Disciplina de Enfermagem
em Centro de Terapia
Intensiva
Conceitos Introdutórios à
Unidade de cuidados
Intensivos
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UTI
Ciência
A
Serviço
Da
VIDA
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A UTI nasceu da necessidade de oferecer
suporte avançado de vida a pacientes
agudamente doentes que porventura
possuam chances de sobreviver, destinase a internação de pacientes com
instabilidade clínica e com potencial de
gravidade.
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A UTI tem suas origens nas salas de
recuperação pós-anestésica (RPA),
onde os pacientes submetidos à
procedimentos anestésico-cirúrgicos
tinham monitorizadas suas funções
vitais
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Era Florence
•A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como
Unidade de Monitoração de paciente grave através da
enfermeira Florence Nightingale.
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A UTI



Unidade Hospitalar destinada ao
atendimento de doentes graves
RECUPERÁVEIS.
Pacientes que necessitam de
assistência médica e de Enfermagem
integrais.
Pessoal treinado, métodos, recursos,
área física e aparelhagem capazes de
manter a fisiologia vital.
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Detalhes da Instalação Física
Local e Área
Livre de ruídos ou poluições;
Próximo a emergência; centro cirúrgico;
CME; Farmácia hospitalar;
Cada leito deve ocupar uma área
mínima de 7,5m²

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Planta Física
Leitos visíveis à Enfermagem;

Na área dos leitos deve ser permitido ampla circulação e fácil
manejo da aparelhagem;
Leitos isolados uns dos outros;
janelas de vidro para evitar claustrofobia;
Ar condicionado com saídas projetadas para evitar canalização
sobre os leitos;
Cada leito deve dispor de 10 tomadas elétricas com ligação ao
gerador hospitalar.
 Cabos elétricos com aterramento adequado;
 Disponibilidade de canalização de Oxigênio, Ar comprimido e
vácuo;
 Iluminação adequada
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Ambientes da UTI
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
Sala de estar para enfermagem;
Sala de estar para médicos;
Sala para reuniões, estudos, aulas;
Local para despejo, almoxarifado, rouparia, depósito de materiais;
Copa;
Sala de arquivo.
Sala de material esterilizado e outra para preparo de materiais;
Vestiário masculino e feminino com banheiro dotado de chuveiro;
Uma secretaria;
Telefones e interfones;
Laboratório exclusivo ou de plantão 24horas;
Sala para chefia médica e de enfermagem
Sala para reservar de respiradores prontos para uso. Ou central de
equipamentos, com engenharia clínica disponível
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Evitando a infecção cruzada
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


Revestimento da unidade com
materiais com mínimo de junções e
sejam laváveis lisos e não absorventes.
Solução germicida no piso, teto e
paredes após a limpeza;
Material utilizado pelos doentes
esterilizados;
Lavagem das mãos exaustivamente.
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
Equipamentos
Especializados:
-Monitores cardíacos;
-Oxímetros de pulso;
-Central de monitorização;
-Eletrocardiógrafo;
-Ap. de RX portátil;
-Ventiladores artificiais;
Desfibrilador; marcapasso; rim artificial e carro de emergência.

Gerais
-Aspiradores;
-Macas;
-Cadeira de rodas;
-Camas especiais;
-Balança;
-Hamper; Suporte para soro;
-Vacuômetros; Fluxômetros; nebulizadores
-Mesa de cabeceira
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Materiais para consumo geral
Medicação: Estoque de reserva de acordo com a
padronização hospitalar;

Roupas- paciente:rotina; FuncionárioPrivativa
“
O Número de leitos disponíveis
na UTI deve ser em torno de 4%
a 6% do total geral”
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Critérios para Internação
Pacientes Graves:
“pacientes com comprometimento de funções
vitais”
-Ins. Renal Descomp.
-Estado de choque;
-Estado de coma;
-Grande deseq. Hidroeletrolítico e \ou ácidos
Básicos;
-Grande Queimado; Pós-PCR
-Politraumatizados e intoxicados graves.

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Pacientes com Elevado Risco
“pacientes com possibilidades de
comprometimento da função vitais”
-Insuf. Coronária Aguda;
-Arritmias Cardíacas;
-pós-operatório especiais ( Cardiovascular,
Neurocirurgia, cirurgia torácica; e grandes
cirurgias gerais)
“ Medico assistente discute a vaga com medico
intensivista ficando bloqueado o leito na
clínica de destino do paciente.”

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Critérios para alta
“ A alta deve ser dada por decisão da
equipe da unidade o mais
precocemente possível”
“Após Receber alta o paciente retorna à
clínica de origem”
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A equipe de Enfermagem na
UTI
“ O sucesso ou o fracasso na UTI depende da
motivação do corpo médico e de
enfermagem”
A equipe de enfermagem precisa ser apta a
manter constante observação e estar pronta
para reconhecer e notificar alterações nas
condições vitais dos pacientes”
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Responsabilidade da
Enfermagem




Obter dados do paciente e estabelecer
prioridades;
Relacionar os pertences do paciente;
Prover o paciente de roupas adequadas;
Primeiros cuidados, SSVV, monitorização,
oxigenioterapia, cateterismo vesical, ECG,
medicação, ETC.
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
Orientar o paciente sobre a finalidade da UTI;
Orientar a família do paciente quanto ao horário de
visitas e rotina da UTI;

Ao enfermeiro incumbe o exame físico do paciente e
o plano de cuidados de enfermagem.

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Exemplo de cuidados diários
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

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

SSVV, BH de 1\1h;
Desobstruir vias aéreas;
Curativos de feridas operatórias e de acesso
venosos centrais e periféricos;
Mudança de decúbito;
Monitorização cardíaca;
Prevenção de úlcera de córnea;
Higiene oral.
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Ética da Enfermagem na UTI
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
Não se ausentar do plantão sem substituto;
Receber o paciente com respeito e atenção;
Não discutir fatos junto aos pacientes;
Cumprir as determinações;
Não levar problemas da UTI para outros
setores do hospital;
Respeitar a hierarquia funcional.
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Necessidades adicionais



Setores indispensáveis para o bom
funcionamento da UTI: laboratório,
Radiologia, etc.
Fisioterapia de plantão;
Engenharia clínica de plantão;
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Entidades Associativas

AMIB Associação de Medicina Intensiva
Brasileira
www.amib.org.br
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Em Pernambuco
WWW.SOTIPE.COM.BR
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Associação Brasileira de Enfermagem
Rua São Francisco, 84 - Derby
CEP.: 52.010-020 - Recife/PE
Fone: (81) 3231.1957
E-mail: [email protected]
Atendimento: 8:00 às 16:00
Sites: www. abennacional.org.br
www.abenpe.com.br
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“ A essência da UTI é a
Equipe, é paradigma
todas as decisões
serem compartilhadas,
o desenvolvimento da
Enfermagem Intensiva
prescinde
simplesmente a
especialidade, e sim o
amor incondicional de
colocar a ciência a
serviço da vida
Humana...
Obrigado!!!!!”
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SENAC_VITORIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM