MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA
PALEONTOLOGIA DAS BACIAS DO
PARNAÍBA, GRAJAÚ E SÃO LUÍS
Maria Eugenia de Carvalho Marchesini Santos
Marise Sardenberg Salgado de Carvalho
Rio de Janeiro 2009
Departamento de Apoio Técnico
Sabino Orlando C. Loguércio
Divisão de Editoração Geral
Valter Alvarenga Barradas
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Editoração
Pedro da Silva
Agmar Alves Lopes
José Luiz Coelho
Andréia Amado Continentino
Laura Maria Rigoni Dias
Hélio Tomassini de Oliveira Filho
Sérgio Artur Giaquino
Santos, Maria Eugênia de Carvalho Marchesini
Paleontologia das bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís /
Maria Eugênia de Carvalho Marchesini Santos [e] Marise
Sardenberg Salgado de Carvalho. – Rio de Janeiro : CPRM
Serviço Geológico do Brasil – DGM/DIPALE - 2009.
215 p.
Programa Geologia do Brasil – PGB.
1. Paleontologia – Brasil – Nordeste. 2. Bacias sedimentares.
3. Estratigrafia. 4. Paleoecologia. 5. Paleogeografia. I. Carvalho,
Marise Sardenberg Salgado de. II. Título.
DD 560.9813
APRESENTAÇÃO
E
ste trabalho narra a história geológica e paleontológica de parte do território brasileiro compreendido
pelos estados do Maranhão, Piauí e parte do Tocantins, Pará e Ceará. É nessa região que estão situadas
as bacias sedimentares do Parnaíba, São Luís e Grajaú, cujos sedimentos ocupam uma área de cerca de
2
600 mil km com uma espessura máxima de 3400 metros de sedimentos.
A CPRM-Serviço Geológico do Brasil, desde 1973, tem realizado nessas bacias projetos de mapeamento
geológico, metalogenético, hidrogeológico e de prospecção mineral, sobretudo para carvão e fosfato, contribuindo de forma determinante com um incontável número de dados geológicos e paleontológicos, cuja interpretação permitiu uma ampla correlação dessas áreas sedimentares a nível local, regional e continental.
O estudo dos sedimentos de afloramentos e de subsuperfície ao longo da coluna estratigráfica, forneceu os melhores exemplos das sucessões de faunas e floras, dentro de um panorama evolutivo e de diversidade da vida. Além dos registros geológicos, biológicos e dos eventos extremos, como as inovações e
extinções, foram também identificados os paleoambientes e as mudanças climáticas ocorridas na região.
A história mais recente é representada pelas pinturas rupestres registradas nos paredões e cavernas das
rochas paleozóicas da bacia do Parnaíba.
O conjunto desses conhecimentos está aqui expresso numa série de ilustrações que reconstituem as
antigas e diferentes paisagens que existiram nos estados do Maranhão e do Piauí, permitindo dessa forma
um melhor entendimento dos sítios geológicos e das paisagens que integram a geografia e a história geológica da região.
Diversos parques nacionais e reservas naturais aí localizados são constituídos pelas unidades geológicas
examinadas no trabalho. Explicações simples para essa geologia local podem ser acrescentadas aos roteiros
utilizados na indústria do turismo, atividade capaz de gerar emprego e renda para as populações locais.
A ilustração e divulgação desses dados geológicos, das inovações e extinções biológicas, das mudanças
paleoambientais e da deriva dos continentes, podem subsidiar o sistema educacional do Brasil, da América
do Sul, África e outros continentes, que outrora estiveram unidos na Pangea e no supercontinente Gondwana.
Com a divulgação deste trabalho, a CPRM através do Programa Geologia do Brasil está cumprido com
sua missão de geração e divulgação do conhecimento das geociências no país e contribuindo com Ano
Internacional do Planeta Terra (AIPT), programa da Organização das Nações Unidas que está sendo realizada entre os anos de 2007 e 2009.
