ALERAMO DORIA
Em Gênova em 1508, filho de Francesco Doria, banqueiro de Colombo
em 1502, e de sua mulher Gironima Centurione, filha de Lodisio
Centurione Scotto, também empregador de Colombo, em 1478-80.
Aleramo está testado em Portugal no século XVI: compra um padrão de
juros de 80$000 rs sobre a alfândega de Lisboa, em janeiro de 1557.
Identificamos este a “Lourenco de Oria,” pai de Clemenza Doria, que é
enviada ao Brasil em 1553 (cf. “Laramo,” “Loramo,” lidos como
“Lourenco”). C.c. Benedetta d’Alessandro Cattaneo.
...e por quanto Aleramo Doria, genovês, vizinho [natural] da cidade de Gênova e
lá morador, por me servir e ajudar... (Chancelaria de D. João III, 1557, padrão
de juros passado a favor de Aleramo Doria.)
Costa Doria.
Descendentes de Clemenza Doria e de
Fernão Vaz da Costa: as famílias Vaz da
Costa, Sá Doria, Doria Ravasco, Lucatelli
Doria, Rocha Doria, Costa Doria.
CLEMENZA DORIA
Nascida em Gênova ou lá educada até a adolescência; n. c. 1535-40, †
após 1591. “Criada da Rainha” D. Catarina. Chegou no Brasil em 1553
com D. Duarte da Costa. Referida em documento de 1556 como viúva
de Sebastião Ferreira; em 1559 em Salvador, já casada com Fernão Vaz da
Costa; em escritura no Livro Velho do Tembo em 1581, e em 1591 em
depoimento frente ao inquisidor. C.g. de seu primeiro casamento com
Sebastião Ferreira, †1556. C. (2) c. FERNÃO VAZ DA COSTA, que
era irmão do dr. Cristóvão da Costa, da Relação de Lisboa, sobrinho do
cardeal D. Jorge da Costa e filho de Lopo Álvares Feyo, sr. de Atalaia e
Pancas, e de s.m. Margarida Vaz da Costa. Era também cunhado de Tomé
de Sousa, e primo de D. Duarte da Costa. Faleceu em fins de 1567 ou em
começos de 1568.
Versão 5.1, Janeiro de 2003.
Francisco Antonio Doria
Dom Sebastião, etc., a quantos esta minha carta virem faço saber que confiando eu de Fernão
Vaz da Costa, morador nas partes do Brasil, casado com Clemencia Doria, criada da
Rainha minha senhora e avó... (Alvará de nomeação de Fernão Vaz da Costa, 1559.)
Vaz da Costa, Sá
Doria, Carneiro da
Rocha.
Menezes Dorias da ilha dos Frades; Fonsecas Dorias
de Sergipe e do Rio.
LUIZA DORIA (I)
Usualmente dada como a única filha de Sebastião Ferreira. N. em Salvador em 1554-6. C. por volta de 1580 c. Martim de Carvalho (I). Este é dado como
madeirense, radicado antes de 1570 em Porto Seguro; esteve no sertão em 1567, comandando uma bandeira, e nesta época teria praticado o pecado nefando, do
que o inculpariam ante a inquisição em 1591. Era senhor de um engenho de bois em Caípe, e foi nomeado tesoureiro de rendas da Bahia em 15.11.1592, cargo
de onde foi afastado pela inquisição e no qual foi reintegrado por provisão de 26.3.1593. Filhos:
(1) Martim de Carvalho (II). C. (i) c. …, sem que se saiba se houve geração. C. (ii) c. Maria de Lemos, decerto a que, viúva em 1639, c.c. Tomé de Aguiar
de Áltero. P.d.: (1.1) Luiza Doria (II) C.c. seu primo Martim de Carvalho (III). P.d.: (1.1.1) Luiza Doria (IV). Segundo a certidão de nobreza de Belarmino
Jácome Doria, foi a mulher de Domingos Rodrigues Forte, instituidor do morgado da ilha dos Frades, na Bahia. No entanto, na Coleção Wanderley Pinho (MHN),
