PELE - ÓRGÃO
mmapetato
PELE - ÓRGÃO

É o nosso maior órgão

Área média de 1.8 m2

Corresponde a cerca de 16% do peso
corporal
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PELE - ÓRGÃO
 ESTRUTURA
 FISIOLOGIA
 FUNÇÕES
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PELE - ESTRUTURA
3 estratos sobrepostos

Epiderme

Derme

Hipoderme / Tecido
Celular Subcutâneo
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PELE - ESTRUTURA
EPIDERME

Epitélio pavimentoso estratificado

Espessura média 0.1mm

Palmo-plantar entre 0.8-1.4mm

Queratinocitos produtores de proteína
Queratina
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PELE - ESTRUTURA
EPIDERME
Estrato córneo
4 estratos
sobrepostos
que reflectem
estadios
diferentes de
maturação da
queratina
Estrato granuloso
Estrato espinhoso
Estrato basal
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PELE – ESTRUTURA
EPIDERME
Estrato Basal
Estrato córneo
 Queratinocitos
Estrato granuloso
 Melanocitos
Estrato
espinhoso
basais
 Células
Merckel
Estrato
basal
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO BASAL
Queratinocitos Basais
 Colunares
e únicas com
capacidade divisão
 Queratina
em filamentos
rudimentares ligados a
hemidesmosomas
 Segregam
peptídeos
com propriedades
antimicrobianas
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PELE – ESTRUTURA
ESTRATO BASAL
Melanocitos
 células
dendríticas
 originárias
neural
crista
 produção
de pigmento
– melanina
 5-10%
população
celular basal
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO BASAL
Células de Merckel
 esparsas
 ligação
 papel
a terminações nervosas livres
sensorial
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PELE – ESTRUTURA
ESTRATO ESPINHOSO
 Queratinocitos espinhosos
 Células Langerhans
Estrato
espinhoso
Célula Langerhans
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO ESPINHOSO
Querat. espinhosos
 de
forma poliédrica
 ligadas
entre si por
desmosomas -”espinhos”
 tonofilamentos
no citoplasma
K em rede
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO ESPINHOSO
Células Langerhans
 dendríticas
 originárias
medula óssea
 citoplasma
– grânulos de
Birbeck
 competência
imune
Célula Langerhans
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO GRANULOSO
Querat. granulosos
 achatados
 núcleo
picnótico
k
em grãos de queratohialina
 membrana
grãos queratohialina rica em lípidoscimento intercelular
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PELE - ESTRUTURA
ESTRATO CÓRNEO
Corneocitos
 células
mortas em lâminas
sobrepostas
 sem
núcleo
 citoplasma
totalmente
substituído por k e grãos
querato-hialina cimentados
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PELE - ESTRUTURA
DERME


Tecido de suporte da
epiderme à qual está
intima/ ligada –
membrana basal
Espessura variável



0.6mm pálpebras
3mm dorso
2 zonas: derme papilar
e derme reticular
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PELE - ESTRUTURA
DERME
Componente celular
 Predominante
derme papilar
na
 Fibroblastos
–
sintetizam as fibras
colagéneo e elastina e
GAG
 Células
dendríticas
imunes / mastocitos /
macrófagos / linfocitos
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PELE - ESTRUTURA
DERME
Componente fibroso
 Predominante
na
derme reticular
 Fibras
colagéneo
 Fibras
elastina
 Substância
fundamental - GAG
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PELE - ESTRUTURA
HIPODERME/TECIDO
CELULAR SUBCUTÂNEO
Panículo adiposo de
espessura variável
 10% peso corporal
 Armazenamento de gordura
– energia- , protecção térmica
e mecânica

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PELE - ESTRUTURA
HIPODERME/TECIDO CELULAR
SUBCUTÂNEO
 2 componentes:
Celular – adipocitos – em lóbulos
 Fibroso – feixes espessos de colagéneo com
vasos sanguíneos, linfáticos e nervos

PELE - ESTRUTURA
MEMBRANA BASAL




k basais fixados
derme por
hemidesmosomas
lâmina lúcida
(laminina)
lâmina densa
(colagéneo)
fibrilhas de ancoragem
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS

São derivados epidérmicos com
componente dérmico

3 tipos:
 Folículos
pilo-sebáceos
 Unhas
 Glândulas
sudoríparas
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PELE -ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Folículo pilo-sebáceo
É
uma invaginação epidérmica
contendo estrutura queratinizada pêlo
 Existe
em toda a superfície cutânea
excepto pele glabra – P-P/ glande /
intróito vaginal
 Função
socio/sexual- decorativa e
comunicacional
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Folículo pilo-sebáceo
 haste
pilar
 bulbo
com células matriciais e
melanocitos
 papila
dérmica com vasos e
nervos
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Folículo pilo-sebáceo
 glândula
sebácea anexa
com drenagem para
canal folicular
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Pêlos
 Medula
 Cortex
 Cutícula
 Baínha
interna
 Baínha
externa
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Pêlos

3 tipos
 Lanugo
 Vellus
– in utero
– a maioria
 Terminais
– cabelos / sobrancelhas / pestanas/
barba / axilas / genitais
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PELE -ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândula Sebácea
 sempre
associada ao
folículo piloso
 secreção
estimulada
hormonalmente androgéneos
 secreção
- sebo
rica em lípidos
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Unha
 placa
dura de K
densamente
compactada
 crescimento
médio
0.1mm/24h unhas
mãos; metade unhas
pés
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Unha
 matriz
 prato
 leito
ungueal
ungueal
 pregas
ungueais /
cutícula
 hiponiquium
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Sudoríparas



Estruturas tubulares
Produzem secreção aquosa - suor
2 tipos:
 Écrinas
 Apócrinas
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
 São
invaginações
epidérmicas
 Universalmente
distribuídas
 ++ mãos / axilas /
região frontal
 Secreção mínima 0.5l /
24 horas
 Composição : água / iões
K / Na / cloretos / ureia /
amónia
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
 Inervação
fibras
simpáticas colinérgicas
 Estimulação
psico/emocional e
térmica
 Importante na
hidratação camada
córnea essencial para a
sua funcionalidade
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Écrinas
 porção
secretória enrolada profunda/
derme reticular
 porção
excretória verticalizada,
atravessando D-E e abrindo na
superfície cutânea
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PELE - ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Glândulas Apócrinas
 Resíduo
filogenético das glândulas de
odor sexual em mamíferos (feromonas)
 Abrem-se
nos folículos pilo-sebáceos e
são maiores que as écrinas
 Axilas
 Odor
/ genitais / aréolas ++
sui generis por acção bacteriana
 Inervação
f simpáticas adrenérgicas
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PELE - ESTRUTURA
PELE - ESTRUTURA
VASCULARIZAÇÃO
 ¼ sistema circulatório situa-se na pele
(cerca de 240 km)

Componentes arterial e venoso

Organizados em 2 plexos paralelos à
superfície cutânea
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PELE - ESTRUTURA
VASCULARIZAÇÃO

2 plexos:

Superficial subpapilar

Profundo reticular

Anastomoses A-V

Ansas capilares nas
papilas dérmicas
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PELE - ESTRUTURA
INERVAÇÃO

Muito rica; máxima P-P / genitais

Impulsos nervosos sensitivos com
velocidade de 2m/s para espinal medula e
cérebro
 Fibras
sensitivas radiculares
 Fibras
motoras simpáticas
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PELE - ESTRUTURA
INERVAÇÃO
Fibras sensitivas radiculares

detectam estímulos dolorosos / térmicos /
prurido……

corpos celulares nos gânglios raquidianos
dorsais
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PELE - ESTRUTURA
INERVAÇÃO
Fibras sensitivas

terminações nervosas livres na epiderme
com ligação ou não às células Merckel

terminações corpusculares diferenciadas
 Pacini:
pressão / vibração
 Meissner:
tacto
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PELE - ESTRUTURA
INERVAÇÃO
Fibras motoras simpáticas

Origem em gânglios cadeia simpática
paravertebral

vs sanguíneos / glândulas sudoríparas /
músculo erector do pêlo
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PELE - ESTRUTURA
PELE - ESTRUTURA
VASOS LINFÁTICOS

Organizados em rede na derme

Aumento progressivo de calibre na
profundidade

Drenagem para gânglios linfáticos
regionais
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PELE - ÓRGÃO

ESTRUTURA

FISIOLOGIA

FUNÇÕES
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PELE - FISIOLOGIA
PROCESSOS FISIOLÓGICOS CUTÂNEOS

Maturação de queratinocitos

Crescimento piloso

Melanogénese

Termoregulação
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PELE - FISIOLOGIA
MATURAÇÃO DE QUERATINOCITOS
Queratinização

Processo de amadurecimento dos k basais
no seu trajecto ascensional na epiderme
até produto final – corneocitos

Não síncrono

Fisiologicamente muito importante para a
função barreira
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PELE - FISIOLOGIA
QUERATINIZAÇÃO
Cinética

cada k basal entra em
divisão cada 200-400h

3-4 S até maturação

50-75 dias até eliminação
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PELE - FISIOLOGIA
QUERATINIZAÇÃO
Corneocitos

estrato semi-permeável, hidrofobo

repelente de microorganismos, água,
substâncias químicas

Escudo protector das camadas inferiores
da epiderme e dos efeitos nocivos do UV’s
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PELE – FISIOLOGIA
CRESCIMENTO PILOSO