Agamenon Sérgio Dantas
Diretor-Presidente
Manoel Barretto
Dretor de Geologia
Este trabalho é uma homenagem à memória de saudosos companheiros
que compartilhavam o mesmo interesse pela Bacia do Parnaíba: os geólogos
Atahualpa Valença Padilha, da CPRM e Rodi Ávila Medeiros da Petrobras,
que muito nos incentivaram e o paleontólogo Murilo Rodolfo Lima da USP, pelas
pesquisas pioneiras em palinologia.
AGRADECIMENTOS
O
Projeto Paleontologia da Bacia do Parnaíba foi desenvolvido pela Divisão de Paleontologia no Departamento de Geologia (DEGEO), da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), sob coordenação das autoras. Parte dos resultados foi apresentada pela primeira autora como tese de doutorado no Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em
1998. A redação final foi examinada e criticada pelo Prof. Emérito Dr. Cândido Simões Ferreira e pelos Drs. Diana Mussa, Norma M. Costa Cruz, Victor Klein, Ismar de Souza Carvalho e Narendra K. Srivastava.
Agradecemos o apoio recebido na CPRM, no decorrer da execução do Projeto, dos geólogos Carlos Oiti
Berbert e Sabino Orlando C. Loguércio, do engenheiro de minas Idelmar Cunha Barbosa, e da paleontóloga
Norma Maria da Costa Cruz, chefe da Divisão de Paleontologia (DIPALE).
Nos trabalhos de campo, agradecemos o apoio da Residência de Fortaleza (REFO), com os geólogos José
Alcyr Pereira Ribeiro e José Felicíssimo Melo, e da Superintendência de Salvador, com o geólogo José Augusto
Pedreira, com quem fizemos a identificação dos principais afloramentos da Bacia do Parnaíba.
No Setor de Paleontologia do Departamento Nacional da Produção Mineral, foram realizados os trabalhos de
laboratório. Agradecemos ao geólogo Diógenes de Almeida Campos e às paleontólogas Rita de Cássia Tardin
Cassab (MCT/DNPM) e Vera Maria Medina da Fonseca (MN/UFRJ) pelo acesso ao material da Coleção de Fósseis e aos dados do Projeto Localidades Fossilíferas. Rita de Cássia Tardin Cassab foi de inestimável ajuda na
leitura crítica, correções e finalização de edição.
Pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, agradecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do
Rio de Janeiro (FAPERJ), que financiou trabalho de campo do Projeto Paleontologia e Estratigrafia do Cretáceo
da Bacia do Parnaíba, em 1990, cujos resultados estão incorporados ao presente trabalho.
Agradecemos pela cooperação e troca de informações sobre a Bacia do Parnaíba, aos paleontólogos Roberto Iannuzzi da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Eva Caldas, da Universidade Federal do Ceará.
Pela cessão de documentação fotográfica aos geólogos Samir Nahass e José Augusto Pedreira, da CPRM, e
Ismar Souza de Carvalho, da UFRJ. Agradecemos ainda a Milena Salgado de Carvalho, que fotografou o material fóssil apresentado neste trabalho e aos companheiros do DEGEO Martin Elias Dias e Henrique Alves de
Lima, que confeccionaram figuras e tabelas. Os desenhos e reconstituições paleobiológicas foram elaborados
pelo desenhista Mario Roberto Santos.
Pela editoração do trabalho aos geólogos Fernando P. de Carvalho e Valter Alvarenga Barradas, pela diagramação a Pedro da Silva e Agmar Alves Lopes, pela arte-final a Andréia A. Continentino e Laura Maria Rigoni Dias e
revisão ortográfica e técnica a Sergio A. Giaquinto e Hélio T. de Oliveira Filho.
A
RESUMO
Bacia sedimentar do Parnaíba, situada em
área epicontinental, tem registros de antigas faunas
e floras, indicativas da alternância de influências
continentais e marinhas, durante a história fanerozóica. Estas faunas e floras possibilitam as análises
estratigráficas referenciadas às variações globais
do nível do mar.
