Um objeto e seus discursos por semana/2015
Sinopses
Coração de D. Pedro
Igreja da Lapa
21.03
Rui Moreira
Júlio Machado Vaz
Francisco Ribeiro da Silva
Guardado em urna de prata dourada, o coração de D. Pedro IV será a mais simbólica doação feita à cidade do
Porto e, por isso, objeto ideal para reiniciarmos este ciclo no ano em que discutimos a Felicidade.
Desvendamo-lo através de um excerto das filmagens de O Sentido da Vida, o novo filme de Miguel Gonçalves
Mendes, que captou a sua cerimónia de abertura, com a presença de dois dos seus atores – o Mesário da
Venerável Ordem e o guardião das chaves que lhe dão acesso, o Presidente do Município – mas também de
um conhecido especialista de “assuntos do coração”.
Taça Ming
Casa Museu Guerra Junqueiro – Museu Municipal
28.03
João Amorim
Álvaro Sequeira Pinto
Ana Clara Silva
O fascínio pelo Oriente exótico e longínquo ganha forma numa taça de porcelana chinesa de fino fabrico e
traços azul-cobalto sob vidrado, da dinastia Ming, período Wanli (1573-1619). Peça rara numa Europa rendida
aos novos consumos e à arte de bem receber, suscita uma conversa entre um amante da cultura chinesa e um
atento colecionador e amigo do Oriente.
Mapa Douro Portuguez e Paiz Adjacente athé Espanha
Museu do Vinho do Porto - Museu Municipal
11.04
Manuel Pintão
Ferreira do Amaral
Liliana Pereira
Extenso retrato geográfico do rio Durios, feito por J. James Forrester em 1848, evidencia o rigor do registo de
um rio que era urgente afeiçoar à navegação pois escoava uma das maiores riquezas do País: o Vinho do Porto.
Os perigos e as oportunidades do nosso rio de hoje e de outros tempos, discutidos por quem o bem conhece.
Muralha Fernandina
Santa Clara
18.04
Alexandre Alves Costa
José Marcelo Mendes Pinto
Francisco Sousa Rio
No Dia Internacional de Monumentos e Sítios, um arqueólogo e um arquiteto debatem a moderna e
multidisciplinar tarefa da conservação e reutilização do Património no mundo contemporâneo, tendo como
pano de fundo a monumental cerca gótica, concluída pelo rei Formoso (1348-1370) e refeita, em partes, pela
criteriosa Obra Nacional.
Novas Cartas Portuguesas
Biblioteca Municipal Almeida Garrett
25.04
Maria Isabel Barreno
Maria Teresa Horta
Ana Luísa Amaral
Marinela Freitas
Novas Cartas Portuguesas (1972) de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, é um
livro que, partindo das conhecidas cartas seiscentistas atribuídas a Mariana Alcoforado, se reveste de uma
invulgar originalidade, do ponto de vista literário e social. Festejamos o dia da Liberdade revisitando este livro,
ainda hoje profundamente atual, com a presença de duas das suas autoras e das responsáveis pelo estudo,
recentemente publicado, sobre a sua repercussão internacional.
Prelo de madeira do século XVIII
Museu Nacional da Imprensa
02.05
Arons de Carvalho
Fátima Campos Ferreira
Luis Humberto
Um raro prelo de madeira do século XVIII que terá pertencido à Real Imprensa da Universidade, fundada em
Coimbra pelo Marquês de Pombal no tempo do absoluto iluminismo, despoleta um debate em torno da
liberdade de imprensa com conhecidas vozes da comunicação que nos falam das memória e do presente da
Imprensa portuguesa.
Nota de 5 Escudos, chapa 3
Fundação António Cupertino Miranda / Museu do Papel Moeda
09.05
Alberto Correia de Almeida
Ruy Barbosa
Maria Amélia Cupertino de Miranda
No Museu que conta a história do dinheiro nas diversas faces do papel moeda, existe uma nota de 5 escudos,
de 1924, que nunca chegou a circular. Sobre este raro exemplar, que ostenta a imagem do Palácio da Bolsa, e
da sorte a que esteve votado, iremos ouvir o responsável do Museu e o vice-presidente da Associação
Comercial do Porto, num debate mediado pela Presidente da Fundação, sobre o Porto das finanças e do
comércio.
