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COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Língua Portuguesa
TEXTO I
Instrução: A questão 1 refere-se ao texto abaixo.
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
Desenvolveu-se nos Estados Unidos, nos meios
intelectuais que defendem as minorias, a idéia do
“politicamente correto” – ou seja, a substituição de
termos com conotação preconceituosa por outros
carregados de positividade. Assim, a própria
palavra “negro” não seria desejável, devendo-se
preferir “afro-americano”. O mesmo vale para várias
outras palavras, como “deficiente”, “solteirão” – em
suma, todo termo que possa dar a entender uma
falha, um defeito. E isso se acentua quando
comunidades fortes – como os homossexuais da
Califórnia – interferem em roteiros de filmes, ou
quando figuras históricas são condenadas mediante
critérios morais fora de sua época( como sucedeu
quando um condado da Luisiana resolveu que
nenhuma escola pública de sua jurisdição deveria
ostentar o nome de quem tivesse possuído
escravos – o que eliminava, por exemplo, Thomas
Jefferson). Tudo isso parece exagerado e, no Brasil, é
apresentado como ridículo. Mas há que destacar
que é positivo no chamado politicamente correto:
a idéia – óbvia para qualquer lingüista, psicólogo ou
psicanalista – de que a linguagem não é neutra, mas
expressa, produz e reproduz uma visão de mundo.
Se a linguagem não se limita a traduzir fatos, mas
tende a expressar pontos de vista, é preciso expô-los
e eventualmente combatê-los. Aqui está o que a
zombaria contra o politicamente correto dissimula:
ele reage contra velhas idéias conservadoras. O
que dizem ainda hoje nossos livros escolares, a
despeito de elogiáveis iniciativas (inclusive oficiais),
sobre o negro e o índio? Quantos preconceitos não
rodam por aí, moldando a mente das crianças
assim como moldaram as nossas? Antes de se
zombar dos exageros de certos movimentos norteamericanos, não seria preciso romper a
cumplicidade que ata nossa opinião pública a quem
ridiculariza e humilha a mulher nos programas de
humor? Se alguma cultura pode dar-se ao luxo de
achar risível o excesso nos direitos humanos, não é
a nossa, certamente.
(Adaptado de: RIBEIRO, RJ. A sociedade contra o
social. São Paulo: Cia das Letras, 2000.)
01. Da leitura do texto, depreende-se que
a) a idéia de ser “politicamente correto” é
defendida por todos os intelectuais americanos.
b) Revelamos nossa visão de mundo quando
usamos determinadas expressões.
c) a expressão “politicamente correto” é somente
utilizada por movimentos sociais que defendem os
direitos das minorias.
d) o patrulhamento excessivo promovido pelo
“politicamente correto” mais encobre do que revela
preconceitos sociais.
e) a doutrina norte-americano do
“politicamente
correto” está baseada em atitudes conservadores.
1
Interpretação de Textos
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TEXTO II
Instrução: As questões de 1 a 3 referem-se ao
texto abaixo.
01
02
03
04
05
06
07
08
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42
No Brasil das últimas décadas, a miséria
teve diversas caras. Houve um tempo em que,
romântica, ele batia à nossa porta. Pedia-nos
um prato de comida. Algumas vezes, suplicava
por uma roupinha velha. Conhecíamos os
nossos mendigos. Cabiam nos dedos de uma
das mãos. Era parte da vizinhança. Ao
alimentá-los e vesti-los, aliviávamos nossas
consciências. Dormíamos o sono dos justos.
A urbanização do Brasil deu à miséria certa
impessoalidade. Ela passou a apresentar-se
como um elemento da paisagem. Algo para ser
visto pela janelinha do carro, ora esparramada
sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto.
A modernidade trouxe novas formas de
contato com a riqueza. Logo a miséria estava
batendo, suja, esfarrapada, no vidro de nosso
carro. Os semáforos ganharam uma inesperada
função social. Passamos a exercitar nossa
infinita bondade pingando esmolas em mãos
rotas. Continuávamos de bem com nossos
travesseiros.
