B O L E T I M
EPIDEMIOLÓGICO
ISSN 1517 1159
HIV AIDS
Brasília - 2014
Ano III - nº 01
27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013
01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014
© 2014. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Expediente
Boletim Epidemiológico - Aids e DST
Ano III - nº 1 - 27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013
Ano III - nº 1 - 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014
ISSN: 1517-1159
Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
SAF SUL Trecho 2
Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4
CEP 70070-600 - Brasília - DF
Telefone: (61) 3315. 8918
Disque Saúde - 136
e-mail: [email protected]
site: www.aids.gov.br
Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE
Gerson Fernando Mendes Pereira
Capitúlo 1 e 3 - Cenário Epidemiológico e Indicadores
Capitúlo 2 - Monitoramento Clínico
Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE
Assessoria de Monitoramento e Avaliação - AMA
Alessandro Ricardo Caruso da Cunha
Daiana Santos Marian Dresch
Gerson Fernando Mesndes Pereira
Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi
Maria Bernadete Rocha Moreira
Mariana Veloso Meireles
Renata Sakai de Barros Correia
Ronneyla Nery Silva
Silvano Barbosa de Oliveira
Thaís Silva Almeida de Oliveira
Revisão Ortográfica:
Angela Gasperin Martinazzo
Projeto Gráfico, Diagramação:
Marcos Cleuton de Oliveira
Ana Roberta Pati Pascom
Clarissa Habckost Dutra de Barros
Fernanda Borges Magalhães
Juliana Machado Givisiez
Larissa de Faro Valverde
Maíra Taques dos Santos Christ
Rafaela Mendes Medeiros
Sumário
Editorial .................................................................................................................................................................................................. 03
Introdução ................................................................................................................................................................................................ 05
Capítulo 1
Cenário Epidemiológico .............................................................................................................................................................................. 07
Notificação do HIV .................................................................................................................................................................................... 08
HIV em Gestantes....................................................................................................................................................................................... 09
HIV/AIDS.................................................................................................................................................................................................. 11
Mortalidade por Aids ............................................................................................................................................................................... 19
Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 mil habitantes e mais, segundo índice composto ..................... 21
Tabelas ...................................................................................................................................................................................................... 23
Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto.
Brasil, 2000-2014.....................................................................................................................................................................
Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de
residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013.............................................................................................................................
Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014........................
Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo origem dos dados, UF e
região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014........................................................................................................
Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência
por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014....................................................................................................................................
Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom,
segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013....................................................................................
Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom, segundo capital de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013......................................................................
Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom por sexo e razão de sexo, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 ....................................................................
Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo região de residência, sexo,
razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013...................................................................................................................
Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo faixa etária, sexo, razão
de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013........................................................................................................................
Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo sexo e faixa etária por
ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 .......................................................................................................................................
Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom, segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013......................................................................
Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan,
declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014...........
Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de
exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014...............................................................................................
Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria
de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014.................................................................................
Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais,
segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico. Brasil, 2003-2013...................................................................
Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais,
segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013............................................................
Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014.............
Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014........
Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013......................................................
Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado, segundo UF e região de residência por ano do óbito.
Brasil, 2002-2013...................................................................................................................................................................
Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado, segundo capital de residência por ano do óbito.
Brasil, 2002-2013..................................................................................................................................................................
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013 ............
Tabela 24 - Óbitos por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por ano do óbito. Brasil, 1980-2013..........
Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013................................................
Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ............................................................................
Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ..............................................................................................
Tabela28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ....................................
46
47
48
49
50
51
Capítulo 2
Monitoramento Clínico ............................................................................................................................................................................. 53
Capítulo 3
Indicadores .............................................................................................................................................................................................. 65
Anexos ................................................................................................................................................................................................ 69
Anexo I – Portaria GM/MS nº 1.271 de 6 de junho de 2014 ........................................................................................................................ 70
Anexo II – Instrução normativa ................................................................................................................................................................... 75
Anexo III – Metodologias ........................................................................................................................................................................... 77
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Editorial
O Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem como
objetivo contribuir para o monitoramento de casos de HIV e de aids e, com isso,
fundamentar a compreensão dos cenários epidemiológicos nacional, regionais,
estaduais e municipais. As análises apresentadas permitem identificar mudanças
no perfil clínico-epidemiológico do HIV/aids, subsidiando os gestores para a
tomada de decisões baseadas em evidências e possibilitando adequações no
planejamento das ações de controle desse agravo.
Nesta edição, destaca-se uma especial atenção à notificação do HIV,
incorporada na Portaria GM/MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014, que define
a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território
nacional (Anexo I).
A vigilância epidemiológica de casos de infecção pelo HIV visa uma
melhor caracterização e monitoramento de tendências, perfil epidemiológico,
riscos e vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a
política pública de enfrentamento da epidemia.
Conforme as recomendações técnicas, a vigilância do HIV/aids se
dará de forma longitudinal, especificamente em três momentos: na notificação
do caso de HIV; na evolução para infecção avançada (caso de aids); e quando
do óbito.
Nos próximos anos, espera-se a intensificação da notificação de casos
de infecção pelo HIV, a fim de melhor subsidiar ações que visem intervenções
eficazes para prevenir a transmissão do HIV e reduzir a morbimortalidade
pelo agravo.
O presente Boletim Epidemiológico reitera a necessidade de que a
atuação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais baseie-se na utilização
do no conceito de hotspots, priorizando estados como Amazonas e Rio Grande do
Sul, além de populações-chave, como os jovens gays, as mulheres profissionais
do sexo, as pessoas que usam drogas e as travestis e transexuais. Nas novas
fichas de notificação/investigação será incluída uma variável de identidade de
gênero, contemplando as duas últimas populações.
O Brasil reitera seu com promisso da meta 90/90/90 até 2020:
90% de pessoas vivendo com HIV/aids com conhecimento do seu estado
sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em
tratamento com carga viral indetectável. Essa meta é monitorada por meio
da cascata do cuidado contínuo, atualizada nesta edição com os dados
referentes a 2013.
Em suma, espera-se que o presente boletim seja útil para orientar
a tomada de decisões nos diversos níveis de gestão, aprimorando a resposta
brasileira a epidemia de HIV/Aids.
3
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Introdução
Este Boletim Epidemiológico apresenta as informações e análises
sobre os casos de HIV/aids no Brasil, regiões, estados e capitais, bem
como de municípios que apresentam cenário epidemiológico relevante,
de acordo com os principais indicadores epidemiológicos e operacionais
estabelecidos.
As fontes utilizadas para a obtenção dos dados são as
notificações compulsórias dos casos de HIV/aids no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan), além de dados obtidos no Sistema
de Informação de Mortalidade (SIM), no Sistema de Controle de Exames
Laboratoriais (Siscel) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos
(Siclom). Para corrigir a subnotificação de casos no Sinan, e permitir um
melhor conhecimento do cenário epidemiológico, são realizados, desde o
ano de 2004, procedimentos de relacionamento das bases de dados entre
os sistemas de informação citados (Anexo II).
As pesquisas realizadas no país vêm contribuindo para a compreensão
desse cenário, assim como dos determinantes da infecção/doença.
Nos boletins anteriores, apresentava-se um ranking dos estados,
capitais e municípios com mais de 50 mil habitantes segundo as taxas de
detecção. Nesta edição, foi introduzido um ranking por Índice Composto, escore
elaborado a partir de sete indicadores selecionados, a saber: taxa de detecção
de aids, taxa de mortalidade por aids, taxa de detecção de aids em menores de
cinco anos, variações anuais dessas taxas e primeiro exame de CD4. Com isso,
busca-se uma melhor forma de classificação, englobando diferentes parâmetros
epidemiológicos e operacionais que permitam priorizar estados e municípios
para o enfrentamento da epidemia.
Na presente edição, as tendências de queda/aumento foram avaliadas
considerando análises estatísticas, empregando o nível de significância de 5%.
5
Capítulo 1
Cenário
Epidemiológico
Aids
Ministério da Saúde
Notificação do HIV
A Portaria Ministerial nº 1.271, de 06 de junho de 2014, publicada
no DOU de 09/06/2014, define a Lista Nacional de Doenças de Notificação
Compulsória em âmbito nacional (Anexo III). Nela, estão listadas a “Infecção
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (HIV/AIDS)”, a “Infecção pelo HIV em gestante, parturiente
ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV” e a
“Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)”.
Após a publicação dessa portaria, o Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais elaborou e divulgou uma “Instrução Normativa” estabelecendo
os procedimentos relacionados à notificação de casos de infecção pelo HIV no
Brasil (Anexo II). Em setembro de 2014, foi realizada em Brasília (DF) uma
reunião com as áreas técnicas de vigilância epidemiológica de DST/aids de
todos os estados e capitais para discutir as novas recomendações técnicas,
objetivando a rápida implementação da notificação universal do HIV.
A notificação do HIV nas Américas foi recomendada em uma reunião
técnica promovida pela OPAS/OMS no Panamá em novembro de 2012,
intitulada “Consulta Regional para América Latina e Caribe sobre informação
epidemiológica da infecção pelo HIV”. Em novembro de 2013, a “Oficina
de Avaliação das Informações sobre o HIV no Brasil”, realizada em Brasília,
contando com a participação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças
Americano, a OMS/OPAS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/
Aids (UNAIDS), academia, além de especialistas de Secretarias Estaduais e
8
Municipais de Saúde do Brasil, reforçou a importância da notificação universal
do HIV. No início de 2014, os estados e municípios foram informados a
respeito da inclusão da notificação do HIV na nova Portaria Ministerial que
define a lista nacional de notificação compulsória a ser publicada ainda em
2014, para que pudessem iniciar sua implementação.
Em setembro de 2014, foi realizada uma reunião com os dirigentes
de Vigilância Epidemiológica dos estados e capitais, em que foi discutida a
operacionalização da notificação do HIV.
No presente Boletim Epidemiológico, são apresentados dados
referentes aos casos notificados no Sinan até 30/06/2014, tendo havido,
portanto, muito pouco tempo para a notificação de casos de HIV pelos estados,
desde a divulgação da Portaria n° 1.271, exceto aqueles que já vinham
realizando as notificações em sistemas de informação locais (São Paulo, Distrito
Federal e o município de Curitiba).
Considerando que ainda não foram implantadas no Sinan as novas
fichas de notificação de casos de infecção pelo HIV, estes estão sendo registrados
nas fichas de notificação de casos de aids já existentes no Sinan, levando a
dificuldades para a classificação dos casos de HIV e aids.
Até junho de 2014, foram notificados no Sinan NET 70.677 casos
de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre adultos e 773
em crianças.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
HIV em Gestantes
Segundo a estimativa de prevalência de HIV em parturientes, o
número esperado de gestantes com HIV no Brasil é de aproximadamente 12
mil casos por ano. Em 2013, 59,9% dos casos esperados foram notificados no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A região Nordeste
apresentou o maior percentual de casos notificados em relação ao número
esperado, 70,6%; o Sul, 65,7%; o Norte, 59,6%; o Sudeste 53,0%; e o CentroOeste, 48,6%, conforme o Gráfico 1.
Gráfico 1 - Número de casos de HIV em gestantes esperados e notificados segundo região de residência. Brasil, 2013
5000
4500
4000
Casos
3500
3000
53,0%
2500
2000
65,7%
70,6%
1500
59,6%
1000
48,6%
500
0
Norte
Nordeste
Sudeste
Nº Estimado
Sul
Centro-Oeste
Nº Notificado
Fontes: MS/SVS/DATASUS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); MS/DASIS/Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC); Estudo Sentinela Parturientes 2010/2011.
No Brasil, desde 2000 até junho de 2014, foram notificadas 84.558
gestantes infectadas com o HIV, a maioria delas residente na região Sudeste
(41,1%), seguida pelas regiões Sul (31,1%), Nordeste (15,4%), Norte
(6,6%) e Centro-Oeste (5,8%). Em 2013, foram identificadas 7.219 gestantes
no Brasil, sendo 34,1% na região Sudeste, 30,2% no Sul, 19,2% no Nordeste,
10,0% no Norte e 6,5% no Centro-Oeste (Tabela 1).
A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentando
tendência de aumento estatisticamente significativa nos últimos dez anos; em
2004, a taxa observada foi de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos, a qual
passou para 2,5 em 2013, indicando um aumento de 25,0%. A tendência de
crescimento também é observada entre as regiões do país, exceto na região
Sudeste, que apresenta tendência de queda: a taxa passou de 2,5 casos para
cada mil nascidos vivos em 2004 para 2,1 em 2013, expressando uma queda
de 16,0%. O aumento foi maior na região Norte (187,5%), que apresentava
uma taxa de 0,8 em 2004, passando para 2,3 em 2013. A região Sul possui
a maior taxa de detecção entre as regiões, sendo aproximadamente 2,3 vezes
maior que a taxa do Brasil (Tabela 1 e Gráfico 2).
Taxa de detecção (x1.000 nascidos
vivos)
Gráfico 2 - Taxa de detecção de HIV em gestantes (por mil nascidos vivos) segundo região de residência e ano do parto. Brasil, 2004 a 2013(1)
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano do parto
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2013.
9
Aids
Ministério da Saúde
Entre as Unidades da Federação, sete apresentam taxa de detecção
de HIV em gestantes superior à média nacional em 2013: Rio Grande do Sul
(9,3 casos para cada mil nascidos vivos), Santa Catarina (5,5), Amazonas
(4,1), Rio de Janeiro (3,0), Mato Grosso (2,9), Paraná (2,6) e Roraima
(2,6). Desses estados, o Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Roraima
apresentam tendência significativa de aumento nas taxas de detecção nos
últimos dez anos (Tabela 1 e Gráfico 3).
Comparando as capitais, oito apresentam, em 2013, uma taxa
de detecção inferior à média nacional: Rio Branco (1,5 casos para cada mil
nascidos vivos), Goiânia (1,5), Brasília (1,6), Belém (1,7), Natal (1,8), João
Pessoa (1,9), Belo Horizonte (2,0) e Vitória (2,4). Porto Alegre é a capital com
a maior taxa de detecção em 2013, com 20,3 casos para cada mil nascidos
vivos, sendo oito vezes maior que a média nacional e o dobro da taxa do seu
estado (Tabela 2 e Gráfico 3).
Gráfico 3 - Taxa de detecção de gestante com HIV (por 1.000 nascidos vivos) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
Taxa de detecção (x1.000 nascidos vivos)
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
Brasil = 2,5
0,0
RS
SC
AM
RJ
MT
PR
RR
MS
AP
AL
ES
SP
SE
TO
Unidade da Federação
PE
RO
MA
PA
GO
CE
RN
DF
PI
BA
MG
PB
AC
Capital
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
Desde 2000, a maioria das gestantes infectadas com HIV notificadas
no Sinan possui idade entre 20 a 29 anos; no entanto, observa-se pequena
redução ao longo dos anos na proporção dessa faixa etária, devido ao relativo
aumento nas gestantes notificadas com 35 a 39 anos. Segundo a escolaridade,
observa-se que a maioria possui da 5ª à 8ª série incompleta, representando
10
31,6% dos casos notificados em 2013. Quanto à raça/cor, há um predomínio
da raça/cor parda, seguida da branca; em 2013, estas representaram 43,5%
e 41,1%, respectivamente. As gestantes autodeclaradas pretas correspondem a
14,4% nesse mesmo ano, conforme mostra a Tabela 3.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
HIV/AIDS
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estima
aproximadamente 734 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil no ano de
2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%.
Na população de 15 a 49 anos, a prevalência é de 0,6%, sendo 0,7%
em homens e 0,4% em mulheres. Entre os jovens de 17 a 21 anos do sexo
masculino, a prevalência estimada em 2007 foi de 0,12% e 1,2% nos homens
que fazem sexo com homens (HSH) da mesma faixa etária1
Nos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade,
as taxas de prevalência de HIV encontradas em estudos realizados pelo
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em 2008/2009 foram de
5,9% entre usuários de drogas2, 10,5% entre HSH3 e 4,9% entre mulheres
profissionais do sexo4. Outro estudo, realizado mediante uma parceria entre o
Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde/Fiocruz com usuários de crack em
2013, encontrou uma prevalência de 5,0% 5 (Gráfico 4).
Gráfico 4 - Taxas de prevalência segundo populações. Brasil, 2009 a 2013
12,0
10,5
Prevalência
10,0
8,0
5,9
6,0
5,0
4,9
4,0
2,0
0,7
0,6
0,0
População
15-49
Homens
15-49
1,2
0,4
Mulheres
15-49
0,1
Homens
jovens 17-21
HSH 17-21
HSH
PS
PUD
Crack
Fontes: Estudos específicos realizados entre 2009 e 2013.
Desde o início da epidemia de aids no Brasil até junho de 2014,
foram registrados no país 757.042 casos de aids, sendo 593.217 (78,4%)
notificados no Sinan, 42.006 (5,5%) e 121.819 (16,1%) no SIM e Siscel/
Siclom, respectivamente, identificados pelo relacionamento probabilístico dos
dados como subnotificação do Sinan. Em 2010, a proporção de casos de aids
oriundos do Sinan correspondia a 69,4%, passando para 64,8% em 2013,
mostrando um aumento na subnotificação dos casos no Sinan. Além disso,
observa-se que existem importantes diferenças nas proporções segundo regiões;
o Norte, o Nordeste e o Sudeste apresentam maior proporção de subnotificação
em comparação com as regiões Sul e Centro-Oeste, conforme mostra a Tabela 4.
A distribuição proporcional dos casos de aids no Brasil segundo região
mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo
a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho de 2014;
as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,3%, 5,8% e
5,4% do total dos casos, respectivamente (Tabela 5).
Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado uma média de 39,7
mil casos de aids. Segundo as regiões, o Norte apresenta uma média de 3,5
mil casos ao ano; o Nordeste, 7,9 mil; o Sudeste, 17,0 mil; o Sul, 8,6 mil; e o
Centro-Oeste, 2,7 mil (Tabela 5).
A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado estabilização
nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil
habitantes; também se observa estabilização da taxa na região Sul, com uma
média de 31,1 casos para cada 100 mil habitantes. As regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste apresentam uma tendência linear de crescimento significativa,
considerando o nível de significância de 5%; em 2004, a taxa registrada foi
de 15,0 (N) 11,0 (NE) e 18,7 (CO) casos para cada 100 mil habitantes,
enquanto que no último ano a taxa foi de 26,1 (N), 16,0 (NE) e 20,3 (CO),
representando um aumento de 74,0% (N), 45,5% (NE) e 8,6% (CO). A região
Sudeste é a única que apresenta tendência de queda significativa nos últimos
dez anos; em 2004, a taxa de detecção foi de 26,0, a qual passou para 18,7
casos a cada 100 mil habitantes em 2013, correspondendo a uma queda de
28,1%, segundo a Tabela 6 e o Gráfico 5.
______________________
1 SZWARCWALD, C. L. et al. HIV-related risky practices among Brazilian Young men, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, Supl 1:S19-S26, 2011.
2 BASTOS, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.
3 KERR, L. Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, 2009.
4 SZWARCWALD, C. L. Taxas de prevalência de HIV e sífilis e conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis nos grupos das mulheres profissionais do sexo, no Brasil. Relatório técnico entregue ao Departamento
de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009.
5 Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? /organizadores: Francisco Inácio Bastos, Neilane Bertoni. – Rio de Janeiro: Editora ICICT/FIOCRUZ, 2014.
11
Gráfico 5 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
Taxa de detecção (x100mil hab.)
Aids
Ministério da Saúde
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
Em 2013, o ranking da taxa de detecção de aids entre as Unidades da
Federação indica que os estados do Rio Grande do Sul e Amazonas apresentam
as maiores taxas, com valores de 41,3 e 37,4 casos para cada 100 mil
habitantes. Além disso, observa-se que, entre as UF, quinze apresentam taxa
inferior à média nacional, possuindo o Acre a menor taxa, 8,6 casos para cada
100 mil habitantes. Por outro lado, entre as capitais, apenas duas apresentam
valor inferior à média nacional, João Pessoa e Rio Branco, com taxas de 17,2
e 13,2 casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Porto Alegre é
a capital com a maior taxa registrada em 2013, mais que o dobro da taxa do
estado e quase cinco vezes a taxa do Brasil (96,2 casos para cada 100 mil
habitantes), segundo as Tabelas 6 e 7 e o Gráfico 6.
Gráfico 6 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
100,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
Brasil = 20,4
20,0
10,0
0,0
RS
AM
SC
RR
AP
RO
RJ
MS
DF
PA
PE
MT
MA
ES
Unidade da Federação
PR
SP
TO
GO
RN
PI
BA
SE
CE
AL
MG
PB
AC
Capital
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2014,
491.747 (65,0%) casos de aids em homens e 265.251(35,0%) em mulheres.
No período de 1980 até 2008, observou-se um aumento na participação das
mulheres nos casos de aids. Com isso, a razão de sexo, expressa pela relação
entre o número de casos de aids em homens e mulheres, apresentou redução de
12
até 15 casos em homens para cada 10 casos em mulheres. No entanto, a partir
de 2009, observa-se uma redução nos casos de aids em mulheres e aumento
nos casos em homens, refletindo-se na razão de sexo, que passou a ser de 18
casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheres em 2013 (Tabela
8 e Gráfico 7).
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
As taxas de detecção de aids em homens no últimos dez anos têm
apresentado tendência significativa de crescimento; em 2004, a taxa foi de
25,8 casos para cada 100 mil habitantes, a qual passou para 26,9 em 2013,
representando um aumento de 4,3%. Entre as mulheres, observa-se tendência
significativa de queda nos últimos dez anos, passando de 16,4 casos para cada
100 mil habitantes em 2004 para 14,1 em 2013, representando uma queda
de 14,0% (Tabela 8 e Gráfico 7).
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
Gráfico 7 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
30,0
25,0
1,5
1,5
1,5
1,5
2004
2005
2006
2007
1,7
1,7
1,7
2010
2011
2012
1,6
1,5
1,8
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2008
2009
2013
Ano de diagnóstico
Masculino
Feminino
Razão M:F
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
A razão de sexo apresenta diferenças regionais importantes. Nas
regiões Sudeste e Centro-Oeste, há um predomínio de homens em comparação
com as demais regiões; a razão de sexo é de 21 casos em homens para cada
10 casos em mulheres, com tendência significativa de crescimento. Nas regiões
Norte e Nordeste, a razão de sexo é em média 17 casos em homens para cada
10 casos em mulheres, enquanto que na região Sul há uma participação maior
das mulheres nos casos de aids, em que a razão de sexo é de 15 homens para
cada 10 mulheres (Tabela 9 e Gráfico 8).
Razão de sexos (M:F)
Gráfico 8 - Razão de sexo segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
13
Aids
Ministério da Saúde
A razão de sexo também varia de acordo com a faixa etária; entre os
mais jovens (13 a 19 anos), existem 30% a mais de homens que mulheres
notificadas com aids (razão de sexo de 13 casos em homens para cada 10
casos em mulheres) no ano de 2013. Entre os indivíduos com 20 anos ou
mais, observa-se que, à medida que aumenta a idade, a razão de sexo diminui,
indicando que há uma participação maior dos homens entre os mais jovens e
uma maior participação das mulheres entre os mais velhos. Em 2013, a razão
de sexo nas faixas etárias de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos foi de 2,2 e 1,9
casos em homens para cada caso em mulheres, respectivamente, com tendência
significativa de aumento nos últimos dez anos (Tabela 10 e Gráfico 9).
Gráfico 9 - Razão de sexo segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
Razão de sexos (M:F)
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
13 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
A maior concentração dos casos de aids no Brasil está entre os
indivíduos com idade entre 25 a 39 anos em ambos os sexos; entre os
homens, essa faixa etária corresponde a 54,0% e entre as mulheres 50,3%
do total de casos desde 1980 a junho de 2014 (Tabela 11). A taxa de
detecção entre os indivíduos com até 9 anos de idade não apresenta diferença
significativa segundo sexo, enquanto que, entre as demais faixas etárias, a
taxa entre os homens é superior a das mulheres, sendo até 2,4 vezes maior
no último ano para a faixa etária de 20 a 24 anos (Tabela 12).
Entre os homens, observa-se um aumento estatisticamente
significativo da taxa de detecção entre aqueles com 15 a 19 anos, 20 a 24
anos e 60 anos ou mais nos últimos dez anos; destaca-se o aumento da taxa
em jovens de 15 a 24 anos, observando-se, entre aqueles com 15 a 19 anos,
um aumento de 53,2% e entre os de 20 a 24, de 10,3%, no período de
2004 a 2013. Entre aqueles com 35 a 39 anos e 40 a 44 anos, observa-se
uma tendência significativa de queda da taxa, representando 21,9% e 23,6%
de redução de 2004 para 2013, respectivamente. Nas demais faixas etárias,
exceto as de crianças com até 9 anos, observa-se uma estabilização, sendo
a maior taxa observada entre aqueles com 30 a 34 anos (56,5 casos para
cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 12.
14
A taxa de detecção dos últimos dez anos segundo faixa etária, entre as
mulheres, apresenta tendência significativa de aumento entre aquelas com 15 a
19 anos, 55 a 59 anos e 60 anos ou mais, sendo o aumento de 10,5%, 24,8%
e 40,4% de 2004 para 2013, respectivamente. Em relação às faixas etárias de
20 a 24 anos até 40 a 44 anos, observa-se, de 2004 a 2013, uma tendência
significativa de queda. Nas demais faixas etárias, exceto as de crianças até 9
anos, observa-se estabilização das taxas ao longo dos últimos dez anos, segundo
a Tabela 12.
A taxa de detecção de aids em menores de cinco anos tem sido utilizada
como indicador proxy para avaliar a transmissão vertical do HIV. Tem-se observado
uma tendência de queda estatisticamente significativa no Brasil como um todo:
35,7%, nos últimos dez anos. No entanto, constatam-se diferenças importantes
entre as regiões quanto a essa tendência; nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
há uma tendência de queda estatisticamente significativa, com percentuais de
59,2%, 34,3% e 67,3%, respectivamente, de 2004 a 2013. Para as regiões
Norte e Nordeste, por outro lado, observa-se no mesmo período uma elevação nas
taxas: 9,1% (de 3,3 para 3,6 por 1.000 nascidos vivos) e 13,0% (de 2,3 para
2,6 por 1.000 nascidos vivos), respectivamente. Esse aumento, no entanto, não
é estatisticamente significativo (Tabela 13 e Gráfico 10).
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
Gráfico 10 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de 5 anos segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
Considerando as taxas de detecção em menores de cinco anos
por Unidades da Federação no ano de 2013, observa-se que os estados
do Amapá e Rio Grande do Sul apresentam as maiores taxas: 8,2 e 6,2
casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Das 27 Unidades da
Federação, 14 (52%) apresentaram taxas abaixo da média nacional (2,7
casos para cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 13 e o Gráfico 11.
Gráfico 11 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de cinco anos segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
16,0
Taxa de detecção (x100 mil hab.)
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
Brasil = 2,7
2,0
0,0
AP
RS
SC
AM
SE
RJ
PE
AL
MS
ES
TO
PA
RO
BA
Unidade da Federação
RN
PR
MA
CE
GO
DF
MG
SP
PI
MT
PB
AC
RR
Capital
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.
15
Aids
Ministério da Saúde
Quanto à categoria de exposição entre os indivíduos menores de 13
anos, a quase totalidade dos casos teve como via de infecção a transmissão
vertical. Entre os indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a principal via de
transmissão é a sexual, tanto entre os homens quanto entre as mulheres; em
2013, esta categoria corresponde a 94,9% entre os homens e 97,4% entre as
mulheres (Tabela 14). Entre os homens, observa-se um predomínio da categoria
de exposição heterossexual; porém, há uma tendência de aumento na proporção
de casos em HSH nos últimos dez anos, passando de 34,6% em 2004 para
43,2% em 2013. A proporção de usuários de drogas injetáveis (UDI) vem
diminuindo ao longo dos anos em todo o Brasil, com tendência estatisticamente
significativa de queda (Tabela 15 e Gráfico 12).
Gráfico 12 - Distribuição percentual dos casos de aids em homens de 13 anos ou mais segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
Percentual
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
HSH
Heterossexual
UDI
Hemofílico
Transfusão
Transmissão vertical
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
Considerando a distribuição proporcional dos casos de aids em homens
com 13 anos ou mais notificados no Sinan, segundo a categoria de exposição
HSH por região de residência, observa-se que há uma tendência significativa de
aumento da proporção de casos nessa categoria para as regiões Sudeste, Sul e
Centro-Oeste. A região Sudeste apresenta mais da metade dos seus casos nessa
categoria (Tabela 16 e Gráfico 13).