É variável em função da localização

Cabelos 0.4 mm / 24 h

Sem sincronia

Cada pêlo é uma unidade funcional
independente

Cíclico – Ciclo Pilar
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PELE – FISIOLOGIA
CICLO PILAR
3 fases
 Anagénese
 Catagénese
 Telogénese
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PELE -FISIOLOGIA
CICLO PILAR
Anagénese
 Cabelo
3-7a; sobrancelhas 4m
 80-90%
cabelos
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PELE -FISIOLOGIA
CICLO PILAR
Catagénese
 Cabelo
 10-20
3-4s; 50-100/dia
% cabelos
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PELE -FISIOLOGIA
CICLO PILAR
Telogénese
 Cabelo
 1%
5-6 semanas; 50-100/dia
cabelos
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PELE - FISIOLOGIA
MELANOGÉNESE

Processo que leva à formação de melanina
responsável pela pigmentação cutânea

Melanocitos – células produtoras de
melanina

Fisiologicamente importante como barreira
à penetração dos uv’s
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PELE – FISIOLOGIA
MELANOGÉNESE
Melanosomas -
formações corpusculares
que contêm melanina
nº, forma, dimensão e
distribuição na epiderme
geneticamente
determinado e variável
com a raça

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PELE - FISIOLOGIA
MELANOGÉNESE
2 tipos de melaninas


claras – amarela /
vermelha
escuras – castanha /
negra
PELE - FISIOLOGIA
TERMOREGULAÇÃO
 Necessária para manutenção de processos
bioquímicos vitais
 Temperatura ideal < 37º C
 Dependente de factores como
metabolismo / exercício / emoções/
alimentação … …
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PELE – FISIOLOGIA
TERMOREGULAÇÃO

Controlada SN
Simpático

Aumento temperatura
cutânea

Vasodilatação

Abertura de anastomoses
A-V cutâneas

Produção de suor que
resulta em arrefecimento
por evaporação
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PELE - ÓRGÃO
 Estrutura
 Fisiologia
 Funções
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PELE - FUNÇÕES

Função Barreira

Função Sensorial

Função Termoreguladora

Função Imunológica

Função Socio-sexual e Cosmética

Função Hormonal - Produção de
Vitamina D
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO BARREIRA

corneocitos

filme hidrolipídico
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO BARREIRA
Corneocitos
 invólucro espesso - involucrina
 queratina em tonofil rica em pontes
dissulfito
 matriz amorfa de coesão
 grãos querato-hialina – filagrina
 cimento intercelular
 desmosomas intercelulares
 caderina/desmogleínas/desmocolinas
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO BARREIRA
Filme hidrolipídico

película lipídica, ácida (ph 5.7)

suor / sebo / produtos da decomposição
da flora bacteriana residente / peptídeos
antimicrobianos

mantém superfície hidratada, maleável e
macia aumentando a sua resistência e
evitando crescimento de microorganismos
patogénicos
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PELE – FUNÇÕES
FUNÇÃO BARREIRA

Agentes físicos

Agentes mecânicos

Agentes microbianos

Radiação UV

Circulação de fluídos (bidireccional)
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA

Importante órgão imunológico contendo
quase todos elementos celulares excepto
linfocitos B

Componentes imunológicos cutâneos
 estruturas
 células
 sistemas
funcionais
 imunogenética
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Estruturas

Barreira epidérmica

Irrigação vascular e linfática rica através
das quais circulam células imunes de e
para locais de acção
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PELE – FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Células

Langerhans – rede epiderme
 Sentinela
sistema imune
 Apresentação
antigénica a linfocitos
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Células

Linfocitos T
 Helper
imune
- Th facilitadoras r
 Hipers
retardada - Th já
sensibilizados
 Citotóxicos
– Tc destruidores de outras células
 Supressores
– Ts Reguladores outros linfocitos
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PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Células
 Linfocitos Th
 Th
1 – promotores de inflamação
 IL3/ INF / TNF
 Th 2 – estimuladores linfocito B
 IL4/IL6/IL10
mmapetato
PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Células
 Mastocitos
 residentes
na derme
 libertadores
de histamina e
outros mediadores
 acção
vasoactiva
mmapetato
PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Células
 Queratinocitos
 Segregam
peptídeos antimicrobianos
 Produzem
linfocinas proinflam –IL’s
 Exprimem
na sua superfície moléculas imunes
reactivas – complexo MHC - HLA (human
leucocyte antig) e ICAM (intercel adesion mol)
mmapetato
PELE - FUNÇÕES
FUNÇÃO IMUNOLÓGICA
Reacções Hipersensibilidade cutânea

Tipo I – Imediata

Tipo II – Citotóxica

Tipo III – Doença por imuno-complexos

Tipo IV – Retardada
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A pele como orgão. Estrutura, Fisiologia e Funções