A História Geológica compreende as interações
entre os fenômenos geológicos e biológicos, pela
reconstituição de antigos ecossistemas. Estes são
correlacionados com as sucessivas posições do
continente em movimento, variações climáticas e
as histórias biogeográficas dos hemisférios norte e
sul.
As faunas marinhas do Siluriano, Devoniano e
Carbonífero são aparentadas com faunas de províncias biogeográficas da margem oeste da América do Sul, e registram as conexões com o protoceano Pacífico. As floras do Carbonífero Inferior e floras
e faunas terrestres do Permiano são portadoras de
gêneros endêmicos, o que caracteriza incidência
de processos macroevolutivos. Estes processos
iniciados em paleolatitudes temperadas, no Carbo-
nífero Inferior, foram acentuados no Permiano com
paleolatitudes tropicais. Os fatores climáticos propiciaram estímulos a biodiversidade.
No Cretáceo, as correlações das faunas são com
a Margem Leste Brasileira e a costa ocidental da
África. Os eventos biológicos são relacionados com
o desenvolvimento do oceano Atlântico Sul e evolução da Margem Continental. No Aptiano/Albiano, as
bacias do Parnaíba, Araripe e Sergipe/Alagoas
apresentam como evento biológico em escala regional, uma ictiofauna, onde estão registrados novos
gêneros, documentando alto índice de processos
macroevolutivos e coevolução. No Albiano a sedimentação da Bacia do Parnaíba é encerrada.
Em superfície, a sedimentação final do Cretáceo
pertence às bacias de Grajaú e São Luís. Os fósseis,
de idade cenomaniana são representantes de invertebrados marinhos, peixes, répteis, plantas e pegadas de dinossauros.
Algumas ocorrências do Cenozóico foram analisadas. São as faunas e floras de Terciário, mamíferos do Pleistoceno e o homem primitivo e suas pinturas rupestres.
–xii–
T
ABSTRACT
he Parnaíba sedimentary basin, situated in an
epicontinental area, has records of Phanerozoic
fauna and flora. Its historical reconstitution is based
on paleobiological studies of the interactions among
geological and biological events. The ecosystems
are correlated with the geological processes, continental drift, paleoclimates, and biogeographical histories between Northern and Southern hemispheres.
The Silurian, Devonian and Carboniferous marine
faunas are related to biogeographical provinces of
the West Margin of South America. The Carboniferous and Permian floras are correlated with the
Northern hemisphere. During the Paleozoic, the
Permian is characterized by a high incidence of endemic genus involving a macroevolutive process.
In the Cretaceous, the fauna shows correlations
with the East Brazilian and West African Margins.
The biological events are connected with the opening of the South Atlantic and the evolution of the
Continental Margin. A regional bioevent is recorded
in Parnaíba, Araripe and Sergipe/Alagoas basins
during the Aptian/Albian stage. The ichthyofauna
shows a high level of macroevolutive processes
and coevolution. The Parnaíba basin sedimentation
ended in the Albian.
Cenomanian fossils occurrences are situated in
the São Luis Basin, a rift basin developed in the Brazilian Equatorial Margin. The fossils are represented
by marine invertebrates, fishes, reptiles, plants, and
dinosaurian footprints.
Some Cenozoic occurrences were studied as the
Tertiary floras and faunas and the Pleistocene mammals. The rupestral pictures of the primitive man
were registered in Serra da Capivara National Park.
–xiii–
SUMÁRIO
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xii
Abstract . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xiii
Capítulo 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Capítulo 2 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Capítulo 3 Geologia Regional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.1 Limites Geológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.2 Litoestratigrafia, Espessura e Extensão dos Sedimentos. . . .