A espada de D. Afonso Henriques
Museu Militar do Porto
16.05
D. Duarte Pio de Bragança
José Pedro Aguiar Branco
Carlos Oliveira Andrade
Reza a lenda que D. Sebastião terá mandado retirar do túmulo do primeiro rei a sua espada, para com ela se
sagrar imperador de Marrocos e que, no infortúnio de 1580, terão devolvido a Santa Cruz a espada de Afonso
V. Um mito que evoca imagens de batalhas e cavaleiros, reis e exércitos, e que cimenta a identidade de um
país. Qual o significado da espada do primeiro rei para o pretendente ao trono e para um governante da III
República com a pasta da Defesa?
Labirinto da Prelada
Casa da Prelada
23.05
Aurora Carapinha
Alexandre Quintanilha
João Silva
Foram pretexto ornamental em jardins de grandes vilas, como a Villa Pisani em Setra ou o Hampton Court,
perto de Londres. Nos séculos XVII e XVIII tinham um carácter lúdico, evocando o labirinto cretense. Num
espaço de grande valor cénico, duas personalidades de relevo das áreas da arquitetura paisagista e da ciência
levam-nos ao tempo dos jardins de Nicolau Nasoni e ao intemporal labirinto do cérebro humano.
Velódromo
Museu Nacional de Soares dos Reis
30.05
Cândido Barbosa
Carlos Fiolhais
Maria João Vasconcelos
Em 1894, quando a bicicleta se transformava num fenómeno social, urbano, D. Carlos autorizou o Real Velo
Clube a construir nos quintais do seu Paço, hoje Museu Nacional de Soares dos Reis, uma pista para
velocipedistas. A partir de um dos segredos mais bem guardados da cidade, um conhecido ciclista e um
proeminente físico discutem esta modalidade desportiva mas também a questão da velocidade, a de hoje e a
de outros tempos,
Detective Steinheil Camera
Centro Português de Fotografia
06.06
Maria Filipa da Costa Calvão
André Cepeda
Bernardino Castro
A evolução tecnológica que em 1890 criou a Câmara Detetive Steinheil, deu origem aos drones e aos
sofisticados sistemas de segurança que colocam na ordem do dia as questões da invasão da privacidade e da
proteção de dados. Acesso público ou reservado, arte ou devassa, até que ponto pode a objetiva registar a
vida humana? Respondem-nos um reputado fotógrafo e a diretora da CNPD.
As Mãos e os frutos de Eugénio de Andrade e Lopes Graça
Biblioteca Pública Municipal do Porto
13.06
Arnaldo Saraiva
Ana Maria Pinto
Sílvio Costa
No 10º aniversário da morte de Eugénio de Andrade, evoca-se o ciclo de canções As mãos e os Frutos que
inaugura a relação criativa do poeta com o compositor Fernando Lopes-Graça. O ensaísta Arnaldo Saraiva
comenta a obra que consagrou a voz poética de Eugénio e a soprano Ana Maria Pinto fala-nos (quem sabe a
cantar!) da sua composição musical.
Balão de S. João
Terraço - Paços Concelho
20.06
Germano Silva
Daniel Pires
Nuno Lemos
Manjerico, alho-porro e o balão são símbolos da festa sanjoanina, quando as ruas do Porto se enchem de
gente até ao Sol nascer. Festa do solstício de verão que a Igreja cedo trocou por João Batista, um dos seus
santos de eleição. Não se sabe desde quando sobem os balões ao céu, levados pelo ar quente, enchendo a
noite de pontinhos de luz. A verdade é que não há São João sem a magia de um balão. Prová-lo-ão o
historiador e um ativo agitador cultural.
Lavadouro e Balneários de S. Nicolau
União de Freguesias do Centro Histórico do Porto
27.06
Paulo Providência
Capélio Azevedo
António Fonseca
Contido na pendente que remata a Rua da Reboleira junto à Igreja de S. Francisco, existe um lavadouro e
balneário público, projeto de Paulo Providência e Rosário Abreu (1993). Uma arquitetura social e
contemporânea, suscita um debate em torno das práticas urbanas e do papel da arquitetura na reabilitação do
tecido social, entre o seu arquiteto, um morador e o presidente da recente união de freguesias.
O Americano - Carro Atrelado Nº 8
Museu do Carro Elétrico
04.07
Cristina Pimentel
Richard Zimler
César Vasconcelos Navio
A pretexto de um “Americano” o Porto vive o 4 de julho no Museu do Carro Elétrico, em volta de um carro de
tração animal, adquirido de forma pioneira em 1872 à firma Starbuck Car and Wagon Company of Birkenhead,
o que representou uma verdadeira revolução nos transportes públicos do país. Com o Carro Atrelado nº 8 e
duas inconfundíveis vozes das áreas da mobilidade e da literatura, viajamos até uma América independente e
a um Porto sempre vanguardista.
It, Hit, Heat, de Laure Prouvost
Paços do Concelho
11.07
Cécile B. Evans
Diogo Evangelista
João Laia
O humor corrosivo que caracteriza todo o vídeo surge com pequenas frases escritas e sussurradas que em
conjunto com a rápida edição e som surround produzem uma sobrecarga sensorial. Pode um vídeo ser
pensado como algo material que estimula o nosso corpo como um todo, ultrapassando os sentidos
audiovisuais clássicos? E de que forma a evolução digital, normalmente relacionada com processos de
desmaterialização, interage com esta possibilidade? O curador de Hybridise or Disappear debate estas e outras
questões a partir do vídeo de Provoust (2010), com dois dos artistas que integram a exposição que inaugura a
8 de Julho nos Paços do Concelho.
For a New City - Maria Nordam
Parque de Serralves
18.07
Paulo Alves
Vasco Araújo
Marta Almeida
For a New City, 2001 é uma obra da artista germano-americana Maria Nordman. Integrada na coleção do
Museu, a obra está instalada num dos prados da Quinta de Serralves, para o qual foi concebida. O processo
implicou um diálogo entre a artista, a instituição, habitantes da cidade, a história do local e as suas memórias.
Que novos diálogos podem surgir da reunião de todos estes e outros protagonistas, em torno das árvores
Ginko Biloba, da fonte e da mesa em ardósia que compõem a obra?
Gnaisses da Foz do Douro
Praia da Luz - Foz
25.07
Galopim de Carvalho
Maria do Carmo Serén
Nuno Ortigão
As rochas da orla marítima do Porto terão emergido há cerca de 600 milhões de anos, por pressão do choque
das placas continentais, segundo a teoria da deriva dos continentes. Uma etapa fundamental da história da
Terra, um valioso património geológico e uma preciosa esplanada motivam uma conversa em frente ao mar da
Senhora da Luz, entre um irreverente geólogo, uma teórica da Fotografia e o Presidente da junta da Foz do
Douro.
Placa de homenagem a Agustina Bessa Luís
Jardins do Palácio de Cristal
05.09
Mónica Baldaque
Isabel Ponce de Leão
Zita Seabra
A Avenida das Tílias transformou-se na alameda dos escritores, primeiro com Vasco Graça Moura, a quem foi
simbolicamente dedicada uma tília e uma placa com um excerto de um dos seus poemas na Feira do Livro
2014. Este ano a homenageada será Agustina Bessa-Luís, referência maior da literatura portuguesa. Três
convidadas particularmente ligadas à sua vida e obra juntam-se à homenagem e falam-nos do percurso da
escritora.
Pavilhão Rosa Mota
Jardins do Palácio de Cristal
12.09
Carlos Loureiro
Rosa Mota
Nuno Grande
Em 1951, envolto em polémica, o Palácio de Cristal dá lugar ao Pavilhão dos Desportos, uma grande calote
esférica em betão aparente que se tornou numa obra de referência do modernismo em Portugal. Em 1991 foi
rebatizado de Pavilhão Rosa Mota, homenagem da cidade à campeã olímpica do Porto, que marca presença na
sessão, juntamente com o arquiteto do edifício e um investigador de cultura arquitetónica.
Pavão
Jardins do Palácio de Cristal
19.09
Valter Hugo Mãe
David Rocha Gonçalves
Marta Silva
Pássaro solar, os antigos viam no excesso de tons e no artifício da cauda aberta em leque, o símbolo da
totalidade e da beleza. A Idade Média, conotou-o com a soberba e a vaidade em tempos de fome e incerteza.
Animais e fábulas, aves exóticas e novos habitats, juntam um escritor e um biólogo investigador de aves, no
ambiente de festa da Feira do Livro.
As revoluções dos orbes celestes. Copérnico. 1543
Biblioteca Pública Municipal do Porto
26.09
Henrique Leitão
Paulo Cardoso
Júlio Costa
A Biblioteca Pública Municipal do Porto conserva duas raras edições quinhentistas do livro De revolvtionibvs
orbium coelestium, de Nicolau Copérnico, obra emblemática para a história das ciências que enunciou a teoria
heliocêntrica e abriu caminho para a evolução da astronomia planetária. Uma obra singular que serve de
ponto de partida para uma conversa sobre a história científica dos astros e as constelações dos mapas astrais.
Sala VIP da Casa da Música
Casa da Música
03.10
Jorge Silva Lopes
Pedro Bandeira
Paulo Sarmento e Cunha
A sala mais privada da Casa da Música, projeto do holandês Rem Koolhaas, chama atenção pelo exuberante
revestimento azulejar, branco e azul, produzidos por artistas portugueses e holandeses, no âmbito das CEC
2001. A partir das questões protocolares da sua sala VIP, fala-se dos dez anos de um dos projetos mais
internacionais da cidade.
Taça dos Campeões Europeus (1987)
Museu Futebol Clube do Porto
10.10
Miguel Guedes
João Pinto
Pedro Malaquias
Taça prateada, com 60 cm de altura e 8,5 kg de peso, lembra a mais bela valsa do Dragão, a 27 de Maio de
1987, em Viena, onde abraçou a imortalidade com a vitória (2-1) sobre o Bayern de Munique, na final da Taça
dos Campeões Europeus. É a primeira de sete taças, que simbolizam outras tantas vitórias internacionais,
recordada por um campeão e um fervoroso e esclarecido adepto.
Marco RD VP
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
17.10
António Barreto
Marta Brandão
Manuel Cabral
FEITORIA 1758. Inscrição simples, impositiva, gravada em bloco granítico que outrora demarcava a Região
criada por Marquês de Pombal para proteger o melhor vinho fino da história. Um vinho que tornou as
encostas pedregosas do Douro no lugar de um feliz encontro e cujos marcos pombalinos suscitam uma
conversa entre o presidente do IVP, o cientista social amante da região e a arquiteta co-vencedora do prémio
Dona Antónia 2013.
O Porto, de Charles Napier Hemy, 1881
Museu Romântico da Quinta da Macieirinha - Museu Municipal
24.10
Gaspar Martins Pereira
José Ferrão Afonso
Ana Bárbara Barros
Justapondo as imagens da Ribeira, a de hoje e a de Charles Napier Hemy, de 1881, só os barcos atraiçoam o
tempo. Barcos que o pintor inglês registou com minúcia nesta pintura, encomenda dos Sandeman. Marcas de
diferentes comunidades que espelham diversos valores e sensibilidades, aqui debatidos por um historiador e
um membro da comunidade inglesa no Porto.