Proporção
Gráfico 13 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Brasil
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
16
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Em relação à categoria de exposição heterossexual entre os homens
com 13 anos ou mais de idade, observa-se uma leve estabilização no Brasil
em torno de 53,4% dos casos nos últimos dez anos. Nas regiões Nordeste
e Sul, observa-se uma tendência significativa de aumento na proporção de
homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade, passando de 47,5%
e 51,5% em 2004 para 54,3% e 61,3% em 2013, respectivamente. Na
região Sudeste, verifica-se uma tendência estatisticamente significativa de
decréscimo na proporção de heterossexuais nos últimos dez anos, conforme
a Tabela 16 e o Gráfico 14.
Proporção
Gráfico 14 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
70,0
65,0
60,0
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
Na Tabela 17, estão apresentadas as proporções de homens com 13
anos ou mais segundo as categorias de exposição HSH e heterossexual por faixa
etária e ano de diagnóstico. Entre os HSH, observa-se que essa proporção é
superior entre aqueles com até 29 anos, quando comparados com os indivíduos
das demais faixas etárias. Além disso, observa-se uma tendência de aumento
em quase todas as faixas etárias, exceto entre aqueles com 50 anos ou mais.
Entre os homens com até 29 anos, a proporção mais que dobrou comparando-se
2004 com 2013 (Gráfico 15).
Gráfico 15 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
Proporção
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
13 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
17
Aids
Ministério da Saúde
A proporção de casos de aids entre heterossexuais do sexo
masculino com 13 anos ou mais de idade vem diminuindo significativamente
entre quase todas as faixas etárias nos últimos dez anos, exceto entre a de
30 a 39 anos, na qual permanece constante, com média de 68,1% nesse
período. Em 2013, a proporção de casos em heterossexuais entre os menores
de 29 anos apresenta-se em torno de 53,0%, enquanto que entre aqueles
com 40 a 49 anos e 50 anos ou mais é de 75,1% e 83,6%, respectivamente
(Tabela 17 e Gráfico 16).
Gráfico 16 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico.
Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
Proporção
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
13 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
Comparando-se a distribuição proporcional dos casos de aids
segundo raça/cor por sexo desde 2004 até 2013, observa-se que não
existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de brancos,
amarelos, pardos e indígenas segundo sexo, exceto entre os pretos, nos
quais a proporção de homens é inferior à das mulheres. Em 2013, 9,7% dos
casos de aids notificados no Sinan entre homens eram em pretos, enquanto
que entre as mulheres esse percentual foi de 11,7%. Nesse mesmo ano,
as proporções entre as raças branca, amarela, parda e indígena, no total
dos casos, foram de 44,5%, 0,4%, 44,3% e 0,3%, respectivamente. Além
disso, tem-se observado um aumento significativo na proporção de casos
entre os indivíduos autodeclarados como pardos e uma queda significativa na
proporção de brancos (Tabela 18 e Gráfico 17).
Percentual
Gráfico 17 - Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/cor por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano de diagnóstico
Branca
Preta
Amarela
Parda
Indígena
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
Na Tabela 19, estão apresentadas as distribuições proporcionais dos
casos de aids notificados no Sinan segundo escolaridade e sexo ao longo dos anos.
Observa-se que existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de
casos segundo sexo entre as categorias analfabeto, ensino superior incompleto e
ensino superior completo, indicando que a proporção de casos entre homens com
grau de instrução mais elevado é maior do que entre as mulheres. Para as demais
categorias, não se observam diferenças significativas nas proporções segundo sexo.
18
Em 2013, a proporção de casos entre homens analfabetos foi de 2,5%, enquanto
que entre as mulheres foi de 3,8%; para o nível superior incompleto, foi de 7,1%
em homens e 2,5% em mulheres e para o nível superior completo foi de 11,7%
entre os homens e 4,2% entre as mulheres. Em geral, ainda se observa uma
concentração maior de casos entre aqueles com ensino médio completo (22,7%)
e 5ª à 8ª série incompleta (22,5%).
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Mortalidade por Aids
Desde o início da epidemia de aids (1980) até dezembro de
2013, foram identificados 278.306 óbitos tendo como causa básica a aids
(CID10:B20 a B24), sendo a maioria na região Sudeste (61,8%), seguida
do Sul (17,3%), Nordeste (11,9%), Centro-Oeste (5,0%) e Norte (4,0%).
Em 2013, a distribuição proporcional dos 12.431 óbitos foi de 44,0% no
Sudeste, 21,2% no Sul, 20,0% no Nordeste, 9,1% no Norte e 5,8% no
Centro-Oeste, conforme mostra a Tabela 20.
Avaliando o coeficiente de mortalidade padronizado, observa-se
uma tendência significativa de queda nos últimos dez anos para o Brasil
como um todo, o qual passou de 6,1 óbitos para cada 100 mil habitantes em
2004 para 5,7 em 2013, representando uma queda de 6,6%. No entanto,
essa mesma tendência não se observa em todas as regiões do país; apenas
as regiões Sudeste e Sul apresentam tendência significativa de queda, sendo
esta mais acentuada no Sudeste (26,3%). Nas regiões Norte e Nordeste, a
tendência é de crescimento nos últimos dez anos; no Norte, a taxa aumentou
75,0%, passando de 4,0 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2004
para 7,0 em 2013, e no Nordeste, aumentou 41,9%, passando de 3,1 para
4,4 óbitos para cada 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste apresentou
redução no coeficiente de 4,7 em 2004 para 4,4 em 2013; no entanto,
essa diferença não é estatisticamente significativa (Tabela 21 e Gráfico 18).
Coef. de mortalidade (x100 mil
hab.)
Gráfico 18 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano do óbito.
Brasil, 2004 a 2013(1)
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano do óbito
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade.
Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.
O estado do Rio Grande do Sul apresenta o maior coeficiente de
mortalidade padronizado de 2013 entre as Unidades da Federação (11,2
óbitos para cada 100 mil habitantes), sendo este aproximadamente o dobro
do coeficiente observado para o Brasil no mesmo ano. No entanto, o estado
do Rio Grande do Sul vem apresentando tendência significativa de queda
nesse coeficiente ao longo dos dez anos. Os estados do Rio de Janeiro (9,1)
e Amazonas (8,7) representam o segundo e terceiro maior coeficiente de
mortalidade do país, respectivamente. O estado do Rio de Janeiro não vem
apresentando variações significativas ao longo dos anos para o coeficiente de
mortalidade, enquanto que o estado do Amazonas mostra uma significativa
tendência de aumento, segundo a Tabela 21 e o Gráfico 19.
Em 2013, entre as 27 Unidades da Federação, 17 (63,0%)
apresentam coeficiente de mortalidade inferior à média nacional, sendo que
o estado do Acre possui o menor coeficiente observado: 2,3 óbitos para cada
100 mil habitantes (Tabela 21 e Gráfico 19).
Entre as capitais, apenas nove apresentam coeficiente inferior à
média nacional, a saber: São Paulo, Brasília, Goiânia, Palmas, Aracaju, Belo
Horizonte, João Pessoa, Natal e Rio Branco. Porto Alegre é a capital que
possui o maior coeficiente de mortalidade, sendo quatro vezes maior que a
média nacional; entretanto, apresenta uma tendência significativa de queda
nos últimos dez anos, conforme a Tabela 22 e o Gráfico 19.
19
Aids
Ministério da Saúde
Gráfico 19 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)
Coef. de mortalidade (x100 mil hab.)
25,0
20,0
15,0
10,0
Brasil = 5,7
5,0
0,0
RS
RJ
AM
AP
PA
SC
MA
RR
PE
ES
MT
SP
PR
MS
Unidade da Federação
RO
AL
Capital
DF
CE
GO
BA
PI
TO
SE
MG
PB
RN
AC
Brasil
Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade.
Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.
Do total de óbitos por aids registrados no Brasil, 198.534 (71,3%)
ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre as mulheres. No entanto,
tem-se observado um aumento estatisticamente significativo no número
de óbitos em mulheres e uma estabilização desse número em homens,
o que implicou uma redução significativa da razão de sexo: de 21 óbitos
em homens a cada 10 óbitos em mulheres, em 2004, para 19 em 2013.
Quando avaliado o coeficiente de mortalidade por sexo, verifica-se que entre
os homens há uma estabilização, enquanto entre as mulheres há elevação
significativa, observando-se um aumento de 3,9 óbitos a cada 100 mil
habitantes em 2004 para 4,3 em 2013 (Tabela 23 e Gráfico 20).
Coef. de mortalidade (x100 mil
hab.)
Gráfico 20 - Coeficiente de mortalidade de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano do óbito. Brasil, 2004 a 2013(1)
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2,1
2,0
2004
2005
2,0
2006
Masculino
2,0
2007
1,9
1,9
1,9
1,9
1,9
1,9
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Ano do óbito
Feminino
Razão M:F
Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade.
Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.
Em relação à faixa etária, não existem diferenças estatisticamente
significativas entre os coeficientes de mortalidade por sexo nos indivíduos
com até 19 anos de idade. Em todas as demais faixas etárias, o coeficiente
de mortalidade é maior entre os homens do que entre as mulheres. No
geral, os coeficientes de mortalidade entre as crianças menores de 10 anos
apresentam tendência de queda significativa nos últimos dez anos. Entre
os jovens de 15 a 19 anos, observa-se tendência significativa de aumento,
e entre aqueles de 10 a 14 anos não se verifica variação ao longo desse
período (Tabela 24).
20
Na Tabela 25, está apresentada a distribuição proporcional dos óbitos
por aids segundo raça/cor por sexo e ano da ocorrência do óbito. Comparando-se
a distribuição proporcional dos óbitos por ano e sexo, observa-se que não existe
diferença significativa segundo sexo entre as proporções de brancos, amarelos,
pardos e indígenas; somente entre os pretos essa diferença é significativa,
mostrando que a proporção de óbitos entre mulheres pretas é maior que a
de homens. No último ano, 13,4% dos óbitos ocorreram em homens pretos,
enquanto 16,2% verificaram-se em mulheres pretas. Nesse mesmo ano, as
proporções das raças branca, amarela, parda e indígena, no total dos óbitos,
foram de 43,7%, 0,2%, 41,5% e 0,2%, respectivamente.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 mil
habitantes e mais, segundo índice composto.
Na Tabela 26 apresenta-se o ranking das Unidades da Federação
segundo o Índice Composto pelos indicadores de taxas detecção e mortalidade
e primeira contagem de CD4. O estado do Rio Grande do Sul encontra-se em
primeiro lugar no ranking, seguido do Amapá, Amazonas, Santa Catarina e Rio
de Janeiro.
As cinco capitais com as maiores posições no ranking são: Porto
Alegre, Porto Velho, Florianópolis, Manaus e Belém, conforme mostra a
Tabela 27.
Os estados e capitais da região Sul que se encontram nos primeiros
lugares do ranking justificam suas posições por apresentarem altas taxas de
detecção e mortalidade, mesmo que com tendência de queda nesses valores
(representada pelas variações das taxas nos últimos cinco anos) e contagem
média do primeiro exame de CD4 mais elevada em relação aos demais estados.
Os estados e capitais da região Norte que estão nos primeiros lugares do ranking
justificam suas posições por apresentarem altas tendências de aumento nas
taxas (expressas pelas variações) e contagens médias do primeiro exame de
CD4 menores, mesmo com taxas de detecção e mortalidade não tão elevadas.
Entre os municípios com 100 mil habitantes ou mais, dos 20
primeiros, 13 estão na região Sul, sendo nove no Rio Grande do Sul – inclusive
os quatro primeiros (Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Alvorada e Rio Grande) – e
cinco na região Norte (Marituba-PA, Porto Velho-RO, Manaus-AM, Belém-PA e
Tucuruí-PA), conforme mostra a Tabela 28.
21
Capítulo 1
Tabelas
24
1
163
16
3
58
10
8
50
4
6
8
1159
Tocantins
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
101
183
126
36
18
59
13
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
0,3
0,6
0,4
0,9
0,5
1,0
1,1
0,7
0,9
1,2
0,8
1,3
0,2
0,9
0,0
0,1
0,1
0,3
0,1
0,2
0,4
0,1
0,2
0,2
0,0
0,1
0,0
0,3
0,0
0,4
0,1
0,1
0,6
taxa
39
92
32
20
183
688
279
214
1181
1179
319
101
135
1734
39
6
12
91
30
10
63
3
22
276
8
0
6
5
9
7
8
43
3417
nº
0,8
1,0
0,7
0,5
0,8
4,3
3,2
1,3
2,8
1,9
1,3
1,8
0,5
1,4
0,2
0,2
0,2
0,6
0,5
0,2
0,4
0,1
0,2
0,3
0,3
0,0
0,0
0,5
0,1
0,5
0,3
0,1
1,1
taxa
2001
68
108
46
46
268
1148
373
270
1791
1531
312
117
266
2226
108
13
13
151
16
13
90
5
37
446
9
0
19
2
14
10
11
65
4796
nº
1,5
1,2
1,0
1,2
1,2
7,4
4,4
1,6
4,4
2,5
1,3
2,1
0,9
1,9
0,5
0,4
0,2
1,0
0,2
0,2
0,6
0,1
0,3
0,5
0,3
0,0
0,1
0,2
0,2
0,6
0,4
0,2
1,6
taxa
2002
63
116
68
88
335
1135
406
290
1831
1652
598
128
392
2770
190
23
26
221
61
29
141
26
90
807
10
18
71
8
32
4
17
160
5903
nº
1,4
1,3
1,4
2,2
1,5
7,6
4,9
1,8
4,7
2,7
2,6
2,4
1,4
2,3
0,8
0,6
0,4
1,5
1,0
0,6
1,0
0,5
0,7
0,9
0,4
1,2
0,5
0,8
0,5
0,3
0,6
0,5
1,9
taxa
2003
57
94
85
66
302
1157
449
336
1942
1757
558
117
486
2918
150
17
34
199
49
32
153
38
68
740
23
3
104
6
74
11
17
238
6140
nº
1,3
1,0
1,7
1,6
1,3
7,6
5,3
2,1
4,9
2,8
2,4
2,2
1,8
2,5
0,6
0,5
0,6
1,3
0,8
0,6
1,1
0,7
0,5
0,8
0,9
0,2
0,7
0,6
1,0
0,7
0,6
0,8
2,0
taxa
2004
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Utilizados nascidos vivos no ano de 2012.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Estatísticas vitais, acessado em 27/10/2014.
409
125
Sul
796
1
Amapá
São Paulo
4
Pará
220
3
Roraima
Rio de Janeiro
2
Amazonas
75
6
Acre
Espírito Santo
4
Rondônia
68
21
Norte
Minas Gerais
1878
nº
2000
Brasil
UF de residência
56
121
95
51
323
1144
437
349
1930
1603
568
99
453
2723
170
33
37
236
53
40
159
32
84
844
23
12
119
3
104
6
20
287
6107
nº
1,2
1,3
1,8
1,2
1,4
7,8
5,2
2,2
4,9
2,6
2,5
1,9
1,6
2,3
0,7
0,9
0,6
1,6
0,8
0,8
1,1
0,6
0,6
0,9
0,9
0,8
0,8
0,3
1,4
0,3
0,7
0,9
2,0
taxa
2005
51
139
116
43
349
1118
425
347
1890
1536
394
108
510
2548
256
51
58
255
46
41
158
47
142
1054
40
10
169
9
117
12
28
385
6226
nº
1,1
1,6
2,3
1,1
1,6
7,9
5,1
2,3
5,0
2,5
1,8
2,1
1,9
2,2
1,2
1,4
1,0
1,7
0,8
0,9
1,2
0,8
1,1
1,2
1,5
0,7
1,1
0,9
1,5
0,7
1,1
1,2
2,1
taxa
2006
56
155
120
56
387
1178
446
353
1977
1395
748
103
469
2715
211
53
55
258
39
20
175
66
126
1003
36
21
197
20
156
8
17
455
6537
nº
1,3
1,8
2,5
1,4
1,8
8,8
5,4
2,4
5,4
2,3
3,4
2,0
1,8
2,4
1,0
1,5
1,0
1,8
0,7
0,4
1,3
1,2
1,0
1,1
1,4
1,5
1,3
2,1
2,1
0,5
0,7
1,5
2,3
taxa
2007
51
116
113
70
350
1062
455
412
1929
1348
641
82
407
2478
217
50
76
248
22
37
169
29
138
986
24
26
239
11
185
8
25
518
6261
nº
1,2
1,3
2,3
1,7
1,6
7,9
5,3
2,7
5,2
2,2
3,0
1,6
1,6
2,2
1,0
1,4
1,3
1,7
0,4
0,7
1,3
0,6
1,1
1,1
0,9
1,7
1,6
1,1
2,5
0,4
0,9
1,6
2,1
taxa
2008
58
128
107
77
370
1169
435
415
2019
1329
699
91
397
2516
251
63
72
151
33
42
201
46
135
994
33
29
234
17
185
9
37
544
6443
nº
1,3
1,5
2,2
1,9
1,7
8,7
5,2
2,8
5,5
2,2
3,2
1,8
1,6
2,2
1,2
1,8
1,3
1,1
0,5
0,9
1,5
0,9
1,1
1,1
1,3
2,0
1,6
1,8
2,4
0,5
1,4
1,8
2,2
taxa
2009
56
131
113
78
378
1016
474
344
1834
1247
593
127
376
2343
247
62
79
242
58
54
151
32
125
1050
33
20
168
16
202
15
52
506
6111
nº
1,3
1,5
2,3
1,9
1,7
7,6
5,6
2,3
5,0
2,1
2,8
2,4
1,5
2,1
1,2
1,8
1,5
1,8
1,0
1,1
1,2
0,6
1,0
1,2
1,3
1,3
1,2
1,6
2,7
0,9
2,0
1,7
2,1
taxa
2010
45
145
114
98
402
1144
501
367
2012
1281
625
126
350
2382
325
54
86
248
67
70
199
55
190
1294
43
14
212
17
229
20
41
576
6666
nº
1,0
1,6
2,2
2,3
1,8
8,3
5,7
2,4
5,3
2,1
2,8
2,4
1,3
2,1
1,5
1,5
1,6
1,8
1,1
1,5
1,5
1,1
1,6
1,5
1,7
0,9
1,5
1,7
3,0
1,1
1,5
1,8
2,3
taxa
2011
Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)
55
140
132
96
423
1305
465
363
2133
1306
773
117
383
2579
323
56
79
262
47
65
182
67
203
1284
44
21
282
26
289
29
52
743
7162
nº
1,3
1,5
2,6
2,3
1,8
9,4
5,2
2,4
5,6
2,1
3,5
2,2
1,5
2,2
1,5
1,6
1,5
1,9
0,8
1,4
1,4
1,4
1,7
1,5
1,8
1,4
2,0
2,5
3,7
1,7
2,0
2,4
2,5
taxa
2012
68
152
149
104
473
1287
484
407
2178
1304
679
115
363
2461
305
72
123
272
70
74
201
70
198
1385
49
35
231
28
314
17
48
722
7219
nº
1,6
1,6
2,9
2,5
2,1
9,3
5,5
2,6
5,7
2,1
3,0
2,2
1,4
2,1
1,5
2,1
2,3
1,9
1,2
1,6
1,6
1,5
1,7
1,7
2,0
2,3
1,7
2,6
4,1
1,0
1,8
2,3
2,5
taxa
2013(3)
48
78
55
53
234
663
309
235
1207
707
292
46
176
1221
135
36
68
144
19
37
108
23
129
699
29
5
177
9
83
6
22
331
3692
nº
2014
784
1774
1363
982
4903
15397
6039
4827
26263
19971
8019
1552
5231
34773
2935
595
822
3028
618
574
2208
542
1703
13025
405
215
2232
180
1995
168
399
5594
84558
nº
Total
Aids
Ministério da Saúde
Florianópolis
Manaus
Maceió
Rio de Janeiro
Palmas
Curitiba
Cuiabá
Porto Velho
Boa Vista
São Luís
Teresina
Salvador
Aracaju
Macapá
Recife
São Paulo
Fortaleza
Campo Grande
Vitória
Belo Horizonte
João Pessoa
Natal
Belém
Brasília
Rio Branco
Goiânia
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
520870
120040
530010
150140
240810
250750
310620
320530
500270
230440
355030
261160
160030
280030
292740
221100
211130
140010
110020
510340
410690
172100
330455
270430
130260
420540
431490
Código IBGE
2,2
1,3
1,5
0,0
0,2
0,6
1,4
4,3
1,6
1,4
2,7
2,8
0,0
1,0
1,8
0,3
1,4
0,3
1,0
1,5
3,8
0,5
1,4
0,5
0,4
11,1
25,4
2002
2,2
0,5
1,4
1,3
0,7
2,1
2,7
5,5
3,8
2,3
3,1
3,5
1,6
1,0
2,9
1,4
3,0
1,3
1,2
2,7
4,2
0,8
3,1
1,1
0,8
13,9
22,2
2003
0,8
1,5
1,8
1,2
1,6
0,9
1,2
2,7
3,9
2,7
2,2
3,1
3,6
1,2
1,6
2,1
1,5
2,2
0,3
0,9
3,2
3,7
1,6
3,2
1,5
2,3
11,7
23,2
2005
1,4
1,3
2,1
0,7
1,9
3,0
3,9
2,7
1,8
3,4
3,5
0,2
1,0
2,2
1,5
1,9
1,0
1,4
2,9
3,8
1,3
3,0
1,3
1,8
14,1
22,9
2004
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(2) Os estados estão ordenados pelas taxas de incidência de 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Porto Alegre
1
UF de residência
1,8
1,4
1,0
2,3
1,4
1,7
3,3
5,4
2,0
2,5
2,9
4,4
1,0
1,7
2,8
2,0
3,7
1,4
0,8
4,8
3,8
3,4
1,3
2,4
2,6
9,3
19,7
2006
1,6
0,7
1,3
2,7
0,4
0,6
2,6
4,1
1,5
3,2
2,7
4,8
1,4
2,2
2,0
2,4
3,5
3,0
0,3
4,5
4,1
2,3
3,9
2,2
3,6
10,8
23,4
2007
1,6
0,7
1,2
3,0
0,9
0,1
2,2
2,1
2,4
2,6
2,6
4,1
1,6
2,0
2,7
1,4
2,6
1,5
1,6
3,4
4,5
1,7
4,5
2,6
4,1
9,9
19,4
2008
1,4
0,8
1,3
3,6
1,1
0,3
2,6
2,2
1,9
2,7
2,4
3,2
2,8
2,6
2,0
1,6
2,6
2,2
1,7
3,3
4,5
1,4
4,1
3,2
3,7
9,6
20,7
2009
1,7
2,3
0,9
1,5
1,0
1,6
2,1
1,3
1,4
3,0
2,8
2,5
2,2
3,1
1,2
1,5
3,0
2,1
3,4
2,2
1,9
4,1
2,9
3,4
3,9
3,8
4,5
9,9
20,3
2011
1,3
2,2
2,1
0,7
2,2
3,5
2,6
2,1
2,4
3,8
1,4
2,0
2,8
1,6
2,4
2,2
3,5
3,0
3,6
2,7
4,3
3,7
4,2
10,8
17,1
2010
Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013(1,2,3)
1,6
2,4
1,3
4,4
1,5
1,0
1,7
3,6
2,7
2,0
2,4
2,7
1,9
1,9
4,0
3,0
3,7
3,5
3,9
3,7
3,4
3,2
4,4
3,2
6,1
6,6
21,2
2012
1,5
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
2,4
2,7
2,7
2,7
2,8
3,0
3,1
3,1
3,2
3,3
3,5
3,5
3,9
4,1
4,2
4,6
4,8
6,3
8,4
20,3
2013
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
25
531
331
127
40
1855
23
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 ou mais
Subtotal
Ignorado
35
Superior completo
508
1878
Ignorado
Total
100,0
27,1
72,9
0,0
26,4
0,9
14,4
58,2
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
0
362
Parda
1370
13
Amarela
Subtotal
197
Preta
Indígena
798
100,0
1878
0,2
70,9
2,6
0,0
0,0
23,6
0,2
48,8
0,2
18,9
5,7
100,0
1,2
98,8
2,2
6,8
17,8
28,6
32,5
29,0
3
0,5
11,5
544
Branca
Raça/cor
Total
Ignorado
Não se aplica
1331
0
Superior incompleto
Subtotal
0
Médio completo
3
314
Médio Incompleto
Fundamental completo
3
649
5ª a 8ª série incompleta
4ª série completa
76
251
Analfabeto
1ª a 4ª série incompleta
Escolaridade
1878
603
20 a 24 anos
Total
9
214
3417
687
2730
4
638
15
411
1662
3417
823
7
2587
81
0
1
553
0
1294
6
533
119
3417
39
3378
70
265
564
987
1058
416
18
nº
15 a 19 anos
2001
nº
%
2000
10 a 14 anos
Faixa etária
Variáveis
100,0
20,1
79,9
0,1
23,4
0,5
15,1
60,9
100,0
24,1
0,2
75,7
3,1
0,0
0,0
21,4
0,0
50,0
0,2
20,6
4,6
100,0
1,1
98,9
2,1
7,8
16,7
29,2
31,3
12,3
0,5
%
4796
804
3992
6
965
40
688
2293
4796
1106
28
3662
121
0
0
861
4
1819
2
691
164
4796
87
4709
89
309
770
1356
1537
626
22
nº
2002
100,0
16,8
83,2
0,2
24,2
1,0
17,2
57,4
100,0
23,1
0,6
76,4
3,3
0,0
0,0
23,5
0,1
49,7
0,1
18,9
4,5
100,0
1,8
98,2
1,9
6,6
16,4
28,8
32,6
13,3
0,5
%
5903
833
5070
7
1490
49
883
2641
5903
1250
24
4629
182
0
1
1148
3
2265
2
823
205
5903
87
5816
92
430
1039
1587
1824
805
39
nº
2003
100,0
14,1
85,9
0,1
29,4
1,0
17,4
52,1
100,0
21,2
0,4
78,4
3,9
0,0
0,0
24,8
0,1
48,9
0,0
17,8
4,4
100,0
1,5
98,5
1,6
7,4
17,9
27,3
31,4
13,8
0,7
%
6140
709
5431
11
1608
59
931
2822
6140
1157
20
4963
209
1
4
1358
5
2412
7
768
199
6140
103
6037
140
438
1015
1666
1874
867
37
nº
2004
100,0
11,5
88,5
0,2
29,6
1,1
17,1
52,0
100,0
18,8
0,3
80,8
4,2
0,0
0,1
27,4
0,1
48,6
0,1
15,5
4,0
100,0
1,7
98,3
2,3
7,3
16,8
27,6
31,0
14,4
0,6
%
6107
651
5456
19
1690
55
900
2792
6107
1078
13
5016
235
0
10
1446
14
2336
12
758
205
6107
112
5995
106
457
1049
1626
1823
893
41
nº
2005
100,0
10,7
89,3
0,3
31,0
1,0
16,5
51,2
100,0
17,7
0,2
82,1
4,7
0,0
0,2
28,8
0,3
46,6
0,2
15,1
4,1
100,0
1,8
98,2
1,8
7,6
17,5
27,1
30,4
14,9
0,7
%
6226
534
5692
26
1963
46
949
2708
6226
1150
43
5033
241
1
30
1364
83
2393
52
661
208
6226
158
6068
112
471
1050
1653
1810
922
50
nº
2006
100,0
8,6
91,4
0,5
34,5
0,8
16,7
47,6
100,0
18,5
0,7
80,8
4,8
0,0
0,6
27,1
1,6
47,5
1,0
13,1
4,1
100,0
2,5
97,5
1,8
7,8
17,3
27,2
29,8
15,2
0,8
%
6537
383
6154
22
2229
62
950
2891
6537
1173
35
5329
81
48
409
672
875
2091
468
582
103
6537
44
6493
137
492
1117
1856
1917
923
51
nº
2007
100,0
5,9
94,1
0,4
36,2
1,0
15,4
47,0
100,0
17,9
0,5
81,5
1,5
0,9
7,7
12,6
16,4
39,2
8,8
10,9
1,9
100,0
0,7
99,3
2,1
7,6
17,2
28,6
29,5
14,2
0,8
%
6261
386
5875
27
2184
45
931
2688
6261
1163
48
5050
90
67
632
496
828
1825
465
563
84
6261
53
6208
119
536
1141
1700
1739
914
59
nº
2008
100,0
6,2
93,8
0,5
37,2
0,8
15,8
45,8
100,0
18,6
0,8
80,7
1,8
1,3
12,5
9,8
16,4
36,1
9,2
11,1
1,7
100,0
0,8
99,2
1,9
8,6
18,4
27,4
28,0
14,7
1,0
%
6443
328
6115
21
2303
35
989
2767
6443
1127
43
5273
80
88
778
585
883
1792
469
525
73
6443
48
6395
151
604
1211
1763
1727
886
53
nº
2009
Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)
26
100,0
5,1
94,9
0,3
37,7
0,6
16,2
45,2
100,0
17,5
0,7
81,8
1,5
1,7
14,8
11,1
16,7
34,0
8,9
10,0
1,4
100,0
0,7
99,3
2,4
9,4
18,9
27,6
27,0
13,9
0,8
%
6111
298
5813
27
2301
45
850
2590
6111
1069
51
4991
76
83
823
602
788
1670
403
474
72
6111
50
6061
160
514
1127
1638
1665
903
54
nº
2010
100,0
4,9
95,1
0,5
39,6
0,8
14,6
44,6
6666
367
6299
15
2517
31
989
2747
100,0
5,5
94,5
0,2
40,0
0,5
15,7
43,6
100,0
100,0 6666
0,8
81,0
2,3
1,7
18,5
11,4
14,8
33,7
7,6
8,9
1,1
100,0
0,9
99,1
2,5
9,1
19,1
26,5
26,8
14,9
1,0
%
18,2
54
5400
126
93
997
615
801
1818
413
480
57
6666
61
6605
165
602
1264
1753
1772
984
65
nº
2011
1212
17,5
0,8
81,7
1,5
1,7
16,5
12,1
15,8
33,5
8,1
9,5
1,4
100,0
0,8
99,2
2,6
8,5
18,6
27,0
27,5
14,9
0,9
%
7162
378
6784
27
2859
30
1088
2780
7162
1226
78
5858
147
115
1115
754
873
1943
356
478
77
7162
82
7080
189
636
1361
1813
1944
1080
57
nº
2012
100,0
5,3
94,7
0,4
42,1
0,4
16,0
41,0
100,0
17,1
1,1
81,8
2,5
2,0
19,0
12,9
14,9
33,2
6,1
8,2
1,3
100,0
1,1
98,9
2,7
9,0
19,2
25,6
27,5
15,3
0,8
%
7219
373
6846
28
2981
37
988
2812
7219
1338
66
5815
127
123
1166
820
868
1839
374
431
67
7219
70
7149
188
708
1321
1870
1913
1084
65
nº
2013
100,0
5,2
94,8
0,4
43,5
0,5
14,4
41,1
100,0
18,5
0,9
80,6
2,2
2,1
20,1
14,1
14,9
31,6
6,4
7,4
1,2
100,0
1,0
99,0
2,6
9,9
18,5
26,2
26,8
15,2
0,9
%
3692
183
3509
10
1489
21
531
1458
3692
654
40
2998
46
72
647
370
462
976
171
226
28
3692
40
3652
108
367
699
938
956
554
30
nº
2014
100,0
5,0
95,0
0,3
42,4
0,6
15,1
41,6
100,0
17,7
1,1
81,2
1,5
2,4
21,6
12,3
15,4
32,6
5,7
7,5
0,9
100,0
1,1
98,9
3,0
10,0
19,1
25,7
26,2
15,2
0,8
%
nº
84558
7422
77136
250
27579
583
12275
36449
84558
16070
553
67935
1877
691
6613
11958
6490
27122
3203
8244
1737
84558
1057
83501
1866
6956
15059
22737
24162
12071
650
Total
100,0
8,8
91,2
0,3
35,8
0,8
15,9
47,3
100,0
19,0
0,7
80,3
2,8
1,0
9,7
17,6
9,6
39,9
4,7
12,1
2,6
100,0
1,3
98,7
2,2
8,3
18,0
27,2
28,9
14,5
0,8
%
Aids
Ministério da Saúde
19
1
239
Rondônia
178
3
119
771
Roraima
Pará
85
22
5255
610
Nordeste
Maranhão
1
188
1427
241
245
308
1303
321
243
1134
11247
1882
559
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
Minas Gerais
Espírito Santo
370
417
682
416
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
19
40
62
16
137
280
445
32
167
136
86
421
724
322
454
1500
1847
1793
147
666
4453
491
29
36
380
93
90
199
59
366
1743
18
15
572
34
253
5
43
940
9057
Siscel
2010
467
889
615
472
2443
4359
2068
1885
8312
8380
5184
774
2789
17127
1813
273
369
1809
426
348
1050
375
1061
7524
145
123
1521
163
1085
61
301
3399
38805
Total
(4)
650
532
76,7
89,1
467
344
67,8
1993
78,4
3462
1951
1456
6869
6101
2738
521
2036
11396
1218
251
372
1203
296
278
852
264
762
5496
153
101
521
99
798
68
295
2035
27789
Sinan
77,2
77,0
80,2
71,8
76,6
72,1
53,4
72,2
67,5
65,7
62,5
89,0
87,0
72,0
72,3
70,4
75,9
78,4
57,5
69,8
82,1
85,4
50,7
73,0
71,9
90,2
79,4
64,4
69,4
% Sinan
(5)
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan de 1980 até junho/2013, Siscel de 2000 a junho/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Total = Sinan + SIM + Siscel/Siclom.
