MEMORIAL MPSP grava depoimentos de Paulo Bonfim e de Luzia Galvão
Lopes da Silva
O MEMORIAL MPSP gravou, recentemente, entrevistas com o poeta Paulo
Bonfim e com a ex-Promotora de Justiça Luzia Galvão Lopes da Silva, a primeira
mulher a se tornar desembargadora no Estado de São Paulo.
“Eu tenho uma relação estreita com o Ministério Público; não sei por onde
começa ou termina minha relação com o MP”, afirmou Paulo Bonfim, em seu
depoimento. Bonfim, conhecido como “O príncipe dos poetas brasileiros” falou
de sua longa convivência com Promotores e Procuradores de Justiça.
Paulo Bonfim: “Eu tenho uma relação estreita com o Ministério Público”
Luzia Galvão Lopes da Silva ingressou no Ministério Público na década de 60 e,
em 1997, tornou-se Desembargadora pela vaga do MP no quinto constitucional,
integrando a 6ª Câmara de Direito Privado.
“O Ministério Público para mim foi toda a minha vida. Inclusive, se fui para a
Magistratura, fui porque o Ministério Público me propiciou isso”, contou na
gravação. “Essa nossa missão é um sacerdócio, é proteger a sociedade (...)
porque aqui é lugar de quem ama o seu país e quer ver se ele melhora”,
acrescentou a Desembargadora aposentada.
Luzia Galvão Lopes da Silva: “O MP para mim foi toda a minha vida”
O MEMORIAL MPSP vem registrando, nos últimos meses, depoimentos de
pessoas importantes na história do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Já gravaram entrevista os ex-procuradores-gerais de Justiça José Geraldo Brito
Filomeno, Antonio Araldo Dal Pozzo, José Emmanuel Burle Filho, Luiz Antonio
Guimarães Marrey, Oscar Xavier de Freitas, Paulo Salvador Frontini e Rodrigo
César Rebello Pinho. Foram colhidos depoimentos, ainda, de Zuleika Sucupira
Kenworthy, a primeira mulher Promotora de Justiça no Brasil; e dos membros
da instituição, hoje aposentados, Antonio Visconti, Darcy Paulillo dos Passos,
Hélio Bicudo, Plínio de Arruda Sampaio e Julio Francisco dos Reis.
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