Colégio UNIVERSITÁRIO
edição 385 - ano 36 - junho 2011
HOMENAGEM
AO PROFESSOR
WATER OKANO
Um homem dedicado
à educação
VESTIBULAR 2011
Um Show de aprovações
ALUNOS EM DESTAQUE
Simulado Nacional Anglo
FEBRACE
Olimpíada Brasileira de Física
IVAN CAPELATTO
Os processos psíquicos
envolvidos na educação
ANÚNCIO
IDEALIZA
Apresentação
Queridos pais, alunos, professores e amigos. O primeiro semestre de 2011 chega ao fim.
Como passou rápido, não é mesmo? Mas, o importante é que muito trabalho foi desenvolvido no Colégio Universitário nesse período... quanto aprendizado, quantas experiências!
Tivemos a tradicional campanha beneficente de Páscoa e 25 mil bombons foram arrecadados, a bonita festa do Dia das Mães, as aprovações dos alunos Universitário nos
vestibulares de verão mais concorridos do país, a festa que consagrou as aprovações,
palestras, acampamentos, acantonamentos, homenagem pelo Dia Internacional da Mulher; enfim, inúmeros eventos e atividades.
Também fomos destaque com a aluna Gabriela Nakamura Nepomuceno, da sétima série,
que ganhou o primeiro lugar nacional no concurso “Cartaz sobre a Paz” do Lions Internacional. Já o aluno Tales Meira Gaspar, da oitava série do Ensino Fundamental II, conquistou o segundo lugar na maior feira de ciências e engenharia do país, a FEBRACE. Um
orgulho para a instituição, que constantemente incentiva os estudantes a participarem
de feiras, olimpíadas e campeonatos.
O professor Water Okano, um dos fundadores do Colégio Universitário, que partiu no começo do ano, tem matéria de destaque nesta edição da Revista Ensaio. Nas próximas
páginas você verá alunos, amigos e funcionários homenageando o querido professor.
Uma pessoa realmente especial.
A Revista Ensaio de número 385 chega fresquinha às suas mãos. Tentamos resumir isso e
muito mais em algumas páginas. A tarefa não foi fácil.
Desejamos uma excelente leitura!
ensaio Junho 2011 3
Índice
edição 385 - ano 36 - junho 2011
20
Capa
Seis meses sem o nosso
professor Water Okano
Entrevista
Um encontro com
o psicoterapeuta
Ivan Capelatto
08
06
Destaques
Tales Gaspar, 2º lugar na
maior feira de ciências e
engenharia do país
Vestibular 2011
Alunos do Universitário
deram um Show de
Aprovações
10 1º lugar no Simulado Nacional do Anglo
11 4º lugar na Olimpíada Brasileira de Física
12 Concurso Nacional “Cartaz sobre a Paz”
13 Equipe paranaense de basquete
14 O papel da mulher na sociedade
16 Festa do Dia das Mães
18 Acampamento
23 Ex-aluno
24
26 Festa dos aprovados no Vestibular 2011
28 Mudanças no Vestibular da UEL
30 Alunos sentam em duplas
31 Exposição de Células
32 Atividades
36 Universitário doa 25 mil bombons
38A Hora do Conto
Ensaio é uma publicação do Colégio Universitário
Rua Anna Morena de Mello Menezes, 250 – fone 3378-6600 – Londrina, PR
CEP 86060-020 – www.cursouniversitario.com.br – E-mail: [email protected]
DIREÇÃO: Alderi Luiz Ferraresi, Manuel Gonçalves Sousa Machado, Waldeliz Maria Okano e Wilson Marvulle.
DIREÇÃO GERAL PEDAGÓGICA: José Antonio Lima
COORDENAÇÃO GERAL: Depto. de Marketing e Comunicação do Colégio Universitário – Alfa Ilimitada Comunicação, Marketing e Eventos
JORNALISTA RESPONSÁVEL: Micheli Monge (MTB 6863-PR)
TEXTOS E EDIÇÃO: Micheli Monge
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REVISÃO: Sandra F. Arcuri
DIAGRAMAÇÃO/FINALIZAÇÃO: Marco Tavares
ILUSTRAÇÕES: Edvaldo Jacinto Correia
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IMPRESSÃO: Gráfica Idealiza - TIRAGEM: 10.000 exemplares
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Junho 2011 ensaio
ensaio Junho 2011 5
Entrevista
“Cuidar, conviver e viver
NO SÉCULO XXI É UMA TAREFA ÁRDUA”
PSICOTERAPEUTA
IVAN CAPELATTO
REUNIU MAIS DE
700 PESSOAS PARA
DISCURSAR SOBRE
OS DESAFIOS
DE EDUCAR NA
ATUALIDADE E
OS FENÔMENOS
PSÍQUICOS
ENVOLVIDOS NESTE
PROCESSO
Luiz Bartelli - Especial para a Revista Ensaio
O
Colégio Universitário promoveu no espaço
Unifamília um encontro com o psicoterapeuta Ivan Capelatto. O evento foi aberto ao público e mais de 700 pessoas compareceram na palestra, que revelou como as mudanças proporcionadas
pela mídia de fácil acesso, as revistas, a internet e os
programas televisivos – em especial, os reality shows -,
influenciam no comportamento de crianças e jovens.
Ensaio - Saber é sinônimo de maturidade?
Ivan Capelatto - Não, por exemplo, muitos médicos
sabem o que é saudável e nem por isso os são. Muitos
líderes religiosos pregam a paz e o amor e mentem,
são antiéticos. Dizer que o saber gera maturidade é
defender um grande engodo para os pais, ou seja,
6
Junho 2011 ensaio
hoje os filhos vão para a escola e, além disso, dispõem
da internet. Sabem inglês, espanhol, informática e os
pais confundem isso com maturidade. Frente a isso,
eles começam a liberar os filhos mais cedo para rua,
declarando independência muito precocemente. Por
isso encontramos jovens de 14, 15 anos, mas com
uma inteligência emocional de cinco, seis anos, que
se perdem pela falta de maturidade no alcoolismo,
no tabagismo e nas drogas. Nesse sentido ainda, esse
jovem acha que vai parar quando quiser parar; abandona o vício, mas não o perde.
Ensaio - Podemos afirmar que vivemos numa sociedade
de “subvalores”, principalmente no que diz respeito aos
padrões pré-definidos pela mídia?
Ivan Capelatto - Sim. A estética ficou no lugar da ética e o belo
perdeu os limites. Sempre existirá alguém mais belo do que você e
isso traz uma angústia muito grande nas pessoas, principalmente
nos jovens.
Essa angústia gera medo, que leva à raiva e se manifesta na escola e
em casa por meio do grito, do xingo e do desespero e da rebeldia.
Assim, nascem os chamados “aborrecentes” e os pais e os professores não compreendem que esse comportamento é na realidade um
grito de horror, um pedido de ajuda. Os jovens estão desesperados e
agridem. Mas isso não é uma maldade, é um pedido de ajuda.
Ensaio - O que os pais e os professores podem fazer?
Ivan Capelatto - Eles precisam parar o que estão fazendo e escutar mais. Os rebeldes, os bagunceiros, estão pedindo ajuda e os
professores precisam aprender a “esquecer” de ensinar. O saber hoje
serve pra título e para ganhar dinheiro, mas não serve para maturidade. Existem pessoas com doutorado, pós-doutorado, que não
sabem cuidar de um cachorro. Muitos nem de si mesmos. Então,
acredito que se deve pensar menos no ensino, mais na educação,
e, ao invés de mandar para a diretoria um aluno ou filho problema,
deveríamos chamá-lo e escutá-lo. E aqui não é preciso ser clínico.
Apenas escutar.
Ensaio - Dedicar mais atenção ao cotidiano do filho e limitar determinados comportamentos, mesmo que isso gere a revolta? É isso?
Ivan Capelatto - Sim. Quando uma pessoa em desespero, independente da idade, é escutada, ela começa a sentir que alguém a
deseja bem. A partir daí, abraçar e acolher são ações que se complementarão. Assim, quando alguém percebe que o outro consegue
entender a raiva que é guardada dentro de si, essa pessoa esquece
essa história de belo, rico, pop e começa a criar um sentimento
que a natureza não nos dá, mas o amor nos dá, que é a autoestima.
Ensaio - Então a autoestima elevada é fruto de um ambiente amoroso?
Ivan Capelatto - Sim. É sentir-se desejado por alguém afetivamente. A mãe parou de ver a novela e foi ao quarto do filho escutar
porque ele está brigando com todos, xingando, com medo. Ou
ainda, o pai acordou à noite e esperou o filho chegar da balada
para cobrar porque não foram respeitados os limites de horário e
mostrar que está preocupado, mesmo que o adolescente reclame
e revolte-se. Ou seja, quando alguém se sente desejado pelo outro,
a pessoa, o pai, o professor, o marido, começa a desenvolver nele
e nos outros, a autoestima, que é um sentimento completo, que
não necessita ser adquirido por valores externos, principalmente
em bens materiais.
Ensaio - Em suma, então os pais também vivem angustiados?
Ivan Capelatto - Sim, muito. Nos afogamos no trabalho por vários
turnos diários para pagar três aparelhos de celular, uma casa na
praia, uma fazenda, um apartamento no bairro badalado, sem perceber que tudo isso são muletas para suprir a frustração por não
apresentarmos autoestima. Por não sermos amados.
O casal não se fala mais. Tem filhos apenas para não se diferenciarem dos demais casais e deixam de lado a verdadeira razão de
nossa existência, que é despertar o desejo de ser desejado pelo
outro. Porque apenas quando isso ocorre é que a autoestima acontece, o amor prevalece e as relações sadias se desenvolvem, seja no
ambiente familiar, seja no escolar.
ensaio Junho 2011 7
Jovem Cientista
Tales Gaspar
leva o 2º lugar
NA MAIOR FEIRA DE CIÊNCIAS E
ENGENHARIA DO PAÍS
O TRABALHO DO
ESTUDANTE SOBRE
DEJETOS CANINOS
LEVANTOU QUESTÕES
IMPORTANTES COMO
A QUANTIDADE
DE CACHORROS
EXISTENTES EM
LONDRINA E A
DESTINAÇÃO DAS
FEZES PRODUZIDAS
POR ESSES ANIMAIS
R
esíduos sanitários de cães: impactos ambientais
e saúde humana. Foi com esse trabalho, que o
estudante Tales Meira Gaspar, 13 anos, aluno da
8ª série do Ensino Fundamental II do Colégio Universitário de Londrina, conquistou o segundo
lugar na categoria Ciências da Saúde, na 9ª
BAIRRO
edição da Feira Brasileira de Ciências e EnPACAEMBÚ I
525 MORADORES genharia, a FEBRACE, da Universidade de
São Paulo (USP). O evento foi realizado de
206 CACHORROS
1 CACHORRO PARA 22 a 26 de março, na Escola Politécnica da
USP. Ao todo, 23 estudantes concorreram
CADA 3
nessa
categoria. O Colégio Universitário paMORADORES
trocinou e deu todo o apoio ao aluno. “É uma
emoção muito grande, estou muito feliz, todo o
esforço valeu a pena”, afirmou o garoto.
8
Junho 2011 ensaio
Como premiação, o adolescente ganhou uma medalha, uma câmera digital, um relógio de água e uma
bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no valor de R$ 100 por mês
durante um ano, para aperfeiçoar o trabalho.
A FEBRACE 2011 contou com 302 projetos, desenvolvidos por 670 estudantes do ensino fundamental, médio
e técnico de todas as regiões do País, oriundos de instituições públicas e privadas. Eles foram selecionados
entre 1427 trabalhos, submetidos diretamente pelos
estudantes ou por meio das 42 feiras de ciências afiliadas, que envolveram mais de 15 mil estudantes.
Promovida anualmente pela Escola Politécnica da USP,
por meio do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI), a
FEBRACE é a maior feira de ciências e engenharia do País.
LONDRINA
370 TONELADAS
DE LIXO TODOS
OS DIAS
51 TONELADAS
SÃO DE RESÍDUOS
SANITÁRIOS
DE CÃES
Visita ao aterro sanitário de Londrina
LONDRINA POSSUI 67 MIL CÃES
A MAIS DO QUE O
RECOMENDADO PELA OMS
A pesquisa apresentada por Tales durante a FEBRACE foi feita no Jardim Pacaembú l, em Londrina, local
onde mora, com a orientação do professor da disciplina de Educação para o Pensar, Saulo Cavalli Gaspar.
Entre março e outubro de 2010, o estudante fez o
levantamento da população de cães do bairro e
investigou questões sanitárias como vacinação, alimentação, exposição de fezes, condicionamento, coleta e destinação dos
resíduos sanitários dos cães. ResOMS
ponderam a um questionário
POPULAÇÃO
padronizado 151 moradores.
DE ANIMAIS
“É um assunto que não se
DOMÉSTICOS
DEVE
ouve falar muito, mas que é
Tales com o orientador da pesquisa, o prof. Saulo
SER
20%
DO
TOTAL
preocupante. A destinação
DE
HABITANTES
errada dos dejetos dos cães
DE UM
pode trazer consequencias gradrina, são geradas 370 toneladas diárias
MUNICÍPIO
ves para o meio ambiente e para
de lixo, dessas, 51 toneladas são de resísaúde humana”, explicou o aluno.
duos sanitários de cães. Quanto à destinaCom o trabalho, Tales diz ter consção desse material, entre os moradores do
tatado o crescimento populacional de
Pacaembú I, 77% disseram jogar as fezes de seu
cães em Londrina. Só para se ter ideia, no Pacaemcachorro no lixo comum; 11% na fossa; 8% na rua;
bú l são 206 cachorros para 525 pessoas. “A cada
e 4% na grama/quintal. De acordo com o trabalho
três pessoas, uma tem cachorro. Se levarmos esse de Tales, 100% dos entrevistados destinam de fordado em conta, Londrina que possui 507 mil habima incorreta os dejetos caninos.
tantes tem, então, quase 169 mil cães”, ressaltou.
A melhor solução encontrada com a pesquisa, seA recomendação da OMS (Organização Mundial da
gundo ele, é a rede de esgoto. “O ideal é jogar as feSaúde) é de que a população de animais domésticos
zes dos cães dentro do vaso sanitário e dar descarga”.
seja, no máximo, 20% do total de habitantes de um
Agora, Tales pretende como sugestão acionar a
município. Segundo dados da pesquisa, em Londrina,
Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa para
existem 67 mil cães a mais do que o recomendado.
propor a regulamentação da coleta dos resíduos
Outro dado que chama atenção na pesquisa é o
sanitários de cães e outros animais domésticos de
volume de fezes produzidas pelos cães. Em Lonforma diferenciada.
ensaio Junho 2011 9
Campeão
ALUNO DO
UNIVERSITÁRIO
(2010), O
JOVEM TAMBÉM
CONQUISTOU O
PRIMEIRO LUGAR
NO CURSO
DE ENGENHARIA
CIVIL DA UEL
LUCAS GUERLI:
1º lugar no simulado
nacional do Anglo
T
ímido e de pouca conversa, Lucas Guerli, 17
anos, serve de exemplo para muitos jovens. De
família simples, o rapaz sempre estudou em
escola pública porque os pais não tinham condições
financeiras de pagar uma instituição particular. Em
2007, as coisas mudaram e veio a boa notícia, por
meio da Maratona Enem, Lucas ganhou uma bolsa
integral do Colégio Universitário para cursar os três
anos do Ensino Médio.
No fim do ano passado, Lucas participou do simulado
aberto nacional do Sistema Anglo de Ensino, mais de
cinco mil estudantes se inscreveram para a prova e ele
ficou em primeiro lugar. Como premiação, ganhou do
Anglo um i-Pad, que foi entregue pelos mantenedores do Colégio Universitário, Manuel Gonçalves Sousa
Machado e Wilson Marvulle, e pelo diretor-geral pedagógico José Antonio Lima.
“Não imaginava, fiquei muito surpreso quando vi que
tinha ficado em primeiro no simulado”, contou.
Em seguida, Lucas prestou pela primeira vez o vestibular
da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e ficou, também, na primeira posição do curso de Engenharia Civil.
“Ter feito o ensino médio no Universitário fez toda
a diferença para eu passar no vestibular. O que mais
me chamou a atenção
no Colégio foi a organização. Você realmente
aprende e sai preparado
para o vestibular”, ressaltou o futuro engenheiro civil.
Para o professor Manuel
Machado, um dos mantenedores do Colégio,
Lucas é exemplo de aluno persistente, que corre atrás dos sonhos. “Ele
correspondeu às nossas
expectativas, ganhou a
bolsa de estudos e se
empenhou. Estamos saLucas com os diretores do Colégio Universitário tisfeitos”.
Laura Capobiango
GANHA BOLSA INTEGRAL
DO UNIVERSITÁRIO
O Colégio Universitário de Londrina realizou no começo do ano letivo, o sorteio de uma bolsa de
estudos integral para o ano de 2011. A ganhadora foi Laura Capobiango, aluna do 4º ano matutino
do Ensino Fundamental I. “Fiquei muito feliz quando me avisaram que eu tinha sido a premiada,
tenho muita sorte com essas coisas”, contou a simpática menina. Participaram do sorteio os alunos que haviam efetivado a matrícula na instituição até o dia 3 de dezembro de 2010, prazo da
promoção.
10
Junho 2011 ensaio
Destaque
ALUNO UNIVERSITÁRIO
CONQUISTA 4º LUGAR NA
Olimpíada Brasileira de Física
J
JOÃO VITOR
RECEBEU
CERTIFICADO
DE MENÇÃO
HONROSA POR TER
PARTICIPADO DA
COMPETIÇÃO
João Vitor com a mãe Tânia Okano Maeoka
oão Vitor Takayoshi Maeoka, aluno
que concluiu o terceiro ano do
Ensino Médio no Colégio Universitário de Londrina no ano passado,
recebeu no mês de março, o certificado de menção honrosa por ter participado da Olimpíada Brasileira de Física
(OBF) 2010. O jovem conquistou o
quarto lugar na competição.
O documento foi enviado ao Colégio
pela Sociedade Brasileira de Física e
entregue ao campeão pelo diretor-geral pedagógico, José Antonio Lima.
“Este certificado, você sabe, é mérito
seu. Resultado de muito estudo e dedicação, claro, com a cumplicidade e
o apoio da sua família”, disse o diretor.
De acordo com João Vitor, não foi fácil
ficar entre os melhores. “Essa foi minha
terceira participação na olimpíada e a
primeira que ganho uma premiação. As
etapas são muito difíceis, tem que estar
preparado”.
