Nome: ___________________________________________________nº_______
Data: ___ / ____ /2013
Professora: Fernanda Candido
7º ano
Nota: ________
Lista de Recuperação Final
Interpretação de texto
O menino que mentia
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos
vizinhos.
- Um lobo, um lobo. Ele vai comer minhas ovelhas!
Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas
encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum. Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e
todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos. Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as
ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
- Um lobo, um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o
rebanho. Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
1. O texto tem a finalidade de:
a.
b.
c.
d.
dar uma informação.
fazer uma propaganda.
registrar um acontecimento.
transmitir um ensinamento.
2. No final da história, pode-se entender que:
a.
b.
c.
d.
as ovelhas fugiram do pastor.
os vizinhos assustaram o rebanho.
o lobo comeu todo o rebanho.
o jovem pastor pediu socorro.
Leia o texto e responda
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens - disse a raposa - têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas
também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil
outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também
não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas,
se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti
única no mundo...
- Começo a compreender - disse o pequeno príncipe. - Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
O pequeno príncipe - Antonie Sant-Exupéry
3. Quem são os personagens que aparecem nesse trecho da narrativa?
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4. De acordo com o texto o que significa “cativar”? Escreva com suas próprias palavras.
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5. De acordo com as falas dos personagens, é possível perceber suas características. Quais são elas?
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6. A menina do texto
a. chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
b. está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
c. reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
d. usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.
A gentileza é algo difícil de ser ensinada e vai muito além das palavras de educação. Ela é difícil de ser
encontrada, mas fácil de ser identificada, e sempre acompanha pessoas generosas e desprendidas,
que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que
se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponível em: http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006
(adaptado).
7. O texto aponta a finalidade da gentileza “contribuir para o bem do outro e da sociedade”. Dê três
exemplos que mostram esse tipo de atitude.
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8. Nesta tira aparecem duas personagens: Patty pimentinha, que é uma má aluna, costuma
dormir nas aulas, mas nunca perde o bom humor; Snoopy, cão sonhador que gosta de
fazer nada, por isso está sempre dormindo. Interpretando, na cena acima, a fala e o
pensamento das personagens, são corretas as afirmações:
(
) As personagens nada têm em comum. A menina não gosta de livros e o cachorro
gosta.
(
) Percebe-se que Patty não gosta de ler e Snoopy gosta de livros de ação.
(
) Patty não tem paciência para acompanhar os acontecimentos de uma história e por
isso não entende nada, assim como Snoopy.
(
) Snoopy confessa, em pensamento, ser avesso a complicações das histórias dos livros
e de muitas personagens.
Há uma infinidade de coisas banidas da vida social. Comer frango com a mão, por exemplo. É delicioso
agarrar uma coxa com as mãos! As regras de etiqueta até permitem, mas ninguém tem coragem. As
pessoas ficam cortando pedacinhos com a faca, enquanto o osso rola no prato. E chupar o tutano? Quem
nunca provou não sabe o que está perdendo. É uma delícia.
Na trilha do frango, vai a manga. Cravar os dentes no caroço de uma manga bem madura é inesquecível.
Todo mundo serve a fruta cortadinha. Existem frutas que nem são servidas diante de convidados. Jaca, por
exemplo. Impossível comer jaca de garfo e faca. Resultado: ninguém mais oferece. Tem gente que acha feio
até comer sanduíche com a mão. Já recebi muitos olhares de acusação, ao agarrar um cheeseburger e
meter os dentes, enquanto a pessoa na minha frente corta os pedacinhos. São tantas as falsidades que nem
sei como me comportar. Outro dia cheguei uma festa de aniversário e
perguntei, alegre:
– Quantos anos?
A aniversariante virou a cara. Na hora do bolo, só uma vela solitária. Acabei comentando:
– Se ela botasse todas as velinhas, provocaria um incêndio!
Quase fui expulso.
(Walcyr Carrasco, Veja São Paulo, 6 agosto 2003, p. 138)
9. A continuidade do sentido lógico do primeiro parágrafo do texto se estabelece pela frase:
(A) Comer frango com a mão, por exemplo.
(B) ...mas ninguém tem coragem.
(C ) Na trilha do frango, vai a manga.
(D) Resultado: ninguém mais oferece a fruta.
10. O fato que dá vida à narrativa, desencadeando o final imprevisto, é:
(A) o comentário indelicado do narrador na hora do bolo.
(B) a existência de apenas uma vela sobre o bolo para ser apagada.
(C ) a recusa da aniversariante em colocar todas as velas no bolo.
(D) a chegada do narrador à festa, já quase na hora de apagar a vela.
11. Quase fui expulso. A frase final do texto sugere:
(A) um sentimento de revolta, diante da reação dos outros convidados.
