresarial Créditos: 4 Cód.: EPGGE004 Carga Horária: 60h Ementa Trabalho das relações entre a teoria e a prática profissional. O cotidiano profissional. Objetivo Ambientar o futuro profissional com situações típicas do cotidiano de seu trabalho, favorecendo a articulação da teoria adquirida em sala de aula com os ritos da prática profissional e tendo como suporte de análise o método científico. Programa Unidade 1 – Oportunidades Acadêmicas Internas Planejadas 1.1. Visitas técnicas, laboratórios de simulação de casos e oficinas de vivência com fórum de debates e/ ou discussões dirigidas. 1.2. Projeto Jornal Falado 1.2.1. Seleção dos Conteúdos noticiados 1.2.2. Análise e síntese das matérias 1.2.3. Exposição e Apresentação 1.3. O Cotidiano Profissional Unidade 2 – Elaboração de Artigos sobre Casos Atuais 2.1. Seleção do Tema, definição do Problema, tratamento dos dados e resultados encontrados. 2.2. Acompanhamento e Orientação dos Alunos 2.3. Redação e Apresentação do Artigo à Banca Examinadora Unidade 3 – Elaboração do Portifólio acadêmico e profissional. 133 Bibliografia Básica BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 2009. MARTELANC, R. Avaliação de empresas: um guia para fusões e aquisições e gestão de valor. São Paulo: Pearson, 2005. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. 28.ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e estruturação. São Paulo : Atlas, 2006. BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. GALESNE, A., FENSTERSEIFER, J.E; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999. KAPLAN, R.S; NORTON, D.P A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração : da revolução urbana a revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 134 NÚCLEO INTEGRADOR UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Brasil: Contextos e Atualidades Carga Horária: 30h Cód.: NI008 Créditos: 2 Ementa Modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de exclusão social. O Brasil e sua diversidade social e cultural. A dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da nova ordem mundial. Objetivo Proporcionar uma visão crítico-reflexiva do contexto social brasileiro; Contribuir para a formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária. Programa Unidade 1 – O Brasil Multicultural 1.1. História e Cultura Afro-Brasileiras 1.2. Cultura Indígena 1.3. As Influências dos Imigrantes Unidade 2 – Formação da Sociedade Brasileira 2.1. As raízes do modelo capitalista brasileiro 2.2. O processo de modernização 2.2.1. Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização 2.2.2. Governo Militar: aspectos econômicos e políticos Unidade 3 – As Consequências Socioeconômicas do Modelo de Desenvolvimento Brasileiro 3.1. O papel do Estado nas décadas de 70 e 80 135 3.2. Autoritarismo e Concentração de renda 3.3. Exclusão social Unidade 4 – O processo de redemocratização brasileiro e o contexto atual do Brasil 4.1. A construção de uma nova cidadania 4.1.1. Os movimentos sociais 4.2. A política contemporânea 4.3. O Brasil e o Contexto Internacional 4.3.1. Globalização e neoliberalismo Bibliografia Básica ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,1980. ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da globalização. São Paulo: Ática, 2004. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. 3.ed. -. São Paulo: Cia. da Letras, 2010. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006. Bibliografia Complementar COSTA, E V. Da Senzala à Colônia. 4.ed. São Paulo: Ed. Unesp,1998. FAUSTO, B. Historia geral da civilização brasileira. 8.ed. -. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. Rio de Janeiro : Olympio, 1995. (reimpr. 2008) RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -. Rio de Janeiro: Record, 2006. 136 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Introdução à Informática Carga Horária: 30h Cód.: NI002 Créditos: 02 Ementa Pretende-se nesta disciplina introduzir conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de texto e outros pacotes facilitadores. Objetivo Desenvolver, no aluno, habilidades específicas para o uso adequado dos recursos que a Informática oferece, em sua área de atuação. Programa Unidade 1 – Introdução à Informática 1.1. Histórico e importância da Informática 1.2. Utilização do computador e seu funcionamento 1.3. Hardware e Software Unidade 2 – Windows: Tela Principal 2.1. Execução de programas 2.2. Gerenciamento de arquivos 2.3. Noções de multimídia Unidade 3 – Word for Windows 3.1. Ferramentas e técnicas de edição de textos 3.2. Conceitos básicos para utilização do Word Unidade 4 – Excel for Windows 4.1. Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização do Excel 137 Unidade 5 – Power-Point for Windows 5.1. Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do Power-Point. Unidade 6 – Internet e Outros Utilitários 6.1. A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet 6.2. Geração de documentos eletrônicos Unidade 7 – A Democratização do Acesso à Informação 7.1. Características atuais desse processo Unidade 8 – A Possibilidade de Democratização da Informática 8.1. O Papel da Universidade na Democratização do Acesso à Informação 8.2. A importância de se transformar num usuário competente do computador Bibliografia Básica BRAGA, William, 1978- 1929-. Informática elementar: OpenOffice 2.0 Calc & Writer: teoria & prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. ix, 308 p. [001.42 M429m 3.ed.]