lata 10, lê-se a escritura de refundação do morgado, onde “Francisco Pereira de Menezes Doria [faz a] escritura de administração das capelas de N. S. de
Aguadalupe e de N. S. do Loreto. (9.9.1787), em casas de D. Anna Joaquina de Menezes Doria, [que lhe passa] Dona Eugenia de Menezes moradora na ilha dos
Frades, [ficando então] Francisco Pereira de Menezes Doria como ‘administrador da capela q instituiu [instituíram] Domingos Rodrigues São Thiago e sua molher
Anna Nogueira...’ A mãe de Francisco, Eugenia Maria de Menezes, aparece como a administradora então: ‘Dona Eugenia de Menezes, de idade avançada, que
tinha as capelas de seu pai Manoel da Silva de Menezes... ’ Assinam a escritura Fco Pra. de Menezes Doria, Martinho Pra. de Menezes Doria. o Pe. Manoel da
Silva e Menezes, rezando as missas obrigadas na capela. Nesse caso suporíamos que Domingos Rodrigues Forte ou Domingos Rodrigues São Thiago casou-se, depois
da morte de Luiza Doria, com Anna Nogueira, como está no documento. Domingos Rodrigues Forte testou em 1645, segundo fragmento documental colado no
“Livro de Família” de Franklin Doria, barão de Loreto (Arquivo do IHGB). C.g.: Menezes Doria, da ilha dos Frades, ancestrais de Franklin Américo de Menezes
Doria, Barão de Loreto (1836-1906), s.g.
(2) Clemencia Doria (III). N.c. 1580, c.c. Braz da Silva de Meneses, filho de Fernão da Silva de Meneses, † em 1578 em Alcácer-Kibir, que o teve da amante
Domingas Pereira. N.p. de Antonio da Silva de Meneses, alcaide-mor de Alegrete, e de s.m. e prima Branca de Meneses, e bn.p. de Rui Gomes da Silva, alcaide-mor
da vila de Campo Maior, e de s.m. Joana de Azevedo (outros dizem Teresa). Foi vereador em Salvador em 1628 e em 1631. P.d.: (2.1) Martim de Carvalho (III).
S.m.n. C.c. sua prima Luiza Doria (II), c.g. (2.2) Francisco da Silva de Meneses. Sacerdote habilitado em 1634. (2.3). Luiza Doria (III). N.c. 1590, em
Salvador (Bahia). C.(1) c. Belchior da Fonseca, n.c. 1573, sesmeiro no Rio Real (1636), c.g. Viúva, c.(2) 1645 c. Luiz de Mello de Vasconcellos, s.g. (Belchior
da Fonseca foi um dos militares enviados de Pernambuco em defesa da Bahia invadida pelos holandeses.) Era Belchior da Fonseca filho de Domingos da Fonseca
Saraiva (n. Armamar) e de s.m. Antonia de Pádua Goes; n.p. de Diogo da Costa, ou Diogo da Veiga, e de s.m. Maria da Fonseca (filha de Diogo da Fonseca Saraiva
e de s.m. e prima Isabel Saraiva); n.m. de Gaspar de Araújo e de s.m. Catarina de Goes, tronco dos Araújo Goes na Bahia. (2.4) Clemencia Doria (IV). Teria
sido quem casou com o primo Francisco Vaz da Costa, primeiro senhor da ilha dos Frades, que adquiriu em 1640; c.g. — Vaz da Costa., Sá Doria.
Argolo de Menezes, Argolo
Vargas Cirne.
FRANCISCO DE SÁ BARRETO
Bat. em 1642 em Paripe, c.c. Jerônima Diniz, filha de Filipe Veloso e de
s.m. Maria da Cruz Diniz. Tiveram uma filha, (1) D. Antonia de Sá
Barreto, que c.c. Nuno Pereira da Silva. P.d. (1.1) D. Ana Pereira da
Silva, que c.c. Baltazar de Vasconcellos Cavalcanti de Albuquerque (II).
P.d. (1.1.1) D. Joana Cavalcanti de Albuquerque, c.c. o primo direito
Salvador Pires de Carvalho e Albuquerque.
MIGUEL MONIZ BARRETO
N.c. 1671?-† após 1722. Cap. das
ordenanças do Socorro, 1695. C.c.
D. Angela da Rocha.
(2)
(1)
Filhos do primeiro casamento:
(1) D.Ana Francisca de
Aragão, †1786, c.c. o
capitão-mor Manuel Pereira de Ornellas e Vasconcellos,
n. 1739, c.g.; (2) D. Maria
Francisca da Rocha
Doria, c.c. o irmão de sua
madrasta, Vicente Luiz Carneiro de Menezes, c.g. (3)
Gonçalo Barbosa da
Rocha Doria, c.g. em 1796.
D. Luiza Josefa de
Menezes, c.c. Antonio
Ferreira da Silva (viviam
em 1721). C.g.: Ferreira
da Rocha Doria.
Outros filhos: (1) Angelo Moniz, n. 1732, casado; (2)
Miguel Moniz, n. 1734, casado; (3) Manuel da
Rocha Doria (IV) (1736-1810), c.c. D. Clemencia de
Figueiredo; (4) João, n. 1742; (5) D. Antonia Luiza
de Vasconcellos Doria (1744-1825), c.c. o primo
Cristóvão da Costa Barbosa; (6) D. Ana, n. 1746.
Costa Doria.
JOSÉ DA COSTA DORIA (II)
(c. 1765–1803). Sr. do engenho Boa União. C.c. sua
prima D. Luiza Arcângela de Menezes Doria, †1829.
Pais de:
(1) Cap. Antonio Marcelino da Costa Doria,
(1794–1875), com 9 filhos naturais havidos em mulheres de condição muito modesta; entre os filhos o herói
da guerra do Paraguai (1.1) Joaquim Apolinário da
Costa Doria e o vereador em Salvador (1892) (1.2)
Guilhermino Álvares da Costa Doria.
(2) Joaquim Bernardino da Costa Doria (ou
Menezes Doria), n. 1796. Casado.
(3) Francisco Antonio de Menezes Doria (ou da
Costa Doria), n. 1797. Casado.
(4) D. Maria Francisca de Menezes Doria, n. 1798,
c.c. José Francisco Soares, c.g.
(5) João Maria da Costa Doria, n. 1799 e †entre
1809 e 1829.
De D. Joana Angélica de Menezes Doria, filha de José
Luiz da Rocha Doria, descendem as mulheres de Quintino
Bocayuva. J. J. Seabra, e de Clementino Rocha Fraga; as famílias
Costa Carvalho e Cezário Alvim, e o compositor Chico
Buarque de Holanda. De Maria Benvinda Rodrigues da
Costa, neta materna de Joana Angélica, e casada com José
Antonio de Freitas, era por sua vez neta Isolina Maria de
Freitas, que c.c. Álvaro da Silva Lima Pereira, c.g.: a família
Pereira Novis.
FRANCISCO VAZ DA COSTA (II)
Comprou a ilhados Frades e em 1645 nela
levantou a capela familiar dedicada a N.S. do
Loreto. C.c. D. Clemencia Doria a moça,
filha de D. Clemencia Doria (III) e de Braz
da Silva de Menezes.
Sobrinhos
do Padre
Antonio
Vieira.
MARTIM AFONSO DE MENDONÇA
Primogênito, f.c.r., n. 1632, irmão da Santa Casa
em 7.11.1672. C. (1) c. D. Inês de Carvalho
Pinheiro, s.g. C. (2) c. D. Brites Soares, c.g. não
dada aqui. Em 10.9.1665, no Monte, c. (3) c. D.
Joana Barbosa, filha de Miguel Nunes Peixoto e de
s.m. D. Concórdia Barbosa.
Outros filhos: (1) Fernão Vaz da
Costa (II), c.c. D. Apolônia da Costa; (2) Antonio de Sá Doria, c.c. D.
Maria da Costa. Vereador em Salvador
em 1649, grande plutocrata, the vain
Antonio de Sá Doria; †1663. (3) Diogo
Mendes da Costa, n. 1591, vereador em 1645.
FERNÃO VAZ DA COSTA (III)
C.c. D. Inácia de Azevedo, n. 1618, filha de
Cristóvão Vieira Ravasco e irmã do pe.
Antonio Vieira (1608–1697). Foi escrivão
dos agravos e apelações da Relação da Bahia
em 1654.
Outro filho: Francisco da
Costa (III), herdou do
pai em 1662 o ofício de
porteiro da Relação da
Bahia.
FRANCISCO DE ABREU DA
COSTA (IV)
Sargento-mor, vivia em Itaparica. C.c. D.
Ana de Menezes e Castro, descendente dos
Meneses condes de Vila Real e de ilustres
judeus sefarditas, os Dias Ribeira, Castro do Rio,
Ximenes de Aragão, Lopes Franco. Francisco
teria assassinado a mulher, e sido condenado à
morte e degoladoem efígie. Segundo Jaboatão,
suicidou-se na prisão; morreu em 1699.
MANUEL DE SÁ
DORIA (I)
N.c. 1650. C.c. D. Inês
de Sequeira.
MANUEL DE SÁ DORIA
[RAVASCO] (II)
N. 1676. Capitão da ordenança de Itaparica
em 1695 e escrivão dos agravos da Relação
da Bahia em 1698. C.c. sua concunhada D.
Maria da Rocha da Fonseca, c.g. nos Carneiros da Rocha.
Outros filhos do 3o. leito: (1) D. Brites de Menezes,
que c.c. Nicolau de Carvalho Pinheiro. P.d. (entre
outros) Antonio Moreira de Menezes, que c.
(1728) c. sua prima D. Joana Barbosa, filha de
Cristóvão da Costa Doria (II); e de D. Leonor
Francisca de Menezes, casada com seu primo
direito Martinho Afonso de Mendonça, dos “judeus
de Itapicuru.” (2) D. Mariana de Menezes, que
c.c. seu parente José Teles de Menezes, n. 1661. (3)
Antonio Moniz, s.m.n.
GONÇALO BARBOSA DE
MENDONÇA
N.c. 1670?–1737) c. 1716 no Socorro c.
D. Antonia de Aragão Pereira, filha de
Alberto da Silveira de Gusmão e de s.m.
D. Isabel de Aragão, além de descendente
do Caramuru.
CRISTÓVÃO DA COSTA
BARBOSA (III)
Filho de Gonçalo Barbosa de Mendonça,
supra. Sr. do engenho Ladeira, em S.
Gonçalo do Amarante, S. Francisco do
Conde. C.c. a prima D. Antonia Luiza
de Vasconcellos Doria, ou D. Antonia
da Rocha Doria (1744-1825), filha de
Manuel da Rocha Doria (III) e de D.
Ana Maria de Jesus e Vasconcellos.
Outros filhos de Fernão
Vaz:
(1) Nicolau, bat. Sé 1558;
(2) Geronima, bat. Sé
1561; (3) Clemencia(II),
n. 1565; (4) Maria, bat.
Sé 1567, e (5) Ana, bat.
Sé 1568.
Pede a V. M. que em consideração de
seus serviços feitos no dito ofício no
tempo que o serviu, e do direito que
ele e seus filhos têm a ele, lhe faça V.
M. mercê da propriedade do dito ofício
para Fernão Vaz da Costa, seu genro,
casado com sua filha Dona Inácia de
Azevedo, em satisfação de seu alvará
de lembrança... (Petição de
Cristóvão Vieira Ravasco, pai do
Pe. Antonio Vieira, Col. Luisa da
Fonseca no. 1560, 12.11.1652.)
Subtil de Siqueira.
D. INÁCIA DE
MENEZES
†1737. C.c. seu concunhado Antonio Carneiro
da Rocha, n.c. 1658, viveu em Coimbra (16781687), canonista.
JOSÉ DA COSTA
DORIA (I), capitão,
†1745.
D. ANTONIA DE
SÁ DORIA, que c.c.
João de Goes Pizarro.
P.d.:
Bernardino de Sá
Doria, que em 1719 c.
no Rio c. D. Francisca
de Oliveira. Vivia em
1735.
Outros filhos: (1) D.Isabel Bárbara de Menezes Doria. Seria
a que c.c. seu parente Francisco da Silva de Menezes, sendo
os avós de Manuel da Silva de
Menezes. (2) D. Francisca.
LUIZ CARNEIRO DE MENEZES
Filho de D. Inácia. C.c. D. Angela de Menezes, †1749, filha do dr. João Álvares de Vasconcellos,
descendente do Caramuru, de S. Luiz e de S. Fernando; de Bartolomeu Perestrelo, e sobrinha da mulher
de Cristóvão Colombo. Filhos: (1) D. Luiza Arcângela de Menezes, c.c. Antonio José de Sousa Portugal,
c.g.: marqueses de Barral; (2) Custódio de Aguiar de Vasconcellos, c.g.; (3) Vicente Luiz Carneiro
de Menezes, que c.c. sua prima e parenta afim D. Maria Francisca da Rocha Doria, e foram p.d. José
Xavier Carneiro de Menezes Doria, cap. de milícias da Cachoeira, reformado em 1821, com o hábito
de Cristo em 1826; (4) D. Francisca Xavier de Menezes Doria, 2a. mer. de José Luiz da Rocha Doria,
a quem levou como dote o engenho Barbado; (5) D. Ana de Menezes Doria (c.1730–1802), casada.
...e que o governador daquele estado tem posto naquela
Capitania por ouvidor e provedor da fazenda, de defuntos
e de ausentes a um Antonio Pinheiro de Carvalho, homem
que tem parte de nação [de origem judaica]. (Col.
Luisa da Fonseca, no. 648, 23.8.1635.]
Os “Judeus de Itapicuru.”
(2)
ANTONIO FRUTUOSO DE
Outras filhas do segundo casamento:
MENEZES DORIA
(1) D. Luiza Arcângela de
Menezes Doria, † 1829, c. 1793 Brigadeiro, herdou da mãe o engenho Barbado.
c. seu primo direto José da Costa C. 1796 c. Francisca Benedita Lucatelli em
Doria (II) (1765?-1803), c.g. (2) Lisboa, na igreja de N.S. do Loreto. †1827.
D. Joana Angélica de Menezes
Doria, c.c. Bernardino Marques
de Almeida Torres, e foram pais
da viscondessa de Macaé, Maria
Eudóxia, e por esta avós da condessa
JOSÉ LUCATELLI DE MENEZES
de Lages; (3) D. Isabel Maria de
DORIA
Menezes Doria; (3) D. Teresa † 1829. C.c. D. Simeana Rita Xavier. C.g.: Lucatelli
Mariana de Menezes Doria, Doria. (A baronesa de Camaçari, Jovina Amália
n.c. 1785. C.c. o primo Manuel Lucatelli Doria, era sua neta.)
Joaquim da Costa Doria.
Outros filhos: (1) D. Maria Francisca de
Menezes Doria n.c. 1764. C.c. Francisco
Marinho de Sá Queiroz, c.g. (2) D.Teresa
Maria de Jesus, ou Teresa das Virgens de
Jesus, n.c. 1766, freira. (3) Francisco José da
Costa Doria, n.c. 1767, casado, c.g. (4) D.
Vitória Maria da Rocha, n.c. 1769, c.c. José
da Rocha Neves, c.g. (5) D. Filipa Joaquina
da Rocha (ou de Vasconcellos), n.c. 1772,
c.c. Manuel da Rocha Neves. (6) D. Antonia
Ludovina da Rocha Doria (ou Antonia
Ludovina de Aragão), n.c. 1773, freira no
Convento das Humildes em Santo Amaro.
(Fundado em 1815; ela ainda estava viva em
1825.) (7) D. Luiza Maria da Rocha, ou
Luiza Angélica de Vasconcellos Doria,
n.c. 1775, †. antes de 1825. C.c. o viúvo
Manuel Pereira de Ornellas e Vasconcellos
(primeira mulher: a prima de Luiza, D. Ana
Francisca de Aragão e Menezes), c.g. até
hoje. (8) João da Rocha Doria, n.c. 1776,
c.c. D. Rosa Joaquina ..., c,g.—Antonio
Joaquim da Rocha Doria. (9) D. Joana
Maria de Vasconcellos Doria, n.c. 1778,
c.c. o Tte. Cel. Antonio Bittencourt Berenguer
César, sr. do engenho Papagaio, c.g.
3.
CRISTÓVÃO DA COSTA
DORIA (II)
C. 1692 c. D.Catarina de
Vasconcellos, †1722, filha de
Manuel Mendes de Vasconcellos
e de D. Brites de Sá, filha de
Miguel de Sá e de D. Catarina
Correia.
FRANCISCA DE SÁ
(De Fernão Vaz.) N. 1563, bat.
Sé. C.c. Francisco de Abreu da
Costa (I), n. Algarve 1560, filho
de Diogo Mendes da Costa e de
s.m. Beatriz de Ares, provavelmente dos Mendes da Costa
judaizantes do Algarve.
Outra filha: D. Catarina, c.c.
Agostinho Subtil de Siqueira.
C.g.: Subtil de Siqueira.
Assinatura (danificada pelo tempo)
de Martim Afonso de Mendonça
no termo de sua admissão como
irmão da Misericórdia, 1672.
Rocha Doria e Lucatelli Doria.
JOSÉ LUIZ DA ROCHA DORIA
(1730–1799). Senhor do engenho Barbado, em S. Sebastião do
Passé (inv. em S. Francisco do Conde); dito “o grande cigano.”
C. (1) c. D.Isabel de Aragão, sua parenta, (1726–1762), filha de
Gonçalo Barbosa de Mendonça e de s.m. D. Antonia de Aragão,
c.g. C. (2) em 1763 c. D.Francisca Xavier de Menezes Doria,
c.g.
D. ANTONIA DE MENEZES
Bat. 1606 em Salvador, † após 1648, c.em 17.9.1631 c. Antonio
Moreira de Gamboa, f.c.r., n. e † na Bahia, n.c. 1590 e † após 1648,
filho de Martim Afonso Moreira, n.c. 1550, vindo de Setúbal, e †
depois de 1622 em Salvador, quando vendeu aos frades franciscanos
terras para a construção de seu convento. Moço de câmara, c.c. Joana
da Gamboa e depois com Luiza Ferreira Feio, também c.g.; n.p. de
Antonio Moreira, de Celorico de Basto, dos Moreiras daquela região.
Martim Afonso chegou ao Brasil em 1567. Para a ascendência destes
ver o depoimento no processo de familiar de Baltazar de Vasconcellos
e Albuquerque, começos do sec. XVIII: Martim Affonço Moreira foi um
homem honrado noReconcavo da Bahia, cazou com airmã do Deam Velho da
Cid.e da B.a, edeste cazam.to nomeam varios filhos efilhas qteve, essas com
o apeLido de Gamboas, que sem duvida lhesdevia vir pela May, eaquelles com
odeMoreira apelido do Pay, entre estes filhos há hum, Antonio Moreira de
Gamboa ... [que] cazara com Dona Antonia de Meneses filha de Christovão
da Costa Doria edeSua m.er Dona Maria de Meneses, decujo Matrimonio
teve muitos filhos q osnomea, ehum delles hé Antonio Moreira de Meneses...
[e] este teve hum irmão qera omais velho chamado Martim Affonço de
Mendonça.
Pires de Carvalho e Albuquerque.
Outros filhos: (1) D. Francisca de Menezes, c.c.
Francisco Soares Brandão. (2) D. Joana Moreira de
Menezes, c.c. Gaspar da Cunha Severim, c.g. (3)
Antonio Moreira de Menezes, c.c. Ana de Argolo,
bat. 1650, filha de Rodrigo de Argolo e de s.m. Isabel
Pereira de Magalhães. C.g.: Argolo de Menezes, Argolo
Vargas Cirne. (4) D. Luzia de Menezes, c.c. Antonio
de Faria Severim. (5) D. Mariana de Menezes, c.c.
Nicolau de Freitas Lobo, e depois, com Filipe de Gois.
(6) Manuel Teles de Menezes, c.c. D. Violante de Sá,
e depois com D. Maria de Burgos Contreiras.
MANUEL DA ROCHA DORIA (III)
(c.1695–1753), Em 1726 c.c. D. Ana Maria
de Jesus e Vasconcellos, filha de Manuel Gomes
Dias e de s.m. D. Maria de Vasconcellos,
descendente do Caramuru, de S. Luiz, de S.
Fernando, e de um cunhado de Colombo.
Tiveram 7 filhos, listados abaixo.
CRISTÓVÃO DA COSTA DORIA (I)
Filho de Fernão Vaz da Costa. Bat. Sé 1560, † após 1606. C.c.
Maria de Meneses, filha de Jerônimo Moniz Barreto e de s. 1a.
m. Mécia Lobo de Mendonça.
Outros filhos de Gonçalo: (1) Miguel Teles,
n. 1719; (2) D. Helena, n.1723, c.c. o
primo Antonio de Aragão Pereira, s.g.;
(3) D. Isabel de Aragão (1726–1762),
primeira mulher de José Luiz da Rocha
Doria (ver à direita); (4) Antonio, n.
1729; (5) Martinho, n. 1735.
MANUEL JOAQUIM DA COSTA DORIA (V)
N.c. 1775. C.(c. 1808) c. D. Teresa Sebastiana... ou D. Teresa Mariana, sua cunhada. P.d.:
(1) José da Costa Doria (III) (bat. 1809, † 1871). Batizado no engenho Papagaio em S. Pedro
do Rio Fundo, do padrinho e tio Antonio Bittencourt Berenguer César. C. (1830) c.
D.Helena Bernardina de Souza, filha de Antonio Ponciano de Souza Mendonça, tabelião em
Itapicuru, do ramo dos “judeus de Itapicuru.” Seu filho primogênito, n. 1831, foi Manuel
Mendes da Costa Doria (VI), casado com D. Felicidade Sizenanda de Azevedo. Destes foi
filho José de Azevedo Doria, casado com a prima D. Julita Moitinho Doria, filha de
Diocleciano Doria, abaixo. C.g.: entre outros o médico Jorge Augusto Moitinho Doria,
† 1972.
O filho caçula, Diocleciano da Costa Doria (1841-1920), médico pela Faculdade de
Medicina da Bahia (1869), c.c. D. Dária de Azevedo Moutinho, deputado provincial por
Sergipe (1880) e depois diretor-geral de higiene e instrução públicas de Santa Catarina, foram
filhos o cap. Raul Moitinho da Costa Doria (Estáncia, SE, 1871-Rio 1948) e o prof.
Antonio Moitinho Doria (Estância, 1874-Rio, 1950), e foram netos os arquitetos
MMMRoberto, e o crítico de teatro Gustavo Alberto Accioli Doria (1910-1979), filho
de Raul, supra, c.g.
(2) Antonio Joaquim da Costa Doria. N.c. 1812, † 1859, no seu engenho Caberi, Monte
(Bahia). C.c. Eleutéria Sofia de Menezes, c.g. Deles foi filho João Agripino da Costa
Doria, lente da Faculdade de Medicina da Bahia e por um breve período prefeito de Salvador
no período republicano.
(3) Joaquim Antonio da Costa Doria—gêmeo com Antonio Joaquim.C.c. Maria
Carolina do Espírito Santo, talvez irmã de Eleuteria, c.g. que viveu em Salvador.
(4). D. Rita Joaquina da Costa Doria. N.c. 1815. C. 1835 c. Antonio Joaquim da Rocha
Doria, filho de João da Rocha Doria, ao lado. C.g.
(5). D. Joaquina Rosa da Costa Doria. N. 1819. C. 1843 c. José Joaquim da Rocha Doria,
do ramo de Itapicuru da família, n. 1816, c.g.
(6). D. Joaquina Antonia da Costa Doria.
“Estabelecera-se em Itapicuru uma família que diziam, não sei se com
fundamento, ser de origem judaica. No entanto, todos dessa família se
batizavam, ouviam missa e não desprezavam prática alguma do culto
externo. Não impedia isso de correrem boatos de que eles, no interior de
suas casas, maltratavam as imagens de Cristo, de Nossa Senhora e outras,
tornando-se de tal modo réus dos ridículos crimes atribuídos em Portugal
aos chamados cristãos-novos. [...]
Uma senhora dessa família usava saia mais comprida do que era então
moda. Uma sua comadre perguntou-lhe a razão de tal esquisitice.
— Ora, comadre, se eu bem ando, bem arrasto.
A mulher, suspeitosa, pesquisou-lhe às ocultas a bainha da saia e aí
encontrou um crucifixo entre os dois forros! A judia comprazia-se em
arrastar o Cristo pelo chão. Um outro mandou um seleiro consertar um
selim; achou este, no suadouro, um crucifixo. Horrorizado, mostrou-o ao
homem, que disse:
— Não foi por desacato que meti aí essa imagem; foi porque me disseram
ser bom para que sarasse de uma doença de que sofro.
Os meninos, não chegados à idade de ocultar, segundo as insinuações dos
pais, suas irreverências pelas coisas sagradas, cuspiam nas cruzes e imagens
santas que lhes davam a beijar.
Ora, dizia-se, e com razão, que tal gente era de caráter baixo, e que as
mulheres, quase todas bonitas, não primavam por honestidade. Penso que
a aversão de que se via cercada essa raça [os judeus] concorria para isso.”
...
“Alguns membros dessa família, enquanto eram dotados de inteligência e
atividade, tinham adquirido bens avultados, e um deles, julgando-se por
isto autorizado a ter mais altas vistas — costumavam casar entre si —
pediu uma filha de Luiz de Almeida Maciel. Foi rejeitado com insolência.
Dizia o orgulhoso fazendeiro que preferia ver a filha casada com um
negro, ou morta. [...] A jovem senhora, fugindo do teto paterno, casou com
o mancebo da raça maldita. Embora a desonra não houvesse manchado os
brios da honesta família, o pai não perdoou. Ele e toda a família vestiram
rigoroso luto, como se fora morta a desobediente filha.”
[Essa filha foi D. Ana de Almeida, casada com Inácio Mendes de
Vasconcellos.]
(Anna Ribeiro de Goes Bittencourt, Longos Serões do Campo, I, p.
90, Nova Fronteira (1992).)
O sangue judaizante destes vinha dos Carvalhos Pinheiros, sobretudo;
Antonio Pinheiro de Carvalho fora denunciado como sendo “de
nação” em 1635.
MARTINHO AFONSO DE
MENDONÇA (III)
Filho de Cristóvão da Costa Doria (II).
C. cerca de 1730 c. a prima D. Leonor
Francisca de Meneses, que traz a estes o
sangue afamado de judaizante dos Carvalhos
Pinheiros. Filhos:
(1) Antonio Sotério de Vasconcellos
(n.c. 1735, † após 1773). Passou a Itapicuru
onde teve terras, e c.c. D. Maria Teles de
Meneses. Tiveram dois filhos, ao menos,
(1.1) Cristóvão da Costa Doria (V),
c.c. D. Maria Francisca de Souza e pais de
Antonio Ponciano de Souza Mendonça n.
em 1792 em Itapicuru, c.c. D. Elena,
abaixo, c.g. — D. Helena Bernardina,
c.c. o primo José da Costa Doria, filho de
Manuel Joaquim da Costa Doria, e o cel.
José Vicente de Souza, pai do político
monsenhor Olympio de Souza Campos.
(1.2) Martinho Afonso de Mendonça
(IV), n. 1773, †1864, capitão-mor de
Itapicuru, casado duas vezes mas s.g.
(2) Martinho Correia de Vasconcellos,
c.c. D. Bernarda Maria da Fonseca. P.d.:
(2.1) Sebastião Mendes de Vasconcellos; c.c. D. Ana Roberta. P.d. Elena
de Vasconcellos, c.c. Antonio Ponciano
de Souza Mendonça supra, e de Inácio
Mendes de Vasconcellos, c.c. D. Ana de
Almeida. (2.2) D. Ana, casada com o
pr imo-irmão Martinho, supra. (2.3)
Martinho Correia, c.c. D. Rosa Joaquina
da Rocha, e p.d. José Joaquim da Rocha,
c.c. a prima D. Joaquina Rosa da Costa
Doria.
D. JOANA
BARBOSA
C.c. o primo e cunhado
Antonio Moreira de
Meneses em 1728. C.g.:
(1) Cristóvão da Costa
Doria (IV).
(2) Nicolau de Carvalho
Pinheiro.
(3) D. Joana Barbosa.
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