(B) uma dose de humor, devido à situação criada pelo narrador.
(C) uma crítica ao costume de assoprar velas, no bolo de aniversário.
(D) um comentário alegre, de acordo com o clima da festa.
Leia o trecho a seguir, do romance A ilha do tesouro, e responda às questões.
Os "papéis" do capitão
Quando cheguei à casa do médico, ele estava jantando com o conde Trelawney.
Ele era um homem alto, de ombros fortes e pele castigada pelo sol, tantas foram suas viagens pelo mar.
O inspetor apresentou-me ao conde e, em seguida, relatou os acontecimentos. Os dois homens ouviram
tudo sem piscar os olhos.
– Quer dizer que você possui os papéis que os bandidos procuram? – o doutor Livesey indagou.
– Sim, doutor. Aqui estão... – entreguei-os a ele.
O médico colocou os papéis sobre a mesa e, a um sinal, os criados serviram um delicioso jantar.
Enquanto eu comia, eles comentavam:
– Já ouviu falar de Flint? – o doutor Livesey perguntou ao conde. – Bill não foi o capitão do seu navio?
– Flint foi considerado o pior pirata que já existiu – o conde Trelawney respondeu.
– Creio que nesses manuscritos possam existir pistas do local onde Flint escondeu seu tesouro.
– Se isso é verdade, serei o primeiro a fretar um navio e partir em busca desse tesouro, amigos! – o conde
ergueu a taça.
O doutor Livesey pediu-me autorização para abrir os manuscritos. Abrimos os papéis sobre a escrivaninha.
Algumas anotações datadas de 17 de junho de 1745 marcavam uma grande soma de dinheiro e também
seis cruzes. (...) Havia um outro envelope lacrado. O conde abriu o lacre. Dentro dele, o mapa de uma ilha,
com sua latitude e longitude, a profundidade da água, passagens, baías e enseadas. Três cruzes em
vermelho indicavam uma frase:
"A MAIOR PARTE DO TESOURO ESTÁ AQUI."(...)
Tanto o conde como o doutor Livesey ficaram exultantes.
– É melhor você deixar seus doentes de lado. Vou partir para Bristol amanhã mesmo. Em duas semanas
voltarei com navio e tripulação para empreendermos a viagem em busca do tesouro! Seus olhos brilhavam.
– Você... – apontou para o doutor Livesey – será o médico do navio. Eu serei o comandante e este garoto...
– apontou para mim – vai ser nosso grumete.
Fonte: STEVENSON, Robert Louis. A ilha do tesouro. Adaptação de Telma Guimarães. São Paulo: Escala
Educacional, 2005. p. 27-30.
12. Onde se passa a cena e quem são as personagens envolvidas?
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13. Qual foi a reação do médico e do conde ao se depararem com o mapa do tesouro?
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14. Qual é a importância do conteúdo do mapa para o desenvolvimento da história?
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15. Iracema é o personagem central livro homônimo de José de Alencar. Nesse trecho podemos
perceber que suas características estão veiculadas aos órgãos do sentido. Sendo assim, relacione
as colunas.
1. Visão
(
) A virgem dos lábios de mel
2. Paladar
(
) Tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna
(
) O favo da jati não era doce como o seu sorriso
(
) Nem a baunilha rescendia no bosque como seu hálito perfumado
3. Olfato
4. Tato
( ) O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que
vestia a terra com as primeiras águas
Luz
Em cima da cômoda
uma lata, dois jarros, alguns objetos
entre eles três antigas estampas
Na mesa duas toalhas dobradas
uma verde, outra azul
um lençol também dobrado livros chaveiro
Sob o braço esquerdo
um caderno de capa preta
Em frente uma cama
cuja cabeceira abriu-se numa grande fenda
Na parede alguns quadros
Um relógio, um copo.
Francisco Alvim
De Passatempo (1974)
16. Após a leitura, pode-se afirmar que o poema é uma descrição? Justifique.
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Coceira: incômodo ou alerta
A irritante e, às vezes irresistível, vontade de coçar é reavaliada; hoje, especialistas sabem que tem forte
componente psíquico e está relacionada aos mesmos circuitos neurais da dor
Pensar em coceiras, ver pessoas se coçando, imagens de percevejos, pulgas e piolhos costumam provocar
uma irresistível vontade de esfregar a própria pele. Mas a coceira — "prurido" para os médicos — é mais
do que um incômodo ocasional. A sensação, resultante da irritação das células na epiderme, é uma útil
advertência à presença de insetos ou outros elementos estranhos. O coçar é, muitas vezes, um método
eficaz e simples de lidar com isso. A coceira é também o principal sintoma de muitas doenças
dermatológicas e surge em certas condições sistêmicas, como doença renal crônica, cirrose e alguns tipos
de câncer.