Com o tempo, a miséria conquistou os
tubos de imagem dos aparelhos de TV. Aos
poucos, foi perdendo a docilidade. A rua
oferecia-nos algo além de água encanada e luz
elétrica. Os telejornais passaram a despejar
violência sobre o tapete da sala, aos pés de
nossos sofás. Era como se dispuséssemos de
um eficiente sistema de miséria encanada. Tão
simples quanto virar uma torneira ou acionar o
interruptor, bastava apertar o botão da TV.
Embora violenta, a miséria ainda nos
excluía. Vivia-se numa fase, a utopia da cesta
básica. Tentava-se remediar anos de omissão
com programas oficiais paternalistas.
Súbito, a miséria cansou de esmolar. Ela
Agora não pede; exige. Ela já não suplica;
toma. A miséria não bate mais à nossa porta;
invade. Não estende a mão diante do vidro do
carro. Arranca os relógios dos braços
distraídos. (Folha de São Paulo, 31/10/1994, p. 12)
Língua Portuguesa
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) Apenas I e III
2. O contraste entre as várias caras da miséria é
um elemento fundamental no texto. Assinale a
alternativa em que não há contraste entre as
palavras ou expressões retiradas do texto.
a) parte da vizinhança (l. 7)/ impessoalidade (l.
11)
b) batia à nossa porta (l. 3)/ invade (l. 40)
c) romântica (l. 3) / violenta (l. 33)
d) pede (l. 38) / exige (l. 38)
e) calçada (l. 14) / viaduto (l. 14)
3. Um dos recursos utilizados pelo autor na
construção do texto é o emprego de expressões
em sentido figurado. As expressões abaixo são
exemplos desse recuso, à exceção de
a) de bem com nossos travesseiros (l. 21-22)
b) elemento da paisagem (l. 12)
c) braços distraídos (l. 41-42)
d) eficiente sistema de miséria encanada (l. 30)
e) despejar violência sobre o tapete da sala (l. 2728)
1. Considere as seguintes afirmações sobre o
texto.
I - O texto descreve as transformações pelas quais
passou a relação entre a população miserável e o
grupo social ao qual pertence o autor, como
indicam o uso constante da primeira pessoa do
plural no primeiro parágrafo do texto.
II - O texto sugere na linha 10 que a urbanização
divide a história da miséria no Brasil em suas duas
únicas etapas. Na primeira, a miséria é romântica;
na segunda, violenta.
III - Segundo o autor, seu grupo social manteve-se
sempre mobilizado em relação à miséria, vista
como um problema social e não individual.
2
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Língua Portuguesa
TEXTO III
Elefantes são herbívoros tranqüilos. Sem
predadores naturais, só recorrem à violência quando
se sentem ameaçados. Nos últimos anos, no
entanto, ficaram mais agressivos e os ataques fatais
a pessoas, animais e outros elefantes tornaram-se
mais freqüentes. Em certas partes da Ásia e da
África, eles investem contra carros, casas e, às
vezes, vilas inteiras, sem ser provocados. No mês
passado, um turista inglês que fazia um safári na
reserva florestal do Quênia foi pisoteado até a morte
por um elefante, quando saiu do carro para apreciar
a natureza. Um paquiderme invadiu uma casa na ilha
de Sumatra, na Indonésia, agarrou um morador com
a tromba e o matou. “Tromba não é arma.
Normalmente é usada apenas para segurar
alimentos e galhos”, diz a psicóloga americana Isabel
Bradshaw, especialista em elefantes. “O que está
ocorrendo é algo totalmente fora dos padrões.”
Após estudar manadas na Ásia e na África,
ela concluiu que a mudança de comportamento se
deve ao colapso da estrutura familiar dos elefantes,
ocasionado pela caça aos animais mais velhos e
pela redução das reservas de vida selvagem nas
últimas décadas. Ela afirma que a espécie sofre de
um distúrbio psicológico bem conhecido entre os
seres humanos, o stress pós-traumático, que deixa
esses animais propensos à depressão e à
agressividade excessiva.
Um estudo recente mostrou que os elefantes
são capazes de reconhecer a própria imagem no
espelho. A experiência coloca o paquiderme no
reduzido grupo de animais com autoconsciência, que
inclui o homem, o chimpanzé e o golfinho.