. SILVA, Mario Gomes da, 1968-. Informática: terminologia básica, Microsoft Windows XP, Microsoft Office Word 2007, Microsoft Office Excell 2007, Microsoft Acess 2007, Microsoft Powerpoint 2007. 2.ed. -. São Paulo: Erica, 2009. 384 p.: il. [005.43 Si38i 2.ed.]. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006. Bibliografia Complementar BIO, S. R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 025.06658 B52s 2.ed. FERRETI, Celso João, 1935-, (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 11.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 138 MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. 2. ed. rev. -. Rio de Janeiro: São Paulo: 2008. xii, 264 p.: il. [658.404 M764c 2008]. O'BRIEN, James A, GRAJEW, Jakoe, (colab.). Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2.ed. -. São Paulo: Saraiva, 2004. SAMPAIO, Marisa Narcizo, LEITE, Ligia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. 6.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 111 p. [371.3078 Sa47a 6.ed.]. ROSINI, Alessandro Marco. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. São Paulo: Cengage Learning, 2003. xiii, 219 p. : il. [658.4038 R731a 2003]. 139 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Sustentabilidade e Desenvolvimento Carga Horária: 30h Cód.: NI005 Créditos: 02 Ementa A disciplina pretende discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações na realidade brasileira, abordando os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano, integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas. Objetivo Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida; Contribuir para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano. Programa Unidade 1 – Conceitos, Fundamentos e Premissas do Desenvolvimento Sustentável. 1.1. Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável 1.2. Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade. 1.3. O DLIS - Desenvolvimento Local Integrado Sustentável - como metodologia no enfrentamento da exclusão social Unidade 2 – A busca do novo paradigma 2.1. Cidadania, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Biodiversidade. 2.2. Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável 140 2.3. Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano Bibliografia Básica BAETA, A M. B. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. 4.ed.-. São Paulo: Cortez, 2008. 255 p. [304.2 Ed83e 4.ed.]. IOSCHPE, Evelyn Berg, (org.). 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. 3.ed. -. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. v, 173 p. [361.7 T271 3.ed.]. LEROY, Jean-Pierre, 1939-. Tudo ao mesmo tempo agora: desenvolvimento, sustentabilidade, democracia: o que isto tem a ver com você. 2.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. [204]p.: il. [330.981 T811 2.ed.]. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006. Bibliografia Complementar BURSZTYN, Marcel. Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 3.ed. -. São Paulo ; Brasília: Cortez ; Unesco, 2002. 192p. [303.483 C487 3.ed.]. GOMES, Jose Maria. Desenvolvimento e direitos humanos: diálogos no Fórum Social Mundial. São Paulo: Ed. Fundação Petrópolis: ABONG, 2003. 174p. [303.4 D457 2003]. PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999. RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. xxxii, 503p. : il. (color.). [574.5 R424e 5.ed.]. VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -. Rio de Janeiro: Record, 2006. 171 p. [323.6 V763c 2.ed.]. 141 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Introdução à Língua Inglesa Carga Horária: 30h Cód.: NI015 Créditos: 2 Ementa Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura, e a pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do cidadão com o mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos – fundamentais para a inserção no mundo acadêmico. Objetivo Desenvolver a habilidade de leitura sem deixar abandonar o processo de aprendizado. Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele inconscientemente já utiliza na leitura de um texto: conhecimento anterior, dedução, associação, etc.; Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte, etc.; Compreender textos de instruções e classificados de jornais; Compreender e utilizar palavras que indicam sequencia; Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction, etc. Reconhecer Sufixos e Prefixos Programa Unidade 1 – Grammar Text 1: Comparing different types of texts Text 2: Dicas tipográficas Text 3: Pronomes Pessoais Text 4: Marcadores de Substantivo Text 5: Formação de Palavras Unidade 2 – Verbs Text 6: Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous Text 7: Cinco usos do ING 142 Text 8: Verbs II: Simple Past, Present Perfect, Pasty Perfect Text 9: Verbs III: Future, Conditional Text 10: Modals, Nominal Group Unidade 3 – Readings Extra Readings Bibliografia Básica MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo: Textonovo, 2000-2001. 2v. SOUZA, Adriana Grade et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. SWAN, Michael & WALTER, Catherine. How English Works. A Grammar Practice Book. New York: Oxford, 2000. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. Bibliografia Complementar FUCHS, Marjorie. Grammar express basic: for self-study and classroom use. New York : Logman, 2004. GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for Specific Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002. LEECH, Geoffrey. A communicative grammar of English. London: Pearson Education, 2002. MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice book for intermediate students: with answers. 