Teoria Geral da
Administração
FATEC - FRANCA
PROF. DR. DALTRO OLIVEIRA DE CARVALHO
1
Introdução à TGA




Vivemos numa sociedade de organizações.
Teoria das Organizações é o campo do
conhecimento humano que se ocupa do
estudo das organizações em geral.
Organização - combinação intencional de
pessoas e tecnologias para atingir um
objetivo.
Administração é a condução racional das
atividades de uma organização.
2
Introdução à TGA


Administração trata:
 do planejamento,
 da organização ( estruturação),
 da direção, e
 do controle de todas as atividades
organizacionais
Administração hoje é uma das mais complexas
áreas do conhecimento humano, cheia de
desafios e complexidades, pois lida com
Produção, Finanças, Pessoal, Marketing, etc.
3
Planejar
Definir antecipadamente os objetivos a serem
alcançados e as ações a serem desenvolvidas.
os planos são as linhas-mestras pelas quais:
 a organização obtém e aplica os recursos
necessários ao alcance dos seus objetivos
 os membros da organização realizam
atividades consistentes com os objetivos
escolhidos
 o progresso na direção dos objetivos é
monitorado e medido, a fim de permitir
correções necessárias.

4
Organizar


Processo de arrumar a casa e alocar os
recursos modo a alcançar eficientemente
os objetivos.
Em função dos objetivos a serem
alcançados pode-se organizar a empresa
(estruturá-la) de formas diferentes (design
organizacional).
5
Dirigir



Significa influenciar e motivar os empregados
para realizarem as tarefas essenciais.
Envolve o trabalho com as pessoas.
Estabelece a atmosfera adequada, ajudando
os empregados a atingirem todo o seu
potencial.
6
Controlar


O administrador deve certificar-se de que os
atos dos membros da organização levam-na
em direção aos objetivos estabelecidos.
Esta função envolve:
 estabelecimento de padrões de desempenho
 medição do desempenho atual
 comparação com os padrões estabelecidos
 adoção de medidas corretivas
7
Habilidades

As habilidades de um administrador
eficaz:
Alta Direção
Gerência Média
Supervisão
Conceituais
Humanas
Técnicas
8
Habilidades

A Teoria Geral da Administração se propõe
a desenvolver a Habilidade Conceitual :
a capacidade de pensar o todo, definir
situações organizacionais complexas,
diagnosticar e propor soluções.
9
Administração Atual
•
•
•
O estudo das organizações é feito do ponto
de vista da interação e interdependência
entre cinco variáveis principais: tarefas,
estrutura, pessoas, ambiente e
tecnologia.
O comportamento dessas variáveis é
sistêmico e complexo, cada qual, influencia e
é influenciada pelas demais.
A adequada combinação dessas variáveis
constitui o principal desafio do Administrador.
10
Administração Atual
Tarefas
Estrutura
Ambiente
Pessoas
Tecnologia
11
Desafios da Administração
•
•
•
•
•
Globalização
Tecnologia Intensiva
Ecologia e Qualidade de Vida
Defesa do Consumidor e foco no Cliente
Redução da Hierarquia (inversão da
pirâmide)
12
Antecedentes Históricos
13
Influências






Filósofos
Organização da Igreja Católica
Organização Militar
Revolução Industrial
Economistas Liberais
Pioneiros e Empreendedores
14
Influência dos Filósofos


Sócrates, Platão e Aristóteles já se
preocupavam com a administração pública
e com as habilidades do administrador.
Francis Bacon, filósofo e estadista inglês,
fundador da lógica moderna, antecipou-se
ao “princípio da prevalência do principal
sobre o acessório”.
15
Influência dos Filósofos

René Descartes, fundador da Filosofia
Moderna, celebrizou-se com seu discurso do
método cartesiano, cujos princípios são:
 da Dúvida Sistemática ou da Evidência
 da Análise ou Decomposição
 da Síntese ou Composição
 da Enumeração ou da Verificação
16
Organização da Igreja Católica


Ao longo dos séculos a Igreja foi estruturando sua
organização, sua hierarquia de autoridade, seu
estado-maior e sua coordenação.
Tem uma organização hierárquica tão eficiente que
sua enorme organização mundial pode operar sob o
comando de uma só cabeça executiva: o Papa.
17
Organização Militar




A organização linear têm sua origem nos
exércitos da época medieval.
O princípio da unidade de comando - pelo
qual cada subordinado só pode ter um
superior.
A escala hierárquica - níveis de comando
de acordo com o grau de autoridade e
responsabilidade.
Centralização do comando e
descentralização da execução.
18
Revolução Industrial

1780 a 1860 - revolução do carvão e do
ferro:
 mecanização da indústria e agricultura.
 aplicação da força motriz à indústria - a
máquina a vapor trouxe grandes
mudanças às fábricas, aos transportes,
à comunicação e à agricultura.
 desenvolvimento do sistema fabril.
 grande desenvolvimento nos transportes
e na comunicação.
19
Revolução Industrial

1860 a 1914 revolução do aço e da
eletricidade:
 Substituição do ferro pelo aço como
material básico.
 Substituição do vapor pela eletricidade e
derivados do petróleo.
 Desenvolvimento da maquinaria
automática e alto grau de especialização
do trabalho.
20
Revolução Industrial


Transformações radicais nos transportes e
nas comunicações
Desenvolvimento de nova forma de
organização - o capitalismo industrial dá
lugar ao capitalismo financeiro (os sócios
solidários que tomavam parte ativa na direção dos
negócios cedem lugar a administradores profissionais separação entre a propriedade particular e a direção das
empresas)
21
Economistas Liberais

As idéias dos economistas clássicos constituem
ponto inicial do pensamento administrativo:
 Adam Smith, 1776 especialização/racionalização
 David Ricardo, 1817 - rendimento
decrescente
 Thomas Malthus, 1820 - teoria populacional
 James Mill, 1826 - tempos e movimentos
 Samuel Newman, 1835 - planejamento,
arranjo, condução do processo de produção.
22
Socialismo e Sindicalismo

Obrigam o capitalismo a obter o máximo dos fatores
de produção e de sua remuneração:
 quanto maior a pressão proletária, menos graves
se tornam as injustiças;
 mais acelerado o desenvolvimento da tecnologia;
 maior o esforço em racionalizar o trabalho;
... Surgimento de nova “ciência”
23
Abordagem
Clássica
24
Abordagem Clássica
Ad.Científica
Taylor
Abordagem
Clássica
T.Clássica
Fayol
25
Origem da Abordagem
Clássica


Crescimento acelerado e desorganizado
das empresas
gradativa
complexidade na administração
Necessidade de aumentar eficiência para
obter o melhor rendimento dos recursos
26
Abordagem Clássica

Administração Científica (USA)
 Formada principalmente por
engenheiros Taylor, Gantt, Gilbreth,
Emerson, Ford.
 Abordagem de baixo para cima
(operário, supervisor, gerente)
 Busca de eficiência e produtividade
pelo método de trabalho - O.R.T.
27
Abordagem Clássica

Teoria Clássica
(França)
 Formada por executivos
Fayol, Mooney, Urwick, Gulik
 Inspirada nos Anatomistas e
Fisiologistas.
 De cima para baixo (direção 
execução), e do todo para as parte
(organização departamento),
aumentar a eficiência da empresa por
meio da forma e disposição de seus
órgãos e inter-relações estruturais.
28
Abordagem Clássica
Administração Científica
29
Administração Científica

Objetivos:



Aumentar eficiência pela racionalização do
trabalho (TAREFA).
Aplicar os métodos da ciência - observação e
mensuração - aos problemas da
administração.
Eliminar os desperdícios sofridos pela
indústria e aumentar os níveis de
produtividade por meio da aplicação de
métodos e técnicas da engenharia industrial.
30
Taylor