Uma manada de elefantes é um grupo coeso, em
que cada membro está estreitamente ligado aos
demais. O sistema de comunicação dentro do grupo,
com vibrações no solo, vocalizações e movimentos
com o corpo, é um dos mais complexos já
observados entre animais. O conhecimento – como
encontrar água ou se comportar dentro do grupo − é
transmitido entre as gerações. Os filhotes passam
oito anos sob a tutela da mãe e também aprendem
com tias, primas e, sobretudo, com a matriarca que
lidera o grupo. Após esse período, os machos jovens
se afastam para uma temporada de aventuras entre
os machos adultos.
A matança indiscriminada fez a população
mundial de elefantes cair. Os esforços de
preservação conseguiram evitar a extinção desses
mamíferos, mas não foram suficientes para impedir o
desequilíbrio dos laços familiares. Não apenas caiu o
número de matriarcas e de fêmeas mais velhas,
como também o de machos adultos, cujo papel é
manter os mais jovens na linha. Foram identificados
vários grupos sem fêmeas adultas – não é surpresa
que, nessas condições, os elefantes se comportem
como jovens transviados.
(Adaptado de Duda Teixeira. Veja, 8 de novembro
de 2006, p. 132-133)
3
1. O assunto do texto está corretamente
sintetizado em:
a) Caça a exemplares mais velhos permite que
animais ainda muito jovens liderem grupos de
elefantes em partes da Ásia e da África.
b) Turistas desavisados põem em risco o equilíbrio
psicológico de elefantes, despertando nestes
ímpetos agressivos.
c) Desestruturação familiar dos elefantes provoca
perigosas alterações de hábitos comportamentais
dos paquidermes.
d) Comportamento imprevisível de manadas de
elefantes comprometem atividades turísticas em
regiões da Ásia e da África.
e) Paquidermes, apesar de sua aparência
tranqüila, são animais de ímpetos violentos, com
alto risco para populações e turistas.
Interpretação de Textos
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INFERÊNCIA
QUESTÕES DE INFERÊNCIA
Noel Rosa, não sei por que razão, evitava o ponto do
samba - o Café Nice – e preferia a Lapa, onde vivia
o pessoal da madrugada, bons bebedores, alguns
cafetões, várias meretrizes, que se portavam com
dignidade nas horas de folga, e gente solitária:
ignorávamos de que vivia, e nenhuma pergunta era
endereçada a ele, esse amigo de todos, Noel da
Lapa.
01.Supondo que a palavra "meretrizes" seja
desconhecida para o leitor, a melhor estratégia de
que ele pode valer-se para tentar detectar seu
significado será
a) aproximá-la de outras palavras da língua
portuguesa que tenham a mesma terminação,
como "atrizes" e "cicatrizes".
b) considerá-la como designação de profissionais
que, nas horas de trabalho, não se portam "com
dignidade". (l. 07)
c) associá-la aos termos "tuberculose" (l. 12) e
"doença" (l. 13), de forma a desvelar seu sentido
correto, "mulheres doentes".
d) observar o contexto sintático em que ela
ocorre: antes de uma oração adjetiva e depois de
um pronome indefinido.
e) reler a primeira frase do texto para nela
descobrir palavras associadas a "meretrizes", tais
como "anos trinta" (l. 01), "sambistas" (l. 02) e
"turfistas" (l. 03).
Língua Portuguesa
3. Risco: um trabalho insalubre
Vantagem: aposentadoria em 15 anos.
Em uma reportagem sobre o trabalho dos
mineiros, foi colocado o título acima. Embora
sucinto, ele pressupõe algumas outras afirmações.
Assinale a afirmação que não está pressuposta no
título acima.
a) É incomum a aposentadoria aos 15 anos de
serviço, em nosso meio.
b) A aposentadoria é uma situação que as
pessoas almejam alcançar.
c) A carga horária semanal de trabalho do mineiro
é muito alta.
d) O trabalho do mineiro pode trazer danos à
saúde.
e) O trabalho no mineiro pode ser encarado sob
mais de um ponto de vista.
4. Assinale a interpretação sugerida pelo
seguinte trecho publicitário.
Considere a seguinte frase: “Ainda temos
esperança de que os programas espaciais
americano e russo retomem seu ritmo acelerado e
outras nações entrem nessa corrida pela
conquista do cosmos.”
