FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E TECNOLÓGICAS - FACITEC
Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico - IESST
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ARTIGO DE TCC
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
Professora Ma. Lore Manica Ribeiro
TAGUATINGA, FEVEREIRO DE 2011
VERSAO 7ª
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 8
1. PLANEJAMENTO DA PESQUISA E ESTABELECIMENTO DE CRONOGRAMAS ....... 10
1.1 DEFINIÇÃO DA LINHA DE PESQUISA E DO TEMA ......................................................................... 10
1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................................... 10
1.3 OBJETIVO FINAL E OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS ...................................................................... 11
1.4 HIPÓTESES - QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS .................................................................... 12
1.5 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO .................................................................................................... 13
1.6 CRONOGRAMA GERAL ........................................................................................................................ 14
1.7 FICHA 1 - DESCRIÇÃO DO PRIMEIRO MÓDULO ............................................................................ 15
2 CONSTRUINDO O REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................... 17
2.1 DEFINIÇÕES: ........................................................................................................................................... 17
2.2 IMPORTÂNCIA: ....................................................................................................................................... 17
2.3 PONTOS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS: ...................................................................... 18
2.4 FORMA E TAMANHO DO REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 19
2.4.1 Citação Direta - Transcrição (reprodução das palavras do autor) com até três linhas: ......... 20
2.4.2 Citação Direta - Transcrição (reprodução das palavras do autor) com mais de três linhas: 20
2.4.3 Citação Indireta - Paráfrase (citação interpretativa): ................................................................... 20
2.4.4 Citação de citação: ........................................................................................................................... 21
2.4.5. Dados obtidos em informação oral (palestras, debates etc), .................................................... 21
2.4.6 Regras Gerais: .................................................................................................................................. 21
2.5 LISTA DE SITES DE PESQUISA ........................................................................................................... 22
2.6 FICHA 2 – REFERENCIAL TEORICO – PRIMEIRA VERSAO ......................................................... 23
3 CONSTRUINDO INSTRUMENTO E COLETANDO DADOS. ........................................... 24
3.1 COLETA DE DADOS ............................................................................................................................... 24
3.1.1 Determinação das Informações ...................................................................................................... 26
3.1.2 Redação das Perguntas e das Alternativas de Respostas ........................................................ 26
3.1.3 Avaliação do Questionário e de sua Estrutura ............................................................................. 27
3.1.4 Realização do Pré-teste e Revisão do Questionário ................................................................... 27
3.1.4.1 Preste Atenção ............................................................................................................... 27
3.2 MODELO DE INSTRUMENTO .............................................................................................................. 28
3.2.1 Roteiro De Entrevista ............................................................................................................ 29
3.3 FICHA 3 – COLETA DE DADOS ............................................................................................................ 31
4 ANALISE DE DADOS E FORMATAÇÃO DO ARTIGO.................................................... 32
4.1 FORMATAÇÃO DO ARTIGO ................................................................................................................. 33
4.2 MODELO DE ARTIGO ............................................................................................................................. 34
5 CONSTRUINDO O PAINEL E APRESENTANDO SEU ARTIGO..................................... 39
REFERENCIAS ................................................................................................................... 41
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conforme definido pela RESOLUÇÃO CONSU Nº. 003/2008 de 18 de
fevereiro de 2008, em seu artigo 3º , O Trabalho de Conclusão de Curso-TCC é uma
disciplina obrigatória do curso de Administração com 120 horas e tem como objetivo
a integração dos conhecimentos acadêmicos adquiridos, a aplicação dos conceitos
básicos de pesquisa em Administração e a competência de estabelecer relações
entre teoria e prática. É entendido como uma produção intelectual pessoal do aluno
concluinte e caracteriza-se como uma fase de consolidação dos fundamentos
científicos, técnicos e culturais do profissional da Administração.
Em seu artigo 4º a RC 003/2008 define que o Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC constitui-se numa atividade acadêmica de sistematização do
conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão, desenvolvida
mediante controle, orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito
essencial e obrigatório para a integralização curricular.
Estabelece em seu artigo. 5º que a produção Acadêmico-Científica referente
ao TCC será apresentada na modalidade de Artigo Completo de Natureza Empírica
com relatos completos de estudos ou pesquisas concluídas, revisões de literatura e
colaborações assemelhadas relacionados à Administração seguindo as normas
definidas pelo Núcleo de Pesquisa da Facitec. Ao entregar o seu trabalho de
pesquisa o graduando concede à Facitec a licença de utilização do produto da
pesquisa e autoriza a sua publicação, com os devidos créditos de autoria, e a sua
utilização por outros graduandos no desenvolvimento de suas pesquisas. Para tanto
os artigos anteriores estão organizados de acordo com o semestre e a linha de
pesquisa e encontram-se a disposição na biblioteca como obra de referencia e
consulta.
O Artigo 6º da referida Resolução estabelece as linhas de pesquisas
estabelecidas para o curso de Administração cujos objetivos são: Gestão de
Pessoas: Identificar a percepção dos entes envolvidos nos processos de gestão de
pessoas nas organizações em relação a todos os processos e subprocessos de
Gestão. Gestão de Clientes: Identificar a relação de satisfação de Clientes com
Empresas de diferentes setores e entre empresas fornecedoras e seus clientes.
Gestão de Logística: Identificar junto as organizações pesquisadas fatores que
interferem na logística empresarial e como estes fatores são percebidos pelos entes
envolvidos. Gestão de Mercado: Identificar nas empresas pesquisadas fatores que
interferem nos processos administrativos de planejamento, organização, comando,
coordenação e controle e como são percebidos pelos entes envolvidos.
Os artigos, devem necessariamente estar dentro de uma das linhas acima
definidas e todos devem ter como parâmetros: enfatizar temas relevantes e atuais;
primar por um referencial teórico atualizado; definir o problema de pesquisa de forma
clara e tangível;utilizar amostra representativa da população escolhida; apresentar
uma conclusão clara, apontando as contribuições da pesquisa ou do ensaio para a
literatura e para a comunidade acadêmica; e adotar preceitos metodológicos
(delineamento, procedimentos e instrumentos) sólidos.
A presente apostila tem o objetivo de apresentar de maneira didáticapedagógica cada etapa do trabalho, desde a escolha da linha de pesquisa, da
definição do tema e fixação do problema a ser pesquisado, passando pela
construção do referencial, construção de instrumento e coleta de dados, analise dos
8
resultados e montagem do artigo, concluindo com execução do painel de
apresentação.
O trabalho foi construído em linguagem simples, buscando com exemplos
facilitar o entendimento do aluno e a orientação do professor. Não tem a pretensão
de esgotar o assunto, mas padronizar diante das definições da Resolução do
CONSU 003/008 o trabalho de TCC e criação dos artigos acadêmicos baseados em
pesquisa empírica.
Esta apostila foi inicialmente criada em módulos os quais foram utilizados
durante quatro semestres (1º /2º de 2008 e 1º /2º de 2009), onde contaram com as
contribuições, sugestões e críticas dos professores orientadores: Waldir Santos de
Lima Filho, Alexandre de Paula e Arnaldo Cerqueira; dos coordenadores da época
Prof. Everton Ibargoyen Ribeiro-coordenador do Curso, Prof. Dr. Fernando Rego Coordenador do TCC e Prof. Dr. Alexandre Silvino - Coordenador do Núcleo de
Pesquisas.
Durante o ano de 2010, as ações de melhoria continuaram, agora com a
contribuição da nova coordenadora do curso de Administração, Profa. Nanete Ribeiro
de Oliveira e os novos Professores Orientadores: Jorge Luiz da Silva Viana e Carlos
Eduardo Diniz.
Importante ressaltar que também os alunos apresentaram sugestões de
melhorias na linguagem, nos exemplos, os quais foram inseridos nessa versão.
A todos que contribuíram para que este trabalho fosse compilado em uma
apostila de orientação, nossos agradecimentos e esperamos que a mesma atenda
cada vez mais a necessidade dos alunos, fornecendo uma orientação simples, com
exemplos para que todos e todas possam atingir o objetivo de escrever seu artigo
final.
Profa. Ma. Lore Mânica Ribeiro
FEVEREIRO 2011
9
1. PLANEJAMENTO DA PESQUISA E ESTABELECIMENTO DE
CRONOGRAMAS
Nesse modulo você vai fazer o planejamento de sua pesquisa. Esta fase é
extremamente importante para que você possa trabalhar de forma adequada,
construindo seu artigo empírico a partir de uma pesquisa com todos os
cuidados metodológicos necessários. Conte com seu orientador
Tudo o que se começa precisa de definições do que fazer, como fazer, onde
se quer chegar, enfim: quais os objetivos que se busca alcançar. Leia atentamente
cada item abaixo, siga as orientações neles descritos e posteriormente preencha a
ficha anexa com suas definições.
1.1 Definição Da Linha De Pesquisa e Do Tema
Para escolher uma linha de pesquisa e um tema você deve primeiramente ler
obras de referência sobre o que está pensando em pesquisar. Obras de referência
podem ser enciclopédias, dicionários, autores estudados durante a graduação e
principalmente artigos já publicados sobre o assunto. Com certeza estas primeiras
leituras vão fornecer caminhos, autores e linhas de raciocínio que serão úteis ao
longo de seu trabalho.
Para facilitar o trabalho dos alunos nesse inicio de processo, encontram-se
arquivados na Biblioteca da FACITEC os artigos dos semestres anteriores,
separados por linha de pesquisa.
Escolham um tema que realmente tenha importância pessoal, que você tenha
prazer em ler sobre o assunto, buscar na internet, pesquisar e descobrir novidades.
Um tema que tenha significado pessoal sempre é melhor trabalhado.
Nesse momento a definição é feita de maneira mais ampla sobre o campo de
assunto que será estudado.
Por exemplo, se a linha de pesquisa escolhida foi “Gestão de Pessoas” o tema
poderá ser: treinamento e desenvolvimento.
