UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Contabilidade e Gestão de
Finanças Empresariais (Resolução nº 3.984, 18/05/2010–CONSEPE)
Aluno: Ailton Ramos Corrêa Júnior
PREZADO ALUNO
Diferentes autores vêm apontando a ausência e o pouco contato que os
docentes do ensino superior têm com a reflexão pedagógica, já que a pedagogia
universitária não se constitui em um tema de investigação que seja privilegiado no
espaço universitário. Aliado a essa constatação, mais recentemente, a questão
pedagógica vem sendo objeto de discussão, a partir das atuais políticas para o
ensino superior, sobretudo aquelas voltadas para a sua avaliação que tem colocado
como foco as instituições de ensino superior, seus cursos de graduação, as
condições materiais e pedagógicas onde o currículo idealizado e as práticas
decorrentes se desenvolvem. A proposta do curso Metodologia e Didática do Ensino
Superior busca atender essas preocupações.
TEXTOS BÁSICOS
1) Uma questão importante a ser considerada na introdução das
discussões desenvolvidas é as que dizem respeito ao ensino e aprendizagem.
Procure ler os textos “O que é ensinar” e “Disposição para aprender” e
responda as questões propostas ao final de cada texto. (Questão substituída
pelo plano de ensino de acordo com orientações.)
Instituição: Universidade da Amazônia
Disciplina: Dinâmica Patrimonial
Professore: Ailton Ramos Correa Júnior
Carga horária: 72 horas
1-JUSTIFICATIVA
A contabilidade é uma ciência primordial para a continuidade das entidades
econômico-administrativas.
No
entanto,
para
solidificar
os
conceitos
da
contabilidade, é preciso entender a dinâmica que acontece no patrimônio das
entidades e quais seus impactos.
2- HABILIDADES E ATITUDES
• Saber discernir os conceitos gerais sobre contas de resultado e patrimoniais;
• Entender e saber argumentar sobre as influências que o patrimônio das pessoas
pode sofrer em função das
mutações patrimoniais;
• Mostrar capacidade de diferenciar os tipos de fatos contábeis e os momentos em
que os mesmos devem ser
reconhecidos e contabilizados;
• Saber utilizar os instrumentos básicos de contabilização;
• Entender a estrutura patrimonial e as vantagens e desvantagens dos resultados ao
patrimônio líquido;
• Demonstrar a importância básica que a ética representa para o profissional de
contabilidade.
3- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
RECEITAS E DESPESAS E SEUS EFEITOS NO PATRIMONIO: 1.1. Abordagens
Conceituais e Definidoras;
1.1.1. Receitas; 1.1.1.1. Receitas Operacionais; 1.1.1.2. Receitas não operacionais;
1.1.2.
Gasto; 1.1.2.1. De Investimento; 1.1.2.2. De Custo; 1.1.2.3. De Despesa; 1.1.2.4. De
Perda; 1.2.
Regras Básicas para definir receitas e sua influência no patrimônio; 1.2.1.
Exercitação; 1.3. Regras
Básicas para definir custo ou despesa e sua influência no patrimônio; 1.3.1.
Exercitação.
UNIDADE II
GESTÃO PATRIMONIAL: 2.1.Abordagens conceituais e definidoras; 2.1.1. Período
administrativo,
financeiro e econômico.
UNIDADE III
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS: 3.1. Permutativo; 3.2. Modificativo; 3.3.
Mistos.
UNIDADE IV
REGIME DE CAIXA E COMPETENCIA: 4.1. Abordagem conceituais e definidoras;
4.2. Exercitação
contemplando os aspectos tributários.
4- ESTRATÉGIA DE ENSINO
Aula expositiva com exemplos práticos do cotidiano, pesquisas feitas na biblioteca e
internet, estudos de caso e discussões em sala.
5. RECURSOS DIDÁTICOS:
• Quadro Branco;
• Datashow;
• Caneta laser;
• Computadores;
• Piloto para quadro branco.
6-AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma continuada, que culminara com uma prova que
corresponderá a 40% da avaliação, contemplando questões objetivas e discursivo
estilo a prova do ENADE.
2) Em “O princípio da flexibilidade curricular nos currículos dos cursos
de graduação”, procuro destacar que no final do século passado tiveram início
um conjunto de mudanças nos processos de produção que repercutiram em
diferentes contextos da sociedade ocidental, entre eles a mudança dos
processos de formação profissional e em conseqüência nos currículos dos
cursos de graduação. Como conseqüência dessas mudanças, verifica-se a
inclusão do princípio da flexibilidade curricular, que é recorrente nas
orientações curriculares para esses cursos, assumindo uma relevância que
necessita ser melhor compreendida.
RESPONDA: O que é flexibilidade curricular? O que é currículo mínimo?
O que são diretrizes curriculares?
Embora se encontre, por vezes, a procedência do termo na antiguidade
clássica, o correto é que a realidade escolar sempre coexistiu com a realidade
curricular, especialmente quando a escola se institucionalizou numa construção
clássica com fins sócio-econômicos. No entanto, a palavra currículo é de origem
recente e aparece com o significado de organização do ensino, querendo dizer o
mesmo que disciplina.
O modelo de formação profissional predominante na maior parte do século XX
foi amparado nos padrões taylorista-fordista de produção; como uma resposta ao
momento pós-guerra, à carência de regularizações sociais que caracterizaram
aquele período.
Na contemporaneidade, em um modelo de natureza de acumulação flexível,
no qual novas reivindicações se colocam quanto à gestão do processo produtivo de
padrões tecnológicos, passou-se a priorizar a eficiência e a eficácia das
organizações, o que tem provocado uma exacerbada competitividade na produção.
O movimento da prioridade da experiência, que se apresenta não somente ao
conteúdo do trabalho que se coloca como condição de eficiência produtiva. Foi
identificado no campo da Pedagogia, primeiramente limitado ao ensino técnico e
profissionalizante, influencia a educação geral, colaborando para a redefinição dos
conteúdos de ensino e para difundir o entendimento de que é preciso atribuir o
significado prático aos saberes escolares.
A crise de paradigmas e o grande avanço da tecnologia exigem dos cursos
universitários a existência de um processo permanente de investigação articulado
com a produção do saber e de novas tecnologias.
Como conseqüência a mudança dos processos de formação profissional e
dos currículos dos cursos de graduação surgiu a tese de flexibilização curricular
ajustando os mecanismos de formação profissional ao novo contexto dos processos
de produção, no qual os currículos devem transformar-se para atender às exigências
que eles procedem, bem como necessitam readequar-se a representação de
profissionais mais agregados à atual realidade social. O princípio da flexibilidade
curricular inseri-se no conjunto de políticas curriculares voltadas para a
implementação de um novo modelo de formação, em nível superior (Camargo, 2009,
p. 214).
Segundo Camargo apud Maia, a adoção do princípio da flexibilização
curricular pode ser um recurso estratégico dos cursos de graduação, na intenção de
atender às exigências do campo profissional, permitindo maior interação entre as
informações adquiridas em sala de aula e a realidade social. Na elaboração ou na
reformulação de seus currículos, além de pensar as peculiaridades as universidades
devem pensar também qual visão de mundo e de trabalho pretendem desenvolver
em sua atividade pedagógica e, ainda, que formação para o mundo do trabalho
pretende oferecer aos graduandos, a qual não deverá ser dissonante da realidade
social dos alunos e das demandas do mercado de trabalho (2009).
Dessa forma, a flexibilidade curricular substitui o modelo de grade por uma
nova estrutura que possibilite ao aluno participar do processo de formação
profissional. O processo de flexibilização não pode ser percebido como uma mera
modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular. Ele
exige que as mudanças na estrutura do currículo e na prática pedagógica estejam
em consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Político
Pedagógico, na perspectiva de um ensino de graduação de qualidade.
O que orienta as mudanças analisadas é a LDB (9.394/96) que utiliza o uso
de “competência”, baseada na noção de que não é suficiente um profissional ter
conhecimento sobre seu trabalho; ele precisa movimentar esses conhecimentos,
transformando-os em ação. A LDB quando defende a autonomia universitária. A
flexibilização curricular decorre do exercício concreto da autonomia universitária.