Escolha, entre as afirmações abaixo, aquela que
está implícita na frase acima.
a) As esperanças de uma retomada do ritmo
acelerado nos programas espaciais americanos e
russo constituem um fato novo.
b) Os Estados Unidos e a Rússia desenvolveram
seus programas espaciais com ritmos e objetivos
claramente diferenciados.
c) Além dos Estados Unidos e da Rússia, outras
nações abandonaram anteriormente a corrida
pelas conquistas espaciais.
d) Na organização e implementação de seu
programa espacial, Estados Unidos e Rússia têm
mantido um ritmo constante.
e) A entrada de outras nações, que não os
Estados Unidos e a Rússia, na corrida espacial
constituiria, nesse momento, um fato novo.
2. “As coisas, lá em casa, vão mal:
Lucas continua bebendo muito e Jorge
recomeçou a jogar.
Assinale a afirmação incorreta.
a) Lucas já bebia anteriormente.
b) Jorge jogou em um momento passado.
c) Lucas bebe atualmente.
d) Lucas sempre bebeu
e) Jorge joga atualmente.
4
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Instrução: As questões de números 5 e 6
referem-se ao texto abaixo.
Língua Portuguesa
TIPOLOGIA TEXTUAL
01.Dos anais da república:
02.– O senhor não tem medo de nada,
presidente?
03.– Nada.
04.– Nem de barata?
05.Pausa de segundos. Digo a verdade, ou minto
06.para parecer mais humano? [...]
07.Não. Melhor ser curto e sincero.
08.– Nem de barata.
(Veríssimo, L.F. Ortopterofobia. In: Comédias da
Vida Pública. Porto Alegre: L&PM, 1995. P. 237)
5. Assinale a alternativa que apresenta a
interpretação correta do significado de
dizer a verdade ou de mentir, na linha 5,
considerando a totalidade do texto.
a) Dizer a verdade significa reconhecer que tem
medo de barata.
b) Mentir significa fingir que tem medo de barata.
c) Dizer a verdade significa fingir que não tem
medo de barata.
d) Mentir significa negar que tem medo de barata.
e) Dizer a verdade significa reconhecer que não
sabe se tem medo de barata.
6. Assinale a alternativa que melhor
reproduz a primeira fala do diálogo.
a) Alguém perguntou se o presidente não tinha
medo de barata.
b) Alguém perguntou se o senhor tinha medo de
nada, presidente.
c) Perguntaram ao presidente se o senhor não
tinha medo se barata.
d) Perguntaram a alguém se o senhor, presidente,
não tinha medo de nada.
e) Alguém perguntou ao presidente se ele não
tinha medo de nada.
7. Considere as frases abaixo.
I. –Nada. (l. 3)
II. – Nem de barata? (l. 4)
III. Pausa de segundos. (l. 5)
IV. – Digo a verdade, ou minto para parecer mais
humano? (l. 5-6)
Quais delas representam ou a fala ou o
pensamento do presidente?
a)
b)
c)
d)
e)
5
Apenas I e II
Apenas I e IV
Apenas II e III
Apenas I, II e IV
Apenas I, III e IV
EXERCÍCIOS DE TIPOLOGIA
Aponte a tipologia textual predominante dos
trechos abaixo (narração, descrição, dissertação)
1) Tentara dormir, mas não conseguira. A cama
dava voltas. Tinha vomitado. Encontrou o uruguaio
no saguão. Pediu-lhe desculpas pelo que pudesse
ter feito de inconveniente. Não se lembrava de
quase nada. O homem o tranqüilizou. Estava
acostumado com aquilo. Afinal, era ou não era o
dono de hotel há quarenta anos? Que não se
preocupasse, que tomasse o seu café em paz.
Compreendia, era excesso de preocupação com ‘
la muerte de nuestro Ignacio.’
_________________________________
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2) Nessa noite, no jantar, o suposto Aureliano
Segundo partiu o pão com a mão direita e tomou a
sopa com a esquerda. Seu irmão gêmeo. O
suposto José Arcádio, partiu o pão com a mão
esquerda e tomou a sopa com a direita. Era tão
precisa a coordenação dos seus movimentos que
não pareciam dois irmãos sentados um em frente
ao outro, e sim um artifício de espelhos. O
espetáculo que os gêmeos tinham concebido
desde que tomaram consciência de que eram
iguais foi repetido em honra do recém-chegado.