1.2 Definição Do Problema De Pesquisa
Guimarães (informação verbal) 1 ao prestar sua valiosa orientação no trabalho
de dissertação de mestrado em administração da UnB dizia: “Um problema bem
definido não garante sozinho seu sucesso, mas um problema mal definido garante
com certeza o seu fracasso”.
Aqui está concentrada grande parte da ação desse primeiro modulo. Definir
adequadamente um problema consiste em delimitá-lo de forma que possa gerar
objetivos tangíveis, hipóteses adequadas, orientar a linha de raciocínio do referencial
1
Professor Dr. Tomás de Aquino Guimarães nas aulas de orientação à Dissertação de Mestrado de
Administração, UnB, 1999.
10
teórico, dar o norte do instrumento de pesquisa ou dos dados a serem coletados e
permitir uma conclusão que responda efetivamente a questão levantada.
Percebe-se pela afirmação acima que a partir da definição do problema todas
as outras etapas do trabalho são impactadas de alguma forma. Nesse contexto,
utilize as referências, leia artigos publicados sobre o tema, pergunte as pessoas que
trabalham na área de interesse para a pesquisa, discuta com seu orientador e efetue
a definição da questão a ser pesquisada.
Todo o problema é uma pergunta a sobre a qual o pesquisador buscará
respostas. A pergunta deve ser única, isto é, conter uma única questão de pesquisa;
principalmente no caso de artigos de graduação. Quando um problema apresenta
mais de uma questão, mesmo que dentro do mesmo tema/assunto, sua resposta
dependera de analises estatísticas mais avançadas, como “grau de correlação”,
“grau de dispersão” e outros, que no caso dos trabalhos de graduação ainda são
pouco utilizados.
Continuando o exemplo que foi citado no item anterior o problema poderia ser: Qual
a percepção dos funcionários da empresa X sobre as ações de treinamento e
desenvolvimento executadas nos anos de 2009e 2010?
1.3 Objetivo Geral e Objetivos Específicos
O objetivo geral, ou final, está diretamente relacionado ao problema, ou seja,
é a ação (verbo) que buscara a resposta ao problema formulado. Diz respeito à
principal variável de sua questão (problema), chamada de variável dependente.
Verbos como identificar, reconhecer, perceber são mais generalistas. Verbos
como analisar, comparar, estabelecer causa e efeito são mais complexos. Tudo
depende da profundidade que quer se dar ao trabalho de pesquisa e
consequentemente ao artigo.
No exemplo que vem sendo trabalhado a cada item o objetivo geral poderia ser:
Identificar a percepção dos funcionários da empresa X sobre as ações de
treinamento e desenvolvimento executadas nos anos de 2005 e 2006.
Os objetivos específicos, ou intermediários, estão relacionados aos ganhos
agregados, isto é, alem do objetivo geral quais informações ou resultados poderão
ser gerados? Quais ganhos poderão ser obtidos? Os objetivos específicos se
relacionam as chamadas variáveis independentes, isto é, tudo que de alguma forma
pode interferir na questão levantada (problema) e será objeto de estudo no trabalho
proposto.
Na seqüência do exemplo os objetivos específicos poderiam ser: 1. Relacionar
ações de treinamento que precisam ser reformuladas. 2. Qualificar as ações de
treinamento com os itens de melhor percepção pelos respondentes e 3. Descrever
pontos fracos e pontos fortes das ações desenvolvidas.
Deve-se procurar não repetir verbos nos objetivos, tanto no objetivo geral
quanto nos objetivos específicos. Esta variação dos verbos, permite ampliar as
analises e o aproveitamento de cada item de pesquisa. Quando se usa o mesmo
verbo passa-se a impressão de que nada será avaliado numa profundidade maior.
11
1.4 Hipóteses - Questões a serem respondidas
Pode-se dizer que a Hipótese é uma suposta resposta ao problema
formulado, isto é, uma espécie de solução antecipada para o problema proposto.
Para estabelecer as hipóteses é necessário que se tenha conhecimento do assunto
a ser pesquisado. Este conhecimento pode vir de leituras sobre o assunto,
fundamentação teórica, ou conhecimento empírico, pela vivencia com o ambiente a
ser pesquisado. Nesse caso as hipóteses são estabelecidas a partir do
conhecimento cotidiano no ambiente da pesquisa.
Resumindo, podem-se construir hipóteses a partir das referencias teóricas
pesquisadas ou do conhecimento empírico do problema de pesquisa, sendo que
nesta ultima situação, concentram-se a maioria das pesquisas feitas nos últimos três
anos pelos alunos de administração.
Após a formulação do problema (que deve ter sido feita em forma de
pergunta) torna-se possível ao pesquisador construir as hipóteses que orientarão
seu trabalho investigativo, isto é, as mesmas estarão sendo testadas ao longo do
trabalho, comprovando ou não a suposta solução antecipada.
A pesquisa não busca confirmar todas as hipóteses, nem o sucesso da
mesma está ligada a confirmação. A pesquisa existe para buscar as respostas que
poderão confirmar ou refutar as hipóteses estabelecidas.
As hipóteses devem ser diretas e conter apenas um conceito, não se pode,
por exemplo, definir que a falta de treinamento e a qualidade ruim do treinamento
determinam a percepção negativa do mesmo. Neste caso um dos itens poderia ser
verdadeiro e outro não e a hipótese seria “meia refutada, meio confirmada”, situação
academicamente equivocada.
Quando se quantifica as hipóteses, fica mais fácil depois de refutar ou
confirmar, pois será uma questão de matemática ou estatística simples, onde se
trabalha com percentuais, ou mesmo com a maioria simples.
As hipóteses devem guardar coerência direta com a escala do instrumento de
pesquisa, não podendo, por exemplo, estar a escala do instrumento de pesquisa
definida de uma maneira e as hipóteses de outra. Por exemplo: a escala do
instrumento é de insatisfação/satisfação e as hipóteses são de ausência/presença
de determinados itens.
Cuidado ainda com as ciladas conceituais, satisfação, por exemplo, não é a
mesma coisa que percepção de qualidade. Pode-se perceber qualidade e não
necessariamente estar-se satisfeito. Cuide para que seu problema, seus objetivos e
suas hipóteses guardem a mesma linha conceitual.
No exemplo que vem sendo trabalhado poderiam ser hipóteses: H1 - Mais de 80%
dos empregados reconhece como Excelentes, muito bons e bons a maioria dos
cursos ministrados. H2 - Menos de 80% dos empregados reconhece com
Excelentes, muito bons e bons a maioria dos cursos ministrados. H3 - Mais de 60%
dos empregados reconhece como ruins ou péssimos a maioria dos cursos
ministrados.
Pelas observações anteriores, pode-se deduzir que a escala do instrumento
de pesquisa será ”Ruim,Péssimos, bom, Muito bom e excelente”.
12
1.5 Levantamento bibliográfico
No primeiro item deste modulo foi citado: “Para escolher uma linha de
pesquisa e um tema você deve primeiramente ler obras de referência sobre o que
está pensando em pesquisar”. Nessa busca foram identificados autores, livros,
artigos e mesmos sites da internet que diante do problema estabelecido trazem
sustentação teórica ao objeto de estudo.
Após identificar os autores e as obras que poderão ser utilizadas, será preciso
estabelecer uma primeira ordem de encadeamento do assunto. Esta ordem deve
sempre seguir um raciocínio lógico como por exemplo do assunto mais abrangente
(tema da pesquisa) até o assunto mais especifico (objetivo da pesquisa)
Importante ressaltar que é um primeiro esboço, para que oriente o trabalho do
aluno durante o modulo dois, podendo ser alterado na fase de construção do modulo
dois, ou mesmo na fase de analise dos dados, se for identificada alguma “lacuna
conceitual” no trabalho de pesquisa bibliográfica.
Tanto a linha de raciocínio preestabelecida para o referencial quanto a
bibliografia inicialmente localizada deverão ser listadas e entregues no modulo 1. No
exemplo que estamos trabalhando, poderia ser:
Exemplo de linha de raciocínio para o tema, problema, objetivos e hipóteses que
vem servindo de exemplo neste modulo.
1.Administração – contexto e evolução
2.Administração de Pessoas
3. Treinamento e desenvolvimento
3.1 diagnostico
3.2 planejamento
3.3 execução
3.4 avaliação
Exemplo de bibliografia Provisória
FLEURY, M.T.L FLEURY, A.C. Estratégias Empresariais e formação de
competências. São Paulo: Atlas, 2007.
LACERDA, E. R. M.; ABBAD, G. Impacto do treinamento no trabalho: investigando
variáveis motivacionais e organizacionais como suas preditoras. Revista de
Administração Contemporânea, v. 7, n. 4, p. 77-96, 2003.
MEISTER, J.C. A gestão do capital intelectual através das Universidades
Corporativas. Markon Books, São Paulo, 1999
ROBBINS, S.P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva,
2005
______________ Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro. Ed. Prentice
Hall. 9.ed. 2001
STEWART, Thomas A. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das
empresas. 5. ed. Rio de Janeiro:Campus, 1998.
WOOD JÚNIOR, T. (Coord). Gestão Empresarial – Comportamento
Organizacional. São Paulo: Atlas, 2005
13
1.6 Cronograma Geral
Neste momento são estabelecidos os prazos de entregas dos módulos e do artigo
final.
MÓDULOS
AÇÃO
AULA
PRESENCIAL
AULA
INAUGURAL
Primeiro encontro para orientações
gerais e escolha dos orientadores.
Em 15 de
fevereiro
MODULO 1
Projeto: definição de linha de pesquisa/
tema,
delimitação
do
problema,
estabelecimento dos objetivos gerais e
intermediários, fixação de hipóteses,
apresentação de referencial bibliográfico
e primeira sugestão de ordenamento do
referencial teórico.
Até 12 de março
Em 12 de março
Até 09 de abril
Até 07 de maio
Referencial teórico de 06 a 08 páginas.
