UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL)
2010
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
Vladimir Leite Gonçalves
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
(Gestão Empresarial)
2
SUMÁRIO
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES....................................................
6
2. PERIL DO CURSO ........................................................................
7
2.1. Dados Gerais......................................................................
7
2.2. Concepção / Finalidade ........................................................
8
2.3. Breve Histórico do Curso .....................................................
10
2.4. Forma de Acesso ao Curso ..................................................
12
2.4.1. Processo Seletivo ........................................................
12
2.4.2. Transferência para a UCB ...........................................
13
2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma ........................
13
3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................
14
3.1. Contexto Educacional .........................................................
15
3.2. Justificativa ...........................................................................
16
4. OBJETIVOS ..................................................................................
24
4.1. Objetivos Gerais ...................................................................
24
4.2. Objetivos Específicos ...........................................................
24
5. PERFIL ..........................................................................................
27
5.1. Egresso ................................................................................
27
5.1.1. Competências e Habilidades .......................................
29
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ......................................
31
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................
36
6.1. Políticas Institucionais para o Curso ....................................
36
6.2. Estrutura Curricular ..............................................................
39
6.2.1. Princípios Pedagógicos ...............................................
41
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) .........
42
6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................
44
6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório .............................
45
3
6.2.5. Artigos .........................................................................
46
6.2.6. Estudo Orientado ........................................................
47
6.2.7. Atividades Complementares .......................................
49
6.2.8. Monitoria ......................................................................
52
6.2.9. Conteúdo Curricular ....................................................
53
6.3. Mecanismos de Avaliação ....................................................
54
6.3.1. Autoavaliação ..............................................................
55
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............
57
6.4. Atendimento ao Discente .....................................................
59
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ......................
62
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE .................
63
7.1. Coordenação do Curso ........................................................
63
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................
64
7.3. Colegiado de Curso ..............................................................
65
7.4. Corpo Docente .....................................................................
66
7.4.1. Projeto de Avaliação Docente .....................................
67
7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica ..........................
68
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS ..............................................................
69
8.1. Instalações Docentes ...........................................................
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4
ANEXOS
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS
III. ESTRUTURA CURRICULAR
IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
VII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E
TECNOLOGIA
5
1. A UCB e suas concepções
A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços
tecnológicos. Dessa forma, cabe às instituições de ensino superior estar atentas a
esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade
mundial.
Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que
ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um
profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento
sustentável.
Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do
conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada,
mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de
desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o
real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da
disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber, e
consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que
sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver
com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam
responsáveis pelas suas escolhas.
6
2. PERFIL DO CURSO
2.1. Dados Gerais
Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB
Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER
Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo
– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
Tipo
de
Identidade
Jurídica
e
de
Constituição:
Instituição
educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa,
de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.
Nome
do
Curso:
Curso
Superior
de
TECNOLOGIA
EM
PROCESSOS
GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL)
Modalidade: Presencial
Modalidade de Diploma: Tecnológico
Turno de Funcionamento: Matutino e Noturno
Total de vagas anuais: 320 vagas (160 vagas manhã e 160 noite)
Regime Acadêmico: Crédito Semestral
Regime de Matrícula: Semestral
Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do
ENEM.
Carga Horária Total do Curso: 1840 horas
Dimensão das Turmas: 60 alunos
Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB:
RESOLUÇÃO Nº 001/2010 – CEPE de 21 de janeiro de 2010.
7
2.2. Concepção/Finalidade
As características da sociedade contemporânea – marcada pelo desenvolvimento
científico, tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação,
pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que
implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em
tempo real – têm acentuado a importância da educação como um fator fundamental
do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na
inclusão e transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos
novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações
econômicas
modificaram
profundamente
a
estrutura
e
funcionamento
das
sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida
econômica, social e cultural.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontrase a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos
regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as
desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz
parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos
permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela
informação.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma
formação específica e aprofundada como gestores empresariais, por meio da relação
entre práticas profissionais e teorias.
Em uma época na qual a tecnologia se desenvolve aceleradamente e as informações
circulam em volume e velocidade crescentes, é fundamental preparar gestores
empresariais aptos a tomar decisões que busquem soluções para os problemas
8
cotidianos das organizações, sempre pautados na ética profissional e tendo em vista o
contexto social, político e econômico em que estão inseridos.
A Universidade Castelo Branco acreditou ser oportuno oferecer à crescente população
da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro um Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Esta decisão atende à demanda local, de
qualificação da força de trabalho da população da região, possível de ser obtida
através da nova modalidade de cursos, entendendo-se aqui, os cursos Superiores de
Tecnologia, ofertados pela UCB.
A formação de profissionais em Processos Gerenciais com foco em Gestão
Empresarial vem atender à grande demanda do mercado por bons profissionais que
sejam capazes de aplicar conhecimentos e técnicas profissionais com mentalidade
empreendedora. O profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-se a formar
não deve ser um simples repetidor de técnicas gerenciais, mas sim possuir capacidade
de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, culturais e tecnológicos que o
cercam, sendo capaz de continuar evoluindo, mesmo após sua formação.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da
UCB integra-se, na instituição, a um programa de ação no campo da formação
profissional para área, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia do
MEC (Portaria nº 10, de 28 de junho de 2006).
O referido Curso atende à proposta do Ministério de Educação – MEC, que
considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como uma das principais
respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade
brasileira, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas alterações
nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.
Por meio da relação entre práticas profissionais e teorias, busca garantir ao futuro
profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e
aprofundada para o mundo do trabalho. O Curso proposto insere-se assim em uma
9
instituição cuja identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa /
práticas investigativas e a extensão.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
utiliza-se de metodologias participativas de ensino/aprendizagem, nas quais o aluno é
sujeito ativo na construção do conhecimento, potencializando o desenvolvimento de
suas competências e habilidades socioeducativas. Além do embasamento teórico, o
aluno tem contato direto com a prática, através de metodologias oriundas do próprio
mercado de trabalho.
Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e
social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de
cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem inovação e crescimento
no campo das novas tecnologias. Para a melhor inserção no mercado, as atividades
desenvolvidas pelos discentes buscam gerar materiais e recursos que serão
aproveitados por cada profissional formado como verdadeira vitrine de seu trabalho.
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) constituem-se em eixo
central que garante, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas, a
solidez do presente Projeto Pedagógico.
2.3. Breve Histórico do Curso
A UCB, uma das mais sólidas instituições educacionais do estado do Rio de Janeiro,
não poderia deixar de participar da produção e da transmissão do conhecimento
profissional de nível tecnológico e, desse modo, interagir com seu meio e com o país,
utilizando conhecimentos por ela produzidos para responder às necessidades
regionais e nacionais e objetivando subsidiar transformações sociais necessárias.
Para isso, a UCB pretende interligar as diferentes formas de educação ao mundo do
trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à aquisição de
competências profissionais que os tornem aptos para inserção em setores
10
profissionais nos quais seja exigida a utilização de novas tecnologias em atendimento
às profissões emergentes, à dinâmica do mercado de trabalho e às aspirações da
sociedade do futuro.
O planejamento e organização dos Cursos Superiores de Tecnologia da UCB têm
como foco o atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da
sociedade, bem como a conciliação destas com a missão e os objetivos da UCB. Para
tanto, a Universidade identifica, inicialmente, os perfis profissionais próprios de cada
curso à demanda regional e nacional e às políticas de promoção do desenvolvimento
sustentável do país. O resultado desta análise permite elaborar o planejamento
acadêmico da Universidade e, em especial, dos Cursos Superiores de Tecnologia.
A inserção de profissionais no mercado de trabalho exige conhecimentos,
competências e habilidades que se renovam a cada mudança de tecnologia. Criamse, assim, oportunidades para que aqueles profissionais, já inseridos no mercado,
possam voltar à Universidade e completar sua formação, bem como para que aqueles
que pretendem atuar nesta área possam capacitar-se para uma atuação qualificada.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) foi
criado através de Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
em 2010, como parte da proposta de oferta de cursos de graduação tecnológica da
Instituição. O presente Projeto Pedagógico tem como parâmetros as orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos
Cursos de Superiores de Tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de
2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002), a Reforma Curricular
Institucional (iniciada na Universidade Castelo Branco em 2009), o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o perfil
sociocultural da região, as mudanças no ambiente econômico/social e seus impactos
nas oportunidades de trabalho e na definição das estratégias institucionais.
11
2.4. Forma de acesso ao curso
2.4.1. Processo Seletivo
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de
vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de
comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta
circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES
(http://www.castelobranco.br), dentre outros.
Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em
qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima
mencionada.
A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),
composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da
UCB.
O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino
Médio – ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas,
conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma
avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos
gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio.
O
resultado
do
Processo
Seletivo
é
divulgado
no
endereço
http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de
avisos da Unidade.
A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos
resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação
de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade.
12
A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade
para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, conforme legislação em vigor.
2.4.2. Transferência para a UCB
Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.
Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na
mensalidade.
Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a
seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de
Processo Seletivo.
A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação
acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado).
2.4.3. Portadores de Diploma
Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem
ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta
forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade.
Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo
com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo.
Somente serão recebidos pedidos com a documentação completa.
13
3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela
Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –
Instituto de Economia).
Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa
de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1).
Figura 1 – Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
É de fundamental importância para a região o desenvolvimento de ações capazes
de: desenvolver ações inerentes ao ecoturismo na região, revitalizar o setor de
cultura e lazer, revitalizar o setor industrial, revitalizar o setor de comércio e serviços,
promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios e desenvolver
14
programas complementares visando à melhoria das condições de vida. A
Universidade Castelo Branco, que está inserida nesse quadro regional, já vem, na
vanguarda, contribuindo para o alcance desses propósitos.
3.1. Contexto Educacional
A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu
reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial
nº 1.834, publicada no DOU de 30 de dezembro de 1994, Seção 1, p. 21.241.
Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e
de seus dirigentes. A UCB resulta do esforço coletivo de administradores,
professores, alunos, funcionários e comunidade na consecução de propósitos
sociais e individuais; um trabalho conjunto pautado pelos princípios da competência
e da qualidade.
A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma pequena escola
primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos moradores daquele
bairro. Já na década seguinte surgiram os primeiros cursos superiores, com
autorização para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras
Marechal Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara,
reconhecidas em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco.
O caminho percorrido até a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e
denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A
Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do
Município do Rio de Janeiro.
Apesar de sua breve trajetória no ensino superior brasileiro, a UCB tem se
posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação
educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de
Educação.
15
Atenta às exigências de progresso com as quais se depara em sua área de
influência, a UCB cumpre seu papel social, elegendo o trinômio EDUCAÇÃO,
CULTURA e TECNOLOGIA como pilares de sua missão, consolidando-o na práxis
integrada do ensino-pesquisa-extensão.
Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco,
projetada com o objetivo de responder às necessidades e demandas das
populações local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de
contribuir para o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores
éticos e humanos.
O panorama atualmente observado no Rio de Janeiro sinaliza para uma expansão
prudente, sempre capaz de assegurar que os investimentos necessários sejam
compatíveis
com
as
receitas
decorrentes
de
novos
cursos
e
novos
empreendimentos.
Assim, a universidade não poderá crescer indefinidamente, pelo menos no modelo
dos cursos convencionais. Neste sentido, a UCB tem se proposto a realizar novos
investimentos nas áreas de educação superior de cursos de tecnologia.
3.2. Justificativa
De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 20072010,
“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em termos
geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o estado
somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a
população, estimada em 15 milhões de habitantes, o torna o
terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do
estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se
concentra
nos
municípios
da
RMRJ.
Ela
engloba,
16
aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando 75%
de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole
brasileira e uma das 15 maiores do mundo.
Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a
segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro).
Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas
petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços.
Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário
econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por
mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do
país.”
Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que
resumem a situação da capital:
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009
População estimada
6.186.710
Pessoas
1.182
Km²
4.534.940
Eleitores
22.903
Reais
Base Territorial
Área da unidade territorial
Representação Política 2006
Eleitorado
Produto Interno Bruto dos Municípios 2007
PIB per capita
ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009
Matrícula - Ensino fundamental – 2009
Matrícula - Ensino médio – 2009
Docentes - Ensino fundamental – 2009
Docentes - Ensino médio – 2009
809.884
263.500
34.190
16.106
Matrículas
Matrículas
Docentes
Docentes
17
SERVIÇOS DE SAÚDE 2005
Estabelecimentos de Saúde SUS
234
Estabelecimentos
80.732
Pessoas
Estatísticas do Registro Civil 2008
Nascidos vivos - registrados - lugar do registro
FINANÇAS PÚBLICAS 2008
Receitas orçamentárias realizadas – Correntes
10.275.264.477,00
Reais
Despesas orçamentárias realizadas – Correntes
9.560.758.415,00
Reais
Valor do Fundo de Participação dos Municípios –
FPM
148.637.323,10
Reais
Número de unidades locais
187.407
Unidades
Pessoal ocupado total
2.442.175
Pessoas
Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008
http://www.ibge.com.br/cidadesat
■
Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca.
Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu,
Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos,
Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá,
Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá,
Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra
de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras,
Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,
Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui
principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as
redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar
(Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Barra da Tijuca,
Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Praça
Seca, Realengo).
18
Dentro desta macro-região (Zona Oeste), temos a região de Bangu, que cobre uma
área de 12.236 hectares, na qual residem 659.649 habitantes, segundo o Censo
2000, sendo a quarta região que mais cresceu na década de 1990. Esta Região é
formada por nove bairros: Bangu, Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap,
Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Vila Militar.
A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando
consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro – As Cidades da
Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade
(IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736).
Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa
relativa de 9,7%, ou 63.689 novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi
de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre
1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria
das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na
segunda metade da década.
Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada
na faixa de 89% a 93%, o que se pretende melhorar através de projetos sociais
desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto MicroEscola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda
muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, justificando a ampliação de
19
seu quantitativo de vagas e cursos, a partir da implantação dos Cursos de
Graduação – Bacharelado e Superiores de Tecnologia.
■
Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e
educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição
promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus cursos de
graduação. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão
Empresarial), criado depois da Reforma Curricular, já foi criado atendendo aos
novos parâmetros da UCB, que considera como determinantes, segundo o PDI da
IES, os seguintes aspectos:
■
A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde
também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de
Sepetiba, em Itaguaí;
■
No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que
compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente
inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em
todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio, tecnólogos
e bacharelados necessários à operação dessas empresas;
■
Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo Federal,
iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto de
Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria Duque
de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a aproximação das
cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos citados;
■
A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor
Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas,
médias e grandes empresas relacionadas à área de Administração e Gestão. A
20
pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de
C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de
Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade
Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de
pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e
potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas
do Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o
incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da
cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes
empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das
MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPEs
da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.
Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais em
logística, em face das complexas operações de transporte, armazenagem e
distribuição, exigidas em sistemas portuários com uso múltiplo; de profissionais em
recursos humanos, na medida em que as cadeias produtivas de fornecedores
necessitarão da seleção, qualificação e treinamento de quadros de apoio às
empresas dos setores de comércio e serviços, tecnologia e indústria que irão operar
na região; de profissionais capazes de atuar na gestão de negócios em petróleo e
gás, um dos eixos mais significativos do desenvolvimento da região; e ainda de
profissionais de rede de computadores, marketing e de design gráfico, que deverão
estar envolvidos tanto nas estratégias junto aos diretores das empresas quanto em
análises táticas, como o gerenciamento de campanhas, ou no contato direto com as
agências de comunicação. Para se ter uma idéia da demanda, estima-se que os
empreendimentos localizados em Santa Cruz e Campo Grande, no Rio de Janeiro, e
em Itaguaí, onde se localiza o Porto de Sepetiba, ultrapassa a casa dos 100 mil
profissionais, cerca de 30% dos quais com o diploma de nível superior.
Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às
áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de
profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela
a seguir:
21
Bairro de Localização das Empresas
Indústria
Comércio
Serviço
Local
Abs.
%
Abs.
%
Abs.
%
Bangu
6
27%
18
38%
29
41%
Campo Grande
6
27%
9
19%
19
27%
Padre Miguel
3
14%
4
8%
9
13%
Realengo
4
18%
8
17%
8
11%
Santa Cruz
0
0%
8
17%
4
6%
Santíssimo
1
5%
0
0%
0
0%
Senador Camará
2
9%
1
2%
1
1%
Total
22
100%
48
100%
70
100%
Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários
Indústria
Comércio
Serviço
Áreas
Abs.
%
Abs.
%
Abs.
%
Produção
19
86%
6
13%
17
24%
Manutenção
10
45%
7
15%
14
20%
Qualidade
7
32%
3
6%
4
6%
Projeto de produtos
3
14%
0
0%
1
1%
Projeto de processos
7
32%
0
0%
3
4%
Ferramentaria
6
27%
2
4%
1
1%
Planejamento e controle de produção
4
18%
2
4%
6
9%
Administração geral
16
73%
21
44%
36
51%
Vendas
13
59%
40
83%
16
23%
Marketing
4
18%
4
8%
7
10%
Compras
9
41%
10
21%
6
9%
Jurídico
4
18%
2
4%
5
7%
Recursos Humanos
9
41%
3
6%
7
10%
Outras
4
18%
11
23%
23
33%
22
O PDI da UCB considera que, em face do perfil socioeconômico da região, a
formação de tecnólogos deve ser uma das metas institucionais, na medida em que
parte expressiva de seus estudantes é constituída por “trabalhadores que estudam”
e que, assim, necessitam de agilidade na formação acadêmica, ao lado de um forte
apoio em programas de educação continuada, notadamente em cursos de
atualização e de aperfeiçoamento, tarefa que a UCB já vem cumprindo com
destaque na região.
Para a implantação de seus cursos, a UCB definiu as seguintes políticas e
estratégias:
■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que
capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e
habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras;
■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe,
quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;
■ Preparação e motivação para a educação continuada;
■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias ao
exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca pela
informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas
apresentados e a capacidade de sistematização.
Essas políticas e estratégias foram incorporadas ao Projeto Pedagógico em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.
23
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivos Gerais
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem
por objetivo geral formar profissionais capacitados a atuar como gestores
empresariais, em nível de gerência, visando resultados organizacionais e
promovendo o crescimento econômico e social. Por meio de um conjunto de
conhecimentos técnicos e do uso de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento
de soluções inovadoras e a resolução de problemas complexos, inseridos nos
processos administrativos da gestão, o Curso proporciona a seus alunos a aquisição
de níveis de competitividade e de legitimidade frente às transformações que vêm
ocorrendo no âmbito interno e externo das organizações contemporâneas.
Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão
Empresarial) da UCB visa promover a transição entre as atividades acadêmicas de
nível superior e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com
conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício das atividades
produtivas na área de Processos Gerenciais. Desta forma, o Curso proporciona a
formação de profissionais criativos, empreendedores e qualificados para atuarem no
mercado de trabalho.
4.2. Objetivos Específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem
por objetivo formar profissionais aptos a atuar como gestores empresariais, em nível
de gerência, elaborando e implementando planos de negócios e utilizando métodos
e técnicas de gestão na formação e organização empresarial. Para tal, o Curso
objetiva:
■
Fornecer conhecimentos teóricos e práticos aos alunos para que eles sejam
capazes, de forma crítica e reflexiva, de propor melhores soluções para as
organizações;
24
■
Promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e
adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para os exercícios
das atividades produtivas;
■
Capacitar profissionais para identificar e resolver problemas relacionados ao processo
administrativo das organizações contemporâneas;
■
Tornar os alunos aptos a aplicar as técnicas de gestão empresarial com
competência e ética profissional;
■
Formar profissionais empreendedores e qualificados, que possam atuar dentro de
uma visão crítica construtiva da realidade;
■
Especializar, aperfeiçoar e atualizar o trabalhador em seus conhecimentos
tecnológicos;
■ Proporcionar
a formação de profissionais aptos a exercerem atividades específicas
no trabalho, com escolaridade correspondente ao nível superior;
■
Capacitar os futuros profissionais a utilizar técnicas de gestão na solução de
problemas na gestão em uma perspectiva generalista e interdisciplinar;
■ Despertar
o gosto pela elaboração de projetos estratégicos da gestão para os mais
diferentes tipos de organização;
■
Incentivar o uso de novas tecnologias para a organização do curso nas diferentes
modalidades (presencial e a distância);
■
Qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores visando a
sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.
25
■
Ser crítico, ativo e cada vez mais consciente do papel social, econômico e político
que desempenham, como importante contribuição pessoal no avanço científico e
tecnológico do país;
■
Assumir papel empreendedor, caracterizado pela capacidade de tomar decisões e
visualizar novas soluções tecnológicas e operacionais para problemas que ocorrem
no cotidiano da organização, sendo capaz de compreender os princípios gerais que
regem a administração da organização;
■ Trabalhar
■ Ter
em equipe, em consonância com a dinâmica das empresas modernas;
visão holística e conhecimento global dos fatos e situações-problemas.
26
5. PERFIL
5.1. Egresso
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
proposto pela UCB tem como objetivo a formação de profissionais generalistas,
tendo como princípio norteador o compromisso com o ensino voltado para a Gestão,
capacidade empreendedora e criativa, visando contribuir efetivamente, por meio de
uma ação competente, na área da gestão empresarial, em especial na Zona Oeste
da cidade do Rio de Janeiro.
Com base em conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos, os egressos do
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
deverão possuir os conhecimentos necessários para o exercício das práticas e
responsabilidades
profissionais
exigidas
pelo
mercado,
acrescidos
das
competências e habilidades específicas, definidas pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais, bem como daquelas compartilhadas com os demais profissionais desta
área.
Assim sendo, o Curso visa agregar, ao conhecimento científico e tecnológico, uma
formação humanística do aluno, para que o mesmo seja capaz de compreender as
organizações sob o ponto de vista dos negócios e das necessidades dos clientes,
além de desenvolver, em paralelo, as habilidades de gestão e tecnologia.
Pretende-se formar profissionais de Gestão Empresarial com as seguintes
características:
■
Habilitação ao exercício da prática gerencial, nas diversas áreas de atuação de
gestores empresariais;
■
Preocupação com a própria formação, que deve ser humanista, técnico-
administrativa e prática, indispensável à compreensão interdisciplinar dos fenômenos
gerenciais e das transformações socioeconômicas;
27
■
Conduta ética associada à responsabilidade social e profissional;
■
Profissionais cidadãos, com visão de sua responsabilidade;
■
Atuação como profissionais seguros, criativos e ousados, motivados agentes de
transformação técnica, que entendam as transformações do mundo contemporâneo
e os novos paradigmas que norteiam as diferentes ciências;
■
Consciência da necessidade de atualização permanente quanto ao uso de novas
tecnologias voltadas para a preservação do planeta, o bem-estar da sociedade, e a
prosperidade das organizações;
■
Atuação competente e crítica, apoiada no programa de práticas investigativas da
Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capacitados para a
implementação e gestão no âmbito do poder público e do setor privado;
■
Postura de liderança junto à força de trabalho, orientando-a para que, através do
trabalho em equipe, realizem as táticas e estratégias traçadas, com fins a alcançar
os objetivos de sua área ou departamento;
■
Compreensão das operações de uma empresa, seus setores e subsetores,
hierarquia e organograma, e importância do planejamento nesse contexto;
■
Treino para gerenciar áreas ou departamentos ligados aos processos de
comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e
gerenciamento de recursos financeiros e humanos.
■
Capacidade de comunicação e criação de relacionamentos, com gerentes,
empresários e profissionais liberais;
■
Atenção aos aspectos da legislação que regula as atividades de sua profissão.
28
5.1.1. Competências e Habilidades
As características que formam o profissional desejável pelas organizações
modernas acompanham as mudanças do mercado de trabalho, que determinam
suas competências e habilidades. Existem, entretanto, inúmeras definições de
competências e habilidades, explicitadas por diversos autores.
As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa ser
capaz de agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os
conhecimentos que traz em
sua
bagagem
pessoal, mas sem
limitar-se
exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos recursos
cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos anteriormente.
Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas inéditas, criativas,
inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia-a-dia.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades
são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a
competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade
não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade
pode contribuir para competências diferentes.
As competências, gerais e específicas, que os alunos do Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) devem adquirir ao longo
do Curso estão em consonância com o que determina a Resolução CNE/CP nº 3, de
18 de dezembro de 2002, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia. São
elas:
■
Capacidade
de
Relacionamento:
ser
capaz
de
estabelecer
e
gerir
relacionamentos entre pessoas e áreas de conhecimento e de trabalhar com
equipes na busca de resultados;
■
Capacidade de Liderança: ser capaz de estimular, orientar, conduzir e delegar
poderes a pessoas para objetivos negociados;
29
■
Capacidade de Raciocínio: ser capaz de utilizar raciocínio lógico, argumentação,
persuasão e reflexão crítica;
■
Valorização da Busca do Conhecimento: compreender a importância de ampliar
e atualizar o conhecimento e a prática da vida, do mundo e da profissão, de forma
permanente;
■
Iniciativa e Postura Pró-Ativa: ser capaz de, sem orientação ou estruturação
prévia, propor soluções ou empreender ações, no momento certo e com condutas
adequadas, antecipadamente;
■
Flexibilidade: adaptar-se para lidar com as mudanças rápidas no ambiente,
processos e novas tecnologias;
■
Criatividade: ser capaz de inventar, perceber, idealizar e propor soluções e ações
que conduzam à inovação;
■
Persistência: ser capaz de perseverar em busca de metas e objetivos,
independente dos obstáculos que se apresentem;
■
Postura Ética: conduzir-se de forma a respeitar os valores definidos pela
organização e pela sociedade;
■
Capacidade de Analisar Contextos e de Planejamento: dominar os recursos
disponíveis e ser capaz de desenvolver ações e interpretar cenários que possam vir
a afetar, direta ou indiretamente, o seu desempenho;
■
Capacidade Empreendedora: ser capaz de identificar novas oportunidades e de
formular e implementar ações orientadas para atingir os fins, de modo criativo e
inovador;
30
■
Capacidade de Negociação: ser capaz de interagir com as partes envolvidas no
processo, na busca de compromisso entre ideias, propósitos ou interesses, visando
ao alcance dos melhores resultados possíveis;
■
Capacidade de Comunicação: ser capaz de expressar-se, no próprio idioma e
em outros, nas formas oral e escrita, com clareza e objetividade, utilizando-se dos
diversos meios disponíveis, eliminando as distorções ou ruídos no processo.
■
Análise do mercado: ter visão da oportunidade de um negócio se concretizar no
mercado, considerando os consumidores, a concorrência e os fornecedores;
■
Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado:
ser capaz de observar o macro e microambiente organizacional, analisando riscos, a
partir do conhecimento de aspectos da legislação que regulam as atividades da
área.
■
Capacidade Gerencial: interpretar e aplicar conceitos de gestão, pesquisar e
utilizar ferramentas da área, ser capaz de julgar e tomar decisões nos processos
administrativos, financeiros ou produtivos das organizações.
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares
O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o
espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao
contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação acadêmica
e profissional do aluno. É composto dos diversos processos relacionados à
formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que deve ser traduzido
por componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos,
ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes,
os quais integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas,
pesquisa/ práticas investigativas e extensão, expressando a tradução das ações e
movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
31
Adotamos neste Projeto o conceito do currículo como um conjunto de atividades
acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a
integralização do Curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal
dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:
■
Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como
base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da
prática profissional;
■
Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do
curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local, regional,
tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;
■
Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;
■
Definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências
e desenvolvimento de habilidades e atitudes;
■
Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de
integralização curricular;
■
Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento.
Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte
intencional, que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa
seleção
de
conhecimentos,
competências,
habilidades,
atitudes,
valores,
metodologias e situações de aprendizagem considerados importantes tem por
referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento
científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura,
tecnologia, gestão e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é
importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois
selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as
múltiplas representações que percorrem os espaços culturais.
32
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
atende à proposta do MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de
Tecnologia como “uma das principais respostas do setor educacional às
necessidades e demandas da sociedade brasileira”, uma vez que o progresso
tecnológico vem causando profundas “alterações nos modos de produção, na
distribuição da força de trabalho e na sua qualificação”.
A formação do tecnólogo pressupõe capacitação investigativa, técnica e instrumental
e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos
fenômenos organizacionais, bem como a formação para a cidadania.
É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não
torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é
indispensável um cabedal de conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por
outro, a gestão organizacional contemporânea requer do gestor cultura ampla,
criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do
aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em
uma ou mais áreas funcionais.
Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade
de vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem
humanista, sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das
organizações. O equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e
o compromisso com a superação das limitações do paradigma funcionalista,
cartesiano e mecanicista, ainda tão presente em muitos modelos gerenciais, é outro
desafio a ser enfrentado.
Uma sólida formação geral e profissional é requerida especialmente em uma
sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio
discente poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e
profissional adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de
trabalho. O marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de
trabalho não deve ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade
33
Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas.
Deve possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais,
organizacionais e de mercado interligados com habilidades requeridas para atuar
como profissional.
O Curso de Graduação Tecnológica atende tanto aos profissionais que já possuem
uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos quanto
aqueles que desejam ingressar nesta área.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da
ESGT busca conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de
competências específicas para a atuação na área da Gestão Empresarial, voltada
para a internet para a atuação profissional em organizações públicas, privadas e do
terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos pelo curso orientam sua
estrutura curricular.
Os objetivos e competências associados à gestão mercadológica são indispensáveis
para que o profissional de Gestão Empresarial compreenda o ambiente
organizacional e seja capaz de gerenciar os processos empresariais relacionados à
comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e
gerenciamento de recursos financeiros e humanos. Para tanto, o Curso possui
diversas disciplinas que contribuem para a formação de capacidade gerencial do
aluno. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão Empreendedora
Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia.
Os objetivos e competências associados intrinsecamente à Gestão Empresarial são
alvo de disciplinas específicas do Curso, e buscam capacitar o aluno a empreender
as diversas atividades requeridas de um profissional da área nas organizações
públicas, privadas e do terceiro setor.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, a
partir do conhecimento cumulativo propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo
34
Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) e pelo Núcleo de Formação
Profissional Específica do curso (NFPE). Todas as disciplinas que compõe este
curso superior visam agregar conhecimento e valor à formação do indivíduo
enquanto gestor de instituição de qualquer porte, buscando para isso, alcançar o
desenvolvimento
das
competências
exigidas
ao
perfil
desejado
a
partir
demonstradas disciplinas:
- Capacidade de relacionamento deve ser desenvolvida a partir da disciplina de
Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente;
- Capacidade de liderança desenvolvida através da disciplina de Desenvolvimento
das Relações Humanas;
- Capacidade de raciocínio primordialmente desenvolvido a partir das disciplinas de
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno e Análise Organizacional;
-
Valorização
da
busca
do
conhecimento
sendo
proporcionadas
pelo
desenvolvimento das disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico e Profissional
da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas da Escola
Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas em Gestão Empresarial e
Vivências Profissionais em Gestão Empresarial;
-
Iniciativa
e
postura
pró-ativa
desenvolvida
pelas
disciplinas
de
Visão
Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios;
- Flexibilidade desenvolvida através das disciplinas de Tópicos Especiais em Gestão
Empresarial e Gestão da Qualidade;
- Criatividade fundamentalmente cultivada através da disciplina de Instrumentos de
Apoio ao Trabalho;
-
Persistência
desenvolvida
através
da
disciplina
de
Sustentabilidade
e
Desenvolvimento;
- Postura ética sendo desenvolvida através da disciplina de Ética, Cidadania e
Trabalho;
- Capacidade de analisar contextos e de planejamento desenvolvidas através das
disciplinas de Fundamentos da Administração, Estratégia Empresarial e Conjuntura
Econômica e Estratégia Corporativa;
- Capacidade empreendedora desenvolvida através das disciplinas de Visão
Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios;
35
- Capacidade de negociação desenvolvida fundamentalmente através da disciplina
de Técnicas de Negociação;
- Capacidade de comunicação obtida através do curso das disciplinas de Leitura e
Estratégias de Interpretação de Textos, Introdução à Informática e Introdução à
Língua Inglesa;
- Análise do mercado sendo desenvolvida através das disciplinas de Introdução ao
Marketing, Introdução à Logística e Comércio Eletrônico;
- Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado
desenvolvidas através das disciplinas de Conjuntura Econômica e Estratégia
Corporativa, Estratégia Empresarial, Introdução à Logística, Noções de Direito na
Atividade Profissional, Legislação Trabalhista e Brasil: Contextos e Atualidades;
- Capacidade gerencial sendo desenvolvidas através das disciplinas de Gestão de
Projetos, Contabilidade Básica, Gestão Financeira e Orçamentária e Princípios da
Matemática Financeira.
Todas as disciplinas ministradas ao longo do Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) são complementadas através do
desenvolvimento da flexibilidade, iniciativa e pró-atividade com o estímulo ao
discente na busca pelas Atividades Complementares em suas diversificadas
modalidades de participação que propiciam ao discente uma permanente e contínua
formação durante sua vida acadêmica na Universidade Castelo Branco.
Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no
campo da Gestão Empresarial, fortalecida pelas disciplinas humanistas e
instrumentais do Núcleo Integrador, associada à formação específica na área de
Processos Gerenciais, fortalecida pelas disciplinas práticas.
36
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1. Políticas Institucionais para o Curso
De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição
do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência
científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno,
do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da
curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse
pelo avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por
meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e
práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com
foco na construção da cidadania.
As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico
acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do
saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de
desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a
mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se
deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a
capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes
áreas do conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento
das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais,
bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias,
desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais
pertinentes.
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /
apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão
integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem
modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,
37
amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança
e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a formação do
profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o
profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da
UCB:
■
Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico,
cultural e tecnológico;
■
Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas
atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social
e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;
■
Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e
nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito
partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção
da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania, referenciado
por sólidos padrões éticos.
O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
■
Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
38
■
Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação
de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;
■
Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;
■
Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de seus
determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção
da inclusão social;
■
Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com
profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensinoaprendizagem, de forma contínua;
■
Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o
“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a
conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos
crescentes avanços da ciência e da tecnologia;
■
Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que
englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em
campos de prática com graus crescentes de complexidade;
■
Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência
científico-tecnológica e a relevância social;
■
Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-
aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de
produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo;
■
Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação de
Cursos na Modalidade a Distância.
39
6.2. Estrutura Curricular
A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido,
cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e
profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de gestão ou da
organização curricular do Curso.
A UCB reconhece, como prioritária, a necessidade de constantes e periódicas
atualizações em seus modelos curriculares, de modo a atender as inovações
tecnológicas de caráter acadêmico e profissional. Como parte desse processo, todos
os cursos da Instituição passaram, em 2009, por uma Reforma Curricular. O
desenvolvimento deste processo iniciou-se sob a orientação do Reitor e a
coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, envolvendo
os Diretores das Escolas e todos os Coordenadores dos Cursos Superiores de
Tecnologia, com apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico.
Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas
pelas Diretrizes Curriculares, a UCB decidiu trabalhar a reorganização curricular em
Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial),
iniciado em 2010, já foi criado dentro dessa nova estrutura, como parte da Escola
Superior de Gestão e Tecnologia, que agrupa os Cursos por área de conhecimento,
conforme exposto a seguir:
■
Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Administração, Ciências
Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia);
■
Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (Enfermagem,
Nutrição Fisioterapia, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências
Biológicas e Biomedicina);
■
Escola de Formação de Professores (Letras, Pedagogia, Matemática,
História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física);
■
Escola de Ciências Sociais Aplicadas (Direito, Comunicação Social,
Serviço Social).