_________________________________
3) Ser um tímido notório é uma contradição. O
tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser
notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem
que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é
essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório
apesar de ser tímido, talvez estivesse se
enganando junto com os outros e sua timidez seja
apenas um estratagema para ser notado. Tão
secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo
psicanalítico: só alguém que se acha muito
superior procura o analista para tratar um
complexo de inferioridade, porque só ele acha que
se sentir inferior é doença.
______________________________________
4) Taninha queria ser adulta naquela hora. Queria
ser alta para poder ser vista do outro lado do
balcão da padaria e gritar bem alto e firme: “O
senhor me roubou no troco.” Mas apenas olhou o
dinheiro na sua mão e saiu revoltada da padaria.
_____________________________________
5) “Ela não era feia; amorenada, com os seus
traços acanhados. o narizinho mal feito, mas
galante, não muito baixa nem muito magra e a sua
aparência de bondade passiva, de indolência de
corpo, de ideia e de sentidos.”
________________________________
6) Os problemas que atingem o sistema
educacional não comportam soluções fáceis que
possam ser vendidas como um mero produto
eleitoral. Os candidatos a prefeito têm obrigação
de dizer a verdade. De onde virão os recursos que
assegurarão o direito constitucional de Educação
para todos ? Como e em que prazo conseguirão
construir todas as unidades para o atendimento da
demanda ? O que pensam e como agirão no
atendimento das reivindicações econômicas e
sociais dos profissionais do ensino ? Se dizem a
verdade, quando apontam a solução para todos os
problemas, devem dizer também quem pagará a
6
Língua Portuguesa
conta? Do contrário, somente estarão contribuindo
com a máxima popular de que, para os políticos, a
defesa dos pobres e da educação só ocorre na
época de eleição.
Com as palavras os candidatos.
__________________________________
a) “Leves, classudos, num tom esportivamente
escuro, cada lente com uma sombra que subia de
baixo para cima,” (_. 1-3)
b) “ ‘Pois é, mas eu estava com a vista cada vez
mais
cansada, até que fui ao oculista...’ ” (_. 5-7)
c) “Mês depois, encontrei uma amiga cujo pai é
oftalmologista.” (_. 11-12)
d) “ela me contou que um curioso cliente do pai
havia pedido um modelo de óculos sem grau.” (_.
12-14)
e) “É, era ele mesmo – o editor.” (_. 14)
Testes de percepção de leitura.
1. Qual o próximo número da sequência 2, 10,
12, 16, 17, 18, 19, ....
a) 20
b) 26
c) 36
d) 84
e) 200
2. Alguns meses têm 30 dias, outros 31 dias.
Quantos têm 28?
.................................................................................
3. Um fazendeiro tinha 17 vacas. Todas elas
exceto 9 morreram. Quantas sobreviveram?
.................................................................................
4. Quantos animais de cada tipo Moisés colocou
na arca?
.................................................................................
5. A mãe de Alice tem cinco filhas: Ana, Alcione,
Adriana e Aline. Qual o nome da quinta filha?
.................................................................................
6. Numa sala escura há um lampião, uma vela e
um pano com álcool. Você só possui um fósforo.
O que você acende primeiro?
.................................................................................
7. Qual é a metade de dez, mais dez?
.................................................................................
8. Numa corrida, o terceiro colocado, João,
ultrapassa o segundo, Miguel. Que lugar fica
João?
.................................................................................
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TEXTO IV
Instrução: As questões de 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.
01.
Assim que a seleção francesa foi desclassificada,
02. tirando da competição a supostamente invencível
03. Marselhesa, The Guardian anunciou: “O Brasil agora
04. possui o melhor hino nacional da Copa Mundial de
05. 2002”. E não apareceu ninguém para desmentir
06 .......... jornal inglês.
07.