(5) % Sinan = percentual de participação do Sinan na composição do banco relacionado.
1885
Centro-Oeste
88
1658
3355
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Sul
77
6367
1354
Sul
624
494
2767
6039
Rio de Janeiro
São Paulo
68
12
126
25
13
54
294
797
Piauí
Ceará
526
8
105
119
Amapá
Tocantins
10
52
55
780
Acre
Amazonas
271
2188
2806
26942
SIM
Brasil
Sinan
Norte
UF de residência
14
48
44
17
123
237
76
86
399
476
577
75
220
1348
214
11
12
99
21
18
68
16
87
546
13
14
188
6
27
1
15
264
2680
SIM
44
252
192
85
573
806
394
447
1647
2256
1999
143
726
5124
458
24
32
448
111
101
217
90
377
1858
18
27
775
25
224
7
58
1134
10336
Siscel
2011
590
950
703
446
2689
4505
2421
1989
8915
8833
5314
739
2982
17868
1890
286
416
1750
428
397
1137
370
1226
7900
184
142
1484
130
1049
76
368
3433
40805
Total
(4)
90,2
68,4
66,4
77,1
74,1
76,8
80,6
73,2
77,0
69,1
51,5
70,5
68,3
63,8
64,4
87,8
89,4
68,7
69,2
70,0
74,9
71,4
62,2
69,6
83,2
71,1
35,1
76,2
76,1
89,5
80,2
59,3
68,1
% Sinan
(5)
521
788
448
451
2208
3465
1716
1453
6634
5586
2356
566
1929
10437
1187
224
374
1315
338
289
953
363
772
5815
163
104
606
80
832
56
312
2153
27247
Sinan
15
72
39
17
143
239
75
79
393
397
632
99
231
1359
172
3
14
117
17
25
61
22
67
498
7
8
202
3
21
1
13
255
2648
SIM
55
162
130
164
511
813
385
487
1685
2189
1934
161
680
4964
520
25
22
472
75
105
262
80
338
1899
28
38
712
45
190
12
42
1067
10126
Siscel
2012
591
1022
617
632
2862
4517
2176
2019
8712
8172
4922
826
2840
16760
1879
252
410
1904
430
419
1276
465
1177
8212
198
150
1520
128
1043
69
367
3475
40021
Total
(4)
88,2
77,1
72,6
71,4
77,1
76,7
78,9
72,0
76,1
68,4
47,9
68,5
67,9
62,3
63,2
88,9
91,2
69,1
78,6
69,0
74,7
78,1
65,6
70,8
82,3
69,3
39,9
62,5
79,8
81,2
85,0
62,0
68,1
% Sinan
(5)
530
727
431
458
2146
3078
1553
1366
5997
4980
2045
427
1688
9140
1226
240
273
1291
298
324
782
380
785
5599
197
90
748
109
1141
52
361
2698
25580
Sinan
21
44
56
12
133
268
71
97
436
493
644
75
227
1439
189
12
25
128
19
16
63
25
134
611
11
22
263
4
51
6
12
369
2988
SIM
68
236
151
188
643
1097
431
490
2018
2071
1788
207
598
4664
595
47
134
543
86
164
357
71
418
2415
43
88
805
34
150
7
66
1193
10933
Siscel
2013
619
1007
638
658
2922
4443
2055
1953
8451
7544
4477
709
2513
15243
2010
299
432
1962
403
504
1202
476
1337
8625
251
200
1816
147
1342
65
439
4260
39501
Total
(4)
85,6
72,2
67,6
69,6
73,4
69,3
75,6
69,9
71,0
66,0
45,7
60,2
67,2
60,0
61,0
80,3
63,2
65,8
73,9
64,3
65,1
79,8
58,7
64,9
78,5
45,0
41,2
74,1
85,0
80,0
82,2
63,3
64,8
% Sinan
(5)
233
6338
9223
5584
4920
26065
45968
23017
20354
89339
101910
43464
7102
27422
179898
12928
2503
3714
15581
176
599
744
329
1848
4744
1358
1411
7513
10445
7489
965
3277
22176
2788
122
146
1564
376
3015
3656
836
271
1060
7396
103
109
1952
79
511
32
287
3073
42006
SIM
10150
3400
7396
62343
1472
998
8120
1132
8737
621
3042
24122
381767
Sinan
772
2185
1930
1361
6248
10795
5720
6689
23204
27822
21728
1897
10182
61629
5794
443
807
4240
1113
1226
3007
967
3298
20895
272
334
6037
343
2199
85
573
9843
121819
Siscel
7286
12007
8258
6610
34161
61507
30095
28454
120056
140177
72681
9964
40881
263703
21510
3068
4667
21385
5145
4474
13993
4638
11754
90634
1847
1441
16109
1554
11447
738
3902
37038
545592
Total(4)
Total (2000 a junho/2014)
Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo origem dos dados, UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014(2,3)
87,0
76,8
67,6
74,4
76,3
74,7
76,5
71,5
74,4
72,7
59,8
71,3
67,1
68,2
60,1
81,6
79,6
72,9
71,1
67,4
72,5
73,3
62,9
68,8
79,7
69,3
50,4
72,8
76,3
84,1
78,0
65,1
70,0
% Sinan(5)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
27
28
362
25130
2283
1011
4192
1290
1766
6379
1217
975
6017
186099
16326
3474
39756
126543
45084
11828
11679
21577
13330
2584
2288
4852
3606
Tocantins
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
544
847
550
457
2398
4400
2460
2274
9134
12000
5765
747
3453
21965
1340
128
229
1254
296
167
742
197
401
4754
88
73
633
36
473
48
196
1547
39798
2002
645
804
615
453
2517
4419
2227
2052
8698
11422
5334
707
3167
20630
1241
167
256
1190
308
199
815
195
519
4890
89
48
725
95
412
39
204
1612
38347
2003
513
792
610
432
2347
3902
2159
1814
7875
10302
5697
703
3138
19840
1346
162
221
1274
354
154
940
329
713
5493
99
67
1012
114
565
56
201
2114
37669
2004
488
773
585
385
2231
3840
2120
1774
7734
10476
5324
671
3177
19648
1308
171
293
1659
340
358
812
336
698
5975
82
75
948
70
626
54
229
2084
37672
2005
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
238
Amapá
1882
Amazonas
240
159
Acre
2592
734
Rondônia
Pará
6207
Norte
Roraima
275850
1980-2001(4)
Brasil
UF de residência
774
446
454
638
426
2284
5147
1873
1855
8875
8476
4985
609
2975
17045
1481
236
378
1504
346
352
1123
325
767
6512
91
112
1096
114
718
58
294
2483
37199
2007
762
526
418
2160
4169
2114
1772
8055
9556
5214
645
2924
18339
1319
195
269
1455
315
276
825
269
725
5648
115
88
943
71
673
34
292
2216
36418
2006
456
724
635
527
2342
4797
2009
2874
9680
9005
4765
716
3085
17571
1662
308
491
1595
385
341
1155
337
865
7139
129
112
1390
154
967
61
280
3093
39825
2008
481
850
616
479
2426
4497
2096
1984
8577
8937
5324
747
2907
17915
1749
240
378
1559
391
386
1152
403
1040
7298
157
112
1369
146
1057
39
268
3148
39364
2009
467
889
615
472
2443
4359
2068
1885
8312
8380
5184
774
2789
17127
1813
273
369
1809
426
348
1050
375
1061
7524
145
123
1521
163
1085
61
301
3399
38805
2010
590
950
703
446
2689
4505
2421
1989
8915
8833
5314
739
2982
17868
1890
286
416
1750
428
397
1137
370
1226
7900
184
142
1484
130
1049
76
368
3433
40805
2011
591
1022
617
632
2862
4517
2176
2019
8712
8172
4922
826
2840
16760
1879
252
410
1904
430
419
1276
465
1177
8212
198
150
1520
128
1043
69
367
3475
40021
2012
619
1007
638
658
2922
4443
2055
1953
207
413
302
239
1161
1740
826
827
3393
2829
7544
8451
1604
300
1017
5750
705
135
161
736
224
225
567
227
519
3499
91
56
801
78
751
20
168
1965
15768
2014
4477
709
2513
15243
2010
299
432
1962
403
504
1202
476
1337
8625
251
200
1816
147
1342
65
439
4260
39501
2013
Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
10107
15459
9938
8608
44112
76312
38283
36900
151495
242475
103665
12367
53293
411800
25760
3827
5520
26030
6412
5416
16988
5315
13331
108599
2081
1596
17850
1686
12643
839
4341
41036
757042
Total
1980-2014
Aids
Ministério da Saúde
6,7
9,8
14,1
7,3
9,7
6,9
Amapá
Tocantins
Nordeste
Maranhão
17,1
21,8
29,5
18,8
Sudeste
Minas Gerais
8,9
23,2
15,2
21,1
16,3
25,4
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
20,4
23,0
14,7
22,6
19,6
18,7
36,8
38,0
18,1
29,9
26,3
37,9
21,3
16,7
26,0
9,9
8,5
7,5
15,5
10,0
5,3
12,0
11,2
12,0
11,0
7,9
12,1
15,1
31,0
18,2
9,1
13,6
15,0
21,0
2004
20,9
13,8
20,9
17,0
17,1
35,4
36,1
17,3
28,7
25,9
34,6
19,7
16,5
25,0
9,5
8,7
9,7
19,7
9,5
11,9
10,0
11,2
11,4
11,7
6,3
12,6
13,6
17,9
19,4
8,1
14,9
14,2
20,5
2005
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO:MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
29,5
20,9
19,8
21,3
Mato Grosso do Sul
42,0
39,7
29,5
Centro-Oeste
42,3
Rio Grande do Sul
20,7
23,2
44,5
Paraná
Santa Catarina
33,4
31,4
35,5
São Paulo
Sul
35,8
23,3
39,2
Espírito Santo
Rio de Janeiro
27,4
9,2
6,9
8,8
14,6
10,1
7,9
Sergipe
15,5
Pernambuco
Alagoas
8,8
6,9
10,5
9,9
7,2
26,6
13,6
6,5
14,0
Bahia
5,9
8,5
Rio Grande do Norte
Paraíba
6,8
10,4
Roraima
Pará
9,7
8,8
16,0
Amazonas
Piauí
9,0
8,2
Ceará
11,0
13,7
Rondônia
Acre
21,7
11,7
22,8
11,5
Brasil
2003
2002
Norte
UF de residência
19,0
13,3
18,4
18,2
16,3
38,0
35,5
17,1
29,5
23,3
33,5
18,6
15,0
23,1
9,5
9,7
8,8
17,1
8,7
9,1
10,0
8,9
11,7
10,9
8,6
14,3
13,3
17,6
20,3
5,0
18,7
14,8
19,5
2006
18,3
13,3
21,9
18,3
16,9
46,5
31,0
17,6
32,1
20,3
31,7
17,3
15,1
21,1
10,5
11,6
12,3
17,5
9,5
11,4
13,5
10,6
12,2
12,5
6,7
17,6
15,1
27,5
21,2
8,2
18,5
16,2
19,6
2007
17,8
12,4
21,5
22,6
17,1
44,2
33,2
27,1
35,2
22,0
30,0
20,7
15,5
21,9
11,5
15,4
15,7
18,3
10,3
11,0
13,7
10,8
13,7
13,4
10,1
18,3
19,0
37,3
28,9
9,0
18,7
20,4
21,0
2008
18,5
14,3
20,5
20,3
17,5
41,2
34,3
18,6
30,9
21,6
33,3
21,4
14,5
22,1
11,9
11,9
12,0
17,7
10,4
12,3
13,5
12,8
16,3
13,6
12,2
17,9
18,4
34,6
31,1
5,6
17,8
20,5
20,6
2009
18,2
14,8
20,3
19,3
17,4
40,8
33,1
18,0
30,4
20,3
32,4
22,0
14,2
21,3
12,9
13,2
11,8
20,6
11,3
11,0
12,4
12,0
16,1
14,2
10,5
18,4
20,1
36,2
31,1
8,3
19,3
21,4
20,3
2010
15,6
22,6
22,3
16,6
19,8
25,2
22,9
19,8
18,0
41,9
34,1
19,1
31,4
19,5
30,3
23,1
14,3
20,5
13,3
11,9
13,0
21,3
11,3
13,0
14,8
14,7
17,5
15,2
14,0
21,5
19,4
27,3
29,0
9,1
23,1
21,3
20,6
2012
18,9
42,0
38,3
18,9
32,3
21,2
33,0
20,8
15,1
22,1
13,4
13,7
13,2
19,7
11,3
12,4
13,3
11,8
18,4
14,8
13,1
20,8
19,3
28,3
29,6
10,2
23,3
21,3
21,2
2011
Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico.
Brasil, 2002-2013(2,3)
23,4
16,4
20,5
26,3
20,3
41,3
32,2
18,5
30,5
18,0
27,6
19,8
12,7
18,7
14,2
14,2
13,6
22,0
10,6
15,6
14,0
15,1
19,9
16,0
17,7
28,6
23,2
31,3
37,4
8,6
27,6
26,1
20,4
2013
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
29
30
320530
330455
500270
221100
160030
172100
292740
410690
310620
510340
270430
520870
240810
230440
530010
280030
355030
250750
120040
Manaus
Florianópolis
São Luís
Belém
Boa Vista
Recife
Vitória
3
4
5
6
7
8
9
10 Rio de Janeiro
11 Campo Grande
12 Teresina
13 Macapá
14 Palmas
15 Salvador
16 Curitiba
17 Belo Horizonte
18 Cuiabá
19 Maceió
20 Goiânia
21 Natal
22 Fortaleza
23 Brasília
24 Aracaju
25 São Paulo
26 João Pessoa
27 Rio Branco
2002
15,3
14,4
39,4
13,3
25,3
20,1
11,3
27,5
19,9
46,0
37,9
44,5
27,9
19,9
17,3
16,4
37,7
54,7
51,4
30,3
14,9
27,6
19,6
96,2
28,6
38,2
108,4
2003
13,1
17,0
39,1
16,9
29,4
20,6
13,3
25,0
20,5
42,9
31,6
40,6
24,3
17,4
12,0
15,4
33,9
43,4
38,3
27,9
39,8
30,1
22,1
113,2
24,1
31,9
106,0
17,8
17,9
33,4
14,0
22,9
23,3
8,2
22,3
16,0
43,4
31,5
33,4
24,1
15,8
15,8
24,0
33,5
46,3
38,9
33,6
44,4
39,2
34,9
79,7
31,2
27,5
95,6
2004
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) As capitais estão ordenadas pelas taxas de detecção de 2013.
(4) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO:MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
261160
140010
150140
211130
420540
130260
110020
Porto Velho
2
431490
Código IBGE
Porto Alegre
1
Capital
15,5
9,2
15,0
30,5
16,0
18,7
20,7
13,4
21,1
19,4
33,2
23,1
29,6
22,4
9,5
17,4
18,8
26,7
42,4
32,8
34,5
26,0
30,1
30,1
94,2
34,2
42,8
95,4
2006
16,5
34,8
16,8
20,6
19,8
17,6
23,2
22,0
34,8
28,7
30,3
21,4
9,1
17,4
26,6
24,3
40,8
38,0
40,2
26,8
34,3
31,4
89,5
32,3
32,4
80,4
2005
14,6
17,9
26,0
19,7
18,3
26,1
23,7
23,6
26,8
40,2
24,1
26,6
24,2
10,7
20,2
23,3
23,2
40,6
31,2
32,3
37,3
31,7
31,6
61,3
35,2
40,0
120,2
2007
15,6
18,5
28,7
23,7
17,8
27,1
18,5
19,8
34,7
36,5
27,2
36,1
24,1
19,6
20,9
25,0
38,4
39,8
36,2
35,7
54,4
42,0
31,4
61,9
48,8
43,8
112,8
2008
8,5
20,4
29,6
17,1
18,4
25,5
20,2
23,5
26,1
36,5
25,0
29,5
26,4
23,9
23,2
30,3
29,3
43,5
42,2
34,8
47,6
38,6
39,4
67,6
53,4
37,8
104,9
2009
14,9
18,5
21,8
11,6
26,8
21,4
22,6
26,9
21,8
27,5
27,1
35,6
27,8
28,6
30,6
22,5
26,8
26,3
26,2
41,9
38,1
37,1
35,8
39,6
41,7
77,7
48,0
44,5
96,7
2011
27,3
21,0
18,2
24,3
19,9
24,2
25,3
33,2
26,2
31,9
29,8
17,1
22,1
28,0
28,2
40,6
36,6
40,6
47,8
41,6
38,5
67,4
50,8
42,7
104,9
2010
15,5
20,7
25,1
20,1
22,3
29,4
20,3
27,8
27,7
29,8
29,3
26,5
31,8
22,7
25,3
32,3
34,8
39,9
37,5
39,5
37,0
39,1
45,3
59,6
46,2
50,6
93,9
2012
13,2
17,2
21,7
23,0
23,3
26,2
26,5
26,8
26,9
27,1
27,8
28,9
32,4
33,9
34,7
34,7
35,0
36,0
36,9
37,1
42,1
43,0
49,6
58,4
59,7
63,2
96,2
2013
Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo capital de residência por ano de
diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2,3,4)
Aids
Ministério da Saúde
3758
5155
7348
9527
11476
12887
13845
15399
16884
17834
19336
17379
20317
20335
24301
23267
22777
22378
21770
22437
23999
23988
24225
25692
25452
25560
10258
491747
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Total
591
857
1349
2013
2860
3638
4279
5559
7035
8533
9881
9486
11526
12220
15497
15080
14890
15292
14648
14761
15816
15373
14580
15109
14567
13934
5504
265251
0
1
1
10
20
72
269
Feminino
Número de casos
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) 44 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
1
15
38
123
505
1067
2414
Masculino
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
Ano do diagnóstico
4349
6012
8697
11541
14336
16525
18124
20958
23921
26368
29217
26866
31844
32556
39798
38347
37669
37672
36418
37199
39825
39364
38805
40805
40021
39501
15768
757042
1
16
39
133
525
1139
2683
Total(4)
6,4
6,0
5,4
4,7
4,0
3,5
3,2
2,8
2,4
2,1
2,0
1,8
1,8
1,7
1,6
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,6
1,7
1,7
1,7
1,8
-
15,0
38,0
12,3
25,3
14,8
9,0
Razão M:F
5,5
7,4
10,3
13,1
15,6
17,2
18,2
20,0
21,8
22,7
24,2
21,5
24,3
24,0
28,3
26,7
25,8
24,7
23,7
24,1
25,8
25,5
25,9
27,3
26,8
26,9
-
0,0
0,0
0,1
0,2
0,8
1,6
3,6
Masculino
0,8
1,2
1,9
2,7
3,8
4,7
5,5
7,0
8,8
10,5
12,0
11,4
13,4
14,0
17,5
16,8
16,4
16,4
15,4
15,3
16,4
15,8
15,0
15,4
14,7
14,1
-
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,4
Feminino
Taxa de detecção
3,1
4,2
6,0
7,9
9,6
10,9
11,8
13,4
15,2
16,5
18,1
16,4
18,8
18,9
22,8
21,7
21,0
20,5
19,5
19,6
21,0
20,6
20,3
21,2
20,6
20,4
-
0,0
0,0
0,0
0,1
0,4
0,8
2,0
Total
Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) por sexo e razão de sexo, segundo ano de
diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
31
32
246
287
340
1994
1995
1996
2698
2013
Norte
1561
1279
1270
1280
1231
1215
957
882
800
796
624
589
463
345
287
231
176
116
90
67
40
27
18
9
Feminino
5198
5473
1,7
4982
4634
4523
4344
3968
3446
3688
3436
3070
3031
2467
2298
2012
2029
1724
1502
1240
1138
1021
885
703
520
Masculino
1,7
1,7
1,7
1,6
1,5
1,6
1,5
1,6
1,7
1,6
1,6
1,7
1,7
1,8
2,1
2,3
2,9
3,2
3,7
4,4
5,8
6,4
7,9
Razão de sexo
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
2163
2195
2011
2119
2010
2012
1877
1917
2008
1526
2007
2009
1284
1334
2005
1318
2004
2006
958
988
2002
804
2001
2003
527
597
1999
2000
412
175
1993
481
156
1992
1997
115
1991
1998
71
Masculino
1990
Ano de
diagnóstico
3150
3013
2918
2890
2774
2795
2544
2202
2286
2056
1820
1723
1290
1110
898
887
652
545
371
271
227
164
132
75
Feminino
Nordeste
1,7
1,7
1,7
1,6
1,6
1,6
1,6
1,6
1,6
1,7
1,7
1,8
1,9
2,1
2,2
2,3
2,6
2,8
3,3
4,2
4,5
5,4
5,3
6,9
Razão de sexo
10351
11114
11698
11072
11218
10792
10537
11150
11731
12027
12651
13560
11732
12405
10707
12214
11636
11578
10799
9984
9531
8760
7284
5832
Masculino
4888
5646
6166
6055
6697
6777
6508
7189
7917
7812
7979
8405
6983
6881
5914
6400
5725
4818
3952
3076
2734
2246
1532
1088
Feminino
Sudeste
2,1
2,0
1,9
1,8
1,7
1,6
1,6
1,6
1,5
1,5
1,6
1,6
1,7
1,8
1,8
1,9
2,0
2,4
2,7
3,2
3,5
3,9
4,8
5,4
Razão de sexo
Sul
3660
3384
5067
3794
3472
3774
4169
3885
3514
3426
3333
3654
3859
2780
2587
1938
1921
1510
1186
891
636
478
316
229
128
Feminino
5052
5121
4840
4802
5504
4990
4541
4308
4542
5044
5275
4260
4018
3339
3674
3044
2609
2239
1814
1561
1162
1025
700
Masculino
1,5
1,4
1,3
1,4
1,3
1,3
1,3
1,3
1,3
1,4
1,4
1,4
1,5
1,6
1,7
1,9
2,0
2,2
2,5
2,9
3,3
3,7
4,5
5,5
Razão de sexo
1971
1893
1728
1560
1528
1482
1416
1299
1367
1454
1514
1477
1072
999
794
938
1018
855
834
663
599
513
400
225
Masculino
951
969
961
883
897
860
867
861
863
893
1003
921
704
603
449
442
470
370
255
229
159
107
102
49
Feminino
Centro-Oeste
2,1
2,0
1,8
1,8
1,7
1,7
1,6
1,5
1,6
1,6
1,5
1,6
1,5
1,7
1,8
2,1
2,2
2,3
3,3
2,9
3,8
4,8
3,9
4,6
Razão de sexo
Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo região de residência, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)
Aids
Ministério da Saúde
513
2013
404
386
422
353
373
404
345
363
363
390
407
396
369
363
315
344
260
195
189
149
138
129
93
96
Feminino
13 a 19 anos
6138
6439
1,3
5882
5611
5283
5116
4562
4430
4441
4598
4732
4958
4572
4716
4294
4921
4889
4754
4708
4479
4445
4112
3390
2656
Masculino
1,2
0,9
1,0
0,8
0,8
0,8
0,7
0,6
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,8
0,8
1,0
1,2
1,5
1,9
2,1
2,3
4,1
2,9
Razão de sexo
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
377
473
2011
345
2010
2012
324
304
2008
275
2007
2009
234
249
2005
271
2004
2006
295
298
2002
2003
267
255
2000
247
1999
2001
264
287
1997
243
1996
1998
284
290
1993
292
295
1992
1994
382
1991
1995
275
Masculino
1990
Ano de
diagnóstico
2871
3083
3233
3144
3452
3623
3565
3486
3791
3990
4208
4346
3668
3617
2965
3255
2842
2415
1913
1592
1467
1150
827
585
Feminino
20 a 29 anos
2,2
2,0
1,8
1,8
1,5
1,4
1,3
1,3
1,2
1,2
1,1
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,7
2,0
2,5
2,8
3,0
3,6
4,1
4,5
Razão de sexo
8252
8454
8719
8018
8196
8136
7959
7908
8218
8694
9145
9761
8398
8523
7408
8259
7585
7123
6235
5624
5027
4416
3618
2675
Masculino
4317
4542
4883
4675
5077
5237
4951
5011
5296
5058
5215
5520
4173
4025
3427
3513
2975
2504
1909
1420
1148
928
594
359
Feminino
30 a 39 anos
1,9
1,9
1,8
1,7
1,6
1,6
1,6
1,6
1,6
1,7
1,8
1,8
2,0
2,1
2,2
2,4
2,5
2,8
3,3
4,0
4,4
4,8
6,1
7,5
Razão de sexo
3649
3396
5899
3675
3564
3588
3708
3388
3446
3372
3196
3029
2918
2294
1965
1550
1528
1288
994
757
576
456
319
231
144
Feminino
40 a 49 anos
6060
6477
6131
6243
6338
5932
5724
5966
5766
5741
5750
4552
4377
3420
3752
3293
3065
2692
2218
2043
1762
1368
1122
Masculino
1,7
1,7
1,8
1,7
1,7
1,7
1,8
1,7
1,8
1,8
1,9
2,0
2,0
2,2
2,2
2,5
2,6
3,1
3,6
3,9
4,5
5,5
5,9
7,8
Razão de sexo
4192
3988
3891
3727
3544
3591
3199
2918
2860
2775
2613
2605
1968
1891
1512
1570
1271
1222
1085
903
848
675
604
469
Masculino
2633
2568
2516
2428
2433
2381
2019
1816
1842
1591
1455
1387
1089
970
695
710
630
435
374
237
217
157
114
68
Feminino
50 anos ou mais
Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo faixa etária, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)
1,6
1,6
1,5
1,5
1,5
1,5
1,6
1,6
1,6
1,7
1,8
1,9
1,8
1,9
2,2
2,2
2,0
2,8
2,9
3,8
3,9
4,3
5,3
6,9
Razão de sexo
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
33
34
2002
572
274
94
269
1568
3390
4877
4884
3553
2197
1235
727
643
18
24301
558
294
107
359
1637
2709
2913
2607
1779
1139
670
365
352
8
15497
1130
568
201
628
3205
6099
7790
7491
5332
3336
1905
1092
995
26
39798
1980-2001(4)
3826
728
497
3695
18166
38188
44797
34937
22647
13103
7127
3884
3871
177
195643
4004
671
265
2632
10574
16418
15888
11596
7648
4645
2757
1527
1539
36
80200
7830
1399
762
6327
28741
54609
60686
46533
30295
17749
9884
5411
5410
214
275850
933
456
162
650
3094
5846
7263
7097
5370
3400
1955
1112
1001
8
38347
473
234
86
379
1557
2651
2754
2461
1873
1156
699
423
333
1
15080
460
222
76
271
1537
3195
4509
4636
3497
2244
1256
689
668
7
23267
2003
734
457
189
598
2855
5733
6916
6837
5380
3583
2143
1122
1101
21
37669
371
218
102
360
1481
2509
2679
2379
1883
1313
783
411
397
4
14890
363
239
87
238
1374
3224
4236
4458
3496
2270
1360
711
704
17
22777
2004
746
389
198
532
2743
5490
6859
6656
5674
3664
2330
1257
1115
19
37672
347
214
98
327
1349
2442
2793
2503
2057
1315
929
465
448
5
15292
399
175
100
205
1394
3047
4066
4152
3617
2349
1401
792
667
14
22378
2005
620
298
184
559
2580
5336
6479
6440
5440
3730
2218
1262
1254
18
36418
307
145
98
331
1195
2291
2653
2358
2008
1438
856
474
486
8
14648
313
153
86
228
1385
3045
3826
4082
3432
2292
1362
788
768
10
21770
2006
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(5) 44 casos ignorados com relação ao sexo.
Faixa etária
Masculino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
Feminino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
Total (5)
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
564
272
213
561
2671
5456
6543
6367
5439
3882
2432
1430
1356
13
37199
291
126
100
318
1306
2259
2565
2386
1915
1473
929
570
520
3
14761
273
146
113
243
1365
3197
3978
3981
3523
2409
1503
860
836
10
22437
2007
570
225
219
653
2850
5893
6884
6491
5791
4259
2821
1598
1553
18
39825
263
118
122
355
1244
2379
2792
2445
2115
1593
1097
665
619
9
15816
307
107
97
298
1603
3513
4090
4046
3675
2663
1724
933
934
9
23999
2008
516
206
182
627
2969
5766
6844
6432
5620
4211
2760
1615
1602
14
39364
261
114
99
346
1237
2215
2586
2491
2013
1575
1106
675
652
3
15373
255
92
83
281
1732
3551
4257
3939
3607
2636
1654
940
950
11
23988
2009
504
186
163
636
3018
5737
6737
5956
5614
4081
2851
1708
1596
18
38805
261
96
88
319
1113
2031
2461
2214
2042
1522
1095
675
658
5
14580
243
90
75
317
1905
3706
4276
3742
3572
2559
1756
1033
938
13
24225
2010
439
163
181
726
3341
5774
7091
6512
5666
4487
2883
1795
1730
17
40805
240
79
107
371
1185
2048
2495
2388
2040
1635
1080
717
719
5
15109
199
84
74
355
2156
3726
4596
4123
3626
2851
1803
1077
1011
11
25692
2011
445
115
153
796
3575
5646
6834
6163
5307
4402
2971
1763
1822
29
40021
215
64
74
358
1181
1902
2322
2220
1927
1722
1160
681
727
14
14567
230
51
79
438
2394
3744
4511
3943
3380
2680
1811
1082
1095
14
25452
2012
2013
374
113
126
845
3569
5744
6631
5939
5095
4200
2980
1869
1978
38
39501
210
59
76
362
1060
1811
2194
2123
1912
1484
1109
759
765
10
13934
164
54
50
483
2507
3932
4436
3816
3183
2716
1870
1109
1213
27
25560
Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
159
50
39
388
1468
2370
2637
2354
2000
1664
1143
729
758
9
15768
83
28
22
163
431
719
874
837
721
584
438
300
300
4
5504
76
22
17
225
1035
1650
1762
1517
1279
1078
705
429
458
5
10258
2014
15564
4897
2972
14526
66679
125499
146194
127268
98023
66648
41276
23763
23271
462
757042
7884
2460
1444
6980
26550
44384
47969
41008
31933
22594
14708
8707
8515
115
265251
7680
2437
1528
7546
40121
81108
98217
86256
66087
44047
26567
15054
14756
343
491747
Total
Aids
Ministério da Saúde
5,3
2,5
0,8
2,9
18,3
44,9
67,9
74,7
65,6
51,1
35,4
25,7
9,9
26,7
5,6
2,8
1,0
4,1
18,4
36,1
39,6
37,4
33,1
24,7
18,4
14,3
4,0
16,8
5,5
2,6
0,9
3,5
18,4
40,4
53,4
55,5
48,9
37,5
26,6
19,7
6,7
21,7
6,7
3,5
1,2
3,9
19,6
37,4
42,5
40,2
31,9
24,6
17,9
12,4
4,3
17,5
6,7
3,3
1,1
3,4
19,3
42,8
58,1
59,4
49,2
37,2
26,3
19,6
6,7
22,8
2003
6,7
3,2
1,0
2,9
18,9
48,3
74,4
79,7
67,5
50,7
35,2
27,4
9,6
28,3
2002
4,2
2,6
1,0
3,2
16,7
39,1
50,2
52,8
48,4
39,0
28,9
19,6
7,2
21,0
4,4
2,5
1,1
3,8
17,3
33,7
38,0
35,7
32,9
27,7
20,4
13,7
4,7
16,4
4,1
2,7
0,9
2,5
16,2
44,7
63,0
70,9
64,8
51,1
37,8
26,2
10,3
25,8
2004
4,2
2,2
1,1
2,7
15,6
36,4
48,4
50,0
49,6
38,8
30,5
21,4
7,2
20,5
4,0
2,4
1,1
3,4
15,3
31,9
38,5
36,5
34,9
27,0
23,6
15,1
5,2
16,4
4,4
1,9
1,1
2,1
15,9
41,1
58,7
64,2
65,1
51,4
38,0
28,4
9,5
24,7
2005
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Masculino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Total
Feminino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Total
Total
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Total
Faixa etária
3,4
1,6
1,0
2,8
14,5
34,9
45,1
47,7
46,9
39,0
28,7
21,3
8,0
19,5
3,5
1,6
1,0
3,4
13,4
29,5
36,1
33,9
33,6
29,1
21,5
15,2
5,6
15,4
3,4
1,7
0,9
2,3
15,6
40,4
54,5
62,2
61,0
49,5
36,4
27,9
10,8
23,7
2006
3,4
1,6
1,3
3,2
14,8
31,7
44,1
47,7
43,2
34,9
26,5
19,4
7,4
19,6
3,6
1,5
1,2
3,7
14,5
26,1
34,0
34,8
29,4
25,5
19,3
14,7
5,2
15,3
3,2
1,7
1,3
2,8
15,1
37,4
54,6
61,5
58,1
45,2
34,3
24,6
10,3
24,1
2007
3,6
1,3
1,3
3,9
16,1
33,9
45,4
48,8
46,1
37,6
29,9
21,1
8,3
21,0
3,3
1,4
1,5
4,2
14,1
27,2
36,2
35,7
32,5
27,0
22,3
16,7
6,0
16,4
3,8
1,2
1,2
3,5
18,0
40,6
54,8
62,6
60,7
49,0
38,4
26,1
11,2
25,8
2008
3,3
1,2
1,1
3,7
17,0
32,6
43,7
47,8
44,4
36,2
28,4
20,6
8,2
20,6
3,4
1,4
1,2
4,2
14,2
25,0
32,6
36,0
30,7
26,0
21,7
16,3
6,1
15,8
3,2
1,1
1,0
3,3
19,7
40,4
55,2
60,2
59,1
47,4
35,7
25,4
11,0
25,5
2009
3,7
1,2
0,9
3,7
17,5
33,5
42,8
42,9
43,2
34,5
28,1
20,6
7,8
20,3
3,9
1,3
1,0
3,8
12,9
23,5
30,7
31,1
30,5
24,8
20,6
15,4
5,8
15,0
3,5
1,2
0,9
3,7
22,1
43,8
55,4
55,3
56,5
45,0
36,3
26,5
10,2
25,9
2010
3,2
1,1
1,0
4,2
19,2
33,5
44,6
46,5
43,2
37,6
28,2
21,5
8,3
21,2
3,5
1,1
1,3
4,4
13,6
23,5
30,8
33,2
30,2
26,4
20,2
16,3
6,2
15,4
2,8
1,1
0,8
4,1
24,8
43,6
59,0
60,4
56,9
49,7
37,0
27,4
11,0
27,3
2011
3,2
0,8
0,9
4,6
20,4
32,4
42,7
43,6
40,1
36,6
28,8
21,0
8,7
20,6
3,1
0,9
0,9
4,2
13,5
21,6
28,4
30,6
28,3
27,6
21,5
15,3
6,3
14,7
3,2
0,7
0,9
5,0
27,3
43,5
57,4
57,3
52,6
46,3
36,9
27,3
11,8
26,8
2012
2,7
0,7
0,7
4,9
20,3
33,0
41,4
42,0
38,5
34,9
28,9
22,2
9,5
20,4
3,0
0,8
0,9
4,2
12,1
20,6
26,9
29,3
28,1
23,8
20,6
17,1
6,6
14,1
2,3
0,7
0,6
5,5
28,5
45,7
56,5
55,4
49,5
46,9
38,1
28,0
13,1
26,9
2013
Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2, 3)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
35
36
nº
7830
151
12
6
40
8
72
6
7
504
44
15
72
23
29
153
23
18
127
4865
385
171
755
3554
1929
446
570
913
381
80
74
142
85
1980-2001(4)
nº
1130
53
3
1
24
0
20
2
3
142
9
3
19
3
5
48
4
4
47
553
88
25
170
270
312
72
66
174
70
15
18
21
16
taxa
6,7
3,1
1,9
1,2
5,9
0,0
2,5
2,7
2,1
2,7
1,3
1,0
2,3
1,0
1,5
5,9
1,2
2,0
3,5
8,5
5,3
8,5
13,6
8,2
13,7
7,9
13,4
19,9
5,9
7,1
6,8
4,2
7,6
2002
nº
933
57
6
0
15
5
28
0
3
139
13
6
22
4
5
41
5
5
38
451
76
26
145
204
241
58
68
115
45
8
15
12
10
taxa
5,5
3,2
3,7
0,0
3,6
10,2
3,4
0,0
2,1
2,7
1,8
1,9
2,6
1,4
1,4
5,0
1,4
2,4
2,8
6,9
4,5
8,7
11,5
6,1
10,5
6,3
13,7
13,0
3,7
3,8
5,5
2,3
4,6
2003
nº
734
59
3
4
19
0
28
0
5
122
16
8
20
1
3
29
6
5
34
325
56
24
115
130
164
39
46
79
64
12
20
20
12
taxa
4,2
3,3
1,8
4,7
4,5
0,0
3,3
0,0
3,4
2,3
2,2
2,6
2,4
0,3
0,9
3,5
1,7
2,4
2,5
4,9
3,3
7,9
9,0
3,8
7,0
4,2
9,1
8,8
5,2
5,6
7,3
3,8
5,5
2004
nº
746
51
4
0
12
1
27
3
4
177
32
5
15
6
10
39
14
8
48
325
41
15
130
139
161
30
36
95
32
4
13
9
6
taxa
4,2
2,7
2,3
0,0
2,7
1,9
3,1
3,6
2,6
3,3
4,3
1,6
1,7
2,0
2,8
4,6
3,9
3,7
3,4
4,7
2,4
4,8
9,9
4,0
6,7
3,1
6,9
10,4
2,5
1,8
4,5
1,6
2,6
2005
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.
(2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013.
(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(4) Para o período de 1980 a 2000, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 05/11/2013.
Brasil
Norte
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
UF de residência
nº
620
77
3
3
22
2
40
1
6
128
13
4
21
8
10
27
5
3
37
239
46
14
86
93
144
20
41
83
32
9
10
4
9
2006
taxa
3,4
4,0
1,7
3,2
4,8
3,6
4,5
1,1
3,9
2,3
1,7
1,2
2,4
2,6
2,8
3,2
1,4
1,4
2,6
3,4
2,6
4,4
6,5
2,6
5,9
2,1
7,7
9,0
2,4
4,0
3,4
0,7
3,8
nº
564
68
11
1
25
1
26
2
2
148
20
4
14
9
7
34
10
6
44
170
23
9
67
71
152
29
20
103
26
7
13
4
2
taxa
3,4
4,0
6,7
1,1
6,5
1,8
3,3
2,3
1,4
2,9
2,8
1,3
1,7
3,1
2,1
4,4
2,8
2,8
3,2
2,7
1,4
3,0
5,5
2,2
7,4
3,5
4,4
13,2
2,1
3,3
4,7
0,8
0,9
2007
nº
570
83
9
2
29
1
36
2
4
147
24
6
16
6
8
36
13
6
32
193
24
12
78
79
132
32
24
76
15
5
7
2
1
taxa
3,6
5,1
6,1
2,4
8,0
1,8
4,7
2,4
3,2
2,9
3,5
1,9
2,0
2,1
2,4
4,7
3,6
2,9
2,3
3,1
1,5
4,1
6,7
2,6
6,8
4,1
5,5
10,5
1,3
2,4
2,5
0,4
0,5
2008
nº
516
74
3
3
17
2
39
6
4
144
24
8
18
7
6
32
11
4
34
172
31
12
56
73
115
18
27
70
11
1
6
3
1
taxa
3,3
4,7
2,1
3,6
4,8
3,7
5,2
7,2
3,2
2,8
3,6
2,5
2,3
2,5
1,8
4,2
3,1
2,0
2,5
2,9
2,0
4,2
5,1
2,4
6,2
2,4
6,5
10,1
0,9
0,5
2,2
0,6
0,5
2009
nº
504
81
3
0
28
5
39
2
4
152
21
5
18
7
8
40
17
5
31
162
23
15
58
66
87
21
17
49
22
8
3
6
5
taxa
3,7
5,2
2,3
0,0
7,5
10,5
5,3
2,9
3,3
3,6
3,3
2,0
2,8
3,0
2,8
5,9
6,2
3,0
2,9
3,1
1,8
6,1
5,9
2,5
4,9
2,9
4,2
7,6
2,1
4,2
1,2
1,4
2,6
2010
nº
439
62
10
2
15
4
28
1
2
95
18
3
13
3
4
21
7
2
24
164
24
12
55
73
105
21
25
59
13
1
6
2
4
2011
taxa
3,2
3,9
7,7
2,5
4,0
8,2
3,7
1,4
1,6
2,2
2,8
1,2
2,0
1,3
1,4
3,1
2,6
1,2
2,3
3,1
1,9
4,9
5,5
2,7
5,9
2,9
6,1
9,1
1,2
0,5
2,4
0,5
2,1
nº
445
67
2
1
18
1
38
4
3
115
14
6
14
4
5
31
9
4
28
138
14
15
44
65
102
16
29
57
23
9
6
5
3
2012
taxa
3,2
4,2
1,5
1,2
4,7
2,0
5,0
5,5
2,4
2,7
2,2
2,4
2,1
1,7
1,7
4,5
3,3
2,3
2,6
2,6
1,1
6,0
4,4
2,4
5,7
2,2
7,0
8,8
2,1
4,6
2,4
1,1
1,5
nº
374
57
4
0
19
0
24
6
4
112
14
3
14
6
1
28
11
8
27
104
18
8
41
37
82
17
25
40
19
7
1
8
3
2013
taxa
2,7
3,6
3,1
0,0
5,0
0,0
3,2
8,2
3,2
2,6
2,2
1,2
2,1
2,5
0,3
4,1
4,0
4,6
2,5
2,0
1,4
3,2
4,1
1,4
4,6
2,3
6,0
6,2
1,7
3,6
0,4
1,8
1,5
nº
159
27
0
1
13
2
10
1
0
49
8
3
9
1
4
5
6
1
12
38
6
6
12
14
35
5
4
26
10
4
2
4
0
2014
taxa
15564
967
73
24
296
32
455
36
51
2174
270
79
285
88
105
564
141
79
563
7899
855
364
1812
4868
3761
824
998
1939
763
170
194
242
157
Total
1998-2014
Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF
e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)
Aids
Ministério da Saúde
474
9250
Total
100,0
5,1
94,9
90,5
2,2
1,5
0,3
5,3
0,1
0,1
%
932
51
881
828
2
0
0
49
0
2
nº
0,2
0,0
0,0
5,6
0,0
0,2
%
100,0
5,5
94,5
94,0
2002
924
65
859
790
4
0
0
65
0
0
nº
0,5
0,0
0,0
7,6
0,0
0,0
%
100,0
7,0
93,0
92,0
2003
722
56
666
619
3
1
1
40
1
1
nº
0,5
0,2
0,2
6,0
0,2
0,2
%
100,0
7,8
92,2
92,9
2004
689
42
647
604
2
0
1
40
0
0
nº
0,3
0,0
0,2
6,2
0,0
0,0
%
100,0
6,1
93,9
93,4
2005
534
33
501
477
0
0
0
23
1
0
nº
0,0
0,0
0,0
4,6
0,2
0,0
%
100,0
6,2
93,8
95,2
2006
475
17
458
454
0
0
1
3
0
0
nº
0,0
0,0
0,2
0,7
0,0
0,0
%
100,0
3,6
96,4
99,1
2007
479
22
457
456
0
0
0
1
0
0
nº
0,0
0,0
0,0
0,2
0,0
0,0
%
100,0
4,6
95,4
99,8
2008
417
25
392
387
0
1
0
4
0
0
nº
0,0
0,3
0,0
1,0
0,0
0,0
%
100,0
6,0
94,0
98,7
2009
391
13
378
374
0
0
1
3
0
0
nº
0,0
0,0
0,3
0,8
0,0
0,0
%
100,0
3,3
96,7
98,9
2010
356
17
339
336
0
0
0
2
0
1
nº
0,0
0,0
0,0
0,6
0,0
0,3
%
100,0
4,8
95,2
99,1
2011
335
18
317
316
0
0
0
1
0
0
nº
0,0
0,0
0,0
0,3
0,0
0,0
%
100,0
5,4
94,6
99,7
2012
237
14
223
222
0
0
0
1
0
0
nº
0,0
0,0
0,0
0,4
0,0
0,0
%
100,0
5,9
94,1
99,6
2013
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) P ara o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
8776
197
Transfusão
Ignorado
130
Hemofílico
Subtotal
25
UDI
7946
464
8
Bissexual
Heterossexual
6
Homossexual
nº
1980-2001(3)
Transmissão vertical
Sanguínea
Sexual
Categoria de
exposição
78
6
72
72
0
0
0
0
0
0
nº
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
%
100,0
7,7
92,3
100,0
2014
15819
853
14966
13881
208
132
29
696
10
10
nº
Total
1,4
0,9
0,2
4,7
0,1
0,1
%
100,0
5,4
94,6
92,8
Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
37
Aids
40660
24095
44149
43091
1019
1091
39
Bissexual
Heterossexual
UDI
Hemofílico
Transfusão
Transmissão vertical
nº
Sexual
30930
185074
Ignorado
Total
375
100,0
0,5
99,5
0,0
0,0
1,2
11,9
86,8
100,0
16,7
83,3
0,0
0,7
0,7
28,0
28,6
15,6
26,4
10573
150
10423
14
0
4
548
9857
17273
3349
13924
7
6
18
2279
6785
1761
3068
nº
%
100,0
1,4
98,6
0,1
0,0
0,0
5,3
94,6
100,0
19,4
80,6
0,1
0,0
0,1
16,4
48,7
12,6
22,0
2002
10691
188
10503
15
0
7
508
9973
17080
3176
13904
17
8
16
2091
7093
1659
3020
nº
%
100,0
1,8
98,2
0,1
0,0
0,1
4,8
95,0
100,0
18,6
81,4
0,1
0,1
0,1
15,0
51,0
11,9
21,7
2003
9987
206
9781
17
0
22
400
9342
16055
3015
13040
16
19
10
1675
6814
1692
2814
nº
%
100,0
2,1
97,9
0,2
0,0
0,2
4,1
95,5
100,0
18,8
81,2
0,1
0,1
0,1
12,8
52,3
13,0
21,6
2004
9481
202
9279
21
0
9
320
8929
14896
2693
12203
17
14
11
1353
6548
1516
2744
nº
%
100,0
2,1
97,9
0,2
0,0
0,1
3,4
96,2
100,0
18,1
81,9
0,1
0,1
0,1
11,1
53,7
12,4
22,5
2005
9028
375
8653
24
1
9
289
8330
14458
2807
11651
23
18
12
1236
6278
1361
2723
nº
%
100,0
4,2
95,8
0,3
0,0
0,1
3,3
96,3
100,0
19,4
80,6
0,2
0,2
0,1
10,6
53,9
11,7
23,4
2006
8967
897
8070
37
0
10
222
7801
14778
2838
11940
44
6
10
1045
6589
1280
2966
nº
%
100,0
10,0
90,0
0,5
0,0
0,1
2,8
96,7
100,0
19,2
80,8
0,4
0,1
0,1
8,8
55,2
10,7
24,8
2007
9704
890
8814
53
0
4
230
8527
15655
2968
12687
57
5
11
989
6986
1301
3338
nº
%
100,0
9,2
90,8
0,6
0,0
0,0
2,6
96,7
100,0
19,0
81,0
0,4
0,0
0,1
7,8
55,1
10,3
26,3
2008
9627
907
8720
65
0
3
208
8444
16335
3123
13212
60
8
6
959
7154
1333
3692
nº
%
100,0
9,4
90,6
0,7
0,0
0,0
2,4
96,8
100,0
19,1
80,9
0,5
0,1
0,0
7,3
54,1
10,1
27,9
2009
9387
762
8625
70
0
3
215
8337
17163
3162
14001
80
4
6
873
7544
1354
4140
nº
%
100,0
8,1
91,9
0,8
0,0
0,0
2,5
96,7
100,0
18,4
81,6
0,6
0,0
0,0
6,2
53,9
9,7
29,6
2010
9593
797
8796
73
0
5
203
8515
17834
3203
14631
83
2
7
835
7718
1488
4498
nº
%
100,0
8,3
91,7
0,8
0,0
0,1
2,3
96,8
100,0
18,0
82,0
0,6
0,0
0,0
5,7
52,8
10,2
30,7
2011
9211
786
8425
61
0
3
195
8166
17698
3055
14643
83
5
7
686
7590
1397
4875
nº
%
100,0
8,5
91,5
0,7
0,0
0,0
2,3
96,9
100,0
17,3
82,7
0,6
0,0
0,0
4,7
51,8
9,5
33,3
2012
8355
746
7609
60
0
4
139
7406
16987
3011
13976
96
1
4
617
7215
1311
4732
nº
%
100,0
8,9
91,1
0,8
0,0
0,1
1,8
97,3
100,0
17,7
82,3
0,7
0,0
0,0
4,4
51,6
9,4
33,9
2013
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
72792
Ignorado
Total
72417
Subtotal
1
28
890
Transfusão
Transmissão vertical
8633
UDI
Acidente de trabalho
62865
Heterossexual
Feminino
154144
Subtotal
Sanguínea
Sexual
Sanguínea
%
1980-2001(3)
Homossexual
Masculino
Categoria de
exposição
2746
278
2468
9
0
2
52
2405
5744
1080
4664
33
0
0
180
2457
421
1573
nº
%
100,0
10,1
89,9
0,4
0,0
0,1
2,1
97,4
100,0
18,8
81,2
0,7
0,0
0,0
3,9
52,7
9,0
33,7
2014
190142
7559
182583
547
2
975
12162
168897
387030
68410
318620
655
1187
1137
57909
130920
41969
84843
nº
100,0
4,0
96,0
0,3
0,0
0,5
6,7
92,5
100,0
17,7
82,3
0,2
0,4
0,4
18,2
41,1
13,2
26,6
%
Total
1980-2014
Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
38
Ministério da Saúde
34,0
289
46,7
51,5
3461
1713
455
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
55,3
480
1699
3590
977
347
7093
291
704
2635
871
178
4679
nº
%
55,6
52,5
49,2
50,1
61,7
51,0
33,7
21,7
36,1
44,7
31,7
33,7
2003
485
1679
3215
955
480
6814
315
624
2409
862
296
4506
nº
%
55,6
55,5
50,1
50,3
57,7
52,3
36,1
20,6
37,6
45,4
35,6
34,6
2004
457
1574
3084
988
445
6548
299
614
2264
811
272
4260
nº
%
56,1
57,8
51,1
52,6
59,0
53,7
36,7
22,5
37,5
43,2
36,1
34,9
2005
451
1635
2774
963
455
6278
260
650
2168
747
259
4084
nº
%
58,4
58,0
50,1
54,3
60,7
53,9
33,7
23,1
39,1
42,1
34,5
35,1
2006
513
1661
2791
1073
551
6589
321
710
2125
798
292
4246
nº
%
58,4
58,5
51,7
55,1
62,5
55,2
36,5
25,0
39,4
41,0
33,1
35,6
2007
569
1838
2838
1135
606
6986
326
767
2434
809
303
4639
nº
%
60,2
60,9
49,2
56,4
63,9
55,1
34,5
25,4
42,2
40,2
32,0
36,6
2008
538
1721
2987
1287
621
7154
354
839
2717
824
291
5025
nº
%
56,6
58,3
48,4
58,8
65,1
54,1
37,2
28,4
44,0
37,7
30,5
38,0
2009
564
1809
2994
1451
726
7544
347
922
2883
983
359
5494
nº
%
58,8
57,4
47,9
57,8
64,5
53,9
36,1
29,2
46,1
39,2
31,9
39,2
2010
556
2052
2775
1598
737
7718
454
1039
3130
985
378
5986
nº
%
52,4
60,2
43,9
59,6
63,9
52,8
42,7
30,5
49,5
36,7
32,8
40,9
2011
648
1995
2614
1593
740
7590
553
1010
3084
1141
484
6272
nº
%
52,3
60,5
43,4
56,3
58,7
51,8
44,6
30,6
51,2
40,3
38,4
42,8
2012
1146
637
6043
nº
646
1856
2320
1487
906
7215
580
946
2734
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
53,5
47,5
296
860
Norte
48,7
6785
Nordeste
Brasil
Heterossexual
Centro-Oeste
20,9
695
Sul
47,9
37,2
867
2755
41,7
Nordeste
223
Norte
%
34,7
2002
Sudeste
4829
nº
Brasil
HSH
Categoria de
exposição
%
51,0
61,3
43,2
54,3
57,6
51,6
45,8
31,2
50,9
41,9
40,5
43,2
2013
Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico.
Brasil, 2003-2013(1,2)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
39
40
2031
1035
421
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
4547
6241
3701
1803
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 anos ou mais
%
78,5
70,2
64,3
69,4
68,1
18,3
19,6
20,9
19,0
19,1
2002
1976
3930
6306
4487
367
373
1002
1920
1306
78
nº
%
81,3
71,8
66,3
69,3
71,0
15,3
18,3
20,2
20,2
15,1
2003
2107
3860
5823
4041
325
383
1025
1797
1224
78
nº
%
82,3
71,7
67,7
69,6
69,6
15,0
19,0
20,9
21,1
16,7
2004
2167
3932
5460
3620
298
376
1034
1614
1177
60
nº
2005
82,7
72,9
69,3
69,8
75,1
14,3
19,2
20,5
22,7
15,1
%
2106
3762
5136
3322
282
376
929
1585
1119
75
nº
%
81,6
73,6
69,1
69,7
67,8
14,6
18,2
21,3
23,5
18,0
2006
2207
3644
4976
3325
238
386
981
1611
1182
86
nº
%
82,2
72,9
69,6
69,3
62,5
14,4
19,6
22,5
24,6
22,6
2007
2554
3945
5349
3396
269
399
1088
1629
1444
79
nº
%
84,1
73,1
71,2
66,2
63,7
13,1
20,2
21,7
28,1
18,7
2008
2756
3985
5258
3329
270
402
1108
1840
1587
88
nº
2009
84,6
73,4
69,1
63,9
63,4
12,3
20,4
24,2
30,5
20,7
%
3022
4131
5250
3251
227
436
1163
1865
1901
129
nº
2010
85,0
73,4
69,2
59,9
53,9
12,3
20,7
24,6
35,0
30,6
%
3053
4242
5402
3250
286
450
1243
2096
2051
146
nº
2011
84,4
73,0
68,1
58,4
56,7
12,4
21,4
26,4
36,9
29,0
%
3032
4185
5156
3108
275
492
1136
2156
2305
183
nº
2012
3767
3039
83,0
4655
2876
284
498
1021
1987
2355
182
nº
75,1
67,1
54,9
54,6
13,5
20,4
28,1
40,7
36,3
%
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
350
13 a 19 anos
Heterossexual
98
1244
20 a 29 anos
nº
13 a 19 anos
HSH
Categoria de
exposição
2013
83,6
75,1
66,8
53,0
53,4
13,7
20,3
28,5
43,4
34,2
%
Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico.
Brasil, 2002-2013(1,2)
Aids
Ministério da Saúde
7965
8815
8138
7493
7400
7202
7673
7750
8170
8359
8060
7316
2426
4868
5421
4801
4686
4362
4195
4516
4383
4153
4257
3951
3335
1089
12833
14236
12939
12179
11762
11397
12190
12134
12323
12616
12011
10651
3515
Masculino
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Feminino
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Total(3)
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Branca
60,1
58,3
54,7
53,6
53,7
51,3
51,2
49,9
49,2
48,8
46,9
44,5
43,5
58,9
56,6
52,4
52,5
51,2
49,5
49,3
48,2
46,3
46,9
44,8
42,0
41,4
60,8
59,4
56,2
54,3
55,2
52,4
52,5
50,8
50,8
49,8
47,9
45,8
44,5
%
2435
2951
3048
2778
2582
2670
2759
2734
2721
2768
2672
2485
748
1029
1268
1338
1189
1144
1162
1239
1152
1143
1117
1050
929
258
1406
1683
1710
1588
1438
1507
1520
1582
1578
1651
1622
1556
490
nº
Preta
11,4
12,1
12,9
12,2
11,8
12,0
11,6
11,2
10,9
10,7
10,4
10,4
9,3
12,5
13,2
14,6
13,3
13,4
13,7
13,5
12,7
12,8
12,3
11,9
11,7
9,8
10,7
11,3
11,8
11,5
10,7
11,0
10,4
10,4
9,8
9,8
9,6
9,7
9,0
%
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) 12 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: IBGE/PNAD em <www.sidra.ibge.gov.br>, acessado em 27/10/2014.
nº
Ano de
diagnóstico
126
162
142
172
145
157
118
127
126
136
129
106
26
51
70
62
70
55
37
36
45
52
49
47
31
9
75
92
80
102
90
120
82
82
74
87
82
75
17
nº
Amarela
0,6
0,7
0,6
0,8
0,7
0,7
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,4
0,3
0,6
0,7
0,7
0,8
0,6
0,4
0,4
0,5
0,6
0,5
0,5
0,4
0,3
0,6
0,6
0,6
0,7
0,7
0,9
0,6
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,3
%
5918
7039
7469
7550
7365
7910
8654
9263
9770
10258
10717
10601
3771
2290
2807
2936
2968
2930
3058
3343
3474
3571
3623
3719
3617
1266
3628
4232
4533
4582
4435
4852
5311
5789
6199
6634
6998
6984
2505
nº
Parda
27,7
28,8
31,6
33,2
33,6
35,6
36,4
38,1
39,0
39,7
41,8
44,3
46,7
27,7
29,3
32,1
33,2
34,4
36,1
36,5
38,2
39,8
39,9
42,2
45,6
48,2
27,7
28,5
31,3
33,2
33,1
35,3
36,3
38,0
38,6
39,5
41,6
43,7
46,0
%
41
44
42
46
55
88
68
73
96
78
96
68
17
21
18
18
21
22
29
30
30
43
34
46
22
7
20
26
24
25
33
59
38
43
53
44
50
46
10
nº
Indígena
0,2
0,2
0,2
0,2
0,3
0,4
0,3
0,3
0,4
0,3
0,4
0,3
0,2
0,3
0,2
0,2
0,2
0,3
0,3
0,3
0,3
0,5
0,4
0,5
0,3
0,3
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,4
0,3
0,3
0,3
0,3
0,3
0,3
0,2
%
nº
21353
24432
23640
22725
21909
22222
23789
24331
25036
25856
25625
23911
8077
8259
9584
9155
8934
8513
8481
9164
9084
8962
9080
8813
7934
2629
13094
14848
14485
13790
13396
13740
14624
15246
16074
16775
16812
15977
5448
Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014(1,2)
Subtotal
74,2
85,1
88,3
90,6
91,2
91,7
92,1
92,2
92,9
93,0
94,0
93,5
94,3
74,7
85,8
88,5
90,9
91,5
92,1
92,2
92,2
93,3
92,8
93,9
93,4
94,3
73,9
84,7
88,2
90,5
91,0
91,5
92,0
92,2
92,7
93,2
94,1
93,5
94,2
%
7427
4263
3128
2346
2113
2000
2051
2050
1906
1933
1622
1669
492
2796
1587
1191
891
795
727
773
764
643
705
568
565
158
4631
2676
1936
1454
1318
1273
1278
1286
1263
1228
1054
1104
334
nº
Ignorado
25,8
14,9
11,7
9,4
8,8
8,3
7,9
7,8
7,1
7,0
6,0
6,5
5,7
25,3
14,2
11,5
9,1
8,5
7,9
7,8
7,8
6,7
7,2
6,1
6,6
5,7
26,1
15,3
11,8
9,5
9,0
8,5
8,0
7,8
7,3
6,8
5,9
6,5
5,8
%
28780
28695
26768
25071
24022
24222
25840
26381
26942
27789
27247
25580
8569
11055
11171
10346
9825
9308
9208
9937
9848
9605
9785
9381
8499
2787
17725
17524
16421
15244
14714
15013
15902
16532
17337
18003
17866
17081
5782
nº
Total
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
%
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
41
42
3556
20677
225
19911
368
9839
357
46
3158
58137
3870
15478
77485
9042
62587
600
65075
902
40654
1057
145
21777
201839
7558
57914
267311
Feminino
Analfabeto
1ª a 4ª série incompleta
4ª série completa
5ª a 8ª série incompleta
Fundamental completo
Médio incompleto
Médio completo
Superior incompleto
Superior completo
Subtotal
Não se aplica
Ignorado
Total
Total(4)
Analfabeto
1ª a 4ª série incompleta
4ª série completa
5ª a 8ª série incompleta
Fundamental completo
Médio incompleto
Médio completo
Superior incompleto
Superior completo
Subtotal
Não se aplica
Ignorado
Total
4,5
31,0
0,3
32,2
0,4
20,1
0,5
0,1
10,8
75,5
2,8
21,7
100,0
6,1
35,6
0,4
34,2
0,6
16,9
0,6
0,1
5,4
75,0
5,0
20,0
100,0
3,8
29,2
0,3
31,4
0,4
21,4
0,5
0,1
13,0
75,7
1,9
22,4
100,0
%
1137
4578
194
8441
280
5408
267
39
1884
22228
768
5784
28780
525
1925
91
3367
106
1896
101
13
495
8519
392
2144
11055
612
2653
103
5074
174
3512
166
26
1389
13709
376
3640
17725
nº
%
5,1
20,6
0,9
38,0
1,3
24,3
1,2
0,2
8,5
77,2
2,7
20,1
100,0
6,2
22,6
1,1
39,5
1,2
22,3
1,2
0,2
5,8
77,1
3,5
19,4
100,0
4,5
19,4
0,8
37,0
1,3
25,6
1,2
0,2
10,1
77,3
2,1
20,5
100,0
2002
995
3880
280
8796
357
5561
315
55
2059
22298
784
5613
28695
478
1689
124
3624
166
1956
133
16
508
8694
397
2080
11171
517
2191
156
5172
191
3605
182
39
1551
13604
387
3533
17524
nº
%
4,5
17,4
1,3
39,4
1,6
24,9
1,4
0,2
9,2
77,7
2,7
19,6
100,0
5,5
19,4
1,4
41,7
1,9
22,5
1,5
0,2
5,8
77,8
3,6
18,6
100,0
3,8
16,1
1,1
38,0
1,4
26,5
1,3
0,3
11,4
77,6
2,2
20,2
100,0
2003
905
3599
314
8033
470
5298
419
84
2002
21124
577
5067
26768
403
1460
160
3337
203
1886
160
24
527
8160
272
1914
10346
502
2138
154
4696
267
3412
259
60
1475
12963
305
3153
16421
nº
%
4,3
17,0
1,5
38,0
2,2
25,1
2,0
0,4
9,5
78,9
2,2
18,9
100,0
4,9
17,9
2,0
40,9
2,5
23,1
2,0
0,3
6,5
78,9
2,6
18,5
100,0
3,9
16,5
1,2
36,2
2,1
26,3
2,0
0,5
11,4
78,9
1,9
19,2
100,0
2004
846
3017
352
7391
563
4804
618
116
2134
19841
578
4652
25071
414
1263
149
3011
238
1812
245
38
569
7739
272
1814
9825
432
1754
203
4380
325
2991
373
78
1565
12101
306
2837
15244
nº
%
4,3
15,2
1,8
37,3
2,8
24,2
3,1
0,6
10,8
79,1
2,3
18,6
100,0
5,3
16,3
1,9
38,9
3,1
23,4
3,2
0,5
7,4
78,8
2,8
18,5
100,0
3,6
14,5
1,7
36,2
2,7
24,7
3,1
0,6
12,9
79,4
2,0
18,6
100,0
2005
735
2721
698
6589
1091
4123
895
193
1839
18884
425
4713
24022
340
1135
320
2680
468
1486
357
42
446
7274
211
1823
9308
395
1586
378
3909
623
2637
538
151
1393
11610
214
2890
14714
nº
%
3,9
14,4
3,7
34,9
5,8
21,8
4,7
1,0
9,7
78,6
1,8
19,6
100,0
4,7
15,6
4,4
36,8
6,4
20,4
4,9
0,6
6,1
78,1
2,3
19,6
100,0
3,4
13,7
3,3
33,7
5,4
22,7
4,6
1,3
12,0
78,9
1,5
19,6
100,0
2006
FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(4) 12 casos ignorados com relação ao sexo.
5486
41909
375
45164
534
30814
700
99
18619
143700
3688
42433
189821
nº
1980-2001(3)
Masculino
Analfabeto
1ª a 4ª série incompleta
4ª série completa
5ª a 8ª série incompleta
Fundamental completo
Médio incompleto
Médio completo
Superior incompleto
Superior completo
Subtotal
Não se aplica
Ignorado
Total
Escolaridade
512
2285
2042
4844
2823
1638
2662
523
1101
18430
329
5463
24222
227
962
875
1978
1045
577
909
126
244
6943
171
2094
9208
285
1322
1167
2866
1778
1061
1753
397
857
11486
158
3369
15013
nº
%
2,8
12,4
11,1
26,3
15,3
8,9
14,4
2,8
6,0
76,1
1,4
22,6
100,0
3,3
13,9
12,6
28,5
15,1
8,3
13,1
1,8
3,5
75,4
1,9
22,7
100,0
2,5
11,5
10,2
25,0
15,5
9,2
15,3
3,5
7,5
76,5
1,1
22,4
100,0
2007
574
2449
1969
4941
2845
1831
3316
611
1244
19780
326
5734
25840
258
1087
867
2115
1151
732
1109
148
236
7703
159
2075
9937
316
1362
1102
2826
1694
1098
2207
463
1008
12076
167
3659
15902
nº
%
2,9
12,4
10,0
25,0
14,4
9,3
16,8
3,1
6,3
76,5
1,3
22,2
100,0
3,3
14,1
11,3
27,5
14,9
9,5
14,4
1,9
3,1
77,5
1,6
20,9
100,0
2,6
11,3
9,1
23,4
14,0
9,1
18,3
3,8
8,3
75,9
1,1
23,0
100,0
2008
602
2285
1838
4887
2781
1741
3645
741
1442
19962
297
6122
26381
267
987
752
2132
1059
642
1152
149
292
7432
150
2266
9848
335
1298
1086
2755
1722
1099
2493
592
1150
12530
147
3855
16532
nº
%
3,0
11,4
9,2
24,5
13,9
8,7
18,3
3,7
7,2
75,7
1,1
23,2
100,0
3,6
13,3
10,1
28,7
14,2
8,6
15,5
2,0
3,9
75,5
1,5
23,0
100,0
2,7
10,4
8,7
22,0
13,7
8,8
19,9
4,7
9,2
75,8
0,9
23,3
100,0
2009
671
2234
1650
4887
2763
1784
3924
850
1568
20331
292
6319
26942
300
957
718
2023
1051
615
1227
159
232
7282
156
2167
9605
371
1277
932
2864
1712
1169
2697
691
1336
13049
136
4152
17337
nº
%
3,3
11,0
8,1
24,0
13,6
8,8
19,3
4,2
7,7
75,5
1,1
23,5
100,0
4,1
13,1
9,9
27,8
14,4
8,4
16,8
2,2
3,2
75,8
1,6
22,6
100,0
2,8
9,8
7,1
21,9
13,1
9,0
20,7
5,3
10,2
75,3
0,8
23,9
100,0
2010
Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)
668
2276
1687
4875
2702
1786
4266
915
1774
20949
246
6594
27789
303
977
703
2084
1022
621
1272
160
278
7420
135
2230
9785
365
1299
984
2791
1680
1165
2994
755
1496
13529
111
4363
18003
nº
%
3,2
10,9
8,1
23,3
12,9
8,5
20,4
4,4
8,5
75,4
0,9
23,7
100,0
4,1
13,2
9,5
28,1
13,8
8,4
17,1
2,2
3,7
75,8
1,4
22,8
100,0
2,7
9,6
7,3
20,6
12,4
8,6
22,1
5,6
11,1
75,1
0,6
24,2
100,0
2011
638
2184
1593
4803
2537
1797
4618
1041
1911
21122
236
5889
27247
277
901
670
2006
986
634
1383
158
257
7272
118
1991
9381
361
1283
923
2797
1551
1163
3235
883
1654
13850
118
3898
17866
nº
%
3,0
10,3
7,5
22,7
12,0
8,5
21,9
4,9
9,0
77,5
0,9
21,6
100,0
3,8
12,4
9,2
27,6
13,6
8,7
19,0
2,2
3,5
77,5
1,3
21,2
100,0
2,6
9,3
6,7
20,2
11,2
8,4
23,4
6,4
11,9
77,5
0,7
21,8
100,0
2012
584
1951
1300
4459
2455
1632
4497
1108
1837
19823
183
5574
25580
246
780
531
1828
858
540
1303
166
275
6527
111
1861
8499
338
1171
769
2631
1597
1092
3194
942
1562
13296
72
3713
17081
nº
%
2,9
9,8
6,6
22,5
12,4
8,2
22,7
5,6
9,3
77,5
0,7
21,8
100,0
3,8
12,0
8,1
28,0
13,1
8,3
20,0
2,5
4,2
76,8
1,3
21,9
100,0
2,5
8,8
5,8
19,8
12,0
8,2
24,0
7,1
11,7
77,8
0,4
21,7
100,0
2013
199
665
463
1471
861
553
1527
377
606
6722
60
1787
8569
84
278
185
604
312
202
401
45
78
2189
33
565
2787
115
387
278
867
549
351
1126
332
528
4533
27
1222
5782
nº
%
3,0
9,9
6,9
21,9
12,8
8,2
22,7
5,6
9,0
78,4
0,7
20,9
100,0
3,8
12,7
8,5
27,6
14,3
9,2
18,3
2,1
3,6
78,5
1,2
20,3
100,0
2,5
8,5
6,1
19,1
12,1
7,7
24,8
7,3
11,6
78,4
0,5
21,1
100,0
2014
18108
96711
14980
139492
23430
78610
32026
6798
43178
453333
12659
127225
593217
7678
35078
6370
50700
9033
23438
10109
1290
7595
151291
6447
40502
198240
10430
61630
8610
88792
14397
55169
21917
5508
35583
302036
6212
86717
394965
4,0
21,3
3,3
30,8
5,2
17,3
7,1
1,5
9,5
76,4
2,1
21,4
100,0
5,1
23,2
4,2
33,5
6,0
15,5
6,7
0,9
5,0
76,3
3,3
20,4
100,0
3,5
20,4
2,9
29,4
4,8
18,3
7,3
1,8
11,8
76,5
1,6
22,0
100,0
Total
1980-2014
nº
%
Aids
Ministério da Saúde
11193
Nordeste
18349
4423
4000
9926
5748
1167
1026
1824
1731
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
138
178
128
113
557
1253
487
506
2246
3860
1679
147
810
6496
358
36
60
395
68
39
204
51
130
1341
21
11
204
19
108
10
42
415
11055
2002
112
218
144
145
619
1320
516
520
2356
3633
1744
175
857
6409
380
28
62
376
94
48
204
52
160
1404
32
13
242
18
113
14
63
495
11283
2003
112
206
147
128
593
1349
502
503
2354
3341
1780
205
864
6190
360
55
49
379
94
37
209
64
146
1393
22
11
252
17
124
15
49
490
11020
2004
114
190
147
130
581
1411
502
520
2433
3493
1541
162
813
6009
393
53
59
406
85
40
202
54
206
1498
23
19
301
16
144
17
59
579
11100
2005
112
219
168
136
635
1379
479
559
2417
3209
1536
207
834
5786
429
41
55
452
97
41
232
78
178
1603
27
21
300
23
167
6
61
605
11046
2006
101
254
203
158
716
1407
105
254
208
158
725
1446
568
571
512
550
2585
3240
1620
179
844
5883
508
67
79
442
104
77
281
83
246
1887
32
17
395
34
198
11
72
759
11839
2008
2469
3108
1592
192
860
5752
480
58
70
429
94
39
254
78
242
1744
28
16
357
27
184
10
69
691
11372
2007
116
255
179
154
704
1444
641
546
2631
3111
1713
224
824
5872
509
76
99
511
96
85
293
113
307
2089
38
4
432
36
220
7
62
799
12097
2009
118
293
215
148
774
1458
569
562
2589
3023
1695
217
853
5788
537
68
122
517
114
97
227
90
289
2061
38
12
489
32
282
14
72
939
12158
2010
117
285
170
139
711
1386
579
610
2575
2916
1707
258
833
5714
587
81
121
498
117
100
271
96
341
2212
57
37
507
34
215
7
69
926
12140
2011
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 2 anos.
(2) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.
(3) 11 Casos ignorados quanto à UF de residência.
66948
Sudeste
São Paulo
101004
Bahia
Sul
3021
Sergipe
24217
335
Alagoas
Rio de Janeiro
415
Pernambuco
1383
3543
Paraíba
8456
638
Rio Grande do Norte
Espírito Santo
558
Ceará
Minas Gerais
339
1557
Piauí
787
94
Tocantins
Maranhão
50
Amapá
582
Amazonas
117
60
Acre
1223
272
Rondônia
Pará
2398
Roraima
138692
Norte
1980-2001(2)
Brasil
UF de residência
Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)
112
313
190
157
772
1400
495
630
2525
2670
1792
265
813
5540
522
76
118
592
121
109
326
137
331
2332
37
26
514
18
218
10
81
904
12073
2012
127
264
191
140
722
1418
575
641
2634
2648
1773
236
810
5467
572
80
133
550
144
113
346
120
422
2480
52
52
598
29
298
16
83
1128
12431
2013
3115
4753
3116
2873
13857
26597
10463
11103
48163
105200
44389
3850
18471
171910
8656
1054
1442
9090
1866
1383
4606
1355
3785
33237
501
289
5814
420
2853
197
1054
11128
278306
Total(3)
1980-2013
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
43
44
bruto
6,3
3,1
2,9
1,7
3,6
5,5
3,2
2,1
1,7
2,7
2,2
1,8
2,7
1,4
1,9
4,9
2,1
2,0
2,7
8,7
4,4
4,6
11,4
10,1
8,7
5,2
8,8
12,0
4,6
5,3
4,9
3,4
6,4
2002
padr.(3)
6,3
3,5
3,3
2,1
4,2
6,2
3,6
2,5
2,0
3,0
2,8
2,0
3,0
1,5
2,1
5,1
2,3
2,1
2,9
8,2
4,3
4,5
10,4
9,4
8,3
4,9
8,3
11,4
4,5
5,2
5,0
3,3
6,1
bruto
6,4
3,6
4,3
2,3
3,7
5,0
3,7
2,4
2,6
2,8
2,7
1,8
2,6
1,7
2,7
4,6
2,1
1,5
2,8
8,5
4,6
5,4
11,7
9,4
9,1
5,2
9,2
12,6
5,0
6,7
5,4
4,1
5,1
2003
padr.(3)
6,4
4,1
4,6
2,6
4,4
5,7
4,2
3,3
2,9
3,1
3,3
2,0
2,9
1,8
2,9
4,9
2,4
1,6
3,1
8,0
4,5
5,3
10,6
8,7
8,6
5,0
8,6
11,9
5,0
6,7
5,5
4,0
5,0
bruto
6,2
3,5
3,3
2,4
4,0
4,6
3,8
2,0
1,8
2,8
2,5
2,2
2,7
1,3
2,7
4,6
1,7
2,9
2,7
8,1
4,6
6,2
11,8
8,5
8,9
5,0
8,8
12,7
4,7
5,8
5,4
3,8
5,0
2004
padr.(3)
6,1
4,0
3,6
3,0
4,6
5,2
4,4
2,5
2,0
3,1
3,0
2,5
2,9
1,3
2,9
4,9
1,9
3,2
2,9
7,6
4,5
6,1
10,7
7,9
8,4
4,8
8,3
11,9
4,7
5,8
5,6
3,7
4,8
bruto
6,0
3,9
3,8
2,5
4,5
4,1
4,3
3,2
1,8
2,9
3,4
1,8
2,5
1,3
2,4
4,8
2,0
2,7
2,8
7,7
4,2
4,8
10,0
8,6
9,0
5,1
8,6
13,0
4,5
5,7
5,2
3,4
4,9
2005
padr.(3)
6,0
4,6
4,0
3,0
5,3
4,8
5,0
4,0
2,1
3,2
4,1
2,0
2,8
1,4
2,6
5,1
2,2
2,9
3,1
7,1
4,1
4,6
9,0
8,0
8,5
4,9
8,0
12,0
4,5
5,7
5,4
3,3
4,9
bruto
5,9
4,0
3,9
0,9
5,0
5,7
4,2
3,4
2,0
3,1
2,9
2,6
2,8
1,3
2,7
5,3
1,8
2,0
3,1
7,3
4,3
6,0
9,9
7,8
8,9
5,4
8,0
12,6
4,8
5,9
5,9
3,8
4,7
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Utilizado método direto tendo como base o censo da população brasileira em 2000.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) Padr. = padronizado.
POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Brasil
Norte
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Sudeste
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
UF de residência
2006
padr.(3)
5,9
4,7
4,3
1,2
6,0
6,8
4,9
4,3
2,2
3,4
3,5
2,9
3,1
1,4
3,0
5,6
2,0
2,3
3,3
6,8
4,2
5,8
8,9
7,2
8,3
5,2
7,5
11,6
4,8
5,9
6,3
3,8
4,7
bruto
6,0
4,5
4,3
1,4
5,4
6,5
4,9
2,5
2,1
3,3
3,9
2,5
3,0
1,3
2,6
5,0
2,3
2,9
3,4
7,1
4,4
5,5
10,1
7,5
8,9
4,9
9,1
12,7
5,3
6,8
7,0
4,3
4,1
2007
padr.(3)
5,6
4,8
4,4
1,6
5,9
6,8
5,2
3,0
2,1
3,4
4,3
2,7
3,1
1,2
2,6
4,9
2,4
2,9
3,4
6,3
4,0
4,9
8,8
6,5
8,0
4,4
8,0
11,5
4,9
6,4
6,6
4,0
3,7
bruto
6,2
5,0
4,8
1,6
5,9
8,2
5,4
2,8
2,5
3,6
3,9
2,7
3,3
2,5
2,8
5,1
2,5
3,4
3,5
7,3
4,3
5,2
10,2
7,9
9,4
5,4
9,4
13,3
5,3
6,8
7,0
4,3
4,1
2008
padr.(3)
5,8
5,2
4,7
1,7
6,3
8,6
5,6
3,4
2,5
3,6
4,2
2,7
3,3
2,4
2,8
4,9
2,7
3,3
3,5
6,4
3,8
4,7
8,8
6,8
8,3
4,8
8,2
11,9
4,9
6,3
6,6
3,9
3,7
bruto
6,3
5,2
4,1
1,0
6,5
8,5
5,8
0,6
2,9
3,9
4,8
3,6
3,4
2,7
2,5
5,8
3,1
3,8
3,5
7,3
4,1
6,4
10,7
7,5
9,5
5,1
10,5
13,2
5,1
6,5
6,0
4,3
4,4
2009
padr.(3)
5,8
5,4
4,0
1,1
6,7
8,9
6,1
0,6
2,9
3,9
5,2
3,7
3,4
2,6
2,5
5,5
3,3
3,7
3,4
6,3
3,7
5,7
9,1
6,4
8,3
4,4
9,0
11,7
4,6
6,0
5,5
3,8
4,0
bruto
6,4
5,9
4,6
1,9
8,1
7,1
6,5
1,8
2,7
3,9
4,4
2,9
2,7
3,1
3,0
5,9
3,9
3,3
3,8
7,2
4,4
6,2
10,6
7,3
9,5
5,4
9,1
13,6
5,5
6,0
7,1
4,9
4,6
2010
padr.(3)
5,7
6,0
4,3
2,0
8,3
7,5
6,6
1,9
2,7
3,7
4,6
2,8
2,6
2,8
2,9
5,5
3,9
3,1
3,6
6,1
3,7
5,3
9,0
6,1
8,1
4,6
7,7
11,7
4,8
5,4
6,3
4,3
4,0
bruto
6,3
5,8
4,4
0,9
6,1
7,4
6,6
5,4
4,1
4,1
5,1
3,1
3,2
3,1
3,1
5,6
3,9
3,9
4,2
7,1
4,2
7,3
10,6
7,0
9,3
5,8
9,2
12,9
5,0
5,6
5,5
4,7
4,5
Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado(1), segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2)
2011
padr.(3)
5,6
5,8
4,1
1,0
6,2
7,7
6,7
5,8
4,0
3,9
5,4
2,9
3,0
2,8
2,9
5,2
3,8
3,7
3,8
5,9
3,7
6,3
8,9
5,8
8,0
5,0
7,7
11,1
4,4
5,0
5,1
4,1
3,8
bruto
6,2
5,5
5,1
1,3
6,1
3,8
6,6
3,7
2,6
4,3
4,9
4,3
3,8
3,4
3,2
6,6
3,7
3,6
3,7
6,8
4,1
7,4
11,0
6,4
9,1
6,0
7,8
13,0
5,4
6,3
6,1
5,1
4,2
2012
padr.(3)
5,5
5,7
4,8
1,5
6,4
4,2
6,7
4,0
2,6
4,1
5,2
4,2
3,6
3,1
3,0
6,1
3,7
3,4
3,4
5,7
3,5
6,5
9,3
5,3
7,7
5,1
6,5
11,2
4,7
5,6
5,5
4,5
3,6
bruto
6,4
6,9
5,2
2,1
8,3
6,2
7,6
7,4
3,7
4,6
6,3
3,8
4,0
3,5
3,8
6,2
4,2
3,8
4,0
6,7
4,1
6,6
10,9
6,3
9,5
6,1
9,0
13,2
5,0
5,6
6,1
4,3
4,8
2013
padr.(3)
5,7
7,0
4,9
2,3
8,7
6,4
7,8
7,8
3,6
4,4
6,6
3,6
3,9
3,3
3,5
5,7
4,2
3,5
3,8
5,6
3,5
5,7
9,1
5,2
8,1
5,2
7,5
11,2
4,4
4,9
5,6
3,8
4,1
Aids
Ministério da Saúde
330455
355030
410690
420540
431490
500270
510340
520870
530010
Rio de Janeiro
São Paulo
Curitiba
Florianópolis
Porto Alegre
Campo Grande
Cuiabá
Goiânia
Brasília
6,4
5,2
8,6
9,7
34,3
21,4
9,9
11,4
13,9
6,3
7,3
6,7
3,2
4,9
6,1
4,8
8,4
9,1
31,8
19,1
8,9
10,4
12,6
5,7
6,6
6,3
3,1
4,8
8,8
3,0
2,2
5,0
4,6
8,4
2,4
2,5
9,7
8,2
6,7
2,4
11,1
padr.(3)
5,1
6,2
10,0
10,5
32,8
20,3
8,7
10,7
13,3
10,9
6,7
6,9
2,7
3,8
8,6
5,1
3,6
5,2
4,0
7,1
5,2
3,5
10,9
7,2
6,7
4,7
9,3
bruto
5,0
5,7
9,9
10,1
30,2
18,0
7,7
9,7
11,8
9,7
6,0
6,6
2,6
3,7
8,2
5,0
3,6
5,3
4,0
7,4
4,8
4,2
10,7
8,1
6,9
4,7
10,7
padr.(3)
2003
5,0
5,8
10,7
7,8
38,0
18,5
7,7
9,5
13,3
12,7
6,8
6,4
4,5
3,8
9,6
4,7
2,6
4,8
4,1
6,5
1,6
2,7
9,2
6,6
6,8
4,6
8,9
bruto
4,8
5,4
10,5
7,5
34,5
16,5
6,8
8,6
11,7
11,7
6,2
6,0
4,4
3,8
9,0
4,6
2,6
4,8
4,1
6,8
1,9
3,3
9,1
7,1
7,1
5,3
9,6
padr.(3)
2004
4,9
5,3
11,1
6,8
36,5
19,9
6,8
9,4
11,4
9,6
7,7
6,6
5,0
4,3
10,2
2,3
1,9
4,9
4,2
9,6
2,4
4,8
10,4
6,2
7,6
4,3
4,9
5,0
11,0
6,7
32,8
17,4
6,2
8,5
10,0
8,7
6,9
6,3
4,9
4,3
9,6
2,2
1,9
4,9
4,2
10,3
3,2
5,8
10,5
6,9
7,9
4,7
10,4
padr.(3)
2005
9,9
bruto
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Utilizado método direto, usando como base o censo da população brasileira em 2000.