Frederick W. Taylor ( 1856 - 1915 )
 Características
 família quaquer, princípios rígidos, devoção
ao trabalho
 minucioso, nervoso, sofria pesadelos,
nunca perdia tempo, calculava tudo.
 Trabalhou na Midvale Steel Co - 1878-1889
 Foi operário, capataz, contramestre, chefe de
oficina e engenheiro (a partir de 1885)
 Trabalhou na Bethelehem Steel Works
31
Taylor

Administração de Oficinas - 1903
 Estudo de Tempos e Movimentos
 objetivo da boa Administração: salários altos e
baixos custos unitários de produção
 aplicar método científico para processo
padronizado
 empregado cientificamente adestrado
 atmosfera íntima e cordial cooperação
32
Taylor

Princípios de Administração Científica 1911


A racionalização do trabalho operário devia
ser logicamente acompanhada de uma
estruturação geral da empresa
Males da indústria:
vadiagem - operários reduziam produção para
manter seus salários
 desconhecimento, pela gerência, do trabalho e do
tempo necessário a sua execução
 falta de uniformidade nos métodos e técnicas

33
Taylor

Causas da vadiagem



Pensamento de que o maior rendimento do
homem e da máquina traria o desemprego.
A administração força o operário a
ociosidade, a fim de proteger seus interesses.
Métodos ineficientes onde o operário
desperdiça boa parte do seu tempo.
34
Taylor


A implantação da Adm. Científica deveria
ser gradual e ter um tempo de maturação
para evitar mudanças brusca que
descontente os operários e prejudique os
patrões
A importância de sua obra está na
aplicação de uma metodologia sistemática
na análise e na solução de problemas
organizacionais, no sentido de baixo para
cima
35
Elementos da Administração
Científica








estudo do tempo padrão de produção
supervisão funcional
padronização de ferramentas e instrumentos
planejamento de tarefas e cargos
princípio da exceção
fichas de instrução de serviço
tarefas associadas a prêmios
delineamento da rotina de trabalho
36
Organização Racional do
Trabalho









análise do trabalho e estudo de tempos e
movimentos
estudo da fadiga humana
divisão do trabalho e especialização do operário
desenho de cargos e tarefas
incentivos salariais e prêmios de produção
conceito de “homo economicus”
condições ambientais de trabalho
padronização de métodos e máquinas
supervisão funcional
37
Organização Racional do
Trabalho

Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e
Movimentos
 divisão e subdivisão de todos os movimentos
necessários à execução de cada operação
 determinação do “tempo padrão”.
 E = P/R (P - produtos) e (R - recursos)
 maior eficiência, maior produtividade
(eficiência esperada 100%)
38
Organização Racional do
Trabalho

Tempos e Movimentos






eliminar ou substituir tempos inúteis
tornar racional a seleção e o treinamento
melhorar e eficiência e o rendimento da
produção
distribuir uniformemente o trabalho, evitando
falta ou excesso
ter base uniforme para salários eqüitativos e
para prêmios de produção
calcular com precisão custo unitário e o preço de
venda do produto
39
Organização Racional do
Trabalho

Objetivos dos Tempos e Movimentos:





eliminação de todo o desperdício de
esforço
adaptação dos operários à própria tarefa
treinamento do operário para melhor
responder as exigências do trabalho
maior especialização das atividades
estabelecimento de normas detalhadas de
atuação no trabalho
40
Organização Racional do
Trabalho

Gilbreth
 chegou a conclusão que todo trabalho
manual pode ser reduzido a movimentos
elementares (Therbligs)
1 Procurar
 2 Escolher
 3 Pegar
 16 Repousar
 17 Planejar

41
Organização Racional do
Trabalho

Estudo da Fadiga Humana


considerada um redutor da eficiência
Gilbreth propôs os Princípios de Econonia de
Movimentos relativos:



ao uso do corpo humano
ao arranjo material do local de trabalho
ao desempenho das ferramentas e
equipamentos
42
Organização Racional do Trabalho