Se uma leve arranhada na pele é prazerosa, o constante coçar pode se tornar uma agonia, caso as
condições subjacentes não sejam tratadas. Segundo estimativas, 8% a 10% da população mundial sofre de
coceira crônica, sendo o problema que mais solicita os dermatologistas. As fontes da sensação, porém, são
misteriosas e ainda pouco compreendidas.
Por muito tempo relegada como se fosse uma forma menor de dor, a coceira está sendo reavaliada pelos
médicos em razão de sua complexidade e importância, já que tantas pessoas sofrem com o problema. Além
das causas físicas, como alergias e condição da pele, a fonte desse formigamento irritante tem forte
componente emocional. Cientistas investigam as bases do fenômeno com a tecnologia de imageamento e
outros meios, atingindo o nível molecular.
GIELER, Uwe; WALTER, Bertram. "Coceira: incômodo ou alerta". Mente e Cérebro, n. 189. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/coceira_incomodo_ou_alerta.html>. Acesso em: 15 out. 2012.
17. Qual é o tipo de texto predominante (argumentação, exposição, narração ou descrição)? Explique
sua resposta.
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18. Escreva, de forma resumida, as informações que constituem a introdução, o desenvolvimento e a
conclusão do texto.
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19. A resposta do pai:
a. é uma forma de fugir à pergunta, por julgar que o filho não teria condições de compreender.
b. de acordo com a fala da mãe, é uma tentativa de enganar o filho para ocultar sua ignorância.
c. é lógica, e a fala do filho — é o que eu imaginava — demonstra que ele desejava apenas uma
confirmação.
Por que as baratas morrem sempre com a barriga para cima?
Embora pareça, nem todas as baratas morrem de papo para o ar. “Isso geralmente acontece quando o inseto está andando em uma parede ou outra superfície vertical e é borrifado com veneno”, diz o entomologista José Henrique Guimarães, da Universidade de São Paulo. As baratas caem para trás e ficam deitadas
de barriga para cima. Em condições normais, o inseto apoiaria uma das asas no chão e daria um impulso
para se virar novamente. Mas o efeito do veneno, que atua sobre o seu sistema nervoso, diminui a força e a
coordenação. Por isso, ele fica esperneando, de pernas para cima, até morrer. Se a barata estiver andando
no chão e for borrifada com veneno, morrerá na posição normal, com as asas para cima. A menos que
tente subir em uma parede para fugir e caia outra vez.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/cotidiano/barata-morre-barriga-cima-quando-cai-36563.shtml>.
Acesso em: 10 maio 2012. (Adaptado.)
20. Identifique qual é a intenção comunicativa, ou seja, o objetivo do texto lido. A que tipo textual
ele pertence?
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50% da capacidade de identificar o gosto de sal é perdida no interior de um avião a 11.000 metros acima do
nível do mar. Isso ocorre devido à redução da capacidade de absorção de oxigênio pelo organismo, o que
afeta a percepção das papilas gustativas e do olfato.
20%, pelo menos, é a proporção de temperos que precisam ser adicionados às receitas para compensar a
perda de sabor nas alturas. Pratos doces também demandam um reforço de açúcar.
13% é quanto pode piorar a avaliação de um vinho quando consumido durante um voo. Testes realizados
com a bebida produzida a partir de uvas riesling, por exemplo, revelaram que, no ar, ela é percebida como
mais encorpada e alcoólica.
Veja, 4 abr. 2012. Panorama, p. 63.
21. Da leitura das porcentagens relacionadas, pode-se concluir:
( ) Num avião a 11.000 metros, as comidas salgadas fazem bem à saúde dos hipertensos, para quem é
aconselhável a diminuição do uso de sal.
(
) Comidas e bebidas ingeridas no avião não são saudáveis.
( ) No ar, para ingerir comidas com o mesmo sabor a que estamos acostumados em terra é necessário
adicionar mais temperos.
(
) De acordo com testes realizados, no avião, há um aumento do teor alcoólico do vinho de uvas riesling.
Charge para as questões 6 a 8
22. Baseando-se nos elementos presentes na
charge (texto e imagem), qual a é a mensagem que ela
nos transmite?
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23. Observando a linguagem utilizada, verifica-se
que foi utilizada uma linguagem oral informal entre o
avô e o neto. Aponte e justifique o uso desse tipo de
linguagem.
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24. Reescreva o trecho informal de modo que ele possa ser utilizado em um contexto formal. Em que
contexto comunicativo ele poderia ser utilizado? Dê um exemplo.
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Lista de Recuperação Final Interpretação de texto