(2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(3) padr. = padronizado.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
310620
320530
Belo Horizonte
292740
Salvador
Vitória
280030
Aracaju
9,2
261160
270430
2,2
3,1
240810
250750
Natal
João Pessoa
Recife
4,2
5,0
221100
230440
Teresina
Fortaleza
Maceió
7,9
211130
São Luís
2,0
2,5
160030
172100
Macapá
9,8
Palmas
150140
Belém
7,5
6,4
130260
140010
Manaus
Boa Vista
9,8
2,2
110020
120040
bruto
2002
Porto Velho
Código IBGE
Rio Branco
Capital
4,7
6,2
11,6
8,1
37,0
16,0
8,6
9,4
11,2
11,4
6,3
7,0
2,4
4,1
8,8
4,6
2,5
5,1
5,4
7,1
0,5
4,6
9,7
8,8
8,5
1,3
8,4
bruto
4,7
5,9
12,3
7,9
33,1
14,1
7,7
8,5
9,8
10,3
5,7
6,8
2,4
4,2
8,2
4,5
2,5
5,2
5,6
7,4
0,4
5,5
9,7
10,1
9,0
1,7
9,2
padr.(3)
2006
4,1
7,2
12,9
9,1
34,7
15,6
8,4
8,5
12,2
11,2
5,9
7,3
4,5
3,7
6,2
12,0
8,2
30,5
13,2
7,1
7,3
10,5
9,7
5,0
6,5
4,2
8,1
4,2
9,1
3,7
1,1
5,7
4,6
9,0
3,0
3,1
9,0
7,2
8,9
3,2
10,6
padr.(3)
4,4
4,1
1,1
6,1
4,8
9,1
2,6
2,6
9,9
7,0
9,1
3,1
10,3
bruto
2007
4,1
6,2
12,3
9,9
33,0
13,9
7,6
9,3
12,4
8,8
6,7
7,4
2,8
5,2
9,7
3,6
4,4
5,7
6,2
8,9
1,6
3,6
12,2
12,3
9,7
3,3
9,8
bruto
3,7
5,4
10,9
9,0
29,0
11,4
6,4
8,0
10,7
7,5
5,6
6,6
2,4
5,0
8,4
3,4
4,0
5,3
6,1
8,4
1,5
4,3
11,1
12,0
9,4
3,2
9,8
padr.(3)
2008
4,4
6,7
10,0
9,1
33,0
20,1
6,3
9,2
12,7
13,4
5,6
6,7
3,7
6,4
10,0
2,8
3,3
5,9
6,4
10,5
2,1
1,1
13,0
10,9
10,4
2,0
9,4
bruto
4,0
5,7
8,9
8,1
28,0
16,4
5,2
7,8
10,8
11,4
4,6
5,8
3,3
6,0
8,6
2,5
3,0
5,4
6,0
9,7
1,8
1,0
11,8
10,8
9,6
1,9
9,5
padr.(3)
2009
4,6
6,5
12,0
8,6
34,4
15,7
8,0
8,3
12,5
9,2
5,4
8,4
4,6
7,7
11,8
4,0
6,0
4,5
6,8
9,5
1,3
2,3
13,7
8,4
13,1
2,4
10,5
bruto
4,0
5,4
10,3
7,3
29,0
12,6
6,5
6,8
10,6
7,3
4,4
6,9
3,9
7,0
10,1
3,5
5,2
4,1
6,2
8,4
1,3
2,3
12,2
8,4
12,0
2,3
9,9
padr.(3)
2010
Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado(1), segundo capital de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2)
4,5
6,3
9,0
5,5
32,3
14,7
8,0
7,7
12,4
9,4
4,7
9,7
5,7
8,4
8,9
4,5
5,7
6,1
6,8
12,8
3,8
6,4
14,9
8,9
10,0
1,5
10,8
bruto
3,8
5,2
7,9
4,8
27,1
12,1
6,6
6,3
10,5
8,0
3,8
8,0
5,0
7,5
7,6
3,9
4,8
5,4
6,2
11,3
3,8
6,7
13,3
9,0
9,3
1,4
9,9
padr.(3)
2011
4,2
7,0
11,6
6,3
29,6
11,3
8,1
6,9
13,3
8,4
5,3
8,2
5,4
6,4
12,5
5,4
4,8
7,0
9,6
10,7
2,5
5,3
14,7
4,4
10,0
2,3
9,9
bruto
3,6
5,9
10,2
5,6
24,5
9,4
6,6
5,7
11,2
6,8
4,1
6,8
4,8
5,8
10,5
4,6
4,1
6,1
8,6
9,5
2,3
5,5
13,0
4,8
9,5
2,3
10,0
padr.(3)
2012
4,8
5,6
8,2
7,6
28,2
15,9
8,4
6,6
12,8
9,6
5,5
8,8
5,3
7,4
9,6
4,8
5,9
7,0
6,6
12,6
3,7
8,7
16,0
7,1
13,3
3,4
9,9
bruto
4,1
4,8
7,3
6,4
23,4
12,6
6,9
5,4
10,7
7,8
4,4
7,4
4,5
6,6
8,0
4,1
5,3
6,2
5,9
11,2
3,6
9,0
13,9
6,9
12,5
3,5
9,3
padr.(3)
2013
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
45
46
198534
Total
79655
4217
4225
4184
4172
4166
4043
3785
3704
3736
3562
3610
3473
3428
3187
3027
3095
3321
3828
3535
2790
2220
1564
1229
750
434
256
85
22
6
1
0
0
0
0
Feminino
Número de óbitos
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(2) 117 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
7847
8209
2012
2013
7984
7954
2010
2011
7796
7929
2008
7585
2007
2009
7364
7342
2005
2006
7672
7458
2003
2004
7517
7580
2001
2002
7487
7540
1999
2000
8749
7671
1997
1998
11599
11176
1995
1996
9239
10582
1993
7449
1992
1994
4632
6135
1990
1991
1800
2840
1988
1989
363
878
1986
1987
4
149
1984
1985
1
1
1982
1
1981
1983
1
Masculino
1980
Ano do óbito
1,9
-
278306
1,9
1,9
1,9
1,9
1,9
2,0
2,0
2,0
2,1
2,1
2,2
2,2
2,4
2,5
2,5
2,6
2,9
3,3
3,8
4,2
4,8
5,0
6,2
6,5
7,0
10,3
16,5
24,8
4,0
-
-
-
-
Razão M:F
12431
12073
12140
12158
12097
11839
11372
11046
11100
11020
11283
11055
10948
10730
10521
10770
12078
15017
15156
13391
11469
9020
7367
5383
3274
2056
963
385
155
5
1
1
1
1
Total2)
-
8,6
8,3
8,4
8,5
8,4
8,4
8,2
8,0
8,1
8,5
8,8
8,8
8,9
9,0
9,3
9,6
11,1
14,4
15,1
13,9
12,3
10,2
8,5
6,5
4,1
2,6
1,3
0,5
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Masculino
Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)
-
4,3
4,3
4,3
4,3
4,3
4,2
3,9
3,9
4,0
3,9
4,0
3,9
3,9
3,7
3,6
3,8
4,1
4,8
4,5
3,6
2,9
2,1
1,7
1,0
0,6
0,4
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Feminino
Coeficiente de mortalidade
-
6,4
6,2
6,3
6,4
6,3
6,2
6,0
5,9
6,0
6,2
6,4
6,3
6,4
6,3
6,4
6,7
7,6
9,6
9,7
8,7
7,6
6,1
5,0
3,7
2,3
1,5
0,7
0,3
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Total
Aids
Ministério da Saúde
76
27
15
52
329
901
1503
1632
1186
776
467
293
298
25
7580
82
29
25
39
241
520
656
652
476
341
163
96
142
11
3473
158
56
40
91
570
1421
2159
2284
1662
1117
630
391
440
36
11055
1479
257
125
511
3301
6327
6601
5160
3561
2216
1331
797
967
145
32778
2937
583
375
1763
11062
25586
30530
25009
17069
10279
5751
3326
3862
560
138692
nº
1457
325
250
1250
7756
19244
23910
19822
13499
8054
4418
2528
2893
408
105814
nº
1980 a 2001
0,9
0,3
0,2
0,5
3,4
10,0
16,1
18,1
15,3
12,5
8,7
7,0
3,0
6,3
1,0
0,3
0,3
0,4
2,9
7,2
9,6
10,0
8,5
7,4
4,4
3,3
1,7
3,9
0,9
0,3
0,2
0,6
4,0
12,8
22,9
26,6
22,5
17,9
13,3
11,0
4,5
8,8
coef.
2002
150
57
33
76
532
1374
2062
2236
1833
1267
735
433
474
21
11283
80
28
12
41
218
515
654
635
551
389
213
139
130
5
3610
70
29
21
35
314
859
1408
1601
1281
878
522
294
344
16
7672
nº
0,9
0,3
0,2
0,4
3,2
9,5
15,2
17,5
16,7
14,0
10,0
7,7
3,1
6,4
1,0
0,3
0,1
0,4
2,6
7,0
9,4
9,7
9,7
8,3
5,6
4,7
1,6
4,0
0,8
0,3
0,2
0,4
3,7
12,1
21,2
25,8
24,0
20,0
14,7
11,0
5,1
8,8
coef.
2003
114
47
41
82
457
1253
1966
2141
1854
1312
795
431
499
28
11020
60
20
18
42
182
470
658
630
531
396
235
149
165
6
3562
54
27
23
40
275
783
1308
1511
1323
916
560
282
334
22
7458
nº
2004
0,7
0,3
0,2
0,4
2,7
8,6
14,3
16,5
16,7
14,3
10,7
7,5
3,3
6,2
0,7
0,2
0,2
0,4
2,1
6,3
9,3
9,5
9,3
8,3
6,1
5,0
2,0
3,9
0,6
0,3
0,2
0,4
3,2
10,9
19,4
24,0
24,5
20,6
15,6
10,4
4,9
8,5
coef.
103
50
46
75
409
1173
1805
2180
1916
1341
896
510
567
29
11100
41
22
21
43
182
472
605
703
594
424
282
163
177
7
3736
62
28
25
32
227
701
1200
1477
1322
917
614
347
390
22
7364
nº
2005
0,6
0,3
0,2
0,4
2,3
7,8
12,7
16,4
16,7
14,2
11,7
8,7
3,6
6,0
0,5
0,2
0,2
0,4
2,1
6,2
8,3
10,3
10,1
8,7
7,2
5,3
2,1
4,0
0,7
0,3
0,3
0,3
2,6
9,4
17,3
22,8
23,8
20,1
16,6
12,5
5,6
8,1
coef.
nº
111
28
46
65
410
1076
1796
2078
1978
1399
903
534
600
22
11046
43
13
22
31
171
407
658
659
585
435
279
174
216
11
3704
68
15
24
34
239
669
1138
1419
1393
964
624
360
384
11
7342
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(2) 117 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.
Masculino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
Feminino
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
Total(2)
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 e mais
Ignorado
Total
Faixa etária
2006
0,6
0,2
0,2
0,3
2,3
7,0
12,5
15,4
17,0
14,6
11,7
9,0
3,8
5,9
0,5
0,1
0,2
0,3
1,9
5,2
8,9
9,5
9,8
8,8
7,0
5,6
2,5
3,9
0,7
0,2
0,2
0,3
2,7
8,9
16,2
21,6
24,7
20,8
16,7
12,8
5,4
8,0
coef.
92
27
47
91
406
1134
1753
2155
1958
1561
891
576
643
38
11372
51
13
20
35
177
436
623
696
574
481
269
181
218
11
3785
41
14
27
56
229
698
1130
1458
1384
1079
622
395
425
27
7585
nº
2007
0,6
0,2
0,3
0,5
2,2
6,6
11,8
16,2
15,6
14,0
9,7
7,8
3,5
6,0
0,6
0,2
0,2
0,4
2,0
5,0
8,2
10,2
8,8
8,3
5,6
4,7
2,2
3,9
0,5
0,2
0,3
0,6
2,5
8,2
15,5
22,5
22,8
20,2
14,2
11,3
5,2
8,2
coef.
97
31
54
95
428
1180
1743
2111
2124
1562
1068
597
709
40
11839
46
14
26
45
159
436
664
748
645
480
331
183
250
16
4043
51
17
28
50
269
744
1079
1363
1479
1082
737
414
459
24
7796
nº
2008
0,6
0,2
0,3
0,6
2,4
6,8
11,5
15,9
16,9
13,8
11,3
7,9
3,8
6,2
0,6
0,2
0,3
0,5
1,8
5,0
8,6
10,9
9,9
8,1
6,7
4,6
2,4
4,2
0,6
0,2
0,3
0,6
3,0
8,6
14,5
21,1
24,4
19,9
16,4
11,6
5,5
8,4
coef.
63
29
45
100
439
1202
1796
2111
2109
1637
1092
674
756
44
12097
39
9
18
64
174
447
631
761
642
543
355
231
242
10
4166
24
20
27
36
264
754
1165
1350
1467
1094
737
443
514
34
7929
nº
2009
0,4
0,2
0,3
0,6
2,5
6,8
11,5
15,7
16,7
14,1
11,2
8,6
3,9
6,3
0,5
0,1
0,2
0,8
2,0
5,0
8,0
11,0
9,8
9,0
7,0
5,6
2,2
4,3
0,3
0,2
0,3
0,4
3,0
8,6
15,1
20,6
24,0
19,7
15,9
12,0
5,9
8,4
coef.
78
30
35
94
422
1130
1830
1999
2109
1643
1156
713
875
44
12158
38
13
12
55
151
410
688
715
679
514
353
247
285
12
4172
40
17
23
39
271
720
1142
1284
1430
1129
803
466
590
30
7984
nº
2010
0,6
0,2
0,2
0,6
2,4
6,6
11,6
14,4
16,2
13,9
11,4
8,6
4,2
6,4
0,6
0,2
0,1
0,7
1,8
4,7
8,6
10,0
10,2
8,4
6,7
5,6
2,5
4,3
0,6
0,2
0,3
0,5
3,1
8,5
14,8
19,0
22,6
19,8
16,6
11,9
6,4
8,5
coef.
Tabela 24 - Óbitos por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)
49
16
36
101
452
1052
1831
1996
1990
1748
1185
718
892
74
12140
28
7
19
55
169
367
697
708
659
559
377
221
299
19
4184
21
9
17
46
283
685
1134
1288
1331
1189
808
497
593
53
7954
nº
2011
0,4
0,1
0,2
0,6
2,6
6,1
11,5
14,2
15,2
14,7
11,6
8,6
4,3
6,3
0,4
0,1
0,2
0,6
1,9
4,2
8,6
9,9
9,8
9,0
7,0
5,0
2,6
4,3
0,3
0,1
0,2
0,5
3,3
8,0
14,6
18,9
20,9
20,7
16,6
12,6
6,4
8,4
coef.
69
10
32
110
472
1036
1668
1908
2012
1816
1161
774
980
25
12073
32
6
16
53
176
371
577
724
708
606
379
226
338
13
4225
37
4
16
57
296
665
1091
1184
1304
1210
782
548
642
11
7847
nº
2012
36
4
11
68
143
380
541
701
711
585
393
284
350
10
4217
30
11
10
55
309
757
1062
1283
1284
1219
875
562
726
26
8209
nº
0,5
66
0,1
15
0,2
21
0,6
123
2,7
453
6,0 1138
10,4 1603
13,5 1984
15,2 1995
15,1 1804
11,3 1269
9,2
846
4,7 1076
38
6,2 12431
0,5
0,1
0,2
0,6
2,0
4,2
7,1
10,0
10,4
9,7
7,0
5,1
2,9
4,3
0,5
0,1
0,2
0,7
3,4
7,7
13,9
17,2
20,3
20,9
15,9
13,8
6,9
8,3
coef.
0,5
0,1
0,1
0,7
2,6
6,5
10,0
14,0
15,1
15,0
12,3
10,1
5,2
6,4
0,5
0,1
0,1
0,8
1,6
4,3
6,6
9,7
10,5
9,4
7,3
6,4
3,0
4,3
0,4
0,1
0,1
0,6
3,5
8,8
13,5
18,6
20,0
21,1
17,8
14,2
7,8
8,6
coef.
2013
4087
979
851
2866
16512
39755
52542
50192
40609
28486
17532
10523
12373
999
278306
2055
435
345
1082
5444
11558
14253
13492
10916
7969
4960
3091
3779
276
79655
2031
543
506
1782
11061
28180
38270
36672
29683
20507
12569
7429
8592
709
198534
Total
1980-2013
nº
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
47
48
nº
55,1
56,0
52,9
51,8
48,3
50,2
47,5
46,5
45,4
44,7
43,1
41,4
58,4
58,4
56,4
55,1
52,3
51,5
50,8
47,8
48,1
47,0
44,6
43,7
1739
1872
1757
1824
1652
1779
1807
1819
1793
1765
1727
1647
5881
6094
5792
5789
5331
5461
5651
5417
5528
5388
5094
5136
59,9
59,5
58,0
56,7
54,3
52,1
52,5
48,4
49,6
48,2
45,4
45,0
%
3965
3679
3682
3844
3598
3734
3623
3367
3489
4142
4221
4035
Branca
nº
Preta
1276
1401
1368
1380
1384
1444
1498
1544
1496
1580
1651
1686
460
491
505
505
555
548
577
587
564
617
660
645
875
829
896
921
957
931
963
991
1040
816
910
863
FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
(2) 17 casos ignorados com relação ao sexo.
POPULAÇÃO: IBGE/PNAD em <www.sidra.ibge.gov.br>, acessado em 27/10/2014.
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Feminino
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Total(2)
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Masculino
2002
2003
2004
Ano do óbito
%
12,7
13,4
13,3
13,1
13,6
13,6
13,5
13,6
13,0
13,8
14,4
14,4
14,6
14,7
15,2
14,3
16,2
15,5
15,2
15,0
14,3
15,6
16,5
16,2
12,5
12,2
12,7
12,6
12,9
12,4
12,8
13,4
13,4
11,8
12,8
12,4
nº
27
58
39
28
36
33
31
35
27
19
16
25
4
14
15
9
16
9
11
15
9
6
5
9
19
20
24
20
20
18
13
11
16
23
44
24
Amarela
%
0,3
0,6
0,4
0,3
0,4
0,3
0,3
0,3
0,2
0,2
0,1
0,2
0,1
0,4
0,5
0,3
0,5
0,3
0,3
0,4
0,2
0,2
0,1
0,2
0,3
0,3
0,3
0,3
0,3
0,2
0,2
0,1
0,2
0,3
0,6
0,3
nº
2883
2881
3062
3295
3435
3668
3923
4319
4411
4451
4640
4869
954
962
1038
1177
1191
1203
1402
1482
1575
1548
1602
1670
2118
2244
2464
2521
2836
2836
2903
3038
3198
1929
1919
2024
Parda
%
28,6
27,6
29,8
31,4
33,7
34,6
35,3
38,1
38,4
38,8
40,6
41,5
30,2
28,8
31,2
33,4
34,8
34,0
36,8
37,9
39,8
39,2
40,0
41,9
30,3
33,1
34,8
34,5
38,2
37,7
38,6
40,9
41,2
27,9
27,0
29,1
nº
Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(1)
6
7
14
18
12
8
19
27
24
31
28
27
0
4
7
7
6
3
8
10
12
13
16
12
11
6
5
11
17
12
18
12
15
6
3
7
Indígena
%
0,1
0,1
0,1
0,2
0,1
0,1
0,2
0,2
0,2
0,3
0,2
0,2
0,0
0,1
0,2
0,2
0,2
0,1
0,2
0,3
0,3
0,3
0,4
0,3
0,2
0,1
0,1
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,1
0,0
0,1
3157
3343
3322
3522
3420
3542
3805
3913
3953
3949
4010
3983
6988
6778
7071
7317
7428
7531
7520
7419
7758
6916
7097
6953
10073
10441
10275
10510
10198
10614
11122
11342
11486
11469
11429
11743
nº
Subtotal
%
91,1
92,5
93,2
94,7
92,3
93,3
93,9
93,8
94,5
94,5
94,7
94,5
90,9
92,6
93,3
94,3
92,3
93,6
94,1
93,9
94,8
94,4
94,9
94,5
94,9
92,3
93,2
93,9
93,7
94,3
94,5
94,5
94,5
91,2
92,5
93,2
nº
982
842
745
590
848
758
717
755
672
671
644
688
316
267
240
214
284
243
238
253
219
235
215
234
376
564
514
479
501
453
434
428
451
664
575
505
Ignorado
%
8,9
7,5
6,8
5,3
7,7
6,7
6,1
6,2
5,5
5,5
5,3
5,5
9,1
7,4
6,7
5,7
7,7
6,4
5,9
6,1
5,2
5,6
5,1
5,5
5,1
7,7
6,8
6,1
6,3
5,7
5,5
5,5
5,5
8,8
7,5
6,8
3473
3610
3562
3736
3704
3785
4043
4166
4172
4184
4225
4217
7364
7342
7585
7796
7929
7984
7954
7847
8209
7580
7672
7458
11055
11283
11020
11100
11046
11372
11839
12097
12158
12140
12073
12431
nº
Total(2)
%
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Aids
Ministério da Saúde
Minas Gerais
Acre
26º
27º
3,897
4,287
4,328
4,535
4,538
4,625
4,625
4,634
4,646
4,694
4,739
4,777
4,814
4,847
4,856
4,976
4,982
5,201
5,225
5,227
5,390
5,566
5,567
5,624
5,981
6,141
6,277
Índice
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos.
(2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos.
(3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos.
(4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos.
(5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos.
(6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos.
(7) Média calculada após transformação logarítmica.
São Paulo
Paraíba
24º
25º
Piauí
Ceará
22º
23º
Bahia
Rio Grande do Norte
20º
21º
Tocantins
Mato Grosso
18º
19º
Alagoas
Goiás
16º
17º
Roraima
Sergipe
14º
15º
Distrito Federal
Paraná
12º
13º
Mato Grosso do Sul
Espírito Santo
10º
11º
Maranhão
Pernambuco
8º
Pará
7º
9º
Rio de Janeiro
Rondônia
5º
6º
Amazonas
Santa Catarina
3º
4º
Rio Grande do Sul
Amapá
1º
Unidade da Federação
2º
Ranking
9,3
14,0
11,0
19,6
14,0
13,9
13,7
13,6
21,0
14,9
16,2
13,3
13,3
28,9
18,8
22,8
21,2
23,2
21,0
18,6
20,6
24,7
30,3
34,9
32,0
23,6
41,7
Taxa de detecção(1)
0,7
-0,5
0,0
-0,9
0,1
0,6
0,8
0,6
0,0
1,4
0,5
0,4
0,6
-0,8
0,0
1,2
-0,4
1,5
1,1
0,9
1,2
2,4
-1,4
-0,5
1,6
2,7
0,0
Δ taxa de detecção(2)
Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
1,6
3,5
3,1
5,5
3,5
3,6
3,0
3,7
5,4
3,4
4,1
3,9
3,6
6,1
5,1
3,8
6,1
5,2
5,7
5,7
7,1
4,6
9,1
7,2
7,1
5,9
11,2
Taxa de mortalidade(3)
0,3
0,0
0,3
-0,3
0,1
0,0
0,2
0,1
0,0
0,2
0,0
0,2
0,0
-0,6
0,2
0,0
0,0
-0,3
0,0
0,4
0,4
0,2
0,0
-0,4
0,5
1,8
-0,1
Δ taxa de mortalidade(4)
1,3
1,4
1,1
2,2
2,1
1,6
1,8
2,5
1,7
2,4
1,1
3,3
2,7
3,4
2,5
1,7
4,7
2,9
3,9
2,4
4,0
4,1
4,7
6,4
4,6
5,0
8,0
Taxa de detecção
<5 anos(5)
-0,9
-0,1
-0,4
-0,3
0,0
-0,3
0,0
0,0
-0,5
0,0
0,3
0,2
0,7
-0,9
0,0
0,3
-0,2
0,8
0,0
-0,4
-0,5
0,2
-0,2
-0,1
0,0
0,2
-1,0
Δ taxa de detecção
<5 anos6
329
296
253
311
277
221
253
282
308
296
244
294
266
281
286
261
355
307
284
209
272
259
289
333
260
275
345
Média do primeiro CD47
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
49
50
5,519
São Paulo
Rio Branco
26º
27º
4,534
4,739
4,757
4,857
4,898
4,907
4,973
4,998
5,006
5,046
5,063
5,199
5,213
5,222
5,237
5,238
5,246
5,460
5,534
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos.
(2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos.
(3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos.
(4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos.
(5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos.
(6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos.
(7) Média calculada após transformação logarítmica.