João Vitor veio ao Colégio acompanhado pela mãe, a fisioterapeuta Tânia
Okano Maeoka. “Estou extremamente
orgulhosa do meu filho, ele merece,
sempre foi um ótimo aluno”, afirmou.
Atualmente, João Vitor cursa o primeiro ano de Engenharia Civil na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Vale
destacar que ele passou em segundo
lugar no vestibular.
ensaio Junho 2011 11
Cartaz da Paz
O CARTAZ RICO
EM DETALHES
CONQUISTOU OS
JURADOS.
A ALUNA DO
UNIVERSITÁRIO
REPRESENTOU
O BRASIL EM
CHICAGO, NOS
ESTADOS UNIDOS
12
Junho 2011 ensaio
Gabriela Nakamura
GANHA CONCURSO NACIONAL
G
abriela Nakamura Nepomuceno, 12 anos, aluna da sétima série do Colégio Universitário de
Londrina, mostrou que tem talento. A garota
ganhou o primeiro lugar nacional no concurso “Cartaz
sobre a Paz” do Lions Internacional, ano 2010/2011, e
representou o Brasil na etapa final em Chicago, nos
Estados Unidos. “Fiquei surpresa, nunca tinha passado
pela minha cabeça que pudesse ficar em primeiro lugar
e representar o Brasil lá fora. Estou muito feliz!”, contou
a vencedora, que teve todo o apoio e o incentivo da
professora de Arte, Vera Gorini Packer.
“Há nove anos, o Universitário participa do concurso.
Eu sempre incentivei os alunos, dou toda a orientação antes, as regras, os critérios, cada detalhe”, disse
a professora.
A obra de Gabriela é rica em detalhes e atendeu todos os critérios do concurso: originalidade, fidelidade
ao tema e mérito artístico. Ela disse que usou lápis de
cor para pintar o desenho. “Deu trabalho, mas valeu.
Eu quis mostrar que o mundo pode ter mais paz e as
crianças podem ajudar”.
A mãe da menina, a dentista Elza Nakamura lembra
que, no concurso anterior (2009/2010), o cartaz da
Gabriela, também havia sido selecionado entre os
dez melhores de Londrina e região. “É uma felicidade
imensa, um orgulho, ter uma filha assim, tão talentosa”,
afirmou.
No dia 16 de abril, na reunião regional do Lions na
cidade de Jandaia do Sul, Gabriela recebeu a premiação: certificados, medalha, flores, um aparelho de
som e uma bicicleta.
O Lions Internacional há mais de vinte anos promove o concurso sobre a paz. Nesta edição participaram
mais de 150 países e 350 mil crianças.
“Esse concurso é uma redação em forma de desenho.
A Gabriela mereceu o primeiro lugar, o trabalho dela
ficou maravilhoso, sabia que ela ia impressionar”, finalizou a professora.
Esporte
ALUNO DO UNIVERSITÁRIO
integrou equipe
paranaense de basquete
RENAN CONTE DINIZ
CONTRIBUIU PARA A
VITÓRIA DO PARANÁ
NO CAMPEONATO
BRASILEIRO DE
BASQUETE SUB-15
A
equipe de basquete Sub-15 do Paraná disputou no mês de abril, em Anápolis, Goiás, o campeonato brasileiro da categoria, conquistou o
primeiro lugar e subiu para a primeira divisão. Entre os
jogadores que representaram o Estado, um aluno do
Colégio Universitário de Londrina. Renan Conte Diniz,
de 15 anos, estudante do primeiro ano do Ensino Médio contribuiu para a vitória do time paranaense.
“Fui convidado a integrar a equipe do estado e eu, cla-
ro, aceitei. Foi muito legal a experiência, conheci muitas pessoas. Um presente de Deus, não esperava por
isso”, contou o jovem.
Todo orgulhoso, com a medalha de ouro no pescoço, o aluno fez questão de ir contar a boa noticia ao
diretor-geral pedagógico do Universitário, José Antonio Lima. “Parabéns pela vitória e que você possa,
agora, pensar em seguir carreira no esporte”, incentivou o diretor.
ensaio Junho 2011 13
Homenagem
CONHECENDO O PAPEL DA
mulher na sociedade
MÃES DE ALUNOS
ESTIVERAM
NO COLÉGIO E
CONTARAM COMO
CONSEGUEM
CONCILIAR
TRABALHO, CASA,
FILHOS E MARIDO
8
de março é o Dia Internacional da Mulher. Para marcar a data, a coordenação do Ensino Fundamental I
do Colégio Universitário de Londrina realizou o projeto “Conhecendo o Papel da Mulher na Sociedade”.
Os estudantes receberam em sala de aula a visita de algumas mulheres (mães de alunos) convidadas a participar
desses momentos. Entre as mães presentes no Universitário, empresária, dentista, advogada e professora de yoga.
De acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental I,
Maria Rita Montresol Sanches, com a orientação das professoras, as crianças pesquisaram sobre a importância do
Dia Internacional da Mulher e elaboraram perguntas. Teve
turma que até declamou poema e fez uma apresentação
musical com flauta.
“Eles fizeram perguntas interessantes, bem fundamentadas.
Mostraram bastante curiosidade em saber como que a mulher consegue conciliar o trabalho com a vida familiar, os
cuidados com a casa”, contou a empresária Dayane Ferreira
Khouri, mãe das alunas Vitória e Bárbara.
A dentista Karina Bonalumi, que têm três filhas matriculadas no Universitário (Giorgia, Maria Clara e Paola), disse
ter ficado muito feliz por ter contribuído com a atividade.
“Eu adorei. Esse trabalho fez as crianças perceberem que a
mulher pode, sim, trabalhar fora e cuidar da casa, basta ter
organização”, afirmou.
E não foram só as mães que participaram das homenagens,
a professora aposentada Reni Candeo Lopes, 74 anos, avó
do aluno Eduardo Lopes Cobra, esteve presente e contou
para os estudantes um pouco de sua trajetória e conquistas. “Eu achei maravilhoso, nunca tinha visto alguma escola
fazer isso antes”.
14
Junho 2011 ensaio
“Ser mulher é ser eclética.
Fazer de tudo um pouco.
Ser uma verdadeira camaleoa”.
Dayane Ferreira Khouri, empresária.
Mãe das alunas Vitória e
Bárbara Ferreira Khouri
“Ser mulher é construir uma vida
baseada no amor e na verdade”.
Cláudia Paleari, advogada e
professora de yoga.
Mãe dos alunos Guilherme, Enzo e
Beatriz Paleari Diniz
“Só sendo mulher para saber
como é ser mulher. É uma
conquista, uma luta diária e ao
mesmo tempo
um prazer indescritível”.
Karina Bonalumi, dentista.
Mãe das alunas Giorgia, Maria Clara
e Paola Bonalumi Bittar
“Ser mulher é uma
conquista diária”.
Vera Lucia Lopes Rugila, empresária.
Mãe da aluna Julia Lopes Rugila
“É uma graça de Deus ser mulher.
É uma benção”.
Reni Candeo Lopes, professora
aposentada.
Avó do aluno Eduardo Lopes Cobra
ensaio Junho 2011 15
Dia das Mães
AS MÃES LEVARAM
PARA CASA
PRESENTES COMO
UM AVENTAL
PINTADO PELOS
FILHOS EM SALA
DE AULA E UM
MINIBOLO DE
CHOCOLATE
DECORADO
16
Junho 2011 ensaio
MUITA EMOÇÃO E ALEGRIA NA
festa preparada para elas
“S
e é possível sonhar, é possível fazer alguém feliz”. Foi baseado nessa frase, que o Colégio Universitário de Londrina realizou de 2 a 6 de maio
a festa em homenagem ao Dia das Mães. O evento
mobilizou as turmas da Unikids – Educação Infantil e
Ensino Fundamental I.
A quadra de esportes da instituição foi o palco da
festa, uma grande estrutura foi montada para receber os convidados. A decoração estava impecável, o
cenário lembrava “a casa da mamãe”, um ambiente
aconchegante. Um show de luzes e sons encantou o
público presente.
O espetáculo da Unikids, por exemplo, foi baseado
na preparação de um gostoso bolo. Os ingredientes
foram representados pelas crianças: farinha, açúcar,
ovos, leite, fermento e chocolate. Tudo misturado a
muita dedicação e amor.
No Ensino Fundamental I, os alunos balançaram os corações das mamães ao cantar “Como é Grande Meu Amor
por Você”, do Roberto Carlos, e “Primavera”, do Tim Maia.
A festa contou, ainda, com a participação da Troupe
Volare (artistas circenses) e Dancing Patinação. Outro
destaque foi a tecladista Ryoko Kasuya, de 80 anos,
que deu um toque especial nas apresentações das
turmas da Educação Infantil.
No fim, as mães receberam de presente um avental pintado pelas crianças em sala de aula e um minibolo de
chocolate decorado.
“Eu imaginava que seria uma festa linda, mas desta vez
ADOLESCENTES TAMBÉM PRESTAM
HOMENAGEM ÀS MÃES
A fisioterapeuta Angela Perez Lopes com o
presente que ganhou da filha
me surpreendeu. Fiquei muito emocionada, chorei
muito, já nem tenho mais lágrimas”, disse Danielle Jungers, mãe da aluna Ana Júlia, nível II da Unikids.
A consultora Luciane Dantas, mãe de Felipe, do segundo ano do Ensino Fundamental I, elogiou a organização da festa. “A organização foi ótima, uma festa
inovadora com a participação da Troupe Volare. Estou
bastante emocionada. Os presentes também são muito criativos”.
Na adolescência é comum ver os filhos se distanciando dos pais. Nessa fase, o que mais interessa são
os amigos e as baladas. Para fortalecer o laço familiar
e comemorar o Dia das Mães (8 de maio), a direção
do Colégio Universitário organizou um gostoso piquenique na Fazendinha com alunos do primeiro
ano do Ensino Médio e suas mães.
Durante o piquenique, os alunos também deram de
presente um “scrapbooking” para as mães, produzido por eles. Com fotos dos melhores momentos, papéis decorados e enfeites, o presente surpreendeu.
“O Colégio está de parabéns. Fiquei muito emocionada com o piquenique e o presente, até chorei”,
afirmou a fisioterapeuta Angela Perez Lopes, mãe
da Isabela.
ensaio Junho 2011 17
Eventos
Acampamento
T
odo começo de ano letivo, o Colégio Universitário de Londrina organiza acampamentos para
que alunos e professores possam se conhecer
melhor. Nesse ano, as turmas de quinto ano, quinta
e sexta série passaram dois dias na pousada Estância
Água Viva, em Tamarana, norte do Paraná. Alegria e
18
Junho 2011 ensaio
descontração não faltaram durante o passeio. Os estudantes brincaram muito, lambuzaram-se de lama
nas atividades propostas pela pousada e depois relaxaram num ambiente de muito verde e tranquilidade.
O acampamento faz parte do projeto de turismo pedagógico, o Unitour.
Acantonamento
A
lunos do segundo, terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental I aprovaram a experiência de
posar fora de casa na companhia de amigos e
nem se importaram em dormir dentro de barracas; aliás,
isso é o que eles mais queriam. O acantonamento pro-
movido, anualmente, pelo Colégio Universitário, na quadra de esportes da instituição, foi realizado nos meses de
março e abril. Várias atividades recreativas foram desenvolvidas com as crianças, tudo acompanhado de perto
por monitores, professores e funcionários do Colégio.
ensaio Junho 2011 19
Homenagem ao inesquecível mestre
20
Junho 2011 ensaio
CINCO MESES SEM O NOSSO PROFESSOR
Water Okano
ACOLHEDOR, ESPONTÂNEO,
GENTIL, AMIGO E
INTELIGENTE. ADJETIVOS
NÃO FALTAM PARA
DESCREVER O QUERIDO
PROFESSOR, QUE PARTIU
REPENTINAMENTE
VOCAÇÃO PARA EDUCAR
W
ater Okano sempre foi um homem dedicado à educação. Costumava dizer que havia
herdado a vocação de educador dos pais,
Eizo e Corina, que atuaram como professores no interior de São Paulo e depois no Paraná.
Okano chegou a Londrina na década de 50 e levou
adiante a lição aprendida, tornando-se um dos mais
respeitados professores e educadores não só do Paraná, mas de todo o Brasil. Tinha didática e habilidades
para ensinar incomparáveis.
Estudante, em grande parte da vida escolar na rede
pública da cidade, graduou-se em Matemática na Universidade Federal do Paraná (UFPR), licenciou-se na
PUC em Curitiba, e especializou-se em Administração
Universitária pela Organização Universitária Interamericana, na Universidade de Philadelphia, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Water Okano atuou incansavelmente tanto na rede
pública de ensino quanto na particular. Sempre lutou pela qualidade da educação. Foi inspetor de Ensino, responsável por nove municípios da região Norte
Pioneiro, foi chefe do Serviço Administrativo da Superintendência do Ensino Superior da Secretaria da
Educação, professor no Colégio Estadual Vicente Rijo
e colaborou na criação do curso de Matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade
Estadual de Londrina (UEL).
O Professor foi, ainda, membro do Conselho Diretor
da Fundação do Ensino Técnico de Londrina, chefe do
4º Núcleo Regional de Ensino, Conselheiro Titular do
Conselho Universitário da Fundação Universidade Estadual de Londrina, Conselheiro do Conselho Superior
do Magistério do Paraná, Pró-Reitor de Administração
e Finanças da Fundação Universidade Estadual de
Londrina e Diretor do Colégio Universitário até 2010.
Em 1969, com outros três professores (Alderi Luiz Ferraresi, Manuel Joaquim Gonçalves Alves Machado, o
Machadão, e Wilson Marvulle) criou o Curso Universitário, embrião do Colégio Universitário, que em 2011
completa 42 anos de atividades em Londrina.
Em 2004, quando completou 50 anos de trabalho na
área da educação, Water Okano teve sua trajetória de
vida contada no livro “Olho no Olho”, da jornalista e
escritora Teresa Godoy.
A marca registrada do Professor Water Okano era
esperar pelos seus alunos, atencioso e com uma
bala nas mãos. Sempre, com muito interesse, conversava com todo mundo, não importava o assunto. Isso o fazia muito querido e estimado por todos.
Infelizmente, no dia 6 de janeiro deste ano, uma
doença muito rápida levou-o da convivência do
seu trabalho, da sua família e de seus amigos.
Diretor e um dos fundadores do Colégio Universitário de Londrina, o Professor Water Okano foi embora
aos 72 anos, vítima de um tumor maligno.
Pessoa pública e reconhecida na cidade, o velório
foi realizado na Câmara Municipal de Vereadores.
Em seguida, seu corpo foi levado a Curitiba, onde
foi cremado.
O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, decretou
luto oficial no município em sua homenagem.
“Era um educador em tempo integral”, declarou
o prefeito na ocasião.
Okano deixou esposa, seis filhos, quatro netos, e a certeza de um lugar permanente dentro do coração de todos aqueles que tiveram o privilégio de ser seu aluno ou
que trabalharam com ele. Sua passagem na Terra jamais
será esquecida, muito pelo contrário, sempre servirá
como exemplo máximo de educador e de ser humano.
Como Santo Agostino escreveu e o Professor Water
dizia ao consolar amigos que haviam perdido uma
pessoa querida: “A morte não é nada. Eu somente
passei para o outro lado do Caminho. Eu não estou
longe. Você que aí ficou siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”
É isso que nosso inesquecível mestre nos ensinou.
Devemos aproveitar a vida e continuar a rir daquilo
que nos fazia rir juntos. A saudade é o amor que ficou.
E tantos outros ensinamentos que ele nos passou
como a ética e a solidariedade.
MAIS QUE UM PROFESSOR
Minha mãe lecionou para o professor Water Okano,
quando ele era um menino da zona rural. A sua conhecida polidez já era notada desde então e seria sua
principal característica por toda a vida.
O Professor Water entendia que a formalidade e as boas
maneiras eram elementos essenciais para um razoável
relacionamento entre todos. Ele não admitia haver pessoas sem um mínimo de leveza e de boas intenções.
O excesso de informalidade proposta pela vida moderna era visto, por ele, como falta de respeito. Sofria
calado por isso.
Durante sua estada conosco, tornou-se respeitado até
por seus concorrentes profissionais.
Para ele, exercer o magistério era um todo e não uma
parte como muitos educadores percebem a própria
profissão hoje em dia.
Foram-se, com ele, uma das maiores reservas pedagógicas do meio educativo local e, também, um dos
maiores exemplos de ética e honestidade que conheci
em meu tempo de vida.
Saudades de um colega, concorrente, e, sobretudo
admirador.
Virgílio Tomasetti Jr. - professor em Londrina há 38 anos e
um dos proprietários do Colégio Maxi. (Artigo publicado
na revista SpotLight fevereiro/2011).
ensaio Junho 2011 21
PESSOAS QUE CONVIVERAM COM O PROFESSOR WATER OKANO
Entre tantas inesquecíveis falas, fortes atitudes,
companheirismo, experiências, ensinamentos
e fatos marcantes vivenciados ao lado do meu
querido diretor e também amigo, Professor Water, gostaria de citar um fato absolutamente
marcante e singelo. Tive a grata oportunidade de
visitar esse queridíssimo amigo no hospital. Após
adentrar em seu leito hospitalar e mantermos
um diálogo, como sempre sublime e enriquecedor, incomodou-me uma abelha que sobrevoava o ambiente. Citei o fato ao enfermeiro do
mestre, que disse inefavelmente: “Até abelhas tinham aparecido no ambiente desde que aquele
pote de mel (Professor Water) chegou por ali”. É
por essas e tantas, muitas balas oferecidas com
doçura, consideração, respeito e amizade que
digo: “Meu doce e inigualável amigo, descanse
em paz e obrigada por tantos momentos marcantes, inspiradores e eternos”.
Eunice Fernandes Azevedo Silva, professora das
disciplinas Educação para o Pensar e Jogar é Preciso. Trabalha no Colégio Universitário há 14 anos.
O Professor Water era educador por vocação, um
grande mestre. Ele deixou para todos nós ensinamentos de respeito, competência e grande amor
pela arte de ensinar. Além do exemplo de educador, o professor vai ser sempre lembrado pela sua
marca registrada, o gesto simples de um “bom
dia” acompanhado de uma balinha. Gentileza
que gerava gentileza.
Eliana Braz, departamento de Matrículas do Colégio Universitário.
Há oito anos tive o enorme prazer de conhecer o
Professor Water, um homem que buscava mostrar aos alunos a importância do respeito, da
educação e da solidariedade. Um exemplo de
vida para quem teve a sorte de tê-lo por perto.
Agora, acima de tudo, devemos pôr em prática
o que aprendemos com ele. Mostrar que não
foram em vão seus ensinamentos e que vamos
levar para vida toda o que ele ensinou.
Maria Augusta Carvalho, aluna da oitava série.
“Olho no Olho”. Essa era a frase tão falada pelo
Professor Water, que nos ensinava a ser pessoas sinceras, honestas e respeitosas com os pais,
professores e amigos. Sinto falta dos conselhos
de antes, das provas, de sua presença na hora de
cantar o Hino Nacional e dos nossos encontros
com balinhas surpresas. E nunca podemos nos
esquecer de que “Aula dada, matéria estudada,
hoje”! Obrigado, Professor Water, por tudo o que
você nos ensinou. Sua presença estará sempre
em nossos corações.
O Professor Water era um homem íntegro, que se
preocupava com todos, desde as crianças, professores, funcionários. Dava atendimento especial
com humildade, transmitia amor e alegria às
pessoas. Foi muito gratificante ter tido a oportunidade de conviver com ele por algum tempo, recebendo suas orientações, com sua simpatia, incentivando e valorizando o nosso trabalho. Deu-nos
exemplo de simplicidade de um grande educador.
Era um “paizão”. Que Deus Pai o guarde na palma
de suas mãos e o abençoe com a luz divina.
Leonardo Peixoto Moscardi, aluno da sexta série.
Kazuko Watanabe Harano, professora do Colégio
Universitário há 15 anos.
O Professor Water não era somente um amigo.
Ele era uma pessoa que ensinava conhecimentos
para nossa vida toda.
José Lázaro da Rocha Filho, aluno da sexta série.
Trabalhei ao lado do Professor Water durante 11
anos, um privilégio. Nunca tive um diretor como
ele e tenho certeza de que não terei outro igual.
Uma pessoa humana, especial, que passou por
nossas vidas deixando em nossos corações marcas profundas de solidariedade, gratidão, respeito e amor. Deus o levou muito cedo de nosso
convívio, só nos restou saudade.
Marta Inez Rossi Freitas, orientadora educacional
do Colégio Universitário.
22
Junho 2011 ensaio
Minha eterna gratidão ao Professor Water
Okano. Ele foi além do amor pela família, profissão, sonhos e aspirações. Ele amou o próximo. Hoje ele vive a eternidade na presença de
Deus. Saudades!!!
Claudete Guimarães da Costa Farias, bibliotecária.
Trabalha no Colégio Universitário há 30 anos.
O Professor Water, você foi um professor que
soube incutir em seus alunos, como no meu filho Ney Emilio, a arte de pensar antes de reagir, a
cidadania, a solidariedade, para que aprendesse
extrair segurança, na Terra do medo, esperança
na desolação, dignidade nas perdas.
Você foi um professor artesão da personalidade
e nos deixou a certeza de que professor como
você é insubstituível e que sem você, e outros
professores como você, nossa espécie não tem
esperança, nossas primaveras não veem andorinhas, nosso ar não tem oxigênio, nossa inteligência não tem saúde.
Meu querido e saudoso amigo, sua vida foi um
testemunho de que suas palavras eram impecáveis, nada levava para o lado pessoal, não se
precipitava nas suas conclusões e sempre deu o
melhor de si para a sua família, para a educação
de seus alunos e foi um exemplo de virtudes para
os seus amigos.
Minhas preces para o meu amigo de e para
sempre.
Oscar Alves, médico.
Descrever o nosso saudoso Professor Water Okano, em poucas linhas, é um desafio, falo isso por
tudo o que esse homem realizou pela educação
de Londrina e do Paraná. Pelo tempo que convivi com ele, posso afirmar que a experiência foi
muito gratificante. O Professor Water não era
um simples professor, ele era um mestre, amava
o que fazia e fazia tudo com excelência. Deixou
um nobre legado aos seus sucessores, que, certamente, continuarão praticando a sua filosofia
na escola e nas famílias. Desde ensinar conceitos
matemáticos, por meio de suas historinhas, até
receber os alunos na escola, o Professor Water
deixou sua marca em nossos corações. Tive o
grande privilégio de ter sido aluno dele no Colégio Londrinense/Universitário e, posteriormente,
na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ao
Professor Water a nossa eterna reverência!
Guilherme Garcia Cid de Araújo Sachetim, advogado.
Falar do Professor Water Okano é falar de poesia, ética, dinamismo, carinho, doação sem medidas. Water Okano é sinônimo de nobreza de
alma e de espírito. Um homem que se empenhou
durante toda a vida em favor da educação, do
resgate de valores de gerações. Water Okano deixou-nos grandes exemplos que levarei por toda
a minha vida: amar sem limites, ter um coração
forte, uma fé inabalável. Você fez e continuará
fazendo história sempre e cada vez mais vivo nos
nossos corações. Temos certeza de que, lá do céu,
do lado direito do nosso Senhor, está olhando
por nós e fazendo do Paraíso, um lugar ainda
mais cheio de alegria, doçura e entusiasmo. Vida
eterna a Water Okano!
Julie Bicas, apresentadora de TV.
Ex-aluno
O ENGENHEIRO
AGRÔNOMO
GUSTAVO ANDRADE
E LOPES RECORDA
COM CARINHO O
PERÍODO EM QUE
FREQUENTOU O
COLÉGIO
PRESIDENTE DA SOCIEDADE
RURAL DO PARANÁ
Estudou no Universitário
O
engenheiro agrônomo Gustavo Andrade e Lopes, 42 anos, ex-aluno do Colégio Universitário
de Londrina, diz que sempre foi muito estudioso, nunca deu trabalho aos pais. “Eu tive uma educação
extraordinária, com os melhores professores da época”.
Atualmente, diretor presidente da Sociedade Rural do
Paraná (SRP), ele coloca em prática a boa formação
educacional que recebeu no Universitário. Estudou no Colégio do terceiro ano do Ensino Fundamental I até
entrar para a Universidade.
Vale destacar que há vinte anos
Gustavo passou em quarto lugar no
curso de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). “O
Universitário me deu uma formação
muito ampla. Fui bem em todas as
matérias no vestibular. A pontuação
que alcancei era até suficiente para
passar em Medicina”, recordou.
“Tive a oportunidade de ter aulas
com os professores Machadão, Marvulle, o Paulão de Química e Water
Okano. Infelizmente, o professor Water nos deixou no começo do ano. Fiz questão de ir ao
velório dele, porque é uma pessoa muito querida”.
O ex-aluno conta que jamais se esqueceu da primeira
professora que teve no Universitário. “Era a professora
Neide Palma Doni, uma senhora vaidosa, sempre bem
arrumada e que desenvolveu a minha escrita. Minha letra era muito pequena na época e ela reclamava. Minha
letra cresceu nas mãos dela. Esse fato é bem marcante”.
O presidente da SRP lembra com saudades da saída do
Colégio. “Na hora da saída ninguém ia embora logo. A
gente ficava para paquerar. Era bem divertido”.
As festas juninas e as gincanas promovidas pelo Universitário também ficaram guardadas na lembrança dele.
“Tenho saudades das festas juninas, meus pais participavam bastante”.
Depois que entrou na UEL, o ex-aluno ainda arrumou
um jeito de frequentar o Colégio. “Eu
tinha saudades do Colégio, por isso,
fui trabalhar de fiscal de prova. Além
disso, era uma maneira de ganhar
um dinheirinho, já que meu pai nunca foi de dar as coisas facilmente”.
E foi como fiscal de prova que Gustavo conheceu a esposa Ana Carolina,
com quem tem dois filhos. “Minha
esposa também estudou no Universitário e eu lembro que era fiscal
quando ela ainda fazia provas, mas
a gente só foi ficar junto mais tarde”.
Como presidente da Sociedade Rural do Paraná, em abril deste ano,
Gustavo teve um grande desafio nas
mãos: gerenciar a maior feira agropecuária da América Latina, a ExpoLondrina 2011. E
pelos números divulgados parece que ele se saiu bem.
O evento recebeu mais de 500 mil visitantes e cerca de
337 milhões de reais foram movimentados em negócios nos 11 dias de feira.
“Isso aqui é uma pós-graduação sem diploma no final. Estou aprendendo muito, ao ocupar essa função.
Aplico diariamente aquilo que a família e a escola me
ensinaram”, finalizou.
ensaio Junho 2011 23
Vestibular 2011
OS NÚMEROS
COMPROVAM A
QUALIDADE DE
ENSINO DO COLÉGIO
UNIVERSITÁRIO: 51
APROVAÇÕES EM
MEDICINA, 30 DELAS
SÓ NA UEL
Alunos do Universitário
DERAM SHOW NOS VESTIBULARES
MAIS CONCORRIDOS DO PAÍS
P
assar no vestibular é o sonho da maioria dos estudantes, só que para conseguir isso não basta
apenas sonhar, é preciso muito esforço e dedicação ao longo de anos de estudo, do Fundamental
ao Ensino Médio.