Divisão do Trabalho e Especialização do
Operário
 para elevar a produtividade o trabalho deveria
se limitar à execução de uma tarefa simples de
forma repetitiva - linha de produção (ou
montagem)
 idéia básica - eficiência aumenta com a
especialização (rapidamente aplicadas nas
indústrias e demais campos de atividades)
43
Organização Racional do trabalho

Desenho de Cargos e Tarefas




especificação do conteúdo, dos métodos
de executar as tarefas e das relações com
os demais cargos
conjunto de cargos - seção
conjunto de seções - departamento
ênfase nas tarefas - simplificação dos
cargos para se obter o máximo de
especialização de cada trabalhador.
44
Organização Racional do trabalho

Incentivos Salariais e Prêmios




remuneração baseada na produção
tempo padrão = eficiência 100% - remunerada
pelo número de peças produzidas
acima 100% remuneração acrescida de um
prêmio de produção ou incentivo salarial
conciliação dos interesses: maiores salários com
maior produção e menor custo unitário
45
Organização Racional do
trabalho

Homo Economicus

O homem é um ser eminentemente racional e
ao tomar uma decisão sabe aonde vai
chegar...
profundamente influenciado por recompensas
salariais, econômicas e materiais.
 trabalha não porque goste, mas como meio de
ganhar a vida.
 é motivado a trabalhar por medo da fome e pela
necessidade de dinheiro para sobreviver
 relaciona o pagamento do trabalhador com sua
produção.

46
Organização Racional do trabalho

Condições de Trabalho





garantia de bem-estar físico do trabalhador e
redução da fadiga.
adequação de instrumentos e ferramentas
arranjo físico das máquinas
melhoria do ambiente físico de trabalho
projeto de equipamentos e instrumentos para
cargos específicos
47
Organização Racional do trabalho

Padronização


padrão é uma unidade de medida aceita e
adotada como critério visa obter
uniformidade e reduzir custos reduzindo a
diversidade e a variabilidade no processo
deve-se padronizar máquinas e
equipamentos, ferramentas e instrumentos
de trabalho, matérias-primas e componentes
48
Organização Racional do trabalho

Supervisão Funcional




divisão do trabalho e especialização dos chefes em
áreas funcionais
divide o trabalho de maneira que cada homem, em
diferentes níveis , realize uma única função, sempre
que possível
operário recebe orientações e ordens de vários
encarregados especialistas
pressupõe uma autoridade relativa, dividida em áreas
específicas
49
Princípios da Administração
Científica

Taylor




Princípio do planejamento - substituir a
improvisação pelo método científico
Princípio do preparo - seleção de mão-de-obra,
máquinas e equipamentos de produção, arranjo
físico e disposição racional das ferramentas e
materiais
Princípio do controle - cooperar cordialmente
para que seja executado de acordo com as normas
Princípio da execução - distribuir atribuições e
responsabilidades
50
Princípios da Administração
Científica

Ford




iniciou sua vida ( 1863 - 1947) como mecânico,
chegando a engenheiro-chefe de uma fábrica
fundou a Ford Motor Co.
fabricou o primeiro carro popular em larga escala
Linha de montagem:
progressão do produto
 o trabalho é entregue ao trabalhador
 as operações são divididas em seus elementos

51
Princípios de Ford



Princípio de Intensificação - diminuir o tempo
de produção e colocação no mercado
Princípio de Economicidade - mínimo de
matéria prima em transformação.
Princípio de Produtividade - aumentar a
capacidade de produção do homem (ganha
mais e o empresário obtém maior produção)
52
Ford





em 1913 fabricava 800 carros/dia
em 1914 repartiu o controle acionário da fábrica
com seus empregados
estabeleceu o salário de 5 dólares/dia e jornada de
trabalho de 8 horas
1926 já tinha 88 usinas, empregava 150.000
pessoas, e produzia 2.000.000 carros/ano
utilizou um sistema de concentração vertical
produzindo da matéria-prima inicial ao produto final
acabado
53
Críticas à Administração Científica

Mecanicismo - arranjo rígido e estático de peças



as organizações humanas vistas como tarefas,
cargos e funções, deu-se pouca atenção às
pessoas
essa visão mecanicista e lógica representou o
máximo de desumanização do trabalho
Superespecialização - facilitou seleção e
treinamento, mas tornou supérflua a qualificação.
 pesquisas posteriores demonstraram que um
aumento na especialização não redunda
necessariamente em aumento de eficiência
54
Críticas à Administração Científica

Visão Microscópica do Homem






a padronização privilegia trabalho desqualificado
(principal virtude é a obediência)
ignora que o trabalhador é um ser humano e social
individualiza cada operário, sem levar em conta a
importância do grupo
o homem trabalha como um apêndice das
máquinas
não leva em conta a fadiga nervosa
Ausência de Comprovação Científica
55
Críticas à Administração Científica

Abordagem Incompleta da Organização


limitou-se aos problemas de fábrica e restringiuse aos aspectos formais da organização
Limitação do Campo de Aplicação


o desenho de cargos retrata o homem
econômico e a estabilidade e previsibilidade das
operações
a não ocorrência de mudanças é essencial para
que o pensar seja separado do fazer
56
Críticas à Administração Científica

Abordagem do Sistema Fechado



visualiza a empresa como entidade autônoma,
fechada a qualquer influência vinda de fora
a empresa é um sistema mecânico, previsível e
determinístico, suas partes funcionam dentro de
uma lógica irrepreensível
a realidade empresarial é vista através de algumas
variáveis julgadas mais importantes (outras
variáveis cuja influência não seja suficientemente
conhecida são omitidas)
57
Críticas à Administração Científica

Abordagem Prescritiva e Normativa



estabelece e prescreve princípios que devem
ser aplicados como receituário em
determinadas circunstâncias
procura padronizar situações para que as
soluções se encaixem
prescreve receitas antecipadas, para soluções
enlatadas e para normas que devem reger o
como fazer da organização
58
Abordagem Clássica
Teoria Clássica da Organização
59
Fayol

Henri Fayol (1841 - 1925)



em 1910 tentava colocar no papel suas idéias
sobre as funções gerais da administração
ênfase na estrutura que a organização deveria
possuir para ser eficiente
via a organização como um corpo e sua
abordagem - - anatômica e fisiológica - visava
garantir eficiência de todas as partes, fossem
elas órgãos ou pessoas
60
Funções Básicas
As atividades do corpo empresarial podem ser
encaixadas em seis funções:






Técnica - produção de bens ou de serviços
Comercial - compra, venda e troca
Financeira - procurar e aplicar capital
Segurança - proteção da propriedade e das
pessoas
Contábil -registros, balanços, custos e
estatística
Administrativa - prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar
61
Conceito de Administração

Administrar é:





prever - visualizar o futuro e traçar o programa
de ação
organizar - constituir o duplo organismo
material e social da empresa
comandar - dirigir e orientar o pessoal
coordenar - unir, harmonizar todos os atos e
esforços coletivos
controlar - verificar que tudo ocorra de acordo
com as regras estabelecidas e ordens dadas
62
Capacidade Administrativa



a capacidade principal de um operário é a
capacidade técnica
à medida que se eleva na escala
hierárquica, a importância relativa da
capacidade administrativa aumenta,
enquanto a da capacidade técnica diminui
a capacidade principal do diretor é a
capacidade administrativa
63
Administração x Organização

Administração:



um todo do qual a organização (como função) é
uma das partes
conjunto de processos entrosados e unificados,
abrange aspectos que a organização por si só
não envolveria, tais como os da previsão,
comando e controle
organização abrange somente o estabelecimento
da estrutura e da forma, sendo portanto,
estática e limitada
64
Administração x Organização

Organização (unidade ou entidade social) :
conjunto de pessoas que interagem para
alcançar objetivos específicos. Ex.:As
empresas
 A organização pode ser:

formal - baseada numa divisão racional do
trabalho
 informal - emerge espontaneamente entre
pessoas que ocupam posições na organização
formal

65
Princípios Gerais de Administração
1
2
3
4
Divisão do trabalho - especialização das tarefas e
das pessoas para aumentar a eficiência
Autoridade e responsabilidade - autoridade e o
direito de dar ordens e o poder de esperar
obediência; responsabilidade é uma conseqüência;
devem estar equilibradas
Disciplina - depende de obediência, aplicação,
comportamento e respeito aos acordos
estabelecidos
Unidade de comando - cada empregado deve
receber ordens de apenas um superior - autoridade
única
66
Princípios Gerais de Administração
5
6
7
8
9
Unidade de direção - uma cabeça e um plano para cada
grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo
Subordinação dos interesses individuais aos interesses
gerais - interesses gerais sobrepõem-se ao particulares.
Remuneração do pessoal - deve justa satisfação para os
empregados e para a organização sobre a retribuição
Centralização - concentração da autoridade no topo da
hierarquia da organização
Cadeia escalar - linha de autoridade que vai do mais alto
escalão ao mais baixo - princípio do comando
67
Princípios Gerais de Administração
10
11
12
13
14
Ordem - um lugar para cada coisa, cada coisa
em seu lugar - ordem material e humana
Equidade - amabilidade e justiça para alcançar a
lealdade do pessoal
Estabilidade e duração do pessoal - a
rotatividade tem impacto negativo sobre a
eficiência da organização
Iniciativa - capacidade de visualizar um plano e
assegurar seu sucesso
Espírito de equipe - harmonia e união entre as
pessoas são grandes forças para a organização
68
Teoria da Organização



a técnica de organização pode ser descrita como
uma técnica de correlacionar atividades
específicas ou funções num todo coordenado.
daí a importância da coordenação
a preocupação com a estrutura e com a forma da
organização, bem como com a disposição das
partes que a constituem, é a marca da Teoria
Clássica
69
Divisão do Trabalho e
Especialização


Teoria Clássica se preocupa com a divisão no nível
de órgãos que compõem a organização:
departamentos, divisões, seções, unidades, etc
Esta divisão pode se dar de duas formas:


vertical - a hierarquia define a graduação das
responsabilidades, conforme os diferentes graus de
autoridade (escala hierárquica de autoridade)
horizontal - num mesmo nível hierárquico, cada seção é
responsável por uma atividade específica,
(departamentalização)
70
Coordenação



A coordenação é a distribuição ordenada do
esforço do grupo para obter unidade de
ação na consecução de um objetivo
se a subdivisão do trabalho é indispensável,
a coordenação é obrigatória
quanto maior a organização e quanto maior
a divisão do trabalho, maior será a
necessidade de coordenação
71
Conceito de Linha e Staff



os órgãos de linha seguem rigidamente o
princípio escalar
para que esses órgãos possam se dedicar
às suas atividades especializadas, são
necessários outros órgãos prestadores de
serviços especializados
staff - ou de assessoria, oferecem aos
órgãos de linha serviços, conselhos,
recomendações e consultoria
72
Críticas à Teoria Clássica






Abordagem simplificada
Ausência de Experimentos
Extremo racionalismo
Teoria da Máquina
Abordagem Incompleta
Abordagem de Sistema Fechado
73
Críticas a Teoria Clássica

Abordagem simplificada




restringe-se a organização formal
prescritiva e normativa
não dá importância ao lado psicossocial
Ausência de Experimentos


método empírico não foi substituído por
ciência
fundamentado na observação e bom senso
74
Críticas a Teoria Clássica

Extremo racionalismo




apresentação racional e lógica, sem
realismo
conjunto de princípios universais
atingimento de eficiência econômica
máxima
Teoria da Máquina


divisão mecânica do trabalho
relação causa e efeito lógica e
determinística
75
Críticas a Teoria Clássica

Abordagem Incompleta




exagerada ênfase na estrutura (org.
formal)
ausência de conflitos intra-organizacionais
não trata do processo decisório
Abordagem de Sistema Fechado


poucas variáveis, perfeitamente
conhecidas
poucos aspectos, manipulados através de
princípios universais
76
Download

TGA - Introducao pps.