MODULO 3
Construção/ validação do instrumento/
definição de amostra/ Aplicação do
instrumento – Pesquisa de campo.
Em 09 de abril
Primeira versão do artigo completo,
incluindo
análise
dos
dados
pesquisados.
Em 07 de maio
Versão final – com todas as correções
solicitadas pelo professor orientador e
prontas para análise dos pareceristas.
Individual
conforme
orientador
ESCOLHA DOS
PARECERISTAS
Orientador (Po) – por sorteio.
Convidado (Pc) – por escolha do aluno.
-
MODULO 5
PAINÉIS
Apresentação dos Painéis por linha de
pesquisa.
ENTREGA DA
VERSÃO FINAL
ENTREGA
DO
TRABALHO
CORRIGIDO (uma via impressa, sem
grampear, e um CD com o artigo e o
painel).
AVALIAÇÃO
DIVULGAÇÃO DA NOTA FINAL
-
Em 19 de
fevereiro
MODULO 2
MODULO 4
PRAZO FINAL
Até 04 de junho
Até 28 de junho
Em 28 de junho
-
04 de julho
-
Até 07 de julho
-
Até 09/07
14
1.7 Ficha 1 - Descrição Do Primeiro Módulo
Prazo de entrega: VERIFIQUE NO CRONOGRAMA
Nome do aluno:____________________________________________________
Professor Orientador:_______________________________________________
1. LINHA DE PESQUISA
( ) GESTÃO DE PESSOAS
( ) GESTÃO DE MERCADO
(
(
) GESTÃO DE CLIENTES
) GESTÃO DE LOGISTICA
2. TEMA: __________________________________________________________
3. PROBLEMA:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4. OBJETIVO GERAL
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5. OBJETIVOS ESPECIFICOS
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6. HIPOTESES
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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7. LINHA DE RACIOCÍNIO PRELIMINAR PARA O REFERENCIAL TEÓRICO E
BIBLIOGRAFIA PROVISÓRIA
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
_________________________________________________
A FICHA 1 - DESCRIÇÃO DO PRIMEIRO MÓDULO DEVERÁ SER ENTREGUE
AO ORIENTADOR CONFORME DEFINIDO NO CRONOGRAMA E CONSTARÁ
DA DOCUMENTAÇÃO A SER REPASSADA AO COORDENADOR DE TCC.
16
2 CONSTRUINDO O REFERENCIAL TEÓRICO
Após a definição da linha de pesquisa, do tema, delimitação do problema de
pesquisa, estabelecimento dos objetivos geral e específicos e identificação
das hipóteses possíveis; inicia-se a construção do REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Definições:
Para Vergara (2004), o referencial teórico apresenta os estudos e conceitos
sobre o tema, ou mais detalhadamente sobre o problema constante em obras de
diversos autores. No mesmo sentido, Cruz e Ribeiro (2004, p.117) destacam que “o
referencial teórico constitui-se no embasamento que dá sustentação ao objeto de
estudo”, sendo resultante de pesquisas bibliográficas em autores que relatam o tema
e o problema em questão.
Ferrari (1974,p.98) escreve: “Por ferramentas teóricas pode-se entender o
conjunto de idéias, códigos, símbolos e valores que indicam uma série de operações
realizáveis, física e/ou mentalmente a partir da manipulação de conceitos abstratos”
Para fins da pesquisa e do artigo de TCC o referencial teórico deve conter o
“estado da arte” (ultimas pesquisas e conceitos) do assunto, onde a partir do
trabalho de outros pesquisadores da área, define conceitos e estabelece possíveis
respostas ao problema.
O referencial será constituído de citações transcritas ou parafraseadas
conforme explicitado no item 2.4 Forma e Tamanho.
A Resolução CONSU 003/008 estabelece em seu artigo 22 que se houver a
identificação de que o trabalho apresentado constitui-se em cópia de outro trabalho,
os pareceristas deverão indicar o trabalho copiado e onde localizá-lo, o que implicará
na reprovação sumária do (s) graduando (s) que o apresentou, independente da
fase do trabalho, o que inclui até o momento da apresentação do painel. Isto se
considerando apenas a questão acadêmica, pois legalmente o “plagio” é crime e
pode ser comprovado a qualquer momento.
2.2 Importância:
O Referencial Teórico permeia todo o trabalho de pesquisa e construção do
artigo empírico, conforme abaixo descrito:
1. No primeiro modulo permite com a leitura dos referenciais e artigos
correlatos a definição clara do tema e problema da pesquisa. Permite estabelecer
objetivos factíveis e hipóteses prováveis. Possibilita ainda a construção da linha de
raciocínio preliminar do próprio referencial e a identificação da bibliografia inicial.
2. No modulo dois é efetuada a construção especifica do referencial
permitindo um aprofundamento nas definições, fatores de interferência e aspectos
significativos para a questão central da pesquisa.
3. Ao construir o instrumento, o referencial teórico deve dar a sustentação
necessária para que nenhum conceito importante dentro da questão da pesquisa
fique de fora do instrumento. Também permite a qualificação adequada dos itens
17
que serão pesquisados de acordo com os objetivos propostos e as possíveis
repostas à questão central (hipóteses).
4. Durante o modulo quatro, quando da analise dos resultados da pesquisa o
referencial deve permitir a comparação destes com a teoria, deve subsidiar a
identificação de resultados anteriores que retifiquem ou ratifiquem a questão
pesquisada. Caso existam respostas que não tenham respaldo teórico para serem
analisadas, será necessário retornar nas fontes bibliográficas e acrescentar no
referencial os conceitos e definições que permitam a analise sustentável da
resposta.
5. Na finalização do artigo, permite relacionar as conclusões encontradas na
pesquisa com as relatadas por outros pesquisadores.
Pelo acima exposto, entende-se que a construção do referencial teórico é a
base para a criação de um conhecimento com valor acadêmico.
2.3 Pontos importantes a serem observados:
O referencial teórico deve apresentar a evolução dos conceitos, partindo do geral
para o particular, relacionando-os, interpretando-os e estabelecendo nexo com o
problema da pesquisa. Lembra das historias infantis que os adultos liam para
você ou dos romances lidos na juventude? Toda historia tem inicio, meio e fim.
Um referencial teórico não é diferente, tem que apresentar seqüência lógica dos
assuntos, ordem na apresentação de definições e conceitos.
No modulo 1, você propôs uma linha de raciocínio, a qual deve servir de norte
para suas leituras e anotações, o que não significa que não possa ser alterada
durante a pesquisa se você entender que existe uma forma melhor de expor os
conceitos pesquisados.
Busque literatura recente, autores com mais de cinco anos só se justificam num
referencial de artigo quando são clássicos. (por exemplo: como falar de
administração sem falar de Taylor, Fayol ou de Drucker com suas obras que
datam de 1950, 1960 ?) ou quando você quer demonstrar a evolução/mudança
de um conceito ao longo do tempo.
Conforme descrito no modulo 1, inicia-se com obras de referência como
enciclopédias, dicionários ou artigos já publicados sobre o assunto. Com certeza
estas primeiras leituras vão fornecer caminhos, autores e linhas de raciocínio que
serão úteis em seu trabalho.
Estabelecida a linha de raciocínio busca-se ler periódicos, livros, acessar a sites
de pesquisa (veja item 2.5) e inicia-se o registro das anotações em cada um dos
itens definidos, de acordo com as normas de citações descritas no item 2.4
Forma e tamanho.
Uma forma pratica de coletar as referencias bibliográficas é o que chamamos de
“copião”. Nele você busca as referencias conforme o roteiro estabelecido,
transcrevendo-as, não esquecendo de anotar a referencia completa (Autor, ano,
pagina). Sugere-se criar uma pasta no word, com o titulo “Referencial Teórico” a
qual deve possuir subpastas com todos os itens/subitens estabelecidos (que
provavelmente seguirão desta forma no momento de construir o artigo).
Após a finalização do “copião” é hora de organizar e analisar os conceitos,
definições, posicionamentos transcritos, transformando-os em um referencial, por
meio da interpretação dos autores, da organização do pensamento coletado e
principalmente do estabelecimento da linha condutora. Estas analises partem das
semelhanças e diferenças entre os autores pesquisados, da complexidade maior
18
ou menor de cada autor em relação ao assunto; enfim, de aspectos semelhantes
e diferentes dos conceitos e definições coletados.
Ao redigir o referencial devem-se alternar citações transcritas com citações
interpretativas, criando sempre um “fio condutor” que possibilite ao leitor entender
sua linha de raciocínio.
Uma citação deve ser transcrita quando realmente apontar um
conceito/conhecimento importante e diferente, o qual vale a pena ser destacado,
sem interpretações, mas na sua totalidade.
Nesse contexto evitam-se citações transcritas extensas. O referencial teórico não
é uma “colcha de retalhos”, mas uma fundamentação teórica para a pesquisa,
analise e discussões de resultados.
Deve ter sustentação em sua linha de raciocínio e robustez de conceitos e
definições, não é simplesmente a “coleta de conceitos e definições”, mas acima
de tudo um estudo teórico que envolva todos os aspectos do assunto
pesquisado.
Inicia-se o Referencial Teórico com um parágrafo de contexto, que explica o
objetivo do trabalho, sua relação com o que vai ser apresentado e as partes que
compõe o mesmo, podendo-se explicar de maneira generalista o que será
descrito em cada um dos itens.
2.4 Forma e tamanho do referencial teórico
O referencial teórico do artigo deverá ter no mínimo 06 e no máximo 08
páginas, considerando que todo o artigo, conforme definido na Resolução CONSU
003/2008, deve ter no mínimo 10 e no máximo 15 páginas, guardando proporção
entre o referencial e o tamanho do artigo. Desta forma se o artigo tiver 10 paginas o
referencial não poderá ultrapassar as 06 paginas.