3.3 Evolução de Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.4 Tectônica e Estratigrafia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.5 Paleozóico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.6 Distensão e Magmatismo Associados à Abertura do Atlântico
3.7 Subsidência Relacionada ao Rifte Atlântico . . . . . . . . . .
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Capítulo 4 Antigos Ecossistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.1 Reconstituição de Antigos Ecossistemas . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.2 Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3 Métodos Estratigráficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.1 Seqüências Deposicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.2 Sistemas Deposicionais e Análise de Fácies . . . . . . . . . . . .
4.4 Paleobiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.1 Eventos na História da Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.2 Processos Evolutivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.3 Paleoecologia e Tafonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.4 Classificação Sistemática e Distribuição Estratigráfica dos Peixes
nas Bacias do Parnaíba, Grajaú, São Luís e Nova Iorque. . . . .
4.4.5 Infra-Estrutura da Paleobiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 5 Sítios Naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5.1 Parque Nacional de Ubajara . . . . . . . . . . . . . . . .
5.2 Parque Nacional de Sete Cidades . . . . . . . . . . . . .
5.3 Floresta Petrificada em Teresina. . . . . . . . . . . . . . .
5.4 Parque Nacional da Serra da Capivara . . . . . . . . . . .
5.5 Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e Delta do Rio
Parnaíba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 6 Siluriano . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . .
6.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . . . . . . .
6.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.6 Deriva/Clima/Bioeventos/Antigos Ecossistemas
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Capítulo 7 Devoniano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.4.1 Eoeifeliano - Formação Itaim . . . . . . . . . . . . . . . .
7.4.2 Neoeifeliano - Formação Pimenteira . . . . . . . . . . . .
7.4.3 Eogivetiano - Formação Pimenteira. . . . . . . . . . . . .
7.4.4 Eogivetiano - Formação Cabeças . . . . . . . . . . . . .
7.4.5 Neofrasniano/Eofameniano - Formações
Pimenteira e Cabeças . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.4.6 Neofameniano - Formação Longá . . . . . . . . . . . . .
7.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.1 Microfósseis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.2 Macrofósseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.2.1 Eoeifeliano - Formação Itaim . . . . . . . . . . . .
7.5.2.2 Neoeifeliano - Formação Pimenteira . . . . . . . .
7.5.2.3 Eogivetiano - Formação Pimenteira . . . . . . . .
7.5.2.4 Eogivetiano - Formação Cabeças . . . . . . . . .
7.5.2.5 Neofrasniano/Eofameniano Formações Pimenteira e Cabeças . . . . . . . . .
7.5.2.6 Neofameniano - Formação Longá . . . . . . . . .
7.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.9 Paleoecologia/Comunidades Bentônicas/Antigos Ecossistemas
7.10 Paleobiogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.11 Paleoclima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 9 Pensilvaniano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.5.1 Microfósseis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.5.2 Faunas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.5.3 Flora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.9 Paleoecologia/Comunidades Bentônicas/Antigos Ecossistemas
9.10 Paleobiogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.11 Paleoclima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 8 Mississipiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.5.1 Microfósseis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.5.2 Flora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.5.3 Fauna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.9 Paleoecologia/Antigos Ecossistemas . . . . . . . . . . .
Comunidade Bentônica de Plataforma Marinha Rasa . .
Comunidade Florística em Ambiente Terrestre Litorâneo.
8.10 Paleobiogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.11 Paleoclima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Capítulo 10 Permiano . . . . . . . . . .
10.1 Formação Pedra de Fogo . . . . .
10.1.1 Histórico . . . . . . . . . . .
10.1.2 Área de Ocorrência . . . . .
10.1.3 Geocronologia e Idade . . .
10.1.4 Sedimentação . . . . . . . .
10.1.5 Fósseis. . . . . . . . . . . .
10.1.5.1 Estromatólitos . . . .
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10.1.5.2 Flora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.1.5.3 Fauna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.2 Formação Motuca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.3 Paleogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.4 Eventos Biológicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.5 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.6 Paleoecologia/Comunidades Bentônicas/Antigos Ecossistemas .