40
Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada
uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e
integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro de um mesmo
curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o
desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionados.
Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão
Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos
utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam a
elaboração de artigos e trabalhos dos cursos.
O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais
egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam acerca das
conseqüências, nas equipes, de uma postura de autonomia ou dependência no
exercício de suas funções no cotidiano dos negócios.
Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os
docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão
empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse
comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o
conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de
sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e
vislumbre novos empreendimentos.
Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a
visão
empreendedora
de
modo
a
formar
cidadãos-empreendedores
que
transformem a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão, de
maneira que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo
contemporâneo dos negócios, na era da globalização.
Nesta configuração, os Núcleos de Organização de Ensino são entendidos como
o agrupamento de disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam
41
sob a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as
disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos.
Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –
levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual
a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a
interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e
interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento,
inserção social e regional, entre outros.
Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,
desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as
diferentes culturas presentes na realidade local e regional.
6.2.1. Princípios Pedagógicos
As vertentes estruturantes que direcionam o Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerencias (Gestão Empresarial) – fruto da perspectiva adotada pela
UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos – são:
■
Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da
investigação como processo de formação para que se possam compreender
fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e
necessário, transformar tais realidades;
■
Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de
estudo sob diversos olhares, constituindo-se em questionamentos permanentes que
permitem a (re)criação do conhecimento;
■
Formação profissional para a docência e cidadania: As instituições têm o
compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que,
42
por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa
contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais;
■
Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio
agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões
profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do
estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual e
profissional;
■
Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da
realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores
das ações de extensão vinculadas ao currículo.
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)
Trata-se de componente curricular que objetiva a realização de atividades a partir de
“estudos de casos”, que deverão compor transversalmente a estrutura curricular do
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da
UCB, permeando a inter, a trans e a multidisciplinaridade e possibilitando a
efetivação do trabalho discente. As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão
vivenciadas por todos os alunos da Escola, independente do curso em que esteja
matriculado; já as demais serão específicas do Curso, sendo direcionadas
exclusivamente aos alunos do Curso.
Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema
que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de
desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de
gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de
caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um
objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de
dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja
seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto
43
em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos
alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do
processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo
aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação
para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem
com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de
aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de ensinoaprendizagem à teleologia do ser da consciência.
Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e
Tecnologia, foi elaborado o Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola
Superior de Gestão e Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009), que está
depositado na Biblioteca UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os
alunos quando da matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional da ESGT. Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a
condução das PI - Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em
Resolução CEPE/CONUN n° 098/2009, de 18 de novembro de 2009 (em anexo).
A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis
pelas respectivas disciplinas, totalizando três horas de orientação semanal, durante o
semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o aluno conta com uma
infraestrutura técnica e laboratorial do curso, desde que respeitadas as normas
vigentes de cada setor.
A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas segue
as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado, Prática de
Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de Diplomação.
Desse modo, a avaliação tem maior flexibilidade que as demais disciplinas teóricas
e/ou técnicas, pois avaliar o rendimento acadêmico das Práticas Investigativas apenas
é possível após o cumprimento de todas as etapas do trabalho, alcançando, assim, o
objetivo da disciplina.
44
6.2.3. Núcleo Integrador
O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral
que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o
acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção
como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a
necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas
decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal integração
deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo
tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades comunicacionais e de
acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e
do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de
pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo,
conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo.
Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os
Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências
trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais
para quaisquer profissionais com formação superior.
Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o
ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade
contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do
trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o
oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior
flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas
tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.
Particularmente para os Cursos Superiores de Tecnologia, a pertinência do referido
NI justifica-se a partir do art. 2º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia:
45
Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão
designados como cursos superiores de tecnologia e deverão:
IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,
econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e
incorporação de novas tecnologias.
No Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial), as
disciplinas do Núcleo Integrador oferecidas aos alunos são:
■
Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001),
■
Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013)
■
Introdução à Língua Inglesa (NI 015),
■
Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005),
■
Visão Empreendedora (NI 010)
■
Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008),
■
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004),
■
Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009)
■
Introdução à Informática (NI 002)
6.2.4. Estágio Não obrigatório
A maioria dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias
(Gestão Empresarial) já exerce atividades profissionais relacionadas ao conteúdo do
Curso. No caso dos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela UCB, não se
aplica a obrigatoriedade do estágio profissional supervisionado e de trabalho de
conclusão de Curso, conforme citam os art. 4º, § 2º, 3º e 8º, item IV das Diretrizes
Curriculares - Nível Tecnológico, Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de
2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002.
Assim, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, art. 2º, § 2º, o
Estágio Não Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que contribui para a
formação acadêmico/profissional do estudante e obedecerá às normas emanadas
46
da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB
(Resolução nº 34/2006).
O estágio não obrigatório deverá ser organizado visando a:
■
ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes;
■
inserção do estudante no mundo do trabalho;
■
integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
■
inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades
pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as
leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394, de
20 de dezembro de 1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios obrigatórios e
não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo Branco,
conforme regulamentação do estágio.
6.2.5. Artigos
É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros
reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (art.8° da
Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002), o desenvolvimento de um
Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos
os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Nos cursos de
Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de
47
Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem
requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos
estudados, construindo um novo conjunto.
■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para
a realidade profissional temática do Curso.
■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que
se faça por meio de um estilo científico de escrever.
■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma
ferramenta eficaz no mundo do trabalho.
As normas para a produção dos artigos na ESGT encontram-se em anexo.
6.2.6. Estudo Orientado
Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a
Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo
Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.
O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais
como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de
seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno
em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, autoorganização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do
pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção, reconstrução
e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão
sobre a mesma.
48
Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a
hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um
dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar
cidadãos críticos, competentes e com autonomia.
Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um
cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser
revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser
um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.
As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor,
que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar horas
semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno, conforme mostra
o quadro abaixo:
Composição da carga horária do EO
segundo carga horária da disciplina
CH – EO
Manhã
Noite
30 h
4h
4h
60 h
10 h
20 h
75 h
9h
22 h
90 h
7h
24 h
120 h
20 h
40 h
Disciplina
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada
disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar,
selecionar,
sistematizar,
sintetizar,
generalizar,
transferir
e
associar
os
conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de
desenvolvimento psicológico.
A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo
que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,
despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de
49
ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas
da sociedade do conhecimento.
O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,
além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo
ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na
avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo.
Especificamente, nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia utilizar-seá o seguinte detalhamento, em complementação à Resolução:
■
A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na data
de A1, valerá 2,0 pontos;
■
A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na data
de A2, valerá 2,0 pontos;
■
A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota;
■
A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota.
De outro modo:
■
A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■
A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■
A3 = 10 pontos
■
A4 =10 pontos
6.2.7. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências
do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico.
50
Consideram-se Atividades Complementares aquelas incluídas e detalhadamente
caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre
Atividades Complementares.
Essas atividades constituem componentes curriculares enriquecedores e de
aprimoramento do perfil do formando, garantindo flexibilidade nos estudos.
Combinadas a outras atividades programadas do Curso e aos conteúdos
curriculares, deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,
internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural.
Os alunos cumprirão 160 (cento e sessenta) horas dessas atividades. Por meio das
Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e
dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro
do corpo discente. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos
alunos em forma de cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários,
simpósios, congressos, visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação
científica, práticas de estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à
comunidade e prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do
Curso, de acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no
curso, dentro da própria UCB ou fora dela.
Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em
organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da
promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação
em projetos de consultoria e outros.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão
Empresarial) devem cumprir 160 horas de Atividades Complementares para
integralização do currículo. As atividades aceitas no Curso, com as respectivas
horas a elas atribuídas são:
51
Grupo
1
Ensino
2
Pesquisa
3
Extensão
No de
Horas
Monitoria em disciplina de graduação
30
Disciplinas Extracurriculares (60h)
60
Disciplinas Extracurriculares (30h)
30
Estágio Supervisionado
120
Representante de Turma
40
Vice-representante de Turma
20
Aula Magna
10
Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA
10
Iniciação científica
20
Participação eventual em pesquisa de campo
20
Projeto de Pesquisa (aluno cooperador)
40
Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e 40
Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas,
Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e
Tecnologia)
Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de 10
Curso de áreas afins
Publicação de Artigos em Periódicos Especializados
40
Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas 20
investigativas
Visitas monitoradas e técnicas
20
Presença (por dia) Semana de Curso
10
Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola 10
Superior de Gestão e Tecnologia
Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola 15
Superior de Gestão e Tecnologia
Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, 10
conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos
Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos,
Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de
treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de
Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas
pela coordenação do curso)
Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas
10
Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros, 10
Bienal do livro, teatro, filmes, concertos)
Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas)
20
Curso de língua estrangeira
20
Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais
20
Ação social e comunitária
20
Atividades Vinculadas
52
6.2.8. Monitoria
Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à
docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe
no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de
programa.
A Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com
a docência e é considerada o primeiro degrau da carreira docente, tendo como
objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento
satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo
discente com o corpo docente, nas atividades de ensino.
Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos
Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os
estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área
de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.
A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um
Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas
correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
■ Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
monitores;
■ Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de
campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência
na disciplina;
■ Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento
entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da
aprendizagem.
Caso ocorra demanda, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
(Gestão Empresarial) da UCB poderá disponibilizar vagas para monitores em suas
53
diversas disciplinas. O exercício da Monitoria ocorre sob a orientação do professor
da disciplina, indicado pelo Coordenador do curso.
6.2.9. Conteúdo Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), são consideradas como
premissas básicas concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para
construção de um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, as
inovações tecnológicas, as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao
futuro profissional o conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do
saber e proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício
da prática profissional.
A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
(Gestão Empresarial) é construída em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos)
compreendendo disciplinas comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de
Formação Profissional Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica
(NFPE). Essa estrutura do curso enfatiza o ensino de processos universais, além da
organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e
imaginativas necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e
específica:
■
Núcleo Integrador – debatido no item 6.2.3 desse Projeto Pedagógico
■
Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de
disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), juntamente com os cursos de
Administração, Ciências Contábeis e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na
Escola Superior de Gestão e Tecnologia as disciplinas de formação profissional
54
geral compõem-se das disciplinas: Fundamentos da Administração, Metodologia do
Trabalho Científico e Profissional da ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I.
■
Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas
disciplinas que asseguram a formação específica na área de Gestão Empresarial e
determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
■
Disciplinas Optativas – as Disciplinas Optativas são aquelas que forem
previamente consideradas como relevantes para a especialização do aluno em
algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso permite que o
aluno escolha uma, dentre o conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola
Superior de Gestão e Tecnologia, para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A
disciplina LIBRAS consta obrigatoriamente deste conjunto.
A estrutura curricular, bem como o ementário e bibliografia do Curso encontram-se
em anexo.
6.3. Mecanismo de Avaliação
Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida
como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos
objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão
Empresarial), bem como a efetividade do processo e das condições de ensinoaprendizagem e as modalidades de inserção institucional e social do Curso.
A avaliação procedida no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em Processos
Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB, portanto, por um lado promove constante
diagnóstico para avaliação da efetividade do Projeto Pedagógico e, por outro,
permite o diagnóstico da evolução discente, em distintos momentos do processo
pedagógico, no que tange aos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas. A
55
normalização do processo de avaliação no âmbito da UCB foi estabelecida
institucionalmente através da Resolução do CEPE no 063/2005.
6.3.1. Autoavaliação
A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação
diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a
Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser,
partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus
objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo
assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre
associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão
encarada em termos absolutos.
Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que
busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus
Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos
padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução
do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da
avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à
consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões de
qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante
um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável
cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo.
56
Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é
aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um
instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das
coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da
Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo.
Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes
registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com
questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados
pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos:
desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação,
relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e
didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação
e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e
seu aprimoramento contínuo.
A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração – Qualidade,
no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da Instituição,
para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da melhoria da
qualidade.
No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e
representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença
de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização
Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo
acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.
Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são
encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os
resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação ao
Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade são
utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a melhoria da
qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.
57
Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o
presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:
diagnosticar
■
tarefas
acadêmicas
nas
dimensões
do
ensino,
pesquisa/Práticas Investigativas e extensão;
■
repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de
adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;
■
identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,
contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do
Curso de Gestão Empresarial (Processos Gerenciais).
Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,
atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na
comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar
compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a
garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades
de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da
educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,
recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um
processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da
qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas
desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do
currículo.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da
UCB utiliza diferentes abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a
formação teórica sólida à formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos
transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca
de produção / formulação / superação das conclusões parciais elaboradas pelo
58
aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se,
assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis,
transitórios, dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da
capacidade de buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de
informação, consentâneos com a natureza da sociedade e com as condições locais
e regionais em que o curso está inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a
literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Cabe
ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem utilizados,
acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades educativas
que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se
com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a
comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para
que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que
fundamentem suas ações.
Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do
semestre,
a
Coordenação
do
Curso
acompanha
sistematicamente
o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem
efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos
acadêmicos.
A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do
desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no
que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes.
Nas disciplinas que envolvam atividades em laboratórios, a avaliação da
aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a utilização de
portfólios individuais relacionados às experiências / ações desenvolvidas pelos
alunos nas aulas / experiências práticas.
59
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de
Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos
alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para
problemas do dia-a-dia do professor.
O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme
Resolução CEPE nº 063/2005, em anexo.
Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as
competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual
do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente
desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas
por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar
claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de
trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a
atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação
documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a
arguição oral, constituir-se-á de Bancas Examinadoras compostas de docentes cuja
titulação mínima será de Mestre.
6.4. Atendimento ao Discente
Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio
dos seguintes mecanismos:
■
No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração
Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos
professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da
Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a
participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre;
60
■
A recepção aos calouros pelos coordenadores é feita na Semana de Orientação
Discente, especificamente para esta categoria, de modo a esclarecer todas as
normas da Instituição, e procedimentos acadêmicos realizados nos cursos,
especificamente;
■
Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam
as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum
de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um
vínculo permanente de comunicação entre os atores;
■
É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado
previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de
atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,
tais como telefones, webcaf e e-mail;
■
São promovidos eventos científicos e culturais com a participação do Corpo
Discente, com destaque para a Semana do Curso, realizada uma vez por ano;
■
O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF. Os alunos
participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus
professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos,
materiais didáticos e pedagógicos. No site da UCB, o discente também pode
transmitir suas críticas e dúvidas para a Ouvidoria e Chancelaria.
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
disponibiliza dentro da estrutura da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além
dos mecanismos acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de
suas necessidades administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este
atendimento está estruturado da seguinte forma:
■
auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando
suas
necessidades
de
serviços
e
encaminhando-os
ao
setor
competente;
■
plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;
61
■
sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos
alunos.
Outras instâncias de atenção aos alunos:
■
Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de cada
semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as disciplinas,
professores e coordenadores daquele período;
■
Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza
atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da
Instituição;
■
■
Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;
Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um
espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito
pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e
integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente
desempenho acadêmico;
■
Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os
alunos agendados;
■
Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação
de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:
■
Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de
Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a
clientela que assim demandar, com preços simbólicos;
■
Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços
simbólicos;
62
■
Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,
bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e
dependentes.
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pósgraduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta
da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e
Libras.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação
de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria
de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino
Superior (IES), possui também professores de Libras com o certificado de
proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser
utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer
seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de
síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não
apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas
deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar
uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo),
mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca, como o ledor de tela.
Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros,
artigos, etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de
63
bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Desta forma, o deficiente visual
amplia os seus horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade
global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está
sendo efetuada paulatinamente.
64
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE
7.1. Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão
Empresarial) da ESGT é realizada pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador
do Curso, com apoio do Colegiado do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante
(NDE). A Coordenação é responsável pelo gerenciamento do Curso e pela
integração docente e discente, com objetivo de garantir o pleno sucesso na
execução deste Projeto Pedagógico.
Há quatro modalidades de fóruns de discussão e encaminhamento no Curso: a
primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a segunda, o NDE; a
terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de Representantes das
turmas de alunos do Curso.
A Coordenação promove reuniões periódicas do Colegiado e Núcleo Docente
Estruturante (NDE), objetivando construir, desenvolver e implantar o presente
Projeto e as atividades do mesmo. O coordenador do Curso promove ainda reuniões
periódicas com o Conselho de Representantes de Turma sempre que houver fatos
relevantes.
A Coordenação do Curso atende aos turnos de funcionamento do Curso, em
horários alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a
integração entre a Coordenação e os discentes. Vale ressaltar que estes são eleitos
na primeira semana de aula, em cada semestre letivo, pelos demais discentes da
turma e participam das reuniões periódicas para discussão e reflexão de questões
referentes ao Curso. Essas reuniões são abertas a todos os alunos e obrigatórias
para os representantes.
65
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,
selecionado entre os membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia
em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) e da ESGT, e responde mais
diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do
Curso.
Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo
Discente, junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico,
o NDE tem as seguintes atribuições:
■ Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, sob a supervisão da Coordenação de
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado
de Curso, sempre que necessário;
■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,
definidas pelo Colegiado;
■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;
66
■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
7.3. Colegiado de Curso
É o órgão deliberativo acadêmico no âmbito do Curso, constituído por um grupo
professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros do
corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de administração
escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de
capacitação e de desempenho do copo discente, reestruturação e formação do
corpo docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos Vice-Reitores
de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão,
e Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções.
Ao Colegiado de Curso cabe:
■ Definir o perfil e os objetivos do Curso;
■ Elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações para aprovação dos órgãos
competentes;
■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas
e suas respectivas ementas, mantendo-as atualizadas.
67
7.4. Corpo Docente
A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na
qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus
professores com o seu Programa de Pesquisa e incentiva a Educação Continuada.
Comprometimento com a qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico
e
acompanhamento
da
relação
ensino-aprendizagem
são
as
principais
características dos membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Além dessa, são consideradas, ainda,
como características imprescindíveis ao exercício docente:
■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas e
de extensão, integrando as atividades de ensino com as questões da atualidade;
■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos em
sua disciplina com aqueles relacionados às demais disciplinas do Curso;
■ Atualização constante a respeito das variáveis do cenário socioeconômico e
cultural que contribuam para a dinâmica dos fenômenos mercadológicos, assim
como o acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas inerentes ao
processo de aprendizagem;
■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico e tecnológico;
■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).
A experiência prática, de natureza não-acadêmica, é importante para complementar
a formação do discente, além de ser requisito recomendável nas necessidades de
contextualização entre a teoria e a prática.
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
(Gestão Empresarial) da UCB é composto por doutores, mestres, especialistas e
profissionais de mercado, que têm se colocado em constante estado de
68
aprimoramento acadêmico (interno e externo) e cuja formação específica e
aderência em áreas correlatas determinam a competência das disciplinas
específicas por eles ministradas. Em geral, essa análise é realizada pelo
coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se mesclar titulação
acadêmica com experiência profissional na área específica.
O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do
departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,
utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o
Setor de Recursos Humanos/UCB.
Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados
fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso, em conjunto
com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove
alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria.
7.4.1. Projeto de Avaliação Docente
O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de
avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada
disciplina que ministra, considerando os seguintes aspectos: desempenho
acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento
com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses
resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu
aprimoramento contínuo.
Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a
Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum de
Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem a
melhoria do processo acadêmico.
69
7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica
Os professores do Curso são incentivados a participarem de eventos, congressos e
encontros ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos. Além disso, outras
ações de atualização pedagógica promovidas pela UCB são:
■ A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de
cada semestre letivo, Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas
atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.
■ Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo,
Semana de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas
específicos de cada Curso.
■ No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores
organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam
trabalhos, trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área.
70
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas,
que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar físico
e emocional.
■ Salas de aula: A Universidade possui salas de aula com iluminação natural e ar
condicionado. Estão disponíveis para as aulas, mediante solicitação, equipamentos
como quadro magnético, retroprojetores, projetores de slides e sistema de som e
vídeo.
■ Laboratórios: Dentro da proposta da Universidade Castelo Branco de oferecer
cursos em compasso com as inovações tecnológicas atuais, visando o
desenvolvimento técnico do discente, tem-se o laboratório como âncora, para uma
formação eficiente e diferenciada para os graduandos.
Os laboratórios de informática de uso geral estão localizados no primeiro pavimento
do bloco G e são os laboratórios que contém as características e funcionalidades
básicas de uso, onde pode se realizar atividades didáticas e extra-curriculares. Tais
laboratórios estão disponíveis para uso dos alunos da Universidade Castelo Branco
em horários diferentes de funcionamento do curso.
As aulas orientadas devem ser requisitadas previamente ao Coordenador de
Laboratório de Informática assim como o uso do desenvolvimento de trabalhos e
pesquisas escolares, trabalhos de conclusão de curso e outros, que são utilizados
nos horários livres estipulados pelo responsável pelos laboratórios de informática,
devidamente afixado nos murais dos laboratórios de informática.
Uso Docente: Em caso de elaboração de trabalho, o professor poderá utilizar o
Laboratório de Informática e deverá solicitar à Coordenação o horário em que irá
utilizá-lo.
71
Uso Discente: O aluno que tiver trabalho para elaborar, digitar ou estudar, poderá
fazê-lo nos computadores disponíveis, mediante a disponibilidade do equipamento
nos diversos laboratórios existentes.
Configuração dos equipamentos: A Universidade Castelo Branco, adota uma
instalação padrão nos laboratórios de informática que é definida pela instalação dos
seguintes softwares:
Adobe Acrobat Reader
Filzip
VirtualBox
Internet Explorer 8
Software Anti-Virús
Office XP Professional
A instalação de softwares específicos, que serão utilizados nos diversos
componentes curriculares pelos docentes, é estipulada pelo coordenador de
laboratórios de acordo com a alocação dos mesmos.
Os
Laboratórios
de
Informática
possuem
um
coordenador
e
funcionário
responsáveis pela administração/manutenção dos equipamentos orientação aos
alunos, visando uma melhor utilização dos mesmos e um melhor aproveitamento
das atividades práticas desenvolvidas no laboratório.
Horário de funcionamento dos laboratórios de informática:
Segunda à sexta: 08:00h às 22:00h
Sábado: 08:00h às 15:00h
A utilização do Laboratório de Informática está regida por regulamento específico.
Este regulamento define as normas de utilização e funcionamento do laboratório de
computação, tanto no que diz respeito às rotinas, responsabilidade e conduta ética.
72
Acesso à Internet: A Universidade Castelo Branco conta com uma estrutura própria
de acesso à Internet, para uso acadêmico, disponibilizando vários pontos de
transmissão de Internet sem fio, cobrindo todo perímetro da instituição.
Este recurso está disponível internamente aos alunos, tanto para atividades de aula
como para atividades extra-aula em todos os laboratórios, oferecendo possibilidades
de pesquisa e desenvolvimento de trabalhos.
Plano de expansão da Internet: A instituição monitora continuamente o uso da
internet por seu corpo docente e discente para assim que necessário, adote uma
expansão gradativa da velocidade de conexão sem a troca de equipamentos,
bastando à contratação de mais banda com o provedor atual.
■ Biblioteca: A biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados,
assinatura de periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos
e CD-ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que
possibilita a pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual
aos periódicos.
No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado
ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de
exemplares atende à demanda real dos cursos.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo
docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB livros,
periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como
mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVD’s, base de dados em CD-Rom e
on line, Diário Oficial on line, etc.
Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de
classificação CDD e respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.
73
Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de ensino
e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas
bibliotecas existentes na região.
8.1. Instalações Específicas do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)
utiliza como seu laboratório específico, para o desenvolvimento das atividades de
ensino por alunos e professores, o “Laboratório de Informática 08”, equipado com 30
computadores e tendo a principal finalidade de desenvolver conhecimentos acerca
do uso do software ERP Protheus da Totvs.
Outra instalação utilizada pelo Curso é o Núcleo de Práticas Gerenciais, localizado
no Bloco G2, e que dispõe dos seguintes equipamentos para a realização de
atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso: 1 mesa para reunião com 8
lugares, 2 mesas de escritório, 1 estante, 1 arquivo-armário, 2 longarinas de 3
lugares, 1 quadro branco e 2 computadores.
74
ANEXOS
75
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro a
Descobrir. São Paulo, Cortez Editora: 1999.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua
contribuição para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996.
_____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas:
diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde e
Educação. v.1. n.2, março de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI.
NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições
Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how
to Learn. 1996
SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina,
v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.
YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.
Pesquisas:
Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu
Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto
de Economia.
Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação
do Setor Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os Setores
Produtivos e de C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura do Rio de
Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade
Castelo Branco.
Dados estatísticos da cidade do
http://www.ibge.com.br/cidadesat.
Rio de
Janeiro,
IBGE,
disponível em
76
II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS
BANCO DE IDÉIAS
BRAZILIAN BUSINESS
CARTA CAPITAL: POLÍTICA, ECONOMIA E CULTURA
CARTA DE CONJUNTURA
COMPUTERS ARTS
ÉPOCA
GLOBO RURAL
HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL
INTERESSE PÚBLICO
RETRATO DO BRASIL - Editora Manifesto
REVISTA DE ADMINISTRACAO PUBLICA – RAP - Fundação Getulio Vargas 1993
REVISTA EDUCAÇÃO
TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RJ
Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.
Revista de Administração Contemporânea:
http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1
Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/
ABEP: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - http://www.abep.org.
77
Associação Brasileira de Marketing e Negócios:
http://www.abmn.com.br/menu/index.asp;
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Direito Econômico. Departamento de
Proteção e Defesa do Consumidor. Direitos do consumidor. Disponível em:
<http://www.mj.gov.br/dpdc>. Acesso em: 09 mai. 2008. www.planalto.gov.br:
Constituição Brasileira
Business Community: http://www.bizcommunity.com;
Constant Contact: seminários e artigos online e gratuitos, nas áreas de negócios e
tecnologia: http://www.constantcontact.com/index.jsp;
Design Brasil: iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior em conjunto com o SENAI e o SEBRAE, o portal reúne notícias sobre
design e negócios, além de bancos de profissionais e catálogos eletrônicos:
http://www.designbrasil.org.br/
Eloquent Woman: Blog contendo dicas e técnicas de apresentação em público:
http://eloquentwoman.blogspot.com/
Fundação Nacional da Qualidade: www.fng.org.br
IPEA: ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/índex.
Mais Tempo: www.maistempo.com.br
TRIADPS Productivity Solutions: www.triadedotempo.com.br
Marketing Professionals: notícias, artigos e estudos de caso nas áreas de negócios
e mídias sociais: http://www.marketingprofs.com;
Mundo do Marketing: notícias, artigos, estudos de caso e links sobre Marketing,
Publicidade e temas afins: http://www.mundodomarketing.com.br;
78
Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.
Polito: Website do especialista Reinaldo Polito sobre a arte de falar em público:
http://www.polito.com.br
Portal da Propaganda: notícias e artigos sobre Marketing, Publicidade e temas afins:
http://www.portaldapropaganda.com;
Revista de Administração Contemporânea:
http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 .
Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/
79
III. ESTRUTURA CURRICULAR
DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL)
Período
1
2
3
4
Disciplina
Fundamentos da Administração
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT
Princípios da Matemática Financeira
Gestão da Qualidade
Estratégia Empresarial
Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos
Sustentabilidade e Desenvolvimento
TOTAL
Contabilidade Básica
Noções de Direito na Atividade Profissional
Práticas Investigativas da ESGT I
Análise Organizacional
Conjuntura Econômica e Estratégia Corporativa
Introdução ao Marketing
Introdução à Informática
TOTAL
Técnicas de Negociação
Gestão Financeira e Orçamentária
Comércio Eletrônico
Práticas Investigativas em Gestão Empresarial
Introdução à Logística
Legislação Trabalhista e Previdenciária
Brasil: Contextos e Atualidades
Desenvolvimento das Relações Humanas
Introdução à Língua Inglesa
TOTAL
Constituição e Legalização de Negócios
Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente
Instrumentos de Apoio ao Trabalho
Gestão de Projetos
Vivência Profissional em Gestão Empresarial
Tópicos Especiais em Gestão Empresarial
Atividades Complementares no Curso de Gestão Empresarial
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno
Ética, Cidadania e Trabalho
Visão Empreendedora
Disciplina Optativa
TOTAL
TOTAL GERAL
CH
60
60
60
60
60
30
30
360
60
60
60
60
60
60
30
390
60
60
60
60
60
60
30
30
30
450
60
60
60
60
60
60
160
30
30
30
30
640
1840
80
IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Análise Organizacional
Créditos: 4
Cód.: EPGFG017
Carga Horária: 60h
Ementa
Organização e reorganização. Distribuição do trabalho. Processamento do trabalho.
Aproveitamento racional de espaço físico. Gráficos de organização. Manuais
administrativos. Formulários. Metodologias para o levantamento, análise e prognóstico
das organizações.
Objetivo
Apresentar os modelos organizacionais e uma sistemática que permitam identificar e
melhorar os processos de trabalho.
Programa
Unidade 1 – Importância das melhorias no desempenho organizacional
Unidade 2 – Contexto das Melhorias
2.1. Conceitos Relevantes
2.1.1. Produtividade, Eficiência, Eficácia e Efetividade
2.1.2. Centralização e Descentralização x Concentração e Desconcentração
2.1.3. Autoridade e Responsabilidade
2.1.4. Cultura Organizacional
2.2. Melhoria das Estruturas Organizacionais
2.2.1. Os modelos clássicos de Organização
2.2.2. As Arquiteturas Atuais: Estrutura Matricial, Estrutura por Projeto,
Estrutura em Célula e Unidades de Negócio
2.3. Melhoria dos Processos de Trabalho
2.3.1. Análise do Trabalho
2.3.2. A Visão Verticalizada e de Horizontalizada (Processo)
2.3.3. Reengenharia, Downsinzing e Rightsinzing
81
2.3.4. Benchmark
2.4. Aspectos relevantes da Ambiência
Unidade 3 – Mecanismos de Levantamento de Dados
3.1. Entrevistas
3.2. Roteiros e Questionários
3.3. Brainstorming
Unidade 4 – Novas Formas de Organização do Trabalho
4.1. A Empresa Tradicional e a Empresa Virtual
4.2. Modelos de Organização dos Colaboradores: Workgroup, Teletrabalho e
Outsourcing
4.3. Robotização e interatividade
4.4. Globalização
Bibliografia Básica
BALLESTERO ALVAREZ, M. E. Manual de organização, sistemas e métodos:
abordagem teórica e prática da engenharia de informação. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
FAYOL, H. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando,
coordenação, controle. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
OLIVEIRA, D. de P. Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
DRUCKER, Peter Ferdinand. Prática da administração de empresas. São Paulo:
Pioneira, 1981.
DRUCKER,
Peter
Ferdinand.
Inovação
e
o
espírito
empreendedor
(entrepreneurship): prática e princípios. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning,
1986.
LACHTMACHER, Gerson, 1956-. Pesquisa operacional na tomada de decisões.
4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
82
TAYLOR, Frederick Winslow, 1856-1915. Princípios de administração científica.
8. ed.-. São Paulo: Atlas, 1990.
TOFFLER, Alvin, 1928-. A terceira onda. 22. ed. Rio de Janeiro; São Paulo:
Record, 1980-1997.
83
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Comércio Eletrônico
Créditos: 4
Cód.: EPGFG046
Carga Horária: 60h
Ementa
O comércio eletrônico (e-commerce). Desafios Logísticos no comércio eletrônico.
Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce). Avaliação do serviço ao
cliente e ciclo pedido. Oportunidades no setor supermercadista virtual.
Objetivo
Apresentar ao aluno a importância do comercio eletrônico no cenário de negócios.
Identificar os tipos de comércio eletrônico..
Programa
Unidade 1 – O comércio eletrônico (e-commerce) e a logística
1.1. Introdução
1.2. Características do comércio eletrônico
1.2.1. Tipos de informações
1.2.1. Tipos de comércio eletrônico (EDI / B2B / B2C)
Unidade 2 – Desafios Logísticos no comércio eletrônico: Customização versus
produção em massa
Unidade 3 – Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce)
Unidade 4 – Avaliação do serviço ao cliente e ciclo pedido
4.1. Características das pesquisas realizadas
4.2. Apresentação e discussões dos principais resultados
Unidade 5 – Oportunidades no setor supermercadista virtual
84
Bibliografia Básica
CARDOSO, A. l. Estratégia digital: vantagens competitivas na internet. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2003.
GOUVEA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da
informática. Rio de Janeiro: MAUAD, 1997.
O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era
internet. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
Bibliografia Complementar
ALDRICH, Douglas. Dominando o mercado digital. São Paulo: Makron Books,
2000.
ANDERSON, Chris. A cauda longa do mercado de massa para o mercado de
nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
SILVA JUNIOR, Ronaldo Lemos da. Comércio Eletrônico. São Paulo: Revista dos
Tribunais, IASP, 2001.
TORRES, Claudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber
sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São
Paulo: Novatec, 2009.
VASCONCELLOS, Eduardo. E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo:
Atlas 2005.
85
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina:
Conjuntura
Econômica
e
Estratégia Créditos: 4
Corporativa
Cód.: EPGGE002
Carga Horária: 60h
Ementa
Modelos tradicionais de estrutura de mercado, modelo de Estrutura-CondutaDesempenho e estratégias de inovação. Interação estratégica: o equilíbrio em
estratégia dominante e o equilíbrio de Nash. Conjuntura econômica e decisão de
investimento.
Objetivo
Fornecer instrumentos para definição da estratégia a partir da determinação do
padrão de concorrência do mercado e da interdependência estratégica entre as
firmas.
Programa
Unidade 1 – Padrões de Concorrência e Estratégias Empresariais
1.1. Concorrência Perfeita e Monopólio
1.2. Modelos de Barreiras à Entrada
1.3. Estratégias de Inovação
Unidade 2 – Interação Estratégica: teoria dos jogos
2.1. A forma normal e a matriz de um jogo
2.2. Equilíbrio de Nash
Unidade 3 – Conjuntura Econômica
3.1. Os determinantes da Renda Nacional
3.2. Política monetária e política fiscal
3.3. A decisão de investimento
86
Bibliografia Básica
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5.ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
VARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos, uma abordagem moderna. 7.
ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à economia. 10 ed. São Paulo:
Frase Editora, 2010.
Bibliografia Complementar
EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.
MAIA, J. de M. Economia internacional e comércio exterior. 13. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A.S.de (org.). Manual de economia. 5 ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
ROSSETTI, J. P.l. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
WILLIAMSON, J. A economia aberta e a economia mundial: um texto de
economia internacional. 6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
87
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Constituição e Legalização de Negócios
Créditos: 4
Cód.: EPGAD003
Carga Horária: 60h
Ementa
Tipos de sociedades e contrato social. Elementos constitutivos de uma empresa.
Documentação necessária para legalização. Aspectos legais de constituição de
empresa. Empreendedor Individual.
Objetivo
Despertar nos alunos o interesse pelo empreendedorismo.
Desenvolver as habilidades requeridas de um empreendedor.
Identificar, através de vivências simuladas, os desafios e dificuldades enfrentados na
abertura de novos negócios.
Programa
Unidade 1 – Introdução
1.1. Tipos de Sociedade: Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a
legislação vigente
1.2. Contrato Social: Elementos primordiais
1.3. Lei das Sociedades por Ações
Unidade 2 – Elementos Constitutivos de uma Empresa
2.1. Documentação Básica: DUCAD, formulário INSS, incêndio, busca prévia
2.2. Aspectos Legais de Constituição de Empresa, Implicações e Tramitação Legal
para Constituição
2.2.1. Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a legislação
vigente
2.2.2. Registro especial de microempresa
2.2.3. Empreendedor Individual
88
Unidade 3 – Elaboração das definições estratégicas básicas da empresa
3.1. Missão
3.2. Clientes
3.3. Negócios
Unidade 4 – Planejamento Físico-Financeiro
Unidade 5 – Preparação do Contrato Social e Requisitos Legais
Unidade
6
–
Planejamento das
Principais
Rotinas
Administrativas
e
Operacionais
Unidade 7 – Definição de Estratégias para Inserção no Mercado
Bibliografia Básica
DEGEN, Ronald Jean, MELLO, Alvaro Augusto Araujo. O empreendedor:
fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. -. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1989.
DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando
ideias em negócios. 3. ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4. ed. -. São Paulo: Atlas,
2010.
Bibliografia Complementar
BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e
estruturação. São Paulo: Atlas, 2006.
COELHO, Fabio Ulhoa, 1959-. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. /
de acordo com o novo Código Civil e alterações da LSA, e ampliando com estudo
sobre o comercio eletrônico. -. São Paulo: Saraiva, 2003.
IUDICIBUS, S. Contabilidade comercial. 8. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações
práticas. 2. ed. -. São Paulo: Saraiva, 2010.
89
SENGE, P M. A quinta disciplina: arte, teoria e pratica da organização da
aprendizagem. 25. ed. -. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009.
90
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Contabilidade Básica
Créditos: 4
Cód.: EPGFG001
Carga Horária: 60h
Ementa
Noções Básicas de Contabilidade; Estudo do Patrimônio; Estudos das Variações;
Elenco de Contas; Princípios Fundamentais de Contabilidade; Procedimentos
Básicos de Escrituração; Operações Mercantis.
Objetivo
Proporcionar a compreensão dos fundamentos básicos da Contabilidade, visando à
instrumentalização para a formação profissional.
Programa
Unidade 1 – Noções Básicas de Contabilidade
1.1. Conceito e origem
1.2. Finalidade
1.3. Objeto
1.4. Usuário
1.5. Campo de atuação da contabilidade
1.6. Campo de aplicação
Unidade 2 – O Estudo do Patrimônio
2.1. Conceituação (bens, direitos e obrigações)
2.2. Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimônio
2.3. Representação gráfica do patrimônio
2.4. Equação básica da contabilidade
Unidade 3 – Estudos das Variações Patrimoniais
3.1. Atos e fatos contábeis (permutativos, modificativos e mistos)
3.2. Conceito de conta
3.3. Classificação das contas (patrimoniais, resultado e compensação)
91
3.4. Noções de plano de contas
Unidade 4 – Procedimentos Básicos de Escrituração
4.1. Método das partidas dobradas
4.2. Mecanismos de débito e crédito
4.3. Teoria das origens e aplicação de recursos
4.4. Lançamento (elementos essenciais, fórmulas)
4.5. Regime de caixa x regime competência
4.6. Balancete de verificação
4.7. Livros utilizados na escrituração
Unidade 5 – Operações Mercantis
5.1. Transações de compras e vendas
5.2. Devoluções de compras e de vendas
5.3. Fretes e seguros
5.4. Apuração do custo da mercadoria vendida (inventário periódico e inventário
permanente)
5.5. Demonstração do resultado do exercício
Bibliografia Básica
IUDICIBUS, Sergio de, 1935-, MARION, Jose Carlos, 1949-. Introdução a teoria da
contabilidade: para o nível de graduação. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, J. C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e
intermediaria: texto e exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, O M. Contabilidade básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009.
SILVA, C. A T., TRISTÃO, G. Contabilidade básica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
92
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Estratégia Empresarial
Créditos: 4
Cód.: EPGGE001
Carga Horária: 60h
Ementa
Definição de planejamento. Planejamento estratégico por negócios. Formulação de
estratégia: missão, visão e objetivos. Gestão Estratégica e Operacional. Modelos de
excelência em PNQ.
Objetivo
Fornecer os instrumentos para a formulação, implantação e acompanhamento de
estratégias empresariais.
Programa
Unidade 1 – Planejamento: definição, origem, espírito, natureza, princípios ,
tipos e métodos
1.1. Fases do planejamento
1.2. Principais barreiras, resistências e erros (ameaças e oportunidades)
1.3. Evolução do planejamento
1.4. PDCA
1.5. Controle orçamentário e financeiro
Unidade 2 – Planejamento estratégico por negócio
2.1. Administração estratégica: conceitos e valores
2.2. Fases do processo
Unidade 3 – Formulação de estratégia: missão, visão e objetivos
3.1. Operacionalização da estratégia
3.2. Acompanhamento e controle
3.3. Níveis hierárquicos
3.4. Implantação da estratégia
3.5. Comportamento gerencial e estilos de comportamento
93
Unidade 4 – Gestão estratégica e operacional: modelos de gestão empresarial
Unidade 5 – Modelo de excelência PNQ
5.1. Sistemas de administração estratégica
5.2. Processamento de informações estratégicas
5.3. Roteiro PNQ na Formulação da estratégia
Bibliografia Básica
COSTA NETO, P. L. O. Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Ed.
Blücher, 2007.
HITT, M. A. Administração estratégica. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2008.
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e
práticas. 28.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar
BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração
estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário,
diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007.
KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
SANTIAGO
JUNIOR,
J.R.S.
Capital
intelectual:
o
grande
desafio
das
organizações. São Paulo: Novatec, 2007.
SERRA, F. A. R. Gestão estratégica das organizações públicas. Florianópolis:
Conveito, 2010.
94
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Fundamentos da Administração
Créditos: 4
Cód.: EPGFG002
Carga Horária: 60h
Ementa
A Administração como ciência, arte e profissão. As organizações e seu ambiente. A
breve história do pensamento administrativo. Os desafios da sustentabilidade.
Objetivo
Apresentar as bases que fundamentam a ação gerencial e como ela se expressa no
cotidiano das organizações.
Programa
Unidade 1 – Entendendo a administração.
1.1. Aspectos relevantes.
1.1.1. O que é administrar, seu objeto de estudo e sua importância na condução
de empreendimentos.
1.1.2. Os desafios da eficiência, eficácia, efetividade e relevância.
1.1.3. O papel do gestor em condições de incerteza, instabilidade e
imprevisibilidade.
1.1.4. As habilidades requeridas: técnica, comportamental e visão sistêmica.
1.2. Funções da administração.
1.2.1. Planejamento.
1.2.1.1. Os níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.
1.2.1.2. Missão, visão e estratégias.
1.2.1.3. Desenvolvimento do raciocínio estratégico.
1.2.1.4. Metas, planos de ação e projetos.
1.2.2. Organização.
1.2.2.1. Distribuição dos recursos.
1.2.2.2. Poder, autoridade e responsabilidade.
1.2.2.3. Alocação de talentos.
1.2.3. Direção: liderança e motivação.
95
1.2.4. Controle: informação e feedback.
Unidade 2 – O ambiente organizacional
2.1. A organização interna.
2.1.1. O estabelecimento de objetivos e metas.
2.1.2. A estruturação do trabalho.
2.1.3. O processo decisório e comunicação.
2.1.4. As normatizações.
2.2. O ambiente externo.
2.2.1. Os diferentes interessados (stakeholders).
2.2.2. As políticas, os aspectos legais e os impositivos sociais.
2.2.3. A concorrência, as alianças/ parcerias e as fusões/ aquisições
Unidade 3 – As principais influências na administração.
3.1. Principais pensadores.
3.2. Civilizações e instituições.
3.3. A revolução industrial e avanços tecnológicos.
3.4. A sociedade do conhecimento.
Unidade 4 – Desafios: sustentabilidade nas organizações.
4.1. Aspectos econômicos, ambientais e sociais.
4.2. Abordagens: preservacionista x desenvolvimentista.
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:
Elsevier, 2003.
MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2006..
SERTEK,
Paulo;
GUINDANI,
Roberto
Ari;
MARTINS,
Tomás
Sparano.
Administração e Planejamento Estratégico. 3.ed. Curitiba: Ed. IBPEX, 2011.
(Biblioteca Virtual)
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.
96
TARAPANOFF, Kira (org.). Aprendizado Organizacional: Contextos e Propostas.
Curitiba: Ed. IBPEX, 2011. (Biblioteca Virtual)
Bibliografia Complementar
ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
BERNARDES, C.; MARCONDES, R. C. Teoria geral da administração:
gerenciando organizações. 3. ed., São Paulo; Saraiva, 2003.
CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Administração: teorias e processo. São
Paulo: Prentice Hall, 2005.
DRUCKER, Peter Ferdinand. A prática da administração de empresas. São
Paulo: Pioneira, 1981.
MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a
revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
97
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Gestão da Qualidade
Créditos: 4
Cód.: EPGFG026
Carga Horária: 60h
Ementa
Qualidade centrada e julgada pelo cliente. Atributos básicos da qualidade total.
Normas, sistemas e certificação da qualidade. Avaliação da qualidade e do
desempenho dos processos. Ferramentas do aperfeiçoamento contínuo.
Objetivo
Apresentar os requisitos e ferramentas que possibilitam um gerenciamento orientado
a qualidade de produtos e serviços, sob a perspectiva e percepção do cliente.
Programa
Unidade 1 – Fundamentos e Princípios da Qualidade Total.
1.1. Conceitos básicos e seus principais representantes.
1.2. Qualidade centrada e julgada no cliente.
1.3. Aferição da satisfação do cliente.
1.4. A identificação e medição do desempenho dos processos de negócio.
Unidade 2 – Principais instrumentos na gestão da qualidade.
2.1. Algumas práticas.
2.1.1. Círculos de Controle da Qualidade (CCQ).
2.1.2. PDCA e a melhoria contínua.
2.1.3. Programa 5S.
2.1.4. Benchmarking
2.2. Algumas ferramentas.
2.2.1. 5W2H.
2.2.2. Diagrama de causa e efeito.
2.2.3. Análise de Pareto.
98
Unidade 3 – Modelos para a excelência.
3.1. Normas e sistemas da qualidade – a série ISO.
3.2. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP.
Bibliografia Básica
CAMPOS, V. F. Qualidade total – padronização de empresas. Nova Lima: INDG.
2004.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:
Elsevier, 2003.
CSILLAG, J. M. Análise do valor: metodologia do valor. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
SELEME, Robson; STADLER, Humberto. Controle da Qualidade: as ferramentas
essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008. (Biblioteca Virtual)
Bibliografia Complementar
CAMPOS, V. F. TQC: Controle da qualidade total. 8 Ed. Nova Lima: INDG, 2004.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro, MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick, 1962-. Gestão
da qualidade ISO 9001: 2000: princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2007.
CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter
clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001.
LEVITT, Theodore. A imaginação de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da
gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2.ed,. rev. e ampl. -. São Paulo: Atlas,
2003.
TAGUCHI, Gen'ichi, 1924-, ELSAYED, Elsayed A. Engenharia da qualidade em
sistemas de produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
99
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Gestão de Projetos
Créditos: 4
Cód.: EPGFG055
Carga Horária: 60h
Ementa
Conceito de projeto e redes de planejamento. Critérios para seleção de projetos
empresariais. Metodologias de elaboração, análise, acompanhamento e avaliação
de projetos empresariais.
Objetivo
Diferenciar planejamento/plano/programa/projeto.
Caracterizar a organização de projetos.
Identificar as fases de elaboração de um projeto.
Elaborar e avaliar projetos.
Programa
Unidade 1 – Conceitos Básicos
1.1. Planejamento, plano, programa e projeto
1.2. Fim, objetivos e metas
Unidade 2 – Princípios e Técnicas para Avaliação de Projetos
2.1. Aspectos técnicos e tecnológicos
2.2. Aspectos mercadológicos e administrativos
2.3. Aspectos legais
2.4. Análise de viabilidade econômica e financeira
2.4.1. Análise das fontes e formas de financiamento de projetos
2.4.2. Tipologia de investidores e formas de aquisição de recursos
Unidade 3 – Formalização do Acordo ou Contrato
3.1. Elaboração do acordo ou contrato
3.1.1. O objeto e as responsabilidades
3.1.2. Os diferentes interessados e os níveis de serviços acordados
100
3.1.3. Os aspectos financeiros e legais
3.2. Elaboração do plano de desenvolvimento do projeto
3.2.1. Elaboração do cronograma de execução
3.2.2. As formas de comunicação e integração
3.2.3. Mitigação e contingenciamento dos riscos
3.2.4. Os mecanismos de controle e acompanhamento da execução
Unidade 4 – Execução e Acompanhamento do Projeto
4.1. Controle de aquisições e contratações de recursos
4.2. Disponibilização dos produtos e serviços
4.3. Registro das ocorrências e melhores práticas
Unidade 5 – Avaliação dos Resultados: Ajustes e Replanejamento
Unidade 6 – Conclusão do Projeto
6.1. Disponibilização dos recursos
6.2. Fechamento das pendências
6.3. Elaboração do relatório final
Bibliografia Básica
BIO, Sergio Rodrigues, 1945-. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2008.
DINSMORE, Paul Campbell, 1941-, SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da, 1943-.
Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro
do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
VARGAS,
Ricardo
Viana.
Gerenciamento
de
projetos:
estabelecendo
diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
Bibliografia Complementar
GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da
empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
101
MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: São Paulo:
2008.
PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. 6. ed. Nova Lima: INDG,
2004.
VARGAS, Ricardo Viana. Manual prático do plano de projeto: utilizando o
PMBOK Guide. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
102
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Créditos: 04
Cliente
Cód.: EPGFG018
Carga Horária: 60h
Ementa
Atendimento
e
satisfação
do
cliente.
Planejamento,
dimensionamento
e
desenvolvimento de estratégias de relacionamento com os clientes. Implementação,
monitoramento e mensuração de ações de relacionamento. Estruturação e
integração dos canais de comunicação com o cliente através do Sistema de CRM.
SAC (serviço de atendimento ao cliente) e ombudsman (ouvidoria).
Objetivo
Conhecer os principais conceitos da gestão do relacionamento. Identificar
oportunidades na relação produção x atendimento das necessidades dos clientes.
Planejar e desenvolver estratégias de fidelização e retenção de clientes. Conhecer
os recursos para mensurar e monitorar a satisfação do cliente a partir das ações
implementadas.
Programa
Unidade 1 – Marketing de relacionamento: conceitos e características.
1.1. Conceitos e fundamentos.
1.2. Níveis de relacionamento.
1.3. Relacionamentos e tecnologia.
1.4. CRM: o Gerenciamento do Atendimento ao Cliente.
Unidade 2 – Planejamento do relacionamento.
2.1. Estrutura para atendimento ao cliente – cuidados e dificuldades.
2.2. Database Marketing (DBM).
2.3. Datamining.
2.4. Datawarehouse.
103
Unidade 3 – Relacionando–se com o cliente.
3.1. Estruturação de programas de fidelidade.
3.2. Classificação e estrutura dos programas de fidelidade.
3.3. Gerenciamento da satisfação e da fidelidade do cliente.
3.4. Métricas: os números das ações de relacionamento.
Unidade 4 – Os canais de atendimento ao cliente.
4.1. O papel do Ombudsman.
4.2. O call center: operação e táticas.
4.3. Cuidados com o call center.
4.4. Gestão do programa de retenção de clientes.
Bibliografia Básica
KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco Aurélio.
Comportamento do
Consumidor: Conceitos e Casos. São Paulo: Makron Books, 2004. (Biblioteca
Virtual)
WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo
resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998.
Bibliografia Complementar
CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São
Paulo: Saraiva, 2000.
COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
DANTAS, E. B. Telemarketing: a chamada para o futuro. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2008.
DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter
clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001.
104
LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
105
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Gestão Financeira e Orçamentária
Créditos: 4
Cód.: EPGFG024
Carga Horária: 60h
Ementa
Significado e objetivo da administração financeira. Administração financeira de curto
e longo prazo. Estrutura financeira da empresa. Avaliação da alternativa de
investimento. Orçamento: conceitos básicos e as suas diferentes modalidades.
Objetivo
Proporcionar a compreensão dos aspectos teóricos relativos aos critérios de
gerenciamento dentro de um contexto estratégico contábil-financeiro inserido numa
cultura voltada a criação de valor, transparência e governaça corporativa exigida
pelos seus diversos interessados (stakeholders). Prover condições para análise e
gerenciamento financeiro das empresas, capacitando o aluno quanto aos principais
conceitos de finanças e como se dão as operações financeiras no cotidiano das
empresas.
Programa
Unidade 1 – Administração Financeira
1.1. Conceitos
1.2. O papel do administrador financeiro (no Brasil x no mundo globalizado)
Unidade 2 – Administração Financeira de Curto Prazo.
2.1. Administração do Capital de Giro
2.2. Capital Circulante Líquido – CCL
2.3. Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.
2.4. Planejamento Financeiro de Curto Prazo.
Unidade 3 – Administração Financeira de Longo Prazo
3.1. Financiamento de Longo Prazo.
3.2. Custo de Capital
106
3.3. Análise de Investimentos.
Unidade 4 – Análise de Estrutura Financeira
4.1. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Ativo Total.
4.2. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Patrimônio Líquido.
4.3. Modelo Du Pont de Rentabilidade.
4.4.Índices de Endividamento.
Unidade 5 – Orçamento e Controle
5.1. Orçamento de Vendas, Produção, Matéria-Prima e Mão-de-Obra.
5.2. Análise do Ponto de Equilíbrio.
5.3. Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada.
Bibliografia Básica
DUBOIS, A. Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
FRANCO, Hilario, 1921-, MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed., atual. São
Paulo: Atlas, 2001.
GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da
empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
ROSS, S. A. Princípios de administração financeira. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar
ASSAF, A. N. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GITMAN, L. J. 1946-. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo:
HARBRA, 1997.
LEMES JUNIOR, A B.; RIGO, C. M. Administração financeira: princípios,
fundamentos e práticas brasileiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
SANVICENTE, A Z. SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de
empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
107
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Instrumentos de Apoio ao Trabalho
Créditos: 4
Cód.: EPGFG041
Carga Horária: 60h
Ementa
A gestão como um cotidiano de escolhas. A mudança organizacional. Administração
do tempo. Desenvolvendo a empatia. Reunião eficaz. Lidando com a diferença.
Objetivo
Conhecer o conjunto de técnicas e métodos que apoiam as atividades laborativas.
Apresentar como se dá o processo de mudança nas organizações modernas.
Analisar a importância das atitudes no cotidiano das organizações.
Programa
Unidade 1 – Introdução.
1.1. A gestão como um processo de escolhas.
1.2. Distinguindo o processo e seus componentes.
1.3. O planejamento como mecanismo de organização do trabalho.
1.4. Entendendo eficiência, eficaz e efetividade.
Unidade 2 – A Mudança Organizacional.
2.1. Mudança, flexibilidade e resiliência.
2.2. As etapas do processo de mudança.
2.3. Os fatores que interferem em uma mudança bem sucedida.
2.3.1. Ampliando a percepção pelo entendimento do mapa de mundo.
2.3.2. Compreensão de que em algumas circunstâncias, resistir é apropriado.
2.3.3. A diversidade como riqueza e crescimento.
2.3.4. A colaboração como estratégia competitiva.
Unidade 3 – Administração do tempo.
3.1. Tempo como um recurso escasso, não estocável e democrático.
3.2. As variáveis urgência e prioridade na utilização do tempo.
108
Unidade 4 – Reunião Eficaz.
4.1. Entendendo a reunião no contexto organizacional.
4.1.1. Quando realizar uma reunião.
4.1.2. As etapas de uma reunião.
4.2. Os preparativos para uma reunião bem-sucedida.
4.2.1. A convocação dos participantes.
4.2.2. Mantendo o foco e respeitando os tempos.
4.2.3. Buscando o consenso e administrando as diferenças.
4.2.4. Registro e designação de tarefas.
4.3. Acompanhamento, avaliação e comunicação dos resultados.
Bibliografia Básica
AKTOUF, O. A Administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas,
1996.
ARANTES, Elaine Cristina; HALICKI, Zélia. Empreendorismo e Responsabilidade
Social. Curitiba: Ibpex, 2011. (Biblioteca Virtual)
DINSMORE, P. C. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com
qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymrk, 2004.
DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando
ideias em negócios. 3.ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LOURES, Rodrigo Costa da Rocha; SCHLEMM, Marcos Mueller (org.).Inovação em
Ambientes Organizacionais: teorias, reflexões e práticas. Curitiba: Ibpex, 2006.
(Biblioteca Virtual)
Bibliografia Complementar
BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e
estruturação. São Paulo: Atlas, 2006.
BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.
São Paulo: Saravaira, 2009.
DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
109
TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de
negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo.
Atlas: 2006.
VARGAS,
RICARDO
Viana.
Gerenciamento
de
projetos:
estabelecendo
diferenciais competitivos. 7.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
110
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Introdução à Logística
Créditos: 4
Cód.: EPGLG001
Carga Horária: 60h
Ementa
Conceito de logística, sua função nas empresas. Processos de Armazenagem, e
sistemas logísticos de Distribuição e Transporte. O gerenciamento da Cadeia de
Suprimento. Operadores logísticos e Logística reversa.
Objetivo
Apresentar o histórico, conceitos e as bases que fundamentam a ação gerencial de
logística e como ela se expressa no cotidiano das organizações. Apresentar
modelos que inovam os processos de armazenagem, distribuição e transporte,
culminado na integração dos sistemas através da operação em Cadeia de
Suprimentos, posicionando a logística como recurso estratégico.
Programa
Unidade 1 – Logística: Função Essencial
1.1. Visão logística
1.2. História e Tendência da logística
1.3. Atividades primárias e de apoio
1.4. Logística como vantagem competitiva
1.5. Logística e Comércio Eletrônico
Unidade 2 – Armazenagem
2.1. Espaço físico
2.2. Localização de Centros de Distribuição (CD)
Unidade 3 – Distribuição e Transporte
3.1. Sistema de Transporte
3.2. Distribuição física
111
Unidade 4 – Cadeia de Suprimento
4.1. Os elementos da Cadeia de Suprimento
Unidade 5 – Operadores Logísticos
Unidade 6 – Logística Reversa
Bibliografia Básica
FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística e gerenciamento da
cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos.
São Paulo: Atlas, 2003.
GONÇALVES, Paulo Sergio. Administração de materiais. 2ªed. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2007.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3 ed. Rio
de Janeiro: Ed. Campus, 2007.
Bibliografia Complementar
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BERETAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
BOWERSOX, D. J., CLOSS, D. J. Logística Empresarial – O Processo de
Integração da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004.
FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem
logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
112
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Introdução ao Marketing
Carga Horária: 60h
Cód.: EPGMK001
Créditos: 04
Ementa
Compreender a relação entre demandas e consumo, identificando oportunidades
mercadológicas, desenvolvendo estratégias de marketing para produtos e serviços,
mensurando resultados e gerenciando os esforços de marketing em função dos
objetivos.
Objetivo
Identificar os conceitos básicos do marketing. Distinguir atitudes e hábitos dos
consumidores. Distinguir as principais estratégias de marketing e suas aplicações
em função dos objetivos traçados. Identificar as características e peculiaridades dos
canais de distribuição. Gerenciar, controlar e mensurar os esforços de marketing
como suporte ao processo decisório.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao Marketing.
1.1. Marketing: origem e definições.
1.2. Fundamentos e conceitos básicos do Marketing.
1.3. As especialidades do Marketing.
1.4. O planejamento de Marketing e a competitividade da organização.
Unidade 2 – O ambiente de Marketing.
2.1. Macroambiente e microambiente.
2.2. Análise de variáveis do mercado e posicionamento estratégico.
2.3. Pesquisa de mercado e o Sistema de Informações de Marketing (SIM).
2.4. Marketing de relacionamento.
Unidade 3 – Planejamento estratégico de Marketing.
3.1. O Composto de Marketing (4P´s).
113
3.2. O Composto Promocional.
3.3. Análise SWOT.
3.4. Planejamento x administração de Marketing.
Unidade 4 – Administração de Marketing.
4.1. Comunicação Integrada de Marketing (CIM).
4.2. Gerenciamento de produtos e marcas.
4.3. Gestão dos canais de marketing.
4.4. Sistemas de distribuição.
Bibliografia Básica
AAKER, David A. Administração estratégica do mercado. 7. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
PIPKIN, A. Marketing internacional: uma abordagem estratégica. 3. ed. São
Paulo: Aduaneiras, 1999.
Bibliografia Complementar
COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ROCHA, Angela da, CHRISTENSEN, Carl, 1935-. Marketing: teoria e prática no
Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
URDAN, F. T.; URDAN, A T. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas,
2006.
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Legislação Trabalhista e Previdenciária
Carga Horária: 60h
Cód.: EPGRH003
Créditos: 4
Ementa
Fontes do Direito do Trabalho. Trabalhadores autônomos e subordinados. Contrato
individual de trabalho. Jornada de trabalho. Normas de proteção ao trabalho da
mulher e do menor. Remuneração. Adicionais. Aviso prévio. Extinção do contrato.
FGTS. Homologação.
Objetivo
- Dominar os princípios básicos do Direito do Trabalho e os principais dispositivos da
legislação trabalhista.
- Utilizar, apropriadamente, os conceitos na sua atuação profissional.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao Direito do Trabalho
1.1. Histórico
1.2. Fontes de jurisprudência
1.3. Princípios
1.4. Previdência Social e Seguridade Social
Unidade 2 – As Contratuais de Trabalho
2.1. Do Contrato de Trabalho
2.1.1. Empregado e empregador
2.1.2. Contrato de trabalho individual e coletivo. Contrato de experiência
2.1.3. Sucessão de empregadores. Grupo de empresas
2.1.4. Empresa de trabalho temporário. Terceirização
2.1.5. Estagiário
2.2. Da Jornada de Trabalho
2.2.1. Jornada normal e especial
2.2.2. Trabalho noturno, Sobreaviso
115
2.2.3. Horas extras. Intervalos para descanso
2.2.4. Repouso semanal remunerado
2.2.5. Acordo de prorrogação e acordo de compensação de jornada
2.3. Das Férias
2.3.1. Períodos aquisitivos e concessivos
2.3.2. Férias vencidas. Férias proporcionais
2.3.3. Férias coletivas
2.4. Remuneração
2.4.1. Remuneração e salário. Salário in natura
2.4.2. Adicionais
2.4.3. Décimo terceiro salário
2.4.4. Regras de proteção e pagamento do salário
2.5. Extinção do Contrato de Trabalho
2.5.1. Despedida sem justa causa. Aviso prévio
2.5.2. Justa causa
2.5.3. Verbas rescisórias
2.5.4. FGTS
2.5.5. Homologação
2.5.6. Efeitos da cessação do contrato de trabalho. Prescrição
Unidade 3 – Trabalho da Mulher e do Menor
3.1. Normas de proteção ao trabalho da mulher
3.2. Licença-maternidade. Estabilidade
3.3. Normas de proteção ao trabalho do menor. Contrato de aprendizagem
Unidade 4 – Segurança e Medicina do trabalho
4.1. Fundamentos da proteção jurídica ao trabalhador
4.2. Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
4.3. Atividades e operações insalubres
4.4. Atividades e operações perigosas
4.5. Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
116
Bibliografia Básica
ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e
Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual)
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -.
São Paulo: LTr, 2010.
CARRION, V. Comentários à consolidação das leis do trabalho. Atualizada por
Eduardo Carrion. 35 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole,
2005. (Biblioteca Virtual)
MACHADO, Antonio C. da Costa, (org.) CLT Interpretada: artigo por artigo,
parágrafo por parágrafo. 2.ed.: Barueri, SP: Manole, 2009. (Biblioteca Virtual)
MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR,
2008.
Bibliografia Complementar
BALERA, W. Sistema de Seguridade Social. 5 ed. São Paulo: LTR, 2009.
BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.
São Paulo: Saraiva, 2009
MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Direito do trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010
NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do
direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. 17. ed. São
Paulo: Saraiva, 2001.
SAAD, E. G. Consolidações das leis do trabalho: comentada. 42. ed. São Paulo:
LTR, 2009.
117
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina:
Metodologia
do
Trabalho
Científico
e Créditos: 4
Profissional da ESGT
Cód.: EPGFG004
Carga Horária: 60h
Ementa
A ciência e o conhecimento humano, suas bases históricas, cientificas e
profissionais. O método científico e sua aplicabilidade nas práticas investigativas.
Objetivo
Capacitar o aluno para reconhecer e utilizar os mecanismos de investigação dentro
do pensamento científico e profissional.
Programa
Unidade 1 – Ciência e conhecimento.
1.1. A importância do conhecer.
1.2. O objeto da ciência.
1.3. O desenvolvimento histórico do conhecimento científico.
1.4. A ciência e a atividade profissional.
Unidade 2 - O método científico.
2.1. Métodos de estudo.
2.2. Objeto de pesquisa.
2.3. Metodologia: o modelo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, análise
e discussão dos resultados.
2.4. Filosofia da Ciência: positivismo lógico, Popper, Kuhn.
Unidade 3 – Introdução às práticas investigativas: Método do Arco.
3.1. Observação da realidade.
3.2. Pontos-chave.
3.3. Teorização.
3.4. Hipóteses de solução.
118
3.5. Aplicação à realidade.
Bibliografia Básica
BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola
superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,
2009.
CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação a pesquisa científica. 4.
ed. Campinas, SP: Alinea, 2007.
MINAYO, M. C. de S. (ORG.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28.
ed. Petropolis(RJ): Vozes, 2009.
RUIZ, João Álvaro, 1928-. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. 6.ed. -. São Paulo: Atlas, 2006.
VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
119
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Noções de Direito na Atividade Profissional
Créditos: 4
Cód.: EPGFG006
Carga Horária: 60h
Ementa
Conceitos básicos de Direito. Da lei jurídica aplicada a todas as ciências. A
aplicação da norma jurídica no tempo. Direito Constitucional. Direito Civil. Direito
Empresarial. As relações consumeristas e temas atuais.
Objetivo
Analisar diferentes noções gerais de Direito enquanto ciência inserida no contexto
jurídico-social;
Utilizar, apropriadamente noções de direito familiarizando-o com a importância desta
em sua atividade profissional;
Identificar e analisar as grandes questões que afetam atualmente o consumidor.
Programa
Unidade 1 – Noções preliminares ao estudo do Direito
1.1. Direito fundamental.
1.2. Divisão política brasileira e suas competências.
Unidade 2 – As questões empresariais.
2.1. Pessoas físicas e pessoas jurídicas.
2.2. Personalidade e capacidade jurídica.
2.3. Patrimônio.
2.4. Obrigações e contratos.
2.5. Prescrição e decadência.
2.6. Aquisição, fusão e incorporação empresarial.
Unidade 3 – As questões consumeristas
3.1. O consumidor.
3.2. Os direitos básicos dos consumidores.
120
3.3. Publicidade.
3.4. A responsabilidade civil e social nas relações consumeristas.
Unidade 4 – Questões da atualidade
4.1. Crimes na era digital.
4.1.1. Direitos autorais / propriedade autoral.
4.1.2. Pirataria.
4.2. Privacidade, utilização dos recursos da empresa, monitoramento de locais e
revista de pessoas.
4.2.1. Assédio Moral.
4.2.2. Sarbeny – Oxley.
4.2.3. Terceirização.
4.2.4. Reservas de Vagas.
4.2.5. Prerrogativa de função: sigilo profissional.
4.2.6. Mediação e arbitragem.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e
Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual)
BERTOLDI, Marcelo M, RIBEIRO, Marcia Carla Pereira, 1964-. Curso avançado de
direito comercial. 5. ed., rev. e atual. -. São Paulo: Moderna, 2009.
BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.
São Paulo: Saraiva, 2009
CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole,
2005. (Biblioteca Virtual)
HORVATH JR, Miguel. Direito Previdenciário. Barueri, SP: Manole, 2011.
(Biblioteca Virtual)
MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Instituições de direito público e de direito
privado. 10. ed. -. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -.
São Paulo: LTr, 2010.
121
DINIZ, Maria Helena, 1948-. Compendio de introdução a ciência do direito.
21.ed., rev. e atual. -. São Paulo: Saraiva, 2010.
MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR,
2008.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4.ed. -. São Paulo: Atlas, 2010.
v.1 v.2.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010
122
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Práticas Investigativas da ESGT I
Créditos: 4
Cód.: EPGFG015
Carga Horária: 60h
Ementa
Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das
práticas investigativas estabelecidas para a fase um.
Objetivo
Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos teóricos na realidade profissional
por meio da realização de Estudos de Caso.
Fomentar a identificação e resolução de problemas a partir de uma abordagem
integradora dos conhecimentos.
Programa
Unidade 1 – Apresentação do caso para estudo.
Unidade 2 – Estudo do caso com utilização da metodologia estabelecida.
Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados.
Bibliografia Básica
BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola
superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,
2009.
CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:
Elsevier, 2003.
123
Bibliografia Complementar
ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
DRUCKER, Peter Ferdinand. 50 casos reais de administração. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
TACHIZAWA, T.; JÚNIOR, J. B. da; ROCHA, J. A. de O. Gestão de negócios:
visões e dimensões empresariais da organização. 3 ed. São Paulo. Atlas: 2006.
[658.4 T117g 3. ed.].
VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
124
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina:
Práticas
Investigativas
em
Gestão Créditos: 4
Empresarial
Cód.: EPGGE003
Carga Horária: 60h
Ementa
Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das
práticas investigativas específicas.
Objetivo
Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos técnicos de Gestão Empresarial
em situações profissionais por meio da realização de Estudos de Caso.
Programa
Unidade 1 – Apresentação do Caso para estudo
Unidade 2 – Estudo do Caso com utilização da metodologia estabelecida
(Adaptação do método do Arco)
2.1. Observação da Realidade
2.2. Pontos-Chave
2.3. Teorização
2.4. Aplicação à Realidade
Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados
Bibliografia Básica
BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração
estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola
superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,
2009.
125
TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de
negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo.
Atlas: 2006.
Bibliografia Complementar
CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário,
diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007.
DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e
práticas. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 13. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.
126
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Princípios da Matemática Financeira
Créditos: 4
Cód.: EPGFG007
Carga Horária: 60h
Ementa
Juros simples e composto. Desconto simples e composto. Equivalência de capitais.
Taxas e suas aplicações. Operações com as calculadoras HP-12 e científica.
Objetivo
Conhecer as modalidades de investimentos, prazos e equivalências de taxas e
capitais nas operações matemáticas aplicadas ao mercado financeiro; analisar as
grandes questões das modalidades de investimentos, relacionando-as com o
mercado atual.
Programa
Unidade 1 – Juros simples e composto.
1.1. Regimes de capitalização.
1.2. Cálculo dos juros e cálculo do montante.
1.3. Compatibilidade entre a taxa de juros e período (i e n).
1.4. Saldo médio bancário.
1.5. Método hamburguês para cálculo de juros sobre os saldos devedores.
1.6. Fórmula dos juros compostos; taxas equivalentes e taxa efetiva.
1.7. Operações com calculadora científica.
Unidade 2 – Descontos simples e compostos.
2.2. Cálculo do desconto comercial e do valor líquido.
2.3. Cálculo do desconto racional e do valor líquido.
2.4. Diagrama de fluxo de caixa.
2.5. Operações com calculadora científica.
Unidade 3 – Equivalência de capitais.
3.1. Equivalência entre conjunto de capitais (fluxo de caixa).
127
3.2. Operações com calculadora científica e financeira HP12C.
Unidade 4 – Taxas e suas aplicações.
4.1. Tipos de taxas; equivalente, nominal e efetiva.
4.2. Operação com calculadora científica e financeira HP12C.
Bibliografia Básica
ASSAF, A. N. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
FRANCISCO, W. de. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1991.
PUCCINI, Abelardo de Lima, 1942-. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 8.
ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia Complementar
HAZZAN, S.; POMPEO, J.N. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva,
2007.
MATHIAS, W.; GOMES, J. M. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações a analise de
investimentos. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
TEIXEIRA, James, DI PIERRO NETTO, Scipione, 1926-. Matemática financeira.
São Paulo: Pearson Makron Books, 1998.
VIEIRA SOBRINHO, Jose Dutra. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas,
2000.
128
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Técnicas de Negociação
Créditos: 4
Cód.: EPGFG005
Carga Horária: 60h
Ementa
Negociação como processo. Técnicas de negociação através da simulação e do
estudo de casos. Mediação e arbitragem: um modelo de resolução de conflitos.
Objetivo
Desenvolver a compreensão do processo de negociação, suas estratégias e
técnicas para obtenção de resultados compatíveis com a realidade, ao mesmo
tempo em que treina nas habilidades de resolução de problemas em negócios.
Programa
Unidade 1 – Negociação como processo.
1.1. Conceito de negociação.
1.2. As etapas do processo de negociação e seus atores.
1.3. Perfil do bom negociador e estilos de negociação.
1.4. A atitude e os hábitos do negociador.
1.5. Linguagem, sentidos e expressão.
Unidade 2 – Aspectos relevantes no processo de negociação.
2.1. Modalidade ganha-ganha.
2.2. A importância da comunicação na negociação.
2.2.1. Entendendo o processo de comunicação.
2.2.2. Argumentação consistente: evitando a falácia, a contradição e a
inconsistência.
2.3. Lidando com a diferença.
2.3.1. Conhecendo o outro e você mesmo.
2.3.2. Aprendendo a ouvir.
2.3.3. Administrando conflitos.
129
Unidade 3 – Outras aplicações de negociação e resolução de conflitos:
mediação e arbitragem.
Bibliografia Básica
ACUFF, F. L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer
parte do mundo. 2 Ed. São Paulo: SENAC, 2004.
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo:
Thomson, 2003.
NAKAGAWA, Marcelo. Plano de Negócios: teoria geral. São Paulo: Manole, 2011.
(Biblioteca Virtual)
WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo
resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998.
Bibliografia Complementar
BETHLEM, Agricola de Souza, 1927-. Estratégia empresarial: conceitos,
processo e administração estratégica. 6. ed., rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2009.
BURBRIDGE, R. Marc [et al.]. Gestão de negociação: como conseguir o que se
quer sem ceder o que não se deve. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações
práticas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005. 536
THOMPSON, L. L. O negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
130
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Tópicos Especiais em Gestão Empresarial
Créditos: 4
Cód.: EPGGE005
Carga Horária: 60h
Ementa
Análise estratégica e criação de projetos estratégicos. Estudos de caso.
Objetivo
Simular a criação de projetos estratégicos por meio de jogos de empresa e estudos
de caso.
Programa
Unidade 1 – As questões de produção
1.1. Distinguindo produto e serviços: entendendo o processo de transformação
1.2. Os diferentes arranjos produtivos e Just in time
1.3. Analisando os custos
1.3.1. Conceito de método de custeio.
1.3.2. Tipos de métodos de custeio.
1.3.3. Conceitos de gasto, investimento, custo, despesa, desembolso e perda.
1.3.4. Atividades da cadeia de valor: previsão de demanda e provisão de
recursos
1.4. Análise interna: vulnerabilidade e capacidade organizacionais
Unidade 2 – As questões das Pessoas
2.1. Alocação e desenvolvimento de pessoas
2.2. Capital Intelectual e Memória Organizacional: construindo a gestão do
conhecimento e da informação
2.3. Coach: aspectos técnicos e comportamentais
2.4. Estilos gerenciais e liderança
Unidade 3 – Análise estratégica
3.1. Criação dos projetos estratégicos
131
3.2. Fatores críticos de sucesso do planejamento e gestão estratégica
Unidade 4 – Cases diversos
Bibliografia Básica
LAUDON, K. LAUDON J. Sistemas de informação gerenciais: administrando a
empresa digital. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
MARTINS, E. Contabilidade de custos - inclui o ABC. 10. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração : da revolução urbana a
revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, I. Administração, teoria, processo e prática. 2 ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1994.
KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
LUZ, R. Gestão do clima organizacional. São Paulo: Qualitymark, 2003.
MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2006.
ROSS, S. A. Princípios de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
132
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Vivência Profissional em Gestão Empresarial
Créditos: 4
Cód.: EPGGE004
Carga Horária: 60h
Ementa
Trabalho das relações entre a teoria e a prática profissional. O cotidiano profissional.
Objetivo
Ambientar o futuro profissional com situações típicas do cotidiano de seu trabalho,
favorecendo a articulação da teoria adquirida em sala de aula com os ritos da prática
profissional e tendo como suporte de análise o método científico.
Programa
Unidade 1 – Oportunidades Acadêmicas Internas Planejadas
1.1. Visitas técnicas, laboratórios de simulação de casos e oficinas de vivência com
fórum de debates e/ ou discussões dirigidas.
1.2. Projeto Jornal Falado
1.2.1. Seleção dos Conteúdos noticiados
1.2.2. Análise e síntese das matérias
1.2.3. Exposição e Apresentação
1.3. O Cotidiano Profissional
Unidade 2 – Elaboração de Artigos sobre Casos Atuais
2.1. Seleção do Tema, definição do Problema, tratamento dos dados e resultados
encontrados.
2.2. Acompanhamento e Orientação dos Alunos
2.3. Redação e Apresentação do Artigo à Banca Examinadora
Unidade 3 – Elaboração do Portifólio acadêmico e profissional.
133
Bibliografia Básica
BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola
superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,
2009.
MARTELANC, R. Avaliação de empresas: um guia para fusões e aquisições e
gestão de valor. São Paulo: Pearson, 2005.
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e
práticas. 28.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e
estruturação. São Paulo : Atlas, 2006.
BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração
estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GALESNE, A., FENSTERSEIFER, J.E; LAMB, R. Decisões de investimentos da
empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
KAPLAN, R.S; NORTON, D.P A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração : da revolução urbana a
revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
134
NÚCLEO INTEGRADOR
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Brasil: Contextos e Atualidades
Carga Horária: 30h
Cód.: NI008
Créditos: 2
Ementa
Modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e sociais a
partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de exclusão
social. O Brasil e sua diversidade social e cultural. A dinâmica de classes que
estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da nova ordem mundial.
Objetivo
Proporcionar uma visão crítico-reflexiva do contexto social brasileiro;
Contribuir para a formação de profissionais conscientes de sua responsabilidade no
processo de implantação e implementação de uma sociedade mais justa e
igualitária.
Programa
Unidade 1 – O Brasil Multicultural
1.1. História e Cultura Afro-Brasileiras
1.2. Cultura Indígena
1.3. As Influências dos Imigrantes
Unidade 2 – Formação da Sociedade Brasileira
2.1. As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2. O processo de modernização
2.2.1. Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2. Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
Unidade
3
–
As
Consequências
Socioeconômicas
do
Modelo
de
Desenvolvimento Brasileiro
3.1. O papel do Estado nas décadas de 70 e 80
135
3.2. Autoritarismo e Concentração de renda
3.3. Exclusão social
Unidade 4 – O processo de redemocratização brasileiro e o contexto atual do
Brasil
4.1. A construção de uma nova cidadania
4.1.1. Os movimentos sociais
4.2. A política contemporânea
4.3. O Brasil e o Contexto Internacional
4.3.1. Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da
sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,1980.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. 3.ed. -. São
Paulo: Cia. da Letras, 2010.
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006.
Bibliografia Complementar
COSTA, E V. Da Senzala à Colônia. 4.ed. São Paulo: Ed. Unesp,1998.
FAUSTO, B. Historia geral da civilização brasileira. 8.ed. -. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2006.
HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. Rio de Janeiro : Olympio,
1995. (reimpr. 2008)
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -.
Rio de Janeiro: Record, 2006.
136
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Introdução à Informática
Carga Horária: 30h
Cód.: NI002
Créditos: 02
Ementa
Pretende-se
nesta
disciplina
introduzir
conceitos
gerais sobre
informática,
possibilitando o conhecimento de elementos básicos para operar computadores,
utilizando sistemas operacionais, processadores de texto e outros pacotes
facilitadores.
Objetivo
Desenvolver, no aluno, habilidades específicas para o uso adequado dos recursos
que a Informática oferece, em sua área de atuação.
Programa
Unidade 1 – Introdução à Informática
1.1. Histórico e importância da Informática
1.2. Utilização do computador e seu funcionamento
1.3. Hardware e Software
Unidade 2 – Windows: Tela Principal
2.1. Execução de programas
2.2. Gerenciamento de arquivos
2.3. Noções de multimídia
Unidade 3 – Word for Windows
3.1. Ferramentas e técnicas de edição de textos
3.2. Conceitos básicos para utilização do Word
Unidade 4 – Excel for Windows
4.1. Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para
utilização do Excel
137
Unidade 5 – Power-Point for Windows
5.1. Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do
Power-Point.
Unidade 6 – Internet e Outros Utilitários
6.1. A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet
6.2. Geração de documentos eletrônicos
Unidade 7 – A Democratização do Acesso à Informação
7.1. Características atuais desse processo
Unidade 8 – A Possibilidade de Democratização da Informática
8.1. O Papel da Universidade na Democratização do Acesso à Informação
8.2. A importância de se transformar num usuário competente do computador
Bibliografia Básica
BRAGA, William, 1978- 1929-. Informática elementar: OpenOffice 2.0 Calc &
Writer: teoria & prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3.ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2008. ix, 308 p. [001.42 M429m 3.ed.].
SILVA, Mario Gomes da, 1968-. Informática: terminologia básica, Microsoft
Windows XP, Microsoft Office Word 2007, Microsoft Office Excell 2007,
Microsoft Acess 2007, Microsoft Powerpoint 2007. 2.ed. -. São Paulo: Erica,
2009. 384 p.: il. [005.43 Si38i 2.ed.].
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006.
Bibliografia Complementar
BIO, S. R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2 ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 025.06658 B52s 2.ed.
FERRETI, Celso João, 1935-, (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um
debate multidisciplinar. 11.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
138
MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. 2. ed. rev. -. Rio de Janeiro: São Paulo:
2008. xii, 264 p.: il. [658.404 M764c 2008].
O'BRIEN, James A, GRAJEW, Jakoe, (colab.). Sistemas de informação e as
decisões gerenciais na era da internet. 2.ed. -. São Paulo: Saraiva, 2004.
SAMPAIO, Marisa Narcizo, LEITE, Ligia Silva. Alfabetização tecnológica do
professor. 6.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 111 p. [371.3078 Sa47a 6.ed.].
ROSINI, Alessandro Marco. Administração de sistemas de informação e a
gestão do conhecimento. São Paulo: Cengage Learning, 2003. xiii, 219 p. : il.
[658.4038 R731a 2003].
139
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Sustentabilidade e Desenvolvimento
Carga Horária: 30h
Cód.: NI005
Créditos: 02
Ementa
A disciplina pretende discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações na
realidade brasileira, abordando os aspectos econômicos, sociais, políticos e
ambientais do desenvolvimento humano, integrado e sustentável, e apresentando
possibilidades de fomento ao desenvolvimento de tecnologias de proteção e de
redução dos impactos ambientais para a melhoria da qualidade de vida, através da
analise de novos paradigmas.
Objetivo
Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como referência
os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;
Contribuir para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de uma
atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência e ética
na perspectiva do Desenvolvimento Humano.
Programa
Unidade 1 – Conceitos, Fundamentos e Premissas do Desenvolvimento
Sustentável.
1.1. Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável
1.2. Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade.
1.3. O DLIS - Desenvolvimento Local Integrado Sustentável - como metodologia no
enfrentamento da exclusão social
Unidade 2 – A busca do novo paradigma
2.1. Cidadania, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Biodiversidade.
2.2. Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na
construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável
140
2.3. Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção
de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano
Bibliografia Básica
BAETA, A M. B. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. 4.ed.-.
São Paulo: Cortez, 2008. 255 p. [304.2 Ed83e 4.ed.].
IOSCHPE, Evelyn Berg, (org.). 3º Setor: desenvolvimento social sustentado.
3.ed. -. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. v, 173 p. [361.7 T271 3.ed.].
LEROY, Jean-Pierre, 1939-. Tudo ao mesmo tempo agora: desenvolvimento,
sustentabilidade, democracia: o que isto tem a ver com você. 2.ed. -. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2003. [204]p.: il. [330.981 T811 2.ed.].
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006.
Bibliografia Complementar
BURSZTYN, Marcel. Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século.
3.ed. -. São Paulo ; Brasília: Cortez ; Unesco, 2002. 192p. [303.483 C487 3.ed.].
GOMES, Jose Maria. Desenvolvimento e direitos humanos: diálogos no Fórum
Social Mundial. São Paulo: Ed. Fundação Petrópolis: ABONG, 2003. 174p. [303.4
D457 2003].
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e
degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. xxxii, 503p. : il. (color.). [574.5 R424e 5.ed.].
VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -.
Rio de Janeiro: Record, 2006. 171 p. [323.6 V763c 2.ed.].
141
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Introdução à Língua Inglesa
Carga Horária: 30h
Cód.: NI015
Créditos: 2
Ementa
Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura, e a
pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do cidadão com
o mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos – fundamentais para a inserção no mundo acadêmico.
Objetivo
Desenvolver a habilidade de leitura sem deixar abandonar o processo de
aprendizado.
Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele inconscientemente já utiliza
na leitura de um texto: conhecimento anterior, dedução, associação, etc.;
Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte, etc.;
Compreender textos de instruções e classificados de jornais;
Compreender e utilizar palavras que indicam sequencia;
Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction, etc.
Reconhecer Sufixos e Prefixos
Programa
Unidade 1 – Grammar
Text 1: Comparing different types of texts
Text 2: Dicas tipográficas
Text 3: Pronomes Pessoais
Text 4: Marcadores de Substantivo
Text 5: Formação de Palavras
Unidade 2 – Verbs
Text 6: Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous
Text 7: Cinco usos do ING
142
Text 8: Verbs II: Simple Past, Present Perfect, Pasty Perfect
Text 9: Verbs III: Future, Conditional
Text 10: Modals, Nominal Group
Unidade 3 – Readings
Extra Readings
Bibliografia Básica
MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo:
Textonovo, 2000-2001. 2v.
SOUZA, Adriana Grade et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
SWAN, Michael & WALTER, Catherine. How English Works. A Grammar Practice
Book. New York: Oxford, 2000.
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
FUCHS, Marjorie. Grammar express basic: for self-study and classroom use.
New York : Logman, 2004.
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for
Specific Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.
LEECH, Geoffrey. A communicative grammar of English. London: Pearson
Education, 2002.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and
practice book for intermediate students: with answers. 2.ed. -. Cambridge:
University of Cambridge, 1994.
SCHUMACHER, C.; WHITE, P. de L. Guia de pronuncia do inglês para
brasileiros: soluções praticas para falar com clareza. 14.ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
143
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Ética, Cidadania e Trabalho
Carga Horária: 30h
Cód.: NI009
Créditos: 2
Ementa
Em um mundo cada vez mais globalizado, mercantilista e tecnológico, diariamente,
ocorrem fatos que mexem com valores pessoais, culturais e/ou sociais, dos
indivíduos. Questões, que envolvem a noção de bem e mal, certo ou errado,
extrapolam a consciência e permeiam as relações sociais e profissionais. A ética, o
pleno exercício da cidadania e, especialmente, as relações profissionais, aparecem
como questões urgentes na ordem do dia.
Nesse cenário, a disciplina Ética, Cidadania e Trabalho pretende apresentar os
fundamentos teóricos da Ética, da Cidadania e do Trabalho e suas implicações no
contexto das relações sociais, provocando no aluno reflexões sobre sua influência e
expressões na vida cotidiana, e no exercício da prática profissional no mundo
contemporâneo.
Objetivo
Discutir os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida no
mundo contemporâneo;
Trabalhar os conceitos de ética e trabalho e suas conexões com outros valores
necessários ao exercício da cidadania numa sociedade plural;
Oportunizar a reflexão acerca dos pressupostos da Ética e da Moral enquanto
instâncias mediadoras das relações e condutas humanas;
Propiciar o debate sobre as relações e contradições entre Ética e Trabalho
presentes na realidade brasileira e a necessidade de formação de profissionais
compromissados ética e politicamente na construção de uma nova ordem societária
e planetária.
144
Programa
Unidade 1 – Fundamentos da Ética e da Moral
1.1. A Historicidade da Ética e da Moral e suas expressões nas relações sociais e
profissionais contemporâneas
Unidade 2 – Questões Contemporâneas
2.1. Cidadania: concepções e contradições na realidade social Brasileira;
2.2. Ética e Cidadania: Dilemas e desafios éticos-morais expressos no contexto da
vida cotidiana e no exercício da prática profissional;
2.3. Ética e Cidadania: a busca de novos valores humanos
Bibliografia Básica
ARANHA, M. L. de A ; MARINS, M. H. P. Filosofando: introdução a filosofia. 3.ed.
São Paulo : Moderna, 2005. 101 Ar14f 3.ed.
ARRUDA, M. C. C. de. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 4.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -.
Rio de Janeiro: Record, 2006.
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999. 100 C394c
12.ed.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, 1923-. Sociologia geral. 7.
ed. rev. e ampl. -. São Paulo: Atlas, 1999. 373p. [301 L149s 7.ed.].
SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo, 1915-. Ética. 31.ed. -. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2010.
TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 3.ed. -. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. 430p.
[170 T817l 3.ed.].
WEBER, Max, 1864-1920. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 12.ed.
São Paulo: Pioneira, c1997.
145
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Leitura e estratégias de interpretação
Carga Horária: 30h
Cód.: NI001
Créditos: 2
Ementa
O texto. A leitura de textos de tipos e gêneros diversos com ênfase à interpretação
textual. Estratégias de leitura dos textos canônicos e os que circulam na sociedade.
Objetivo
Reconhecer as características estruturais e funcionais dos textos verbais e não
verbais.
Identificar os tipos textuais
Identificar a adequação sintática e vocabular dos textos de acordo com a função.
Fazer inferências
Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito
Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada.
Programa
Unidade 1 – Texto e Comunicação
1.1. Elementos de comunicação
1.2. Funções da linguagem
Unidade 2 – O Texto
2.1. Conceito de Texto
2.1.1. Tipos Textuais: narrativo, descritivo, dissertativo
2.1.2. Estrutura do parágrafo
2.2. Articulação do texto: coesão e coerência
Unidade 3 – Estratégias de leitura
3.1. Texto e contexto
3.2. Intertextualidade
3.3. Adequação sintática e situação comunicativa
146
Bibliografia Básica
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 4.ed. Rio de
Janeiro: Lekikon Editora Digital, 2007.
GARCIA, Othon M. (Othon Moacyr), 1912-. Comunicação em prosa moderna:
aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26.ed. -. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e
escrita. 13. ed. -. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
ABREU, Antonio Suarez. Curso de redação. 11.ed. -. São Paulo: Ática, 2000.
FIORIN, Jose Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16. ed. -. São Paulo: Ática, 2000.
SOARES, Magda, CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação: as
articulações linguísticas como técnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1978.
SOUZA, Adriana Grade et al.Leitura em língua inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
147
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Visão Empreendedora
Carga Horária:30H
Cód.: NI010
Créditos:02
Ementa
A disciplina pretende apresentar a concepção de empreendedorismo na atualidade e
a importância do perfil empreendedor no gerenciamento de projetos e construção de
novos negócios.
Objetivo
Despertar nos alunos o comportamento empreendedor, naqueles que desejam abri
seu próprio negócio, ou naqueles que trabalham em organizações como
colaboradores. Considerando a realidade do aluno e suas referências culturais.
Tentando assim contribuir para promover mudanças de atitudes, profissionais e
pessoais.
Programa
Unidade 1
1.1. Conceito de Empreendedorismo;
1.2. Perfil do Empreendedor;
1.3. Características do Comportamento Empreendedor;
Unidade 2
2.1. O Plano Estratégico: Missão, Visão, Oportunidade e Criatividade;
2.2. Plano de Negócio;
2.2.1. Modelo de Plano de Negócio;
2.3. Leitura Complementar – Histórias de Empreendedores;
148
Bibliografia Básica
DEGEN,
Ronald
Jean.
O
empreendedor
–
Fundamentos
da
iniciativa
empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira,
1987.
DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo corporativo: como
ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. 2.ed. -. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008. xii, 166 p. : il. [658.42 D735c 2.ed.].
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006.
Bibliografia Complementar
LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus,
2002.
SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e
estruturação. São Paulo : Atlas, 2006. 658.406 B456m 2006
DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando
ideias em negócios. 3.ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p. : il.
[658.42 D735e 3.ed.].
MORAES, Cartem. Atitudes de Empreendedores: os surpreendentes segredos
dos empreendedores de êxito. Rio de Janeiro. Qualitymark. 2000.
149
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Desenvolvimento das Relações Humanas
Carga Horária: 30h
Cód.: NI003
Créditos: 2
Ementa
O desenvolvimento das relações humanas, que vão ao encontro da necessidade do
ser humano de conviver em grupo, bem como conhecer-se para conhecer o outro.
Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e
proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.
Objetivo
Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas.
Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações
profissionais.
Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas diferentes
situações sociais.
Programa
Unidade 1 – Introdução ao Estudo das Relações Humanas
1.1. Estudos sobre Grupos: dinâmica e organização interna.
1.2. Influência Social e Liderança
1.3. Aquisição de Competência Interpessoal
1.4. Novos Paradigmas em Relações Humanas
Unidade 2 – Importância dos processos da Percepção e da Comunicação nas
Relações Humanas
2.1. A Influência da Percepção
2.2. O Processo de Comunicação
2.3. A Comunicação Virtual
2.4. O Feedback
150
Unidade 3 – Alcançando Metas de Trabalho em Grupo
3.1. Motivando equipes de trabalho
3.2. Emoção e Prática profissional
3.3. Como Resolver Conflitos e Tensões
3.4. Trabalhando Eficazmente as Mudanças
Bibliografia Básica
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3.ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. 658.3 C431g 3.ed.
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização,
de ludopedagogia. 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 371.397 An89m 25.ed.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 17.ed.
rev. e ampl. -. Rio de Janeiro: J. Olympia, 2008. 393 p.: il. [158.2 M852d 17.ed.].
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. 8.ed.
São Paulo : Atlas, 2004. 658.3 C431rh 8.ed.
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de
pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004. 206 p.: il. [658.3 D953c
2004].
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. -. São Paulo: Atlas,
2009. 313 p. : il. [302.3 M664d 5.ed.].
MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano.
11.ed. -. Rio de Janeiro: J. Olympia, 2007. 240 p. -. [158.2 M852e 11.ed.].
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint.
151
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Disciplina: Fundamentos Filosóficos do Pensamento
Moderno
Cód.: NI004
Carga Horária: 30h
Créditos: 2
Ementa
Em abandono às verdades trazidas pelos deuses do Olimpo, os filósofos présocráticos realizaram a primeira inquietação da reflexão filosófica que foi sobre a
physis – a natureza que produz, a despeito dos deuses e dos homens, as suas
próprias leis. Em resposta aos pré-socráticos, os sofistas descobriram que os
assuntos humanos não obedecem nem a regras divinas e nem a regras naturais.
Por outra, o nomos – as leis – dos assuntos humanos são objeto da criação do
próprio homem. Modernamente, parece que perdemos essa distinção entre aquilo
que é por si mesmo – a physis – e aquilo que é a construção humana – o nomos.
Pois, a partir de ciência moderna, até o fenômeno da vida, que sempre nos foi
apresentado como natural, passou a ser objeto da interferência humana. Assim, uma
investigação através da filosofia, poderá nos permitir entender como migramos de
uma compreensão da physis por si mesma à physis como produto da construção
humana. Esse percurso será marcado pelo estudo da origem da filosofia, da
qualificação da sua reflexão, do surgimento dos primeiros filósofos, da metafísica
antiga, da sua relação com o cristianismo e, por fim, do advento da era Moderna
com a sua filosofia da práxis. Isso nos faria situar o fenômeno da vida como objeto
no limiar da fabricação humana – tarefa tão ambiciosa quanto aquelas que, através
da ideologia, fabricam o educando, a sociedade e qualquer outra “coisa” tomada
como objeto do conhecimento.
Objetivo
O objetivo dessa disciplina é discutir acerca da estrutura e da formação do
pensamento moderno marcado pela compreensão de como, tanto os fenômenos
sociais quanto o fenômeno da vida, podem ser objeto da fabricação humana.
Discutir os diferentes períodos históricos da filosofia considerando alguns de seus
principais representantes.
152
Programa
Unidade 1 – A Origem da Filosofia
1.1. Mito e filosofia
1.2. Philo sophia: o significado da reflexão filosófica
1.3. Physis e nomos: leis naturais e leis humanas
1.4. Platão: as idéias perfeitas e as normas matemáticas
1.5. Períodos da filosofia: cronologia e representação
Unidade 2 – A Metafísica
2.1. O significado da metafísica
2.2. A metafísica de Platão
2.3. A metafísica e a lógica de Aristóteles
2.4. As tradições metafísicas e o cristianismo
Unidade 3 – O Advento da Filosofia Moderna
3.1. Descartes e a filosofia do cogito
3.2. A separação entre filosofia e ciência
3.3. A filosofia da práxis
3.3.1 Ideologia: falsa consciência
3.3. A ciência moderna e a fabricação
3.3.1. A fabricação da educação: as teorias pedagógicas
3.3.2. A fabricação do fenômeno da vida: a physis tal qual o nomos.
Bibliografia Básica
ARANHA, M. L. de A ; MARINS, M. H. P. Filosofando : introdução a filosofia.
3.ed. São Paulo : Moderna, 2005.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
WEBER, Max, 1864-1920, GERTH, Hans Heinrich, 1908-. Ensaios de sociologia.
5. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, c1982.
Material Didático Instrucional - Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco –
RJ. UCB
153
Bibliografia Complementar
JAPIASSU, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 5.ed. -. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008. x, 309 p.
REALE, M. Introdução à filosofia. 4ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. 3.ed. -. São
Paulo: Cia. da Letras, 2010.
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5.ed. -. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
VIEIRA, Liszt, 1939-, BREDARIOL, Celso. Cidadania e política ambiental. 2.ed. -.
Rio de Janeiro: Record, 2006.
154
V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
OBJETIVO
Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração
das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.
DIRETRIZES
1 - As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se
intercalarão entre Sala de Aula e Campo.
- Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão para
solucionarem dúvidas.
- Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de
alocação.
2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um
mesmo Período, dos Cursos da ESGT.
- As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e
complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos
Cursos.
- Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco: Observação
da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º Encontros)
3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos a
que pertencem.
4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados
com a contribuição dos docentes da ESGT
- Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,
financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade de
enunciar-se mais de um Problema.
- O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para cada
área a ser trabalhada.
155
- Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento
cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo
tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.
5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista
dos Produtos/ resultados apresentados
- O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às
Práticas Investigativas na ESGT.
- Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do
Colegiado da ESGT.
MANUAL
Bielschowsky, Pablo et al.
B476m Manual de apoio às práticas profissionais na escola Superior de gestão e
tecnologia – ESGT /
Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade
Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)
Bibliografia.
1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.
Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,
João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma
CDD 001.42
156
VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE
De 16 de Novembro de 2005.
ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.
O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições
legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.
Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus
parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da
verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas, realizadas ao
longo do período letivo.
§ 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais,
seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas datas
constantes do Calendário Acadêmico da Universidade.
Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três) graus,
expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em frações de 0,5
(cinco décimos), correspondendo a:
I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.
IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre.
§ 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir,
obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente, corresponder a
nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1 ou A2,
deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais previstas para
A3.
§ 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze) pontos, os
alunos que obtiverem:
157
I.
II.
10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2.
10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2
e A3.
Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada disciplina e obter:
I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e
A2, em primeira chamada.
II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e
A3 ou A2 e A3.
III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em:

A1, A2 e A4;

A1, A3 e A4 ou

A2, A3 e A4.
Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:
I. Com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina
ou
II. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver
total de pontos inferior a 10 (dez) em A1 e A2; A1 e A3; A2 e A3,
ou
III. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não
obtiver total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que
realizar, excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze)
pontos em A1 e A2, em primeira chamada ou em A1 e A3 ou A2 e
A3;
IV. Ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento),
não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em A1 e
A2.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº
001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
158
VIII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS
NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA
Fundamentação e Caracterização
O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade
acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de
Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em
todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de
Bacharelado/ Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,
construindo um novo conjunto.
■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a
realidade profissional temática do Curso.
■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se faça
por meio de um estilo científico de escrever.
■ E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos basilares que
tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo do trabalho.
É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um
mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil
formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de
desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando,
a introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse.
A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação
fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se
organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo
sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos
temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino, a
extensão e a pós-graduação.
Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e coautorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras
oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de
conhecimento e fomento da pesquisa.
159
Operacionalização
A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do
Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas:
■ Definição do tema de pesquisa.
■ Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de
investigação.
■ Pesquisa.
■ Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita.
■ Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora.
■ Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho de
Curso (recomendável).
■ Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso.
■ Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico.
O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores
especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos.
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na
avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.
Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que
apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e do
trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos
Eventos organizados pela ESGT.
As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à
iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação
do próprio trabalho e da própria área de conhecimento.
Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as
oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do
Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação
científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as Diretrizes
Curriculares de cada Curso.
160
Entrega e Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão de Curso
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer a
colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais disciplinas
do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou administrativa. Caso
obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado reprovado. Estará
considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota igual ou superior a 7
(sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca Examinadora, nos
prazos fixados.
A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo
qualquer recurso ao conceito concedido.
Da monografia/ artigo
A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre
um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação
sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o resultado de um
estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR 14724, 2002).
As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que
implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A monografia/
artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de literatura
(pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de campo e da
experiência profissional do autor.
Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é,
preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo
professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido
diante de uma Banca Examinadora.
Dos procedimentos preliminares
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá
constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento
bibliográfico.
O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador
de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.
161
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá:
■ Acompanhar a evolução do cronograma individual e global.
■ Realizar Pré-defesa (recomendável).
■ Formalizar freqüência e Grau
■ Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o
cronograma geral de apresentação.
■ Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração dos
Trabalhos Finais.
Frequência
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às
demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a frequência mínima de 75%
serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo.
■ A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho, entendendo-se
como tal o docente da Universidade que, de alguma forma, acompanhará passo a
passo a consecução do trabalho a ser apresentado.
■ A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período letivo são
pré-requisitos para a Defesa Final.
■ Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do
Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:
■ Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina
Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela
disciplina);
■ Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o
fichamento bibliográfico.
De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional informará a cada aluno o professor orientador.
O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos encontros
e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor orientador a
aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando por escrito a
sua apresentação à Banca Examinadora.
Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o
aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as
pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser
comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
162
Da Apresentação Final
Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a
realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de:
■ Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e contendo
arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva Apresentação.
■ As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar
encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a contracapa em
acetato preto ou azul.
■ São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade.
O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a
Banca Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em
conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico.
■ Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor, data
show, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20 minutos” de
exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos presentes.
■ A exposição será feita pelo autor do trabalho.
O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será
divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/
Vivência Profissional.
■ Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em situação
acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional).
■ As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com
exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde o autor se
compromete a entregar nova versão devidamente revista, incluindo mídia em CD
com toda a apresentação e o trabalho.
■ O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período letivo,
conforme Calendário Acadêmico.
Da constituição da Banca Examinadora e suas funções
A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do
Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora.
Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim
recomendar.
Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca
Examinadora:
163
■ O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da defesa
de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o aluno e participar
na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.
■ O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do Curso.
■ Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de mestre,
doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade acadêmica ou
profissional como possuidores de notório saber na área da Monografia/ Artigo.
Da avaliação da Monografia/ Artigo
O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e sua
nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual ou
superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu presidente em
ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome e matrícula do
aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos membros da
Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso); data e
assinatura de todos os componentes.
O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta:
■ A originalidade do Tema
■ Tempo de duração
■ Conteúdo e domínio do assunto
■ Roteiro lógico e argumentação
■ Relação teoria e prática
■ Postura e respostas aos questionamentos
A nota final da disciplina será resultado do:
■ A frequência
■ A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos dentro do
cronograma estabelecido.
■ Trabalho escrito
■ Defesa oral
■ Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora.
Da Versão final da Monografia/ Artigo
Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as
recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar
uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual
de normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador
do Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na
Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso no
prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo rematricularse na mesma.
164
Da Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da
sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados
obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho.
Assim, cabe ao Coordenador do Curso
■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho Final
■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho
■ Promover a realização da apresentação do Trabalho Final
■ Acompanhar apresentação do Trabalho Final
■ Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do
Trabalho Final
■ Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca
Cuidados Especiais
Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam
cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já
existentes no mercado.
Apêndices
Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas.
■ Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho Final de
Conclusão do Curso
■ Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de Conclusão do
Curso
■ Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-Defesa)
■ Apêndice E: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Defesa)
■ Um apêndice adicional, como modelo de Organização dos critérios.
165
APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO
TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Marcos e Atividades
Datas
Prevista
Realizada
Trabalho Final
Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)
Escolher o Problema
Rascunhar Relevância da Pesquisa
Selecionar elementos bibliográficos
Estruturar os arquivos no Word
Coletar dados
Tratar os dados
Rascunhar os capítulos Pré -Textuais
Rascunhar os capítulo Textuais
Rascunhar os capítulos Pós -Textuais
Revisar conteúdo
Revisar formato
Revisar linguagem
Fechar capítulo Introdução
Reproduzir TF (3 vias)
Pré-Defesa
Entregar 3 vias alceadas
Preparar material apresentação
Defesa
Disponibilizar Apresentação em disquete
Efetuar correções/ajustes conteúdo
Efetuar correções/ajustes formato
Efetuar correções/ajustes linguagem
Elaborar Relatório de Alterações Realizadas
Publicação
Elaborar Ficha Catalográfica
Elaborar Folha de Aprovação
Reproduzir TF (2 vias)
Encadernar TF em capa dura (2vias)
Entregar à Coordenação TF (2 vias)
A1
15 dias antes da A3
A3
Recursos
PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório
166
APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL
DE CONCLUSÃO DO CURSO
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos)
rubrica/data
167
APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO
FINAL (PRÉ-DEFESA)
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos)
rubrica/data
168
APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO
FINAL (DEFESA)
Ajustes ou Correções
Data solicitação/ rubrica Orientador
Data verificação/ rubrica Orientador
169
APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS
data:
/
/2006
alunos
itens a avaliar
Defesa oral (2,5):
duração (max. 20 min)
argumentação
Conteúdo (5,5):
consistência
domínio e objetividade
relação teoria-prática
uso método científico
valor
1
1,5
1
1,5
2
1
Bibliografia (1,0):
adequação e completeza
1
Material Apoio (1,0)
slides apropriados
1
Total:
Papel do avaliador :
Presidente ou Membro
da Banca Examinadora
Observações:
170
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Projeto Pedagogico do Curso de Gestao Empresarial