FTIN
Formação Técnica em Informática
Módulo Sistema Operacional Aberto
(Linux)
AULA 03
Prof. André Lucio
Competências da Aula 3
• Aplicativos para Desktop no GNU/Linux
o Ubuntu
o Fedora
o GNU/Linux
• Estrutura do GNU/Linux
• Introdução Comandos do GNU/Linux
Aula 03
APLICATIVOS PARA DESKTOP NO
GNU/LINUX
Instalação de Software
• Ubuntu: Central de programas
• Fedora: Softwares
• GNU/Linux: Código fonte
Ubuntu – Instalação de Software
Central de Programas
Fedora – Instalação de Software
Softwares
GNU/Linux – Instalação de
Software
Compilando Pacote
Pacotes
• Ubuntu: .Deb
• Fedora: .RPM
• GNU/Linux: .tar.gz ou .tar.bz2
Softwares Exemplos
•
•
•
•
•
Softwares Office
Software Internet
Software Vídeo e Áudio
Software Rede
Software de Programação
Softwares Office
LibreOffice
OpenOffice
Softwares Internet
• Browser
o Firefox
o Chrome
Softwares Vídeo e Áudio
• Exibição de vídeos
o VLC
o Smplayer
• Edição
o Gimp
o Audacity
Softwares Rede
• Comunicação
o Skype
o Pidgin
• Administração de Rede
o Wireshark
o Zenmap
o SSH-Client
Softwares Programação
• Netbeans
• Eclipse
Aula 03
ESTRUTURA DO GNU/LINUX
Estrutura do GNU/Linux
• Kernel
• FHS
• Estrutura de diretórios
Kernel
• Kernel Monolítico
• MicroKernel ou NanoKernel
Kernel Monolítico
• Kernel monolítico é estruturado em um único arquivo binário,
um único processo que executa inteiramente em modo
protegido. Ele possui desempenho superior na passagem de
mensagens, mas apresenta inúmeras desvantagens como a
dificuldade de alterações no núcleo e o desperdício de
recursos, pois os drivers de dispositivos permanecem
constantemente em memória, mesmo quando os dispositivos
não estão sendo utilizados.
• Linux e BSD
Kernel Monolítico
MicroKernel ou NanoKernel
• É uma arquitetura de núcleo de um sistema operacional
cujas funcionalidades são quase todas executadas fora do
núcleo, em oposição a um núcleo monolítico. Os
processos se comunicam com um núcleo mínimo, usando
mínimo possível o "espaço do sistema" (kernel space).
• Hurd e Minix
MicroKernel ou NanoKernel
FHS
• Desde que o GNU/Linux foi criado, muito se tem feito
para seguir um padrão em relação à estrutura de
diretórios. O primeiro esforço para padronização de
sistemas de arquivos para o GNU/Linux foi o “FSSTND Filesystem Standard”, lançado no ano de 1994.
FHS
• Cada diretório do sistema tem seus respectivos arquivos que
são armazenados conforme regras definidas pela “FHS Filesystem Hierarchy Standard” ou “Hierarquia Padrão do
Sistema de Arquivos”, que define que tipo de arquivo deve ser
guardado em cada diretório. Isso é muito importante, pois o
padrão ajuda a manter compatibilidade entre as distribuições
existentes no mercado, permitindo que qualquer software
escrito para o GNU/Linux seja executado em qualquer
distribuição desenvolvida de acordo com os padrões “FHS”.
FHS
• Atualmente, o ”FHS” está na sua versão 2.3, e é mantido pelo
“Free Standard Group", uma organização sem fins lucrativos
formada por grandes empresas como HP, IBM, RedHat e Dell.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• A estrutura de diretórios também é conhecida como
“Árvore de Diretórios” porque tem a forma de uma
árvore. Mas, antes de estudarmos a estrutura de
diretórios, temos que entender o que são diretórios.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• Texto: Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode ser
uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo programador ou
um arquivo de configuração.
• Binário: Seu conteúdo somente pode ser entendido por computadores. Contém
caracteres incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo binário é gerado
através de um arquivo de programa (digitado pela pessoa que o criou, o
programador) através de um processo chamado de compilação. Compilação é
basicamente a conversão de um programa em linguagem humana para a
linguagem de máquina.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• Da estrutura mostrada abaixo, o “FHS” determina que
um sistema GNU/Linux deve conter obrigatoriamente
14 diretórios, especificados a seguir:
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /: Este é o principal diretório do GNU/Linux, e é
representado por uma “/” (barra). É no diretório raiz que
ficam todos os demais diretórios do sistema. Estes
diretórios, são chamados de “subdiretórios” pois estão
dentro do diretório.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /bin: Contém arquivos programas do sistema que são usados
com frequência pelos usuários. Esse é um diretório público,
sendo assim, os comandos que estão nele podem ser utilizados
por qualquer usuário do sistema. Entre os comandos, estão:
•
•
•
•
/bin/ls
/bin/cp
/bin/mkdir
/bin/cat
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /boot: No diretório “/boot” estão os arquivos estáticos
necessários à inicialização do sistema, e o gerenciador de
“boot”. O gerenciador de “boot” é um programa que
permite escolher e carregar o sistema operacional que será
iniciado.
• Grub
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /dev: No diretório “/dev” ficam todos os arquivos de
dispositivos. O GNU/Linux faz a comunicação com os
periféricos por meio de “links” especiais que ficam
armazenados nesse diretório, facilitando assim o acesso
aos mesmos.
• /dev/input/mice
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /etc: No diretório “/etc” estão os arquivos de configuração
do sistema. Nesse diretório vamos encontrar vários
arquivos de configuração, tais como: “scripts” de
inicialização do sistema, tabela do sistema de arquivos,
configuração padrão para “logins” dos usuários, etc.
• /etc/passwd
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /lib: No diretório “/lib” estão as bibliotecas compartilhadas
e módulos do kernel. As bibliotecas são funções que
podem ser utilizadas por vários programas. Cada kernel
têm seus próprios módulos, que ficam em:
/lib/modules/<versão do kernel>/ kernel Separados por
tipos em subdiretórios.
• /lib/ modules /$( uname -r)/ kernel
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /media: Ponto de montagem para dispositivos removíveis,
tais como:
o
o
o
o
o
o
hd
cd
dvd
disquete
pendrive
câmera digital
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /mnt: Este diretório é utilizado para montagem temporária
de sistemas de arquivos, tais como compartilhamentos de
arquivos entre Windows e GNU/Linux, GNU/Linux e
GNU/Linux, etc.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /opt: Normalmente, é utilizado por programas
proprietários ou que não fazem parte oficialmente da
distribuição.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /sbin: O diretório “/sbin” guarda os comandos utilizados para
inicializar, reparar, restaurar e/ou recuperar o sistema. Isso quer
dizer que esse diretório também contém comandos essenciais,
mas os mesmos são utilizados apenas pelo usuário
o
o
o
o
administrador “root”. Entre os comandos estão:
halt
ifconfig
init
iptables
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /srv: Diretório para dados de serviços fornecidos pelo
sistema, cuja aplicação é de alcance geral, ou seja, os dados
não são específicos de um usuário. Por exemplo:
o /srv/www (servidor web)
o /srv/ftp (servidor ftp)
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /tmp: Diretório para armazenamento de arquivos
temporários. É utilizado principalmente para guardar
pequenas informações que precisam estar em algum lugar
até que a operação seja completada, como é o caso de um
“download”.
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /proc: O “/proc” é um diretório virtual, mantido pelo
kernel, onde encontramos a configuração atual do sistema,
dados estatísticos, dispositivos já montados, interrupções,
endereços e estados das portas físicas, dados sobre as
redes, etc..
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /proc:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
cpuinfo - Detalhes sobre a CPU do sistema
devices - Dispositivos usados no sistema
filesystems - Sistemas de arquivos em uso atualmente
kmsg - Permite visualizar mensagens do Kernel
loadavg - Média de Carga do sistema
meminfo - Dados de utilização da memória do sistema
modules - Módulos atualmente carregados no kernel
mounts - Sistemas de Arquivos atualmente montados
pci - Detalhes sobre dispositivos PCI do sistema
uptime - Tempo de execução do sistema
version - Versão atual do Kernel, programa usado na compilação, etc
Diretório net - Dados sobre a rede do sistema
Diretório sys - Dados sobre outras áreas do sistema
Estrutura de Diretórios GNU/Linux
• /sys: Pode-se dizer que esse diretório é um primo do diretório “/proc”.
Dentro do diretório “/sys” podemos encontrar o quase o mesmo conteúdo
do “/proc”, mas de uma forma bem mais organizada. Esse diretório está
presente desde a versão 2.6 do kernel, ele agrupa informações sobre os
dispositivos instalados, incluindo o tipo, fabricante, capacidade, endereços
usados e assim por diante. Estas informações são geradas automaticamente
pelo kernel e permitem que os serviços responsáveis pela detecção de
hardware façam seu trabalho, configurando impressoras e criando ícones
no desktop para acesso ao pendrive, por exemplo.
Aula 03
INTRODUÇÃO A COMANDOS
GNU/LINUX
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Comandos são instruções passadas ao computador para executar uma
determinada tarefa.
• No mundo *NIX (GNU/Linux,Unix), o conceito de comandos é diferente do
padrão MS-DOS. Um comando é qualquer arquivo executável, que pode ser
ou não criado pelo usuário.
• Uma das tantas vantagens do GNU/Linux é a variedade de comandos que
ele oferece, afinal, para quem conhece comandos, a administração do
sistema acaba se tornando um processo mais rápido.
• O “Shell” é o responsável pela interação entre o usuário e o sistema
operacional, interpretando os comandos.
• É no “Shell” que os comandos são executados.
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Cada comando tem uma função específica, devemos saber a função
de cada comando e escolher o mais adequado para fazer o que
desejamos, por exemplo:
o ls - Mostra arquivos de diretórios
o cd - Para mudar de diretório
• É sempre usado um espaço depois do comando para separá-lo de
uma opção ou parâmetro que será passado para o processamento.
Um comando pode receber opções e parâmetros.
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Opções: As opções são usadas para controlar como o
comando será executado, por exemplo, para fazer uma
listagem mostrando o dono, grupo, tamanho dos arquivos
você deve digitar:
o ls -l.
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Parâmetros: Um parâmetro identifica o caminho, origem,
destino, entrada padrão ou saída padrão que será passada
ao comando.
o ls /usr/share/doc/copyright
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Comandos internos: São comandos que estão localizados
dentro do interpretador de comandos (normalmente o Bash) e
não no disco. Eles são carregados na memória RAM do
computador junto com o interpretador de comandos. Quando
executa um comando, o interpretador de comandos verifica
primeiro se ele é um Comando Interno caso não seja é
verificado se é um Comando Externo. Exemplos de comandos
internos são: cd, exit, echo, bg, fg, source, help.
Introdução a Comandos
GNU/Linux
• Comandos externos: São comandos que estão localizados
no disco. Os comandos são procurados no disco usando o
ordem do PATH e executados assim que encontrados.
Comandos GNU/Linux
• Comandos para manipulação de arquivos
• Comandos para manipulação de diretórios
• Comandos de rede
• Comandos para controle de execução de processos
• Diversos outros
Comandos GNU/Linux –
Manipulação de Arquivos
• cat:
o Descrição: Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto.
o Sintaxe: cat [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]
o opções

-n, –number: Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado.

-s, –squeeze-blank: Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro.

- Lê a entrada padrão.
o O comando cat trabalha com arquivos texto. Use o comando zcat para ver diretamente
arquivos compactados com gzip.
o Exemplo: cat /usr/doc/copyright/GPL
Comandos GNU/Linux –
Manipulação de Arquivos
• tac:
o Descrição: Mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto (como
o cat) só que em ordem inversa.
o Sintaxe: tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]
o opções
 -s [string ]: Usa o [string] como separador de registros.
 - Lê a entrada padrão.
o Exemplo: tac /usr/doc/copyright/GPL
Comandos GNU/Linux –
Manipulação de Arquivos
• rm:
o Descrição: Apaga arquivos. Também pode ser usado para apagar diretórios e sub-diretórios
vazios ou que contenham arquivos.
o Sintaxe: tac [opções] [diretório/arquivo] [diretório1/arquivo1]
o opções

-i, –interactive: Pergunta antes de remover, esta é ativada por padrão.

-v, –verbose: Mostra os arquivos na medida que são removidos.

-r, –recursive: Usado para remover arquivos em sub-diretórios. Esta opção também pode ser
usada para remover sub-diretórios.

-f, –force: Remove os arquivos sem perguntar.
o Exemplo: tac /usr/doc/copyright/GPL
Continuação...
Próxima aula.
Dúvidas
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(4ª às 20:30hs)
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