A elaboração dos currículos de graduação era a partir de uma concepção de
currículo mínimo em que o modelo de formação para o trabalho teve base nos
modelos taylorista-fordista de produção, ou seja, a formação profissional centrava-se
na especificidade e na delimitação das competências e habilidades. Formava-se um
profissional para operacionalizar um tipo de atividade. A idéia de currículo mínimo
tende a facilitar a permuta de alunos entre as instituições, além de buscar garantir
atributo e uniformidade aos cursos de graduação, direcionados para a aquisição do
diploma profissional.
Para substituir a noção de currículo mínimo surgiu as Diretrizes Curriculares,
que são um conjunto de documentos, como pareceres, projetos, resoluções e
decretos de encargo do Ministério de Educação (MEC) e do Conselho Nacional de
Educação, que visa assegurar a flexibilidade e a qualidade de formação oferecida
aos estudantes.
O Plano Nacional de Educação. Lei 10.172 (janeiro de 2001) define nos
objetivos e metas que deve estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares
que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos
pelas diferentes instituições de ensino superior, de forma a melhor atender às
necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridade das regiões nas
quais se inserem.
Os Pareceres do CNE N° 776/97 – 583/2001 ressaltam entre outros aspectos:
 a necessidade de assegurar maior flexibilidade na organização de
cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação
prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos;
 Os Cursos de Graduação precisam ser conduzidos, através de
Diretrizes Curriculares, a abandonar as características de que muitas vezes
se revestem, quais sejam as de atuarem como meros instrumentos de
transmissão do conhecimento;
 Necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que
burocratiza os cursos e se revela incongruente com as tendências
contemporâneas de considerar a boa formação no nível de graduação como
uma etapa inicial da formação continuada.
Dessa forma as universidades passaram a ter maior liberdade na composição
dos seus currículos para uma educação de qualidade.
COMENTE BREVEMENTE OS DOCUMENTOS MENCIONADOS
A Resolução do Conselho Nacional de Educação que institui as diretrizes
curriculares nacionais do curso de Ciências Contábeis, além do Projeto pedagógico
do curso de graduação onde você atua
3) Em “Aprendendo a ser docente na educação superior: desafios e
perspectivas”, escrito por Vera Lúcia Bazzo e Leda Sheibe, o tema central é a
formação de professores para o exercício da docência na universidade. Para
isso, tendo como referência às mudanças em curso na universidade pública
brasileira, as autoras analisam aspectos e pressupostos que sustentaram
recentes experiências de formação pedagógica face aos desafios hoje
colocados para a Educação Superior. A intenção das autoras é a de indicar
possíveis elementos orientadores para organizar processos de formação dos
professores universitários que possam provocar mudanças no ensino
universitário atua.
RESPONDA
Como você descreveria o processo formativo vivenciado no decorrer da
sua prática docente no ensino superior?
Que espaços ou oportunidades formativas influenciam a sua prática
docente? (Exemplos: a experiência na graduação como aluno, a troca de
experiências com outros docentes, cursos de formação continuada, etc.)
O que você acredita que possa ser mantido? O que pode ser
modificado?
Bom, irei descrever a minha experiência como professor de matemática no
ensino fundamental e médio da rede particular e concursos públicos, e na
contabilidade como monitor do curso de ciências contábeis da UNAMA e professor
de cursos profissionalizantes e concursos públicos.
Na matemática comecei muito novo a minha primeira turma foi aos 17 anos
de idade, era uma turma de cursinho de um grande colégio de Belém, tinha em torno
de 150 alunos em sala de aula. Eu tão novo já tinha um grande desafio, enquanto
amigos da minha idade estavam desfrutando da sua adolescência. Quando vi a
porta entre aberta, aproveitei para dar uma olhada na sala, e observei os alunos na
sala muito agitados e curiosos para descobrir quem era o novo professor de
matemática. Fiquei muito nervoso, mas notei que aquela era uma grande
oportunidade que não poderia deixar escapar, e lembro muito bem do conselho de
um professor bem mais velho, ele disse: Meu filho se você tem a vocação para
ensinar e domina o seu conteúdo, você será um excelente artista, por que ser
professor não é uma profissão, mas sim uma arte. Mas lembre-se como professor
diminui as chances de você ficar rico. E ele acertou em tudo.