Nesse processo, há décadas, o Colégio Universitário
de Londrina tem contribuído e feito a diferença na
vida de muitos jovens. Os números não deixam mentir e comprovam isso. Em 2011, os nossos alunos, mais
uma vez arrasaram nos vestibulares mais disputados
de todo o país.
Só para se ter ideia, nesse ano, foram 51 aprovações
em Medicina, 30 delas na Universidade Estadual de
Londrina (UEL). Sem falar que 60% dos alunos do extensivo tradicional passaram em universidades estaduais e federais.
E as conquistas vão além, os primeiros lugares também são do Universitário. A aluna Dayane Silvestre Botini, por exemplo, que estudou em 2009 no Colégio,
passou em primeiro lugar no curso de Medicina da
UEL. Maria Clara Silveira Marques (2010) e Paola Suzuki
Gonçalves (2010) ficaram em segundo e terceiro lugar,
respectivamente, também em Medicina.
Confira no quadro ao lado, o que dizem esses e outros jovens que foram destaques no vestibular da UEL em 2011.
51
APROVAÇÕES
EM MEDICINA
DESTAQUES UEL 2011
O vestibular é, para nós, jovens,
um grande desafio e uma mostra
da competitividade que nos espera no mundo profissional. Desafio
esse, que exige não só empenho
e força de vontade, mas uma boa
preparação e apoio incondicional dos mais experientes.
Esse ano, felizmente, alcancei minha meta: ingressar na universidade. Essa conquista é fruto
não só de esforços individuais, mas da ajuda de
todos que estiveram envolvidos com a minha
educação. Nesse ponto, o Colégio Universitário, do
qual tive a honra de fazer parte, contribuiu em muito,
não só no acúmulo de conhecimento, mas na confiança que credita aos seus alunos. A ótima equipe de professores, associada à escolha de um excelente material
didático fazem, na minha opinião, deste Colégio, um
exemplo de uma verdadeira instituição de ensino.
Dayane Silvestre Botini (2009)
1º lugar Medicina/Integral
24
Junho 2011 ensaio
Antes de sair o resultado do vestibular estava com muito medo,
achava que se eu passasse, seria só
na segunda chamada, mas, quando vi que tinha ficado em segundo lugar, não me aguentei de tanta alegria. Ter feito o cursinho no
Universitário fez toda a diferença para eu passar no
vestibular. O suporte que o Colégio oferece é ótimo
com plantões e aulas à tarde. Se o aluno quiser tem
atividade o dia todo. Outro fator interessante são os
simulados, provas toda semana, sem falar que o material é muito bom.
Maria Clara Silveira Marques (2010)
2º lugar Medicina/Integral
O Colégio Universitário contribuiu
de forma decisiva para que eu alcançasse meu objetivo: ingressar em
uma das melhores faculdades do
país. Todo o conhecimento, apoio e
incentivo fornecidos pelos professores e membros da escola foram essenciais para a minha conquista.
Carolina Valezi (2010)
1º lugar Administração/Matutino
(Além da UEL, Carolina passou em Administração
no Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela optou por estudar
na FGV, em São Paulo).
30
APROVAÇÕES EM
MEDICINA NA UEL
Estudei no Universitário da quinta
série ao terceiro ano do Ensino Médio. Gosto muito da organização e
da seriedade da escola. A estrutura física, os métodos de ensino, os
projetos, os eventos, tudo funciona
muito bem, graças à dedicação do
pessoal e à busca constante por melhorias. O material do Anglo é bastante didático e foi importantíssimo na minha aprovação no vestibular. Mas é
claro que um aluno só aprende efetivamente, com
o apoio de professores competentes. Sentia-me muito segura quanto a isso. Os professores, cada qual a
seu modo, transmitiam conhecimento, ensinavam e
estavam dispostos a me ajudar no que fosse preciso.
A preocupação com o bem-estar do aluno, por parte de professores e funcionários, foi um dos pontos
que mais me marcou. Nesses sete anos, criei ótimos
vínculos com a equipe do Colégio, e posso dizer que
construí grandes amizades. Entrei ainda pequeni-
ninha, cresci e saí de lá rumo à faculdade. Já sinto
muita saudade do Universitário e sou absolutamente
grata por tanta coisa que aprendi e por tantos momentos de alegria vividos.
Ana Luisa Casaroli da Costa Branco (2010)
1º lugar Comunicação Social – Jornalismo/Matutino
60%
DOS ALUNOS DO EXTENSIVO
TRADICIONAL PASSARAM
EM UNIVERSIDADES
ESTADUAIS E FEDERAIS
Cursar o Ensino Médio no Universitário foi fundamental para eu passar
no vestibular. O que mais me chamou a atenção no Colégio foi a organização. Você realmente aprende
e sai preparado.
Lucas Guerli (2010)
1º lugar Engenharia Civil/Integral
Minha base educacional foi praticamente inteira no Colégio Universitário, pois lá estudei por dez
anos. Do Ensino Fundamental até
o Médio tive grandes professores,
que transmitiram muito mais do
que o conteúdo necessário para as
provas e para o vestibular. Tive ensinamentos que levo
para vida toda. Qualquer instituição deve proporcionar oportunidades para que os alunos ampliem seus
pontos de vista e busquem conhecimento, e isso ficou
claro dentro do Universitário. Não posso desmerecer
o material Anglo que, junto com a equipe docente,
me trouxe até a Universidade de São Paulo, um sonho
realizado. Agora, entendo o que meus mestres diziam:
“quem planta boas sementes, colhe bons frutos”.
Beatriz Quevedo Camargo (2010)
2º lugar Medicina Veterinária/Integral
(Beatriz também passou em Medicina Veterinária
na USP e optou por estudar em São Paulo).
Estudar no Colégio Universitário
foi muito importante para que eu
passasse no vestibular. O ambiente
era bem tranquilo e isso contribuía
na hora das aulas. Além dos professores serem muito bons, o relacionamento com eles era descontraído, sempre mostraram que estavam com a gente
na “guerra” do vestibular. Os simulados que o Colégio
fazia, também, ajudaram muito. Estudar no Universitário fez a diferença. Vinicius Soares Steffen (2010) - Farmácia/Integral
Um final
feliz, em
primeiro
lugar,
merece
reprise!
Primeiro lugar
Medicina na UEL
Dayane Silvestre Botini
aluna em 2009
Primeiro lugar
Medicina
Veterinária UEL
Gabriela Moreira Mondek
Primeiro lugar
Engenharia Civil
na UEL
Lucas Guerli
Primeiro lugar
Administração
matutino UEL
Carolina Valezi
Primeiro lugar
Comunicação
Social Jornalismo
matutino UEL
Ana Luisa Casaroli da
Costa Branco
UNIVERSITÁRIO
Qualidade Superior de Ensino
(43) 3378-6600
ensaio Junho 2011 25
Vestibular 2011
DEPOIS DE
MUITO ESTUDO E
DEDICAÇÃO, NADA
MELHOR DO QUE
COMEMORAR A
CONQUISTA
26
Junho 2011 ensaio
FESTA NA MANSÃO
PALHANO CELEBROU O
sucesso dos
aprovados
A
Festa dos Aprovados 2011 realizada pelo Colégio Universitário, no dia 09 de fevereiro, na Mansão Palhano, foi um
sucesso. A balada ao som do Dj Júnior Lopes reuniu alunos, ex-alunos, professores, diretores e a imprensa local. A festa
foi marcada por muita descontração e gente bonita. Confira os
flashes dos melhores momentos.
ensaio Junho 2011 27
Vestibular da UEL
PALESTRA ESCLARECEU
DÚVIDAS DOS ALUNOS SOBRE AS
mudanças na prova
NO NOVO MODELO
DE VESTIBULAR
DA UEL, O
CANDIDATO VAI
TER DE RESPONDER
12 QUESTÕES
DISCURSIVAS DE
CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
A
Universidade Estadual de Londrina (UEL) anunciou no fim do ano passado, algumas mudanças que serão implementadas nas provas do
vestibular de 2012. Desde então, os candidatos ficaram
cheios de dúvidas e com medo do que vem por aí.
Para tranquilizar os estudantes, o Colégio Universitário
trouxe, no mês de fevereiro, a coordenadora da COPS/
UEL, Elaine Fernandes Mateus, e a diretora pedagógica
da COPS/UEL, Cristina Valéria Bulhões, para uma palestra sobre esse assunto dentro da instituição. Cerca de
200 alunos do Ensino Médio e do Cursinho Pré-Vestibular participaram do encontro.
Primeiro, as professoras da UEL explicaram o que realmente muda neste novo formato de prova proposto
pela Universidade. De acordo com elas, a primeira fase
do vestibular continua do mesmo jeito, com 60 questões objetivas de Conhecimentos Gerais.
Quem for para segunda fase, aí sim, perceberá as mudanças. Antes, o candidato tinha de fazer uma redação
a partir de três temas propostos, agora vão ser quatro
temas diferentes, para o candidato escolher e fazer no
mínimo dois e no máximo quatro textos.
O segundo dia de prova da segunda fase também terá
novidade. O candidato vai ter de responder 12 questões discursivas na prova de Conhecimentos Específicos. No modelo atual são 40 questões objetivas.
Segundo a coordenadora da COPS/UEL, Elaine Fer-
28
Junho 2011 ensaio
nandes Mateus, essas reformulações no vestibular
têm como objetivo avaliar a competência do aluno
em interpretar textos, organizar e expressar ideias
com clareza.
“Os resultados das mudanças no vestibular virão a médio prazo. Com certeza, no futuro, vamos ter um aluno
mais crítico”, disse a coordenadora da COPS/UEL.
Os alunos do Universitário fizeram várias perguntas
para as professoras, entre elas, de que maneira será
feita a correção das 12 questões discursivas.
“Nós vamos trabalhar a correção das questões discursivas da mesma forma que trabalhamos com as redações. Mais de uma pessoa vai corrigir e essa pessoa
não vai saber de quem é a prova e se alguém já a corrigiu, e que nota deu”, ressaltou Elaine Mateus.
No geral, os alunos aprovaram a palestra e tiveram as
dúvidas esclarecidas.
“Tudo o que é novo assusta um pouco, mas esse bate-papo com as professoras da UEL foi bastante esclarecedor. Se estiver preparado, acredito que não vai cair
na prova algo que a gente não possa fazer. A melhor
coisa é estudar”, afirmou Mariana Fabbris Pereira, 19
anos, aluna do cursinho.
E para preparar ainda mais os jovens nesse processo
de mudança, além de palestras, o Colégio Universitário oferecerá aulas no período da tarde de redação,
cultura geral, inglês e espanhol.
Novo
vestibular
da UEL
1ª fase:
Prova de Conhecimentos Gerais:
60 questões objetivas.
2ª fase:
1º dia – Prova de Língua Portuguesa, Literatura e Língua
Estrangeira. Redação:
no mínimo duas e no máximo
quatro propostas de temas, além
de 20 questões objetivas de língua
portuguesa e literaturas brasileira e
portuguesa e 10 questões de língua
estrangeira.
2º dia – Prova de
Conhecimentos Específicos:
12 questões discursivas, distribuídas entre três disciplinas do
Ensino Médio, segundo as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do
Estado do Paraná.
3º dia – Prova de Habilidades
Específicas
para os candidatos aos cursos de
Arquitetura e Urbanismo, Design
Gráfico, Design de Moda, Artes
Visuais e Música.
Qual a sua opinião sobre as mudanças no
vestibular da UEL?
Acredito que com essas mudanças vamos ter, no futuro, profissionais mais qualificados. A prova vai exigir mais, o candidato
terá que buscar novos conhecimentos e isso é muito bom. Sou a
favor desse novo vestibular.
César Augusto Salgado Dal Poz, 17 anos, aluno do terceiro
ano do Ensino Médio.
A ideia é boa, achei interessante esse novo modelo de prova do
vestibular da UEL. O ruim é que no começo todo mundo fica
confuso, não sabe direito como vai funcionar, mas acredito que
tudo dará certo.
Raquel Sogaiar, 18 anos, aluna do cursinho.
Eu acho que será mais fácil para a coordenação da UEL ver, realmente, quem sabe e se o candidato está preparado para ingressar numa Universidade. Exigirá mais do aluno.
Letícia Sorgenfrei, 17 anos, aluno do terceiro ano do Ensino Médio.
Estou com medo dessas mudanças no vestibular. Para se dar
bem nas questões discursivas, o candidato tem de ser muito
bom no português e essa é uma disciplina que eu não gosto
muito. Vou ter de estudar o dobro para não ser prejudicado.
Lucas Alberto Tirado dos Santos, 17 anos, aluno do cursinho.
ensaio Junho 2011 29
Comportamento
COLÉGIO QUER
COM ESSA ATITUDE
ENSINAR OS
ADOLESCENTES
A FAZER
ESCOLHAS, TER
RESPONSABILIDADE,
ALÉM DE AJUDAR O
OUTRO E RESPEITAR
AS DIFERENÇAS
30
Junho 2011 ensaio
ALUNOS SENTAM EM DUPLAS
NA SALA DE AULA E
trocam experiências
V
ocê já parou para pensar como fazemos
escolhas durante a vida? E toda escolha,
claro, têm consequências, que podem
ser boas ou ruins. Para ensinar os alunos a tomarem boas decisões, a coordenação do Ensino
Fundamental II do Colégio Universitário de Londrina implantou em 2011 o sistema de “duplas”.
Desde o início do ano letivo, os estudantes das
5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries estão distribuídos em sala
de aula em duplas e não mais sozinhos como
acontecia anteriormente. É a diversidade, uma
mistura de etnias e talentos, para que um
aprenda com o outro e respeite as diferenças.
De acordo com a coordenadora do Ensino
Fundamental II, Carla Rocco, essa mudança
tem como objetivo mostrar alguns conceitos
importantes aos alunos, entre eles, como fazer boas escolhas, ajudar e respeitar o próximo, além de ter responsabilidade.
“Ele escolhe com quem vai sentar e depois vai ver
se essa escolha foi boa para ele ou não. É uma coisa pequena, mas que vai ensiná-lo a tomar decisões maiores no futuro”, disse a coordenadora.
A regra é que toda segunda-feira os estudantes troquem de lugar dentro da sala de aula
e de parceiro de estudo. Se a dupla conversar muito e atrapalhar o andamento da
turma, o professor também tem o direito
de fazer a mudança por conta própria.
“Fazendo assim, a classe inteira tem
a chance de experimentar todos os
espaços da sala de aula, como sentar na primeira carteira, por exemplo, além de interagir com todos da
turma”, afirmou Carla Rocco.
Para a professora de Língua Portuguesa, Ingrid Selegrin,
trabalhar com os alunos em dupla dá muito certo. A professora conta que dessa maneira fica mais fácil identificar,
por exemplo, casos de bullying entre os adolescentes.
“Como os alunos têm de escolher com quem sentar, você
percebe um ou outro mais tímido e até aquele aluno que
é rejeitado pela classe por algum motivo. Assim, fica mais
fácil solucionar o problema”, explicou a professora.
O professor de Matemática, Dioni Cidrin, também
aprovou a ideia. “Na disciplina de matemática temos
vários exercícios para serem resolvidos em grupo.
Como os alunos estão em dupla, já ajuda bastante.
Um auxilia o outro. Essa troca de informação entre
eles é muito importante”.
Em duplas, um ajuda o outro
ALUNOS TAMBÉM APROVAM
A NOVIDADE
Para Leonardo Tramontini, aluno da 7ª série, a experiência está sendo ótima. “Um ajuda o outro. Se eu não sei
resolver um exercício, o meu colega sabe e me fala, ou
vice-versa. Prefiro estudar assim, em dupla, sozinho é
ruim”, afirmou o garoto.
Isabela Arruda, também da 7ª série, considera o mais legal disso tudo a oportunidade de conhecer um pouco
mais cada aluno da turma. “Como toda semana a gente
tem de trocar de dupla, temos contato e fazemos amizade com um aluno que nem conversávamos muito.
Estou adorando”.
FOLHA DE LONDRINA DESTACA
O ASSUNTO
O fato dos alunos estarem sentando em duplas chamou atenção do jornal Folha de Londrina, que enviou
uma equipe ao Colégio Universitário para produzir reportagem sobre o assunto. A matéria foi publicada no
caderno Cidades do dia 24 de março de 2011. Na reportagem, a jornalista Micaela Orikasa mostrou como funciona o ensino em duplas no Colégio e suas vantagens.
A jornalista ouviu professores, alunos, a coordenadora
do Ensino Fundamental II, Carla Rocco, e a orientadora
Educacional, Marta Inez Rossi Freitas.
Conhecimento
PARA PRODUZIR
AS MAQUETES DOS
TIPOS CELULARES,
OS ALUNOS USARAM
MATERIAIS COMO
GESSO, ISOPOR,
GELATINA E GEL
DE CABELO
EXPOSIÇÃO DE CÉLULAS
na Biblioteca mostrou
criatividade dos alunos
A
Biblioteca do Colégio Universitário de Londrina
recebeu no mês de março, a Exposição de Células organizada pelos alunos do primeiro ano do
Ensino Médio juntamente com a professora de Laboratório de Biologia, Cristina Pasqual.
A exposição reuniu maquetes dos tipos celulares produzidas pelos alunos, como célula eucarionte e procarionte animal e vegetal. Os trabalhos chamaram atenção de quem passou pelo local.
“O objetivo foi materializar o conceito e as estruturas
dos tipos celulares que compõem os seres vivos”, explicou Cristina Pasqual.
Para fazer as maquetes, os alunos soltaram a criatividade e utilizaram materiais como gesso, isopor, gelatina e
gel de cabelo.
“Os alunos sempre me surpreendem. Eles são muito
criativos”, afirmou a professora.
Para o aluno Gustavo Humberto de Souza,
por meio das maquetes é mais fácil entender, por exemplo, qual a função de uma
célula. “Claro que temos que estudar o
que está no livro, mas ao visualizar, colocar
a mão na massa e produzir uma maquete
de uma célula, fica mais fácil de compreender o conteúdo que a professora está
passando”, disse o jovem.
Renan Diniz, também aluno do primeiro
ano, contou que gostou da atividade. “Foi
uma experiência muito boa, fora do comum. Deu trabalho para fazer a maquete,
mas valeu a pena”.
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Atividades
PASSEIO DE
observação
C
om máquinas de fotografia e pranchetas nas
mãos, alunos do quarto ano do Ensino Fundamental I saíram a campo para por em prática
tudo o que aprenderam em sala de aula. É o Passeio
de Observação, atividade que envolveu as disciplinas
de geografia, história, ciências e matemática, e que foi
realizada ao redor do Colégio Universitário. Durante o
passeio, as crianças viram, entre outras coisas, os pontos
cardeais, nomes das ruas e o Código de Endereçamento Postal (CEP) de cada uma. O Vale Água Fresca, que
fica na frente do Universitário, também foi visitado pelos estudantes. No local, as professoras mostraram, por
exemplo, os tipos de plantas existentes e os cuidados
que todos devem ter com o meio ambiente.
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SALADA
de frutas
H
ambúrguer, pizza, refrigerante e sorvete. É difícil resistir a essas delícias, ainda mais quando
se é criança. Com o objetivo de despertar nos
alunos o gosto e o hábito por uma alimentação mais
saudável, rica em vitaminas e nutrientes, a coordenação do Ensino Fundamental I do Colégio Universitário
de Londrina, por meio de suas professoras, desenvolveu
com as turmas de terceiro ano uma atividade diferente:
o preparo de uma salada de frutas.
Cada aluno trouxe um tipo de fruta de casa e junto com
as professoras colocaram a mão na massa. Depois que
o alimento ficou pronto, a turma degustou a salada de
frutas e aprovou o resultado.
MODA
P
praia
ara descontrair e aliviar um pouco a carga pesada dos estudos por causa do vestibular, uma vez
por semana, os alunos do terceiro ano do Ensino Médio incorporam um tema escolhido entre eles
e vêm ao colégio caracterizado. Um dos temas que
mais chamou a atenção foi a “moda
praia”. Os jovens vieram para aula
usando peças e acessórios como
canga, óculos de sol, chapéu, bóia
e toalha. Teve gente que até trouxe
cadeira de praia e
meninas que usaram
os artifícios da maquiagem,
para mostrar um rosto mais
bronzeado de sol.
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Atividades
Jornalista da
Folha de Londrina
NO UNIVERSITÁRIO
O
jornalista Luciano Augusto da Folha de Londrina esteve no Colégio Universitário, no mês de
abril, conversando com os alunos do quarto
ano do Ensino Fundamental I. Além de conhecer o profissional pessoalmente, as crianças tiveram a oportunidade de fazer perguntas sobre a profissão e a infância
dele. A visita teve como objetivo enriquecer o projeto
Uninotícias desenvolvido no Colégio, que incentiva os
alunos a ler jornais e revistas. A atividade foi organizada
e acompanhada pelas professoras Missae Nakayama e
Mônica Valéria de Brito Costa.
SABONETE
líquido
A
o encerrar as aulas sobre “A pele: nossa capa
protetora”, alunos do quinto ano do Ensino Fundamental I foram até a Fazendinha do Colégio
Universitário, a fim de aprender a fabricar sabonete líquido hidratante para as mãos com aroma de erva doce.
A atividade foi comandada pela professora Maria Aparecida de Pauli Santana e contou com a participação da
química Anália Pereira Frossard.
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DIA NACIONAL DO
Livro Infantil
F
antasiados de personagens do Sítio do Pica-Pau
Amarelo, como Emília, Dona Benta, Narizinho,
Pedrinho e Tia Nastácia, alunos do quarto ano
matutino do Ensino Fundamental I comemoraram
o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril). A festa
encerrou as atividades do projeto Monteiro Lobato
desenvolvido no Colégio Universitário, que tem como
objetivo mostrar aos estudantes a vida e a obra do reconhecido escritor brasileiro, incentivando a leitura de
forma prazerosa. No fim, os alunos se deliciaram com
guloseimas típicas do Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre elas, canjica, arroz doce, bolinho de chuva, bolo de
fubá e pé de moleque.
WALDELIZ OKANO DÁ CONTINUIDADE AO TRABALHO DO PAI
Waldeliz Maria Okano, filha do Professor Water, conhece bem a instituição, trabalha no Colégio há 25
anos, já foi professora, supervisora e coordenadora
pedagógica. Atualmente é a diretora de Recursos
Humanos. “No RH tenho a possibilidade de ver a
empresa como um todo e identificar suas necessi-
dades, além da responsabilidade de encontrar soluções para lidar com o desafio da maioria das instituições: atrair e reter talentos”, explicou a diretora.
Waldeliz conta que viu o desenvolvimento do Colégio de perto, cresceu junto com ele. “Eu tinha só um
ano quando meu pai fundou o Curso Universitário na
Rua Sergipe. Gostava de brincar nos corredores, uma
época maravilhosa”, recordou.
Formada em Pedagogia pela Universidade Estadual
de Londrina (UEL), pós-graduada em Psicopedagogia
e com MBA em Marketing (FGV), Waldeliz mostra que
está à altura do cargo. De fala mansa e muito gentil,
ela também é muito respeitada por todos.
“Desde que era supervisora educacional gostava de
trabalhar com o desenvolvimento de competências.
No RH, darei continuidade abrangendo mais pessoas,
sempre lembrando os ensinamentos que o meu pai
deixou: ética, justiça e generosidade”.
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Solidariedade
CHOCOLATE
ARRECADADO PELO
COLÉGIO ADOÇOU
A PÁSCOA DE MAIS
DE CINCO MIL
CRIANÇAS CARENTES
UNIVERSITÁRIO DOA
25 mil bombons
25
mil bombons. Esse foi o saldo da campanha UniPáscoa 2011 realizada pelo Colégio
Universitário de Londrina. Alunos, professores e funcionários, mais uma vez, se empenharam
para ajudar os necessitados.
Uma cerimônia para a entrega do chocolate foi realizada na quadra de esportes da instituição, toda decorada
com coelhos de Páscoa.
Com muita alegria, a direção do Universitário recebeu os representantes das 36 entidades beneficiadas
e algumas crianças. Ao todo, a campanha desse ano
conseguiu adoçar a Páscoa de cerca de cinco mil
crianças carentes.
Como forma de agradecimento, integrantes do Projeto
Viva Vida do Jardim União da Vitória fizeram uma bela
apresentação de Hip Hop.
“Achei muito legal, fiquei feliz por ter ganhado o chocolate, vou dividir com meus irmãos”, afirmou Beatriz da
Costa Melo, 7 anos, do Projeto Viva Vida.
Já o educador social do Projeto, Vasco Perez, disse que
ações beneficentes como essa não acontecem com
muita frequência. “É raro nossas crianças ganharem alguma coisa, como bombons na Páscoa. Você não imagina a felicidade que elas estão”.
Para a diretora do Centro de Educação Infantil Nova
Vida, do bairro São Jorge, Ibiaci Messias Vieira, a doação
de chocolate que o Universitário faz todos os anos é
muito importante para entidade.
“Se não fosse o Colégio, nós não teríamos condições de
comprar os bombons para as crianças, elas ficam muito contentes. Não sei nem o que dizer do carinho e da
solidariedade de todas as pessoas que se empenharam
em ajudar”, agradeceu a diretora.
Vasco Perez, educador social do Projeto Viva Vida
Beatriz da Costa Melo, integrante do Projeto Viva Vida.
Ela disse ter ficado feliz com a doação dos bombons
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A Hora do Conto
OVELHA ÓRFÃ CONQUISTA CARINHO DAS
crianças na Fazendinha
A PRESENÇA
DO ANIMAL
SURPREENDEU,
MUITAS CRIANÇAS
ATÉ DEIXARAM DE
USAR A MAMADEIRA
U
ma ovelha órfã do município de Cambé ficou
hospedada por duas semanas na Fazendinha
do Colégio Universitário, para a realização de
uma atividade pedagógica. O animal conquistou o carinho dos alunos, que não queriam mais que ele fosse
embora. A ovelha foi trazida ao Colégio para enriquecer
“A Hora do Conto” da Unikids – Educação Infantil.
No período em que o animal esteve na instituição, a
bibliotecária Karina de Oliveira Pinho levou as crianças
até a Fazendinha e lá contou a história “A Ovelha Isolda”,
do autor Roberto Belli. No livro, o autor mostra o que
é uma ovelha, suas características e as utilidades da lã
de carneiro na fabricação de roupas e meias para o inverno. Depois de ouvirem a história, os alunos tiveram
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contato direto com a ovelha, fazendo carinho e alimentando o animal com uma mamadeira.
“O conhecimento dos alunos cresce muito quando
você mostra a realidade, não fica preso só ao livro. A capacidade de memorizar a história é muito maior quando eles têm contato com uma ovelha, por exemplo. É o
lúdico com a realidade”, disse a bibliotecária.
A presença da ovelha também motivou alguns alunos a
largar a mamadeira de vez. Crianças de 5 e 6 anos que
ainda tomavam leite na mamadeira entenderam que
com essa idade já se têm dentes e não há mais necessidade disso.
A coordenação da Unikids conseguiu reunir 16 mamadeiras, que foram doadas ao dono da propriedade rural
onde a ovelha é criada junto com outros animais.
“Como a ovelha tem pouco mais de 40 dias e é órfã, a
mãe dela morreu no parto, a gente teve de alimentá-la
com mamadeira, vendo isso, as crianças compreenderam
que só usa madeira quem é bebê”, contou Karina Pinho.
De acordo com a coordenadora da Unikids, Maria
Luiza Kasuya, a iniciativa dos alunos de deixar de mamar surpreendeu a todos. “As crianças foram desmamadas sem pressão, sem trauma, elas entenderam a
mensagem”, finalizou.
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junho/2011 - Colégio Universitário