10.7 Paleobiogeografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.8 Paleoclima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
10.9 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 11 Triássico e Jurássico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
11.1 Formação Sambaíba. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
11.2 Formação Mosquito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
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Capítulo 12 Cretáceo (Barremiano). . . . . .
12.1 Formação Pastos Bons . . . . . . .
12.1.1 Histórico . . . . . . . . . . .
12.1.2 Área de Ocorrência . . . . .
12.1.3 Geocronologia e Idade. . . .
12.1.4 Sedimentação . . . . . . . .
12.1.5 Fósseis . . . . . . . . . . . .
12.1.5.1 Microfósseis . . . . . .
12.1.5.2 Fauna . . . . . . . . .
12.2 Formação Corda . . . . . . . . . . .
12.2.1 Histórico. . . . . . . . . . . .
12.2.2 Área de Ocorrência . . . . . .
12.2.3 Geocronologia e Idade . . . .
12.2.4 Sedimentação. . . . . . . . .
12.2.5 Fósseis . . . . . . . . . . . .
12.3 Paleogeografia . . . . . . . . . . . .
12.4 Eventos Biológicos . . . . . . . . . .
12.5 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . .
12.6 Paleoecologia/Antigos Ecossistemas
12.7 Paleobiogeografia . . . . . . . . . .
12.8 Paleoclima . . . . . . . . . . . . . .
12.9 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 13 Cretáceo (Aptiano/Albiano).
13.1 Histórico . . . . . . . . . . . .
13.2 Área de Ocorrência . . . . . .
13.3 Geocronologia e Idade . . . . .
13.4 Sedimentação . . . . . . . . .
13.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . .
13.5.1 Microfósseis. . . . . . .
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13.5.2 Flora . . . . . . . . . . . . . .
13.5.3 Fauna . . . . . . . . . . . . .
13.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . .
13.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . .
13.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . .
13.9 Paleoecologia/Antigos Ecossistemas
13.10 Paleobiogeografia. . . . . . . . . .
13.11 Paleoclima. . . . . . . . . . . . . .
13.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 14 Cretáceo (Albiano) . . . . . . . .
14.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . .
14.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . .
14.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . .
14.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . .
14.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . .
14.5.1 Microfósseis. . . . . . . . . .
14.5.2 Fauna . . . . . . . . . . . . .
14.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . .
14.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . .
14.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . .
14.9 Paleoecologia/Antigos Ecossistemas
14.10 Paleobiogeografia. . . . . . . . . .
14.11 Paleoclima. . . . . . . . . . . . . .
14.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 15 Cretáceo (Cenomaniano). . . . .
15.1 Histórico . . . . . . . . . . . . . . .
15.2 Área de Ocorrência . . . . . . . . .
15.3 Geocronologia e Idade . . . . . . . .
15.4 Sedimentação . . . . . . . . . . . .
15.5 Fósseis . . . . . . . . . . . . . . . .
15.5.1 Microfósseis. . . . . . . . . .
15.5.2 Fauna . . . . . . . . . . . . .
15.5.3 Flora . . . . . . . . . . . . . .
15.6 Paleogeografia . . . . . . . . . . . .
15.7 Eventos Biológicos . . . . . . . . . .
15.8 Tafonomia . . . . . . . . . . . . . .
15.9 Paleoecologia/Antigos Ecossistemas
15.10 Paleobiogeografia. . . . . . . . . .
15.11 Paleoclima. . . . . . . . . . . . . .
15.12 Deriva . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 16 Cenozóico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
16.1 Plioceno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
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16.2 Mamíferos do Pleistoceno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
16.3 Ocupação Humana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Capítulo 17 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Capítulo 18 Localidades Fossilíferas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
18.1 Listagem das Localidades Fossilíferas (Siluriano-DevonianoCarbonífero-Permiano-Cretáceo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
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