.
O conselho daquele professor me deu uma tranqüilidade, que fizeram fluir
aquela vocação que ele tinha falado e ministrei uma boa aula e fui contratado pelo
colégio assumindo a turma. Acho que um ponto muito positivo na minha caminhada
com professor é que como comecei muito novo, e fique muito tempo na transição de
aluno e professor, isso fez com que eu me coloca-se no lugar do aluno, tendo assim
a sensibilidade de sentir a dificuldade deles e ir ao ponto certo do aprendizado,
fazendo com que hoje eu tenha felizes 14 anos na arte de ensinar.
Já na contabilidade foi um pouco mais fácil, pois já tinha a experiência da
matemática. Mas aconteceu algo novo comigo me tornei primeiramente monitor do
curso por 2 anos, podendo acompanhar e observar vários professores
nesse
período, e verifiquei que alguns tinham uma grande dificuldade ensinar, talvez pelo
fato de não saberem planejar suas aulas, mas a maioria desses professores tiveram
a humildade de aceitar a minha ajuda. Aprendi muito também com outros
professores, tanto na parte do conteúdo quanto na parte da didática.
4) O texto Ensino e pesquisa na docência universitária. Caminhos para
integração de Antonio Joaquim Severino “Docência Universitária: repensando
a aula, de Marcos T. Masetto trazem importantes contribuições que nos ajudam
a pensar a realização de nossa prática docente.
PROCURE RESPONDER
Quais os elementos constituintes de todo e qualquer planejamento de
ensino?
Como é feito o planejamento de ensino, de suas atividades docentes no
que diz respeito ao ensino de graduação? Como pode ser aperfeiçoado?
O ensino não pode efetivar-se de forma ocasional e sem intencionalidade,
mesmo quando o professor é detentor de um conhecimento muito grande da
matéria, alcançado pelo exercício de sua experiência. Toda aula, como intervenção
pedagógica, demanda do professor, um cauteloso planejamento.
Primeiramente,
o
professor
necessita
planejar
sua
disciplina,
com
antecedência. Isso não deve ser percebido como uma função de obrigações
burocráticas formais de registro acadêmico, mas como necessidade de um itinerário
acadêmico. Segundo Severino (2008, p.17) este planejamento deve ser feito antes
do início do exercício letivo, quando deve ser distribuído e divulgado para todos os
alunos. Em seguida, a cada semana, a aula deve ser organizada, roteirizada, em
conformidade e integração com o plano da disciplina e com a lógica temática em
desenvolvimento.
No planejamento da disciplina, é necessário considerar o plano maior do
curso, uma vez que a disciplina é uma parte de um todo, organicamente articulado
para que possa responder a concepção formativa do aluno.
A disciplina deve conter alguns elementos essenciais para a organização do
planejamento como: justificativa, objetivos, conteúdos temáticos, metodologia de
trabalho, avaliação, leituras complementares e cronograma.
Para o autor a programação da disciplina deve começar com a justificativa,
pois se trata de apontar aos alunos o espaço que ela ocupa, em função de seu
conteúdo, no projeto formativo. Oferecer a justificativa é essencial, porque todos
necessitamos conhecer a razão pela qual uma atividade é desenvolvida.Toda e
qualquer disciplina deve ser exposta ao aluno não só sua pertinência mas também
sua importância para a formação naquela área. Pois, segundo Severino justificar é
sempre uma maneira de expressar, de um lado, a razão de ser de uma atividade,
sua validade, fundamentada em bases consistentes; de outro, o respeito pela
liberdade e autonomia do aluno, que deve encontrar na justificativa o porquê é válido
cursar essa disciplina e essa programação, de tal modo que não tenha de agir de
forma mecânica ou apenas por obrigação.
Logo, a programação deve especificar seus objetivos, ou seja, o que ela
propõe obter com relação à formação do aluno. Os objetivos são essencial à própria
natureza dos conhecimentos que estarão sendo trabalhados, o formato como eles
poderão colaborar para a desenvolvimento do estudante.