Para The Guardian, o nosso hino nacional é
08. “o mais alegre, o mais animado, o mais melodioso e
09. o mais encantador do planeta”. A despeito da
10. secular pinimba dos britânicos com os franceses,
11. não me pareceu forçada ......... restrição que fizeram
12 ........ Marselhesa e seus “belicosos apelos às
13. armas”, desfavoravelmente comparados ao estímulo
14. aos sentimentos nacionais e às belezas naturais do
15. florão da América contido nos versos que Joaquim
16. Osório Duque Estrada escreveu para a música de
17. Francisco Manuel da Silva.
18.
Cânticos de louvor ...... nações e seus povos,
19. os hinos pouco se diferenciam: são quase sempre
20. hipérboles patrióticas, não raro jingoístas dema21. siado apegadas a glórias passadas e inclinadas a
22. exortar a alma guerreira que em muitos de nós
23. dormita. Entretanto, comparado aos hinos dos
24. países que nós derrotamos nas três fases da Copa,
25. o nosso ganha fácil em beleza melódica e
26. expressividade poética. “E como se tivesse vindo
27. pronto, já composto, de uma casa de ópera”,
28. bajulou The Guardian.
29.
Quase um século nos separa da concepção da
30. letra do Hino Nacional Brasileiro. Ela é antiga,
31. solene, inflamada, alambicada, anacrônica, como
32. todas de sua espécie. Custamos a nos acostumar
33. com ela. Suas anástrofes e seus cacófatos até hoje
34. aturdem as crianças. Passei um bom temp9 de
35. minha infância sem atinar para o sentido de alguns
36. versos e acreditando que a nossa terra era
37. “margarida”, e não “mais garrida”. Por uma
38. deformação mental qualquer — ou, quem sabe,
39. condicionado por outros hinos e por fatos de nossa
40. nada incruenta história --, vivia a cantar “paz no
41. futuro e guerra (em vez de ‘glória’) no passado”.
42.
Encontrei uma versão em que tiraram do berço o
43. gigante eternamente deitado: “Erguido virilmente
44. em solo esplêndido / Entre as ondas do mar e o céu
45. profundo”. Prefiro os versos originais. Não por
46. convicções ideológicas, mas por uma questão de
47. métrica, de eufonia — e um pouco por desconfiar
48. que sempre vivemos deitados em berço esplêndido,
49. dormindo mais do que deveríamos.
Adaptado de: AUGUSTO, Sérgio. Bravo!, ano 5, n. 59, ago. 2002.
01. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas das linhas 06, 11, 12 e 18, na ordem em
que aparecem.
a) o — a — à — a
b) ao — à — a — à
c) o — à — para a — a
d) o — a — para a — à
e) ao — a — à — a
7
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02. Assinale a única alternativa que encontra suporte no texto.
a) O nosso hino se tornou o melhor da Copa Mundial de 2002 porque sofreu forte influência da música
operística.
b) O hino nacional, por ter linguagem erudita e sintaxe complexa, nem sempre é compreendido pela
população.
c) O hino brasileiro não é de fácil compreensão, uma vez que as ideias contidas nos versos são, hoje, vistas
como ultrapassadas.
d) O hino francês não alcançou sucesso à época de sua criação porque defendia ideias belicosas em um
tempo de paz.
e) Uma das características do Hino Nacional Brasileiro é ter sido composto a muitas mãos ao longo de sua
história.
03. A respeito de algumas passagens do texto são feitas as seguintes afirmações.
I - A expressão nossa nada incruenta história ( l.39-40 ) sugere que a história do Brasil foi marcada por
poucas lutas e guerras.
II - No penúltimo parágrafo, o autor faz uma crítica à escola por não ensinar o hino nacional às crianças.
III- Conforme se depreende do último parágrafo, uma das razões pelas quais não deveria ser modificada a
letra do hino nacional é que os versos originais parecem caracterizar o modo de ser do povo brasileiro.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Nenhuma.
04. Para evitar a repetição da expressão The Guardian (l. 03 e 07), são feitas as sugestões abaixo.
I.- Substituir a primeira ocorrência (I. 03) pela expressão um famoso jornal da Inglaterra, mantendo a da linha
07.
II- Manter a primeira ocorrência (l. 03) e substituir a da linha 07 pela forma ele.
III- Manter a primeira ocorrência (l. 03) e substituir a da linha 07 pela expressão o jornal.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
05. Assinale a alternativa que melhor caracteriza a relação existente entre a oração tirando da competição a
supostamente invencível Marselhesa.(l.02-03) e a oração que a precede.
a) Causa
b) Comparação
c) Consequência
d) Concessão
e) oposição
06. Considere as afirmações abaixo, quanto a opiniões do jornal inglês The Guardian
I - Do uso de agora (l. 03), infere-se que nenhum outro hino nacional da Copa foi melhor do que o brasileiro.
II- Do uso de o mais (l. 08), conclui-se que há no mundo alguns hinos nacionais mais alegres do que o
brasileiro.
III- Do uso de desfavoravelmente (l. 13), conclui-se que o hino francês foi considerado inferior ao brasileiro.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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TEXTO V
Atenção: As questões referem-se ao texto que segue.
No campo da ética
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os
meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros,
baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo
deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios
para alcançar um fim, serão imorais.
No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso fazê-lo sentir medo da
punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e
continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – o medo e a mentira? A
resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral,
que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.
No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de
acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um
fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores
morais e para as virtudes.
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)
1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posição:
a) a prática dos valores éticos é um atributo natural dos seres humanos.
b))os meios só se justificam quando não são contrários aos fins de uma ação.
c) a deslealdade pode ser necessária para se promover uma atitude leal.
d) a educação moral torna possível justificar quaisquer meios em razão dos fins.
e) a legitimidade dos fins é garantida pela eficácia de uso dos meios disponíveis.
2. A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente, que
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade.
b) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa.
c) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas.
d) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins.
e) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo.
3. Está correta a tradução de sentido da seguinte expressão do texto:
a) todos os meios disponíveis são válidos = todos os subterfúgios são verossímeis.
b) essa afirmação deixa de ser óbvia = tal conjectura já não é improcedente.
c) agiria por coação externa = se renderia aos ditames da consciência.
d) a relação entre meios e fins pressupõe que = a autonomia tanto dos fins quanto dos meios faz supor que.
e) ações que se valham desses recursos = atos que lancem mão desses meios.
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TEXTO VI
Atenção: As questões referem-se ao texto que segue.
Seria impertinente, hoje, falar-se de feminismo ou machismo entre os que trabalham no campo do Direito.
Nos fóruns, homens e mulheres se misturam, num ritmo frenético, movidos pela responsabilidade de "correr atrás"
da Justiça. Não há disputa de valores ou espaços, mas uma saudável cumplicidade tácita entre os dois sexos. Se
a presença dos homens é ainda dominante no Poder Judiciário, a participação feminina vem aumentando
progressivamente, até mesmo dentro das seccionais e subseções da OAB, a cada dia apresentando uma
quantidade maior de conselheiras e diretoras.
As mulheres vêm ocupando, por mérito, um crescente número de espaços importantes dentro das
carreiras jurídicas, sem que essa escalada tenha sido marcada por reivindicações impositivas ou conveniências
políticas. Com o passar dos anos, no silêncio da competência e com desprendimento de ambições
desnecessárias, as mulheres vêm galgando posições, defendendo seus pontos de vista, criando, junto com os
homens, uma prestação jurisdicional melhor e mais efetiva.
A mulher contemporânea encontra no homem um parceiro, no enfrentamento dos desafios impostos por
um Poder Judiciário com muitas falhas estruturais e que deve se preparar para entrar no Terceiro Milênio. O futuro
exige de todos uma grande capacidade de renovação; o respeito entre homens e mulheres é essencial para que
sejam vencidos, tanto no campo do trabalho jurídico como nos demais, os desafios comuns impostos pela
modernidade.
(Adaptado de Carmem Fontenelle, "No silêncio da competência")
1.
a)
b)
c)
d)
e)
10
Atualmente, as mulheres que trabalham no campo do Direito
vêm sofrendo menos discriminação do que sofriam há poucos anos.
travam intensa disputa com os homens, provocada por ambições desnecessárias.
enfrentam, juntamente com os homens, os desafios do trabalho comum.
são cúmplices dos homens, galgando posições ao defenderem o ponto de vista destes.
ocupam majoritariamente os cargos de maior significação.
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2
a)
b)
c)
d)
e)
Língua Portuguesa
Há a sugestão de que o trabalho das mulheres é feito de modo discreto e eficaz em:
encontra no homem um parceiro.
uma grande capacidade de renovação.
uma prestação jurisdicional melhor e mais efetiva.
no silêncio da competência e com desprendimento de ambições desnecessárias.
não há disputa de valores ou espaços, mas uma saudável cumplicidade tácita.
3. Considere as seguintes afirmações:
I. A atuação das mulheres advogadas reflete-se em sua cada vez mais expressiva participação no órgão da
classe.
II. Há muito o que se fazer para que o Poder Judiciário, no Brasil, supere as graves falhas de seu
funcionamento.
III. Não é pela força de pressões ou de arranjos políticos que as mulheres vêm obtendo sucesso na carreira
jurídica.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
a) I, II e III.
b) II e III, somente.
c) II, somente.
d) I e III, somente.
e) I e II, somente.
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TEXTO VII
Atenção: As questões de números 1 a 4 referem-se ao texto que segue
O caso Amina Lawal
A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela
acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está
longe, entretanto, de significar uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução"
encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi
absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime"
(sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A
sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi
sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a
Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o
homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e
nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente
dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora
confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o
apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de
Lawal – vista por observadores como certa – poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do
norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos
humanos está longe de equacionada. No mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava
a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.
(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)
1. Entende-se que "o caso Amina Lawal", tal como o expõe o texto, representou,
a) com toda a evidência, uma flexibilização do código moral islâmico.
b) ao menos provisoriamente, uma conciliação entre os princípios cristãos e os muçulmanos.
c) com toda a evidência, a fixação de uma jurisprudência que passará a nortear os casos similares.
d))ao que tudo indica, uma concessão do tribunal nigeriano às pressões da comunidade internacional.
e) ao que tudo indica, o símbolo de uma abertura democrática do regime político da Nigéria.
2. Deve-se entender que, do modo como foi utilizada, a expressão do texto Ela está longe, no contexto do
primeiro parágrafo,
a) refere-se, inequivocamente, a acusação de adultério.
b) refere-se, inequivocamente, a uma melhora da situação.
c) permite retomar não só a expressão absolvição da nigeriana, como também uma vitória.
d) está indeterminada, por não se referir a um termo antecedente explícito.
e) é ambígüa, pois tanto predica acusação de adultério como melhora da situação.
3. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido
relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Na frase acima, o sentido algo irônico de curiosamente ligase ao fato de que
a) o suposto pai da criança preferiu não admitir o adultério.
b))bastou a palavra do homem para isentá-lo de julgamento.
c) o pai da criança negou a evidência de sua paternidade.
d) Amina sequer foi ouvida na acusação feita contra ela.
e) o caso não teria ido a juízo se o homem responsabilizado não fosse culpado.
4. Considerando-se o contexto, há equivalência de sentido entre uma expressão do texto e a que se
apresenta em seguida em:
a) erros de procedimento = divergências quanto ao mérito.
b) prova bastante da culpabilidade = indício suficiente para a presunção de inocência.
c) aliviou a pressão internacional = fragilizou a resistência internacional.
d) ascendesse a um tribunal laico = promovesse um julgamento informal.
e) uma eventual liberação de Lawal = um possível livramento de Amina.
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GABARITO – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
TEXTO I
1) B
TEXTO II
1) A
2) E
3) B
TEXTO III
1) C
QUESTÕES DE INFERÊNCIA
1) B
2) D
3) C
4) E
5) B
6) E
7) B
EXERCÍCIOS DE TIPOLOGIA TEXTUAL
1) narração
2) descrição
3) dissertação
4) narração
5) descrição
6) dissertação
Língua Portuguesa
1) A
2) B
3) C
4) E
5) C
6) C
TEXTO V
1) B
2) D
3) E
TEXTO VI
1) C
2) D
3) A
TEXTO VII
1) D
2) C
3) B
4) E
TESTES DE PERCEPÇÃO DE LEITURA
1) E
2) todos
3) 9
4) nenhum
5) Alice
6) fósforo
7) 15
8) segundo
TEXTO IV
13
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144
14
Língua Portuguesa
Curso Extensivo de Português
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compreensão e interpretação de textos