Cuiabá
João Pessoa
24º
25º
Brasília
Belo Horizonte
22º
23º
Curitiba
Goiânia
20º
21º
Boa Vista
Vitória
18º
Fortaleza
17º
19º
Maceió
Palmas
15º
16º
Teresina
Aracaju
13º
14º
Natal
Campo Grande
11º
12º
Recife
Salvador
9º
10º
5,523
Rio de Janeiro
Macapá
7º
8º
5,910
5,845
Belém
São Luís
5º
5,975
6,053
6,141
7,429
Índice
6º
Florianópolis
Manaus
3º
4º
Porto Alegre
Porto Velho
1º
Capitais
2º
Ranking
14,5
24,5
18,8
30,8
28,3
22,8
27,4
28,0
37,5
38,3
27,5
26,4
27,2
21,5
31,1
32,0
22,9
31,6
37,9
28,9
39,3
45,5
40,6
51,3
65,2
52,8
95,6
Taxa de detecção(1)
Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
1,2
-2,0
-0,8
-2,4
0,7
1,2
0,8
-0,2
-1,3
-1,4
0,2
2,5
0,2
1,5
1,1
1,4
1,6
1,5
0,6
2,9
-1,9
2,6
1,1
1,6
-2,3
6,4
-2,2
Δ taxa de detecção(2)
2,4
7,1
4,9
9,6
5,2
4,5
6,3
8,2
9,1
6,8
6,7
3,3
7,4
5,5
7,7
6,5
5,4
8,9
10,4
6,8
12,8
12,0
15,2
11,1
14,0
10,2
30,1
Taxa de mortalidade(3)
0,4
-0,7
0,5
-0,5
0,0
0,1
-0,3
0,5
-1,0
-1,0
0,3
0,4
0,3
0,4
0,1
-0,4
0,6
0,5
-0,1
1,9
0,0
0,5
0,7
0,7
-1,0
0,1
-1,2
Δ taxa de mortalidade(4)
2,1
2,7
1,3
0,8
1,5
1,7
1,9
2,1
3,4
6,0
3,5
4,7
7,8
4,8
3,3
5,7
5,6
5,0
7,2
4,9
6,4
4,8
9,3
8,0
15,8
8,3
20,7
Taxa de detecção
<5 anos(5)
-1,6
-0,3
-0,5
-1,2
-0,1
0,3
0,3
-1,4
0,0
-1,6
-0,5
2,3
-1,1
2,4
-0,6
0,9
0,6
0,2
-0,3
0,8
0,2
-1,9
-2,8
-0,6
-2,2
-0,7
-2,9
Δ taxa de detecção
<5 anos(6)
326
310
263
287
290
261
279
305
352
286
277
289
303
269
239
297
254
256
284
288
292
207
265
259
342
247
327
Média do primeiro CD4(7)
Aids
Ministério da Saúde
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Ranking
Municípios
UF
Índice
Taxa de
detecção(1)
Δ taxa de
detecção(2)
Taxa de mortalidade(3)
Δ taxa de
mortalidade(4)
Taxa de
detecção
<5 anos(5)
Δ taxa de
detecção
<5 anos(6)
Média do
primeiro CD4(7)
1º
Porto Alegre
RS
7,429
95,6
-2,2
30,1
-1,2
20,7
-2,9
327
2º
Sapucaia do Sul
RS
7,016
55,6
-0,7
18,7
0,6
26,4
0,1
335
3º
Alvorada
RS
6,884
84,0
-2,9
25,0
-1,5
11,2
4,0
330
4º
Rio Grande
RS
6,864
73,5
4,4
20,8
2,4
5,4
0,1
334
5º
Queimados
RJ
6,740
40,5
5,3
18,6
0,9
13,0
3,2
279
6º
Marituba
PA
6,600
39,0
4,6
14,2
1,5
9,9
4,9
232
7º
Paranaguá
PR
6,542
49,5
-1,7
23,0
2,2
5,9
2,2
272
8º
Canoas
RS
6,516
69,8
-1,0
22,2
0,5
13,7
-5,4
313
9º
São Lourenço da Mata
PE
6,275
26,8
3,2
8,3
1,9
21,1
0,5
309
10º
Santa Maria
RS
6,161
43,5
1,5
16,3
1,4
15,2
-4,6
341
11º
São Leopoldo
RS
6,146
65,4
-5,2
21,1
0,3
9,1
0,0
398
12º
Porto Velho
RO
6,141
52,8
6,4
10,2
0,1
8,3
-0,7
247
13º
Viamão
RS
6,070
62,8
-4,8
19,9
-1,0
14,0
-3,2
319
14º
Florianópolis
SC
6,053
65,2
-2,3
14,0
-1,0
15,8
-2,2
342
15º
Manaus
AM
5,975
51,3
1,6
11,1
0,7
8,0
-0,6
259
16º
Cachoeirinha
RS
5,934
44,6
3,4
10,6
0,6
8,8
0,2
293
17º
Belém
PA
5,910
40,6
1,1
15,2
0,7
9,3
-2,8
265
18º
Brusque
SC
5,882
46,1
4,4
10,1
0,1
9,7
0,0
336
19º
Itajaí
SC
5,867
76,3
-4,7
28,8
-5,4
7,6
-2,2
343
20º
Tucuruí
PA
5,846
32,0
0,5
7,0
0,4
19,4
0,0
334
21º
São Luís
MA
5,845
45,5
2,6
12,0
0,5
4,8
-1,9
207
22º
Muriaé
MG
5,843
18,7
-0,4
8,5
0,0
21,5
4,0
407
23º
Corumbá
MS
5,761
24,8
2,8
5,4
-0,9
11,3
5,7
218
24º
Timon
MA
5,720
20,2
1,0
8,2
0,6
7,2
1,8
151
25º
Magé
RJ
5,701
35,3
3,6
9,0
0,5
6,1
1,5
273
26º
Novo Hamburgo
RS
5,690
44,3
1,8
13,5
1,0
6,8
-2,9
353
27º
Pelotas
RS
5,680
34,7
-2,4
14,5
0,5
10,7
0,2
357
28º
Cabo de Santo Agostinho
PE
5,680
35,9
-2,0
11,7
0,3
9,4
1,8
292
29º
Olinda
PE
5,644
39,2
2,7
12,1
0,6
4,0
-0,8
282
30º
São José de Ribamar
MA
5,611
30,4
2,0
8,2
0,9
4,6
0,0
189
31º
Colombo
PR
5,589
28,9
2,3
9,4
1,4
3,9
1,7
268
32º
Castanhal
PA
5,580
32,4
5,2
7,5
1,0
8,5
-2,0
318
33º
Bauru
SP
5,555
24,6
0,1
12,5
1,7
6,4
0,0
311
34º
Lages
SC
5,548
30,2
-2,3
14,5
2,1
6,3
-2,0
311
35º
Franco da Rocha
SP
5,542
20,6
1,2
6,7
1,1
10,3
2,6
302
36º
Rio de Janeiro
RJ
5,534
39,3
-1,9
12,8
0,0
6,4
0,2
292
37º
Uruguaiana
RS
5,533
45,8
-9,7
22,6
-2,1
17,4
-4,9
407
38º
Macapá
AP
5,523
28,9
2,9
6,8
1,9
4,9
0,8
288
39º
Cachoeiro de Itapemirim
ES
5,521
22,8
0,1
10,8
1,4
10,6
0,0
373
40º
Recife
PE
5,519
37,9
0,6
10,4
-0,1
7,2
-0,3
284
41º
Duque de Caxias
RJ
5,513
30,6
-1,3
13,5
0,3
7,3
-0,2
293
42º
Palhoça
SC
5,508
53,5
-1,7
8,9
-1,1
10,1
0,1
354
43º
Dourados
MS
5,505
34,1
6,4
7,0
-0,5
4,3
3,2
345
44º
Balneário Camboriú
SC
5,504
77,4
2,5
14,8
-0,3
0,0
-8,1
369
45º
São José
SC
5,496
56,2
-1,5
14,3
-1,2
7,7
-3,9
330
46º
Umuarama
PR
5,467
20,3
5,1
9,5
0,2
10,6
0,0
418
47º
Salvador
BA
5,460
31,6
1,5
8,9
0,5
5,0
0,2
256
48º
Igarassu
PE
5,458
28,7
2,7
10,2
1,2
0,0
0,0
216
49º
Guaratinguetá
SP
5,458
18,3
-0,7
9,7
0,0
10,0
3,7
313
50º
Cascavel
PR
5,457
22,4
1,3
6,4
-0,1
9,9
3,7
301
(continua)
51
Aids
Ministério da Saúde
(continuação) Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013
Ranking
Municípios
UF
Índice
Taxa de
detecção(1)
Taxa de mortalidade(3)
Δ taxa de
mortalidade(4)
Taxa de
detecção
<5 anos(5)
Δ taxa de
detecção
<5 anos(6)
Média do
primeiro CD4(7)
51º
Eunápolis
BA
5,454
27,1
1,3
8,2
0,2
11,6
-2,1
277
52º
Gravataí
RS
5,430
47,6
-2,5
14,2
-0,9
5,8
-1,1
323
53º
Ananindeua
PA
5,409
35,6
1,9
10,6
1,0
2,6
-3,7
233
54º
Juiz de Fora
MG
5,401
34,4
-0,7
11,1
0,7
9,1
-2,1
378
55º
Bacabal
MA
5,394
26,7
-2,0
7,3
-0,1
7,1
2,7
216
56º
Joinville
SC
5,385
41,2
-1,0
9,7
-0,8
4,8
2,1
289
57º
São Vicente
SP
5,381
26,7
-1,0
14,3
1,1
4,3
-2,0
290
58º
Ponta Grossa
PR
5,375
25,2
1,8
6,1
0,7
4,2
2,1
239
59º
Barretos
SP
5,354
46,9
-2,4
13,6
-1,5
4,9
0,0
310
60º
Nova Iguaçu
RJ
5,351
29,4
-0,9
13,7
0,0
3,7
-1,0
254
61º
Uberaba
MG
5,335
30,0
-0,2
8,8
0,3
3,6
0,1
220
62º
Paragominas
PA
5,331
32,8
5,8
7,3
0,2
0,0
0,0
254
63º
Codó
MA
5,328
28,6
2,7
8,1
1,8
2,7
-4,1
226
64º
Criciúma
SC
5,298
59,9
-4,9
14,3
-1,6
8,1
-6,0
305
65º
Marília
SP
5,281
16,0
0,6
5,2
0,0
7,9
3,9
259
66º
Foz do Iguaçu
PR
5,273
30,4
0,9
8,1
1,4
3,4
-1,9
270
67º
Vila Velha
ES
5,273
32,5
-1,1
8,7
-0,2
8,7
0,1
341
68º
Natal
RN
5,246
22,9
1,6
5,4
0,6
5,6
0,6
254
69º
Campo Grande
MS
5,238
32,0
1,4
6,5
-0,4
5,7
0,9
297
70º
Teresina
PI
5,237
31,1
1,1
7,7
0,1
3,3
-0,6
239
71º
Belford Roxo
RJ
5,232
32,3
-1,8
11,6
-0,1
3,0
-0,4
261
72º
Araraquara
SP
5,230
23,9
1,5
7,9
0,6
2,8
0,0
242
73º
Aracaju
SE
5,222
21,5
1,5
5,5
0,4
4,8
2,4
269
74º
Sertãozinho
SP
5,218
19,0
3,5
6,8
1,1
0,0
0,0
207
75º
Imperatriz
MA
5,214
29,8
0,9
8,1
1,1
0,0
0,0
251
76º
Maceió
AL
5,213
27,2
0,2
7,4
0,3
7,8
-1,1
303
77º
Rondonópolis
MT
5,212
36,3
0,8
9,1
-0,8
4,2
1,6
364
78º
Caraguatatuba
SP
5,208
40,2
-0,9
12,9
-0,5
0,0
0,0
302
79º
Passo Fundo
RS
5,200
29,1
0,8
11,6
-0,4
5,5
2,1
522
80º
Palmas
TO
5,199
26,4
2,5
3,3
0,4
4,7
2,3
289
81º
Chapecó
SC
5,198
25,2
-0,1
6,0
-0,3
7,7
1,9
302
82º
Bragança
PA
5,198
23,6
0,5
6,9
1,2
2,8
0,0
246
83º
Caxias do Sul
RS
5,193
29,0
1,8
7,3
-0,1
7,2
1,7
459
84º
Santa Rita
PB
5,181
20,5
0,6
7,1
1,7
0,0
0,0
209
85º
Tatuí
SP
5,178
24,1
2,3
11,6
1,1
0,0
0,0
362
86º
Juazeiro
BA
5,151
20,9
2,7
5,5
0,5
1,9
1,4
244
87º
Araucária
PR
5,145
21,3
0,8
5,7
0,4
3,6
2,7
275
88º
Mogi Guaçu
SP
5,134
14,6
0,4
7,9
0,0
11,8
0,0
411
89º
Parauapebas
PA
5,132
28,0
4,6
6,9
0,8
1,9
0,0
400
90º
São José do Rio Preto
SP
5,130
30,4
-2,7
11,0
-0,6
5,7
-1,0
281
91º
Itaboraí
RJ
5,129
26,3
-2,1
11,3
1,1
2,2
0,3
337
92º
Maricá
RJ
5,127
19,4
1,7
6,7
1,0
0,0
0,0
204
93º
Cariacica
ES
5,113
26,0
-0,9
8,9
-0,4
5,0
1,1
305
94º
Poá
SP
5,112
14,6
0,1
6,8
0,8
8,8
0,0
334
95º
Nilópolis
RJ
5,105
25,8
-3,5
16,1
-0,6
3,6
-4,8
207
96º
Santa Cruz do Sul
RS
5,105
39,8
0,8
10,3
-0,4
0,0
0,0
355
97º
Almirante Tamandaré
PR
5,102
27,0
-0,5
7,9
0,4
0,0
0,0
211
98º
Itu
SP
5,097
22,8
-2,4
7,5
-1,0
9,7
0,0
263
99º
Niterói
RJ
5,095
33,7
-1,7
9,4
-0,2
5,6
-2,9
281
100º
Parnamirim
RN
5,094
21,6
4,1
3,9
0,0
4,2
1,6
306
FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais.
NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos.
(2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos.
(3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos.
(4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos.
(5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos.
(6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos.
(7) Média calculada após transformação logarítmica.
52
Δ taxa de
detecção(2)
Capítulo 2
Monitoramento
Clínico
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Monitoramento Clínico
O acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral (TARV),
implantado no Brasil desde 1996, causou importante impacto na
morbimortalidade por aids (FAZITO-REZENDE et al., 2010), com aumento da
sobrevida de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) (CHEQUER et al., 1992,
MARINS et al., 2003, MATIDA et al., 2008).
Em dezembro de 2013, o Brasil deu outro passo inovador e de
vanguarda para a resposta à epidemia de HIV/aids: tornou-se o primeiro país
em desenvolvimento e o terceiro do mundo a recomendar o início imediato
da TARV para todas as PVHA, independentemente da contagem de CD4,
considerando a motivação do paciente (BRASIL, 2013). A implementação
do tratamento como prevenção (TasP) tem sido reconhecida como uma das
mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão
do HIV (HULL et al., 2014; COHEN et al., 2011; MONTANER et al., 2010).
Nesse contexto, o monitoramento clínico das PVHA, incluindo
a cascata de cuidado contínuo, torna-se essencial para se conhecerem os
esforços necessários a maximizar os efeitos das intervenções e nortear as
ações para conter o avanço da epidemia de HIV/aids (NOSYK et al., 2014).
O Gráfico 1 apresenta a cascata de cuidado contínuo para o Brasil,
em 2013. Nesse ano, estima-se que 734 mil pessoas vivam com o HIV/aids,
das quais 80% (589 mil) já haviam sido diagnosticadas. Aproximadamente
dois terços (537 mil) das PVHA estavam vinculadas a algum serviço de saúde
e 448 mil (61%) continuaram retidas no serviço. Das 355 mil PVHA que
estavam em TARV, em 2013, 293 mil apresentaram supressão da carga viral
(CV), com valor inferior a 1.000 cópias/mL, e 255 mil possuíam carga viral
indetectável (inferior a 50 cópias/mL).
Gráfico 1. Cascata de cuidado contínuo. Brasil, 2013
800
734
700
100%
589
600
537
80%
(em milhares)
500
73%
448
61%
400
355
48%
300
293
16
22
255
200
CV<=200
CV<=50
100
0
Infectados pelo HIV
Diagnosticados
Vinculados
Retidos
TARV
CV<=1000
Com CV indetectável
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos identificados no Sinan até 30/06/2013 e no SIM, Siscel e Siclom até 31/12/2013.
Nota: as estimativas apresentadas referem-se a meados do ano de 2013, com exceção do número de PVHA em TARV e daquelas em TARV com CV indetectável.
Um dos pontos mais importantes para o sucesso da implementação
do tratamento como prevenção é o diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV
(MONTANER, 2013). Internacionalmente, o monitoramento da ampliação do
diagnóstico é realizado pelo acompanhamento da proporção de PVHA virgens
de tratamento que chegam ao serviço de saúde com comprometimentos
imunológicos, esses últimos medidos pelo valor do CD4 (PAHO/WHO, 2014).
O Gráfico 2 mostra a evolução desse indicador no Brasil. Há uma
tendência de declínio na proporção de PVHA chegando ao serviço com valor de
CD4 inferior a 200 células/mm3, que passou de 31%, em 2009, para 26%,
até outubro de 2014. As UF com as maiores proporções de PVHA virgens de
tratamento, segundo o valor do primeiro CD4 inferior a 200 células/mm3,
são Maranhão (36%), Roraima (35%), Piauí (34%), Goiás (33%) e Ceará
(32%) (Gráfico 3). Por outro lado, as menores proporções de diagnóstico
tardio foram encontradas entre aqueles residentes no Rio Grande do Sul
(26%), em Mato Grosso (23%), em São Paulo (22%), no Espírito Santo
(22%) e em Santa Catarina (21%).
55
Aids
Ministério da Saúde
Gráfico 2. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo o ano da coleta. Brasil, 2009 a 2014*
35%
31%
31%
30%
30%
29%
28%
26%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
2009
2010
2011
2012
2013
2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Gráfico 3. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo a UF de residência. Brasil, 2014*
40%
36%
35%
35% 34%
33%
30%
32% 32% 31%
31% 31%
31% 31% 30% 30%
30% 30%
30% 29%
28% 28%
27% 26% 26%
26%
24%
25%
23%
22% 22%
21%
20%
15%
10%
5%
0%
MA RR
PI
GO CE
RN
PB
PE MS AM
AP
TO
AC RO
AL
DF
SE
PA
BA
PR
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
56
BR MG RJ
RS
MT
SP
ES
SC
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
O Gráfico 4 apresenta um dos efeitos da implementação do TasP
observados desde dezembro de 2013, no Brasil. Com a recomendação de
início de tratamento independentemente da contagem de CD4, a proporção
de PVHA adultas que iniciam TARV com CD4 superior a 500 células/mm3 mais
que dobrou entre 2013 e 2014, passando de 17% para 37% nesse período,
respectivamente. Vale ressaltar que o consenso de tratamento ARV anterior
(BRASIL, 2012), recomendava tratamento para PVHA com CD4 inferior a 500
células por mm3.
Gráfico 4. Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado, no máximo, 6 meses
antes do início do tratamento, por ano de início. Brasil, 2009-2014*
100%
90%
80%
14%
12%
11%
15%
17%
18%
15%
17%
37%
24%
70%
34%
60%
37%
50%
36%
36%
25%
32%
40%
26%
30%
18%
20%
35%
35%
34%
29%
24%
10%
0%
2009
2010
2011
2012
20%
2013
2014
<=200
201-350
351-500
501+
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Diferenças regionais marcantes são identificadas na distribuição
das PVHA adultas segundo o valor de CD4 ao início do tratamento e estão
apresentadas no Gráfico 5. Destacam-se as proporções de PVHA que iniciam
TARV com CD4 superior a 500 células/mm3, observadas no Ceará (51%), em
Santa Catarina (45%), no Amazonas (42%), no Espírito Santo (40%), em São
Paulo (40%) e no Tocantins (40%).
Gráfico 5: Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado no máximo 6 meses
antes do início do tratamento, por UF de residência. Brasil, 2009-2014*
100%
90%
80%
51%
27% 27% 27% 27%
31% 30% 30% 30% 29%
34% 34% 34% 33% 33% 33%
38% 37% 36% 35% 35%
39%
40%
40%
40%
45% 42% 42%
70%
60%
14%
50%
40%
20%
24%
30%
24%
19%
15% 22%
10%
14% 14%
20%
23% 21% 25% 25%
22%
27%
28% 29% 29%
24%
23% 23% 28% 26%
22%
14% 17%
20%
27% 26%
21%
14%
14%
17% 18%
16% 16% 16%
23% 26%
17%
18% 18%
19% 20%
18%
25%
18% 18%
20%
20%
19% 19% 18%
24%
31%
19% 18% 20%
26% 27%
18%
19% 19% 25% 24% 22% 26%
23% 22% 18%
20% 23%
22%
20% 24%
21% 20%
29% 29% 29% 29% 28% 28%
25%
rá
Pa
te
ni
a
R
on
dô
re
or
Ac
do
e
nd
ro
R
io
G
ra
G
o
at
M
<=200
N
l
o
hã
an
í
Su
ar
ss
M
Pi
o
do
e
nd
ra
G
io
R
do
au
Su
l
hi
a
Ba
l
a
ai
m
or
e
ra
de
Fe
R
ná
ip
rg
Se
tri
to
is
ba
aí
Pa
ra
D
Es
Pa
r
ap
á
pí ona
rit
s
o
Sa
Sã nto
o
Pa
To ulo
ca
nt
in
s
R
G
io
de oiá
Ja s
ne
iro
Br
as
il
Al
ag
oa
s
Am
az
Am
rá
ar
ea
Sa
n
ta
C
at
C
in
a
0%
201-350
351-500
501+
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
57
Aids
Ministério da Saúde
No que se refere à distribuição regional e considerando-se as PVHA com 15
anos e mais, nota-se, em 2013, que mais da metade daquelas PVHA que estavam
em TARV residiam em três UF: São Paulo, com um terço das PVHA em TARV (95 mil),
Rio de Janeiro (45 mil) e Rio Grande do Sul (36 mil) (Gráfico 7).
Até outubro de 2014, quase 400 mil PVHA se encontravam em
TARV, um aumento de aproximadamente 12% quando comparado a 2013 e
mais do que o dobro do observado em 2009 (Gráfico 6).
Gráfico 6. Número de PVHA em TARV por ano de dispensação. Brasil, 1999-2014*
450
398
400
355
350
313
300
284
(em milhares)
257
250
231
200
165
157
150
113
100
125
193
181
174
140
93
85
50
0
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Gráfico 7. Número de PVHA de 15 anos e mais em TARV. Brasil, 2013
100
95
90
80
70
(em milhares)
60
50
45
40
36
30
27
20
20
18
12
11
10
0
SP
RJ
RS MG SC
PR
PE
BA
8
PA
8
7
GO CE
6
6
ES MA
5
DF
5
3
MT MS
3
3
3
3
2
2
1
PB
RN
AL
PI
RO
SE
TO
0,77 0,65 0,43 0,19
RR
AP
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
Nota 1: PVHA com pelo menos uma dispensação nos últimos 100 dias de 2013.
Nota 2: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o SICLOM operacional.
58
AC AM
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Outro efeito da implantação do TasP é apresentado no Gráfico 8.
Verifica-se um crescimento de quase 30% no número de PVHA de 15 anos
e mais que iniciaram tratamento até outubro de 2014, quando comparadas
àquelas que iniciaram tratamento até outubro de 2013. Nesse período,
quase 60 mil pessoas maiores de 15 anos iniciaram TARV no Brasil. Observa-
se, também, que em 10 UF o aumento no número de PVHA que iniciaram
tratamento até outubro, entre 2013 e 2014, foi superior à média nacional
(Tabela A). Destacam-se os estados do Amazonas e do Ceará, que este ano
investiram na implantação do Siclom Operacional e, por isso, apresentam
crescimento atípico.
Gráfico 8. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento até outubro de cada ano, segundo ano de início. Brasil, 2010-2014*
70000
59895
60000
50000
40000
46578
40062
37203
35691
30000
20000
10000
0
2010
2011
2012
2013
2014*
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
59
Aids
Ministério da Saúde
Tabela A. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento, segundo a UF de residência e o ano de início. Brasil, 2009-2014*
Região/UF
2009
2010
2011
2012
2013
2014*
Brasil
38,532
37,118
35,629
39,958
46,366
59,680
Norte
1,670
1,934
1,995
2,578
3,022
4,183
274
225
262
268
400
401
Acre
33
57
61
78
70
73
Amazonas
56
51
31
71
57
567
Roraima
4
329
5
237
174
255
1,117
1,100
1,460
1,348
1,888
2,299
Amapá
99
104
90
149
181
274
Tocantins
87
68
86
427
252
314
Nordeste
6,987
6,172
6,223
7,405
8,828
11,683
Maranhão
648
656
634
1,779
1,179
1,460
Piauí
268
295
291
397
423
509
Ceará
914
613
648
967
1,204
2,496
Rio Grande do Norte
252
300
317
361
514
721
Paraíba
1,893
387
416
409
532
589
Pernambuco
1,423
1,506
1,594
1,479
2,225
2,563
Alagoas
308
317
318
321
491
662
Sergipe
165
187
196
191
333
406
1,116
1,911
1,809
1,501
1,927
2,277
20,440
18,888
17,092
18,977
20,726
27,152
2,379
2,303
2,642
2,634
3,330
3,886
Espírito Santo
557
664
679
713
931
1,295
Rio de Janeiro
6,963
5,990
5,078
4,939
5,843
7,941
10,541
9,931
8,693
10,691
10,622
14,030
Sul
7,325
7,492
7,831
8,373
10,464
12,566
Paraná
1,717
1,740
1,737
1,983
2,548
3,273
Santa Catarina
1,982
2,078
2,268
2,287
2,687
3,347
Rio Grande do Sul
3,626
3,674
3,826
4,103
5,229
5,946
Centro-Oeste
2,110
2,632
2,488
2,625
3,326
4,096
Mato Grosso do Sul
562
1,005
422
485
604
710
Mato Grosso
471
523
629
557
709
961
Goiás
673
665
912
981
1,236
1,502
Distrito Federal
404
439
525
602
777
923
Rondônia
Pará
Bahia
Sudeste
Minas gerais
São Paulo
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no SISCEL e SICLOM até 31/10/2014.
* Até outubro de 2014.
Nota: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o Siclom operacional.
60
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Utilizada como indicador de efetividade da TARV, a distribuição das PVHA
em tratamento por valor da carga viral (CV) está apresentada no Gráfico 9. Constatase um ligeiro aumento na proporção de PVHA em TARV em tratamento há pelo menos
seis meses, com carga viral indetectável (inferior a 50 células/mL), que passou de
75% para 78%, entre 2009 e 2014, respectivamente. Considerando-se a supressão
viral com CV inferior a 1.000 células/mL, conforme definido internacionalmente
(PAHO/WHO, 2014), em 2014, a supressão viral atinge 88% das PVHA em TARV,
sendo 85% em 2009.
Gráfico 9. Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV há pelo menos 6 meses, segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por
ano da dispensação. Brasil, 2009-2014*
100%
90%
80%
70%
60%
75%
76%
77%
5%
4%
6%
6%
7%
6%
8%
8%
2009
2010
80%
78%
78%
6%
4%
5%
6%
6%
5%
4%
5%
7%
6%
8%
7%
2013
2014
50%
40%
30%
20%
10%
0%
4%
4%
2011
10001+
2012
1001-10000
201-1000
51-200
4%
5%
<=50
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014
* Até outubro de 2014.
A análise por UF mostra que a supressão viral (CV inferior a
1.000 cópias/mL), no Brasil, variou de 91% no Distrito Federal a 72% no
Amazonas. Proporções de PVHA em TARV há pelo menos seis meses com CV
inferior a 50 cópias/mL superiores a 80% foram observadas em Minas Gerais
(80%), Rio de Janeiro (80%), Goiás (82%), Distrito Federal (82%), Piauí
(83%) e Acre (84%) (Gráfico 10).
Gráfico 10: Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por ano da dispensação.
Brasil, 2009-2014*
100%
90%
90% 90% 91% 90% 90% 89% 89%
89% 89% 88% 90% 88% 88%
86%
86% 86% 86%
86% 86% 86% 86% 86%
86%
86%
82% 83%
78%
80%
72%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AC
PI
DF GO
RJ MG CE
ES
SP RR TO
PR
BR MT SC
CV <= 50 cel/ml
PE MA RO BA
RS MS RN
SE
PB
PA
AP
AL
AM
CV <= 1000 cel/ml
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014
* Até outubro de 2014.
61
Aids
Ministério da Saúde
Considerações finais
Os resultados apresentados neste Boletim reafirmam que o país se
encontra no caminho certo para a implantação do TasP, aumentando o acesso
ao tratamento, refletido, especialmente, no aumento da proporção de PVHA
que iniciaram tratamento com CD4 superior a 500 células/mm3. Além disso, a
entrada de indivíduos com CD4 considerado alto não influenciou na supressão
viral, que continuou em patamares elevados, os quais podem ser comparados
aos encontrados em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá
(MCMAHON et al., 2013).
No que se refere ao diagnóstico tardio, foi observada tendência
de diminuição; a proporção de PVHA que chegou ao sistema de saúde com
CD4 inferior a 200 células/mm3, no Brasil, encontra-se em patamares
semelhantes à mensurada nos Estados Unidos da América e na União
Europeia (NAKAGAWA et al., 2014). Entretanto, ainda é necessária a
intensificação das ações de diagnóstico, buscando a facilitação do acesso
ao teste de HIV, sobretudo para as populações-chave reconhecidamente
mais afetadas pela infecção pelo HIV/aids. Nesse contexto, a estratégia
“Viva Melhor Sabendo” já conta com 60 ONG de todo o país levando
o diagnóstico rápido por meio do fluido oral para quem precisa ser
diagnosticado, especialmente gays e outros homens que fazem sexo com
62
homens, transexuais, travestis, pessoas que usam drogas e profissionais
do sexo.
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do
Ministério da Saúde espera que, com essas iniciativas, um grande volume de
PVHA possa se beneficiar do início precoce da TARV, na perspectiva da melhoria
da qualidade de vida individual e da redução da transmissão do HIV.
Govindasamy et al. (2014) afirmaram que a estratégia do TasP visa
ao aumento da proporção de indivíduos em TARV e com carga viral indetectável
e, consequentemente, com baixo risco de transmissão do HIV. Porém, o sucesso
dessa estratégia depende da capacidade de se iniciar o tratamento antes que
a carga viral aumente, diagnosticando as PVHA o mais precocemente possível,
a fim de assegurar a adesão ao tratamento e, sobretudo, de manter esses
pacientes em tratamento eficaz e de longo prazo.
Esse monitoramento é de suma importância para a adequada
implantação das ações relacionadas ao tratamento e ao cuidado das PVHA.
Além disso, as análises realizadas mostraram a importância do monitoramento
na produção de evidências para o acompanhamento de longo prazo da resposta
brasileira ao HIV, no que diz respeito ao acesso e à adesão ao tratamento, bem
como à qualidade da assistência.
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações de terapia antirretroviral
para adultos vivendo com HIV/aids no Brasil – 2012. Versão preliminar. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/
files/anexos/publicacao/2012/52140/consenso_adulto2012_principais_mudancas_pdf_11946.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/
publicacao/2013/55308/protocolo_13_3_2014_pdf_28003.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/
anexos/publicacao/2014/55939/08_05_2014_protocolo_pediatrico_pdf_36225.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014.
CHEQUER, P.; HEARST, N.; HUDES, E. S.; CASTILHO, E.; RUTHERFORD, G.; LOURES, L. et al. Determinants of survival in adult Brazilian AIDS patients,
1982-1989. The Brazilian State AIDS Program Co-Ordinators. AIDS, [S.l.], v. 6, p. 483-7, 1992.
COHEN, M. S.; CHEN, Y. Q.; MCCAULEY, M.; GAMBLE, T., HOSSEINIPOUR, M. C.; KUMARASAMY, N. et al. Prevention of HIV-1 Infection with Early
Antiretroviral Therapy 2011. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 365, p. 493-505, 2011.
FAZITO-REZENDE, E. L. L.; VASCONCELOS, A. M. N.; PEREIRA, M. G. Causes of death among people living with HIV/AIDS in Brazil. Braz. J. Infect. Dis.,
[S.l.], v. 14, n. 6, p. 558-563, 2010.
GOVINDASAMY, D.; KRANZER, K.; FORD, N. Strengthening the HIV cascade to ensure an effective future ART response in sub-Saharan Africa. Trans. R. Soc.
Trop. Med. Hyg., [S.l.], v. 108, n. 1, p. 1-3, jan. 2014.
HULL, M.; LANGE, J.; MONTANER, J. S. Treatment as Prevention – Where Next? Curr. HIV/AIDS Rep., [S.l.], 12 nov. 2014. No prelo.
MARINS, J. R. P.; JAMAL, L. F.; CHEN, S. Y.; BARROS, M. B.; HUDES, E. S.; BARBOSA-JR, A.; CHEQUER, P.; TEIXEIRA, P. R.; HEARST, N. Dramatic
improvement in survival among adult Brazilian AIDS patients. AIDS, [S.l.], v. 17, p. 1675-1682, 2003.
MATIDA, L. H.; RAMOS-JR, A. N.; MARQUES, H. H. S.; DELLA NEGRA, M.; SUCCI, R. C. M.; HEARST, N. Ampliação da sobrevivência de crianças com aids:
uma resposta brasileira sustentável. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Boletim
Epidemiológico AIDS DST, Brasília, Ano V, n. 1, 2008. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/Boletim2008_versao1_6.pdf>.
Acesso em: 20 mai. 2014.
MCMAHON, J. H.; ELLIOTT, J. H.; BERTAGNOLIO, S.; KUBIAK, R.; JORDAN, M. R. Viral suppression after 12 months of antiretroviral therapy in low- and
middle-income countries: a systematic review. Bull. World. Health. Organ., [S.l.], v. 91, n. 5, p. 377-385E, 1 mai. 2013.
MONTANER, J. S. G.; LIMA, V. D.; BARRIOS, R.; YIP, B.; WOOD, E.; KERR, T. et al. Association of highly active antiretroviral therapy coverage, population
viral load, and yearly new HIV diagnoses in British Columbia, Canada: a population-based study. Lancet Infect. Dis., [S.l.], v. 376, p. 532-39, 2010.
MONTANER, J. S. G. Treatment as prevention: toward an AIDS-free generation. Top. Antivir. Med., [S.l.], v. 21, n. 3, p.110-4, jul.-ago. 2013.
NAKAGAWA, F.; PHILLIPS, A. N.; LUNDGREN, J. D. Update on HIV in Western Europe. Curr. HIV/AIDS. Rep., [S.l.], v. 11, n. 2, p. 177-85, jun. 2014.
NOSYK, B.; MONTANER, J. S. G.; COLLEY, G.; LIMA, V. D.; CHAN, K.; HEATH, K. The cascade of HIV care in British Columbia, Canada, 1996-2011: a
population-based retrospective cohort study. Lancet Infect. Dis., [S.l.], v. 14, n. 1, p. 40-9, jan. 2014.
PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION (PAHO); WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). HIV Continuum of Care Monitoring Framework 2014. Disponível
em: <http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=25746&Itemid=>. Acesso em: 24 nov. 2014.
XIA, Q.; KOBRAK, P.; WIEWEL, E. W.; TORIAN, L. V. The high proportion of late HIV diagnoses in the USA is likely to stay: findings from a mathematical
model. AIDS Care, [S.l.], v. 22, p. 1-7, set. 2014.
63
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Capítulo 3
Indicadores
65
66
Detecção de casos de aids
por sexo
Distribuição percentual de
casos novos de aids segundo
categoria de exposição
Taxa de detecção de aids em
menores de cinco anos de
idade
Taxa de detecção de casos
de aids
INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
População residente nesse mesmo local, no mesmo ano
de notificação
Número de casos de aids por sexo, em um determinado
ano de diagnóstico e local de residência
________________________________
Total de casos novos de aids no mesmo local de
residência e ano de notificação
Número total de casos de aids segundo categoria de
exposição (heterossexual, homossexual, bissexual, UDI,
transfusão sanguínea, acidente de trabalho, transmissão
vertical, ignorado/em branco), em um determinado ano
de diagnóstico e local de residência
________________________________
População de menores de cinco anos de idade, residentes
nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação
Número de casos de aids em menores de cinco anos de
idade, em um determinado ano de diagnóstico e local
de residência
________________________________
População de residentes nesse mesmo local, no mesmo
ano de notificação
Número de casos de aids em um determinado ano de
diagnóstico e local de residência
_______________________________
CONSTRUÇÃO
x 100.000
x 100
x 100.000
x 100.000
Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por sexo.
Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por categoria de
exposição.
Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids
na população de menores de cinco anos de idade, segundo ano e
local de residência.
É utilizada como proxy da taxa de detecção de casos de aids por
transmissão vertical.
Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids na
população, segundo ano e local de residência.
UTILIDADE(S)
Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.
Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel)/
Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de
Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS.
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel)/
Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de
Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS.
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
FONTE(S)
Aids
Ministério da Saúde
Distribuição percentual por
escolaridade
Distribuição percentual por
raça/cor
Razão de sexo
Detecção de casos de aids em
jovens (15-24 anos)
INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
Total de casos novos de aids no mesmo ano de
notificação e local de residência
Número total de casos de aids segundo escolaridade, em
um determinado ano de diagnóstico e local de residência
________________________________
Total de casos novos de aids no mesmo ano de
notificação e local de residência
Número total de casos de aids segundo raça/cor, em um
determinado ano de diagnóstico e local de residência
________________________________
Número de casos confirmados de aids em indivíduos do
sexo feminino no mesmo ano de notificação e mesmo
local de residência
Número de casos confirmados de aids em indivíduos do
sexo masculino em um determinado ano de notificação e
local de residência
________________________________
População de jovens de quinze a vinte e quatro anos de
idade, residentes nesse mesmo local, no mesmo ano de
notificação
Número de casos de aids em jovens de quinze a vinte
e quatro anos de idade, em um determinado ano de
diagnóstico e local de residência
________________________________
CONSTRUÇÃO
x 100
x 100
x 100.000
Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por escolaridade.
Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por raça/cor.
Medir a relação quantitativa de casos de aids entre os sexos.
Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids
na população de jovens de quinze a vinte e quatro anos de idade,
segundo ano e local de residência.
UTILIDADE(S)
Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
FONTE(S)
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
67
68
Coeficiente de detecção de HIV
em gestantes
Coeficiente de mortalidade por
faixas etárias
Coeficiente bruto de
mortalidade por aids
INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
Número total de nascidos vivos residentes nesse mesmo
local, no mesmo ano de notificação
Número de casos de HIV detectados em gestantes em
um determinado ano de notificação e local de residência
________________________________
População de residentes nesse mesmo local, no
mesmo ano
Número de óbitos por aids (causa básica) por faixas
etárias, em determinado ano e local de residência
________________________________
População de residentes nesse mesmo local, no
mesmo ano
Número de óbitos por aids (causa básica) em
determinado ano e local de residência
________________________________
CONSTRUÇÃO
x 1.000
x 100.000
x 100.000
Medir a frequência de gestantes com HIV segundo ano e local de
residência.
Medir o risco de óbitos em consequência da aids na população
geral, por faixas etárias.
Medir o risco de óbitos em consequência da aids na população
geral.
UTILIDADE(S)
Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.
Número de nascidos vivos fornecido pelo SINASC.
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS.
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS.
Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.
FONTE(S)
Aids
Ministério da Saúde
Anexos
Aids
Ministério da Saúde
Anexo I – Portaria GM/MS nº 1.271 de 6 de junho de 2014
ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças,
agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do
anexo, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o
Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências;
Considerando o art. 10, incisos VI a IX, da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal,
estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, alterada pela Lei nº 12.461, de 26 de
julho de 2011, que determina a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em estabelecimentos de saúde
públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de
violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso às informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no
inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº
11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;
Considerando o Decreto Legislativo nº 395, publicado no Diário do Senado Federal em 13 de março de 2009, que aprova o texto revisado
do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005;
Considerando o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS); e
70
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à notificação compulsória no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS), resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo.
Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações
por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela
vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo
para os seres humanos;
IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;
V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia,
doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação,
a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis
pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública,
descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento
da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência
de doença ou agravo;
IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de
saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de
Notificação Compulsória; e
X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade,
mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).
CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e
privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
§ 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no
anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.
71
Aids
Ministério da Saúde
§ 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente
também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de
hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.
§ 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de
saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.
Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que
prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.
Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro)
horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no
anexo.
Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com
suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.
Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em
saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob
sua responsabilidade.
Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais
de saúde, órgãos de controle social e população em geral.
Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico
oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória.
Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos
e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização
desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação.
Art. 11. A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes
constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
Art. 12. A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União, nº 18,
Seção 1, do dia seguinte, p. 37.
ARTHUR CHIORO
72
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
13
12
11
8
9
10
2
3
4
5
6
7
1
Nº
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes
Acidente por animal peçonhento
Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
Botulismo
Cólera
Coqueluche
a. Dengue - Casos
b. Dengue - Óbitos
Difteria
Doença de Chagas Aguda
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
a. Doença Invasiva por “Haemophilus Influenzae”
b. Doença Meningocócica
Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
c. Varíola
Doenças febris hemorragicas emergentes/reemergentes:
a. Arenavirus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
Esquistossomose
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça a saúde pública (ver definição no Art. 2a desta portaria)
Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação
Febre Amarela
Febre de Chikungunya
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública
Febre Maculosa e outras Riquetsioses
Febre Tifóide
Hanseníase
Hantavirose
Hepatites Virais
HIV/AIDS - Infecção pelo Virus da Imunodeficiência Humana ou Sindrome de Imunodeficiência Adquirida
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência HUmana (HIV)
Influenza humana produzida por novo subtipo viral
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral
DOENÇA OU AGRAVO
(Ordem Alfabética)
Lista Nacional de Notificação Compulsória
ANEXO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
MS
Periodicidade de notificação
Imediata (<24 horas) para*
SES
SMS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Semanal*
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
73
74
Leptospirose
a. Malária na região amazônica
b. Malária na região extra amazônica
Óbito:
a. Infantil
b. Materno
Polioemielite por poliovirus selvagem
Peste
Raiva humana
Sídrome da Rubeola Congênita
Doenças Exantemáticas:
a. Sarampo
b. Rubéola
Sífilis:
a. Adquirida
b. Congênita
c. Em gestante
Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavirus
a. SARS-CoV
b. MERS-CoV
Tétano:
a. Acidental
b. Neonatal
Tuberculose
Varicela - Caso grave internado ou óbito
a. Violência: doméstica e/ou outras violências
b. Violência: sexual e tentativa de suicídio
DOENÇA OU AGRAVO
(Ordem Alfabética)
*Informação adicional:
Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS:
Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente a SMS.
44
45
46
43
41
42
40
35
36
37
38
39
34
32
33
Nº
X
X
X
X
X
X
X
X
MS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Periodicidade de notificação
Imediata (<24 horas) para*
SES
SMS
X
X
X
X
X
X
Semanal*
Aids
Ministério da Saúde
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Anexo II – Metodologias
III.1 – Nota técnica para preparação do banco de dados e construção das tabelas
Para a preparação deste Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2014, foi utilizado o banco de dados de aids nacional do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período de 1980 até junho de 2014. Para os dados de mortalidade, utilizou-se o Sistema
de Informação de Mortalidade (SIM), do qual foram selecionados os óbitos cuja causa básica foi HIV/aids (CID10: B20 a B24) no período
de 2000 a 2013. Por fim, do Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (Siscel) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos
(Siclom) foram utilizados todos os indivíduos registrados no sistema desde 2000 até junho de 2014.
As bases do Sinan versão Windows (criança e adulto), referentes aos registros notificados até 2006, encontram-se congeladas
e unificadas, o que significa que não foram realizados procedimentos de limpeza e relacionamento dessas bases entre si. Para as bases
da versão NET (criança e adulto) referentes aos registros notificados a partir de 2007, foram, primeiramente, retiradas as duplicidades,
considerando os seguintes campos de comparação: nome do paciente, nome da mãe e data de nascimento. Em seguida, as bases de criança
e adulto foram relacionadas entre si, com o intuito de identificar crianças que tenham sido notificadas na base de adultos.
O método de exclusão das duplicidades do Sinan (versão NET) considerou o critério de definição de caso e a data de diagnóstico.
Assim, os registros duplicados foram excluídos, segundo a hierarquia dos critérios (CDC adaptado, Rio Caracas, Critério óbito, HIV positivo e
descartado) e, em caso de empate (aqueles com o mesmo critério de definição), foi considerada a data de diagnóstico mais antiga.
O relacionamento entre todas as bases foi realizado utilizando como campos de comparação as informações do nome do paciente,
nome da mãe e data de nascimento e, como chaves de blocagem, os códigos fonéticos do primeiro e último nome do paciente e o sexo,
combinados de modos diferentes em três passos totalmente automatizados pelo software RecLink III.
Para a composição dos pares do relacionamento entre as plataformas do Sinan (Windows e NET), as informações do Windows foram
privilegiadas apenas nos casos em que se atende ao critério de definição. As informações acerca dos registros que não atenderam a esse
critério foram extraídas do NET.
Para os registros oriundos do SIM, foram retiradas as duplicidades, considerando os mesmos campos de comparação do Sinan.
As bases de dados do Siscel e do Siclom permitem a formação da base de cadastro dos pacientes que acessam a rede, seja para
realizar exames de CD4 ou carga viral, seja para receber medicamentos. Dessa base, foram retiradas as duplicidades utilizando os mesmos
campos de comparação do Sinan e SIM, e a base foi posteriormente relacionada com a base de dados do SIM.
Para a composição dos pares de registros encontrados por meio do relacionamento das bases do SIM e Siscel/Siclom, foram
consideradas as informações do Siscel/Siclom como privilegiadas naqueles registros que atenderam ao critério de definição. Para os registros
pareados que não atendem ao critério, as informações foram extraídas do SIM.
Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados foram relacionados com os registros do Sinan (Windows e NET combinados), com
o intuito de identificar provável subnotificação do Sinan e agregar a base de dados de aids. A composição dos pares originados por esse
relacionamento privilegiou as informações do Sinan apenas nos casos que atenderam ao critério de definição. Naqueles que não atenderam ao
critério, as informações foram obtidas a partir do Siscel/Siclom, e por último, se não atenderem ao critério pelo Siscel/Siclom, as informações
foram extraídas dos óbitos (SIM).
Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados que não foram pareados com o Sinan inseriram-se na base de aids nacional segundo
os seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos ou
óbito por aids oriundo do SIM. Aqueles que não atenderam a esses critérios foram excluídos da base de dados.
75
Aids
Ministério da Saúde
Do mesmo modo, foram excluídos da base os casos de aids notificados no Sinan e classificados como critério descartado ou HIV
positivo ou em branco, que não foram pareados com o SIM ou com o banco de cadastro do Siscel e Siclom. Adicionalmente, foram eliminados
aqueles pareados com o banco de cadastro que não atenderam aos seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com
presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos.
Os registros identificados como categoria de exposição “acidente de trabalho”, que não apresentaram a investigação dessa exposição,
foram reclassificados como ignorados e encaminhados para as respectivas Unidades de Federação para proceder-se à investigação.
Para os casos não notificados no Sinan, mas incorporados à base de aids nacional por serem provenientes do SIM, Siscel e Siclom,
foi criada a variável data de diagnóstico baseada na data do óbito (SIM) e na data da coleta do primeiro exame de CD4 (Siscel), de acordo
com a entrada do registro no banco de dados.
As tabelas referentes à Unidade de Federação (UF), sexo e faixa etária foram elaboradas considerando as informações do banco
relacionado (Sinan + SIM + Siscel/Siclom), enquanto as tabelas referentes à categoria de exposição, raça/cor e escolaridade foram
construídas considerando somente os dados do Sinan.
III.2 – Índice composto
Para a construção do índice composto, foram selecionados os seguintes indicadores:
i) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos;
ii) Variação média da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos;
iii) Taxa média de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos três anos;
iv) Variação média da taxa de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos cinco anos;
v) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos;
vi) Variação média da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos;
vii) Função inversa da média do logaritmo da primeira contagem de CD4 dos pacientes que entraram a partir de 2009 (f=1⁄logCD4),
excluídos os valores de CD4 iguais a zero e maiores de 3.000 células/mm³.
Em seguida, efetuou-se a padronização de cada um dos indicadores segundo a fórmula:
onde xi = valor observado de cada UF ou município;
valores do indicador.
= média de todos os valores do indicador;
= desvio-padrão de todos os
Por fim, aplicou-se a média ponderada desses indicadores padronizados, atribuindo-se peso 1 às taxas médias (indicadores i, iii, e
v) e peso 0,5 às variações médias e à função inversa da média do logaritmo do primeiro CD4 (indicadores ii, iv, vi e vii). Para exibir o índice
final em números positivos, somou-se 5 a todos os valores finais.
76
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
Anexo III – Instrução normativa
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA DE 13 DE JUNHO DE 2014.
Estabelece procedimentos relacionados à notificação compulsória
de casos de infecção pelo HIV no Brasil.
Tendo em vista a necessidade de regulamentar a implantação da notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil em
conformidade com o a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, e considerando que:
• A notificação compulsória de casos de aids não é suficiente para dimensionar a magnitude da epidemia de HIV/aids;
• Novas tecnologias para diagnosticar e tratar o HIV/aids foram incorporadas, modificando substancialmente a história natural da
doença, permitindo identificar e intervir mais precocemente no curso da infecção;
• A notificação compulsória da infecção pelo HIV permite caracterizar e monitorar tendências, perfil epidemiológico, riscos e
vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a política pública de enfrentamento da epidemia.
Da notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV
1. A notificação de casos de infeção pelo HIV, constantes da lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de
saúde pública em conformidade com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, no iten 27, é obrigatória aos médicos e outros profissionais
de saúde que atuam na assistência ao paciente, em conformidade com os artigos 7º e 8º, da Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
2. A notificação da infecção pelo HIV seguirá os mesmos critérios de sigilo que estão contidos no art. 10, da Lei Nº 6.259, de 30 de
outubro de 1975.
3. A notificação de casos da infecção pelo HIV seguirá o mesmo fluxo utilizado para a notificação de casos de aids.
4. Os indivíduos com infecção pelo HIV em acompanhamento clínico-laboratorial e diagnosticados com data anterior à publicação da
Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014 poderão ser notificados à medida que comparecerem à rede de serviços de saúde.
5. Fica mantida a notificação compulsória de casos de aids em adultos e crianças, mesmo que tenham sido notificados anteriormente
como casos de infecção pelo HIV. Da mesma forma, os protocolos de notificação de gestante HIV e criança exposta ao HIV permanecem
inalterados.
77
Aids
Ministério da Saúde
Da informação de casos de infecção pelo HIV por laboratórios privados
6. Para aprimorar a capacidade de captação de casos de infecção pelo HIV, os laboratórios da rede privada deverão periodicamente
informar a Vigilância Epidemiológica todos os casos diagnosticados de infecção pelo HIV.
7. A informação de casos para a Vigilância Epidemiológica deverá seguir fluxo específico e conter variáveis mínimas, pré-estabelecidos
para a rede laboratorial, em cada Unidade Federada.
8. Após verificação dos casos informados pelos laboratórios na base do SINAN, a Vigilância Epidemiológica deverá solicitar a
notificação dos casos não registrados no sistema, junto aos médicos responsáveis pelos pedidos de exames.
Das definições de caso de infecção pelo HIV
9. Para a operacionalização da notificação compulsória da infecção pelo HIV, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
estabelece as seguintes definições de caso:
1. Definição de caso de infecção pelo HIV em indivíduos menores de 13 anos de idade:
a) Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17
de dezembro de 2013.
b) Para indivíduos com idade igual ou inferior a 18 meses ver fluxogramas contidos no Suplemento I da publicação Recomendações
para terapia antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2010.
c) Para indivíduos com idade superior a 18 meses e inferior a 13 anos ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico
da infecção pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013.
2. Definição de caso de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais de idade:
a) Todo indivíduo com 13 anos ou mais de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17 de
dezembro de 2013.
b) Para indivíduos com 13 anos ou mais de idade ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico da infecção pelo
HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013.
3. Critério excepcional óbito:
a) Todo óbito com menção de infecção pelo HIV (ou termos equivalentes) em algum campo da Declaração de Óbito e investigação
epidemiológica inconclusiva.
10. Ficam mantidas as definições de caso de aids em adultos e crianças, gestante HIV e criança exposta ao HIV.
Do preenchimento da ficha de notificação e investigação
11. A notificação de caso da infecção pelo HIV será feita por meio da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes com 13
anos de idade ou mais), de 08/06/2006, e da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes menores de 13 anos de idade),
de 14/06/2006, disponíveis no Sinan.
12. A notificação de caso de infecção pelo HIV, em indivíduo que não preenche os critérios de definição de caso de aids, será feita
da seguinte forma:
78
Boletim Epidemiológico HIV • Aids
I. A data do diagnóstico será a data da coleta do primeiro teste para o HIV com resultado reagente;
I. Ao preencher a notificação, atentar para a idade do indivíduo no momento do diagnóstico: se no momento do diagnóstico o
indivíduo tiver menos de 13 anos, a ficha utilizada será a de indivíduos menores de 13 anos de idade, independentemente da sua idade atual;
13. Doravante, a notificação de caso de aids de indivíduos já notificados como caso de infecção pelo HIV se dará quando os mesmos
apresentarem sintomas que preencham os critérios de definição de caso de aids e será realizada da seguinte forma:
I. Preencher outra ficha de notificação de aids com um novo número do Sinan;
II. A data do diagnóstico deverá ser a data em que o indivíduo preencheu pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids;
14. Indivíduo com infecção pelo HIV que deu entrada no serviço já preenchendo pelo menos um dos critérios de definição de caso de
aids deverá ser notificado apenas como caso de aids.
15. Indivíduo já notificado como caso de aids no Sinan não deverá ser notificado como caso de infecção pelo HIV, posto que já é
conhecido pelo sistema de vigilância.
Fluxograma da notificação de caso de infecção pelo HIV
Caso de infecção
pelo HIV que NÃO
preenche critério de
definição de aids
Caso de infecção pelo
HIV que preenche
critério de definição
de aids
Preencher ficha de notificação
e digitar no Sinan
Se evoluir para caso de aids
Preencher ficha de notificação e
digitar no Sinan
79
Aids
Ministério da Saúde
Da análise dos dados da infecção pelo HIV
16. Ao final da digitação do caso no Sinan, o sistema atribuirá automaticamente no campo critério de definição o código “901 –
HIV+” para os casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids, e os códigos “100 – CDC Adaptado”,
“300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” para os casos de infecção pelo HIV que preenchem pelo menos um dos critérios
de definição de caso de aids.
17. Quando houver dois momentos de notificação (caso de infecção pelo HIV e posteriormente caso de aids), as duas notificações
deverão constar na base de dados no Sinan, ou seja, uma como caso de infecção pelo HIV (critério “HIV+” no campo critério de definição) e
outra como caso de aids (critérios “CDC Adaptado”, “Rio de Janeiro/Caracas” e “Critério Óbito” no campo critério de definição).
18. Para análise dos casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids selecionar o código
“901 – HIV+” no campo critério de definição.
19. Para análise dos casos de aids, ou seja, caso de infecção pelo HIV que preencha pelo menos um dos critérios de definição de
caso de aids, selecionar os códigos “100 – CDC Adaptado”, “300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” no campo critério de
definição.
80
© 2014. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Expediente
Boletim Epidemiológico - Aids e DST
Ano III - nº 1 - 27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013
Ano III - nº 1 - 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014
ISSN: 1517-1159
Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
SAF SUL Trecho 2
Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4
CEP 70070-600 - Brasília - DF
Telefone: (61) 3315. 8918
Disque Saúde - 136
e-mail: [email protected]
site: www.aids.gov.br
Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE
Gerson Fernando Mendes Pereira
Capitúlo 1 e 3 - Cenário Epidemiológico e Indicadores
Capitúlo 2 - Monitoramento Clínico
Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE
Assessoria de Monitoramento e Avaliação - AMA
Alessandro Ricardo Caruso da Cunha
Daiana Santos Marian Dresch
Gerson Fernando Mesndes Pereira
Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi
Maria Bernadete Rocha Moreira
Mariana Veloso Meireles
Renata Sakai de Barros Correia
Ronneyla Nery Silva
Silvano
Barbosa de Oliveira
Revisão
Ortográfica:
Thaís Silva Almeida de Oliveira
Angela Gasperin
Martinazzo
Projeto Gráfico, Diagramação:
Marcos Cleuton de Oliveira
Ana Roberta Pati Pascom
Clarissa Habckost Dutra de Barros
Fernanda Borges Magalhães
Juliana Machado Givisiez
Larissa de Faro Valverde
Maíra Taques dos Santos Christ
Rafaela Mendes Medeiros
B O L E T I M
EPIDEMIOLÓGICO
ISSN 1517 1159
HIV AIDS
Brasília - 2014
Ano III - nº 01
27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013
01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014
Download

boletim 2014 miolo.indd - Departamento de DST, Aids e Hepatites