2.ed. -. Cambridge: University of Cambridge, 1994. SCHUMACHER, C.; WHITE, P. de L. Guia de pronuncia do inglês para brasileiros: soluções praticas para falar com clareza. 14.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 143 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Ética, Cidadania e Trabalho Carga Horária: 30h Cód.: NI009 Créditos: 2 Ementa Em um mundo cada vez mais globalizado, mercantilista e tecnológico, diariamente, ocorrem fatos que mexem com valores pessoais, culturais e/ou sociais, dos indivíduos. Questões, que envolvem a noção de bem e mal, certo ou errado, extrapolam a consciência e permeiam as relações sociais e profissionais. A ética, o pleno exercício da cidadania e, especialmente, as relações profissionais, aparecem como questões urgentes na ordem do dia. Nesse cenário, a disciplina Ética, Cidadania e Trabalho pretende apresentar os fundamentos teóricos da Ética, da Cidadania e do Trabalho e suas implicações no contexto das relações sociais, provocando no aluno reflexões sobre sua influência e expressões na vida cotidiana, e no exercício da prática profissional no mundo contemporâneo. Objetivo Discutir os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida no mundo contemporâneo; Trabalhar os conceitos de ética e trabalho e suas conexões com outros valores necessários ao exercício da cidadania numa sociedade plural; Oportunizar a reflexão acerca dos pressupostos da Ética e da Moral enquanto instâncias mediadoras das relações e condutas humanas; Propiciar o debate sobre as relações e contradições entre Ética e Trabalho presentes na realidade brasileira e a necessidade de formação de profissionais compromissados ética e politicamente na construção de uma nova ordem societária e planetária. 144 Programa Unidade 1 – Fundamentos da Ética e da Moral 1.1. A Historicidade da Ética e da Moral e suas expressões nas relações sociais e profissionais contemporâneas Unidade 2 – Questões Contemporâneas 2.1. Cidadania: concepções e contradições na realidade social Brasileira; 2.2. Ética e Cidadania: Dilemas e desafios éticos-morais expressos no contexto da vida cotidiana e no exercício da prática profissional; 2.3. Ética e Cidadania: a busca de novos valores humanos Bibliografia Básica ARANHA, M. L. de A ; MARINS, M. H. P. Filosofando: introdução a filosofia. 3.ed. São Paulo : Moderna, 2005. 101 Ar14f 3.ed. ARRUDA, M. C. C. de. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -. Rio de Janeiro: Record, 2006. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. Bibliografia Complementar CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999. 100 C394c 12.ed. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, 1923-. Sociologia geral. 7. ed. rev. e ampl. -. São Paulo: Atlas, 1999. 373p. [301 L149s 7.ed.]. SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo, 1915-. Ética. 31.ed. -. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 3.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. 430p. [170 T817l 3.ed.]. WEBER, Max, 1864-1920. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 12.ed. São Paulo: Pioneira, c1997. 145 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Leitura e estratégias de interpretação Carga Horária: 30h Cód.: NI001 Créditos: 2 Ementa O texto. A leitura de textos de tipos e gêneros diversos com ênfase à interpretação textual. Estratégias de leitura dos textos canônicos e os que circulam na sociedade. Objetivo Reconhecer as características estruturais e funcionais dos textos verbais e não verbais. Identificar os tipos textuais Identificar a adequação sintática e vocabular dos textos de acordo com a função. Fazer inferências Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada. Programa Unidade 1 – Texto e Comunicação 1.1. Elementos de comunicação 1.2. Funções da linguagem Unidade 2 – O Texto 2.1. Conceito de Texto 2.1.1. Tipos Textuais: narrativo, descritivo, dissertativo 2.1.2. Estrutura do parágrafo 2.2. Articulação do texto: coesão e coerência Unidade 3 – Estratégias de leitura 3.1. Texto e contexto 3.2. Intertextualidade 3.3. Adequação sintática e situação comunicativa 146 Bibliografia Básica CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 4.ed. Rio de Janeiro: Lekikon Editora Digital, 2007. GARCIA, Othon M. (Othon Moacyr), 1912-. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26.ed. -. Rio de Janeiro: FGV, 2006. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 13. ed. -. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006. Bibliografia Complementar FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. ABREU, Antonio Suarez. Curso de redação. 11.ed. -. São Paulo: Ática, 2000. FIORIN, Jose Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. -. São Paulo: Ática, 2000. SOARES, Magda, CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação: as articulações linguísticas como técnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978. SOUZA, Adriana Grade et al.Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 147 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Visão Empreendedora Carga Horária:30H Cód.: NI010 Créditos:02 Ementa A disciplina pretende apresentar a concepção de empreendedorismo na atualidade e a importância do perfil empreendedor no gerenciamento de projetos e construção de novos negócios. Objetivo Despertar nos alunos o comportamento empreendedor, naqueles que desejam abri seu próprio negócio, ou naqueles que trabalham em organizações como colaboradores. Considerando a realidade do aluno e suas referências culturais. Tentando assim contribuir para promover mudanças de atitudes, profissionais e pessoais. Programa Unidade 1 1.1. Conceito de Empreendedorismo; 1.2. Perfil do Empreendedor; 1.3. Características do Comportamento Empreendedor; Unidade 2 2.1. O Plano Estratégico: Missão, Visão, Oportunidade e Criatividade; 2.2. Plano de Negócio; 2.2.1. Modelo de Plano de Negócio; 2.3. Leitura Complementar – Histórias de Empreendedores; 148 Bibliografia Básica DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987. DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2.ed. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. xii, 166 p. : il. [658.42 D735c 2.ed.]. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006. Bibliografia Complementar LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002. SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e estruturação. São Paulo : Atlas, 2006. 658.406 B456m 2006 DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3.ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p. : il. [658.42 D735e 3.ed.]. MORAES, Cartem. Atitudes de Empreendedores: os surpreendentes segredos dos empreendedores de êxito. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2000. 149 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Desenvolvimento das Relações Humanas Carga Horária: 30h Cód.: NI003 Créditos: 2 Ementa O desenvolvimento das relações humanas, que vão ao encontro da necessidade do ser humano de conviver em grupo, bem como conhecer-se para conhecer o outro. Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema. Objetivo Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas. Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações profissionais. Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas diferentes situações sociais. Programa Unidade 1 – Introdução ao Estudo das Relações Humanas 1.1. Estudos sobre Grupos: dinâmica e organização interna. 1.2. Influência Social e Liderança 1.3. Aquisição de Competência Interpessoal 1.4. Novos Paradigmas em Relações Humanas Unidade 2 – Importância dos processos da Percepção e da Comunicação nas Relações Humanas 2.1. A Influência da Percepção 2.2. O Processo de Comunicação 2.3. A Comunicação Virtual 2.4. O Feedback 150 Unidade 3 – Alcançando Metas de Trabalho em Grupo 3.1. Motivando equipes de trabalho 3.2. Emoção e Prática profissional 3.3. Como Resolver Conflitos e Tensões 3.4. Trabalhando Eficazmente as Mudanças Bibliografia Básica CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. 658.3 C431g 3.ed. ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de ludopedagogia. 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 371.397 An89m 25.ed. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 17.ed. rev. e ampl. -. Rio de Janeiro: J. Olympia, 2008. 393 p.: il. [158.2 M852d 17.ed.]. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. 8.ed. São Paulo : Atlas, 2004. 658.3 C431rh 8.ed. DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004. 206 p.: il. [658.3 D953c 2004]. MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. -. São Paulo: Atlas, 2009. 313 p. : il. [302.3 M664d 5.ed.]. MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 11.ed. -. Rio de Janeiro: J. Olympia, 2007. 240 p. -. [158.2 M852e 11.ed.]. SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint. 151 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE Disciplina: Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno Cód.: NI004 Carga Horária: 30h Créditos: 2 Ementa Em abandono às verdades trazidas pelos deuses do Olimpo, os filósofos présocráticos realizaram a primeira inquietação da reflexão filosófica que foi sobre a physis – a natureza que produz, a despeito dos deuses e dos homens, as suas próprias leis. Em resposta aos pré-socráticos, os sofistas descobriram que os assuntos humanos não obedecem nem a regras divinas e nem a regras naturais. Por outra, o nomos – as leis – dos assuntos humanos são objeto da criação do próprio homem. Modernamente, parece que perdemos essa distinção entre aquilo que é por si mesmo – a physis – e aquilo que é a construção humana – o nomos. Pois, a partir de ciência moderna, até o fenômeno da vida, que sempre nos foi apresentado como natural, passou a ser objeto da interferência humana. Assim, uma investigação através da filosofia, poderá nos permitir entender como migramos de uma compreensão da physis por si mesma à physis como produto da construção humana. Esse percurso será marcado pelo estudo da origem da filosofia, da qualificação da sua reflexão, do surgimento dos primeiros filósofos, da metafísica antiga, da sua relação com o cristianismo e, por fim, do advento da era Moderna com a sua filosofia da práxis. Isso nos faria situar o fenômeno da vida como objeto no limiar da fabricação humana – tarefa tão ambiciosa quanto aquelas que, através da ideologia, fabricam o educando, a sociedade e qualquer outra “coisa” tomada como objeto do conhecimento. Objetivo O objetivo dessa disciplina é discutir acerca da estrutura e da formação do pensamento moderno marcado pela compreensão de como, tanto os fenômenos sociais quanto o fenômeno da vida, podem ser objeto da fabricação humana. Discutir os diferentes períodos históricos da filosofia considerando alguns de seus principais representantes. 152 Programa Unidade 1 – A Origem da Filosofia 1.1. Mito e filosofia 1.2. Philo sophia: o significado da reflexão filosófica 1.3. Physis e nomos: leis naturais e leis humanas 1.4. Platão: as idéias perfeitas e as normas matemáticas 1.5. Períodos da filosofia: cronologia e representação Unidade 2 – A Metafísica 2.1. O significado da metafísica 2.2. A metafísica de Platão 2.3. A metafísica e a lógica de Aristóteles 2.4. As tradições metafísicas e o cristianismo Unidade 3 – O Advento da Filosofia Moderna 3.1. Descartes e a filosofia do cogito 3.2. A separação entre filosofia e ciência 3.3. A filosofia da práxis 3.3.1 Ideologia: falsa consciência 3.3. A ciência moderna e a fabricação 3.3.1. A fabricação da educação: as teorias pedagógicas 3.3.2. A fabricação do fenômeno da vida: a physis tal qual o nomos. Bibliografia Básica ARANHA, M. L. de A ; MARINS, M. H. P. Filosofando : introdução a filosofia. 3.ed. São Paulo : Moderna, 2005. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. WEBER, Max, 1864-1920, GERTH, Hans Heinrich, 1908-. Ensaios de sociologia. 5. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, c1982. Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB 153 Bibliografia Complementar JAPIASSU, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. x, 309 p. REALE, M. Introdução à filosofia. 4ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. 3.ed. -. São Paulo: Cia. da Letras, 2010. RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -. Rio de Janeiro: Record, 2006. 154 V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS OBJETIVO Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT. DIRETRIZES 1 - As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se intercalarão entre Sala de Aula e Campo. - Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão para solucionarem dúvidas. - Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de alocação. 2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um mesmo Período, dos Cursos da ESGT. - As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos Cursos. - Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco: Observação da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º Encontros) 3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos a que pertencem. 4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados com a contribuição dos docentes da ESGT - Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial, financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade de enunciar-se mais de um Problema. - O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para cada área a ser trabalhada. 155 - Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos. 5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista dos Produtos/ resultados apresentados - O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às Práticas Investigativas na ESGT. - Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do Colegiado da ESGT. MANUAL Bielschowsky, Pablo et al. B476m Manual de apoio às práticas profissionais na escola Superior de gestão e tecnologia – ESGT / Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book) Bibliografia. 1. Metodologia científica; 2. Administração; 3. Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann, João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma CDD 001.42 156 VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE De 16 de Novembro de 2005. ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003. O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução. Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas, realizadas ao longo do período letivo. § 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais, seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo Colegiado de Curso. § 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas datas constantes do Calendário Acadêmico da Universidade. Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três) graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em frações de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a: I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do semestre. II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do semestre. III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2. IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre. § 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir, obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral. § 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente, corresponder a nota de prova escrita e/ou prático-oral. § 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1 ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais previstas para A3. § 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze) pontos, os alunos que obtiverem: 157 I. II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2 e A3. Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada disciplina e obter: I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2, em primeira chamada. II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3 ou A2 e A3. III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em: A1, A2 e A4; A1, A3 e A4 ou A2, A3 e A4. Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que: I. Com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou II. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total de pontos inferior a 10 (dez) em A1 e A2; A1 e A3; A2 e A3, ou III. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar, excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em A1 e A2, em primeira chamada ou em A1 e A3 ou A2 e A3; IV. Ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em A1 e A2. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº 001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006. Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005. Paulo Alcantara Gomes Reitor 158 VIII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA Fundamentação e Caracterização O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/ Tecnológico. Seus objetivos básicos são: ■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados, construindo um novo conjunto. ■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a realidade profissional temática do Curso. ■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se faça por meio de um estilo científico de escrever. ■ E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo do trabalho. É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal. A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando, a introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse. A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino, a extensão e a pós-graduação. Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e coautorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de conhecimento e fomento da pesquisa. 159 Operacionalização A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas: ■ Definição do tema de pesquisa. ■ Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de investigação. ■ Pesquisa. ■ Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita. ■ Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora. ■ Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho de Curso (recomendável). ■ Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso. ■ Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico. O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos. A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora, dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido. Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e do trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos Eventos organizados pela ESGT. As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação do próprio trabalho e da própria área de conhecimento. Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as Diretrizes Curriculares de cada Curso. 160 Entrega e Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão de Curso A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora, dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer a colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais disciplinas do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou administrativa. Caso obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado reprovado. Estará considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota igual ou superior a 7 (sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca Examinadora, nos prazos fixados. A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido. Da monografia/ artigo A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR 14724, 2002). As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A monografia/ artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de literatura (pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de campo e da experiência profissional do autor. Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é, preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido diante de uma Banca Examinadora. Dos procedimentos preliminares O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento bibliográfico. O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido. 161 O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá: ■ Acompanhar a evolução do cronograma individual e global. ■ Realizar Pré-defesa (recomendável). ■ Formalizar freqüência e Grau ■ Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o cronograma geral de apresentação. ■ Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração dos Trabalhos Finais. Frequência O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a frequência mínima de 75% serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo. ■ A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho, entendendo-se como tal o docente da Universidade que, de alguma forma, acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado. ■ A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período letivo são pré-requisitos para a Defesa Final. ■ Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e: ■ Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela disciplina); ■ Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento bibliográfico. De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional informará a cada aluno o professor orientador. O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos encontros e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor orientador a aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando por escrito a sua apresentação à Banca Examinadora. Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. 162 Da Apresentação Final Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de: ■ Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e contendo arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva Apresentação. ■ As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a contracapa em acetato preto ou azul. ■ São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade. O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a Banca Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico. ■ Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor, data show, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20 minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos presentes. ■ A exposição será feita pelo autor do trabalho. O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. ■ Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional). ■ As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde o autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista, incluindo mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho. ■ O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período letivo, conforme Calendário Acadêmico. Da constituição da Banca Examinadora e suas funções A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora. Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim recomendar. Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca Examinadora: 163 ■ O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca. ■ O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do Curso. ■ Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de mestre, doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da Monografia/ Artigo. Da avaliação da Monografia/ Artigo O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e sua nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual ou superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu presidente em ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome e matrícula do aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos membros da Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso); data e assinatura de todos os componentes. O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta: ■ A originalidade do Tema ■ Tempo de duração ■ Conteúdo e domínio do assunto ■ Roteiro lógico e argumentação ■ Relação teoria e prática ■ Postura e respostas aos questionamentos A nota final da disciplina será resultado do: ■ A frequência ■ A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos dentro do cronograma estabelecido. ■ Trabalho escrito ■ Defesa oral ■ Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora. Da Versão final da Monografia/ Artigo Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual de normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador do Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso no prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo rematricularse na mesma. 164 Da Coordenação do Curso A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho. Assim, cabe ao Coordenador do Curso ■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho Final ■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho ■ Promover a realização da apresentação do Trabalho Final ■ Acompanhar apresentação do Trabalho Final ■ Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do Trabalho Final ■ Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca Cuidados Especiais Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já existentes no mercado. Apêndices Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas. ■ Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho Final de Conclusão do Curso ■ Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de Conclusão do Curso ■ Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-Defesa) ■ Apêndice E: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Defesa) ■ Um apêndice adicional, como modelo de Organização dos critérios. 165 APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO Marcos e Atividades Datas Prevista Realizada Trabalho Final Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF) Escolher o Problema Rascunhar Relevância da Pesquisa Selecionar elementos bibliográficos Estruturar os arquivos no Word Coletar dados Tratar os dados Rascunhar os capítulos Pré -Textuais Rascunhar os capítulo Textuais Rascunhar os capítulos Pós -Textuais Revisar conteúdo Revisar formato Revisar linguagem Fechar capítulo Introdução Reproduzir TF (3 vias) Pré-Defesa Entregar 3 vias alceadas Preparar material apresentação Defesa Disponibilizar Apresentação em disquete Efetuar correções/ajustes conteúdo Efetuar correções/ajustes formato Efetuar correções/ajustes linguagem Elaborar Relatório de Alterações Realizadas Publicação Elaborar Ficha Catalográfica Elaborar Folha de Aprovação Reproduzir TF (2 vias) Encadernar TF em capa dura (2vias) Entregar à Coordenação TF (2 vias) A1 15 dias antes da A3 A3 Recursos PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório 166 APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO Modalidade Temática Título Orientador assunto específico Orientador metodologia Orientando: semestre: orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data 167 APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (PRÉ-DEFESA) Modalidade Temática Título Orientador assunto específico Orientador metodologia Orientando: semestre: orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data 168 APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (DEFESA) Ajustes ou Correções Data solicitação/ rubrica Orientador Data verificação/ rubrica Orientador 169 APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS data: / /2006 alunos itens a avaliar Defesa oral (2,5): duração (max. 20 min) argumentação Conteúdo (5,5): consistência domínio e objetividade relação teoria-prática uso método científico valor 1 1,5 1 1,5 2 1 Bibliografia (1,0): adequação e completeza 1 Material Apoio (1,0) slides apropriados 1 Total: Papel do avaliador : Presidente ou Membro da Banca Examinadora Observações: 170