Os conteúdos temáticos são as mediações informativas do conhecimento
daquele segmento da área estudada. Constam da programação para oferecer a
delimitação, o recorte temático do conhecimento que se vai trabalhar ao longo do
curso. Esses conteúdos devem ser explicitados de maneira que não seja nem muito
comum, nem muito particularizada e apresentada de forma coerente e articulada.
A metodologia de trabalho precisa expressar as modalidades das diferentes
atividades que serão desenvolvidas pela docência do professor e daquelas que
serão requeridas dos alunos como formas de desempenho acadêmico. Deve então
anunciar não apenas as formas de atuação do professor, mas também as tarefas
que estarão sendo atribuídas aos discentes.
A avaliação necessita adiantar os processos e os produtos que en¬trarão
como matéria para apreciação e avaliação por meio do professor. Estes elementos
precisam
ser
abertamente
antecipados
e
explicitados,
evidenciando
o
comprometimento por parte do aluno bem como o seu efetivo desempenho. O
processo avaliativo é a parte mais complexa e delicada da atividade de docência.
Seu critério maior há que ser a justiça. O professor deve ter a consciência que, em
matéria de avaliação, a qualidade das tarefas é mais significativa do que sua
quantidade
As leituras recomendadas são aquelas fontes que complementam e/ou
desdobram a temática da disciplina, ela representa uma sugestão de mais auxílio
caso o aluno tenha interesse em arraigar o assunto do curso. Ao mesmo tempo,
elas, como referências bibliográficas, informam as fontes utilizadas pelo docente na
elaboração de sua proposta de curso.
Por fim, o cronograma distribui as atividades ao longo do exercício letivo e
discrimina as atividades específicas de cada aula. Vale ressaltar a importância de se
elaborar e entregar esse cronograma logo no princípio das atividades letivas, de
forma a que o aluno possa também preparar seu trabalho ao longo do curso.
Quais técnicas de ensino podem contribuir para aprimorar o trabalho que você
desenvolve?
5) Em outro texto, “Avaliação da aprendizagem – alguns elementos
conceituais”, procuro destacar conceitos básicos para entendermos o
processo
de
avaliação
da
aprendizagem,
os
tipos
de
avaliação
da
aprendizagem, além dos procedimentos de avaliação usuais na prática
docente.
DEFINA
Os tipos de avaliação, de acordo com o momento em que se realiza, sua
finalidade, origem de seus avaliadores, e segundo seus agentes.
Segundo o momento da avaliação, se tem a avaliação inicial, que é quando o
professor conhece o aluno, para se definir quais os caminhos didáticos a serem
tomados. A avaliação processual serve como parâmetro para ajustar processos
educacionais em andamentos. Já a avaliação final, acontece no fim de um período
letivo, constata se os objetivos esperados foram alcançados.
Segundo a sua finalidade, se tem a avaliação diagnóstica, que é quando o
professor inicia o processo educacional conhecendo o aluno tanto sob o ponto de
vista pessoal quanto acadêmico, devendo ser feita pelo professor no inicio do
período letivo. A avaliação formativa é a estratégia de melhoramento dos processos
educacionais em andamento, é como se fosse uma avaliação continuada. A
avaliação somativa é usada no final do período letivo, avalia o grau de
aproveitamento do aluno e vai determinar a aprovação do aluno.
Segundo origem de seus avaliadores a avaliação interna é feita e colocada
em uso pelos próprios integrantes da escola, já a avaliação externa é feita
geralmente por pessoas que não integram a escola.
Segundo seus agentes, a autoavaliação é onde o avaliador e o avaliado são
as mesmas pessoas, é como uma autoreflexão de suas atitudes, visando assim um
melhoramento de suas praticas acadêmicas. Já na heteroavalição o avaliador e o
avaliado não são a mesma pessoa, no entanto é realizado por pessoas da própria
escola sem a presença de pessoas externas.
FAÇA UMA DESCRIÇÃO DE COMO SE DÁ O PROCESSO DE
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM SUA PRÁTICA DOCENTE
Profª Arlete Maria Monte de Camargo
Download

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS