FILOSOFIA GREGA
Capítulo 2 – A questão do conhecimento na Grécia
Antiga – p. 41.
ESCOLA DE ATENAS
1.2 – OS FILÓSOFOS SOCRÁTICOS
Esse período corresponde ao momento de formação das
cidades-Estado gregas, com o fortalecimento da política e
o surgimento da democracia.
 Os filósofos desse período deixam de lado a natureza e
começam a abordar a temática do homem, desenvolvendo
novos temas de especulação filosófica: ética, política,
costumes, enfim, o comportamento humano.
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1.2 – OS FILÓSOFOS SOCRÁTICOS
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SÓCRATES:
É o grande divisor da
história da filosofia grega.
É o fundador de linha de
investigação filosófica que
privilegia as questões do ser
humano
e
rompe
paulatinamente
com
a
cosmologia.
Sócrates nada escreveu. Seu
pensamento
foi
nos
transmitido
através
de
Platão,
Xenofonte
e
Aristófanes.
1.2 – OS FILÓSOFOS SOCRÁTICOS
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SÓCRATES:
Sua filosofia era desenvolvida
mediante diálogos críticos com
seus interlocutores, divididos em
dois momentos básicos: a ironia
(do grego eironeia, “perguntar
fingindo ignorar”) e a maiêutica
(do grego maieutiké, a “arte do
parto”).
O método consistia em, por meio
do diálogo, fazer um interlocutor
discorrer
sobre
determinado
assunto que ele acreditasse
dominar,
para
dirigi-lo
à
contradição e demonstrar sua real
ignorância sobre o assunto
referido.
1.2 – OS FILÓSOFOS SOCRÁTICOS
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PLATÃO:
Foi o discípulo mais famoso de
Sócrates. Com ele, a filosofia
passou a se preocupar ainda
mais com o homem.
Fundo uma escola em Atenas
chamada de Academia, onde
escreveu até a sua morte. Seu
principal
discípulo
foi
Aristóteles.
A principal característica de seu
pensamento encontra-se na sua
teoria
do
conhecimento.
Influenciado pela maiêutica
socrática, Platão elaborou uma
teoria acerca das idéias.
Essa teoria parte do princípio
de que existem dois mundos: o
sensível e o das idéias.
1.2 – OS FILÓSOFOS SOCRÁTICOS
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PLATÃO:
O mundo sensível seria aquele
referente aos sentidos (ao corpo,
portanto passível de perecimento e
erro), enquanto o mundo das
idéias se localiza na razão humana
(à alma imortal, a eternidade, a
certeza e perfeição).
Para Platão, o filósofo deveria
desvendar a fundo o mundo das
idéias (mundo inteligível), pois ele é
que comporta a verdade. Dessa
forma,
para
o
verdadeiro
conhecimento
humano,
pouco
importa aquilo que é apreendido
pelos sentidos, pois é a razão a
única
e
exclusiva
fonte
de
sabedoria.
Para ilustrar a sua teoria, Platão
elaborou o “Mito da Caverna” ou
“Alegoria da Caverna”.
1.3 – O PERÍODO SISTEMÁTICO
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ARISTÓTELES:
Nascido em Estagira, atual
Macedônia, foi o mais
ilustre discípulo de Platão.
Esse
pensador,
extremamente sistemático
e
metódico,
filosofou
basicamente sobre todos os
assuntos já pensados por
seus antecessores.
Estudou sobre a natureza
do homem, pesquisou as
formas de governo e as
razões da político, e
estabeleceu as primeiras
regras para o estudo da
lógica.
1.3 – O PERÍODO SISTEMÁTICO
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ARISTÓTELES:
A filosofia de Aristóteles se distingue da
filosofia de Platão por rejeitar a teoria
platônica do “mundo das idéias perfeitas”.
Aristóteles parte de um princípio geral, que
não deriva do “mundo das idéias”, e
estabelece critérios para que se possa
conhecer, pois, para ele, os “homens
desejam, naturalmente, conhecer”.
Para Aristóteles, a natureza é um mundo
real e verdadeiro cuja essência é a
multiplicidade e a mutabilidade. Ao
contrário
do
que
defendia
Platão,
Aristóteles
aceitava
as
informações
produzidas pelos nossos sentidos como
válido para a compreensão da realidade
sensível.
A investigação filosófica deve partir da
observação dos inúmeros seres individuais,
concretos, que são captados por nossos
sentidos, e conduzir-nos até as estruturas
essenciais de cada ser.
O conhecimento da essência de um ser é
obtido a partir do conhecimento particular
até alcançar o universal.
FILOSOFIA HELENÍSTICA
1.4 – PERÍODO HELENÍSTICO
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A última fase da filosofia grega coincide com o
desaparecimento da pólis grega como centro político, no
momento em que a Grécia se encontra sob o poderio do
Império Romano.
Esse período é marcado pela elaboração de grandes
sistemas filosóficos sobre a natureza e o homem, com
destaque para as relações entre ambos e deles com a
divindade.
Também podemos notar forte preocupação com a ética,
reflexões de cunho mais subjetivo e mais voltadas aos
temas da existência humana, bem como às possibilidades
e capacidades do homem conhecer a realidade.
1.4 – PERÍODO HELENÍSTICO
Escola
filosófica
Pensadores
Conteúdo
Cinismo
Diógenes
Pensamento individualista de inspiração
socrática que desprezava todas as convenções
sociais.
Ceticismo
Pirro de Élida
Doutrina
que
se
fundamentava
no
reconhecimento da impossibilidade de obter o
conhecimento real das coisas
Epicurismo
Epicuro
Pensamento moral que acreditava no prazer
como a chave para a felicidade
Estoicismo
Zenão de Cício
Ideal de busca de total harmonia com a
natureza,
dominando
as
paixões
e
sofrimentos do cotidiano.
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