Fons Vitae
Museu da Santa Casa da Misericórdia do Porto
31.10
Rui Chafes
Jonathan Saldanha
António Manuel Lopes Tavares
Obra maior da Escola Flamenga (c. 1520) exposta na antiga Sala do Despacho da Santa Casa da Misericórdia do
Porto, o “Fons Vitae”, tem como motivo central o Calvário, com a representação de Cristo e da Fonte da Vida.
Arte pura do Renascimento em diálogo com a missão cultural da Misericórdia e a visão de dois artistas
contemporâneos que pensam e trabalham o sagrado.
Pendente e par de brincos (séc. XVIII)
Casa Museu Marta Ortigão Sampaio - Museu Municipal
07.11
Ana Fernandes
António Pimentel
Maria da Luz Paula Marques
Joias do último quartel do século XVIII, num jogo de pedras semipreciosas: quartzos ametistas e crisoberilos,
montados em ouro e prata. Testemunho do intenso comércio de pedras preciosas com o Brasil, refletem o
gosto de uma sociedade pelo luxo teatral e pela aparência exuberante, aliciantes para uma conversa entre
uma artista de joias e um diretor de museu e especialista em arte antiga.
Livro de Despezas - D Manuel I – Caminhos de Santiago
Casa do Infante - Arquivo Histórico
14.11
Celestino Lores Rosal
Francisco de Calheiros e Meneses
Manuel Araújo
Cidade aberta ao mundo, o Porto tornou-se abrigo e ponto de passagem para Santiago, como regista o “Livro
de Despezas com Festejos”, memória das taxas cobradas por ocasião da peregrinação de D. Manuel. Serão
estas despesas e fé diferentes das que hoje levam os peregrinos até ao túmulo do apóstolo? Explicam-no o
presidente da Fundação Caminhos de Santiago e o Conde de Calheiros.
Casaco de Afonso IV em "A Castro”
Teatro Nacional de São João
21.11
António Lagarto
Barbara Coutinho
Nuno Carinhas
Da tragédia “A Castro”, de António Ferreira, para o palco do TNSJ, o manto criado por António Lagarto
construiu o personagem de Afonso IV na peça de Ricardo Pais (2003). Design e drama em cena, com a
presença da diretora do MUDE e do conhecido cenógrafo e figurinista.
Corno de Palanca-negra gigante e de Rinoceronte
Museu de História Natural da Universidade do Porto
28.11
Pedro Vaz Pinto
António Modesto
Nuno Ferrand de Almeida
Os cornos dos grandes mamíferos fascinaram o homem desde tempos imemoriais. Os Gabinetes de
Curiosidades Naturais e, depois, os Museus de História Natural, guardaram-nos como alguns dos seus objetos
mais icónicos. Os cornos de duas espécies emblemáticas, a Palanca-negra gigante, símbolo de Angola, e o
Rinoceronte, trazem-nos histórias que cruzam arte e ciência.
Paço Episcopal
Paço Episcopal do Porto
05.12
D. António Francisco dos Santos
Vítor Oliveira Jorge
Manuel Joaquim Moreira da Rocha
No dia da elevação do Centro Histórico a Património Mundial, abrem-se as portas do mais monumental palácio
do Porto, sumptuosa obra do barroco, edificada pelo bispo D. Frei João Rafael de Mendonça, no alto da
Penaventosa. O Bispo do Porto recebe dois investigadores preocupados em compreender de que forma os
homens se abrigaram, ao longo de milénios, sob os “telhados” de arquiteturas religiosas.
Coliseu do Porto
Coliseu do Porto
12.12
Edgar Pêra
Pedro Abrunhosa
Eduardo Paz Barroso
A ressonância dos espetáculos que fluíram no palco ao longo dos anos, a monumentalidade modernista, a
forma plural como o Coliseu identifica a cidade que habita e reclama, fazem dele um objeto simultaneamente
eufórico e nostálgico. Um mito contemporâneo. A encerrar este ciclo, o dono da casa e dois dos seus mais fiéis
atores falam deste objeto, por dentro e por fora, em voz mas também através de imagem com a exibição do
exuberante A Cidade de Cassiano, de Edgar Pêra.
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