As citações devem seguir as normas da ABNT. A NBR 10520/2002
(Informação e documentação – Citação em documentos – Apresentação), de agosto
de 2002, a qual tem por objetivo apresentar as condições para apresentação de
citações em documentos e destina-se a orientar autores e editores.
Por citação, entende-se uma menção no texto, de uma informação obtida em
outra fonte. Conforme a NBR 10520 (2002, p. 1-2) podem ser assim conceituadas:
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
3.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não
se teve acesso ao original.
3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor
consultado.
3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.[...]
3.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto
feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem
esquerda ou direita da mancha gráfica.
3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos
ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
Na seqüência busca-se esclarecer cada tipo de citação, onde se torna
importante repetir que a riqueza de um referencial está na analise e interpretação
dos autores, criando os elos necessários a fundamentação de um raciocínio.
19
2.4.1 Citação Direta - Transcrição (reprodução das palavras do autor)
com até três linhas:
Transcrições de até três linhas devem ser citadas entre aspas. Acrescentar
nome do autor (sobrenome pessoal), ano da publicação, página da citação.
Exemplo 1:
Ainda sobre pesquisa salarial, Resende (2006, p.31) destaca a necessidade
de mudar a forma de operacionalizar a pesquisa salarial, para melhorar a
confiabilidade dos dados. “É preciso insistir no aprimoramento da caracterização e
identificação dos cargos a fim de que a comparação dos salários venha a ser mais
precisa”.
Exemplo 2:
Alguns autores ressaltam a distância entre a teoria e a prática na gestão de
pessoas no Brasil como as empresas continuam na era do “[...] departamento de
pessoal e que somente 4% estão realmente sintonizadas com práticas modernas de
gestão, voltadas para o desenvolvimento da organização e das pessoas”.
(COOPERS & LYBRAND,2007,p.70).
2.4.2 Citação Direta - Transcrição (reprodução das palavras do autor)
com mais de três linhas:
Transcrições com mais de três linhas devem ser apresentadas sem aspas, em
fonte 10, espaço simples, com recuo de margem de 4 cm à esquerda:
Exemplo:
Sob este novo paradigma a função RH deve ser vista não da perspectiva do
profissional dessa área, mas da perspectiva dos empregados e clientes: do
que os empregados necessitam para ajudá-los a se tornar ativos
organizacionais mais produtivos e valiosos? Do que os clientes –
freqüentemente gerentes de linha – necessitam para ajudá-los a liderar e
utilizar esses importantes ativos humanos com mais eficácia? (FLANNERY
et al., 2006, p.225).
2.4.3 Citação Indireta - Paráfrase (citação interpretativa):
Quando o pesquisador interpreta o pensamento do autor. Citar sobrenome
do autor e o ano de publicação (não indicar a página). O nome do autor pode estar
no inicio no meio ou no final do parágrafo.
Evite repetir uma seqüência onde o nome do autor está no inicio do
parágrafo. Isto torna a leitura cansativa e dificulta o encadeamento do assunto.
Exemplo 1:
Nesse contexto, a avaliação torna-se um instrumento de reprodução da
sociedade capitalista. (LUCKESI,2009).
Exemplo 2:
Flannery et al. (2006) sugerem que o Departamento de Recursos Humanos é
freqüentemente uma barreira para desenvolver novas formas de gestão.
Exemplo 3:
20
As mudanças no mundo do trabalho são uma realidade com a qual convivese. Pode-se dizer que a mudança faz parte do senso comum e não indica, segundo
Legge (2006), nenhuma novidade. Conforme essa autora, a troca das indústrias
tradicionais, para indústrias que fabricam com alta tecnologia e o crescimento do
setor de serviços refletiram na estrutura e nas relações da chamada administração
de pessoal.
2.4.4 Citação de citação:
Conforme definido pela NBR 10520 (2002, p.2, grifo nosso) “Citação direta ou
indireta de um texto em que não se teve acesso ao original”, devem ser evitadas,
sempre que possivel busca-se a fonte original, caso seja necessário recorrer à
citação de citação, deve ser usada a expressão apud, que significa "citado por":
As outras normas referentes a citação direta ou indireta devem ser seguidas
normalmente. Observe que se a expressão é “citado por” o autor antigo vem
primeiro. Ninguém pode citar outra obra/autor que ainda não foi publicada.
Exemplo:
Skinner (1975 apud FRANÇA, 2007) critica o uso da punição em situação
escolar.
2.4.5. Dados obtidos em informação oral (palestras, debates etc),
O item 5.5 da NBR 10520 (2002, p.2) descreve que “Quando se tratar de
dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.),
indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados
disponíveis, em nota de rodapé.”
Veja exemplo no inicio da apostila quando descreve-se sobre a importância
do problema ser bem definido.
2.4.6 Regras Gerais:
Na citação de trabalhos não publicados ou em fase de elaboração, este fato deve
ser mencionado.
•
Em caso de citações com destaque, deve-se indicar a autoria do grifo:
Exemplo:
Em relação ao comportamento humano, “fica a idéia de que uns homens são
livres, são capazes de condicionar, enquanto outros são manipuláveis, não
autônomos, mas com comportamento modelado” (ALVITE, 1987, p. 113, grifo
nosso).
•
Usar letras maiúsculas e minúsculas se o autor da citação estiver no corpo do
texto, no contexto do que está sendo escrito, fizer parte da frase.
Exemplo:
21
Para Matos (1993), deve-se partir da variabilidade comportamental para
modelar os comportamentos desejáveis.
•
Usar letras maiúsculas se o autor estiver entre parênteses:
Exemplo:
Educar é estabelecer repertórios comportamentais que serão vantajosos para
o indivíduo em tempos futuros (SKINNER, 1985).
2.5 Lista de principais sites de pesquisa
Nos sites abaixo, você poderá encontrar artigos, referencias e fontes
bibliográficas de pesquisa.
Google acadêmico http://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR
Scielo Br http://www.scielo.br/scielo.php?lng=pt
IBICT Revistas Brasileiras http://www.ibict.br/secao.php?cat=SEER/Revistas%20Brasileiras
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações http://bdtd.ibict.br/
Biblioteca Nacional Digital http://www.bn.br/bndigital/
Links de Revistas Científicas da Administração
http://www.cfh.ufsc.br/~pagina/universidades/radministracao.htm
Rae Eletrônica http://www.rae.com.br/
Portal de Periódicos Científicos UFRGS http://www.periodicos.ufrgs.br/periodicos.php
22
2.6 Ficha 2 – Referencial Teorico – Primeira Versao
Prazo de entrega: Verificar no Cronograma
Aluno: ____________________________________________________________
Professor Orientador ________________________________________________
REFERENCIAL TEÓRICO
(Mínimo de 06 e no máximo de 08 páginas)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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A FICHA 2 - REFERENCIAL TEÓRICO – PRIMEIRA VERSAO - DEVERÁ SER
ENTREGUE AO ORIENTADOR CONFORME DEFINIDO NO CRONOGRAMA E
CONSTARÁ DA DOCUMENTAÇÃO A SER REPASSADA AO COORDENADOR
DE TCC.
23
3 CONSTRUINDO INSTRUMENTO E COLETANDO DADOS.
Este módulo tem o objetivo de definir a metodologia que será utilizada na
pesquisa para obtenção dos dados a serem analisados. A primeira questão diz
respeito a definir se serão utilizadas fontes primárias (realizando coleta dos dados
em pesquisas de campo) ou de fontes secundárias (analise de dados já existentes).
Caso a opção seja pela coleta de dados primários, este módulo orienta a
criação e validação do instrumento e os cuidados na coleta dos dados. Caso a
opção seja de trabalhar com dados secundários, orienta cuidados com a fonte dos
dados e com analise dos mesmos.
3.1 Coleta de dados
A Coleta de dados é o processo pelo qual se obtém as informações que irão
buscar a resposta ao problema e testar as hipóteses estabelecidas. De acordo com
o problema e os objetivos da pesquisa, você irá identificar a forma adequada de
coletar as informações.
Existem problemas que são respondidos com pesquisas em documentos
públicos ou documentos da empresa pesquisada. Esta situação é possivel tomando
por base fontes de dados confiáveis com credibilidade na coleta de dados como
IBGE, Balanços Publicados de organizações, informações de conhecimento publico,
etc.
Nesse contexto poderia se dar como exemplo o seguinte problema:
Existe relação entre investimentos em saneamento básico e gastos com saúde
publica nos governos Fernando Henrique Cardoso 1994/2002 ?
No problema acima explicitado, os dados serão coletados em documentos da
União que relatem gastos públicos com saneamento básico e saúde publica no
período evidenciado.
O cuidado nesse caso é com a FONTE dos dados. Lembre-se que o resultado
de seu trabalho estará diretamente relacionado a qualidade da informação
pesquisada. A credibilidade de seu trabalho dependerá da confiabilidade da sua
fonte de informações. Nesse contexto utilize fontes oficiais. No exemplo acima utilize
as publicações oficiais dos institutos responsáveis como o IPEA. Em dados
empresariais, utilize os balanços, os relatórios gerenciais sistêmicos que são oficiais
da empresa. Não utilize dados levantados por outro pesquisador que você não
conhece o procedimento metodológico utilizado.
Por outro lado, caso o problema a ser pesquisado envolve pesquisa de
opinião, percepção, grau de satisfação, etc., faz-se necessário um instrumento de
pesquisa. Esse instrumento pode ser um existente e validado ou criado a partir do
referencial teórico.
Qual a percepção dos clientes da empresa X sobre a qualidade oferecida no
atendimento?
Nesse exemplo será necessário coletar dados de forma primaria, isto é, ir a
campo e buscar identificar a percepção dos clientes. Esta coleta de informações
poderá ser feita utilizando-se de instrumento existente (desde que citada a fonte) ou
24
construir um instrumento próprio para avaliar a percepção dos clientes. O
instrumento pode ser um roteiro de entrevista, um questionário ou mesmo uma
pesquisa de opinião.
Usar um instrumento existente, já validado em pesquisa (principalmente em
dissertações de mestrado e teses de doutorado) possibilita ao pesquisador, centrar
sua preocupação na coleta e analise dos dados, tendo a confiança de que o
instrumento não apresenta inconsistência conceitual ou de dados.
A construção de um instrumento deve ser cuidadosa, levando em
consideração sempre a linha conceitual que orienta esta formatação.
Por exemplo, ao pesquisar-se sobre Qualidade de Vida no Trabalho-QVT,
deve-se buscar um autor e cuidar para que todos os fatores que interferem na
mesma sejam previstos no instrumento. De acordo com Davis e Werther (1983, apud
DAVID, 2005), a qualidade de vida no trabalho é influenciada por muitos fatores,
sejam eles ambientais, organizacionais ou comportamentais.
Ambientais – o projeto de cargo deve contemplar as expectativas sociais,
as habilidades e as disponibilidades dos empregados potenciais, ou seja,
deve-se evitar que o cargo seja muito complexo, a ponto de exigir a
contratação de empregados ou muito simples, a ponto de causar
problemas, no caso da mão-de-obra disponível seja mais qualificada;
Organizacionais – o projeto de cargo deve identificar a tarefa que melhor se
adapte ao cargo, de modo a haver fluxo coerente de processos, utilização
de métodos e sistemas que potencializem as práticas de trabalho
desenvolvidas, tudo isso, proporcionando redução de tempo e esforço de
trabalhadores;
Comportamentais – o projeto de cargo deve priorizar a eficiência, a
autonomia do trabalhador, a variedade de cargo, a identidade da tarefa e a
retro alimentação. Davis e Werther (1983, apud DAVID, 2005, p. 27)
Nesse caso o instrumento vai ter que apresentar itens em todos os fatores,
cuidando para que a realidade da QVT seja pesquisada em todos seus aspectos.
Essa situação poderá ser alterada se o objeto de pesquisa for apenas os fatores
AMBIENTAIS e esta definição estiver presente desde o estabelecimento do
problema de pesquisa.
Os instrumentos de pesquisa são os formulários utilizados com o objetivo de
ajudá-lo a levantar informações válidas e úteis.
Os instrumentos de pesquisa mais comuns são:
Questionário;
Roteiro de entrevistas;
Formulário de avaliação.
Conforme já ressaltado anteriormente, em relação ao instrumento a ser
utilizado para a pesquisa, o pesquisador pode optar:
1.
Utilizar na íntegra um instrumento já utilizado e validado. Nesse caso deverá
ser citada a fonte e o autor.
2.
Utilizar em parte o instrumento existente. Nesse caso faz-se necessário citar a
fonte, o autor e as alterações efetuadas.
25
3.
Construir um instrumento tendo como subsidio o referencial teórico e
conhecimento prévio do publico a ser pesquisado. (conhecimento prévio pode
ser feito por meio de uma enquête/observação exploratória inicial)
Caso o pesquisador opte pela situação dois ou três acima citadas, deverá ler
atentamente as instruções abaixo:
3.1.1 Determinação das Informações
Caso esteja elaborando um questionário pela primeira vez, não se deve partir
logo para as perguntas. O mais importante é determinar quais informações serão
necessárias para a sua pesquisa. A definição dos objetivos da pesquisa permite,
estipular as informações que se deseja, ajudando-o na elaboração do questionário.
Um bom questionário combina perguntas abertas e fechadas de maneira
equilibrada, toma o menor tempo possível do entrevistado e atende aos objetivos da
pesquisa.
Quando se possui uma grande quantidade de entrevistados, é necessário
realizar uma pesquisa estruturada. Nesse caso, o questionário deve ser construído
com questões precisas e objetivas de fácil e rápida aplicação (o tempo da entrevista
não deve passar de 10 minutos), facilitando a padronização e a interpretação dos
dados.
Em caso de mais questões abertas, o número de entrevistados deve ser
limitado e a duração poderá ser maior.
3.1.2 Redação das Perguntas e das Alternativas de Respostas
A redação precisa ser clara, simples e objetiva;
Elabore perguntas curtas, de fácil entendimento;
Forneça instruções para os entrevistados;
Selecione perguntas que evitem distorções. Tome cuidado com respostas óbvias
e induzidas a partir de questões abrangentes: "O (A) Sr.(a). faz compras em lojas
como a nossa?";
Considere as habilidades dos entrevistados em responder as perguntas:
"Quantos filmes o(a) Sr(a). alugou nos últimos 12 meses?". Nesse caso, limite
perguntas a um passado próximo: "Que quantidade de filmes o(a) Sr(a). aluga
por mês?";
Evite termos técnicos e palavras em outros idiomas;
Não obrigue o entrevistado a fazer cálculos;
Comece com uma pergunta que capte o interesse. Começar um questionário
com perguntas sobre renda ou idade pode ser desastroso:
Em caso de perguntas embaraçosas, faça-as na terceira pessoa: "O Sr. acredita
que os idosos estão mais conscientes da importância de se fazer exames de
próstata?”“;
É sempre melhor perguntar o que o entrevistado faz do que o que ele pensa. Se
pretende montar uma empresa de roupas esportivas, é necessário descobrir se
os entrevistados praticam algum esporte (ação) e não se gostam de esporte (pois
podem gostar e não terem o hábito de praticar);
Insira estímulos: quando o interesse do entrevistado estiver diminuindo, pode-se
utilizar: "Só restam apenas algumas questões para terminar";
Faça perguntas mais gerais no início e criteriosas no meio do questionário;
26
Deixe para o final possíveis perguntas que possam causar constrangimento no
entrevistado. Algumas perguntas embaraçosas, como idade, podem ser
minimizadas a partir de uma tabela de graduação (menor que 21; De 21 a 30; De
31 a 40; De 41 a50; De 51 a 60; Acima de 60). No caso de renda, pode-se seguir
os critérios de graduação como no exemplo acima ou de classificação
econômica. Algumas empresas utilizam também perguntas relacionadas à região
domiciliar para prever a classe econômica dos entrevistados, caso a região seja
mais homogênea;
Observe a seqüência lógica das questões, facilitando a resposta do entrevistado;
Nem sempre é preciso dizer aos entrevistados as alternativas de respostas para
não induzi-los. Indique ao entrevistador quais perguntas o relato é necessário;
Quando aplicável, ao final de cada pergunta, indique até quantas opções o
entrevistador pode marcar como respostas do entrevistado;
As perguntas e alternativas de respostas irão variar conforme o meio de
aplicação da pesquisa. Deve-se evitar a indução ao elaborá-las quando o próprio
entrevistado preenche o questionário, no caso, por exemplo, de pesquisas por
mala-direta ou e-mail.
3.1.3 Avaliação do Questionário e de sua Estrutura
Nessa fase, os seguintes itens devem ser levados em consideração:
Se as perguntas são necessárias para cumprir os objetivos da pesquisa;
O questionário é longo demais? Questionários mais longos devem ter algum tipo
de incentivo como entrada em cinema, canetas, blocos de anotações, sorteios,
etc;
Se há espaço suficiente para respostas nas perguntas abertas;
Cuide do visual do questionário, tornando-o mais agradável a sua utilização;
Não há um número máximo ou mínimo de perguntas, o mais importante é avaliar
o tempo médio que será gasto com o entrevistado e observar a sua
disponibilidade e motivação para responder;
Para facilitar a tabulação dos dados, não utilize apenas parênteses para
marcação das respostas do entrevistado. Você pode utilizar os parênteses,
juntamente com numeração ou letras;
Se as hipóteses previstas encontram respaldo para refutar ou confirmar nas
perguntas feitas.
3.1.4 Realização do Pré-teste e Revisão do Questionário
Quando o questionário estiver finalizado, um pequeno teste deve ser
realizado com alguns entrevistados para experimentar o questionário e realizar os
últimos ajustes. O pré-teste e a revisão ajudam a evitar o retrabalho e proporciona
maior qualidade à pesquisa.
Se o pré-teste resultar em alterações extensas, um segundo é recomendável,
pois alterações extensas caracterizam, praticamente, um novo questionário.
3.1.4.1 Cuidados no Pré-teste do instrumento:
27
Ao realizar o pré-teste selecione entrevistados com o mesmo perfil da
amostra. Não faça pré-teste do questionário com familiares ou pessoas que tenham
participado da sua elaboração, pois os mesmos não representam SUA AMOSTRA,
poderão entender o questionário que não serão entendidos pelos seus pesquisados.
A SUA opinião/percepção NÃO é foco da pesquisa. Não existem respostas certas ou
erradas, existe a percepção/opinião de quem está sendo pesquisado.
3.2 Modelo De Instrumento
A SEGUIR É APRESENTADO UM EXEMPLO DE INSTRUMENTO, DESTACA-SE O OBJETIVO E
O PROBLEMA, POIS ELES DEVEM PERMEAR TODA A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO, SEM
JAMAIS PERDER O FOCO.
1.Objetivo da Pesquisa
Identificar as competências comuns e diferenciadoras entre os
empreendedores das empresas incubadas e graduadas da Incubadora de
Empresas do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da
Universidade de Brasília –CDT/UnB .
2. Problema
Quais as competências essenciais em um comportamento empreendedor
segundo a percepção dos empresários que tiveram suas empresas incubadas
pela Incubadora de Empresas do Centro de Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Universidade de Brasília- CDT/UnB?
3. Público a ser pesquisado
Estão sendo entrevistados todos os empresários dos últimos quatro anos,
incluíndo os que já foram graduados, desligados ou que ainda estão sendo
incubados.
4. Metodologia
A pesquisa será feita por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturado,
em entrevistas individuais, a serem desenvolvidas com a participação dos
alunos da disciplina de Administração Empreendedora, com os
empreendedores de todas as empresas incubadas e graduadas pela
Incubadora do CDT/UnB.
4.1 Universo
Todas as empresas incubadas e graduadas pela Incubadora do CDT/UnB,
desde sua criação, totalizando 45 empresas, independente do sucesso ou
fracasso do empreendimento.
4.2 Instrumento de Coleta de Dados
O instrumento de entrevista semi-estruturada, contem uma parte estimulada
(listagem de competências que a literatura ressalta como importantes para o
sucesso do empreendedor) e uma parte em aberto, para as opiniões próprias
dos respondentes. Também serão necessários dados de caracterização da
amostra, para que possam ser efetuadas análises correlacionais.
4.4 análise dos dados
Os dados fechados serão analisados através do SPSS, versão 7.5.1. Os
dados em aberto serão catalogados e analisados pelas características
comuns, pela semântica e pelo índice de freqüência dos mesmos.
5. Instrumento
28
A equipe responsável pela pesquisa optou por construir um roteiro de
entrevista a partir do Marco Teórico.
6. EXEMPLO DE INSTRUMENTO
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS AO EMPREENDEDORISMO:
PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DA INCUBADORA DE EMPRESAS DO CENTRO DE APOIO
AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA- CDT/UnB
3.2.1 Roteiro De Entrevista
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Esta pesquisa tem o objetivo de IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS que segundo a percepção dos
empresários que tiveram suas empresas incubadas pela Incubadora de Empresas do Centro de
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília- CDT/UnB são essenciais a um
comportamento empreendedor.
Estão sendo entrevistados todos os empresários dos últimos quatro anos, incluíndo os que já foram
graduados, desligados ou que ainda estão sendo incubados.
As entrevistas, gravadas e editadas, estão sendo efetuadas pelos alunos da disciplina de
Administração Empreendedora do curso de Administração de Empresas da UnB e coordenadas pela
Professora Ma Lore Mânica Ribeiro
A participação de todos os empresários é muito importante, uma vez que não está se trabalhando
com amostra, mas com o universo de empresas.
A pesquisa vai permitir traçar um perfil ideal do empresário-empreendedor da Incubadora de
Empresas do CDT/UnB, bem como contribuir para a construção de conhecimento sobre
empreendedorismo no Brasil, cuja literatura e resultados de pesquisa, são ainda pouco expressivos
no âmbito da administração de empresas.
Lembre-se de que não existem respostas certas ou erradas, o que importa é a percepção do
entrevistado.
2. COMPETÊNCIAS REQUERIDAS (caso especifico deste trabalho, não precisa
necessariamente existir)
2.1 Perguntar ao Empresário entrevistado qual ou quais as competências que possui e que
considera importantes ou muito importantes para o empreendedor.
2.2 Perguntar se existe alguma que ele considera importante ou muito importante, mas que
reconhece não possuir.
2.3 Pedir ao entrevistado que fale sobre si. Suas características pessoais e se isso é positivo
ou negativo para o empreendimento.
2.4 Perguntar ao entrevistado se existe ou existiu um pessoa que serviu de “modelo” para sua
decisão de empreender.
3 COMPETÊNCIAS ESTIMULADAS
Num primeiro momento deverá ser apresentada ao entrevistado a definição de competência,
acompanhada da escala de respostas. Após entendido o conceito, iniciar a entrevista.
Para os efeitos desta pesquisa competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes, que permitem à pessoa gerar os resultados planejados pela empresa.
Abaixo foram listadas algumas competências, que a literatura identifica como importantes para o
empreendedor. O senhor deverá responder de acordo com a escala adiante, a sua percepção a
respeito da importância de cada uma das referidas competências para o empreendedor.
ESCALA
1.O empreendedor não necessita desta competência
2.Esta competência tem pouca importância para o empreendedor
3.Esta competência é importante para o empreendedor
4.Esta competência é extremamente importante para o empreendedor.
29
Quadro de Competências a serem perguntadas na entrevista.
1. Ter iniciativa
2. Ter autonomia
3. Ser autoconfiante
4. Ser otimista
5. Conhecer o negócio da empresa
6. Ser capaz de captar recursos em condições vantajosas
7. Saber fixar metas
8. Saber distinguir idéias de oportunidades
9. Ser perseverante
10. Ser tenaz
11. Ser intuitivo para identificar oportunidades de negócio
12. Ser capaz de coordenar equipes de pessoas e obter sinergia
13. Ser um trabalhador incansável
14. Ser dedicado aos propósitos e objetivos estabelecidos
15. Ser orientado para resultados
16. Ser capaz de estabelecer relações pessoais
17. Ser criativo
18. Ser efetivo, isto é, alcançar resultados
19. Ser Autodidata- criar seus próprios métodos
20. Ser inovador, implementando novas idéias.
21. Ser capaz de influenciar pessoas
22. Ser tolerante com os imprevistos
23. Ter Consciência social
24. Saber identificar oportunidades e ameaças do ambiente
25. Saber planejar objetivos e metas
26. Ter visão central e bem definida do produto ou serviçoda empresa
27. Ser capaz de gerenciar recursos financeiros e materiais
28. Ser organizado
29. Saber exercer controle sobre o negócio e as pessoas
30. Ser sensível às pessoas e ao ambiente.
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4
4
4
4
4
4 ESPAÇO EM ABERTO
Além das perguntas aqui realizadas, o senhor gostaria de acrescentar mais algum conhecimento,
habilidade ou mesmo atitude que o empreendedor deveria possuir?
5 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Para que se possa analisar de forma estatística, os dados desta entrevista, gostaríamos de
registrar alguns dos seus dados pessoais e da empresa:
ENTREVISTADO
SEXO
IDADE
ESCOLARIDADE
TEMPO QUE CONHECE O
PRODUTO/SERVIÇO
_______ anos
______________
Feminino
______ meses
Masculino
EMPRESA:
SITUAÇÃO ATUAL
RESIDENTE
GRADUADA
DESLIGADA
ASSOCIADA
TEM SÓCIOS
NÃO
SIM – Quantos_____
FATURAMENTO
ANUAL
_________________
______
TEMPO DE EXISTÊNCIA DO
EMPREENDIMENTO OU
TEMPO QUE DUROU
(Para Empresas já fechadas)
______ meses
TEVE SÓCIOS
NÃO
SIM – QuantoTempo____
30
3.3 Ficha 3 – Coleta De Dados
Prazo de entrega: Verificar no Cronograma
Aluno: ____________________________________________________________
Professor Orientador ________________________________________________
1. Pesquisa em dados Primários ( )
2. Pesquisa em dados Secundários (
)
Caso seja uma pesquisa do tipo 2, esta ficha deverá constar a descrição de
procedimentos, fonte de consultas, etc.
Caso seja uma pesquisa do tipo 1, além dos procedimentos deverá
acompanhar copia do instrumento validado e que será utilizado na coleta de
dados.
Não perca de vista a questão problema, os objetivos e as hipóteses
de sua pesquisa.
A FICHA 3 - CONTRUÇÃO DO INSTRUMENTO – DEVERÁ SER ENTREGUE AO ORIENTADOR
CONFORME DEFINIDO NO CRONOGRAMA E CONSTARÁ DA DOCUMENTAÇÃO A SER
REPASSADA AO COORDENADOR DE TCC.
31
4 ANALISE DE DADOS E FORMATAÇÃO DO ARTIGO.
Uma coleta de dados bem feita, seguindo todos os cuidados recomendados
no modulo III, tornam possivel neste momento a análise dos dados, quando
efetivamente “nasce” o artigo.
Caso você tenha construído um instrumento com escala, deverá utilizar uma
planilha em Excel, ou outro software que permita o tratamento matemático e
estatístico das respostas. Esta planilha deverá permitir a visualização e analise dos
dados.
Todos os questionários devem ser numerados (garantindo sua identificação) e
lançados na planilha, garantindo a integridade e fidedignidade dos dados. Após o
lançamento dos dados na planilha devem ser calculados valores de media, desvio
padrão, percentuais de resposta em cada item ou ainda grau de dispersão; a
depender do objetivo estabelecido, das variáveis dependentes e independentes a
serem verificadas.
Após o calculo você deve “ler” estes resultados, isto é, interpretar os dados
obtidos, se existe alguma relação entre eles, o que eles respondem de suas
hipóteses, enfim: antes de começar a “escrever: sua analise de dados, entenda
efetivamente os resultados que a estatística e a matemática te apresentam.
Somente após “interpretar e entender”os dados coletados é que você vai
iniciar a analise de dados. Portanto, esta análise de dados não deve ser
simplesmente “um word do excel apresentado”(descrever no texto os números e
percentuais que estão na tabela).
A riqueza de sua analise está em interpretar o que o numero explicitado na
tabela tem de significado em relação ao marco teórico, aos dados cadastrais, a
realidade da empresa/setor que está sendo pesquisado, a outras pesquisas já
efetuadas sobre o assunto. Por exemplo: Caso 90% dos respondentes se
posicionou em um lado da escala e 10% estão em outro, pode-se verificar quais as
características demográficas desses 10% de respondentes. Existe algum traço
comum? Todos são jovens? Todos têm pouco tempo de empresa? São de um
gênero especifico?
Você também pode relacionar respostas de diferentes itens mas deve ter
cuidado para que exista uma relação provável de causa e efeito. Numa pesquisa
acadêmica, deve-se ter todo o cuidado para não afirmar conclusões que os dados
não tenham a abrangência de confirmar ou refutar. Nesses casos, sugere-se termos
como “pode estar”, “sugere a interferência”, etc...(nunca use “portanto”)
Exemplo de analise com relação de itens:
O percentual de 67,8% de respondentes que afirmaram não estar
estudando no momento, pode estar refletindo o excesso de carga de
trabalho existente hoje na empresa, citado por vários respondentes, na
pergunta em aberto, como fator impeditivo para o auto-desenvolvimento
do empregado que ocupa cargo gerencial. Ao efetuar-se o cruzamento
desta variável com a variável cargo gerencial, percebe-se que o maior
percentual de gerentes que não estão estudando, trabalham na “linha de
frente”, isto é, nos Escritórios de Negócio e nos Pontos de Venda.
(RIBEIRO, 1999, p. 79)
Outra forma de realizar suas analises é relacionar o resultado da pesquisa de
campo ao referencial pesquisado, tome cuidado para que o resultado tenha
realmente relação com o assunto da citação. Pode ser que a teoria ratifique ou
32
contrarie o que você encontrou na pesquisa de campo, mas tem que estar
diretamente relacionado. Exemplo de analise relacionando a resposta encontrada ao
referencial teórico pesquisado:
As expectativas dos respondentes em relação a ter seu esforço pessoal
recompensado, são demonstradas pelos altos índices de concordância
(92,40%) que a remuneração por competências proporcionará o crescimento
profissional dos gerentes pelos seus méritos; 90,90% dos respondentes
concordam que a mesma é mais justa, pois premia o empenho e
desempenho do empregado e 72,10% entendem que esse tipo de
remuneração proporcionará o reconhecimento do trabalho individual.
Quanto a este sentimento de justiça, Dutra (1998) também identificou uma
concordância de 3,98 numa escala de 5 pontos, que um sistema de
remuneração por competências possibilita mais justiça nas diferenciações
salariais internas, e 4,47 de concordância de que possibilita justiça e
coerência no trato com as pessoas. (RIBEIRO,1999, p.83)
Caso seu questionário ou formulário de entrevista traga perguntas abertas
você pode relacionar os resultados quantitativos com estas respostas. Nesse caso a
resposta do questionário é uma citação transcrita, que obedece a norma já
explicitada, onde o numero do questionário e ano da pesquisa é a fonte a ser
colocada entre parênteses. Ex: “A carga de trabalho diária não me permite estudar,
não consigo sair da empresa antes das 20 horas” (1999, q.279)
Diferentemente das monografias que exibiam muitos gráficos e tabelas, o
artigo trás somente os essenciais ao entendimento. Sugerem-se tabelas
concentradas, totalizando os itens pesquisados ou agregando este por fatores
(pontos comuns de analise). Por exemplo: numa analise de dados da qualidade de
atendimento de determinada empresa, os itens poderão vir todos juntos ou
agrupados pelos fatores relacionados aos Processos, as Pessoas e ao Ambiente da
Empresa.
Lembre-se que a analise de dados deve ser impessoal, deve gerar novos
conhecimentos a partir de conhecimentos existentes. Sua riqueza está em analisar,
comparar com outros resultados ou relacionar com a teoria pesquisada. Apenas
apresentar os números resultantes da pesquisa não é analise de dados.
4.1 Formatação Do Artigo
A resolução CONSU 003/2008 prevê em seu capítulo V as normas gerais de
formatação, abaixo transcritas:
Art. 12 – Os artigos deverão ter no mínimo 10 e no máximo 15 páginas,
sendo escritos com as seguintes características:
§ 1º. - Da Formatação:
1. Folha: A4;
2. Editor de texto: Word for Windows 6.0 ou posterior;
3. Margens: esquerda e superior (3 cm); direita e inferior de 2 cm;
4. Fonte: Arial, tamanho 12;
5. Parágrafo: espaçamento entre parágrafos: 0; entre linhas: simples;
alinhamento justificado; recuo especial da primeira linha: 1,30.
§ 2º. - A primeira página do artigo deve conter:
1. Título com oito palavras no máximo, em maiúsculas e negrito (português
e inglês);
33
2. Resumo em português, com cerca de 150 palavras, alinhamento à
esquerda, contendo campo de estudo, objetivo, método, resultado e
conclusões, sem parágrafo, espaçamento entre parágrafos 0 (zero) e entre
linhas “simples”;
3. Cinco palavras-chave, alinhamento à esquerda, em português;
4. Resumo em inglês (Abstract), com cerca de 150 palavras, alinhamento à
esquerda, contendo campo de estudo, objetivo, método, resultado e
conclusões, sem parágrafo, espaçamento entre parágrafos 0 (zero) e entre
linhas “simples”;
5. Cinco palavras-chave, alinhamento à esquerda, em inglês;
6. Citações: devem ser feitas no corpo do texto com indicação do
sobrenome e ano. No caso de citações diretas, inserir a página da
publicação.
7. Referências: as referências bibliográficas completas deverão ser
apresentadas em ordem alfabética no final do texto, de acordo com as
normas da ABNT (NBR-6023);
8. Ilustrações e tabelas: devem apresentar título e fonte
9. Corpo: os artigos de natureza empírica devem conter introdução,
Referencial Teórico, Metodologia, Resultados e Discussão/ Conclusão;
10. A apresentação escrita dos artigos dar-se-á em modelo padronizado pela
Facitec.
Na seqüência, apresenta-se um exemplo de artigo, que procura descrever
em cada um dos itens o conteúdo mínimo a ser apresentado. Preste atenção, pois
existem alterações importantes em relação aos artigos dos semestres anteriores,
que você encontra na biblioteca.
4.2 Modelo De Artigo
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: FATORES DE INFLUÊNCIA NO
PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRAS
CONSUMER BEHAVIOR: FACTORS OF INFLUENCE IN YOUR DECISION TO
PURCHASE
Linha de Pesquisa: GESTÃO DE CLIENTES
Autor: Nome do aluno
Orientadora: Nome do Professor
FACITEC – Curso de Administração
2010/ Primeiro semestre
RESUMO
A NBR 6028:2003, fixa como Regras gerais de apresentação que os resumos
devem ressaltar o tema, objetivos, o método, os resultados e as conclusões do
documento. Deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e
não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira
frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir,
deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de
caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira
pessoa do singular. Quanto a extensão devem ter de 100 a 250 palavras.
34
PALAVRAS CHAVES: Três palavras que sirvam de busca aos assuntos do texto
ABSTRACT
The NBR 6028:2003, sets the general rules for submitting abstracts should
emphasize that the purpose, method, results and conclusions of the document. It
must consist of a sequence of sentences concise, positive and not a list of topics. It is
recommended the use of single paragraph. The first sentence should be significant,
explaining the main theme of the document. Next, you must indicate the category of
information processing (memory, case study, analysis of the situation etc.).. You
should use the verb in the active voice and third person singular. As the extension
should be 100 to 250 words.
KEY WORDS: Three words that serve as the subjects of the search text
1. INTRODUÇÃO
Os dois ou três primeiros parágrafos devem dar um contexto do assunto,
introduzir o leitor no problema central da pesquisa. Não esqueça que seu artigo é de
graduação em administração. Não deixe de iniciar sempre com uma amplitude maior
e delimitar seu assunto. Por exemplo, inicie escrevendo sobre a competitividade das
organizações, a necessidade de gerir as pessoas como ativos e aí mergulhe na
questão da Qualidade de Vida no Trabalho.
Estes parágrafos de contexto serão seguidos de um parágrafo que justifica a
importância do tema de sua pesquisa, vindo na seqüência a descrição de seus
objetivos (gerais e específicos) e suas hipóteses.
Finalizar a introdução com um ou dois parágrafos que explicam como está
escrito o artigo, a ordem de apresentação e os pontos principais de discussão.
A Introdução não deve ser muito extensa, no máximo duas páginas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial é a parte de seu trabalho que vai receber ajustes até o final.
Inicialmente ele vai servir de base para a definição de seu tema, problema, objetivos
e hipóteses. No caso de criação de um instrumento de pesquisa, também vai servir
de base para isso. Depois da pesquisa feita é possivel que você precise fazer
ajustes incluindo pontos que sentiu falta para analise dos dados ou mesmo retirando
pontos que acabaram não tendo uma relação direta com seus objetivos de pesquisa.
Caso os pontos principais dos objetivos e das hipóteses ou ainda os
itens do instrumento de pesquisa não estiverem em seu referencial, ele não
poderá servir de base de sustentação para suas analises e conclusões.
Para Vergara (2004), o referencial teórico apresenta os estudos e conceitos
sobre o tema, ou mais detalhadamente sobre o problema constante em obras de
diversos autores. No mesmo sentido, Cruz e Ribeiro (2004, p.117) destacam que “O
referencial teórico constitui-se no embasamento que dá sustentação ao objeto de
35
estudo”, sendo resultante de pesquisas bibliográficas em autores que relatam o tema
e o problema em questão.
Ferrari (1974, p.98) escreve: “Por ferramentas teóricas pode-se entender o
conjunto de idéias, códigos, símbolos e valores que indicam uma série de operações
realizáveis, física e/ou mentalmente a partir da manipulação de conceitos abstratos”
O referencial teórico deve conter o “estado da arte” (ultimas pesquisas e
conceitos) do assunto, quer dizer, a partir do trabalho de outros pesquisadores da
área, define conceitos, estabelecendo análises entre as convergências e
divergências de posição, buscando possíveis respostas ao problema. Tem uma
relação direta com os objetivos da pesquisa e com o instrumento que será utilizado.
Nem tudo o que consta do referencial teórico fez parte do instrumento de pesquisa,
mas necessariamente tudo o que constar do instrumento deve ter referencial teórico
de suporte.
O referencial teórico deve apresentar a evolução dos conceitos, partindo do
geral para o particular, relacionando-os, interpretando-os e estabelecendo nexo com
o problema da pesquisa.
Busque literatura recente, autores com mais de cinco anos só se justificam
num referencial de artigo quando são clássicos. (por exemplo: como falar de
administração sem falar de Taylor, Fayol ou de Drucker com suas obras que datam
de 1950?) ou quando você quer demonstrar a evolução/mudança de um conceito.
Ao escrever seu referencial você deve alternar citações transcritas (copias do
autor) com citações interpretativas (interpretação do autor) criando sempre um “fio
condutor” que possibilite ao leitor entender sua linha de raciocínio.
Uma citação deve ser transcrita quando realmente apontar um
conceito/conhecimento importante e diferente, o qual vale a pena ser
destacado, sem interpretações, mas na sua totalidade. Nesse raciocínio evite
citações transcritas extensas. Lembre que seu referencial teórico não é uma “colcha
de retalhos”, mas uma fundamentação teórica para a pesquisa, analise e discussões
de resultados.
Iniciar o Marco Teórico com um parágrafo de contexto, que explique o objetivo
do trabalho e as partes que a compõe. Caso considere importante, podes explicar
um pouco de cada item que será abordado, considerando que podes optar por não
relacionar cada subitem do referencial.
Finalize o referencial com um parágrafo de ligação ao próximo item que é a
metodologia ou método utilizado para a pesquisa.
No mínimo seis e no máximo oito páginas.
3.
METODOLOGIA
A metodologia deve ser descrita de forma clara, especificando os pontos
necessários para o entendimento de COMO foi efetuada a pesquisa, a análise de
dados, etc. sempre com o verbo no passado, afinal, a pesquisa já foi efetuada.
A classificação da pesquisa deve ser feita acordo com o conceito de um
autor, especificando que segundo este conceito como a pesquisa pode ser
classificada e porque você assim a classificou.
36
Após a classificação da pesquisa é hora de relatar qual o universo e a
amostra da pesquisa (inclusive qual o critério para escolha da amostra), também
deve ser relatados aqui os resultados cadastrais da pesquisa (exceção quando estes
forem o objeto da pesquisa. Ex: perfil de consumidores).
Depois voce descreve a coleta de dados, como você construiu o
instrumento, como ele foi validado, em que dias foi aplicado.
Finaliza relatando como foi feita a tabulação e a analise dos dados. Apontar
prováveis limitadores do método, isto é, pontos que podem gerar distorções entre o
resultado e o universo pesquisado.
4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES
Depois da pesquisa feita é hora de analisar os dados e retratar o que você
encontrou. Apresenta os resultados e discute os mesmos à luz da teoria, dos
resultados de outras pesquisas, das características da empresa pesquisada, etc.
Neste capítulo são feitas as análises das respostas encontradas, com gráficos
e tabelas. Não perca de vista o objetivo da pesquisa e as hipóteses levantadas. É o
coração de seu artigo. Nele constam suas descobertas as quais devem ser
cuidadosamente relatadas.
Inicie contextualizando este resultado, resgatando o objetivo da pesquisa, se
for necessário, explique ao leitor como você vai apresentar os resultados, se vai
reunir em fatores, se vai usar a base conceitual de algum autor, enfim: lembre-se
que quem lê seu artigo não necessariamente conhece do assunto.
A analise de dados não deve ser simplesmente “um word do excel
apresentado”, isto é descrever em texto o que a tabela do excel está
demonstrando. A riqueza de sua analise está em interpretar o que o numero
explicitado na tabela tem de significado em relação ao marco teórico, aos dados
cadastrais, a realidade da empresa/setor que está sendo pesquisado, a outras
pesquisas já efetuadas sobre o assunto; ou mesmo em relação aos dados entre si,
isto é o resultado de um item em relação a um outro ou conjunto de itens.
Diferentemente da monografia que exibia muitos gráficos e tabelas, o artigo
trás somente os essenciais ao entendimento. Sugere-se tabelas concentradas,
totalizando os itens pesquisados ou agregando este por fatores (pontos comuns de
analise). Por exemplo: numa analise de dados da qualidade de atendimento de
determinada empresa, os itens poderão vir todos juntos ou agrupados pelos fatores
relacionados aos Processos, as Pessoas e ao ambiente da empresa.
5- CONCLUSÕES
A conclusão resgata objetivos gerais e específicos avaliando se foram
atingidos ou não, justificando sua avaliação com dados/fatos da pesquisa.
Apresenta principais resultados que podem envolver tanto a questão da
pesquisa bibliográfica quanto da de campo. Resultados da pesquisa de campo
tem que ser apresentados com números. Não se fala maioria se demonstra
maioria com números. Apresenta-se os principais resultados (itens de maior e menor
resultado em relação a questão da pesquisa)
37
Na seqüência refuta ou confirma as hipóteses, justificando esta decisão de
forma quantitativa ou qualitativa, mas que realmente deixe claro o nexo entre sua
analise e o ato de refutar ou confirmar.
Apresenta sugestões a empresa pesquisada normalmente em cima das
questões que apresentaram maior diferença entre o resultado da pesquisa e aquilo
que a teoria entende como necessário ou correto.
REFERÊNCIAIS
Lista conforme regras da ABNT, a bibliografia utilizada. Você deve conferir
para que todos os autores citados no artigo estejam listados. O contrário também é
importante, não pode existir bibliografia citada nas referencias que não faça parte de
seu artigo.
38
5 CONSTRUINDO O PAINEL E APRESENTANDO SEU ARTIGO
O artigo está escrito e o professor orientador já autorizou a apresentação do
mesmo, sendo que isto significa que o aluno cumpriu de forma mínima as exigências
previstas na resolução CONSU 003/2008.
Conforme prevê o artigo 18 da referida Resolução, a primeira divulgação
deverá ocorrer na apresentação dos artigos em painéis acadêmicos desenvolvidos
por linha de pesquisa e em datas/locais previamente definidos pela Coordenação de
TCC. Nesta ocasião o aluno tem a oportunidade de conviver com ambiente
semelhante aos que são vivenciados por pesquisadores nos eventos científicos,
bem como proporcionar a participação da comunidade e dos alunos egressos.
O Painel para impressão está disponível na área de download do sitio da
Facitec,
O PAINEL tem 90 cm de largura, com 115 cm de altura. As margens laterais
são de 2cm e entre colunas tem 1cm, sendo que toda esta configuração de
impressão é automática no modelo que você irá levar para a gráfica.
Se texto deve ser escrito no word ou no power point, sendo que quando a
gráfica executar a transferência do texto para o painel ele assumirá a formatação
prevista no mesmo de fonte ARIAL 25 para texto e 40 para os títulos.
A INTRODUÇÃO deve conter apenas os objetivos (geral e específicos) e tem
cerca de sete linhas para isso.
O REFERENCIAL TEÓRICO deve trazer algumas citações que ofereçam
sustentação aos resultados que serão apresentados no PAINEL. Existe cerca de 32
linhas para este fim. Apresente as citações que apresentem maior relação com
objetivos e resultados.
A METODOLOGIA é parte fundamental do PAINEL, pois ao efetuar a leitura
da mesma, deverá ser possível entender como seu trabalho foi executado e
principalmente quais os cuidados relacionados ao método que você teve no sentido
de dar credibilidade e sustentabilidade para sua pesquisa. Você deve
necessariamente informar tipo da pesquisa (Importante citar de acordo com que
autor esta classificação está sendo feita e porque você assim classifica), Universo da
pesquisa, Amostra da pesquisa inclusive com caracterização da amostra (idade das
pessoas pesquisadas, grau de instrução, etc)., Instrumento da pesquisa (como foi
construído, como foi sua validação), período e forma de coleta de dados utilizados
para efetuar a pesquisa e finalmente como foi efetuada a analise dos dados. No
caso de estudo de caso, deve se dedicar um parágrafo para situar o leitor sobre a
empresa pesquisada.Para esse fim existe cerca de 48 linhas previstas.
Os RESULTADOS E DISCUSSÕES apresentam os resultados e discutem os
mesmos à luz da teoria, dos resultados de outras pesquisas, das características da
amostra e da empresa pesquisada. Neste capítulo são feitas as análises das
respostas encontradas, com gráficos e tabelas ( cuidado para não poluir demais o
PAINEL). Não perca de vista o objetivo da pesquisa e as hipóteses levantadas. É o
coração do artigo. Nele constam as descobertas que devem ser cuidadosamente
39
relatadas. Pela importância desse capitulo, foi reservado a ele uma coluna inteira do
painel, com cerca de 91 linhas.
A CONCLUSÃO tem dois momentos o primeiro diz respeito as principais
conclusões onde você deve resgatar os objetivos do artigo, apresentar os principais
resultados obtidos em sua pesquisa como um todo, destacando aqueles de maior
importância em relação aos objetivos propostos, refutar ou confirmar as hipóteses
(as quais deverão ser citadas). O segundo momento diz respeito às recomendações
que devem ser feitas a empresa ou segmento pesquisado. Você tem cerca de 70
linhas para este fim.
REFERENCIAS - Lista conforme regras da ABNT a bibliografia utilizada no
PAINEL. Você deve conferir para que todos e somente os autores citados no
PAINEL estejam listados. Você tem cerca de 17 linhas.
NÃO ESQUEÇA QUE ESTE MOMENTO É ESPECIAL!!!! ESTE TRABALHO FAZ
PARTE DE SUA FORMAÇÃO COMO ADMINISTRADOR EM TODOS OS
SENTIDOS: PLANEJAR, EXECUTAR, RELATAR E APRESENTAR RESULTADOS
FAZ PARTE DA ROTINA DE SUA PROFISSÃO.
40
REFERENCIAS
ALMEIDA, M.I.R., TEIXEIRA, M.L.M., MARTINELLI, D. P. Por que administrar
estrategicamente recursos humanos. Revista de Administração de Empresas,
v.33, n 2, mar./abr. 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
___________. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos
- apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
BARNARD, C. As Funções do Executivo, São Paulo, Atlas, 1979
CRUZ, C e RIBEIRO, Uirá. Metodologia Cientifica – Teoria e Prática. 2ª edição, Rio
de Janeiro,2004.
FERRARI, A.T. Metodologia da Ciência. 2ª edição. Rio de Janeiro,1974.
FRANÇA, A. C. C. Como elaborar referências – ABNT. 2002. Belém: Não
publicado.
TEIXEIRA, E. As três preocupações com os trabalhos acadêmicos. Disponível
em: <http://www.astresmetodologias.com.br>. Acesso em: 29 de setembro 2006.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo,
Atlas, 2004.
41
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